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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO CURSO TURISMO MARIA SANTANA DAVID DE ANDRADE MUSEU COMO ATRATIVO TURÍSTICO: A IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO DO CENTRO DE CULTURA ESPACIAL E INFORMAÇÕES TURÍSTICAS (CCEIT) Natal/RN 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO

CURSO TURISMO

MARIA SANTANA DAVID DE ANDRADE

MUSEU COMO ATRATIVO TURÍSTICO: A IMPORTÂNCIA DA

DIVULGAÇÃO DO CENTRO DE CULTURA ESPACIAL E

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS (CCEIT)

Natal/RN 2016

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MARIA SANTANA DAVID DE ANDRADE

MUSEU COMO ATRATIVO TURÍSTICO: A IMPORTÂNCIA DA

DIVULGAÇÃO DO CENTRO DE CULTURA ESPACIAL E

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS (CCEIT)

Monografia apresentada à coordenação da Graduação do curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de Bacharel em Turismo.

Orientador: Dr. Luiz A. M. Mendes Filho

Natal/RN 2016

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Catalogação da Publicação na Fonte.

UFRN / Biblioteca Setorial do CCSA

Andrade, Maria Santana David de.

Museu como atrativo turístico: a importância da divulgação do Centro de

Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT) / Maria Santana David de

Andrade. - Natal, RN, 2016.

62f.

Orientador: Prof. Dr. Luiz A. M. Mendes Filho.

Monografia (Graduação em Turismo) - Universidade Federal do Rio

Grande do Norte. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de

Turismo.

1. Turismo – Monografia. 2. Museu - Atrativo turístico - Monografia. 3.

Marketing turístico - Monografia. I. Mendes Filho, Luiz A. M.. II.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

RN/BS/CCSA CDU 338.483.12:069

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MARIA SANTANA DAVID DE ANDRADE

Museu como atrativo turístico: a importância da divulgação no Centro de Cultura e Informações Turística (CCEIT), monografia apresentada à Coordenação de Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para a obtenção do título de Bacharel em Turismo.

Aprovada em Natal, ______ de _________________ de 2016.

BANCA EXAMINADORA:

____________________________________________

Prof°. Luiz A. M. Mendes Filho, D. Sc - Orientador Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Presidente da Banca

____________________________________________ Profa. Andréia do Nascimento Barbosa Cacho, M. Sc. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Examinadora Interna

____________________________________________ Prof°. Sérgio Ramiro Rivero Guardia, M. Sc.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Examinadora Externa

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Dedico este trabalho com muito amor e carinho a Deus que me

proporcionou essa oportunidade; aos meus pais, Severina

Maria dos Santos Andrade e André David de Andrade

(InMemorian), às minhas irmãs Maria do Socorro David de

Andrade, Luzia David de Andrade e Andreza David de Andrade

e ao meu irmão Orlando David de Andrade.

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AGRADECIMENTO

Primeiramente, agradeço a Deus por ter me proporcionado essa

oportunidade de estudar nessa universidade tão rica de conhecimento. Obrigada

Senhor por está comigo nesses cinco anos de graduação e por nunca ter me

deixado desamparada.

Aos meus pais Severina Maria dos Santos Andrade e André David de

Andrade (In Memorian), que infelizmente não estão presentes fisicamente nesse

momento na minha vida, porém estão ao lado de Deus, protegendo, guiando e

acompanhando-me. Obrigada mãe e pai, vocês são meus pilares, minha vida. Eu

cheguei até aqui graças a vocês, pois sempre me incentivando e, confiando, vocês

foram meus professores da vida; o meu caráter foi com base nos seus ensinamentos

e postura de pais que fazem tudo pelos seus filhos, mas educando para a vida,

respeitando o outro.

Às minhas irmãs Maria do Socorro David de Andrade, Luzia David de

Andrade, Andreza David de Andrade e meu irmão Orlando David de Andreza, por

estarem comigo em todos os momentos, bons e ruins, em especial as duas

primeiras, Maria do Socorro David de Andrade, por sua ajuda e palavras sábias

quando eu mais preciso e, Luzia David de Andrade, por ter me acolhido em sua

casa, nesses cinco anos de graduação.

A meu namorado Jozimar de Oliveira Rocha, por esses quatro anos de

namoro, pela sua presença, apoio, respeito e solidariedade; você foi fundamental na

minha caminhada, escutando e aconselhando-me.

À minha família, por sermos essa família, verdadeira e unida em todos os

momentos, por sempre podermos contar um com os outros, independente da

situação.

Aos meus amigos que estiveram ao meu lado, Edilaine Farias, Marta

Claudino, Leidiane Cavalcante, Genialdo de Lima, da UFRN, Lourdes Marillac,

André Luiz, Kilber Alves, Bruna Alves, Natali e Mychael André, pessoas que

independente da distância física, estarão sempre ligadas pelo laço da amizade.

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Os meus amigos que são a família CCEIT, que Deus me proporcionou,

Viviane Paula, Chrisnen Monielly, Rejane Marcolino, Ana Paula, Silvânia Barreto,

Claúdia, CB Jerfesson, Sarg.Hugo, S1Neto, entre outros, que formam esse museu

que tem um lugar muito especial no meu coração, onde passei momentos bons,

alegres, mas passei algumas dificuldades na minha vida, nas quais tive a certeza

que podia contar com vocês.

Ao meu orientador Luiz Mendes Filho, por ter me aceito como orientanda,

mesmo sem ter conhecido meu trabalho na monografia I, agradeço por confiar no

meu potencial. Obrigada à Leilianne Barreto por ter me orientado na monografia I e

II, porém, não tive como defender, mas faz parte dessa construção.

Por fim, agradeço de forma geral a todos, citados e não citados, mas sabem

que fazem parte da construção do meu conhecimento e formação, sem vocês nada

seria possível, não estaria aqui, pois foram as palavras e atitudes presenciadas que

formaram a pessoa que sou hoje.

Que Deus possa nos abençoar e livrar de todo mal

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ANDRADE, Maria Santana David. Museu como atrativo turístico: a importância

da divulgação no Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT).

2016. P. 61. Monografia (Graduação em Turismo) – Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, Natal, 2016.

RESUMO

O Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT) é um museu que atrai muitos visitantes todos os dias, e localiza-se em um local que é propício à visita de grandes números de pessoas, pois fica no caminho para as praias do Litoral Sul. Este trabalho teve como objetivo analisar a importância da divulgação no CCEIT, como fator de atração para o aumento da visibilidade do museu como atrativo turístico na rota turística. A pesquisa foi caracterizada como exploratória-descritiva, utilizando uma abordagem do tipo qualitativa e quantitativa, na qual foram realizadas duas entrevistas com os gestores, tanto do museu quanto a Secretaria de turismo, Esporte e Lazer (SETEL) e um questionário com os visitantes do CCEIT.A partir dos resultados obtidos, pôde-se observar que o museu é considerado um ótimo empreendimento turístico por quem visita, sendo observado como uma boa escolha em vários quesitos, como infraestrutura, organização, segurança, entre outros. O CCEIT é um atrativo diferenciado, sendo o assunto abordado desde a história aéreo espacial, mas especificamente, sobre os foguetes, com isso, causa interesse na população, tanto nacional quanto internacional. Suas atividades são para os turistas que visitam os locais, com explicações e tour, também tem um projeto escolar, tendo palestras e atividades voltadas para o trabalho pedagógico. No entanto, verifica-se que o CCEIT tem deficiência em relação à divulgação do local, causando uma diminuição em seu potencial de atendimento, pois é um local que não investe em marketing, deixando apenas para a divulgação “boca a boca”, não havendo atualização das redes sociais, nem mesmo nas emissoras locais, assim, muitos visitantes se queixam, que só tomam conhecimento acerca do local quando estão passando pelo CCEIT, com destino às praias. Percebe-se que há uma falta de planejamento que deve ser sanado e, faz toda a diferença em um empreendimento turístico.

Palavras-chave: Atrativo Turístico. Museu. Divulgação.

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ANDRADE, Maria Santana David Museu como atrativo turístico: a importância da divulgação no Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT). 2016. p. 61. Monograph (Graduation in Tourism) – Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, 2016.

ABSTRACT

The Centro de CulturaEspacial e InformaçõesTurísticas (CCEIT) is a museum, which attracts many visitors every day, located in a location that is propitious to receive large numbers of people as it is on the way to the beaches of the Coast South. This study aimed to analyze the importance of publicity of the CCEIT, as a factor to attract to the museum increased visibility as a tourist attraction on the tourist route. The research was characterized as exploratory and descriptive, using an approach of qualitative and quantitative type, which was conducted two interviews with the managers of both the museum and the Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer (SETEL) and a questionnaire to visitors CCEIT. From the results obtained, was noted that the museum is considered a great tourist enterprise for visitors, being seen as a good quality in several issues, such as infrastructure, organization, security, among others. The CCEIT is a different attractive, and it a dressed the aerospacial history, specifically on the rockets, causes interest in the population, national and international. Its activities are for tourists visiting the location, with explanations and tour, also has a school project, with talks and pedagogical activities. However, the CCEIT have disabilities regarding the promotion of the place, causing a decrease in its potential for service, it is a place that does not invest in marketing, leaving only for Word of mouth, with no updating of social networks, or even in local stations, so many visitors complaining that they only notices the place when they see in the midway to going to the beaches. Is perceived that there is a lack of planning that must be remedied and makes all the difference in a tourist enterprise.

