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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
A SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE TRABALHO
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
ELIANE BYCZKOVSKI
PONTA GROSSA
2012
ELIANE BYCZKOVSKI
A SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE TRABALHO
NA INDÚSTRIA DA CONTRUÇÃO
PONTA GROSSA
2012
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado, como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenheira de Segurança do Trabalho – UEPG.
Orientador: Professor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, D. Eng.
ELIANE BYCZKOVSKI
A SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE TRABALHO
NA INDÚSTRIA DA CONTRUÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Estadual de Ponta Grossa como parte para obtenção do título de Especialização de Segurança do Trabalho
Departamento de Engenharia Civil
Prof. Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, D.Eng.
Coordenador do EngSeg2011
BANCA EXAMINADORA:
______________________________________
Prof. Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, D.Eng.
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Orientador
______________________________________
Prof. José Adelino Krüger, Dr.
Universidade Estadual de Ponta Grossa
______________________________________
Prof. Lucio Marcos de Geus, Ms.
Universidade Estadual de Ponta Grossa
PONTA GROSSA
2012
RESUMO
O setor da construção é caracterizado pela grande proporção de
empregabilidade e utilização de mão de obra não qualificada, acarretando assim um
perfil de setor desorganizado, dificultando a segurança adequada aos trabalhadores.
A NR-18 é a legislação que traz as medidas de melhoria das condições e meio
ambiente de trabalho na indústria da construção, na qual é possível implantar a
segurança e saúde aos trabalhadores. A NR-26 estabelece a sinalização de
segurança para alertar os trabalhadores e visitantes sobre riscos existentes num
canteiro de obras e também a necessidade de utilização de equipamentos de
proteção. A partir da compreensão desses conceitos, o principal objetivo deste
trabalho é analisar a sinalização de segurança dentro de um canteiro de obras de
construção civil e com esta análise expor quais as sinalizações de segurança que
estão sendo utilizadas ou não, quais seriam as ideais e/ou necessárias para o
trabalho que está em andamento, alertando e chamando a atenção, de forma rápida,
dos trabalhadores e visitantes sobre os riscos existentes e a necessidade de
utilização dos equipamentos de proteção, e também sobre objetos ou situações que
comportem riscos ou possam estar na origem de perigo.
Palavras-chave: Construção Civil; NR 26; NR 18;
LISTA DE ABREVIATURAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPI – Equipamento de Proteção Individual
m² – Metro Quadrado
NBR – Norma Brasileira
NR – Norma Regulamentadora
NR 18 – Norma Regulamentadora Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção
NR 26 – Norma Regulamentadora Sinalização de Segurança
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Placa Sinalização – Sinal de Obrigação................................................08
FIGURA 2 – Placa de Sinalização – Sinal de Perigo.................................................08
FIGURA 3 – Placa de Sinalização – Sinal de Aviso...................................................08
FIGURA 4 – Placa de Sinalização – Sinal de Emergência........................................09
FIGURA 5 – Local do Estudo.....................................................................................11
FIGURA 6 – Edificação em fase de construção.........................................................12
FIGURA 7 – Entrada do canteiro de obras................................................................13
FIGURA 8 – Almoxarifado / Refeitório........................................................................14
FIGURA 9 – Almoxarifado / Refeitório 1.....................................................................14
FIGURA 10 – Instalações Elétricas............................................................................15
FIGURA 11 – Entulhos espalhados pela área de circulação.....................................16
FIGURA 12 – Sobras de materiais espalhados pela área de circulação...................16
FIGURA 13 – Parte superior da obra.........................................................................17
FIGURA 14 – Parte superior da obra – risco de queda.............................................17
FIGURA 15 – Área interna da obra...........................................................................18
FIGURA 16 – Área interna da obra 1........................................................................18
FIGURA 17 – Implantação de tapumes e placa de sinalização.................................21
FIGURA 18– Placas de sinalização sugeridas para uso de EPI’s.............................22
FIGURA 19 – Placas de sinalização sugeridas para manter a comunicação............23
FIGURA 20 – Sugestão de sinalização indicando saída............................................23
FIGURA 21 – Sugestão de sinalização de atenção...................................................24
FIGURA 22 – Sugestão de segurança para advertir quanto ao risco de quedas......25
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 – Cores de contraste .............................................................................07
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 1
1.1 Objetivo Geral..................................................................................................... 2
