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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
“A IMPORTÂNCIA DO INTERCÂMBIO NOS DIAS ATUAIS”
Por: Pricila Gurgel
Orientador
Prof. Aleksandra Sliwowska
Rio de Janeiro
2011
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
“A IMPORTÂNCIA DO INTERCÂMBIO NOS DIAS ATUAIS”<>
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão Empresarial.
Por: Pricila Gurgel
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AGRADECIMENTOS
“A DEUS ”
A quem entreguei e confiei a minha vida pessoal, profissional e acadêmica.
A quem procuro ser sempre fiel em seus mandamentos.
A quem honro com glória seu nome.
A quem me guiou nos mais iluminados caminhos.
A quem nunca me abandonou nem mesmo no desespero e na dificuldade.
A quem me deu toda força e fé para ir a diante mesmo achando que não
conseguiria.
A quem me presenteou com a família e amigos que tenho.
A quem me ajudou a realizar mais esse sonho de concluir uma pós-graduação.
A quem agradeço todos os dias pela minha saudável existência.
A quem amo sobre todas as coisas.
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“A meus Pais”
Sempre me auxiliando no que fora preciso e que sempre fazendo o impossível
para que eu pudesse ter uma excelente educação e realizar meus sonhos,
assim como essa pós-graduação.
A eles, agradeço pelo que sou.
“A minha irmã”
Que muito colaborou para que esse trabalho monográfico fosse confeccionado.
Com sua paciência, experiência com trabalhos e pesquisas acadêmicas e
ferramentas tecnológicas, muito me ajudou para a construção desta
monografia.
“A minha Avó Zezé” (In Memorian)
Que vive intensamente dentro de mim e é minha fonte inspiradora de força e
fé, para que eu acorde todos os dias e creia que tudo vai da certo, e foi sem
dúvida a maior benção de Deus na minha vida.
“A minha Tia Solange”
Meu grande exemplo de mulher.
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DEDICATÓRIA
... Dedico esse trabalho a Deus por ter me
dado força, fé, sabedoria e entendimento
para, em fim, desenvolvê-lo e concluí-lo.
Mais uma missão cumprida...
Eu quero
Eu posso
Eu vou conseguir
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RESUMO
O objetivo deste trabalho é mostrar a relevância que tem um intercambio
para um profissional qualificado e de sucesso nos dias de hoje e conscientizar
o maior número de pessoas dos benefícios que um intercâmbio trás as suas
carreiras. Estejam essas pessoas já ativas para o mercado de trabalho, ou
apenas jovens que ainda não ingressaram no mercado, mas já estão em fase
de preparação para disputar uma concorrida vaga, incluindo profissionais que
já estão atuando e desempenham bem suas funções, e com tudo almejam
uma melhor colocação profissional, e um aprendizado pessoal também.
Esse trabalho também mostra que passar por uma experiência, de
intercambio nos dias de hoje além de ser muito prazeroso é fundamental para
o sucesso profissional podendo ser uma experiência enriquecedora
profissionalmente e contribuindo muito para a formação pessoal também e é
bem mais fácil do que já foi no passado.
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METODOLOGIA
Para a construção do presente trabalho, a metodologia utilizada teve como
base de pesquisa e investigação as seguintes ferramentas: pesquisa
bibliográfica impressa, documentos, reportagens e informação disponíveis em
meio online e relatos de experiências pessoais, tanto da autora do referido
trabalho como de terceiros (profissionais do ramo de intercambio e discentes).
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - O que é Intercâmbio 11
CAPÍTULO II - História do Intercâmbio 14
CAPÍTULO III – Tipos de Programa de Intercambio 22
CAPÍTULO IV – Destinos Mais Procurados 29
CAPÍTULO V – Perfil do Intercambista 33
CAPÍTULO VI – O Mercado de Trabalho
e o Intercâmbio 39
CAPÍTULO VII – Ambiente de Negócios
e o Mercado de Intercâmbios 43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52
WEBGRAFIA CONSULTADA 53
ÍNDICE 54
FOLHA DE AVALIAÇÃO 55
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INTRODUÇÃO
A pratica de Intercâmbio vem se tornando cada vez mais popular no
mundo e em especil no Brasil. Nossa ecomonia está super aqueciada e
superamos sem maiores problemas as ultimas crises mundiais, diferente de
muiots paises (já estáveis economicamente e já com vasta organização cultural
e social), isso favorece ainda mais essas viagens com fins além do lazer .
Adotada principalmente por jovens, em sua maioria entre de 18 a 25
anos que ainda não entraram no mercado de trabalho, segundo informações
da BELTA (in BELTA, 2011).
Nos dias de hoje, mais do que uma “moda” entre jovens, a pratica está
se tornando uma necessidade para aprimorar os conhecimentos culturais dos
profissionais e melhor compor os currículos brasileiros que, sem as atividades
no exterior, tornam-se pouco atrativos para o atual e cada vez mais exigente e
disputado mercado de trabalho brasileiro. (Idem)
Hoje, muitas empresas dão preferência aos candidatos com
experiencias internacionais do que aos candidatos que nunca tiveram essa
oportunidade. Independente de serem empresas internacionais ou só de
atuação no mercado brasileiro.
A experiência provoca em sua maioria um impacto cultural muito
positivo. O participante retorna com o idioma aprimorado bem como adquire
outros pontos de vista e percepções diferenciadas, fica mais adaptável e
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flexível, além de adquirir uma vasta bagagem cultural. Fazendo com que esses
atrativos tornem os candidatos mais preparados para o mercado de trabalho e
demonstram mais confiança em comparação as pessoas que não viveram
essa experiência. Todos esses fatores fazem de um candidato bem preparado
mais atraente e com muito mais possibilidades de conseguir uma vaga no
mercado de trabalho.
Podendo ter diversos objetivos, por parte dos seus interessados o
intercâmbio cultural, traz a seus participantes uma experiência de vida incrível,
proporciona uma troca cultural indescritivel entre os mais diferentes povos.
Além do aprendizado de outros idiomas (o que ocorre na maioria dos
casos), a conviência com crenças, gastronomia e valores étnicos e culturais
diferenciados facilitam as percepções de seus participantes, podendo eles
compreender e respeitar melhor outras culturas e muitas vezes fazem com que
um sentimento nacionalista cresça e passem apreciar mais as suas próprias
culturas e etnias, valorizando muito mais suas raízes, após a viagem.
Um participante de uma viagem de intercâmbio quando retorna ao seu
país de origem, volta com conhecimentos diversificados, pessoais,
profissionais e culturais, tudo proporcionado pela vivência incomparável do dia-
a-dia que ele teve durante o período no exterior.
Dentre os mais variados tipos de intercâmbios os mais comuns são os
intercâmbios de estudo como os cursos de idiomas e cursos de graduação e
pós-graduação e programas de trabalho, como trabalhos voluntários, trabalhos
temporários e estágios. Entre os destinos mais procurados o maior índice
ainda são os países de língua inglesa como Canadá, Estados Unidos e
Inglaterra, e entre os de língua hispânica Argentina e a Espanha lideram a lista.
Mesmo havendo mais de oitenta países no mundo como destinos para se fazer
um intercâmbio, com as mais diversas origens, culturas e idiomas esses são os
mais procurados por brasileiros.
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CAPÍTULO I
O QUE É INTERCÂMBIO?
Intercambiar nos dias de hoje é adquirir experiência Internacional,
com objetivos de crescimento profissional e pessoal, a fim de moldar um
cidadão com mais conhecimento e capacidade de superar e se adequar a
barreiras culturais. Mas, segundo o dicionário online Dicionário Priberam da
Língua Portuguesa, o termo tem o simples significado de “troca ou permuta”.
Se pesquisarmos um pouco mais a fundo, o dicionário também nos informa
outro significado um pouco mais elaborado: “Estabelecimento de relações
recíprocas de ordem cultural, comercial, social, etc. entre nações ou
instituições” (in PRIBERAM, 2011).
Segundo BELTA (in BELTA, 2011) , para o mercado de agências de
viagens especializadas neste seguimento cultural educacional, intercâmbio é,
em uma descrição genérica, da realização de uma viagem ao exterior com o
objetivo de conhecer os costumes, tradições, tecnologias, gastronomia, e o
idioma de um país estrangeiro, não tendo como objetivo a motivação da
viagem turismo ou negocio. Significa ainda a troca enriquecedora de
conhecimentos entre viajantes e estudantes de diferentes países a fim de
adquirir novas experiências internacionais.
De um modo geral a pessoa tem uma idéia (mesmo que vaga) do que
seja um intercâmbio, mesmo que não se tenha um plano, em fazer um
intercâmbio, hoje o assunto é de conhecimento, mas abrangente da população
brasileira como um todo. E bem abordado nas mais diversas classes sociais e
diferentes fachas etárias, principalmente no mundo acadêmico do ensino
médio ao terceiro grau, onde existem incentivos por parte de muitos
profissionais de educação para essa atividade.
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No dias de hoje é raro não saber ou até mesmo conhecer alguém que já
realizou uma viagem com essa finalidade, assistir algum tipo de palestra
falando do assunto, ou um documentário, ver algum tipo de propaganda, ou
simplesmente receber um folheto explicativo, já é cotidiano do brasileiro, pelo
menos das grandes cidades. Com tudo a idéia ainda não é muito clara e
objetiva para todos, havendo ainda muito preconceito e mitos em relação à
atividade. E é por isso que existem cada vez mais vemos agências de
intercâmbio surgindo no mercado a fim de atender a essa demanda, desde
grandes metrópoles a cidades de interior, já encontramos agencias
especializadas em intercambio. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo,
encontramos agencias de intercâmbios em cidades desde a capital a cidade do
Rio de Janeiro á cidades da Região dos Lagos como Cabo-Frio e na Baixada
Fluminense como Duque de Caxias, no estado de São Paulo se concentram a
maior quantidade de agências especializadas no assunto intercambio e cada
vez mais elas ganham espaço, saindo da capital, que é o centro econômico do
país em direção a cidades de pequeno e médio porte como Campinas,
Ribeirão Preto e até São Carlos com pouco mais de 80.000 habitantes. O que
era um privilégio das grandes cidades do Sul e Sudeste do Brasil, hoje ganha
força e amplo mercado nas cinco regiões, Norte, Nordeste, Centro-oeste,
Sudeste e Sul. Como no popular do Oiapoque ao Chuí, passando pelos 26
estados brasileiros, qualquer interessado, pode encontrar a orientação de
profissionais e agências oficiais cadastradas na BELTA para melhor se
informar e saber tudo o que um candidato a intercambista precisa saber, para
fazer um programa muito bem sucedido.
