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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANATania Eni Rothe
A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAcAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA
Curitiba2003
Tania Eni Rothe
A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVI sAo E FORMAGAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA
Curitiba2003
Tania Eni Rothe
A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAltAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA
Trabalho de Conclusao de Curso apresentado aoCurso de Pedagogia como requisito parcial paraobtenyao do grau de licenciado em Pedagogia daFaculdade de Ciencias Humanas Letras e Artesda Universidade Tuiuti do Parana
Orientadora ProF Ms Maria Cristina Borges daSilva
I
eCuritiba2003
Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA
FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA
TERMO DE APROVAltAO
NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE
TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE
PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA
~v----_~1~~VALIADORA
PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~
f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A
PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~
DATA 2212 12003
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Oedico a Deus par permitir que exista a
profess ora par me encaminhar tao
sUblimemente a meus familiares par
compreenderern rninha E1usencia
Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por
fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de
urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado
Os doenles sao a maior perigo da humanidade
nao sao maus nao as laquoferas de rapina
Os desgrarados os veneidos os imponentes
os fracos s~o os que miflam a viela e
envenenam e destr6em a nossa confianqB
Como escapar a esle ollar trisle
e concentrado dos homens incompletos
F NIETlCHE(1983)
SUMARIO
LlSTA DE GRAFICOS ViII
LIST A DE FIGURAS IX
RESUMO X
1 INTRODUAo 02
2 ASPECTOS HISTORICOS 04
21 INCLUsAo NO MUNDO 04
22 INCLUSAO NO BRASIL 08
23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09
24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12
241 Conceitos 12
24120 Deficiente 16
242 A Realidade no Contexto Escolar 19
3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24
41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA
MARIA 24
42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26
43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE
REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
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51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
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FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
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RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Tania Eni Rothe
A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVI sAo E FORMAGAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA
Curitiba2003
Tania Eni Rothe
A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAltAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA
Trabalho de Conclusao de Curso apresentado aoCurso de Pedagogia como requisito parcial paraobtenyao do grau de licenciado em Pedagogia daFaculdade de Ciencias Humanas Letras e Artesda Universidade Tuiuti do Parana
Orientadora ProF Ms Maria Cristina Borges daSilva
I
eCuritiba2003
Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA
FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA
TERMO DE APROVAltAO
NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE
TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE
PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA
~v----_~1~~VALIADORA
PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~
f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A
PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~
DATA 2212 12003
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Oedico a Deus par permitir que exista a
profess ora par me encaminhar tao
sUblimemente a meus familiares par
compreenderern rninha E1usencia
Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por
fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de
urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado
Os doenles sao a maior perigo da humanidade
nao sao maus nao as laquoferas de rapina
Os desgrarados os veneidos os imponentes
os fracos s~o os que miflam a viela e
envenenam e destr6em a nossa confianqB
Como escapar a esle ollar trisle
e concentrado dos homens incompletos
F NIETlCHE(1983)
SUMARIO
LlSTA DE GRAFICOS ViII
LIST A DE FIGURAS IX
RESUMO X
1 INTRODUAo 02
2 ASPECTOS HISTORICOS 04
21 INCLUsAo NO MUNDO 04
22 INCLUSAO NO BRASIL 08
23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09
24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12
241 Conceitos 12
24120 Deficiente 16
242 A Realidade no Contexto Escolar 19
3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24
41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA
MARIA 24
42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26
43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE
REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Tania Eni Rothe
A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAltAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA
Trabalho de Conclusao de Curso apresentado aoCurso de Pedagogia como requisito parcial paraobtenyao do grau de licenciado em Pedagogia daFaculdade de Ciencias Humanas Letras e Artesda Universidade Tuiuti do Parana
Orientadora ProF Ms Maria Cristina Borges daSilva
I
eCuritiba2003
Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA
FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA
TERMO DE APROVAltAO
NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE
TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE
PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA
~v----_~1~~VALIADORA
PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~
f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A
PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~
DATA 2212 12003
MEDIA _1L=-__URITillA- PARANA
003
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Oedico a Deus par permitir que exista a
profess ora par me encaminhar tao
sUblimemente a meus familiares par
compreenderern rninha E1usencia
Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por
fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de
urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado
Os doenles sao a maior perigo da humanidade
nao sao maus nao as laquoferas de rapina
Os desgrarados os veneidos os imponentes
os fracos s~o os que miflam a viela e
envenenam e destr6em a nossa confianqB
Como escapar a esle ollar trisle
e concentrado dos homens incompletos
F NIETlCHE(1983)
SUMARIO
LlSTA DE GRAFICOS ViII
LIST A DE FIGURAS IX
RESUMO X
1 INTRODUAo 02
2 ASPECTOS HISTORICOS 04
21 INCLUsAo NO MUNDO 04
22 INCLUSAO NO BRASIL 08
23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09
24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12
241 Conceitos 12
24120 Deficiente 16
242 A Realidade no Contexto Escolar 19
3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24
41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA
MARIA 24
42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26
43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE
REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA
FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA
TERMO DE APROVAltAO
NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE
TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE
PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA
~v----_~1~~VALIADORA
PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~
f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A
PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~
DATA 2212 12003
MEDIA _1L=-__URITillA- PARANA
003
copili~~_ bullbullbullbullbullbullbullIlgta~ns bullbull~lrkjoCpoundil11))O flrej~ljraquo1771raquor~1)~1~7cftlt u- bullbullj_ fIoolrc~~mc ~~qf bullbullbullbullbulltlolt10 -1kI bullbullbullIbullbulljmiddot OPCSIo-lkmiddot Fl1nbullIll Y4C1t4 rn (11) ~01~~~ca-n~middotII bullbull)gtrCfCt~middot~middotCfUlSOFn_I)Jll1amptOIF01)~I1t1-C)Ibullbullbullbullbull~ bullbullbull~oaJbullbullbullI_ In --1 -Cpound1wmiddot~middotFar-111~~~IF bullbull_(11~n~~ bullbullbullbullbullI3wEr~~I bullbull lymiddot bullbullbullbull--raquomiddotCrOHmiddotmiddottl4middot-~ bull1~11mmiddotISI(If- bullbull (I I) 1r)oIcobullbullnkJ_ bullbullbullbull[ IJI~~_cl~C~Ioe-j)rl bullbullbullir)middotCfPallO1)middotF_(lilllliJllr~middot lt111~~r-~WM7~F bull Jotijimoamiddot(IlfIr~ )OU14llflW(I)S-~
Oedico a Deus par permitir que exista a
profess ora par me encaminhar tao
sUblimemente a meus familiares par
compreenderern rninha E1usencia
Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por
fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de
urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado
Os doenles sao a maior perigo da humanidade
nao sao maus nao as laquoferas de rapina
Os desgrarados os veneidos os imponentes
os fracos s~o os que miflam a viela e
envenenam e destr6em a nossa confianqB
Como escapar a esle ollar trisle
e concentrado dos homens incompletos
F NIETlCHE(1983)
SUMARIO
LlSTA DE GRAFICOS ViII
LIST A DE FIGURAS IX
RESUMO X
1 INTRODUAo 02
2 ASPECTOS HISTORICOS 04
21 INCLUsAo NO MUNDO 04
22 INCLUSAO NO BRASIL 08
23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09
24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12
241 Conceitos 12
24120 Deficiente 16
242 A Realidade no Contexto Escolar 19
3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24
41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA
MARIA 24
42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26
43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE
REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Oedico a Deus par permitir que exista a
profess ora par me encaminhar tao
sUblimemente a meus familiares par
compreenderern rninha E1usencia
Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por
fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de
urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado
Os doenles sao a maior perigo da humanidade
nao sao maus nao as laquoferas de rapina
Os desgrarados os veneidos os imponentes
os fracos s~o os que miflam a viela e
envenenam e destr6em a nossa confianqB
Como escapar a esle ollar trisle
e concentrado dos homens incompletos
F NIETlCHE(1983)
SUMARIO
LlSTA DE GRAFICOS ViII
LIST A DE FIGURAS IX
RESUMO X
1 INTRODUAo 02
2 ASPECTOS HISTORICOS 04
21 INCLUsAo NO MUNDO 04
22 INCLUSAO NO BRASIL 08
23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09
24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12
241 Conceitos 12
24120 Deficiente 16
242 A Realidade no Contexto Escolar 19
3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24
41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA
MARIA 24
42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26
43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE
REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
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FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
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FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
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RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
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alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
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regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
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242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
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SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por
fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de
urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado
Os doenles sao a maior perigo da humanidade
nao sao maus nao as laquoferas de rapina
Os desgrarados os veneidos os imponentes
os fracos s~o os que miflam a viela e
envenenam e destr6em a nossa confianqB
Como escapar a esle ollar trisle
e concentrado dos homens incompletos
F NIETlCHE(1983)
SUMARIO
LlSTA DE GRAFICOS ViII
LIST A DE FIGURAS IX
RESUMO X
1 INTRODUAo 02
2 ASPECTOS HISTORICOS 04
21 INCLUsAo NO MUNDO 04
22 INCLUSAO NO BRASIL 08
23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09
24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12
241 Conceitos 12
24120 Deficiente 16
242 A Realidade no Contexto Escolar 19
3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24