1.2 Objetivo Específico............................................................................................. 2
2 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................. 2
2.1 A NR 26.............................................................................................................. 3
2.2 As cores e suas principais utilizações................................................................ 3
2.2.1 Cores de contraste............................................................................................. 5
2.3 Classificações da Sinalização de Segurança..................................................... 7
2.4 NR 18 e a Sinalização de Segurança................................................................. 9
2.4.1 NR 18 - item 18.27 – Sinalização de Segurança................................................ 10
3 METODOLOGIA................................................................................................. 11
3.1 Descrição do local.............................................................................................. 12
3.2 Elaboração da lista de verificação...................................................................... 12
3.3 Critérios de escolha da obra............................................................................... 12
4 ANÁLISE DO LOCAL......................................................................................... 13
4.1 Entrada do local.................................................................................................. 13
4.2 Almoxarifado/Refeitório...................................................................................... 15
4.3 Instalações elétricas........................................................................................... 15
4.4 Área de circulação.............................................................................................. 15
4.5 Áreas periféricas superiores............................................................................... 17
4.6 Áreas internas.................................................................................................... 18
5 RESULTADOS................................................................................................... 19
5.1 Entrada do local.................................................................................................. 19
5.2 Almoxarifado/Refeitório...................................................................................... 19
5.3 Instalações elétricas........................................................................................... 19
5.4 Área de circulação.............................................................................................. 19
5.5 Áreas periféricas superiores............................................................................... 19
5.6 Áreas internas.................................................................................................... 20
6 PROPOSTA DE SINALIZAÇÃO......................................................................... 21
7 CONCLUSÃO..................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS................................................................................................. 27
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho está relacionado com a indústria da construção civil, uma
atividade que envolve estruturas sociais, culturais e políticas, nacionalmente
caracterizada por apresentar um elevado índice de acidente de trabalho.
Relacionado a este alto índice justifica-se pela área que admite milhões de
colaboradores ao ano e esse público bem diversificado.
Os acidentes de trabalho são geralmente associados a padrões negligentes,
que oferecem condições de trabalho inseguras, e a empregados destreinados, que
cometem atos inseguros. Sabe-se que as causas de acidentes de trabalho não
correspondem a essa associação, mas a condições ambientais a que estão
expostos, envolvendo também fatores humanos, sociais e econômicos.
Dentre as muitas formas de prevenção de acidentes existentes destaca-se
neste trabalho a sinalização de segurança, pois é uma das formas mais baratas,
práticas, objetivas e de fácil compreensão de suas informações, que qualquer
trabalhador dentro de um canteiro de obras irá observar, por exemplo, uma placa
que por sua cor já chama a sua atenção e com certeza irá ler e/ou interpretar a
ilustração contida na mesma imediatamente.
Neste trabalho, o local de estudo é um canteiro de obra de aproximadamente
1.190 m² de área sendo construída, com 65% do trabalho já realizado, na parte
central da cidade, possuindo dois pavimentos. Foi realizada apenas uma visita
observando quais as formas de sinalização de segurança eram existentes ou não e
para comprovar, foram registradas fotos de locais que apresentam maior risco de
acidente, obtendo assim melhor levantamento das observações.
É importante destacar que a sinalização de segurança está contida na NR 26
das normas regulamentadoras; também na NR 18, a norma que regulamenta as
condições e meio ambiente de trabalho na construção civil, destaca-se um item que
dá ênfase às sinalizações, estão, portanto as duas NR’s colocadas em discussão e
observação neste estudo.
Com todas as informações obtidas, tendo as normas regulamentadoras a
serem aplicadas, pode-se ilustrar a importância da sinalização de segurança na
construção civil.
1.1 Objetivo geral Informar e ilustrar a importância da sinalização de segurança do trabalho em
uma construção civil, para a prevenção de acidentes dos trabalhadores e visitantes.
