universldade tuiuti do parana bruna melnick mendes...
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Bruna Melnick Mendes
PROJETO EDITORIAL: GUIA DE FLORES
Trabalho de Conclusao de Curso apresentado ao
Curso de Design, habilitacrao em Grafico da
Faculdadc de Ciencias Exatas e de Tecnologia
(FACET) da Univcrsidade Tuiuti do Parana, como
requisito parcial para a obtencr8o do titulo de
Bacharel em Design.
Orientador: Pror. Leandro Roth
CURlTffiA
2007
SUMAAIO
1 INTRODUC;:AO ..................................................•............................•.................................................. 8
2 FUNDAMENTAC;:AO TEO RICA ...•............................................•....................•............................. 13
2.1 NATUREZA , , , , 13
2,2 PLANTAS ORNAMENTAlS 13
2.3 JARDINAGEM 14
2.4 PAISAGISMO 15
2.5 ESTUFA 15
2.6 QUALIDADE DE VIDA 15
2.7 DESIGN 17
2.8 DESIGN GRMICO 18
2.8.1 Papel 19
2.8.2 Ilustra~o 23
2.8.3 Cores 24
2.8.4 Sistema ROB 26
2.8.5 Sistema CMYK 27
2.9 PROJETO GRAFICO 28
2.9.1 Diagrama~ao . 28
2.10 DESIGN EDITORIAL, 29
2.11 DESIGN DA INFORMA<;:AO 30
3 MATERIAlS E METODOS 31
3.1 PROCEDIMENTO METODOLOGICO 31
3.2 DEFINI<;:AO DO PROBLEMA 31
3.3 OBJETIVO ..
3.4 OBJETIVO ESPECiFICO ...
3.5 OBJETIVO GERAL ,
3.6 PUBLICO ALVO ...
3.7 PESQUISA DE SIMILARES ...
3.8 GERA<;:OES DE ALTERNATrVAS ..
3.8.1 Logomarca ....
............................................... 32
. 32
....................................................... 32
. 32
............................. 34
. " " 36
..................................................................................... 36
3.8.2 Logomarca Selccionada ....
3.8.2.1 Tipografia ...
3.8.2.2 Positivo e Negativo ....
3.8.2.3 Malha Construtiva .
3.8.2.4 Gerayao de Allemativa para a Capa .
.. 38
............................................................................................ 38
. 39
. ~~_~~_ ~w. 40
3.8.2.5 Capa Selecionada ..
3.9 PROJETO GRAFICO ...
3.9.1 PCyasDcscnvolvidas .
4 RESULTADO .
5 CONCLUSAO ....
. 41
. 42
. 48
. 51
. 52
REFERENCIAS .........•.........•..............................................•............................................................ 53
ANEXO I - Criterio de C1assifica.;aoEconomica Brasil 57
ANEXO 2 - Plano de Negocio 59
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA 01 - MEDIDAS E FORMATOS DE PAPEIS.. . 23
FIGURA 02 - SISTEMAS DE CORES RGB 27
FIGURA 03 - SISTEMA DE CORES CMYK 28
FIGURA 04 - ILUSTRA<;AO DO PUBLICO ALVO 33
FIGURA 05 - PESQUISA DE SIMILARES.. . 35
FIGURA 06 - INFORMA<;OES DOS SIM[LARES 35
F[GURA 07 - DESENVOLV[MENTO DE GERA<;iio DE LOGOMARCA 36
F[GURA 08 - DESENVOLV[MENTO DE GERA<;iiO DE LOGOMARCA 36
F[GURA 09 - DESENVOLV[MENTO DE GERA<;iiO DE LOGOMARCA 37
F[GURA [0 - DESENVOLV[MENTO DE GERA<;iio DE LOGOMARCA 37
F[GURA [[ - DESENVOLVIMENTO DE GERA<;iio DE LOGOMARCA 37
F[GURA 12-LOGOT[POSELEC[ONADO 38
F[GURA [3 - T[POGRAFIA CASTLE T .. ................................................................... 38
FIGURA 14 - APLlCA<;iiO PQSITIVO E NEGATiVO 39
FIGURA 15 - MALHA CONSTRUTIVA 40
FIGURA 16 - GERA<;iio DE ALTERNATIVA PARA CAPA 40
FIGURA 17 - GERA<;iiO DEALTERNATIVA PARA CAPA 40
FIGURA 18 - GERA<;iio DE ALTERNATIVA PARA CAPA .41
FIGURA 19 - ALTERNATIVA SELECIONADA PARA CAPA 41
F[GURA 20 - TEXTO DAS EDITORIAS 42
F[GURA21 - MATERIAS DAS EDITORIAS 43
FIGURA 22 - CLASSIFICADOS ...
FIGURA 23 - TIPOGRAFIA E CORES ..
............................................................. 43
.. 44
FIGURA 24 - EDITORIA GASTRONOMIA 44
FIGURA 25 - EDITORIA GASTRONOMIA TEXTO ..
FIGURA 26 - ENTRE VISTA ..
.. 45
. 45
FIGURA 27 - iNDlCE.. .. . 46
FIGURA 28 - CLASSIFICADOS... .. 46
f1GURA 29 - EDITORIAL.. . 47
F[GURA 30 - pAGINA DE ABERTURA.. . 47
FIGURA 31 - DICAS... . .. 48
FIGURA 32 - CARTAZ DE D1VULGA<;iio.. .. 48
FIGURA 33 - CAIXA PARA 0 GUIA .. . 49
FIGURA 34 - CONVITE PARA 0 LAN<;:AMENTO 49
FIGURA 35 - WOBBLER SO
FIGURA 36 - ANUNCIO SO
FIGURA 37-CAIXA PARA 0 GUIA 49
RESUMO
De todas as cores, formas e perfumes. as flores representam a natureza pormeio da sensibilidade. beleza e for~a. Com a funyao de assegurar a perpetu3<;:3.0 demuitas especies, as flores transformam-se ern frutos para que estes deem origem assementes. Elas, por sua vez, genninam e trazem a vida. E assim que 0 Guia Flores2008 pretende atuar no mercado, oferecendo aos seus investidores uma aP9aOinteligente e perspicaz para originar bons negocios.
Palavras-chave: flores, editorial e design.
ABSTRACT
All of the colors, shapes and perfumes, the flowers represent the naturethrough sensitivity, beauty and strength. With the task of ensuring the perpetuationof many species, the flowers tum themselves into fruit so that they give rise toseed. They genninate and bring to life. This is the Flower Guide 2008 intend toserve on the market, offering investors an option to its intelligent and perceptivelead to good business.
Keywords: flowers, editorial and design.
1 lNTROOu<;:Ao
"Todos as fenomcnos do universo, provoc..1.rlospcb mao do homcm oupclas leis gerais da fisica, nao constituem na rcalidade. crim;ocs novas,Illas o.pcnas transfomlayoes do. materia. Associa~5.o e dissocia~5.o sao astlllicos elementos que a csp[rito humano acha 0.0 analisar a ide. a deprodlH;iio; a llleSIllO ocorre com a prodlH;ao do valor 1'... 1 c da riqucz.:'l,quando a term, 0 ar e a agua trnnsformam-sc, nos campos, em trigo, ouquando, pela intcrvcm;:ao do homem, a sccrc~ao de urn insc(a setmnsfom13 em seda, au divcrsas pc~as de memJ sc ordenam para formartIIll despert,ildor" (Karl Marx)
o homem 56 pade conservar a sua existencia por mcio da natureza. E atraves da
nanll"eza que ele obtem tanto os meios de subsistencia imediatos como os meios de
realizac;.ao de sua atividade produtiva. No entanto, e apenas an'aves do homem que a
natureza chega a consciencia de si mesma e a1canc;.a lim !livel supelior de seu
desenvolvimento, procllrando traze-Ia para petto de si.
As flores possllcm caracteristicas favoraveis it comercializac;.iio, assim como,
beleza, cor, pClfume, exotismo, fonnas, durabilidade. alem da alta aceitayao do
mercado. A ilOlicultllra, em seu amplo senti do, abrallge 0 cultivo de flores e plantas
olllamentais com variados Ems, que incluem desde as cuituras de flores para 0 corte ate
a produyfio de mudas arb6reas.
o mercado mundial de flores e estimado em US$ 90 bilhoes/ano e, segundo
dados do Lnstituto Brasileiro de Floricliitura (Ibrafior), a floricultllra movimenta no
Brasil cerca de US$ 800 milhoes pOl' ano. A atividade ja I110biliza no pais
aproximadamente 4.000 produtores numa area de 5,5 mil hectares, gerando ern t0l110
de 120 mil empregos. Grande pHlte dessa produc;.iio e desenvolvida pOl' pequenos
produtores, atraidos pela expressiva rentabilidade e alta taxa de empregos gerados par
ullidade de area do setoL 0 mercado de flares e plantas oll1amentais no Brasil
movimenta um valor superior a I (Um) bilhao de d6lares ao cillO, com uma taxa de
crescimcnto todos os anos. Com UIllpotencial mcrcado interno, as floriculhll'aS vem
ampliando suas fronteiras e a economia da regiao, passando a ocupar urn papeJ de
desta'lue na economia brasileira.