41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA
MARIA 24
42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26
43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE
REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
SUMARIO
LlSTA DE GRAFICOS ViII
LIST A DE FIGURAS IX
RESUMO X
1 INTRODUAo 02
2 ASPECTOS HISTORICOS 04
21 INCLUsAo NO MUNDO 04
22 INCLUSAO NO BRASIL 08
23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09
24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12
241 Conceitos 12
24120 Deficiente 16
242 A Realidade no Contexto Escolar 19
3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24
41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA
MARIA 24
42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26
43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE
REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO
MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO
ZARDO 31
45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42
46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
5 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXOS
45
63
65
~ ~
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
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especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
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24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
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acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
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IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
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falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
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24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
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alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
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regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
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242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
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edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
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Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31
GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32
GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO
GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS
33
34
GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35
GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36
GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37
GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38
GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39
GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40
GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46
FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS
FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS
FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES
49
50
51
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52
FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54
FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
55
56
57
FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58
FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO
59
60
61
62
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
RESUMO
o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
1INTRODUtAO
Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos
Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e
conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento
No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as
portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja
no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes
transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies
avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas
as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as
deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias
Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender
adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais
E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao
formal
Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades
especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador
comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao
Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas
praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades
especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994
p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de
combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
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alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
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ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais
emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496
conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta
medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em
Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba
conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem
sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio
Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola
particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada
no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo
localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse
tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio
localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e
particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio
da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao
atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais
ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada
Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada
uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante
para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital
social oferece aos seus portadores de necessidades especiais
A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0
processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como
avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a
CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou
dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado
A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura
dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario
municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se
encontram
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
2 ASPECTOS HISTORICOS
d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo
Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades
educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo
de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e
media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao
De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos
de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos
cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade
Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0
Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de
Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho
Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos
para ser purificados
Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da
sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1
Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores
de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de
participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira
diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos
Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30
1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de
prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com
deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao
postas em a5ilo conventos e albergues
Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais
passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das
Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que
recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes
deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre
Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve
que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres
camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do
acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao
Bclsica e melhoria do ambiente de estudo
Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta
paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais
irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela
proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas
independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au
lingtiisticas
Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram
internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era
altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~
Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu
em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela
primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30
(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi
chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza
segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da
integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram
transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos
areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas
com deficiencia na sociedade
Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas
conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao
tecnca e economica e cooperacc31ointernacional
Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje
congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0
desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a
superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa
estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade
incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a
efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para
proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora
Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)
Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au
aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas
de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante
par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se
adaptar a uma sociedade adversa
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
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alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
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regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil
A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE
DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos
excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao
A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev
a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de
ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as
dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa
causa a matricula de um aluno
Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate
antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia
preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a
Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na
Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia
preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)
A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996
(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos
portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular
de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem
ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica
estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E
em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na
Educacao Basica
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
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STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social
A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais
nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado
nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as
unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este
resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da
inclus30 no Parana
Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao
05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes
no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes
legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30
A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua
inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse
desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e
acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a
necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica
perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E
dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0
sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)
carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e
formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros
principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica
10
especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
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especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de
estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de
Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular
- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade
Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges
dos Reis em seu projeto de lei
Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste
trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de
Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial
de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica
do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0
parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio
paranaense
00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como
Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto
Seltao I - Da Educaltao
Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios
XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade
inclusive portadora de deficiencia
XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade
preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio
do Municipio
J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
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24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
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acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
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IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
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falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
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24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
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alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
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regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
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242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
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edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
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Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
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R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos
de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica
Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as
direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
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IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
12
24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao
241 Conceitos
De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a
educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de
alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)
condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos
bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a
adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso
com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a
a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades
de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas
tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que
par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao
freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares
Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas
especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da
Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994
Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos
pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de
portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias
(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de
conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
13
acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de
altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos
academicos intelectuais psicomotores eartisticos)
Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar
dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens
curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au
carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au
por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais
dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)
elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo
Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de
pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que
abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em
referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu
alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os
graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0
Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar
cidadaos conscientes e participativos
Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas
tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do
individuo
bull Disponivel no site httpproltJradufprbr
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
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Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
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esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
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Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
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comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
14
IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional
legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade
Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas
segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se
refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades
educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia
na escola
Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos
didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da
Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais
diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao
escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica
cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar
atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial
Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao
se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se
desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e
condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do
resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as
necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas
habilidades
Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria
das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
15
falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em
sua interaltao com a meio fisico e social
Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer
permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au
que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de
recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades
Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna
au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de
produzir
Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e
profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0
maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
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SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
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PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
16
24120 Deficiente
Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer
pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de
uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au
nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial
de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de
Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o
dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo
humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de
uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos
deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo
fatores sociais e culturais
Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao
das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar
a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De
certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser
capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a
perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0
deficiente e 0 nio-eficiente
De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E
uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot
Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente
disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
17
alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao
ter progressos a ser sempre dependente
Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma
pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na
pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso
sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao
estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e
estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a
distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se
estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo
da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que
isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse
absolutamente natural
As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas
nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem
por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente
excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social
muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a
integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia
de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por
isso ninguem deve ser excluido do convivio social
Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria
sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
18
regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da
sociedade
Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta
adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto
encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a
diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural
Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas
deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es
subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes
n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem
e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos
Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para
apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem
para clarear mais essas ideias
Segundo FILHO (1998 p 98)
0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
19
242 A Realidade no Contexto Escolar
De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao
consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos
mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver
o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas
necessidades
o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina
sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de
espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de
necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de
discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se
posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os
as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que
favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma
op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas
Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30
Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores
no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno
que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o
coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a
i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
20
edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades
educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n
Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as
diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0
confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para
aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa
Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de
Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade
ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-
Marilia Sao Paulo
Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma
concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das
multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre
o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e
eles as pessoas com deficiencia
Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do
6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do
sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular
ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites
da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica
inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
21
Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem
Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se
pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia
ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas
Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a
lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na
especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de
atua9ao
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
3 LEVANTAMENTO DE DADOS
Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as
aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas
apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia
dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos
com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a
vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de
dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo
a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a
Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao
Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao
Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do
Estado do Parana
Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas
regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu
cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas
foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50
questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram
devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo
que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto
politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba
pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca
da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes
profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante
revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a
consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem
para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social
E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia
Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos
constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela
reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com
eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade
enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de
profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da
Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes
de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos
prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as
escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em
condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes
Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva
de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as
vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes
principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0
Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal
do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada
pelos cadeirantes em seu cotidiano
1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA
Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das
escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo
passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas
sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos
o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico
Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0
historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)
41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria
Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa
Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios
didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo
cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para
prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema
educacional naciona
Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais
itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e
solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos
principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a
formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
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FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
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RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
5
desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das
Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)
No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn
educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais
seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o
corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do
lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que
vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das
capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem
discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)
Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique
ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades
educativas especiais
Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e
dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e
valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de
necessidades educativas especiais
o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente
interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a
composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios
Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e
cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e
aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica
do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a
atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais
42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco
Zardo
Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e
analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0
regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao
de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu
pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu
ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0
estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade
atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula
preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino
baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e
permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao
REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)
Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e
democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se
facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado
que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu
desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas
especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos
analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de
necessidades educativas especiais
Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e
constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica
da inclusao de PNEE
A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida
I Do conselho escolar
II Da equipe pedag6gica
IV Da equipe administrativa
V Dos orgaos complementares
Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que
ocorra a inclusao efetiva
$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull
R~_ft
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao
Sydnei Antonio
Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o
Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e
educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde
1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva
e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de
suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como
sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0
exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga
adolescentes e adultos
A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com
os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da
graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e
administra 0 CRESA
o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos
avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e
participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o
cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser
comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de
orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda
Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua
brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro
pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
29
fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia
ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de
EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de
visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio
o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0
bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)
no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-
lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao
harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de
sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0
desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa
aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da
lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a
progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0
mais responsavel por seu proprio sucesso
A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com
enfoque multidisclplinar
o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato
o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou
multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da
manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas
intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0
atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos
de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
30
global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente
contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com
a renda declarada
Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe
interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo
pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional
o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal
Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade
Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual
Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias
Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro
de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
31
44 Analise dos Questionarios
Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e
colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor
Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do
Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo
feminino
Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor
Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou
44 dos participantes
GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS
~~~~rn2 II ~~
n~ jCL----_-----e=---L------
OiIucuJino
DFcm inino
o Tut1I dc entrciltllllos
Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH
Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo
FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO
Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas
instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
32