1.2 Objetivos específicos
a) Analisar quais tipos de sinalizações de segurança estão sendo utilizadas ou
não e a real situação de uma construção de aproximadamente 1.190 m²
b) Apresentar as soluções para a devida sinalização que deveria haver no local.
c) Apresentar pontos principais e essenciais sobre a NR 18 e a sinalização no
canteiro de obras em estudo.
1.3 Justificativa
A discussão da NR 26 como instrumento da sinalização de segurança tem por
objetivo fixar cores que devem ser usadas nos locais de trabalho, objetivando a
prevenção, a redução de acidentes, a delimitação de áreas. Foi escolhida no intuito
de valorizar a aplicação e implementação da norma nas construções, não somente
por ser uma exigência que está na lei estabelecida pela Portaria GM nº 3.214, de 8
de junho de 1978, mas para proporcionar a utilização da sinalização e de suas
cores, que é um dos recursos mais econômicos para prover atenção.
Espera-se explanar sobre uma construção que, estando em andamento, será
verificado se a sinalização de segurança era utilizada ou não, sendo uma obra
relativamente grande e de fácil acesso na área central da cidade próxima a
residências, escola, estádio de futebol, propiciando perigo a pessoas não
autorizadas e desprovidas de conhecimento que um canteiro de obras é um local de
grande risco de acidentes. E para esta situação, indicar quais seriam as principais
sinalizações adequadas a serem utilizadas na referida obra para não ocorrerem
acidentes com os trabalhadores e possíveis visitantes.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 A NR 26
A cada dia que passa a busca por ambientes de trabalho mais seguros faz
com que os profissionais envolvidos nesta atividade adotem as mais variadas formas
de ação fugindo da utilização apenas das formas mais clássicas e básicas de
atuação. Isso na prática quer dizer muitas coisas – algumas destas surgem da
criatividade e conforme a necessidade da realidade das organizações – outras são,
na verdade, antigas técnicas da prevenção que vão sendo redescobertas e
readequadas aos tempos atuais (PALASIO, COSMO,2009).
Em meio a tudo isso ocorre a mudança na forma de ver a prevenção que para
muitos deixa de ser algo a ser feito apenas a partir da conscientização e passa a ser
algo que pode chegar às pessoas por mais de um sentido e diga-se de passagem o
mais poderoso deles – a visão (PALASIO, COSMO,2009).
Segundo os especialistas no assunto dos cincos sentidos, a visão humana é a
que provê o maior número de informações a serem processadas pelo cérebro.
Estima-se que metade do potencial de processamento cerebral humano seja
utilizada para lidar com informações visuais, e sabe-se também que o ser humano é
um animal predominantemente visual. Sabe-se também que tal processo ocorre de
forma extremamente rápida e em condições bastante favoráveis; por exemplo, uma
pessoa com acuidade visual normal é capaz de identificar uma letra a uma distância
700 vezes maior do que a altura da mesma (860 vezes a distâncias muito
pequenas). Ou seja, uma letra de um centímetro a uma distância de 7 metros, ou
letras de 2 mm a uma distância de 1,40 metro (PALASIO, COSMO,2009).
Por estas, entre outras tantas razões, a questão da sinalização como
ferramenta para a prevenção é de suma importância para o sucesso de qualquer
programa de segurança que tenha como objetivo alcançar melhores resultados.
Embora em muitas organizações a prática de utilizar as cores em prol da prevenção
não seja ainda uma realidade, desde muito ela é prevista por meio da Norma
Regulamentadora nº 26 (PALASIO, COSMO, 2009).
LUENGO (1991) afirma que geralmente nenhuma combinação de cores é a
ideal, já que esta depende da sensibilidade de cada olho; porém se recomendam
cores cujos valores de cinza sejam distintos. Há tipos de distúrbios da visão que não
detectam cores, mas sentem diferenças entre tons claros e escuros com graus de
cinza diferenciados, o que justifica a predominância da escolha das cores preta e
branca na concepção das placas de sinalização.
Recomenda-se a colocação das placas nos locais de maior risco e de maior
fluxo. Em estudos de curta duração de memória (CASTRO, 2002), tem sido
verificada a facilidade de se esquecer da informação recebida, sendo que o
processo de percepção logo morre se não é repetido. Desta forma, a repetição da
informação é uma das respostas para a lembrança da ação de prevenção, caso de
uma das placas escolhidas (o uso de EPI). Pode-se colocar também, além da
necessidade de repetição da informação, o fato de que quanto maior o tamanho da
mensagem menor é sua pobreza de assimilação da informação.
Assim, para a comunicação visual acessível, recomendam-se (LOCH, 2000):
• tipologia de fácil leitura, compreensão, com grafismo, cor e tamanho
adequado;
• colocação de painéis informativos em todos os locais de risco, de circulação
e de informação existentes nos andares da edificação, com visibilidade e localização
de fácil acesso;
• cores letra/fundo possibilitando contraste adequado; beneficiando os
trabalhadores com dificuldade de compreensão e evitando perturbações ou
desconforto no usuário geral.
A NR-26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de
trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança,
delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a
condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. Deverão ser adotadas
cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e
advertir acerca dos riscos existentes. A utilização de cores não dispensa o emprego
de outras formas de prevenção de acidentes. O uso de cores deverá ser o mais
reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao
etrabalhador.
As cores adotadas na norma são as seguintes: vermelha; amarela; branca;
preta; azul; verde; laranja; púrpura; lilás; cinza; alumínio e marrom. A indicação em
cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para
pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da
identificação por palavras.
2.2 As cores e suas principais utilizaç ões:
a) Vermelho
Utilização – Para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e
combate a incêndio. Usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo
nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer
outras obstruções temporárias; em botões interruptores de circuitos elétricos para
paradas de emergência. Não deve ser usado na indústria para assinalar perigo, por
ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o
alaranjado (que significa alerta).
b) Amarelo
Utilização – O amarelo deverá ser empregado para indicar cuidado. Usado para
sinalizar locais onde as pessoas possam bater contra, tropeçar etc. ou ainda em
equipamentos que se desloquem, como os veículos industriais. Em canalizações
deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos. Listras (verticais ou
inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver
necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
c) Branco
Utilização – Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas, direção e
circulação, localização e coletores de resíduos; localização de bebedouros; áreas
em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou
outros equipamentos de emergência; áreas destinadas à armazenagem e zonas de
segurança.
d) Preto
Utilização – O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e
combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível,
alcatrão, piche etc.).
e) Verde
Utilização – O verde é a cor que simboliza a segurança e deve ser utilizado para
canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência; caixas
contendo máscaras contra gases; chuveiros de segurança; macas; lava-olhos;
dispositivos de segurança; mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica) etc.
f) Laranja
Utilização – Deve ser empregado para canalizações contendo ácidos; partes móveis
de máquinas e equipamentos; partes internas das guardas de máquinas que
possam ser removidas ou abertas; faces internas de caixas protetoras de
dispositivos elétricos; faces externas de polias e engrenagens; botões de arranque
de segurança; dispositivos de corte, borda de serras e prensas.
g) Púrpura
Utilização – Usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
h) Cinza
Utilização – Cinza claro – usado para identificar canalizações em vácuo; cinza
escuro – usado para identificar eletrodutos.
Nos trabalhos de edificações os serviços são normalmente executados por
subempreitada, contratando-se empresas especializadas nas diversas etapas da
obra. Suas peculiaridades, entre outras, são altos índices de rotatividade de pessoal,
baixa qualificação profissional, pequena duração das obras e/ou serviços, porte das
empresas pequeno, precarização na contratação dos trabalhadores etc. (LIMA, et al.
2005).
O que a norma não diz, mas quem atua em prevenção sabe – ou deveria
saber – é que o uso das cores em muitos casos é essencial por permitir a rápida
identificação, por exemplo, de determinados produtos químicos em tubulações
possibilitando assim reações em tempo hábil diante de emergências, ou ainda que a
utilização das cores é uma forma bastante eficaz de trabalhar com grupos de
trabalhadores com dificuldades para leitura – sendo a identificação e compreensão
da situação quase que imediata nestes casos (PALASIO, COSMO,2009).
Usar cores como meio para prevenção deve ser algo criterioso. O uso sem
critérios pode criar mais confusão do que prevenção. Além disso, deve haver
preocupação e cuidados com as questões da fadiga visual ou outras situações que
causem desconforto ou confusão aos trabalhadores (PALASIO, COSMO,2009).
Para se compreender o sinal de segurança rapidamente ou com um simples
olhar e sem confusão possível, os sinais têm pictogramas e cores diferentes
consoante o seu significado.
2.2.1. Cores de contraste
Recomenda-se o uso das cores de contraste do Quadro 1, para se melhorar a
visibilidade da sinalização.
Cor de segurança Cor de contraste Vermelha
Branca
Alaranjada
Preta
Amarela
Preta
Verde
Branca
Azul
Branca
Púrpura Branca
Branca Preta
Preta Branca
Quadro 1 – Cores de contraste
Fonte: http://www.newmidiapropaganda.com.br/SME/NBR7195_Cores_para_seguranca.pdf
As cores de contraste também podem ser usadas na forma de listras ou
quadrados, para destacar a visibilidade, porém a sua área não pode ultrapassar 50%
da área total ( NBR 7195).
2.3 Classificações da Sinalização de Seg urança
A sinalização de segurança alerta trabalhadores e visitante sobre os riscos
existentes e a necessidade de utilização de equipamentos de proteção. Ou seja, é
uma forma rápida de chamar a atenção, de modo inteligente, para objetos ou
situações que signifiquem riscos ou possam originar perigos.
As placas de sinalização devem obedecer a características mínimas, como:
corresponder às especificações normativas de cor e dimensões mínimas; ser
simples e resistentes; ser visíveis e compreensíveis; e se for o caso, ser retiradas
quando o risco desaparecer.
A sinalização de segurança pode ser classificada como:
a) Sinais de Obrigação: indicam comportamentos ou ações específicas e a
obrigação de utilizar EPI. Exemplo:
FIGURA 1 – Placa de Sinalização – Sinal de Obrigação
Fonte: http://cipaunivali.blogspot.com.br/2012/02/equipamentos-de-protecao-individual-epi_10.html
b) Sinais de Perigo: indicam situações de atenção, precaução, verificação ou
atividades perigosas. Exemplo:
FIGURA 2 – Placa de Sinalização – Sinal de Perigo
Fonte: http://www.dkjsinalizacao.com.br/adesivo-de-sinalizacao-area-eletrica/placas-de-sinalizacao-area-eletrica/sinalizacao-de-perigo-eletrecidade-somente-pessoal-autorizado.html
c) Sinais de Aviso: indicam atitudes perigosas ou proibidas para o local.
Exemplo:
FIGURA 3 – Placa de Sinalização – Sinal de Aviso
Fonte: http://www.lojamaxipas.com.br/cat/sinalizacao/4073.html
d) Sinais de Emergências: indicam direções de fuga, saídas de emergências ou
localização de equipamentos de segurança.
FIGURA 4 – Placa de Sinalização – Sinal de Emergência
Fonte: http://www.lojamaxipas.com.br/cat/sinalizacao/4047.html
Também há outro tipo de classificação, denominada sinalização permanente,
que normalmente é utilizada para proibições, avisos, obrigações, meios de
salvamento ou de socorro, equipamento de combate a incêndios, assinalar
recipientes e tubulações, riscos de choque ou queda, vias de circulação etc.
Todos os tipos de sinalização já mencionados são tidos como permanentes.
Mas há também os de caráter acidental, que seriam:
a) Sinais Luminosos: destinados a chamar a atenção para acontecimentos
perigosos, chamar os trabalhadores para uma ação específica ou facilitar a
evacuação emergencial de trabalhadores;
b) Sinais Acústicos: a mesma função dos luminosos;
c) Comunicações Verbais e Gestuais: a mesma função dos luminosos.
Normalmente a sinalização obedece a pictogramas (símbolos) internacionais,
como por exemplo sinais de obrigação: forma circular, fundo azul e pictograma
branco. Exemplo: proteção obrigatória dos olhos, proteção obrigatória da cabeça.
2.4 NR 18 e a Sinalização de Segurança
Esta Norma Regulamentadora estabelece diretrizes de ordem administrativa,
de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no
meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
Em pesquisas realizadas por Araújo (2002), a autora cita que o custo de
implementação da NR 18 não ultrapassa 1,5% do custo total da obra, porém, em
contrapartida um canteiro bem organizado e planejado pode levar a uma economia
de 10%.
