usabilidade do sifeuppaginas.fe.up.pt/~ee98078/relatorio.pdf · 2006-01-03 · usabilidade do...

L icenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Usabilidade do SiFEUP

Jorge Pedro de Matos Guerreiro

Orientador: Raul Moreira Vidal

Porto, Dezembro de 2005


Jorge Guerreiro – LEEC-PSTFC 2



Agradecimentos

Gostaria de agradecer ao professor Raul Vidal pela disponibilidade e

orientação prestada.

Ao Manuel Machado e Susana Gaio pela sua ajuda e simpatia.

A todas as pessoas com quem falei sobre o SiFEUP que me ajudaram a

encontrar os aspectos positivos e negativos do sistema, em especial aos que

participaram no teste.

À Sónia por toda a ajuda, apoio e paciência.

Ao meu pai e à minha mãe por toda a compreensão e apoio em todas as

circunstâncias.



Índice

1 Introdução 9

1.1 Motivação 9

1.2 Contribuições 10

1.3 Organização do relatório 11

2. Usabilidade e Acessibilidade na Web 13

2.1 Usabilidade 14

2.1.1 Regras básicas de usabilidade 14

2.1.2 Problemas de usabilidade 15

2.1.3 Testar a usabilidade 17

2.2 Acessibilidade 21

2.2.1 Acessibilidade em Portugal 21

2.2.2 Acessibilidade na Europa 22

2.2.3 Regras básicas de acessibilidade 23

2.2.4 Directrizes WAI 24

2.2.5 Testar a acessibilidade 25

3 Metodologia 26

4 Organização da informação no SiFEUP 27

4.1 Arquitectura do sistema 27

4.2 Organização das páginas 29

4.3 Localização das páginas 33

5 Acessibilidade do SiFEUP 36

5.1 Melhoramentos propostos 36

5.1.1 Calendário 37

5.1.2 Pesquisa de notícias e projectos 38

5.1.3 Mapa interactivo do Campus 39

5.1.4 Página web de departamentos e serviços 40

5.1.5 Ligação a Licenciatura 41

6 Avaliação heurística 43



6.1 Problemas de menor gravidade 45

6.1.1 Organização da FEUP 45

6.1.2 Alunos estrangeiros 46

6.1.3 Horários 46

6.1.4 Pesquisa – número de registos 47

6.2 Problemas de média gravidade 48

6.2.1 Ficha de disciplina e plano de estudos – versão para impressão 49

6.2.2 Pesquisa de publicações 50

6.2.3 Informações 52

6.2.4 Governo 53

6.3 Problemas de maior gravidade 54

6.3.1 Mapa do Campus> Edifícios 54

6.3.2 Ficha do aluno 55

6.3.3 Investigação e desenvolvimento 57

7 Testes com utilizadores 58

7.1 Testes com alunos 59

7.2 Testes com pessoas não ligadas à FEUP 61

7.3 Alterações propostas 63

8 Conclusões 65

Anexo 1 – Mapa actual das páginas do SiFEUP 66

Anexo 2 – Mapa proposto das páginas do SiFEUP 71

Anexo 3 – Tarefas realizadas pelos participantes no teste ao sistema 79

Anexo 4 Questionário realizado no final dos testes com utilizadores 80

Anexo 5 – Nível de cumprimento das tarefas realizadas nos testes 81

Bibliografia 83



Lista de figuras

Figura 4.1: Cabeçalho do SiFEUP 29

Figura 4.2: Menu do lado esquerdo do SiFEUP 30

Figura 4.3: Menu do lado direito do SiFEUP 32

Figura 5.1: Calendário apresentado na página inicial do SiFEUP 36

Figura 5.2: Calendário – descrição alternativa 36

Figura 5.3:Calendário – Proposta de alteração 37

Figura 5.4: Descrição alternativa de pesquisa de fonte emissora 37

Figura 5.5: Descrição alternativa de pesquisa de palavra-chave 38

Figura 5.6: Mapa interactivo o Campus 39

Figura 5.7: Ligação à página de um serviço no SiFEUP 39

Figura 5.8: Ligação à página web de um serviço 40

Figura 5.9: Ligação a licenciatura 41

Figura 6.1: Opções em listagem de departamentos 44

Figura 6.2: Cooperação – estudantes estrangeiros 45

Figura 6.3: Parte da página Início> Horários 46

Figura 6.4: Pesquisa de informação sobre alunos 47

Figura 6.5: Quadro de opções em visualização de uma ficha de disciplina 48

Figura 6.6: Quadro de opções em visualização de um plano de estudos 48

Figura 6.7: Pesquisa de publicações 49

Figura 6.8: Pesquisa de publicações – Ordenação dos resultados 50

Figura 6.9: Proposta de alteração a Pesquisa de publicações – exemplo 50

Figura 6.10: Informações 51

Figura 6.11: Menu principal 52

Figura 6.12: Proposta de alteração ao Menu principal 52

Figura 6.13: Visualização do piso -1 do Edifício F 53

Figura 6.14: Proposta de alteração para a visualização do piso

de um edifício 54

Figura 6.15: Ficha de aluno – pormenores de inscrição numa disciplina 54



Figura 6.17: Ficha de aluno: proposta de alteração 55

Figura 6.18: Investigação e Desenvolvimento 56

Figura 7.1: Pesquisa de disciplina – Semestre 59

Figura 7.2: Pesquisa de salas 61

Figura 7.3: Listagem de disciplinas 62

Figura 7.4: Listagem de disciplinas – proposta de alteração 63

Figura 7.5: Pesquisa de salas - Edifício 63



Lista de tabelas

Tabela 7.1:Alunos que participaram no teste 58

Tabela 7.2: Pessoas não ligadas à FEUP que participaram no teste 58



1. Introdução

1.1 Motivação

Existe uma preocupação crescente com o nível de usabilidade dos sítios

web. Os sistemas de informação existem para que os seus utilizadores acedam

com facilidade à informação nele disponibilizada, para isso o sistema tem de ter

um nível razoável de usabilidade. Quanto maior for esse nível maior será o

grau de cumprimento dos objectivos do sistema.

Ter um bom nível de usabilidade implica, antes de mais, que o sítio

tenha as funcionalidades pretendidas por quem o vai usar. Os responsáveis

pelos sistemas de informação devem por isso tentar sempre obter informação

sobre o que pretendem os utilizadores do sistema.

Para que um sistema possa ser usado por qualquer utilizador, desde os

mais experientes até aos novos utilizadores, deve ser fácil aceder às

funcionalidades básicas. As outras de mais alto nível deverão seguir o mesmo

padrão para que a aprendizagem de utilização seja mais rápida e para que o

utilizador possa aplicar o que fez numa determinada situação noutra mais

complexa.

Ao melhorar a usabilidade do sistema permite-se que o utilizador

consiga realizar as tarefas que pretende de uma forma mais fácil e agradável.

A acessibilidade da Internet caracteriza-se pela flexibilidade da

informação e interacção relativamente ao respectivo suporte de apresentação.



Para que todos os utilizadores sejam capazes de realizar as tarefas

pretendidas deve haver a preocupação de as tornar acessíveis a todos.

Isto consegue-se criando a possibilidade de fazer chegar a informação a

todos, isto é, adaptando a informação às capacidades de cada utilizador.

Para que este objectivo seja alcançado a informação deve ser

disponibilizada em vários formatos (texto, imagem, vídeo...).

A preocupação de acessibilidade deve ser ainda maior nos sítios de

instituições públicas, como é o caso da FEUP, pois o seu carácter universal

implica que a informação disponibilizada por estas instituições tenha, dentro do

possível, a mesma facilidade de acesso por parte de todos os cidadãos.

Existe em Portugal a preocupação de garantir a acessibilidade de

utilizadores com deficiências visuais, auditivas, motoras e outras aos sítios de

instituições públicas e existe legislação nesse sentido.

Sendo o SiFEUP um sistema com uma grandeza considerável e com um

número de utilizador bastante grande, é muito importante que haja o cuidado de

o manter com um bom nível de usabilidade.

1.2 Contribuições

Neste projecto foram encontrados alguns problemas de usabilidade e

acessibilidade e são feitas propostas de alteração para ultrapassá-los e, assim,

melhorar a usabilidade e acessibilidade do sistema.



Dada a grandeza do sistema não é possível cobrir todas as suas áreas,

pelo que o estudo recaiu nas áreas a que os alunos têm acesso. Por isso mesmo

foram feitos testes com alunos e com pessoas não ligadas à faculdade. Estes

testes podem servir de modelo para futuros testes com outros utilizadores,

como pessoal docente e não docente.

1.3 Organização do relatório

O relatório está organizado em capítulos, que por sua vez estão

divididos em secções, para tornar mais fácil a sua leitura. De seguida é feita

uma pequena descrição de cada capítulo

.

No capítulo 2 é feita uma abordagem à usabilidade e acessibilidade em

que são descritas as principais precauções a ter para que um sítio web tenha

uma boa usabilidade e acessibilidade.

No capítulo 3 é explicada a metodologia usada para avaliar o SiFEUP.

O capítulo 4 descreve a arquitectura do sistema e como é organizada a

informação no SiFEUP.

O capítulo 5 consiste na avaliação do SiFEUP em termos de

acessibilidade.

No capítulo 6 são apresentados os resultados da avaliação feita ao

SiFEUP a partir de algumas regras de usabilidade.

O capítulo 7 Apresenta os resultados dos testes feitos com utilizadores.



Finalmente, o capítulo 8 consiste nas considerações finais do trabalho.



2 Usabilidade e acessibilidade na web

A usabilidade faz a relação entre uma ferramenta e o seu

utilizador. Para que essa ferramenta seja eficaz deve permitir que o utilizador

consiga atingir o seu objectivo. O grau de usabilidade da ferramenta mede-se

pela eficácia e simplicidade com que se atinge esse objectivo.

Num sistema de informação a usabilidade traduz-se na facilidade com

que se acede à informação que se procura.