Acredita-se que a demanda por flores no mundo tende a aumentar, aumentando
tambcm a produ~ao, crescendo mais rapidamente que 0 con sumo, 0 que reflete em
uma competi~ao por melhores pre~os. A produ~ao e 0 mercado destes produtos tenl
uma expansao cada vez mais rapida it medida que [orem incorporados metodos mais
eficazes de marketi.ng e meios publicilitrioS. Aumentando a comercializay3o durante 0
ano, conseqiientemente, crescenl e podcra ser mais bem djstribuida ao longo do ano.
Lucras maiores e regulares significam seguram;:a para os produtores e vendedores,
alem de contribuirem para melhorias no sistema de produy3o, gerando regularidade da
mao de obra empregada, maior gerenciamento de riscos, melhor controle de custos e
implementayao de novas tecnologias para beneflcio de todos.
Algumas flores e plantas oll1amentais que sao passiveis de produyao em estufa
teriam lima oferta regular se a demanda do consumidor brasileiro lambem aumentar
sua regularidade, pais teria wn reflexo grande na venda. Dessa forma, 0 produtor
monocuitor podera se beneficiar, avaliando a possibilidade de diversificayao de sua
produyao. Para 0 produtor que ja vern diversificando, lIsufruira informayoes valiosas
para tomar decisoes cstrategicas impOItantes para melhorar 0 seu neg6cio.
10
Issa tudo significa que 0 hem estar dirige um consuma impulsionado, pais
significa ser feliz, 0 que naa esta relacionado com os pre~os das flares fl3 loja. Tem a
ver com 0 que voce proporciona para 0 sell clicnte. Por isso 0 valor agregado se lorna
Illuito impOitante, e neste mcrcado isto envolve originalidade, qualidade, criatividade e
atendimcnto; cnglobando conveniencia, inOV3yaO, ianyamentos, entre Qulyos aspectos.
o mcrcado de nares vcm sendo utjlizacio de diversas fannas, e para os mais
variados fins. A principia pade ate parecer estranho, mas as flares que possucm
inteligencia e sabedoria tem muito para ensinar e podem contribuir de maneira bern
significal'iva para a CJualidadede vida e para 0 desenvolvimcnto pessoal e profissional.
Com a ajuda delas as pessoas podem descourir, Oll meslllO redescoblir sua
sensibilidade, aprendendo a valorizar 0 belo, optar pelo born e pelo prazer de fazer 0
bem. Na cultura japonesa, as flores sao utilizadas como 1II11 elo para 0
autoconhecimento, sendo um caminho para alcanc;ar 0 equiliblio intelior.
rvlesmo antes do ser humane caminhar sabre duas pemas a cOl11unicatyaoja era
um item vital e que vem se apelfeic;oando nestes milhares de anos, 0 desenvolvimento
da hUlllanidade se deve a esta tTansmissao de valores, costumes e expeliencias. As
empresas estiio sempre desenvolvendo uma fonna de tomar a comunicaC;3o mais
eficientc. Em qualquer momenta de negocio, fazer propaganda e fundamental, tanto
para atrair c1ientes, quanto para ganhar espayo sabre a concolTencia.
o mercado de flores e plantas h.istoricamcnte viveu de dois apelos: seduy30 e
decoracao social. Constantementc a vida esta mudando, e as lojas devem acompanhar
11
estas alterayoes de comportamento para que possam aumentar 0 numero de vendas.
Com isso 0 mcrcado sofreu algumas modi fiC8yOeS positivas. 0 setal' de flares e plantas
ol11amentais abrange uma diversidade de produtos como cuJtiVQ e expOitayao de
plantas o1l1amcntais, desde flares de corte, plantas no vaSO, folhagens, eSl'acas,
enxertos ate a produ<;ao de grande porte.
A floricultura se destaca por ser lima atividade de alta rentabilidade pOl' area,
par isso e lima das atividades agricolas que vem a1canyando grande destaque, nao 56
flO ponto de vista tecnol6gico como economico. No Brasil este mcrcado rentavel e
bastante interessante par ser pOllea explorado.
A tloricultura esta presente no munclo todo e abrange 0 cultivo de flares de
corte, englobando desde as £1ores tTopicais ate as de clima telllperado, Illovimentando
simuitaneamente grandes indilstrias de insumos ab'licolas, alelll de uma serie de
servlvos paralelos. Para 0 crescilllento deste mercado uma politica de marketing, no
sentido de despertar, intemamente 0 consumo de flores, e, sobretudo, uma polirica de
melhOlia do produto ofel1ado em tcrlllOS de qualidade. atendendo desta fon11a, as
exigencias, cada vez maiores, do mercado. "Me pergllntas por que compro anoz e
flores? Compro arroz para viver e flares para ter algo pelo que viver." (Confucio)
De todas as cores, fonnas e perfumes, as flores representam a natllreza par meio
da sensibilidade, beleza e forc;a. Com a fUIlV80de assegllrar a perpetuaC;30 de Illuitas
especies, as flores lT8nsfonnam-se em [rutos para que estes deem origem as sementes.
Elas, por sua vez, gennillam e trazcm a vida. E assim que 0 Guia Flores 2008 pretende
12
atLiar no mercado, oferecendo aDs sellS investidores uma opc;ao inteligente e perspicaz
para originar bOils !legacies.
o Guia Flores 2008 e pianeiro no segmento ao abordar 0 tema. Scrao diversas
m3terias, entrcvistas, infonnayoes sabre todo 0 segmento de Dares aliadas a uma
[anna inteligente e eficiente de anunciar. 0 contcudo editOlial b'atant, entre OlIO'OS
assuntos, de festa, moda, bem-estilr, beleza, gastronomia, paisagislllo, decorayao,
jardinagcm, cntTC Dutfas. Ou seja, e a flor vista nos mais iliferentes 3mbientcs e
ocasiocs. Em sua fase inicial, 0 objctivo sera buscar 0 maior nlunero de cmpresas
interessadas no desenvolvimento do setal' para a viabilizayiio economica do projeto. 0
desafio principal deste guia e cstil11ular a compra de flores na cidade de Curitiba, nao
apenas em datas ou ocasioes especiais, e sim fazendo de todo dia lim dia especial na
vida das pessoas.
IJ
2 FUNDAMENTA<;:AO TEORICA
2.1 NATUREZA
A expressao Natureza aplica-se a tude aquila que tcm como caracteristica
fundamental 0 fato de ser natural, ou seja, envolve todo 0 ambicnte existcntc que nao
teve intervencao do homern.
A prcocupacao com a conservacao da natureza velll se acentuando nos dias
atuais em funCaa das atividades hllmallas, as quais tem ocasionado senes problemas de
degradacao ambiental, a ponto de comprometer, casa nae sejam tornadas medidas
emergenciais, tada a vida futura no planeta. 0 arnor a natureza e 0 desejo de que cia
seja preservada au utilizada racionalmente pelo homem ja podem ser verificados no
decolTcr do desenvolvimento do ser humane. Nos somas a vida das plantas, dos
animais e do mundo, como elementos integrantcs do meio ambiente. A conservayao da
natureza tem sido reconhecida como fundamental para asseb'1lrar a sobrevivencia do
Homem e para a manutenyao dos equilibrios ecologicos. Segundo Johann Goethe: "A
natureza e 0 unico livro que oferece urn conteudo em todas as suas folhas".
2.2 PLANTAS ORNAMENTAlS
Planta ornamental e toda phUlta cultivada por sua beleza. Sao muito usadas na
arquitetura de interiores e no paisagismo de espayos extemos. As especies ornamentais
foram selecionadas pelos humanos a pmtir de caracteristicas atTaentes, como flores,
coloridas e pelfwnadas, folhagem de cores e texturas diferentes, fomlato do callie, ou
14
pOl' seu aspecto gera!. Ao longo do tempo, foi percebido que poderiarn aprimorar
qualidades desejitveis em lima planta a partir de cruzamentos. Assim comecaram a
surgir novas variedades, com novas cores. flores maiores e mais duraveis, mais
resistencia aD clima Oll a predadores.
As plantas ornamentais movirnentam urn mercado biiiomirio no munclo inteiro,
cuja demanda 56 faz crescer. Algumas cidades brasileiras, como Holambr~ tern na
produyao de plantas ornamentais lima de suas principais atividades economicas.
2.3 JARDINAGEM
Jardinagem e a arte de eriar e de fazer a manutencao de plantas com 0 objetivo
de embelezar detemlinados locais, pllblicos ou plivados. Sao muitos os loeais onde se
pod em praticar tal arte: desde grandes espar;DS a simples vasos com plantas. Embara se
pratique jardinagem essencialmente com fillS ornamentais, poderao existir tambem
objetivos educativos, assim como jardins botanicos au zoologicos e de orgmlizayao do
l'elTil'orio e urbanismo, principal mente nas grandes cidades, an de os jm·dins e parques
sao de grande importancia para a qualidade de vida dos seus habitantes.
