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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA
CAMPUS BAGÉ
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
23 de março de 2010
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA
CAMPUS BAGÉ
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Reitora: Maria Beatriz Luce
Vice-Reitor: Norberto Hoppen
Pró-Reitor Acadêmico: Norberto Hoppen
Diretor do Campus Alegrete: Fernando Junges
Coordenador Acadêmico do Campus Bagé: Carlos Michel Betemps
Coordenador do Curso de Engenharia de Produção: Marcelo Xavier Guterres
Equipe de elaboração deste documento:
• Aline Soares Pereira
• Caio Marcello Recart da Silveira
• Cláudio Sonáglio Albano
• Cristiano Corrêa
• Luis Antônio dos Santos Franz
• Marcelo Xavier Guterres
• Rafael Lipinski Paes
Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
1.1 Histórico da UNIPAMPA ..................................................................................... 3
1.2 Origens da Engenharia de Produção .................................................................. 8
1.3 A Importância da Engenharia de Produção como Área do Conhecimento ..... 10
1.4 Cursos de Engenharia de Produção no País ..................................................... 11
1.5 Justificativa Regional do Curso de Engenharia de Produção ........................... 12
2 DADOS DO CURSO ...................................................................................................... 15
2.1 Administração acadêmica ................................................................................ 15
2.2 Funcionamento do curso ................................................................................. 18
2.3 Concepção do Curso ........................................................................................ 19
2.4 Legislação ......................................................................................................... 20
2.5 Objetivos do curso ........................................................................................... 21
2.6 Perfil do Egresso Proposto ............................................................................... 22
2.7 Competências atribuídas aos egressos ............................................................ 24
2.8 Atuação Profissional ......................................................................................... 26
3 Organização curricular ................................................................................................ 29
3.1 Plano de integralização da carga horária: ........................................................ 29
3.1.1 Disciplinas básicas ..................................................................................... 30
3.1.2 Disciplinas profissionalizantes, ................................................................. 30
3.1.3 Disciplinas profissionalizantes específicas ................................................ 30
3.1.4 Trabalhos de conclusão de curso: ............................................................. 31
3.1.5 Estágios ..................................................................................................... 31
3.1.6 Atividades complementares de graduação .............................................. 33
3.2 Grade curricular ............................................................................................... 35
3.3 Representação Gráfica do Currículo ................................................................ 41
3.4 Ementas e normas ........................................................................................... 42
3.5 Flexibilização curricular .................................................................................. 141
3.6 Metodologias de ensino e avaliação .............................................................. 142
3.7 Atendimento ao perfil do egresso ................................................................. 142
3.8 Acompanhamento dos Egressos .................................................................... 143
4 RECURSOS ................................................................................................................ 144
4.1 Docentes ........................................................................................................ 144
4.2 Infraestrutura ................................................................................................. 148
4.2.1 Laboratório de Processos Mecânicos e Automação Industrial............... 150
4.2.2 Laboratório de Metrologia e Ensaio de Materiais .................................. 151
4.2.3 Laboratório de Sistemas e Simulação ..................................................... 151
4.2.4 Laboratório de Saúde, Segurança do Trabalho, Ergonomia e Engenharia
do Produto ............................................................................................................ 152
5 AVALIAÇÃO .............................................................................................................. 153
5.1 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso .................................................... 153
5.2 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ..................... 154
6 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 156
7 ANEXOS ................................................................................................................... 158
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Região de Inserção da Unipampa no Rio Grande do Sul ................................... 2
Figura 2: Áreas de atuação do Engenheiro de Produção ................................................ 27
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: 1º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 36
Tabela 2: 2º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 36
Tabela 3: 3º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 37
Tabela 4: 4º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 37
Tabela 5: 5º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 37
Tabela 6: 6º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 38
Tabela 7: 7º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 38
Tabela 8: 8º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 38
Tabela 9: 9º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa .................... 39
Tabela 10: 10º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa ................ 39
Tabela 11: Resumo dos Conteúdos conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Engenharia ..................................................................................................... 39
Tabela 12: Resumo por tipo de créditos ......................................................................... 40
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
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1 | P á g i n a
1 INTRODUÇÃO
A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) foi criada pelo governo federal a fim de
minimizar o processo de estagnação econômica que a metade sul do Rio Grande do Sul
vem sofrendo há décadas. Ela surgiu para ministrar ensino superior, desenvolver
pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária,
caracterizando sua inserção regional, mediante atuação multicampi na região em que
está inserida.
A presença de instituições de Ensino Superior em qualquer região é elemento
fundamental de desenvolvimento econômico e social, bem como de melhoria da
qualidade de vida da população, uma vez que proporciona o aproveitamento das
potencialidades locais. Da mesma forma, os municípios que possuem representações
de universidades estão permanentemente desfrutando de um acentuado processo de
transformação econômica e cultural. Isto é propiciado por parcerias firmadas entre
essas instituições e as comunidades em que estão inseridas, fomentando a troca de
informações e a interação científica, tecnológica e intelectual.
A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) faz parte do programa de expansão das
Universidades Federais do Brasil. A expansão do ensino superior na metade sul do Rio
Grande do Sul iniciou em 2005 por meio de um Acordo de Cooperação Técnica firmado
entre o MEC, a UFSM e UFPEL, o qual visava à implantação da nova Universidade
Federal do Pampa em 10 cidades das regiões Fronteira Oeste e Campanha do estado:
Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, São Borja, São Gabriel,
Santana do Livramento e Uruguaiana. A UNIPAMPA foi criada efetivamente através da
lei 11.640, de 11 de janeiro de 2008 e, a partir deste momento, passou a ter
administração própria.
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Figura 1: Região de Inserção da Unipampa no Rio Grande do Sul
A região na qual a UNIPAMPA está inserida tem como principais atividades econômicas
agricultura e a pecuária. Durante muitos anos, porém, a região enfrentou um processo
e estagnação econômica, principalmente pelo fato de não ter investido em tecnologia e
diversificação da sua matriz produtiva. Com a implantação de uma nova universidade
federal na região, o setor produtivo, educacional e de desenvolvimento tem
perspectivas mais favoráveis, uma vez que a importância do movimento é histórica. A
educação viabiliza o desenvolvimento regional e o projeto que está sendo
implementado certamente será o agente da definitiva incorporação da região ao mapa
do desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
A criação da UNIPAMPA persegue duas metas propostas pela atual administração
federal:
a) Interiorização da educação pública, preenchendo lacunas geográficas e ocupando
espaços em regiões nas quais as carências impedem o acesso das populações
menos favorecidas ao ensino superior e, conseqüentemente, ao
desenvolvimento;
b) Interiorização da educação pública, preenchendo lacunas geográficas e ocupando
espaços em regiões nas quais as carências impedem o acesso das populações
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menos favorecidas ao ensino superior e, conseqüentemente, ao
desenvolvimento;
Este documento tem a função de apresentar a proposta do Projeto Pedagógico do
Curso de Engenharia de Produção UNIPAMPA. A criação desse curso foi proposta junto
com criação da própria UNIPAMPA. É um instrumento amplo, genérico e dinâmico, cuja
base é a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, e que permitirá avaliar a
proposta pedagógica do Curso e acompanhar seu processo de implantação, durante o
qual será complementado, podendo também sofrer ajustes e correções que se
mostrarem necessários. A elaboração do presente instrumento é resultado de amplas
discussões entre os membros da Comissão de Implantação desse Curso, colaboradores
e professores responsáveis pela implantação dos demais cursos de engenharia na
UNIPAMPA.
1.1 Histórico da UNIPAMPA
Em setembro de 2006, as atividades acadêmicas tiveram início nos campi vinculados à
UFPEL e, em outubro do mesmo ano, nos campi vinculados à UFSM. Para dar suporte
às atividades acadêmicas, as instituições tutoras realizaram concursos públicos para
docentes e técnico-administrativos em educação, além de desenvolverem e iniciarem
a execução dos projetos dos prédios de todos os campi. Nesse mesmo ano, entrou em
pauta no Congresso Nacional o Projeto de Lei número 7.204/06, que propunha a
criação da UNIPAMPA.
Em 16 de março de 2007, foi criada a Comissão de Implantação da UNIPAMPA que
teve seus esforços direcionados para constituir os primeiros passos da identidade
dessa nova universidade. Para tanto, promoveu as seguintes atividades: planejamento
da estrutura e funcionamento unificados; desenvolvimento profissional de docentes
Técnico administrativos em educação; estudos para o projeto acadêmico; fóruns
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curriculares por áreas de conhecimento; reuniões e audiências públicas com dirigentes
municipais, estaduais e federais, bem como com lideranças comunitárias e regionais,
sobre o projeto de desenvolvimento institucional da futura UNIPAMPA.
Em 11 de janeiro de 2008, a Lei 11.640 (ANEXO A), cria a UNIPAMPA – Fundação
Universidade Federal do Pampa, que fixa em seu artigo segundo:
A UNIPAMPA terá por objetivos ministrar ensino superior, desenvolver
pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão
universitária, caracterizando sua inserção regional, mediante atuação
multicampi na mesorregião Metade Sul do Rio Grande do Sul.
No momento de sua criação, a UNIPAMPA já contava com 2.320 alunos, 180 servidores
docentes e 167 servidores técnico-administrativos em educação.
Ainda em janeiro de 2008, foi dado posse ao primeiro reitorado que, na condição pro
tempore, teve como principal responsabilidade integrar os campi criados pelas
instituições tutoras, constituindo e consolidando-os como a Universidade Federal do
Pampa. As ações da primeira gestão têm sido marcadas por um amplo esforço para
que os campi tenham uma visão da Universidade em construção e para que seus
servidores e alunos sejam incluídos nessa grande tarefa. Para tanto, foi constituído o
Conselho Provisório, integrado pela Reitora, Vice-Reitor, Pró-Reitores e Diretores de
Campus, com a função de exercer a jurisdição superior da instituição, deliberando
sobre todos os temas de relevância acadêmica e administrativa.
Para que a integração, a informação, a formação e a reflexão coletivas dos servidores
se efetivem, já foram realizados três grandes eventos. O primeiro evento de integração
e planejamento institucional realizado foi o Seminário de Desenvolvimento
Profissional: pedagogia universitária, para o qual foram convocados todos os
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professores da instituição. Realizado em Bagé, de 13 a 14 de março de 2008, focalizou
as linhas gerais do Plano de Desenvolvimento Institucional e a construção do projeto
político-pedagógico. Para tal, foi revisado o novo ordenamento legal e normativo da
Educação Superior no Brasil, bem como da política e diretrizes curriculares dos cursos
de graduação; noutra perspectiva, foi analisado o contexto sócio-cultural-educacional
e político-econômico da região em que está implantada a UNIPAMPA. A atividade
culminante do Seminário foi a elaboração do “perfil do egresso” que será a base do
projeto de formação acadêmica da Universidade.
O segundo evento foi o Seminário de Desenvolvimento Profissional: construindo a
identidade da UNIPAMPA, o qual reuniu todos os servidores técnico-administrativos
em educação da instituição, concursados pela UFPEL e UFSM. Esse evento teve a
duração de dois dias (17 e 18 de abril de 2008) e foi realizado no Campus de Santana
do Livramento. O objetivo geral desse Seminário foi integrar e desenvolver
competências coletivas para construir a “identidade UNIPAMPA”. As reflexões
coletivas firmaram o compromisso de garantir os direitos dos cidadãos, através de
conduta ética e de busca permanente do desenvolvimento pessoal e profissional.
O terceiro evento, caracterizado como II Seminário de Desenvolvimento Profissional:
pedagogia universitária foi também realizado em Santana do Livramento, de 17 a 19
de fevereiro de 2009. Para esse seminário foram convocados todos os professores e
dirigentes da UNIPAMPA e o objetivo focado foi iniciar a capacitação dos docentes
para o planejamento dos cursos e disciplinas, visando a alcançar o perfil do egresso
adotado pela UNIPAMPA. Especificamente, o evento pretendeu iniciar: o processo de
análise do significado e das implicações do perfil do egresso adotado pela UNIPAMPA
na prática docente; a identificação das principais potencialidades e dificuldades dos
professores para atuarem no alcance do perfil desse egresso; a explicitação das
características principais, dos objetivos, das metodologias/estratégias de ensino e das
modalidades de avaliação a serem utilizadas nos planos de ensino de graduação e pós-
graduação; o estabelecimento do perfil pretendido para o professor da UNIPAMPA
com a indicação de bases e diretrizes a serem observadas nos próximos concursos
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docentes; a construção do programa institucional de formação continuada dos
professores da UNIPAMPA.
O perfil de docente definido neste evento almeja um educador com elevada titulação,
possuidor de uma formação acadêmica sólida e qualificada, dimensionada no
conhecimento específico e nos estudos interdisciplinares da profissionalidade
requerida. É comprometido com a integração do ensino, da pesquisa e da extensão,
inserido na região do pampa, em sua diversidade cultural, atuando como
potencializador das relações socioeconômicas e do desenvolvimento sustentável. Com
postura ética e autonomia intelectual, participa com criticidade da missão da
Universidade, fortalecendo sua permanente construção.
A estrutura delineada se estabelece procurando articular as funções da Reitoria e dos
campi, com a finalidade de facilitar a descentralização e a integração dos mesmos.
Foram criados grupos de trabalho, grupos assessores, comitês ou comissões para
tratar de temas relevantes para a constituição da nova universidade. Entre eles estão
as políticas de ensino, de pesquisa, de extensão, de assistência estudantil, de
planejamento e avaliação, o plano de desenvolvimento institucional, o
desenvolvimento de pessoal, as obras, as normas acadêmicas, a matriz para a
distribuição de recursos, as matrizes de alocação de vagas de pessoal docente e
técnico-administrativo em educação, os concursos públicos e os programas de bolsas.
Em todos esses grupos foi contemplada a participação de representantes dos dez
campi.
Dessa mesma forma deu-se a construção da proposta de Estatuto que, após discutida
em todos os campi e na Reitoria, foi aprovada pelo Conselho Provisório. No esforço de
ampliar as ações da Universidade, em face de seu compromisso com a região onde
está inserida, foram criados novos cursos em 2009: Engenharia Mecânica, no Campus
de Alegrete; Licenciatura em Ciências Exatas e Curso Superior em Tecnologia em
Mineração, no Campus de Caçapava do Sul; Curso Superior de Tecnologia em
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Agronegócios, no Campus de Dom Pedrito; Ciências e Tecnologia Agroalimentar, no
Campus de Itaqui; Relações Internacionais e Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Pública, em Santana do Livramento; Ciência Política, no Campus de São Borja;
Biotecnologia e Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, no Campus de São
Gabriel; Medicina Veterinária, Licenciatura e Bacharelado em Educação Física e Curso
Superior de Tecnologia em Aqüicultura, no Campus de Uruguaiana. A oferta desses
cursos contemplou, também, o turno da noite em todos os campi, contribuindo para a
ampliação do acesso de alunos trabalhadores ao ensino superior.
A ampliação do corpo docente, que em 2008 chegou a 271 professores, a melhoria da
infra-estrutura acadêmica e a criação de cursos permitiram a oferta de 2060 novas
vagas no primeiro semestre de 2009, o que representa a possibilidade de incremento
de mais de 60% do número de alunos que passam a ter acesso ao ensino superior
público e gratuito, na região de inserção da Universidade.
Em novembro de 2008, por proposta da Administração da UNIPAMPA e com regras
estabelecidas pelo Conselho Provisório, foram realizadas eleições em todos os campi,
possibilitando que as respectivas comunidades acadêmicas elegessem seus diretores,
coordenadores acadêmicos, coordenadores administrativos e coordenadores de
cursos, os quais tomaram posse, em solenidade realizada em Bagé, no dia 2 de
fevereiro de 2009.
Nos três dias subseqüentes à posse, todos os novos gestores participaram do I
Seminário de Formação de Dirigentes, onde foram abordadas as referências e os
desafios na construção da UNIPAMPA, bem como os diferentes aspectos ligados às
responsabilidades inerentes aos cargos assumidos, de gestão acadêmica, de pessoal,
orçamentária, financeira e patrimonial. Essa eleição e esse evento de formação
representaram mais um passo para a afirmação da gestão democrática na UNIPAMPA
A história da UNIPAMPA está começando. Essa narrativa revela seus primeiros passos
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e o compromisso político de seus atores em fazer desta Universidade uma instituição
democrática, de qualidade e comprometida com a integração para o desenvolvimento
sustentável da região e do país.
1.2 Origens da Engenharia de Produção
A Engenharia de Produção teve sua origem entre os séculos XIX e XX a partir do
processo de industrialização de alguns setores econômicos americanos. Um aspecto de
grande influência foi a expansão da rede ferroviária, impulsionando as empresas
produtoras de aço, insumo útil na construção dos trilhos das ferrovias. Com as grandes
empresas surgidas nesse processo de industrialização vieram também as necessidades
relativas à melhoria das práticas de gestão, uma vez que o desenvolvimento
tecnológico e industrial exigia dos empreendedores uma maior capacidade de
administrar os fatores de produção. Nessa mesma época foi lançada a obra Princípios
da Administração Científica elaborada por Frederick W. Taylor (1956 – 1915) versando
sobre estudos de produtividade e eficiência produtiva. Contemporâneo de Taylor, o
engenheiro Henry Ford cria o conceito de linha de montagem a partir da fabricação do
modelo T desenvolvido por ele. Estes acontecimentos fizeram surgir a área de
conhecimento chamada Engenharia Industrial.
Ou seja, as origens da engenharia de produção remontam a Revolução Industrial, além
de suportar o aumento de volumes produtivos era necessário produzir com qualidade
cada vez maior, otimizando recursos e materiais. Nesse contexto, em meados do século
XX a engenharia de produção consolida-se diante da necessidade de formar
profissionais capacitados a resolver problemas e gerenciar sistemas produtivos
(CUNHA 2002 apud MIRANDA; PEREIRA; SOUZA, 2006).
A Engenharia Industrial fez emergir outras áreas correlatas, como por exemplo, a
Engenharia Econômica, direcionada ao estabelecimento de indicadores de custos,
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avaliação econômica de investimentos, gestão de riscos, entre outros temas. Entre os
séculos mencionados, surgem nos Estados Unidos os primeiros cursos de
administração e engenharia industrial, com o fim de formar profissionais para
gerenciar a produção. Entretanto, a formação e capacitação do engenheiro industrial
tinham uma concepção mais tecnológica quando comparadas aos cursos de
administração.
Durante a segunda guerra mundial, as nações passaram a investir na melhoria dos
fluxos de suprimentos e movimentação das tropas. Isso deu origem ao
desenvolvimento de uma área chamada pesquisa operacional, baseada no uso de
modelos matemáticos para solucionar os problemas logísticos das tropas. Com o
crescimento da logística como um área em evolução contínua, os métodos de
otimização usados na guerra foram incorporados pela Engenharia Industrial.
Após a segunda guerra observou-se um crescimento representativo das TIs ou
tecnologias de informação, sendo introduzidas como ferramentas de apoio nas
empresas e nas universidades. O Japão foi arrasado pela guerra, dando início a um
processo de reconstrução do país, logo após o período pós-guerra. Isto originou outro
acontecimento: a gestão pela qualidade total.
A primeira instituição de ensino a ofertar o curso de Engenharia de Produção no Brasil
foi a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, no ano de 1957, seguida pela FEI
- Faculdade de Engenharia Industrial de São Bernardo do Campo em 1967. Desde então
o crescimento dos cursos de Engenharia de Produção no Brasil tem sido bastante
expressivo. Dentre os motivos desse crescimento, provavelmente, estão os desafios e
necessidades atuais do mundo empresarial (FAÉ; RIBEIRO, 2005).
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1.3 A Importância da Engenharia de Produção como Área do
Conhecimento
No Brasil o número de cursos de graduação e pós-graduação em EP é crescente, tendo
em vista a grande demanda do mercado pelo Engenheiro de Produção (EP). No Brasil a
nomenclatura adotada é de Engenharia de Produção em contraposição à Engenharia
Industrial. Esta diferenciação é explicada pelo escopo de atuação da engenharia,
abrangendo bens acabados e/ou serviços. A denominação usada no país parece ser
mais apropriada para representar as competências e as atribuições necessárias à
formação do egresso em EP. A Engenharia de Produção se propõe a atuar nos sistemas
de produção com uma matriz de conhecimento própria a sua área.
A partir das definições da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO)
e do International Institute of Industrial Engineering (IIIE) foi elaborado a seguinte
definição sobre o campo de atuação da EP:
Compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a
implantação, a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas
produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens,
recursos financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia.
Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos
destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a
conhecimentos especializados da matemática, física, ciências
humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de
análise e projeto da engenharia.
Nesse sentido, a essência da engenharia de produção está apoiada na aplicação de
suas bases de conhecimento para integrar os fatores usados no ambiente de produção,
buscando atingir objetivos estratégicos de desempenho, custos, flexibilidade,
qualidade e de responsabilidade social em atendimento aos vários clientes,
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consumidores e stakeholders (público de interesse) envolvidos. Sob a óptica da EP é
impossível dissociar as características de produtos (bens e/ou serviços) e de sistemas
produtivos, das idéias de projetar e viabilizar produtos e sistemas produtivos, planejar
a produção, produzir e distribuir produtos exigidos pelo mercado. Assim, essas
atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada pela Engenharia de
Produção, são fundamentais para a elevação da qualidade de vida e da
competitividade do país.
Segundo SANTOS; PILATTI; VLASTUIN (2005) dentro de um cenário de grandes
transformações econômicas, políticas e tecnológicas e, conseqüentemente, do
mercado de trabalho, vem-se consolidando no Brasil a necessidade de empreender. No
contexto de um ambiente caracterizado por constante e acelerado movimento
tecnológico, coloca-se, claramente, um desafio relativo à qualificação das pessoas para
atuarem de forma efetiva na sociedade, como agentes de mudanças e como parceiros
na criação de novas possibilidades.
A grande capacidade do Engenheiro de Produção em integrar as questões técnicas com
as gerenciais tem tornado esse profissional muito procurado pelo mercado de
trabalho. Sabe-se que grande parte dos problemas enfrentados no dia-a-dia das
empresas envolve questões gerenciais, exigindo domínio das áreas técnica e
administrativa. É nesse contexto que o Engenheiro de Produção exerce forte atuação e,
sobretudo, possui a capacidade de estabelecer a integração necessária entre os
diferentes setores das companhias. (FAÉ; RIBEIRO, 2005).
1.4 Cursos de Engenharia de Produção no País
Segundo FAE; RIBEIRO (2005) ao longo dos últimos anos, os cursos de Engenharia de
Produção no Brasil vem apresentando um crescimento acentuado. Diversos cursos
estão sendo criados, tanto em nível de graduação, como de pós-graduação. Além disso,
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há um grande movimento de mudança nas ênfases dadas nos cursos já existentes:
aqueles que até então apresentavam uma habilitação específica estão rumando para a
chamada Engenharia de Produção “plena”.
Estudos realizados por FAE; RIBEIRO (2005) contemplaram o cruzamento da oferta de
cursos e vagas na graduação de Engenharia de produção (EP) com indicadores
econômicos e sociais. A análise da relação entre os cursos e vagas de EP ofertados nas
diferentes regiões do Brasil e os correspondentes valores de PIB indicou uma provável
insuficiência de oferta em algumas regiões. A análise da relação entre os cursos e vagas
de EP ofertados nas diferentes regiões do Brasil e as correspondentes populações, por
sua vez, indicou uma provável insuficiência de oferta em alguns estados.
Traduzido em números médios, o estudo revelou que em 2005 no Brasil, eram
ofertadas 7,7 vagas para cada milhão de PIB, ou, em termos populacionais, são
ofertadas 54,2 vagas para cada milhão de habitantes. No Rio Grande do Sul, por
exemplo, eram ofertados 10 Cursos de EP, 770 vagas considerando um PIB de R$ 106,2
bilhões e uma População de 10,19 bilhões. Apesar do Estado do Rio Grande do Sul
manter-se estrategicamente bem posicionado quando avaliado e comparado com
outros estados a relação existente entre o PIB e a quantidade de vagas, ressalta-se que
especificamente a região sul carece de qualquer vaga nesta área.
1.5 Justificativa Regional do Curso de Engenharia de Produção
O CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO está sediado no campus de Bagé, cidade
pólo de uma micro-região (composta ainda pelas cidades de Aceguá, Caçapava do Sul,
Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul) que integra a macro-região
denominada de região da campanha, localizada na metade sul do Rio Grande do Sul.
Com aproximadamente 120 mil habitantes a economia baseada na agricultura,
pecuária, comércio e serviços, além destas atividades tradicionais, novas iniciativas
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estão surgindo entres elas fruticultura, vitivinicultura, silvicultura.
Bagé está localizada aproximadamente 60 km da fronteira com o Uruguai, o que insere
a cidade e a região no contexto de políticas voltadas para o MERCOSUL, entre estas
podemos destacar o setor de geração de energia, visto que a região possui as maiores
reservas naturais de carvão do Brasil. Grandes empreendimentos estão sendo
construídos como, por exemplo, a usina termelétrica do grupo MPX e a ampliação da
Usina Termelétrica Presidente Médici na cidade Candiota, sem falar no processo de
modernização da unidade da Votorantim de processamento de cimento de construção
civil na cidade de Pinheiro Machado.
O setor do comércio e serviços é sustentado pelo momento de expansão do setor de
ensino, pois a cidade conta com uma universidade comunitária (privada), duas públicas
(Unipampa e UERGS – estadual), uma faculdade privada (em fase de instalação) e uma
escola técnica federal (também em fase de instalação), além de valer-se da condição de
ser a cidade pólo de sua micro-região
O Curso de Engenharia de Produção da UNIPAMPA justifica-se pela necessidade de
formar novos profissionais que sejam capazes de atuar, a médio e longo prazo, como
agentes de formação da cidadania e de transformação social do contexto econômico e
sociopolítico e em que o curso está inserido, a metade sul do Rio Grande do Sul.
Admitindo-se que a zona sul tem como potencialidades o Bicombustível, a
Agroindústria, a Indústria de Alimentos, a Indústria da Madeira e da Celulose que estão
puxando uma onda de investimentos. Verifica-se que o Engenheiro de Produção é um
profissional imprescindível para o desenvolvimento dos setores citados, pois o mesmo
é CAPACITADO A ESTUDAR E ANALISAR A GESTÃO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE
BENS E SERVIÇOS COM O PROPÓSITO DE APERFEIÇOAR AS SUAS DIFERENTES
ATIVIDADES PRODUTIVO-OPERACIONAIS. Logo, justifica-se a criação de um Curso de
Engenharia de Produção na UNIPAMPA.
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A inserção da UNIPAMPA no esforço pelo desenvolvimento da região deve ser
orientada pelo seu compromisso e papel social e pelo reconhecimento de que ações
isoladas não são capazes de reverter o quadro atual. Cabe à Universidade, portanto,
construir sua participação a partir da integração com os atores que já estão em
movimento em prol da região. Sua estrutura multicampi facilita essa interação e
promove o conhecimento das realidades locais, com vistas a subsidiar ações focadas na
região.
A UNIPAMPA exercerá seu compromisso através de suas atividades de ensino de
graduação e pós-graduação, da pesquisa científica e tecnológica, da extensão e da
assistência às comunidades. Para que tais atividades se efetivem e contribuam
econômica e socialmente para a região, a Universidade deverá defini-las a partir do
conhecimento da realidade em que se insere e do diálogo com a comunidade. Sem
perder sua autonomia, a UNIPAMPA deve estar comprometida com a superação das
dificuldades diagnosticadas, integrando-se em um esforço para a construção das
alternativas indicadas a partir desse diálogo. A gestão, por seu turno, em todas as suas
instâncias, deverá promover a aproximação e a cooperação interinstitucional com os
atores locais e regionais, visando à instalação de espaços permanentes de diálogo
voltado para o desenvolvimento econômico-social sustentável.
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2 DADOS DO CURSO
� Denominação: Curso de Engenharia de Produção
� Modalidade: Presencial
� Regulamentação profissional: Lei 5.194 de 24 de dezembro de 1966
� Duração: 5,0 anos
� Carga Horária Total: 3.600 horas
� Turno: Noite
� Vagas Oferecidas: 50 (cinqüenta)
� Regime Acadêmico: Semestral
� Titulação Conferida: Engenheiro de Produção
� Unidade Acadêmica: Campus Bagé
� Data de Inicio de Funcionamento: 18/09/2006
� Ato de Autorização:
� Ato de Reconhecimento:
2.1 Administração acadêmica
O perfil ideal do coordenador do curso é um professor que ministra disciplinas no curso
e que possua graduação em Engenharia ou Administração de Empresas com mestrado
em engenharia ou áreas afins com e experiência de magistério superior de, no mínimo,
05 (cinco) anos. O regime de trabalho do coordenador deve ser de tempo integral,
reservando, no mínimo, 20 (vinte) horas semanais para as atividades de coordenação.
O coordenador deve dedicar-se de forma excelente à gestão do curso, caracterizada
pelo atendimento diligente e diplomático aos discentes e docentes, pela
representatividade no Conselho de Campus e demais instâncias da universidade, pela
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16 | P á g i n a
dialogicidade com a comunidade interna e externa, pela transparência, organização e
liderança no exercício das funções, pela acessibilidade a informações e pelo
conhecimento e comprometimento com o PPC.
O suporte administrativo do curso é feito pela secretária acadêmica que atenda às
demandas da coordenação de curso e por um técnico laboratorista (Técnico mecânico)
responsável pelos laboratórios.
A estrutura de decisão básica do curso é a COMISSÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO (COCEP), que é o órgão deliberativo responsável pela organização didático-
pedagógica do curso e tem, por finalidade, a integração de estudos, a coordenação e a
avaliação das atividades acadêmicas do Curso. São atribuições da COCEP:
a) Estabelecer formas de avaliação e acompanhamento do curso;
b) Analisar, avaliar e aprovar os Programas de Aprendizagem e os Planos de
Ensino dos Conteúdos Disciplinares;
c) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
d) Colaborar na orientação da matrícula dos alunos;
e) Deliberar sobre os processos de transferência e aproveitamento de estudos;
f) Analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhá-los ao
órgão competente;
g) Acompanhar e avaliar as atividades do corpo docente recomendando a
indicação ou substituição de docentes quando necessário;
h) Acompanhar os atos do coordenador do curso;
i) Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pela
comissão de curso
j) Designar um representante da comissão de curso para secretariar e lavrar as
atas;
A COCEP é constituída pelo:
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a) O coordenador do Curso, como seu presidente;
b) Por representantes do corpo docente da área profissionalizante do curso de
Engenharia de Produção e de outras áreas afins;
c) Pelo menos um representante do corpo técnico-administrativo;
d) Por Representantes do corpo discente, numericamente igual à parte inteira do
resultado obtido na divisão de número de não discentes por cinco;
A comissão de curso do curso de Engenharia de Produção reuni-se, ordinariamente,
por convocação seu presidente uma (uma) vez por mês, e extraordinariamente, sempre
que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.
Há, ainda, o NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE), que é o órgão consultivo
responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia de
Produção e tem, por finalidade, a implantação do mesmo. São atribuições do NDE:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e
fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação na Comissão
de Curso, sempre que necessário;
e) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo:
a) O Coordenador do Curso, como seu presidente;
b) E pelo menos 30% (trinta por cento) do corpo docente do curso de Engenharia
de Produção.
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Acima da Comissão de Curso, está o Conselho de Campus e, acima deste, o Conselho
Universitário.
2.2 Funcionamento do curso
O ingresso no curso de Engenharia de Produção da UNIPAMPA é regido pela Instrução
Normativa n° 02, de 05 de março de 2009. Esta instrução rege tanto o ingresso via
processo seletivo quanto extravestibular. A partir do ano de 2010, o ingresso será via
processo seletivo unificado, regido pelo edital UNIPAMPA 82/2009 e Portaria
Normativa MEC 02/2010, que dispõem sobre o ingresso via Exame Nacional de Ensino
Médio – ENEM.
O Curso de Engenharia de Produção oferece 50 vagas anuais, com ingresso único no
primeiro semestre letivo de cada ano por processo seletivo.
Ainda de acordo pela Instrução Normativa n° 02 O preenchimento das vagas ofertadas
pelo Curso pode ser feitas pelas seguintes modalidades de ingresso:
•Reopção;
•Ingresso Extravestibular (Reingresso, Transferência Voluntária e Portador
de Diploma de Ensino Superior)
•Transferência Compulsória (Ex-Officio);
•Regime Especial;
•Programa Estudante Convênio;
•Programa de Mobilidade Acadêmica Interinstitucional;
•Mobilidade Acadêmica Intrainstitucional;
• Matrícula Institucional de Cortesia.
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Os acadêmicos devem se matricular em, no mínimo, em 08 créditos, ou 120 horas, por
semestre. Não há um limite máximo, mas o curso é prioritariamente noturno (das
18h50min às 22h40min), com disciplinas oferecidas aos sábados, nos turnos da manhã
e/ou da tarde. Algumas disciplinas obrigatórias podem ser ofertadas também no
período matutino (das 07h30min às 12h30min) ou vespertino (das 13h30min às
18h10min).
O Calendário Acadêmico da Universidade, conforme as Normas Básicas da Graduação
da UNIPAMPA (Instrução Normativa n° 02, de 05 de março de 2009), prevê dois
períodos letivos regulares, com duração mínima de 100 dias letivos cada um. Em cada
ano acadêmico, é reservada uma semana letiva para a realização da Semana
Acadêmica da UNIPAMPA e outra para a realização das Semanas Acadêmicas dos
Cursos.
2.3 Concepção do Curso
O curso foi concebido com a intenção de proporcionar ao egresso uma formação plural
completa, tanto no aspecto técnico-científico quanto no humanístico, formando um
profissional qualificado tecnicamente e contribuindo para um ser humano mais
completo e ciente de suas responsabilidades em relação à sociedade.
A concepção do curso teve como princípios básicos, os seguintes direcionamentos:
� O compromisso da universidade pública com os interesses coletivos,
visando uma sociedade mais justa, fraterna e sustentável;
� A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão;
� O entendimento do processo de ensino-aprendizagem como
multidirecional e interativo;
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� A importância do professor como elemento facilitador do processo ensino-
aprendizagem e basilar na aplicação de novas tecnologias;
O respeito às individualidades inerentes a cada estudante
2.4 Legislação
A legislação tomada como base na elaboração do projeto do curso de Engenharia de
Produção da UNIPAMPA são as seguintes:
� Lei 5.194, de 24 de Dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de
Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências;
� Resolução No. 218, de 29 de Junho de 1973, que discrimina as atividades das
diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
� Resolução Nº 235, de 09 de Outubro de 1975, que institui as atividades
profissionais do Engenheiro de Produção;
� Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
No ANEXO B encontram-se as legislações utilizadas para a construção deste
documento.
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2.5 Objetivos do curso
Em relação à sistematização dos campos de atuação profissional, o Engenheiro de
Produção está inserido na modalidade industrial. Sendo assim o curso tem como
objetivo formar profissionais habilitados ao projeto, a operação, ao gerenciamento e
melhoria de sistemas de produção de bens e serviços, integrando aspectos humanos,
econômicos, sociais e ambientais, com visão ética.
O curso também visa preparar os futuros profissionais para situações de adaptação e
atualização frente a novos desafios e conjunturas, decorrentes da dinâmica de uma
sociedade em transformação, a ‘sociedade do conhecimento’. Esta perspectiva,
necessária a este curso, está inserida na própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) de 1996, que em seu artigo 43 afirma que, entre outras, o ensino
superior tem por finalidade:
i. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
ii. Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
iii. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da
cultura, e, deste modo, desenvolver o entendimento do homem e o meio
em que ele vive.
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2.6 Perfil do Egresso Proposto
O avanço tecnológico implementado, principalmente, a partir do final do século
passado, permitiu que a educação baseada na transmissão de informações e
conteúdos passasse a ser uma “educação centrada no sujeito coletivo, que reconhece a
importância do outro, a existência de processos coletivos de construção do saber e a
relevância de se criar ambientes de aprendizagem que forneçam o desenvolvimento do
conhecimento interdisciplinar” (MORAES, 1996, p.64). Esse novo paradigma, que se
instaura desde o início do século XXI, prevê que a necessidade de formação já não está
restrita à mera atualização de conhecimentos, mas inclui a capacidade do aluno de
construir e comparar novas estratégias de ação, redefinindo e enfrentando os
problemas cotidianos de seu universo de atuação. Isso implica, de acordo com
MORAES:
Levar o indivíduo a aprender a aprender, que se manifesta pela capacidade
de refletir, analisar e tomar consciência do que se sabe, dispor-se a mudar
os próprios conceitos, buscar novas informações, substituir velhas
verdades por teorias transitórias, adquirir novos conhecimentos que vêm
sendo requeridos pelas alterações existentes no mundo, resultantes da
rápida evolução das tecnologias da informação (1996, p. 15).
Dentro deste contexto atual de avanços tecnológicos e de uma nova percepção sobre o
aprendizado dos alunos na área de Engenharia de Produção, destacamos que, de forma
específica, o perfil do egresso para atender as seguintes competências e habilidades
gerais acordadas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002 compõe:
1. Estar habilitado para aplicar conhecimentos matemáticos, científicos,
tecnológicos e instrumentais à engenharia;
2. Estar habilitado para projetar e conduzir experimentos e interpretar
resultados;
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3. Estar habilitado para conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e
processos;
4. Estar habilitado para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar
projetos e serviços de engenharia;
5. Estar habilitado para identificar, formular e resolver problemas de
engenharia;
6. Estar habilitado para desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e
técnicas;
7. Estar habilitado para supervisionar a operação e a manutenção de
sistemas;
8. Estar habilitado para avaliar criticamente ordens de grandeza e
significância de resultados numéricos;
9. Estar habilitado para comunicar-se eficientemente nas formas escrita,
oral e gráfica;
10. Estar habilitado para atuar em equipes multidisciplinares;
11. Estar habilitado para compreender e aplicar a ética e responsabilidade
profissionais;
12. Estar habilitado para avaliar o impacto das atividades da engenharia no
contexto social e ambiental;
13. Estar habilitado para avaliar a viabilidade econômica de projetos de
engenharia.
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Assim, o perfil desejado para o EGRESSO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,
é um ENGENHEIRO com uma sólida formação acadêmica generalista e humanista,
conscientes das suas exigências éticas e de sua relevância pública e social, apto de
colocar em prática os conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida
universitária e de inseri-los em seus respectivos contextos profissionais de forma
autônoma, solidária, crítica, reflexiva e comprometida com o desenvolvimento local,
regional e nacional, objetivando a construção de uma sociedade justa e democrática.
Indubitavelmente, este perfil se alinha com perfil traçado pelo no Plano de
desenvolvimento Institucional da UNIPAMPA.
2.7 Competências atribuídas aos egressos
Uma competência é a capacidade de realização de uma atividade composta por várias
tarefas, requerendo, por tanto a presença de múltiplas habilidades. O curso visa
proporcionar competências em todas as áreas ou subáreas de conhecimento principais
sugeridas pela ABEPRO para o engenheiro de produção, com destaque para as
seguintes:
� Capacidade de planejar e gerenciar sistemas produtivos, competência
desenvolvida em disciplinas associadas à área de Engenharia dos Processos
Físicos de Produção;
� Capacidade de planejar e gerenciar sistemas de qualidade, competência
desenvolvida em disciplinas associadas à área de Engenharia da Qualidade;
� Capacidade de planejar e gerenciar a saúde, segurança e organização do
trabalho, competência desenvolvida em disciplinas associadas à área de
Ergonomia;
� Capacidade de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar
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sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões, competência
desenvolvida em disciplinas associadas a área de Pesquisa Operacional;
� Capacidade de planejar, gerenciar e melhorar aspectos organizacionais através
do desenvolvimento de estratégias empresariais de médio e longo prazos,
competência desenvolvida em disciplinas associadas as áreas de Engenharia
Organizacional;
� Capacidade de planejar e gerenciar economicamente sistemas produtivos
através da gestão de custos e gestão econômica, de investimentos e de riscos,
competência desenvolvida em XX disciplinas associadas à área de Engenharia
Econômica;
� Capacidade de planejar e gerenciar o desenvolvimento e melhoria de produtos,
competência desenvolvida em XX disciplinas associadas as áreas de Engenharia
Organizacional e Engenharia dos Processos Físicos de Produção;
� Capacidade de planejar, gerenciar e melhorar organizações com base na gestão
da informação e utilização de tecnologias adequadas, competência
desenvolvida em disciplinas associadas as áreas de Engenharia Organizacional;
� Capacidade de compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o
meio ambiente, tanto no que se refere a utilização dos recursos escassos
quanto à disposição final dos resíduos e rejeitos, atento à sustentabilidade,
competência desenvolvida em disciplinas associadas a área de Engenharia dos
Processos Físicos de Produção;
As competências descritas acima têm correspondência direta com as seis áreas ou
subáreas de conhecimento principais sugeridas pela ABEPRO, a saber:
1. Engenharia dos Processos Físicos de Produção (Métodos e Processos de
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Produção, Planejamento e Controle do Produto e Sistemas de Gestão dos
Recursos Naturais);
2. Engenharia da Qualidade (Controle Estatístico, Organização Metrológica,
Normalização, Certificação de Qualidade, Confiabilidade de Processos e
Produtos);
3. Ergonomia (Ergonomia e Biomecânica, Projeto e Organização do Trabalho e
Gestão de Riscos e acidentes);
4. Pesquisa Operacional (Processos Decisórios);
5. Engenharia Organizacional (Projeto do Produto e da Inovação Tecnológica,
Gestão da Informação, Gestão Estratégica e Organizacional, Redes de
Empresas e Gestão de Projetos);
6. Engenharia Econômica (Gestão Econômica e de Investimentos e de Riscos e
Gestão de Custos);
O acadêmico obterá as competências por meios das disciplinas e as atividades
curriculares complementares.
2.8 Atuação Profissional
O egresso em EP pode atuar em diversas áreas e segmentos econômicos. Isto só é
possível devido a sua base multidisciplinar oferecida na matriz curricular do curso,
incorporando os vários conhecimentos, entre básico, profissionalizantes e específicos.
O egresso pode atuar em qualquer atividade produtiva. A figura 2 ilustra alguns dos
setores onde ele pode atuar.
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O egresso em Engenharia de Produção pode atuar nas indústrias de manufatura, tais
como as de eletrodomésticos, automóve
serviço, como por exemplo, construção civil, transporte aéreo, consultoria;
agroindústria, como alimentos; instituições públicas, tais como, Correios, Agência
Nacional das Águas, Agência Nacional de Energia; Petrobr
beneficiamento; bancos de investimentos pertencentes ao sistema financeiro nacional
e aos bancos multinacionais, entre outros segmentos, por exemplo, seguradora, fundos
de pensão, empresas de telefonia.
Figura 2
O egresso pode atuar em diversas áreas da empresa exercendo, por exemplo, algumas
funções operacionais (distribuição de produto, controle da qualidade do produto e da
matéria-prima); funções de planejamento (expansão da capacidade, alterações na
força de trabalho, análise de investimentos em equipamentos); funções financeiras
(controle orçamentário, formação dos custos de produção, retorno sobre o
investimento); funções logísticas (contro
Empresas de Serviços
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O egresso em Engenharia de Produção pode atuar nas indústrias de manufatura, tais
como as de eletrodomésticos, automóveis, máquinas e equipamentos; empresas de
serviço, como por exemplo, construção civil, transporte aéreo, consultoria;
agroindústria, como alimentos; instituições públicas, tais como, Correios, Agência
Nacional das Águas, Agência Nacional de Energia; Petrobrás; indústrias de extração e
beneficiamento; bancos de investimentos pertencentes ao sistema financeiro nacional
e aos bancos multinacionais, entre outros segmentos, por exemplo, seguradora, fundos
de pensão, empresas de telefonia.
2: Áreas de atuação do Engenheiro de Produção
O egresso pode atuar em diversas áreas da empresa exercendo, por exemplo, algumas
funções operacionais (distribuição de produto, controle da qualidade do produto e da
ções de planejamento (expansão da capacidade, alterações na
força de trabalho, análise de investimentos em equipamentos); funções financeiras
(controle orçamentário, formação dos custos de produção, retorno sobre o
investimento); funções logísticas (controle de estoques, administração de materiais;
Atuação do Eng. de Produção
Indústrias de Manufatura
Instituições Públicas
Bancos de Investimentos
Empresas de Geração de
Energia
Empresas de Serviços
27 | P á g i n a
O egresso em Engenharia de Produção pode atuar nas indústrias de manufatura, tais
is, máquinas e equipamentos; empresas de
serviço, como por exemplo, construção civil, transporte aéreo, consultoria;
agroindústria, como alimentos; instituições públicas, tais como, Correios, Agência
ás; indústrias de extração e
beneficiamento; bancos de investimentos pertencentes ao sistema financeiro nacional
e aos bancos multinacionais, entre outros segmentos, por exemplo, seguradora, fundos
O egresso pode atuar em diversas áreas da empresa exercendo, por exemplo, algumas
funções operacionais (distribuição de produto, controle da qualidade do produto e da
ções de planejamento (expansão da capacidade, alterações na
força de trabalho, análise de investimentos em equipamentos); funções financeiras
(controle orçamentário, formação dos custos de produção, retorno sobre o
le de estoques, administração de materiais;
Instituições
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28 | P á g i n a
gestão de transportes); funções de marketing (projeto do produto, nichos de mercado
a serem atendidos, integração do setor de distribuição). A demanda pelo egresso em
EP vem crescendo de modo representativo em vários segmentos econômicos.
Isso tem lhe credenciado a atuar em diversos campos de atuação. Os engenheiros de
produção vêm conquistando espaços valiosos no mercado de trabalho em função do
seu perfil, ou seja, um profissional com uma sólida formação científica e com uma
visão global suficiente para solucionar de maneira sistêmica os problemas provenientes
dos sistemas de produção, bem como do ambiente externo. Esse perfil responde às
demandas requeridas pelo mercado e pela sociedade. O mercado tem-se mostrado
amplo e diversificado para o egresso em EP. Além das empresas tradicionais
especializadas na manufatura, outros segmentos passaram a buscar as competências
do Engenheiro de Produção. Alguns setores, pela própria dinâmica e pela alta taxa de
crescimento, têm-se demonstrado promissores, gerando um cenário adequado para
que o egresso possa atuar e usar na plenitude as competências profissionais adquiridas
durante o curso de graduação. O perfil do Engenheiro de Produção responde às
demandas do mercado e de setores específicos. Pode-se observar um aumento
progressivo na procura do Engenheiro de Produção por um grande número de
empresas e instituições.
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3 Organização curricular
3.1 Plano de integralização da carga horária:
O Curso de Engenharia de Produção pode ser integralizado dentro de um prazo mínimo
de cinco anos ou dez períodos letivos e um prazo máximo de dez anos ou vinte
períodos letivos. A duração recomendada é de cinco anos ou dez períodos letivos.
Para a integralização do Curso e obtenção do certificado, o aluno deve cumprir, no
mínimo, 3600 horas, conforme a divisão da carga horária apresentada pelas Tabelas de
01 a 10 de acordo a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 – Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, e:
� Comprovar o cumprimento de, no mínimo, 200 horas de Atividades
Complementares de Graduação, conforme as normas deste PPC;
� Apresentar Trabalho de Conclusão de Curso e obter aprovação em defesa
pública e;
� Cumprir no mínimo 160 horas de estágio curricular obrigatório;
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia no artigo 6º
destaca que “todo curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve
possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
modalidade.”
No artigo 7º é mencionada a importância dos estágios para a formação do engenheiro
e destaca que “a carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento
e sessenta) horas.” O parágrafo único deste artigo ressalta que o trabalho final de
curso, uma atividade de síntese e integração do conhecimento adquirido, é de caráter
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30 | P á g i n a
obrigatório.
A estrutura curricular do curso de Engenharia de Produção da UNIAPMPA está
distribuída semestralmente e pelos núcleos de conteúdos básicos (CB),
profissionalizantes (CP) e profissionalizantes específicos (CPE).