As áreas de vivência para a qualidade de vida dos trabalhadores da indústria
da construção não só garantem qualidade de vida, condições de higiene e
integração dos operários na sociedade, mas também refletem na produtividade da
empresa. As áreas de vivência são uma das mais importantes conquistas dos
trabalhadores da indústria da construção, sendo estas responsáveis por garantir as
boas condições humanas para o trabalho, influenciando o bem estar do trabalhador,
e consequentemente o número de acidentes do trabalho (MENEZES; SERRA,
2003).
A NR 18 é parte integrante de um conjunto mais amplo de iniciativas no
sentido de preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, devendo estar
articulada com o disposto nas demais normas regulamentadoras.
2.4.1 NR 18 - item 18.27 – Sinalização d e Segurança
Segundo a Norma Regulamentadora – NR18, item 18.27, todo canteiro de
obras deve estar sinalizado a fim de:
a) indicar as saídas existentes;
b) identificar os locais de apoio;
c) advertir contra eventuais perigos que possam vir a existir na obra;
d) advertir contra risco de queda;
e) indicar a obrigatoriedade do uso de equipamento de proteção individual
mínimo (EPI) e para atividades específicas, através de sinalização próxima ao local
de execução desta atividade;
f) indicar as áreas isoladas devido ao transporte e à circulação de materiais;
g) identificar os acessos e circulações de veículos e equipamentos;
h) identificar locais onde a passagem de pessoas ocorrer em pé-direito menor
de 1,80 m, advertindo-os;
i) identificar os locais em que existam substâncias tóxicas, corrosivas,
inflamáveis, explosivas e radioativas.
Em caso de obras em vias públicas, o trabalhador deve estar portando colete
ou tiras reflexivas na região do tórax e das costas, e o canteiro de obras deve ter
seu acesso e sinalizar a movimentação e transporte vertical de materiais. Esta
sinalização tem como objetivo alertar os motoristas e pedestres, e deve estar de
acordo com as determinações do órgão competente.
3. METODOLOGIA
O trabalho foi produzido através da observação de um canteiro de obras de
um edifício de aproximadamente 1.190 m², com 65% da fase de construção
concluída. Foram tiradas fotos de toda construção, especificando principalmente a
falta de sinalização de segurança a trabalhadores e visitantes.
3.1 Descrição do local
A construção em estudo está localizada na parte central da cidade, e nas
suas redondezas existem escola, estádio de futebol, tribunal eleitoral da cidade,
além de residências e grande movimentação de carros, motos e caminhões.
Possui uma área construída de aproximadamente 1.190 m², sendo um prédio
para futuras instalações da nova sede da prefeitura de um município no interior do
estado do Paraná, conforme mostram as Figuras 5 e 6.
FIGURA 5 - Local do Estudo.
Fonte: A autora (2012)
FIGURA 6 – Edificação em fase de construção
Fonte: A autora (2012)
3.2 Elaboração da lista de verificação
Considerando que o objetivo deste trabalho, que é a avaliação das
sinalizações existentes num canteiro de obras, utilizou-se a NR 26 e a NR 18,
principalmente o item 18.27 sendo mais detalhado, tendo sido adotados os
seguintes critérios:
a) abordar as exigências das normas que sejam passíveis de verificação visual no
canteiro em uma única visita;
b) selecionar exigências relacionadas ao subsetor edificações;
c) fotos dos locais.
3.3 Critérios de escolha da obra
A lista foi aplicada no canteiro de obras selecionado, adotando os seguintes
critérios de seleção:
a) local de fácil vizualização;
b) maior construção na região sendo edificada;
c) visualização explícita da falta de sinalização de segurança.
4. ANÁLISE DO LOCAL
4.1 Entrada do local
A Figura 7 apresenta a facilidade em se adentrar no canteiro de obras.
