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Vassilisa, a Sabida
Teatro Por Um Triz – da Cooperativa Paulista de Teatro
Tel: (11) 2694-8807 / 9327-8995 / 9162-7107
[email protected] / www.teatroporumtriz.blogspot.com
Vassilisa, a Sabida
Assista a um clip da peça:
http://www.youtube.com/watch?v=99avrymZjv8&feature=youtu.be&noredirect=1
Vassilisa, a Sabida
Teatro Por Um Triz – da Cooperativa Paulista de Teatro
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INTRODUÇÃO
Vassilisa, a Sabida, um conto
tradicional russo, é a inspiração do
Teatro Por Um Triz para este
espetáculo. Num universo lúdico de
caixas e tecidos, três atores contam a
história desta Cinderela russa de
maneira poética, criativa e divertida.
São utilizadas técnicas de
manipulação direta para dar vida aos personagens, em sua maioria, confeccionados com
tecidos. Para a composição dos diferentes cenários da história, caixas de papelão, de
diversos tamanhos, são dispostas no palco.
Os atores desdobram-se entre
narradores e manipuladores para
encenar a história da heroína, que
forçada por sua madrasta, tem que
entrar na floresta escura em busca do
fogo que se encontra na casa da
terrível bruxa Baba Yaga. Nesta
jornada, o único objeto que Vassilisa
possui, e que a conforta, é uma
bonequinha herdada de sua mãe.
Vassilisa, a Sabida
Teatro Por Um Triz – da Cooperativa Paulista de Teatro
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O CONTO
Era uma vez, e não era uma vez...
Assim inicia-se o conto “onde nada parece ser à primeira vista”.
Uma mãe, em seu leito de morte, dá de
presente à filha uma boneca. Diz que este
presente é a benção que vai deixar a ela e
pede que a filha a guarde e que confie na
boneca, consultando-a quando tiver alguma
dúvida ou problema.
Passado algum tempo, o pai da menina
se casa novamente e ela – Vassilisa - passa a
conviver com a madrasta e suas duas filhas.
Durante uma viagem do pai, a
madrasta tenta se livrar da enteada
mandando-a buscar fogo com Baba Yaga, a bruxa que vive no meio da floresta.
Enfrentando o medo e um difícil caminho, Vassilisa parte, mas carrega consigo a boneca
que sempre a orienta quanto à trajetória a seguir.
Ao encontrar Baba Yaga, Vassilisa pede o fogo que foi buscar. A bruxa, que é
temida por todos, diz que ela só conseguirá o fogo se tiver coragem e determinação para
cumprir algumas tarefas. A menina passa por várias dificuldades, mas confia em sua
boneca, que sempre a ajuda.
Após conquistar o fogo,
Vassilisa volta para a casa da
madrasta, que pensava que a
menina havia sido devorada
pela bruxa. A madrasta então,
se apodera do fogo, mas é
destruída por ele junto com
suas filhas.
Vassilisa, a Sabida
Teatro Por Um Triz – da Cooperativa Paulista de Teatro
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PORQUÊ VASSILISA
O conto que serviu como ponto de partida para nossa encenação, foi extraído do
livro “Mulheres que Correm com os Lobos” de Clarissa Pinkola Estés.
Segundo a psicóloga, este é um conto de iniciação, que enfoca a passagem da
infância para a vida adulta, tema que se repete em muitos contos de fadas em diferentes
culturas. Mas Vassilisa, a Sabida também aborda a transmissão do poder da intuição de
uma geração para outra.
A delicadeza e a
profundidade com que o trajeto
de Vassilisa, em busca de seu
amadurecimento e individuação,
é enfocado no conto, muito nos
tocaram. Percebermos o grande
potencial deste conto para uma
adaptação para a linguagem do
teatro de animação.
Pesquisamos outras
versões da história, dentre elas
uma de Tatiana Belinky.
Descobrimos a importância da
bruxa Baba Yaga para a cultura
russa (uma personagem que
aparece em diferentes histórias).
E assim, como Vassilisa, fomos em busca do nosso fogo criativo enfrentando
nossas tarefas. Entramos numa floresta escura (não sabíamos como seria a manipulação
apenas com tecidos, opção feita por nós durante a encenação); com coragem e ouvindo
nossas “bonequinhas”, selecionamos idéias; limpamos cenas; refogamos nossas imagens
e nasceu o espetáculo Vassilisa, a Sabida, que agora está pronto para ser ofertado ao
nosso público.