A jardinagem de interiores ocupa-se, essencialmente da manutenyao de plantas
omamentais domesticas, usadas por toda a casa, mas podendo ter lugar de destaque
nos chamados jardins de inverno.
15
2.4 PAISAGISMO
o paisagis1110 e a arte e tecnica de promover 0 projeto, pianejamcllto, gestao e
preserva~ao de espacos livres, urbanos au nao.
Original mente relacionado arenas ao desenho de jardins e pracas, considerando
apenas os aspectos esteticos do projeto de um lugar, 0 paisagismo ao lango do tempo
[oi !omanda escalas e propostas maiores, chcgando a se conflUldir com 0 desenho
urb:lI1o e incorporancio as vatiaveis s6cio-econ6micas relativas aos problemas em
qucslao.
2.5 ESTUFA
Estufas sao estruhmts com 0 objetivo de aCl1111ular e conteI' 0 calor no seu
interior, mantcncio assim lima temperatura maior no seu interior que ao seu reelor.
Ah!111de proteger contra a entrada de Illoscas e insetos voadofes, cia (cm algumas
qualificacoes de acordo com 0 tipo para que foi adquirida que e pennil'ir a entrada da
luz do sol de maneira controlada 30% ,40%" 50% ,600/0. Este aquecimento se da
porque nao existe tToca de ar extemo com 0 interno.
2.6 QUALIDADE DE VIDA
"Eu tenho uma espccie de dever. Dever de sonhar, de sonhar semprc.Pais, scndo rna is que urn especI~dor de mim mesmo, tenho que rer 0
111elhorespclacuJo que posso. Assim, me construo a ouro e sedas. Emsalas supostas invento palcos, ecnnrios, parn vivcr 0 mell sOl1ho, entreluzes brandas e musicas invisiveis" (Fernando Pessoa, 0 poetaportugucs).
16
A qualidade de vida e um conceito ligado ao desenvolvimento humano, nae
significando apenas que a pessoa tenlla saude fisica e mental, mas que esteja bem com
eles mcsmos. Tel' qualidade de vida e estar em equilibria, e esse equilibria diz respeito
aD contrale sabre aquila que acontece a sua volta, como, por exemplo, sabre os
relacionamcntos sociais. Tambem para garantir uma boa quaJidade de vida, deve-se ter
habitos saudaveis, tais como, cui dar bem do corpo, tel' tempo para lazer, ter sintonia
homcm x natureza e VllriDS outros IUlbitos que faQam 0 individuo se sentir bem.
Todas as pessoas sabem que 0 respeito e a preservaQao do meia ambiente
deixaram de fazer pmie de lim pequeno grupo de ambientalistas e passau a ser uma
preocupayao global inclusive com a ado¥ao de politicas govel11amentais em todo 0
planeta. Esta preocupa¥ao mundial deve-se it valoriza¥ao da quaJidade de vida e it
percep9ao de que a sobrevivencia do homem depende diretamente da preserva¥ao dos
recursos natura is.
Os efeitos globais que sentimos sao conseqi.i.encias diretas da degrada¥iio
ambiental, como: racionamento de energia, escassez dos recursos hidticos,
aquecimento global, chuvas acidas e desertifica¥ao dentre tantos outros. Estes efeitos
tiveram sua origem na revolu¥30 industrial que inclusive trouxe, consigo 0 aumento de
nivcis de poluentes laJ1¥ados na atmosfera, nos solos e nas aguas. Pel a abrangencia
das quest6es ambientais expostas percebe-se que a melhoria da qualidade de vida em
nossa cidade, necessariamente passara pela implantayao de uma politica ambiental
democratica, participativa, e transparente.
[7
2.7 DESIGN
A Escola de Bauhaus foi lima das primeiras escolas de design a surgir no inicio
do seculo passado na Alemanha. 0 design nesta epoca tinha 0 objetivo de desenvolver
produtos, pois ap6s a Revoluyao lndusnial os objetos tiveram de ser produzidos em
grande escala. Nesta epoca podcmos dizer que 0 design foi vo1tado para a produyao
em massa, e 0 mcsl110 deveria ter uma relayao entre forma e fwWao, au seja, possuir
utilidade.
Design e uma palavra inglcsa que signi-fica projeto, cliar algum objeto, projetal'
com funcionalidade, utilidade e dar a esse objeto au material uma forma para que fa<;a
palie da sociedadc. 0 design esta em quase tudo, naa impOlta se e bonito au se e feia;
e a fotografia do mundo em todas as SHas cores e fOlmas. Presente, passado e futuro.
o desib'll e uma atividade bastante ampla, englobando uma serie de
especializayoes, entTe as quais podem ser citados 0 design de produto, design gritfico,
o design de mod a, e 0 design de interiores, entre outras. Estas especializayoes tanto
podem apresentar-se de forma combinada, como no planejamento da identidade
cOlvorativa de uma empresa - atllando no desenvolvimento dos produtos, das
embalagens, da marea, da papelaria, dos unifonnes, alem da sinalizayao e do layout
dos seus ambientes fisicos, criando uma linguagem COlllum entTe todos estes elementos
- quanto de fonna isolada, como areas independentes.
IR
Quando se cria urn projeto gnifico onde todD um conjunto de elementos esta
combinado e tnltado de maneira Clue fiqucm bern distribuidos e tenham senti do, esta
fazcndo design gnifico. Diab1famaciio, fotos, iluso'acao, tipografias e efeitos
computadorizados fazem patte da eJaborayao de um projeto.
2.8 DESIGN GRAFICO
"Design Gnifico nao e 56 um bela desenho. Design Gra-fico e urn bela desenho,
com um sentido e uma tarefa a cumprir." (Chico Homem de Melo). 0 design grafieD elima forma de cOtllUniC3yaO visual. E 0 processo de dar ardem estruhlrai e forma a
infonnaQao visual, !Tabalhando freqUentemente a relacao de irnagem e textc. Podendo
SCI" aplicada a varios meios de comunicaC8o, sejam eles impressos, digitais,
audiovisuais, entTc Qutros. Tradicionalmente os principios do design gnlfico sao
ligados a um formalismo e 0 funcionalismo. E urn processo t6cnico e criativo que
utiliza i.11lagens e textos para comunicar mensagens, id6ias e conceitos. Batizado e
amadurecido no s6culo 20. Com objetivos comerciais ou de fundo social, 0 design
grilfico 6 utilizado para informal', identificar, sinalizar, organizar, estimular, persuadir
e entreter, resultando na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
A funyao principal do design gnifico 6 de transmitir uma inforrnayao
detenninada por meio de composiyoes graficas, que chegam ao publico destinatario
aU'aves de diferent"es suportes. 0 design grMico busca transmitir as id6ias essenciais da
mensa gem de forma clara e direta, usando para isso diferentes elementos graficos que
19
deem fonna it mcnsagcm e 0 faeam facilmcnte entendfvel pel os destinatilfios do
mcslno.
Tocla obra de comunicaC3o visual Tlasce da necessidade de transmitir uma
mcnsagcm especifica. Um designer gritfico naa e tun criador de farmas, e sim um
criador de c0111unicayoes, urn profissional que mediante um metoda especifico constr6i
mcnsagens com meios visuais. Nao C 0 criador cia mcnsagem, e sim seu interprete.
2.8.1 Papel
o papel e urn entrelayo de fibras unidas. As fibras para sua fabricay30 requerem
algumas propriedades especiais, como alto conteudo de celulose, baixo Cllsto e faci I
obtencao. 0 material mais cornwncnte usado e a palpa de madeira de arvores,
principal mente pinheiros e cuca1iptos. Atualmente, os papeis fcitos de fibras de
algodao sao usados em trabalhos de restaurayao, de arte e artes gnHicas, como 0
desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade. 0 papel e 0
componente principal no sistema de impressao. E 0 suporte para nossas ideias, tanto
em impressos editoriais, promocionais ou comerciais.
Os papeis sao identificados peJa sua caracteristica, que engloba a gramatura, 0
forrl1ato, a textura e pe1a cor. A gramatura, variando nOimalmente de 50 a 350 gramas
definindo 0 peso e volume final do impresso. A gramatura e fator preponderante na
composiyao de custos do impresso. Um formato bem defin.ido proporciona melhor
aproveitamento do papel, evitando desperdicio. Isto vale tanto para custos, como
consciencia ecol6gica. Podemos considerar como textura, tanto 0 aspecto cia supcrficie
do papel (lisos, texturizados, telados. calandra dos, etc.), quanto ao seu grau de rigidez.