Para Riccio e Sakata (in COOMBS & AHMED, 1975), pesquisadores
que realizaram um trabalho sobre a internacionalização da educação entre
intercambistas franceses e brasileiros, intercâmbio é “a oportunidade de
desenvolver competências que serão necessárias durante a vida profissional
de todos os cidadãos a fim de preparar profissionais que serão destaque como
gestores e líderes no ambiente de trabalho a nível global”. Dessa forma o
profissional está preparado para empresas de diferentes culturas
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internacionais onde não só o domínio de outros idiomas é levado em
consideração, mas também a vivência que o funcionário teve no exterior.
Eu, Pricila, apôs sete experiências de intercâmbios, de diferentes
modalidades, com orientação por parte de diferentes empresas do mercado
especializado em intercâmbios e com distintos objetivos como o de estudo, o
de trabalho, e claro o de enriquecer-me culturalmente, em diferentes destinos
como: América do Norte, Estados Unidos e Canadá, (sendo Estados Unidos
duas vezes em South Lake Tahoe no Estado da Califórnia e uma em Vail no
Colorado e no Canadá em Vancouver), América do Sul, Argentina em Buenos
Aires e na Europa, na Inglaterra (em Londres) e na Ilha de Malta (em Sliema),
e hoje trabalhando com essa atividade em uma agência especializada,
considero o termo Intercâmbio um termo muito mais abrangente do que as
palavras podem representar.
Utilizado para descrever os mais diversos tipos de troca, principalmente
de expericias no exterior, vejo “intercâmbio” como um termo abstrato que
traduz uma viagem de turismo com muito aprendizado academico e de vida,
que nos autoreponsabiliza pela superação diaria, no que envolve sonhos,
expectavivas, dificuldades, desafios, adversidades, conquistas, satisfação e
realização.
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CAPÍTULO II
HISTÓRIA DO INTERCÂMBIO
De acordo com o *Rotary International (in ROTARY
INTERCAMBIO, 2011), que é a associação de Rotary Clubs do mundo inteiro,
datam do final da década de 20 os primeiros intercâmbios relatados
oficialmente. Jovens Europeus, que realmente atuaram como bandeirantes
desbravando países, com horizontes de mundos diferentes, com novas
culturas, alimentação e costumes dos mais diversos e variados, para todos os
gostos, além de terem encarado, os distintos idiomas de cada país, que fugiam
dos seus domínios, dificultando ainda mais a aventura, sem contar e a
dificuldade de estarem longe de amigos e familiares, com auto
responsabilidade de adaptação ao novo, bem desconhecido.
Nos dias de hoje, na era da modernidade, com toda a tecnologia e
facilidades como: a telefonia e a internet e meios de transportes cada vez mais
confortáveis e vápidos, o dinheiro virtual, através de cartões de créditos que
debitam em qualquer estabelecimento no mundo ao cambio local, não
importando qual a moeda de origem vinculada a este cartão, mesmo com a
informação em tempo real, mesmo assim, uma viagem de intercambio ainda
assusta muito as pessoas. Tanto candidatos a participar de um intercâmbio,
quanto às pessoas ao redor, seus familiares e amigos, se sentem receosos,
com a idéia, e isso independe de idade, dos mais jovens a aos mais velhos,
dos marinheiros de primeira viagem aos mais viajados.
Vamos nos reportar para o passado, em qualquer época da história,
longe das facilidades e comodidades atuais e imaginar as dificuldades que
esses primeiros desbravadores de cultura tiveram que enfrentaram para viver o
diferente.
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Sem informação e comunicação, porque telefone e internet em
abundancia é um privilégio das gerações dos tempos de hoje.
Embora a invenção do telefone date do ano de 1860, nas primeiras
décadas do século XX, mesmo nos países desenvolvidos e modernos o
telefone era artigo de luxo e pouco comercializado, nada moderno, se fazendo
difícil e caro o seu uso, comparando com hoje século XXI em que cada
indivíduo pode ter uma ou mais linhas, sendo isso de uso pessoal diferente do
uso coletivo de décadas anteriores, e podem estar com seu aparelho de
telefone como o celular 24 horas por dia aonde quer que estejam, sendo hoje
esse aparelho de telefone usado também para vídeophonemas, além de
escutar a voz você pode ver com quem está falando. A internet teve sua
descoberta da década de 1950, com a Guerra Fria, mas sua utilização a
principio era para fins militares, hoje é a maior fonte de informação do mundo,
auxiliando aos desbravadores do intercambio moderno, com informações
importantíssimas, como o clima, moeda, lugares a visitar, estilo de vida, o que
fazer, aonde ir, o que comer etc., além de muito usada também para se
comunicar com pessoas de qualquer parte do planeta em tempo real.
Os primeiros intercambistas sofreram com a falta de comunicação e
informação eficaz. Davam noticias e mantinham suas famílias informadas por
meio de cartas, que levavam muito tempo entre remetente e destinatário, e
isso quando não se perdiam no meio do caminho e em casos de emergência
as noticias chegavam aos destinatários de forma mais rápida com o uso do
telegrama, inventado em meados de 1830, e as informações necessárias a se
saber sobre o destino desejado eram informações básicas, sem riqueza de
detalhes, que eram passadas por livros, muitas vezes com dados já obsoletos,
ou por pessoas que já haviam visitado o lugar, não se tinha a facilidade do
conhecimento rápido e objetivo que a internet nos proporciona.
Os meios de transportes, longe de ser como os de hoje, dificultavam e
muito a vida dos viajantes. O navio é um dos meios de transportes mais
antigos da historia, os primeiros relatos de embarcações com capacidade para
locomover um grande numero de pessoas, datam de 2500 aC. E foram os
navios os grandes aliados dos primeiros desbravadores intercambistas, porém
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as viagens eram demasiadamente longas, com situações de risco de
contaminação por doenças transmissíveis, e infecção alimentar, além de pouco
confortáveis, com a chegada do trem, esse meio de transporte passou a ser o
mais usado pelos seus adeptos, facilitando e muito os desbravadores
intercambistas, tendo em vista que o acesso ao trem se popularizou bem mais
que a utilização de navios, além de mais baratos e rápidos. A prática do
intercambio, tem a Europa como berço, e ainda hoje o trem é um dos
transportes mais usados no continente para locomoção de curtas distancias
entre bairros e cidades e longas distancias entre países. Sua invenção data de
1770, sendo de uso militar para o transporte apenas de armamentos e
munição, tomando o formato de transporte público em 1806 e a partir daí
sendo super difundido em quase todas as capitais e grandes cidades do
continente, isso ocorreu antes da invenção do avião que foi inventado na
primeira década do século passado e sua utilização durante muito tempo
também era apenas militar, já que para se ter um avião era demasiado
custoso. As primeiras rotas comerciais para o transporte de passageiros civis
datam dos anos 20 do século passado, e os vôos além de pouco confortáveis
eram mais longos, devido a pouca potencia dos equipamentos, e
extremamente caros, mesmo assim passou a ser o transporte mais rápido para
ligar dois destinos. Como nem toda cidade tem porto, e aeroporto, muitos
participantes saiam de seus locais de origem e viajam quilômetros e
quilômetros, cruzando cidades por estradas de terra em carros ou ônibus
pouco adequados para longas viagens até chegar às grandes cidades para
embarcar em transportes como navios e aviões, as viagens se tornavam mais
caras, demoradas e cansativas para esses participantes.
O intercambista do passado, também encontrava dificuldade com o
cambio, a moeda local de cada lugar. No passado para se trocar dinheiro, o
processo não era nada pratico, primeiro se achava um banco que tivesse um
banco irmão no país de destino, isso nada mais era que uma parceria, depois
o banco enviava um espécie de carta solicitando a transação, o banco irmão
devolvia a carta aprovando ou não, sendo aprovada o valor monetário,
correspondente ao valor desejado pelo intercambista era enviado em notas
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originais de um banco para o outro e o intercambista esperava o banco irmão
fazer a troca e enviar finalmente a moeda desejada, em vários casos forma
relatados o extravio dessas quantias durante o trajeto de um banco para o
outro, e claro que não havia nenhum tipo de seguro, para reembolsar o
cliente.O intercambista moderno tem a facilidade da casa de cambio, para
troca rápida e se a necessidade for dinheiro em espécie, tem a segurança do
travel cheque, que é um cheque que se compra facilmente em bancos, no
valor desejado e se faz a troca no pais de destino, não havendo data de
validade e no caso de roubo ou perda o travel cheque é cancelado e cliente
recebe outro no mesmo valor, o cartão de credito é a forma mais pratica e
objetiva, sendo de uso internacional, o intercambista tem fácil acesso de
comprar ou pagar qualquer serviço, e ainda pode sacar o dinheiro em espécie
local, em terminais bancários, como caixas 24horas.
As experiências de intercambio patrocinadas tiveram início em 1929
mais precisamente, e somente dentro continente Europeu a principio. Com o
incentivo e organização do Rotary Clube de Copenhagen (capital da
Dinamarca) que teve a iniciativa de promover a paz entre os povos do
continente que vinham atravessando períodos longos de grandes confrontos e
guerras entre si devido as suas diferenças de idiomas, culturas, costumes e
interesses econômicos e sociais divergentes. O sucesso deste incentivo por
parte do Rotary, foi tamanho, tendo realmente acalcado os objetivos dos
idealizadores, tanto que dez anos depois do início da pratica na Europa, os
Estados Unidos, passaram a ser um dos destinos, o primeiro fora da Europa e
comprovaram que o sistema era bem eficaz e foi bem sucedido em todos os
países Europeus que participaram, com isso passaram a adotar a pratica e se
tornaram o destino mais concorrido da lista Rotary pelos europeus. Dentre os
americanos os californianos, com um estilo de vida menos formal foram os
primeiros a aderir à atividade, a princípio rejeitada por estados mais
conservadores como o Texas, por exemplo.