Vassilisa, a Sabida
Teatro Por Um Triz – da Cooperativa Paulista de Teatro
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CONCEPÇÃO
A história que se conta em “Vassilisa, a Sabida” é a de uma menina que tem como
propósito heróico conquistar o fogo da temida Baba Yaga, a lendária bruxa russa.
Com este mote e os demais símbolos inerentes a qualquer conto de fadas
buscamos apresentar através do Teatro de Animação, com toda sua liberdade lúdica,
uma narrativa audaciosa e não menos prazerosa.
O jogo do “faz de conta” é instaurado logo no inicio do espetáculo quando os atores
demarcam um quadrado no chão onde será contada a história.
Após a construção do primeiro boneco com um simples nó em um tecido, as
personagens arquetípicas e suas peculiares características apresentam-se em sua
potencialidade tanto metafórica quanto figurativa.
Este boneco, objeto simples e capaz de cativar a atenção da plateia para os seus
mínimos gestos, permite construir um jogo cênico que provoque o estranhamento e ao
mesmo tempo a fruição das simbologias que compõem a história.
Corroborando com este jogo, o cenário é constituído de diferentes tipos de caixas
que sofrem transformações à vista da plateia, sugerindo os ambientes, criando assim, um
espaço múltiplo e fluído.
Estabelecido este terreno cênico rompe-se obviamente com o ilusionismo. Os
atores assumem um duplo de narrador e manipulador do boneco, sempre à mostra da
plateia, completando a ideia do “jogo do faz de conta”.
Almejamos com esta proposta traduzir em cena a desconstrução e construção da
trajetória da protagonista, dando ao espectador a oportunidade de ter espaços vazios
para preencher com seu próprio repertório as imagens e metáforas que em cena são
sugeridas.
Lilian Guerra – direção
Vassilisa, a Sabida
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PROCESSO DE CRIAÇÃO
O que é que há no caminho,
Será que eu posso saber?
Será que tem muito perigo,
Será melhor me esconder?
Esta letra faz parte da trilha do espetáculo no momento em que Vassilisa entra
sozinha na floresta escura. Ela não sabe o que a espera, o que poderá encontrar e
enfrentar. Mas encara o desafio, confiante na sua intuição, que é representada pela
bonequinha que herdou de sua mãe.
Foi com esse espírito, de buscar o desconhecido, que o Teatro Por Um Triz iniciou
o processo de criação de Vassilisa, a Sabida com a direção de Lilian Guerra.
O grupo vinha de dois espetáculos bem sucedidos realizados com a técnica de
manipulação direta baseada no Bunraku (técnica japonesa na qual três atores manipulam
um mesmo boneco). Tanto em Pinóquio Etc e Tal como em Patinho Feio, o Voo de
Andersen, são utilizados bonecos com articulações próximas ao humano, o que possibilita
uma movimentação realista. Além disso, os bonecos possuem também um rosto e um
olhar bastante definidos.
Neste novo trabalho, assim como a heroína Vassilisa que entrou na floresta e foi
atrás do fogo, que simboliza o próprio fogo criativo, o Teatro Por Um Triz também
penetrou numa floresta desconhecida, se aventurando na busca de respostas para
algumas questões: será possível contar esta história usando apenas dois tipos de
materiais: tecidos e caixas? Será que
um simples pedaço de tecido, ao ser
manipulado, poderá transmitir as
emoções, dúvidas, descobertas e
angústias pelas quais a personagem
passa ao longo desta história? Quais
os recursos de expressividade que
estes materiais possuem?
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DUAS DRAMATURGIAS
Para a montagem de Vassilisa, a Sabida, o grupo pesquisou várias versões do
conto e, de posse deste universo, partiu para improvisações. A partir delas, foi escrita
uma primeira versão de dramaturgia buscando a essência da história.
Numa segunda etapa, houve a introdução dos objetos a serem pesquisados e que
nos ajudariam a contar a história.
O material influencia o desenvolvimento da dramaturgia no Teatro de Animação,
como se houvessem duas dramaturgias paralelas. Existe a história que se deseja contar e
existe também o material escolhido, que interfere e sugere novos elementos à narrativa.