Keywords: Attractive Tourist. Museum. Publicity.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CNM – Cadastro Nacional de Museus

CCEIT – Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas

CLB – Centro de Lançamento da Barreira do Inferno

FAB – Força Aérea Brasileira

IBRAM – Instituído Brasileiro de Museus

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

ICOM – Conselho Internacional de Museus

OMT – Organização Mundial de Turismo

RN – Rio Grande do Norte

SETEL – Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer

UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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LISTA DE FIGURA

Figura 1 Gênero dos entrevistados ..................................................................... 37

Figura 2 Estado civil dos entrevistados ................................................................ 39

Figura 3 Grau de instrução dos entrevistados ...................................................... 40

Figura 4 Ocupação profissional dos entrevistados ............................................... 40

Figura 5 Renda familiar dos entrevistados ........................................................... 41

Figura 6 Motivo da viagem dos entrevistados ..................................................... 43

Figura 7 Primeira ida ao museu ........................................................................... 44

Figura 8 Retorno ao museu .................................................................................. 44

Figura 9 Quantidade de ida ao museu ................................................................. 45

Figura 10 Conhecimento do museu ....................................................................... 46

Figura 11 Expectativa dos entrevistados ................................................................ 47

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LISTA TABELA

Tabela 1 Idade dos entrevistados .......................................................................... 38

Tabela 2 Local que residem os entrevistados ........................................................ 42

Tabela 3 Infraestrutura ........................................................................................... 48

LISTA QUADRO

Quadro 1 Os Museus Nacionais cadastrado pelo CNM e não cadastrado ............. 23

Quadro 2 Relação mercado e marketing ................................................................. 27

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 14

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................ 14

1.2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 17

1.3 OBJETIVOS ............................................................................................... 18

1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 18

1.3.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 18

2 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................... 19

2.1 MUSEU COMO ATRATIVO TURÍSTICO ................................................... 19

2.2 MARKETING TURÍSTICO .......................................................................... 25

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................... 30

3.1 TIPO DE PESQUISA .................................................................................. 30

3.2 UNIVERSO DA PESQUISA ........................................................................ 31

3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS .............................................................. 32

3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS ........................................................ 32

4 RESULTADOS ........................................................................................... 34

4.1 PROCEDIMENTOS INTERNOS DE PLANEJAMENTO DO MUSEU ........ 34

4.1.1 Entrevista SETEL ...................................................................................... 34

4.1.2 Entrevista CCEIT ..................................................................................... 35

4.2 PERFIL DOS TURISTAS ENTREVISTADOS ............................................ 37

4.2.1 Sexo ........................................................................................................... 37

4.2.2 Idade .......................................................................................................... 38

4.2.3 Estado Civil ............................................................................................... 38

4.2.4 Grau de Instrução ..................................................................................... 39

4.2.5 Ocupação Profissional ............................................................................. 40

4.2.6 Renda Familiar .......................................................................................... 41

4.2.7 Local que Reside ...................................................................................... 41

4.2.8 Motivo da Viagem ..................................................................................... 42

4.2.9 Primeira vez que visita o museu ............................................................. 43

4.2.10 Retorno ao Museu .................................................................................... 44

4.2.11 Quantidade de ida ao museu ................................................................... 45

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4.2.12 Conhecimento do museu ......................................................................... 45

4.2.13 Expectativas dos entrevistados ............................................................. 46

4.2.14 Opinião sobre infraestrutura ................................................................... 47

4.3 SUGESTÃO DE MELHORIAS PARA O CCEIT ......................................... 49

5 CONCLUSÕES .......................................................................................... 51

REFERÊNCIAS .......................................................................................... 53

APÊNDICE ................................................................................................ 55

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1 INTRODUÇÃO

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO

Em todo o mundo, percebe-se o surgimento dos museus como atrativo

turístico, com isso promovem-se os locais e suas atividades. No decorrer da história

dos museus, nota-se que eles deixam de ser apenas um espaço histórico, para ser

também, locais de lazer, nos quais a população opta nos momentos de diversão. O

museu tornar-se atrativo preferível pelas pessoas, contendo nos roteiros de viagens.

As pessoas estão despertando para um turismo cultural, sempre em busca de

conhecimentos, histórias, fatos que ocorrem no mundo, ou seja, conhecer um pouco

da história do país, esse mercado abrange cada vez números maior de pessoas.

Os museus são espaços de tradução, da fusão de horizontes, de encontro entre os diferentes olhares. Essas casas da memória são realização humana do desejo de encontro. Desejo esse de construir os fatores que nos fazem pertencer, existir, ou seja, são locais da sensibilidade, das emoções que os suportes de memória possibilitam (IBRAM, 2011, p.11).

Percebe-se que as pessoas estão viajando com intuito de conhecer novas

culturas, histórias de lugares de seu país, busca-se viver emoções, e, aproveitar

suas férias, unindo o lazer com absorção de conhecimentos da história de cada

prédio histórico.

Através de dados, observa-se que uma grande quantidade de pessoas

visitam os museus em todo o mundo, segundo pesquisa realizada em 2010, pelo

Cadastro Nacional de Museus (CNM), que encontra em um documento realizado

pelos museus, chamados Museus em Números “existem 3.025 museus no Brasil, e

especificamente no estado do Rio Grande do Norte 65 museus”. O Estado dispõe de 65 museus mapeados, sendo 22 deles na sua capital Natal. O que significa uma concentração de 33,8% das instituições museológicas, [...]. [...] Nesta unidade federativa, há 46.365 habitantes para cada museu, número menor que o obtido na relação população/número de museus no Brasil (60.822) e na região Nordeste (81.542). (IBRAM, 2011, p.315).

O trabalho realizado pelo CNM é de grande importância para a população,

pois assim, tem-se dados concretos em relação aos museus de todo o país. Assim a

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população, através da internet pode ter conhecimento e planejar suas visitas com

antecedência.

Pode-se analisar que as pesquisas mostram que existem números

relevantes de pessoas em busca de museus, no Brasil, existem 3.025 museus, e 65

no Rio Grande do Norte, porém, ainda há bastante carência em relação à

infraestrutura para conseguir proporcionar aos visitantes um serviço de boa

qualidade. Além disso, precisa-se de divulgação para que o museu seja visitado com

maior frequência, para que isso, deve-se ter diversas mudanças, primeiro, necessita-

se de planejamento estratégico, elaborado pela empresa, que seja coerente com o

local, para tornar os museus atrativos nas rotas dos visitantes, e,

consequentemente, tirar os rótulos negativos de lugar que não tem dinâmica e

atração.

Observa-se que as estratégias de marketing são umas das principais

ferramentas para promover o local, por ter algumas deficiências, e necessita-se de

uma melhor elaboração para conseguir tornar os museus um ponto de visita, que as

pessoas sintam-se a vontade de visitar mais de uma vez, pois um dos grandes

problemas, que as pessoas quando visitam uma vez, e não sentem vontade de

voltar. Para que esse cenário mude deve-se haver novidades, criatividades, eventos

que diferencie, não perdendo seu objetivo e essência.

O marketing tem grande relevância e poder de incentivar as pessoas a

conhecer e visitar um local; ele tem o papel de divulgar, levando o conhecimento e

importância do museu para sociedade, como poder de acrescentar na vida do ser

humano e enriquecer o conhecimento da população.

A informação é uma das principais ferramentas na divulgação de diferentes

notícias para a população, forma marcas, conceitos, muitas vezes determinar se o

empreendimento é bom ou ruim. A divulgação pode ser transmitida por vários meios,

desde outdoor, TV, rádio, internet, entre outros; com isso irá fazer o intercambio do

museu para com as pessoas, para assim, elas estarem atualizadas dentre outros

serviços básicos como o funcionamento do local e, conseqüentemente, aflorar o

sentimento de desejo de conhecer o museu.

De acordo com Dias e Cassar (2004, p. 178). Comenta a importância do

plano de marketing, para melhoria do empreendimento em relação interno e externo,

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assim fazendo uma avaliação prévia, e formando estratégias para ser executada, e

alcançar o objetivo planejado.

Em Natal e na grande Natal, há especificamente 65 museus ao total, sendo

22 museus em Natal, 43 nos municípios no Estado, sendo eles pequenos e suas

estruturas com algumas deficiências, que necessitam de manutenção e

investimentos para melhor atender as necessidades dos visitantes.

O CCEIT localiza-se em um ponto estratégico, no Litoral Sul, destino de

praias, que recebe uma grande quantidade de turistas todos os anos, e

principalmente na alta estação, nos meses de junho à agosto e dezembro à março,

sendo eles o período de férias.

O CCEIT é um dos pontos mais visitado do estado, com aproximadamente

50.000 (cinquenta mil) visitantes por ano que assinam o livro de visita, sem contar

com os que não registram a presença. Seu ponto estratégico, sem dúvida influencia

a visitação, porém há outros fatores que o torna um ponto desejado. A área externa

sem dúvida chama atenção a quem passa, pois com o design diferenciado, réplicas

de foguetes que atingem aproximadamente 11 (onze) metros e xavante, despertam

o interesse de quem passa, para conhecer um pouco da história do país, sem dúvida

é um atrativo que diferencia do restante do estado, pois o tema em relação à

aeroespacial, desperta o interesse de quem visita e, além do mais a entrada é

gratuita, sendo acessível a todos.

O local apesar de ser pequeno é organizado, é composto por um salão que

contêm fotos, réplicas de foguetes e roupas de astronautas, tudo isso pode ser

fotografado pelos turistas; além disso, contém um auditório que se realizam

palestras para escolas e na não realização delas passam-se vídeos de lançamentos

que os visitantes podem assistir, tornando o local mais atrativo e próximo da

realidade.