20
Cada tipo de impresso pode necessitar de uma textura diferente. A cor do papel. seu
grau de alvura e opacidade, detellnina sua aplicacao. Como as tintas offset couH"!lTI
transpan!llcia, a cor pode sofrer alteracao de acordo com 0 papel utilizado, recomenda~
se papeis com bom grau de alvura para reproducao de policromias. Papeis levemente
amarelados e corn alto grau de opacidade sao indicados para livros de leitura, evitando
verso.
o cansaco visual e a transparencia de textos e figuras de uma pagina com relacao ao
fonnatos com lllll padri'io mundial de medidas. Para que nao haja desperdicio de papel,
o papel e vendido as graficas em fonna de bobinas ou de folhas e em vaJios
ou seja, para que a area utilizada para a reproducao de um produto tenha
aproveitamento max.imo. seja das folhas seja da bobina, e necessiu;o realizar um
calculo que tornant cOlTIpativelecoTlomicamcnte.
formato 66 x 96 - BB
66,0 x 96,048,0 x 66,032,0 x 66,033,0 x 48,032,0 x 33,022,0 x 48,024,0 x 33,022,0 x 32,019,2 x 33,022,0 x 24,020,0 x 20,016,0 x 33,019,2 x 22,016,0 x 23,016,5 x 24,0
01 (01 cada lado)04 (02 cada lado)06 (03 cada lado)08 (04 cada lado)12 (06 cada lado)12 (06 cada lado)16 (08 cada lado)18 (09 cada lado)20 (10 cada lado)24 (12 cada lado)24 (12 cada lado)24 (12 cada lado)30 (15 cada lado)32 (16 cada lado)32 (16 cada lado)
16,0 x 22,016,5 x 19,213,0 x 22,012,0 x 22,016,0 x 16,513,2 x 19,211,0 x 19,212,0 x 16,5
21
36 (18 cada lado)40 (20 cada lado)44 (22 cada lado)48 (24 cada lado)48 (24 cada lado)50 (25 cada lado)60 (30 cada lado)64 (32 cada lado)
Formato 76 x 112 - AA
76,0 x 112,056,0 x 76,076,0 x 37,338,0 x 56,037,3 x 38,025,3 x 56,028,0 x 38,025,3 x 37,322,4 x 38,025,3 x 28,018,6 x 38,022,4 x 25,319,0 x 28,018,6 x 25,319,0 x 22,416,0 x 25,314,0 x 25,318,6 x 19,015,2 x 22,412,6 x 22,414,0 x 19,012,0 x 18,0
Formato 87 x 114
87,0 x 114,057,0 x 87,038,0 x 87,057,0 x 43,538,0 x 43,529,0 x 57,028,5 x 43,5
01 (01 cada lado)04 (02 cada lado)06 (03 cada lado)08 (04 cada lado)12 (06 cada lado)12 (06 cada lado)16 (08 cada lado)18 (09 cada lado)20 (10 cada lado)24 (12 cada lado)24 (12 cada lado)30 (15 cada lado)32 (16 cada lado)36 (18 cada lado)40 (20 cada lado)42 (21 cada lado)48 (24 cada lado)48 (24 cada lado)50 (25 cada lado)60 (30 cad a lado)64 (32 cada lado)64 (32 cada lado)
01 (01 cada lado)04 (02 cada lado)06 (03 cada lado)08 (04 cada lado)12 (06 cada lado)12 (06 cada lado)16 (08 cada lado)
29,0 x 38,022,8 x 43,529,0 x 28,519,0 x 43,522,8 x 29,021,7 x 28,519,0 x 29,022,8x21,719,Ox21,717,4 x 22,814,5 x 22,814,2 x 21,714,0 x 21,0
Formato 89 x 117
89,0 x 117,089,0 x 58,589,0 x 39,044,5 x 58,544,5 x 39,029,2 x 58,529,6 x 58,529,2 x 44,529,6 x 39,023,4 x 44,529,6 x 29,219,5 x 44,529,6 x 23,421,0 x 28,029,2 x 22,219,5 x 29,623,4 x 22,214,6 x 29,622,2 x 19,523,4 x 17,814,8 x 23,414,6 x 22,2
22
18 (09 cada lado)20 (10 cada lado)24 (12 cada lado)24 (12 cada lado)30 (15 cada lado)32 (16 cada lado)36 (18 cada lado)40 (20 cada lado)48 (24 cada lado)50 (25 cada lado)60 (30 cada lado)64 (32 cada lado)64 (32 cada lado)
01 (01 cada lado)04 (02 cada lado)06 (03 cada lado)08 (04 cada lado)12 (06 cada lado)12 (06 cada lado)12 (06 cada lado)16 (08 cada lado)18 (09 cada lado)20 (10 cada lado)24 (12 cada lado)24 (12 cada lado)30 (15 cada lado)32 (16 cada lado)32 (16 cada lado)36 (18 cada lado)40 (20 cada lado)48 (24 cada lado)48 (24 cada lado)50 (25 cada lado)60 (30 cada lado)64 (32 cada lado)
FIGURA 0 I: Mcdida de formatos de papcis
,51mm \05mm
A2
110mm -'
A6!f A7" I-l---.....L--I
AS
A1
Fonte: Site Wikipedia (www.wikipcdia.com.hr)
2.8.2 lIustTa~iio
23
A ilustT(lcao e lima imagem pict6ric(I, geralmente figurativa, embora algumas
rams vezes tambem abstrata, utilizada panl acompanhar, explicar, acrescentar
iJ1fol1lla~aO,sintetizar ou ale simplesmcnte decorar um texto. Embora 0 termo seja
usado freqtientemente para se referir a desenhos, pinturas ou coJagens, lima fotografia
tal1lbel1l e uma ilustTa~ao. Alem disso, a ilustra~ao e lIlll dos elementos mais
importantes do design grilfico.
Sao comUJ1Sem jornais, revistas e livros, especialmente na literahlra infanto-
juvenil. Muitas vezes tendo urn papel ll1ais impOitante que 0 texto, sendo tambem
utilizadas na publicidade e na propaganda. Mas existem tambem ilustra~5es
indepcndentcs de texto, onde a pr6pria i1ustracao e a infoIllla~ao.
2.8.3 Cores
As flores, a gama i.nfinita de suas cores, 0 cell azul, 0 tom das aguas, 0 verde
das matas. a beleza incomparavel da natureza que vemos 56 existe pOI'causa da luz. E
sem luz a cor nao existe. Podemos afinnar enHio que luz e v1da. E necessidade do
homem diferenciar e apreciar as coisas que 0 cercam ao s6 pelas fonnas, mas tambcm
pelas cores.
A cor e uma sensaCao que a luz exerce sobre nossos olhos quando um objeto Oll
regiao e iluminado. Na fisica a luz nada mais e do que radiacao e possui comprimcnto
de ondas difercntes, e por esses compril1lcntos que sao geradas as misturas de cor.
Existcm extremos da classifica~ao das cores, 0 branco que e ausencia total de
cor, ou seja, IUl pura; e 0 preto, ausencia total de IUl, a que fal com que nao se reflita
25
nenhuma cor. Na cor pade-se distinguir tres caracteristicas essenciais: matiz, e a
qualidade que disringue lima cor da Dutra. Tom, a qualidade de claro au escuro.
emma, a quaJidade de saturayao, a temperatura da cor. A cor, em tennos fisicos, esta
contida na Il1z. A Iliz e emitida por ondas em intensidades difercntes, e cada uma
corresponde a uma cor especifica. POI'tanto 0 preta mio e uma cor e sim a mistura de
ladas cores primitrias. t lima mistllra sublrariva de cores, Oll seja, e a inexistencia da
cor.
Apos ser capl'ada pela visao, a cor e processada pelo cerebra, fOlmada,
quantificada e avaliada, tamanda-se um clemento de significado. 0 cerebro identifica
qual cor e vista e a relaciona com experiencias anteriores para atribuir valores a cor,
par isso pode-se dizer que os seres humanos tem uma resposta emocional it cor,
fundamentada no contexto cultural em que se insere.
Para 0 designer, e imp0l1ante estudar e compreender quais poderao ser esses
valores atribuidos, pelo fato de serem passiveis de interpreta~ao e podem variar de
pessoa para pessoa.
As cores sao lIluito importantes para 0 desenvoivimento gnifico, nao s6 pelo
seu valor estetico, mas pelo uso estrategico em detenninadas situac;oes. Se bem
utilizadas, podem facilitar 0 processo de c011l1lIlica~ao,di.recionando 0 olhar do leitor a
regioes especificas da pagina. As cores desempenham um papel essencial no design
grMico de qualquer impresso. As cores sao usadas para estimular, acalmar, afinnar,
26
negar, decidir, curar, e vender, pais temos rea!(oes e SCnS3yOeS difcrcntes para cad a
cor.
2.8.4 Sistema de Cores ROB
ROB e 0 sistema de processamento de cor do olho humane e baseado na
amostragem das faixas vermelha (red), verde (green) e azul (blue). 0 processo de
reconstruy30 de cor utiliza lima base de cores prim arias. Assim a base de cores
plimarias seria COllstituida par tl"(!Scores nas faixas vermclha, verde e azul do espectro
visivel, e iSlo resultou no primeiro modele padrao basico: CIE-RGB.