O objeto manipulado aponta características do personagem que não haviam sido
pensadas anteriormente.
A escolha do tecido como material para construção dos personagens surgiu de um
paralelo que o grupo fez com a simbologia que este elemento carrega. Na mitologia grega
o ato de tecer é recorrente, assim como em vários contos de fadas. Carregando a
metáfora da paciência e sabedoria que só o tempo nos dá para saber atar os fios e tecer
a própria história.
Imbuídos deste conteúdo simbólico que o tecido carrega e percebendo também
sua grande capacidade de manipulação, exploração de texturas, tamanhos, cores,
escolhemos o tecido como primeiro material a ser utilizado. O segundo material escolhido
foram caixas de papelão.
Após diversas experimentações, chegamos às opções para construir os
personagens. O conto lida com basicamente dois tipos de personagens:
- Personagens do mundo real
(Vassilisa e família, Madrasta e família) -
seres humanos de carne e osso, com
todas as características e conflitos que
isto possa significar. Optamos por utilizar
o tecido para criar estes personagens
(material maleável, com diversas
possibilidades de manipulação e
expressividade). Além de lidar com a
metáfora do tecido como carne, pele.
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- Personagens do mundo fantástico (a bruxa Baba Yaga, Caveiras - guardiãs da
Casa da Baba Yaga e a própria Casa, que
possui pernas e anda pela floresta) - estes
personagens representam o mundo das
sombras, o desconhecido e estão no limiar entre
vida e morte. Para confeccioná-los, optamos por
utilizar as caixas de papelão (material menos
flexível). Assim, as caveiras foram construídas
com duas caixas quadradas, que remetiam a
crânios humanos estilizados. E uma grande
caixa desmontada, cobrindo uma atriz,
representaria a casa ambulante.
A opção por estes dois materiais sustenta a metáfora entre o que é vivo, flexível,
pulsante, elástico, representado pelo tecido e, o que é morto, inerte, endurecido,
representado pelas caixas.
Mas e a bruxa Baba Yaga? Como
apresentar este ser que possui tanto um lado da
protetora, como também um lado sombrio e
provocativo, que é capaz de devorar quem não
cumpre as tarefas propostas por ela? Optamos
então por construí-la com os dois materiais
utilizados: tecidos e caixas. Uma vez que esta
personagem carrega em sua simbologia, o lado
vital, da Mãe Terra, que nos impulsiona rumo ao
crescimento, ao amadurecimento, mas também
pode nos levar para o abismo, para a morte.
Com a escolha destes materiais e as
descobertas que realizamos durante sua
exploração, fechamos a nossa versão para a
história.
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BONECOS
Com a escolha dos tecidos partimos para a manipulação de vários retalhos com
diferentes pesos, texturas, elasticidades e descobrimos como um simples nó pode sugerir
uma forma humana e como diferentes nós sugerem diferentes características de
personagens.
O próximo passo era demonstrar emoções com esses bonecos de tecido amarrado,
buscando o poder de expressão que cada tecido possuía. Por exemplo, alguns tecidos
são mais elásticos e essa elasticidade pode ser explorada para demonstrar um medo
paralisante ou uma surpresa, tudo dependia da força, velocidade e energia aplicada pelo
ator-manipulador sobre o material.
CENÁRIO
Partindo da ideia das
Matriuskas (bonecas do folclore
russo que se encaixam uma
dentro da outra) utilizamos
caixas de papelão que se
revelam da mesma forma: saindo
uma de dentro da outra. São oito
caixas que se transformam ao
longo da encenação: abrem,
fecham, desdobram, revelam
surpresas em seu interior.
Assim, as caixas são movimentadas durante a peça para representar os diferentes
ambientes da história. São agrupadas e desagrupadas, transformam-se em bancadas e
empanadas para a manipulação dos bonecos, além de ajudarem nos climas propostos
pela narração em momentos coreográficos.
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MÚSICA
A trilha sonora do espetáculo, especialmente criada pelo maestro Luciano Carvalho,
além de ser um importante condutor da emoção nas cenas, tanto para o lado cômico
como dramático, é também utilizada como elemento narrativo.