Também estão presentes na estrutura curricular o Estágio Curricular Supervisionado
obrigatório, as atividades complementares, o trabalho de conclusão do curso e a carga
horária semipresencial. Esta última legitima-se com base na Portaria Número 4.059, de
10 de Dezembro de 2004, que oportuniza a oferta de disciplinas integrantes do
currículo, integral ou parcialmente, na modalidade semipresencial e desde que não
ultrapassem 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.
3.1.1 Disciplinas básicas
São aquelas que compõem o núcleo de conteúdos básicos (CB), todas obrigatórias, e
correspondendo ao que estabelece a resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002.
3.1.2 Disciplinas profissionalizantes,
São aquelas que compõem o núcleo de conteúdos profissionalizantes (CP), todas
obrigatórias, e correspondendo ao que estabelece a resolução CNE/CES 11, de 11 de
março de 2002.
3.1.3 Disciplinas profissionalizantes específicas
São aquelas que compõem o núcleo de conteúdos profissionalizantes específicos (CPE),
todas obrigatórias, e correspondendo ao que estabelece a resolução CNE/CES 11, de 11
de março de 2002.
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31 | P á g i n a
3.1.4 Trabalhos de conclusão de curso:
O trabalho conclusivo de curso (TCC) compreende a elaboração de trabalho de caráter
individual teórico, projetual ou aplicativo, com observância de exigências
metodológicas, padrões científicos e requisitos técnicos de confecção e apresentação
para uma banca examinadora, que revele o domínio do tema e a capacidade de
síntese, sistematização e aplicação de conhecimentos adquiridos no curso de
graduação.
Com caráter obrigatório, estão estruturados em duas disciplinas denominadas Trabalho
de Conclusão de Curso I, prevista para o nono semestre, e Trabalho de Conclusão de
Curso II, prevista para o décimo semestre.
No ANEXO C encontra-se o regulamento dos trabalhos de conclusão de curso
3.1.5 Estágios
O Estágio Curricular Supervisionado, de acordo com as diretrizes curriculares, é de
caráter obrigatório conforme orientação constante na Resolução CNE/CES 11, de 11 de
Março de 2002, em seu artigo 7º: “A formação do engenheiro incluirá, como etapa
integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da
instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento
individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima
do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.”
O Estágio Curricular Supervisionado está previsto para ser realizado no décimo
semestre.
O objetivo geral do estágio Curricular Supervisionado:
• Concretizar os conhecimentos teóricos através de uma vivência pré-
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32 | P á g i n a
profissional.
• Oferecer subsídios à identificação de preferências de atuação em campos de
futuras atividades profissionais.
• Participar no processo de integração Universidade-Empresa que possibilite a
transferência de tecnologia, bem como, a obtenção de subsídios que
permitem a adequação do currículo às exigências do mercado.
• Proporcionar ao discente, experiências práticas e técnicas de planejamento
e gestão;
• Proporcionar a pesquisa científica e/ou tecnológica nas áreas de atuação do
curso de Engenharia de Produção;
• Oportunizar ao acadêmico a elaboração de relatórios técnicos os quais
podem ser de cunho experimental ou teórico, que demonstre domínio
conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação.
Após a conclusão do estágio o aluno deverá apresentar um relatório e defendê-lo na
presença de uma banca examinadora constituída de professores pertinentes à área,
inclusive com a participação de um membro da empresa onde prestou o estágio. A
data de defesa e nominação da banca será aprovada pelo COCEP, com antecedência de
30 dias.
Neste aspecto serão avaliados os seguintes itens: Apresentação didática, profundidade
do conteúdo apresentado, aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso no
decorrer do estágio, integração profissional com os setores da empresa, autocrítica
sobre seu desempenho na empresa e grau de aproveitamento, sugestões do estagiário
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sobre uma possível implementação do processo ou tecnologia que conheceu na
empresa. Dificuldades e necessidades que identificou durante o estágio. No decorrer
da apresentação ou após, o aluno será argüido sobre aspectos técnicos do seu trabalho
de estágio que tangem o domínio do conhecimento adquirido na Universidade e na
empresa.
No ANEXO D encontra-se o Regulamento do estágio Curricular Obrigatório.
3.1.6 Atividades complementares de graduação
Em relação às Atividades Complementares de graduação (ACG), a resolução CNE/CES
11, de 11 de Março de 2002, em seu artigo 5º, parágrafo 2º, apresenta a seguinte
orientação: “Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como
trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas,
trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em
empresas juniores e outras atividades empreendedoras.“
O aluno para integralizar o currículo deverá cumprir no mínimo 200 horas de ACGs.
Atividades complementares classificam-se em 04 (quatro) grupos:
I - Grupo I: Atividades de Ensino
II - Grupo II: Atividades de Pesquisa
III - Grupo III: Atividades de Extensão
IV - Grupo IV: Atividades Culturais e Sociais
As atividades do GRUPO I – Atividades de Ensino – incluem, entre outras, as seguintes
modalidades:
I - Disciplinas cursadas na UNIPAMPA ou em outras IES, desde que aprovadas
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pela Comissão do Curso e não previstas na matriz curricular de disciplinas do
Curso;
II - Cursos nas áreas de informática e/ou língua estrangeira;
III - Monitorias de disciplinas pertencentes ao Curso;
IV - Participação em Projetos de Ensino da UNIPAMPA
As atividades do GRUPO II – Atividades de Pesquisa – incluem, entre outras, as
seguintes modalidades:
I - Participação em projetos de pesquisa da UNIPAMPA, ou de outras instituições
de ensino superior, ou de centros de pesquisa de nível equivalente ou superior;
II - Publicação de resumo em anais de congressos;
III - Publicação de resumo expandido em anais de congressos; IV - Publicação de
artigo científico em revistas, jornais e/ou anais de congressos;
V - Publicação de livro e/ou capítulo de livro.
VI - Participação, como ouvinte, em eventos (seminários, simpósios, congressos,
semanas acadêmicas, palestras, entre outros) das áreas afins ao Curso;
VII - Apresentação de trabalhos em eventos (seminários, simpósios, congressos,
semanas acadêmicas, entre outros) das áreas afins ao Curso;
As atividades do GRUPO III – Atividades de Extensão – incluem, entre outras, as
seguintes modalidades:
I - Participação em projetos de extensão da UNIPAMPA, ou de outras
instituições de ensino superior, ou de centros de pesquisa de nível equivalente
ou superior relacionados com os objetivos do Curso;
II - Estágios não-obrigatórios;
III - Organização e ministração de cursos e/ou mini-cursos;
IV - Trabalho voluntário em organizações da sociedade civil;
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V - Participação, como ouvinte, em eventos (seminários, simpósios, congressos,
semanas acadêmicas, palestras, entre outros) das áreas afins ao Curso;
VI - Apresentação de trabalhos em eventos (seminários, simpósios, congressos,
semanas acadêmicas, entre outros) das áreas afins ao Curso;
VII - Organização de eventos;
VIII - Participação como conferencista em eventos (conferências, palestras,
mesas redondas, entre outros) das áreas afins ao Curso;
IX - Representação discente em órgãos colegiados;
X - Representação discente em diretórios acadêmicos;
XI - Participação, como bolsista, em atividades de iniciação ao trabalho técnico-
profissional e de gestão acadêmica.
As atividades do GRUPO IV – Atividades Culturais e Sociais – incluem, entre outras, as
seguintes modalidades:
I - Organização e/ou participação em sessões de cunho cultural;
II - Participação na organização de campanhas e outras atividades de caráter
social;
III - Premiação referente a trabalho acadêmico, de pesquisa, de extensão ou de
cultura.
No ANEXO F encontra-se o Regulamento das atividades complementares de graduação
(ACG).
3.2 Grade curricular
LEGENDA:
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CR- NÚMERO DE CRÉDITOS;
T- NÚMERO CRÉDITOS TEÓRICOS;
P- NÚMERO CRÉDITOS PRÁTICOS;
EAD- NÚMERO CRÉDITOS NÃO PRESENCIAIS;
CH- CARGA HORÁRIA TOTAL;
SEM-SEMESTRE
SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
1º
Cálculo I EP001 CB 4 4 0 0 60
Física I EP002 CB 4 4 0 0 60
Geometria Analítica EP003 CB 4 4 0 0 60
Introdução a Engenharia de Produção EP004 CPE 2 2 0 0 30
Laboratório de Física I EP005 CB 2 0 2 0 30
Produção Acadêmica Científica EP006 CB 2 1 1 0 30
Sistemas Produtivos I EP007 CPE 2 2 0 0 30
TOTAL 20 17 3 0 300
Tabela 1: 1º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
2º
Cálculo II EP008 CB 4 4 0 0 60
Desenho Técnico I EP009 CB 4 2 2 0 60
Física II EP010 CB 4 4 0 0 60
Fundamentos de Administração EP011 CB 2 2 0 0 30
Laboratório de Física II EP012 CB 2 0 2 0 30
Sistemas Produtivos II EP013 CPE 4 4 0 0 60
TOTAL 20 16 4 0 300
Tabela 2: 2º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
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SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
3º
Algoritmos e Programação EP014 CB 4 2 2 0 60
Cálculo III EP015 CB 4 4 0 0 60
Desenho Técnico 2 EP016 CP 4 2 2 0 60
Economia Industrial EP017 CB 2 2 0 0 30
Física 3 EP018 CB 4 4 0 0 60
Laboratório de Física III EP019 CB 2 0 2 0 30
Probabilidade e Estatística EP020 CB 4 4 0 0 60
TOTAL 24 18 6 0 360
Tabela 3: 3º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
4 º
Contabilidade para Engenheiros EP021 CPE 2 2 0 0 30
Engenharia Econômica 1 EP022 CPE 2 1 1 0 30
Equações Diferenciais EP023 CB 4 4 0 0 60
Ergonomia I EP024 CPE 4 2 2 0 60
Estratégia Organizacional EP025 CPE 2 2 0 0 30
Laboratório Química Geral EP026 CB 2 0 2 0 30
Mecânica Geral EP027 CB 4 4 0 0 60
Química Geral EP028 CB 4 4 0 0 60
TOTAL 24 19 5 0 360
Tabela 4: 4º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
5 º
Cálculo Numérico EP029 CP 4 4 0 0 60
Ciência dos Materiais EP030 CP 4 3 1 0 60
Controle Estatístico do Processo EP031 CPE 2 1 1 0 30
Eletricidade Aplicada EP032 CP 4 3 1 0 60
Engenharia Econômica 2 EP033 CPE 2 1 1 0 30
Gestão da Qualidade 1 EP034 CPE 4 4 0 0 60
Fenômenos de Transporte EP035 CB 4 4 0 0 60
Projeto em Engenharia de Produção EP036 CPE 4 0 0 4 60
TOTAL 28 20 4 4 420
Tabela 5: 5º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
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SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
6 º
Engenharia do Produto 1 EP037 CPE 4 3 1 0 60
Ergonomia II EP038 CPE 4 3 1 0 60
Gestão da Qualidade 2 EP039 CPE 2 2 0 0 30
Pesquisa Operacional 1 EP040 CPE 4 2 2 0 60
Planejamento e Controle da Produção 1 EP041 CPE 4 2 2 0 60
Redes de Organizações EP042 CPE 2 2 0 0 30
Resistência dos Materiais EP043 CP 4 3 1 0 60
TOTAL 24 17 7 0 360
Tabela 6: 6º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
7º
Custos da Produção EP044 CPE 4 2 2 0 60
Elementos de Máquina EP045 CPE 2 1 1 0 30
Engenharia do Produto 2 EP046 CPE 4 2 2 0 60
Manutenção Industrial I EP047 CPE 2 1 1 0 30
Metrologia e Ensaios EP048 CP 4 1 3 0 60
Pesquisa Operacional 2 EP049 CPE 4 2 2 0 60
Planejamento e Controle da Produção 2 EP050 CPE 4 3 1 0 60
TOTAL 24 12 12 0 360
Tabela 7: 7º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
8 º
Confiabilidade de Processos e Produtos EP051 CPE 4 2 0 2 60
Projeto Integrado em Engenharia de Produção- com ênfase em Sustentabilidade ou Empreendedorismo
EP052 CPE 4 0 0 4 60
Gestão de Projetos EP053 CP 2 1 1 0 30
Logística da Cadeia de Suprimentos EP054 CPE 4 3 1 0 60
Manutenção Industrial II EP055 CPE 2 1 1 0 30
Modelagem da Informação EP056 CPE 2 1 1 0 30
Processos de Natureza Química EP057 CPE 4 2 2 0 60
Processos Mecânicos EP058 CPE 4 2 2 0 60
Simulação EP059 CPE 2 1 1 0 30
Tópicos Jurídicos e Sociais EP060 CB 2 2 0 0 30
TOTAL 30 15 9 6 450
Tabela 8: 8º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
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SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
9º
Automação de Processos Industriais EP061 CPE 4 2 2 0 60
Engenharia Ambiental EP062 CP 4 3 1 0 60
Gestão da Inovação Tecnológica EP063 CP 2 2 0 0 30
Projeto de Fábrica e Layout EP064 CPE 4 2 0 2 60
Segurança Industrial EP065 CPE 4 3 1 0 60
Sistemas de Informação EP066 CPE 4 2 2 0 60
Trabalho de Conclusão de Curso I EP067 CPE 4 2 0 2 60
TOTAL 26 16 6 4 390
Tabela 9: 9º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
SEM DISCIPLINA Código Conteúdo CR T P EAD CH
10 º Estágio Supervisionado EP068 CPE 12 2 0 10 180
Trabalho de Conclusão de Curso II EP069 CPE 8 2 0 6 120
TOTAL 20 4 0 16 300
Tabela 10: 10º Módulo do Curso de Engenharia de Produção da Unipampa
As tabelas acima listam as disciplinas obrigatórias nos respectivos semestres em que
serão ofertadas. Também são informadas as disciplinas em seus núcleos por conteúdos
básicos (CB), conteúdos profissionalizantes (CP) e conteúdos profissionalizantes
específicos (CPE), conforme orientação da Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de
2002.
Carga horária total de conteúdos básicos (CB) 72 créditos 1.080 horas 32%
Carga horária total de conteúdos profissionalizantes (CP) 32 créditos 480 horas 13%
Carga horária total conteúdos profissionalizantes específicos (CPE)
136 créditos 2.040 horas 55%
TOTAL 240 créditos 3.600 horas 100%
Tabela 11: Resumo dos Conteúdos conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia
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NÚMERO CR. TEÓRICOS NÚMERO CR. PRÁTICOS NÚMERO CR. EAD TOTAL
2.310 horas 840 horas 450 horas 3.600 horas
154 créditos 56 créditos 30 créditos 240 créditos
64% 23% 13% 100%
Tabela 12: Resumo por tipo de créditos
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3.3 Representação Gráfica do Currículo
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3.4 Ementas e normas
Nas páginas a seguir estão destacados os programas e as bibliografias das disciplinas
obrigatórias do curso de Engenharia de Produção da UNIPAMPA.
SEM 01 CÓDIGO EP001 CÁLCULO I CH 60
OBJETIVOS:
Capacitar o aluno a compreender as noções básicas do Cálculo diferencial, bem como suas aplicações, preparando-o para disciplinas posteriores. EMENTA:
Intervalos e desigualdades. Funções de uma variável real. Limites e continuidade. Cálculo diferencial. Aplicações do cálculo diferencial PROGRAMA
UNIDADE 1 – CONJUNTOS E INTERVALOS 1.1 Conjuntos Numéricos 1.2 A reta real 1.3 Desigualdades 1.4 Valor Absoluto 1.5 Intervalos
UNIDADE 2 – FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL
2.1 Definição, gráficos e operações 2.2 Funções polinomiais e função racional 2.3 Funções pares e ímpares 2.4 Funções exponencial e logarítmica 2.5 Funções trigonométricas 2.6 Funções inversas
UNIDADE 3 – LIMITE E CONTINUIDADE
3.1 Definição e propriedades de limite 3.2 Teorema do confronto 3.3 Limites fundamentais 3.4 Limites envolvendo infinito, assíntotas 3.5 Continuidade de funções reais 3.6 Teorema do valor intermediário
UNIDADE 4 – DERIVADA
4.1 Reta tangente 4.2 Definição da derivada 4.3 Regras básicas de derivação 4.4 Derivada das funções elementares 4.5 Regra da cadeia
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4.6 Derivada das funções implícitas 4.7 Derivada da função inversa 4.8 Derivadas de ordem superior 4.9 Taxas de variação 4.10 Diferencial e aplicações 4.11 Teorema do valor intermediário, de Rolle e do valor médio 4.12 Crescimento e decrescimento de uma função 4.13 Concavidade e pontos de inflexão 4.14 Problemas de maximização e minimização 4.15 Formas indeterminadas - Regras de L'Hospital
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, H.. Cálculo – um novo horizonte. São Paulo, Bookman, 2007, v.1. GONÇALVES, M. B.; FLEMMING, D. M.. Cálculo A. São Paulo, Makron Books, 2006. LEITHOLD, L.. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo, Makron Books, 1994, v.1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUIDORIZZI, H. L.. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro, LTC, 1998, v.1. STEWART, J.. Cálculo. 5a ed., São Paulo, Thomson & Learning, 2006, v.1. COURANT, Richard. Introduction to Calculus and Analysis. New York, Springer-Verlag 1989, v.1. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo, Pearson Makron Books, 2006, v.1 LOPES, Helio; MALTA, Iaci; PESCO, Sinésio. Cálculo a Uma Variável: uma introdução ao Cálculo. Editora
Loyola, 2002, v.1.
1 EP002 FÍSICA I 60
OBJETIVOS
Objetivos gerais: Espera-se que os alunos desenvolvam a capacidade de identificar, analisar e resolver problemas através de uma sistemática prática para este fim. Objetivos específicos: O aluno deve ser capaz de adequar os problemas aos padrões de medidas, identificar e resolver problemas de cinemática e dinâmica, em uma ou mais dimensões. Também deve ser capaz de identificar as características principais de um problema de translação e rotação. EMENTA
Medidas e sistemas de unidades. Movimento em uma, duas e três dimensões. Leis de Newton. Trabalho e energia. Conservação de energia. Sistemas de partículas e conservação de momento. Colisões. Cinemática e dinâmica das rotações. Equilíbrio PROGRAMA
Unidade Conteúdo 1 Medidas Físicas 2 MRUV 3 Movimento no Plano 4 Exercícios 5 Exercícios
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6 Força 7 Leis de Newton 8 Atrito 9 Aplicação das Leis de Newton 10 Exercícios 11 Primeira Avaliação 12 Trabalho 13 Energia 14 Teorema Trabalho-Energia 15 Conservação de energia 16 Exercícios 17 Exercícios 18 Momento Linear 19 Conservação de Momento 20 Colisões 21 Exercícios 22 Exercícios 23 MCU 24 Cinemática de Rotação 25 Cinemática de Rotação 26 Exercícios 27 Exercícios 28 Segunda Lei 29 Trabalho 30 Potência 31 Momento Angular 32 Exercícios 33 Segunda Avaliação 34 Recuperação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Paul A.Tipler, Física, v.1, 4ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.1, 7ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Young, Freedman, Física I – Mecânica 10a ed., Editora Person. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: Mecânica, v.1, 4ª ed., Edgard Blücher Editora. Alonso, Finn, Física Um Curso Universitário, v.1, Edgard Blücher Editora. Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley.
1 EP003 GEOMETRIA ANALÍTICA 60
OBJETIVOS
Operar com vetores, distâncias, cônicas e quádricas, volumes, equações de retas, planos, áreas. EMENTA
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Vetores no plano e no espaço. Retas no plano e no espaço. Estudo do plano. Distância, área e volume. Cônicas, Quádricas. PROGRAMA
UNIDADE 1 – VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO 1.1 Conceito, operações e propriedades 1.2 Noções de combinação linear, dependência e independência linear e base de um vetor 1.3 Produto interno canônico ou usual 1.4 Conceito de norma e versor de um vetor 1.5 Base ortogonal e base ortonormal 1.6 Produto vetorial 1.7 Produto misto 1.8 Ângulo de dois vetores
UNIDADE 2 – RETAS NO PLANO E NO ESPAÇO 2.1 Conceito e direção 2.2 Equações: paramétricas, normal, cartesiana e segmentária da reta 2.3 Reta dada por dois pontos, condição de alinhamento de pontos e ponto que divide um segmento na razão dada 2.4 Condição de paralelismo e perpendicularismo 2.5 Equação reduzida 2.6 Ângulo entre duas retas 2.7 Condição de alinhamento de três pontos e posição relativa de duas retas
UNIDADE 3 – ESTUDO DO PLANO 3.1 Conceito, direção e equação do plano 3.2 Plano definido por um ponto e um vetor normal 3.3 Paralelismo e perpendicularismo entre planos e entre reta e plano 3.4 Ângulos entre reta e plano e entre dois planos 3.5 Posições relativas de dois planos, de duas retas e de uma reta e um plano 3.6 Feixe linear de planos
UNIDADE 4 – DISTÂNCIA, ÁREAS E VOLUMES 4.1 Distância de um ponto a um plano 4.2 Distância de um ponto a uma reta 4.3 Distância entre duas retas 4.4 Área do paralelogramo e do triângulo 4.5 Volume do paralelepípedo, prisma triangular e do tetraedro
UNIDADE 5 – CÔNICAS, QUÁDRICAS E SUPERFÍCIES DE REVOLUÇÃO 5.1 Conceituações 5.2 Equações reduzidas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOULOS, P.; CAMARGO, I.. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3a ed., São Paulo, Pearson Education, 2005.
WINTERLE, P.. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo, Makron Books, 2006. STEINBRUCH, Alfredo. Geometria Analítica. 2a ed., São Paulo, SP, McGraw-Hill, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORREA, Paulo S. Q.. Álgebra Linear e Geometria Analítica. Interciência, 2006. REIS, Genésio L.; SILVA, Valdir V.. Geometria Analítica. LTC, 1996. LEHMANN, Charles H.. Geometria Analítica. Editora Globo, 1998. LORETO, Ana Célia da Costa; LORETO JR, Armando Pereira. Vetores e Geometria
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Analítica: teoria e exercícios. Editora LCTE, 2005. JULIANELLI, Jose Roberto. Cálculo Vetorial e Geometria Analítica. Ciência Moderna, 2008.
1 EP004 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 30
OBJETIVOS
1) Apresentar sucintamente questões e situações associadas às diversas áreas de atuação da Engenharia de Produção.
2) Noções sobre possibilidades de atuação profissional EMENTA
O pape social do Engenheiro de Produção. Legislação profissional. Áreas de atuação do Engenheiro de Produção. PROGRAMA
1. Regulamentação profissional. 2. Histórico da Engenharia de Produção e principais fontes de consulta. 3. Estratégia e Organizações. 4. Gestão da Tecnologia. 5. Gestão Ambiental. 6. Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho 7. Gestão Econômica e Pesquisa Operacional. 8. Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento. 9. Gestão de Operações. 10. Responsabilidade Social, Ética e Sustentabilidade na Engenharia de Produção. 11. Engenharia do Produto 12. Qualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATALHA, Mário Otávio (Org.). Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 312 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
1 EP005 LABORATÓRIO DE FÍSICA I 30
OBJETIVOS
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Objetivo geral: Verificar a existência dos fenômenos físicos no mundo real e a pertinência das leis e conceitos estudados em mecânica. Objetivos específicos:
1) A partir do entendimento do método empírico, saber avaliar a qualidade dos dados e formular modelos, identificando seus domínios de validade. 2) Planejar e desenvolver diferentes experiências didáticas sobre a mecânica Newtoniana. 3) Aplicar conhecimentos técnicos básicos de estatística no tratamento de dados. 4) Educar e ampliar o poder de observação e de análise dos problemas físicos. 5) Estruturar e elaborar relatórios sobre os experimentos realizados.
EMENTA
Medidas. Instrumentos de medidas. Erros e gráficos. Experimentos envolvendo conceitos de cinemática, dinâmica, energia, momento linear e rotações. PROGRAMA
1. Medição de grandezas físicas fundamentais 2. Algarismos Significativos 3. Teoria de Erros Aula 4. Tratamento estatístico de dados 5. Linearização de curvas 6. Movimento Retilíneo 7. Lançamento de projéteis (composição de um movimento); 8. Segunda Lei de Newton; Plano inclinado 9. Determinação da aceleração da gravidade 10. Forças de atrito 11. Teorema Trabalho-Energia; 12. Conservação de energia 13. Colisões unidimensionais 14. Grandezas da cinemática rotacional 15. Momento de uma força
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Young, Freedman, Física I – Mecânica 10a ed., Editora Person. Paul A.Tipler, Física, v.1, 4ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.1, 7ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Alonso, Finn, Física Um Curso Universitário, v.1, Edgard Blücher Editora. Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley. Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: Mecânica, v.1, 4ª ed., Edgard Blücher Editora.
1 EP006 PRODUÇÃO ACADÊMICA CIENTÍFICA 30
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OBJETIVOS
Objetivo geral: � Possibilitar que o graduando reconheça a função e a estrutura de diferentes modalidades de
produção acadêmico-científica. Objetivos específicos:
� Identificar os elementos essenciais do resumo. � Redigir resumos. � Identificar elementos essenciais da resenha. � Redigir resenhas. � Identificar elementos essenciais do projeto de pesquisa. � Identificar elementos essenciais do artigo � Identificar elementos essenciais da apresentação oral. � Identificar elementos essenciais do pôster. � Identificar elementos essenciais da apresentação oral
EMENTA
Leitura e compreensão de textos acadêmico-científicos. Definição e estrutura de textos acadêmico-científicos. Produção acadêmico-científica escrita e oral. PROGRAMA
1. Resumo 2. Resenha 3. Construção de referências 4. Construção de paráfrases e citações 5. Artigo 6. Projeto de pesquisa 7. Pôster 8. Apresentação oral 9. Construção de diapositivos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico. Porto Alegre: s.n., 2006. MOTTA-ROTH, Désirée (org.). Redação acadêmica: princípios básicos. Santa Maria: Imprensa
Universitária, 2001. OLIVEIRA, Jorge Leite. Texto acadêmico. Petrópolis: Vozes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CATTANI, Airton. Elaboração de pôster. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília. Resumo. São Paulo: Parábola, 2004. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília. Resenha. São Paulo: Parábola 2004. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília. Planejar gêneros acadêmicos. São
Paulo: Parábola, 2005. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília. Trabalhos de pesquisa. São Paulo:
Parábola, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2006. FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Resumo. In: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão.
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Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007. RIBEIRO, Jorge Pinto. Apresentação oral de um tema livre. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0103-6513&lng=pt&nrm=iso
1 EP007 SISTEMAS PRODUTIVOS I 30
OBJETIVOS
Apresentar aos alunos os conceitos relacionados à administração da produção estabelecendo desta forma um abrangente escopo sobre os tipos de sistemas produtivos, os objetivos e as estratégias da produção. Provocar a discussão dos conceitos e metodologias básicas de solução de problemas de produção ligados aos sistemas produtivos através da orientação dos alunos para a gestão dos processos. Criar uma visão sistêmica dos alunos sobre os sistemas de produção e as organizações. EMENTA
Os Conceitos Sobre Administração da Produção; O Papel Estratégico e os Objetivos da Produção; Projeto em Gestão da Produção; Projeto da Rede de Operações Produtivas; Arranjo Físico e Fluxo; Tecnologia de Processo e Projeto e Organização do Trabalho e a Gestão por Processos são tópicos abordados na disciplina de Sistemas Produtivos I. O desenvolvimento da Visão Sistêmica e Organizacional e a Gestão Integrada da Produção são princípios atuais que regem os processos produtivos no mundo globalizado PROGRAMA
1. As Bases da Organização da Produção: Artesanal, Taylorismo, Fordismo, Ohnoismo. 2. Administração da Produção: Administração da Produção: Introdução; Administração eficaz da produção; Produção na organização; Modelo de transformação; Tipos de operações de produção; Atividades da administração da produção. 3. Papel Estratégico e Objetivos da Produção: Introdução; Papel da função produção; Objetivos de desempenho da produção.Estratégia da Produção: Introdução; Processo da estratégia da produção. 4. Projeto de Produtos e Serviços: Introdução; Vantagem competitiva do bom projeto; Etapas de projeto - do conceito à especificação; Geração do conceito; Triagem do conceito. Projeto preliminar; Avaliação e melhoria do projeto; Prototipagem e projeto final; Benefícios do projeto interativo. 5. Projeto em Gestão de Produção: Introdução; Que é projeto; Projeto ecológico; Efeito volume-variedade no projeto; Projeto de processos – tipos de processo. 6. Projeto de Rede de Operações Produtivas: Introdução; Perspectiva da rede; Configurando a rede; localização da capacidade; Gestão da capacidade produtiva. 7. Tecnologia de Processo: Introdução; Que é tecnologia de processo; Tecnologia de processamento de materiais; Tecnologia de processamento de informação; Tecnologia de processamento de consumidor. 8. Arranjo Físico e Fluxo: Introdução; Procedimento de arranjo físico; Tipos básicos de arranjo físico; Projeto detalhado de arranjo físico. 9. Projeto e Organização do Trabalho: Introdução; Projeto do trabalho; Divisão de trabalho; Ergonomia; Empowerment; Trabalho em equipe e projeto de trabalho; Trabalho flexível. Sistema de produção e os modelos de Organização do trabalho. 10. Gestão por processos: Análise, modelagem e documentação de processos. Avaliação do desempenho e indicadores.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Junico. Sistemas de produção - Conceitos e Práticas para Projeto e Gestão da Produção Enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
BLACK, J. O projeto da fábrica com futuro. Porto Alegre: Bookman, 1998. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 7ª Ed. São Paulo: Campus, 2004. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997. WOMACK, J; JONES, D; ROOS, D. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALDAM, Roquemar,. Rogério Valle, Humberto Pereira, Sérgio Hilst, Maurício. Abreu, Valmir Sobral. Gerenciamento de Processos de Negócios, BPM - Business Process Management. Editora Érica, 2007
CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert; AQUILANO, Nicholas J. Administração da Produção para a Vantagem Competitiva. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
CONTADOR, José Celso. Gestão de operações: a engenharia de produção a serviço da modernização da empresa. 2.ed. São Paulo: E. Blücher, 2001.
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. São Paulo: Thomson, 2002. KARDEC, A.; FLORES, J.; SEIXAS, E. Gestão Estratégica e Indicadores de Desempenho. Rio de Janeiro.
Editora Qualitymark/Abraman. 2002 Muther, R.; Wheeler, J. D. Planejamento sistemático e simplificado de layout. São Paulo: IMAM, 2000. OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouças de. Administração de processos - conceitos, metodologia e
práticas. São Paulo: Atlas, 2007. OLIVEIRA, S. B. Gestão por Processos: Fundamentos, técnicas e modelos de implementação. Saulo
Bárbara de Oliveira (Organizador). Qualitymark. Rio de Janeiro. 2006. PAIM, R. CAULLIRAUX, Heitor Mansur; CARDOSO, V. C.; CLEMENTE, Rafael Gomes. Gestão de Processos:
Pensar, Agir e Aprender. 1.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee.J. Administração da produção e operações. São Paulo: Prentice Hall,
2004. SLACK, N. Vantagem Competitiva em Manufatura. São Paulo, Atlas, 1993. SLACK, Nigel. Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas de impacto estratégico.
Porto Alegre, RS: Bookman, 2008. SORDI, José Osvaldo De. Gestão por Processos - Uma abordagem Moderna Administração. Editora:
Saraiva, 2008. TAYLOR, F.W. Princípios gerais da administração científica. São Paulo: Atlas, 1982.
2 EP008 CÁLCULO II 60
OBJETIVOS
1. Dar continuidade aos estudos de Cálculo I; 2. Estender resultados conhecidos para funções de várias variáveis, bem como ver outros
resultados referentes a estes tipos de funções; 3. Desenvolver técnicas de obtenção de antiderivadas mediante o processo de antidiferenciação; 4. Mostrar várias aplicações das integrais definidas.
EMENTA
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Integral definida: propriedades principais, método de integração. Teorema fundamental do cálculo, aplicações, integral imprópria. Seqüência e séries numéricas de funções. Séries de Taylor. Funções de várias variáveis reais. Limite e continuidade de várias variáveis reais. PROGRAMA
1. Apresentação do plano de ensino e conteúdos, a metodologia e método avaliativo. 2. Integral de Riemann; 3. Critério de Integrabilidade; 4. Propriedades da integral definida; 5. Teorema Fundamental do Cálculo; 6. Integração por partes; 7. Integral indefinida; 8. Técnicas de integração: mudança de variável;; 9. Integração Indefinida por partes; 10. Integrais trigonométricas; 11. Frações parciais; 12. Substituição trigonométrica, entre outras; 13. Substituição trigonométrica; 14. Integral imprópria de primeira e segunda espécie; 15. Funções de várias variáveis reais; 16. Domínio e imagem, gráfico do domínio; 17. Limite e continuidade; 18. Derivadas parciais; 19. Derivadas parciais; 20. Derivadas direcionais; 21. Operador gradiente; 22. História Matemática pertinente aos conteúdos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APOSTOL, T. M. Calculus: one variable calculus with an introduction to linear algebra. 2. Ed. John Wiley, 20, 1967.
GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 3. Ed. Rio de Janeiro: LTC,1997, V. 1 e 2. LEITHLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. Ed. São Paulo: Harbra, 1994. V. 1 e 2. HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de janeiro: LTC, 2002. V. 1. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. V.1 e 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. Porto Alegre: Bookmann, 2000. V. 1 e 2. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5. ed. São Paulo :
Makron, 1992. LARSON, R. E.; HOSTETLER, R. P.; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1998.
2 EP009 DESENHO TÉCNICO I 60
OBJETIVOS
• Desenvolver o raciocínio espacial;
• Trabalhar habilidades de representação de desenho á mão livre vinculado ao registro gráfico do
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desenho;
• Desenvolver a capacidade de visualizar espacialmente elementos tridimensionais através de quadros bidimensionais de representação gráfica e vice-versa;
• Ler uma representação gráfica, compreender e atribuir significado as convenções do desenho técnico.
EMENTA
• Instrumentação e Normas
• Esboços a mão livre
• Construções Geométricas (figuras geométricas planas e sólidos geométricos)
• Perspectivas (axonométricas)
• Perspectiva (cavaleira)
• Projeções ortogonais (1º Diédro)
• Desenho de elementos Básicos
• Escalas
• Cotagem
• Cortes PROGRAMA
• Definição de desenho técnico (normas – importância, formatos e dimensões de folhas e traçado a mão livre);
• Figuras geométricas planas;
• Sólidos geométricos (prismas, cubo, pirâmides);
• Sólidos de revolução (cilindro, cone, esfera);
• Sólidos geométricos truncados;
• Sólidos geométricos vazados;
• Perspectivas Axonométricas (dimétrica, trimétrica e isométrica);
• Traçados de figuras em perspectiva isométrica: prismas, com rebaixo, com chanfro, com elementos oblíquos;
• Isométrica do circulo;
• Isométrica dos sólidos de revolução;
• Isométrica de modelos com elementos diversos;
• Perspectiva cavaleira (30º, 45º e 60º);
• Traçados de figuras em perspectiva cavaleira: prismas, com rebaixo, com chanfro, com elementos oblíquos;
• Cavaleira do circulo; Cavaleira dos sólidos de revolução;
• Cavaleira de modelos com elementos diversos;
• Projeções ortogonais (Método Mongeano 10
e 30
Diédro);
• Peças com linhas não visíveis; Com chamfros, ângulos, furos, rebaixos, nervuras;
• Peças cilíndricas com raios, rebaixo, furos;
• Escalas;
• Regras de cotagem;
• Redução de vistas;
• Sinais convencionais;
• Cortes: plano de corte, indicação do plano de corte;
• Corte longitudinal;
• Corte transversal;
• Corte com desvio (corte composto);
• Corte em desvio;
• Hachuras e Detalhes.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
F. E. Giesecke et al. Comunicação Gráfica Moderna. Editora: BOOKMANN, Porto Alegre, 2002, 534p. E. T. French, et al. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. Editora: Globo, São Paulo, 2005, 1093p. D. E. Maguire. Desenho Técnico Básico: Problemas e Soluções Gerais do Desenho. Editora: Hemus, 2004,
257p. G. Manfe, et al. Desenho Técnico Mecânico. Editora: Hemus, São Paulo, 2004. J. H. Speck, V. V. Peixoto. Manual Básico de Desenho Técnico. Editora: UFSC, Florianópolis, 2009, 203p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
M. T. Miceli; P. Ferreira. Desenho Técnico Básico. Editora: Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 2004, 143p. F. Provenza. Projetista de máquinas. Editora: Provença, São Paulo, 1999. Warren J. Luzadder e Jon M. Duffl. Fundamentals of engineering drawing: with an introduction to
interactive computer graphics for design and production. Prentice Hall, London, 1993, 692p.
2 EP010 FÍSICA II 60
OBJETIVOS
Objetivo geral:
• Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de problemas em física básica relacionados aos temas equilíbrio e elasticidade, gravitação, oscilações, movimento ondulatório, fluído e termodinâmica.
Objetivos específicos:
• Utilizar linguagem específica na expressão de conceitos físicos relativos à gravitação, oscilações, movimento ondulatório, fluidos e termodinâmica.
• Identificar, propor e resolver problemas.
• Reconhecer as relações de desenvolvimento da Física com outras áreas do saber, tecnologia e instâncias sociais.
• Transmitir conhecimento expressando se de forma clara e consistente na divulgação dos resultados científicos.
EMENTA
Gravitação; oscilações; movimento ondulatório; ondas sonoras;fluidos; temperatura; teoria cinética dos gases; calor e primeira lei da termodinâmica; segunda lei da termodinâmica; entropia; processos térmicos. PROGRAMA
1. A Lei da gravitação de Newton. 2. As leis de Kepler. 3. Energia potencial gravitacional. 4. O campo gravitacional. Movimento Harmônico Simples 5. (MHS). Energia no MHS.
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6. Sistemas oscilantes. 7. Oscilações amortecidas. 8. Oscilações forçadas. 9. Ressonância. 10. Movimento ondulatório simples. 11. Ondas Harmônicas: na corda, sonoras e eletromagnéticas. 12. Ondas em três dimensões. 13. Reflexão. 14. Refração. 15. Difração. 16. Efeito Doppler. 17. Superposição de ondas. 18. Ondas estacionárias. 19. Densidade. Pressão. 20. Empuxo. 21. Equação de Bernoulli. 22. Escoamento viscoso. 23. Equilíbrio térmico. 24. Escalas de temperatura. 25. Termometria. 26. Gases ideais. 27. Teorema da eqüipartição. 28. Distribuição de velocidades moleculares. 29. Capacidade calorífica. 30. Mudanças de fase de agregação. 31. Primeira lei da termodinâmica. 32. Energia interna. 33. Trabalho e diagrama P-V. 34. Capacidades caloríficas dos sólidos. 35. Expansão quase-estática de um gás. 36. Segunda lei da termodinâmica. 37. Máquinas térmicas. 38. Refrigeradores. 39. Enunciados de Kelvin. 40. Enunciado de Clausius. 41. A máquina de Carnot. 42. Irreversibilidade e desordem. 43. Entropia de gás ideal. 44. Variações de entropia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.2, 7ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Paul A.Tipler, Física, v.2, 4ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora Young, Freedman, Física II – Termodinâmica e Ondas 10a ed., Editora Person. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: v.1 e vol. 2, 4ª ed., Edgard Blücher Editora. Alonso, Finn, Física Um Curso Universitário, v.1 e vol.2, Edgard Blücher Editora.
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2 EP011 FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO 30
OBJETIVOS
1) Objetivo geral:
• Descrever a organização numa perspectiva integrada, caracterizada por ser uma área voltada ao enriquecimento do conhecimento humano, por proporcionar a qualificação profissional e o atuar junto/relacionar-se com as organizações de forma que evidencie a sua importância e utilidade e que possibilite o entendimento do conceitual-teórico organizacional.
2) Objetivos específicos:
• Fornecer os fundamentos teóricos, sua evolução e linhas de pensamento sobre as teorias administrativas.
• Caracterizar o processo administrativo e relacioná-lo com o papel dos dirigentes e as organizações.
• Desenvolver a capacidade de pensar e de definir situações organizacionais complexas.
• Compreender a importância e o campo de atuação da Administração. EMENTA
Conteúdo e objeto da administração. O estado atual e futuro da administração. Administração e Engenharia. Evolução das teorias da administração: teorias clássicas, abordagem humanística, abordagens quantitativas, abordagens modernas e modelos contemporâneos de gestão. PROGRAMA
1. Antecedentes Históricos e Fundamentos da Administração. 2. Teoria da Burocracia
2.1. O pensamento administrativo e a modernização da sociedade 2.2. Contexto socioeconômico da modernidade 2.3. O paradigma weberiano
3. Organização do Trabalho 3.1. Administração Científica 3.2. Fordismo 3.3. Toyotismo 3.4. Volvismo
4. Escola Clássica 4.1. Funções do Administrador 4.2. Princípios de Administração 4.3. Processo Administrativo
5. Relações Humanas 5.1. Mayo e os estudos de Hawthorne 5.2. Follett e os grupos sociais 5.3. A organização industrial: funções técnicas e sociais 5.4. Grupos informais
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5.5. Maslow e as necessidades humanas 5.6. McGregor e os pressupostos X e Y 5.7. Herzberg e os fatores higiênicos e motivacionais 5.8. Argyris e as organizações tipos A e B 5.9. Movimento de Enriquecimento de Tarefas 5.10. Democracia Industrial 5.11. Trabalho em equipe
6. Processo Decisório 7. Estruturalismo
7.1. O conceito de sistema 7.2. Estudo sobre as disfunções burocráticas
8. Teoria dos Sistemas Abertos e a Perspectiva Sociotécnica 8.1. A organização, o sistema complexo e os subsistemas 8.2. A Teoria Geral dos Sistemas
9. O Sistema e a Contingência BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books, 2003. MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. de Gouveia de. Teoria geral da administração. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 441 p. SILVA, Reinaldo. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Krajewski, Lee. Ritzmam, Larri & Malhotra Manoj. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1995. Robbins, Stephen & Decenzo, David. Fundamentos de Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2004.
2 EP012 LABORATÓRIO DE FÍSICA II 30
OBJETIVOS
Verificar a existência dos fenômenos físicos no mundo real e a pertinência das leis e conceitos estudados em oscilações, gravitação, ondas, acústica, mecânica dos fluidos e termologia. Objetivos específicos:
1. A partir do entendimento do método empírico, saber avaliar a qualidade dos dados e formular modelos, identificando seus domínios de validade.
2. Planejar e o desenvolver diferentes experiências didáticas sobre oscilações, gravitação, ondas, acústica, mecânica dos fluidos e termologia.
3. Aplicar conhecimentos técnicos básicos de estatística no tratamento de dados. 4. Educar e ampliar o poder de observação e de análise dos problemas físicos. 5. Estruturar e elaborar relatórios sobre os experimentos realizados
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EMENTA
Experimentos envolvendo conceitos de oscilações, gravitação, ondas, acústica, mecânica dos fluidos e termologia. PROGRAMA
1. Apresentação do plano de ensino e discussão da sistemática de trabalho na disciplina. 2. MHS (Movimento Harmônico Simples) 3. MHS (Movimento Harmônico Simples) 4. Aceleração da Gravidade. Movimento Pendular 5. Aceleração da Gravidade. Movimento Pendular 6. Ondas Mecânicas. Ondas estacionárias 7. Natureza do Som. Ressonância 8. Natureza do Som. Ressonância 9. Densidades. Princípio de Stevin. Princípio de Pascal 10. Medida de Densidades Princípio de Stevin. Princípio de Pascal 11. Princípio de Arquimedes 12. Princípio de Arquimedes 13. Expansão Térmica 14. Expansão Térmica 15. Calor e Energia. Calor Específico. Capacidade Térmica BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Paul A.Tipler, Física, v.2, 4ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.2, 7ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora Young, Freedman, Física II - Termodinâmica e Ondas, 10a ed., Editora Person. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: Fluidos, Oscilações, v.2, 4ª ed., Edgard Blücher Editora. Alonso, Finn, Física Um Curso Universitário, v.2, Edgard Blücher Editora. Feynman, Lectures on Physics, v.2, Addison Wesley.
2 EP013 SISTEMAS PRODUTIVOS II 60
OBJETIVOS
A disciplina de Sistemas Produtivos II tem por objetivo principal capacitar o Engenheiro de Produção a conhecer tecnologias, atuais ou tradicionais, escolher os elementos e configurar a operação para diversos tipos de organizações, contemplando as diversas variáveis que influenciam neste tipo de decisão
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EMENTA
A Produção exerce um papel estratégico nas organizações, o qual precisa ser compreendido claramente. A configuração dos processos produtivos depende de características de produtos e mercados, sendo fortemente impactada pelos avanços tecnológicos das últimas décadas. As possibilidades de combinação de tecnologia de produto e processo devem então ser conhecidas para uma melhor definição e operação do sistema produtivo. PROGRAMA
1. Contextualização Histórica-Conjuntural dos modelos de organização industrial 1.1. Taylorísmo 1.2 Fordísmo 1.3 Ohnoísmo
2. Sistema Toyota de produção: Conceitos 2.1. Perdas e MFP 2.2.Troca rápida de ferramentas (TRF). 2.3..Controle de qualidade zero defeitos e Poka-yokes. 2.4. Kamban 2.5.Heijunka (nivelamento da produção) e padronização de operações. 2.6. Gerenciamento visual. 2.7. Kaizen (melhoria contínua) atividades em pequenos grupos 2.8. Manutenção Produtiva Total (MPT). 2.9.Mapeamento de fluxo de valor
3. Teoria das restrições. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Junico. Sistemas de produção - Conceitos e Práticas para Projeto e Gestão da Produção Enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em Larga Escala. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.
SHINGO, Shigeo, O sistema toyota de produção: Do ponto de vista da engenharia de produção. Porto Alegre, Bookman, 1996.
WOMACK, J; JONES, D; ROOS, D. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992. TAYLOR, F. Princípios da administração cientifica. Atlas, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SHINGO, Shigeo. Smead - Sistema de Troca Rápida de Ferramenta. Porto Alegre: Bookman, 2000 MOURA, Reinaldo A. Kanban - A simplicidade do controle da produção. IMAM, São Paulo, 2003.
3 EP014 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO 60
OBJETIVOS
1) Objetivo geral: •Desenvolver a habilidade de modelar soluções modulares e reutilizáveis para problemas gerais
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utilizando algoritmos e uma linguagem de programação de alto nível.
2) Objetivos específicos: • Entender o conceito de algoritmo;
• Desenvolver a habilidade de utilizar as estruturas de controle e de repetição de forma adequada para a resolução de problemas;
• Desenvolver a capacidade de interpretação de enunciados e de abstração das informações contidas nos diversos problemas apresentados;
• Perceber as interdependências entre as diversas estruturas algorítmicas estudadas e suas aplicações na resolução de problemas.
• Entender os conceitos de modularização e subalgoritmos.
• Saber diferenciar os conceitos de funções e de procedimentos, assim como conseguir programar, de forma apropriada, soluções utilizando esses conceitos e recursos.
• Obter domínio sobre a sintaxe de uma linguagem de programação de alto nível (Pascal, C, C++, ou outra linguagem adequada para a disciplina)
EMENTA
Conceito de algoritmo, partes do algoritmo, atribuição e operações, entrada e saída, estruturas de condição, estruturas de repetição, vetores, matrizes. Subalgoritmos: Procedimentos e funções. PROGRAMA
1. CONCEITO E DEFINIÇÃO DE ALGORITMOS. 2. ESTUDO DE PROBLEMAS.
2.1 Compreensão correta de enunciados de problemas. 2.2 Identificações dos valores de entrada e de saída de um problema, e dos valores que farão
parte do processamento. 3. CONCEITO DE VARIÁVEL.
3.1 Diferenciação entre valores que permanecem constantes em um problema e de valores que variam. 3.2 Regras para o estabelecimento de nomes de variáveis. 3.3 Processos de transferência de dados da memória para a CPU. 3.4Tipos de variáveis (inteiro, real, caractere, cadeia, lógico). Compatibilidade entre tipos.