Mas até então não havia uma definição, uma classificação para esse
tipo de viagem, e é somente na década de quarenta que o termo intercâmbio
começa a ser utilizado, para referir-se as praticas de jovens que saiam de seus
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países para estudar em outros. Esse fenômeno teve uma impulsão muito
grande após a Segunda Guerra Mundial, com os jovens voluntariados que
trabalharam na guerra ajudando os feridos de diferentes nacionalidades. Como
eles não tiveram um treinamento militar de guerrilha destinado a destruir o
inimigo puderam perceber com mais facilidade e humanidade que os medos,
as angustias, os anseios e as expectativas dos feridos dos mais diversos
países eram os mesmos que eles e seus compatriotas também tinham e que a
diferença cultural entre eles não os faziam nem melhores, nem piores que os
outros, e muito pelo contrário ao invés de guerra podiam aproveitar essas
diferenças e aprender muito com elas. Esses jovens então começaram a se
conscientizar dos grandes benefícios que uma imersão cultural poderia lhes
proporcionar se a vivenciassem em países diferentes, já que durante a guerra
em países e até mesmo continentes diferentes muitos jovens estavam longe
do conforto e segurança de suas casas, amigos e familiares e mesmo assim a
experiência que não era das mais agradáveis (estar em uma guerra) lhes havia
permitido que aprendessem sobre a vida, valores e costumes de outras
nações, despertando um anseio por mais conhecimento, bem como lhes
permitiu também estabelecer laços afetivos com esses diferentes povos.
Esses jovens mesmo com as dificuldades de uma guerra vislumbraram
o “novo conceito” até então pouco conhecido e explorado ”O Intercâmbio
Cultural”. E se deram conta que esse mecanismo de troca internacional de
experiências e de conhecimento do outro e muitas vezes de si mesmo poderia
não só ser uma arma benéfica em favor da paz, mais de seus conhecimentos
também e que com isso só seriam beneficiados. E já no final da década de 40
o número de intercambistas principalmente europeus cresceu
consideravelmente, inclusive com incentivo de universidades e muitos jovens
começaram a sair de suas terras natais para uma experiência internacional
inesquecível em suas vidas, mas que uma viagem a lazer , um Intercâmbio.
Após o período pós-guerra começaram a surgir às primeiras agências
de intercâmbio e uma das mais antigas no mundo que se tem relato é a AFS -
American Field Service, por exemplo, uma das pioneiras em fazer jovens
embarcarem no sonho ou na aventura de um intercambio. Posteriormente a
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American Field Service ficou conhecida como AFS Intercultural programs. Hoje
com mais de 60 anos de atuação, atua como uma ONG, realiza intercâmbios
culturais sem o intuito de gerar lucros entre os mais diversos destinos no
mundo. O objetivo da instituição além de gerar uma conscientização da paz
mundial é de ajudar a construir um mundo mais solidário e humano por meio
do intercâmbio cultural entre os povos, ajudando seus participantes a
desenvolver cidadania e crescimento pessoal além da imersão cultural,
construindo novos valores como o respeito ao próximo, e aos recursos naturais
do nosso planeta.
A organização foi fundada em 1956, mas somente no inicio da década
de setenta, mas precisamente em 1972 é que a pratica ganhou força suficiente
para começar a se internacionalizar mundialmente, ganhando novos destinos.
No Brasil, a cidade que acolhe sua sede é cidade do Rio de Janeiro.
Na América Latina as primeiras atividades tiveram inicio na decada de
cinquenta, onde jovens estudantes latinos despertavam maior interesse em
estudar na América do Norte no Canadá e principalmente nos Estados Unidos
Porém não tinha muita expressão o número de participantes e os adpetos a
pratica na época eram sem dúvidas os mais favorecidos economicamente já
que o cambio dos países latinos em relação às moedas do Canadá e dos
Estados Unidos era muito desfavoravél e as viagens na decada de cinquenta
eram carissimas.
No Brasil a pratica de intercambios começa a se popularizar na
decadade de 80, mas foi nos anos 90 que o intercambio teve grande impulsão
no mercado nacional, super aquecendo esse segmento de mercado dentro do
tursimo, com um crescente número de adpetos que não para, principalmente
após uma maior estabilidade economica do país e da valorização do Real no
cenário mundial. E a cada ano o Brasil envia mais e mais intercambistas para o
mundo sendo hoje responsável por 55% dos intercambista latinos-americanos
no mundo. (in ROTARY INTERCAMBIO, 2011)
Na decada de 60 o governo Americano a fim de popularizar a sua
cultura e difundir seu eficaz sistema de ensino, bem como adquirir mão de obra
especializada começou a insentivar estudantes internacionias a irem para os
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Estados Unidos e a difundir a metodologia americana de ensino para outros
países. Nesta época Os Estados Unidos estava em franca expansão
economica e faltava mão de obra em diversas areas, inclusive mão de obra
especializada e o governo insentivava a imigração.
Coombs H. Philip, autor do livro Ways To Improve United States Foreign
Educational Aid (1965), que também foi diretor da instituição de ensino Ford
Foundation e primeiro secretário de educação e cultura dos Estados Unidos no
mandato do presidente J. F. Kennedy, acreditava que o sistema de ensino
Americano era o melhor no mundo nesta época e Coombs teve grande
influência incentivando os intercambistas de diversas partes do mundo a irem
estudar nos Estados Unidos quando afirmava que “qualquer um que viaja o
mundo estes dias com os olhos e ouvidos em alerta pode encontrar provas
abundantes do que o bom ensino americano tem feito em vários lugares e de
diversas formas com seus estudantes.” Coombs também acreditava que o
progresso e o desenvolvimento das nações dependiam de uma boa educação
e aprova disso era o impressionante crescimento americano em diversas areas
a partir dos anos 60 e seu eficaz sistema de ensino, e que uma educação
formal é o investimento para o desenvolvimento e crescimento economico de
uma nação no futuro. Foi Coombs que iniciou o projeto de bolsas a estudantes
internacionais nas universidades, escolas secundárias e escolas tecnicas
americanas oferecendo grandes descontos nos valores das mensalidades aos
estudantes internacionais e em muitos casos bolsas integrais e redução nos
impostos cobrados as instituições de ensino, já que para ele a reunião de
grande diversidades de culturas em um unico centro de ensino era uma
vantagem e que essa troca cultural poderia proporcionar um grande beneficio
aos Estados Unidos e seus estudantes universitários. A principio essa pratica
foi rejeitada por diversas instituições de ensino e principamentes pelos
educadores mais conservadores que não acreditavam que os estudantes
estrangeiros pudessem trazer mais beneficios do que problemas as suas
aulas, levando-se em consideração que a grande maioria desses estudantes
internacionais não teriam o domínio do idioma inglês. Demorou muito para que
os proficionais da area de educação norte americana mostrassem algum
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entusiasmo pelo projeto, somente quando foi proposta a redução de impostos
pelo governo as instituições é que ouve uma maior pressão para que a pratica
fosse realmente iniciada como deveria ser. Mas já na década de 40 o senador
J. William Fulbright, do Arkansas levantava a bandeira do intercambio
positivamente. Em seu projeto inicial que foi aprovado em 1946 os programas
de intercâmbio cultural deveriam ser tanto para estudantes e como para os
professores também. A comissão Fulbright como hoje é conhecida ainda em
funcionamento, disponibiliza bolsas desde os cursos de telecomunicações a
belas artes. (COOMBS, 1965)
Outro exemplo deste incentivo para a educação multicultural
universitária veio da Europa na década de setenta, com o desenvolvimento de
um dos principais programas de intercambio da União Europeia, Erasmus
Mundus, que foi criado em 1976 para que os países europeus pudessem trocar
experiencias entre seus jovens, aumentando assim, a qualidade do
apendizado e proporcioanando um diferencial na vivência academica e
pessoal. Este programa permitia a mobilidade dos estudantes universitários
para um ou mais países na Europa e isso graças à cooperação de instituições
publicas e particulares e da conscientização dos educadores. O objetivo era
incentivar a inmersão cultural entre os estudantes tornando-os mais
independentes e preparados para a vida em diferentes países.
Com o passar dos anos o programa Heramus Mundus, cosntatou que a
sua idealização inicial estava sendo executada com exito por parte dos alunos
e começou a se expandir além das fronteiras da União Europeia. Aceitando
não só estudantes de diversos paises europeus que não estavam cadastrados
no programa e mais tornando-se flexível também a participantes das Americas
como brasileiros, mexicanos, norte americanos e asiaticos como sul coreanos
e japoneses e africanos como alguns exemplos. (in EDUCAÇÃO, 2011)
O Rotary é uma organização de líderes de negócios e profissionais, que
prestam serviços humanitários, fomentam um elevado padrão de ética em
todas as profissões, através de provas e ajudam a estabelecer a paz e a boa
vontade no mundo.
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CAPÍTULO III
TIPOS DE PROGRAMA DE INTERCÂMBIO
Intercâmbio Academico
1- Cursos dos mais diversos idiomas
2- Cursos de Graduação e Pós-Graduação
3- Cursos tecnicos e de especialização
4- Cursos preparatórios para certificados de proficiencia linguistica
5- Cursos de ensimo médio em diveros países
6- Curos Livres
Intercâmbio de trabalho
7- Trabalhos Voluntários
8- Trabalhos Remunerados
9- Estagios e Treiners
(MOTTA, 2006)
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1. Cursos de Idiomas
Com duração de 1 semana a 1 ano, uma média para estudantes latinos,
os cursos de idiomas são hoje entre todas as modalidades, o que os brasileiros
e os demais participantes de toda a América Latina usufruem. E é sem,
dúivdas o mais popular dos tipos de intercambios no mundo, segundo as
informações da a BELTA.