As canções compostas para o espetáculo complementam passagens do texto e
contribuem para o seu desenvolvimento. Além de traduzir as situações e emoções da
personagem Vassilisa, também são utilizadas como uma forma de narrar a história,
interpretadas ao vivo pelos atores, uma novidade para o grupo, que contou com a
preparação vocal do maestro.
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ENSAIO ABERTO
O grupo realizou um ensaio aberto do espetáculo no Centro de Estudos e Práticas
de Animação em São Paulo, um espaço importante para a pesquisa e divulgação para o
Teatro de Bonecos.
Pudemos ver, pela reação das crianças, que o caminho percorrido ao longo dos
meses de ensaio, foi positivo.
Quando uma atriz fez o primeiro nó em um dos tecidos para transformá-lo em
personagem, uma criança da platéia exclamou: “Olha, um boneco!” Nesse momento, os
atores perceberam que a comunicação havia se estabelecido, as crianças haviam
“embarcado” no jogo proposto. Elas acreditaram que aqueles pequenos pedaços de pano
eram os personagens da história, acompanharam a narrativa, riram e se emocionaram
com ela. Com isto, percebemos que havíamos atingido nosso objetivo, pois o público no
teatro de animação está de forma ativa mergulhado na encenação, ele complementa a
informação apontada pelos atores e interage com a sua imaginação e emoção.
Amigos e bonequeiros presentes ao ensaio aberto comentaram que o espetáculo
era muito criativo e delicado e que perceberam o total envolvimento das crianças,
torcendo pela protagonista, temendo a bruxa, se divertindo com as caveiras.
Ao final do espetáculo o elenco distribuiu para as crianças um pequeno tecido com
um nó na ponta formando uma bonequinha semelhante à que Vassilisa ganha de sua
mãe. Muitos adultos comentaram conosco, que as crianças saíram maravilhadas com
suas bonequinhas e que provavelmente, depois da apresentação, criariam histórias e
brincariam com elas em suas casas, e confeccionariam outras bonequinhas com
pequenos tecidos que encontrassem. Esperamos que isto tenha acontecido e que
aconteça ao longo das apresentações de Vassilisa, a Sabida, porque esta proposta tem
pra nós um conteúdo simbólico forte. Assim como a mãe de Vassilisa dá a ela a
bonequinha transmitindo através desta, sua intuição, sua herança emocional, para que a
menina possa encontrar os seus caminhos, nós, como artistas e bonequeiros, também
queremos passar às crianças, nossa herança: na crença da força do teatro como forma
de comunicação e da importância do brinquedo e da imaginação na formação dos nossos
pequenos.
Vassilisa, a Sabida
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FICHA TÉCNICA
Concepção e Realização: Teatro Por Um Triz
Direção: Lilian Guerra
Texto: Teatro Por Um Triz
Elenco: Andreza Domingues, Márcia Nunes e Wagner Dutra
Trilha Sonora: Luciano Carvalho
Cenário: Teatro Por Um Triz
Figurino: Ana Luísa Lacombe
Fotografia: Jean-Charles Mandou
Vassilisa, a Sabida
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TEATRO POR UM TRIZ – BREVE HISTÓRICO
O Teatro Por Um Triz desenvolve um trabalho com teatro infanto-juvenil utilizando
recursos do Teatro de Animação. Seu repertório apresenta releituras de clássicos infantis,
resgate de contos populares e temas atuais, abordando estes universos com humor e espírito
crítico.
O primeiro trabalho foi a esquete “Viva Máquina”, criação do grupo junto com o músico
Loop B. Neste trabalho o grupo animava a carcaça de uma máquina de lavar que depois virava
instrumento musical no show de Loop B. Foi apresentado na abertura do Festival Internacional
de Teatro de Animação, no SESC Ipiranga, em junho de 1996.
O projeto seguinte, “História dos Fios”, criação coletiva do grupo,
contava uma história de amor no sertão nordestino utilizando bonecos de
luva e vara, estreou em janeiro de 1997.
História dos Fios
Em 1998, o grupo monta dois espetáculos: “Esconde-Esconde com
Lobato”, texto original do grupo inspirado na vida e obra deste grande escritor, e
"O Coronel e o Curupira", dando continuidade à pesquisa da cultura popular e
dos mitos e lendas do nosso folclore.