O CCEIT precisa de planejamento e aplicar métodos para fazer um maior

aproveitamento dos pontos fortes do local. Mas para atingir um objetivo positivo,

necessita de plano para melhor aproveitar e executar mudanças. O CCEIT localiza-

se mais especificamente no município de Parnamirim, pertence à Força Aérea

Brasileira (FAB), sob a administração do Centro de Lançamento da Barreira do

Inferno (CLBI). Desde a inauguração, ocorrida em 04 de outubro de 2011, iniciou

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suas atividades com funcionamento todos os dias da semana, inclusive finais de

semana e feriados.

Apesar da existência de fatores que favorecem a visitação, percebe-se que

fica a desejar na sua divulgação, com ausência de estratégias de marketing,

também verifica-se que nos museus mapeados pelo CNM, ele não se encontra entre

os museus da cidade de Parnamirim. Com isso observa-se a necessidade de investir

através de parcerias em marketing, sendo essa ferramenta importante para todo

empreendimento.

Dessa forma, tem-se como problema da pesquisa: De que forma pode ser

utilizada a divulgação do CCEIT para ampliar a visibilidade do museu como

atrativo turístico?

1.2 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho trata-se do CCEIT, no qual relatam fatores positivos e

negativos do museu; vale ressaltar que enfatizou a forma de divulgação, ou seja,

quais estratégias de marketing utilizar, para proporcionar maior divulgação do local.

Observa-se que existem poucos materiais ou trabalhos referentes à esta

área, e nenhum publicado especificamente sobre o CCEIT. O estudo de caso

realizado é de grande importância para o empreendimento, pois enriquece de forma

acadêmica, para que assim tenham-se dados com informações do local, facilitando a

disseminação de informação para quem trabalha no local e para os turistas. E,

assim, contribuindo para o aperfeiçoamento das atividades exercidas.

O CCEIT insere-se em um dos patrimônios do Estado, no qual pouco se

divulga. É importante falar dessa área cultural e histórica relacionada a pesquisas

aeroespacial, que se perpetua até hoje no município de Parnamirim, que é pouco

explorado e estudado, sendo um assunto interessante e atual.

Com maior investimento na área de divulgação, o museu irá tornar-se mais

acessível e possibilitando a visita de um maior número de pessoas. As atividades

ocorridas no CCEIT e no CLBI, onde acontece em parceria entre ambos, havendo a

possibilidade das pessoas usufruírem e atualizarem de tais atividades ocorridas que

podem contribuir para conhecimento a nível nacional deste patrimônio.

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Ademais, há uma necessidade de divulgação maior para que as pessoas,

tanto regional quanto nacionalmente, saibam da existência do museu e sua

importância, pois o CCEIT é muito importante, no qual é a única porta que a grande

parte da população tem a oportunidade de conhecer a história aeroespacial do país,

através das visitas e palestras, que o CCEIT oferece para as instituições, grupos e

escolas, por meio de agendamento da visitação, há uma visita técnica, contribuindo

assim para que a sociedade tenha conhecimento e desfrute do ponto turístico do

país.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral

Analisar a importância da divulgação no CCEIT, como fator de atração para

o aumento da visibilidade do museu como ponto de atrativo turístico na rota turística.

1.3.2 Objetivos específicos

Verificar como ocorrem os procedimentos internos de planejamento do

museu, por parte dos gestores;

Descrever o perfil dos turistas que visitam o museu;

Propor sugestões de melhorias para o CCEIT.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 MUSEU COMO ATRATIVO TURÍSTICO

É possível observar o crescente número de museus como atrativo turístico,

observam-se museus sendo inclusos em pacotes turísticos e até mesmo, como

roteiro dos próprios visitantes. Segundo o ICOM (Conselho Internacional de Museus)

apud Vasconcellos (2006, p. 35), define a aproximação entre museu e o turismo

cultural como: “Instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e

de seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa,

comunica e expõe testemunhos materiais e lazer”.

Outro conceito, segundo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional) apud Costa (2006, p. 8) faz uma especificação maior ao definir: “O museu,

para os efeitos da lei, é uma instituição com personalidade jurídica, com ou sem fins

lucrativos, ou vinculados à outra instituição, com personalidade jurídica própria,

aberto ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento [...]”.

O turismo é interdisciplinar, fazendo parte de varias áreas, com isso, nele há

de haver a renovação constantemente, e diversificar seus atrativos e muitas vezes

diminuindo a concentração de apenas no turismo “sol e mar” como se vende o Brasil

nacional e internacionalmente, assim oferecendo poucas opções para os turistas

que visitam o país. Além desse turismo de “sol e mar”, devem existir alternativas,

como o turismo cultural, ecológico e explorar um pouco dos museus que o país

possui em todas as regiões, cada um com sua identificação.

Vale ressaltar que esse segmento cultural vem tornando-se mais forte, pois

os brasileiros do século XXI são pessoas mais bem informadas e interessadas cada

vez mais em conhecer sua nacionalidade, histórias, ou seja, seu patrimônio.

Nesse ambiente de turismo cultural, sabemos que há as duas vertentes,

positivo e negativo. Com a atividade turística, no local, se não for bem planejada,

infelizmente pode causar danos ao patrimônio, e prejudicar o ambiente. Uma

localidade que seja visitada por muitas pessoas, é mais provável danificarem-se

mais rápidos, por isso, que o cuidado deve existir, para haver preservação, assim

deve ter manutenção e planejamento.

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Analisando o outro lado, percebe-se que há muitos pontos positivos na

preservação do patrimônio, com utilização turística. O autor Dias (2006, p. 49)

ressalta as vantagens:

A) O próprio patrimônio cultural é beneficiado pela atividade turística, pois,

como se afirma no Código Mundial de Ética do Turismo, aprovado pela

OMT em 1999, em seu artigo 4: recursos obtidos pela frequência dos

locais e monumentos culturais devem ser empregados, pelo menos em

partes, preferencialmente, na manutenção, salvaguarda, valorização e

enriquecimento desse patrimônio.

B) Ocorre uma valorização econômica dos lugares, com a dinamização do

comércio local e dos serviços, o que gera novos postos de trabalho e

aumento da renda da população;

C) Com a valorização cultural do lugar, o orgulho das comunidades

receptoras em relação a seu patrimônio é fortalecido, o que reforça sua

identidade cultural;

D) O patrimônio fornece aos visitantes informações importantes sobre a

herança cultural da comunidade visitada, de modo a reforçar o respeito

mútuo e a gerar um clima de tolerância e compreensão entre as

populações;

E) Encontram-se novos usos para os edifícios do passado, que assim,

integram o presente em um novo contexto cultural, ao mesmo tempo

em que se preservam características arquitetônicas de outro período

históricas.

Analisando esses pontos, faz uma comparação com a realidade, observa-se

que alguns itens coincidem com o que ocorre, porém, outros nem tanto. Sabemos

que devem acontecer, tomando como referência o primeiro item citado, depende da

organização, por leis, esses lugares devem ter uma manutenção, até para ter

condições para atender a demanda de visitantes.

Outros itens têm relação com os membros da comunidade local, que devem

ser os primeiros itens a ser pensados, pois, são eles que terão o impacto maior,

tanto positivo quanto negativo. Na citação anterior, mostraram-se os pontos positivos

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que os turistas irão adquirir com o empreendimento, na qual a população terá uma

mudança econômica e social.

No Brasil esta área de museus vem crescendo e se aperfeiçoando a cada

ano. As pessoas estão preferindo regiões que, além de seus atrativos naturais,

tenham outras opções, como o turismo cultural e utilização de museus como um

atrativo, e com isso, aumentando sua estada no local.

Segundo Vasconcello (2006), em seu livro Turismo e Museu, cita uma lista

de museus distribuída em todo o Brasil, totalizado em setenta e nove museus, que

têm potencial turístico, os quais são visitados por turistas de todo o mundo. Os

museus localizam-se no Brasil, em diferentes Estados, existente em todas as

regiões do Norte, Nordeste, Cento Oeste, Sul e Sudeste, tendo uma concentração

maior na região Sudeste nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esses museus

são os mais populares e conhecido, referente a cada Estado. Além do mais, os

museus são diversificados, havendo de vários tipos, para vários gostos dos turistas,

desde, Arte, Histórico, Antropológico, Ciência, Ar livre e Sítio, entre outros

(VASCONCELLO, 2006).

O turismo cultural está crescendo, nele alguns segmentos como o de

museus, com isso, surge à necessidade de materiais e informações, para ter um

controle dos patrimônios existentes no Brasil. “[...] Os museus brasileiros fazem

parte desse universo de atrativos turísticos e são potenciais indutores de visitações

a várias cidades”. (IBRAM, 2014).

Assim, documentos estão sendo criados e planejados, para a população

local e turística, terem um meio de tomar conhecimentos e estarem atualizados.

Assim, o Ministério da Cultura por meio do Instituído Brasileiro de Museus (IBRAM),

lançou documentos periódicos, a fim de registrar este patrimônio.

[...] foi lançado o Guia dos Museus Brasileiros, durante as comemorações da Semana Nacional de Museus, em maio de 2011. O livro abriga informações sobre a localização e contatos da instituição, ano de criação, natureza administrativa, horário de funcionamento, ingresso, tipologia de acervo, visita-guiada, infraestrutura para o recebimento de turistas estrangeiros e portadores de necessidades especiais, além de veicular, quando existentes, informações sobre bibliotecas e arquivos históricos de museus. (IBRAM, 2011, p. 23).

Através de sistema de cadastro, foram catalogados alguns museus

existentes em todo o país, no total de 3.025 (três mil e vinte) museus mapeados e

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1.500 (mil e quinhentos) cadastrados junto a Cadastro Nacional de Museus (CNM).