A acessibilidade pode ser vista como uma parte da usabilidade. É

essencial que um sítio web seja acessível a todos os seus utilizadores

independentemente das suas limitações físicas e sensoriais.

Além dos diferentes tipos de pessoas que podem recorrer a um

determinado sistema também é necessário ter em conta os diferentes programas

(por exemplo browsers ou sistemas operativos) e as diferenças de equipamento

(velocidade de comunicação, capacidade de processamento, etc.).

Um sítio web ou um sistema de informação devem ser concebidos para

que todos os seus utilizadores possam navegar de uma forma simples e

intuitiva. Para que isto aconteça é necessário que o seu desenho e arquitectura

sejam bem projectados e tenham um elevado nível de usabilidade e

acessibilidade. Durante a implementação e mesmo depois de implementado o

sistema deve ser testado e melhorado indo de encontro às expectativas dos

utilizadores.

No caso de um sistema de informação de uma instituição pública

portuguesa existem requisitos legais de acessibilidade.



2.1 Usabilidade

Existem algumas metodologias gerais para melhorar a usabilidade de um

sistema, mas para que se atinja um bom nível é indispensável que haja a

preocupação de obter um retorno por parte dos utilizadores. Esta preocupação

deve existir desde o início da elaboração do sistema, para que quem o

desenvolve saiba aquilo que os utilizadores pretendem.

Depois de implementado, de forma a melhorar o sistema e ir de

encontro às novas necessidades dos utilizadores é necessário continuar a obter

retorno, tentando descobrir quais os pontos que estes pretendem ver

melhorados, que funcionalidades gostariam que fossem adicionadas e quais

aquelas que estão obsoletas ou já não são necessárias.

2.1.1 Regras básicas de usabilidade

Uma questão importante para melhorar a usabilidade de um sítio web é

fazer com que os utilizadores encontrem rapidamente aquilo que procuram.

Para isso é necessário que os elementos da página se encontrem bem visíveis e

sejam facilmente compreensíveis.

Os elementos gráficos devem ser muito bem ponderados em termos de

tamanho, interesse e qualidade, isto é, deve haver a preocupação de optimizar

estes elementos para que a página seja o mais “leve” possível, para aumentar a

rapidez com que a página é carregada. Este aspecto é particularmente

importante para utilizadores com velocidades de ligação à internet mais lentas.

A informação deve ser apresentada de forma clara e inequívoca, por

exemplo, todas as ligações devem estar claramente indicadas e deve perceber-

se o que se vai encontrar no outro lado da ligação. Para isso usa-se, por



exemplo, uma palavra ou frase sublinhada que identifique claramente o que se

vai encontrar do outro lado da ligação. Com isto evita-se perdas de tempo

desnecessárias.

As várias páginas e elementos de um sítio devem ser apresentadas de

modo semelhante, para que o aprendido em determinada situação possa ser

utilizado noutra.

Em suma para melhorar a usabilidade é necessário ter em conta:

• Clareza e simplicidade na apresentação;

• Facilidade de navegação;

• Coerência;

• Rapidez;

• Relevância dos elementos disponibilizados;

• Necessidades e dificuldades dos utilizadores;

2.1.2 Problemas de usabilidade

Um sítio web deve ser bem legível e para isso o tamanho da letra

utilizada não deve ser fixada pelo desenhador, deve poder ser mudada pelo

utilizador, caso contrário utilizadores com problemas de visão ou com

monitores de pequenas dimensões poderão ter dificuldade em ler o texto

apresentado.

Diferentes utilizadores têm diferentes definições de cores, contraste e

brilho no monitor, por isso deve haver cuidado com as cores e contrastes

utilizados no desenho da página para que os elementos desta não se tornem

pouco visíveis e o texto dificilmente legível.

Para que o que o utilizador saiba onde pode clicar deve ser fácil perceber

aquilo que são ligações e aquilo que não são. Por isso as ligações devem estar



bem assinaladas, por exemplo sublinhadas e/ou com cor diferente do resto do

texto.

As ligações não devem, por norma, ser abertas em novas janelas pois

isso interrompe a navegação (o botão back é o mais utilizado quando se navega

na internet). Há no entanto situações em que se justifica abrir uma nova janela,

por exemplo quando se abre um documento que não seja um documento web

(um pdf por exemplo). Como este tipo de documentos exige uma interacção

completamente diferente pode ser confuso abri-lo na mesma janela. A melhor

solução é perguntar ao utilizador se quer abrir o documento (com o programa

adequado e não no browser) ou guardá-lo no computador.

Muitas vezes acontece que a informação num sítio web é demasiado

extensa. Para melhorar a usabilidade deve-se organizar a informação de forma

a ser facilmente lida online, ou seja, deve ser curta e directa.

A falta de uma ferramenta de pesquisa limita muito a usabilidade de um

sistema. Esta ferramenta torna-se muito prática quando um utilizador não

encontra o que quer enquanto navega pelo sistema. Nesta situação o utilizador

faz uma pesquisa e, se a ferramenta for boa, resolve o seu problema ou percebe

que aquilo que procura não existe no sistema. Caso a ferramenta não exista, o

utilizador perderá muito mais tempo à procura de determinadas informações

que, nalguns casos, poderão nem existir no sistema.

Outro grande problema é o tamanho da página. Este deve ser relativo à

janela e não fixado pelo desenhador do sítio. Se o tamanho for fixo o utilizador

tem de adequar a janela ao tamanho da página, quando a página é que se deve

adequar ao tamanho da janela do utilizador. Pode também acontecer que

quando se imprime uma página de tamanho fixo esta seja cortada do papel.

São então grandes problemas de usabilidade:



• Falta de legibilidade

• Ligações não convencionais

• Má organização da informação

• Falta de ferramentas de pesquisa

2.1.3 Testar a usabilidade

Para melhorar a usabilidade de um sistema é obrigatório testá-la. Os

testes devem ser realizados desde o início da concepção do sistema e devem

prolongar-se mesmo depois do sistema estar em funcionamento, pois este deve

ser dinâmico e ir sempre de encontro ao que os utilizadores pretendem. Deve

haver a preocupação permanente de melhorar a usabilidade do sistema.

A avaliação heurística consiste na avaliação, por parte de peritos de

usabilidade, de cada elemento da interface com o utilizador. Esta avaliação é

feita de acordo com critérios previamente determinados de navegação e

usabilidade.

Os peritos avaliam se a interface do sistema com o utilizador tem

problemas em relação a cada critério e qual o grau de severidade do problema.

A severidade do problema é a combinação de três factores:

• Frequência – é comum ou raro acontecer no sistema?

• Impacto – se acontecer é fácil para o utilizador superá-lo?

• Persistência – depois de o conhecer os utilizadores podem ultrapassá-lo

ou vão continuar a deparar-se com ele?

Este tipo de avaliação deve ser feito por vários peritos pois não é muito

eficaz se feito apenas por um, isto porque é muito difícil para uma só pessoa

encontrar um número razoável de problemas de usabilidade. Depois de feita a



avaliação de todos os peritos, deve-se reunir toda a informação e pedir a cada

um para classificar os problemas por grau de severidade.

Este método é útil para verificar se a interface corresponde ao

pretendido e deve ser realizado especialmente durante as fases de

implementação do sistema e nos protótipos iniciais. Os problemas encontrados

por este método serão principalmente problemas fáceis de demonstrar, como

mau uso de cores, estruturação da informação inadequada, inconsistência da

terminologia, etc.

Outro dos métodos de teste é analisar individualmente as tarefas que

podem ser feitas no sistema e verificar se a complexidade do caminho para a

realizar está de acordo com a importância e frequência de utilização dessa

tarefa. Isto consegue-se fazendo um levantamento das tarefas que o sistema

pode realizar, verificando-se, depois, quais são e por quem são mais utilizadas

(isto é se quem as utiliza é mais ou menos experientes e se é um utilizador mais

ou menos frequente do sistema).

Neste tipo de análise as tarefas são divididas em passos que o utilizador

terá de executar de forma a realizar a tarefa pretendida. Cada tarefa é

constituída por um determinado número de passos mais simples (por exemplo a

tarefa ‘fazer login’ pode ser decomposta nos passo: ‘escrever nome de

utilizador’; ‘ escrever password’; ‘ clicar em OK’). Se a tarefa em análise é

realizada por utilizadores muito experientes e frequentes então a sua

complexidade traduzir-se-á no número de passos que são necessários fazer para

a realizar. Por outro lado se a tarefa for realizada por utilizadores pouco

experientes e pouco frequentes a complexidade será, não o número de passos

para a realizar, mas sim a complexidade desses passos. Por exemplo se a tarefa

for voltar à página de entrada a complexidade será tanto menor quanto maior

for o tamanho da ligação, a sua clareza (para um utilizador relativamente

experiente a imagem de uma casa será suficiente, mas para um utilizador pouco



experiente será mais claro se a ligação for um texto dizendo “voltar à página

inicial”) e quanto melhor for a sua colocação e contraste.

Uma tarefa pode (e, normalmente, deve) ter mais de um modo para ser

acedida. Com isto pode-se conseguir que esta seja facilmente realizada por um

utilizador pouco experiente, mas que um utilizador frequente a consiga realizar

com rapidez.

Esta análise terá também de pesar se a complexidade se adequa à

frequência com que a tarefa é utilizada. Não vale a pena ter uma ligação para

uma tarefa, muito visível e fácil de aceder se esta é raramente utilizada.

Outro método para descobrir o que se deve melhorar é a utilização de

focus groups.

Neste método, grupos de utilizadores conversam e discutem sobre o

sistema, dando a sua opinião sobre o que deveria ser melhorado, aquilo que

lhes cria mais dificuldades. No fim desta reunião de utilizadores é produzido

um relatório com as conclusões a que chegaram sobre os problemas do sistema.

O objectivo destes grupos é descobrir o que agrada e desagrada aos

utilizadores. Deve haver o cuidado de utilizar vários grupos, pois um grupo

pode ficar preso a aspectos menos importantes e não conseguir produzir o

resultado pretendido.