No monitor de computador as lTes cores primarias emitidas por carla urn dos
tubos de raiDs cat6dicos (vermelho a 700 11m, verde a 546 nrn e azul a 436 nm) nao
cOlTcspondem as cores detectadas pclo olho humano. Hii entao que moclificar as
propon;oes de intensidade de cor aplicadas a cada Ulna das componentes primarias
emitidas. Estas novas propor<;oes podcm assumir valores negativos cm algumas gamas
de comprimento. a que significa que, com um monitor, nao e possivel reproduzir lodos
os comprimentos de onda de luz visivel, isto e, nao e possivel reproduzir todas as cores
do espectro visivel peJa combina<;ao ponderada de luzes vennelha, verde e azul.
27
FIGURA 02: Sistema de cores RGB
Fonte: Livro Dircr;fio de Artc c Propaganda (p.igina ISX)
2.8.5 Sistema de Cores CMYK
CMYK e 0 sistema usado para a impressao; e a cor farmada por pigmentos,
uma abreviatura do sistema de cores subtrativas fannado pOI' Ciano (Cyan), Amarelo
(Yellow), Magenta (Magenta), e Preto (blacK). Como a base da impressilo e 0 papel, 0
fundo geralmente ja e branco e it mcdida que vamos adicionando tinta, vamos
cscurecendo a impressao. Cada uma das cores pode variaI' de 0 a 100%.
o CMYK usado nos sistemas de computador e uma varia~ao do ROB. 0
espectro de cores CMYK (gran co) e significativ3mcnte mellor que 0 RGB, 0 que quer
dizer que nem todas as cores vistas no monitor padem ser conseguidas na impressao.
28
FIGURA 03: Sistema de cores CMYK
Fonte: Livro Dirc~ao de Artc c Propaganda (pagina 189)
2.9 PROJETO GRAFICO
E a definic;ao das caracteristicas visuais da publicaC;3o, tanto em termQS de
layout (design, formato, cores, fontes, titulos) quanta em tennos editoriais (contclldo e
iinguagcm adequaclos ao publico),
2.9.1 Diagramac;ao
Todo layout comcya com lim espayo em bran co a ser preenchido. Podendo ser
preenchido com textos, imagens, cores. Mas, acima de ludo, precisa preenche-Io com
inteligcncia. 0 layout baseia-se em diagramayao, organiZ3y30, equilibria, contraste e
inov3<;ao.
29
Diagramacao nada mais e do que 0 atD de diagramar uma revista, livre,
anullcio, cataiogo, folder Oll quaJqucr Duh'a peea grafica, distribuindo, colocando e
organiz8ndo todo 0 material no devido lugar, obedecendo a ordcns assimen'icas e
simeh-icas. A boa diagramacao segue tres caractetisticas basicas: textos e co\unas, 0
que facilita a leitura; pesos diferentes entre titulos, subtitulos e textos e alinhamentos.
Estas caracteristicas fazem com que 0 material se tome equilibrado, COITcto e bom,
Illas naa criativo. Para se ter uma diagramacao criativa, pade-se quebrar padroes. Um
alinhmllcnto diferenciado, um bleeD de texto com distTibuiciio assimetl'ica, ou mcsmo
Ullla interacao maior entre imagem e texIC.
Para qualquer que seja a diagramacao escolhida e importanle respeitar a
distribuiyao dos elementos graficos no 1imites da pitgina impressa, respeitando
hierarquizacao dos elementos graficos pOl' ordem de importancia, \egibilidade e
incoflloracao equilibrada. A diagramar;ao resultara na materializacao do layout, que e a
proposl'a visual dos elementos - tipologia, cores, estilo de ilustTacao, que compoe 0
produto.
Aprovados os textos, todo 0 material e reuilido para a diagramacao do material.
2.10 DESIGN EDITORIAL
Design editorial e uma especialidade do design gnifico que abrange tanto a
producao editorial impressa quanto digital. 0 Design editorial, como um todo, e uma
das areas do design grafico ligadas ao jornalismo.
30
Atividade de projetar graficamente publicayoes com diferentes fins que virao a
sel"impressa em grilficas, indo desde livros didflticos, passando por revistas peri6dicas
variadas ate a criayao de manuais de usa de produtos. No design editorial 0 designer se
preocupa em transmitir 0 conteudo da publicayao de maneira clara e agradilvei de
acordo com 0 nivel dos leitores a que se destina a pC9a. Esta area abrange a
diagramaci'io de fotos, textos, grafismos e ilustracoes de paginas, mantendo uma
linguagem visual consistente entre eapa e micla, escolha de papeis e acabamento e a
qualidade de impressao feita na ctapa de acompanhamcnto de producao grafica das
pe,as projetadas.
2.11 DESIGN DA INFORMA(:AO
Mais do que uma nova area de aplicac;ao ou divisao do campo de conhecimento,
o design da informayao e uma postma que tende a inflllenciar a prMica e 0 processo do
design, com conseqiiencias claras para sells produtos e para as pessoas que os utilizam.
11
3 MATERTATS E METODOS
3.1 PROCEDIMENTO METODOLOGICO
Para solucionar 0 problema proposto utilizou-se da metodologia que consiste
em tn~s impOItantes fatores: problema, soluyao e 0 design. A rnetodologia escolhida ea de Gui Bonsiepe. Esta metodologia prop5e uma extensa amilise, possibilitando nac
so 0 conhecimento de tadas as caracteristicas e padimetros do produto simjlar, mas,
tambern, a formacao de uma fonte de consulta resultante deste processo, sugere lima
avaliuyao dos resultados frente aos custos. Esta proposiyao facilita 0 processo de
criatividade projetuai, proporcionando 0 5urgimento de ideais, que podem resultar em
novas reCUfSOS que agregarao valor ao produto.
"Conhece-se as matrizcs de gcra~ao sistematica de variantes, porem a riquezadas propostas basieas dependc da expericncia do projctista. 0 que sc podcafinnar 6 que a eapaeidade de eriar novos eonceitos basieos depende emgrande parte do que se chama conseicneia de projeto, em sentido edtieo e umagudo senti do de observa9ao" (BONSIEPE, Gui)
3.2 DEFTN1<;:AODO PROBLEMA
o problema proposto e 0 desenvolvimento e criayao de um guia de flores ern
Curitiba e regiao Metropolitana, oferecendo aos seus investidores uma opyao
inteligente e perspicaz para original" bans neg6cios.
32
3.30BJETIVO
3.4 OBJETIVO ESPECiFICO
Cria~ao de puhlicayao especial - Guia Flores 2008, com foco inicial na cidade
de Curitiba e regiao MetTopolitana, tomanda lim produto atmtiva para 0 p(lblico alva
atnlVes de lim guja informativo.
3.5 OBJETIVO GERAL
Anunciantes que apresentem pradutos e servi<;:os relacionados ao mercado de
flares de Cmitiba e regiao Metropolitana atraves de informa<;:oes que estarao disposlas
em lim (mice material, lllostTando a flOf nos mais diferentes ambientes e ocasi5es.
3.6 PUBLICO ALVO
o pllblico e [onnada pel a classe A e S, acima dos 25 aJlOS.
DEFINI<;:AO DO PUBLICO-ALVO: AI, A2, BI E B2
PERCENTUAL DO PUBLICO ALVO - GRANDE CURITIBA
AI 1%
A2 5%
BI 10%
B2 16%
Total do publico alva: 32%
Faixa Etaria: a paltir de 25 anos.
33
FIGURA 04: lIustra~5.o do Pllblico Alvo
Fonte: Autora
Utilizando como base 0 criteria de Ciassific3IVao Economica Brasil -
Associacao Brasileira de empresas de Pesquisa - Ana 2003 (3 versao 2008 do criteria
padrao de classificacao economica Brasil entrant em vigor a p3ltir de 10 de janeiro de
2008 ate 3111212007 continua valida a versilo 2003)
o Criteria de Classificacao Economica Brasil enfatiza sLia fum;ao de estimar 0
poeler de compra das pessoas e familias urbanas, abandon ando a pretensao de
classificar a populacao em temlOS de "classes sociais".
RENDA FAMILIAR POR CLASSES
Classe Ponlos Renda media
A I R$7.793
A2 R$4.648
B I R$2.804
B2 R$1.669
C R$927
D R$424
E R$207
A renda familiar pOl' pessoa e a soma total da renda de toda a familia, dividida
peJo numero de membros que fazem parte do nuelea familiar.
3.7 PESQUISAS DE SIMILARES
Todas as fonles pesquisadas cOlTcspondem a similares diretos. pois todas as
aiternat"ivas citam 0 mcrcado de flores.
- Guia festa
Publicaci'io local, anual com riragcm de 10 mil exemplares - dislTibui<;ao gratuita e
venda em balleas e livrarias seleciolladas.
- Festa - Top View
Public3C3o local, 31111a] com tiragem de 20 mil exemplares - venda em baneas e
livrarias.
35
- Casamento & Eventos
Public8Qiio local, semestral com tiragem de 12 mil excmplares - distribuirrao gratuita.
- NoivH & Eventos
Publica<;iiolocal, annal com tiragem de 10 mil exemplares - dislTibuirriio gratuita.