A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria
variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355
31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas
2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor
Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40
sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de
educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior
numero de entrevistados e de 41 a 50 anos
GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS
10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull
Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo
r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~
FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO
Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de
21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola
sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual
Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40
anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
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SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
33
Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa
Maria
Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta
instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas
com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA
dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa
somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do
Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios
desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs
que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4
a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as
pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28
GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo
FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que
trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na
sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja
o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
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SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
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STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos
34
funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados
No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos
funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas
Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de
funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as
expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja
funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)
concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos
significaIsto
dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as
exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do
Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau
incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0
segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par
cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas
GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS
dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola
~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD
Zard bullbull
FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
Die GrJlu Completo
02 Greu Incomplato
02 Greu Completo
OGreduJlio
OCura Tecnico
OMestre
DOoutor
OTotal dos entrevistados--
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
35
Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa
Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45
responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns
aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao
sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70
GRAFICO 5-
responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos
o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE
10090807060504030201100
~
- I--- r-- I---- I--
- I--- I---
F I---F
Colcgio MaristaSanta Marhl
Colegio ProfessorFrancisco Zanlo
FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSIM
ONAO
o Em alguns aspectos
o Totll doscntrcvistadosmiddot
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no
36
questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73
aspectos e apenas 45 responderam que sim
das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns
Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as
acorrer a transformaCao social desejada
conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para
Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco
Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram
incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14
responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as
adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto
GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA
IOO~bullbullbull_F I---
bull r -ffbull
60
20~
0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)
FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO
OSirn
ONito
OMuilo pouco
o Houve urn ~nllldetvmc-o
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
37
Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do
Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria
somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados
em alguns aspectos
Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4
responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros
consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos
GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA
r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--
~-=
OSimDNlio
OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(
Colcgio briShliSmllMari1
Colrgio Professor
Frtncisco Zndo
FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
33
De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa
Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos
portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos
questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais
responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9
dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)
Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece
pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as
pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se
que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta
porem progressiva
No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a
legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e
16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52
conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente
GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS
Ciiim
CNlo
C(OIIbfOpuw
1-- CaMlh~lfuririmlt
rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull
Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo
FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
39
No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista
Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades
educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66
disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram
outros da instituiyao (burocraticos)
que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as
Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio
Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as
sabem informar e apenas 4 disseram sim
portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD
GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1009080706050403020100
~ ~
I--FI--
~FI-- -I-- -rr ---
----F
Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo
FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO
D~im
Dnao
o Dno sei informar
oTotal deentrevistndosmiddot
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
40
Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do
Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos
portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955
nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente
Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e
do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)
Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento
especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos
questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato
GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS
10090
8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(
DSim
oNiio
o Foi suficiente
Ogtlegio MaristSemlaMoria
Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo
oTotal decntrevistados
FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
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DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
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ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
41
Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista
Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de
necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam
que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola
Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b
No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de
ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim
enquanto 26 responderam naco
GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS
PORTADORES DE
5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f
100901)----1
8070 IJ------i
60
Osim
Onao
o Total decntrcvistados
Colcgio M anstaSanta Maria
Escola ProfessorFrancisco lardo
FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
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NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA
Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras
Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do
CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de
Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP
TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80
ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo
PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao
efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao
despreparo do professor para receber urn aluno especial
TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas
escolas
PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da
escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes
suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas
conforme solicitayao
TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades
educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a
senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da
Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos
PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao
estao
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
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BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
43
Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no
humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso
claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao
esta preparada
TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao
continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades
educativas especiais
PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e
percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao
procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais
mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~
e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao
Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do
profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os
profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia
Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a
equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)
No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica
semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa
feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso
A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar
profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que
esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
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SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta
que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~
serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca
(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas
sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais
dificuldade au interesse
E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em
classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas
sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante
E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e
educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e
demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores
precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz
respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa
mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s
A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com
todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais
Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a
gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das
capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor
aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida
adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao
inferiores
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
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5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
5
46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais
Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram
fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes
tern de se locomover
Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0
cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas
Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da
realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando
atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento
medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao
fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei
Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as
difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para
que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a
~slogan da capital social se justificaria
Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio
principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao
Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao
seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
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comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio
Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias
por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de
maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra
abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a
realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se
situ ada em bairro nobre do municfpio
Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali
canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao
deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que
implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a
sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
47
esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade
de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara
A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao
da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes
sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de
chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda
e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2
FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer
atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-
se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois
as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)
dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais
consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa
uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e
acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e
difieil requerendo sempre auxilio de alguem
Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um
cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar
no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se
impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para
empurrar quando da entrada na porta do 6nibus
Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a
super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado
para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras
necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista
freiar bruscamente
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
0
A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se
locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de
costas para a porta de sa ida
FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
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Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
1
Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do
deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do
paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as
rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5
FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na
mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e
que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era
continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal
planejada Vide FIGURA 6
FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
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REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa
qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele
preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da
centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide
FIGURA 7
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
5middot1
Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada
tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao
tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que
tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social
FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
55
Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes
consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes
o condenam ao exilio em seu proprio mundo
FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
6
o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu
percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada
neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada
FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA
-lt lI-pound pound-~f ~
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
57
Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para
evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que
a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a
caminho que percorria
FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
5amp
Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e
o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que
nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade
FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME
~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
59
Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0
cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde
pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante
FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
60
o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0
retorno ali mesmo
FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno
pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu
destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida
nurn passlvel acidente de transito
FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
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GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
62
A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se
questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto
FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO
FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
63
5 CONSIDERAltOES FINAlS
Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho
julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes
e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra
clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de
receber um atendimento especial e diferenciado
Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos
representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30
maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores
de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude
gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade
Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0
Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente
os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da
pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da
inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao
da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao
estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e
preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos
Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica
desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a
serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem
todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
64
comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que
contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos
Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais
fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na
construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as
projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar
novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em
constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05
excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades
educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao
cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao
inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E
urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado
promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam
cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor
de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores
Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um
tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros
trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a
sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de
organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais
participativa no processo de inclusao
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
6
REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997
BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84
BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000
CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36
DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994
DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995
FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999
FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral
MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56
NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998
RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24
SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997
STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34
REFERENCIAS ELETR6NICAS
BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr
DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203
GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103
JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr
PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903
sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203
UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr
wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003
LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002
PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98
PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de
28121994
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
ANEXOS
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco
na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)
Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de
necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim
Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO
Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90
na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se
desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para
atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao
( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de
necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es
especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce
ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula
QUESTOES ABERTAS
1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo
2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas
3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais
como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos
3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce