vehiculos industrial

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FICHAS TÉCNICAS DE REPARACIÓN DE VEHÍCULOS Vehículos Industriales C E N T R O D E E X P E R I M E N T A C I Ó N Y S E G U R I D A D V I A L M A P F R E Datos técnicos para la reparación del Toyota RAV 4’04 Datos técnicos para la reparación del nuevo Nissan Cabstar Sustitución de lunas pegadas en vehículos industriales Sustitución de cabinas de camiones Recopilación de datos para la valoración de camiones Detección y análisis de deformaciones en camiones siniestrados

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F I C H A S T É C N I C A S D E R E P A R A C I Ó N D E V E H Í C U L O S

Ve h í c u l o s I n d u s t r i a l e s

C E N T R O D E E X P E R I M E N T A C I Ó N

Y S E G U R I D A D V I A L M A P F R E

Datos técnicos para la reparación del Toyota RAV 4’04 Datos técnicos para la reparación del nuevo Nissan Cabstar Sustitución de lunas pegadas en vehículos industriales Sustitución de cabinas de camiones Recopilación de datos para la valoración de camiones Detección y análisis de deformaciones en camiones siniestrados

F I C H A S T � C N I C A S D E R E P A R A C I î N D E V E H ê C U L O SC E N T R O D E E X P E R I M E N T A C I î N Y S E G U R I D A D V I A L M A P F R E1

E N E R O 2 0 0 4

El RAV 4 '04 presenta una

serie de novedades respec-

to al modelo anterior, que

afectan, fundamentalmen-

te, a la est�tica exterior y

equipamiento, proporcio-

n�ndole una l�nea m�s

moderna, s�lida y robusta.

En la presente ficha se

muestra la comercializa-

ci�n de las principales pie-

zas interiores y externas

del RAV 4.

V E H ê C U L O S I N D U S T R I A L E S

Datos t�cnicos para la reparaci�n del Toyota RAV 4«04

V E H ê C U L O S I N D U S T R I A L E S

F I C H A S T � C N I C A S D E R E P A R A C I î N D E V E H ê C U L O S

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Identificaci�n

El n�mero de bastidor se en-cuentra ubicado en dos zonasdistintas: troquelado en el pi-so del habit�culo, junto alasiento delantero del acom-pa�ante, y en la torreta iz-quierda de la suspensi�n de-lantera, grabado sobre la pla-ca del fabricante.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

J T E H G 2 0 V 0 0 6 0 0 0 0 0 0

N�meros correlativos de orden

de fabricaci�n

Planta de ensamblaje

Constante

Aplicaci�n de motor

N�mero del modelo

C�digo del modelo:

0: RAV 4

J: Land Cruiser

Tipo de carrocer�a

C�digo de identificaci�n mundial del constructor

Descodificado del n�mero de bastidorUbicaci�n del VIN

Constructor

Contrase�a de homologaci�n

N�mero de bastidor

P.M.A. autorizado

P.M.A. con remolque

P.M.A. sobre el eje delantero

P.M.A. sobre el eje trasero

C�digo de modelo

Equipamiento del veh�culo

Placa delfabricante

Despiece exteriordelantero y puertas

Despiece de la carrocer�a

En los siguientes dibujos, semuestran diferentes despie-ces de la carrocer�a del nuevoRAV 4, en los que se puedeobservar la forma de comer-cializaci�n y suministro de laspiezas representadas.

V E H ê C U L O S I N D U S T R I A L E S

F I C H A S T � C N I C A S D E R E P A R A C I î N D E V E H ê C U L O S

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Novedades

En la versi�n 2004 del RAV 4se ha modificado el dise�odel paragolpes delantero,consigui�ndose una mayorsensaci�n de solidez y robus-tez de la parte frontal al in-sertar los faros antiniebla, degran tama�o, en los extre-mos del paragolpes. En estaubicaci�n, anteriormente, sedispon�a el piloto combinadode intermitencia y antiniebla.

Despiece interiordelantero

Despiece interiortrasero y central

Paragolpesdelantero

Despiece exteriortrasero y central

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Los faros delanteros tambi�nhan sido modificados, incor-porando las lentes de los inter-mitentes, cuyo color ha pasa-do de �mbar a transparente.

Los pilotos traseros son denuevo dise�o, destac�ndoselas lentes de cada indicador.

El port�n trasero posee unasformas muy pronunciadas, loque exije una reparaci�n m�sdetallada.

El interior del RAV 4 '04 ha ga-nado en versatilidad y equipa-miento, disponiendo ahora,opcionalmente, de un comple-to navegador GPS de �ltimageneraci�n, integrado en elequipo de sonido del veh�culo.

La tapa de la rueda de re-puesto ha variado su dise�oexterior, presentando, ade-m�s, la particularidad deque, si se ha de adquirir co-mo recambio, se debe pro-porcionar la referencia depintura del veh�culo, ya queel fabricante la suministrapintada en el color de la ca-rrocer�a.

La rejilla frontal, as� mismo,tambi�n ha sido objeto decambios, adoptando una l�-nea continuista con el restodel frontal.

Faro delantero

Port�n y tapa de larueda de repuesto

Navegador

Piloto trasero

Seguridad

La seguridad pasiva se ha vis-to incrementada con la incor-poraci�n de airbags laterales,de cortina y de un nuevo air-bag frontal de dos fases.

Tambi�n se ha reforzado laresistencia al robo, montandoun transpondedor de c�digoevolutivo, que cambia de fre-cuencia cada vez que se poneen marcha el veh�culo.

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A B R I L 2 0 0 4

Cinco a�os despu�s de su

lanzamiento, el Nissan

Cabstar ha sufrido diver-

sas modificaciones en ma-

teria de motores, en la

suspensi�n delantera, en

la distancia entre ejes, y

en el paragolpes delante-

ro. Conocer los compo-

nentes que han variado es

necesario para la valora-

ci�n del veh�culo en caso

de aver�a o impacto.

V E H ê C U L O S I N D U S T R I A L E S

Datos t�cnicos para la reparaci�n del nuevo Nissan Cabstar

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Suspensi�n delantera

Gama de motores

Se han introducido mejorasen la gama de motores delCabstar. As�, se ha eliminadoel motor 2.7 de 95 CV, mon-t�ndose en su lugar un nue-vo motor 3.0 turbodiesel de105 CV y otro de 125 CV (elnuevo BD 30Ti), dotado deintercooler.

La gama de camiones ligerosNissan est� compuesta porlos 30 modelos que se indi-can en la tabla, que combi-nan diferentes masas m�xi-mas autorizadas, motoriza-ciones y distancias entre ejes.

En cuanto al chasis, Nissanofrece, seg�n el modelo, tresdistancias entre ejes (DEE):2.500, 2.900 y 3.400 mm.En este sentido, la longitudm�nima sobre el anteriormodelo se ha incrementadoen 10 cm, pasando de 2.400a 2.500 mm.

Conjunto motor

Motor Modelo DEE (mm) MMA (kg)

3.0 (105 CV) TD TL 105.28 Cabina fija 2.500 2.800

3.0 (105 CV) TD TL 105.28 Cabina fija 2.900 2.800

3.0 (105 CV) TD TL 105.32 Cabina fija/abatible 2.500 3.200

3.0 (105 CV) TD TL 105.32 Cabina fija/abatible 2.900 3.200

3.0 (105 CV) TD TL 105.32 Cabina fija/abatible 3.400 3.200

3.0 (105 CV) TD TL 105.35 Cabina fija/abatible 2.500 3.500

3.0 (105 CV) TD TL 105.35 Cabina fija/abatible 2.900 3.500

3.0 (105 CV) TD TL 105.35 Cabina fija/abatible 3.400 3.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.35 Cabina fija/abatible 2.500 3.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.35 Cabina fija/abatible 2.900 3.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.35 Cabina fija/abatible 3.400 3.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.35 Cabina doble 2.900 3.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.35 Cabina doble 3.400 3.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.45 Cabina fija/abatible 2.500 4.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.45 Cabina fija/abatible 2.900 4.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.45 Cabina fija/abatible 3.400 4.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.45 Cabina doble 2.900 4.500

3.0 (125 CV) TD Intercooler TL 125.45 Cabina doble 3.400 4.500

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Suspensi�n delantera

La suspensi�n delantera quepresenta el Nissan Cabstarsustituye a la cl�sica formadapor dos ballestas longitudi-nales unidas a los largueros yal eje delantero. Se trata deuna suspensi�n independien-te de trapecio articulado, conuna ballesta semiel�pticatransversal. Esta suspensi�nest� formada por un brazosuperior y otro inferior, arti-culados por un extremo al

Traviesa frontal y paragolpes

El paragolpes delantero est�fabricado en poli�ster refor-zado con fibra de vidrio.

Ha sido prolongado en susextremos, respecto al ante-rior modelo, con dos elemen-tos adicionales desmonta-bles, de manera que ahora esm�s envolvente.

Interiormente, ha sido dota-do de nervios de refuerzo,con el fin de aportarlo mayorrobustez.

chasis y por el extremoopuesto a la mangueta. Eneste veh�culo desaparece elt�pico eje delantero de los ve-h�culos industriales.