Na região Norte foram contabilizados 146 (cento e quarenta e seis) museus no total

e,70 (setenta) cadastrado pelo CNM; no Nordeste, 632 (seiscentos e tinta e dois) no

total, e 276 (duzentos e setenta e seis) cadastrado pelo CNM; no Sudeste, 1.151

(um mil cento e cinquenta e um) no total de museus, e 571 (quinhentos e setenta e

um) cadastrado pelo CNM; no Sul, 871 (oitocentos e setenta e um) no total de

museus, e 453 (quatrocentos e cinquenta e três) cadastrado pelo CNM; e na região

Centro-Oeste, 218 (duzentos e dezoitos) no total de museus, e 133 (cento e trinta e

três) cadastrado pelo CNM.

Com esses dados, percebe-se a discrepâncias entre as regiões, por

exemplo, na região Sudeste, onde se localizam as maiores cidades e a capital do

país; São Paulo se encontra a maior quantidade de museus, seguido pela região

Sul. Assim, vemos que há uma desigualdade entre as regiões, só apenas pelo

número de museus, mas também na estrutura, nessas duas regiões são localizados

os museus mais bem estruturados, com melhores condições de uso e tecnologias.

Assim, os museus da região Sudeste e Sul, apresentam 2.022 no total,

relacionado a quantidade do Nordeste que apresenta apenas 632 museus, observa-

se um diferença enorme entre eles. Portanto, através desses dados, fica evidente

que há carência de maior investimentos em relação a construções e manutenções

em museus na região Nordeste, para assim, como oportunidade de desenvolvimento

do turismo cultural no Nordeste.

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Quadro 1- Os Museus Nacionais cadastrado pelo CNM e não cadastrado Fonte: IBRAM, (2011, p. 27).

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Na região do Nordeste, encontra-se o Estado do Rio Grande do Norte,

localizado no litoral, é um estado que possui muitos habitantes, sendo concentrada a

maioria parte dos habitantes na cidade do Natal, a capital do estado, porém Mossoró

e Parnamirim não são muito diferente, consideradas os municípios mais populosos

do estado.

O Estado do Rio Grande do Norte possui população de 3.013.740 habitantes e uma área total de 52.810 Km², sendo Natal, Mossoró e Parnamirim os municípios mais populosos, respectivamente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Localizado no extremo leste do território brasileiro, região onde hoje se encontra o Rio Grande do Norte foi delimitada no período colonial, com a instauração de Capitanias Hereditárias no século XVI. A então Capitania de Rio Grande foi doada em 1535 ao colono português João de Barros pelo Rei de Portugal, D. João III. Com 100 léguas de extensão, era delimitada pela Baía da Traição ao sul e o Rio Jaguaribe traçava a divisa com o atual Ceará. (IBRAM, 2011, p. 313).

O Estado do Rio Grande do Norte é bastante rico em fatos históricos e

culturais, o qual tem inúmeros prédios que marcam toda a história do Estado. O

maior número de monumentos históricos encontra-se na capital, mais

especificamente no bairro da Ribeira, onde é o berço histórico, mas todo o litoral é

diversificado com praias, museus culturais, como o CCEIT, o maior cajueiro do

mundo, entre outros atrativos que existem no Litoral Norte e Sul e em bairros

diferentes.

No cenário cultural, os potiguares desfrutam de um significativo legado patrimonial, com importantes bens culturais a exemplo do Forte dos Reis Magos e o Palácio do Governo em Natal, e o Marco Quinhentista, na Praia do Marco, na cidade de Touros, ambos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Além de sítios arqueológicos, arquitetônicos, reservas naturais e expressões populares, como Bumba-Boi, Lapinha e Pastoril, Caboclinho e outras manifestações, há, também, uma expressiva produção artesanal a partir de matérias-primas como fibra, madeira, couro e pedra. São realizados, também, trabalhos em renda, bordados, tecelagem, cestarias, cerâmica e esculturas que fazem parte da identidade do povo potiguar. (IBRAM, 2011, p. 314).

Além dos prédios que marcam a história, existem também em todo o estado,

tradições, produção artesanal, danças, entre outras manifestações históricas da

cada município, pois, cada local do Estado tem sua economia, tradição etc., que

surgiram através de anos atrás, dos antepassados, colonizadores, que vão se

perpetuando a cada geração.

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2.2 MARKETING TURÍSTICO

O marketing tem bastante influência no desenvolvimento de produtos, em

qualquer área ou segmentação, é aconselhável investir na divulgação, ou seja, no

marketing, pois, ele tornará o produto e/ou serviços notórios e visíveis ao público,

tendo como consequência a adesão a eles.

O termo marketing é derivado do inglês market, que significa mercado. É utilizado para a ação direcionada ao mercado; por isso, de acordo com Limeira (2005, p. 2), a “empresa que pratica o marketing tem o mercado como a razão e o foco de suas ações”. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2011, p. 13).

No turismo não é diferente, há necessidade de utilizar ferramentas para

divulgar as belezas e atrativos turísticos que a localidade tem a oferecer, em belezas

e equipamentos que ajudarão na estada do turista na região. Segundo Ito Miyake e

Coutinho (2010, p. 50), “a função do marketing turístico consiste em identificar

segmentos de mercado, promover o desenvolvimento de produtos turísticos e

fornecer aos turistas, potenciais de informação sobre o produto que está sendo

oferecido”.

O marketing tem o papel de atender ao desejo da população, cada vez mais,

essa responsabilidade aumenta, pois o número de empresas que utilizam esse

recurso é bem maior do que a alguns anos atrás. Com esse crescimento, as

estratégias de persuadir e atender às necessidades aumentam, tendo que

ultrapassar a concorrência, e sempre ter como referência o consumidor, o que ele

deseja, e o que pode pagar no momento.

Segundo o Ministério da Educação (2011, p. 17):

O marketing vem evoluindo há muito tempo, desde os primórdios do homem, quando já havia a necessidade da sobrevivência, e cada núcleo social era responsável pelas condições básicas para isso, o que significava atender a uma demanda pequena. Porém, com o crescimento da população, satisfazer a necessidades e desejos torna-se difícil, pois a oferta não condiz com esse novo cenário. Até então as empresas estavam preocupadas em vender o que produziam, visavam primordialmente ao lucro e à produção, não demonstravam interesse algum em corresponder aos anseios do mercado.

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Segundo Zardo (2003, p. 79), o conceito de marketing consiste em um

processo social e gerencial, no qual, as pessoas e grupos obtêm o que desejam,

através da troca de produtos.

O marketing tem objetivo de satisfazer a todos os atores envolvidos nesses

processos, desde produtores e consumidores, no qual todos têm um papel

importante no produto, que por meio do marketing será divulgado a outras pessoas.

Assim, percebe-se que a utilização do marketing é algo que deve ser planejado,

caso contrário pode transmitir uma má impressão para seus consumidores.

Segundo Dias e Cassar (2005, p. 37):

O marketing refere-se mais precisamente à satisfação das necessidades dos elementos envolvidos com processo de troca de bens, abrangendo entre eles os seus produtores, seus consumidores e todos aqueles que a esse processo se relacionam direta e indiretamente.

O marketing é muito mais do que uma simples aquisição de um produto ou

serviço, ele é composto por vários suportes que o formam, tendo cada um seu papel

de influenciar o consumidor.

Segundo o Ministério da Educação (2011, p. 17):

Após o registro de diversas perspectivas de autores em relação ao conceito de marketing, queremos frisar que o marketing trabalha diretamente com a premissa de persuasão, o que não se constitui em enganação, ao contrário, visa-se com esse tipo indução seduzir e convencer alguém a realizar algo. No nosso contexto, esse algo significa uma atividade turística.

Assim, o autor Ruschmann comenta o poder do marketing: “a maneira

pela qual o produto é repassado, ou a promessa é retratada, nas ações publicitárias

e promocionais, é fundamental para a decisão de compra do turista” (RUSCHMANN,

1995, p. 11).

Os dois autores anteriormente citados comentam a relação do marketing

com as pessoas que serão atingidas direta ou indiretamente, mostrando a

importância no processo, através de suas ferramentas tendo o poder até de

persuadir o cliente, por meio da publicidade e promoções.

No quadro abaixo, relatam-se duas colunas, nas quais vão se tratar das

preocupações que devem ser observadas nesse processo. Primeiro fazer um estudo

de mercado, para assim avaliar se existem demanda e concorrência, depois traçar

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estratégias que deve ser tomada para o produto ou serviço tornar um sucesso. Os

4P’s são ferramentas utilizadas para o planejamento, que abrangem todas as áreas

que o produto passa: produto, preço, praça (distribuição) e promoção (política de

comunicação).

Estudo de mercado Instrumento do marketing

- Análise da demanda

- Análise da concorrência

- Política do produto

- Política de preço

- Política de distribuição

- Política de comunicação

- Promoção de venda

- Relações públicas

- Propaganda

Quadro 2 – Relação mercado e marketing Fonte: RUSCHMANN, Doris, (1995, p. 37).

No quadro que especifica os tipos de estudos de mercados, citando análise

de demanda, sendo a forma de observar o público, que o produto e/ou serviço será

destinado, para assim, obter conhecimentos para qual tipo de público será

direcionado. A análise da concorrência são os tipos de empresas que oferecem o

mesmo serviço e produto ou com semelhanças, esse método é de fundamental

importância para a empresa tomar conhecimento com quem está competindo, para

haver um planejamento e tornar os produtos mais interessantes e acessíveis para as

pessoas, e com isso, ter a preferência dos consumidores.