4. OPERADORES. 4.1 Operadores aritméticos (+ , - , * , / , ** , MOD e DIV). Hierarquia das operações aritméticas. 4.2 Operadores lógicos ou booleanos (E, OU, NAO). 4.3 Operadores relacionais (> , >=, < , <= , = , <>).
5. ATRIBUIÇÕES. COMANDO DE ATRIBUIÇÃO (FORMA GERAL UTILIZADA) 5.1 Atribuições de valores constantes para variáveis. 5.2 Atribuições de valores de variáveis para outras variáveis. 5.3 Atribuição de resultados de expressões (aritmética, lógica, literal) para variáveis
6. COMANDOS DE ENTRADA E SAÍDA 6.1 Utilização dos comandos de entrada (LEIA) e de saída (ESCREVA) 6.2 Teste de mesa (rastreamento).
7. ESTRUTURAS DE CONDIÇÃO 7.1 Utilização da estrutura de condição SE ENTAO com expressões lógicas simples.Utilização da cláusula SENÃO na estrutura SE ENTAO 7.2 Utilização do comando SE ENTAO com expressões lógicas compostas (AND, OR). 7.3 Comandos SE ENTAO aninhados 7.4 Utilização da estrutura de condição ESCOLHA.
8. ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO 8.1 ENQUANTO FAÇA 8.2 PARA FAÇA 8.3 REPITA ATÉ
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9. VETORES E MATRIZES 10. SUBALGORITMOS
10.1 Funções 10.2 Procedimentos 10.3 Passagem de parâmetros por valor e por referência 10.4 Escopo de variáveis 10.5 Variáveis globais 10.6 Variáveis locais
11. Linguagens de programação de Alto Nível (será estudada durante o decorrer da disciplina, nas aulas de laboratório, alguma linguagem de programação de alto nível - como Pascal, C, C++, etc. - complementando o estudo do português estruturado, que será utilizado como pseudolinguagem nas aulas teóricas para a descrição de algoritmos computacionais). BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JOSÉ AUGUSTO N. G. MANZANO E WILSON Y. YAMATUMI. Free Pascal - Programação de Computadores - Guia Básico de Orientação e Desenvolvimento para Programação em Linux, MS-Windows e MS-DOS. Editora Erica. 2006.
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Como Programar em C. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. ALLEN DOWNEY , JEFFREY ELKNER, CHRIS MEYERS. How to think like a computer scientist: learning with
python. Green Tea Pr. FARRER, H. et al. Programação Estruturada de Computadores - Algoritmos Estruturados. Livros Técnicos
e Científicos FIGUEIREDO Jayr de Oliveira, MANZANO, José Augusto N.G. ALGORITMOS Lógica para Desenvolvimento
de Programação de Computadores. Editora Érica, 14. ed. São Paulo. 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MIZRAHI, Viviane V. Treinamento em Linguagem C - Curso Completo (Módulo 1). Makron Books. ASCENCIO, Ana Fernanda G.; CAMPOS, Edilene A. V. Fundamentos da Programação de Computadores:
Algoritmos, Pascal e C/C++. Prentice Hall KERNIGHAN, Brian W.; RITCHIE, Dennis M. C: A Linguagem de Programação Padrão Ansi. Editora
Campus. OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução à programação algoritmos. Florianópolis: Visual Books, 1999.
163p. ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementação em Pascal e C. São Paulo: Pioneira 1999
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3 EP015 CÁLCULO III 60
OBJETIVOS
Estender os conceitos de limite, continuidade, diferenciação e integração, desenvolvidos no cálculo diferencial e integral de uma variável real, para funções reais de várias variáveis, funções vetoriais de uma variável real. Preparar o aluno para disciplinas posteriores como equações diferenciais e física, dentre outras. EMENTA
Integrais duplas e triplas. Sistemas de coordenadas cilíndricas e esféricas. Jacobiano. Mudança de variável. Integrais curvilíneas. Operadores divergente e rotacional. Teoremas de Gauss, Green e Stokes. Integrais de superfície. Outras aplicações. PROGRAMA
1) Integrais duplas sobre retângulos. 2) Integrais iteradas. 3) Integrais duplas sobre regiões genéricas. 4) Integrais duplas em coordenadas polares. 5) Área da Superfície. 6) Integrais Triplas. 7) Integrais Triplas em coordenadas cilíndricas e esféricas. 8) Mudança de Variáveis em Integrais múltiplas. 9) Campos Vetoriais. 10) Integrais de Linha. 11) Teorema Fundamental de Integrais de Linha. 12) Teorema de Green. 13) Rotacional e Divergência. 14) Superfícies Paramétricas e suas áreas. 15) Integrais de Superfície. 16) Teorema de Stokes. 17) Teorema da Divergência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
STEWART, J. Cálculo. 5. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2005. V. 2. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: HARBRA,1994. V.2 ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2000. V.2 GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.V.3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
STEWART, J. Cálculo. 5. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2005. V.1 LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: HARBRA,1994. V.1 ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2000. V.1
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GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.V.1 GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.V.2 GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.V.4 APOSTOL, T. M. Calculus: Multi-variable calculus and linear algebra with applications. 2.ed. John Wiley &
Sons. 1967. KAPLAN, W. Cálculo Avançado. Edgard Blucher, 1972. V. 2.
3 EP016 DESENHO TÉCNICO II 60
OBJETIVOS
• Desenvolver o raciocínio espacial; • Trabalhar habilidades de representação de desenho à mão livre vinculado ao registro gráfico do
desenho; • Desenvolver a capacidade de visualizar espacialmente elementos tridimensionais através de
quadros bidimensionais de representação gráfica e vice-versa; • A disciplina objetiva levar ao aluno conhecimentos práticos e teóricos a respeito do uso de
software CAD e SOLIDWORKS aplicáveis à sua área profissional; • Trabalhar habilidades de representação de desenho assistido por computador vinculado ao
registro gráfico do desenho técnico; • Desenvolver a capacidade de visualizar espacialmente no computador elementos
Tridimensionais através de quadros bidimensionais de representação gráfica e vice-versa; • Dar uma panorâmica dos softwares disponíveis no mercado; • Ler uma representação gráfica, compreender e atribuir significado as convenções do desenho
técnico EMENTA
• Introdução ao uso de programa de desenho e projeto assistido por computador: origem, histórico,
• Aplicações em desenhos e detalhamentos de elementos de máquinas; • Origem do desenho e projeto assistido por computador; • Histórico do desenho assistido por computador; • Aplicações em desenhos.
PROGRAMA
Conteúdo 01: Apresentação plano disciplina; Materiais necessários; Introdução aos softwares gráficos (CAD, CAE e CAM);
Conteúdo 02: Solidworks – conceitos teóricos de modelamento básico (visualização, ressalto e corte); Exercícios práticos de ressalto e corte;
Conteúdo 03: Exercícios de fixação - modelamento básico (ressalto e corte); Aula não presencial – será fornecida uma lista contendo 25 exercícios práticos;
Conteúdo 04: Solidworks – conceitos teóricos de modelamento básico (revolução e varredura);
Conteúdo 05: modelamento básico (revolução e varredura); modelamento básico comandos (revolução e varredura);
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Conteúdo 06:
Solidworks – conceitos teóricos de modelamento básico (casca e loft); Exercícios práticos de casca e loft;
Conteúdo 09: Solidworks – conceitos teóricos montagem no ambiente detalhamento de peças; Exercício prático de montagem de peças no ambiente detalhamento;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOLIDWORKS 2004: Projeto e Desenvolvimento. EDIBAR PREDABON, CÁSSIO BOCCHESE. Editora Érica. Pág 408. 2004.
SPECK, H. José; PEIXOTO, V. Virgílio. Manual Básico de Desenho Técnico. Editora: UFSC, Florianópolis,
1997. FREDERICK E. Giesecke; et al. Comunicação Gráfica Moderna. Editora: BOOKMANN, Porto Alegre, 2002. BALDAM, R. de L. Utilizando totalmente o autocad R14 2D, 3D e avançado. São Paulo: Érica, 1997. CUNHA, G. J. da et al. Computação gráfica e suas aplicações em CAD: introdução e padronização. São
Paulo: Atlas, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Luis Veiga da Cunha. Desenho técnico. Edição 13 . ed. rev. e atual. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. 854 p.: il. ISBN 972-31-1066-0.
FIGUEIRAS, L. V. L. et al. Fundamentos de computação gráfica. Rio de Janeiro, São Paulo:LTC, 1987. MATSUMOTO, E. Y. Auto-Cad-R14: fundamentos. São Paulo: Érica, 1997.
3 EP017 ECONOMIA INDUSTRIAL 30
OBJETIVOS
Ao final da disciplina o aluno deve ser capaz de interpretar acontecimentos microeconômicos, através dos conceitos da teoria do consumidor, produção e análises de mercado, demanda e oferta. EMENTA
Conceitos de Economia; Mercados e Preços; Demanda; Oferta; Teoria da Firma; Estruturas de Mercado; O Papel do Governo. Noções de Macroeconomia e Economia Internacional. PROGRAMA
01.) CONCEITOS DE ECONOMIA: 01.01.) ciência econômica, métodos de investigação da ciência econômica; 01.02.) conceitos, princípios, objetos e problemas de economia; 01.03.) Evolução e divisão da ciência econômica.
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02.) PRINCIPIOS DA DEMANDA OFERTA E MERCADO: 02.01.) demanda; 02.02.) oferta; 02.03.) equilíbrio de mercado; 02.04.) elasticidade.
03.) TEORIA DO CONSUMIDOR: 03.01.) teoria da utilidade; 03.02.) curva de demanda individual e o equilíbrio do consumidor e a teoria da escolha.
04.) TEORIA DA FIRMA E DA PRODUÇÃO: 04.01.) conceito de produção, função e fatores de produção; 04.02.) custos de produção.
05.) ESTRUTURAS DE MERCADO: 05.01.) concorrência perfeita; 05.02.) monopólio; 05.03.) oligopólio; 05.04.) monopsônio; 05.05.) oligopsônio 05.06.) monopólio bilateral.
06.) NOÇÕES DE MACROECONOMIA. 06.01.) PIB; 06.02.) emprego e desemprego; 06.03.) inflação; 06.04.) crescimento econômico.
07.) NOÇÕES DE ECONOMIA BRASILEIRA E INTERNACIONAL 07.01.) economia brasileira contemporânea; 07.02.) comércio internacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Vasconcellos, Marco Antônio & Garcia, Manuel Enriquez. Economia. São Paulo: Editora Saraiva. 2007. Sullivan, Arthur. Sheffrin, Steven M & Nishijima, Marislei. Introdução à Economia. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Mochon, Francisco. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. Parkin, Michael. Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
3 EP018 FÍSICA III 60
OBJETIVOS
1) Objetivo geral: Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de problemas em física básica relacionados à Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo
2) Objetivos específicos:
1) Utilizar linguagem específica na expressão de conceitos físicos relativos à Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo. 2) Identificar, propor e resolver problemas. 3) Reconhecer as relações de desenvolvimento da Física com outras áreas do saber, tecnologia e instâncias sociais; 4) Transmitir conhecimento expressando-se de forma clara e consistente na divulgação dos resultados científicos.
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EMENTA
Força elétrica; campo elétrico; lei de Coulomb; lei de Gauss; potencial elétrico; energia eletrostática e capacitância; corrente elétrica; circuitos de corrente contínua; resistência e teoria microscópica da condução elétrica; campo magnético; lei de Gauss para o magnetismo; lei de Ampare; fluxo magnético; lei de Faraday; indutância; energia magnética; circuitos de corrente alternada. PROGRAMA
1) Cargas elétricas e Campo elétrico. 2) Estrutura atômica. 3) Princípio da conservação de carga. 4) Classificação dos materiais: Condutores, isolantes e semicondutores. 5) Formas de eletrização: Atrito, Contato e indução. 6) Lei de Coulomb. 7) O campo elétrico. 8) As linhas de campo. 9) Comportamento de uma carga pontual e de um dipolo em um campo elétrico. 10) Lei de Gauss elétrica. 11) Potencial elétrico. 12) Potencial de um sistema de cargas. 13) Cálculo do potencial de distribuições contínuas. 14) Cálculo do campo elétrico a partir do potencial. 15) Superfícies equipotenciais. 16) Energia eletrostática e capacitância. 17) Capacitores. 18) Armazenamento de energia elétrica. 19) Combinação de capacitores. 20) Dielétricos. 21) Correntes e movimento de cargas. 22) Resistência elétrica e Lei de Ohm. 23) Combinação de resistores. 24) Leis de Kirchhoff. 25) Circuitos RC: carga e descarga. 26) Histórico e propriedades básicas do magnetismo. 27) O campo magnético. Linha de campo magnético. 28) Fluxo magnético. A Força Magnética sobre uma Carga em Movimento. 29) A Força Magnética sobre uma Corrente elétrica. 30) Lei de Biot-Savart. 31) Lei de Gauss para o magnetismo 32) Torque sobre uma espira percorrida por uma corrente. 33) A Lei de Ampère. 34) A Lei de Indução de Faraday. 35) A Lei de Lenz. Indutância. 36) Energia magnética. 37) Geradores de corrente alternada: resistores, indutores e capacitores em correntes
alternadas. 38) Fasores. 39) Circuito RLC. 40) Ressonância. .
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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Paul A.Tipler, Física, v.2, 4ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.3, 7ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora Young, Freedman, Física III. 10a ed., Editora Person. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica, v.3, 4ª ed., Edgard Blücher Editora. Alonso, Finn, Física Um Curso Universitário, v.2, Edgard Blücher Editora. Feynman, Lectures on Physics, v.2, Addison Wesley. Serway, Fisica, v.3, Livros Técnicos e Científicos Editora.
3 EP019 LABORATÓRIO DE FÍSICA III 30
OBJETIVOS
1) Objetivo geral:
Verificar a existência dos fenômenos físicos no mundo real e a pertinência das leis e conceitos estudados em eletrostática e magnetismo.
2) Objetivos específicos:
1) A partir do entendimento do método empírico, saber avaliar a qualidade dos dados e formular modelos, Identificando seus domínios de validade.
2) Planejar e o desenvolver diferentes experiências didáticas sobre eletrostática e magnetismo. 3) Aplicar conhecimentos técnicos básicos de estatística no tratamento de dados. 4) Educar e ampliar o poder de observação e de análise dos problemas físicos. 5) Estruturar e elaborar relatórios sobre os experimentos realizados.
EMENTA
Experimentos envolvendo conceitos de eletrostática, magnetismo e circuitos elétricos. PROGRAMA
1) Instrumentos de medidas elétricas. 2) Campo elétrico. 3) Superfícies equipotenciais. 4) Capacitores e dielétricos. 5) Corrente elétrica e circuitos de corrente contínua. 6) Resistência e Lei de Ohm. 7) Associação de resistores. 8) Regras de Kirchhoff. 9) Circuitos RC. 10) Observação do campo magnético, linhas de campo, bússolas. 11) Campo magnético produzido por correntes elétricas. 12) Indução magnética. 13) FEM induzida e Lei de Faraday.
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14) Transformadores e motores elétricos. 15) Circuito resistivo indutivo. 16) Propriedades magnéticas da matéria. 17) Efeito Hall.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Paul A. Tipler e Gene Mosca, Física v.2: Eletricidade e Magnetismo, Ótica, 5ª. edição. Livros Técnicos e Científicos Editora.
Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.3, 7ª edição. Livros Técnicos e Científicos Editora. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: Volume 3, Eletromagnetismo. 4ª edição. Edgard Blücher Editora.
3 EP020 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 60
OBJETIVOS
• Estudar os fundamentos básicos da estatística, de modo a iniciar o futuro engenheiro nos aspectos estatísticos da engenharia.
• Desenvolver o conhecimento sobre os métodos estatísticos e suas aplicações.
• Apresentar técnicas estatísticas básicas de representação e interpretação de dados;
• Apresentar modelos de distribuição de probabilidade e situações onde esses modelos são utilizados.
• Desenvolver o raciocínio estatístico em problemas da engenharia.
• Incentivar o uso da informática (calculadora e/ou microcomputador) junto ao trabalho estatístico.
EMENTA
Estatística Descritiva. Introdução à Probabilidade. Variáveis Aleatórias. Amostragem e Estimação. Testes de Hipóteses. Correlação e Regressão. PROGRAMA
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
1.1 Considerações gerais, história, conceituação e aplicações.
1.2 Conceitos fundamentais, tabelas e gráficos. Normas para construção de tabelas e gráficos
1.3 Medidas descritivas:
notação de somatório
medidas de posição: média, mediana, moda
medidas de dispersão: amplitude, variância, desvio padrão, coeficiente de variação.
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Distribuição de freqüências: tabelas, gráficos e medidas.
Intervalo e limites de classe.
Regras para elaborar uma distribuição de freqüência
Representações gráficas de distribuições de freqüência.
PROBABILIDADE
2.1. Introdução a Probabilidade:
considerações gerais; conceitos básicos- experimento, espaço amostral e eventos; teoremas; axiomas; probabilidade condicional e independência.
2.2. Variáveis aleatórias:
variáveis aleatórias discretas
variáveis aleatórias contínuas
2.3 Distribuições de probabilidade:
principais distribuições discretas: Bernouli, Binomial, Poison e suas características principais;
principais distribuições contínuas: normal, características principais da distribuição.
AMOSTRAGEM
3.1 Conceito probabilístico de amostragem
3.2 Tipo de amostragem
3.3 Amostras com e sem reposição
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
4.1 Introdução: considerações gerais, conceitos fundamentais.
4.2 Distribuições amostrais. Teorema Central do Limite.
4.3 Dimensionamento de amostras.
4.4 Estimação de parâmetros por ponto e por intervalo.
4.5 Testes de hipóteses: procedimento unilateral e bilateral. Teste de igualdade e diferença de médias
4.6 Testes de Qui-quadrado, aplicação.
4.7 Regressão linear simples. 4.8 Introdução ao planejamento e análise de experimentos. Conceitos fundamentais, experimentos de um único fator, análise de variância. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBETTA, Pedro A. et alli. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. São Paulo. Atlas, 2008. LEVINE, D. Estatística-Teoria e Aplicações: usando Microsoft Excel em Português. 3ª Ed. Rio de Janeiro:
LTC Editora, 2005. MEYER, P.L. Probabilidade, Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A., 1983. MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2005. 482 p. TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística. 9. ed. Rio de Janeiro. LTC, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRESPO, Antônio A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2002. MANN, Prem S. Introdução à Estatística. Tradução Eduardo Benedito Curtolo, Teresa C. P. de Souza. Rio
de Janeiro: LTC, 2006. MORRETTIN, Luiz G. Estatística Básica. Vol 1, Probabilidade. São Paulo: Pearson Makron Books, 1999.
4 EP021 CONTABILIDADE PARA ENGENHEIROS 30
OBJETIVOS
Ao final da disciplina o aluno deve ser capaz de entender a origem e composição dos demonstrativos contábeis e sua importância para a gestão da organização e gestão dos custos.
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EMENTA
Noções de contabilidade geral, procedimentos contábeis básicos, balanço patrimonial, demonstrativos contábeis e demonstrativos financeiros, custos para tomada de decisão. PROGRAMA
01.) NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERAL. 01.01.) conceitos; 01.02.) importância; 01.03.) finalidade.
02.) PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS: 02.01.) plano de contas; 02.02.) contas patrimoniais e contas de resultado; 02.03.) noções básicas de escrituração contábil; 02.04.) regime de caixa, regime de competência; 02.05.) depreciação, amortização e operações com mercadorias.
03.) BALANÇO PATRIMONIAL: 03.01.) composição patrimonial, equação patrimonial e variações patrimoniais.
04.) DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS E FINANCEIRAS: 04.01.) demonstrativo do resultado do exercício; 04.02.) balancete; 04.03.) indicadores contábeis e financeiros; 04.05.) fluxo de caixa
05.) INSTRUMENTOS PARA TOMADA DE DECISÃO: 05.01.) utilização dos custos; 05.02.) planejamento financeiro e avaliação de investimentos e negócios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. São Paulo: Editora Saraiva 2002. Ching, Yuh Hong. Marques, Fernando & Prado Lucilene. Contabilidade & Finanças para não especialistas.
São Paulo. Editora Prentice Hall. 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IUDÍCIBUS, S. de; MARION. J. C. Contabilidade Comercial. São Paulo: Editora Atlas, 2006. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2007.
4 EP022 ENGENHARIA ECONÔMICA I 30
OBJETIVOS
O aluno deverá, ao final do período letivo:
1. Demonstrar capacidade de entendimento da função financeira em uma empresa e de como a
mesma opera junto aos mercados financeiros para criar valor;
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2. Demonstrar capacidade de conceituar Engenharia Econômica e de perceber sua importância para a
Administração Financeira na tomada de decisão sobre alternativas econômicas;
3. Ser capaz de aplicar os fundamentos básicos de Matemática Financeira na solução de problemas que
envolvam o valor do dinheiro no tempo;
4. Ser capaz de racionalizar e simplificar a visão das alternativas econômicas através da ferramenta
fluxo de caixa;
5. Ser capaz de desenvolver a utilização adequada dos métodos de Engenharia Econômica nos limites
da estratégia empresarial;
Demonstrar capacidade de compreender a inserção da Engenharia Econômica nos limites da estratégica Empresarial EMENTA
Juros Simples, Juros Compostos, Descontos Simples e Composto. Taxas. Rendas. Amortização de dívidas. Análise e seleção de alternativas de Investimento. PROGRAMA
UNIDADE I - Juros e Descontos Simples
1.1. Juros Simples
1.1.1. Conceito de: juros simples, capital e taxa de juros
1.1.2. Cálculo de juros simples e do montante.
1.2. Descontos Simples
1.2.1. Conceito de desconto simples
1.2.2. Desconto simples comercial
1.2.3. Desconto simples racional
1.2.4. Desconto simples bancário
1.2.5. Cálculo da taxa efetiva de juros simples numa operação de desconto simples
1.2.6. Tributação sobre operações de descontos
UNIDADE II - Juros e Descontos Compostos
2.1. Juros compostos
2.1.1. Conceito de juros compostos
2.1.2. Cálculo de montante
2.1.3. Taxas: Taxas equivalentes; taxa nominal e taxa efetiva
2.2. Descontos Compostos
2.2.1. Conceito de desconto composto: Racional
2.2.2. Fórmulas do valor: Nominal e atual
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2.2.3. Taxa efetiva de juros composto
2.2.4. Taxa de inflação de juros nominal e real
2.2.5. Equivalência de Capitais.
UNIDADE III - Rendas ou Anuidades
3.1. Conceito de Rendas certas ou determinísticas
3.2. Classificação das rendas quanto a prazos, valor dos termos, formas de pagamentos ou
recebimentos e periodicidade.
3.3. Modelo básico de rendas: periódicas, constantes, temporárias e postecipadas; Cálculo do
valor atual, do montante, da taxa e do número de anuidades.
3.4. Modelos genéricos de rendas: antecipadas, diferidas, perpétuas e variáveis em progressão
aritmética.
UNIDADE IV - Sistemas de Amortização de Dívidas
4.1. Sistema de Amortização Constante (SAC)
4.2. Sistema Francês de Amortização - Sistema PRICE
4.3. Sistema de Amortização Mista (SAM)
4.4. Sistema Americano
4.5. Correção monetária das planilhas de empréstimos
4.6. Custo efetivo de Empréstimos ou Financiamentos.
UNIDADE V – Introdução aos Métodos de Análise e Seleção de Investimento
5.1. Taxa de mínima atratividade (TMA) 5.2. Método do valor uniforme equivalente (VAUE) – valor uniforme líquido (VUL) 5.3. Método do valor presente líquido (VPL) 5.4. Métodos da taxa interna de retorno (TIR) e da taxa de retorno modificada (TIRM) 5.5. Método do tempo de recuperação do capital (pay-back) 5.6 Vantagens e desvantagens de cada um deles
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo. Ed Atlas, 2000. BLANK, Leland T. Engenharia Econômica. São Paulo: Mcgraw-hill, 2008. BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Matemática Financeira com HP 12 e Excel. São Paulo. Ed. Atlas,
2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PILÃO, Nivaldo Elias; HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática Financeira e Engenharia Econômica. São Paulo. Ed. Thomson, 2004.
CARVALHO, J. V. (2002) Análise Econômica de Investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark. SOUZA, A. B. (2003) Projetos de Investimentos de Capital: Elaboração, Análise e Tomada de Decisão. São
Paulo: Atlas.
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GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira – 3ª. Ed. Harbra.
4 EP023 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 60
OBJETIVOS
1) Objetivo geral:
• Estudar os métodos de soluções das equações diferenciais ordinárias e parciais. 2) Objetivos específicos:
• Resolver EDO´s e EDP's usando os métodos apresentados. • Aplicar estes métodos na solução de problemas práticos
EMENTA
Equações diferenciais de primeira ordem: equações de variáveis separáveis, equações lineares de primeira ordem, equações homogêneas, algumas equações não lineares. Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes: natureza das soluções das equações lineares, resolução das equações de ordem "n". Soluções em série das equações diferenciais: pontos ordinários e pontos singulares de uma equação diferencial, as funções Gama e Beta, convergência das soluções em série. Equações diferenciais parciais: resolução por separação por separação de variáveis, as equações de Laplace, de Poisson, da condução do calor, da onda. Introdução as soluções pelo método das transformadas integrais: transformada de Laplace e transformada de Fourier PROGRAMA
1. Introdução as equações diferenciais. 2. Equações diferenciais de primeira ordem: Variáveis separáveis, equações homogêneas, equações exatas, equações lineares, equação de Bernoulli. 3. Aplicações de equações diferenciais de primeira ordem: trajetórias ortogonais, aplicações de equações lineares e não-lineares. 4. Equações diferenciais lineares de ordem superior: problema de valor inicial, equações lineares homogêneas com coeficientes constantes, coeficientes indeterminados, variação de parâmetros. 5. Aplicações de equações diferenciais de segunda ordem: modelos vibratórios, MHS, movimento amortecido, movimento forçado, circuitos elétricos e outros sistemas. 6. Equações diferenciais com coeficientes variáveis. Equação de Cauchy-Euler. Soluções por série de potências. 7. A transformada de Laplace. Transformada inversa. Solução de problemas de valor inicial. 8. O Conceito de EDP. Condições de Contorno e Iniciais. Equações lineares de Primeira Ordem. Exemplos e classificação de EDP´s. Separação de variáveis e aplicação à: Equação calor, Equação da Onda, Equação de Laplace. A transformada de Fourier. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KREYSZIG, E., Matemática Superior, Vol. I e II, LTC Editora. BOYCE, W.E. & DIPRIMA, R.C. - Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno,
6a. ed., LTC Editora, 1999.
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73 | P á g i n a
ZILL, D.G., Equações Diferenciais, Vol.I e II, Ed. Makron, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAVIS, H.F., Fourier Series and Orthogonal Functions, Dover, 1963. SPIEGEL, M.R., Transformadas de Laplace; resumo e teoria, Ed. McGraw-Hill, 1971. BUTKOV, E., Física Matemática, LTC Editora, 1988. CHURCHILL, R.V., Fourier Series and Boundary Value Problems, 2a. ed., Ed. McGraw-Hill, 1963.
4 EP024 ERGONOMIA I 60
OBJETIVOS
Permitir o entendimento e familiarização dos conceitos de base da ergonomia, essenciais para contextualização das relações homem-trabalho nos sistemas produtivos, do ponto de vista da organização do trabalho e dos fatores físicos-ambientais. EMENTA
Contextualização histórica; Conceitos de base; Introdução à disciplina; Análise ergonômica do trabalho; Layout e ergonomia; Ruído; Vibrações; Temperatura; Iluminação; Metodologias – Análises de postos de trabalho; Normas e legislação. PROGRAMA
01. Introdução à disciplina 02. Análise ergonômica do trabalho 03. Layout e ergonomia 04. Ruído, Vibrações 05. Temperatura, Iluminação 06. Metodologias – Análises de postos de trabalho 07. Normas e legislação 08. Introdução à ergonomia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IIDA I. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 4 ed., 1997. Guérin et al., Compreender o trabalho para transformá-lo – A prática da ergonomia. São Paulo: Edgard
Blücher, 2002. DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. Tradução Itiro Iida. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. KROEMER K.H. E.; GRANDJEAN E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRANDJEAN E. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1998. LÜCK, H. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 2 ed. São Paulo: Vozes.
2003. SLACK, N.; JOHNSTON, R.; CHAMBERS, S. et al. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas. 2002.
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4 EP025 ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL 30
OBJETIVOS
Ao final da disciplina o aluno deve ser capaz de entender o processo de formulação de estratégia, importância do diagnóstico do ambiente (análise interna e externa). Formular um plano de ação para implementar a estratégia, e trabalhar com metas e indicadores que permitam monitorar a implementação da estratégia. EMENTA
Estratégia. Métodos de formulação de estratégias. Formulação dos planos de ações. Metas e indicadores. Tipos e níveis de estratégias. Planejamento e controle. PROGRAMA
01. ESTRATÉGIA: 01.01. conceitos; 01.02. objetivos; 01.03. missão, visão e valores.
02. FORMULAÇÃO: 02.01. objetivos; 02.02. análises do ambiente (interno e externo); 02.03. Recursos, para análises do ambiente: matriz FOFA (SWOT), GUT.
03. NIVEIS: 03.01. Nível estratégico, tático e operacional.
04. TIPOS: 04.01. genéricas; 04.02. adaptativas; 04.03. de aquisição e reestruturação; 04.04. de fusão; 04.05. internacionais e de cooperação.
05. IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE: 05.01. como elaborar planos de ações; 05.02. implementando os planos; 05.03. definindo metas, indicadores e controles dos planos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Hersterly W.S., Barney, J.B. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. São Paulo: Editora Pearson, Prentice Hall.2007.
Peter, J.P. Certo, Samuel C. Administração Estratégica. São Paulo: Editora Pearson, Prentice Hall.2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Hitt, Michael A ., Ireland, Duarte R & Hoskisson, Robert E. Administração Estratégica. São Paulo: Editora Thomsom. .2007.
Robbins, Stephen & Decenzo, David. Fundamentos de Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
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4 EP026 LABORATÓRIO QUÍMICA GERAL 30
OBJETIVOS
Desenvolver habilidades práticas comuns em Laboratório de Química. Aplicar na prática os conhecimentos adquiridos na teoria. EMENTA
Algarismos significativos. Pesagem. Limpeza de vidraria. Preparo de soluções. Modelos Atômicos. Estequiometria. Termodinâmica Química. Cinética Química. Equilíbrio Químico. Técnicas de separação de misturas. Eletroquímica. PROGRAMA
1. Noções de segurança em laboratório, exatidão, precisão, erros, algarismos significativos. 2. Aparelhagem corrente utilizada em laboratório 3. Lavagem de vidraria e separação sólido- líquido. 4. Calibração de Vidraria. Confecção de caderno de laboratório 5. Preparo de soluções ácidas e básicas 6. Preparo e padronização de soluções ácidas, básicas e seus respectivos cálculos 7. Separação de misturas 9. Ação de Indicadores e análise pirognóstica de cátions 10. Solução Supersatura e Termodinâmica - Processos Endotérmicos e Exotérmicos 11. Estequiometria 12. Cinética Química – Fatores que influenciam na velocidade das reações 13. Equilíbrio Químico - Princípio de Le Chatelier 14. Equilíbrio Químico - Deslocamento de equilíbrio envolvendo sólido e gases 15. Eletroquímica - Série de Reatividade dos metais e tipos de reações (Análise, Adição, Deslocamento, dupla-troca e de Oxi-Redução) BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Baccan, N.; Andrade, J. C. de; Godinho, O. E. S. et alli., Química Analítica Quantitativa Elementar, 2ª Ed. rev. ampl. São Paulo: Edgard Blücher, Campinas: Ed. Da UNICAMP, 1985.
Block, T. F.; Mckelvy, G. M., Laboratory Experiments for General Chemistry. 6a Ed. Ed. Thpmson. 2006. Trindade, D. F. et al., Química básica experimental. Ed. Icone. 2006. Mahan, B. M.; Myers, R. J., Química: um curso universitário, trad. 4ª Ed. americana. São Paulo: Edgard
Blücher, 1995 Vogel, A, I., Química Orgânica – Análise Orgânica Qualitativa, 3a. ed., Ao Livro Técnico SA, R.J.,1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MASTERTON. W. L., et al., Princípios de Química, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1990. JONES &ATKINS: Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente, trad. I.
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4 EP027 MECÂNICA GERAL 60
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OBJETIVOS
Empregar os Princípios da Mecânica e do Cálculo Vetorial à Análise do Equilíbrio Estático de Elementos Estruturais Simples. EMENTA
Estática dos pontos materiais. Corpos rígidos. Equilíbrio dos corpos rígidos. Forças distribuídas. Centróides e baricentros. Análise de estruturas. Forças em vigas e cabos. Dinâmica: cinemática e cinética dos pontos materiais e dos corpos rígidos. Movimento plano dos corpos rígidos. Dinâmica dos sistemas não rígidos. PROGRAMA
1. INTRODUÇÃO 1.1 Apresentação do professor e dos estudantes 1.2 Apresentação do plano do curso 1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação 1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas 1.5 A disciplina na formação do profissional e da pessoa
2. EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL
2.1 Condições de equilíbrio 2.2 DCL 2.3 Sistemas de Forças
3. RESULTANTES DE SISTEMAS DE FORÇAS
3.1 Momento de uma Força 3.2 Princípio dos Momentos 3.3 Resultantes
4. EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO
4.1 Condições de equilíbrio 4.3 Equilíbrio 2 e 3 dimensões 4.4 Equações de equilíbrio
5. ANÁLISE ESTRUTURAL
5.1 Treliças 5.2 Método dos Nós 5.3 Método das Seções
6. FORÇAS INTERNAS
6.1 Desenvolvidas em elementos estruturais 6.2 Equações e diagramas de Cisalhamento. 6.3 Momentos Fletores
7. ATRITO
7.1 Características do atrito seco, 7.2 Atrito em diversos elementos
8. CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRÓIDE
8.1 Centro de Gravidade 8.2 Centróide e Centro de Massa de Pontos Materiais 8.3 Centróide e Centro de Massa Corpo Rígido
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8.4 Centróide e Centro de Massa Corpos Compostos BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Estática – Mecânica para engenharia, 10ed., R.C. Hibbeler, SP: Pearson – Prentice Hall, 2005. Dinâmica – Mecânica para engenharia, 10ed., R.C. Hibbeler, SP: Pearson – Prentice Hall, 2005 Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática, 5ed., F.R. Beer, E.R. Johnston Jr., Vol.1, SP: Makron Books / McGraw-Hill. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica, 5ed., F.R. Beer, E.R. Johnston Jr., Vol.2, SP: Makron Books / McGraw-Hill. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Estática – Arthur P. Boresi, Richard J. Schmidt. Thomson Learning, 2003. Dinâmica – Arthur P. Boresi, Richard J. Schmidt. Thomson Learning, 2003. Mecânica estática 5ed., Vol.1, L.G. Kraige, J.L. Meriam, RJ: LTC, 2008. Mecânica dinâmica 5ed., Vol.2, L.G. Kraige, J.L. Meriam, RJ: LTC, 2004. Estática – Mecânica para engenharia – Vol.1, 4ª.ed., Irving H. Shames, Prentice Hall, 2002. Dinâmica – Mecânica para engenharia – Vol.1, 4ª.ed., Irving H. Shames, Prentice Hall, 2002.
4 EP028 QUÍMICA GERAL 60
OBJETIVOS
1) Objetivo geral:
Fornecer ao aluno a fundamentação teórica, bem como uma visão fenomenológica da Química. Desenvolver um raciocínio lógico, bem como uma visão crítica científica.
2) Objetivos específicos:
1) Relacionar os conteúdos teóricos e os fenômenos do dia-a-dia. 2) Identificar, propor e resolver problemas.
3) Reconhecer as relações de desenvolvimento da Química com outras áreas do saber,
tecnologia e instâncias sociais.
4) Transmitir conhecimento expressando-se de forma clara e consistente na divulgação dos
resultados científicos.
EMENTA
Fundamentos de Química: Estrutura Atômica, Modelos Atômicos, Números Quânticos. Distribuição Eletrônica, Tabela Periódica, Propriedades Periódicas, Ligações Químicas, Funções Inorgânicas, Estequiometria de Reações, Soluções, Termodinâmica, Estado Gasoso, Cinética Química, Equilíbrio Químico e Eletroquímica.
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PROGRAMA
1. Estrutura Atômica: número atômico, número de massa, íons, semelhanças atômicas,
radioatividade
2. Modelos Atômicos: Escala Cronológica dos Modelos Atômicos, Contribuições Científicas para
Desenvolvimento do Modelo Atômico Atual, Princípio da Incerteza.
3. Números Quânticos: Definições, Cálculos envolvendo Números Quânticos, Diagramas de
Energia, Orbitais Atômicos. Níveis e Subníveis de Energia.
4. Distribuição Eletrônica: Regra da Exclusão de Pauli, Regra de Hund, Definições de Substâncias
Paramagnéticas e Diamagnéticas.
5. Tabela Periódica. Distribuição dos Elementos Químicos na Tabela Periódica, Definições de
Grupos e Períodos, Tabela Atômica Atual.
6. Propriedades Periódicas: Raio Atômico, Raio Iônico, Potencial de Ionização, Afinidade Eletrônica
e Eletronegatividade.
7. Ligações Químicas. Ligação Iônica e Ligação Covalente. Número de Oxidação
8. Funções Inorgânicas: Conceitos, nomenclatura, classificação e propriedades de ácidos, bases,
sais e óxidos.
9. Estequiometria. Mol, Número de Avogadro, Fórmulas Químicas, Cálculos estequiométricos e
Balanceamento de reações químicas.
10. Soluções: Tipos de Soluções, Cálculos de diluição e Mistura de soluções, Unidades de
Concentração, Molaridade, Molalidade, Concentração, Título, Percentagem.
11. Estado Gasoso: Definições de Modelos Gasosos, Lei dos Gases Ideais, Propriedades dos Gases,
Gases Ideais, Gases Reais, Equação de Clapeyron, Equação de Van der Waals
12. Cinética Química: Velocidade de Reação, Ordem de Reação e Fatores que Influenciam a
Velocidade de Reação.
13. Termodinâmica: Definições de Propriedades de estado, Lei de Hess, Reações Endotérmicas e
Reações Exotérmicas, Espontaneidade de Reações Químicas.
14. Equilíbrio Químico: Constante de Equilíbrio, Cálculos Envolvendo Reações Químicas no Estado
de Equilíbrio, Lei de Le Chatelier.
15. Eletroquímica: Definições de Eletrólise, Pilha, Potencial de Oxi-Redução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MASTERTON. W. L., et al., Princípios de Química, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1990. Kotz, J. C. & Treichel, P. M. Química Geral 1 e Reações Químicas. Ed. Cengage Learning, 2009. Kotz, J. C. & Treichel, P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas. Ed. Cengage Learning, 2009 JONES &ATKINS: Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente, trad. I.
Caracelli et al., Bookman, 2001. RUSSELL, JOHN B., Química Geral, V.1, MAKRON BOOKS,1981. RUSSELL, JOHN B., Química Geral, V.2, MAKRON BOOKS,1981.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAHAN. B. H., Química - um Curso Universitário, EDGARD BLUCHER. JAMES, B. & HUMISTON, G. Química Geral, Vol. I e II, 1a ed. LTC, 1996
5 EP029 CÁLCULO NUMÉRICO 60
OBJETIVOS
Ao final da disciplina o aluno deverá:
1) Entender as limitações das técnicas clássicas (analíticas) do cálculo, tendo aprendido como
aplicar as noções básicas mais elementares do cálculo dentro da perspectiva de busca de
soluções aproximadas (numéricas) dos problemas;
2) Compreender e saber utilizar estimativas de erro numérico envolvido nas aproximações;
3) Saber implementar computacionalmente (programar ou, pelo menos, conhecer os algoritmos
de) diferentes metodologias numéricas de resolução de diversos problemas do cálculo;
4) Saber avaliar a utilização de um método dependendo da sua complexidade, precisão, e/ou
custo computacional;
5) Estar preparado para cursar disciplinas posteriores das engenharias e licenciaturas em
matemática, química e física, nas quais serão trabalhados modelos matemáticos desafiadores
do ponto de vista de soluções analíticas, porém, acessíveis do ponto de vista numérico;
6) Ter adquirido mais experiências no desenvolvimento de atividades de trabalho e investigação
em grupos e, possivelmente, de apresentação de idéias em público. Atividades estas que serão
promovidas e estimuladas no curso.
EMENTA
Estudo sobre erros. Zeros de funções. Métodos numéricos de Álgebra Linear. Interpolação. Derivação e integração numérica. Aproximação de funções, ajustamento de dados. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Outras aplicações. PROGRAMA
1) Resolução de equações não-lineares. 2) Método da bissecção. 3) Método da Interpolação Linear. 4) Métodos de Ponto Fixo. 5) Método de Newton. 6) Erros e Aritmética Computacional. 7) Resolução de Sistemas de Equações. 8) Sistemas lineares: métodos diretos e métodos iterativos.
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9) Métodos de interpolação polinomial. 10) Teoria da aproximação de funções. 11) Método dos mínimos quadrados. 12) Integração Numérica. 13) Regra de Simpson. 14) Quadratura de Gauss. 15) Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. 16) Método de Taylor de ordem n. 17) Métodos de Runge-Kutta. 18) Métodos de múltiplos passos. 19) Aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Burden, R. L., Faires, J. D., Análise Numérica, Thomson Learning, 2003. Chapra, S. C., Canale, R. P., Numerical methods for engineers, 5th. Ed., New York : McGraw-Hill, 2006. Boyce, W. E. & DiPrima, R. C., Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno,
8ª. Ed., LTC, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Gerald, C. R., Wheatley, P. O., Applied Numerical Analysis, Third Ed., Addison-Wesley, 1984. Franco, N. B., Cálculo Numérico, 1ª.Ed., Pearson Prentice Hall, 2006. Arenales, S,. Darezzo A., Cálculo Numérico Aprendizagem com Apoio de Software, Thomson Learning,
2008. Özisik, M. N., Heat Conduction, 2a. Ed., John Wiley & Sons, 1993.
5 EP030 CIÊNCIA DOS MATERIAIS 60
OBJETIVOS
A Ciência dos Materiais aborda o estudo da estrutura dos materiais a partir da dimensão atômica, cristalina, microestrutura e macroestrutura relacionando-a com as propriedades e características do produto final que permitem sua aplicação. Deste modo, os diversos materiais são unificados em um único campo da ciência. São objetivos específicos:
– ampliar os conhecimentos dos materiais disponíveis; – entender seu comportamento em geral e seu potencial de utilização; – reconhecer os efeitos do meio e condições de serviço – LIMITAÇÕES; – fornecer subsídios para compreender o comportamento dos materiais em serviço: seu potencial de utilização em função das condições de serviço e do meio.
EMENTA
Introdução à Ciência dos Materiais. Tipos de materiais. Estrutura dos materiais (estrutura atômica, estrutura cristalina, microestrutura, macroestrutura). Relação entre estrutura e propriedades. Processos de fabricação e desempenho dos diferentes materiais utilizados em engenharia. PROGRAMA
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1 - Introdução. Tipos de materiais. Relação entre estrutura-processamento-propriedades. Efeitos do meio sob o comportamento do material. Seleção de materiais 2 - Estrutura Atômica. Introdução. Conceitos elementares. A estrutura dos átomos. A estrutura eletrônica dos átomos. Ligações primárias fortes entre átomos. Ligações secundárias. Resumo das ligações. Comprimento, força e energia de ligação. Exercícios 3 - Estrutura Cristalina. Introdução. Ordenação dos átomos. Células unitárias. Direções e planos no cristal. Metais. Cristais iônicos. Cristais covalentes. Polímeros. Imperfeições no arranjo cristalino. 4 - Microestrutura. Introdução. Critérios de análise da microestrutura. Propriedades aditivas e interativas. Solubilidade. Formação de fase em sólidos. Diagrama de fases. 5 - Relação entre estrutura e propriedades. Introdução. Propriedades mecânicas. Propriedades elétricas. Propriedades térmicas. Propriedades magnéticas. Propriedades óticas. 6 - Degradação dos materiais em uso. Introdução. Corrosão. Radiação. Desgaste. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Callister Jr., W.D., Ciência e engenharia de materiais: uma introdução, 7ª Edição, Rio de Janeiro, LTC, 2008.
Shackelford, James F. Introduction to Materials Science for Engineers. New Jersey, Prentice-Hall, Inc., 4a. Ed. 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Askeland, Donald R.: The Science and Engineering of Materials, 2ª Edição, London, Chapman and Hall, 1991.
Anderson, J.C. et alli: Materials Science. 4º Edição, London, Chapman and Hall, 1990. Smith, William F.: Materials Science and Engineering. New York, McGraw-Hill Publ. Co. 2a. Ed. 1989. Van Vlack, Lawrence H.: Princípio de ciências dos materiais. São Paulo, Edgar Blücher, 1970. Van Vlack, Lawrence H.: Princípio de ciências e tecnologia dos materiais. 4º Edição, Rio de Janeiro,
Campus, 1984.
5 EP031 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 30
OBJETIVOS
Permitir aos alunos o entendimento dos conceitos que fundamentam o Controle Estatístico do processo.
Fornecer as bases para as atividades de estabilização de processos e melhoria da capacidade de
processos. Apresentar e utilizar as ferramentas estatísticas de monitoramento e otimização experimental
de processos. Avaliação dos sistemas de medição
EMENTA
Introdução à Engenharia da Qualidade: métodos quantitativos de diagnóstico, monitoramento e otimização dirigidos à garantia da qualidade. Ferramentas de diagnóstico. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade: Gráficos de controle para variáveis, Gráficos de controle para atributos. Estudos de capacidade do processo e sistemas de medida. A função de perda quadrática para avaliar as perdas devido à má qualidade.
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PROGRAMA
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
1.1. Definição de controle estatístico do processo 1.2. Objetivos do controle estatístico do processo 1.3. Origens históricas das cartas de controle 1.4. Sistemas de controle do processo 1.5. Variabilidade: Causas comuns e causas especiais 1.6. Tipos de distribuição de probabilidade 1.7. Análise das cartas de controle 1.8. Distribuição de probabilidade de um processo estável versus instável 1.9. Inspeção versus controle estatístico do processo 1.10. Planejamento da implantação
2. CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS
2.1. Introdução às cartas de variáveis 2.2. Cartas de controle para a média 2.3. Carta de controle para o desvio-padrão 2.4. Carta de controle para a mediana e a amplitude 2.5. Carta de controle para médias móveis 2.6. Escolha do tipo de carta de controle
3. CARTA DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
3.1. Carta p para fração de não-conformes 3.2. Carta np para número de não-conformes 3.3. Carta c para número de não-conformidades por unidade 3.4. Carta u para número de não-conformidades por unidade 3.5. Escolha do tipo de carta de controle
4. A FUNÇÃO DE PERDA QUADRÁTICA
4.1. Abordagem tradicional x abordagem de Taguchi 4.2. A função de perda e o controle do processo 4.3. Determinação do coeficiente de perda 4.4. Vantagens da função de perda 4.5. Cálculo da perda para um lote de produtos 4.6. Análise dos problemas de qualidade 4.7. Tipos de características de qualidade 4.8. A função de perda para Maior-é-melhor 4.9. A função de perda para Menor-e-melhor 4.10. Aplicações da função de perda
5. ANÁLISE DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO
5.1. Avaliação de sistemas de medição 5.2. Definições 5.3. Capabilidade de um sistema de medição 5.4. Estudo rápido de R&R 5.5. Estudo formal de R&R 5.6. Ficha de cálculo 5.7. Teste para dados atípicos 5.8. Critérios para aceitação de um sistema de medição 5.9. Sistemas de medição de atributos
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Montgomery, D.C. (2004), Introdução ao controle Estatístico da Qualidade, 4º ed., Rio de Janeiro: 513 p. Feigenbaum, Armand Vallin (1994) - Controle da qualidade total. São Paulo: Makron Books do Brasil, 4 v. Kume, Hitoshi (1993) - Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo: Gente, 245 p. Siqueira, Luiz Gustavo Primo (1997) - Controle estatístico do processo. São Paulo: Pioneira, c1997, 129 p. VIEIRA, Sonia. Estatística para a Qualidade: como avaliar com precisão a qualidade em produtos e
serviços. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Duncan, A.J. (1974), Quality Control and Industrial Statistics, 4th ed., Irwin, Homewood, ILL. Johnson, N.L. & Leone, F.C. (1977), Statistics and Experimental Design. John Wiley and Sons, New York. Miller, I. & Freund, J.E. (1977), Probability and Statistics for Engineers. 2nd ed., Prentice Hall, Inc.,
Englewood Cliffs, New Jersey, USA. Montgomery, D.C. (1985), Introduction to Statistical Quality Control. John Wiley and Sons, New York. Stevenson, W. J. (1981), Estatística Aplicada à Administração; tradução Alfredo de Farias. Harper & Raw
do Brasil, São Paulo, SP, Brasil.