Esconde-Esconde com Lobato
Em outubro de 1999, com “Princesas Daqui e Dali”, sob direção de
Cristiana Gimenes, o grupo faz uma releitura dos Contos de Fada. E em 2000,
monta “Dona Terra”, espetáculo sobre o meio ambiente, criação coletiva com
bonecos feitos a partir de material reciclável.
Princesas Daqui e Dali
Em "Almanaque de Araque" (2001), com texto de Antônio Rogério
Toscano e direção de Edu Silva, traz para o palco uma aventura no mundo
dos jogos de almanaque. Este espetáculo participou da exposição “A Volta ao
Mundo em 80 Jogos” e ganhou o Prêmio de Melhor Espetáculo Infantil no XXV
Festival de Pindamonhangaba.
Almanaque de Araque
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“Pinóquio Etc e Tal”, de 2002, sob a direção de Henrique Sitchin, faz
uma adaptação do clássico de Carlo Collodi, mesclando técnicas inspiradas
no Bunraku, teatro de objetos e máscaras.
Pinóquio Etc e Tal
Em 2005 cria o espetáculo ”Patinho Feio – O Voo de Andersen”, com
direção de Cris Lozano, sobre a vida e a obra de Hans Christian Andersen,
primeiro autor de literatura infantil.
Patinho Feio – O Voo de Andersen
Em 2008 estreia “Sonho de Uma Noite de Verão” com
direção de Héctor Lopes Girondo, juntamente com as Cias Patética
e Teatro de La Plaza, contemplados com o Prêmio de Fomento ao
Teatro da Cidade de São Paulo e Produções Inéditas do SESI Vila
Leopoldina.
Sonho de Uma Noite de Verão
Em 2009, é contemplado novamente com a Lei de Fomento ao
Teatro para a Cidade de São Paulo, estreando o espetáculo “A Criatura” em
2010, sob direção de Héctor Lopes Girondo.
A Criatura
‘
Em 2012, estréia dois espetáculos “Vassilisa, a Sabida”,
com direção de Lílian Guerra, onde se utiliza apenas de tecidos
e caixas para a adaptação de um conto tradicional russo e
“Malazarte em Toda Parte”, adaptação de contos que trazem o
espírito deste tradicional personagem do folclore brasileiro.
. Vassilisa, a Sabida
Paralelamente à criação e apresentação de espetáculos, o
grupo tem um projeto de contação de histórias e intervenções
cênicas e desenvolve um trabalho de arte-educação, realizando
oficinas para crianças, professores e terceira idade.
Malazarte Em Toda Parte
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CURRÍCULOS
LILIAN GUERRA – diretora
Formada em Artes na Faculdade Paulista de Arte (antiga faculdade Marcelo
Tupinambá) com Licenciatura Plena em Artes Cênicas. Foi aluna especial do curso de
mestrado da USP da disciplina “Teatro na Educação”.
Como arte educadora trabalha há 24 anos em escolas públicas e particulares
desenvolvendo diversos trabalhos em expressão artística com alunos do ensino
fundamental. Ministra oficinas e palestras para profissionais da área de educação e teatro.
É uma das fundadoras do Núcleo Trecos e Cacarecos da Cooperativa Paulista de
Teatro.
ÚLTIMOS TRABALHOS:
- O JARDIM DE CAICARA (2009) - dirigiu e produziu o espetáculo para bebês;
- MULAN E OUTROS HEROIS (2008) - produziu e atuou no espetáculo de teatro de
Sombras do grupo Dragão Amarelo;
- FOLIAS DE BOI (2003) - atriz, autora, diretora e produtora.
- MULHERES (2002) - atriz, autora e produtora;
- O ANJO E A PRINCESA (2002) – Grupo Sobrevento, atriz convidada;
- GUERRA DENTRO DA GENTE (1994) - atriz e produtora;
Espetáculo premiado no Festival Nacional de Resende de 2007- Melhor Atriz (Lilian
Guerra), Melhor Espetáculo Infantil, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Iluminação, Melhor
Texto Brasileiro Inédito, Melhor Figurino e Melhor Direção.
- UMA CANÇÃO PARA O REI (1997) - atriz e produtora;
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ANDREZA DOMINGUES - atriz manipuladora
Formada em Comunicação Social, habilitação em Rádio/TV pela Fundação
Armando Álvares Penteado – FAAP. Cursou o Teatro Escola Macunaíma e complementou
sua formação através de cursos com Mariana Muniz, Walderez de Barros, Ariel Mosh e
Sebastião Apolônio, Leo Lama, Aderbal Freire Filho.
Em sua formação como bonequeira participou do Centro de Estudos e Práticas do
Teatro de Animação, sob orientação de Henrique Sitchim da Cia Truks, oficinas com a Cia
Philippe Genty e com Jordi Bertran
Atualmente trabalha como atriz, bonequeira e produtora no Teatro Por Um Triz e
juntamente com a companhia e o Teatro de La Plaza já participou de três produções
ligadas à Lei de Fomento para a cidade de São Paulo.
ÚLTIMOS TRABALHOS:
- ÁGUAS DE L’AVAR (2013) criação Teatro Por Um Triz e Teatro de La Plaza. Direção:
Hector Lopez Girondo;
- VASSILISA, A SABIDA (2012) criação Teatro Por Um Triz. Direção: Lílian Guerra;
- A CRIATURA (2010) criação coletiva do Núcleo N3 (Teatro Por Um Triz, Cia Patética e
Teatro de La Plaza). Direção: Hector Lopez Girondo;
- A HISTÓRIA DOS DUENDES QUE SEQUESTRARAM O COVEIRO (2009) de Charles
Dickens. Adapt.: Cristiana Gimenes. Direção: Andreza Domingues
- SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO (2008) de William Shakespeare Direção: Hector
Lopez Girondo, Prêmio QUALIDADE BRASIL (2008), melhor espetáculo Infanto-Juvenil;
- MITOS GREGOS (2006) Direção: Teatro Por Um Triz;
- PATINHO FEIO – O VÔO DE ANDERSEN (2005). Direção: Cris Lozano;
- PINÓQUIO ETC E TAL (2003). Direção: Henrique Sitchin;
- ALMANAQUE DE ARAQUE (2001). Texto de Rogério Toscano. Direção: Edu Silva.
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MÁRCIA NUNES - atriz manipuladora
Atriz formada em Artes Cênicas pela UNICAMP. Uma das fundadoras da Cia
Teatro Por Um Triz.
Participou do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, sob orientação
de Henrique Sitchin da Cia Truks.
Participou de oficina de teatro de bonecos com a Cia Philippe Genty e Jordi
Bertran.
Ministra oficinas de Teatro em Casas de Cultura e SESCs de São Paulo e interior.
ÚLTIMOS TRABALHOS:
- ÁGUAS DE L’AVAR (2013) criação Teatro Por Um Triz e Teatro de La Plaza. Direção:
Hector Lopez Girondo;
- VASSILISA, A SABIDA (2012) criação Teatro Por Um Triz. Direção: Lílian Guerra;
- BALANGUANGUERI – O LUGAR ONDE NINGUÉM MAIS RI (2011) Direção: Domingos
Nunez;
- A CRIATURA (2010) - Teatro Por Um Triz, Cia Patética e Teatro de La Plaza. Direção:
Hector Lopez Girondo;
- SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO (2008) de William Shakespeare Direção: Hector
Lopez Girondo;
- IDIOTA NO PAÍS DOS ABSURDOS Texto:Bernard Shaw. Direção: Domingos Nunez;
- AS VARIEDADES DE PROTEU (2006). Argentina. Direção: Tito Lorefice
- MITOS GREGOS (2006) Direção: Teatro Por Um Triz;
- PATINHO FEIO – O VÔO DE ANDERSEN (2005). Direção: Cris Lozano;
- DANÇANDO EM LÚNASSA (2004). Texto:Brian Friel. Direção: Domingos Nunez;
- PINÓQUIO ETC E TAL (2003). Direção: Henrique Sitchin;
- ALMANAQUE DE ARAQUE (2001).Texto de Rogério Toscano.Direção: Edu Silva.
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WAGNER DUTRA – ator manipulador
Formado em Artes Cênicas na Universidade São Judas.
Participou do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, sob orientação
de Henrique Sitchin da Cia Truks (projeto ligado à Lei de Fomento ao Teatro da cidade de
São Paulo).
Participou dos seguintes cursos: Curso Livre de Circo (trapézio, tecido e acrobacias
de solo); Curso de Cinema – Funarte – (Produção Roteiro e Produção); Curso de Teatro
de Animação – Dicotomia do objeto de cena, com Ana Maria Amaral;
ÚLTIMOS TRABALHOS:
- ÁGUAS DE L’AVAR (2013) criação Teatro Por Um Triz e Teatro de La Plaza. Direção:
Hector Lopez Girondo;
- VASSILISA, A SABIDA (2012) criação Teatro Por Um Triz. Direção: Lílian Guerra;
- A CRIATURA (2010) criação coletiva do Núcleo N3 (Teatro Por Um Triz, Cia Patética e
Teatro de La Plaza). Direção: Hector Lopez Girondo;
- SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO (2008) de William Shakespeare Direção: Hector
Lopez Girondo, Prêmio QUALIDADE BRASIL (2008), melhor espetáculo Infanto-Juvenil;
- ZOO-ILÓGICO – Direção: Verônica Gerchman;
- PATINHO FEIO – O VÔO DE ANDERSEN (2005). Direção: Cris Lozano;
- PINÓQUIO ETC E TAL (2003). Direção: Henrique Sitchin.
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ANA LUÍSA LACOMBE – figurinista
Atriz, diretora, figurinista, aderecista e produtora.
Participou de mais de 20 espetáculos como atriz, ganhando prêmios com "BRINCANDO
NA CHUVA", dirigido por Marco Ricca (Prêmio APCA de Melhor Atriz 1992) e “FAZ E
CONTA- FÁBULAS DE ESOPO” (Prêmio APCA 2003).
Fez figurinos e adereços para “CANÇÕES DE LORCA” no Projeto Lorca na Rua
promovido pelo SESC (1998), “HISTÓRIAS QUE A HISTÓRIA NÃO CONTAM” (2001)
dirigida por Luiz Carlos Moreira, “A ILHA DE OURO – UMA AVENTURA MUSICAL NO
MAR” dirigido por Gustavo Kurlat, indicação para o prêmio Panamco no Teatro na
categoria revelação pelo seu figurino (2001), “GUERRA DENTRO DA GENTE” do Grupo
Trecos e Cacarecos (2005); “AS AVENTURAS DE PEPINO” direção Ednaldo Freire com
a Cia Rodamoinho (2010); “O CAVALEIRO SONHADOR” do Grupo Trecos e Cacarecos
(2011)
Cria e produz figurinos para seus espetáculos “FÁBULAS DE ESOPO” direção de
Gustavo Trestini (2003), “LENDAS DA NATUREZA” direção de Simoni Boer e “O CONTO
DO REINO DISTANTE”, direção de Paulo Rogério Lopes, entre outros espetáculos.
Na música erudita fez produção de figurinos dos seguintes espetáculos: ópera "OS
CONTOS DE HOFFMANN" direção de Iacov Hillel (1998), onde começou a trabalhar em
parceria com Clarita Sampaio com quem montou o ATELIER ROUPA DE CENA
trabalhando nas seguintes produções: “CARMINA BURANA” (2000) direção de Rubens
Velloso e Walter Neiva; da ópera “L’OCA DO CAIRO” dirigida por Andre Heller (2001); do
espetáculo teatral “OS LUSÍADAS” e da ópera “DON GIOVANNI” ambos dirigidos por
Iacov Hillel e “O ANJO NEGRO” dirigida por André Heller (2003).
Vassilisa, a Sabida
Teatro Por Um Triz – da Cooperativa Paulista de Teatro
Tel: (11) 2694-8807 / 9327-8995 / 9162-7107
[email protected] / www.teatroporumtriz.blogspot.com
LUCIANO CARVALHO – compositor
Bacharel em “Composição e Regência” pela UNESP em 2003. Fez aulas de Canto
(interpretação de canção popular) com Cida Moreira de 1996 a 1998; formado em Piano
na Escola Municipal de Música com Sônia Albano e Rosa Corvino 1989 a 1994; Piano sob
a supervisão da prof. Míriam Agnes, São Paulo de 1977 a 1983.