O instrumento do marketing envolve basicamente quatro políticas

importantes para o produto alcançar o sucesso, produto, preço, distribuição,

comunicação, ou seja, cada item desses é responsável pelo desenvolvimento. Tudo

começa pelo produto, que pode ser o serviço também, esse produto precisa de

ferramentas para sua evolução. As ferramentas são os preços, que vão tabelar o

valor do produto, muitas vezes é o divisor de águas. A distribuição caracteriza onde

o produto ou serviço vai ser adquirido ou usufruído. A comunicação é a forma de

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divulgação, fator que proporcionar as pessoas tomarem conhecimento do produto

e/ou serviço.

O Mix de marketing está aliado ao composto de marketing, o qual é

caracterizado por um conceito moderno que vai estudar o desejo do consumidor, e

onde está inserido também os 4 P’s.

O autor Zardo, define Mix de marketing como:

Grupo de variáveis de marketing controláveis que a empresa combina para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo. Essas variáveis são conhecidas como 4Ps, referência à primeira letra das quatro palavras que definem o objeto de análise do marketing. (ZARDO, 2003, p. 90).

O objetivo do Mix de marketing é conciliar o que os consumidores desejam,

com a realidade do produto, ou seja, fazer um estudo de quais são as preferências,

para assim, quando o público ao vir o produto, optar por ele em meio a diversos

produtos que são oferecidos diariamente.

A Organização Mundial de Turismo (OMT) sugere três estratégias, que uma

organização deve seguir, para obter sucesso e conseguir formar um elo com os

turistas, com isso, conseguir que eles permaneçam por mais tempo e que os turistas

sintam a vontade para o retorno.

A OMT apud Ruschmann (1995, p.45) sugere três metas e as respectivas

estratégias para alcançá-la:

Aumentar o fluxo de turista. É preciso persuadir os turistas potenciais a

vir para destinação, utilizando as ações promocionais e publicitárias.

Obter a fidelidade dos turistas atuais. É preciso convencê-los de que

fizeram boa escolha, zelando pela imagem da destinação. Por imagem,

entendemos o conjuntos de opiniões e atitudes com relação a certa

destinação ou empreendimento que, quando favorável, constitui um

condicionador do comportamento dos turistas para o retorno. E,

Aumentar o tempo de permanência (estacionalidade) dos turistas. É

preciso tornar conhecida as novas possiblidades de recreação e

entretenimento do local (opções para esporte, congressos, eventos

culturais, animação etc.), a fim de que o turista prolongue sua estada.

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O Produto Turístico, inicialmente, tinha objetivos de venda de produtos

físicos, ou seja, que possa se palpar ou pegar. Há algum tempo isso mudou, um

produto pode ser tangível ou não, um serviço é considerado um produto, isso é

muito frequente na área do turismo, onde diversos serviços como o ato de acolher,

resolver problemas, recreação, entre outros são comercializados como um produto.

Existem características singulares, em relação ao Produto Turístico, que

pode ser caracterizado como um problema também. De acordo com Zardo:

Intangível: não pode ser visto nem tocado antes de comprar; Estático: pois o elemento móvel é o cliente e não o produto, é o cliente

que desloca até o hotel para efetuar o consumo dos serviços; Não-estocável: pois os apartamentos e ambientes que não forem

ocupados no dia representam perdas, não pode ser estocados para o dia seguinte, e os custos com pessoal são fixos; e

Instantâneos: visto que a produção, a distribuição e o consumo são realizados simultaneamente e com a presença obrigatória do consumidor que faz parte do processo produtivo. (ZARDO, 2003, p. 91).

Com isso, percebe-se que deve haver uma atenção ao produto, ou seja, na

prestação de serviços, que vai tratar diretamente com pessoas e prestação de

serviços desse processo, realizado de forma eficaz proporcionar boa imagem para o

problema, caso contrário, será repassado uma imagem negativa. Tendo em vista

que o maior marketing é o “boca em boca”, na quais os consumidores relatarão suas

experiências.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa foi realizada através de uma abordagem exploratória-descritiva.

Para Dencker (1988, p. 156), “os estudos exploratórios compreendem, além do

levantamento das fontes secundárias, estudos de casos selecionados e a

observação informal”. Dencker também comenta que:

As pesquisas descritivas compreendem uma série de técnicas de levantamento de dados, como questionário, entrevista estruturada, entrevista semi estruturada, pesquisa por telefone, pesquisa interativa, questionários enviados pelo correio e observação. (DENCKER, 1998, p. 158).

Realizou-se uma pesquisa bibliográfica com livros, artigos, dissertações,

entre outros, que abordem os elementos de marketing e museus, mostrando a união

de ambos nas atividades turísticas.

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (GIL, 2010, p. 50).

Foi avaliado também através de pesquisa documentais para verificar e ter

conhecimento do assunto em questão.

A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A única diferença entre ambos está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que não podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa (GIL, 2010, p. 51).

A pesquisa caracteriza-se pelos tipos: qualitativa e quantitativa, na qual

inicialmente foram realizadas duas entrevistas com os gestores, tanto do museu

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quanto o da Secretaria de turismo, Esporte e Lazer (SETEL) e um questionário com

os visitantes do CCEIT. MORESI explica que pesquisa quantitativa:

Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). (MORESI, 2003, p. 8).

E a pesquisa qualitativa:

Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. (MORESI, 2003, p. 8).

Com isso, percebe-se o significado de cada tipo de pesquisa, tanto a

quantitativa quanto a qualitativa, as quais foram utilizadas nessa pesquisa, cada

uma com suas diferenciações e importância para descrição e análise dos dados

obtidos.

3.2 UNIVERSO DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada no museu da Barreira do Inferno, o qual tem por

nome Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT). Foram

entrevistados os visitantes, homens e mulheres, também os gestores do museu e da

SETEL, para assim obter uma avaliação mais ampla do local, pois assim terá uma

percepção da visão dos turistas e dos gestores em relação à imagem que é vendida

à população.

Para a pesquisa quantitativa foram aplicados cem (100) questionários com

visitantes no local, para observar qual é a visão deles em relação ao museu,

especificamente, ao marketing e à divulgação do local. Enquanto que para a

pesquisa qualitativa, dois gestores foram entrevistados, aplicou-se um (1)

questionário para cada, CCEIT e SETEL, visto que eles estão diretamente ligados à

administração e presenciam diariamente o funcionamento do CCEIT.

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3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS

Os questionários aos turistas e as entrevistas aos gestores foram aplicados

nos meses de setembro e outubro de 2015. Foram aplicados em alguns dias da

semana e no final de semana, tanto no horário da manhã quanto da tarde, porém

não em dias consecutivos, pois existiam atividades internas que impossibilitavam o

funcionamento do local. No total foram100 (cem) questionários voltados para os

visitantes do local e (1) uma entrevista ao gestor do CCEIT, Sargento Hugo, e no

museu, e (1) um na SETEL, com o coordenador Paulo Roberto.

O questionário foi aplicado no interior do museu com os turistas, no qual

foram feitas perguntas e eles respondiam sem influência externa. As entrevistas,

tanto do museu CCEIT quanto da SETEL foram realizadas nos respectivos

ambientes de trabalho, museu e secretaria.

3.4 TÉCNICA DE ANÁLISE DE DADOS

Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdos,

essa técnica pressupõe sugestões de analise baseado na autora Bardin (2011), a

qual consiste em pré-análise, exploração do material, o tratamento dos resultados,

interferência e a interpretação. A pré-análise se caracteriza pelo início de tudo, é a

fase da seleção dos materiais que serão analisados, ou seja, leitura do assunto,

escolhas dos materiais que serão utilizados no decorrer da pesquisa, entre outros.

É a fase de organização propriamente dita. Corresponde a um período de intuições, mas tem por objetivos tornar operacionais e sistematizar as ideias iniciais, de maneira a conduzir a um esquema preciso do desenvolvimento das operações sucessivas, num plano de análise (BARDIN, 2011, p. 125).

A exploração do material é a continuação da pré-análise, é a utilização dos

materiais que foram pesquisados na fase anterior. Segundo Bardin (2011, p. 131),

“está fase, longa e fastidiosa, consiste essencialmente em operações de codificação,

decomposição ou enumeração, em função de regras previamente formuladas”.

O tratamento dos resultados obtidos, a interpretação e a tradução dos dados

que foram colhidos, como tabelas, gráficos, porcentagens, entre outros, é a fase de

interpretar o que os números significam. Através da pesquisa qualitativa e

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quantitativa foram aplicados os questionários, os quais exibiram uma visão dos

usuários do local e dos gestores, com isso, foram avaliados os pontos positivos e

negativos do local, a fim de aperfeiçoá-los e melhorá-los.

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4 RESULTADOS

Os resultados estão divididos em 3 itens. Primeiramente, são apresentados

os procedimentos internos de planejamentos do museu, os quais expõem as

metodologias de planejamento na instituição. O segundo ponto, perfil dos turistas

que visitam o museu, adquirido através dos questionários aplicados, e observa o tipo

de turista que frequenta o museu. Por fim, no terceiro item, propõem-se melhorias

para o CCEIT, assim, são opiniões de diferentes tipos de pessoas, a fim de melhorar

e aperfeiçoar as atividades do museu.

4.1 PROCEDIMENTOS INTERNOS DE PLANEJAMENTO DO MUSEU

Foram elaborados dois tipos de entrevistas, uma para a Secretaria de

Turismo, Esporte e Lazer (SETEL) e outro questionário para o Centro de Cultura

Espacial e Informações Turísticas (CCEIT), mais conhecido como o Museu da

Barreira do Inferno. Essas entrevistas tinham como objetivo analisar como ocorrem

os procedimentos internos de planejamento do local, e qual a visão por parte dos

gestores.

4.1.1 Entrevista SETEL

Na entrevista para a SETEL foi entrevistado Paulo Roberto Vieira Lopes, o

qual exerce o cargo de coordenador de turismo, foi realizada uma entrevista com

doze perguntas abertas, na qual dava-se abertura para expressar sua opinião sobre

os temas abordados.

Iniciamos a entrevista com seus dados pessoais, citado a cima, como nome

e cargo que exerce. Paulo Lopes formado em turismo, atua na área há anos. A

SETEL e Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) tem parceria desde

junho de 2007, porém, a inauguração do CCEIT só ocorreu em 2011.

A participação da secretaria com o museu é basicamente em relação aos

estagiários. O secretário é responsável pela contratação e pagamento deles e em

disponibilizar materiais como panfletos e folders divulgando a cidade de Parnamirim.

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O investimento da SETEL, no CCEIT, é em relação à matérias de divulgação

da cidade de Parnamirim, além de pagamento de estagiários e manutenção com

reformas de melhorias na infraestrutura.

A secretaria utiliza o museu como forma de divulgação da cidade, sendo o

Museu Aeroespacial da Barreira do Inferno (CLBI), um dos mais importantes

produtos turísticos do município de Parnamirim, e que gera um fluxo considerável de

visitações, divulgando os destinos turísticos "Cidade Trampolim da Vitória", onde

hoje é Parnamirim.

A divulgação e promoção dos destinos turísticos de Parnamirim são feitos

através dos estagiários das instituições do curso de turismo, que desempenham a

função de informar, além da história do local, prestam informações dos pontos

turísticos da cidade de Parnamirim.

Não há reuniões entre as duas partes secretaria e Museu, até porque o

CCEIT é um órgão militar e tem suas atribuições hierarquicamente definidas. Através

dos estagiários dos cursos de Turismo, que são disponibilizados pela Prefeitura de

Parnamirim, através da SETEL, que ocorrem o intercâmbio de informações.

Está havendo transformações para ocorrer uma melhor parceria, assim,

estão trabalhando para ampliar a parceria (CLBI/Prefeitura de Parnamirim) e

transformar o Produto Turístico Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas

(CCEIT) em "Produto Turístico Técnico Científico/Pedagógico", visando efetivá-lo

como produto e passando a ser oferecido ao público final (turistas/ estudantes/

entusiastas pelo segmento) como produto.

Para finalizar, na entrevista perguntou-se qual importância de CCEIT para o

turismo de Parnamirim. Ele falou que o CCEIT, não é importantíssimo só para o

município de Parnamirim e a região metropolitana do Natal, é o grande diferencial

dos produtos e atrativos turísticos do Rio Grande do Norte, porém, ainda não está

sendo promovido com a devida valorização de atratividade.

4.1.2 Entrevista CCEIT

A entrevista realizada no CCEIT ocorreu com o sargento Roberto Hugo

Martins Nascimento, Militar e encarregado do museu, trabalha no museu há cinco

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anos, e possui ensino superior incompleto. Realizou-se a entrevista aberta, com

treze perguntas, a qual está inclusa os dados pessoais citados a cima.

Iniciou-se a entrevista perguntando a importância do museu. Ele respondeu

que era importante para disseminar Programa Espacial Brasileiro e os trabalhos

realizados pelo Centro de Lançamento da Barreira do Inferno.

Em qualquer empreendimento existem pontos fortes e fracos e no CCEIT foi

citado da seguinte forma:

Pontos fortes Pontos fracos

Conservação do local;

Equipamentos tecnológicos;

TV e computador;

Infraestrutura interna e externa;

Ambiente limpo;

Local climatizado.

Falta de banheiros disponíveis

para os turistas;

Não investe no marketing.

Todavia, eles estão tentando solucionar esses pontos negativos através

estudos para viabilizar a construção de um banheiro mais amplo e da contratação de

uma empresa para manutenção desse local e, com isso prestar um serviço de mais

qualidade.

O planejamento do local é elaborado através de reuniões mensais com

gestores, estagiários e profissionais da gestão da qualidade, para assim, todos

exporem suas opiniões e indicarem melhorias para o museu.

O planejamento do marketing e elaboração das estratégias de divulgação do

museu é feito através de site, “folders”, revistas da força aérea brasileira (FAB) e

palestras para escolas no museu, não há outras parcerias de divulgação. Sendo

assim, a divulgação do local é apenas o “boca a boca”, as pessoas que visitam o

museu recomendam para amigos e familiares. O museu também está incluso em

pacotes de algumas empresas de turismo, visto que a entrada do local é gratuita,

não havendo lucro para a empresa, com isso, a maioria das vans de turismo não

entra no local.

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37

Não vejo muita necessidade de melhoras para o local, sim, que sempre é

preciso melhorar, mas levando em conta que o museu faz parte de uma área militar,

tendo suas limitações, percebe-se que a divulgação já atende à demanda.

A infraestrutura do local é considerada boa, em relação a outros museus do

estado, o CCEIT, se encontra como um dos mais estruturados. Há necessidade de

algumas manutenções como pintura, e conserto do banheiro, porém, no geral,

considerado de boa qualidade.

4.2 PERFIL DOS TURISTAS ENTREVISTADOS

O questionário foi aplicado no Centro de Cultura Espacial e Informações

Turísticas (CCEIT), localizado no Litoral Sul, sendo o primeiro ponto dos turistas com

destino às praias. O questionário teve como objetivo analisar o potencial do museu

como um produto turístico no Litoral Sul e suas estratégias de marketing do local, a

fim de atrair mais turistas ao local. Assim, foi elaborado um questionário com

perguntas aos visitantes, com intuito de analisar a visão deles referente ao

estabelecimento.

4.2.1 Sexo

No CCEIT, todos os dias há grande número de visitantes de várias partes do

Brasil e do mundo, além de ser um atrativo diferente na região, a entrada é gratuíta,

aqual possibilita a todos entrada, sem restrição de sexo e idade, e há grande

diversidade. Segundo dados da pesquisa, os turistas do sexo masculino visitaram o

museu com 54%, sendo superior ao sexo feminino com 46%, esse valor

provalvelmete, se dá mediante ao tema abordado.

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38

Figura 1 – Gênero dos Entrevistados

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

46%

54%

Gênero

Feminino

Masculino

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39

4.2.2 Idade

Na pesquisa realizada, há bastante diversidade nas idades, por ser um

assunto interessante e diferenciado, desperta o interesse pelo local, portanto,

crianças, adolescentes e adultos, passaram pelo local. Com menor de 18 anos

5%,seguido por 18 a 25anos com 17%, 26 a 35 anos com 33%sendo a faixa etária

de maior frequência ,36 a 45 com 21%, 46 a 55 anos com 10%, 56 a 65 anos com

9% e acima de 65 anos 5 %.

Idade

Menor de 18 anos 5%

18 a 25 anos 17%

26 a 35 anos 33%

36 a 45 anos 21%

46 a 55 anos 10%

56 a 65 anos 9%

Acima de 65 anos 5%

Tabela 1- Idade dos entrevistados Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.3 Estado Civil

Os visitantes do museu são 60% casados, 35% solteiros, 4% divorciado e

1% viúvo. O CCEIT, como outros locais da região, realiza-se suas atividades durante

o dia, sendo um programa perfeito para a família, sendo assim, é preferível por

pessoas casadas, por ser um local mais calmo, com objetivo de enriquecer o

conhecimento. Porém, não é apenas restrito a um programa para pessoas casadas,

sendo frequentado por diferentes pessoas, mesmo em menor frequência estando ela

só, com amigos, família entre outros, por fazer parte de um roteiro de praias, atraem

muitas pessoas.

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40

Figura 2 – Estado Civil dos entrevistados Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.4 Grau de Instrução

O museu é um local bastante rico em conhecimento, seu conteúdo é

diferenciado: história, atividades e pesquisas aeroespaciais, mais, especificamente,

sobre foguetes. Assim, nem todo mundo se interessa por esse assunto, por vários

motivos, por não ter conhecimento básico, não gostar, entre outros. Infelizmente, o

assunto aeroespacial e a divulgação do local, via regional e nacional são poucos,

ocorrendo grande porcentagem por pessoas visitantes através das escolas em

excursões e pessoas com grau de instrução elevado, que sempre está em busca de

conhecimento. Por isso, os dados mostram o mesmo valor para ensino médio 33%,

muitas vezes devido as excussões e graduação 33%, que são pessoas que se

interessam pelo assunto, seguidos por pós-graduação 24% e ensino fundamental

10%.

60%

35%

4%;1%

Estado Civil

Casado

Solteiro

Divorciado

Viúvo

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41

Figura 3 – Grau de Instrução dos entrevistados

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.5 Ocupação Profissional

Na pesquisa realizada, percebe-se que a maioria dos turistas é assalariada,

obtendo o percentual de 46%, a qual está passando as férias no Estado, visto que, o

maior número dos visitantes não reside no Rio Grande do Norte. O profissional

liberal com 24%, sendo um número significativo; seguido por estudantes, com 11%,

nas excursões escolares; e com suas famílias e aposentados com 9%; e

desempregados com 4%.