5 EP032 ELETRICIDADE APLICADA 60
OBJETIVOS
Ao final do curso os alunos terão conhecimento de : - Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. - Geradores, transformadores e motores elétricos. Instrumentos de medição. - Cálculo de circuitos em corrente alternada. - Proteção contra descargas atmosféricas. - Equipamentos de controle e proteção de instalações elétricas residenciais e industriais em
baixa tensão EMENTA
Estudo de circuitos em corrente alternada; Estudo de circuitos trifásicos; Transformadores; Motores elétricos; Noções de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; Segurança em eletricidade; Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas PROGRAMA
01. Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Análise de um sistema GTD de energia
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elétrica. Gerador - turbina, linhas de transmissão, estações elevadora e abaixadora de tensão, linhas
de distribuição aérea e subterrânea. Gerador elementar de corrente alternada. Princípio do gerador
de corrente alternada senoidal. Equação da forma de onda senoidal e cossenoidal.
02. Parâmetros da forma de onda senoidal: valor máximo, valor eficaz, valor médio, valor de pico a
pico, período, freqüência, ângulo de fase, equação das formas de onda de tensão e corrente no
domínio do tempo.
03. Fasores e algebra fasorial. Teoria dos números complexos. Notação de fasores de grandezas
alternadas: forma retangular e polar. Operações com fasores.
04. Conceito de impedância. Resistência em corrente alternada (CA). Impedância resistiva. Capacitância
em CA. Reatância capacitiva. Impedância capacitiva. Indutância em CA. Reatância indutiva.
Impedância indutiva.
05. Circuitos monofásicos em corrente alternada. Lei de Ohm na forma fasorial. Diagrama fasorial e
diagrama senoidal.
06. Circuito resistivo puro. Resistor ligado à fonte CA. Impedância resistiva.
07. Circuito indutivo puro. Indutor ligado à fonte CA. Impedância indutiva.
08. Circuito capacitivo puro. Capacitor ligado à fonte CA. Impedância capacitiva.
09. Análise de circuitos RL, RC, e RLC ligados em série e em paralelo com uma fonte CA. Circuitos
mistos. Diagrama fasorial e senoidal.
10. Potência monofásica, aparente, útil e reativa. Triângulo das potências. Potência complexa. Potência
de N cargas em paralelo: motores, fornos trifásicos, banco de lâmpadas de descarga com reatores e
lâmpadas incandescentes.
11. Fator de potência e correção do fator de potência de motores e reatores. Cálculo de capacitores.
12. Cálculo da tarifa de energia elétrica residencial e industrial.
13. Transformador monofásico. Características de um transformador ideal. Relação de espiras. Relação
de tensão. Relação de corrente. Relação de impedâncias. Perdas e eficiência de um transformador
real.
14. Sistemas trifásicos. Gerador trifásico. Motor de indução trifásico. Estator e rotor. O campo girante.
Ligação triângulo e ligação estrela. Tensão de linha e tensão de fase. Corrente linha e corrente de
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fase. Potência em sistemas trifásicos.
15. Segurança em eletricidade e efeitos da corrente elétrica no corpo humano. Medidas de controle
dos riscos. Tensão de passo e tensão de contato.
16. Sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Métodos de proteção e suas características.
Dimensionamento das cordoalhas de descida. Aterramento.
17. Fundamentos de instalações elétricas. Código de cores dos condutores. Interruptores de luz :
simples, paralelo e intermediário monopolares (110V) e bipolares (220V). Tomadas monofásicas
simples e aterradas e tomadas bifásicas.
18. Estudo dos tipos e características dos fusíveis. Fusíveis tipo rolha, cartucho, D e NH. Curvas
características dos fusíveis. Arco voltaico com corrente alternada e corrente contínua. Limite de
ruptura de fusíveis e chaves.
19. Introdução à instalação elétrica industrial. Partida de motores com chaves: interruptora, disjuntora
e contatora. Proteção com fusíveis e relés de subtensão, térmico e magnético. Circuitos de
sinalização e comando local e a distância.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Schaum McGraw-Hill, 1997.639 p. CAVALIN, Geraldo e CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. 13ª ed. São Paulo : Érica, 2005. MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos. 3ª ed. São Paulo :Érica, 2003.286 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Circuitos em Corrente Alternada. 6ª ed. São Paulo : Érica, 2002. NISKIER, Júlio e MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. 4ª ed. Rio de Janeiro : LTC, 2000. NORMAS TÉCNICAS da ABNT : NBR 5410/04 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão. - NBR 5419/01 - Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas
5 EP033 ENGENHARIA ECONÔMICA II 30
OBJETIVOS
Mostrar como a Engenharia Econômica em geral e técnicas quantitativas em particular podem ser
utilizadas para avaliações econômicas, destacando suas aplicações e limitações. Relacionar a Engenharia
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Econômica com os demais campos dos conhecimentos, mostrando o quanto ela pode ser útil na
otimização de suas atividades. Motivar uma maior utilização de técnicas científicas na análise e seleção
de alternativas de investimentos e/ou de financiamento. Destacar a importância da consideração do
risco e da incerteza na análise da viabilidade econômica de alternativas de investimento e/ou de
financiamento.
EMENTA
Alternativas econômicas: método do valor presente líquido; Método do valor futuro líquido; Método do valor uniforme líquido; Viabilidade de empreendimentos-financeiros/empréstimos; Método benefício-custo; Eficiência – custo; Método da taxa de retorno; Prazo de retorno ou prazo de recuperação do investimento; Análise de equilíbrio-análise de sensibilidade-alavancagem financeira; Depreciação-compra- locação - arrendamento mercantil exaustão; Substituição de equipamentos; Escolha de projetos independentes sob limitação orçamentária; Viabilidade financeira de empreendimentos - condições de certeza e de risco PROGRAMA
1. ALTERNATIVAS ECONÔMICAS: MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO 1.1. Análise de alternativas econômicas 1.2. Taxa mínima de atratividade, taxa de expectativa, taxa de equivalência, taxa de interesse ou
taxa equivalente de juros 1.3. Custo de oportunidade
1.3.1. Valor presente líquido - taxa de desconto 1.3.2. Valor presente de insumos, isoladamente considerados 1.3.3. Valor presente de um insumo (benefício ou custo) 1.3.4. Valor presente líquido de um fluxo de caixa - convenção de sinais 1.3.5. Valor presente líquido nulo de um fluxo de caixa 1.3.6. Valor presente líquido de fluxo de caixa com predominância de dispêndios custo
presente líquido (convenção contrária de sinais) 1.4. Seleção da melhor alternativa 1.5. Alternativas de durações iguais 1.6. Alternativas de durações desiguais 1.7. Análise incremental (ou diferencial) 1.8. Análise exaustiva - alternativas mutuamente excludentes
2. MÉTODO DO VALOR FUTURO LÍQUIDO
2.1. Valor futuro de insumos, isoladamente considerados 2.2. Valor futuro líquido de um fluxo de caixa - convenção de sinais 2.3. Valor futuro nulo de um fluxo de caixa 2.4. Valor futuro líquido de fluxo de caixa com predominância de dispêndios - custo futuro líquido
(convenção contrária de sinais) 2.5. Seleção da melhor alternativa 2.6. Alternativas de durações iguais 2.7. Alternativas de durações desiguais 2.8. Análise incremental (ou diferencial) 2.9. Análise exaustiva- alternativas mutuamente excludentes
3. MÉTODO DO VALOR UNIFORME LÍQUIDO
3.1. Série uniforme equivalente 3.2. Valor uniforme de insumos, isoladamente considerados 3.3. Valor uniforme líquido de um fluxo de caixa - convenção de sinais
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3.4. Valor uniforme líquido nulo de um fluxo de caixa 3.5. Valor uniforme líquido de um fluxo de caixa com predominância de dispêndios - custo
uniforme líquido (convenção contrária de sinais) 3.6. Seleção da melhor alternativa 3.7. Alternativas de durações iguais 3.8. Alternativas de durações desiguais 3.9. Análise incremental (ou diferencial) 3.10. Análise exaustiva- alternativas mutuamente excludentes 3.11. Equipamentos: custo uniforme líquido e valor residual 3.12. Lucro uniforme
4. VIABILIDADE DE EMPREENDIMENTOS - FINANCEIROS/EMPRÉSTIMOS
4.1. Objetivos e aspectos legais 4.2. Aspectos jurídicos 4.3. Aspectos administrativos 4.4. Aspectos mercadológicos 4.5. Aspectos técnicos 4.6. Aspectos econômicos contábeis 4.7. Aspectos financeiros 4.8. Fluxo de caixa 4.9. Viabilidade financeira 4.10. Financiamentos/Empréstimos
5. MÉTODO BENEFÍCIO-CUSTO
5.1. Conceitos de benefícios e custos - empreendimentos governamentais 5.2. Convenção de sinais 5.3. Alternativas de durações desiguais 5.4. Análise exaustiva 5.5. Para que serve a relação B/C 5.6. Análise incremental B/C 5.7. Custo e desbenefício
6. EFICIÊNCIA – CUSTO 6.1. Eficiências - avaliação de características intangíveis
7. MÉTODO DA TAXA DE RETORNO
7.1. Taxa externa de retorno 7.2. Método da determinação aproximada da taxa de retorno 7.3. Método por tentativas 7.4. Aplicação ao problema em questão 7.5. Seleção da melhor alternativa 7.6. Existência de mais de duas propostas 7.7. Metodologia para seleção da melhor alternativa
7.7.1. Estabelecimento do tipo de valor líquido a ser utilizado na resolução 7.7.2. Análise das taxas de retorno das alternativas isoladamente consideradas 7.7.3. Seleção da melhor alternativa
7.8. Projetos de dispêndios 7.9. Alternativas com durações desiguais 7.10. Taxa de retorno em função do valor uniforme 7.11. Representação gráfica dos dois fluxos de caixa 7.12. Taxas múltiplas de retorno 7.13. Diminuição do número de taxas múltiplas do retorno com utilização da taxa externa de
retorno 7.14. Valores obtidos por calculadoras eletrônicas
8. PRAZO DE RETORNO OU PRAZO DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO
8.1. A validade do método
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8.2. Prazo de retorno a juros reais e a juros nulos - vida útil - vida de serviço - ponto de equivalência de propostas
8.3. Juros reais e juros nulos 8.4. Prazo de retorno a juros reais 8.5. Comparação do prazo de retorno com a vida útil do bem 8.6. Vida útil - vida útil real - vida útil contábil - vida de serviço 8.7. Custos uniformes em lugar de valores uniformes 8.8. Cálculo do prazo de retorno por etapas 8.9. Prazo de retorno a juros nulos 8.10. Outro exemplo com prazo de recuperação do investimento a juros nulos 8.11. Aquisição de bens - comparação de duas alternativas por vida de serviço - histograma 8.12. Caso de vidas úteis iguais 8.13. A importância dos valores residuais 8.14. Análise de alternativas com vidas úteis desiguais 8.15. Considerações sobre duração de vida comum adotada em ambas as alternativas
8.15.1. Vida de serviço e mínimo múltiplo comum 8.15.2. Vida de serviço e maior vida útil - algumas idéias sobre o valor residual e depreciações 8.15.3. Vida de serviço e menor vida útil 8.15.4. Vida de serviço e prazo conveniente de utilização
9. ANÁLISE DE EQUILÍBRIO - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE - ALAVANCAGEM FINANCEIRA
9.1. Análise linear de equilíbrio 9.2. Ponto de equilíbrio entre receitas e despesas 9.3. Análise de equilíbrio com múltiplas alternativas 9.4. Ponto de equilíbrio de alternativas múltiplas 9.5. Análise não linear de equilíbrio 9.6. Capacidade de produção e ociosidade 9.7. Dumping 9.8. Análise de sensibilidade 9.9. Sensibilidade de uma alternativa 9.10. Sensibilidade de várias alternativas 9.11. Alavancagem financeira
10. DEPRECIAÇÃO - COMPRA - LOCAÇÃO - ARRENDAMENTO MERCANTIL EXAUSTÃO
10.1. Depreciação 10.2. Como é utilizada a depreciação 10.3. A depreciação perante a lei 10.4. Custos contábeis ou despesas contábeis 10.5. Compra, depreciações e locação 10.6. Compra ou locação 10.7. Arrendamento mercantil (leasing) 10.8. Método de depreciação linear com valor residual nulo 10.9. Cálculo do imposto de renda na revenda do bem 10.10. Método de depreciação linear 10.11. Método da soma dos dígitos periódicos (Método de Cole) 10.12. Método de depreciação por declínio e método da depreciação por declínio em dobro 10.13. Método de depreciação por fundo de amortização (Sinking Fund Method) 10.14. Método de depreciação por produção 10.15. Método da depreciação por horas utilizadas
11. SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
11.1. Insumos passados 11.2. Horizonte do planejamento 11.3. Substituição de um equipamento por outro selecionado entre dois outros com vidas úteis
iguais 11.4. Nota importante 11.5. Conveniência de substituição de equipamento existente por outro
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12. ESCOLHA DE PROJETOS INDEPENDENTES SOB LIMITAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
12.1. Visão Geral da Racionalização do capital entre projetos 12.2. Racionalização do Capital utilizado a Análise do VP de projetos com ciclos de vidas iguais 12.3. Racionalização do Capital utilizado a Análise do VP de projetos com ciclos de vidas desiguais 12.4. Formulação do Problema de orçamento de Capital Utilizando Programação Linear
13. VIABILIDADE FINANCEIRA DE EMPREENDIMENTOS - CONDIÇÕES DE CERTEZA E DE RISCO
13.1. Fluxo de caixa 13.2. Fluxo de caixa sob condições de certeza 13.3. Fluxo de caixa sob condições de incerteza 13.4. Tipos de curvas de freqüências de ocorrência 13.5. Probabilidade de viabilidade de um empreendimento 13.6. Tabela de probabilidades
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo. Ed Atlas, 2000. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira – 3ª. Ed. Harbra. BLANK, Leland T. Engenharia Econômica. São Paulo: Mcgraw-hill, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PILÃO, Nivaldo Elias; HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática Financeira e Engenharia Econômica. São Paulo. Ed. Thomson, 2004.
BRUNSTEIN, Israel. Economia de empresas. São Paulo. Ed. Atlas, 2005. SOUZA, A. B. (2003) Projetos de Investimentos de Capital: Elaboração, Análise e Tomada de Decisão. São
Paulo: Atlas. CARVALHO, J. V. (2002) Análise Econômica de Investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark.
5 EP034 GESTÃO DA QUALIDADE I 60
OBJETIVOS
A partir dos estudos das metodologias e técnicas para implantação da qualidade: 1. Entender o que é qualidade e suas metodologias de aplicação (ferramentas); 2. Discutir de forma sistematizada e compartilhada a administração da gestão pela qualidade; 3. Interpretar e adaptar as questões discutidas para a realidade das organizações EMENTA
Estudo das técnicas e metodologias para o desenvolvimento, implementação e implantação das ferramentas da qualidade. Introdução: Definições da Qualidade e da Gestão pela Qualidade Total; História e evolução da Qualidade: o aparecimento da inspeção; o controle estatístico da qualidade; a garantia da qualidade; a gestão estratégica da qualidade. A Qualidade: Conceitos; Os mestres da qualidade: Philip B. Crosby, W. Edwards Deming, Armand V. Feigenbaum, Kaoru Ishikawa, Josep M. Juran, Tom Peters, Genechi Taguchi; O ciclo PDCA, o uso do PDCA, os ciclos do PDCA dentro do PDCA; Gerenciamento da Rotina. Gerenciamento pelas Diretrizes. Programa 5S’s. Técnicas avançadas para a qualidade total: as ferramentas da Qualidade. Gestão da Qualidade em Serviços.
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PROGRAMA
1. História e evolução da qualidade; O aparecimento da inspeção; O controle estatístico da
qualidade; A garantia da qualidade; A gestão estratégica da qualidade.
2. Padronização e melhoria: Trilogia de Juran, Ciclo PDCA; O pensamento dos principais mestres
da qualidade: Deming, Juran, Ishikawa, Taguschi, Feingenbaun e Crosby.
3. Gerenciamento da Rotina: definição de processos, padronização, operação, controle e
ferramentas da qualidade aplicáveis. Gerenciamento pelas Diretrizes: melhoria, inovação
(PDCA), metas, diretrizes, planos de ação.
4. Gerenciamento avançado de processos: ferramentas da qualidade (Brainstorming; CCQ:
Círculos de Controle de Qualidade; Cartas de controle; Diagrama de causa e efeito;
Diagrama de dispersão; Estratificação; Fluxograma; Folha de verificação; Gráfico de Pareto;
Histograma; Matriz GUT; 5W2H/MASP; Matriz de priorização; Diagrama de afinidade;
Diagrama árvore; Diagrama de matriz; Diagrama de flechas; diagrama de inter-
relacionamento; outras ferramentas).
5. 5S’s - O Ambiente da Qualidade: implementação e monitoramento. 6. Gestão da Qualidade em Serviços: tipos de serviço, características dos serviços, momentos da
verdade, por que a qualidade em serviços, qualidade total em serviços: estado da arte e
tendências.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FITZSIMMONS, J. Administração de Serviços. Bookman. 2ª ed. 2000. PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação Estratégica da Qualidade. São Paulo: Atlas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, S. Integração das Ferramentas da Qualidade ao PDCA e ao Programa Seis Sigma. Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerencial, 2002, 229 p.
ARAÚJO, Luis César. Tecnologias de Gestão Organizacional. Atlas, 2001. BROCKA, B. & BROCKA, M. S. Gerenciamento da qualidade. São Paulo: Makron Books, 1995. CALARGE, Felipe Araujo. Visão Sistêmica da Qualidade: a melhoria de desempenho da organização
direcionada pela qualidade. 1. ed. São Paulo: Artliber Editora, 2001. v CAMP, R. Benchmarking: o caminho da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1993. CAMPOS, V.F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Editora: INDG Tecnologia e Serviços,
2004. CAMPOS, V.F. Qualidade Total. Padronização de Empresas. INDG Tecnologia e Serviços, 2004. CAMPOS, V.F. TQC: Controle da qualidade total (no estilo Japonês). Belo Horizonte: Desenvolvimento
Gerencial, 1999. CARLZON, J. A hora da verdade. 10. ed. Rio de Janeiro: COP, 1994. 120p. CROSBY, Philip B. Qualidade - falando sério. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos. São Paulo: Ed.
McGraw-Hill, 1990. CROSBY, Philip B. Qualidade é Investimento. José Olympio Editora, 1988. DELLARETTI Filho, O. As sete ferramentas do planejamento da qualidade. Belo Horizonte: Fundação
Christiano Otoni, Escola de Engenharia, UFMG, 1996. 183p. DEMING, Edwards. Qualidade: a revolução da administração. Markes Saraiva, 1990.
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FEIGENBAUM, A.V. Controle da Qualidade Total. São Paulo: Makron Books, 1994. 4v. GARVIN, D.A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark,1992. Parte I - O conceito da
qualidade. GIL, Antônio de Loureiro, Qualidade total nas organizações. Atlas, 1992. GODOY, Maria Helena Pádua Coelho de; MATTOS, Kristiane Kessler de. Trabalhando com o 5S. Belo
Horizonte: INDG, 2004. HAYES, Bob E. Medindo a satisfação do cliente. Qualitymark, 2001. ISHIKAWA, K. Guide to Quality Control. Tokio, A.P., 1976. Japanese Union of Cientists and Engineers - JUSE. TQC Solutions: The 14 Step Process. Cambridge:
Productivity Press, 1991. (The Problem-solving Process, v.1). JURAN, J.M. Juran na liderança pela qualidade. 3ed. São Paulo: Pioneira, 1995. 386p. JURAN, J.M. e GRYNA, F. Controle da Qualidade Handbook. McGraw Hill, 1991. JURAN, J.M. Planejamento para a Qualidade. Pioneira, 1990. KUME, H. Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo: Gente, 1993. MASLOW, Abraham H. Motivation and personality. Harper&Row, 1970. McGREGOR, Douglas. Motivação e Liderança. Brasiliense, 1980. MOURA, E.C. As sete ferramentas gerenciais da qualidade, implementando a melhoria contínua com
maior eficácia. São Paulo: Makron Books, 1994. 118p. OAKLAND, John. Gerenciamento da qualidade total. Tradução de Alberto Guedes Pereira. São Paulo:
Nobel, 1994. PALADINI, E.P.Qualidade Total na Prática. Atlas, 1994. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade no Processo. Atlas, 1995. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão de qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas. Ano: 2004. RIBEIRO, Haroldo. A Bíblia dos 5S, da implantação à excelência.Salvador: Casa da Qualidade, 1996 SCHOLTES, Peter R. Times da Qualidade. Como Usar Equipes para Melhorar a Qualidade. Editora:
QualityMark, 1992. TAKASHI, Osada. House Keeping 5S. São Paulo: IMAM, 1992. TÉBOUL, James. A Era dos Serviços: uma nova abordagem de gerenciamento. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1999
5 EP035 FENÔMENOS DE TRANSPORTE 60
OBJETIVOS
É objetivo da disciplina habilitar o aluno resolver problemas concretos (práticos) em mecânica dos fluidos, modelando situações reais (através das equações de conservação e fenomenológicas), promovendo abstrações e adequando os casos ilustrados a novas situações. Capacitar o aluno a realizar cálculos de transferência de calor, utilizando os mecanismos, de condução e convecção, combinados ou não. Ter condições de estabelecer um pré dimensionamento de um trocador de calor. EMENTA
Leis Básicas: Quantidade de Movimento, Transporte de Calor e Massa. Estática dos Fluidos; Manometria, Forças sobre Superfícies Submersas e Flutuação. Formulação integral: Continuidade, Quantidade de Movimento, Energia, Perda de Carga em Escoamentos Internos. Medidores de Vazão e Velocidade. Transferência de Calor: Condução e Convecção. Analogia com Transporte de Massa. Conceito de Trocadores de Calor.
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PROGRAMA
1. Conceitos Fundamentais 1.1 Definição de fluido 1.2 Modelo do contínuo 1.3 Dimensões e unidades / Transformações 1.4 Descrição Euleriana e Lagrangiana 1.5 Propriedades termodinâmicas: pressão, temperatura, massa específica, densidade, etc 1.6 Equação de estado para os gases perfeitos 1.7 Viscosidade e lei de Newton da viscosidade (fluido newtoniano e não newtoniano) – variação da viscosidade com a temperatura e pressão 1.8 Princípio da aderência 1.9 Número de Reynolds – Caracterização dos escoamentos 1.10 Continuação das propriedades: Tensão Superficial 1.11 Velocidade do som. Classificação dos escoamentos: compressível e incompressível. Subsônico, sônico e supersônico. 1.12 Técnicas de análise do escoamento (continuação do item 1.4). Apresentação dos conceitos de linha de corrente, tubo de corrente e linha de trajetória. 1.13 Diferença entre regime permanente e regime transitório. 2. Estática 2.1 Escalas de pressão 2.2 Pressão hidrostática nos líquidos 2.3 Pressão hidrostática nos gases 2.4 Forças hidrostáticas sobre superfícies planas 2.5 Forças hidrostáticas sobre superfícies 2.6 Empuxo. 3. Relações integrais para volume de controle 3.1 Vazão volumétrica e vazão mássica 3.2 Equação de conservação de massa. 3.3 Perfis de velocidades 3.4 Conceito de velocidade média 3.5 Equação da energia 3.5.1 Equação da energia mecânica 3.5.2 Simplificação da equação da energia mecânica – Equação de Bernoulli 3.5.3 Presença de máquina no escoamento (bomba e turbina). Potência e rendimento 3.6 Medidores de vazão 4. Escoamento viscoso em dutos (perda de carga) 4.1 Tipos de problemas envolvendo perda de carga 4.2 Raio hidráulico 4.3 Perda de carga em singularidades 5. Equação da conservação da quantidade de movimento 6. Transferência de Calor 6.1 Definição de Calor. 6.2 Mecanismo da Condução. 6.3 Mecanismo da Convecção. 6.4 Associação de Mecanismos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WHITE,F.M.,”Mecânica dos Fluidos”, Ed. McGrawHill, 1998. FOX, R.W. & McDONALD, A.T. “Introdução a Mecânica dos Fluidos”, 5ª edição, LTC, 2001.
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BIRD, R.B., STEWART, W.E., LIGHTFOOT, E.N., “Fenômenos de Transporte”, 2ª Edição, LTC, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
STREETER, V. “Mecânica dos Fluidos”, Ed. McGrawHill, 1980 (tradução da 7ª Edição em inglês). MUNSON, B. R., YOUNG, D.T., OKISHI, T.H., “Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”, Edgard Blucher, 1997. SISSON, LEIGHTON E.,PITTS, D.R., “Fenômenos de Transporte”. Ed. LTC, 1978. Moran,M.J., Shapiro,H.N., Munson, B.R., DeWitt, D.P., Introdução à Engenharia de Sistemas Térmicos: Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor. Ed. LTC, 2005
5 EP036 PROJETO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 60
OBJETIVOS
• O Projeto Integrado tem como objetivo básico o treinamento do aluno quanto à realização de
um projeto multidisciplinar que o leve a uma visão integrada das diversas disciplinas do curso
de Engenharia de Produção.
• Realizar pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto utilizando da metodologia de pesquisa científica para elaboração e criação de soluções para o problema proposto.
EMENTA
Desenvolvimento de um Projeto Interdisciplinar para a solução de um projeto-problema proposto junto a uma organização na área da Engenharia Organizacional, Engenharia de Operações e Processos de Produção, Engenharia da Qualidade, Ergonomia, Pesquisa operacional ou Engenharia econômica. PROGRAMA
1. INTRODUÇÃO AO PROJETO INTEGRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
1.1. O que é o Projeto Integrado em Engenharia de Produção;
1.2. Apresentação de Propostas de Temas;
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1.3. Definição dos Temas das Equipes.
2. CONSTRUÇÃO DO PROJETO FORMAL
2.1. Apresentação do Modelo de Projeto;
2.2. Elaboração do Projeto Escrito;
2.3. Apresentação e defesa do Projeto.
3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
3.1. Implementação do projeto;
3.2. Elaboração de Relatórios;
3.3. Elaboração da apresentação dos resultados: Artigo, Software, Plano de Manutenção, Plano de
melhoria
3.4. Apresentação e Defesa Oral
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões- Modelagem em Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia Prático para o Desenvolvimento de Novos Produtos, Edgard Blücher ,1998.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo. Ed Atlas, 2000. Antunes, Junico. Sistemas de produção - Conceitos e Práticas para Projeto e Gestão da Produção Enxuta.
Porto Alegre: Bookman, 2008. SHINGO, Shigeo, O sistema toyota de produção: Do ponto de vista da engenharia de produção, Porto
Alegre, Bookman, 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books, 2003. CORREA, H.L., GIANESI, I.G.N. & CAON, M. (2007). Planejamento, Programação e Controle da Produção
MRP II/ERP: Conceitos, Uso e Implantação, 5a Ed. São Paulo: Atlas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SHINGO, Shigeo. Smead- Sistema de Troca Rápida de Ferramenta. Porto Alegre: Bookman, 2000 SAMPIERI, Roberto H. Metodologia de Pesquisa. São Paulo: Mcgraw-Hill Brasil, 2007. MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006
6 EP037 ENGENHARIA DO PRODUTO I 60
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos uma visão geral de metodologias e técnicas utilizadas para a concepção e desenvolvimento de produtos industriais e de serviços, permitindo aos alunos no final da disciplina:
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definir as necessidades e requisitos que devem ser satisfeitos a partir do projeto de produto; estabelecer prioridades e valores para os requisitos definidos; propor soluções alternativas para atender às necessidades especificadas; analisar e valorar as alternativas propostas, selecionando aquela que melhor atende aos critérios explicitados; apresentar um modelo ou mock-up da solução escolhida e identificar os princípios básicos subjacentes às diversas teorias do design. EMENTA
Apresentar modelos para desenvolvimento da gestão do processo de desenvolvimento de produtos, enfatizando a visão do desenvolvimento de produto como um processo de negócio amplo, que abrange todo o ciclo de vida do produto. Apresentar os conceitos, ferramentas e fluxos de informações que podem ser aplicados nas diversas atividades para compreensão e tradução dos requisitos dos clientes e para o projeto e melhoria das especificações de produto e de seu processo de produção. PROGRAMA
1. Princípios do desenvolvimento de novos produtos: sucesso e fracasso de novos produtos, gerenciamento das atividades de projeto, controle de qualidade do desenvolvimento de produtos, metas do desenvolvimento de produtos. Princípios do estilo: percepção visual de produtos, do estilo, efeitos sociais, culturais e comerciais; atratividade do estilo do produto. Princípios da criatividade: a importância da criatividade, geração de idéias, ferramentas para selecionar idéias, avaliação do processo criativo. 2. A empresa inovadora - especificação da oportunidade: medidas e estratégia para o sucesso do desenvolvimento de produtos. Planejamento do produto: o processo de planejamento do produto, pesquisa e analise da oportunidade, análise dos produtos da concorrência, pesquisa de necessidades de mercado, preço do novo produto, planejamento do estilo. 3. Projeto conceitual: o processo do projeto conceitual, objetivos do projeto conceitual, geração de conceitos, análise da tarefa, analise das funções do produto, análise do ciclo de vida, análise de valores. 4. Planejamento do produto: Qualidade do produto; especificação da qualidade do produto, conversão das necessidades do consumidor em objetivos técnicos, desdobramento da função qualidade – QFD, desenvolvimento do produto – planejamento do projeto. 5. Configuração e projeto detalhado: arquitetura do produto, características funcionais, permutação das características do produto, integração do projeto, construção e teste de protótipos, teste de falha do produto, análise das falhas, especificação para fabricação. 6. Gestão do Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP): Características, tipos de projetos de desenvolvimento de produtos, definição e escopo do PDP, a importância da gestão do PDP, abordagens para gestão do PDP, arranjos organizacionais para o PDP, fatores gerenciais que afetam o desempenho do PDP, modelo de referência é essencial para o PDP. 7. Apresentação dos modelos de processos de desenvolvimento de produtos pesquisados. Modelo de Processo de Desenvolvimento de Produto (PDP): conceitos de modelagem de processos, visão geral do modelo. 8. Modelo de Processo de Desenvolvimento de Produto (PDP): os papéis principais das pessoas envolvidas no PDP, visão geral da macrofase de pré-desenvolvimento, visão geral da macrofase de desenvolvimento, visão geral da macrofase de pós-desenvolvimento. Revisão de fases (Gates), métodos e ferramentas de desenvolvimento de produtos, indicadores de desempenho do PDP, parceiros do desenvolvimento colaborativo de produtos, gestão do conhecimento do PDP, caracterizando o modelo. 9. Atividades genéricas do modelo: atualizar plano da fase, monitorar viabilidade econômico-financeira,
avaliar a fase e aprovar a fase, documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas.
10. Tópicos extras: Ciclo de Vida do produto, Ferramentas Genéricas para o Desenvolvimento de Produtos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAXTER, M. Projeto de produto - Guia prático para o design de novos produtos. Editora: Edgard Blücher
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Ltda, 2003. CHENG, Lin Chih. QFD: Desdobramento da função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos.
Editora: Edgard Blücher, 2007. MESTRINER, Fabio. Design de embalagem: curso básico. Editora: Pearson Makron Books, 2007. NEGRÃO, Celso. Design de embalagem: do marketing a produção. Editora: Novatec, São Paulo, 2008. PETROSKI, Henry. Inovação: da idéia ao produto. Edgard Blücher, 2008. LESKO, Jim. Design industrial: Materiais e processos de fabricação. Rio de Janeiro: 2AB, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACK, Nelson. Metodologia de projeto de produtos industriais. Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1983.
CARRAMENHA, Paulo Roberto Campana; PASQUALE, Perrotti Pietrangelo. Gerência de Produtos. São Paulo: Saraiva, 2004.
CARVALHO, M. M.; RABECHINI, R. Construindo competências para gerenciar projetos. Atlas:São Paulo, 2006.
CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do Ciclo de Vida de Produtos. Ed. Qualitymark. Rio de Janeiro, 1997. GASNIER, D.G. Gerenciamento de projetos. 2.ed. São Paulo:IMAM, 2001. GUIMARÃES, L. B. DE M. Ergonomia de produto. 4.ed. Porto Alegre: FEENG/UFRGS, 2004. GURGEL, Floriano do Amaral. Administração do produto. 2a. edição, Editora Atlas, São Paulo, 2001. HARTLEY, John R. Engenharia Simultânea. Bookman, Porto Alegre, 1998. KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e qualidade. Rio de
Janeiro: LTC, 2000. KERZNER, H. Gestão de Projetos. As melhores Práticas. Porto Alegre:Bookman, 2002 KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing. Prentice Hall
Brasil, 2006. LEDUC, Robert. Como lançar um novo produto. Vértice, 1986. MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick. Implementação do QFD para o desenvolvimento de novos produtos.
São Paulo: Editora Atlas, 2008. PAHL, Gerhard; BEITZ, Wolfgang; FELDHUSEN, Jörg; GROTE, Karl-Heinrich. Projeto na Engenharia:
fundamentos do desenvolvimento eficaz de produtos, métodos e aplicações. 6a edição, Ed. Edgard Blücher,
São Paulo, 411p., 2005 PALADY, P. FMEA: análise dos modos de falha e efeitos: prevendo e prevenindo problemas antes que
ocorram. São Paulo: Imam, 1997 PMI MG (2004). PMBOK - Project Management Body of Knowledge. V 1.0. Tradução livre disponibilizada
através da Internet pelo PMI MG, 2006. ROSA, J. A. Roteiro prático para o desenvolvimento de produtos. São Paulo: STS, 2002. U3. http://www.u3.dk/. Artigos em http://www.u3.dk/default.asp?u3=download-articles.html (visita em
12/08/2005). ROZENFELD, H; FORCELLINI, F.A.; TOLEDO, J.C.; AMARAL, D.C.; ALLIPRANDINI, D.H.; SACLICE,
R.K.;TOLEDO, J.C.; SILVA, S.L.; Gestão do Desenvolvimento de produtos. Uma referência para a melhoria de processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
TAKAHASHI, S.; TAKAHASHI, V.P. Gestão de Inovação de Produtos: Estratégia, Processo, Organização e Conhecimento. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007.
VALERIANO,Dalton L. Gerência em Projetos – Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia. São Paulo: Makron Books, 1998
VERZUH, E. Gestão de Projetos. 6 ed., Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000. VIEIRA, M.F. Gerenciamento de projetos de tecnologia da informação. Rio de Janeiro:Ed.Campus, 2003. XAVIER, C.M.S. Gerenciamento de projetos. Como definir e controlar o escopo do projeto, 2005. XAVIER, C.M.S.; VIVACQUA, F.R.; MACEDO, O.S.; XAVIER, L.F.S. Metodologia de Gerenciamento de
projetos – METHODWARE. Rio de Janeiro:Brasport, 2005.
6 EP038 ERGONOMIA II 60
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OBJETIVOS
Permitir o entendimento e familiarização dos conceitos de ergonomia, essenciais para contextualização das relações homem-trabalho nos sistemas produtivos, do ponto de vista da fisiológico e antropométrico. De forma complementar, possibilitar a realização de análises e dimensionamento de postos e situações de trabalho, visando a proposição de melhorias de cunho ergonômico. EMENTA
Fisiologia do trabalho; Trabalho físico; Carga de trabalho, fadiga e Stress; Ritmos biológicos – trabalho em turnos; Trabalho mental/cognitivo (IHC); Manutenção manual de cargas; Doenças músculo-esqueléticas; Concepção e análise de postos de trabalho; Antropometria. PROGRAMA
01. Fisiologia do trabalho; 02. Trabalho físico; 03. Carga de trabalho, fadiga e Stress; 04. Ritmos biológicos – trabalho em turnos; 05. Trabalho mental/cognitivo (IHC); 06. Manutenção manual de cargas; 07. Doenças músculo-esqueléticas; 08. Concepção e análise de postos de trabalho; 09. Antropometria.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. Tradução Itiro Iida. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1998. IIDA, I. Ergonomia: Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1997 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KROEMER, K.H.E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5 ed. Porto
Alegre: Bookman. 2005.
LÜCK, H. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 2 ed. São Paulo: Vozes.
2003.
NORTON, K.; OLDS, T. Antropométrica. Porto Alegre: Artmed. 2005.
6 EP039 GESTÃO DA QUALIDADE II 30
OBJETIVOS
O objetivo principal da disciplina é apresentar aos alunos as Certificações pelas Normas ISO; Sistemas de Premiação para Qualidade e Produtividade: prêmios mundiais, prêmio nacional, setoriais e empresariais. Para atingir os objetivos são conduzidas aulas de caráter teórico, bem como trabalhos práticos que visam desenvolver as habilidades de trabalho em equipe, aprofundando a familiaridade dos alunos com os temas estudados.
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EMENTA
Estudo das técnicas e metodologias para o desenvolvimento, implementação e implantação dos Sistemas da Qualidade: ISO 9001; ISO 14001; OHSAS 18001. Prêmios da Qualidade: Prêmio Nacional da Qualidade- PNQ; Qualidade – RS – PGQP. Outros prêmios em áreas específicas. Atualidades na área de Gestão da Qualidade e custos da má qualidade. PROGRAMA
1. Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade; Certificação de Conformidade; Tipos de certificação de conformidade; Tipos de auditoria; Metrologia e o Sistema Normativo; A avaliação da Qualidade; O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP); A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ); O Programa de Qualidade do Serviço Público (PQSP); Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização – GesPública; Normalização.
2. Conceitos de Qualidade e Produtividade: Custos da má qualidade: Conceito de Custo da
Má Qualidade, Vantagens da Avaliação dos Custos da Má Qualidade, Elementos dos Custos
da Má Qualidade, Interação entre os custos da Má Qualidade.
3. Referenciais para Sistemas de Gestão da Qualidade: Programa Gaúcho de Qualidade e
Produtividade (PGQP) e Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ).
4. Referenciais para Sistemas de Gestão da Qualidade: ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, SA8000
5. Sistemas de Gestão Integrados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro, Paulo Augusto Cauchick Miguel e Mateus Cecílio Gerolamo. GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000: Princípios e Requisitos. São Paulo: Atlas, 2007 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALGARTE, Waldir; QUINTANILHA Dilma. A História da Qualidade e o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade. INMETRO/SENAI 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistema de gestão da qualidade – Requisitos. 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2001.
CERQUEIRA, Jorge Pedreira. Sistemas de Gestão Integrados - ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, SA 8000, NBR 16001 - Conceitos e Aplicações. Rio de Janeiro: Quality Mark, 2006.
DAVIGNON, Alexandre Louis de Almeida; ROVERE, Emilio Lèbre La ; PIERRE, etl. Manual de Auditoria Ambiental. 2º Ed. Rio de Janeiro: QualityMark, 2001.
HARRINGTON, H. James; KNIGHT, Alan. A implementação da ISO 14000: Como atualizar o Sistema de Gestão Ambiental com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001.
JÚNIOR, Antonio Robles. Custos da qualidade: aspectos econômicos da gestão da qualidade e da gestão ambiental. Editora: Atlas, 2006
MELLO, Carlos Henrique Pereira; SILVA, Carlos Eduardo Sanches; TURRIONI, João Batista; SOUZA, Luiz Gonzaga Mariano. ISO 9001:2008 Sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços. São Paulo: Atlas, 2009.
OLIVEIRA, Marcos Antonio Lima. SA8000 - O Modelo ISO-9000 Aplicado à Responsabilidade Social. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
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RIBEIRO NETO, João Batista M.; [et al.]. Sistema de Gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social e segurança no trabalho. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008.
SA 8000 - Responsabilidade Social NBR 16000. Autor(a) / Editora: Oceano Zacharias.
6 EP040 PESQUISA OPERACIONAL I 60
OBJETIVOS
Ao final do curso é esperado que o aluno:
• Saiba reconhecer e modelar problemas de programação linear;
• Tenha conhecimento do princípio de funcionamento do Método SIMPLEX;
• Seja capaz de resolver os modelos lineares através do Método SIMPLEX e interpretar a solução
obtida;
• Saiba fazer análise de sensibilidade sobre a solução de um modelo de programação linear;
• Tenha experiência com a utilização de pacotes de programação linear.
EMENTA
Introdução à Pesquisa Operacional. Modelagem de problemas e classificação de modelos matemáticos. Programação Linear. Método Simplex. Dualidade. Análise de sensibilidade. Interpretação econômica. Modelos de transporte e alocação. Uso de pacotes computacionais. PROGRAMA
1. INTRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIONAL
1.1 Histórico 1.2 O significado e a natureza da Pesquisa Operacional 1.3 Fases de um estudo de Pesquisa Operacional
2. MODELAGEM DE PROBLEMAS EM PESQUISA OPERACIONAL 2.1 Princípios do processo de modelagem 2.2 Classificações dos modelos 2.3 Exemplos de modelos
3. MODELOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR 3.1 Características dos modelos de Programação Linear 3.2 Passos para a formulação de um PPL 3.3 Exemplos de modelagem matemática de PPLs 3.4 Forma padrão de um PPL
4. SOLUÇÃO GRÁFICA DE UM PPL 4.1 Semiplanos, semi-espaços e hiperplanos 4.2 Solução e representação gráfica de PPLs
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO SIMPLEX 5.1 Introdução 5.2 Caracterização do conjunto de soluções viáveis 5.3 Caracterização de vértice 5.4 Existência de vértice ótimo
6. O ALGORITMO SIMPLEX
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6.1 Introdução 6.2 Redução do PPL à forma canônica 6.3 Determinação de uma nova solução básica viável 6.4 Determinação de uma solução básica viável inicial 6.5 Interpretação geométrica do Simplex 6.6 Fluxograma do Algoritmo Simplex 6.7 Uso de pacotes computacionais de Programação Linear
7. DEGENERAÇÃO 7.1 Introdução 7.2 Interpretação geométrica 7.3 Regra de Bland
8. DUALIDADE 8.1 Introdução 8.2 Formulação do dual 8.3 Teoremas básicos 8.4 Determinação da solução do dual pelo quadro simplex 8.5 Interpretação econômica do dual 8.6 Uso de pacotes computacionais de Programação Linear
9. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 9.1 Introdução 9.2 Modificação no vetor de custos 9.3 Modificação no vetor de demandas 9.4 Introdução de novas variáveis 9.5 Modificação na matriz dos coeficientes 9.6 Introdução de novas restrições 9.7 Uso de pacotes computacionais de Programação Linear
10. MODELOS DE TRANSPORTE E ALOCAÇÃO
10.1 Definição do problema de transporte 10.2 Propriedades da matriz do problema de transporte 10.3 Representação de um vetor não básico em termos de vetores básicos 10.4 Método Simplex para problemas de transporte 10.4.1 Obtenção de uma solução básica inicial
10.4.1.1 Método do Canto Noroeste 10.4.1.2 Método de Vogel
10.4.2 Procedimento de melhoria da solução básica corrente 10.4.3 Degeneração 10.5 Problema de alocação 10.6 Uso de pacotes computacionais específicos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RAGSDALE, C. T. Modelagem e Análise de Decisão. São Paulo: Cengage Learning, 2009. LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões- Modelagem em Excel. Rio de
Janeiro: Campus, 2006. GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. L. Otimização Combinatória e Programação Linear. Rio de Janeiro:
Campus, 2000. MOREIRA, D. A. Pesquisa Operacional: curso introdutório. São Paulo: Thomson Learning, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLIN, Emerson Carlos, Pesquisa Operacional: 170 aplicações em estratégias, finanças, logística, produção, marketing e vendas – Rio de Janeiro: LTC, 2007.
TAHA, H. A ., Pesquisa Operacional – 8ª . Ed, Pearson/Prentice Hall, 2008. ANDERSON, D.R., Sweeney, D.J. e WILLIAMS, T.A. An Introduction to Management Science – 9
th Ed.,
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South-Western College Publishing, 2000. ARENALES, M.; ARMENTANO, V.; MORABITO, R.; YANASSE, H. Pesquisa operacional para cursos de
engenharia. Editora Campus, 2007
6 EP041 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO I 60
OBJETIVOS
Essa disciplina visa fornecer ao aluno uma visão ampla da área de planejamento, programação e controle da produção e suas técnicas, destacando o seu impacto nos sistemas produtivos EMENTA
O curso oferece uma visão global da área de Produção, detalhando as atividades relacionadas com a Programação, Planejamento e Controle da Produção (PPCP). A disciplina apresentará alguns temas associados com o Planejamento e Controle da Produção: sistemas de produção, planejamento da capacidade, gestão de estoques e plano agregado de produção. PROGRAMA
1. Sistemas de produção 1.1 Produção artezanal 1.2. Produção em massa 1.3. Produção enxuta
2. Gestão de Processos e Layout 2.1. Estudos de tempo e balanceamento de Linhas de Montagem 2.2. Planejamento de Células de manufatura – Close Neighbour Algoritm e Algoritimo Simplificado
3. Planejamento da capacidade 3.1. Definições, Restrições, Medidas de capacidade, Economias e Deseconomias de Escala, 3.2. Dimensionamento de Máquinas 3.3 Metodologia de Cálculo de Índice de Rendimento Operacional Global (IROG) 3.4.Análise de Capacidade vs. Demanda.
4. Gestão de Estoques: Modelos Probabilísticos e Determinísticos 4.1. Importância dos estoques 4.2. Curva ABC 4.3 Sistema P(Revisão Periódica) 4.4 Sistema Q (Revisão Contínua)
5. Planejamento Agregado de Produção 5.1. Introdução 5.2 Pesquisa operacional aplicada
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA H.,L.; CORREA C. A. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES: Manufatura e Serviços - Uma Abordagem Estratégica. 2ª Edição; 4ª Tiragem São Paulo: Atlas (2006) -
RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee.J. Administração da produção e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HANSEN, Robert C. Eficiência Global dos Equipamentos - Uma Poderosa Ferramenta de Produção/Manutenção para o Aumento dos Lucros, Porto Alegre, Bookmann, 2006.
6 EP042 REDES DE ORGANIZAÇÕES 30
OBJETIVOS
Apresentar os principais aspectos da relação entre redes e organizações, incluindo os fundamentos da teoria de redes, redes como parte das formas organizacionais, como instrumento metodológico de análise e como conceito acessório de outras teorias. EMENTA
Formas organizacionais, capital social, inovação, tecnologia, mudança, indústria, laços sociais, princípio da homofília, equivalência estrutural, relações interorganizacionais, coordenação e governança e redes sociais, todos vinculados à dinâmica e estrutura das organizações. PROGRAMA
1. Relações e Capital Social 2. Análise de Redes com o software UCINET: Conceitos e Aplicações 3. Análise de Redes com o software UCINET: Medidas de Ego e Centralidade 4. Análise de Redes com o software UCINET: Coesão, Homofilia e Equivalência 5. Redes e Ambiente Organizacional 6. Relações Interorganizacionais 7. Relações Intraorganizacionais 8. Mercados como Redes 9. Imersão Social 10. Estruturas Relacionais de Governança 11. Redes e Desempenho 12. Redes e Inovação 13. Redes e Tecnologia 14. Redes e Mudança Organizacional 15. Avaliação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAHAMSON, E. and ROSENKOPF, L. Social network effects on the extent of innovation diffusion: a computer simulation. Organization Science, vol.8, nr.3, may-jun/1997, p.289-309.