FIGURA 7 – Entrada do canteiro de obras Fonte: A autora (2012)
4.2 Área do Almoxarifado/Refeitório
Os trabalhadores não necessitam pernoitar no local da obra, e como mostram
as Figuras 8 e 9, as instalações para refeições diárias, montagem de ferragens,
guardar ferramentas de trabalho, EPI’s e materiais de construção, estão localizados
todos num mesmo espaço.
FIGURA 8 – Almoxarifado / Refeitório Fonte: A autora (2012)
FIGURA 9 – Almoxarifado / Refeitório Fonte: A autora (2012)
4.3 Instalações Elétricas
As condições das instalações elétricas foram observadas, como mostra a
Figura 10.
FIGURA 10 – Instalações Elétricas Fonte: A autora (2012)
4.4 Áreas de circulação
Em meio à construção há entulhos e sobras de materiais, não apresentando
organização e limpeza e dificultando a locomoção nas vias de circulação, como
mostram as Figuras 11 e 12.
FIGURA 11 – Entulhos espalhados pela área de circulação Fonte: A autora (2012)
FIGURA 12 – Sobras de materiais espalhados pela área de circulação Fonte: A autora (2012)
4.5 Áreas periféricas superiores
Nas Figuras 13 e 14 pode-se observar que os trabalhadores ficam em cima de
tábuas soltas distribuídas em cima de vigas de madeira para fazer o trabalho de
acabamento da periferia superior da edificação.
FIGURA 13 – Parte superior da obra Fonte: A autora (2012)
FIGURA 14 – Parte superior da obra – risco de queda Fonte: A autora (2012)
4.6 Áreas internas
Conforme mostram as Figuras 15 e 16 a área interna da obra foi verificada
e constatada a existência de restos de materiais de construção, falta de sinalização
das aberturas do andar de cima, com risco de quedas.
FIGURA 15 – Áreas internas da obra Fonte: A autora (2012)
FIGURA 16 – Áreas internas da obra Fonte: A autora (2012)
5. RESULTADOS Os resultados obtidos na verificação foram os seguintes: 5.1 Entrada do local
Pode-se observar que a entrada do canteiro de obras não possui nenhum vigia
durante tempo integral, nenhum tipo de cercado, tapumes delimitando a área da
construção e nenhum tipo de sinalização de saídas de emergências, acessos,
circulação de veículos e equipamentos na obra e/ou avisando que o local é somente
para entrada de pessoas autorizadas.
5.2 Almoxarifado/Refeitório
Nota-se a falta de organização e limpeza do local, que é utilizado como
almoxarifado e também como refeitório, bem como a falta de sinalização para o uso
obrigatório de equipamentos de proteção individual mínimo, obedecendo às normas
de segurança, conforme o item 18.27 da NR -18.
5.3 Instalações elétricas
As instalações elétricas; por estarem numa altura razoavelmente alta, podem não
ser um risco de acidente diário, mas deve se atentar pela forma com que foram
instaladas, se não houve gambiarras, e para qual finalidade está sendo utilizada a
energia, que somente nesta única visita ao local não houve condições de melhor
análise.
5.4 Áreas de circulação
Analisando as áreas de circulação da obra, houve bastante dificuldade na
locomoção, pois existem muitos restos de material de construção, entulhos, restos
de madeira jogados por todos os lados, inclusive com risco de acidente por material
cortante, pois existem tábuas com pregos enferrujados são encontradas no caminho
que os trabalhadores possivelmente passam várias vezes durante seu dia de
trabalho.
5.5 Áreas periféricas dos pavimentos superiores
Na periferia superior da edificação não há nenhum tipo de instalação de proteção
aos trabalhadores contra quedas, sistemas de guarda-corpo e a projeção de
materiais é possível em trabalhadores que estiverem na parte inferior da obra. Não
há nenhum tipo de sinalização alertando aos trabalhadores a respeito dos riscos que
estão expostos e quais EPI’s devem ser obrigatoriamente utilizados para evitar
acidentes de quedas.
5.6 Áreas internas
A parte interna possui muito material de construção jogado, bagunçado em
meio à área de circulação, há falta de passarelas, plataformas ao redor de aberturas
da parte superior para impedir a queda de pessoas, falta também a devida
sinalização de advertência próxima aos postos de trabalho.