FIGURA 05: Pcsquisa de Simi lares
Fonte: Autora
FIGURA 06: Informar;oes dos Simi lares
-•.....•...,~.. "' "~--..•...•..., ......•.•..,'''........ """ ,.. •.".,-, -...•
Fonte: Autora
36
3.8 GERA<;:OES DE AL TERNATIVAS
3.8.1 Logomarca
Foram estabelecidos cIiteIios para 0 desenvolvimento da logomarca do Guia de
Flores de Curitiba, tais como: originalidade, significado e lembraTl9a.
FIGURA 07: DesenvolvimClllO de gcrac;:oes de logomarca
Fonte: Autora
FIGURA 08: Dcscnvolvimcnto de geracocs de ]ogomarca
Fonte: Autora
17
FIGURA 09: Desenvolvimento de gcrat;oes de logomarca
.....•..•..
Fonte: Autora
FIGURA 10: Desenvolvimcnto de gcrayoes de logomarca
Fonte: Autora
FIGURA [I: Dcsenvolvimento de gcra90cs de logomarca
FLORESbclcza para todits as ('sta(ocs cia vida
Fonte: Alltora
Analisadas as plimeiras logomarcas geradas, pode-se observar que geralia urn
alTito na aplicayao da mesma, pais 0 Guia de Flores 2008 trabalhani com imagens e
textos, 0 que desfavorece 0 usa de lima logomarca, favorecendo 0 logotipo.
38
3.8.2 Logomarca Selecionada
FIGURA 12: Logom~rc~ sclccionada
FLORESbeleza para todas as esta<;:6es da vida
Fonte: Alltora
Ap6s alguns estudos de logomarca e similares, obselvou-se que pelo fato da
capa de llill editOlial geralmente apresentar ilustrayoes. fotografias e grafismos, a
logomarca deve ser limpa e direta. Sendo assim roi desenvolvida uma nova geray30 de
logotipo usando como base a tipografia Castle T. sendo a meSilla Illodificada usando
como base os criterios estipulados acima.
o logotipa acima [oi selecionado por sel" [armado por uma tipografia de t:rayos
fortes e arredondados, favorecendo a leitura e chamando ntenvao do consllmidor.
3.8.2.1 TipografJa
FIGURA 13:Tipogr~fi~C~slleT
Castle T
abcdefQhljklmnopqrstuwxyz
ABCDEFGHIjKlMNOPQRSTUWXYZ0123456789
Fonle: AUlor~
39
3.8.2.2 Positivo e NegativD
A nplicac;:aoda marca de forma positiva e negativa atesta a possibilidade de usa
deSll] em situayoes onde Baa e passivel sua utiliz8yao em cores au quando a cor do
rundo, pOl' nao haver lim bom contraste, prejudique sua leitura.
FIGURA 14: ApJic.:lyao Positivo c Ncgativo
FLORESbclCLtllMf.llOdolS dS CSI,l(:lICS da virJa
FLORESbeJ('/.l para I()dil~as c~tJ(Of s da \Jda
Fonte: Aulora
3.8.2.3 Malha Construtiva
A malha cOllstmtiva da marca tern por finalidade facilitar a reconstrw;:ao
e 3mpliayao da mcsma, como na pintura de placas, por excmplo. A malha dcmonstra a
estrutura basica da marca, construida por quadrados de ullla mCSllla medida. E a base
para cntcnder os espayos que 0 logotipo Deupa e sua correta prOpOl"9ao.
FIGURA 15: Malha Conslmtiva
l, 'I .x x ;;. x x , x x , , x ~ x X L
2.15
~ 11 \' i" r-r- f"U!-- ~
.fJ~F, I=l It~ ~'\( I'.:' )-, , , ,
I I I I I I
Fonte: Autora
3.8.2.5 Geracao de Altemativas para a Capa
FIGURA 16: Gcrayao de alrernativa para Capa
Fonte: Aurora
FIGURA 17: Gerayao de altcrnativa para Capa
FLORES
Fonte: Autora
FIGURA 18: Gernc;.aode altemativa para Capa
Fonte: Autora
3.8.2.5 Capa Selecionada
FIGURA 19: Ahemativa seleeionada para Capa
Fonte: Autora
41
3.9 PROJETO GRAFICO
"Um diagmm8 (grid) e lima SOILICHOpJanejada para determinados problemas,
scm, contudo sc basear num conjunto prcestabelecido de propon;:oes" (HURLBURT,
1986, p.82). E a partir dele que 0 designer organiza um conteudo especifico ern rclaCao
ao espaco que iff\ ocupar na pagina. Quando funciona, 0 diagrama permite ao
profissionai eriar ciifercntes layouts con tendo diversos elementos, scm fugir cia
estrutura pn!-fixada.
FIGURA 21: Tcxto das Editorias
[I
I
FOl1te: Au(ora
44
FIGURA 24: Tipografia c cores
r••,," .•,."
.<iI, I~,,,", , 10;, n.. , .II: ' ,
..ra :':
"ra ':,,, - 1,,',"';"'" .''1".••.".
,••••••J, J,~
Fonte: Autora
FIGURA 25: Editoria Gastronomia
\.~ - ....•....~ - _ .7.,::;::.:~~:;.:'~:.:..~
Fonte: AUlora
FIGURA 26: Editoria Gastronomia - texto
Fonte: Autora
FIGURA 27: Entrevista
" "n" •.•.•••_•.••••,_ •...••~••~.__•.•..••'.•.• '_""~'~~~~A ••, ••.•~..•••••_,.....• ~.,_w~.•..,. 1'''.' •~''''''n_'~•.••.•. ". ~", ., •.•••.- ••••r....·~ ~.,..
~;~~:=.::~~~.~::;"~~~~;:'::~~,'~';'::01:·~:"3E::~="'".~;~;:':::~~:'::'.-:::'':~~'~•·.. \, ••.~i;jtjnh"oo\·idQri'I.JI·dbl,'pl.ml.l ..:
,~,'.':.:.:;:::"'~~'::": :-.:::.:=-:;,~-::::.;,_, 'n"" ••••••.•••".r·· _.' • "'h'''''~''''''- ,~ ,.,.~.....,.. _ -<..:-_ ...•..~;:.~: ~ ~.~ ~;..- :....io.:...•:;;_.;., ••:~.:.:;~',,, . ,~~.•.."' ...••.,.. "'_"~"'''''•...••••'I,.,~...,. --.·.,·•.•··"'1· "'"''.'" ••._''' .""_.",::';"~:'~~"~"~'~ ••••• 0 :':":~~:.:':.:'~'_""
.. -"'-'" .~-....., .., ., ~.•.•.....,'-- ,,'.,.~.. ,•.~. ,., 'I- ,..•.••,~.,. ..•.. ". '" ..,... ....~.••••• - •••• '1 •• ", ••••~
Fonte: Autora
48
FIGURA 32: Dicas
.•.........•..-...•...•..po-oI ••••••••" •••••.•.• n,.......... ,......--.-...-.-.~~..•..•.
Fonte: Autora
3.9.1 Pe9as Desenvolvidas
FIGURA 33: Cartaz de divulgayao
Fonte: AUlora
51
4 RESULTADOS
o projeto e1abomdo foi de grande valor e satisfa~ao, tendo consciencia de que
aeoes efetivas sao aquelas que apresentam solu((oes de continuidade. 0 resultado
positivo do projeto mostrou que e passivel aumentar as fonnas de abordagem e fUlnar
maiores vinculos com 0 pilblico alva, e aos investidores, uma opeao de qualidade para
gerar novas negocios.
52
CONCLusAo
o mercado de flares sempre fez suas vendas baseadas em dois apelos: sedu<;ao
e decora<;30 social. A vida esta mudando e com certeza existe a percep<;ao disso,
devido ao processo de conscientiza<;ao com relacao ao meio ambiente. 0 homem,
acostwnado a agir pensando apenas em seu tempo de vida, explorou de manei.ra
desmedida a natureza, talvez de forma inconsciente pensando que nao mais estalia
aqui para ver os prejuizos de seus atos.
As flores sao de extrema importancia para a vida dos seres vivos do planeta,
pon!m relevados muitas vezes por serem vistas como elementos de festas ou
cornernorac5es. Sao usadas como meio de comunica<;ao com a natureza ou entre as
seres humanos. A verdade e que as flores, estando elas em alTanjos ou nos jardins tem
Illuito a oferecer para 0 conforto ambiental atraves das sensayoes provocadas par suas
cores e aromas.
Com a execll<;ao deste projeto p6de-se observar a quanti dade de beneficios que
lim simples alo de presentear, decorar ou mesmo comprar uma flor ou planta
olllamental pode trazer. Um mundo magi co, repleto de cores, cheiros e magi a que foi
desvendado com esle projeto. Conhe<;a-o tambem 1
53
REFERENCIAS
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ornamel1lais.
