universidade federal de mato grosso cÂmpus …bdm.ufmt.br/bitstream/1/664/1/tcc_2018_paulo... ·...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE AGRONOMIA
PRODUÇÃO DE MUDAS DE Enterolobium contortisiliquum (VELL.)
MORONG em dois níveis de luminosidade e substratos
PAULO HENRIQUE LEITE RAMOS
Barra do Garças/MT
Outubro/2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE AGRONOMIA
PRODUÇÃO DE MUDAS DE Enterolobium contortisiliquum (VELL.)
MORONG em dois níveis de luminosidade e substratos
ACADÊMICO: Paulo Henrique Leite Ramos
ORIENTADOR:PROF. Dr. LAÉRCIO WANDERLEY DOS SANTOS
Trabalho de Curso (TC) apresentado ao Curso de Agronomia do ICET/UFMT, como parte das exigências para a obtenção do Grau de Bacharel em Agronomia.
Barra do Garças/MT
Outubro/2018
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente a Deus por sempre estar comigo em todos os
momentos de minha vida.
A Nossa senhora Aparecida e Santo Expedito no qual eu sou devoto e sempre
me ajuda atendendo as minhas orações em todos os meus pedidos.
Agradeço aos meus familiares em especial aos meus pais, minha mãe Odirlene
Rodrigues Leite e meu pai Valdivino Ramos Da Silva que sempre me apoiaram em
todas as decisões de minha vida, aos meus avós Eva Maria Da Silva e em especial a
minha querida vovó Maria De Lurdes Leite no qual foi a pessoa que mais me apoiou
em toda minha vida sempre me dando conselhos quando eu mais precisei, me dando
bronca quando foi necessário e me dando força em todos os momentos de minha
vida, aos meus primos Cristiane De Moraes Farias e Paulo De Moraes Farias que
foram muito importante em toda minha vida acadêmica me dando apoio em todos os
momentos.
Aos meus amigos que acompanharam em toda minha trajetória tanto nos
momentos bons como nos momentos ruins Tiago Nogueira, Thiago Mendes, Tiago
Canarana, Carlos Junior, Conrado Vilela, Paulo Eduardo, Valdir, Claudio Junior,
Denner Ribeiro, Samuel Matias, Rodrigo, Leonardo Abdalla, Alex Massmann, Yuri
Muriel, Marcelo Buozi, Marcelo Souza, Yara Cristine e Priscyla Muniz.
A professor Dr. Laércio Wanderley dos Santos meu orientador, pelos
ensinamentos e toda dedicação.
E a todos os professores do Campus Universitário Do Araguaia (UFMT), do
curso de Agronomia.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 10
2.1 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE .................................................................. 10
2.2 SUBSTRATO .................................................................................................... 11
2.3 LUMINOSIDADE ............................................................................................... 12
3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 14
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 16
5 CONCLUSÕES ................................................................................................. 20
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 21
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Resumo das análises de variância de plântulas de E. contortisiliquum
Barra do Garças-MT. 2018 ....................................................................... 16
Tabela 2. Médias das características de plântulas de E. contortisiliquum, em Barra
do Garças-MT, 2018 ................................................................................. 18
RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de mudas de Enterolobium
contortisiliquum (Vell.) Morong (tamboril) em dois níveis de luminosidade e substratos.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema
fatorial 4 x 2 (quatro substratos e dois ambientes) com quatro repetições de 16 plantas
na parcela. Os substratos foram: solo (S1); solo + esterco bovino curtido 2:1 v/v (S2);
solo + esterco bovino curtido 3:1 v/v (S3) e solo + NPK (5-25-15) + Zn (S4). Os
ambientes foram a pleno sol e com 50% de luminosidade. As características avaliadas
foram: número de folhas (NF); diâmetro do coleto (DC); comprimento da parte aérea
(CPA); comprimento da maior raiz (CR); matéria seca da parte aérea (MSA) e das
raízes (MSR) e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). Mudas de E. contortisiliquum
com maior qualidade, podem ser produzidas a pleno sol e em substratos compostos
de solo e esterco bovino.
Palavras-chave Cerrado, sombreamento, adubação orgânica.
ABSTRACT
The objective of this study was to evaluate the production of Enterolobium
contortisiliquum (Vell.) Morong (monkfish) seedlings at two levels of luminosity and
substrates. It was used completely randomized design in factorial 4 x 2 (four substrates
and two environments) with four replications of 16 plants in each plot. The substrates
were: soil (S1); soil + cattle manure 2:1 v/v (S2); soil + cattle manure 3:1 v/v (S3) and
soil + NPK (5-25-15) + Zn (S4). Environments were in full sun and 50% light. The
evaluated characteristics were: leaf number (NF); stem diameter (DC); shoot length
(CPA); roots length (CR); dry matter of shoot (MSA); dry matter of roots (MSR); and
index quality of Dickson (IQD). E.contortisiliquum seedlings with higher quality can be
produced in full sun in substrates with soil and cattle manure.
Keywords: Savana, shading, organic fertilization
8
1 INTRODUÇÃO
Enterolobium contortisiliquum (vell.) Morong. e uma espécie que pertence à
família Fabaceae (mimosoideae), que também é conhecida no meio popular como
tamboril, orelha-de-macaco, orelha-de-negro, timbaúba, timbó, tambaré, timbaúva,
ximbó e pacará (LORENZI, 2002).
A espécie é amplamente distribuída no país, desde a região Amazônica até o
Rio Grande do Sul, com predominância nas florestas latifoliadas na bacia do rio
Paraná (LORENZI, 2002). A madeira dessa árvore é utilizada na construção civil e,
devido ao seu rápido crescimento, pode ser recomendada para recomposição de
áreas degradadas (SANTOS, 1987).
A eficiência do crescimento de mudas está relacionada à habilidade de
adaptação das plântulas às condições de intensidade luminosa do ambiente (MORAIS
NETO et al., 2000). A disponibilidade de luz em ambientes florestais é um dos fatores
que influenciam o desenvolvimento das plantas. Em função da sua resposta a este
fator, as espécies podem ser classificadas como pioneiras ou heliófitas (requerem
radiação solar direta para a germinação e crescimento satisfatório) e clímax ou
umbrófilas (tolerantes ao sombreamento inicial, podendo germinar e desenvolver-se
em dossel fechado, com pouca luz) (SWAINE; WHITMORE, 1988).
Análises do crescimento de mudas são utilizadas com frequência para predizer
o grau de tolerância de diferentes espécies ao sombreamento, pois se acredita que
espécies tolerantes apresentam, em geral, crescimento mais lento em relação às não
tolerantes, em razão das suas baixas taxas metabólicas (GRIME, 1977).
Além da influência da luminosidade, o substrato utilizado para a produção das
mudas permite o estabelecimento vegetal por garantir o crescimento do sistema
radicular e da parte aérea, motivo pelo qual deve apresentar porosidade, capacidade
de retenção de água e fornecimento de nutrientes adequados (STURION; ANTUNES,
2000). Diferente material ou composições de substratos possuem diferentes efeitos
sobre a emergência de plântulas, fase crítica do ciclo de desenvolvimento vegetal e
que constitui estádio decisivo para o adequado estabelecimento dos indivíduos a
campo, devido à elevada vulnerabilidade a estresses ambientais (CASTRO;
BRADFORD; HILHORST, 2005).
9
A escolha do material a ser utilizado para uma formulação adequada do
substrato deve considerar a espécie, a disponibilidade e o custo do material (CUNHA
et al., 2006).
Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de
Enterolobium contortisiliquum (vell.) Morong em dois níveis de luminosidade e
substratos em Barra do Garças, MT.
10
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE
A E. contortisiliquum (Vell.) Morong é caracterizada como sendo uma espécie
pertence à família Fabaceae, denominada no senso popular como “timbaúva, tamboril,
orelha-de-macaco”, (BACKES; IRGANG, 2009). E. contortisiliquum é uma espécie
peculiar que se adapta em formações vegetais como Caatinga, Cerrado, floresta
pluvial e semidecídua, características estas que demonstram a sua capacidade de
adaptação ecológica Carvalho (2003). A espécie é classificada como caducifólia,
heliófila, seletiva higrófita, pioneira que se desenvolve rapidamente em formações
secundárias, com ótima regeneração, apresenta função importante na recuperação
de áreas degradadas com solos pobres (BACKES; IRGANG, 2009).
Os indivíduos de E. contortisiliquum possuem altura de 10 a 20 m, tronco reto
e pouco tortuoso, podendo atingir até 3 m de diâmetro, folhas compostas, bipinadas,
com 3 a 7 pares de folíolos, as flores são hermafroditas com coloração branca. O fruto
é do tipo legume bacóide, simples, seco, indeiscente, retorcido, reniforme e
polispérmico contendo de 12 a 15 sementes (BARRETO; FERREIRA, 2011). A
floração se desenvolve entre os meses de setembro e novembro, sendo que pode
variar conforme a região e entre indivíduos. Já o processo de frutificação geralmente
acontece de maio a setembro, e os frutos ficam permanentes na árvore por longo
tempo (CARVALHO, 2003).
Elas apresentam dormência pelo fato de ter um tegumento impermeável,
portanto, é necessário que as sementes desta espécie sejam escarificadas no período
anterior a semeadura, sendo recomendável a escarificação do tegumento com lixa
Lorenzi (2002). As sementes de E. contortisiliquum germinam num período
compreendido entre quatro a 60 dias após semeadura. Estudos demonstram que a
temperatura ideal para o processo de germinação é de 30°C e 35°C (RIBEIRO et al.,
2012).
11
2.2 SUBSTRATO
O substrato ou o meio de semeadura e crescimento pode ser de qualquer
material, ou mistura de materiais. O substrato deve reunir várias características
desejáveis e necessárias para o desenvolvimento eficiente das mudas. Entre estas
estão: a retenção equilibrada de água, como boa drenagem, boa aeração e leveza.
Além disso, o substrato deve ter um nível baixo a médio de fertilidade, apresentar
homogeneidade, capacidade de absorção de água e nutrientes, facilidade de
manuseio, ser de fácil aquisição e não deve conter patógenos e substâncias tóxicas
às plântulas. Estas características permitirão o bom desenvolvimento radicular e boa
agregação do conjunto raiz-substrato. A escolha e o preparo do substrato são
decisões importantes e difíceis de tomar, principalmente por não haver um substrato
que seja ótimo e adequado às necessidades de todas as espécies (DIAS et al., 2008).
Um bom substrato deve ter boa capacidade de arejamento para o crescimento
e desenvolvimento do sistema radicular das plantas, sendo que a textura da mistura
deve facilitar a livre passagem de água, de modo a permitir a entrada de oxigênio pela
superfície da raiz e a saída de água e gás carbônico (DIAS et al., 2008).
Substratos com muita argila impedem a entrada de água e o desenvolvimento
das raízes, já substratos com muita areia não tem capacidade de reter água, o que
inviabiliza seu uso pelas plantas. Desta forma, um bom substrato deve ter uma mistura
de barro e areia, além de matéria orgânica que pode ser composto orgânico e esterco
curtido (DAVID; SILVA, 2008). É possível produzir diferentes substratos utilizando
proporções de diversos componentes, como terra (subsolo retirado a 30 cm abaixo da
superfície do solo); húmus de minhoca; esterco curtido de gado; adubo químico NPK;
areia e outros (OLIVEIRA; PEREIRA; RIBEIRO, 2005).
Destacam-se como substratos que podem ser usados na produção de mudas
de espécies florestais: vermiculita, composto orgânico, esterco bovino, moinha de
carvão, terra de subsolo, areia, casca de árvores, composto de lixo, terra de mato,
serragem, bagaço de cana, acículas de Pinus sp. e turfa (FONSECA, 1988). Carneiro
(1995) em seu trabalho concluiu que a casca de Pinus sp. bioesterelizada, com
granulometria inferior a 5 mm, misturada com vermiculita na proporção de 4:1,
constitui uma boa opção de substrato para a produção de mudas de Pinus e
Eucalyptus.
12
As propriedades físicas e químicas são inerentes a cada substrato em
particular, sendo que diferentes substratos apresentam propriedades diferentes. Por
isso, na visão de Verdonok, Vleeschauwe e Deboodt (1981), é de extrema importância
que estas sejam conhecidas e corrigidas conforme as diversas situações de uso.
2.3 LUMINOSIDADE
Fatores como luz, temperatura, água e condições edáficas são alguns
componentes do meio que influenciam, de maneira direta, o desenvolvimento da
vegetação. Portanto, o suprimento inadequado de um desses componentes ou fatores
pode reduzir o vigor da planta e limitar o seu desenvolvimento. Dentre esses fatores,
a luz, especialmente nos planos qualitativo e quantitativo, age regulando vários
processos do desenvolvimento, como a taxa de fotossíntese, biossíntese de
pigmentos, assimilação de nitrogênio e anatomia foliar, entre outros processos
(FERREIRA et al., 1977; SCHLUTER, 2003).
Alterações na estrutura interna foliar interferem na capacidade de aclimatação
das espécies expostas a diferentes condições de ambiente (HANBA; KOGAMI;
TERASHIMA, 2002; SCHLUTER, 2003). Em adição, as características fotossintéticas
geralmente variam em resposta a diferentes regimes de irradiância (BOARDMAN,
1977). Folhas de árvores crescendo num ambiente de sombra apresentam
modificações nas características fotossintéticas, bioquímicas, organização de células
do mesófilo e frequência estomática quando comparadas com folhas crescendo num
ambiente de maior irradiância (SIMS; SEEMANN; LUO, 1998; SCHLUTER, 2003).
Dessa forma, modificações nos níveis de luminosidade aos quais uma espécie está
adaptada podem condicionar diferentes respostas fisiológicas em suas características
bioquímicas, anatômicas e de crescimento (ATROCH et al., 2001).
Alguns estudos têm evidenciado a plasticidade fisiológica de espécies vegetais
em relação à radiação fotossintéticamente ativa disponível por meio de avaliações de
crescimento inicial em relação a diferentes níveis de sombreamento (ALMEIDA et al.,
2004). Segundo Fairbairn e Neustein (1970), para as espécies Pseudotsuga
menziesii, Tsuga heterophylla, Abies grandis e Picea abies observaram melhor
desenvolvimento em altura sob sombreamento pouco intenso, enquanto para Picea
sitchensis encontraram maior altura em mudas não sombreadas.
13
Em estudo de produção de mudas de espécies nativas, Ferreira et al. (1977),
utilizando sombreamento de 70%, 50%, 25% e a pleno sol, concluíram que este último
tratamento proporcionou maior produção de matéria seca total em mudas de faveira
(Peltophorum dubium) e em mudas de Jatobá (Hymenaea stigonocarpa). Observaram
que a área foliar e a razão de área foliar foram maiores em mudas de Guapuruvu
(Schizolobium parahyba) produzidas sob 70% de sombreamento.