BURKHARDT, M.E. and BRASS, D.J. Changing patterns or patterns of change: the effects of a change in
technology on social network structure and power. Administrative Science Quarterly, vol.35, nr.1, Special Issue: Technology, Organizations, and Innovation, mar/1990, p.104-127.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURKHARDT, M.E. Social interaction effects following a technological change: a longitudinal
investigation. The Academy of Management Journal, vol.37, nr.4, aug/1994, p.869-898. BURNS, L.R. and WHOLEY, D.R. Adoption and abandonment of matrix management programs: effects of
organizational characteristics and interorganizational networks. The Academy of Management Journal, vol.36, nr.1, feb/1993, p.106-138.
BURT, R.S. The contingent value of social capital. Administrative Science Quarterly, vol.42, nr.2,
jun/1997, p.339-365. DAVIS, G.F. and GREVE, H.R. Corporate elite networks and governance changes in the 1980s. The
American Journal of Sociology, Vol.103, nr.1, jul/1997, p.1-37. ELG, U. and JOHANSSON, U. Decision making in inter-firm networks as a political process. Organization
Studies, vol.18, nr.3, 1997, p.361-384.
6 EP043 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 60
OBJETIVOS
Compreender o comportamento dos materiais sujeitos a agentes mecânicos, dentre outros, que atuam sobre peças de formas simples, buscando-se a quantificação dos efeitos através da introdução de hipóteses simplificadoras as quais, ao tempo em que permitem a obtenção de fórmulas matemáticas mais simples não deixam de representar a realidade prática, nos limites de precisão exigidos pelas necessidades da Engenharia. EMENTA
O conteúdo da disciplina aborda conhecimentos básicos de resistência de materiais, como por exemplo conceitos de carregamento, tensões e deformações. Com base nestes conceitos a disciplina estuda, separadamente, os principais tipos de carregamento das peças e mecanismos que compõe os sistemas mecânicos, a saber: tração-compressão, cisalhamento, torção, flexão e flambagem. Em seguida a disciplina aborda as tensões compostas, objetivando o dimensionamento adequado de peças sujeitas à combinações de solicitações (carregamentos) tais como: flexão mais tração-compressão e flexão mais torção PROGRAMA
1. INTRODUÇÃO 1.1 Apresentação do professor e dos estudantes 1.2 Apresentação do plano do curso 1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação 1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas 1.5 A disciplina na formação do profissional e da pessoa 2. CONCEITOS BÁSICOS USADOS EM RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2.1 Problemas a serem resolvidos na disciplina 2.2 Suposições introduzidas na resistência dos materiais (hipóteses básicas) 2.3 Classificação das forças (solicitações) externas ou carregamentos
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2.4 Tensões, deformações e deslocamentos 2.5 Método das seções 3. TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL SIMPLES 3.1 Determinação das forças interiores, tensões e deformações 3.2 Problemas relativos ao cálculo da resistência de barras comprimidas e tracionadas 3.3 Leis de Hooke e de Poisson. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Coeficiente de segurança 3.4 Tensões em planos inclinados no caso de tração e compressão numa direção 3.5 Tensões em planos inclinados no caso de tração e compressão em duas direções 4. CISALHAMENTO 4.1 Conceitos fundamentais 4.2 Estado tensional e deformações no cisalhamento puro 4.3 Relação entre as constantes de elasticidade 4.4 Soluções de problemas práticos relacionados com o cisalhamento 5. TORÇÃO 5.1 Relação entre o momento torsor, a potência e a velocidade angular 5.2 Determinação das tensões 5.3 Determinação das deformações e deslocamentos 5.4 Elaboração dos diagramas de momentos torsores e de deslocamento angular 6. FLEXÃO 6.1 Tipos de apoio nas vigas. Determinação das reações nos apoios e das forças interiores 6.2 Convenção de sinais para os momentos fletores e forças cortantes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEER, F. P.; RUSSEL JOHNSTON JR, E., 2007 – Resistência dos Materiais, Ed. Makron Books,3ª. ed. São Paulo.
HIBBELER, R. C., 2000 – Resistência dos Materiais, Ed. LTC, Rio de Janeiro. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HIGDON, A; OHLSEN, E. H.; et alli, 1981 – Mecânica dos Materiais, Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro. TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E., 1994 – Mecânica dos Sólidos, vol. I e II, Ed. LTC, Rio de Janeiro. BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R., 1994 – Mecânica Vetorial para Engenheiros - Estática, Ed. Makron Books,
SP. GERE, J. M., 2003 – Mecânica dos Materiais, Ed. Thomson, São Paulo. CRAIG JR., R. R., 2003 – Mecânica dos Materiais, Ed. LTC, Rio de Janeiro. TIMOSHENKO, S. P., 1973 – Resistência dos Materiais, vol. I e II, Ed. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro. SÜSSEKIND, JOSÉ CARLOS, 1991 – Curso de Análise Estrutural, vol I, Ed. Globo, São Paulo. NASH, W., 1973 – Resistência dos Materiais, Ed. McGraw Hill, Brasília. LACERDA, FLÁVIO SUPLICY DE, 1955 – Resistência dos Materiais, Ed. Globo, Rio de Janeiro. SHAMES, IRVING H., Introdução à Mecânica dos Sólidos, Ed. Prentice Hall, São Paulo. RILEY, W.F.; STURGES, L.D.; MORRIS, D.H., 2003 – Mecânica dos Materiais, Ed. LTC, Rio de Janeiro.
7 EP044 CUSTOS DA PRODUÇÃO 60
OBJETIVOS
Essa disciplina visa: Fornecer conhecimentos relativos aos princípios e técnicas de apuração de custos; Fornecer aos participantes instrumentos eficazes para compreender os mecanismos de formação, apuração e análise de custos; Discutir a oportunidade da utilização das informações de custos para o
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planejamento e controle das atividades empresariais, bem como para a determinação de estratégias eficazes de produção e de comercialização; Capacitar os participantes na elaboração e análise de sistemas de custos. EMENTA
O curso oferece uma visão global da área de custos da produção, são apresentados conceitos, princípios e métodos de apuração de custos, instrumentos para compreender os mecanismos de formação, apuração e análise de custos, utilização das informações de custos para o planejamento e controle das atividades empresariais, bem como para a determinação de estratégias de produção e de comercialização, elaboração e análise de sistemas de custos. Princípios de custeio: absorção total, absorção ideal e variável. Métodos de custeio: custo-padrão, centros de custo, custeio baseado em atividades (Activity-Based Costing - ABC) e Unidades de Esforço de Produção (UEPs). PROGRAMA
1. Problemática atual da área de gestão de custos 1.1. Custo contábil x gerencial 1.1. Princípios e Métodos de custeio
2. Terminologia de custos 2.1. Custos da produção 2.2. Custos de transformação 2.3. Custo variável 2.4. Custo fixo
3. Os grandes princípios de custeio 3.1. Absorção Total 3.2. Absorção Ideal 3.3. Variavel
4. Consideração de quebras, sobras, refugos e unidades defeituosas (retrabalhos) 5. Análise de custo-volume-lucro (CVL)
5.1. Ponto de equilíbrio 5.2.Margem de contribuição 5.3.Margem de segurança 5.4. Ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro 5.5 Ponto de fechamento
6. Os principais métodos de alocação de custos 6.1. Custo padrão 6.2 .Centro de custos 6.3. ABC 6.4 UEP
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORNIA, Antonio C. Análise Gerencial de custos - Aplicações em empresas modernas. 2Ed. São Paulo, Atlas, 2009.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos - São Paulo, Atlas, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NAKAGAWA, M.Gestão estratégica de custos conceitos, sistemas e implementação São Paulo, Atlas, 1991
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7 EP045 ELEMENTOS DE MÁQUINA 30
OBJETIVOS
Capacitar os alunos para conhecerem os elementos orgânicos de máquinas, suas características de forma, função e construção, com a finalidade de analisar os princípios de funcionamento, especificação e suas interações com os elementos industriais. EMENTA
Conceitos de base dos elementos de máquina; Montagem e junção mecânicas; Transmissão de esforços por elementos: engrenagens, polias, correias, correntes; Eixos e mancais; Elementos de apoio: mecanismos de acoplamento. PROGRAMA
01. Conceitos de base; 02. Elementos de fixacão; 03. Uniões por elementos roscados (provisória); 04. Pinos, cavilhas e anéis elásticos; 05. Rebites; 06. Chavetas e estrias; 07. Elementos de transmissão; 08. Transmissão por correias; 09. Transmissão por correntes; 10. Engrenagens; 11. Acoplamentos; 12. Eixos; 13. Molas; 14. Elementos de apoio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NIEMANN, Gustav. Elementos de máquinas . Vol. 1. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 1971. NIEMANN, Gustav. Elementos de máquinas . Vol. 2. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 1971. NIEMANN, Gustav. Elementos de máquinas . Vol. 3. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 1971.
MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. São Paulo: Ed. Érica, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEER, Ferdinand Pierre; E. RUSSEL JOHNSON, Jr. Mecânica vetorial para engenheiros . Estática. São Paulo: Ed. Makron Books, 1991.
BEER, Ferdinand Pierre; E. RUSSEL JOHNSON, Jr. Mecânica vetorial para engenheiros . Dinâmica. São Paulo: Ed. Mc Graw Hill do Brasil, 1980.
7 EP046 ENGENHARIA DO PRODUTO II 60
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OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é aprofundar os conhecimentos sobre o processo de desenvolvimento de produtos. Pretende-se capacitar os acadêmicos no emprego de métodos e técnicas de gestão referentes ao desenvolvimento de produtos sustentáveis. EMENTA
Apresentar o modelo de referência para o processo de desenvolvimento de produtos. Este conta com as seguintes etapas: planejamento estratégico de produtos, planejamento do projeto, projeto informacional, projeto conceitual, projeto detalhado, preparação do produto para a produção, lançamento do produto, acompanhamento do produto e do processo, descontinuidade do produto, bem como, processos de apoio no desenvolvimento de produto. PROGRAMA
1) Apresentação do modelo de desenvolvimento de produtos: visão geral do modelo e abordagens para
a gestão do PDP (Processo Desenvolvimento de Produtos).
2 ) Atividades genéricas do modelo: atualizar plano da fase, monitorar viabilidade econômica, avaliar a
fase, aprovar a fase, documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas.
3) Planejamento estratégico de produtos: consolidar informações sobre tecnologia e mercado, analisar
o portfólio de produtos da empresa e caso necessário promover mudanças.
4) Planejamento do projeto: definir interessados do projeto, definir escopo do produto e projeto,
detalhar o escopo do projeto, avaliar riscos, cronograma, preparar orçamento do projeto, definir
indicadores de desempenho, definir plano de comunicação.
5) Projeto informacional: detalhar ciclo de vida do produto e definir seus clientes, identificar os
requisitos dos clientes e do produto, definir os requisitos do produto, definir especificações e metas do
produto, monitorar a viabilidade econômico-financeira.
6) Projeto conceitual: modelar funcionalmente o produto, desenvolver princípios de solução para o
produto, definir ergonomia e estética do produto, definir fornecedores e parcerias de co-
desenvolvimento, selecionar a concepção do produto, definir plano macro do processo.
7) Projeto detalhado: Decidir fazer ou comprar, desenvolver fornecedores, planejar processo de
fabricação e montagem, projetar recursos de fabricação, otimizar produto e processo, projetar
embalagem, planejar o fim do tempo de vida do produto.
8) Preparação da produção do produto: obter recursos de fabricação, planejar produção piloto, receber
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e instalar recursos, produzir lote piloto, homologar o processo, certificar o produto, desenvolver
processo de produção e manutenção, 9) Lançamento do produto: planejar lançamento, desenvolver
processo de vendas, de distribuição, de atendimento ao cliente e assistência técnica, promover
marketing de lançamento, lançar produto, gerenciar lançamento.
10) Acompanhamento do produto e processo: avaliar a satisfação do cliente, monitorar desempenho do
produto (técnico, econômico, ambiental, de produção e de serviços), realizar auditoria pós-projeto.
11) Descontinuar o produto: analisar e aprovar descontinuidade do produto, planejar a descontinuidade
do produto, preparar o recebimento do produto, acompanhar o recebimento do produto, descontinuar
a produção, finalizar suporte ao produto, avaliação geral e encerramento do projeto.
12) Processos de apoio no desenvolvimento de produto: gerenciamento de mudanças de engenharia,
melhoria incremental do PDP, prover a infra-estrutura, educar e treinar.
13) Tópicos extras: Desenvolvimento de produtos sustentáveis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GURGEL, Floriano do Amaral. Administração do produto. 2a. edição, Editora Atlas, São Paulo, 2001. LEITE, Heymann A. R. Gestão de projeto do produto: a excelência da indústria automotiva. São Paulo:
Atlas. LESKO, Jim. Design industrial: Materiais e processos de fabricação. Rio de Janeiro: 2AB, 2004. PETROSKI, Henry. Inovação: da idéia ao produto. Edgard Blücher, 2008. ROZENFELD, H; FORCELLINI, F.A.; TOLEDO, J.C.; AMARAL, D.C.; ALLIPRANDINI, D.H.; SACLICE,
R.K.;TOLEDO, J.C.; SILVA, S.L.; Gestão do Desenvolvimento de produtos. Uma referência para a melhoria de processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACK, Nelson. Metodologia de projeto de produtos industriais. Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1983.
CARRAMENHA, Paulo Roberto Campana; PASQUALE, Perrotti Pietrangelo. Gerência de Produtos. São Paulo: Saraiva, 2004.
CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do Ciclo de Vida de Produtos. Ed. Qualitymark. Rio de Janeiro, 1997. GUIMARÃES, L. B. DE M. Ergonomia de produto. 4.ed. Porto Alegre: FEENG/UFRGS, 2004. KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e qualidade. Rio de
Janeiro: LTC, 2000. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing. Prentice Hall
Brasil, 2006. LEDUC, Robert. Como lançar um novo produto. Vértice, 1986. MANZINI, Ezio; VEZZOLI; Carlo. Desenvolvimento De Produtos Sustentáveis: os requisitos ambientais dos
produtos industriais. Editora: EDUSP. 1ª Edição – 2008. MESTRINER, Fabio. Design de embalagem: curso básico. Editora: Pearson Makron Books, 2007. MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick. Implementação do QFD para o desenvolvimento de novos produtos.
São Paulo: Editora Atlas, 2008. MORGAN, James M. Sistema toyota de desenvolvimento de produto: integrando pessoas, processos e
tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2008. PAHL, Gerhard; BEITZ, Wolfgang; FELDHUSEN, Jörg; GROTE, Karl-Heinrich. Projeto na Engenharia:
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fundamentos do desenvolvimento eficaz de produtos, métodos e aplicações. 6a edição, Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 411p., 2005.
PMI MG (2004). PMBOK - Project Management Body of Knowledge. V 1.0. Tradução livre disponibilizada através da Internet pelo PMI MG, 2006.
TAKAHASHI, S.; TAKAHASHI, V.P. Gestão de Inovação de Produtos: Estratégia, Processo, Organização e Conhecimento. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007.
VALERIANO, Dalton L. Gerência em Projetos – Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia. São Paulo: Makron Books, 1998.
VERZUH, E. Gestão de Projetos. 6 ed., Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.
7 EP047 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL I 30
OBJETIVOS
Permitir o entendimento e familiarização dos conceitos básicos de manutenção, com seus modelos básicos, sua associação com a gestão organizacional, bem como as técnicas básicas aplicáveis à área. EMENTA
Conceitos de base para a prática da manutenção; Evolução da manutenção; Tipos de manutenção; Gestão estratégica da manutenção; Planejamento e organização da manutenção; Métodos e ferramentas para aumento da confiabilidade; Técnicas preditivas. PROGRAMA
01. Introdução aos conceitos e definições de base; 02. Os princípios de gestão de serviços como apoio a manutenção; 03. História da Manutenção; 04. Introdução aos tipos de manutenção; 05. Manutenção Corretiva, Preventiva, Preditiva. 06. Manutenção e Otimização de Projetos e Processos. 07. Manutenção Produtiva Total. 08. Manutenção como elemento da estratégia organizacional; 09. Planejamento e organização da manutenção; 10. Introdução aos métodos e ferramentas aplicavéis à manutenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PINTO, Alan Kardec; NASCIF, Júlio Aquino. Manutenção: função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, vol. 1, 2001.
NEPOMUCENO, L.X.. Projetista de maquinas: técnicas de manutenção preditiva. São Paulo: Edgard
Blucher, v. 1, 1989.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARIA, Jose Geraldo de Aguiar.Administração da Manutenção.São Paulo: Edgard Blucher, 1994.
IMC internacional, Japan Institute of Plante Maintenance Tokyo, Japão. Curso de Manutenção Planejada
TPM – Total Productive Maintenance. São Paulo: Impresso pela IMC International, 2000, 173p.
SANTOS, Valdir Aparecido dos. Manual Prático de Manutenção Industrial. 1. Ed. São Paulo: Ícone, 1999. SOUZA, Valdir Cardoso de. Organização e Gerência da Manutenção. 1. ed. São Paulo: All Print, 2005.
TAKAHASHI, Yoshikazu; e TACASHI, Osada, TPM MPT. Manutenção Produtiva Total. São Paulo: IMAN, 2º
Ed. 2000. 322p.
7 EP048 METROLOGIA E ENSAIOS 60
OBJETIVOS
Capacitar o aluno no entendimento da metrologia no âmbito mundial, enfocando as formas de gerenciamento desta. EMENTA
Histórico da Metrologia. A importância da Metrologia. O binômio Metrologia e Qualidade. Conceitos básicos utilizados em Metrologia. A Metrologia no Brasil. Sistemas de Gestão de Laboratórios de Calibração e Ensaios. Incerteza de medição. Analise dos Sistemas de Medição PROGRAMA
1) Introdução Metrologia: histórico, sistema internacional de unidades e rastreabilidade; 2) Estrutura Metrológica: estrutura brasileira, demanda metrológica, avaliação da conformidade,
estrutura metrológica no contexto global e instrumentos que fornecem confiança as medições 3) Instrumentos e padrões de medição 4) Sistema de gestão de laboratórios: NBR ISO 9001, NBR ISO/IEC 17025, ISO/TS 16949, QS 9000; 5) Incerteza de Medição 6) Análise de sistemas de medição
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIPM – Bureau International des Poids et Mesures. Guide to the expression of uncertainty in measurement (GUM) - Supplement 1: Numerical methods for the propagation of distributions – Temporary ISO Guide 9998. BIPM/JCGM-WG1-SC1-N10. 2004(d).
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BIPM – Bureau International des Poids et Mesures. Le Système international d´unités. Editado pelo BIPM, Sèvres, França. 7a ed., 1998.
BIPM – Bureau International des Poids et Mesures. ______. Editado pelo BIPM, Sèvres, França.
Suplemento – adição e correções a 7ª ed., 2000. BORCHARDT, M., Implantação de um sistema de confirmação metrológica. Dissertação de Mestrado.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Porto Alegre, 1999. 142p. Brasil/MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia. Livro Branco: Ciência, Tecnologia e Inovação. Brasília:
Ministério da Ciência e Tecnologia, 2002. 80 p. Resultado da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. ISBN: 85-88063-04-2.
Brasil/MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia. Livro Verde da Ciência, Tecnologia e Inovação: desafio
para a sociedade brasileira. Coordenado por Cylon Gonçalves da Silva e Lúcia Carvalho Pinto de Melo. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, Academia Brasileira de Ciências. 2001. 250p. ISBN: 85-88063-03-4.
Brasil/MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Barreiras técnicas: conceitos e
informações sobre como superá-las. MDIC, AEB, CNI. Brasília, 2002. 72 p. ISBN 85-88566-37-0. CBM – Comitê Brasileiro de Metrologia. Diretrizes estratégicas para a metrologia brasileira 2003 – 2007.
Documento final aprovado na 24ª reunião do CBM, em 29 de janeiro de 2003. COVA, W. C. R. M., Credenciamento de laboratórios de ensaios de construção civil segundo a NBR
ISO/IEC 17025 : avaliação das dificuldades e nao-conformidades envolvidas no processo. Dissertação (mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Mestrado Interinstitucional UFRGS/UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), Porto Alegre, BR-RS, 2001.
COX, M. G. e HARRIS, P. M. GUM Supplements. CIE Expert Symposium on Uncertainty Evaluation,
Method for analysis of uncertainties in optical radiation measurement, Vienna, Austria, 2001. DIAS, J. L.M. Medida, Normalização e Qualidade: aspectos da história da metrologia no Brasil,. Rio de
Janeiro: INMETRO, 1998, 253 p. DONALDSON, John. Mutual Recognition Arrangements: their purpose, principles, and practice. ISO
Bulletin, Genebra. Outubro, 2002. GUENTHER, Franklin R., DORKO, William D., MILLER, Walter R. and RHODERICK, George C. NIST Special
Publication 260-126. The NIST Traceable reference material program for gas standards. National Institute of Standards and Technology, Gaithersburg, Maryland. 1996.
GUIMARÃES, V.A., Controle dimensional e geométrico: Uma introdução à Metrologia Industrial. Passo
Fundo: EDIUPF, 1999, 159p. (capítulo 8) HOWARTH, Preben e REDGRAVE, Fiona. Metrology – in short. MKom Aps: Dinamarca. 2a ed. Mai/2004. INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Vocabulário
internacional de termos fundamentais e gerais de metrologia. 2 ed. Brasília, SENAI/DN, 2000. 75 p. Convênio SENAI/DN/INMETRO.
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Avaliação da
Conformidade. 3a ed. Diretoria da Qualidade. Junho, 2004 (d). INMETRO/CAINT – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial/Coordenação
de Articulação Internacional. Manual Barreiras Técnicas as Exportações: O que são e como
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superá-las. 2005. MOSCATI, Giorgio. As bases científicas da metrologia e vice-versa. Metrologia & Instrumentação, São
Paulo, n 36, p. 6-15, jun/jul 2005. MSA - Measurement Systems Analysis, 3 ed., DaimierChrysier Corporation, Ford Motor Company and
General Motors Corporation, 2002, 225 p. (parte integrante da QS 9000) RIBEIRO, J. L. D. & CATEN, C. S. Controle Estatístico do Processo. Notas de aula. Departamento de
Engenharia de Produção e Transportes, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.
SILVA, José Ricardo da. Critérios para avaliação da competência dos institutos nacionais de metrologia.
Dissertação de Mestrado Profissional em Sistemas de Gestão. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2004.
SOARES, Maurício Araújo. Análise comparativa dos requisitos do ABNT guia 58 e da ISO/IEC 17011:
Proposta de Modelo. Dissertação de Mestrado Profissional em Sistemas Integrados de Gestão. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT ISO/IEC GUIA 2 – Normalização e atividades relacionadas: Vocabulário geral. 1998.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT ISO/IEC GUIA 43-1 – Ensaios de proficiência por
comparações interlaboratoriais. Parte 1: Desenvolvimento e operação de programas de ensaios de proficiência. 1999 (a).
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT ISO/IEC GUIA 43-2 – Ensaios de proficiência por
comparações interlaboratoriais. Parte 2: Seleção e uso de programas de ensaios de proficiência por organismos de credenciamento de laboratórios. 1999 (b).
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para
competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2005. ABNT/INMETRO. Guia para a expressão da incerteza de medição. Terceira edição brasileira em língua
portuguesa. Rio de Janeiro: ABNT, INMETRO, 2003. 120 p.
7 EP049 PESQUISA OPERACIONAL II 60
OBJETIVOS
O objetivo principal da disciplina é apresentar os fundamentos das técnicas de programação não-linear utilizadas em pesquisa operacional, assim como abordar alguns temas mais utilizados em engenharia de produção, tais como PERT/CPM e teoria de filas. EMENTA
PERT/CPM; Teoria de filas; Programação não-linear; Análise de decisão; Programação dinâmica; Aplicações em áreas da Engenharia de Produção.
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PROGRAMA
1. Apresentação da disciplina 2. Conceitos de PERT e CPM 3. Teoria de Filas 4. Programação não-linear 5. Análise de Decisão 6. Programação Dinâmica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
EHRLICH, P.J. (1988). Pesquisa Operacional – Curso Introdutório, 6a Ed., Editora Atlas: São Paulo. SILVA, E.M., SILVA, E.M., GONÇALVES, V. & MUROLO, A.C. (1998). Pesquisa Operacional, 3a Ed., Editora
Atlas: São Paulo. WAGNER, H.M. (1986). Pesquisa Operacional, 2a Ed., Prentice-Hall do Brasil: Rio de Janeiro. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WINSTON, W.L. (1994). Operations Research – Applications and Algorithms, 3rd Ed., Duxbury Press: Belmont (CA).
BAZARAA, M.S., JARVIS, J.J. & SHERALI, H.D. (1990). Linear Programming and Network Flows, 2nd Ed., John Wiley: New York.
7 EP050 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 2 60
OBJETIVOS
Essa disciplina visa capacitar os alunos a planejar, executar e avaliar sistemas de planejamento e programação da produção e materiais através da utilização de técnicas quantitativas para Previsão de Demanda e Planejamento das necessidades de materiais (MRP). EMENTA
A disciplina aborda especificamente tópicos avançados em programação da produção: Técnicas para Previsão de Demanda (forecasting) e Materials Requirement Planning (MRP). O enfoque é aplicado com a apresentação dos conteúdos abordados. Técnicas e algoritmos são detalhados e ilustrados através de exemplos práticos e exercícios. PROGRAMA
1. Previsão de demanda; 2. Programação detalhada da produção; 3. Planejamento das necessidades de materiais; 4. Seqüenciamento da produção.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee.J. Administração da produção e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
CORREA, H.L., GIANESI, I.G.N. & CAON, M. (2007). Planejamento, Programação e Controle da Produção
MRP II/ERP: Conceitos, Uso e Implantação, 5a Ed. São Paulo: Atlas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, JUNICO e outros. Sistemas de Produção: Conceitos e Práticas para Projeto e Gestão da Produção Enxuta, Porto Alegre Bookman, 2008.
HANSEN, Robert C. Eficiência Global dos Equipamentos - Uma Poderosa Ferramenta de
Produção/Manutenção para o Aumento dos Lucros, Porto Alegre, Bookmann, 2006. OHNO, Taiichi, O Sistema Toyota de Produção - Além da Produção em Larga Escala, Porto Alegre,
Bookman, 1996. SHINGO, SHIGEO, O sistema toyota de produção: Do ponto de vista da engenharia de produção, Porto
Alegre, Bookman, 1996.
8 EP051 CONFIABILIDADE DE PROCESSOS E PRODUTOS 60
OBJETIVOS
A disciplina tem por objetivo introduzir conceitos básicos de Engenharia da Confiabilidade e de Manutenção Centrada em Confiabilidade. Mais especificamente, ao final do curso os participantes devem estar aptos a: • Derivar e aplicar diferentes medidas de confiabilidade na análise de dados experimentais; • Elaborar e analisar arranjos estruturais de confiabilidade em sistemas complexos, além de identificar os arranjos mais adequados a cada tipo de sistema; • Analisar a confiabilidade de sistemas utilizando ferramentas qualitativas de confiabilidade; • Utilizar programas computacionais no cálculo de medidas de confiabilidade e na análise de dados experimentais; e • Planejar e coordenar a implantação de um programa de manutenção centrada em confiabilidade. EMENTA
Confiabilidade é definida como a probabilidade de um componente ou sistema desempenhar suas funções por um determinado período de tempo, sob determinadas condições. A Engenharia da Confiabilidade estuda o tempo de vida de componentes ou sistemas através de modelagem e inferência estatística: conhecendo-se a distribuição probabilística de seu tempo de vida, pode-se calcular sua chance de sobrevivência em um tempo futuro. A partir do conhecimento das características de cada componente, identifica-se a melhor maneira de agrupá-los num sistema, cujo desempenho deseja-se
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otimizar. A confiabilidade é importante na determinação da competitividade de empresas, já que determina a qualidade de seus produtos em termos de sua durabilidade. A confiabilidade de um item (equipamento ou dispositivo) compõe uma de suas principais medidas de desempenho. Trata-se de uma medida de qualidade inteiramente quantificável. Através da determinação da confiabilidade de um item, é possível estabelecer planos adequados para a sua manutenção. A disciplina de Manutenção e Confiabilidade investiga, sob a ótica da Engenharia da Confiabilidade, estratégias de manutenção para equipamentos e componentes baseados em sua confiabilidade. PROGRAMA
1. Introdução à Confiabilidade: medidas de confiabilidade e definições básicas. 2. Distribuições de probabilidade: estimativas de parâmetros e tempos-até-falha. 3. Função de risco ou taxa de falha. 4. Análise de sistemas. 5. FMEA (Failure mode and effect analysis) e FTA (Fault tree analysis). 6. Manutenção centrada em confiabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAFRAIA, J.R.B. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 374 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ELSAYED, E. A. System reliability engineering: lecture notes. Porto Alegre: UFRGS, 1992. 1 v. (varias paginacoes).
LEEMIS, L.M. Reliability - Probabilistic models and statistical methods. Englewood Cliffs (NJ): Prentice-
Hall, 1995.
8 EP052 PROJETO INTEGRADO EM ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO- COM ÊNFASE EM SUSTENTABILIDADE OU EMPREENDEDORISMO
60
OBJETIVOS
• Desenvolver um projeto que integre áreas da Engenharia de Produção com a sociedade de
forma a promover a inserção do discente na comunidade;
• Produzir um trabalho científico, ao final do projeto, como forma de aproximar o discente da
produção acadêmica;
• Aprimorar metodologia de desenvolvimento de projetos aplicando conhecimentos adquiridos
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em diversas disciplinas; EMENTA
Desenvolvimento de um Projeto Interdisciplinar que vise integrar áreas da Engenharia de Produção, como: Engenharia Organizacional, Engenharia de Operações e Processos de Produção, Engenharia da Qualidade, Ergonomia, Pesquisa operacional, Engenharia econômica e outras. PROGRAMA
1. INTRODUÇÃO AO PROJETO INTEGRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
1.1. O que é o Projeto Integrado em Engenharia de Produção com Ênfase em Sustentabilidade e
Engenharia de Produção;
1.2. O que é Sustentabilidade;
1.3. O que é Empreendedorismo.
2. CONSTRUÇÃO DO PROJETO
2.1. Apresentação da proposta;
2.2. Desenvolvimento do projeto;
2.3. Apresentação e defesa final do Projeto
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões- Modelagem em Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia Prático para o Desenvolvimento de Novos Produtos, Edgard Blücher ,1998.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo. Ed Atlas, 2000. Antunes, Junico. Sistemas de produção - Conceitos e Práticas para Projeto e Gestão da Produção Enxuta.
Porto Alegre: Bookman, 2008. SHINGO, Shigeo, O sistema toyota de produção: Do ponto de vista da engenharia de produção, Porto
Alegre, Bookman, 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books, 2003. CORREA, H.L., GIANESI, I.G.N. & CAON, M. (2007). Planejamento, Programação e Controle da Produção
MRP II/ERP: Conceitos, Uso e Implantação, 5a Ed. São Paulo: Atlas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SHINGO, Shigeo. Smead- Sistema de Troca Rápida de Ferramenta. Porto Alegre: Bookman, 2000 SAMPIERI, Roberto H. Metodologia de Pesquisa. São Paulo: Mcgraw-Hill Brasil, 2007. MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006
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8 EP053 GESTÃO DE PROJETOS 30
OBJETIVOS
Ao final o aluno deve estar capacitado para realizar a gestão de um projeto, conhecendo todas as áreas
envolvidas no mesmo, realizar avaliação de viabilidade de projetos, executar e controlar um projeto e
utilizar ferramentas de suporte a gestão de projetos. Também deve estar preparado para os processos
decisórios associados à gestão de um projeto, técnicas de planejamento, controle, gestão financeira e
visão sistêmica de um projeto.
EMENTA
A gestão de projetos nas organizações. Planejamento de projeto. Áreas de conhecimento da gestão de
projetos. Avaliação financeira de projetos. Avaliação e controle de projetos. Ferramentas de suporte a
gestão de projetos.
PROGRAMA
1. Introdução a Projeto.
- Conceitos, tipos de projetos, objetivos justificativas.
- Competências e habilidades necessárias ao gestor de um projeto.
- Projeto e objetivos (estratégias) organizacionais.
- Ciclo de vida de um projeto.
2. Normas de Gestão de Projetos.
- Normas PMIBOK, PRINCE21 e RBC.
- Ferramentas de suporte a gestão: MS-Project e Dot-Project.
- Diagrama de Gantt.
- Modelos para programação PERT/CPM.
- Áreas de conhecimento de um projeto.
3. Áreas de conhecimento (gestão) de um projeto.
- Gerenciamento da integração.
- Gerenciamento do escopo.
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- Gerenciamento do tempo.
- Gerenciamento de custos.
- Gerenciamento da qualidade. - Gerenciamento de recursos humanos. - Gerenciamento das comunicações. - Gerenciamento de riscos. - Gerenciamento de aquisições.
4. Avaliações e riscos em um projeto.
- Estudos de viabilidade econômica e financeira de projetos.
5. Execução de projetos.
- Implementação, execução, controle e encerramento de um projeto BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VARGAS, R.V., Manual Prático do Plano de Projeto, BRASPORT, RJ. IACZINSKI, S.A., Elaboração e Execução de Projetos, UFSC, SC. Guia PMBOK, publicado por Project Management Institute, Inc, www.pmi.org BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ELCHIOR, P.G.O., Planejamento e Elaboração de Projeto, CEA, RJ. PROCHNOW, M. SCHAFFER, W.B., Pequeno Manual para Elaboração de Projetos,
APREMAVI/AMAVI/FEEC, RS
8 EP054 LOGÍSTICA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 60
OBJETIVOS
O objetivo principal da disciplina é familiarizar os alunos com os conteúdos referentes à logística e ao transporte de cargas. Também tem por objetivo capacitar os alunos a participarem de equipes de trabalho no desenvolvimento de estudos e projetos nas áreas de suprimento e distribuição, utilizado ferramentas qualitativas e quantitativas. EMENTA
Introdução à logística; análise de estoques; gestão de transportes; armazenagem e movimentação de
materiais; localização de instalações; estratégias de abastecimento e distribuição; indicadores de
desempenho logístico; logística internacional; sistemas de informações logísticas; programas de
resposta rápida.
PROGRAMA
1. O Comércio e a Logística
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2. Da Logística ao Supply Chain Management
3. Os Desafios do Comércio Eletrônico
4. Canais de Distribuição
5. Distribuição Física: Conceitos e Condicionantes
6. A Cadeia de Valor e a Logística
7. Custeio Baseado em Atividades (Método ABC)
8. Custeio ABC Aplicado à Logística de Distribuição
9. Roteirizarão de Veículos
10. Operadores Logísticos
11. Produção e Distribuição de Produtos na Economia Globalizada
12. Produtividade, Eficiência e Benchmarking de Serviços Logísticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALLOU, R. H. (1995) Logística Empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física,
Atlas, São Paulo.
CHING, H. Y. (1999) Gestão de estoques na cadeia de logística integrada – Supply Chain, Atlas, São
Paulo.
NOVAES, A. G. (2001) Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e
avaliação, Campus, Rio de Janeiro.
BALLOU, R. H. (2001) Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística
empresarial, 4a ed., Bookman, Porto Alegre.
BOWERSOX, D. J. (2001) Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento, Atlas,
São Paulo.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos, Bookman, 2000. NOVAES, A. G.; ALVARENGA, A. C. (1994) Logística aplicada: suprimento e distribuição, 2ª ed. Pioneira,
São Paulo. CHRISTOPHER, M. (1997) Logística e gerenciamento da cadeia de Suprimentos, Pioneira, São Paulo. VALENTE, A. M.; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A. C.(1997) Gerenciamento de Transporte e Frota, Pioneira ,
São Paulo. NOVAES, A. G (1989) Sistemas Logísticos; Transporte, Armazenagem e Distribuição Física de produtos,
Edgard Blücher, São Paulo.
8 EP055 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL II 30
OBJETIVOS
Permitir ao aluno os conhecimentos necessários para gerenciar tendo por base a manutenção aplicada,
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sobretudo no âmbito das ações de manutenção preditiva, tornando-o apto a atuar de forma crítica sobre as técnicas, equipamentos e sua utilização. EMENTA
Introdução à manutenção preditiva; Aplicação dos conceitos de confiabilidade à manutenção; manutenção de componentes mecânicos; lubrificação; manutenção preditiva baseada em análises vibratórias das condições operacionais; princípios e técnicas radiográficas; manutenção preditiva aplicada a equipamentos eletromecânicos
PROGRAMA
01. Introdução à manutenção preditiva; 02. Aplicação dos conceitos de confiabilidade à manutenção; 03. Manutenção de componentes mecânicos; 04. Lubrificação; 05. Manutenção preditiva baseada em análises vibratórias das condições operacionais; 06. Princípios e técnicas radiográficas; 07. Manutenção preditiva aplicada a equipamentos eletromecânicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PINTO, Alan Kardec; NASCIF, Júlio Aquino. Manutenção: função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, vol. 2, 2001.
NEPOMUCENO, L.X.. Projetista de maquinas: técnicas de manutenção preditiva. São Paulo: Edgard
Blucher, v. 1, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARIA, Jose Geraldo de Aguiar.Administração da Manutenção.São Paulo: Edgard Blucher, 1994.
IMC internacional, Japan Institute of Plante Maintenance Tokyo, Japão. Curso de Manutenção Planejada
TPM – Total Productive Maintenance. São Paulo: Impresso pela IMC International, 2000, 173p.
SANTOS, Valdir Aparecido dos. Manual Prático de Manutenção Industrial. 1. Ed. São Paulo: Ícone, 1999. SOUZA, Valdir Cardoso de. Organização e Gerência da Manutenção. 1. ed. São Paulo: All Print, 2005.
TAKAHASHI, Yoshikazu; e TACASHI, Osada, TPM MPT. Manutenção Produtiva Total. São Paulo: IMAN, 2º
Ed. 2000. 322p.
8 EP056 MODELAGEM DA INFORMAÇÃO 30
OBJETIVOS
Ao final o aluno deverá ser capaz de identificar aspectos relevantes da armazenagem e recuperação de informações. Desenvolver uma modelagem conceitual e lógica visando à construção de uma base de dados, e utilizar uma ferramenta para a implementação do modelo.
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EMENTA
Conceitos, importância e objetivos da modelagem de informações. Esquemas e mapeamentos. Linguagens de definição, manipulação e consultas. Modelo relacional. Utilização de comandos básicos de linguagem SQL. Recuperação, segurança e integridade. PROGRAMA
01. MODELAGEM:
01.01. Conceitos, importância e objetivos.
02. BANCO DE DADOS:
02.01. Sistemas, tipos e vantagens.
03. MODELAGEM CONCEITUAL:
03.01. entidades e relacionamentos;
03.02. restrições e mapeamentos;
03.03. chaves, generalizações e agregações.
04. CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE BANCO DE DADOS:
04.01.criação base de dados;
04.02. usuários, tabelas e restrições.
05. ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES:
05.01. comandos da Linguagem SQL.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de Banco de dados. São Paulo. Editora Campus. 2004. BOOCH, Grady, JACOBSON, Ivar & RUMBAUGH James. UML Essencial. Um breve guia para a linguagem-
padrão de modelagem de objetos. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SETZER, V. W. Banco de Dados: Conceitos, modelos, gerenciadores, projeto lógico e projeto físico.
Editora Edgard Blucher. 1999. 2 Edição. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados. Editora Sagra-Luzzatto. Porto Alegre. 2004. 2
8 EP057 PROCESSOS DE NATUREZA QUÍMICA 60
OBJETIVOS
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• Capacitar os alunos para a análise de processos industriais.
• Capacitar para elaboração e leitura de fluxogramas de processo, de folhas de dados e especificações básicas de equipamentos para indústrias químicas ou de processo em geral.
• Transmitir critérios básicos para a elaboração de estudos de seleção de processos, de localização e de viabilidade técnica e econômica.
• Conhecer os processos químicos orgânicos industriais envolvendo desde as matérias-primas até a obtenção dos produtos comercializáveis
EMENTA
A disciplina aborda conceitos do processamento industrial, tipos de processos, as operações unitárias mais comuns nos processamentos industriais. A construção e interpretação de Fluxogramas, também é o enfoque desta disciplina, sendo importante para a formação do engenheiro. Alguns tópicos são abordados como a produção de gases, enxofre e o ácido sulfúrico, Sabões detergentes, Indústria de defensivos agrícolas, Papel, celulose, Petróleo, petroquímica, Polímeros (termoplásticos, termofixos, elastôleros, tintas e correlatos) para ratificar os conceitos do processamento industrial. Os trabalhos desenvolvidos em sala de aula finalizam o propósito deste curso, que são trabalhos específicos do processamento de materiais poliméricos PROGRAMA
1. Apresentação da disciplina; 2. Principais conceitos do processamento industrial. 3. Operações unitárias nas indústrias químicas. 4. Classificação de processos: processos em batelada, contínuos e semi-contínuos. 5. Setores da indústria química. 6. Fluxogramas de processos; tipos variáveis e correntes de utilidades e de
processo. 7. Exemplificação de processos industriais: produção de gases industriais, enxofre e
ácido sulfúrico. 8. Exemplificação de processos industriais: Sabões detergentes, Indústria de
defensivos agrícolas, Papel, celulose, Petróleo, petroquímica, Polímeros (termoplásticos, termofixos, elastôleros, tintas e correlatos)
9. Aulas de laboratório de simulação de processos industriais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Shreve, R.N.; Brink Jr., J.A. Indústria de processos químicos., Guanabara Dois, 1977, 4 edição Turton, R.; Bailie, R.C.; Whiting, W.B.; Shaeiwitz, J. Analysis, synthesis and design of chemical processes,
Prentice-Hall, 1998 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Biegler, L.T.; Grossmann, I.E., Westerberg, A. W. Systematic methods of chemical process design. Prentice Hall, 1999
Felder, R. M.; Rousseau, R. W. Elementary principles of chemical processes. John Wiley, 2000 Enciclopédia Ullmann´s Enciclopédia Kirk-Othmer Seider, W.D.; Seader, J. D.; Lewin, D.R. Process design principles. John Wiley & Sons, 1999
8 EP058 PROCESSOS MECÂNICOS 60
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OBJETIVOS
Proporcionar conhecimentos sobre os princípios de usinagem dos metais, processos de fabricação, máquinas-ferramenta, ferramentas, parâmetros de usinagem e planejamento do processo. EMENTA
Princípios de usinagem dos metais. Estudo do fenômeno, máquinas, ferramentas e parâmetros dos processos convencionais de usinagem. Introdução às máquinas CNC e sua programação. Noções sobre planejamento do processo produtivo, sua integração ao processo de desenvolvimento de produtos e sistemas para planejamento de processo (CAPP). PROGRAMA
1. Processo de fabricação; 2. Princípios de usinagem; 3. Torneamento; 4. Seleção de ferramentas; 5. Roscamento; 6. Aplainamento; 7. Furação / Alargamento; 8. Fresamento; 9. Mandrilamento; 10. Retificação; 11. Brunimento, 12. Lapidação e Polimento; 13. Corte de Engrenagens; 14. Serramento, Brochamento, 15. Eletro-Erosão; 16. Introdução à usinagem em alta velocidade; 17. Usinagem CNC; 18. Planejamento de Processo de Fabricação; 19. Realização do Projeto: Planejamento do processo; 20. Planejamento de processo assistido por computador (CAPP).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPIN, N. L. (1999) Tecnologia da Soldagem dos Materiais, mm editora, São Pulo, 242 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROZENFELD, H. et.al. (2006) Planejar processo de fabricação e montagem In: _______ Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva. Cap.8.6, p.343-360.
Telecurso 2000: Processo de Fabricação DeGARMO, E.P.; BLACK, J.T.; KOHSER, R.A. (1997) Materials and Process in Manufacturing. New Jersey:
Prentice Hall, 1259 p. CHIAVERINI, V. (1978) Tecnologia Mecânica. São Paulo: Mc Graw-Hill. V.I. 478p. DOYLE, L.E. (1978) Processos de Fabricação e Materias para Engenheiros. São Paulo: Ed. Edgard Blücher
Ltda. 639p.
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8 EP059 SIMULAÇÃO 30
OBJETIVOS
Compreender os princípios teóricos e práticos da modelagem e simulação de sistemas, como um processo computacionalmente implementável, ou factível de ser realizado utilizando o auxílio de softwares de simulação. EMENTA
Definições, metodologia e formulação do problema. Formulação do modelo. Formulação do programa para o computador, validação do projeto experimental. Análise de dados e modelos. Experimentos práticos. Técnicas de geração de variáveis estocásticas. Testes de geração de números pseudoaleatórios. Linguagens de Simulação. Estudo de casos. PROGRAMA
1. MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS: INTRODUÇÃO. Definição de simulação. Por que simular? Histórico. Sistemas. Modelos. Classificação dos modelos de simulação. Vantagens e desvantagens da simulação. Fases da modelagem e simulação. Erros mais comuns na abordagem via simulação.
2. REVISÃO DE PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA
Revisão dos conceitos de: variáveis contínuas e discretas, variável aleatória, probabilidades vs. estatística, freqüência, medidas de tendência central (média amostral) e dispersão (variância, desvio padrão), principais distribuições de probabilidades, estimação de parâmetros.
3. EXEMPLO DE SIMULAÇÃO
Um exemplo simples: resolução usando achometria, teoria das filas e simulação. Construção da tabela da simulação Terminologia básica: Variáveis de estado, eventos, entidades e atributos, Recursos e filas de recursos, atividades e períodos de espera, tempo real e tempo de simulação, mecanismos de avanço de tempo, modelos discretos e contínuos, métodos de modelagem. Funcionamento de um programa de simulação
4. GERAÇAO DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
Como tratar a variabilidade dos sistemas. Variabilidade em modelos computacionais: o método de Monte Carlo. Tabelas de números aleatórios. Geração de números (pseudo)aleatórios. Funções geradoras de variáveis aleatórias.
5. ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS PARA A SIMULAÇÃO
Introdução. Processo de amostragem e coleta de dados: fontes de dados, Amostragem. Exemplo. Tratamento de dados: representação gráfica. Identificação da distribuição de probabilidades. Principais distribuições teóricas de probabilidades. Estimação de parâmetros. Testes de Aderência: Chi-quadrado, Kolmogorov-Smirnov.
6. VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MODELOS DE SIMULAÇÃO
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Verificação e validação de modelos de simulação. Verificação: Modelos determinísticos, variações nos dados de entrada, rotinas de rastreamento, testes de continuidade, testes de degenerescência, execução de casos simplificados, verificação de consistência, independência das sementes geradoras, rotinas de verificação. Técnicas de validação: conhecimento do especialista, medições de sistemas reais, resultados teóricos.
7.ANÁLISE DOS RESULTADOS DA SIMULAÇÃO
Experimentação e análise de resultados. Confiança estatística. Sistemas terminais e não terminais. Análise de sistemas terminais: tamanho da amostra para a determinação da média. Análise de sistemas não terminais: remoção da fase transiente, determinação do tamanho do período de simulação.
8. SOFTWARE DE SIMULAÇÃO
Linguagens de propósito geral, linguagens de simulação, ferramentas de simulação, simuladores. Caracterísicas desejáveis: características gerais, animação, capacidade estatística, relatórios de saída. Exemplos: GPSS, SIMAN, SIMSCRIPT, SLAM, ARENA. Areas de aplicação.
9.USANDO O SOFTWARE ARENA.