WlISZ, Telma. 0 diG/ago entre 0 Ensino e a Aprcndizagcl1I, Sao Paulo: Ed. Atica
ANEXO I . Criterio de Classifica~ao Ecomimica Brasil
o Criteria de Classificayao Econ6mica Brasil, enfatiza suafunyao de estimar a poder de compra das pessoas efamilias urban as, abandonando a pretensao de classificara populavao em termos de "classes sociais". A divisao demercado definida abaixo e, exclusivamente de classesecon6micas.
SISTEMA DE PONTOS
Posse de liens-- ---:.::·~·'~:.i~;Y~)·1:.~;~~.:::~}:r(f~1t}.:;'-~~
Televisao e~ core~ .........w.:..--""'--'-'--.oJ~~~-~·-"-~·5-RadioBanheiroAutomovelEmpregada mensalistaAspirador de p6Maquina de iavarVideocassete e/eu avoGeladeiraFreezer (aparelho indepcndenteou parte da geladeira duplex)
Grau de lnstrucao do chefe de familiaAnalfabeto I Primiuio incompletoPrimario complete J Ginasial incompletoGinasial completo IColeglal incompletoColegial completo I Superior incompletoSuperior completo
CORTES DO CRITERIO BRASIL
-Y-;?~~~.:....'-"A1 30-34A2 25-.29
B1B2CoE
21·2417-20 1.11-16 366·10 310-5 •
A8EP _ Associ~G'lio Brasiloira do Empresas d() Posquisa - 2003 - ...........w.abop.org - ab()[email protected] com b.:.so no Lovant ••mcnto Socio Econ6mico -2000 - IBOPE
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PROCEDIMENTO NA COlETA DOSITENSE imponante e necessario que a cnteria sejaaplicado de forma unilorme e precisa. Para lanto,e fundamental atender integralmente asdefiniyoes e procedimentos cilados a seguir
Para aparelhos domesticos em gersl devemos:
ConsJderar os seguintes casosBern atugado em carater permanenteBern empreslada de outro domlcilioM mais de 6 mesesBern quebrada he:menos de 6 meses
Nao conSlderar as seguintes casasBern emprestado para outro domicilioM mais de 6 mesesBern quebrada M rnals de 6 mesesBern alugado em carater eventualBern de propnedade de empregadosou pensionistas
TelevlsoresConsiderar apenas as televisores em cores.Televisores de uso de empregados domesticos(declarayao espontanea) 56 devem serconsiderados caso tenha(m) sido adquirido(s)pela familia empregadora.
&\l!!QConslderar qualquer lipo de radio no domicilio,mesmo que esteja incorporado a outr~equipamenlo de som ou televisor. RMios lipowalkman. conjunlo 3 em 1 ou microsystemsdevem ser considerados, desde que possamsinlonizar as emissoras de radio convencionaisN:'Io Dode ser considerado 0 radio de aulom6vel
~o que define 0 banheiro e a exist~ncia de vasosan ita rio. Considerar lodos os banheiros elavabos com vasa sanitario, incluindo os deempregada, os localizados fora de casa e osdais) sUlte(s). Para ser considerado, 0 banheirolem que ser privativo do domicflio. Banhelroscolelivos (que servem a mais de uma habita~ao)nao devem ser considerados.
Autom6velNao conslderar taxis. vans ou pick.ups usadospara freles, ou qualquer veiculo usado paraatividades proflSsionais. Veiculos de usa misto(Iazer e proflSsional) nao devem serconsiderados.
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Emoreoada domestlcaConsiderar apenas as empregados mensalistas,isla e, aqueles que trabalham pelo menos 5 diaspor semana, durmam ou nao no emprego. Naoesquecer de incluir habas. motorislas,cozinheiras, copeiras. arrumadeiras,considerando sempre os mensalislas.
Asplrador de P6Considerar mesmo que seJa portalil e tambemmaquina de limpar a vapor (Vaporetto).
Mjiguina de lavarPergunlar sobre maquina de lavar roupa, masquando mencionado espontaneamente 0
tanguinho deve ser considerado.
YJdeocassete e/ou OVDVerificar presen~a de qualquer tipo de videocassete au aparelho de OVO.
GeJadelra e FreezerNo quadro de pontua9ao M duas linhasindependenles para assinalar a posse degeladeira e freezer respectivamenle. A ponlua9aoentretanto, nao e totalmente independente, poisuma geladeira duplex (de duas portas), valelantos pontos quanto uma geladeira simples (umaporta) mats urn freezer.
As possibilidades sao:
Nao passui geladelra nem freezer
1 pi I
o pIPossui geladeira simples (n:'lo duplex) enao cossu; freezer
2 pts
3 pis IPossui geladeira de duas portas efreezer
3pts
ABEP - AS5Qcia<;ilo Brasileira de Ernprell1s do Pcsquisa - 2003 - vlWW.ebcp.crg - [email protected] corn base no Levanlarnento S6cio Econ6rnico - 2000 - lSOPE
OBSERVA.;:OES IMPORTANTESEste cnterio fol construido para delinir grandesclasses que alendam ~s necessidades desegmenta~o (por pocIer aquisitivo) da grandemaloria das empresas. Nao pode, entrelanlo,como qualquer oulro criterio, satisfazer lodos asusuarios em lodas as circunstancias. Certamenleha munos casos em que 0 universo a serpesquisado e de pessoas, digamos. com rendapessoal mensal acima de USS 30.000. Em casescomo esse, 0 pesquisador deve procurar oulroscriterios de seleCao que nao 0 CeES.
A cutra observar;:ao e que 0 CeES, como as seusantecessores. foi construldo com a utilizar;:ao detecnicas eslatisticas que, como se sabe, semprese baseiam em coletivos. Em uma determinadaamoslra. de delerminado lamanho, lemos umadelermmada probabilidade de classifica~ocorreia. (que. esperamos. seja alia) e umaprobabllidade de erro de classilicaCao (que,esperamos. seja baixa). 0 que esperamos e queos casos incorrelamer.le classificados sejampeuco numerosos, de modo a nao distorcerslgmflcativamente os resultados de nossainvestiga~o.
Nenhum criterio, entretanlo, tem validade sobuma analise individual. AlirmacOes freqQentes doripe •...conh~o urn sujeitoque e obviarnente
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classe D. mas pe/o criterioe classe B ...~ n~oinvalidam 0 enterio que e feito para funcionarestatisticamente. Servem porem, para nos alertar,quando trabalhamos na analise individual, ouquase Individual, de comportamentos e atitudes(enlrevistas em profundidade e discussOes emgrupo respectivamente). Numa discussao emgrupo um unico caso de rna classilicacao podept.r a perder todo 0 grupo. No caso de entrevistaem profundidade os prejuizos s~o ainda mais6bvios. Alem disso, numa pesquisa qualitativa,raramente uma deliniyao de classeexdusivamente econOmica sera satisfat6ria
Portanto. e de fundamental importtlncia que todoo mercado tenha clencia de que 0 GGEB, ouqualquer outro criterio econ6mico, nao esuliciente para uma boa ciassilica9Ao empesquisas qualitalivas, Nesses cases deve-seobter atem do CCEB, 0 maximo de informat;:oes(posslvel, viavel, razoavei) sobre osrespondentes, inciuindo entao seuscomportamentos de compra, preferencias einleresses, lazer e hobbles e ate caracteristicasde personalidade.
Uma comprovat;ao adicional da conveniencia doGriterio de Classilicac;;ao EconOmica Brasil e suadiscriminat;ao efetiva do peder de compra entreas diversas regi6es brasiieiras, revelandoimportantes diferenc;as entre eras
DISTRIBUI.;:AO DA POPULA.;:AO POR REGIAO METROPOllTANA. •••.. ' ~' W." "fe'''' 0''',,1 ':!t?'" ."£,,,,~ ':G:r:":'-;S';;-C:::;:'l-',:.-.....c~.;;,f~..,",..:.'-,'-"~~.:*_:~:::'. -7ffr-"'-:,~:@~'''J<F-" ~ .....:!~::"t~~A1 1 1 1 1 1 1 1 1 3A2 4 4 5 4 6 5 5 981 5 6 8 9 10 10 7 962 14 8 11 13 14 16 16 17 12C ~ ~ v ~ ~ • ~ ~ ~ Mo ~ q G ~ D ~ ~ ~ ~ ~E 4 17 14 10 4 3 2 5 5
~.,:;-:~-~.~~~~~~--Al
A28182CoE
2532921 a 2417 a 2011 a 166 a 10Oa5
ABEp· As:s.oelaoytlo BUlsilolra do Emplosas do Posquisa - 2003 - v.ww.abop.org - [email protected] com b3S0 no Lov:anl:IITlOntO Soelo EconOmico - 2000 - IBOPE
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ANEXO 2 - Plano de Negocio
Plano de Neg6cio - Guia de Flores de Curitiba
Erupresa: BMMENDES Editara Ltda.
Endere~o: Alberto Klemtz, 742 - Partaa
CEP: 80.330-380 - Curitiba - PRo
Telefanes: 3329-8205 - Fax: 3329-7041 - Celular: 91572063
Respons3vel: Bruna Melnick Mendes
Descri~ao da Empresa: A BMMENDES e uma editora que atua no mcrcado desde
2003, tendo vasta experh~ncia em lam;:amento de novos produtos editoriais.