14
3 MATERIAL E MÉTODOS
As sementes foram coletadas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Campus de Barra do Garças-MT. Dessa forma coletou-se cada lote em apenas (01)
uma matriz, localizada nas coordenadas 15º 52’ 32” S e 52º 18’ 41” W. As coletas
foram realizadas de forma manual, coletando-se os frutos no chão.
Foi realizado uma seleção das sementes, sendo padronizadas pelo tamanho e
descartadas as predadas.
As sementes foram extraídas dos frutos com auxílio de tesoura de poda. Após
a extração, as sementes foram novamente selecionadas, escolhendo-se as mais
pesadas por meio da diferença de densidade das sementes em água. As sementes
que flutuaram foram descartadas, pois de acordo com Almeida et al. (2004), as
sementes mais densas são as que possuem melhor viabilidade.
A semeadura foi realizada em células com capacidade de 115 cm³ de volume
(bandejas de polietileno de 50 células) em cada célula foi colocada uma semente na
profundidade de aproximadamente 11,5 cm³ de volume (CARDOSO et al., 2008). As
bandejas de polietileno foram mantidas em viveiro no Campus Universitário do
Araguaia em Barra do Garças-MT. Os substratos foram irrigados diariamente. E após
30 dias de semeadura as plântulas foram transplantadas para sacolas de polietileno
de 15 x 25 x 10 cm.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em
esquema fatorial de 4 x 2 (quatro substratos e dois sombreamentos), com 4 repetições
de 16 plantas em cada parcela. Foi semeada uma semente por sacola. Foi utilizado
o sombrite para proteger as mudas que estava sendo avaliado a 50% de
sombreamento. Os substratos avaliados foram os seguintes: solo de origem natural
da área de ocorrência da espécie (S1); solo + esterco bovino curtido 2:1 v/v (S2); solo
+ esterco bovino curtido 3:1 v/v (S3) e solo + NPK (5-25-15) + Zn (S4). E os ambientes
avaliados foram pleno sol e 50% sombreamento.
As características avaliadas foram: CPA (comprimento da parte aérea); CR
(comprimento da maior raiz); DC (Diâmetro do coleto); NF (Número de folhas); MSA
(Matéria seca da parte aérea); MSR (Matéria seca das Raízes), relação entre matéria
seca da parte aérea (MSA) e das raízes (MSR) e índice de qualidade de Dickson
(IQD).
15
O diâmetro da parte aérea das plântulas foi mensurado a partir da região do
coleto até o meristema apical, com ajuda de uma régua graduada em milímetros e os
resultados que foram expressos em cm; o diâmetro do coleto foi medido com o auxílio
de um paquímetro e o comprimento da maior raiz foi medido a partir do coleto até a
extremidade da maior raiz, com o auxílio de uma régua graduada em milímetros e os
resultados foram expressos em cm; o número de folhas foi obtido pela contagem
manual das mesmas.
A massa da matéria seca foi pesada no laboratório de sementes do curso de
agronomia com auxílio de uma balança analítica com precisão de (0,001g). Após a
pesagem o material foi levado para secagem em uma estufa de circulação forçada de
ar com temperatura de aproximadamente 65°C por um período de 48 horas.
A qualidade das mudas foi avaliada pela MSA, MSR e IQD (DICKSON et al.,
1960). O IQD foi determinado por meio da equação:
Em que MST = matéria seca total (g), H = altura (cm), D = diâmetro (cm), MSPA
= matéria seca da parte aérea e MSR = matéria seca da raiz (g). Os dados obtidos
foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo
teste Tukey a 5% de probabilidade.
16
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Houve diferença significativa de todas variáveis entre os 2 ambientes. Para os
substratos não houve diferença significativa apenas para o NF e DC no
desenvolvimento de plântulas de E. contortisiliquum. No entanto, a interação ambiente
x substrato, foi significativa apenas para a parte aérea (CPA, MSA).
Tabela 1. Resumo das análises de variância de plântulas de E. contortisiliquum Barra do Garças-MT, 2018 .
Fonte de Variação
Quadrados médios
GL NF DC CPA CR MSPA
Ambiente 1 28,59* 2798,45* 1505,63* 81,28* 28,46*
Substratos 3 12,74 48,12 589,31* 8,80* 7,71*
Amb. X Subst. 3 15,74 78,39 286,94* 2,58 3,23*
Resíduo 24 9,11 93,76 43,24 1,83 0,59
C.V. (%) 33,86 23,59 12,60 12,04 16,23
*Significativo a 5% de probabilidade pelo teste de F. Número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC) comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da maior raiz (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA).
Aos 26 dias após a semeadura verificou-se que todas as variáveis (NF, DC,
CPA, CR, MSA, MSR e IQD) foram favorecidas pelo ambiente a pleno sol. No entanto,
os substratos constituídos apenas por solo e, principalmente, pela mistura de solo +
esterco bovino e solo + NPK favoreceram o CPA, a MSA e a MSR (Tabela 2).
