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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE - PPGSS
KALINNE PEREIRA DE FRANÇA
FREQUÊNCIA DE LESÕES COMPATÍVEIS COM DISPLASIA CEMENTO - ÓSSEA
EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE PACIENTES ENCAMINHADOS PARA
TRATAMENTO ORTODÔNTICO
MOSSORÓ, RN
2019
KALINNE PEREIRA DE FRANÇA
FREQUÊNCIA DE LESÕES COMPATÍVEIS COM DISPLASIA CEMENTO - ÓSSEA
EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE PACIENTES ENCAMINHADOS PARA
TRATAMENTO ORTODÔNTICO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em
Saúde e Sociedade da Universidade do Estado do Rio Grande
do Norte como requisito para a obtenção do grau de mestre em
Saúde e Sociedade.
Orientador: Prof. Dr. Fernando José de Oliveira Nóbrega.
MOSSORÓ, RN
2019
Scanned by CamScanner
24/03/2019 Ficha Catalográfica
https://fichacat-biblioteca.apps.uern.br/#!/ficha 1/1
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Catalogação da Publicação na Fonte.Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
F814f França, Kalinne Pereira deFREQUÊNCIA DE LESÕES COMPATÍVEIS COM
DISPLASIA CEMENTO - ÓSSEA EM RADIOGRAFIASPANORÂMICAS DE PACIENTES ENCAMINHADOSPARA TRATAMENTO ORTODÔNTICO. / Kalinne Pereirade França. - Mossoró, 2019.
42p.
Orientador(a): Prof. Dr. Fernando José de OliveiraNóbrega.
Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Saúde e Sociedade). Universidade doEstado do Rio Grande do Norte.
1. Displasia cemento-óssea. 2. Ortodontia. 3. Patologiabucal. 4. Radiografia panorâmica.. I. Nóbrega, FernandoJosé de Oliveira. II. Universidade do Estado do RioGrande do Norte. III. Título.
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográ�ca para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvidopela Diretoria de Informatização (DINF), sob orientação dos bibliotecários do SIB-UERN, para ser adaptado àsnecessidades da comunidade acadêmica UERN.
AGRADECIMENTOS
A Deus e Nossa Senhora por iluminarem minha vida, me guiarem pelos
caminhos do bem, por escutarem as minhas preces e me darem mais do que
mereci.
A minha mãe, Aprígia, pelas suas orações e por toda doação aos seus filhos.
Obrigada pelo amor incondicional e pelo apoio em todas as minhas decisões. Nada
seria se não fosse a sua mão para me orientar e me erguer nos momentos difíceis.
Aos meus irmãos amados, Kalhil e Kalianna, por serem luz no meu caminho,
por compartilharem comigo os melhores momentos vividos até aqui.
A toda minha família pelo amor e incentivo.
As minhas amigas Adyelle, Priscilla, Amanda e Mirlene pelo apoio e
encorajamento para finalizar esse sonho.
Ao meu Orientador, Fernando Nóbrega, pela parceria e ajuda no mestrado.
A todos os professores do PPGSS da UERN pelos conhecimentos adquiridos
ao longo de todo esse tempo de estudo.
Aos funcionários da Radioimagem Odontológica Mossoró pela disponibilidade
quando precisei.
Mais uma etapa foi vencida e agradeço a todos que contribuíram para que eu
chegasse até aqui. Muito obrigada!
“Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do
homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!”
Eclesiastes 4:10.
RESUMO
A displasia cemento-óssea acontece nas áreas dentadas ou não dos maxilares e
provavelmente é a lesão fibro-óssea mais comum encontrada na prática clínica.
Pode ser dividida em 3 tipos: periapical, focal e florida. A displasia cemento-óssea
apresenta características que levam o cirurgião-dentista menos perspicaz a um
incorreto diagnóstico e tratamento. Dessa forma, o conhecimento epidemiológico da
mesma desempenha um importante papel nas ações de promoção, prevenção e
diagnóstico. O Ortodontista pode ser, na maioria das vezes, o responsável pelo
diagnóstico dessas lesões dos maxilares através das radiografias panorâmicas das
documentações ortodônticas. Objetivo: Avaliar a frequência de lesões compatíveis
radiograficamente com displasia cemento - óssea em laudos de radiografias
panorâmicas de pacientes encaminhados para tratamento ortodôntico. Material e
Métodos: Foi realizado um estudo radiográfico, descritivo e observacional nos
laudos das radiografias panorâmicas de pacientes atendidos em uma Clínica
Radiológica da cidade de Mossoró no período de 2016 a 2018. Foram avaliados
8752 laudos radiográficos e, após as exclusões, os casos somaram 2023.
Resultados: Foram encontrados 2 pacientes com displasia cemento-óssea
periapical, sendo ambos do sexo feminino, com idades de 30 anos e 38 anos e
localização em região de mandíbula. Conclusão: O presente estudo observou uma
frequência de 0,1% de displasia cemento-óssea periapical nos pacientes atendidos
no período da coleta de dados.
Palavras-chave: Displasia cemento-óssea, Ortodontia, Patologia bucal, Radiografia
panorâmica.