6. PROPOSTA DE SINALIZAÇÃO
Seguem as propostas apresentadas para uma melhor sinalização do local e
segurança dos trabalhadores envolvidos:
a) Com o intuito de proibir a entrada de pessoas estranhas e não autorizadas
dentro da obra, primeiramente propõe-se a cercar toda a construção com tapumes
na cor verde que é a cor que identifica a segurança; junto desta, placa de
sinalização proibindo o acesso de pessoas não autorizadas, conforme item 18.27.3.
A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os
motoristas, pedestres e em conformidade com as determinações do órgão
competente, como mostram as Figuras 17 e 18.
FIGURA 17- Tapumes e placa de sinalização sugerida para obra
Fonte: A autora (2012)
FIGURA 18 – Sugestão de tapumes e placas
Fonte: A autora (2012)
b) Para a sinalização da obrigatoriedade do uso de EPI’s específicos para as
atividades executadas, sugere-se colocar placas de sinalização em locais visíveis,
por exemplo no local que serve como almoxarifado, próximas ao posto de trabalho
para os trabalhadores no momento que entram na obra, lembrem e façam a
utilização dos mesmos, como mostram as Figuras 19 e 20 adiante e também para
manter a comunicação através de avisos, cartazes ou similares, usar a sinalização
indicando saídas por meio de dizeres ou setas.
FIGURA 19 – Placas de sinalização sugeridas para uso de EPI’s
Fonte: A autora (2012)
FIGURA 20 – Placas de sinalização sugeridas para manter a comunicação
Fonte: A autora (2012)
c) Para advertir quanto ao risco de queda, e assegurar a segurança dos
trabalhadores, na Figura 21 pode-se observar a sugestão de placa para o uso
obrigatório do cinto de segurança. Pois sendo a NR 18, item 18.13.6: “Em todo
perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura
equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na
altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé direito acima do nível do
terreno”. E também o item 18.23.3: “O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser
utilizado em atividades a mais de 2,00 m (dois metros) de altura do piso, nas quais
haja risco de queda do trabalhador”.
FIGURA 21 – Sugestão de segurança para advertir quanto ao risco de quedas
Fonte: A autora (2012)
d) Com o intuito de organizar e evitar queda de mesmo nível de trabalhadores
nas áreas de circulação sugere-se colocar placas de sinalização advertindo ao
operário para que tente manter sempre o local limpo, organizado, sem obstáculos
e correr somente se necessário quando houver algum motivo de evacuação, tanto
na parte de fora quanto no interior da obra, como ilustrados na Figura 22.
FIGURA 22– Sugestão de sinalização de atenção Fonte: A autora (2012)
7. CONCLUSÕES
Diante do exposto, foi possível concluir a partir de observações feitas em uma
única visita, que a sinalização de segurança - NR 26 e a aplicação da norma
regulamentadora NR 18 não foram implantadas na obra verificada, não possuindo
nenhum tipo de sinalização existente. Foi também verificado a falta de muitas
obrigações que deveriam existir no referido local.
Nesta avaliação pode-se constatar que a construção não está obedecendo
aos itens obrigatórios e primordiais para que haja uma interação harmoniosa e
segura do trabalhador com a produção no canteiro de obras.
A segurança e sinalização do trabalho têm que ser consideradas como de
fundamental importância, não só para atingir melhores índices de qualidade e
produtividade, ou para reduzir os custos dos acidentes de trabalho, mas para buscar
a satisfação dos trabalhadores, pois independentemente do número de
trabalhadores existentes num canteiro de obras, deve haver local exclusivo para o
aquecimento de refeições, EPI’s adequados e em perfeito estado de conservação,
treinamentos para a utilização dos mesmos, garantindo a saúde e a segurança.
A sinalização ajuda na conscientização do trabalhador e serve para lembrá-lo
sempre que o local em que está trabalhando pode trazer o risco de acidente e que
ele deve priorizar sua saúde. As pessoas que moram próximas ao local da obra e
transeuntes, devem observar que a construção é um lugar onde somente pessoas
autorizadas podem adentrar, preservando assim a imagem da construtora,
mantendo o ambiente de trabalho adequado quanto à segurança.
REFERÊNCIAS
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