O número de folhas (NF) é um fator inteiramente ligado ao desenvolvimento da
planta, visto que elas são o principal local onde ocorre à fotossíntese, e também por
serem centros de reserva, fonte de auxina e cofatores de enraizamento que são
translocados para a base, contribuindo, ainda, para a formação de novos tecidos,
como as raízes, (PEREIRA et al., 1991; HARTMANN; KESTER; DAVIES
JUNIOR,1997).
Em outros trabalhos realizados por Fernandez (2002) com mudas de Mangaba,
por Arruda (2001) com Heteropteris aphrodisiaca e por Costa et al. (2005) com Genipa
americana, demonstraram que o número de folhas em mudas é influenciado pelo
esterco bovino. Jesus (1997) observou que o número de folhas por planta era maior
17
quando se utilizava substrato com matéria orgânica para produção de mudas
de Piptadenia obliqua.
O diâmetro do coleto apresentou as maiores médias no ambiente a pleno sol,
com médias de 51,75 e 57,00 mm (Tabela 2). Gomes et al. (1978) analisaram a
influência do sombreamento na formação de mudas de Eucalyptus grandis e
observaram que o tratamento à plena luz proporcionou maior altura, diâmetro do
coleto e produção de matéria seca total.
A maior disponibilidade de luz permite uma taxa fotossintética mais elevada e
maior acúmulo de fotoassimilados no diâmetro do caule das plantas (TAIZ ; ZIEGER,
2009). Segundo Souza et al. (2006), o diâmetro do caule é um item fundamental para
a avaliação do potencial de sobrevivência e crescimento no pós-plantio de mudas de
espécies florestais. Segundo esses autores, dentro de uma mesma espécie, as
plantas com maior diâmetro apresentam maior sobrevivência, por apresentarem
capacidade de formação e de crescimento de novas raízes. O diâmetro do caule é um
bom indicativo de qualidade de mudas e tem forte correlação com a porcentagem de
sobrevivência de mudas (CARNEIRO, 1995).
Bardiviesso, Maruyama e Reis (2011) verificaram que as plantas de
Campomanesia pubescens, aos 100 dias, apresentaram maior matéria seca da parte
aérea, matéria seca das raízes e matéria seca total nos substratos na proporção solo
+ esterco (1:1) e (3:1), semelhante aos resultados verificados neste trabalho, em que
os substratos solo + esterco 2:1 e 3:1 também proporcionaram maiores médias para
MSA e MSR (Tabela 2).
O comprimento de parte aérea foi superior quando as mudas foram expostas a
pleno sol e submetidas aos substratos S1 e S2 (Solo de origem natural da espécie;
solo + esterco bovino curtido 2:1 v/v).
Esta variável também foi superior com relação ao substrato solo + esterco 3:1
no ambiente sombreado (Tabela 2). Segundo Mexal e Lands (1990), altura da parte
aérea das mudas fornece uma excelente estimativa da predição do crescimento inicial
das mudas no campo, sendo tecnicamente aceita como uma boa medida do potencial
de desempenho das mudas.
Em plantas de canela-batalha (Cryptocarya aschersoniana Mez.) o maior
crescimento em altura foi obtido no tratamento de 50% de sombreamento
(ALMEIDA et al., 2004). Mazzei et al. (1999), Paez et al. (2000) e Chaves e Paiva
(2004) também verificaram que o sombreamento promoveu maior altura das plantas.
18
Um importante mecanismo de adaptação das espécies é a capacidade de crescer
rapidamente quando sombreada o que constitui uma valiosa estratégia para escapar
às condições de baixa intensidade luminosa (MORAES NETO et al., 2000). Contudo,
alguns autores inferiram que o fator luz e sombra não influenciam a determinação da
altura das plantas (SOUZA-SILVA et al., 1999).
O comprimento radicular apresentou melhor desenvolvimento e diferença
significativa quando as plantas estavam acondicionadas a pleno sol: (12,93 cm, 12,68
cm e 12,25 cm) (Tabela 2). O substrato que proporcionou as menores médias foi o
S4: solo + NPK embora não tenha havido diferenças significativas em relação às
variáveis do S1 e S3 no ambiente sombreado (Tabela 2). Conforme Dias et al. (2008),
uma possível explicação para esse comportamento seria o fato de o adubo orgânico
melhorar a estrutura do solo, permitindo o melhor desenvolvimento do sistema
radicular.
Cunha et al. (2006), observaram que mudas de Acacia mangium e Acacia
auriculiformes apresentaram menor desenvolvimento radicular quando o substrato
não continha uma fonte orgânica. Campos e Uchida (2002) verificaram em plantas de
caroba (Jacarandá copaia Aubl. D. Don.), o comprimento do sistema radicular não foi
afetado pelos níveis de sombreamento.