Sem dúvida, estudar no exterior um idoma, nativo do lugar, proporciona
ao aluno uma fluência diferenciada, com a grande vantagem de acelerar o
aprendizado, a compreensão e assimilação dos valores locais como girias e
expressões populares. Os idiomais mais procurados são o Inglês, Espanhol,
Frances, Alemão, Italiano e o Mandarin. Muitos buscam além. (in IMEC, 2011;
BELTA, 2011)
2. Cursos de Graduação e Pós-Graduação
Destinado a jovens internacionais que desejam um diploma com uma
formação de nívle superior como graduação ou pós-graduação no exterior ou
até mesmo para aqueles que optam por não concluir os cursos fora do Brasil,
mas apenas passar 1 ou 2 périodos academicos em um outro páis afim de
interagir com outras nacionalidades e vivenciar um rotina academica diferente
das que as nossas intituições oferecem.
Segundo BELTA (2011) os programas de intercambio a nível superior
veem tendo crescente interesse principlamente por parte de profissionais que
já atuam no mercado de trabalho e são bem sucedidos, como muitos
executivos, porém precisam se diferenciar e buscam cada vez mais a
excelencia em seus Currículos.
O MEC (Ministério da Educação e Cultura) informa lembrar que nem
sempre o diploma internacional é válido no Brasil para que a profissão seja
exercida aqui e que muitas vezes os alunos devem refazer os períodos
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estudados no exterior e provas para que comprovem o conehcimento adquirdo.
(in MEC, 2011)
3. Cursos tecnicos e de especialização
Os cursos técnicos ou de especialização no exterior, em geral são
destinados a profissionaisou estudantes, que já tenham algum conhecimento
da área desejada, ou em aprendisado academico ou com praticas proficionais
e até mesmo para simples alunos que estão dispostos a aprender e conhecer
coiasa que não são sua atividade fim. Não é necessário a conclusão do
terceiro grau ou de cursos proficionalizantes por exemplo, mas os candidatos a
estás modalidades, além do conhecimento previo dos assuntos a serem
estudados (pois podem passar por algum tipo de exame para serem aceitos
nas escolas, no caso de cursos tecnicos e de especialização) teêm que ter no
mínimo o ensino médio completo, idade mínima de 18 anos e nível avançado
do idioma local de onde se realizará o curso.
A variação de tempo para esses cursos fica em entre 01 mês a 02 anos,
indo de areas tecnologiacas, à saúde, serviços, gastronomia, ecomonia e
finanças, e até mesmo direito. E de acordo com o MEC os diplomas e
certificados internacionais de cursos tecnicos e de especialização nem sempre
são válidos no Brasil e importante verificar a procedência das instituições e ter
ciencia que mesmo válidos os diplomas e certificados, os alunos também
estão sujeitos a provas realizadas aqui no Brasil para comprovar o
conhecimento adquirdo no exterior. (in ESTÁGIO E TRAINEE, 2011)
4. Cursos preparatórios para certificados de proficiencia linguistica
O cursos preparátorios para os certificados de proficiencia linguistca são
como uma especie de curso pré-vestibular para idiomas, a grosso modo
comparando, onde os candidatos a esses exames, já entram nos cursos com
um nível muito avançado de conhecimento linguistico, em todas as subdivisões
do idioma, como gramática, redação, leitura, vocabulário e pronuncia. Os
alunos, apenas praticam e lapidam a sua asata bagagem de conhecimentos e
25
os professofres passam as tecnicas mais eficazes para realizar cada exame.
Em processos celetivos é cada vez mais comum as empresas exigirem dos
candidatos algum desses exames, como comprovação de que o idioma
solicitado para a vaga é dominado realmente por quem a disputa.
Segundo Motta Mariana, autora do livro “Intercambio de A Z”, os testes
mais comuns entre os brasileiros são:
- TOIC (Test of English for International Communication),
- TOEFL(Test of English as a Foreign Language),
- IELTS (The International English Testing System),
- BEC (Business English Certificate),
- ILEC (International Legal English Cerficate),
- DELE (Diploma de Español como Lengua Extranjera),
- DELF (Diplôme d’etudes em Langue Française)
(FONTE: www.inexbrasil.com)
5. Curso de Ensino Médio (antigo segundo-grau)
Também conhecido como High School ou Colegial no Exterior, esse
programa de intercambio é voltado para um público bem específico de
adolescentes com a facha etária entre 15 e 18 anos no máximo, que
corresponde ao publico do Ensino Médio no Brasil. Esse programa é
estremamente perecível, pois de maneira alguma a facha etária pode ser
desrespeitada pelos seus participantes.
O estudante pode optar em passar de 06 meses a 01 ano no exterior e
voltar para o Brasil, podendo esse estudante brasileiro validar as notas junto ao
MEC assim que retorne. Para ingressar nete programa, os candidatos devem
ter um nível intermedirário do idioma local. Para os que desejam alçar voos
mais altos e estudar em uma universidade fora do país, dependendo do país é
necessário um curso pós-medio uma especie de pré-vestibular. Os alunos são
submetidos há exames como o A-Level para ingressar em alguma
universidade do Reino Unido ou o IB para as universidades nos Estados
Unidos. O High School no exterior pode ser em escolas públicas do governo ou
ONGs ou em instituições privadas.
26
Dentre os destinos mais procurados para o Ensino Médio, os Estados
Unidos dominam o topo da lista, mas Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra
também são muito procurados por pais e alunos. (in MEC, 2011)
6. Cursos Livres
Os cursos livres atraem os mais diferentes perfies de intercambistas.
Desde os mais novos aos mais velhos. Mas é a terceira idade que se destaca
na procura desses cursos. São rapidos, e objetiovs, cursos de ciclos, com
duração de 04 a 12 semanas no máximo, sem pré-requisitos de idade ou
conhecimento especifico do assunto, mas é exigido o conhecimento do idioma
no minimo pré-intermediario a intermediario do participante. O nivel do idioma
de medido regularmente atraves de uma prova. Os cursos livres, se dedicam
aos mais diversos assuntos, como por exemplo, história da arte, artes
plásticas, fotografia, dança, gastronomia, vinhos, cinema, música, e moda. Os
destinos mais procurados são Estados Unidos em particular Nova York, Itália
se destacando Roma e Milão, França se destacando Paris e o Vale Loire e a
Inglaterra com destaque para Londres. Vale lembrar que o certificado dos
cursos livres indica a participação nos cursos e não a garantia de aprendizado
dos conteudos, já que não são cursos adeptos de avaliações formais como
provas.
7. Trabalhos Voluntários
A proposta de trabalho voluntário é uma proposta com um objetivo muito
maior do que a troca de conhecimento e o aprendizado do idioma, é uma
causa nobre, e deve ser feita por pessoas que realmente estajam com o
coração aberto a ajudar pessoas necesitadas, zelar pela vida selvagem,
cuidando da preservação ambiental e da integridade físia e psicológica de
cidadãos de diversas partes do globo, para um mundo melhor e mais solidário.
O voluntáriado interessado tem a missão de se enganjar em pojetos
sociais governamentais e não governamentais com crianças e idosos carentes,
com deficiências físicas e mentais , debilitações para inclusão social e
27
diferentes especeis de animais em extinção, com maus tratos, deontes e
abandonados e diferentes especies das floras locais.
Os lugares mais procurados são a África, India e o Peru e geralemnte
esses programas são de curta duração de 02 a 12 semanas, o candidato dever
ser maior de 18 anos com Ensino Médio completo e ter noções do idioma em
nível intermediário.
8. Trabalho Remunerado
A proposta do Trabalho remunerado no exterior, os chamados
Work Experiênce, foi a febre dos jovens brasileiros na primeira década deste
novo século. Universitários de todas as regiões do país embarcaram na
aventura de trabalhar principalmentente nos Estados Unidos. Para um publico
bem definido, que deseja praticar um idioma desenvolvendo fluência e
acrescentando a sua experiência uma vivência dentro de empresas
internacionais, absorvendo uma cultura de trabalho diferente, os programas de
trabalho teêm idade demínima de 18 anos com limite de até 35 anos
dependendo do país e do programa em específico, exigindo que o participante
seja universitário ou tenha concluido o terceiro grau em no máximo 11 meses.
A remuneração é uma forma de incentivo do participante se manter no
local desejado, mas não deve ser o principal motivo da escolha do lugar a se
viajar, segundo Macelo Cansini, Presidente da World Study no Brasil, já que
para ele a satisfação de descobrir novos destinos que realmente interessem
aos jovens não pode ser menospresada pela oportunidade de ganhar dinheiro.
Entre os trabalhos mais comuns para intercambista estão os de babá,
na maioria das vagas para meninas, diferentes posições de trabalhos em
hoteis, resortes, estações de ski, cassinos, lojas, parques temáticos, fabricas,
restaurantes entre outros, e os lugares mais procurados são: Canadá, Estados
Unidos, Irlânda, Inglaterra, França, Austrália e Nova Zelândia.
9. Estágios e Treiners
Os programas de Estágios e Programas de Treiners são oferecidos não
só pelas agências especializadas em intercâmbios, como também através das
28
instituições de ensino e das próprias empresas interessadas em ter
temporariamente aspirantes a profissionais de diversos países em seus
convívios. Essas experiências acrescentam muito aos estudantes que podem
por em prática tudo o que aprenderam em sala de aula, sem a pressão de ser
um funcionário efetivo, além de poder absorver técnicas de profissionais já
experientes de empresas internacionais e praticar bem o idioma local. Com
isso o participante pode perfeitamente aumentar o seu network e ter uma
visibilidade muito maior no mercado profissional, além de conhecer uma nova
cultura local e empresarial.