Além disso, como não há interacção real com o sistema, os utilizadores

baseiam-se na memória daquilo que fazem com o sistema o que nem sempre é

fiável. Por outro lado, inconscientemente, dirão aquilo que acham que o

coordenador do teste quer ouvir e nem sempre aquilo que pensam sobre o

sistema.



A escolha dos utilizadores deve ser feita de modo a que estes sejam

representativos dos vários grupos que utilizam o sistema.

Uma forma de conhecer os tipos de utilizadores do sistema (isto é a sua

experiência de navegação, a frequência com que o utilizam, quais as tarefas que

mais executam, etc.) é realizar inquéritos. Estes devem ser utilizados para

elaborar hipóteses de mudança e conhecer a opinião geral dos utilizadores

sobre o sistema. Estes inquéritos, além de poderem revelar erros de usabilidade,

podem, também, ser usados como base para os testes ao sistema.

A melhor forma de testar um sistema é observar utilizadores reais em

contacto com ele. Para isto deve-se seleccionar alguns utilizadores

representativos dos vários grupos que utilizam o sistema e pedir-lhes para

realizar algumas tarefas, também elas representativas.

Estas tarefas e utilizadores devem ser escolhidos tendo por base

inquéritos aos utilizadores.

Estes testes devem ser feitos individualmente e num local sossegado

apenas com o utilizador e a pessoa que conduz o teste. Isto para que o

utilizador esteja à vontade e não se distraia nem tenha medo de “falhar” (apesar

do teste ser ao sistema, o utilizador vai sempre pensar que o teste é a si

próprio). Estes testes podem ser filmados para que depois o avaliador do

sistema os possa comparar e analisar melhor.

As tarefas a realizar podem ser definidas tendo por base inquéritos aos

utilizadores ou os focus groups e devem ser escolhidas as tarefas típicas, as

mais problemáticas e as que poderão ser mais complicadas de realizar. Para

escolher estas tarefas deve-se fazer uma análise ao sistema para perceber aquilo

que pode ser mais ambíguo ou mais difícil de aceder.



No fim do teste pode-se ainda fazer uma pequena entrevista ao

utilizador, tanto para saber o que pode ser melhorado no sistema como no teste.

Em resumo os principais métodos para testar a usabilidade são:

• Avaliação heurística

• Análise de tarefas

• Focus groups

• Inquéritos aos utilizadores

• Testes com utilizadores

2.2 Acessibilidade

Na web diz-se que um sistema é acessível se a informação nele contida

puder ser lida por parte de todos independentemente das suas incapacidades ou

deficiências.

Sítios acessíveis também beneficiam utilizadores que possuam modems

lentos, ou que utilizem ecrãs de pequenas dimensões (ou mesmo que não

tenham ecrã), ou outras limitações do equipamento ou browser.

2.2.1 Acessibilidade em Portugal

Em Portugal fez-se uma petição electrónica à Assembleia da República

(AR) para legislar sobre a acessibilidade à internet. Esta foi a primeira petição

totalmente electrónica aceite por um parlamento. O objectivo desta “Petição

pela Acessibilidade da Internet”, iniciada no dia 3 de Dezembro de 1998, dia



Internacional da Pessoa com Deficiência, promovida pelo Grupo pelas

Iniciativas em Acessibilidade (GUIA), era a adopção de um conjunto de regras

a aplicar na disponibilização de informação e serviços pelas instituições

públicas, com a finalidade de facilitar o seu acesso por parte de pessoas com

necessidades especiais, como pessoas com deficiências e idosos.

Apesar das cerca de 9.000 assinaturas terem sido recolhidas pela

internet, e ainda não haver a possibilidade de assinatura electrónica, a AR

aceitou a petição como válida e emitiu em Junho de 1999 um parecer ao

governo onde recomendava que fossem adoptadas as medidas para garantir a

plena acessibilidade a todos os cidadãos com necessidades especiais aos sítios

da administração pública.

O conselho de ministros emitiu uma resolução publicada em diário da

república em Agosto do mesmo ano onde a medida peticionada é consagrada.

Portugal tornou-se assim no quarto país do Mundo e primeiro da Europa a

declarar oficialmente o fim das barreiras digitais para cidadãos com

necessidades especiais.

2.2.2 Acessibilidade na Europa

Durante a presidência portuguesa da União Europeia de Janeiro a Junho

de 2000 foi aprovado um plano de acção eEurope2002 que contemplou a

adopção das directivas da Web Accessibility Initiative (WAI)1 contidas no

documento Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web 1.0.

O parlamento Europeu publica, em Junho de 2002 uma resolução em

que convida os Estados-Membros da União Europeia a darem pleno

cumprimento às directrizes do W3C. 1 Chrisholm, W., Vanderheiden, G. e Jacobs, I. (1999). “Web content usability guidelines 1.0”.

http://www.w3.org/TR/WAI-WEBCONTENT.



2.2.3 Regras básicas de acessibilidade

Para melhorar a acessibilidade é necessário aplicar algumas técnicas de

desenho.

Não legendar as figuras convenientemente é um dos erros mais comuns

em termos de acessibilidade apesar de ser extremamente fácil de corrigir. A

legenda da figura deve descrever a imagem e a sua própria função (se tiver),

para isto usa-se o atributo de texto alternativo <alt> no código. Caso a figura

necessite de uma descrição mais alargada para se perceber (por exemplo

gráficos) além da legenda deve ainda haver uma descrição.

Também é necessário legendar as aplicações Java, para descrever a

acção ou propósito do mesmo. À semelhança do que acontece com as figuras,

também aqui se deve utilizar uma descrição mais detalhada caso isso seja

necessário para compreender qual o objectivo da aplicação.

Deve-se oferecer uma alternativa sem frames e os vídeos devem ser

legendados.

Os formulários devem poder ser navegados pelo teclado. Deve haver o

cuidado de ter os campos na ordem correcta para ser facilmente percorrido pela

tecla TAB. Também devem ser fornecidas teclas de atalho para os campos do

formulário (isto também se aplica às ligações). Os campos e botões devem,

também, estar legendados. Deve haver a preocupação de agrupar os

componentes dos formulários.

Nas tabelas os cabeçalhos das colunas e linhas devem estar devidamente

referenciados.

O estilo/apresentação do documento deve ser separado do conteúdo

estruturado. Utilizando para isso folhas de estilo (por exemplo CSS). O uso



destas folhas de estilo é bastante útil a nível da acessibilidade pois não fixa os

elementos como a cor, o tipo de letra ou alinhamento, dando a possibilidade ao

utilizador de modificar tais elementos. Isto vai de encontro a um dos princípios

fundamentais da acessibilidade que é a possibilidade de apresentar os

elementos do documento digital da forma mais apropriada a um determinado

utilizador. Por outro lado as páginas ficam mais leves e por isso são mais

rápidas.

2.2.4 Directrizes WAI

As directrizes do W3C são catorze e abordam dois grandes temas:

assegurar a transformação harmoniosa, tema tratado nas onze primeiras regras e

tornar o conteúdo acessível e navegável que é tratado nas três últimas.

A transformação harmoniosa de informação é a possibilidade de

transformar a informação de um determinado formato noutro para que mesmo

usando navegadores ou tecnologias com menos recursos de apresentação e

interacção não haja perda de informação.

Para cada uma das directrizes existem pontos de verificação que têm de

ser cumpridos para que o sítio seja considerado acessível. Existem 65 pontos

que estão divididos em 3 níveis de prioridade.

• Prioridade 1: os pontos com este nível de prioridade têm

obrigatoriamente de ser cumpridos, caso contrário, um ou mais

grupos de utilizadores não poderão aceder a informações contidas no

documento. Satisfazer estes pontos é um requisito básico de

acessibilidade.

• Prioridade 2: os pontos com este nível de prioridade devem ser

cumpridos, caso contrário um ou mais grupos de utilizadores terão

dificuldades em aceder a informações contidas no documento.



Satisfazer estes pontos constitui a remoção de barreiras significativas

à acessibilidade.

• Prioridade 3: os pontos com este nível de prioridade podem ser

satisfeitos de modo a que um ou mais grupos não se deparem com

algumas dificuldade em aceder a informações contidas no

documento. Satisfazer estes pontos significa a melhoria da

acessibilidade.

Aos sítios que cumpram todos os pontos de verificação de todos os

níveis de prioridade será atribuído o nível AAA de acessibilidade. Aos que

cumpram os pontos dos dois primeiros níveis será atribuído o nível AA e os

que cumpram os pontos de prioridade 1 terão o nível A de Acessibilidade.

2.2.5 Testar a acessibilidade

Existem várias ferramentas que testam a acessibilidade

automaticamente. Estas ferramentas testam, normalmente, se as páginas web

estão de acordo com as directrizes WAI e são muito úteis para encontrar alguns

erros, mas nem sempre são totalmente fiáveis. Deve por isso fazer-se a

verificação manual.

A verificação manual da acessibilidade web deve ser feita recorrendo a

utilizadores com necessidades especiais. Quando isto não é possível deve ser

feita a navegação nas condições aproximadas a que os utilizadores com

necessidades especiais o fazem, para que se consiga encontrar quais os erros ou

o que deveria ser modificado de forma a tornar o sistema mais acessível. Para

simular a navegação de cidadãos com necessidades especiais deve-se navegar

pelo teclado, sem imagens, sem estrutura e sem frames.



3. Metodologia

Para avaliar a acessibilidade do SiFEUP foi usado o browser Opera para

navegação sem estrutura nem imagens. Era importante verificar se o SiFEUP

continuava a ser legível sem a estrutura das CSS. Foi também utilizado o

narrador de ecrã JAWS. Com a ajuda deste programa e com o monitor

desligado foi possível verificar quais as maiores dificuldade para os

utilizadores com necessidades especiais e avaliar o sistema.

Foi feita uma avaliação heurística em que se percorreu todo o sistema

para verificar se estava de acordo com as heurísticas usadas.