Verificou-se que os substratos não interferiram nas plantas que foram
cultivadas em condições de sombreamento tanto para a MSA quanto para a MSR. A
MSA e a MSR favoreceram o desenvolvimento das plântulas de E. contortisiliquum,
cultivadas no ambiente a pleno sol, em substratos constituídos apenas pelo solo do
local de origem da espécie ou pelas misturas de solo e esterco 2:1 ou NPK (Tabela
2).
19
Tabela 2. Médias das características de plântulas de E. contortisiliquum, em Barra do Garças-MT, 2018 .
SUBSTRATOS
CARAC. AMBIENTE S1 S2 S3 S4 C.V (%)
NF Pleno sol 10,68 Bb 8,31 Bb 9,56 Bb 10,87 Ab 33,86
50% sombra 10,06 Bb 7,43 Bb 9,56 Bb 4,81 Bb DC (mm) Pleno sol 44,68 Bb 57,00 Ab 48,18 Bb 51,75 Ab 23,59
50% sombra 31,93 Bb 31,50 Bb 34,12 Bb 29,25 Bb CPA (cm) Pleno sol 72,43 Aa 66,62 Aa 45,93 Bb 51,18 Ab 12,6
50% sombra 48,93 Ba 49,18 Ba 49,68 Ba 33,50 Bb CR (cm) Pleno sol 12,93 Ab 13,43 Bb 12,68 Ab 12,25 Ab 12,4
50% sombra 9,75 Bab 11,50 Ba 9,75 Bab 7,56 Bb
MSA (g) Pleno sol 7,51 Aa 6,01 Aa 4,50 Bab 4,73 Ab 16,23
50% sombra 4,18 Bb 3,77 Bb 4,23 Bb 3,01 Bb
MSR (g) Pleno sol 5,02 Aa 3,98 Aab 3,02 Bb 3,86 Aab 12,04
50% sombra 2,27 Bb 1,92 Bb 2,10 Bb 2,01 Bb
IQD Pleno sol 4,16 Ab 3,80 Ab 3,07 Ab 3,94 Ab 26,69
50% sombra 2,07 Bb 1,79 Bb 1,96 Bb 1,95 Bb
Letras maiúsculas Aa e Bb comparam médias entre as linhas (Ambientes) e minúsculas entre as colunas (Substratos), pelo teste F a 5% de probabilidade. Solo da área de ocorrência da espécie (S1); solo + esterco bovino curtido 2:1 (S2); solo + esterco bovino curtido 3:1 (S3) e solo + NPK (5-25-15) +Zn (S4). Número de folhas (NF); diâmetro do coleto (DC); comprimento da parte aérea (CPA); comprimento da maior raiz (CR); matéria seca da parte aérea (MSA), matéria seca da raiz (MSR) e índice de qualidade de Dickson (IQD).
O IQD foi maior nos tratamentos a pleno sol, variando de 3,07 a 4,16, portanto,
superior ao valor mínimo de 0,20, recomendado por Hunt (1990). O IQD, segundo
Gomes e Paiva (2004), é um bom indicador de qualidade das mudas, pois leva em
conta para o seu cálculo a robustez e o equilíbrio da distribuição da biomassa das
mudas, ponderando vários parâmetros considerados importantes e quanto maior o
seu valor, melhor será o padrão de qualidade da muda. A matéria seca da parte aérea
(MSA) e a Matéria seca das raízes (MSR) apresentaram as maiores médias para as
plântulas cultivadas no ambiente a pleno sol. Assim, considerando o IQD e a matéria
seca da parte aérea e das raízes que asseguram melhor desempenho no campo, as
mudas de melhor qualidade de E. contortisiliquum foram produzidas a pleno sol e nos
substratos compostos, principalmente, de solo e esterco bovino.
20
4 CONCLUSÕES
Mudas de E. contortisiliquum podem ser produzidas com maior qualidade a
pleno sol e em substratos compostos de solo e esterco bovino.
21
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, L.P.; ALVARENGA, A.A.; CASTRO, E.M.; ZANELA, S.M.; VIEIRA, C.V.
Crescimento inicial de plantas de Cryptocaria aschersoniana Mez. Submetidas a
níveis de radiação solar. Ciência Rural, v.34, p.83-88, 2004.
ARRUDA, J. B. Aspecto da germinação e cultivo do nó-de-cachorro (Heteropteris
aphrodisiaca O. MACH.). 2001. 142f. Dissertação (Mestrado em Agricultura Tropical)
– Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade Federal de Mato
Grosso, Cuiabá, 2001.
ATROCH, E. M. A. C.; SOARES, A. M.; ALVARENGA, A. A.; CASTRO, E. M.
Crescimento, teor de clorofilas, distribuição de biomassa e características anatômicas
de plantas jovens de Bauhinia forficata Link submetidas à diferentes condições de
sombreamento. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 25, n. 4, p. 853-862, 2001.
BACKES, P.; IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de Identificação e Interesse
Ecológico. Porto Alegre, RS: Paisagem do Sul. 2009.
BARDIVIESSO, M. D.; MARUYAMA, W.I. REIS. L.L. Diferentes substratos e
recipientes na produção de mudas de guabiroba (Campomanesia pubescens O.Berg).