Modelos de demonstração. Criando modelos: Template common. Diagrama de blocos: bloco arrive, server, inspect, depart e simulate. Salvando e experimentando o modelo. Relatório de resultados. Animação de cenários e das estatísticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Freitas Filho, Paulo José. Introdução a modelagem e simulação de sistemas. Ed. VisualBooks, Florianópolis, 2001.
Law, A.M. e Kelton, W.D. Simulation Modeling and Analysis. Ed. McGraw-Hill, USA, 1991. Perin Filho, C. Introdução a simulação de Sistemas. Ed. da Unicamp, Campinas, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Prado, Darci. Teoria das Filas e da Simulação. Editora DG, Belo Horizonte (MG), 1999. Prado, Darci. Usando o Arena em Simulação. Editora DG, Belo Horizonte (MG), 1999.
8 EP060 TÓPICOS JURÍDICOS E SOCIAIS 30
OBJETIVOS
Fornecer informação sobre elementos de Tópicos Jurídicos visando a atuação presente do aluno como cidadão e, futura do profissional como sujeito de direitos e deveres, quer como empresário, empregado, ou simplesmente como cidadão; contribuir para desenvolver uma visão sobre questões humanísticas, sociais, éticas e ambientais relacionadas à sua futura profissão; desenvolver a capacidade de expressão verbal e escrita e de comunicação em geral; motivar para a consciência da necessidade do exercício da Cidadania para o bem geral e particular; gerar a necessidade do conhecimento do fato social e sua repercussão no campo do Direito .
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EMENTA
1. Conceituação; 2. Direito Público -; O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 ; Liberdades Públicas; 3. Direito Administrativo - Aspectos Gerais; 4. Elementos de Direito Penal; 5. Elementos de Direito Tributário; 6. Direito Privado; 7. Direito das Obrigações; 8. Dos Contratos; 9. Direito das Coisas; 10. Direito de Família; Direito das Sucessões; 11. Direito Comercial; 12. Direito do Trabalho; Artigo 7º da Constituição Federal de 1988; 13. A Sociologia - Introdução; 14. O "social" em suas dimensões históricas; 15. A Sociedade em sentido genérico: A Sociedade Doméstica; A Sociedade Civil; Sociologia aplicada à Administração.
PROGRAMA
1. Conceituação; 2. Direito Público -; O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 ; Liberdades Públicas; 3. Direito Administrativo - Aspectos Gerais; 4. Elementos de Direito Penal; 5. Elementos de Direito Tributário; 6. Direito Privado; 7. Direito das Obrigações; 8. Dos Contratos; 9. Direito das Coisas; 10. Direito de Família; Direito das Sucessões; 11. Direito Comercial; 12. Direito do Trabalho; Artigo 7º da Constituição Federal de 1988; 13. A Sociologia - Introdução; 14. O "social" em suas dimensões históricas; 15. A Sociedade em sentido genérico: A Sociedade Doméstica; A Sociedade Civil; Sociologia aplicada à Administração.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANCATO, R.T. : Instituições de Direito Público e Privado; Ed Saraiva; 1996;
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Constituição de República Federativa do Brasil promulgada de 5 de outubro de 1988 e emendas
posteriores; LEI Nº 4.950-A, DE 22 ABR 1966-Dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em
Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária; LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrônomo, e dá outras providências; LEI Nº 5.524, DE 5 NOV 1968 - Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível
médio; LEI Nº 6.496 - DE 7 DE DEZ 1977- Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de
serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEI Nº 6.838, DE 29 OUT 1980 - Dispõe sobre o prazo prescricional para a punibilidade de profissional liberal, por falta sujeita a processo disciplinar, a ser aplicada por órgão competente;
LEI Nº 6.839, DE 30 OUT 1980 - Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do
exercício de profissões; LEI Nº 7.410, DE 27 NOV 1985 - Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em
Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras providências;
LEI Nº 8.078 - DE 11 SET 1990- Dispõe sobre a proteção do consumidor, e dá outras providências.
9 EP061 AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS 60
OBJETIVOS
Introduzir os fundamentos matemáticos de Automação e Controle e ilustrar algumas de suas aplicações à Engenharia de Produção. EMENTA
Sistemas de produção e automação. Conceitos básicos de controle. Sistemas de controle. Modelos de sistemas. Loop causal. Realimentação positiva/negativa. Diagramas de processos. Automação de processos contínuos. Conceito. Aplicações. Sistemas supervisores. Sistemas de controle PID.
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Simulação e sistemas contínuos. Instrumentação analógica e digital. Transdutores. Automação comercial/bancária. Sistemas discretos. CLP, CNC, DNC, painéis elétricos. Robótica. Sistemas CAID/CAE/CAD/CAM. Integração de processos. CIM. Redes de computadores. Sistemas flexíveis de automação. Concepção, operação e gestão da operação em sistemas automatizados. Tecnologia e sociedade. METODOLOGIA
Os tópicos mais fundamentais e teóricos serão abordados nas aulas teóricas utilizando-se quadro-negro e transparência, complementados pela utilização de softwares numéricos (Matlab, Simulink) nas aulas de prática. Tópicos mais avançados e tecnológicos (como sensores, CIM, sistemas flexíveis, tecnologia e sociedade) serão abordados utilizando-se kits didáticos nas aulas de prática, quando conveniente, junto com pesquisa bibliográfica executada pelos alunos. PROGRAMA
1.Introdução (NISE, 2002, pp. 2-25) 1.1 Introdução 1.2 História dos Sistemas de Controle 1.3 O Engenheiro e sistemas de controle e automação 1.4 Características da resposta e configurações de sistemas 1.5 Objetivos de análise e de projeto 1.6 Procedimento de projeto 1.7 Projeto assistido por computador (CAD)
2. Modelagem no domínio da freqüência (NISE, 2002, pp. 27-88).
2.1 Revisão sobre transformada de Laplace 2.2 Função de transferência 2.3 Modelagem de circuitos elétricos 2.4 Modelagem de sistemas mecânicos em translação 2.5 Modelagem de sistemas mecânicos em rotação 2.6 Modelagem de sistemas com engrenagens 2.7 Modelagem de sistemas eletromecânicos 2.8 Estudo de caso
3. Modelagem no domínio do tempo (NISE, 2002, pp. 90-122).
3.1 Introdução 3.2 Observações 3.3 Representação geral no espaço de estados 3.4 Aplicando a representação no espaço de estados 3.5 Conversão de função de transferência para espaço de estados 3.6 Conversão de espaço de estados para função de transferência 3.7 Estudo de caso
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4. Resposta no domínio do tempo (NISE, 2002, pp. 123-177).
4.1 Introdução 4.2 Pólos, zeros e resposta do sistema. 4.3 Sistemas de primeira ordem 4.4 Sistemas de segunda ordem: Introdução 4.5 Sistemas de segunda ordem geral 4.6 Sistemas de segunda ordem subamortecidos 4.7 Solução das equações de estado através da transformada de Laplace 4.8 Estudos de caso
5. Redução de sistemas múltiplos (NISE, 2002, pp. 179-233).
5.1 Introdução 5.2 Diagramas de blocos 5.3 Análise e projeto de sistemas com retroação 5.4 Diagramas de fluxo de sinal
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2002. 695 p. ISBN 8521613016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAPMAN, Stephen J. Programação em MATLAB para engenheiros. SãoPaulo: PioneiraThomson Learning, 2003. 477 p. ISBN 8522103259. DORF, Richard C.Sistemasde controle modernos.8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 659 p. ISBN 0201308649. HAYKIN, Simon; VAN VEEN, Barry.Sinais e sistemas. Porto alegre: Bookman, 2001. 668 p. : il. (algumas
ISBN 8573077417). LATHI, Bhagwandas Pannalal. Signal processing and linear systems.California: Berkeley, c1998. · Manual
for Model 730 - Magnetic Levitation System. ECP, 1999.(disponível no Laboratório de Eletrônica VII - Automação).
MATSUMOTO, Élia Yathie. Simulink 5. São Paulo: Érica, 2003.204 p. : il. ; 25 cm ISBN 8571949379. MITRA, Sanjit K. Digital Signal Processing : A Computer-Based Approach. 2nd ed. Boston: Mc Graw-Hill,
c2001. 866 p. : il. ; 24 cm ISBN 0072321059. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 4. ed. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil, 2003. 788
p. ISBN 8587918230 PAZOS, Fernando. Automação de sistemas & robótica. Rio de janeiro: Axcel Books, c2002. 377 p. : il. ; 23
cm ISBN 8573231718.
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PHILLIPS, Charles L.; HARBOR, Royce D. Sistemas de controle e realimentação. São Paulo ; Rio de Janeiro:
Makron, c1997. 558 p. ISBN 8534605963. SILVEIRA, Paulo Rogério da; SANTOS, Winderson E. dos. Automação e controle discreto. 2. ed. São Paulo:
Érica, 1999. 229 p. : il. ; 24 cm ISBN 85-7194-591-8
9 EP062 ENGENHARIA AMBIENTAL 60
OBJETIVOS
Proporcionar oportunidade de desenvolver conhecimento e de reflexões sobre a problemática social e ambiental nas empresas sob os enfoques técnicos e humanos. Conhecer e desenvolver habilidade de uso de ferramentas de gestão ambiental no âmbito de sistemas produtivos. Informar a legislação, os conceitos e metodologias utilizadas em projetos ambientais. EMENTA
Técnicas de gestão de processos produtivos incluindo a variável ambiental. Modelos e sistemas de gestão ambiental (SGA) de processos produtivos. Norma ISO 14.001. Auditorias ambientais. Qualificação de auditores. Norma ISO 19.011. Principais normas e legislação ambiental. Economia e Meio Ambiente. Estudos de Impacto Ambiental (EIA), Relatórios de Impacto Ambiental (RIMA) e Relatório Ambiental Preliminar (RAP). PROGRAMA
1. Avaliação de Impactos Ambientais
1.1. Surgimento e principais características do EIA, RIMA e RAP 1.2. Fundamentos da Metodologia 1.3. Método Ad Hoc 1.4. Método das Listagens de Controle 1.5. Método da Superposição de Cartas 1.6. Método das Redes de Interação 1.7. Método das Matrizes de Interação 1.8. Métodos dos Modelos de Simulação 1.9. Método da Análise Benefício-Custo 1.10. Método da Análise Multiobjetivo 1.11. Seleção da Metodologia
2. Economia e Meio Ambiente
2.1. A questão Ambiental no âmbito da Economia 2.2. A evolução da Economia para abranger os bens e serviços ambientais 2.3. Avaliação dos benefícios de uma política Ambiental 2.4. A cobrança pelo uso dos recursos ambientais
3. Modelos e sistemas de gestão ambiental (SGA) de processos produtivos.
3.1 Conceitos sobre Sistemas de Gestão da Ambiental. 3.2 Processos de controle ambiental. 3.3 Normas de Gestão ambiental 3.4 Aspectos Legais e Institucionais
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4. Avaliação e Elaboração de Projetos Ambientais BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999. Introdução à Engenharia Ambiental- 2ª. Ed, Vários Autores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. TAKESHY, Tachizawa. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios
focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BELLEN, Hans Michael van. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
HOLLIDAY, Charles. Cumprindo o prometido: casos de sucesso de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
9 EP063 GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 30
OBJETIVOS
Geral:
• Apresentar aos discentes conhecimentos gerais sobre inovações e mudanças tecnológicas associados com o ambiente empresarial e os diferentes contextos vinculados.
Específicos:
• Analisar a tecnologia, as empresas e seus diferentes processos e a vinculação com o ambiente ampliado.
• Analisar a relação entre tecnologia e os atores envolvidos nestes processos (Estado, Universidades e Empresas).
• Apresentar os principais conceitos e características relacionadas com a inovação, seu desenvolvimento, relações com a empresa e outros atores institucionais.
• Contextualizar a inovação nos ambientes institucionais e o processo inovativo.
• Apresentar a temática dos indicadores e índices.
• Representar a inovação por intermédio de casos. EMENTA
Estudo das relações entre Ciência, Tecnologia e Produção. Gestão da inovação tecnológica. Gestão do conhecimento na empresa. Abordagem interacional entre Estado, Empresas e Centros de Ensino e Pesquisa. Inovação tecnológica e competitividade empresarial. Atualização tecnológica e quebra de paradigmas. Agroindústria e inovação. Sistema de Indicadores de Inovação. Casos. PROGRAMA
1. Ciência, Tecnologia e Produção 1.1. Conceitos básicos, contextualização, importância, histórico, informação e conhecimento.
2. Inovação Tecnológica 2.1. Conceito e classificações, modelos de inovação, contextos e relação com o
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desenvolvimento de produtos. 2.2. Tecnologia, inovação e difusão tecnológica. 2.3. Geração e transferência de tecnologia.
2.3.1. Cenário de P&D no Brasil 2.3.2. Expansão e consolidação do sistema nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2.3.3. Promoção da inovação tecnológica nas empresas 2.3.4. Pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas 2.3.5. Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social 2.3.6. Inovação tecnológica e transferência de tecnologia. Mecanismos de transferência de
tecnologia 2.3.7. Propriedade intelectual 2.3.8. Empresa de base tecnológica
2.4. Arranjos institucionais facilitadores do desenvolvimento tecnológico 2.4.1.1. Incubadora de empresas 2.4.1.2. Pólo Tecnológico 2.4.1.3. Parque Tecnológico 2.4.1.4. Redes de cooperação e inovação
2.5. Teorias da mudança técnica 2.5.1. Indução pela demanda e impulso pela tecnologia. 2.5.2. Paradigmas tecnológicos e trajetórias tecnológicas.
3. Sistemas de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação. 3.1. Indicadores e Índices
3.1.1. Finalidade dos indicadores 3.1.2. Conceitos sobre indicadores e índices 3.1.3. Critérios para a seleção de indicadores e índices 3.1.4. Critérios para a seleção de variáveis 3.1.5. Estrutura para ordenar indicadores e índices 3.1.6. Fichas de qualificação dos indicadores
3.2. Estudos para a determinação de indicadores e índices 3.2.1. Manual de Oslo 3.2.2. Índice de Realização Tecnológica 3.2.3. Pesquisa de Inovação Tecnológica
4. Agroindústria e inovação 4.1. P,D & I para o agronegócio brasileiro: análise retrospectiva e contexto atual 4.2. Estudos de casos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDREASSI, Tales. Gestão da inovação tecnológica. Thomson Pioneira. 2006 MOREIRA, Daniel Augusto e QUEIROZ, Ana Carolina S. Inovação organizacional e tecnológica. Thomson
Pioneira. 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOUVEIA, J.B.Gestão de Inovação e Tecnologia. Florianópolis: ENE, 1997
9 EP064 PROJETO DE FÁBRICA E LAYOUT 60
OBJETIVOS
• Conhecimento e aplicação do projeto de arranjo físico da empresa de manufatura e de serviços, conhecimento das estratégias de produção, integração do gerenciamento do
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produto, processos e layout de operações e serviços. Contato dos conceitos e aplicações dos tipos de produção e tipos de arranjos físicos.
• Apresentar métodos e ferramentas para o planejamento de instalações, desenvolvendo o senso crítico dos alunos quanto à aplicabilidade dos mesmos em diferentes contextos industriais e de serviços.
EMENTA
Estratégia de produção e objetivos de desempenho. Planejamento da capacidade. Gerenciamento de projetos: projetos de fábricas e os projetos de produtos. Integração projetos de fábricas e de produtos com manufatura- processos e métodos. Planejamento do arranjo físico e dos fluxos internos. Tipos de produção e de arranjo físico. E manufatura celular. Planejamento do sistema de movimentação e armazenagem de materiais. Projeto assistido por computador. Método
A disciplina possui caráter teórico-prático, sendo as aulas desenvolvidas através da apresentação de slides, estudos de caso, exercícios e visitas técnicas. Além disso, ao longo do semestre será desenvolvido um trabalho prático em grupo, envolvendo o planejamento de todas as fases de uma instalação, visando o aprofundamento dos conteúdos ministrados. PROGRAMA
1. Os efeitos internos e externos dos 5 objetivos de desempenho e estratégia de produção, relação com o projeto de arranjo físico.
2. Conceitos de capacidade-restrições, sazonalidade e ajustes da capacidade de produção suas influências na elaboração do layout da empresa.
3. Análise da capacidade e da demanda para definir o arranjo físico.
4. Interface entre a engenharia de desenvolvimento do produto e o desenvolvimento do processo.
5. Fichas de composição do produto; de fabricação e de montagem.
6. O estudo do trabalho-estudo de métodos e de tempos.
7. Balanceamento de linha de produção e a importância dos processos e dos métodos nos projetos de arranjo físico.
8. Dimensionamento de áreas e os fluxos internos de atividades através dos diagramas.
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134 | P á g i n a
9. Relação dos tipos de processos em operação de manufatura e de serviços e os tipos de arranjos físicos na importância dos projetos de áreas de trabalho.
10. O sistema MAM (movimentação, manuseio e armazenagem de materiais) e a sua interação com o arranjo físico. Normas regulamentadoras de segurança importantes nos projetos de fábrica.
11. - Exemplos de arranjo físico por computação gráfica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert - Administração da Produção. São Paulo-Atlas Editora, 2002.
OLIVÉRIO, José L. - Projeto de Fábrica-Produtos Processos e Instalações Industriais. São Paulo. Instituto
Brasileiro do Livro Científico, 1985. MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. - Administração da Produção. Ed. Saraiva 2ª Ed. São Paulo-
2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLACK, J.T. - O Projeto da Fábrica com Futuro. Ed. Bookman.- Porto Alegre. 2001. Harmon, RoyL. E Peterson, Leroy D. - Reinventando a fábrica-conceitos modernos de produtividade
aplicados na prática. Rio de Janeiro-Campos Editora, 1991. Barnes, R. Estudo de Movimentos e de tempos, Projeto e Medida do trabalho-Ed. Edgard Blucher Ltda,
São Paulo. 1985.
9 EP065 SEGURANÇA INDUSTRIAL 60
OBJETIVOS
Permitir ao aluno a compreensão e a importância do gerenciamento da Segurança do Trabalho em nas diversas áreas da Engenharia, visando sua aplicação na atividade profissional, e elevando seus conceitos e qualidades em habilitação profissional. EMENTA
1. Conceitos: Acidentes e doenças do trabalho. 2. Análise de riscos: abordagem qualitativa e quantitativa. 3. Aspecto legal e técnico-prevencionista do acidente. Causas. 4. Política e programa de segurança: CIPA e SESMT. 5. Equipamentos de proteção. 6. Causas das doenças do trabalho.
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135 | P á g i n a
7. Agentes químicos, biológicos, ergonômicos. 8. Condições ambientais: padrões, medição e avaliação. 9. Métodos de proteção, individual e coletiva. 10. Proteção e combate a incêndios. 11. Higiene industrial. 12. Atividades insalubres e perigosas.
PROGRAMA
1- Conceituação/Objetivos. Importância Econômico-Social da segurança do Trabalho na Engenharia. Aspectos Legais. 2- Acidentes de Trabalho. segurança e Medicina do Trabalho. NR-1;NR-3; NR-16; NR-28. 3- Causas de Acidentes. Atos e Condições Inseguras. Proteção Coletiva. Proteção Individual. NR-6. 4- Formas Universais de Prevenção de Acdentes. Serviço especializado de Segurança e edicina do Trabalho. NR-4; NR-7. 5- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA). Análise e Estátistica de Acidentes. 6- Proteção Contra Incêndios. 7- Controle Ambiental. NR-9; NR-13; NR-14; NR-21; NR-22. 8- Calor Radiante. Iluminação. Efeitos e Consequências no Organismo. Medidas Preventivas. 9- Agentes Químicos. NR-15; NR-16; NR-20; NR-25. 10- Limite de Tolerância. Ventilação Local (Exaustora/Geral Diluída).MedidasPreventivas. 11- Riscos Específicos nas Várias Habilitações de Engenharia. Controle de Perdas e Produtividades. Segurança no Projeto. NR-26.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Petrópolis: Vozes, 1998.
SOUNIS, Emílio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 3. ed. rev. São Paulo: Ícone, 1991. BISSO, Ely M. Segurança do trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBIERI, Sérgio, BENSOUSSAN, Eddy. Manual de higiene, segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Editora Atheneu, 1997.
CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança
integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.
FIESC/SENAI. Curso de aprimoramento profissional: saúde e segurança no trabalho. Ensino a Distância.
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136 | P á g i n a
Fascículos 1 a 8. Florianópolis: 2002. Manuais de Legislação Atlas. Volume 16: Segurança e medicina do Trabalho. Coordenação e supervisão
da equipe Atlas. 39. ed. São Paulo: Atlas, 1998. PACHECO JR., Waldemar. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: série SHT 9000, normas para a
gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 1995. WISNER, Alain. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia; tradução de Roberto Leal
Ferreira. São Paulo: FUNDACENTRO, 1994. WISNER, Alain. Por dentro do trabalho: ergonomia: método & técnica; tradução de Flora Maria Gomide
Vezzá. São Paulo: FTD: Oboré, 1987
9 EP066 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 60
OBJETIVOS
Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar a importância atual dos sistemas de informações nas organizações e na sociedade em geral, assim como da tecnologia da informação, sua relação com sistemas de informação, importância atual das novas tecnologias, bem como alinhar os sistemas de informações às estratégias da organização. EMENTA
Sistemas. Importância atual da Informação. Sistemas de Informação. Importância da Informação para a decisão. Tipologia de sistemas de informação. Tópicos em Gerenciamento de Sistemas: integração, segurança e controle. Tecnologia da Informação: conceito, aplicação, vantagem competitiva e novas tecnologias. Alinhamento entre Tecnologia da Informação e estratégias organizacionais. PROGRAMA
01.) SISTEMAS & SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.
• Sistemas, sistemas de informação, dado, informação e conhecimento. Informação:
importância atual, fontes, atributos, qualidade, custo e valor.
02.) PROCESSO DECISÓRIO.
• Tomada de decisão nas organizações, níveis administrativos e o processo decisório,
racionalidade da decisão e modelo de decisão de Simon. Tipos de informação utilizados
conforme a decisão.
03.) SISTEMA DE INFORMAÇÃO.
• Conceito, componentes dos SI, sistemas de informação computadorizados, evolução, tipos
de SI baseados em computador.
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04.) VANTAGEM COMPETITIVA E INFORMAÇÃO.
• Papéis estratégicos dos sistemas de informação, concorrência e tecnologia de informação
e gestão do conhecimento.
05.) TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
• Interdependência de SI x TI, impacto nas organizações, novas tecnologias de informação e
comunicação e tecnologia da informação e estratégia organizacional.
06.) SEGURANÇA E ÉTICA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.
• Segurança física, segurança lógica, aspectos éticos quanto a utilização e disponibilidade
das informações.
07.) SOFTWARES DE GESTÃO.
• Conceitos, finalidades e impacto de sua implementação nas organizações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATISTA, Emerson O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004.
LAUDON, K. C. & LAUDON, J. P. Sistemas de Informação. Editora LTC. 2003. Terceira Edição. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JAMIL, G. L. Repensando a TI na Empresa Moderna. Editora Axcel Books. 2001. 1 Edição. STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 4ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2004.
9 EP067 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 60
OBJETIVOS
O Trabalho de Conclusão de Curso 01 (TCC 01), enquanto atividade curricular, têm os seguintes objetivos gerais:
• A familiarização com a metodologia de pesquisa e seus procedimentos básicos de
levantamento, sistematização e análise de dados, proporcionando a abordagem científica
de um problema ou tema específico;
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138 | P á g i n a
• A sistematização e a interpretação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso e/ou
gerados a partir das experiências de estágio e de exercício de atribuições profissionais;
• O desenvolvimento das habilidades de expressão e argumentação que possibilitem a
fundamentação de idéias, propostas e posições;
• A familiarização com técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos
científicos;
• Elaboração individual de um projeto de monografia, com observância de exigências
metodológicas, padrões científicos e requisitos técnicos de confecção e apresentação
(Furaste, 2003).
O objetivo específico do TCC 01 é realizar um projeto de monografia (proposta), em qualquer área da Engenharia de Produção, podendo ser completamente implementada no TCC 01. EMENTA
Desenvolvimento de trabalho teórico-prático envolvendo conceitos da área da Engenharia de Produção. O trabalho é orientado por um professor familiarizado com o tema escolhido e deve demonstrar que o aluno consolidou os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. PROGRAMA
O programa da disciplina é composto por cinco reuniões, sendo que as três primeiras são aulas sobre
planejamento e execução de pesquisa, métodos e redação de projetos. As outras duas reuniões com os
professores da disciplina são de acompanhamento do processo.
Serão realizadas chamadas no início e no final dos encontros. Aqueles que não estiverem presentes receberão falta (atrasos não serão tolerados). Convém salientar que são poucos encontros e, portanto, indispensáveis. Nas reuniões de acompanhamento os professores coordenadores do TCC estarão presentes. Além disso, o aluno deve se reunir com o seu tutor durante o semestre e esses encontros deverão ser registrados no Modelo de Ata (disponível em download). A freqüência dos encontros entre o tutor e o aluno será estabelecida de comum acordo. A ata ficará de posse do aluno, que deverá trazê-la em todos os encontros, sendo ainda responsável por registrar os temas debatidos, os quais deverão ser devidamente rubricados pelo tutor. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica. 2ed ampliada. São Paulo: Makron Books. 2000.
FURASTÉ P. A. Normas técnicas para o trabalho científico. Explicitação das normas da ABNT. Porto
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139 | P á g i n a
Alegre: s.n. 2006.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 6ed revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ed revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 1991.
LÜCK, H. Metodologia de projetos. Uma ferramenta de planejamento e gestão. 2ed. São Paulo: Vozes. 2003. (cap. 4 e 5)
10 EP068 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 180
OBJETIVOS
O Estágio Supervisionado tem por objetivo a complementação do ensino ministrado na Universidade, constituindo-se num instrumento de aperfeiçoamento técnico-científico, de treinamento prático, de relacionamento humano e de integração. No estágio supervisionado o aluno é colocado diante da realidade profissional, obtendo uma visão ampla das estruturas empresariais privadas ou públicas, nas quais se integrará após a formatura. Além disso, cria-se um vínculo importante entre Universidade e Empresa, possibilitando a atualização contínua de ambos os lados. Como tal, o Estágio Supervisionado deve proporcionar ao aluno: oportunidade para aplicar os conhecimentos adquiridos na Universidade e adquirir alguma vivência profissional na respectiva área de atividade, tanto no aspecto técnico como no de relacionamento humano; oportunidade de avaliar suas próprias habilidades diante de situações da vida prática e melhor definir, desta forma, suas preferências profissionais. EMENTA
Realização de estágio curricular supervisionado, atuando na área da Engenharia de Produção. Experiência prática junto ao meio profissional e entrega de relatório final de estágio. Orientação por professor familiarizado com a especialidade escolhida para o estágio e supervisão por parte da empresa escolhida. PROGRAMA
Conteúdo não disponível. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Conteúdo não disponível. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Conteúdo não disponível.
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10 EP069 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 120
OBJETIVOS
O Trabalho de Conclusão de Curso 02 (TCC 02), enquanto atividade curricular, têm os seguintes objetivos gerais:
• A familiarização com a metodologia de pesquisa e seus procedimentos básicos de levantamento, sistematização e análise de dados, proporcionando a abordagem científica de um problema ou tema específico;
• A sistematização e a interpretação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso e/ou gerados a partir das experiências de estágio e de exercício de atribuições profissionais;
• O desenvolvimento das habilidades de expressão e argumentação que possibilitem a fundamentação de idéias, propostas e posições;
• A familiarização com técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos;
• Elaboração individual de monografia, com observância de exigências metodológicas, padrões científicos e requisitos técnicos de confecção e apresentação (Furaste, 13ª edição, 2003).
De maneira específica, o TCC 02 em, como objetivo a implementação crítica de um projeto de melhoria, não necessariamente aquele elaborado quando da realização do TCC 01. EMENTA
Desenvolvimento de trabalho teórico-prático envolvendo conceitos da área da Engenharia de Produção. O trabalho é orientado por um professor familiarizado com o tema escolhido e deve demonstrar que o aluno consolidou os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. PROGRAMA
Para a elaboração do Trabalho de Conclusão 02 (TCC 02) são previstas três alternativas genéricas: 1. Realização de um diagnóstico preliminar em uma organização, de forma a identificar um
problema relativo à área de Engenharia de Produção. Na continuidade, procede-se a elaboração de um projeto de melhoria para este problema, o qual deverá ser devidamente apoiado em uma revisão bibliográfica focada e conclusiva.
2. O problema a ser tratado (relativo à área de Engenharia de Produção) é passado pela
própria organização. Na continuidade, procede-se a elaboração de um projeto de melhoria para este problema, o qual deverá estar devidamente apoiado em uma revisão bibliográfica focada e conclusiva.
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141 | P á g i n a
3. Para alunos que não estejam estagiando, abre-se a possibilidade de elaboração de uma revisão bibliográfica sobre um determinado tema, de forma a caracterizar tanto o estado da arte como o estado da prática no tema.
4. Aperfeiçoamento do TCC 01;
O documento final do TCC 02 deverá contemplar os seguintes tópicos gerais (para detalhes, vide Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Unipampa):
• Apresentação: caracterização do problema a ser trabalhado, com os objetivos (geral e específico) a serem perseguidos.
• Revisão Bibliográfica: apresentação sucinta do referencial teórico que embasa a proposta de melhoria a ser implementada.
• Metodologia: detalhamento das etapas seguidas para a resolução parcial (ou total) do problema.
• Implementação: apresentação da implantação, discutindo-se, de forma crítica, os principais resultados obtidos.
• Conclusão: confronto entre os resultados obtidos e os objetivos perseguidos, apontando as limitações do trabalho desenvolvido, bem como ações alternativas visando ajustar (ou dar continuidade) à operacionalização ou à solução do problema.
• Referências Bibliográficas, Apêndices e Anexos (incluindo-se as fichas de acompanhamento).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica. 2ed ampliada. São Paulo: Makron Books. 2000.
FURASTÉ P. A. Normas técnicas para o trabalho científico. Explicitação das normas da ABNT. Porto Alegre: s.n. 2006.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 6ed revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ed revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 1991.
LÜCK, H. Metodologia de projetos. Uma ferramenta de planejamento e gestão. 2ed. São Paulo: Vozes. 2003. (cap. 4 e 5).
3.5 Flexibilização curricular
O aluno poderá participar de atividades de extensão até um total de 360 horas, em
programas específicos a serem elaborados no decorrer do curso. Conforme Lei
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10.172/01 do PNE sobre as ações de flexibilização Curricular.
Compreendem as seguintes atividades:
• Atividades de extensão que constituam uma oportunidade de a comunidade
interagir com a Universidade, construindo parecerias que possibilitam a troca
de saberes popular e acadêmico com a aplicação de metodologias
participativas:
• As ações de extensão universitária desenvolvidas pela IES e que serão descritas
no Regulamento Geral das atividades Extensionistas e Culturais da IES.
3.6 Metodologias de ensino e avaliação
A fim de alcançar os objetivos do Curso e formar as competências e habilidades
propostas, a COCEP deverá propor e estimular o desenvolvimento de projetos de
ensino, de pesquisa e de extensão de natureza multidisciplinar e inter-grupal,
envolvendo simultaneamente alunos de diferentes semestres e/ou diferentes
disciplinas do mesmo semestre.
Os alunos serão avaliados através de provas escritas e/ou prática e/ou seminários e/ ou
trabalhos complementares, relatórios de visitas técnicas e/ou participação em
congressos e/ou eventos científicos e/ou simpósios e/ou estágios em áreas
disciplinares do curso.
3.7 Atendimento ao perfil do egresso
Para que as expectativas em relação ao egresso se concretizem, ações de apoio ao
desenvolvimento acadêmico dos discentes são feitas através de:
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• Políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
• Participação dos graduandos em eventos acadêmicos e culturais como
congressos, seminários,
• Palestras, entre outros, com auxílio financeiro institucional;
• Participação dos discentes na avaliação da instituição;
• Apoio financeiro sempre que possível para os alunos participarem do Encontro
nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP);
3.8 Acompanhamento dos Egressos
O COCEP manterá um cadastro de egressos atualizado, possibilitando o contato com
esses ex-alunos, já que eles representam uma interface entre o curso e o mercado de
trabalho.
O processo contínuo de acompanhamento dos ex-alunos será facilitado através do site
da Instituição e/ou COCEP. No link para os egressos, serão solicitadas informações
sobre sua atuação profissional, sobre a avaliação do currículo cursado, opinião sobre as
disciplinas que estão sendo úteis na sua prática profissional e outras que o COCEP
entender. Essas informações constituirão um banco de dados dos egressos, o qual
será uma fonte de dados para o processo de avaliação do Curso.
Também Será proposta a formação de uma associação de ex-alunos para que
contribuam periodicamente com palestras para calouros, nas semanas iniciais do
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curso. Também será mantido contato com os mesmos com ofertas de cursos de
especialização ou aperfeiçoamento e/ou atualização. Periodicamente será feito um
estudo junto às empresas públicas e privadas correlacionadas com a profissão,
questionando-se o perfil do profissional de engenharia de Produção requeridos pela
mesma, suas atribuições, funções e responsabilidades. Com estes dados serão feita
implementações no curso para otimizá-lo ao mercado de trabalho. Além disto, será
avaliada a necessidade de oferta de cursos de atualização para os profissionais já
absorvidos neste mercado.
4 RECURSOS
4.1 Docentes
O corpo docente deve estar consciente do seu papel, enquanto sujeito envolvido e
responsável pela efetivação do Projeto Pedagógico de Curso. Deve assumir
comportamentos e atitudes no desempenho de suas funções, visando atingir os
objetivos do Curso de Engenharia de Produção.
Neste sentido, partindo-se do pressuposto da indissociabilidade entre o ensino,
pesquisa o, com relação à metodologia e atitudes do corpo docente, espera-se de cada
docente a:
� Interação entre os objetivos da UNIPAMPA e do Curso através de ações
devidamente articuladas e cooperativas, visando à efetivação do Projeto
Pedagógico de Curso;
� Capacitação e atualização científica e didático-pedagógica;
� Compreensão do ser humano como princípio e fim do processo educativo;
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� Inserção do curso na comunidade científica profissional, através da participação
em comissões científicas, movimentos associativos, grupos de pesquisa,
eventos científicos e profissionais;
� Integração com corpo discente através das práticas pedagógicas, de orientações
acadêmicas, da iniciação científica, de estágios e monitorias;
� Divulgação e socialização do saber através de produções científicas, técnicas e
culturais;
� Inserção do curso no contexto institucional, participando da gestão acadêmica e
administrativa;
� Inserção do curso no contexto social através de práticas extensionistas, ações
comunitárias e integração com a comunidade e grupos de pesquisa;
� Valorização e ênfase da dimensão interdisciplinar e do trabalho
multiprofissional, bem como da inter-relação das disciplinas do currículo do
curso;
� Valorização e utilização dos resultados do processo de avaliação institucional
como meio de promover a melhoria do ensino no âmbito do Curso de
Engenharia de Produção.
Para obter um resultado mais eficiente, o curso recomenda aos seus professores que
assumam uma postura de orientador. Não é papel do professor ser apenas um
comunicador que repete o que está escrito, ele deve incentivar o aluno para ser crítico
nas suas leituras.
O curso salienta ainda que identificar outros meios adequados para abordar um
conteúdo tecnológico é tarefa do professor. Assim, o professor deve, principalmente,
orientar o aluno sobre onde buscar os conteúdos e cobrar dele a sua aplicação e uma
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análise crítica.
O corpo docente é composto por professores, doutores e mestres, em regime de 40
horas com dedicação exclusiva. As disciplinas básicas (CB e CP) são ministradas por
professores dos cursos de Licenciatura em Física, Licenciatura em Matemática,
Licenciatura Química, Engenharia Química, Engenharia de Energias Renováveis,
Engenharia de Computação e Licenciatura em Letras. Em Particular destacamos os
professores que atuam nas áreas Profissionalizantes do curso (CPE).
� Aline Soares Pereira: Engenheira de Produção Mecânica formada pela
Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (2004). Possui Mestrado em
Engenharia de Produção, com ênfase em Qualidade e Produtividade, pela
Universidade Federal de Santa Maria (2006). Atuou como Mecânica de
Produção na PHILIP MORRIS BRASIL (1996-2000), como Funcionária e
Professora na UNISC (2000-2008) e como Especialista de Qualidade - GSI BRASIL
(2008). Atua nas seguintes linhas de pesquisa dentro da Engenharia de
Produção: Gestão de Processos e Gestão da Qualidade.
� Caio Marcello Recart da Silveira: Possui graduação em Administração de
Empresas pela Universidade Católica de Pelotas (1991) e doutorado em
Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004).
Tem experiência na área de Administração, atuando principalmente em estudos
e/ou projetos sobre Organizações e Agronegócio e Responsabilidade
Socioempresarial. Atualmente participa de pesquisa sobre cadeias produtivas
agroindustriais e indicadores de inovação tecnológica, sendo estas as principais
áreas de interesse.
� Claudio Sonáglio Albano: Possui graduação em Administração de Empresas
pela Universidade da Região da Campanha (1986), especialização em Ciências
da Computação pela PUC-RS (1992), mestrado em Administração pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001), área de sistemas de
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informação. Exerce a atividade de docente desde 1993. Sua linha de atuação
acadêmica e profissional é na área de Administração e Tecnologia da
Informação como suporte as atividades de Gestão. Possui trabalhos publicados
em eventos regionais, nacionais e internacionais. Dois capítulos de livros
publicados. Atua como avaliador de artigos para diversos eventos e publicações,
avaliador AD HOC de cursos do INEP. Tem experiência na área de Ciência da
Informação, com ênfase em Teoria Geral da Informação, atuando
principalmente nos seguintes temas: administração, sistemas de informação e
tecnologia da informação. Possui experiência em gestão acadêmica, foi
coordenador do curso de Sistemas de Informação da URCAMP (Universidade da
Região da Campanha - Bagé/RS), nesta instituição também participou da
comissão que elaborou a política institucional de extensão.
� Marcelo Xavier Guterres: Possui graduação em Engenharia Civil pela
Universidade Católica de Pelotas (1999) e mestrado em Engenharia de Infra-
Estrutura Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ITA (2002).
Tem experiência na área de Engenharia de Transportes, com ênfase em
Planejamento e Organização de Sistemas de Transporte, Pesquisa Operacional e
Engenharia Econômica. Destaca-se que atualmente exerce a função de
Coordenador do curso de Engenharia de Produção da Unipampa
� Luis Antônio dos Santos Franz: Possui graduação em Engenharia Civil pela
Fundação Universidade Federal do Rio Grande (2001) e mestrado em
Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(2003), Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (2009) Tem experiência na área de Engenharia de Produção,
com ênfase em Garantia de Controle de Qualidade, atuando principalmente nos
seguintes temas: engenharia de produção, qualidade, gerência de serviços, seis
sigma e gestão da saúde e segurança do trabalho.
� Rafael Lipinski Paes: Possui Graduação em Engenheiro de Produção pela UFRGS
(2005), Mestre em Engenharia de Produção, UFRGS (2008), Doutorando junto
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ao Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção da UFRGS
(PPGEP/UFRGS). Tem experiência profissional, de ensino e de pesquisa na área
de Engenharia de Produção, com ênfase em Logística, Planejamento, Projeto e
Controle de Sistemas Produtivos, Avaliação de Desempenho e PPCP, atuando
principalmente nos seguintes temas: projeto de processos logísticos, avaliação
e gerenciamento da cadeia de suprimentos, métodos quantitativos para gestão
da produção e custos industriais.
4.2 Infraestrutura
A construção da sede definitiva do Campus Bagé iniciou em 20 de agosto de 2007, com
conclusão prevista para o final do ano de 2010. Por isso, antes da conclusão da obra, as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como as dos laboratórios e da
biblioteca têm ocorrido em cinco locais distintos: Sede, Colégio São Pedro, Central de
Laboratórios, Colégio Auxiliadora, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
Até o final de 2009, a Sede comportava os setores de direção e administração do
campus, salas de professores, salas de aula, um laboratório de informática, um
laboratório de desenho, o Núcleo de Tecnologia da Informação e a biblioteca (de todos
os cursos).
Na Central de Laboratórios estão localizados os laboratórios das áreas de desenho,
química e física, e ainda salas de aula utilizadas pelos diversos cursos.
• O Laboratório de Química Geral destina-se a aprendizagem de conteúdos
básicos de engenharia relacionados a reações e ligações químicas, físico-
química (termoquímica, eletroquímica etc...) e tecnologia dos materiais
(tratamento dos materiais e estudos das estruturas). Foi projetado para atender
também atividades de pesquisa científica.
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149 | P á g i n a
• Laboratório de Física foi implantado com equipamentos experimentais de
última geração. Foram adquiridos Kit’s Didáticos para ensaios nas áreas de
mecânica clássica, termodinâmica, ótica, eletricidade e eletromagnetismo.
Possui, inclusive, um Conjunto Ótico Experimental a Laser, para ensaios. Este
local foi dimensionado para serem, também, realizados experimentos
científicos e tecnológicos.
• Laboratório de Desenho: Com a finalidade de oportunizar a aprendizagem da
expressão gráfica foi implantado o Laboratório de Desenho do Curso de
Engenharia de Produção da Unipampa. O Laboratório de Desenho
• O Laboratório de Desenho Digital está equipado com o Solid Works e Autocad.
Também conta com infra-estrutura informatizada, possibilitando acesso à
Internet.
• O Laboratório de Informática oportuniza localizado na sede permite a
aprendizagem de conteúdos básicos sobre linguagens de programação mais
utilizadas em engenharia, bem como, o conhecimento de ferramentas e
aplicativos empregados na profissão de engenheiro.
A UERGS, além de salas de aula e de reunião, possuía laboratório de informática aberto
aos alunos da UNIPAMPA. Nos demais locais, Colégio Auxiliadora e Colégio São Pedro,
funcionavam apenas salas de aula. Em todos os locais em que se ministravam aulas,
estavam disponíveis equipamentos de data-show, que podiam ser utilizados pelos
professores mediante reserva prévia.
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A sede possuía ainda, à disposição dos docentes, televisão e aparelhagem de som. A
biblioteca do campus, em fase de implantação, segundo dados levantados em
dezembro de 2009, possuía, nos seus 57 metros quadrados de área, um acervo de
1500 títulos e 7800 exemplares.
Os seguintes laboratórios são recomendados pela ABEPRO que manifestou seu parecer
através do documento “MANUAL DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO” que busca a padronização dos requisitos necessários para os laboratórios
de Engenharia de Produção.
A saber: Laboratório de Processos Mecânicos e Automação Industrial; Laboratório de
Metrologia e Ensaio de Materiais; Laboratório de Sistemas e Laboratório de Engenharia
do Trabalho e Engenharia do Produto.
Na sede definitiva da UNIPAMPA o curso de Engenharia de Produção contará com os
seguintes laboratórios que já se encontram em fase de licitação. Muitos dos
equipamentos inclusive já se encontram comprados.
4.2.1 Laboratório de Processos Mecânicos e Automação Industrial
OBJETIVO: Suportar atividades pedagógicas destinadas ao ensino de conteúdos
inerentes a física do processamento industrial: práticas relacionadas com processos de
transformação e automação da manufatura.
JUSTIFICATIVA: Conforme a grade do curso de Engenharia de Produção, esse
laboratório estará apoiando as atividades de ensino para as seguintes disciplinas:
Processos Mecânicos, Automação de Processos Industriais; Manutenção I e II e
Confiabilidade de Processos e Produtos, e Sistemas Produtivos I e II. Sendo estimado
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um a média de 50 alunos por semestre.
4.2.2 Laboratório de Metrologia e Ensaio de Materiais
OBJETIVO: Suportar atividades pedagógicas destinadas ao ensino de conteúdos
relacionados com as práticas de mensuração, de coleta e de tratamento de valores
referentes às grandezas físicas.
JUSTIFICATIVA: Conforme a grade do curso de Engenharia de Produção, esse
laboratório estará apoiando as atividades de ensino para as seguintes disciplinas:
Processos Mecânicos; Gestão da Qualidade I, Manutenção e Confiabilidade;
Manutenção Industrial; Metrologia e Ensaios; Ciências dos Materiais; Desenho II;
Engenharia do Produto; Ergonomia I. Sendo estimado um a média de 100 alunos por
semestre.
4.2.3 Laboratório de Sistemas e Simulação
OBJETIVO: Suportar atividades pedagógicas destinadas ao ensino de conteúdos
relacionado às disciplinas de Pesquisa Operacional, Simulação, Engenharia Econômica,
Projeto de Fábrica e Layout Custos; Controle Estatístico de Processos; Planejamento e
Controle da Produção, Sistemas de Informação, Modelagem da Informação e Logística
utilizando ferramentas computacionais específicas.
JUSTIFICATIVA: Conforme a grade do curso de Engenharia de Produção, esse
laboratório estará apoiando as atividades de ensino para as seguintes disciplinas:
Pesquisa Operacional, Simulação, Engenharia Econômica, Projeto de Fábrica e Layout
Custos; Controle Estatístico de Processos; Planejamento e Controle da Produção,
Sistemas de Informação, Modelagem da Informação e Logística. Sendo estimado um a
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média de 150 alunos por semestre.
4.2.4 Laboratório de Saúde, Segurança do Trabalho, Ergonomia e
Engenharia do Produto
OBJETIVO: Suportar atividades pedagógicas destinadas ao ensino de conteúdos e
práticas relacionadas com medições físicas de avaliação de adequação biomecânica do
trabalho, projeto do trabalho e de conforto ambiental, estudo de métodos e utilização
de equipamentos de proteção individual e coletiva e práticas relacionadas com a
utilização de metodologias para o desenvolvimento de novos produtos, que incluam
geração do conceito, projetos estruturais e detalhados, bem como a elaboração de
protótipos e/ou maquetes.
JUSTIFICATIVA: Conforme a grade do curso de Engenharia de Produção, esse
laboratório estará apoiando as atividades de ensino para as seguintes disciplinas:
Engenharia do Produto I e II; Ergonomia I e II e Segurança Industrial. Sendo estimado
um a média de 50 alunos por semestre.
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5 AVALIAÇÃO
5.1 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
No âmbito nacional, o Curso de ENGENHARIA DE PRODUÇÃO participa do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior, SINAES, o que inclui a auto-avaliação do
curso e a avaliação do desempenho dos estudantes – ENADE.
No âmbito da instituição, o Curso deverá ser avaliado periodicamente pelo sistema
vigente de Avaliação Institucional. No âmbito do curso, periodicamente realiza
avaliações do Projeto Pedagógico, através de reuniões com o seu corpo docente e
discente. No ano de 2009, o curso realizou auto-avaliação a partir dos indicadores do
SINAES. Com este processo, foram identificadas as fragilidades do curso e proposto um
plano de ação de superação das dificuldades com vistas a qualificá-lo. Esta avaliação é
coordenada pela comissão do curso e tem participação de docentes, servidores
técnicos - administrativos em educação e discentes.
Os resultados deste processo integram as permanentes discussões para a qualificação
do projeto pedagógico do curso.
Como indicadores que permitem avaliar o curso, é feito um levantamento anual dos
seguintes itens:
• Composição do quadro docente em termos quantitativos e qualitativos;
• Produção intelectual docente;
• Projetos e programas de pesquisa vinculados ao curso;
• Projetos e programas de extensão vinculados ao curso;
• Instalações físicas (existência e condições);
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154 | P á g i n a
• Equipamentos e recursos.
5.2 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
A avaliação do processo ensino-aprendizagem é realizada com base na Instrução
Normativa n° 02, de 05 de março de 2009, por componente curricular e/ou disciplina,
abrangendo aspectos de assiduidade e avaliação do conhecimento. A aprovação nas
atividades de ensino dependerá do resultado das avaliações efetuadas ao longo de seu
período de realização, na forma prevista no Plano de Ensino (Anexo G), sendo o
resultado global expresso em nota, conforme estabelecido pela Instrução Normativa
02/2009:
• O discente que alcançar a nota final mínima de 06 (seis) nas atividades de
ensino, incluídas as atividades de recuperação de ensino, além de
freqüência mínima de 75% a carga horária da disciplina, será considerado
aprovado.
• A nota final resultante do processo ensino-aprendizagem será computada a
partir de um processo de avaliação de conhecimento, competências e/ou
habilidades adquiridos composto pela realização de, no mínimo, 02 (duas)
avaliações, com pesos não necessariamente iguais, distribuídas ao longo do
período letivo indicado no calendário acadêmico da instituição, sem
prejuízo de outras avaliações previstas no plano de ensino da disciplina. O
formato das avaliações, embora ao encargo do professor, deve privilegiar a
mensuração da capacidade do discente de aplicar os conhecimentos
teóricos abordados na disciplina para a resolução de problemas.
• A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação de
ensino, em uma perspectiva de avaliação contínua e diagnóstica. Essas
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atividades de recuperação devem ser oferecidas ao longo do semestre,
conforme o respectivo plano de ensino. Reserva-se ao professor o direito de
definir quais as atividades de recuperação que serão adotadas, bem como o
tempo previsto para a execução das mesmas. Serão consideradas atividades
de recuperação de ensino: I - listas de exercícios; II - estudos de caso; III -
grupos de estudos; IV – seminários; V - atendimento individualizado; VI -
oficinas de aprendizagem; VII - atividades de monitoria; e VIII – provas.
Em particular, cabe destacar o histórico de ampla adoção, pelos docentes que atuam
em disciplinas profissionalizantes específicas do curso, do conceito de aprendizado por
trabalhos de síntese e por projetos práticos, individuais ou freqüentemente em grupo,
nos quais se materializam atividades integradoras de ensino e pesquisa (inclusive com
resultados externos, tais como apresentação de resumos e artigos em eventos de
divulgação científica), complementares as práticas de pesquisa e extensão executadas
por discentes em projetos específicos coordenados por docentes do Campus Bagé, não
necessariamente apenas aqueles ligados diretamente ao curso de Engenharia de
Produção.
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6 BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Decreto 23569, de 11 de dezembro de 1933. Regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor. Rio de Janeiro, 1933.
BRASIL. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Brasília, 2008. 6p.
BRASIL. Lei 5194, de 24 de dezembro de 1966. Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Brasília, 1966.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Brasília, 2002. 4p.
Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio: lei nº 11.788/2008 – Brasília: MTE, SPPE, DPJ, CGPI, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005. Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades e competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Brasília, 2005. 7p.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução 473, de 26 de novembro de 2002. Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências. Brasília, 2002. 2p.
CUNHA, Gilberto Dias. Elaboração Projeto Pedagógico dos Cursos de Engenharia.
FAÉ, C. S.; RIBEIRO, J. L.D.; Um retrato da engenharia de produção no Brasil. Revista Gestão Industrial v. 01, n. 03 : pp. 315-324, 2005.
FAÉ, C. S.; RIBEIRO, J. L.D.; Um retrato da engenharia de produção no Brasil. Revista Gestão Industrial v. 01, n. 03 : pp. 315-324, 2005.
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157 | P á g i n a
FURASTÉ P. A. Normas técnicas para o trabalho científico. Explicitação das normas da ABNT. Porto Alegre: s.n. 2006.
Gestão Industrial v. 01, n. 03: pp. 315-324, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem. Revista Pátio Ano 3, Número 12 Fev/Abr 2000.
MEIRELES, M.; SILVA, O., R.; PAIXÃO,M., R.; O Papel da Engenharia de Produção In:XXXIII Congresso Brasileiro de Ensino em Engenharia, Campina Grande Pernambuco, 2005.
MEIRELES, M.; SILVA, O., R.; PAIXÃO,M., R.; O Papel da Engenharia de Produção In:XXXIII Congresso Brasileiro de Ensino em Engenharia, Campina Grande Pernambuco, 2005.
MIRANDA, R. C.; PEREIRA, T., C.; SOUZA, L. G. M.; Desenvolvimento de mecanismos para acompanhamento da adequação do projeto pedagógico na formação do engenheiro de produção In: XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006.
MIRANDA, R. C.; PEREIRA, T., C.; SOUZA, L. G. M.; Desenvolvimento de mecanismos para acompanhamento da adequação do projeto pedagógico na formação do engenheiro de produção In: XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006.
MORAES, Maria de Cândida. O paradigma educacional emergente. 1996. 520f. Tese – Programa de Educação – supervisão e Currículo, PUC, São Paulo.
Pátio Ano 3, Número 12 Fev/Abr 2000.
SANTOS, E., M; PILATTI, L., A.; VLASTUIN, J. O papel das universidades na formação do engenheiro de produção empreendedor In: XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 1 de nov de 2005.
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7 ANEXOS
ANEXO A
� Lei 11.640
ANEXO B
� Anexo B1- Lei 5.194, de 24 de Dezembro de 1966, que regula o exercício das
profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras
providências;
� Anexo B2- Resolução No. 218, de 29 de Junho de 1973, que discrimina as
atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia;
� Anexo B3- Resolução Nº 235, de 09 de Outubro de 1975, que institui as
atividades profissionais do Engenheiro de Produção;
� Anexo B4- Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
ANEXO C
� Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso
ANEXO D
� Regulamento do Estágio Curricular Obrigatório
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ANEXO F
� Regulamento das Atividades Complementares de Graduação
ANEXO G
� Plano de Ensino
Pág. 1Lei nº 11.640
18/03/2010 14:34:11http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11640.htm
Presidência da RepúblicaCasa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.640, DE 11 DE JANEIRO DE 2008.
.Institui a Fundação Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA e dá outrasprovidências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica instituída a Fundação Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA, de natureza pública, vinculada ao Ministério da Educação, com sede eforo na cidade de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2o A Unipampa terá por objetivos ministrar ensino superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensãouniversitária, caracterizando sua inserção regional, mediante atuação multicampi na mesorregião Metade Sul do Rio Grande do Sul.
Art. 3o O patrimônio da Unipampa será constituído por:
I - bens patrimoniais de Universidades Federais, disponibilizados para o funcionamento dos campi de Bagé, Jaguarão, São Gabriel, Santana doLivramento, Uruguaiana, Alegrete, São Borja, Itaqui, Caçapava do Sul e Dom Pedrito, na data de publicação desta Lei, formalizando-se a transferência nostermos da legislação e procedimentos pertinentes;
II - bens e direitos que a Unipampa vier a adquirir ou incorporar;
III - doações ou legados que receber da União, dos Estados, dos Municípios e de outras entidades públicas e particulares; e
IV - incorporações que resultem de serviços realizados pela Unipampa, observados os limites da legislação.
§ 1o Os bens e os direitos da Unipampa serão utilizados ou aplicados exclusivamente para consecução de seus objetivos, não podendo ser alienados, anão ser nos casos e nas condições permitidos em lei.
§ 2o Só será admitida a doação à Unipampa de bens livres e desembaraçados de quaisquer ônus.
Art. 4o Passam a integrar a Unipampa, independentemente de qualquer formalidade, na data de publicação desta Lei, os cursos de todos os níveis,
integrantes dos campi das Universidades Federais de Pelotas e de Santa Maria existentes nos Municípios citados no inciso I do caput do art. 3o desta Lei.
Parágrafo único. Os alunos regularmente matriculados nos cursos ora transferidos passam automaticamente, independentemente de qualquer outraexigência, a integrar o corpo discente da Unipampa.
Art. 5o Ficam redistribuídos para a Unipampa os cargos ocupados e vagos do Quadro de Pessoal das Universidades Federais de Pelotas e de Santa
Maria, disponibilizados para funcionamento dos campi dos Municípios citados no inciso I do caput do art. 3o desta Lei, na data de publicação desta Lei.
Art. 6o Fica o Poder Executivo autorizado a transferir para a Unipampa bens móveis e imóveis necessários ao seu funcionamento, integrantes do patrimônio da União.
Art. 7o Os recursos financeiros da Unipampa serão provenientes de:
I - dotação consignada no orçamento da União;
II - auxílios e subvenções que lhe venham a ser concedidos por quaisquer entidades públicas ou particulares;
III - remuneração por serviços prestados a entidades públicas ou particulares;
IV - convênios, acordos e contratos celebrados com entidades ou organismos nacionais ou internacionais; e
V - outras receitas eventuais.
Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado a transferir saldos orçamentários das Universidades Federais de Pelotas e de Santa Maria para aUnipampa, observadas as mesmas atividades, projetos e operações especiais, com as respectivas categorias econômicas e grupos de despesas previstos nalei orçamentária, nos exercícios em que esta não tenha sido incluída como unidade orçamentária naquele instrumento legal.
Art. 8o A administração superior da Unipampa será exercida pelo reitor e pelo Conselho Universitário, no âmbito de suas respectivas competências, aserem definidas no estatuto e no regimento geral.
§ 1o A presidência do Conselho Universitário será exercida pelo reitor da Unipampa.
§ 2o O vice-reitor, nomeado de acordo com a legislação pertinente, substituirá o reitor em suas faltas ou impedimentos legais ou temporários.
§ 3o O estatuto da Unipampa disporá sobre a composição e as competências do seu Conselho Universitário, de acordo com a legislação pertinente.
Art. 9o Ficam criados, para compor o quadro de pessoal da Unipampa, no âmbito do Ministério da Educação, 400 (quatrocentos) cargos de Professor da
Carreira do Magistério de 3o grau e os cargos e funções constantes dos Anexos I, II e III desta Lei.
Art. 10. Ficam criados os cargos de Reitor e Vice-Reitor da Unipampa.
Parágrafo único. Os cargos de Reitor e de Vice-Reitor serão providos pro tempore, em ato do Ministro de Estado da Educação, até que a Unipampa sejaimplantada na forma de seu estatuto.
Art. 11. Até o preenchimento de 70% (setenta por cento) dos seus cargos de provimento efetivo, a Unipampa poderá contar com a colaboração de
pessoal docente e técnico-administrativo, mediante cessão dos governos federal, estaduais e municipais, nos termos do inciso II do caput do art. 93 da Lei no
Pág. 2Lei nº 11.640
18/03/2010 14:34:11http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11640.htm
Art. 11. Até o preenchimento de 70% (setenta por cento) dos seus cargos de provimento efetivo, a Unipampa poderá contar com a colaboração de
pessoal docente e técnico-administrativo, mediante cessão dos governos federal, estaduais e municipais, nos termos do inciso II do caput do art. 93 da Lei no
8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 12. A Unipampa encaminhará ao Ministério da Educação a proposta de estatuto para aprovação pelas instâncias competentes, no prazo de 180(cento e oitenta) dias contado da data de provimento dos cargos de Reitor e Vice-Reitor pro tempore.
Art. 13. Ficam extintos, no âmbito das Instituições Federais de Ensino Superior, 400 (quatrocentos) cargos técnico-administrativos relacionados noAnexo IV desta Lei.
Parágrafo único. O Ministro de Estado da Educação, no prazo de 90 (noventa) dias após a entrada em vigor desta Lei, publicará a discriminação porinstituição federal de ensino superior da relação de cargos extintos de que trata este artigo.
Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 11 de janeiro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFernando Haddad
Paulo Bernardo Silva
Este texto não substitui o publicado no DOU de 14.1.2008.
ANEXO I
QUADRO DE CARGOS DE DIREÇÃO - CD E DE FUNÇÕES GRATIFICADAS - FG
Código QuantitativoCD 1 1CD 2 1CD 3 10CD 4 14
Subtotal 26FG 1 38FG 2 22FG 3 15FG 4 19FG 5 26
Subtotal 120TOTAL 146
ANEXO II
QUADRO DE PESSOAL EFETIVO – TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Nível QuantitativoSuperior 200Intermediário 200
ANEXO III
DETALHAMENTO DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
Cargos de Nível Superior VagasAdministrador �
Analista de Tecnologia da Informação 10Arqueólogo 3
Arquiteto e Urbanista 5Assistente Social 10
Bibliotecário-Documentalista 10Biólogo 4
Bioquímico 2Contador 10
Desenhista Industrial 2Economista 10Enfermeiro 10
Engenheiro Agrônomo 7Engenheiro/área 20
Farmacêutico 2Geógrafo 1Geólogo 3
Historiador 2Jornalista 2Médico 5
Nutricionista 10Odontólogo 5
Pedagogo/área 15Programador Visual 3
Psicólogo 5Relações Públicas 2
Secretário-Executivo 10Técnico em Assuntos Educacionais 20
Veterinário 2Total de cargos de nível superior 200
Pág. 3Lei nº 11.640
18/03/2010 14:34:11http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11640.htm
Cargos de Nível Intermediário VagasAssistente em Administração 100
Auxiliar de Laboratório 30Técnico de Tecnologia da Informação 10
Técnico em Audiovisual 3Técnico em Contabilidade 10
Técnico em Eletroeletrônica 5Técnico de Laboratório/área 26
Técnico em Química 5Técnico em Suporte de Sist. Computacionais 6
Técnico em Telecomunicações 5
Total de cargos de nível intermediário 200
ANEXO IV
RELAÇÃO DE CARGOS EXTINTOS
Nome do cargoNível de
EscolaridadeNível de
ClassificaçãoTotal
Administrador de Edifícios NI C 100Atendente de Enfermagem NA B 72Auxiliar de Agropecuária NA B 50Auxiliar Administrativo NI C 17Auxiliar de Saúde NI C 132Datilógrafo de Textos Gráficos NA B 29
TOTAL 400
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: O Congresso Nacional decreta:
TÍTULO I
Do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia
CAPÍTULO I
Das Atividades Profissionais
Seção I Caracterização e Exercício das Profissões
Art. 1º- As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são
caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:
a) aproveitamento e utilização de recursos naturais; b) meios de locomoção e comunicações; c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres; e) desenvolvimento industrial e agropecuário.
Art. 2º- O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País; b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bem como os que tenham esse exercício amparado por convênios internacionais de intercâmbio; c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus títulos registrados temporariamente.
Parágrafo único - O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro- agrônomo é garantido, obedecidos os limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas, a título precário, até a publicação desta Lei, aos que, nesta data, estejam registrados nos Conselhos Regionais.
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Seção II Do uso do Título Profissional
Art. 3º- São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as
denominações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, acrescidas, obrigatoriamente, das características de sua formação básica.
Parágrafo único - As qualificações de que trata este Artigo poderão ser acompanhadas de designações outras referentes a cursos de especialização, aperfeiçoamento e pós-graduação.
Art. 4º- As qualificações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo só podem ser acrescidas à denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos.
Art. 5º- Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia, arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais.
Seção III Do exercício ilegal da Profissão
Art. 6º- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-
agrônomo: a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais: b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro; c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas; d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade; e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8ºdesta Lei.
Seção IV
Atribuições profissionais e coordenação de suas atividades
Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do
engenheiro-agrônomo consistem em: a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada; b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios; e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
f) direção de obras e serviços técnicos; g) execução de obras e serviços técnicos; h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.
Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.
Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.
Art. 9º- As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas.
Art. 10 - Cabe às Congregações das escolas e faculdades de Engenharia, Arquitetura e Agronomia indicar ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por elas diplomados.
Art. 11 - O Conselho Federal organizará e manterá atualizada a relação dos títulos concedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas características.
Art. 12 - Na União, nos Estados e nos Municípios, nas entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista, os cargos e funções que exijam conhecimentos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, relacionados conforme o disposto na alínea "g" do Art. 27, somente poderão ser exercidos por profissionais habilitados de acordo com esta Lei.
Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei.
Art. 14 - Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, é obrigatória, além da assinatura, precedida do nome da empresa, sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do profissional que os subscrever e do número da carteira referida no Art. 56.
Art. 15 - São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da Engenharia, Arquitetura ou da Agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos desta Lei.
Art. 16 - Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos.
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CAPÍTULO II
Da Responsabilidade e Autoria Art. 17 - Os direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Arquitetura
ou Agronomia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros interessados, são do profissional que os elaborar.
Parágrafo único - Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prêmios ou distinções honoríficas concedidas a projetos, planos, obras ou serviços técnicos.
Art. 18 - As alterações do projeto ou plano original só poderão ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado.
Parágrafo único - Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua colaboração profissional, comprovada a solicitação, as alterações ou modificações deles poderão ser feitas por outro profissional habilitado, a quem caberá a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.
Art. 19 - Quando a concepção geral que caracteriza um plano ou projeto for elaborada em conjunto por profissionais legalmente habilitados, todos serão considerados co-autores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes.
Art. 20 - Os profissionais ou organizações de técnicos especializados que colaborarem numa parte do projeto deverão ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como plantas, desenhos, cálculos, pareceres, relatórios, análises, normas, especificações e outros documentos relativos ao projeto sejam por eles assinados.
Parágrafo único - A responsabilidade técnica pela ampliação, prosseguimento ou conclusão de qualquer empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia caberá ao profissional ou entidade registrada que aceitar esse encargo, sendo-lhe, também, atribuída a responsabilidade das obras, devendo o Conselho Federal adotar resolução quanto às responsabilidades das partes já executadas ou concluídas por outros profissionais.
Art. 21 - Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, o concurso de profissionais da organização de profissionais especializados e legalmente habilitados, serão estes havidos como co-responsáveis na parte que lhes diga respeito.
Art. 22 - Ao autor do projeto ou aos seus prepostos é assegurado o direito de acompanhar a execução da obra, de modo a garantir a sua realização, de acordo com as condições, especificações e demais pormenores técnicos nele estabelecidos.
Parágrafo único - Terão o direito assegurado neste Artigo, o autor do projeto, na parte que lhe diga respeito, os profissionais especializados que participarem, como co-responsáveis, na sua elaboração.
Art. 23 - Os Conselhos Regionais criarão registros de autoria de planos e projetos, para salvaguarda dos direitos autorais dos profissionais que o desejarem.
TÍTULO II
Da Fiscalização do Exercício das Profissões
CAPÍTULO I Dos Órgãos Fiscalizadores
Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de
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Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.
Art. 25 - Mantidos os já existentes, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia promoverá a instalação, nos Estados, Distrito Federal e Territórios Federais, dos Conselhos Regionais necessários à execução desta Lei, podendo a ação de qualquer deles estender-se a mais de um Estado.
§ 1º- A proposta de criação de novos Conselhos Regionais será feita pela maioria das entidades de classe e escolas ou faculdades com sede na nova Região, cabendo aos Conselhos atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta à aprovação do Conselho Federal.
§ 2º- Cada unidade da Federação só poderá ficar na jurisdição de um Conselho Regional.
§ 3º- A sede dos Conselhos Regionais será no Distrito Federal, em capital de Estado ou de Território Federal.
CAPÍTULO II Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
Seção I
Da Instituição do Conselho e suas Atribuições
Art. 26 - O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, (CONFEA), é a instância superior da fiscalização do exercício profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia.
Art. 27 - São atribuições do Conselho Federal:
a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais;
b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;
c) examinar e decidir em última instância os assuntos relativos ao exercício das profissões de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiver de acordo com a presente Lei;
d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;
e) julgar em última instância os recursos sobre registros, decisões e penalidades impostas pelos Conselhos Regionais;
f) baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da presente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;
g) relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de economia mista, para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo;
h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;
i) enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, até 30 (trinta) dias após a remessa;
j) publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como, periodicamente, relação de profissionais habilitados;
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k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para que as entidades de classe da região tenham nele direito à representação;
l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de representantes dos Conselhos Federal e Regionais previstas no Art. 53 desta Lei;
m) examinar e aprovar a proporção das representações dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais;
n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborados pelas entidades de classe;
o) aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais;
p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas referidos no Art. 63.
q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis. (1)
Parágrafo único - Nas questões relativas a atribuições profissionais, a decisão do Conselho Federal só será tomada com o mínimo de 12 (doze) votos favoráveis.
Art. 28 - Constituem renda do Conselho Federal:
I - quinze por cento do produto da arrecadação prevista nos itens I a V do Art. 35;
II - doações, legados, juros e receitas patrimoniais;
III - subvenções;
IV - outros rendimentos eventuais. (1)
Seção II Da Composição e Organização
Art. 29 - O Conselho Federal será constituído por 18 (dezoito) membros,
brasileiros, diplomados em Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, habilitados de acordo com esta Lei, obedecida a seguinte composição:
a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheiros representantes de modalidades de engenharia estabelecidas em termos genéricos pelo Conselho Federal, no mínimo de 3(três) modalidades, de maneira a corresponderem às formações técnicas constantes dos registros nele existentes; 3 (três) arquitetos e 3 (três) engenheiros-agrônomos;
b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) representante das escolas de arquitetura e 1 (um) representante das escolas de agronomia.
§ 1º- Cada membro do Conselho Federal terá 1 (um) suplente.
§ 2º- O presidente do Conselho Federal será eleito, por maioria absoluta, dentre os seus membros. (2)
§ 3º- A vaga do representante nomeado presidente do Conselho será preenchida por seu suplente. (3)
(1) Redação dada pela Lei nº6.619/78 (2) Lei nº8.195/91 altera o parágrafo 2ºdo artigo 29 (3) Derrogado pela Lei nº8.195/91
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Art. 30 - Os representantes dos grupos profissionais referidos na alínea "a" do Art. 29 e seus suplentes serão eleitos pelas respectivas entidades de classe registradas nas regiões, em assembléias especialmente convocadas para este fim pelos Conselhos Regionais, cabendo a cada região indicar, em forma de rodízio, um membro do Conselho Federal.
Parágrafo único - Os representantes das entidades de classe nas assembléias referidas neste artigo serão por elas eleitos, na forma dos respectivos estatutos.
Art. 31 - Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes serão eleitos por maioria absoluta de votos em assembléia dos delegados de cada grupo profissional, designados pelas respectivas Congregações.
Art. 32 - Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente serão de 3 (três) anos.
Parágrafo único - O Conselho Federal se renovará anualmente pelo terço de seus membros.
CAPÍTULO III Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
Seção I
Da Instituição dos Conselhos Regionais e suas Atribuições
Art. 33 - Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) são órgãos de fiscalização do exercício de profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regiões.
Art. 34 - São atribuições dos Conselhos Regionais:
a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o à homologação do Conselho Federal;
b) criar as Câmaras especializadas atendendo às condições de maior eficiência da fiscalização estabelecida na presente Lei;
c) examinar reclamações e representações acerca de registros;
d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração da presente Lei e do Código de Ética, enviados pelas Câmaras Especializadas;
e) julgar, em grau de recurso, os processos de imposição de penalidades e multas;
f) organizar o sistema de fiscalização do exercício das profissões reguladas pela presente Lei;
g) publicar relatórios de seus trabalhos e relações dos profissionais e firmas registrados;
h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro;
i) sugerir ao Conselho Federal medidas necessárias à regularidade dos serviços e à fiscalização do exercício das profissões reguladas nesta Lei;
j) agir, com a colaboração das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente Lei;
k) cumprir e fazer cumprir a presente Lei, as resoluções baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que para isso julguem necessários;
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l) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para maior eficiência da fiscalização;
m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativos e sobre os casos comuns a duas ou mais especializações profissionais;
n) julgar, decidir ou dirimir as questões da atribuição ou competência das Câmaras Especializadas referidas no artigo 45, quando não possuir o Conselho Regional número suficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva Câmara, como estabelece o artigo 48;
o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas jurídicas que, nos termos desta Lei, se inscrevam para exercer atividades de engenharia, arquitetura ou agronomia, na Região;
p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo 62 e das escolas e faculdades que, de acordo com esta Lei, devam participar da eleição de representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal;
q) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere o artigo 23;
r) registrar as tabelas básicas de honorários profissionais elaboradas pelos órgãos de classe;
s) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis.(1)
" Art. 35 -Constituem rendas dos Conselhos Regionais:
I - anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurídicas;
II - taxas de expedição de carteiras profissionais e documentos diversos;
III - emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos;
IV - quatro quintos da arrecadação da taxa instituída pela Lei nº6.496, de
7 DEZ 1977;
V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei nº6.496, de
7 DEZ 1977;
VI - doações, legados, juros e receitas patrimoniais;
VII - subvenções;
VIII - outros rendimentos eventuais"(2).
Art. 36 - Os Conselhos Regionais recolherão ao Conselho Federal, até o dia trinta do mês subseqüente ao da arrecadação, a quota de participação estabelecida no item I do Art. 28.
Parágrafo único - Os Conselhos Regionais poderão destinar parte de sua renda líquida, proveniente da arrecadação das multas, a medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico e cultural do Engenheiro, do Arquiteto e do Engenheiro-Agrônomo. (3)
(1) Redação da Lei nº6.619/78 - D.O.U. - 19 DEZ 1978
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Seção II Da Composição e Organização
Art. 37 - Os Conselhos Regionais serão constituídos de brasileiros diplomados em curso superior, legalmente habilitados de acordo com a presente Lei, obedecida a seguinte composição:
a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos membros do Conselho, com mandato de 3(três) anos; (4)
b) um representante de cada escola ou faculdade de Engenharia, Arquitetura e Agronomia com sede na Região;
c) representantes diretos das entidades de classe de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, registradas na Região, de conformidade com o artigo 62.
Parágrafo único - Cada membro do Conselho terá um suplente.
Art. 38 - Os representantes das escolas e faculdades e seus respectivos suplentes serão indicados por suas congregações.
Art. 39 - Os representantes das entidades de classe e respectivos suplentes serão eleitos por aquelas entidades na forma de seus Estatutos.
Art. 40 - O número de conselheiros representativos das entidades de classe será fixado nos respectivos Conselhos Regionais, assegurados o mínimo de 1 (um) representante por entidade de classe e a proporcionalidade entre os representantes das diferentes categorias profissionais.
Art. 41 - A proporcionalidade dos representantes de cada categoria profissional será estabelecida em face dos números totais dos registros no Conselho Regional, de engenheiros das modalidades genéricas previstas na alínea "a" do Art. 29, de arquitetos e de engenheiros-agrônomos que houver em cada região, cabendo a cada entidade de classe registrada no Conselho Regional o número de representantes proporcional à quantidade de seus associados, assegurando o mínimo de 1 (um) representante por entidade.
Parágrafo único - A proporcionalidade de que trata este Artigo será submetida à prévia aprovação do Conselho Federal.
Art. 42 - Os Conselhos Regionais funcionarão em pleno e para os assuntos específicos, organizados em Câmaras Especializadas correspondentes às seguintes categorias profissionais: engenharia nas modalidades correspondentes às formações técnicas referidas na alínea "a" do Art. 29, arquitetura e agronomia.
Art. 43 - O mandato dos Conselheiros Regionais será de 3 (três) anos e se renovará anualmente pelo terço de seus membros.
Art. 44 - Cada Conselho Regional terá inspetorias, para fins de fiscalização nas cidades ou zonas onde se fizerem necessárias.
CAPÍTULO IV Das câmaras especializadas
Seção I Da instituição das câmaras e suas atribuições
Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. (2) Ibidem (3) Ibidem (4) Redação dada pela Lei nº8.195/91 - D.O.U - 27 JAN 91
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Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:
a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;
b) julgar as infrações do Código de Ética;
c) aplicar as penalidades e multas previstas;
d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;
e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais;
f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.
Seção II
Da composição e organização Art. 47 - As Câmaras Especializadas serão constituídas pelos conselheiros regionais.
Parágrafo único - Em cada Câmara Especializada haverá um membro, eleito pelo Conselho Regional, representando as demais categorias profissionais.
Art. 48 - Será constituída Câmara Especializada desde que entre os conselheiros regionais haja um mínimo de 3 (três) do mesmo grupo profissional.
CAPÍTULO V Generalidades
Art. 49 - Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais compete, além da direção do respectivo Conselho, sua representação em juízo.
Art. 50 - O conselheiro federal ou regional que durante 1 (um) ano faltar, sem licença prévia, a 6 (seis) sessões, consecutivas ou não, perderá automaticamente o mandato, passando este a ser exercido, em caráter efetivo, pelo respectivo suplente.
Art. 51 - O mandato dos presidentes e dos conselheiros será honorífico.
Art. 52 - O exercício da função de membro dos Conselhos por espaço de tempo não inferior a dois terços do respectivo mandato será considerado serviço relevante prestado à Nação.
§ 1 º- O Conselho Federal concederá aos que se acharem nas condições deste Artigo o certificado de serviço relevante, independentemente de requerimento do interessado, dentro de 12 (doze) meses contados a partir da comunicação dos Conselhos.
§ 2º- Será considerado como serviço público efetivo, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de serviço como Presidente ou Conselheiro, vedada, porém, a contagem cumulativa com o tempo exercido em cargo público. (1)
Art. 53 - Os representantes dos Conselhos Federal e Regionais reunir-se-ão pelo menos uma vez por ano para, conjuntamente, estudar e estabelecer providências que assegurem ou
(1) Vetado pelo Senhor Presidente da República e mantido pelo Congresso Nacional (D.O.U. de 24 ABR 1967.)
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aperfeiçoem a aplicação da presente Lei, devendo o Conselho Federal remeter aos Conselhos Regionais, com a devida antecedência, o temário respectivo.
Art. 54 - Aos Conselhos Regionais é cometido o encargo de dirimir qualquer dúvida ou omissão sobre a aplicação desta Lei, com recurso "ex-offício", de efeito suspensivo, para o Conselho Federal, ao qual compete decidir, em última instância, em caráter geral.
TÍTULO III
Do registro e fiscalização profissional CAPÍTULO I
Do registro dos profissionais
Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.
Art. 56 - Aos profissionais registrados de acordo com esta Lei será fornecida carteira profissional, conforme modelo adotado pelo Conselho Federal, contendo o número do registro, a natureza do título, especializações e todos os elementos necessários à sua identificação.
§ 1 º- A expedição da carteira a que se refere o presente artigo fica sujeita a taxa que for arbitrada pelo Conselho Federal.
§ 2 º- A carteira profissional, para os efeitos desta Lei, substituirá o diploma, valerá como documento de identidade e terá fé pública.
§ 3 º- Para emissão da carteira profissional, os Conselhos Regionais deverão exigir do interessado a prova de habilitação profissional e de identidade, bem como outros elementos julgados convenientes, de acordo com instruções baixadas pelo Conselho Federal.
Art. 57 - Os diplomados por escolas ou faculdades de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, cujos diplomas não tenham sido registrados, mas estejam em processamento na repartição federal competente, poderão exercer as respectivas profissões mediante registro provisório no Conselho Regional.
Art. 58 - Se o profissional, firma ou organização, registrado em qualquer Conselho Regional, exercer atividade em outra Região, ficará obrigado a visar, nela, o seu registro.
CAPÍTULO II Do registro de firmas e entidades
Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.
§ 1º- O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes.
§ 2º- As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.
§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.
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Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada no artigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados.
Art. 61 - Quando os serviços forem executados em lugares distantes da sede, da entidade, deverá esta manter junto a cada um dos serviços um profissional devidamente habilitado naquela jurisdição.
Art. 62 - Os membros dos Conselhos Regionais só poderão ser eleitos pelas entidades de classe que estiverem previamente registradas no Conselho em cuja jurisdição tenham sede.
§ 1º- Para obterem registro, as entidades referidas neste artigo deverão estar legalizadas, ter objetivo definido permanente, contar no mínimo trinta associados engenheiros, arquitetos ou engenheiros-agrônomos e satisfazer as exigências que forem estabelecidas pelo Conselho Regional.
§ 2º- Quando a entidade reunir associados engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos, em conjunto, o limite mínimo referido no parágrafo anterior deverá ser de sessenta.
CAPÍTULO III Das anuidades, emolumentos e taxas
Art. 63 - Os profissionais e pessoas jurídicas registrados de conformidade com o que preceitua a presente Lei são obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho Regional a cuja jurisdição pertencerem.
§ 1º- A anuidade a que se refere este artigo será devida a partir de 1ºde janeiro de cada ano.(1)
§ 2º- O pagamento da anuidade após 31 de março terá o acréscimo de vinte por cento, a título de mora, quando efetuado no mesmo exercício.(2)
§ 3º- A anuidade paga após o exercício respectivo terá o seu valor atualizado para o vigente à época do pagamento, acrescido de vinte por cento, a título de mora.(3)
Art. 64 - Será automaticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2(dois) anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do pagamento da dívida.
Parágrafo único - O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos termos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.
Art. 65 - Toda vez que o profissional diplomado apresentar a um Conselho Regional sua carteira para o competente "visto" e registro, deverá fazer prova de ter pago a sua anuidade na Região de origem ou naquela onde passar a residir.
(1) Nova redação da Lei 6.619/78 - D.O.U., 19 DEZ 1978 (2) Ibidem (3) Ibidem
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Art. 66 - O pagamento da anuidade devida por profissional ou pessoa jurídica somente será aceito após verificada a ausência de quaisquer débitos concernentes a multas, emolumentos, taxas ou anuidades de exercícios anteriores.
Art. 67 - Embora legalmente registrado, só será considerado no legítimo exercício da profissão e atividades de que trata a presente Lei o profissional ou pessoa jurídica que esteja em dia com o pagamento da respectiva anuidade.
Art. 68 - As autoridades administrativas e judiciárias, as repartições estatais, paraestatais, autárquicas ou de economia mista não receberão estudos, projetos, laudos, perícias, arbitramentos e quaisquer outros trabalhos, sem que os autores, profissionais ou pessoas jurídicas façam prova de estar em dia com o pagamento da respectiva anuidade.
Art. 69 - Só poderão ser admitidos nas concorrências públicas para obras ou serviços técnicos e para concursos de projetos, profissionais e pessoas jurídicas que apresentarem prova de quitação de débito ou visto do Conselho Regional da jurisdição onde a obra, o serviço técnico ou projeto deva ser executado.
Art. 70 - O Conselho Federal baixará resoluções estabelecendo o Regimento de Custas e, periodicamente, quando julgar oportuno, promoverá sua revisão.
TÍTULO IV
Das penalidades Art. 71 - As penalidades aplicáveis por infração da presente Lei são as seguintes,
de acordo com a gravidade da falta:
a) advertência reservada;
b) censura pública;
c) multa;
d) suspensão temporária do exercício profissional;
e) cancelamento definitivo do registro.
Parágrafo único - As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.
Art. 72 - As penas de advertência reservada e de censura pública são aplicáveis aos profissionais que deixarem de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em vista a gravidade da falta e os casos de reincidência, a critério das respectivas Câmaras Especializadas.
Art. 73 - As multas são estipuladas em função do maior valor de referência fixada pelo Poder Executivo e terão os seguintes valores, desprezadas as frações de um cruzeiro:
a) de um a três décimos do valor de referência, aos infratores dos arts. 17 e 58 e das disposições para as quais não haja indicação expressa de penalidade;
b) de três a seis décimos do valor de referência, às pessoas físicas, por infração da alínea "b" do Art. 6º, dos arts. 13, 14 e 55 ou do parágrafo único do Art. 64;
c) de meio a um valor de referência, às pessoas jurídicas, por infração dos arts. 13, 14, 59 e 60 e parágrafo único do Art. 64;
d) de meio a um valor de referência, às pessoas físicas, por infração das alíneas "a", "c" e "d" do Art. 6º;
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e) de meio a três valores de referência, às pessoas jurídicas, por infração do Art. 6º(1).
Parágrafo único - As multas referidas neste artigo serão aplicadas em dobro nos casos de reincidência.
Art. 74 - Nos casos de nova reincidência das infrações previstas no artigo anterior, alíneas "c", "d" e "e", será imposta, a critério das Câmaras Especializadas, suspensão temporária do exercício profissional, por prazos variáveis de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos Conselhos Regionais em pleno, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Art. 75 - O cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e escândalos praticados pelo profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante.
Art. 76 - As pessoas não habilitadas que exercerem as profissões reguladas nesta Lei, independentemente da multa estabelecida, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de Contravenções Penais.
Art. 77 - São competentes para lavrar autos de infração das disposições a que se refere a presente Lei os funcionários designados para esse fim pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia nas respectivas Regiões.
Art. 78 - Das penalidades impostas pelas Câmaras Especializadas, poderá o interessado, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da notificação, interpor recurso que terá efeito suspensivo, para o Conselho Regional e, no mesmo prazo, deste para o Conselho Federal.
§ 1º- Não se efetuando o pagamento das multas, amigavelmente, estas serão cobradas por via executiva.
§ 2º- Os autos de infração, depois de julgados definitivamente contra o infrator, constituem títulos de dívida líquida e certa.
Art. 79 - O profissional punido por falta de registro não poderá obter a carteira profissional, sem antes efetuar o pagamento das multas em que houver incorrido.
TÍTULO V
Das disposições gerais Art. 80 - Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, constituem serviço público federal, gozando os seus bens, rendas e serviços de imunidade tributária total (Art. 31, inciso V, alínea "a" da Constituição Federal) e franquia postal e telegráfica.
Art. 81 - Nenhum profissional poderá exercer funções eletivas em Conselhos por mais de dois períodos sucessivos.
Art. 82 - As remunerações iniciais dos engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos, qualquer que seja a fonte pagadora, não poderão ser inferiores a 6 (seis) vezes o salário mínimo da respectiva região (Ver também Lei 4.950-A, de 22 ABR 1966).(VETADO, no que se refere aos servidores públicos regidos pelo RJU.) (1 )
(1) Nova redação da Lei 6.619/78 - D.O.U., 19 DEZ 1978 (1) Vetado, em parte, pelo Senhor Presidente da República e mantido pelo Congresso Nacional (D.O.U. de 24 ABR 1967). (*) (*) O Supremo Tribunal Federal, "in" Diário de Justiça de 13 MAR 1968, na Representação nº745-DF, declarou não se aplicar o dispositivo ao pessoal regido pelo Estatuto dos Funcionários Públicos, por ser inconstitucional. A iniciativa da Lei era do Presidente da República e isso não ocorreu.
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Art. 83 - Os trabalhos profissionais relativos a projetos não poderão ser sujeitos a concorrência de preço, devendo, quando for o caso, ser objeto de concurso.(1)
Art. 84 - O graduado por estabelecimento de ensino agrícola ou industrial de grau médio, oficial ou reconhecido, cujo diploma ou certificado esteja registrado nas repartições competentes, só poderá exercer suas funções ou atividades após registro nos Conselhos Regionais.
Parágrafo único - As atribuições do graduado referido neste Artigo serão regulamentadas pelo Conselho Federal, tendo em vista seus currículos e graus de escolaridade.
Art. 85 - As entidades que contratarem profissionais nos termos da alínea "c" do artigo 2ºsão obrigadas a manter, junto a eles, um assistente brasileiro do ramo profissional respectivo.
TÍTULO VI Das disposições transitórias
Art. 86 - São assegurados aos atuais profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e aos que se encontrem matriculados nas escolas respectivas, na data da publicação desta Lei, os direitos até então usufruídos e que venham de qualquer forma a ser atingidos por suas disposições.
Parágrafo único - Fica estabelecido o prazo de 12 (doze) meses, a contar da publicação desta Lei, para os interessados promoverem a devida anotação nos registros dos Conselhos Regionais.
Art. 87 - Os membros atuais dos Conselhos Federal e Regionais completarão os mandatos para os quais foram eleitos.
Parágrafo único - Os atuais presidentes dos Conselhos Federal e Regionais completarão seus mandatos, ficando o presidente do primeiro dêsses Conselhos com o caráter de membro do mesmo.
Art. 88 - O Conselho Federal baixará resoluções, dentro de 60 (sessenta) dias a partir da data da presente Lei, destinadas a completar a composição dos Conselhos Federal e Regionais.
Art. 89 - Na constituição do primeiro Conselho Federal após a publicação desta Lei serão escolhidos por meio de sorteio as Regiões e os grupos profissionais que as representarão.
Art. 90 - Os Conselhos Federal e Regionais, completados na forma desta Lei, terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, após a posse, para elaborar seus regimentos internos, vigorando, até a expiração deste prazo, os regulamentos e resoluções vigentes no que não colidam com os dispositivos da presente Lei.
Art. 91 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 92 - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 24 DEZ l966; 145ºda Independência e 78ºda República.
H. CASTELO BRANCO L. G. do Nascimento e Silva
Publicada no D.O.U. de 27 DEZ 1966.
(1) Revogado pela Lei nº8.666/93
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RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973
Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades
profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos; CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes
modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
RESOLVE: Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às
diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação
técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo
ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Art. 2º - Compete ao ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a
edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e correlatos.
Art. 3º - Compete ao ENGENHEIRO AERONÁUTICO:
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I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a aeronaves, seus sistemas e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade; infra-estrutura aeronáutica; operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte aéreo; seus serviços afins e correlatos;
Art. 4º - Compete ao ENGENHEIRO AGRIMENSOR: I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referente a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; locação de: a) loteamentos; b) sistemas de saneamento, irrigação e drenagem; c) traçados de cidades; d) estradas; seus serviços afins e correlatos. II - o desempenho das atividades 06 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referente a arruamentos, estradas e obras hidráulicas; seus serviços afins e correlatos. Art. 5º - Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.
Art. 6º - Compete ao ENGENHEIRO CARTÓGRAFO ou ao ENGENHEIRO DE
GEODÉSIA E TOPOGRAFIA ou ao ENGENHEIRO GEÓGRAFO: I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; elaboração de cartas geográficas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE
FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO
ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.
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Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.
Art. 10 - Compete ao ENGENHEIRO FLORESTAL: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a engenharia rural; construções para fins florestais e suas instalações complementares, silvimetria e inventário florestal; melhoramento florestal; recursos naturais renováveis; ecologia, climatologia, defesa sanitária florestal; produtos florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia; processos de utilização de solo e de floresta; ordenamento e manejo florestal; mecanização na floresta; implementos florestais; economia e crédito rural para fins florestais; seus serviços afins e correlatos.
Art. 11 - Compete ao ENGENHEIRO GEÓLOGO ou GEÓLOGO: I - o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076, de 23 JUN 1962. Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao ENGENHEIRO
MECÂNICO E DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO MECÂNICO E DE ARMAMENTO ou ao ENGENHEIRO DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE MECÂNICA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a processos mecânicos, máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de transmissão e de utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado; seus serviços afins e correlatos.
Art. 13 - Compete ao ENGENHEIRO METALURGISTA ou ao ENGENHEIRO
INDUSTRIAL E DE METALURGIA ou ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE METALURGIA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a processos metalúrgicos, instalações e equipamentos destinados à indústria metalúrgica, beneficiamento de minérios; produtos metalúrgicos; seus serviços afins e correlatos.
Art. 14 - Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
à prospecção e à pesquisa mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 15 - Compete ao ENGENHEIRO NAVAL: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a embarcações e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade; diques e porta-batéis; operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte hidroviário; seus serviços afins e correlatos.
Art. 16 - Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO:
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I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução referentes
a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas pretrolíferas, transporte e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos.
Art. 17 - Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENGENHEIRO
INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA: I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à
indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e correlatos.
Art. 18 - Compete ao ENGENHEIRO SANITARISTA: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.
Art. 19 - Compete ao ENGENHEIRO TECNÓLOGO DE ALIMENTOS: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
à indústria de alimentos; acondicionamento, preservação, distribuição, transporte e abastecimento de produtos alimentares; seus serviços afins e correlatos.
Art. 20 - Compete ao ENGENHEIRO TÊXTIL: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
à indústria têxtil; produtos têxteis, seus serviços afins e correlatos. Art. 21 - Compete ao URBANISTA: I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes a desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito; seus serviços afins e correlatos.
Art. 22 - Compete ao ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO: I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais; II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo. Art. 23 - Compete ao TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR ou TECNÓLOGO: I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais; II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo. Art. 24 - Compete ao TÉCNICO DE GRAU MÉDIO:
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I - o desempenho das atividades 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;
II - as relacionadas nos números 07 a 12 do artigo 1º desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.
Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que
lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.
Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional as atividades
constantes desta Resolução. Art. 26 - Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios: I - àquele que estiver registrado, é reconhecida a competência concedida em seu
registro, salvo se as resultantes desta Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, o disposto no artigo 25 desta Resolução.
II - àquele que ainda não estiver registrado, é reconhecida a competência resultante dos critérios em vigor antes da vigência desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste artigo.
Parágrafo único - Ao aluno matriculado até à data da presente Resolução, aplicar-
se-á, quando diplomado, o critério do item II deste artigo. Art. 27 - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 28 - Revogam-se as Resoluções de nº 4, 26, 30, 43, 49, 51, 53, 55, 56, 57, 58,
59, 67, 68, 71, 72, 74, 76, 78, 79, 80, 81, 82, 89, 95, 96, 108, 111, 113, 120, 121, 124, 130, 132, 135, 139, 145, 147, 157, 178, 184, 185, 186, 197, 199, 208 e 212 e as demais disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 29 JUN 1973.
Prof. FAUSTO AITA GAI Presidente
Engº.CLÓVIS GONÇALVES DOS SANTOS 1º Secretário
Publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.
LEGISLAÇÃO - RESOLUÇÃO Nº 235 - DE 9 OUT 1975
Discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Produção.
O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe
conferem a letra "f" do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
CONSIDERANDO que o artigo 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do
engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo em termos genéricos;
CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades
profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, para fins de fiscalização do seu exercício
profissional,
RESOLVE:
Art. 1º - Compete ao Engenheiro de Produção o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo
1º da Resolução nº 218, de 29 JUN 1973, referentes aos procedimentos na fabricação
industrial, aos métodos e seqüências de produção industrial em geral e ao produto
industrializado; seus serviços afins e correlatos.
Art. 2º - Aplicam-se à presente Resolução as disposições constantes do artigo 25 e seu
parágrafo único da Resolução nº 218, de 29 JUN 1973.
Art. 3º - Os engenheiros de produção integrarão o grupo ou categoria de engenharia na
modalidade industrial prevista no artigo 6º da Resolução nº 232, de 18 SET 1975.
Art. 4º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 9 OUT 1975.
Prof. FAUSTO AITA GAI
Presidente
Engº Agr. PAULO BOTÊLHO
1º Secretário
Publicada no D.O.U. de 30 OUT 1975
PARECER CNE/CES 1.362/2001 - HOMOLOGADO
Despacho do Ministro em 22/2/2002, publicado no Diário Oficial da União de 25/2/2002, Seção 1, p. 17.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior
UF: DF
ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia RELATOR(A): Carlos Alberto Serpa de Oliveira (Relator), Francisco César de Sá Barreto, Roberto Claudio Frota Bezerra PROCESSO(S) Nº(S): 23001-000344/2001-01
PARECER Nº: CNE/CES 1362/2001
COLEGIADO CES
APROVADO EM: 12/12/2001
I – RELATÓRIO 1. Histórico O desafio que se apresenta o ensino de engenharia no Brasil é um cenário mundial que demanda uso intensivo da ciência e tecnologia e exige profissionais altamente qualificados. O próprio conceito de qualificação profissional vem se alterando, com a presença cada vez maior de componentes associadas às capacidades de coordenar informações, interagir com pessoas, interpretar de maneira dinâmica a realidade. O novo engenheiro deve ser capaz de propor soluções que sejam não apenas tecnicamente corretas, ele deve ter a ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em sua inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões. Não se adequar a esse cenário procurando formar profissionais com tal perfil significa atraso no processo de desenvolvimento. As IES no Brasil têm procurado, através de reformas periódicas de seus currículos, equacionar esses problemas. Entretanto essas reformas não têm sido inteiramente bem sucedidas, dentre outras razões, por privilegiarem a acumulação de conteúdos como garantia para a formação de um bom profissional.
As tendências atuais vêm indicando na direção de cursos de graduação com estruturas flexíveis, permitindo que o futuro profissional a ser formado tenha opções de áreas de conhecimento e atuação, articulação permanente com o campo de atuação do profissional, base filosófica com enfoque na competência, abordagem pedagógica centrada no aluno, ênfase na síntese e na transdisciplinaridade, preocupação com a valorização do ser humano e preservação do meio ambiente, integração social e política do profissional, possibilidade de articulação direta com a pós-graduação e forte vinculação entre teoria e prática.
Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, o antigo conceito de currículo, entendido como grade curricular que formaliza a estrutura de um curso de graduação, é substituído por um conceito bem mais amplo, que pode ser traduzido pelo conjunto de experiências de aprendizado que o estudante incorpora durante o processo participativo de desenvolver um programa de estudos coerentemente integrado.
Define-se ainda Projeto Curricular como a formalização do currículo de determinado curso pela instituição em um dado momento.
Na nova definição de currículo, destacam-se três elementos fundamentais para o entendimento da proposta aqui apresentada. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experiências de aprendizado. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades convencionais de sala de aula e deve
considerar atividades complementares, tais como iniciação científica e tecnológica, programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento Especial da CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação profissional, proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente.
Em segundo lugar, explicitando o conceito de processo participativo, entende-se que o aprendizado só se consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o seu próprio conhecimento e experiência, com orientação e participação do professor.
Finalmente, o conceito de programa de estudos coerentemente integrado se fundamenta na necessidade de facilitar a compreensão totalizante do conhecimento pelo estudante. Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, abre-se a possibilidade de novas formas de estruturação dos cursos. Ao lado da tradicional estrutura de disciplinas organizadas através de grade curricular, abre-se a possibilidade da implantação de experiências inovadoras de organização curricular, como por exemplo, o sistema modular, as quais permitirão a renovação do sistema nacional de ensino. II - VOTO DO (A) RELATOR (A)
Voto favoravelmente à aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, bacharelado, na forma ora apresentada.
Brasília, 12 de dezembro de 2001
Conselheiro Carlos Alberto Serpa de Oliveira – Relator
Conselheiro Francisco César de Sá Barreto
Conselheiro Roberto Claudio Frota Bezerra III - DECISÃO DA CÂMARA: A Câmara de Educação Superior acompanha o Voto do Relator.
Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2001.
Conselheiros Arthur Roquete de Macedo - Presidente
José Carlos Almeida da Silva - Vice-Presidente
DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Diretrizes Curriculares
1 Perfil dos Egressos
O perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
2. Competências e Habilidades
Os Currículos dos Cursos de Engenharia deverão dar condições a seus egressos para adquirir competências e habilidades para:
a) aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
b) projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
c) conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
d) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
e) identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
f) desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
g) supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
h) avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
i) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
j) atuar em equipes multidisciplinares;
k) compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
l) avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
m) avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
n) assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
3. Estrutura do Curso
Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.
Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.
Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.
Nestas atividades procurar-se-á desenvolver posturas de cooperação, comunicação e liderança.
4. Conteúdos Curriculares
Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que se seguem:
• Metodologia Científica e Tecnológica;
• Comunicação e Expressão;
• Informática;
• Expressão Gráfica;
• Matemática;
• Física;
• Fenômenos de Transporte;
• Mecânica dos Sólidos;
• Eletricidade Aplicada;
• Química;
• Ciência e Tecnologia dos Materiais;
• Administração;
• Economia;
• Ciências do Ambiente;
• Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:
• Algoritmos e Estruturas de Dados;
• Bioquímica;
• Ciência dos Materiais;
• Circuitos Elétricos;
• Circuitos Lógicos;
• Compiladores;
• Construção Civil;
• Controle de Sistemas Dinâmicos;
• Conversão de Energia;
• Eletromagnetismo;
• Eletrônica Analógica e Digital;
• Engenharia do Produto;
• Ergonomia e Segurança do Trabalho;
• Estratégia e Organização;
• Físico-química;
• Geoprocessamento;
• Geotecnia;
• Gerência de Produção;
• Gestão Ambiental;
• Gestão Econômica;
• Gestão de Tecnologia;
• Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
• Instrumentação;
• Máquinas de fluxo;
• Matemática discreta;
• Materiais de Construção Civil;
• Materiais de Construção Mecânica;
• Materiais Elétricos;
• Mecânica Aplicada;
• Métodos Numéricos;
• Microbiologia;
• Mineralogia e Tratamento de Minérios;
• Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
• Operações Unitárias;
• Organização de computadores;
• Paradigmas de Programação;
• Pesquisa Operacional;
• Processos de Fabricação;
• Processos Químicos e Bioquímicos;
• Qualidade;
• Química Analítica;
• Química Orgânica;
• Reatores Químicos e Bioquímicos;
• Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
• Sistemas de Informação;
• Sistemas Mecânicos;
• Sistemas operacionais;
• Sistemas Térmicos;
• Tecnologia Mecânica;
• Telecomunicações;
• Termodinâmica Aplicada;
• Topografia e Geodésia;
• Transporte e Logística.
O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.
5. Estágios
Os estágios curriculares deverão ser atividades obrigatórias, com uma duração mínima de 160 horas. Os estágios curriculares serão obrigatoriamente supervisionados pela instituição de ensino, através de relatórios técnicos e de acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° O Trabalho de Conclusão de Curso, doravante denominado TCC, é uma atividade curricular obrigatória para todos os cursos de graduação da Universidade.
Art. 2° Os Projetos Pedagógicos de Curso, doravante denominado PPCs, devem regulamentar o funcionamento do TCC em seus cursos, atendendo às normas estabelecidas nessa Resolução.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
Art. 3º O TCC compreende a elaboração de trabalho de caráter teórico, projetual ou aplicativo, com observância de exigências metodológicas, padrões científicos e requisitos técnicos de confecção e apresentação, que revele o domínio do tema e a capacidade de síntese, sistematização e aplicação de conhecimentos adquiridos no curso de graduação.
Parágrafo Único. A quantidade de alunos envolvidos em um mesmo trabalho, assim como a elaboração coletiva ou individual do trabalho final do TCC será estabelecido pelo PPC.
Art. 4º O TCC, enquanto atividade curricular, tem como objetivos gerais:
I) a familiarização com a metodologia de pesquisa e os procedimentos básicos de levantamento, organização, relacionamento, análise e sistematização de informações; desenvolvimento das competências exigidas para a abordagem científica de um problema teórico e/ou prático; e a aplicação das técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos;
II) o exercício e o desenvolvimento das habilidades intelectuais de análise, identificação de relações formais e causais; interpretação crítica e compreensão de fatos e fenômenos observados; teorias e contextos, assim como de técnicas e práticas;
III) a sistematização e interpretação de conhecimentos adquiridos ao longo das disciplinas do curso e/ou gerados a partir de outras modalidades práticas de vivência das atribuições profissionais;
IV) o exercício de habilidades práticas, técnicas ou gráficas de estruturação e desenvolvimento de planos e projetos de natureza aplicada; e
V) o exercício e o desenvolvimento das habilidades de expressão e argumentação que possibilitem a fundamentação de idéias, propostas e posições.
CAPÍTULO 4
DA ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR APLICÁVEL AO TCC
Art. 5º O TCC pode ser estruturado em atividade curricular única ou desdobrado em etapas consecutivas, respeitadas e ressalvadas as prescrições gerais definidas no Art. 7º.
§1.º O PPC deve estabelecer a forma de estruturação do TCC a ser adotada.
§2.º Cada etapa corresponderá a um semestre letivo.
§3.º Em qualquer das alternativas previstas no caput deste artigo, a estruturação curricular do TCC adotada deve estar no currículo do respectivo curso e deve ser respeitada a denominação geral adotada pela Universidade para esta atividade curricular.
Art. 6º A estruturação do TCC em etapas consecutivas implica:
I) a obrigatoriedade da matrícula em cada uma das etapas;
II) a validade da respectiva matrícula somente para o período letivo correspondente;
III) o estabelecimento de atividades e metas a serem cumpridas e de critérios de avaliação do desempenho do aluno em cada uma das etapas;
IV) a matrícula em uma etapa está condicionada à aprovação na etapa anterior.
CAPÍTULO 3
DAS PRESCRIÇÕES GERAIS OBRIGATÓRIAS
Art. 7º O TCC, como atividade curricular do ensino de graduação, obedece às seguintes prescrições gerais obrigatórias da Universidade:
I) a quantidade de créditos acadêmicos, e as horas aula do currículo serão estabelecidas dentro dos PPCs de cada curso, atendendo às suas necessidades individuais;
II) exige matrícula;
III) os pré-requisitos necessários para a efetuação da matricula no TCC, assim como o cumprimento da carga horária mínima para cada curso serão estabelecidos de pelos respectivos PPCs;
IV) o tema, assunto ou objeto do trabalho deve respeitar a relação com as áreas de atuação e o perfil do egresso definido no PPC;
V) exige orientação científica e acompanhamento por parte de pelo menos um professor integrante do quadro de pessoal docente da Universidade, não sendo aceito sob hipótese alguma trabalhos que não venham a ter ou que não tenham tido orientação e/ou supervisão;
VI) o quadro de professores orientadores de TCCs, com suas respectivas áreas de trabalho, deverá estar disponível para consulta de toda a comunidade acadêmica;
VII) o orientador será escolhido pelo o aluno dentre os professores cadastrados para as atividades de orientação de TCC, com apoio da Coordenação do TCC. Após a confirmação do aceite do orientador para a execução do TCC, a Coordenação do TCC deverá encaminhar uma lista final para a anuência das Comissões de Curso.
Parágrafo Único: Caso a Coordenação do TCC e o orientador identifiquem a necessidade de co-orientação para a realização integral da proposta do TCC, os mesmos devem indicar o nome para aprovação da Comissão de Curso.
VIII) a forma na qual será elaborado o TCC está determinado no Parágrafo Único do Art. 3º, e sua apresentação escrita e defesa pública é obrigatória na última etapa do TCC;
IX) implica em avaliação ao final de cada etapa;
X) não pode ser substituído por quaisquer outras atividades acadêmicas, cursadas na Unipampa ou em outra IES.
CAPÍTULO 5
DA ORIENTAÇÃO
Art. 8º Aos professores orientadores e co-orientadores compete:
I) assessorar os alunos orientandos na escolha e delimitação do tema e na elaboração de projeto de TCC;
II) acompanhar o aluno no desenvolvimento de todas as etapas da elaboração e da apresentação do TCC, verificando a consistência e as condições de execução do mesmo, tendo em vista os objetivos previstos no Art. 4º desde documento;
III) propiciar ao aluno orientação referente à metodologia científica, fontes adequadas sobre o tema e técnicas de apresentação do trabalho científico;
IV) orientar a busca de soluções para questões técnicas e/ou metodológicas referentes ao desenvolvimento do TCC;
V) realizar reuniões periódicas, previamente agendadas em cronograma elaborado em comum acordo com o orientando, com o devido registro de cada encontro;
VI) efetivar o número mínimo de encontros de orientação necessários à execução do TCC pelo aluno, de acordo com as características do trabalho planejado;
VII) avaliar os textos ou resultados projetuais produzidos pelo aluno ao longo do processo de elaboração do TCC, indicando as correções necessárias;
VIII) participar dos processos de avaliação de TCCs, quando solicitado pela Coordenação de TCC;
IX) receber a versão final corrigida pelo aluno, conforme instruções e recomendações resultantes do processo de avaliação, e verificar se as correções pedidas foram efetivamente realizadas, encaminhando o texto final para a Coordenação do TCC.
X) encaminhar à Coordenação de TCC, ao final de cada semestre, os registros dos orientados.
XI) manter a Coordenação do TCC informada sobre quaisquer questões pertinentes ao desenvolvimento dos trabalhos orientados;
XII) participar de reuniões de supervisão administrativa do funcionamento do TCC e de atividades necessárias à qualificação do TCC enquanto atividade curricular; e
XIII) garantir que os objetivos gerais estabelecidos no Art. 4º sejam atingidos.
Art. 9º A definição do limite máximo de TCC orientados concomitantemente, por professor, fica a cargo da Comissão de Curso.
Parágrafo Único. Atividades de orientação não serão computadas como carga horária didática para os docentes envolvidos.
CAPÍTULO 6
DA SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA
Art. 10º A supervisão administrativa e acadêmica do funcionamento do TCC, em qualquer das alternativas previstas no artigo 5º, é atribuição da Coordenação do TCC.
§ 1º A escolha da Coordenação do TCC é de responsabilidade da Comissão de Curso no período anterior à matricula do TCC.
§ 2º À Coordenação de TCC são atribuídos 4 (quatro) créditos de atividades didáticas por semestre.
Art. 11º A Coordenação do TCC está diretamente subordinada à Coordenação do Curso.
Art. 12º À Coordenação do TCC compete:
I) planejar o calendário e responsabilizar-se pelo diário de classe das disciplinas correspondentes às etapas do TCC, previstas no PPC;
II) providenciar os meios, recursos e infraestrutura para que todas as etapas previstas no calendário possam ser efetivadas;
III) reunir os alunos matriculados em TCC, a cada início de semestre, para esclarecer e informar sobre as normas e procedimentos acadêmicos referentes à atividade curricular e sobre requisitos científicos e técnicos do trabalho a ser produzido;
IV) divulgar a relação de professores orientadores cadastrados, suas áreas de atuação e eventuais ofertas de temas de TCC junto aos alunos;
V) informar a Coordenação de Curso sobre o andamento das atividades de TCC;
VI) supervisionar a observância do limite máximo dos TCCs por orientador e encaminhar as situações excepcionais à decisão da Comissão do Curso;
VII) providenciar a substituição de orientador nos casos de impedimento definitivo e justificado;
VIII) providenciar a substituição dos membros da Comissão de Avaliação em caso de impedimento justificado;
IX) compor as comissões avaliadoras e encaminhá-las para a Comissão de Curso, para homologação;
X) receber e encaminhar as cópias dos TCCs para avaliação;
XI) receber as versões finais corrigidas e encaminhá-las para catalogação junto à Biblioteca;
XII) receber e analisar os registros individuais semestrais dos professores orientadores, bem como os registros de acompanhamento individual dos orientados;
XIII) encaminhar à Secretaria Acadêmica lista em que constem os TCCs concluídos, com os respectivos autores, orientadores e co-orientadores, ao final de cada semestre;
XIV) examinar e decidir todas as questões suscitadas pelos orientadores e alunos não constantes nesse documento ou na regulamentação específica do TCC de cada curso.
CAPÍTULO 7
DA AVALIAÇÃO
Art. 13º A avaliação do desempenho do aluno e do TCC é procedida com base no Art. 4º desta Resolução e com efetiva observância de níveis de complexidade e exigência acessíveis ao ensino de graduação e compatíveis com as respectivas características e finalidades.
§ 1º Todas as etapas do TCC devem ter sua forma de avaliação definida no PPC ou em regulamentação específica.
§ 2º A última etapa de avaliação deve compreender defesa pública do trabalho apresentado perante Banca de Avaliação.
Art 14º À Banca de Avaliação pertencerão docentes lotados na Unipampa, que possuam áreas de atuação relacionadas ao objeto de trabalho do TCC.
§ 1º Pelo menos um dos docentes pertencentes à Comissão de Avaliação deverá ministrar aulas no mesmo curso do aluno.
§ 2º É permitido que professores de outras IES sejam convidados para fazer parte da Banca de Avaliação, na última etapa do TCC.
§ 3º Profissionais não docentes, com experiência e atuantes na área desenvolvida no TCC, podem ser convidados para fazer parte da Comissão de Avaliação, na última etapa do TCC.
Art. 15º À Banca de Avaliação do TCC compete:
I) avaliar o TCC sob o rigor científico e cumprimento das normas estipuladas pela Unipampa;
II) atribuir nota final para o trabalho, conforme os critérios estabelecidos no PPC ou na regulamentação específica do curso;
III) apresentar sugestões e correções ao TCC com o objetivo de contribuir e aperfeiçoar o processo de aprendizagem.
Parágrafo único: a correção do texto do trabalho não altera a nota atribuída pela Banca de Avaliação, mas é requisito para a publicação do resultado final.
CAPÍTULO 8
DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO
Art. 16º Caberá ao aluno inscrito no TCC:
I) matricular-se em todas as etapas previstas na disciplina, em semestres consecutivos;
II) comparecer à reunião inicial de todas as etapas da disciplina, para ser informado sobre as normas e prazos da execução das etapas do TCC;
III) elaborar, em conjunto com o orientador, os planos de trabalho e materiais específicos de cada etapa da disciplina, de acordo com a regulamentação específica de seu curso;
IV) encaminhar toda e qualquer informação ou documento referente ao TCC, nas datas estipuladas pela Coordenação do TCC;
V) comparecer às reuniões periódicas definidas pelo orientador, a fim de mantê-lo informado sobre o andamento das atividades desenvolvidas;
VI) efetuar as alterações e correções necessárias no trabalho, conforme orientação específica do orientador, da Comissão de Avaliação ou da Coordenação do TCC, nos prazos estipulados para tal;
VII) apresentar o TCC segundo as normas exigidas pela regulamentação específica do curso e pela Unipampa;
VIII) apresentar-se em procedimentos administrativos e acadêmicos, referentes à elaboração do TCC, sempre que solicitado pela Coordenação do TCC;
IX) cumprir todas as tarefas e prazos definidos na regulamentação específica do TCC e pela Coordenação do mesmo.
CAPÍTULO 8
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 17º As normas de funcionamento do TCC constantes neste documento serão aplicadas integralmente a partir do semestre letivo consecutivo à sua aprovação.
§ 1.º Ficam resguardados os direitos dos alunos atualmente matriculados no TCC, relativos às condições acadêmicas vigentes na regulamentação anterior.
§ 2.º Compete à Pró-Reitoria Adjunta de Graduação tomar as providências necessárias à implantação das normas aprovadas.
Art. 18º Cabe às Comissões de Curso estabelecer as particularidades previstas neste documento, por meio de regulamentação própria, devendo submetê-la à aprovação no Conselho de Campus.
Parágrafo único: a temática abordada nos TCCs pode ser adaptada às necessidades individuais do Curso, em atendimento as resoluções oriundas de órgãos de credenciamento profissional, MEC ou ainda de especificidades do curso, a cargo da Comissão de Curso o estabelecimento de necessidades particulares.
Art. 19º As atividades dos participantes da Banca de Avaliação externos ao Campus do aluno ou à Unipampa, previstas no Art. 15º, devem ser remuneradas na forma de diárias, de acordo com o valor estabelecido na tabela de diárias federal, de responsabilidade do campus que realiza o convite.
Este documento tem por objetivo de regular as atividades de Estágio Obrigatório na UNIPAMPA,
estando de acordo com o que dispõe a Lei n 11.788, de 25 de setembro de 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA
REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° Este documento tem por objetivo regulamentar as atividades do Estágio Supervisionado
obrigatório na UNIPAMPA, estando de acordo com o que dispõe a Lei n° 11.788, de 25 de
setembro de 2008. Destina-se aos alunos, docentes e demais profissionais da Universidade que
necessitem de informações a respeito de estágio. O Estágio Obrigatório é uma atividade
curricular obrigatória definido como pré-requisito no projeto pedagógico dos cursos de
Bacharelado da UNIPAMPA para aprovação e obtenção do diploma, conforme a 1° art. 2° da
Lei n° 11.788/2008. Além disso, proporciona ao discente um contato efetivo com o mercado de
trabalho, possibilitando-lhe visualizar e implementar conhecimentos adquiridos ao longo do
curso.
Art. 2° O estágio realizado fora do âmbito da Universidade deverá ser apoiado por
instrumentos jurídicos, celebrados entre a Universidade e a Instituição concedente do estágio.
CAPÍTULO II
REQUISITOS DE ACESSO
Art. 3° A comissão de curso, em concordância com o PPC (Projeto Pedagógico de Curso), definirá
os requisitos necessários para a realização de estágio.
CAPÍTULO III
DA IMPORTÂNCIA, DOS OBJETIVOS
Art. 4° Os estágios apresentam relevância curricular nos cursos de Bacharelado e visam
proporcionar ao aluno experiências pré-profissionais em instituições ou em empresas: públicas,
civis, militares, autárquicas, privadas ou de economia mista. Com efeito, geram um
relacionamento mais estreito entre a Universidade e as instituições/empresas supracitadas.
Possibilitam, também, ampliar a credibilidade do curso como agente formador, capaz de
oferecer respostas a problemas específicos na área do Bacharelado. Para o aluno os estágios
possibilitam: identificar seu papel como profissional no mercado de trabalho; vislumbrar
soluções técnicas sob a visão multidisciplinar; construção autônoma de conhecimento; vivência
de situações de origem ética na atuação profissional; aprimoramento de metodologias de
planejamento, diagnóstico e avaliação, fundamentadas em princípios, parâmetros e
conhecimentos científicos calçados em situações reais. A importância do estágio é justificada,
também, pelos subsídios gerados que possibilitam a revisão do currículo, programas e
metodologias de ensino do curso, bem como, a avaliação de sua contribuição ao
desenvolvimento regional e nacional. Por outro lado poderá auxiliar empresas na avaliação do
futuro profissional, que, eventualmente, poderá ser inserido em seu quadro funcional.
Art. 5° O objetivo geral é oportunizar ao aluno experiências pré-profissionais que possibilitem
a identificação de experiências de atuação em campos de futuras atividades profissionais, bem
como, ampliar o interesse pela pesquisa técnica-científica relacionado com os problemas
peculiares dos cursos.
Art. 6° Os objetivos específicos do estágio obrigatório são:
I) concretizar os conhecimentos teóricos através de uma vivência pré-profissional.
II) oferecer subsídios à identificação de preferências de atuação em campos de futuras
atividades profissionais.
III) participar no processo de integração Universidade-Empresa que possibilite a
transferência de tecnologia, bem como, a obtenção de subsídios que permitem a
adequação do currículo às exigências do mercado.
IV) proporcionar ao discente, experiências práticas e técnicas de planejamento e gestão, o
discente poderá realizar estágios internos na UNIPAMPA.
V) proporcionar a pesquisa científica e/ou tecnológica nas áreas de atuação de cada curso.
VI) oportunizar ao acadêmico a elaboração de relatórios técnicos os quais podem ser de
cunho experimental ou teórico, que demonstre domínio conceitual e grau de
profundidade compatível com a graduação.
CAPÍTULO IV
OFERTAS DE ESTÁGIO PELOS CURSOS
Art. 7° Parte concedente: públicas, civis, militares, autárquicas, privadas, de economia mista
ou profissional autônomo com registro no conselho de classe.
Art. 8° O estágio poderá ser oferecido em uma ou mais disciplinas, sendo sua localização, na
seqüência curricular determinada pela comissão de curso, em sintonia com o PPC (Projeto
Pedagógico de Curso)
Art. 9° No caso de estágio não obrigatório o mesmo pode ser reconhecido como atividades
complementares, de acordo com a comissão do curso.
CAPÍTULO V
DA COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO
Art. 10° Os professores orientadores serão docentes das disciplinas do curso ou ainda outros
professores indicados pela comissão, devendo ter formação acadêmica em área afim a de
realização do estágio. O professor Orientador receberá uma declaração da Coordenação do
Estágio, onde deverá constar o nome do estagiário e a área de atuação.
Art. 11° No caso de estágios obrigatórios, os supervisores deverão, preferencialmente, ter
formação acadêmica em área afim a de realização do estágio.
Art. 12° Os supervisores deverão ser habilitados e ter formação e/ou experiência na área em
que o aluno desenvolve suas atividades.
CAPÍTULO V
ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
Art. 13° A Coordenação de Estágios em Bacharelados é exercida por um docente indicado
pela comissão de curso, o qual terá direito a contar 04 (quatro) créditos, como atividade
didática, para coordenar os Estágios dos alunos matriculados.
Art. 14° São atribuições da Coordenação do Estágio Obrigatório:
I) atualizar e comunicar sistematicamente as regras e o regulamento de estágio
obrigatório;
II) coordenar e supervisionar os desenvolvimento do estágios através de permanente
contato com os professores orientadores;
III) contatar com o estagiário sempre que estes não se comunicarem com seus
respectivos orientadores;
IV) convocar, sempre que necessárias reuniões com professores e acadêmicos
matriculados em estágio e futuros estagiários;
V) atualizar e emitir para os interessados os documentos de estágio (termo de
compromisso, termo de acordo e convênios);
VI) indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
VII) acompanhar os professores orientadores de estágio;
VIII) acompanhar as avaliações das instituições as quais os alunos estão estagiando;
IX) realizar reuniões sistemáticas com a coordenação do curso e professores;
X) elaborar os documentos de controle relacionados à gestão do estágio (avaliação
dos alunos, avaliação dos professores, avaliação das instituições parceiras);
XI) receber, prospectar e divulgar ofertas de estágios;
XII) participar de eventos e encontros temáticos sobre estágio e mercado de trabalho;
XIII) fazer o atendimento quanto aos procedimentos requeridos para inclusão no
programa de estágio;
XIV) visitar e avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do educando, sempre que possível;
XV) manter contato com o supervisor de estágio quando do impedimento do professor
orientador;
XVI) interromper o estágio em decorrência do baixo desempenho acadêmico do aluno,
má recomendação do supervisor do estágio ou quando o concedente do estágio
não estiver atendendo sua obrigações (de acordo com a Lei do Estágio nº
11.788/2008), reconduzindo o estagiário para outra parte concedente de estágio;
XVII) desligar o acadêmico do estágio em caso da realização concomitante com a
realização de disciplinas e, tendo o acadêmico um baixo desempenho, constatado
pelas avaliações;
XVIII) comunicar à parte concedente do estágio as datas de realização de avaliações
escolares ou acadêmicas (art. 7º da Lei nº 11.788/2008).
CAPÍTULO VI
ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO:
Art. 15° A orientação de estágios em Bacharelados é exercida por um docente indicado pela
coordenação de estágio, o qual terá direito a contar 02 (dois) créditos em sua carga horária.
O número máximo de estagiários de cada professor orientador será definido pela comissão
de curso, de acordo com sua especificidade.
Art. 16° Todos os docentes dos cursos de Bacharelado deverão colocar-se à disposição do
coordenador de estágio para o ensino e desenvolvimento das atividades de estágio nos
moldes descritos nas presentes normas do estágio supervisionado.
Art. 17° Compete ao professor orientador:
I) participar das reuniões convocadas pelo Coordenador de Estágios;
II) atender e orientar o acadêmico em todas as etapas do estágio e na elaboração
do relatório do estágio, em horário agendado;
III) avaliar os relatórios parciais e finais do relatório do estágio, juntamente com o
Coordenador dos Estágios;
IV) cumprir e fazer cumprir este documento;
V) zelar pela qualidade das atividades de estágio;
VI) dar ciência e orientar as atividades de estágio, de acordo com o plano de
estágio;
VII) controlar a freqüência dos alunos no decorrer do estágio;
VIII) orientar o aluno em relação às questões teóricas e práticas profissionais;
IX) entregar na Coordenação de Estágio o termo de aceite de orientação do aluno
estagiário;
X) manter o coordenador do Estágio informado sobre questões pertinentes ao
desenvolvimento do mesmo;
XI) auxiliar o coordenador de Estágio na prospecção de estágio;
XII) solicitar avaliações parciais com periodicidade definida pela comissão de
curso, da parte concedente em relação ao desempenho do aluno estagiário.
§ Parágrafo único: A substituição do orientador de estágio será conferida em casos
especiais analisados pelo coordenador do estágio juntamente com a comissão de curso.
CAPÍTULO VII
ATRIBUIÇÕES DA PARTE CONCEDENTE DO ESTÁGIO
Art. 18° São atribuições da parte concedente de estágio:
I) celebrar o Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o educando,
zelando por seu cumprimento;
II) ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, observando o
estabelecido na legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho; (art. 14
da Lei nº 11.788/2008)
III) indicar funcionário do quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para
orientar e supervisionar até dez estagiários simultaneamente;
IV) contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice
seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no
termo de compromisso;
V) por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do
estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e
da avaliação de desempenho;
VI) manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de
estágio
VII) enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses,
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. (art. 9º da Lei nº
11.788/2008);
VIII) atender todos os itens referente ao convênio para estágio, firmado entre a
UNIPAMPA e a parte concedente.
CAPÍTULO VIII
ATRIBUIÇÕES E DIREITOS DO ESTAGIÁRIO
Art. 19° Os estagiários, além de estarem sujeitos ao regime disciplinar e de possuírem os
direitos e deveres estabelecidos no Regimento Geral da UNIPAMPA deverão estar sujeitos
às normas que regem as empresas que se constituírem campos de estágio.
Art. 20° São direitos do estagiário:
I) sugerir o concedente de estágio e colocá-lo à apreciação do coordenador de
estágio;
II) receber orientação para realizar as atividades previstas no plano de estágio;
III) apresentar sugestões que sirvam para aprimoramento do estágio;
IV) estar segurado contra acidentes pessoais que possam ocorrer durante o
desenvolvimento da disciplina estágio, conforme legislação vigente;
V) pleitear mudança do local de estágio, sendo necessária a expressa autorização
da Coordenação dos Estágios, após justificativa escrita encaminhada pelo estagiário.
VI) receber, da Coordenação de estágio, os critérios de avaliação, com todo o
detalhamento da composição da mesma.
Art. 21° São deveres do estagiário:
I) apresentar proposta, em tempo hábil, de local pretendido para a realização do
estágio;
II) conhecer e cumprir as Normas de Estágio;
III) elaborar com o supervisor o plano de estágio, com anuência do professor
orientador;
IV) cumprir o horário de estágio, estabelecido de comum acordo com a parte
concedente e com a UNIPAMPA;
V) zelar pelo bom desenvolvimento do estágio, mantendo um elevado padrão de
comportamento e de relações humanas;
VI) cumprir as normas internas da parte concedente;
VII) empenhar-se na busca de conhecimento e do bom desempenho das atividades
de estágio;
VIII) cumprir integralmente o plano de estágio;
IX) elaborar e entregar os relatórios de estágio ao professor orientador;
X) entregar a parte concedente uma cópia dos relatórios, quando for solicitado
pela mesma;
XI) atender as solicitações do orientador e supervisor;
XII) comunicar, imediatamente, ao professor orientador e ao supervisor sua
ausência ou quaisquer fatos que venham a interferir no desenvolvimento do estágio;
XIII) guardar sigilo das informações a respeito da parte concedente, no que se refere
a processos, projetos, procedimentos, documentos e quaisquer outros dados que sejam
solicitados confidencialidade;
XIV) não comprometer o seu desempenho acadêmico nas disciplinas do curso, em
termos de freqüência às atividades acadêmicas;
XV) celebrar e cumprir o Termo de Compromisso com a UNIPAMPA e parte
concedente do estágio.
§ Parágrafo único: O acadêmico fica proibido de fazer recomendações técnicas e de
assinar laudos, visto não possuir habilitação profissional.
CAPÍTULO IX
SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS
Art. 22° Para realização do estágio é obrigatório, que seja contratado em favor do
estagiário, seguro contra acidentes pessoais, em acordo com cláusula existente o convênio,
firmado entre a UNIPAMPA e a parte concedente.
Art. 23° A cobertura deve abranger acidentes pessoais ocorridos com o estudante durante o
período de vigência do estágio, 24 horas/dia, no território nacional. Cobre morte ou
invalidez permanente, total ou parcial, provocadas por acidente. O valor da indenização
deve constar do Certificado Individual de Seguro de Acidentes Pessoais e deve ser
compatível com os valores de mercado.
CAPÍTULO X
APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO
Art. 24° Os relatórios de estágio (parcial e final) deverão ser escritos conforme o modelo
apresentado no manual de documentação de estágio. As normas de apresentação dos
relatórios serão definidas pelas comissões de cursos.
CAPÍTULO XI
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Art. 25° A avaliação será realizada de acordo com critérios estabelecidos pela comissão de
curso em conformidade com o coordenador de estágios. Haverá normativa específica para
este fim, sendo que deve ser dada ciência da mesma, pelo Coordenador de estágio, ao
acadêmico, antes da realização do estágio.
Art. 26° A aprovação na disciplina de estágio, a par da freqüência mínima exigida, será
concedida ao aluno que obtiver nota final igual ou superior a 06 (seis).
Art. 27° Não haverá exames de recuperação para os alunos que não alcançarem aprovação
na disciplina de estágio, nos moldes acima descritos, devendo os mesmos, em tais
circunstâncias, cursar novamente a referida disciplina.
Art. 28° A validação do estágio não-obrigatório como Atividade Complementar de
Graduação será concedida pela comissão de curso, com base no relatório de estágio
apresentado, e na avaliação do supervisor de estágio e professor orientador.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 29° As presentes normas estão subordinadas ao Regimento Geral e ao Estatuto da
UNIPAMPA e poderão ser modificadas obedecidos os trâmites legais vigentes.
Art. 30° A Universidade não se responsabilizará por despesas de transporte, hospedagem e
alimentação, decorrentes da realização de estágio, devendo as mesmas serem custeadas pelo
aluno, com exceção do estágio não obrigatório, onde é compulsório o auxílio-transporte pela
parte concedente.
Art. 31° Estágios obrigatórios realizados no exterior seguem os mesmos termos propostos
nesse regulamento.
Art. 32° Os casos omissos, no presente regulamento, poderão ser avaliados em primeira
instancia pelo coordenador de estágio em consonância com a comissão de curso.
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Caixa Postal 07 CEP 96.400-970 – BAGÉ/RS
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Este regulamento Normatiza a realização das atividades complementares de graduação (ACG) pelos discentes dos cursos de graduação da Unipampa.
Art. 1º – Definir as atividades complementares de graduação (ACG) na UNIPAMPA como componentes curriculares que possibilitem, por avaliação documental, o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico. Art. 2º – As atividades complementares compreendem as práticas não previstas na matriz curricular do Curso, cujo objetivo seja o de proporcionar aos discentes uma participação mais ampla em atividades de ensino, de pesquisa, de extensão, culturais e sociais, que contribuam para a complementação da sua formação acadêmica, em consonância com o Projeto Institucional (PI) da Universidade. Art. 3º – Caberá a Comissão de Curso definir, no seu Projeto Pedagógico, a carga horária a ser cumprida na forma de ACG como requisito obrigatório para a colação de grau. Art. 4º – As atividades complementares classificam-se em 04 (quatro) grupos: I - Grupo I: Atividades de Ensino; II - Grupo II: Atividades de Pesquisa; III - Grupo III: Atividades de Extensão; IV - Grupo IV: Atividades Culturais, Sociais e de Gestão. Art. 5º – As atividades do GRUPO I – Atividades de Ensino – incluem, entre outras, as seguintes modalidades: I - Disciplinas cursadas na UNIPAMPA ou em outras IES, desde que aprovadas pela Comissão do Curso e não previstas na matriz curricular de disciplinas do Curso; II - Cursos nas áreas de informática e/ou língua estrangeira; III - Monitorias de disciplinas pertencentes ao Curso; IV - Participação em Projetos de Ensino da UNIPAMPA. Art. 6º – As atividades do GRUPO II – Atividades de Pesquisa – incluem, entre outras, as seguintes modalidades: I - Participação em projetos de pesquisa da UNIPAMPA, ou de outras instituições de ensino superior, ou de centros de pesquisa de nível equivalente ou superior desde que conveniados com a UNIPAMPA; II - Publicação de resumo em anais de congressos; III - Publicação de resumo expandido em anais de congressos; IV - Publicação de artigo científico em revistas, jornais e/ou anais de congressos;
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V - Publicação de livro e/ou capítulo de livro; VI - Participação, como ouvinte, em eventos (seminários, simpósios, congressos, semanas acadêmicas, palestras, entre outros) das áreas afins ao Curso; VII - Apresentação de trabalhos em eventos (seminários, simpósios, congressos, semanas acadêmicas, entre outros) das áreas afins ao Curso. Art. 7º – As atividades do GRUPO III – Atividades de Extensão – incluem, entre outras, as seguintes modalidades: I - Participação em projetos de extensão da UNIPAMPA, ou de outras instituições de ensino superior, ou de centros de pesquisa de nível equivalente ou superior relacionados com os objetivos do Curso; II - Estágios não-obrigatórios; III - Organização e ministração de cursos e/ou mini-cursos; IV - Trabalho voluntário em organizações da sociedade civil; V - Participação, como ouvinte, em eventos (seminários, simpósios, congressos, semanas acadêmicas, palestras, entre outros) das áreas afins ao Curso; VI - Apresentação de trabalhos em eventos (seminários, simpósios, congressos, semanas acadêmicas, entre outros) das áreas afins ao Curso; VII - Organização de eventos; VIII - Participação como conferencista em eventos (conferências, palestras, mesas redondas, entre outros) das áreas afins ao Curso; IX - Representação discente em órgãos colegiados; X - Representação discente em diretórios acadêmicos; XI - Participação, como bolsista, em atividades de iniciação ao trabalho técnico-profissional e de gestão acadêmica. Art. 8º – As atividades do GRUPO IV – Atividades Culturais e Sociais – incluem, entre outras, as seguintes modalidades: I - Organização e/ou participação em sessões de cunho cultural; II - Participação na organização de campanhas beneficentes, educativas, ambientais ou de publicidade e outras atividades de caráter social; III - Premiação referente a trabalho acadêmico, de pesquisa, de extensão ou de cultura. Art. 9º – Caberá à Comissão de Curso fixar uma carga horária mínima a ser cumprida dentro de cada um dos grupos relacionados no Art. 4º, desde que não inferior a 10% do total previsto para as ACG no Projeto Pedagógico, de maneira a permitir uma formação de sujeitos conscientes das exigências éticas e da relevância pública e social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida universitária e de inseri-los em seus respectivos contextos profissionais de forma autônoma, solidária, crítica, reflexiva e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional sustentáveis, objetivando a construção de uma sociedade justa e democrática. Art. 10 – Os critérios para equivalência e aproveitamento da carga horária serão definidos pela Comissão de Curso, considerando o perfil do egresso definido em seu PPC. § 1º – Para o atendimento ao caput deste artigo a Comissão de Curso utilizará instrumentos de
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avaliação específicos para a modalidade, que poderão ser comprovantes, declarações, cópias, certificados ou afins, autenticadas no ato do protocolo da solicitação de aproveitamento. § 2º – A Comissão de Curso deverá elaborar uma planilha para avaliação da solicitação, conforme o modelo do Anexo I deste regulamento, constando a carga horária individual e a máxima permitida por modalidade, que deverá ser amplamente divulgada aos acadêmicos. Art. 11 – É de responsabilidade do discente solicitar por meio da Secretaria Acadêmica, no período informado no calendário acadêmico da UNIPAMPA, o aproveitamento das atividades complementares realizadas, resultando na acumulação das horas correspondentes às atividades consideradas válidas no seu histórico escolar. § 1º – O discente deverá anexar ao seu requerimento (Anexo II) os comprovantes cabíveis. § 2º – Ao entregar os documentos na Secretaria Acadêmica, deverá ser preenchido um protocolo, em duas vias, no qual estarão listadas todas as cópias de documentos entregues e autenticadas por um técnico em assuntos educacionais, assinadas pelo discente e pelo técnico; uma via será arquivada na secretaria e a outra entregue ao discente como comprovante de entrega das cópias. Art. 12 – Caberá à Comissão de Curso analisar a validade dos pedidos de aproveitamento de carga horária de atividades complementares de graduação. Parágrafo Único – A Comissão de Curso poderá recusar a atividade se considerar em desacordo com este regulamento, bem como em relação aos objetivos do curso previstos em seu Projeto Pedagógico. Art. 13 – Ficará a cargo da Secretaria Acadêmica a tarefa de divulgar o resultado ao discente e de registrar no seu currículo a carga horária das atividades desenvolvidas que forem deferidas. Art. 14 – A Comissão de Curso poderá (alterar ou) complementar este regulamento, desde que não cause prejuízo aos discentes que já realizaram ou estão realizando atividades complementares de graduação. Art. 15 – As atividades complementares somente serão analisadas se forem realizadas nos períodos enquanto o discente estiver regularmente matriculado na UNIPAMPA (ou outra IES), inclusive no período de férias. Art. 16 – Os casos omissos serão apreciados e deliberados pela Comissão de Curso. Art. 17 – Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação, revogando-se as disposições em contrário.
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ANEXO I
ATIVIDADES DE ENSINO
Modalidade Discriminação Carga horária individual
Carga horária máxima
Instrumentos de Avaliação
Disciplinas do ensino superior Áreas afins ao curso
Comprovante de aprovação na
disciplina Outras Áreas
Cursos de língua estrangeira
Qualquer idioma
Cursos de informáticaComprovante de aprovação
Cursos de informática
Comprovante de aprovação
Monitorias Monitorias Declaração do orientador
Projetos de ensino Participação na equipe de trabalho
Declaração do professor
responsável pelo projeto
Participação como público-alvo
Certificado
ATIVIDADES DE PESQUISA
Modalidade Discriminação Carga horária individual
Carga horária máxima
Instrumentos de Avaliação
Participação em pesquisa Projeto de pesquisa institucionalizado
Declaração do orientador
Publicação de artigo científico (ou com aceite final de publicação) em periódico especializado com
comissão editorial
Publicação nacional Cópia do trabalho ou carta de aceite
Anais (publicação do trabalho)
Publicação Internacional
Trabalho completo publicado em evento
Evento nacional
Evento Internacional
Resumo expandido publicado em evento
(na área ou áreas afins)
Evento nacional
Evento internacional
Resumo publicado em evento
(na área ou áreas afins)
Evento nacional
Evento internacional
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Publicação de artigo de opinião, assinado,
em periódico de divulgação popular,
jornal ou revista não-científica
Áreas afins ao curso
Outras áreas
Publicação de livro Áreas afins ao curso
Outras áreas
Publicação de capítulo de livro
Áreas afins ao
curso
Outras áreas
Modalidade ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Discriminação Carga horária individual
Carga horária máxima
Instrumentos de Avaliação
Participação em projetos de extensão
Projeto de extensão
institucionalizado
Declaração do orientador
Estágios não-obrigatórios Estágio não obrigatório
Contrato e atestado/certifica do com descrição
das atividades desenvolvidas
Ministração de cursos e minicursos Curso ministrado Comprovante / certificado
Trabalho voluntário em escolas Trabalho voluntário
Comprovante e relatório
Participação em eventos Áreas afins ao curso
Certificado
/comprovante Outras áreas
Apresentação de trabalhos em eventos Áreas afins ao curso
Certificado /comprovante
Outras áreas
Organização de eventos Eventos da Unipampa
Comprovante e descrição das
atividades realizadas Eventos externos
Participação como conferencista (conferências, palestras, mesas-redondas)
Áreas afins ao curso
Comprovante / certificado
Outras áreas
Representação em órgãos colegiados Representação em órgãos colegiados
Convocação com pauta e Ata assinada das
reuniões
Representação em diretórios acadêmicos Representação em diretórios
Convocação com pauta e Ata
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acadêmicos assinada das reuniões
ATIVIDADES CULTURAIS E SOCIAIS
Modalidade Discriminação Carga horária individual
Carga horária máxima
Instrumentos de Avaliação
Atuação em atividades culturais
Eventos da Unipampa
Comprovante
Eventos Externos
Participação em atividades culturais (expectador) Eventos da Unipampa
Comprovante
Eventos Externos
Organização de atividades culturais Eventos da Unipampa
Comprovante
Eventos Externos
Premiação referente a trabalho acadêmico, de pesquisa, de extensão ou de cultura
Premiação Comprovante
Organização de campanhas e outras atividades de caráter social
Organização de campanhas
Comprovante
ANEXO II
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
COORDENAÇÃO PARA ASSUNTOS EDUCACIONAIS CAMPUS BAGÉ
PLANO DE ENSINO
ANO LETIVO/SEMESTRE: 2010/1
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1. Universidade Federal do Pampa
2. Campus: Unipampa/Bagé (Rua Carlos Barbosa, s/no. Bairro Getúlio Vargas - Bagé)
3. Endereço: Avenida 7 de setembro, 1376 – Bagé 4. Disciplina:
Código: Turma:
Curso(s):
5. Carga Horária Teórica: 00 h
Créditos Teóricos: 0
Carga Horária Prática: 00 h
Créditos Práticos: 0
Carga Horária Não-Presencial (teórica e/ou prática): 00 h
Créditos Não-Presenciais: 0
6. Existência de pré-requisito(s): ( ) SIM
( ) NÃO
Disciplina(s)/Código(s):
II – EMENTA
Síntese de objetivos e conteúdos da disciplina, contendo um rol dos assuntos tratados.
III - OBJETIVO(S)
1) Objetivo geral:
Os objetivos de um plano de ensino são as metas definidas com precisão ou resultados previamente determinados, indicando aquilo que o aluno deverá ser capaz de fazer como conseqüência de seu desempenho nas atividades propostas na disciplina, obtidas a partir das experiências educacionais planejadas pelo professor.
2 ) Objetivos específicos:
Os objetivos específicos, são os de curto prazo, relativos à seção de conhecimentos, competências, habilidades intelectuais e/ou motoras e atitudes, necessárias a uma determinada área temática; descrição da aprendizagem esperada do acadêmico. São estruturados por verbos mensuráveis (fazer, escrever, identificar, executar, selecionar, etc.).
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O conteúdo programático é relevante a partir do momento que garante ao educando uma atuação mais eficiente e criativa, constituindo-se meio e não fim do processo educativo. A seleção dos conteúdos deve-se basear em: importância científica de cada assunto, articulação com programas anteriores, seqüência lógica e racionalização de aprendizagem, articulação com o projeto pedagógico do curso, articulação com o perfil do egresso desejado, etc.
V – METODOLOGIA São as estratégias de ensino-aprendizagem, ou seja, os meios utilizados na dinâmica de sala de aula para facilitar a aprendizagem dos alunos, conduzindo-os em direção aos objetivos da aula, do conjunto de aulas e do curso. Alguns exemplos de técnicas e respectivos recursos utilizados: * aulas expositivo-dialogadas empregando quadro negro, retro-projetor e slides em arquivos power point; * seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa; * resolução intensiva de exercícios; * estudos dirigidos em sala de aula; * simulações computacionais; * investigação científica; * resolução de problemas; * projetos de trabalho; * etc.
TÉCNICAS RECURSOS
Descrição da técnica de aprendizagem. Recursos necessários para a técnica.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Descrição dos conteúdos e atividades a serem realizadas durante a disciplina, de acordo com as aulas previstas.
Encontro Nº
de aulas
Data Conteúdo abordado
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Atendimento aos alunos
Dia(s): Local: OBS: Observar salas disponíveis
Descrição:
OBS:Descrição do horário de atendimento aos alunos, por bolsistas (quando existir) e do professor da disciplina. Informar formas de contato e, se já disponível, local de atendimento
Projetos interdisciplinares, de pesquisa, de
ensino ou Extensão:
Visitas Técnicas:
Descrever a forma de interação entre as atividades da disciplina
com as de outro(s) projeto(s) (quando aplicável).
Descrever a previsão de visitas técnicas (quando aplicável).
VI - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Descrição dos critérios de avaliação, observando as normas acadêmicas como frequência de 75% e média 6 para aprovação.
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. Informações básicas: informar sobre o domínio da aprendizagem, indicar os efeitos da metodologia utilizada, revelar conseqüências da atuação docente, informar sobre a adequabilidade de currículos e programas, realizar feedback dos objetivos e planejamentos elaborados, etc. A avaliação deve ser realizada com diferentes finalidades: Avaliação Diagnóstica: utilizada no início de qualquer aprendizagem para determinar a presença ou ausência de habilidades e/ou pré-requisitos, identificar as causas de repetidas dificuldades na aprendizagem, conhecimento dos acadêmicos, sendo que os instrumentos mais utilizados constituem-se de pré-teste, questões padronizadas de rendimento, ficha de observação, e outros. Avaliação Formativa: empregada durante o processo de aprendizagem para promover desempenhos mais eficientes, identificar o progresso do acadêmico quanto aos seus conhecimentos e habilidades, permitindo a continuidade ou o redimensionamento do processo de ensino. Estabelece uma função de controle e possibilita ao professor o planejamento de atividades corretivas, de enriquecimento, de complementação, evolução e aperfeiçoamento dos objetivos estabelecidos. Os instrumentos mais empregados são questões, exercícios, plano de observação, fichas de auto-avaliação e outros. Avaliação Somativa: tem por objetivo classificar os alunos de acordo com os desempenhos apresentados. Avalia o aluno dentro de um contexto classificatório. É o momento da quantificação de notas ou da construção de pareceres descritivos com vistas a classificar os acadêmicos. Os instrumentos mais utilizados são provas, seminários, questões orais, etc.
VIII – REFERÊNCIAS BÁSICAS Nº ex.
IX - REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES Nº ex.