Como arte-educador ministrou aulas de música para os alunos do 9º ano da Escola
Vera Cruz. Professor de canto na “Oficina Acústica”. Professor de Violão Popular, Canto
Popular e da disciplina “Aula Coral” no IAM – Instituto Artístico Musical.
ÚLTIMOS TRABALHOS:
- COR (2011) - Diretor musical e autor de parte das canções da peça com direção de
Rafaela Carneiro, pelo projeto de pesquisa temática “Contra Imagem”, contemplado pelo
Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
- SOBRE CONCRETO E SONHO (2011) - Diretor musical e autor da trilha. Grupo Forte
Casa Teatro, com direção de Erika Coracini, pelo projeto “Vizinhanças”, contemplado pelo
Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
- A CRIATURA (2010) Direção musical e autor da trilha do espetáculo do Núcleo N3
(Teatro Por Um Triz, Cia Patética e Teatro de La Plaza). Direção: Hector Lopez Girondo;
- SANTA JOANA DOS MATADORES (2010) - Diretor musical e autor das músicas da
peça de B. Brecht, com direção de José Renato.
- TIC TAC (2010) - Diretor musical e autor da trilha sonora, em parceria com Camila
Cassis, direção de Maurício de Barros.
- POE, EDGAR (2009) - Diretor musical e autor da trilha sonora da peça do diretor
Roberto Moretto, com o grupo O Grito.
- MELANCIA E COCO VERDE (2009) - Diretor musical e compositor da trilha sonora do
espetáculo infantil sob direção de Natália Grisi, para o “Núcleo Girândola”.
- ARAPUCAIA (2009) - Diretor musical e compositor das músicas da peça de teatro de rua
do grupo Forte Casa Teatro, com direção de Magê Blanques.
Vassilisa, a Sabida
Teatro Por Um Triz – da Cooperativa Paulista de Teatro
Tel: (11) 2694-8807 / 9327-8995 / 9162-7107
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Vassilisa, a Sabida
CENTRO DE ESTUDOS E PRÁTICAS DO
TEATRO DE ANIMAÇÃO
A PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÕES GRATUITAS RECOMEÇA EM 16/01/2011 - VEJA LISTA DE DATAS E HORÁRIOS DOS ESPETÁCULOS JÁ PROGRAMADOS ABAIXO!
BIBLIOTECA MONTEIRO LOBATO - RUA GENERAL JARDIM, 485 - SP
O Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação foi criado em Janeiro de 2002 e tem
sido, desde então, não somente um profícuo espaço de referências para o teatro feito através de
bonecos, objetos e formas animadas, como também um pólo de experimentos e buscas por novas e renovadas linguagens teatrais.
O projeto divide-se entre a realização de uma intensa programação artística e um permanente
espaço de formação profissional para todos os interessados, além de se fazer primordial para o
fomento do trabalho da Cia. Truks que, a partir dos estudos, reflexões e experiências realizadas no
espaço, estreou 8 novas montagens, desde o início destas ações. Não somente, o Centro foi
responsável pela criação de quase uma dezena de novos grupos teatrais, e de pelo menos mais
uma dezena de espetáculos, destas novas companhias. A partir da realização de inúmeras oficinas,
e da troca de informações, experiências e procedimentos com vários grupos que ali trabalham, o
Centro opera pela melhor formação dos profissionais do Teatro de Animação de São Paulo,
oferecendo-lhes um amplo leque de possibilidades de ação e instrumentação para tal. Não somente,
também presenteia a comunidade, como um todo, com a sua rica programação artística que, sendo
aberta e gratuita, realiza uma ininterrupta agenda de apresentações de espetáculos para adultos e
crianças, além de festivais de pequenos quadros e experiências cênicas. Promove, ainda, a
realização de uma Oficina Permanente de Teatro de Animação, que trabalha intensa e
primordialmente pela busca de novas e próprias linguagens cênicas. Completam a programação,
ainda, a realização de mesas redondas, palestras, discussões de projetos compartilhados e estudos e reflexões acerca deste fazer teatral.
Tipo: ESPETÁCULO PARA A FAMÍLIA
Nome da Peça: VASSILISA, A SABIDA
Data: 24/07/2011
Horário: 11H00
Grupo: TEATRO POR UM TRIZ - SP
http://www.truks.com.br/centrodeestudos.php