ABSTRACT
Cement-bone dysplasia occurs in the dentate areas or not of the jaws and is
probably the most common fibro-osseous lesion found in clinical practice. It can be
divided into 3 types: periapical, focal and florida. Cement-bone dysplasia presents
features that lead the less perceptive surgeon to an incorrect diagnosis and
treatment; thus, the epidemiological knowledge of it plays an important role in public
health by guiding actions of promotion, prevention and diagnosis. The Orthodontist,
for the most part, is responsible for the diagnosis of these maxillary lesions through
the panoramic radiographs of the orthodontic documentation. Objective: To evaluate
the prevalence of radiographically compatible lesions with cement - bone dysplasia in
panoramic radiographs of patients referred for orthodontic treatment. Material and
Methods: A radiographic, retrospective and observational study was performed on
panoramic radiographs of patients seen at a Radiological Clinic in the city of
Mossoró, Brazil, from 2016 to 2018. A total of 8752 radiographic reports were
evaluated and, after the exclusions, the cases totaled 2623. Results: Two patients
with periapical-type bone cement dysplasia were found, both females, aged over 30
years and located in the mandible region. Conclusion: The present study detected a
frequency of 0.1% of periapical cement-bone dysplasia in patients attended at the
clinic during the period of data collection.
Keywords: Cement-bone dysplasia, Oral pathology, Panoramic radiography,
Orthodontics.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
DCO : DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
DCOFl: DISPLASIA CEMENTO-ÓSSA FLORIDA
DCOFo: DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FOCAL
DCOP: DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA PERIAPICAL
LFO: LESÃO FIBRO-ÓSSEA
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Corte histológico de LFO...........................................................................12
Figura 2: Características radiográficas da displasia cemento-óssea........................13
Figura 3: Características histológicas da displasia cemento-óssea..........................14
Figura 4: Radiografia panorâmica 1..........................................................................25
Figura 5: Radiografia panorâmica 2..........................................................................25
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................12
2 OBJETIVOS............................................................................................................20
2.1 OBJETIVO GERAL..............................................................................................20
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................20
3 MATERIAL E MÉTODOS.......................................................................................21
3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO...........................................................................21
3.2 LOCAL DE REALIZAÇÃO....................................................................................21
3.3 AMOSTRA............................................................................................................22
3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO................................................................................22
3.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO...............................................................................22
3.6 ANÁLISE DOS DADOS........................................................................................22
3.7 ASPECTOS ÉTICOS...........................................................................................22
4 RESULTADOS........................................................................................................23
5 DISCUSSÃO...........................................................................................................25
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................27
7 REFERÊNCIAS.......................................................................................................28
ANEXOS....................................................................................................................34
12
1. INTRODUÇÃO
O grupo de lesões fibro-ósseas (LFO) no esqueleto facial tem em comum a
substituição de osso normal por tecido fibroso (Figura 1) e diferentes tipos de tecido
mineralizado que podem se assemelhar a osso ou cemento (Srinivasa et al, 2010).
Estas entidades patológicas formam um aglomerado de lesões intraósseas,
sendo que a terminologia fibro - óssea não caracteriza um diagnóstico, somente
descreve um processo que inclui doenças do desenvolvimento ósseo (Grewal et al.,
2014).
Esse grupo de lesões apresenta alguns aspectos clínicos e radiográficos
específicos. As LFO apresentam uma característica radiográfica que varia de uma
imagem completamente radiolúcida até completamente radiopaca nos ossos
maxilares (Macdonald, 2015).
Tais lesões compreendem um grupo de proliferações reativas e displásicas
que incluem displasia fibrosa, fibroma ossificante e displasia cemento-óssea (DCO)
(Noffke et al., 2012; Netto et al., 2013).
As displasias cemento - ósseas são as mais frequentes dentre estas
lesões fibro - ósseas, e por apresentarem características clínicas e radiográficas
marcantes, que limitam as hipóteses diagnósticas, geralmente não há necessidade
Figura 1. Corte histológico de LFO. Fonte: http://estudonto.blogspot.com/2012/11/lesoes-associadas-ao-osso-
parte-1.html.
13
da realização de biópsia e estudo anatomopatológico, sendo o diagnóstico
diferencial embasado no predomínio da fase da lesão: se osteolítica ou osteogênica
(Marcucci et al., 2005).
Radiograficamente, as displasias cemento-ósseas, inicialmente nos estágios
precoces, apresentam imagem radiolúcida bem definida em proximidade com os
ápices dentários (Figura 2) e frequentemente induzem o diagnóstico equivocado de
lesões periapicais inflamatórias. Subsequentemente, devido ao processo de
calcificação progressiva, o estágio intermediário apresenta uma imagem mista
radiolúcida e radiopaca com halo radiolúcido bem demarcado. Por fim, o estágio
tardio apresenta uma imagem radiopaca difusa e mal definida (Eversole et al., 2008).
Histopatologicamente, as características também são divididas em três
estágios (Figura 3): precoce, intermediário e tardio. O estágio precoce é
caracterizado por estroma vascular fibroso associado a trabéculas ósseas dispersas.
No estágio intermediário, observam-se várias trabéculas osteóides com
modificações na fibrose do estroma e surgimento de calcificações semelhantes a
cemento. O estágio tardio apresenta um osso trabecular curvilíneo denso associado
a estroma menos fibroso e difusas massas semelhantes a cemento (Eversole et al.,
2008).
Figura 2. Características radiográficas da displasia cemento-óssea. Fonte: Bittencourt et al; (2008)
14
Alguns pesquisadores apontam sua origem como sendo do ligamento
periodontal devido a sua similaridade histológica e a sua proximidade com estas
estruturas; porém, outros destacam que a sua etiologia está ligada a um defeito no
remodelamento ósseo extraligamentar, podendo talvez ser desencadeado por
lesões focais e possivelmente podendo estar ligada com algum desequilíbrio
hormonal (Mainville et al., 2017).