Revista Científica Eletrônica de Agronomia, Garça, v.18, n.1, p. 52-59, jun, 2011.
BARRETO, S. S. B.; FERREIRA, R. A. Aspectos morfológicos de frutos, sementes,
plântulas e mudas de Leguminosae e Mimosoideae: Anadenanthera colubrina
(Vellozo) Brenan e Enterolobium contortisiliquum (Vellozo) MORONG. Revista
Brasileira de Sementes, Brasília, v. 33, n. 2, p. 223-232, 2011.
BOARDMAN, N. K. Comparative photosynthesis of sun and shade plants. Annual
Review of Plant Physiology, Palo Alto, v. 28, p. 355-377, 1977.
CAMPOS, M.A.A.; UCHIDA, T. Influência do sombreamento no crescimento de mudas
de três espécies amazônica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, V37,
p.281-288, 2002.
22
CARDOSO, E. A.; ALVES, E. U.; BRUNO, R. L. A.; ALVES, A. U.; ALVES, A. U.;
SILVA, K. B. Emergência de plântulas de Erythrina velutina em diferentes posições e
profundidades de semeadura. Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n. 9, p. 2618-2621,
2008.
CARNEIRO, J. G. A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais.
Curitiba: UFPR/FUPEF, p.451,1995.
CARVALHO, P. E. R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Brasília: EMBRAPA
Informação Tecnológica; Colombo, PR: EMBRAPA Florestas, v. 1, p.1039, 2003.
CASTRO, R. D.; BRADFORD, K. J.; HILHORST, H. W. M. Desenvolvimento de
sementes e conteúdo de água. In: FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. (Orgs.).
Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, p.149-162, 2005.
CHAVES, A.S.; PAIVA, H.N. Influência de diferentes períodos de sombreamento
sobre a qualidade de mudas de fedegoso (Senna macranthera (Collad). Irwin et
Barn.). Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 65, p. 22-29, 2004.
COSTA, M. C.; ALBUQUERQUE, M. C. F.; ALBRECHT, J. M. F.; COELHO, M. F. B.
Substratos para a produção de mudas de jenipapo (Genipa americana L.). Pesquisa
Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 35, n. 1, p. 19-24, 2005.
CUNHA, A. DE M.; CUNHA, G. DE M.; SARMENTO, R. DE A.; CUNHA, G. DE M.;
AMARAL, J. F. T. do. Efeito de diferentes substratos sobre o desenvolvimento de
mudas de Acacia sp. Revista Árvore, Viçosa, v.30, n.2, p. 207-214, 2006.
DAVID, A. C., SILVA, E. A. A. (orgs) Produção de sementes e mudas de espécies
florestais. Lavras: Ed. UFLA, p.175, 2008.
DICKSON, A.; LEAF, A. L.; HOSNER, J. F. Quality appraisal of white spruce and white
pine seedling stock in nurseries. Forestry Chronicle, v. 36, p. 10-13, 1960.
DIAS, M. A.; LOPES, J. C.; CORRÊA, N. B.; SANTOS, D. C. F. Germinação de
sementes e desenvolvimento de plantas de pimenta malagueta em função do
23
substrato e da lâmina de água. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 30, n. 3,
p. 115-121, 2008.
FARBAIRN, W.A e NEUSTEIN, S.A. Study of response certain coniferous species to
Iight intensity. Forestry, v. 43, n.1, p. 57-71, 1970.
FERNANDEZ, J. R. C. Efeito de substratos, recipientes e adubação na formação
de mudas de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes). 2002. 65f. Dissertação
(Mestrado em Agricultura Tropical) – FAMEV/ UFMT, Cuiabá, 2002.
FERREIRA, M.G.M.; CÂNDIDO, J.F.; CANO, M.A.O.; CONDÉ, A.R. Efeito do
sombreamento na produção de mudas de quatro espécies florestais nativas. Revista
Árvore, Viçosa, v.1, n.2, p.121134, 1977.
FONSECA, E.P. Efeito de diferentes substratos na produção de mudas de
Eucaliptus grandis W.Hill ex Maiden em “Winstrip”. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, p. 81, 1988.
GOMES, J. M. e PAIVA, H. N. de. Viveiros florestais (propagação assexuada). 3ª
edição, Viçosa: UFV, 2004.
GOMES, J.M.; FERREIRA, M.G.M.; BRANDI, R.M.; PAULA NETO, F. Influência do
sombreamento no desenvolvimento de Eucalyptus grandis W. Hill, ex Maiden. Revista
Árvore, Viçosa, v. 2, n.1, p. 68-75, 1978.
GRIME, J.P. Evidence for the existence of three primary strategies in plants and its
relevance to ecological and evolutionary theory. The American Naturalist, Chicago,
n.3, p. 1169-1194, 1977.
HANBA, Y. T.; KOGAMI, H.; TERASHIMA, L. The effects of growth irradiance on leaf
anatomy and photosynthesis in Acer species differing in light demand. Plant Cell and
Enviroment, v. 25, n. 8, p. 1021-1030, 2002.
HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T. Plant propagation:
principles and practices. 6. ed. New Jersey: Prentice Hall International, p. 770 1997.
24
HUNT, G. A. Effect of styroblock design and Cooper treatment on morphology of
conifer seedlings. In: TARGET SEEDLING SYMPOSIUM, MEETING OF THE
WESTERN FOREST NURSERY ASSOCIATIONS, GENERAL TECHNICAL REPORT
RM-200, 1990, Roseburg. Proceedings... Fort Collins: United States Departament of
Agriculture, Forest Service, p. 218-222, 1990.
JESUS, B. M. Morfologia de sementes, germinação e desenvolvimento de mudas
de angico-de-bezerro (Piptadenia obliqua (Pers.) Macbr.). 1997. 81f. Dissertação
(Mestrado em Produção Vegetal) Universidade Federal da Paraíba, Areia, 1997.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do brasil. 4.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
MAZZEI, L.J.; SOUSA-SILVA, J.C.; FELFILI, J.M.; REZENDE, A.V.; FRANCO, A.C.
Crescimento de plântulas de Hymenaea courbaril var. stilbocarpa (Hayne) Lee & Lang
em viveiro. Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer. v.4, p.21-29, 1999.
MEXAL, J. L.; LANDS, T. D. Target seedling concepts: height and diameter. In:
TARGET SEEDLING SYMPOSIUM, MEETING OF THE WESTERN FOREST
NURSERY ASSOCIATIONS, GENERAL TECHNICAL REPORT RM-200, 1990,
Roseburg. Proceedings... Fort. Collins: United States Departament of Agriculture,
Forest Service, p. 17-35, 1990.
MORAES NETO, S.P.; GONÇALVES, J.L.M.; TAKAKI, M.; CENCI, S.; GONÇALVES,
J.C. Crescimento de mudas de algumas espécies arbóreas que ocorrem na Mata
Atlântica, em função do nível de luminosidade. Revista Árvore, Viçosa, v.24, p.35-45,
2000.
OLIVEIRA, M.C. de S.; PEREIRA, D.J. de S.; RIBEIRO, J.F. Viveiro e produção de
mudas de algumas espécies arbóreas nativas do Cerrado – Planaltina, DF:
Embrapa Cerrados, p.76, 2005.
PAEZ, A.; GEBRE, G.M.; ÇONÇALVES, M.E.; TSCHAPLINSKI, T.J. Growth, soluble
carbohydrates, and aloin concentration of Aloe vera plants exposed to three irradiance
levels. Environmental and Experimental Botany, v. 44, p. 133-139, 2000.
25
PEREIRA, F. M.; PETRECHEN, E. H.; BENINCASA, M. M. P.; BANZATTO, D. A.
Efeito do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas herbáceas de goiabeira
(Psidium guajava L.) das cultivares ‘Rica’ e ‘Paluma’, em câmaras de nebulização.
Científica, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 199 - 206, 1991.
RIBEIRO. E.S. et al. Efeito da temperatura na germinação de sementes de
Enterolobium contortisiliquunn (Vell.) Morong – (Mimosoidae) e Guazuma ulmifolia –
(Sterculiaceae). Revista Biodiversidade, v. 11, n. 1, p. 23, 2012.
SANTOS, E. Nossas madeiras. 1.ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, p.313, 1987.
SCHLUTER, U. Photosyntetic performance of an Arabidopsis mutant with elevated
stomatal density (sdd1-1) under different light regimes. Journal of Experimental
Botany. Oxford. v. 54, n. 383, p. 867-874, 2003.
SIMS, D. A.; SEEMANN, J. R.; LUO, Y. Elevated CO2 concetration has independent
effects on expansion rates thickness of soybean leaves across ligth and nitrogen
gradients. Journal of Experimental Botany, Oxford. v. 49, n. 320, p. 583- 591, 1998.
SOUZA, C. A. M.; OLIVEIRA, R. B.; MARTINS FILHO, S.; LIMA, J. S.
Desenvolvimento em campo de espécies florestais em diferentes condições de
adubação. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 16, n. 3, p. 243-249, 2006.
SOUSA-SILVA, J.C.; SALGADO, M.A.S.; FELFILI, J.M.; REZENDE, A.V.; FRANCO,
A.C. Desenvolvimento inicial de Cabralea canjerana Saldanha em diferentes
condições de luz. Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer, p.80-89, 1999.
STURION, J.A.; ANTUNES, J.B.M. Produção demudas de espécies florestais. In:
GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e
ambientais. Brasília: Embrapa, p. 125-15, 2000.
SWAINE, M.; WHITMORE, T.C. On the definition of ecologica species groups in
tropical rain forests. Vegetation, n.75, p.81-86, 1988.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
26
VERDONOK, O.; VLEESCHAUWE, D.; DEBOODT, M. The influence of the substrate
to plant growth. Acta Horticulturae, Wageningen, n.126, p.251-258, 1981.