Os candidatos devem ter idade mínima de 18 anos e comprovar que
estudam realmente a atividade desejada para Estágio ou Treiner, e ter nível
mínimo do idioma local em intermediário. Os participantes recebem além de
orientação das empresas, que em geral, são empresas já consolidadas no
mercado e reconhecidas mundialmente, todo o suporte de seus profissionais
durante todo o período, que pode ser de 01 mês a 02 anos, os candidatos a
partir do segundo modulo e com idioma local intermediário já podem ingressar
nessa experiência. Os países que mais aceitam brasileiros nesses programas
são a África do Sul, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França,
Irlanda, Nova Zelândia, e o Reino Unido.
Muitos dos "tipos de Intercâmbio" ou “nomes dos programas ” nada mais
são que maneiras diferentes de se referir a mesma mesma atividade, com o
mesma finalidade e formato estrutural, porém com termos de nomeclaturas
diferentes de acordo com quem se refere ou divulga os progrmas de
intercâmbios e de acordo com as organizações no exteriror.
De modo simplificado, todos são Intercâmbios, mesmo que cada um
tenha suas peculiaridades de acordo com a modalidades de trabalho ou estudo
e destinos. (MARIANO, 2008)
29
CAPÍTULO IV
DESTINOS MAIS PROCURADOS
Os destinos para se fazer um intercambio, seja ele de trabalho ou
estudo são os mais variados entre todos continentes do globo, estamos
falando de África, América Central, Ámerica do Norte, Ámerica do Sul, Ásia,
Europa, Oceania e inclusive o Oriente Médio. Essa grande variedade de
nações, que compõem um vasto leque de opções, muitas vezes dificulta mais
do que ajuda ao intercâmbista a escolha de um destino final, que seja adquado
ao seu perfil, aos propositos da viagem. Por isso muitos procuram as agências
especializadas, com seus consultores, que na maioria já passaram pela
experiência e podem ajudar com muito mais propriedade e segurança do que
simplesmente recolher algumas informações postadas na internet.
Para quem esteja interessado em um programa de intercambio e não
tem idéia de onde e como ir, essa é a maneira mais segura, já que os
profissionais são capacitados para dar as orientações corretas de acordo com
o perfil de cada cidade, país ou região e o perfil de quem quer participar
também. Desta forma a chance do sonho de intercâmbio virar um pesadelo
porque houve uma escolha errada no destino é mínimisada.
Dentre os países que mais recebem intercambistas, nas mais diversas
modalidades e programas, podemos listar, em ordem alfabética:
África do Sul
Alemanha
Argentina
Austrália
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Áustria
Canadá
Cingapura
Chile
China
Costa Rica
Egito
Escócia
Espanha
Estados Unidos
França
Guatemala
Inglaterra
Irlanda
Itália
Japão
Malta
México
Nova Zelândia
Peru
Rússia
Suécia
Suíça
Uruguai
Mas a lista de mais procurados por brasileiros é bem menor. E o que
influência essas opções são os mais diversos motivos, como as tendências
atuais da moda por destinos, facilidade para obtenção do visto, localização
geográfica, a situação da economia local, o valor do cambio em relação ao
Real, questões étnicas, políticas e culturais e claro os interesses particulares
de cada participante.
31
Dentre os destinos de língua inglesa, os que ainda hoje predominam no
mercado brasileiro são os clássicos do intercâmbio: Canadá, Estados Unidos,
Inglaterra, e Austrália. Sempre estando no topo da lista esses 04 países,
segundo a BELTA, representam quase 70 % entre todas as opções de países
possíveis para se fazer um programa de intercâmbio, o estudo de línguas é
sem dúvidas é a opção número um entre todos os programas, e a língua
inglesa a mais procurada.
A Austrália passou a ser parte da lista dos mais procurados por
brasileiros na década de 90, quando o crescimento da procura pelo país se
tornou muito popular. A possibilidade de se trabalhar legalmente com visto de
estudante, a carência de mão de obra especializada, o câmbio baixo em
relação a outros países, o baixo índice de vistos negados, o clima na maioria
das regiões similar as temperaturas brasileiras, o programa do governo ao
incentivo a imigração legal e claro, as deslumbrantes paisagens naturais,
favoreceram a popularidade dos intercâmbios para a Austrália que se tornou o
destino mais procurado para quem quer estudar e trabalhar no exterior. Dentre
as cidades mais procuradas estão Adelaide, Brisbane, Cairns, Gold Cost,
Sidney e Perth.
Países como a África do Sul, Nova Zelândia e Irlanda, apesar de serem
países bem distintos, estarem em posições geográficas completamente
diferentes no globo, um na África, um na Oceania e outro na Europa, vem
sendo muito procurados nos últimos anos por brasileiros. Mesmo tendo o
idioma inglês como língua oficial todos os exemplos citados acima possuem
mais de um idioma, e além do inglês pode se escutar nas ruas, muitos dialetos
e até mesmo outros idiomas nesses destinos compõem esses países, e nem
por isso a procura vem diminuindo, ao contrário, são as novas tendências para
destinos de língua inglesa.
A África do Sul, principalmente depois da Copa do Mundo, que serviu
como uma excelente vitrine vem atraindo muitos estudantes internacionais e,
em especial, os brasileiros, que querem um lugar mais exótico e aprender
inglês a um custo relativamente baixo, já que a moeda local, o Rande é quatro vezes menor que a nossa moeda o Real, e para se estudar na África do Sul o
32
processo de obtenção de visto é bem simples e brasileiros são muito bem-
vindos ao país, com uma taxa de reprovação quase nula. A principal cidade
destino é uma de suas capitais, a Cidade do Cabo, a segunda maior cidade da
África do Sul, é uma cidade costeira, cheia de portos e vida urbana agitada,
que exala história e cultura para todos os lados, uma vida animal selvagem
única e belezas naturais bem particulares.
A Irlanda embora seja um país europeu, tem um custo de vida muito
baixo, o que favorece os valores dos cursos de idiomas a quem quer estudar
na Europa. Outra grande vantagem da Irlanda, que também é conhecida como
a Ilha Esmeralda, é que além do baixo investimento é que o governo irlandês
permite que brasileiros com o visto de estudante, trabalhem legalmente em
meio período durante as aulas e em período integral na ferias. A capital Dublin,
que na língua céltica significa piscina negra é o principal cenário para os
estudantes, que com sua vida noturna extremante ativa em mais de 1000
pubs, atrai muitos jovens que desfrutam do seu principal produto de
exportação e orgulho nacional que é a cerveja escura, seu receptivo povo e as
belezas de castelos e construções antigas e pedras por todos os lados dão um
ar de medieval a urbana capital da Irlanda, que também atrai seus
espectadores por seus lindos museus e pelo charme do Rio Liffey que corta
toda a cidade.
A Nova Zelândia é um país dividido em duas partes, as ilhas Norte e
Sul. O país é cada vez mais procurado por estudantes e está se tornando
popular pela facilidade da obtenção do visto, por ser considerado um dos
países mais bonitos do mundo em belezas naturais misturando belas praia e
montanhas nevadas em um mesmo cenário. O país também leva o título de
ser a capital dos esportes radicais, e do turismo de aventura que estão super
na moda. Entre os esportes que mais se destacam estão o Bungee Jump,
Rapel, Montanhismo, Escalada, Vela e o Snowboard, por exemplo.
Auckland (maior cidade), Welligton (capital do país) e Christchurch
(capital mundial dos esportes radicais) brigam pela disputa dos estudantes e
turistas para serem seus destinos. (in FOLHA, 2011)
33
CAPÍTULO V
PERFIL DO INTERCAMBISTA
Hoje em dia, inicio de um novo milênio, onde a globalização domina o
mundo e tendência é sermos cada vez mais homogêneos através do
conhecimento e das trocas de experiência é cada vez mais comum se pensar
em Intercâmbio para todas as faixas etárias. Desde os mais novos aos mais
velhos. Como se diz no popular, literalmente "dos 08 anos aos 80 anos".
A prática vem se tornando muito popular não só entre os jovens, mas
também entre crianças e adultos, em especial os da melhor idade. Já é
possível intercâmbios para crianças a partir de 06 anos de idade, os também
conhecidos como Camp's uma espécie de colônia de ferias com objetivos que
vão muito além do lazer. Esses programas incluem toda a parte recreativa com
diversas atividades pedagógicas para a distração e diversão dos pequenos,
mas também focam na parte de desenvolvimento educacional e cultural. O
mercado do novo milênio atribui a essa nova modalidade de colônia de ferias
internacional a classificação de férias inteligentes, a mistura perfeita de estudo,
cultura e diversão.
Para os pais que são visionários e tem uma cabeça mais aberta, é a
opção de ferias ideal, já que os filhos estarão sendo monitorados por uma
equipe de profissionais qualificados e treinados, com toda a segurança,
agregarão muito ao seu conhecimento pessoal o fato de estarem fazendo uma
viagem internacional onde poderão desenvolver um idioma (em 90% dos
casos, o idioma escolhido pelos pais é o inglês), aprenderão sobre a cultura
local e vão motivar desenvolvimento da independência nas crianças, que
sairão da considerada zona de Conforto longe dos pais, amigos, familiares e
toda a comodidade que os cerca no dia-a-dia. Para a faixa etária de até 13
34
anos, programas de intercâmbios possibilitam a presença dos responsáveis
nas viagens, para estarem acompanhando de perto todo o trabalho
desenvolvido com os filhos, podendo até ficarem nas mesmas acomodações.
Os responsáveis além e participarem também de algumas atividades em
conjunto com as crianças, têm cronogramas de outras atividades especificas
só para adultos, como exemplo as aulas de idiomas que são determinadas por
faixa etária e nível de conhecimento. Esse perfil de programa tem como os
principais destinos o: Canadá, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia,
Argentina, África do Sul, Inglaterra. Se destacando os Estados Unidos, com
cerca de 70% da procura, pois muitos programas acontecem dentro dos
parques temáticos da Disney, onde os participantes ficam dentro dos
complexos da Disney, têm aulas na parte da manhã com professores nativos
de língua inglesa (devidamente orientados e treinados pela equipe pedagógica
da própria instituição Disney), e na parte da tarde as crianças tem acesso a
todos os parques do complexo Disney, onde se divertem nesse fantástico
mundo mágico e colocam em pratica o inglês que aprenderam na parte da
manhã, sempre orientados pelos professores que verificam e incentivam de
perto a fala dos alunos, os grupos são acompanhados o tempo todo por
monitores brasileiros para maior segurança dos pais.