Ainda segundo Marcucci et al. (2005), a displasia cemento - óssea tem sido
classificada, segundo o grau de comprometimento do osso afetado, em três
tipos: cemento - óssea focal, cemento - óssea periapical e cemento - óssea florida.
Estas lesões apresentam estreita relação com os ápices dentários, apresentando
calcificações nodulares análogas a depósitos de cemento, assintomáticas e não
expansivas.
A displasia cemento - óssea periapical (DCOP) é uma lesão fibro - óssea
benigna cujo envolvimento predominante ocorre na região periapical de dentes
anteriores inferiores lembrando um granuloma ou um cisto radicular (Neville et al.,
2016)
Com o amadurecimento da lesão é possível observar a sua transformação,
ficando com um aspecto misto e finalmente em um estágio tardio se pode notar uma
calcificação densa, circunscrita com um fino halo a circundando (Dyalram et al.,
2015).
Vale ressaltar que em todos os estágios vistos da lesão, nenhum dente
apresenta necrose pulpar e/ou histórico de trauma, sendo que um diagnóstico errado
Figura 3. Características histológicas da displasia cemento-óssea. Fonte: https://auladentalavanzada.com/displasia-
cemento-osea-periapical/
15
nestes períodos normalmente acarreta em cirurgia ou tratamento endodôntico sem
reais necessidades. A DCOP predomina em pacientes negras, entre 30 e 50 anos,
com o diagnóstico quase nunca sendo realizado em indivíduos abaixo dos 20 anos
(Neville et al., 2009).
A displasia cemento - óssea focal (DCOFo) atinge pacientes entre a 3ª e a 6ª
década de vida, com média de idade variando de 38 a 41 anos de idade, com uma
predileção pelo sexo feminino e por pacientes melanodermas, embora o motivo de
tal predileção permaneça incerto (Brannon; Fowler, 2001).
Normalmente os pacientes não relatam nenhuma sintomatologia, sendo
achados radiográficos na grande maioria dos casos (Neville et al., 2016).
Radiograficamente é possível observar uma lesão mista radiolúcida e radiopaca,
bem delimitada com bordas irregulares e normalmente é encontrada na região
posterior de mandíbula nos ápices radiculares ou em áreas de exodontia prévia
(Dyalram et al., 2016).
A displasia cemento-óssea florida consiste em uma lesão fibro-óssea benigna
dos maxilares que ocorre em áreas dentadas ou não. Acomete principalmente
mulheres melanodermas com predileção para meia idade. O envolvimento da lesão
geralmente é multifocal com tendência para bilateralidade, sendo frequentemente
simétrico. Na maioria das vezes é assintomática, sendo encontrada em radiografias
de rotina. Pode apresentar dor intensa quando associada à osteomielite, uma
complicação decorrente de infecção secundária. O diagnóstico da DCOFl é baseado
no aspecto radiográfico, onde as lesões se mostram como massas radiopacas,
irregulares, circundadas por uma borda radiolúcida. Essas massas tendem para a
simetria, com localização bilateral e são mais comuns na mandíbula do que na
maxila (Póvoa et al., 2014).
Esta forma envolve predominantemente mulheres negras com uma predileção
considerável para pacientes de meia-idade (Neville, 2009).
Em uma grande quantidade de pacientes é possível observar DCOP
envolvida, deixando claro que ambas as doenças fazem parte do mesmo processo
patológico (Brannon, 2001).
O tratamento e prognóstico dos casos variam de acordo com o tipo da lesão,
com o estágio de evolução em que ela foi diagnosticada, com a idade do paciente e
a ocorrência de trauma na região. No caso das DCO, são realizados
acompanhamentos radiográficos periódicos. Quando ocorrem exposições ao meio
oral ou sintomatologias relevantes, manobras cirúrgicas e biópsias podem ser
16
empregadas. O acompanhamento e gerenciamento clínico dos pacientes com
osteomielite secundária é mais complexo, necessitando do uso de antibióticos
mesmo que a sua eficácia seja baixa. O prognóstico, na maioria dos casos, se feito
o correto diagnóstico, é bom e o desenvolvimento da DCO em sarcomas é
extremamente raro (Abramovitch; Rice, 2015).
O diagnóstico diferencial entre as lesões fibro-ósseas é um desafio, seja pela
falta de informações que acompanham a ficha de encaminhamento do paciente, seja
por falta de exames complementares de imagem ou pela similaridade clínica,
radiográfica e histológica entre elas. Para que se tenha um diagnóstico completo do
caso, a interação entre o clínico, radiologista e patologista é de fundamental
importância, assim como uma anamnese completa para obtenção de dados como
idade, gênero, etnia, localização da lesão, duração, tamanho entre outros fatores
para que, em conjunto com a literatura atual e os dados epidemiológicos de cada
lesão, possa-se entregar ao paciente o diagnóstico mais preciso possível
(Macdonald, 2014).
Sendo assim, ainda que avanços tecnológicos tenham ocorrido no decorrer
dos séculos e tudo que hoje está à disposição de pesquisadores e clínicos, estudos
epidemiológicos ou descritivos ainda são de extrema importância, seja para nortear
o diagnóstico clínico ou auxiliar outros estudos com informações de uma
determinada população. Além de serem estudos de custo relativamente baixo, o que
os tornam mais simples de serem feitos do que estudos laboratoriais ou clínicos
(Pinho, 2018).