Objetivo do plano de neg6cio:
o plano de neg6cio fcito pela Editora BMMENDES tern como objetivo ianltar no
mercado paranaense urn Guia de Flores de Curitiba. 0 guia tern 0 nome de Guia de
Flores e abordani temas como. informayoes sabre flores, dicas, curiosidades e
editorias divididas em: casamento, festas, gastronomia, noivas, jardinagem.
paisa gismo, decoravao e presentes.
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ANALISE DO MERCADO DE FLORES DE CURITIBA
o rnercado mundial de flares e estimado em US$ 90 bilh6es/ano e, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), a floricultura movimenta no
Brasil cerca de US$ 800 milhoes por ana. A atividade ja mobiliza no pais
aproximadamente 4.000 produtores numa area de 5,5 mil hectares, gerando em toma
de 120 mil empregos. Grande parte dessa produyao e desenvolvida por pequenos
produtorcs, atraidos pela expressiva rentabilidade e alta taxa de empregos gerados por
unidade de area do setar. 0 mercado de flares e plantas omamentais no Brasil
movimenta um valor superior a 1 (Urn) bilhao de dolares ao ano, com uma taxa de
crescimento lodos os anos. Com urn potencial mercado intemo, as floriculturas vern
ampliando suas fronteiras e a econornia da regHio.
A floricultura vern invest indo em qualidade e se consolidando como urn
importante setor da econornia. 0 agroneg6cio de flores c plantas ornamentais
ramificou-se pela conquista do mercado.
o consumo potencial dos curitibanos ainda e muito baixo, onde a procura por
produtos sofre uma grande alta no dia das maes, dia dos namorados, dia da secretaria,
Natal, finados e festas; assim como casamento e fonnatura.
o Criterio de Classifica~ao Econ6mica Brasil enfatiza sua fun~ao de estimar 0
poder de compra das pessoas e familias urbanas, abandonando a pretensao de
classificar a popula~ao em termos de "classes sociais".
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RENDA FAMILIAR POR CLASSES
Classc Pontos Renda media
AI R$7.793
A2 R$4.648
81 R$2.804
82 R$1.669
C R$927
D R$424
E R$207
A renda familiar por pessoa e a soma total da renda de toda a familia. dividida
pelo mimero de membros que fazem parte do nueleo familiar.
ANALISE DOS RISCOS
Sazonalidade:
- a qual pode ser dividida em dais grupos; as esta.;:5es do ana e calendario.
Economia:
Alterac;oes na economia, mudany3 de governa, aIteracrao nas cotac;oes das
moedas. As flores sao objctos de desejo e nao de necessidadc.
" .. ' "•.- •.......I
t·-
63
DESCRI<;:AO DO MERCADO POTENCIAL:
Entre as regioes do Brasil, 0 Sui, tern se destacado pela eficiencia comercial. 0
sctor de plantas e flores vive em constante cresci mento, apresentando nos ultimos anos
taxa de 20% ana, mas mesmo assim 0 curitibano nao possui por h(ibito 0 consumo de
flares para consumo proprio.
CONCORRENTES:
Os concorrentes citados abaixo sao os guias que sao direcionados a eventos e
flares lam;ados no mercado editorial.
- Guia de Noiva
- GuiaFesta
- Revista Festa
- Revista Noivas
DIFERENCIA<;:AO:
o grande diferencial do Guia e 0 tema, pois naD tern nenhum guia de Flores que
e direcionado a este lema, passando informal.;:6es ao leitor. 0 design tambcm e urn
fator de diferencia~ao.
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FORNECEDORES:
Pode-se citar como principais fomecedores para a confccc;;ao do guia as
seguintes empresas:
- Gnilica Opta
- F9 [mpressoes em Grandes Fonnatos
- Suporte Ideal Solu~aes em Impressaes
- Tecnic6pias Imprcssoes Digitais
- Scr da TeITa - flores ornamentais
- Equipe de venda
PROJEC;:OES FINANCEIRAS:
NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO:
Exisle a necessidade de urn terceiro. ou seja, investidor. fazer parte do projeto.
Valores de anuncios - Servi~os
Anuncio com enneao de lavout e tcxto promocional/institucional Dela editora
...................................................................................................... R$2.800,00
A vista ........................ R$2.380,00
Parcelamentos: 2 (30/60) ou 3 (30/60/90) vezes.
Anuncio com lavout fomecido e texlo promocionallinstitucional Rein editora
.................................................................................................................... R$2.500,00
Avista . . R$2.125,00
Parcelamentos: 2 (30/60) ou 3 (30/60/90) vezes.
Anuncio em c1assificados
................................................ R$ 500,00
A lista ................................................. R$ 425,00
Parcelamentos: 2 vezes.
Venda de 97 paginas comerciais R$206.125,00
(faturamento minima com layout fornecido e pagamento a vista)
Venda de 97 paginas comerciais R$271.600,00
(faturamento maximo com layout criado e pagamento parceJado)
Venda de c1assificados (60 aprox.) R$ 25.500,00
(faturamenlo minima - pagamento a vista)
Venda de c1assificados (60 aprox.) R$ 30.000,00
(faturamento maximo - pagamento parcelado)
MEDIA DE FATURAMENTO: R$26S.000,OO
Investimento operacional- design editorial, jomalismo e distribuj~ao
Custo estimado R$ 9.500,00
6S
Investimento operacional- prodm;:ao e comercializa~ao
Responsabilidade parceiro investidor
Custo estimado .................................................... R$ 6.900.00
Custos envolvidos:
- Fixos para 4 vendedores - 3 meses (R$450,00) R$ 5.400,00
- Aux. Combustivel- 3 meses - 600 litros R$ 1.500,00
TOTAL DE INVESTIMENTO OPERA ClONAL. R$16.400,00
DlVISAO POR 2 PARTES R$ 8.200,00
- Impostos (9%) .
- Comissoes vendedores (20%)
......R$23.850,00
.......R$53.000,00
- CPMF (0,38%) R$ 1.000,00
- Custos financeiros (boletos)
- Distribuivao
...R$ 1.000,00
.......R$ 3.000,00
. R$ 60.000,00- Produ~ao.
TOTAL .......................... R$141.850,00
ESTIMATIVA DE LueRO
Media de venda - custos conjuntos = R$123.150,00
66
67
Luera individualizado
60% ROO Brasil e Bruna Mendes
40% Investidor
PLANEJAMENTO ESTRATEGICO:
Para garantir urn born resultado a Editora BMMENOES, prima por
planejamento de tadas as suas 390es para que dessas forma as riscos possam ser
minirnizados. 0 planejamento engloba a equipe de trabalho, e 0 planejamento de
tarefas de cada integrantes.
EQUIPE DE TRABALHO:
A equipe de trabalho seld composta por uma designer responsavel pela crial;ao
do guia e finalizaI;ao do mesmo, duas assessora de imprensa, uma redatora, uma
admistradora, equipe de venda, uma jomalista, uma pessoa responsavei pelo
comercial.
Bruna Melnick Mendes: Responsavel pela cria((ao.
Gabriela Sguarizi: Responsavel pela assesoria de imprens3.
Kelly Ayres: Responsavei pela redar;ao e materias.
Leandro Roth: Responsiwel pela administrayao e pela parte burocnitica do
projeto.
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DISTRIBUlC;:AO E PREC;:OS:
Este guia sera gratuito para os anunciantes, os quais receberao aita exemplares.
Tambem colocaremos para venda em livrarias e bancas selecionadas. no valor de
9,90* reais.
·valor a ser cstudado.
PLANO DE MARKETING:
o Plano de marketing Oll de comunica~50 e baseado nos principios dos 4 P'S:
Produto, Ponto de Venda, Promocrao e Precro.
- 0 produto Guia de Flores de Curitiba, que possui caracteristicas proprias se
destaca pela:
Varicdade de infonna~6es,Qualidade do produto,Embalagem,Design,
• Servi.;os.
- 0 ponto de venda serdO as Iivrarias e bancas se1ecionadas. Para ter urn
diferencial no ponto de venda seraa desenvolvidas pec;:as gnificas necessarias para
chamar a atenc;:ao do publico-alva.
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- A promoc;ao do produto abrange uma ampla variedade de ferramentas de
incentivo em curto prazo planejada para estimular consumidores finais e empresariais,
o comercio e a propria farcrade vendas do produto.
A Editora pretende utilizar midias como televisao, radio e impressos.
Flyers, folders,Convite de lam;amcnto e resta de iancramento,Outdoor,Participacrao em outros evcntos interligados,Brindes promocionais,Internet (site ou mesmo insercrao em outros sites)Ponto de venda (wobbler, cartaz)Amincios em revistas e jomais.
- 0 pre.:;o: ja possui diferencial por teT valor abaixo de outros inferiores no
mercado. Sendo assim urn atrativo para 0 produto.