El sistema de suspensi�n-amortiguaci�n corre a cargode una ballesta transversalsemiel�ptica y de un amorti-guador hidr�ulico, comple-t�ndose el conjunto con unabarra de torsi�n

Caja de velocidades

La caja de cambios, de cincovelocidades, permite un cam-bio de marchas de acciona-miento suave.

Como se aprecia en la ima-gen, esta caja de cambiosposee un registro lateral, con6 taladros, que permite elmontaje de una toma de

fuerza para accionamientosauxiliares (gr�a, volquete...).Los proveedores de este tipode equipos ya comercializanla toma de fuerza espec�ficapara este modelo.

Ballesta transversal de la suspensi�n delantera

Tapa de registrocon 6 taladros

Paragolpes delantero

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Disposici�n del paragolpes del Cabstar Paragolpes y almas del paragolpes

del anterior modelo y del actual,en la parte inferior

Alma del paragolpes y cierre del larguero, independientes

Nissan Cabstar

La traviesa frontal de chapa oalma de paragolpes, situadaen su parte interior, es la en-cargada, junto al propio pa-ragolpes, de absorber posi-bles impactos. Esta traviesano es tan r�gida como la an-terior, evitando la transmi-si�n de da�os a los extremosde los largueros del chasis. Lapresencia de elementos fusi-bles en forma de fuelles me-t�licos, en sus extremos, con-tribuye a amortiguar la ener-g�a del choque.

Asimismo, al comercializarseel envolvente exterior pl�sticode forma independiente, sereduce el coste de reparaci�ndel paragolpes.

Cierre anterior del larguero

En la uni�n del paragolpesdelantero a los largueros delchasis se ha a�adido un ele-mento que hace la funci�nde cierre anterior de largueroy soporte del paragolpes, deforma que este elemento ab-sorbe parte de la energ�a dedeformaci�n del impacto.

Conclusiones

Nissan ha incorporado diver-sas modificaciones en los ele-mentos mec�nicos y de la ca-rrocer�a del modelo Cabstar.Estos cambios afectan a lasuspensi�n delantera, a lagama de motores y a la con-figuraci�n del paragolpes de-lantero, repercutiendo deforma positiva tanto en elfuncionamiento y maniobra-bilidad del veh�culo como ensu seguridad pasiva y repara-bilidad.

El cierre del larguero, al igualque sucede con la traviesafrontal o alma del paragol-pes, se comercializa de formaindependiente.

Cierre anterior del larguero

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La sustituci�n de la luna

parabrisas pegada de un

veh�culo industrial requiere

mayor tiempo de trabajo

que el que se precisa para

sustituir una luna calzada.

Sin embargo, a favor de

esta soluci�n t�cnica, juega

el hecho de que la luna del

cami�n se convierte en una

pieza estructural, ganando

el veh�culo en rigidez. Para

la sustituci�n de las lunas

pegadas en grandes veh�cu-

los, al igual que en turis-

mos, se emplea maquina-

ria y �tiles espec�ficos.

V E H ê C U L O S I N D U S T R I A L E S

Sustituci�n de lunas pegadasen veh�culos industriales

òtiles parael desmontajey montaje delunas pegadas

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El vidrio que se emplea en laslunas parabrisas es laminado.Presenta un doble acristala-do, con una l�mina de pl�sti-co pegada en el centro, queimpide que, en caso de rotu-ra de la luna, se desprendantrozos o salgan proyectados.Este tipo de lunas tiene unborde cer�mico negro, quefrena los rayos solares, quepodr�an deteriorar el adhesi-vo que la une a la estructuradel veh�culo. A continuaci�n,se va a explicar el proceso aseguir para sustituir la lunaparabrisas de un veh�culo in-dustrial, cami�n, autob�s, etc.

Para sustituir las lunas pega-das de estos veh�culos, pri-mero se retirar�n los elemen-tos que pudieran obstaculizarla operaci�n, como los bra-zos del limpiaparabrisas o lavisera parasol. Si fuera nece-sario, tambi�n se retirar�an,por el interior, los guarneci-dos de los pilares de la luna.As� mismo, es necesario pro-teger con sumo cuidado elsalpicadero, ya que es unapieza que podr�a resultar da-�ada al emplear los �tilescon los que se va a efectuarel corte del adhesivo, con elfin de separar la luna.