Frente às características clínicas de uma lesão, o clínico conhecedor de seu
perfil epidemiológico poderá direcionar seu diagnóstico para as entidades de
ocorrência mais comum. Os estudos epidemiológicos têm por objetivo fornecer
informações aos profissionais da área da saúde sobre determinada entidade
mórbida, para que esta possa ser mais bem compreendida, estudada, tratada e
combatida, principalmente, por medidas preventivas (Grandi et al., 2005).
De acordo com Martinelli (2011), o conhecimento das doenças bucais por
meio de estudos epidemiológicos desempenha um importante papel na Saúde
Pública, revelando com precisão a prevalência e a incidência das doenças que
acometem o complexo bucomaxilofacial, permitindo, ainda, uma distribuição dessas
doenças dentro de características próprias, revelando perfil socioeconômico, fatores
de risco, genéticos e ambientais associados, direcionando para ações de promoção
e de prevenção por meio de um planejamento em saúde.
17
Dentro do leque das inúmeras patologias que acometem o
sistema estomatognático, algumas são mais frequentes, principalmente antes e após
o tratamento ortodôntico, tais como processos proliferativos não neoplásicos,
processos harmatomatosos, cistos e tumores odontogênicos (Pedron et al., 2010).
Na especialidade de Ortodontia, diversos exames complementares são
preconizados, podendo ser solicitados em quaisquer fases do tratamento.
Radiografias, fotografias, tomografias computadorizadas e modelos de estudo fazem
parte das ferramentas utilizadas rotineiramente, na tentativa de alcançar um
diagnóstico confiável, planejamento adequado e tratamento com +maior estabilidade
(De Luca et al., 2015).
De acordo com Freitas et al. (2004), algumas lesões orais podem surgir
ou pré - existir nos pacientes ortodônticos, podendo ser detectadas através das
radiografias incluídas no arcabouço documental. Lesões intraósseas fazem parte
desta relação, tais como odontoma composto, cisto dentígero, ameloblastoma e a
displasia cemento - óssea. Contudo, todas podem ser inicialmente identificadas a
partir de exames radiográficos de rotina.
No movimento dentário, fibroblastos não só podem ser responsáveis pela
remodelação da matriz periodontal, mas podem também estar ativamente envolvidos
na regulação da atividade das células que remodelam o osso alveolar. Osteócitos
também parecem ser sensíveis às cargas aplicadas e foi sugerido que essas
células, que são capazes de reconhecer e responder a reorientação molecular em
torno da matriz podem comunicar essas alterações às células da superfície óssea
(principalmente osteoblastos), proporcionando-lhes um estímulo osteogênico.
Apesar de a displasia cemento-óssea afetar a atividade osteoblástica e sua
proliferação, estudos sugerem uma resposta normal do osso displásico às forças
ortodônticas e, assim, a possibilidade de um tratamento ortodôntico (Colella et al.,
2009).
Desde a descoberta dos raios X, em 1895, o diagnóstico por imagem tem sido
muito explorado. Observa-se um grande desenvolvimento nesse meio, sendo que
vários protocolos radiográficos foram propostos para a detecção de patologias
assintomáticas e imperceptíveis ao processo de diagnóstico (Souza et al., 2015).
Os exames radiográficos trouxeram grandes benefícios para o
desenvolvimento da ciência, pois permitiram a visualização de estruturas anatômicas
que não eram possíveis de se observar habitualmente. Assim, a evolução histórica
da Radiologia permitiu um avanço tecnológico importante, tornando os
18
equipamentos de apoio para os diagnósticos instrumentos relevantes para resolução
de casos, conhecimento de doenças e aplicação de tratamentos (Mejia, 2013).
Entre as grandes inovações radiológicas, destaca-se a radiografia
panorâmica, que se caracteriza pela possibilidade da visão global de todos os
elementos dentários da maxila e mandíbula, assim como de seus constituintes
ósseos. (Gartner; Goldenberg, 2009). Este método de exame comprovado pela
prática de radiação reduzida e confortável para o paciente é nitidamente superior
nestes quesitos ao levantamento periapical (Alves, 2002).
A radiografia panorâmica é um exame indicado, inicialmente, para
visualização de todos os elementos dentais e suas estruturas anatômicas, podendo
também auxiliar na detecção de lesões de mandíbula e maxila, reabsorções ósseas,
tumores, inflamações, fraturas pós - acidentes, distúrbios (que causam dor na região
do ouvido, face, pescoço e cabeça), fraturas dentais, infecções,
cistos odontogênicos e não odontogênicos, entre outras doenças que podem
acometer essa região. É contra-indicada apenas em casos de pacientes não
cooperativos (Gardner; Goldemberg et al., 2009).
Trajano (2012), afirmou que o exame radiográfico é imprescindível para o
correto diagnóstico das LFO.
Cral (2016), em sua dissertação, ressalta as possibilidades do cirurgião-
dentista se deparar com achados radiográficos não relacionados ao motivo da
consulta ou queixa principal em uma interpretação panorâmica, dentre eles as
calcificações de tecidos moles e lesões patológicas.
Através da realização da pesquisa pode-se avaliar a importância da
radiografia panorâmica no diagnóstico sugestivo de lesão oral prévio ao tratamento
ortodôntico, difundir a importância da epidemiologia no diagnóstico clínico de lesões
orais, contribuir para geração de dados a respeito da frequência da
Displasia cemento-óssea, possibilitar difundir conhecimentos a respeito da
Displasia cemento-óssea, evitando-se diagnósticos errôneos e, por conseguinte,
tratamentos desnecessários.