Figura 4 – Ocupação Profissional dos Entrevistados

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

10%

33%

33%

24%

Grau de Instrução

Ensino fundamental completo

Ensino médio completo

Ensino superior completo

Pós-graduação

46%

9%6%

11%

4%

24%

Ocupação Profissional

Assalariado

Aposentado

Empresário

Estudante

Desempregado

Profissional Liberal

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4.2.6 Renda Familiar

Os visitantes do CCEIT são pessoas que já têm condições financeiras

razoáveis, pois, geralmente, as pessoas que param para visitar o local, são

residentes de outras localidades com destino às praias. Assim esse roteiro em Natal

e na grande Natal não é barato. Sendo assim, pessoas que possuem no mínimo

mais de dois salários mínimos, na pesquisa, foram apontadas como a maioria dos

visitantes com 32%, com renda de três a cinco salários mínimos, como mostra o

gráfico.

Figura 5 – Renda familiar dos entrevistados.

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.7 Local que reside

A pesquisa realizada, em relação ao Estado que os turistas residem, indicou

que o maior número foi apontado o de São Paulo com 23%; na qual o museu e a

localidade recebem todos os anos, um significado número de paulistas, seguido pelo

Rio Grande do Norte com 18%, sendo pessoas diferentes cidades do Estado. O 3°

estado que mais visita o museu é Pernambuco, por ser um estado próximo do Rio

Grande do Norte, as pessoas optam por conhecer um pouco da cultura do Estado

14%

32%

24%

15%

15%

Renda Familiar

Até dois salários mínimos

De três a cinco salários mínimo

De seis a sete salários mínimos

De oito a dez salários mínimos

Mais de dez salários mínimos

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vizinho, além desses três estados, há outros, que obtém menor número de

visitantes.

Local que reside Amazonas 2%

Alagoas 2% Bahia 6%

Belo Horizonte 1% Ceará 5%

Distrito Federal 4% Goiás 1%

Mato Grosso 1% Minas Gerais 1%

Paraíba 7% Paraná 6%

Pernambuco 12% Roraima 2%

Rio de Janeiro 7% Rio Grande do Norte 18%

Santa Catarina 1% São Paulo 23%

Sergipe 1% Tabela 2 – Local que residem os entrevistados

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.8 Motivo da viagem

As pessoas que viajam para o Rio Grande do Norte, mais especificamente

Natal e a grande Natal, na qual o museu se localiza, têm como principal objetivo as

belezas naturais do Estado, pois em outros Estados, o Rio Grande do Norte é

divulgado por ter sol quase o ano todo e suas belas praias. Com isso, como mostra

a pesquisa que 69% dos visitantes escolheram o Estado por suas belezas naturais;

14% pela cultura, que infelizmente deveria ser mais divulgada e investida na

infraestrutura; 10% visitam amigos e parentes e, 7% a negócios.

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Figura 6 – Motivo da viagem dos entrevistados

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.9 Primeira vez que visita o museu

Ao realizar a pesquisa, foi nítida a visita ao local mais de uma vez, com

percentual de 86%, na qual o seu ponto geográfico é um dos fatores, ou seja, por

está localizado no roteiro das praias, muitas pessoas ao passarem sempre dão uma

parada para visitar e saber as novidades do local, pois, por ser um local que sempre

tem visitas repetidas, os gestores tem a preocupação de estarem mudando, nem

que sejam pequenas coisas. Algumas empresas de turismo tem a parada obrigatória

no CCEIT, porém, não são todas, pois, por ser um local que não cobra para a

entrada não há porcentagem para os guias e, muitos não vêem como um local

significativo para o passeio.

69%

14%

7% 10%

Motivo da viagem

Beleza natural/ sol e mar

Cultural

Negócio/trabalho

Visitar família;amigos

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.

Figura 7– Primeira ida dos entrevistados ao museu Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.10 Retorno ao Museu

Das pessoas que visitaram pela primeira vez, 83% disseram que voltariam

outra vez, pois gostaram e acham interessante voltar; 3% disse que não voltariam

mais ao museu; e 14% não responderam.

Figura 8 – Retorno ao Museu

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

86%

14%

Primeira ida ao museu

Sim

Não

83%

3%14%

Retorno ao museu

Sim

Não

Não respondeu

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46

4.2.11 Quantidade de ida ao museu

Para as pessoas que não é a primeira vez que visitam o CCEIT, a maioria

dos entrevistados, com 85%, não quiseram responder essa questão; 8% visitaram

mais de três vezes; 4% duas vezes; e 3% três vezes.

Figura 9 – Quantidade de Ida ao Museu

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.12 Conhecimento do museu O local por ser administrado por uma área militar não há muita divulgação

nem parceria com empresas, pois não tem fins lucrativos, com isso, as empresas

não se interessam pela parceria. A única parceria do CCEIT é com a Prefeitura de

Parnamirim, a qual faz alguns panfletos que deixa no museu, por isso, 34% dos

visitantes conheceram e muitos souberam da existência do local, quando passaram

pelo local, com finalidade de outros destinos; 27% das agências de viagens, pois

algumas ainda divulgam ou os turistas perguntam dos destinos do Litoral Sul. Assim,

o CCEIT entra na lista, com 24%, os parentes e amigos divulgam, caracterizando o

marketing “boca a boca”; 12% pela televisão, ou alguns lançamentos de foguetes e

reportagens educativas acabam sendo divulgados em rede local; e por fim, 2%

através de jornais e revistas.

4%

3%

8%

85%

Quantidade de ida ao museu

Duas vezes

Tres vezes

Mais de três

Não respondeu

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47

Figura 10 – Conhecimento do museu

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.1.13 Expectativas dos entrevistados

Em relação à satisfação, no atendimento, 75% dos entrevistados deixaram

claro que o atendimento é satisfatório; 18% atenderam parcialmente as expectativas;

5% não responderam; e 2% não atenderam às expectativas, assim, percebe-se que

a maioria gostou do local atendendo as expectativas.

27%

2%

34%

12%

24%

conhecimento do museu?

Agencia de viagem

Jornal/revista

Passando pelo local

Televisão

Parentes/amigos

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48

Figura 11 – Expectativa dos entrevistados

Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

4.2.14 Opinião sobre infraestrutura

Quanto ao acesso, a maioria dos turistas gostou da infraestrutura do museu,

com mais da metade das pessoas considerou ótima. Acessibilidade teve uma

impressão muito boa, tendo uma aparência com a porcentagem do item anterior,

que com mais da metade das pessoas entrevistadas considera ótima a

acessibilidade do museu. Limpeza foi o item que mais agradou aos entrevistados,

com a maior porcentagem, a qual as pessoas tiveram a impressão de muito limpo o

local. Confortos das instalações relacionavam todos aos locais que os turistas

tinham acesso, como o salão principal e o auditório, que exibe vídeos e realizam

palestras, foi bem visto pelos pesquisados, com mais da metade deles consideraram

ótimo 68%. Nos itens conservação geral do local e conservação dos objetos, tiveram

valores parecidos em relação a maior porcentagem, sendo ótimo com 71% e 70%,

respectivamente.

Os itens, segurança, funcionamento e organização obtiveram uma

impressão parecida, pois os valores com pouca diferença, 76%, 78%, 73%,

respectivamente, no requisito ótimo, com isso, sendo mais da metade dos

entrevistados. Divulgação e promoção alcançaram a pior impressão em relação ao

outros itens. Os entrevistados consideraram como com pouca divulgação apenas

75%

18%

2%

5%

Expectativas dos entrevistados

Atendeu satisfatoriamente

Atendeu parcialmete

Não atendeu

Não respondeu

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33%; consideraram ótimo, ficando divididos entre as outras opções. Qualidade do

atendimento e hospitalidade são duas opções bastante parecidas e tiveram o

percentual parecidos, com 73% e 77%, respectivamente, concretizando a qualidade

no atendimento dos frequentadores, deixando satisfeitos.

Por fim, na última opção, caracterizado por diversidade de atrações, houve

um grau baixo, atingindo apenas 46%, nem chegando a metade do total. Portanto,

ao analisar de forma geral, percebe-se que os turistas ficaram satisfeitos com o

local, desde a limpeza até o atendimento, constatou-se que algumas coisas

precisam ser melhoradas, porém, nada que ficasse muito baixo ao padrão de

qualidade.

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Acesso 76% 23% 1%

Acessibilidade 70% 26% 3% 1%

Limpeza 80% 16% 3% 1%

Conforto das instalações 68% 27% 5%

Conservação geral do local 71% 26% 3%

Conservação dos objetos 70% 23% 7%

Segurança 76% 18% 6%

Estacionamento 78% 22%

Organização 73% 23% 3% 1%

Divulgação e promoção 33% 30% 25% 8% 4%

Qualidade do atendimento 73% 22% 3% 1% 1 (nr)

Qualidade dos serviços 69% 25% 5% 1%

Hospitalidade e acolhimento 77% 18% 5%

Diversidade de atrações 46% 35% 16% 3%

Tabela 3 – Infraestrutura Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

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4.3 Sugestão de melhorias para o CCEIT

Os turistas que foram entrevistados, ao serem perguntados se teriam

alguma sugestão de melhoria ao que foi observado na visita, a maioria relatou que

não precisava de nada, estava tudo ótimo, em perfeito estado, ademais, ficou

impressionado com o grau de conservação do museu.

Cerca de 20% dos entrevistados disseram que dever-se-ia melhorar na

divulgação, pois ouviram muito pouco, ou nada em relação a existência do CCEIT, a

qual deveria investir mais no marketing, havendo parcerias com empresas e com o

Estado, para ser mais conhecido, tanto para os visitantes do Estado, quanto para

quem mora em outros Estados do Brasil.

Portanto, percebe-se com base na avaliação dos visitantes, que o CCEIT é

um ambiente agradável, em relação ao aspecto físico e ao atendimento, conforme

os itens acima avaliados. Todavia, os itens marketing e divulgação foram os que

ficaram a desejar, pois deixaram claro, na pesquisa, que quase não há divulgação,

com isso, prejudica o ambiente, pois a população não toma conhecimento da

existência do local.