Considerando que para esse tipo de programa a facha etária é de 06 a
13 anos, na maioria dos casos, a iniciativa parte dos responsáveis que
motivam os pequenos a essa prática de viajar e estudar, e praticamente tudo
quem decide são os responsáveis. Alguns participantes em fase de pré-
adolescência se inibem com a presença dos pais. Geralmente nesses casos as
agencias de intercambio encaminham os participantes para consultas com as
psicólogas da equipe, para que seja avaliado se a presença dos responsáveis
será benéfica ou não para eles. Esses programas de camps, ou as chamadas
férias inteligentes, limitam a idade máxima do participante há 17 anos, (salvo
no caso dos responsáveis estarem acompanhando os filhos até 13 anos) e o
grupo é divido por facha etária e nível de conhecimento do idioma local. Mas
para os maiores de 14 anos, os já considerados adolescentes essas colônias
de férias ou férias inteligentes não são tão atrativas pois muitos consideram
35
coisa de criança e infantil de mais para o que eles almejam, e como a partir de
14 anos já se encontram escolas regulares de cursos de idiomas para
intercambistas e diversos destinos, eles tendem a optar por esse perfil de
programa.
O universo de um curso regular com pessoas mais velhas e muitos
adultos que não são os seus responsáveis legais (ou seja, não vão lhe dizer
pode, ou não pode), encanta esse publico, pois se mostram numa atmosfera
muito mais adultos do que infantis, e tudo que um adolescente não quer é ser
tratado como criança. A faixa etária que atende de 14 aos 19 anos em geral
são os intercâmbios mais difíceis de trabalhar. O adolescente tem como sonho
um local especifico para a sua viagem, geralmente algum lugar novo da moda
e os pais tem como objetivo outro destino completamente diferente o que
provoca conflitos familiares e até mesmo desistências, e cancelamentos
quando uma das partes sente que a outra não abrirá mão de sua decisão pelo
destino.
Diferente das crianças, este público, os adolescentes de 14 anos a mais
ou menos 21 anos já tem opinião formada e sabem para onde querem ir,
geralmente os focos da viagem sejam distintos entre pais e filhos. Os pais
sempre focam as aulas e o aprendizado em primeiro lugar e eles focam onde
podem se divertir sem os limites e o controle dos pais e se der tempo estudar
alguma coisa. Embora sejam os responsáveis quem custeiem todas as
despesas é importante que o participante queira ir para o destino acordado
entre ele e os pais, e que não seja uma situação obrigatória imposta por quem
está pagando a viagem.
A partir dos 21 anos, os já considerados adultos, são mais bem
resolvidos, e sabem pelo menos o que querem com o intercambio. A maioria já
custeia sua própria viagem, e tem noção do que querem para o futuro e os
benefícios que o programa trará as suas vidas. Os destinos sempre geram
dúvidas, pois a infinidade de lugares, com atrativos distintos, por exemplo praia
e neve, deixam muitos confusos com tais possibilidades. Em média até mais
ou menos 25/26 anos os participantes optam por estudar o idioma em lugares
onde poderão trabalhar legalmente com o visto de estudante. È o caso de
36
países como a Austrália, Inglaterra, Irlanda e a Nova Zelândia, possuem um
tempo livre amplo de 06 meses a 12 meses para se ausentar do país, não tem
pressa para engajar no mercado de trabalho ou terminar a universidade e
buscam com a experiência dominar outro idioma, ganhar certa experiência
trabalhando, poder se manter economicamente e se possível juntar uma
graninha extra para viajar a outros lugares. Acreditam que o break de 06 a 12
meses será muito proveitoso não só para suas vidas profissionais, mas
também para suas vidas pessoais e que poderão crescer em ambos os
aspectos.
A partir dos 27 anos a mais ou menos 40 anos os participantes, já estão
imersos no mercado de trabalho, pagam integralmente suas despesas, muitos
já constituíram famílias com filhos, mas precisam de algum idioma para dar um
“up” em seus currículos e alavancar suas carreiras, sabem o que realmente
querem e os cursos de idiomas são os mais procurados. Em muitos casos, os
participantes, procuram as agencias em busca de um intercambio depois de
passarem por situações negativas como a perca de uma promoção ou de uma
vaga em outra empresa, onde o idioma seria fundamental. Esse perfil de
participante, não tem tempo livre ou mesmo paciência para voltar para as
aulinhas dos demorados cursinhos que temos no Brasil. Esse perfil de
participante quer ganhar tempo, pois o mercado de trabalho não espera e se
ausentando por muitos meses a recolocação no mercado de trabalho pode ser
demorada para um novo emprego. Por isso optam pelos cursos nas férias do
trabalho com duração de no máximo 04 semanas o que equivale há um mês e
com longa duração durante o dia, os cursos “full time” onde o aluno fica o dia
todo estudando em dois turnos manhã e tarde, seu objetivo é exclusivamente
aprender um idioma e por isso opta pelos cursos intensivos para absorverem
ao máximo possível e o lazer é uma atividade não muito desfrutada.
A partir dos 40 anos, o que temos é um publico já definido
profissionalmente, que já alcançou muitas conquistas, e é o publico mais
escasso para o intercambio. Têm outras prioridades fundamentais, como uma
viagem em família, ou trocar de carro, por exemplo, já pensa no futuro das
crianças, e uma viagem de intercambio deve ser muito ponderada. Em 90%
37
dos casos já dominam um idioma, em geral o inglês, mas querem se
especializar mais através das provas de proficiência ou aprender melhor um
terceiro idioma ou quarto idioma. Consideram a viagem como um luxo, mas
muitos optam e fazem o intercambio para sair da rotina, sair da zona de
conforto da família com filhos, esposa, fugir de um ambiente estressado de
trabalho e etc. Esse público visa uma viagem que tenha um foco cultural com
as aulas, agregado ao lazer e o prazer conhecer outras pessoas, fazer o
famoso network internacional. Na maioria dos casos os países da Europa são
mais atrativos para esses participantes, que buscam as aulas com foco para
adultos e preferencialmente em escolas onde não se tenham os adolescentes
e crianças.
O público da “melhor idade”, os aposentados, ao contrário do que
muitos pensam, estão longe de ser o publico mais escasso no mundo dos
intercâmbios. A procura por atividades de intercambio por aposentados vem
crescendo a cada ano e se tornando cada vez mais comum. É já se encontra
programas direcionados para maiores de 50 anos. Em sua maioria o publico da
terceira idade busca os cursos livres, onde as escolas já agregam ao tema do
curso as atividades extras justamente para casar um programa com as aulas +
os passeios de acordo com os interesses do grupo. São pessoas que se
sentem sozinhas, cheias de vida e querem ocupar o tempo livre viajando. Esse
público tem perfil jovem para a sua idade, se sentem dispostos, querem
aproveitar a vida e apesar de tudo que já aprenderam e ensinaram ao longo
dos anos, têm sede de conhecimento e novas experiências e contar seus
grandes feitos. Em geral são bem tranqüilos e sempre muito bem humorados,
flexíveis desde que eles viagem quase tudo está bom. Os destinos mais
procurados são a cidade de Milão na Itália e a cidade de Paris na França. Os
cursos que mais caem no gosto da melhor idade são os de dança de salão,
gastronomia e historia da arte. (MEDEIROS, 2006)
Para a psicologia a Zona de Conforto é o ambiente hipotético, no qual o
individuo tem a grande sensação de segurança, onde ele não corre nenhum
risco porém, limita o seu desenvolvimento e não aplica o seu potencial de
forma correta. O individuo se limita a ações já conhecidas e dominadas por ele
38
que não lhe causam o medo de dar certo ou não pois o sucesso já foi
comprovado.
39
CAPÍTULO VI
O MERCADO DE TRABALHO E O INTERCAMBIO
A busca incessante pelo aperfeiçoamento profissional é cada dia
mais severa, os próprios profissionais buscam constantes mudanças em seus
currículos que lhes agregam o conhecimento de culturas, idiomas, cursos dos
mais diversos e a experiência única e muitas vezes o prazer de aprender e
vivenciar tudo isso em um outro país. Por outro lado o mercado de trabalho
cada vez mais exigente e competitivo, precisa de candidatos com um
diferencial que seja forte o suficiente para decidir entre um ou outro candidato
qual o perfil mais adequado e qualificado para uma vaga . Os cursos de inglês,
graduações e pós-graduações já são quase um pré-requisito mínimo para
quem deseja galgar uma boa oportunidade de emprego. Hoje em dia, a atual
situação econômica do Brasil interfere diretamente no mercado de trabalho,
que pouco a pouco deixa de valorizar o profissional que se qualificou apenas
no país e passa a abrir muito mais espaço para o profissional que se qualificou
de alguma forma no exterior. É notório que o mercado hoje em dia absorve
muito mais rápido esses profissionais, e além da grande concorrência entre os brasileiros, temos acompanhado que cada vez mais estrangeiros de diversas
nacionalidades procuram empregos no Brasil, já que estamos em uma
situação confortável economicamente e que o crescimento anual do país nos
últimos 03 anos superou a economias como as dos Estados Unidos por
exemplo. (in PUC, 2012) Alguns profissionais especialistas nas áreas de seleção e recrutamento
consideram que viver uma experiência de intercambio faz toda a diferença para o
candidato.