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2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Verificar a frequência de lesões compatíveis com displasia cemento - óssea
em laudos de radiografias panorâmicas de pacientes encaminhados para
tratamento ortodôntico em uma Clínica de Radiologia Odontológica na cidade
de Mossoró/RN de janeiro de 2016 a outubro de 2018.
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO
Descrever a frequência de displasia cemento - óssea focal, periapical e florida
em laudos de radiografias panorâmicas de pacientes encaminhados para
tratamento ortodôntico, em relação ao gênero, idade e localização das lesões.
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3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. DELINEAMENTO DO ESTUDO
Foi realizado um estudo observacional, descritivo e retrospectivo em laudos
de radiografias panorâmicas solicitadas com finalidade ortodôntica de pacientes
atendidos em uma Clínica de Radiologia Odontológica da cidade de Mossoró no
período de Janeiro de 2016 a Outubro de 2018.
O uso de TCLE foi dispensado e a justificativa se fundamentou: i) por ser um
estudo descritivo retrospectivo, que empregará apenas informações de laudos
radiográficos e informações clínicas disponíveis na instituição sem previsão de
utilização de material biológico; ii) porque todos os dados serão manejados e
analisados de forma anônima, sem identificação nominal dos participantes de
pesquisa; iii) porque os resultados decorrentes do estudo serão apresentados de
forma agregada, não permitindo a identificação individual dos participantes, e iv)
porque se trata de um estudo não intervencionista (sem intervenções clínicas) e sem
alterações/influências na rotina/tratamento do participante de pesquisa, e
consequentemente sem adição de riscos ou prejuízos ao bem-estar dos mesmos.
3.2. LOCAL DE REALIZAÇÃO
A coleta de dados foi realizada na Clínica Odontológica Radioimagem
localizada na Praça Padre Mota, 21 - Centro, Mossoró - RN, 59603-420.
3.3. AMOSTRA
Entre Janeiro de 2016 até Outubro de 2018, a Clínica especializada em
Radiologia Odontológica realizou 8752 radiografias panorâmicas solicitadas em
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documentações ortodônticas. Após a exclusão dos casos que não se enquadravam
no desenho do estudo, houve um total de 2023 (23%) radiografias incluídas na
pesquisa.
3.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
Pacientes com idade a partir de 20 anos;
Radiografias panorâmicas solicitadas em documentações ortodônticas
realizadas entre 2016 e 2018.
3.5. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:
Laudos sem identificação da idade e sexo;
Pacientes fora da faixa etária desejada;
Radiografias panorâmicas solicitadas em documentações ortodônticas
realizadas fora do tempo previsto na pesquisa.
3.6. ANÁLISE DOS DADOS
Foi realizada uma análise descritiva em valores absolutos e percentuais dos
dados obtidos.
3.7. ASPECTOS ÉTICOS
A pesquisa foi iniciada após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) com parecer de número:
1.981.030 (ANEXOS). Posteriormente, o título foi modificado após aprovação do
Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer de número: 3.147.313 (ANEXOS).
22
4. RESULTADOS
Os dados obtidos demonstraram que do total de 8752 laudos radiográficos
analisados 2023 estavam dentro dos critérios de inclusão, representando um
percentual de 23% de laudos incluídos na pesquisa. Dentre esses, foram
encontrados 2 casos de Displasia Cemento-óssea Periapical representando um
percentual de 0,1%. Os dois casos acometeram mulheres com idades de 30 e 38
anos, sendo ambos localizados em região de pré-molares inferiores (Figura 4 e
Figura 5).
Figura 4. Radiografia panorâmica 1.
23
Figura 5. Radiografia panorâmica 2.
24
5. DISCUSSÃO
Estudos epidemiológicos expondo a ocorrência das lesões do complexo
bucomaxilofacial tornam-se cada vez mais comuns em todo o mundo, inclusive em
vários Estados brasileiros, como Paraná, Maranhão, Pernambuco, São Paulo e Rio
Grande do Sul, embora ainda sejam considerados escassos. Devido a sua grande
variação, são necessários estudos regionais para que os governantes, os
profissionais de saúde e professores possam formular programas de promoção e
prevenção em saúde, quantificar o progresso, o impacto e a eficácia desses
esforços, além de direcionar os estudos nos cursos de graduação em Odontologia
(Volkweis et al., 2010).
Geralmente o diagnóstico das lesões do complexo bucomaxilofacial, a partir
do exame clínico, torna-se limitado por essas lesões apresentarem características
clínicas semelhantes, necessitando, assim, para o diagnóstico final, a solicitação de
exames complementares. Por outro lado, para o diagnóstico dessas lesões, as
informações do paciente remetidas pelo profissional auxiliam a conclusão na maioria
dos diagnósticos. O desafio do diagnóstico aumenta pela falta de conhecimento de
quais lesões se manifestam mais comumente e quais são raramente observadas.
Embora qualquer paciente possa ter uma condição rara, um importante fator ao
realizar um diagnóstico clínico é a frequência com que a doença ocorre (Bertoja et
al, 2007).
Radiograficamente, a DCOP pode apresentar-se com aspecto radiolúcido
(dependendo do grau de maturação) e por localizar-se no periápice dos dentes, é
comum a realização de tratamento endodôntico ou exodontia de um ou mais dentes
envolvidos devido a erros de diagnóstico. Assim, se faz de extrema importância o
conhecimento do profissional da existência dessa patologia, bem como a correta
conduta clínica para, desta forma, evitar tratamentos desnecessários que podem
trazer consequências negativas ao paciente (Mohan et al, 2013).
Para o conhecimento, não existem relatos de complicações em pacientes com
lesões fibro-ósseas dos maxilares, incluindo DCO, submetidos a tratamento
ortodôntico (Colella et al., 2010).
Nesta pesquisa, a amostra evidenciou características localizacionais de
acometimento diferentes de onde é o habitual da DCOP, ou seja, em região de pré-
molares.
25
No entanto, Sallum et al. (1996), também relataram casos de DCOP em
pacientes na segunda década de vida e na região de pré-molares.
Concordando com o estudo de Tanaka et al (2013), onde foram descritos
casos de DCOP, na maxila e mandíbula localizados principalmente na região de
molares e pré-molares.
Já no estudo de Bittencourt et al. (2008), foram encontrados 9 casos de
DCOP em 893 prontuários pesquisados; sendo todos localizados em região de
incisivos inferiores de mulheres, totalizando uma prevalência da lesão nesse
trabalho de 1%.
No trabalho de Pinho (2018) e Santos et al. (2007), dentre os pacientes com
DCO, 83% e 90% afetaram a mandíbula respectivamente, corroborando com o que
foi observado no presente estudo.
A idade dos pacientes é um item extremamente importante para se
determinar padrões das doenças em uma determinada população (Pinho, 2018).
Sendo assim, Mainville et al. (2017) relataram que a maior incidência dos
casos de DCO ocorre em pacientes entre a 3ª e a 5ª décadas de vida, assim como
foi encontrado em nosso trabalho.
Já Ahmad et al. (2017) encontraram uma incidência maior na 4ª década de
vida.
No trabalho de Jones et al (2006), as patologias fibro-ósseas somaram uma
quantidade pequena (2,3%), com o maior grupo de casos pertencentes à displasia
cemento-óssea (n=2, 0,5%). Bertoja et. al (2007) observaram uma frequência de
0,2% de DCO, sendo o dobro do encontrado na atual pesquisa.
Pinho (2018), em um período de 66 anos, encontrou que a média do
aparecimento de lesões fibro-ósseas (dentre elas, a displasia cemento-óssea) foi de
apenas 11.7 casos ao ano. Dentre os 231 casos de DCO observados nenhum foi
encontrado na 1ª década de vida, justificando a exclusão dessa faixa etária na
presente pesquisa.
Já para Bustamante et al (2008), a média de casos ao ano encontrada foi de
1,57, uma quantidade significativamente menor que o observado no estudo anterior.
26
Outro estudo que também sugere a raridade desta lesão é o de Carvalho et al
(2011) em que foram analisadas 534 lesões ósseas e apenas 14 casos (2,62%)
foram de LFO, sendo que neste estudo a incidência de LFO por ano foi ainda
menor, totalizando 0,82 casos ao ano.
Em situações típicas, a idade, o sexo, a localização, o aspecto radiográfico e
a sensibilidade pulpar auxiliam no diagnóstico da condição referida, tornando
desnecessária a biópsia. Contudo, quando estes fatores são atípicos pode-se indicar
a realização da mesma (Manganaro e Millett, 1996).
A maior preocupação é a falha em reconhecer a lesão, o que pode resultar
em um tratamento endodôntico ou exodôntico desnecessários, por se acreditar que
a lesão represente uma lesão periapical inflamatória (Bittencourt, 2008).
27
6. CONCLUSÃO
A frequência da displasia cemento-óssea nos pacientes atendidos na Clínica
Radiológica durante o período da coleta de dados foi de 0,1%. Todos os casos do
tipo periapical, localizadas em região de pré-molares inferiores de mulheres com
idade de 30 e 38 anos.