Com isso, é notória a necessidade de planejamento para colocar em prática

formas de divulgação, tanto regional quanto nacional, para haver um melhor

aproveitamento do ambiente, como uma forma de turismo e conhecimento

aeroespacial.

Assim, deve propor algumas melhorias para o local, como fazer parcerias

com empresas e emissoras de TV, divulgação em redes sociais e uma página

especifica para o CCEIT, intensificando a existência do local, fotos, horários de

funcionamento, atividades que são realizadas diariamente, com horários de

palestras e dias de lançamentos de foguetes e atualizar diariamente.

Com algumas sugestões de melhorias citadas, se terá uma proximidade com

a população, esclarecendo as atividades e objetivo do local, com isso, os turistas

estarão mais informados e atraídos a visitarem o museu.

O CCEIT é um atrativo turístico importante na rota, que diariamente

constante ocorre visitação de turistas de todo o mundo, porém, deve-se salientar

que, isso não se deve às estratégias do local, pois são muito deficientes, para não

dizer que não há nenhuma forma de divulgação.

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Os gestores devem investir na divulgação, incluindo nos roteiros turísticos de

hotéis e empresas de turismo, tornar o local dinâmico e sempre inovando, levando

para o local, atrações referentes à modalidade aérea como palestras, atividades

entre outros, isso sempre em dias específicos.

A utilização das redes sociais, como página do Facebook, páginas na

internet, sempre atualizadas, postando diariamente atividades que serão realizadas

no museu, para assim, os turistas estarem atualizados, principalmente, na era da

internet, na qual sempre as pessoas estão conectadas.

No início das atividades do CLBI, sempre que eram lançados foguetes,

essas notícias eram divulgadas, porém, isso foi deixando de acontecer. Essas

atividades deveriam ser retomadas, pois deveriam utilizar essas atividades como

uma forma de atrair as pessoas para o local, pois esse assunto interessa a muitas

pessoas.

Uma vez por semana deveria haver a visitação de turistas ao CLBI,

mostrando suas principais atividades, como a praia Alagamar, plataformas onde são

lançados os foguetes, entre outros, onde tudo isso é uma área de preservação da

aeronáutica, com isso, por ser uma área exclusiva e, assim, despertar o interesse

dos turistas.

Todas essas formas de divulgar o museu são válidas e acessíveis para os

gestores colocarem em prática, para torna um ambiente acessível por todos, pois o

CCEIT tem uma ótima estrutura que despensa comentários, sendo elogiados por

quem visita, porém, a forma de divulgação é errônea e ultrapassada, deixando

apenas na divulgação “boca a boca”, quem por destino passar pelo local ou quem

conhecer pessoas que já visitaram o ambiente.

O CCEIT tem um potencial enorme como produto turístico, possibilitando um

conhecimento de um assunto que é diferenciado do habitual, despertando

conhecimento de quem conhece, sendo assim, o poder do marketing é o diferencial

para potencializar o museu e enriquecer o conhecimento da população e das rotas

turísticas da região.

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5. CONCLUSÕES

O CCEIT é um local bastante visitado por quem segue o caminho do Litoral

Sul, apesar de receber diferentes tipos de pessoas de todos os países e regiões,

sempre é elogiado em vários quesitos, como conservação, recepção e inovação,

como ficou claro no questionário aplicado aos turistas. No entanto, sempre há algo a

melhorar e aperfeiçoar, no caso do museu é a divulgação, sendo algo bastante

comentado pelos visitantes.

Em virtude dos fatos mencionados, a base deve ser os gestores, que devem

estar interligados, a fim de planejar tudo que deverá acontecer no museu e não

deixar apenas para o mero acaso. Com isso, deve se pensar como inovar as

atividades, o local, como deixar o CCEIT mais próximo da população, quais os meios

mais propícios para divulgar o museu, entre outros itens, que há necessidade de

planejamento, para assim, serem realizadas de forma satisfatórias.

O CCEIT tem seu principal ponto fraco, como foi analisado nos resultados

desta pesquisa, algumas deficiências que, no entanto, é a manutenção e divulgação

do local, a qual foi constatado falta de planejamento para sanar esse fraqueza que

existe no local, desde sua inauguração.

Com isso, fica evidente que deve haver estratégias para mudar esse

cenário, que prejudica o CCEIT, como, com páginas na internet, redes sociais,

convidar rede de televisão local, fazer matérias das atividades existentes, divulgar

dias de lançamentos de foguetes, participar de eventos, entre outros, no entanto, só

terá resultados como a atualização diária das notícias, só assim, que os visitantes

terão confiança nas notícias.

Portanto, o museu é considerado como um dos melhores do Rio Grande do

Norte, no entanto, poucas pessoas sabem de sua existência, sendo restritas apenas

as pessoas que passam pelo local e fazem a divulgação “boca a boca”, sendo um

ponto negativo para o CCEIT e acaba prejudicando o local, podendo ser um local

mais visibilizado e visitado.

Entende-se que deve haver uma mudança, no CCEIT, uma avaliação dos

pontos positivos que deve manter; e negativo, ou seja, o que está prejudicado,

sendo assim, mudado e melhorado, pois, está em uma época que para um

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empreendimento se desenvolver, deve haver periodicamente as avaliações nos

pontos fortes e fracos.

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APÊNDICES

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APÊNDICE (A)- ENTREVISTA GESTOR CCEIT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO

APÊNDICE (A)- QUESTIONÁRIO TURÍSTICO

Senhor turista, este questionário será aplicado a fim de contribuir com a pesquisa realizada no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com o objetivo de observar a visão do turista em relação ao Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT).

QUESTIONÁRIO TURISTA

1. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 2. Idade: _________ anos 3. Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Divorciado ( ) Viúvo 4. Grau de instrução: ( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino superior completo ( ) Ensino médio completo ( ) Pós-graduação completa 5. Ocupação profissional: ( ) Profissional liberal ( ) Empresário ( ) Aposentado ( ) Assalariado ( ) Estudante ( ) Desempregado 6. Renda familiar mensal: ( ) Até dois salários mínimos ( ) De três a cinco salários mínimos ( ) De seis a sete salários mínimos ( ) De oito a dez salários mínimos ( ) Mais de dez salários mínimos 7. Local que reside (cidade e estado): __________________________ 8. Motivo da viagem: ( ) Belezas naturais / Sol e mar ( ) Cultural ( ) Visitar família/amigos ( ) Negócios/trabalho 9. É a primeira vez que visita o museu? ( ) Sim ( ) Não 10. Se sim, voltaria outra vez? ( ) Sim ( ) Não 11. Se não é a primeira vez, quantas vezes já visitou? ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) Mais de três 12. Como ficou sabendo do museu? ( ) Internet ( ) Agência de viagens ( ) Televisão ( ) Indicação de parentes/amigos ( ) Jornal/Revista ( ) Passando pelo local 13. O museu atendeu suas expectativas? ( ) Atendeu satisfatoriamente ( ) Atendeu parcialmente ( ) Não atendeu 14. Analise a infraestrutura e os serviços oferecidos pelo museu, indicando com um X a sua

opinião em relação aos critérios abaixo:

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Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Acesso

Acessibilidade

Limpeza

Conforto das instalações

Conservação geral do local

Conservação dos objetos

Segurança

Estacionamento

Organização

Divulgação e promoção

Qualidade do atendimento

Qualidade dos serviços

Hospitalidade e acolhimento

Diversidade de atrações

15. Quais sugestões de melhoria você gostaria de deixar para o museu?

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APÊNDICE (B)- ENTREVISTA GESTOR CCEIT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO

Senhor gestor, esta entrevista será aplicado a fim de contribuir com a pesquisa realizada no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com o objetivo de observar a visão do turista em relação ao Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT).

ENTREVISTA GESTORES CCEIT

1. Nome:

2. Formação acadêmica

3. Cargo que exerce:

4. Quanto tempo trabalha no museu?

5. Na sua opinião, qual a importância do museu?

6. Quais são os pontos fortes e fracos do local?

7. De que forma está tentando solucionar os pontos negativos?

8. Como é realizado o planejamento do local de forma geral?

9. Em relação ao marketing, como ocorre o planejamento e elaboração das estratégias de divulgação do museu?

10. Quais estratégias de marketing são adotadas pelo museu?

11. De que forma é divulgado o local?

12. No seu ponto de vista o que precisa ser melhorado em relação ao marketing?

13. Na sua opinião, o que precisa ser melhorado em relação ai nfraestrutura do local?

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APÊNDICE(C)- ENTREVISTA GESTOR SETEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO

Senhor gestor, esta entrevista será aplicado a fim de contribuir com a pesquisa realizada no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com o objetivo de observar a visão do turista em relação ao Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT).

ENTREVISTA A SECRETARIA DE ESPORTE, TURISMO E LAZER DE PARNAMIRIM (SETEL)

1. Nome:

2. Formação acadêmica:

3. Cargo que exerce:

4. Desde quando a SETEL e o CCEIT tem parceria?

5. Como é visto essa parceria para a secretaria?

6. Qual é a participação da secretaria no museu?

7. Qual é o investimento da SETEL no museu (panfletos, infraestrutura)?

8. A secretaria utiliza o museu como forma de divulgação dos atrativos de Parnamirim?

9. De que forma é feita essa divulgação?

10. Há reuniões entre os gestores da SETEL e CCEIT no planejamento?

11. De que forma pode melhorar essa parceria?

12. Na sua opinião, qual a importância do museu CCEIT para o turismo no município de Parnamirim?

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APÊNDICE(D)- FOTOS CCEIT

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