Foram realizados testes com 10 alunos e 5 pessoas não ligadas à

faculdade. Segundo Nielsen e Landauer2 este número de utilizadores é

suficiente para encontrar quase todos os problemas de usabilidade do sistema.

2 Nielsen, Jakob, and Landauer, Thomas K.: "A mathematical model of the finding of usability problems," Proceedings of ACM INTERCHI'93 Conference (Amsterdam, The Netherlands, 24-29 April 1993), pp. 206-213.



4. Organização da informação no SiFEUP

Em termos gerais o sistema está muito bem estruturado com várias áreas

gerais bem definidas, divisões e subdivisões dentro dessas áreas que conduzem

os utilizadores até à informação que pretendem.

Existem várias formas de chegar às mesmas partes do sistema umas

mais óbvias e menos directas do que outras, o que permite que, tanto os

utilizadores mais frequentes e experientes do sistema, como os que o utilizam

ocasionalmente, consigam encontrar o que o procuram.

É impossível num sistema desta dimensão haver ligações fáceis e

directas a todas as áreas que os vários utilizadores procuram frequentemente,

por isso é muito importante e uma mais valia do sistema a área de atalhos que

podem ser configurados pelo utilizador. Esta área, pelas suas características

deveria chamar-se favoritos pelas razões apresentadas na secção 7.3.

4.1 Arquitectura do sistema

O mapa das páginas do sistema constante no SiFEUP é apresentado no

anexo 1. No anexo 2 está a proposta de alteração do mapa. As razões para as

alterações propostas são apresentadas de seguida.

Em Alunos> Certificados deveria estar Alunos> Certidões pois este tipo

de documento é assim nomeado em todo o sistema exceptuando neste local. Por

outro lado quando se segue a ligação chega-se a Ajuda para requerimento de

certidões quando o correcto seria chegar-se a requerimento de certidões (foi

essa a ligação que o utilizador seguiu).

Em Alunos falta a indicação para Alterações às inscrições para alunos

com estatuto trabalhador-estudante, trabalhador-independente e Dirigente



Associativo, Informação Académica – Licenciatura, Informação Académica –

Mestrados, Informação Académica – doutoramentos e Informação Académica

– Educação Continua.

Alunos> Bolsa de Emprego deveria ser suprimida pois a indicação da

página Bolsa de Emprego já existe.

Em Apresentação falta a indicação de Álbum.

Em vez de Apresentação> Informações deveria estar Apresentação>

Informações e Contactos pois o nome informações não mostra claramente o

que se vai encontrar seguindo a ligação. Isto é discutido em pormenor na

secção 6.2.3.

Onde está Apresentação> Prémios obtidos por elementos da Instituição

deveria esta Apresentação> Prémios FEUP com dois sub níveis: Prémios

obtidos por elementos da Instituição e Prémios entregues pela FEUP. Com

esta mudança deixa de ter sentido o nível Prémios FEUP que na forma actual

do mapa de páginas aparece isolado.

Em Apresentação em vez de Organização deveria estar Organização da

FEUP. Embora neste caso seja evidente do que se trata não é assim em todo o

sistema como será discutido na secção 6.1.1.

Bolsas I&D deveria estar em I&D pois os temas estão relacionados. Isto

será discutido em pormenor na secção 6.3.3.

ERASMUS e SOCRATES não deveriam existir pois estão incluídos em

Cooperação.



Em Departamentos existe um nível que não é mostrado no mapa actual

que é o das secções.

Legislação também não tem os níveis dos grupos em que está dividida.

Em pesquisa também se suprimiu os níveis com os campos de pesquisa

(Alunos, Pessoal, Notícias, etc.).

Em serviços deveria haver mais um nível com as várias unidades de

cada serviço.

Falta a página Calendário Escolar e Mapa do Campus.

Falta a área recentemente criada Governo (que se deveria chamar

Órgãos de gestão como é explicado na secção 6.2.4.).

4.2 Organização das páginas

O sítio da FEUP tem quatro áreas principais constantes em todas as

páginas.

Este tipo de estrutura facilita a navegação do utilizador pois sabe onde

pode encontrar o que pretende em qualquer ponto do sítio, já que a organização

das páginas é sempre a mesma.

• Topo (cabeçalho): logótipo da faculdade, versão em inglês, ajuda

contextual, autenticação, destaque e barra de localização;

• Esquerda: menu, autenticação, mapa do campus e especificações de

conformidade das páginas;

• Centro: conteúdo;



• Direita: atalhos e opções;

A figura seguinte mostra o cabeçalho de todas as páginas do SiFEUP. A

imagem de destaque varia de página para página.

Figura 4.1: Cabeçalho do SiFEUP

1. Logótipo da faculdade: Serve de ligação para a página inicial do sítio. Este

tipo de ligação é essencial para o utilizador pois permite-lhe voltar ao ponto

de partida. É usual que os sítios web tenham o símbolo da instituição a

servir de ligação para a página inicial, por isso os utilizadores não terão

dificuldade em perceber esta ligação.

2. Versão em inglês: A bandeira do Reino Unido serve de ligação para a

versão inglesa da página. Se esta não existir a bandeira surge esbatida. Esta

é também uma forma habitual e clara de identificar a versão noutra língua

de uma página web.

3. Ajuda contextual: O ponto de interrogação identifica a ajuda. Quando não

há ajuda disponível este símbolo surge esbatido.

4. Autenticação: O cadeado fechado indica que foi feita a autenticação (no

caso de não ter sido aparece a imagem de um cadeado aberto). Existe ainda

a identificação do utilizador que está ligado e que serve de ligação para a

sua página no SiFEUP. Esta imagem pode não ser clara, no entanto existe

outra forma de fazer a autenticação do lado esquerdo da página.

5. Destaque: Esta imagem é uma ligação para uma notícia ou área do sistema

em destaque.



6. Barra de localização: Nesta barra o utilizador pode ver qual a sua

localização. A barra mostra os vários níveis percorridos desde a página

inicial até à actual. O nome dos níveis é também uma ligação, facilitando

assim o acesso aos níveis anteriores por parte do utilizador. No caso da

página actual o nome do nível deveria ser apenas texto. Sendo uma ligação

para a mesma página apenas faz com que o utilizador perca tempo.

A figura seguinte mostra o menu do lado esquerdo das páginas do

SiFEUP.

Figura 4.2: Menu do lado esquerdo do SiFEUP

1. Menu: Aqui estão as ligações para as principais áreas do sistema.

Permite ao utilizador ir, com rapidez, à área que pretende a partir de

qualquer ponto do sistema. Apenas são visíveis as áreas a que o

utilizador pode aceder. Este menu pode ser acedido pelo teclado pela

combinação ALT+M. Isto facilita a sua utilização por pessoas com

necessidades especiais que podem assim aceder facilmente. Este atalho

está assinalado com uma ligação invisível (mas que é lido pelos leitores

de ecrã) no início da página com o texto “Saltar para: Menu Principal”.



2. Autenticação: Aqui pode fazer-se a autenticação. Caso esta já esteja

feita em vez das caixas de texto aparece o nome do utilizador que serve

de ligação à página pessoal à semelhança do que acontece no cabeçalho.

O botão ‘validar’ passa a ‘desligar’. A autenticação pode também ser

acedida através do teclado. Para isso usa-se ALT+G. Este atalho está

assinalado com uma ligação invisível (mas que é lido pelos leitores de

ecrã) no início da página com o texto “Saltar para: Login”.

3. Mapa do campus: Este mapa interactivo permite visualizar o edifício

escolhido. A interacção e acessibilidade deste mapa serão discutidas na

secção 5.1.3.

4. Especificações de conformidade das páginas: Aqui assinala-se a

conformidade das páginas do SiFEUP.

No menu do lado direito apresentam-se as opções relacionadas com a

página actual são também apresentadas as ultimas notícias. Este menu pode

também ser acedido através do teclado. Para isso usa-se ALT+O. Este atalho

está assinalado com uma ligação invisível (mas que é lido pelos leitores de

ecrã) no início da página com o texto “Saltar para: Opções”. A título de

exemplo apresenta-se seguidamente o menu do lado direito de Início>

Serviços.



Figura 4.3: Menu do lado direito do SiFEUP

O conteúdo de cada página é apresentado ao centro e pode ser acedido

directamente pelo teclado por ALT+U. Este atalho está assinalado com uma

ligação invisível (mas que é lido pelos leitores de ecrã) no início da página com

o texto “Saltar para: Conteúdo”.

No fundo da página existe ainda informação sobre a hora a que a página foi

gerada e a data da última actualização.

4.3 Localização das páginas

Como descrito na secção anterior existe em todo o sistema uma barra de

localização que mostra todos níveis desde a página inicial até ao ponto em que

o utilizador se encontra. Existem no entanto alguns pontos em que não existe

concordância entre a barra e a localização real da página.

São apresentados de seguida os pontos em que a barra de localização

tem uma indicação errada e é feita a proposta de correcção.



Quando se faz uma pesquisa de alunos a barra indica Início> Alunos.

Deveria indicar Início> Pesquisa> Alunos. Com Pessoal acontece o mesmo e

em pesquisa de notícias a barra indica Início> Notícias> Pesquisa de

Informação de Notícias e devia indicar Início> Pesquisa> Notícias.

Quando em visualização de documentos das licenciaturas, mestrados ou

doutoramentos indicado que o utilizador está em: Início> Cursos> Ver

documentos. Estes documentos diferem para cada um dos três tipos de curso.

Deveria estar na barra Início> Cursos> ’tipo de curso’> Ver documentos, em

que ‘tipo de curso’ seria licenciaturas, mestrados ou doutoramentos, conforme

a situação. O mesmo acontece na visualização dos planos de estudo.

Em Prémios Obtidos por Elementos da FEUP e Prémios Entregues pela

FEUP a barra devia indicar Início> Apresentação> Prémios da FEUP> ‘tipo

de prémios’. Em que ‘tipo de prémios’ corresponderia a Prémios Obtidos por

Elementos da FEUP ou Prémios Entregues pela FEUP.

Existem duas páginas como chegar à FEUP. Uma que pode ser acedida

a partir da página inicial e outra que pode ser acedida a partir do mapa de

páginas. A que pode ser acedida pelo mapa de páginas devia ser apagada e a

ligação encaminhada para a outra.

Os subníveis de Sobre o Sistema de Informação não estão separados

como deveriam. Além disso na localização indicada de Resumo Histórico,

Espaço de Informação e Arquitectura é suprimido o nível de Apresentação.

Em Início> Serviços e Início> Departamentos seguindo uma das

ligações existentes a barra passa a ter Início> FACULDADES> Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto>... o que não está de acordo com o

mapa das páginas onde os níveis FACULDADES e Faculdade de Engenharia

da Universidade do Porto não existem. Deveriam por isso ser suprimidos.



A barra de localização quando se visualiza a página de propriedade

intelectual não indica a página actual. Deveria indicar: Início> Propriedade

Intelectual. Com os subníveis desta página acontece o mesmo.

Em Legislação os níveis Legislação e Grupos de legislação referem-se à

mesma página, por isso, o último deveria ser suprimido.

Quando se escolhe um edifício no mapa interactivo do Campus a

localização passa a Início> Edifício e devia ser Início> Mapa do Campus>

Edifício.



5 Acessibilidade do SiFEUP

As páginas do SiFEUP têm em geral um nível muito bom de

acessibilidade. As imagens e ligações têm uma descrição, existem sumários nas

tabelas, o contraste entre texto, imagens e ligações é grande o que facilita a

leitura e navegação para todos. A navegação pode ser feita a partir do teclado

sem dificuldades. Há a preocupação de optimizar o conteúdo para programas

que suportem narradores de texto. É possível visualizar a página com a letra

aumentada e sem formatação sem que a estrutura global seja afectada.

As páginas do SiFEUP obedecem às directrizes WAI do W3C excepto a

página inicial que tem uma tabela (calendário) que não tem sumário o que é um

requisito de acessibilidade de grau 3. Na secção 4.1 apresenta-se uma proposta

de alteração desta tabela para a tornar mais acessível.

Existem, no entanto, alguns melhoramentos que podem ser feitos para

que seja mais fácil a navegação por parte de cidadãos com necessidades

especiais.

Para testar a acessibilidade foi feita a navegação pelas páginas da FEUP

com o browser Opera onde se desactivou a estruturação das páginas e as

imagens. A navegação foi feita recorrendo ao teclado. Depois foi feita a

navegação recorrendo ao sintetizador de voz (em português do Brasil) JAWS,

com o monitor desligado.

5.1 Melhoramentos propostos

Apresentam-se nesta secção os problemas de acessibilidade encontrados

assim como a proposta de alteração para os resolver.



5.1.1 Calendário

Logo na página inicial do SiFEUP existe um calendário que apresenta os

eventos do mês. Seguidamente apresenta-se uma figura com o calendário.

Figura 5.1: Calendário apresentado na página inicial do SiFEUP

Para gerar este calendário o código html utiliza uma tabela. Para que

este calendário seja acessível a tabela deveria ter um sumário, esta é uma das

falhas deste objecto. O sumário devia dizer que a tabela é um calendário de

eventos.

Quem navega com um sintetizador de texto e está a percorrer as ligações

da página ouvirá a descrição alternativa. O que no caso do calendário seria a

que se vê na próxima imagem.

Figura 5.2: Calendário – descrição alternativa

Para quem vê o calendário é fácil perceber que na segunda-feira 12 de

Dezembro se realizam vários eventos, mas quem só ouve a descrição não retira

essa informação. Assim a descrição devia dizer o dia da semana o número do

dia e o mês ficando assim:



Figura 5.3: Calendário – Proposta de alteração

Com esta alteração torna-se muito mais fácil navegar pelo calendário

mesmo sem o ver.

Ao fazer a pesquisa de projectos existe um campo onde se pode inserir a

palavra-chave a procurar. Há a possibilidade de fazer uma pesquisa de

palavras-chave indicada por uma lupa. A descrição da imagem da lupa não é

suficiente para se perceber qual a sua utilidade. O mesmo acontece na pesquisa

de notícias no campo fontes emissoras. Para mostrar esta situação são

apresentadas as seguintes figuras.

5.1.2 Pesquisa de notícias e projectos

Figura 5.4: Descrição alternativa de pesquisa de Fonte Emissora

Neste caso a descrição deveria ser Pesquisa de Fonte Emissora



Figura 5.5: Descrição alternativa de pesquisa de Palavra-chave

Neste caso a descrição deveria ser Pesquisa de Palavra-chave. Nos

outros campos de pesquisa a lupa tem a descrição Lista de Valores. Também

esta descrição é insuficiente. Devia ser Pesquisa de Investigador/ Instituição

Parceira/ País.

Estas alterações são necessárias para que se perceba qual a função da

imagem de lupa para quem não a vê. Apenas com a descrição actual o

utilizador dificilmente percebe para que serve.

5.1.3 Mapa interactivo do Campus

O Mapa do Campus presente em todas as páginas pode ser navegado

com facilidade a partir do teclado, no entanto, as instruções de utilização do

mapa apenas aparecem no fim deste. Para um utilizador sem necessidades

especiais isso não é problema pois basta passar com o rato pelo mapa para ver

as instruções (figura 5.6). Já para utilizadores com necessidades especiais só

depois de percorrer todo o mapa é que surgem as instruções. Para que o mapa



seja ainda mais acessível deve-se mudar as instruções para o início do mapa.

Além disso, já que se pode navegar pelo mapa com o teclado, deve-se mudar a

legenda para “Mapa Interactivo do campus. Escolha um edifício”.

Figura 5.6: Mapa interactivo do Campus

5.1.4 Página web de departamentos e serviços

A listagem de serviços e departamentos é feita pelo sistema listando o

seu nome, que serve de ligação à página no SiFEUP do serviço ou

departamento. Caso estes tenham uma página web própria isso é assinalado

com uma imagem que serve de ligação à página exterior ao SiFEUP.

Figura 5.7 Serviços – ligação à página de um serviço no SiFEUP



Figura 5.8 Serviços – ligação à página web de um serviço

Apenas com as duas descrições alternativas o utilizador é levado a

pensar que a única diferença entre as duas ligações é que uma abre numa nova

janela. Para que se perceba a diferença a descrição alternativa da imagem no

caso da figura devia ser: ‘Serviço de Documentação e Informação Página

(exterior ao SiFEUP) – abre numa nova janela.

5.1.5 Ligação a Licenciatura

As ligações ás licenciaturas não têm descrição alternativa.



Figura 5.9: Ligação a licenciatura

A descrição devia existir com o nome da licenciatura.



6 Avaliação heurística

Com base nas heurísticas para usabilidade na web propostas por

Nielsen3 e pelas heurísticas para avaliação de usabilidade de portais corporativos de

Dias4.

Apresenta-se uma lista com as heurísticas usadas e uma breve descrição

das mesmas.

1. Visibilidade do estado do sistema: o sistema deve disponibilizar

sempre informação sobre a localização da página actual.

2. Linguagem clara e adequada: A linguagem utilizada no sistema

deve estar de acordo com a do universo dos seus utilizadores. Deve

obedecer as convenções do mundo real e a informação deve aparecer

de forma natural e lógica.

3. Consistência: deve haver homogeneidade e coerência na

apresentação. Acções ou situações semelhantes devem ter

tratamentos e apresentações semelhantes.

4. Controlo do utilizador : O utilizador deve ter o controlo sobre o

sistema. O sistema não deve ter acções inesperadas que dificultam ou

impeçam o acesso à informação desejada.

5. Prevenção de erros: Deve-se tentar evitar que ocorram erros ou

corrigi-los caso ocorram.

6. Eficiência e flexibilidade: A interface deve ser flexível para realizar

as tarefas de diferentes maneiras, para que todos os tipos de

utilizador consigam realizar as tarefas com rapidez e facilidade.

3 Nielsen, Jakob. “Ten Usability Heuristics”. http://www.useit.com/papers/heuristic/heuristic_list.html 4 Dias, Cláudia (2001). “Heurísticas para avaliação de usabilidade de portais corporativos”. http://www.geocities.com/claudiaad/heuristicas_web.html



7. Desenho minimalista: um desenho minimalista e esteticamente

agradável facilita a leitura da informação e evita a distracção do

utilizador por informação desnecessária.

8. Ajuda : Deve existir sempre a ajuda ao utilizador, apesar de dever ser

evitada a necessidade de se recorrer a ela.

A heurística número 1 é cumprida em todo o sistema pela barra de

localização presente em todas as páginas e que serve de referência para o

utilizador saber em que ponto se encontra. Existem algumas falhas (discutidas

na secção 3.2.1) em que a informação não é concordante com a localização

real.

O utilizador tem sempre controlo sobre o sistema (heurística número 4).

Não existe nenhuma operação que o utilizador não esteja à espera (por exemplo

é indicado quando uma ligação abre em nova janela).

O sistema permite que os utilizadores guardem as páginas que mais

visitam o que faz com que o sistema seja muito eficaz para utilizadores

experientes e existem várias formas de realizar as tarefas o que o torna muito

flexível (heurística 6).

A heurística 7 é, também, cumprida em quase todo o sistema.

É disponibilizada ajuda em quase todas as páginas do sistema (heurística

8).

Seguidamente apresentam-se os erros encontrados com esta avaliação. A

apresentação é feita mostrando uma figura do local onde ocorre o problema,

seguido de uma explicação da razão de ser um problema e referência à

heurística que infringe. Por fim apresenta-se uma proposta de alteração.



6.1 Problemas de menor gravidade

6.1.1 Organização da FEUP

Na página onde se listam os Departamentos e Serviços existe a opção

organização. Esta opção parece conduzir à organização dos departamentos ou

serviços, o que não é verdade.

Figura 6.1: Opções em listagem de departamentos

Ao não estar explícito a que se refere esta opção pode levar a enganos

por parte do utilizador, infringindo, assim a heurística 1 (linguagem clara e

adequada). Este é um erro menor pois apenas implica que o utilizador volte

para trás. Para superar este erro basta denominar a opção Organização da

FEUP.



6.1.2 Alunos estrangeiros

Figura 6.2: Cooperação – Estudantes estrangeiros

A parte desta página dedicada a alunos estrangeiros está em inglês. Isto

vai contra a heurística 3 (Consistência). É um erro menor e fácil de corrigir,

basta que em vez de Foreign Students esteja Estudantes Estrangeiros – Foreign

Students e em vez de Foreign Undergraduate Students esteja Estudantes

Estrangeiros de pré-graduação. A descrição alternativa da ligação deve indicar

que as páginas de destino estão em inglês.

6.1.3 Horários

Em Início> Horários existe uma listagem com as siglas dos cursos (que

serve de ligação para os horários desse curso) seguida do nome do curso por

extenso.



Figura 6.3: Parte da página Início> Horários

Esta página não está de acordo com a heurística 7 (desenho

minimalista). Bastava a listagem do nome dos cursos por extenso a servir como

ligação.

6.1.4 Pesquisa – número de registos

Nas pesquisas de alunos e pessoal existe um campo em que se pode

escolher o número de registos que o sistema deve apresentar por página.



Figura 6.4: Pesquisa de Informação sobre alunos

Com o campo Número de registos o utilizador pode ser levado a pensar

que o número de registos apresentados é limitado. O que acontece é que são

apresentados por página o número de registos escolhidos nesse campo. A

heurística 2 (linguagem clara e adequada) não é, portanto respeitada. O campo

deveria chamar-se Registos por Página.

6.2 Problemas de média gravidade



6.2.1 Ficha de disciplina e plano de estudos – versão para impressão

Figura 6.5: Quadro de opções em visualização de uma ficha de disciplina

Figura 6.6: Quadro de opções em visualização de um plano de estudos.

Quando se visualiza uma ficha de disciplina ou um plano de estudos de

um curso existe uma opção que permite ver a versão para impressão da mesma.

O nome dessa opção não é clara, pois leva o utilizador a pensar que seguindo

essa opção a impressão é imediata. É desrespeitada a heurística 2 (Linguagem

clara e adequada). Este é um erro médio, pois pode levar a que o utilizador não

siga essa opção mesmo que queira imprimir, já que apenas quer imprimir o

conteúdo e não a página inteira. Para evitar esta confusão bastará nomear a

opção ‘Versão para impressão’.



6.2.2 Pesquisa de Publicações

Figura 6.7: Pesquisa de Publicações

No campo de ordenação dos resultados ao mudar uma opção de lugar

passa a haver duas opções com a mesma posição.



Figura 6.8: Pesquisa de publicações – Ordenação dos resultados

Ao mudar de posição uma opção o utilizador quer que as outras mudem

também. Isto não é feito pelo sistema que deixa que duas opções estejam na

mesma posição, o que vai contra a heurística 4 (controlo do utilizador). O que

se espera do sistema é que, ao mudar a posição de uma opção, a que estava

nessa posição passe para a posição livre, como é exemplificado na figura

seguinte.

Figura 6.9: Proposta de alteração a Pesquisa de publicações – exemplo



6.2.3 Informações

Figura 6.10: Informações

Nesta página é mostrado quais os contactos para se obter determinadas

informações. Pelo nome (Informações) o utilizador pode pensar que o que vai

encontrar são as informações e não os contactos. A heurística 2 (linguagem

clara e adequada) não é satisfeita. Para que seja mais claro para o utilizador o

nome da opção deveria ser Informações e Contactos.



6.2.4 Governo

Existe no menu principal, desde há muito pouco tempo, uma ligação

para governo.

Figura 6.11: Menu principal

Seguindo esta ligação podem-se visualizar os órgãos de gestão central.

O termo ‘governo’ não se adequa ao que é apresentado, quebrando a heurística

2 (Linguagem clara e adequada). O nome da ligação devia ser órgãos de

gestão. Este nome não é demasiado comprido e encaixa bem no menu como se

pode ver na figura seguinte.

Figura 6.12: Proposta de alteração ao menu principal



6.3 Problemas mais graves

6.3.1 Mapa do Campus> Edifícios

Ao visualizar o piso de qualquer edifício para se passar para a

visualização de outro piso do mesmo edifício é necessário voltar atrás e

escolher o novo piso.

Figura 6.13: Visualização do piso -1 do Edifício F

Como se vê na imagem não existe a possibilidade de escolher um novo

piso. Isto infringe a heurística 6 (eficiência e flexibilidade). Este erro é grave

para o utilizador pois dificulta e torna muito lenta a procura das salas de um

edifício.

Para tornar mais eficiente esta parte do sistema deve-se disponibilizar o

menu com a lista de pisos do edifício (este menu já é disponibilizado na página

inicial do edifício). A figura mostra como ficaria a página com esta alteração.



Figura 6.14: Proposta de alteração para a visualização do piso de um edifício

6.3.2 Ficha do aluno

Na ficha de um aluno estão listadas todas as disciplinas em que o aluno

já se inscreveu. Na figura é mostrado como essa apresentação é feita.

Figura 6.15: Ficha de aluno – listagem de disciplinas

Figura 6.16: Ficha de aluno – pormenores de inscrição numa disciplina



Esta página tem todas as legendas necessárias para se perceber as

abreviaturas. O código da disciplina leva aos pormenores de inscrição do aluno

na disciplina (figura 5.16). O utilizador pode pensar que ao seguir a ligação do

código da disciplina irá chegar à sua página do SiFEUP. A heurística 2

(linguagem clara e adequada) não é cumprida. Por outro lado o código da

disciplina não é informação relevante para o aluno neste caso, o que vai contra

a heurística 7 (desenho minimalista).

Para superar estes problemas pode-se suprimir o código da disciplina

(além de não ser necessária, facilita a compreensão da tabela por parte de

utilizadores que usam narradores de ecrã). O nome da disciplina deve passar a

ser uma ligação para a sua página no SiFEUP e deve ser seguida de uma lupa

que liga aos pormenores da inscrição.

6.17: Ficha de aluno: proposta de alteração



6.3.3 Investigação e Desenvolvimento

Figura 6.18 – Investigação e Desenvolvimento

Quem procura informação sobre as bolsas de investigação e

desenvolvimento certamente a vai procurar à opção I&D do menu principal. No

entanto não existe nessa página qualquer informação. Isto vai contra a

heurística 5 (Prevenção de erros). As bolsas I&D deveriam estar aqui incluídas.



7 Testes com utilizadores

Os testes foram realizados com 10 alunos da faculdade e com 5 pessoas

não ligadas à faculdade.

Nº Ano Curso Sexo Experiência na

Internet

Familiaridade com o

Sítio da FEUP

1 5º LEEC M Muito experiente Experiente

2 2º LEC F Experiente Experiente

3 5º LEM M Experiente Experiente

4 2º LEM F Alguma experiência Experiente

5 3º LEEC M Muito Experiente Experiente

6 1º LEC M Experiente Alguma experiência

7 5º LGEI M Muito Experiente Experiente

8 1º LEEC M Experiente Experiente

9 4º LEM F Experiente Experiente

10 3º LEC F Experiente Experiente

Tabela 7.1: Alunos que participaram no teste

Nº Idade Sexo Experiência na

Internet

Familiaridade com o

Sítio da FEUP

1 28 M Muito experiente Nenhuma

2 31 M Experiente Alguma experiência

3 20 F Experiente Pouca experiência

4 45 M Alguma experiência Nenhuma

5 33 F Alguma experiência Nenhuma

Tabela 7.2: Pessoas não ligadas à FEUP que participaram no teste



Foi pedido aos participantes para classificar a sua experiência na internet

e familiarização com o SiFEUP num dos seguintes níveis:

• Nenhuma experiência (nunca navegou na internet ou visitou o sítio da

FEUP)

• Pouca experiência (utilizou poucas vezes a internet ou visitou o sítio da

FEUP)

• Alguma experiência (Utiliza regularmente a internet ou o sítio da FEUP)

• Experiente (Utiliza a internet sem dificuldades ou visita muitas vezes o

sítio da FEUP)

• Muito experiente (já desenvolveu sítios web, este nível só existe para

‘experiência na internet’)

Houve o cuidado de escolher alunos de vários cursos e vários anos e de

ambos os sexo, para que a amostra fosse representativa. Na escolha de pessoas

não ligadas à FEUP também houve o cuidado de escolher pessoas de ambos os

sexos com idades e experiência na internet diversas

7.1 Testes com alunos

Os testes com os alunos tiveram a duração de 30 minutos e começavam

com uma conversa informal sobre o SiFEUP. Seguidamente era pedido aos

alunos que realizassem as tarefas descritas no anexo 3. Por fim era feito um

pequeno questionário (anexo 4).

A tabela com o nível de cumprimento das tarefas propostas a cada um

dos alunos é apresentada no anexo 5.

Todos os alunos que participaram no teste tinham facilidade em navegar

pelo sistema e realizaram sem dificuldade a maior parte das tarefas pedidas.



Todos os alunos classificaram as páginas do SiFEUP como muito boas e

fáceis de navegar.

A tarefa mais problemática foi a de saber qual o professor de uma

disciplina que o aluno vai ter no semestre seguinte. Esta tarefa foi realizada

com dificuldades por oito utilizadores, um teve muitas dificuldades para

realizar a tarefa e apenas um a realizou sem dificuldades. Os problemas

ocorreram porque os alunos não conseguiam encontrar a disciplina que

queriam, já que quando efectuavam a pesquisa não modificavam o campo do

semestre a que a disciplina correspondia (ver figura 7.1).

Figura 7.1: Pesquisa de disciplinas – Semestre

Outra das tarefas que levantou alguns problemas foi a procura do

calendário escolar. Três dos alunos tiveram dificuldades e um deles realizou a

tarefa com facilidade. As dificuldades deveram-se ao facto de que os alunos

não sabiam onde procurar o calendário que pode ser acedido nas opções de

alunos ou de cursos. O aluno que encontrou com facilidade o calendário

utilizou a pesquisa global para procurar o calendário.

As outras tarefas foram realizadas por quase todos os alunos sem

dificuldades de maior.

Todos os alunos acham que tudo o que é necessário já existe. A pesquisa

foi elogiada por todos os alunos que participaram, que a consideraram fácil de

usar e eficaz, apesar do problema encontrado no teste. A nível gráfico dois

alunos acham que as notícias que aparecem na primeira página fazem com que

esta fique demasiado carregada. Outros três sugerem mais cores.



Quatro alunos elegeram a facilidade de navegação como o melhor

aspecto do sítio, dois acham que a melhor qualidade é a grande quantidade de

informação útil e importante disponibilizada. Os outros referiram a

disponibilização de informação sobre as disciplinas. Foi referido por um aluno,

o aspecto visual, a disponibilização dos eventos da faculdade e a possibilidade

de inscrição online.

Todos classificaram o SiFEUP como bom.

Todos acharam que as tarefas eram realistas e se enquadravam naquilo

que costumam fazer no SiFEUP.

7.2 Testes com pessoas não ligadas à FEUP

Os testes tiveram a duração de 30 minutos. Foi pedido aos participantes

que realizassem as tarefas descritas no anexo 3. Por fim era feito um pequeno

questionário (anexo 4)

A tabela com o nível de cumprimento das tarefas propostas a cada um

dos alunos é apresentada no anexo 5.

Os participantes no teste não tiveram grandes dificuldades em navegar

pelo sistema nem em realizar a maior parte das tarefas pedidas.

A única tarefa que causou dificuldades de maior foi procurar a

localização de uma sala. Todos os utilizadores inseriram a sala indicada (B

213) no campo respectivo e não obtiveram qualquer registo o que os levou a

pensar que a sala não existia. Dois pensaram, por isso, que a sala não existia e

desistiram de a procurar. Outros dois tentaram com maiúsculas e minúsculas

sem obter no entanto qualquer resultado. Um deles procurou edifício a edifício

e encontrou-a, o outro recorreu ao mapa onde procurou o edifício B e aí



encontrou a sala. O outro utilizador sabia que a sala ficava no edifício de aulas

portanto escolheu esse edifício e escreveu o número da sala no campo Sala.

Figura 7.2: Pesquisa de salas

Na resposta ao inquérito final todos os utilizadores apontaram a pesquisa

de salas como a única falha encontrada. Em relação à pesquisa todos a acharam

satisfatória exceptuando a de salas. A nível gráfico apenas um achava que

poderia melhorar apesar de não conseguir dizer exactamente quais os aspectos

negativos. Três dos utilizadores destacaram o aspecto gráfico como o mais

positivo e os outros dois destacaram a facilidade de navegação mesmo para

utilizadores que nunca tenham utilizado o sítio.



Todos classificaram o SiFEUP como bom.

Todos acharam as tarefas realistas.

7.3 Alterações propostas

Ao pesquisar disciplinas os utilizadores notaram que para chegar à

página web da disciplina é necessário ir primeiro à página da disciplina no

SiFEUP. Isto não causa problemas ao utilizador mas faz com que ele perca

tempo. Deveria existir uma ligação à página web logo na listagem de

disciplinas, à semelhança do que acontece com alunos, pessoal, cursos e

serviços.

Figura 7.3: Listagem de disciplinas

Figura 7.4: Listagem de disciplinas – proposta de alteração



Quando, no inicio da conversa com os alunos, foi perguntado se

utilizavam os atalhos quatro afirmaram desconhecer que existiam e para que

serviam. Quando lhes foi explicado que funcionavam de forma similar aos

favoritos num browser a função foi percebida. Por este motivo a opção de

atalhos poderia passar a chamar-se favoritos, pois está mais de acordo com a

sua função.

A pesquisa de salas revelou-se um grande problema para os utilizadores.

Para que seja mais fácil pesquisar as salas deveria ser mudado o campo sala

para número da sala e no campo Edifício as opções deveriam ter a letra

correspondente ao bloco.

Figura 7.5: Pesquisa de salas – Edifício



8 Conclusões

O SiFEUP está muito bem organizado e vai de encontro ao que os seus

utilizadores esperam. Há preocupação em que o sistema seja acessível e o

sistema tem num bom nível de acessibilidade.

Existem alguns problemas de acessibilidade mas nada de muito grave

nem que impeça algum grupo de aceder à informação.

Os problemas de usabilidade encontrados dificultam a navegação dos

utilizadores em certos pontos do sistema, mas em geral este tem um nível muito

bom de usabilidade, opinião que é partilhada por todas as pessoas com quem

falei durante o projecto. A qualidade do sistema tornou mais difícil, mas

também mais estimulante a realização do projecto.



Anexo 1 – Mapa actual das páginas do SiFEUP

� Ajuda

� Alunos

� Antigos Alunos

� Associações

� Bolsa de Emprego

� Certificados

� Horário das Turmas

� Inscrição nas Turmas

� Pesquisa

� Apontadores

� Apresentação

� Historial

� Informações

� Manual de Imagem

� Organização

� Plano Estratégico

� Prémios Obtidos por Elementos da Instituição

� SiFEUP


� Boletim e Folha

� Bolsas I&D

� Como chegar à FEUP

� Conferências

� Cooperação

� Actividades Culturais

� Cursos

� Doutoramentos



� Doutoramento em Ciências de Engenharia

� Doutoramento em Engenharia

� Doutoramento em Engenharia Civil

� Doutoramento em Engenharia de Materiais

� Doutoramento em Engenharia de Minas

� Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Doutoramento em Engenharia Mecânica

� Doutoramento em Engenharia Metalurgica

� Doutoramento em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

� Doutoramento em Engenharia Quimica

� Programa de Doutoramento em Engenharia Biomédica

� Programa de Doutoramento em Engenharia de Materiais

� Programa de Doutoramento em Gestão e Engenharia Industrial

� Especializações

� Alunos Extraordinários

� Especialização em Construção de Edifícios

� Especialização em Engenharia do Ambiente

� Especialização em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Especialização em Engenharia Mecânica

� Especialização em Estruturas de Engenharia Civil

� Especialização em Gestão de Informação

� Especialização em Tecnologia Multimédia

� Especialização em Vias de Comunicação

� Especialização em Estatística Aplicada e Modelação

� Especialização em Fundamentos e Aplicações da Mecânica dos

Fluidos

� Especialização em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano

� Especialização em Reabilitação e Património Edificado

� Especialização em Redes e Serviços de Comunicação

� Especialização em Transportes

� Especialização em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica



� Formação Contínua

� Licenciaturas

� Ciência da Informação

� Engenharia Civil

� Engenharia de Minas

� Engenharia de Minas e Geoambiente

� Engenharia e Gestão do Ambiente

� Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Engenharia Informática e Computação

� Engenharia Mecânica

� Engenharia Metalúrgica e de Materiais

� Engenharia Química

� Gestão e Engenharia Industrial

� Mestrados

� Mestrado em Automação, Instrumentação e Controlo

� Mestrado em Construção de Edifícios

� Mestrado em Design Industrial

� Mestrado em Engenharia do Ambiente

� Mestrado em Estatística Aplicada e Modelação

� Mestrado em Engenharia Biomédica

� Mestrado Europeu da Construção

� Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Mestrado em Engenharia Informática

� Mestrado em Engenharia Mecânica

� Mestrado em Tecnologia e Gestão de Recursos Minerais

� Mestrado em Engenharia dos Materiais

� Mestrado em Engenharia dos Processos Quimicos

� Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil

� Mestrado em Engenharia Metalúrgica-Especialização em Fundição

� Mestrado em Fundamentos e Aplicações da Mecânica dos Fluídos

� Mestrado em Gestão de Informação



� Mestrado em Inteligência Artificial e Computação

� Mestrado em Métodos Computacionais em Ciências e Engenharia

� Mestrado em Manutenção Industrial

� Mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano

� Mestrado em Reabilitação do Património Edificado

� Mestrado em Redes e Serviços de Comunicação

� Mestrado em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

� Mestrado em Transportes

� Mestrado em Tecnologia Multimédia

� Mestrado em Vias de Comunicação

� Departamentos

� Departamento de Engenharia Civil

� Departamento de Engenharia de Minas

� Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial

� Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais

� Departamento de Engenharia Química

� Departamento de Física

� Erasmus

� I&D

� Centros de Investigação & Desenvolvimento

� Projectos de Investigação

� Propriedade Intelectual

� Publicações

� Legislação

� Livro de Visitas

� Newsletters

� Notícias

� Pesquisa

� Pessoal

� Prémios FEUP



� Serviços

� Centro de Informática Prof. Correia Araújo

� Divisão de Recursos Humanos

� Serviço de Documentação e Informação

� Serviços Académicos

� Serviços de Imagem, Comunicação e Cooperação

� Serviços Económico-Financeiros

� Serviços Técnicos e de Manutenção

� Unidade de Apoio à Direcção

� Sócrates

� Webforos

� Webmail



Anexo 2 – Mapa proposto das páginas do

SiFEUP

� Actividades Culturais

� Ajuda

� Alunos

� Alterações às inscrições para alunos com estatuto de trabalhador-

estudante, trabalhador-independente e dirigente-associativo

� Antigos Alunos

� Associações

� Certidões

� Guia do Estudante 2004/2005

� Horário das turmas

� Informação académica – doutoramentos

� Informação académica – educação continua

� Informação académica – licenciaturas

� Informação académica – mestrados

� Inscrição nas turmas

� Pesquisa

� Apontadores

� Apresentação

� Álbum

� Historial

� Informações e contactos

� Manual de imagem

� Organização da FEUP

� Plano estratégico

� Prémios FEUP

� Prémios entregues pela FEUP



� Prémios obtidos por elementos da instituição

� SiFEUP


� Boletim e Folha

� Calendário

� Como chegar à FEUP

� Conferências

� Cooperação

� Cursos

� Doutoramentos

� Doutoramento em Ciências de Engenharia

� Doutoramento em Engenharia

� Doutoramento em Engenharia Civil

� Doutoramento em Engenharia de Materiais

� Doutoramento em Engenharia de Minas

� Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Doutoramento em Engenharia Mecânica

� Doutoramento em Engenharia Metalurgica

� Doutoramento em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

� Doutoramento em Engenharia Quimica

� Programa de Doutoramento em Engenharia Biomédica

� Programa de Doutoramento em Engenharia de Materiais

� Programa de Doutoramento em Gestão e Engenharia Industrial

� Especializações

� Alunos Extraordinários

� Especialização em Construção de Edifícios

� Especialização em Engenharia do Ambiente

� Especialização em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Especialização em Engenharia Mecânica

� Especialização em Estruturas de Engenharia Civil

� Especialização em Gestão de Informação



� Especialização em Tecnologia Multimédia

� Especialização em Vias de Comunicação

� Especialização em Estatística Aplicada e Modelação

� Especialização em Fundamentos e Aplicações da Mecânica dos

Fluidos

� Especialização em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano

� Especialização em Reabilitação e Património Edificado

� Especialização em Redes e Serviços de Comunicação

� Especialização em Transportes

� Especialização em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

� Formação Contínua

� Licenciaturas

� Ciência da Informação

� Engenharia Civil

� Engenharia de Minas

� Engenharia de Minas e Geoambiente

� Engenharia e Gestão do Ambiente

� Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Engenharia Informática e Computação

� Engenharia Mecânica

� Engenharia Metalúrgica e de Materiais

� Engenharia Química

� Gestão e Engenharia Industrial

� Mestrados

� Mestrado em Automação, Instrumentação e Controlo

� Mestrado em Construção de Edifícios

� Mestrado em Design Industrial

� Mestrado em Engenharia do Ambiente

� Mestrado em Estatística Aplicada e Modelação

� Mestrado em Engenharia Biomédica

� Mestrado Europeu da Construção



� Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Mestrado em Engenharia Informática

� Mestrado em Engenharia Mecânica

� Mestrado em Tecnologia e Gestão de Recursos Minerais

� Mestrado em Engenharia dos Materiais

� Mestrado em Engenharia dos Processos Quimicos

� Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil

� Mestrado em Engenharia Metalúrgica-Especialização em Fundição

� Mestrado em Fundamentos e Aplicações da Mecânica dos Fluídos

� Mestrado em Gestão de Informação

� Mestrado em Inteligência Artificial e Computação

� Mestrado em Métodos Computacionais em Ciências e Engenharia

� Mestrado em Manutenção Industrial

� Mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano

� Mestrado em Reabilitação do Património Edificado

� Mestrado em Redes e Serviços de Comunicação

� Mestrado em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

� Mestrado em Transportes

� Mestrado em Tecnologia Multimédia

� Mestrado em Vias de Comunicação

� Departamentos

� Departamento de Engenharia Civil

� Secção de Construções Civis

� Secção de Estruturas

� Secção de Geotecnia

� Secção de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente

� Secção de Matemática e Física

� Secção de Materiais de Construção

� Secção de Planeamento do Território e Ambiente

� Secção de Vias de Comunicação

� Departamento de Engenharia de Minas



� Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores

� Secção de Automação, Controlo e Sistemas de Produção Industrial

� Secção de Ciências Fundamentais e da Electrotecnia

� Secção de Electrónica e Sistemas Digitais

� Secção de Energia

� Secção de Informática

� Secção de Telecomunicações

� Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial

� Secção de Automação, Instrumentação e Controlo

� Secção de Desenho Industrial

� Secção de Fluidos e Calor

� Secção de Gestão e Engenharia Industrial

� Secção de Matemática

� Secção de Materiais e Processos Tecnológicos

� Secção de Mecânica Aplicada

� Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais

� Secção de Materiais

� Secção de Metalurgia

� Departamento de Engenharia Química

� Departamento de Física

� I&D

� Bolsas I&D

� Centros de Investigação & Desenvolvimento


� Propriedade Intelectual

� Publicações

� Legislação

� Geral

� Regulamentos

� Ensino

� Ensino Pré-Graduação



� Ensino Pós-Graduação

� Finanças

� Pessoal

� Bolseiros

� Pessoal Docente e Investigador

� Pessoal não Docente

� Órgãos de Gestão

� Deliberações do Senado

� Assembleia da Universidade

� Actas

� Livro de Visitas

� Newsletters

� Notícias

� Órgãos Centrais

� Pesquisa

� Alunos

� Pessoal

� Notícias


� Publicações

� Edifícios

� Salas

� Disciplinas

� Fichas de Disciplina

� Relatórios de Disciplina

� Horários

� Turmas

� Pessoal

� Prémios FEUP

� Serviços

� Centro de Informática Prof. Correia Araújo



� Qualidade e Segurança

� Unidade de Administração de Sistemas

� Unidade de Infra-Estruturas e Redes de Comunicação

� Unidade de Microinformática e Suporte ao Utilizador

� Unidade de Sistemas de Informação

� Divisão de Recursos Humanos

� Secção de Administração de Pessoal

� Unidade de Administração e Desenvolvimento do Pessoal Docente e

Investigador

� Unidade de Administração e Desenvolvimento do Pessoal não

Docente

� Serviço de Documentação e Informação

� Arquivo e Museu

� Biblioteca

� Divisão de Serviços Electrónicos

� Unidade FEUPedições

� Serviços Académicos

� Divisão de Pós-Graduação e Educação Contínua

� Divisão de Pré-Graduação

� Unidade de Orientação e Integração

� Serviços de Imagem, Comunicação e Cooperação

� Divisão de Comunicação e Imagem

� Divisão de Cooperação

� Unidade de Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia

� Serviços Económico-Financeiros

� Divisão de Contabilidade e Orçamento

� Divisão de Prestação de Contas de Projectos

� Tesouraria

� Unidade de Economato e Património

� Serviços Técnicos e de Manutenção

� Unidade de Edifícios e Exteriores



� Unidade de Equipamentos e Sistemas

� Unidade de Segurança, Higiene, Saúde e Ambiente

� Unidade de Serviços Gerais

� Unidade de Apoio à Direcção

� Gabinete de Estudos e Projectos

� Gabinete de Gestão

� Gabinete de Qualidade

� Gabinete Jurídico

� Secretariado da Direcção e dos Gabinetes

� Webforos

� Webmail



Anexo3 – Tarefas realizadas pelos participantes

no teste ao sistema

Tarefas realizadas pelos alunos

1. Procurar informação sobre a história da faculdade

2. Ver o seu calendário de exames

3. Procurar eventos em determinado dia

4. Procurar uma determinada notícia

5. Ver o calendário escolar

6. Procurar gabinete e horário de um professor

7. Ver a sua média actual

8. Ir a página web exterior ao SiFEUP de uma disciplina

9. Procurar o plano de estudos do seu curso

10. Saber o professor de uma disciplina que irá ter no próximo semestre

11. Enviar e-mail dinâmico a alunos de uma disciplina

12. Ver os seus ficheiros recebidos

Tarefas realizadas pelos participantes no teste sem ligação à FEUP

1. Ir a Apresentação

2. Procurar uma notícia

3. Procurar evento em determinado dia

4. Procurar um aluno e o seu horário

5. Procurar um professor

6. Procurar informação sobre um curso

7. Procurar a localização de uma sala



Anexo 4 – Questionário realizado no final dos

testes com os utilizadores

Considera que falta alguma coisa ao SiFEUP? O quê?

O que acha da pesquisa?

O que é que acha do SiFEUP a nível gráfico?

O que considera se o melhor do SiFEUP?

Classifique o SiFEUP.

• Muito Bom

• Bom

• Razoável

• Medíocre

• Mau

O que achou das tarefas que lhe foram pedidas para fazer? Eram realistas?



Anexo 5 – Nível de cumprimento das tarefas

realizadas nos testes

A escala de cumprimento do objectivo é a seguinte:

0 Não conseguiu cumprir a tarefa

1 Cumpriu a tarefa com muitas dificuldades

2 Cumpriu a tarefa com dificuldades

3 Cumpriu a tarefa sem dificuldades

4 Cumpriu a tarefa facilmente

X Não houve tempo para pedir para realizar a tarefa

Alunos:

Utilizador

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

História da faculdade 4 3 4 3 3 3 3 3 3 3

Calendário de exames 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4

Eventos do dia 4 4 4 3 4 3 4 4 3 4

Pesquisa de notícia 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Calendário escolar 2 4 2 3 3 3 2 3 3 3

Horário de professor 4 4 4 4 4 3 4 3 4 4

Média 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Página web de disciplina 3 4 4 4 4 3 4 3 3 4

Plano de estudos 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Professor disciplina futura 2 2 2 1 2 2 3 2 2 2

E-mail dinâmico 4 3 3 3 3 4 3 1 X 3

Tar

efa

Ficheiros recebidos 4 4 4 X 4 4 4 4 X 4



Pessoas não ligadas à FEUP:

Utilizador

1 2 3 4 5

4 3 3 3 3

4 4 4 3 4

3 4 3 4 3

4 4 4 4 4

3 3 3 3 3

Tar

efas

1 0 2 1 0



Bibliografia

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para o website da Universidade Federal do Paraná”.

http://www.usabilidoido.com.br/arquivos/projeto_tcc_portal_u

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� Foraker design (2002-2005). “Accessibility: Principles of

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http://www.usabilityfirst.com/accessibility/principles.txl

� Krug, Steve (2000). “Don’t make me think!: a common sense

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� Nielsen, Jakob (2000). “Designing web usability: [the practice

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usabilidade do sifeuppaginas.fe.up.pt/~ee98078/relatorio.pdf · 2006-01-03 · usabilidade do...

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