28
7. REFERÊNCIAS
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34
ANEXOS
UERN - UNIVERSIDADE DOESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
Pesquisador:
Título da Pesquisa:
Instituição Proponente:
Versão:
CAAE:
PREVALÊNCIA DE LESÕES COMPATÍVEIS COM DISPLASIA CEMENTO - ÓSSEAEM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE PACIENTES ENCAMINHADOS PARATRATAMENTO ORTODÔNTICO
KALINNE PEREIRA DE FRANCA
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
2
63863217.2.0000.5294
Área Temática:
DADOS DO PROJETO DE PESQUISA
Número do Parecer: 1.981.030
DADOS DO PARECER
Projeto de mestrado do Programa Saúde e Sociedade. A displasia cemento-óssea é o tipo mais comum
dentre as lesões fibro-ósseas, podendo apresentar-se de 3 maneiras: periapical, focal e florida. Consiste em
uma lesão fibro - óssea benigna dos maxilares que ocorre em áreas dentadas ou não. Acomete
principalmente mulheres melanodermas com predileção para meia idade. O envolvimento da lesão
geralmente é multifocal com tendência para bilateralidade, sendo frequentemente simétrico. Na maioria das
vezes é assintomática, sendo encontrada em radiografias de rotina. Pode apresentar dor intensa quando
associada à osteomielite, uma complicação decorrente de infecção secundária. O Ortodontista é na maioria
das vezes, o responsável pelo diagnóstico das lesões ósseas dos maxilares através das radiografias
panorâmicas das documentações ortodônticas. O objetivo desse projeto é avaliar a prevalência de lesões
compatíveis com displasia cemento - óssea em radiografias panorâmicas de pacientes encaminhados para
tratamento ortodôntico. Será realizado um estudo radiográfico retrospectivo observacional das radiografias
panorâmicas de pacientes atendidos em uma Clínica Radiológica da cidade de Mossoró no período de 2013
a 2017, dentre elas convencionais e digitais, escolhidas aleatoriamente. Serão estudadas fichas clínicas
com informações sobre gênero e idade dos pacientes e radiografias panorâmicas com aceitáveis padrões de
qualidade diagnóstica. As
Apresentação do Projeto:
Financiamento PróprioPatrocinador Principal:
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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UERN - UNIVERSIDADE DOESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
Continuação do Parecer: 1.981.030
radiografias serão analisadas utilizando-se negatoscópio com máscara negra delimitadora e lupas existentes
na sala de laudos, enquanto que as radiografias digitais incluídas na amostra serão avaliadas diretamente
do Banco de Dados da Clínica.Solicitou dispensa do TCLE por: i) por ser um estudo descritivo retrospectivo,
que empregará apenas informações de laudos radiográficos e informações clínicas disponíveis na instituição
sem previsão de utilização de material biológico; ii) porque todos os dados serão manejados e analisados de
forma anônima, sem identificação nominal dos participantes de pesquisa; iii) porque os resultados
decorrentes do estudo serão apresentados de forma agregada, não permitindo a identificação individual dos
participantes, e iv) porque se trata de um estudo não intervencionista (sem intervenções clínicas) e sem
alterações/influências na rotina/tratamento do participante de pesquisa, e consequentemente sem adição de
riscos ou prejuízos ao bem-estar dos mesmos. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Pacientes de ambos os sexos;
Pacientes com idade entre 20 e 50 anos; Prontuários odontológicos que possuam documentação
radiográfica panorâmica com boa qualidade e em bom estado de conservação; Radiografias panorâmicas
realizadas entre 2013 e 2017. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Prontuários sem identificação da idade e sexo;
Prontuários odontológicos com radiografias panorâmicas com qualidade insatisfatória; Pacientes fora da
faixa etária desejada; Radiografias panorâmicas realizadas fora do tempo previsto no projeto. BENEFÍCIOS:
Avaliar a importância da radiografia panorâmica no diagnóstico sugestivo de lesão oral prévio ao tratamento
ortodôntico; Difundir a importância da epidemiologia no diagnóstico clínico de lesões orais; Contribuir para
geração de dados a respeito da prevalência da Displasia cemento - óssea; Possibilitar difundir
conhecimentos a respeito da Displasia cemento - óssea, evitando-se diagnósticos errôneos e, por
conseguinte, tratamentos desnecessários. RISCOS: Considerando que a coleta de dados será realizada
numa Clínica Radiológica, existe o risco, embora mínimo, de exposição à radiação. Coleta de dados
previsto para julho a setembro de 2017. Orçamento 1.677,00 R$, autofinanciado.
•Avaliar a prevalência de lesões compatíveis com displasia cemento - óssea em radiografias panorâmicas
de pacientes encaminhados para tratamento ortodôntico.
ESPECÍFICOS
•Avaliar a prevalência de displasias cemento - ósseas focal, periapical e florida em radiografias
Objetivo da Pesquisa:
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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UERN - UNIVERSIDADE DOESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
Continuação do Parecer: 1.981.030
panorâmicas de pacientes encaminhados para tratamento ortodôntico;
•Analisar o grupo etário mais acometido pelas lesões;
•Avaliar a predominância, quanto ao sexo, das lesões.
•Avaliar a localização das lesões.
Encontram-se descritos no projeto.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
A pesquisa segue as recomendações éticas vigentes no Brasil, resolução 466/12 do CNS, que trata de
pesquisa com seres humanos.
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:
Os termos de apresentação obrigatória submetidos ao CEP/UERN para apreciação ética.