40
Sulamita Pires, 32 anos, Psicóloga formada pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro, com MBA em Administração pela Fundação Getulio Vargas e Mestrado
em Desenvolvimento da aprendizagem pela UFRJ, trabalha com consultoria de
seleção de candidatos há quase 07 anos, trabalhou no RH na empresa de petróleo
Oiel Equip e hoje trabalha no RH da multinacional Erickson do Brasil; a consultora
acredita que nem sempre o intercambio agrega tanto ao idioma quanto o candidato
acredita, “ já fiz muitas entrevistas, para os mais diversos cargos, desde os mais altos como executivos, diretores, coordenadores a entrevistas para vagas mais
simples como cargos de estagiários, auxiliar de serviços gerais por exemplo, e
o que mais me surpreende nos candidatos com intercambio é que nem
sempre o nível, o conhecimento do idioma é maior ou mais qualificado do que
um candidato que não tenha feito um intercambio”. Sulamita considera que quando o candidato fica pouco tempo no
exterior como um período inferior a 06 meses, ele não desenvolve tanto o
conhecimento da língua e acaba muitas vezes com notas similares e até
mesmo inferiores a candidatos que tenham se dedicado ao idioma no país,
mas afirma “ Se a vaga não exige a fluência do idioma, apenas conhecimento
intermediário o candidato que participou do intercambio acaba se destacando
por outras razoes e se saindo melhor como um todo nas avaliações”
Essa também é a opinião de Patricia Santos, 30 anos consultora de RH
do Grupo Águia desde 2007. “O candidato que teve a oportunidade de
participar de um intercâmbio, tem a desenvoltura muito melhor nos processos
seletivos, comparado aos candidatos que não viveram essa experiência, mas
nem sempre o idioma é o destaque deste candidato”. Patricia acredita que
quem vivência uma experiência no exterior acaba se moldando melhor
profissionalmente, e transmitindo mais segurança, e determinação dos
objetivos que os demais candidatos, nas entrevistas.
Diferente das opiniões anteriores, a coordenadora de RH Ana Paula, 38
anos, formada em Psicologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ), pós-graduada em Gestão de Pessoas pela Universidade Candido
Mendes e ex-participante de um programa de intercambio de trabalho,
coordena o RH da empresa chinesa Sinopeq à quase 10 anos, acredita que o
idioma de um candidato com intercambio é bem diferenciado do que não teve
41
essa oportunidade, além de todo o legado que a experiência deixa no individuo
como pessoa e que ele acaba transmitindo para o seu profissional, o
intercambio proporciona o linguajar solto com sotaques, a diferença de
linguagens formais e informais e acima de tudo não é um idioma engessado e
decorado como o que se escuta dos candidatos que aprendem só em
cursinhos no Brasil. “É notório o sotaque, e como o candidato fala de uma
maneira mas leve e natural. Em uma empresa onde 60% do efetivo eram
chineses que nada sabiam de português o inglês fluente é essencial para os
candidatos brasileiros e sem o intercambio o ‘pelo’ do intercambio ficava bem
difícil a comunicação. A empresa investiu com cursos de inglês no exterior para
muitos funcionários que já tinham um excelente nível do idioma, pelo simples
fato de acreditar que faz diferença! Apoio a todos que desejam fazer um
intercambio, a minha experiência foi incrível, aprendi muito, não só inglês,
voltei com a mala cheia de novidades, novos amigos e renovada depois do
meu programa de trabalho”. Patricia Gurgel, 24 anos, estudante de Pedagogia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ex- participante do programa de Trabalho
nos Estados Unidos e do programa acadêmico Erasmus Mundus, na Espanha,
deseja se especializar em pedagogia empresarial e atualmente é pesquisadora
da universidade e se dedica ao um trabalho voltado para as novas tendências
do mercado de trabalho no Brasil. “Notei que a grande maioria das empresas
leva essa experiência em consideração durante o processo seletivo para uma
vaga, e muitos candidatos são eliminados, na fase de analise curricular, antes
mesmo da entrevista efetiva, mesmo tendo as mesma habilidades e
conhecimentos compatíveis ao do candidato com intercambio, principalmente
nas áreas de tecnologia e engenharia. E que na busca de alcançar um
diferencial, muitos jovens optam por fazer programas de intercâmbio, incluindo estágios, curso de línguas e até trabalho, das mais variadas formas. Muitos
são os motivos que os levam a fazerem uma viagem ao exterior”.
Para Patricia experiência é muito válida, não só pela não tendência do
mercado de trabalho, mas também porque é rica em vida, além de trazer os conhecimentos relacionados ao curso específico, traz também a vivência num
42
país diferente, com cultura e costumes diferentes daqueles conhecidos até
então, crescimento pessoal e muitas vezes profissional e acima de tudo
amadurecimento dos jovens.
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CAPÍTULO VII
1.1. Ambiente de Negócios no Turismo de Intercâmbio
Muito utilizado no ambiente dos negócios, não só do turismo voltado para
intercâmbio, mas também em qualquer área que se possa gerenciar, o termo
Gestão Estratégica, vem sendo cada vez mais usado e aplicado nas empresas,
embora exista uma grande dificuldade nas empresas de pequeno e médio
porte.
Gestão é sinônimo de Administração, quando falamos de “Gestão de
Empresas” seria o mesmo que Administração de Negócios, ou em inglês
Management. A gestão é capaz de alinhar o conhecimento, as práticas e a
teoria em resultados positivos se bem aplicada. (in FOLHA, 2012)
Estratégia é uma palavra que vem do Grego, da área militar, e que
traduzindo o seu significado aos nossos dias que dizer “aquilo que o general
saber fazer”, ou seja, vencer inimigos numa batalha.
Como a economia dos mercados está em uma constante batalha, e o
primeiro segmento a afetado em uma crise econômica é o setor do Turismo,
conseqüentemente o Turismo de Intercâmbio também se prejudica.
O termo na pratica quando bem aplicado quer traduzir uma agencia
saudável, com clientes satisfeitos, capital de giro bem aplicado, ampla visão de
mercado e tudo é parte de um processo de uma administração eficaz perante
as outras organizações concorrentes. E para uma agencia de intercâmbio é de
relevante importância, tendo que o Brasil ainda é muito jovem neste segmento
em relação a outros países e estamos em um momento favorável devido ao
nosso cenário econômico mundial. Porém a competição se torna cada vez
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mais acirrada nesse mercado de intercâmbio que vem se explorando muito nos
últimos anos.
Todo e qualquer tipo de negócio idealizado só tem chance de se realizar
e se estabelecer, crescer e obter sucesso se for bem estudado, pesquisado,
analisado, e planejado antes de ser implantado e reavaliado periodicamente
para medir os resultados depois de já implantado. E isso está diretamente
ligado aos gestores que estão a frente do negocio, seus métodos de
administração e as ferramentas utilizadas para gerenciar o estabelecimento. (in
NEGOCIOS DE VALOR, 2012)
A gestão estratégia é parte integrante dessas ferramentas, como
pesquisa de analise e aplicação de recursos administrativos. De posse de
inúmeras ferramentas gerenciais se propicia os caminhos que o negocio irá
tomar, podendo os gestores ter uma visão sistêmica das ações internas da
agencia atingindo os objetivos pré-determinado.
Mesmo com todo aparato que administração oferece a disposição das
empresas, muitas ainda não utilizam nenhuma dessas ferramentas. Algumas
por desconhecer, outras por acreditar que possam continuar existindo somente
com a experiência adquirida ao longo do tempo passado de geração para
geração e que não se faz necessário as reciclagens que hoje o mercado
impõem como: atualizações de funcionários, equipamentos e novas
metodologia nos negócios ... Mas hoje para se manter vivo e saudável e
competitivo no mercado principalmente de viagens deve se estar atentos a
toda e qualquer movimentação no mercado não só nacional como
internacional. A realidade é cruel e a concorrência não perdoa. Se observa,
com freqüência, empresas estagnadas e sem investimentos, desaparecendo
do mercado e fechando franquias, desacelerando seu crescimento.
Os fatores que ocasionam o desaparecimento e o enfraquecimento de
uma agência de intercambio podem ser os mais diversos possíveis, podendo
ser problemas internos ou externos, como por exemplo: falta de missão, visão,
comprometimento, valores destorcidos, não ter ousadia na hora certa, não ter
espírito empreendedor, não diversificar os produtos, não investir em
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treinamentos, pesquisas, influências do mercado, relacionamento com os
fornecedores e parceiros, entre outras.
Foi o que aconteceu com muitas empresas de intercambio a partir da
crise mundial de 2008. Muitas empresas eram especialistas (só trabalhavam)
com o programa de trabalho para os Estados Unidos, ou tinham como seu
principal produto a venda desse programa de intercâmbio enviar os jovens
universitários para trabalhar nas férias universitárias nas mais diversas
empresas e posições de trabalho nos Estados Unidos durante o inverno
americano. Com a crise que estourou em 2008 os Estados Unidos foi um dos
principais países a ser atingido, provocando um alto índice de inflação, quebra
de muitas empresas, desvalorização do Dólar e alto índices de desemprego
como não se via há décadas. As inúmeras agências de intercambio de
pequeno e médio porte no mercado foram as que mais sofreram,
principalmente as que viviam exclusivamente deste produto ou que tinham no
programa de trabalho a maior fonte de lucratividade.
Durante quase uma década o programa de trabalho para os Estados
Unidos era disparado o mais vendido em todas as agencias, sucesso absoluto
em vendas, mesmo não sendo o único programa do catalogo de opções era o
carro chefe de todas elas no inicio da década de 2000, ir trabalhar nos Estados
Unidos era o programa da moda, das classes econômicas mais afortunadas as
menos favorecidos economicamente, que podiam parcelar de inúmeras vezes
o valor investido. A experiência no exterior além de prazerosa para quem
participava, estava se tornado um status para quem ia e quase um pré-
requisito em entrevistas de emprego, estágios e treineers na principais
empresas do país. O valor era razoável de custear, não era absurdamente caro
e era bem mais em conta que os outros programas de intercâmbio e o
intercambista ainda conseguia trabalhar e voltar com o valor investido
inicialmente.