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
As pendências anteriores foram esclarecidas e/ou solucionadas.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Considerações Finais a critério do CEP:
Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:
Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação
Informações Básicasdo Projeto
PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_PROJETO_853012.pdf
11/03/201718:29:06
Aceito
Outros carta.doc 11/03/201718:28:31
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Brochura Pesquisa projeto_enviado_ao_cep_alterado.doc 11/03/201716:25:19
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Outros INSTRUMENTO_alterado.doc 11/03/201716:08:11
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Projeto Detalhado /BrochuraInvestigador
projeto_alterado.doc 11/03/201716:07:41
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Outros autorizacao.pdf 11/03/201714:20:50
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Folha de Rosto folha_de_rosto.pdf 18/01/201720:00:24
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
TCLE / Termos deAssentimento /Justificativa de
dispensa_termo.doc 11/01/201723:42:33
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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UERN - UNIVERSIDADE DOESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
Continuação do Parecer: 1.981.030
MOSSORO, 23 de Março de 2017
Pablo de Castro Santos(Coordenador)
Assinado por:
Ausência dispensa_termo.doc 11/01/201723:42:33
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Declaração deInstituição eInfraestrutura
anuencia.pdf 11/01/201723:40:11
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Declaração dePesquisadores
declaracao_responsabilidade.pdf 11/01/201723:36:36
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Orçamento orcamento_cep.doc 11/01/201723:34:10
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Cronograma cronograma_cep.doc 11/01/201723:30:03
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Situação do Parecer:Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:Não
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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NORTE
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
Pesquisador:
Título da Pesquisa:
Instituição Proponente:
Versão:
CAAE:
FREQUÊNCIA DE LESÕES COMPATÍVEIS COM DISPLASIA CEMENTO - ÓSSEAEM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE PACIENTES ENCAMINHADOS PARATRATAMENTO ORTODÔNTICO
KALINNE PEREIRA DE FRANCA
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
3
63863217.2.0000.5294
Área Temática:
DADOS DA EMENDA
Número do Parecer: 3.147.313
DADOS DO PARECER
Justificativa da Emenda: Foi substituído o termo prevalência por frequência no título devido o tamanho da
amostra conseguida para a pesquisa. A amostra não foi significativa para realizar um estudo de prevalência,
devido a sua raridade. O objetivo desse projeto é avaliar a prevalência de lesões compatíveis com displasia
cemento - óssea em radiografias
panorâmicas de pacientes encaminhados para tratamento ortodôntico. Será realizado um estudo
radiográfico retrospectivo observacional das
radiografias panorâmicas de pacientes atendidos em uma Clínica Radiológica da cidade de Mossoró no
período de 2013 a 2017, dentre elas
convencionais e digitais, escolhidas aleatoriamente. Serão estudadas fichas clínicas com informações sobre
gênero e idade dos pacientes e
radiografias panorâmicas com aceitáveis padrões de qualidade diagnóstica. As radiografias serão
analisadas utilizando-se negatoscópio com
máscara negra delimitadora e lupas existentes na sala de laudos, enquanto que as radiografias digitais
incluídas na amostra serão avaliadas
diretamente do Banco de Dados da Clínica. Nota-se ainda uma lacuna na literatura de uma abordagem mais
específica para os ortodontistas a
respeito de lesões intra - orais no momento da abordagem do paciente antes de iniciar o
Apresentação do Projeto:
Financiamento PróprioPatrocinador Principal:
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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UERN - UNIVERSIDADE DOESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
Continuação do Parecer: 3.147.313
tratamento ortodôntico.
Objetivo Primário:
•Avaliar a prevalência de lesões compatíveis com displasia cemento - óssea em radiografias panorâmicas
de pacientes encaminhados para
tratamento ortodôntico.
Objetivo Secundário:
•Avaliar a prevalência de displasias cemento - ósseas focal, periapical e florida em radiografias panorâmicas
de pacientes encaminhados para
tratamento ortodôntico;
Objetivo da Pesquisa:
Os riscos estão bem descritos.
Riscos:
•Considerando que a coleta de dados será realizada numa Clínica Radiológica existe o risco, embora
mínimo (devido às normas de biossegurança
adotadas pela Clínica) de exposição à radiação para o pesquisador.
•Considerando que a radiografia panorâmica analisada na pesquisa encontra-se armazenada no acervo da
Clínica Radiológica, o paciente
participante da mesma não irá apresentar riscos pelo fato da coleta de dados ser posterior à submissão ao
raio X, momento no qual já foram
tomadas as devidas precauções através do uso do avental plumbífero. Serão analisadas apenas as
radiografias e os laudos dos pacientes, não
necessitando da presença dos mesmos.
Benefícios:
•Avaliar a importância da radiografia panorâmica no diagnóstico sugestivo de lesão oral prévio ao tratamento
ortodôntico; •Difundir a importância da
epidemiologia no diagnóstico clínico de lesões orais; •Contribuir para geração de dados a respeito da
prevalência da Displasia cemento - óssea;
•Possibilitar difundir conhecimentos a respeito da Displasia cemento - óssea, evitando-se diagnósticos
errôneos e, por conseguinte, tratamentos
desnecessários.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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NORTE
Continuação do Parecer: 3.147.313
A pesquisa é relevante.
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:
Os termos foram apresentados.
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
O projeto não apresenta óbices éticos e a justificativa de modificação foi aceita.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Considerações Finais a critério do CEP:
Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:
Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação
Informações Básicasdo Projeto
PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_1283634_E1.pdf
09/01/201910:59:10
Aceito
Outros carta.doc 11/03/201718:28:31
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Brochura Pesquisa projeto_enviado_ao_cep_alterado.doc 11/03/201716:25:19
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Outros INSTRUMENTO_alterado.doc 11/03/201716:08:11
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Projeto Detalhado /BrochuraInvestigador
projeto_alterado.doc 11/03/201716:07:41
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Outros autorizacao.pdf 11/03/201714:20:50
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Folha de Rosto folha_de_rosto.pdf 18/01/201720:00:24
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
TCLE / Termos deAssentimento /Justificativa deAusência
dispensa_termo.doc 11/01/201723:42:33
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Declaração deInstituição eInfraestrutura
anuencia.pdf 11/01/201723:40:11
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Declaração dePesquisadores
declaracao_responsabilidade.pdf 11/01/201723:36:36
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Orçamento orcamento_cep.doc 11/01/201723:34:10
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
Cronograma cronograma_cep.doc 11/01/201723:30:03
KALINNE PEREIRADE FRANCA
Aceito
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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NORTE
Continuação do Parecer: 3.147.313
MOSSORO, 14 de Fevereiro de 2019
JUCE ALLY LOPES DE MELO(Coordenador(a))
Assinado por:
Situação do Parecer:Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:Não
59.610-090
(84)3312-7032 E-mail: [email protected]
Endereço:Bairro: CEP:
Telefone:
Avenida Professor Antônio Campos, s/nº, BR 110, km 48 - Campus Central - UERNPresidente Costa e Silva
UF: Município:RN MOSSORO
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