Mas o mundo em crise, o Brasileiro em contenção de gastos, sem
trabalho nos Estados Unidos, nem mesmo para os locais e com o cambio
muito alto, que provocou aumento no valor não só programa, mas como o do
seguro viagens, passagens aéreas entre outros, houve uma desistência da
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maioria dos participantes já inscritos no programa e a procura de novos
interessados despencou radicalmente, já que as condições não eram mais as
mesmas e se temia o que poderia acontecer. A crise de 2008 foi praticamente
global, fez com muitas agencias fechassem as portas, ou passassem por
grandes dificuldades, as pequenas agencias em sua maioria cresceram sem
estrutura adequada com má administração e sem gestão estratégica, pegando
carona na grande explosão do sucesso dos intercâmbios e não se preparando
para eventuais problemas e crises. Foram pegas de surpresa, não estavam
preparadas para o impacto econômico sofrido, não tinham cultura de explorar
outros produtos e a grande maioria dos funcionários só sabiam trabalhar com
esse programa em especifico. Esses fatores fizeram com que muitas não
agüentassem a crise do mercado, a pressão das redes de agencias mais
consolidadas que agiam com administrações estruturadas e gestões
estratégicas bem aplicadas e não se mantiveram com as portas abertas por
muito tempo, não honrando compromissos nem com fornecedores nem com os
clientes, já que era o programa de trabalho que sustentava as dividas da
maioria das organizações e sem a venda desse produto ficou inviável para
muitas se manter no mercado normalmente.
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1.2 Ambiente de Negócios no Turismo de Intercambio
A comercialização de um destino de turismo envolve múltiplas atividades
que são oferecidas ao cliente. O conjunto dessas atividades constitui o
ambiente de negócios do turismo e um ciclo de serviços. O cliente pode
adquirir os diferentes serviços separadamente em diferentes estabelecimentos
e inclusive organizar tudo por conta própria, com ajuda da internet que hoje é
um dos principais concorrentes das agencias de intercâmbio. Esses serviços
são o transporte, a acomodação, o seguro viagem, a atrações, os programas,
entre outras coisas.
Todos esses serviços quando reunidos e comercializados, denominando
um produto como pacote, que é comercializado pelas agencias operadoras de
todas as partes do mundo fisicamente e pela internet. Por isso deve se ter o
melhor time de colaboradores jogando ao seu favor, o primeiro passo é ganhar
o cliente, com produtos atrativos e de qualidade, excelência no atendimento,
preço competitivo no mercado, facilidades e diferenciais que a concorrência
não oferece.
As ações dos profissionais do truísmo de intercambio começam muito
antes da viagem e até mesmo da venda e não terminam com o retorno do
cliente. Ações de pós-vendas são fundamentais para alimentar o
relacionamento com o cliente e tornar-lo fiel ao seu negocio, além das
recomendações que ele poderá fazer a terceiros sobre o seu produto, o próprio
cliente pode voltar a usar os seus serviços. (MEDINA & FALCON, 1998)
Um ciclo básico para essa atividade e muito usado pela agências de
intercambio pode ser representado pelo esquema abaixo:
Promoção - Aquisição do Pacote - Viagem ao destino - Chegada e recepção -
Hospedagem - Experiência - Retorno - Pós-venda
O planejamento é a função administrativa mais importante do negocio
do turismo de intercambio, e é decisivo para a sobrevivência das organizações
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em meio a tanta concorrência, já que o turismo de intercambio foi o que mais
se desenvolveu no Brasil na ultima década segundo BELTA (2011).
Para isso os objetivos devem estar muito bem traçados, para que se
possa estabelecer as diretrizes do ciclo administrativo juntamente com os
objetivos dos gestores, e uma forma simples que consiste em: Organizar –
Liderar – Controlar. Com este ciclo torna-se mais fácil alcançar os objetivos
traçados pela organização.
O primeiro passo é o desenvolvimento e a elaboração dos produtos,
pacotes ou programas de intercambio. Após a confecção dos produtos deve-se
ter um percepção do mercado a atingir, o publico alvo para que se quer
comercializar os produtos, levando em consideração, dados como idade,
interesse, condição econômica e até as tendências de destino e atividades da
moda. Isso elimina transtornos e prejuízo com ações de promoção e marketing
indevidas que são as vezes até bem elaboradas mas usadas na praça errada,
ou seja acabam atingindo um publico que não tem interesse pelo seu produto.
As atividades de turismo e principalmente intercambio, são como
organismos vivos, e muito perecíveis, não se deve engessar o processo de
planejamento estratégico de modo a segui-lo sem observar o mercado e estar
atento e pronto para possíveis alterações. Podemos usar o cambio monetário
como exemplo, se uma determinada organização tem como sua vaca leiteira,
um produto de intercambio para o Canadá e o cambio do Dólar Canadense
dispara o valor em relação ao Real, é bem provável que essas vendas
despenquem e que esse produto deixe ser a vaca leiteira da organização, e
para os prejuízos não afetarem a organização é preciso estar atento aos
acontecimentos do mercado e pronto para agir, e estar sempre monitorando as
praças e tendências para agir antecipando algumas ações táticas antes de se
perder o controle da situação. Fatos como o citado acima são determinados
como as Influencias do Meio, que na realidade nada mais são os fatores que
podem influenciar a rotina dos seus negócios. Essas influências podem ser do
Meio Externo, ou do Meio Interno. As influencias tanto do Meio Externo como
do Meio Interno são caracterizadas por Econômicas e Não Econômicas como
segue o quadro a seguir:
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Influências Mercado Externo Mercado Interno
Econômicas Não-Econômicas Econômicas Não-Econômicas
Praça de ação Sociais Geração de renda Qualidade de vida
Concorrência Políticas Criação de empregos Opções de lazer
Sistema de Transportes Culturais
Arrecadação de impostos
Opções de investimento
Câmbios Tempo livre Vontade (FONTE: Petrochi 2009)
O planejamento pode se subdividir em Planejamento Estratégico,
Planejamento Tático e Planejamento Operacional. O Planejamento Estratégico
está diretamente relacionado ao outros planejamentos, e suas ações se dão
devido ao resultado positivo ou negativo do Planejamento Tático e
Operacional, e deve ser considerado em ciclos periódicos em geral anuais,
para analisar a evolução dos segmentos, define onde o negocio está e onde se
deseja chegar e como fazer. O Planejamento Tático transforma as ações
gerais em mais especificas, que necessitam de decisões de médio prazo,
como as ações de marketing, divulgação, valorização da marca,
desenvolvimento do DNA da empresa, criação de novos produtos como por
exemplos novos destinos, padronização no atendimento ao cliente, adaptação
dos programas a realidade do mercado... O Planejamento Operacional cuida
das rotinas da agencia, procedimentos, e atividades do trabalho dia-a-dia
desde a efetuação da venda dos programas e todos os passos e suporte após
a venda para que tudo saia da melhor maneira possível para o cliente, como a
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obtenção de vistos, vacinas quando necessário, opções de melhores Cia
aéreas, tipos de seguro mais adequados, acomodações etc ...
Com essas ações a organização, ou seja, a agencia de intercambio
passa a ter mais controle de suas atividades podendo, por exemplo, identificar
melhor a SWOT em seu negocio, que nada mais é que saber assimilar as
informações internas e externas das suas atividades e programas de
intercambio, definindo qual é a sua força, a sua fraqueza dentro do seu
estabelecimento, que pode ser desde um produto como funcionários, como
equipamentos. Por exemplo, a agência pode ter o melhor programa de
intercambio, ser altamente equipada com sistemas que facilitam todo o
operacional, mas de nada adiante se não tiver uma equipe de funcionários
bem treinada e apta a vender e atender bem o cliente e que não conheça seus
produtos. Com a Matriz de SWOT (utilizada não só para o mercado de turismo
e intercâmbio) a agencia também é capaz de identificar melhor as
oportunidades e as ameaças que o mercado pode lhe proporcionar.
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Análise de Oportunidades e Ameaças Exemplos de variáveis incontroláveis que devem ser contempladas no
planejamento
Ambiente Natural Condições Infra Estruturais
Ambientes econômicos e demográficos
Sistemas Fragilizados Comunicações Inflação Recursos Hídricos Meios de Transporte Taxas de Juros
Reservas Ecológicas Aeroportos e Portos Característica da População
Poluição Atmosférica sistema de habitação Níveis de emprego Preservação de Praias sistema de abastecimento Migração Social
Ambientes político e legal Ambiente tecnológico Ambiente competitivo Relações Internacionais Inovações Pesquisa de Mercado Tendências Políticas Marcas e Patentes Programas Segurança Pública Novos equipamentos Fornecedores e Parceiros Regulamentações Mudanças tecnológicas Colaboradores
(FONTE: Petrochi 2009)
A busca incessante pelo aperfeiçoamento profissional é cada dia mais
severa, os próprios profissionais buscam constantes mudanças em seus
currículos que lhes agregam o conhecimento de culturas, idiomas, cursos dos
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
COOMBS, P. H. Ways to Improve United States Foreing Educational Aid. The
Burton Lecture, 1965.
AHMED, A., COOMBS, P. H. Education for Rural Development .” Praeger
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MOTTA, M. Intercambio de A Z. SBS. 2006.
MARIANO, F. Intercambio Aí vou eu. Alaude. 2008
MEDEIROS, B. 10 minutos para o embarque. Pense e Viaje. 2006.
GARCIA, F. & MEDINA, R. El Turismo como instrumento de desarrollo. Las
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PETROCCHIO, M. Turismo Planejamento e Gestão. Pearson. 2008
53
WEBGRAFIA CONSULTADA
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http:www.negocios-de-valor.com/artigos. Acesso em 06/02/2012.
http://www.folhadeangola.com. Acesso em 07/02/2012.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 5
RESUMO 6
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPITULO I O que é Intercâmbio ............................. . .... 11
CAPITULO II História do Intercâmbio 14
CAPITULO III Tipos de Intercâmbio 22
CAPITULO IV Destinos Mais Procurados 29
CAPITULO V Perfil do Intercambista 33
CAPITULO VI O Mercado de Trabalho e o Intercambio 39
CAPITULO VII Ambiente de Negócios no
Mercado de Intercambio 43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52
WEBGRAFIA CONSULTADA 53
ÍNDICE 54