Para cortar el adhesivo (gene-ralmente, poliuretano), seutilizar�n unos tiradores conuna cuerda de piano (hilo deacero triangular, cuadrado oredondo, trenzado), que pre-viamente se habr�n atravesa-do de lado a lado (en estaoperaci�n se necesitan dosoperarios). Tambi�n se podr�utilizar maquinaria espec�ficade corte, dependiendo del�til que mejor se adapte a laconfiguraci�n del marco deluna. Para esta operaci�n sedeber�n adoptar las medidasde seguridad oportunas. Cuchillas de corte

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21

1) Pistola de aplicación neumática2) Adhesivo3) Útiles de corte4) Útiles de corte5) Hilo trenzado (cuerda de piano)6) Ventosas7) Cincha8) Almohadillas9) Máquina de corte

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Antes de montar la nuevaluna, �sta se presentar�sobre el marco, utilizando lostacos de regulaci�n, si lostuviera. Ajustando los tacos ala posici�n adecuada de altu-ra, con cinta de carrocero semarcar� la disposici�n lateralde la luna. Estas referenciasservir�n de gu�as para fijarla luna.

Para esta operaci�n se nece-sitar� un kit de pegado com-puesto por un limpiador-acti-vador, una imprimaci�n ycartuchos de poliuretano.

Retiradade la luna

Limpiador, imprimaci�ny cartucho de poliuretano

Limpieza dela superficie

El limpiador-activador es unasoluci�n para el desengrasa-do, limpieza y activaci�n pre-via de las superficies de pega-do. Su aplicaci�n es necesariaen la sustituci�n del parabrisas.

La imprimaci�n es un l�quidoviscoso, negro, para el trata-miento de parabrisas serigra-fiados. Proporciona al adhesi-vo protecci�n contra la radia-ci�n ultravioleta y mejora laadhesi�n.

El poliuretano que se empleaes un adhesivo monocompo-nente. Su aplicaci�n se efec-t�a por medio de una pistolade extrusi�n manual o neu-m�tica.

Si la luna nueva no tuviera laimprimaci�n aplicada, habr�aque imprimarla, previa limpie-za de la zona, con los produc-tos que el fabricante reco-mienda y respetando lostiempos de curado de los ma-teriales en el marco de luna.Si la luna no tuviera la capa fi-ja del poliuretano, tambi�n seaplicar�a imprimaci�n. Realiza-da esta operaci�n, habr�

Una vez decidido el m�todoa emplear, se cortar� todo elcontorno del marco de luna.Tras retirarla, se eliminar�nlos restos de poliuretano quequeden en el marco, dejandouna fina l�mina que luegoservir� como soporte del ad-hesivo. Para esta labor, seemplear� un form�n.

que aplicar el poliuretano,empezando el cord�n por laparte baja del marco o la luna,con el fin de que el empalmequede en esa zona. El cord�ndebe ser suficientemente an-cho y alto para que, una vezpresionada la luna, �ste sereparta y deje la zona sellada,impidiendo la entrada de agua.

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Aplicado el poliuretano, semonta la luna, apoy�ndolaen los tacos de regulaci�n yponiendo otros tacos peque-�os de separaci�n (los sumi-nistra el fabricante). Estos ta-cos proporcionan una distan-cia estable entre la luna y elmarco, de manera que el po-liuretano se reparta de mane-ra uniforme y la uni�n alcan-ce el grosor adecuado.

Mientras dure el curado delpoliuretano, la luna se puedesujetar mediante cinchas quela presionen ligeramente.

Aplicaci�ndel poliuretano

Despu�s de esta operaci�n,se procede al montaje de losaccesorios desmontados,dando as� por concluida laoperaci�n. En referencia altiempo de curado, es precisoseguir las recomendacionesque marca el fabricante y te-ner en cuenta que el tiempovar�a en funci�n de que el ve-h�culo tenga o no airbag.

Sujeci�nde la luna

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Una de las operaciones de

mayor entidad que se rea-

liza en los talleres de repa-

raci�n de veh�culos indus-

triales es la sustituci�n de

la cabina de un cami�n.

Esta intervenci�n implica,

entre otros procesos, el

desmontaje de los compo-

nentes de la cabina da�a-

da que se hallen en buen

estado para su posterior

montaje en la cabina ad-

quirida para la reparaci�n.

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Sustituci�n de cabinas de camiones

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La magnitud de los da�os dela cabina de un veh�culoindustrial podr�a desaconsejar,t�cnica y econ�micamente,su reparaci�n. No obstante,existe una alternativa quedebe ser considerada: se tratadel cambio de cabina. La sus-tituci�n de una cabina sepodr� llevar a cabo con tota-les garant�as considerandodiferentes aspectos. El m�simportante es el m�todo desuministro de la cabina, quese podr� comercializar de for-ma completa, con puertas oen bruto (sin accesorios).Tambi�n podr� adquirirse conun determinado n�mero deaccesorios (premontada).

Cabinasiniestrada

Identificaci�n de la cabina y del veh�culo

La lectura de la placa deidentificaci�n de la cabinadel cami�n resulta de sumaimportancia para la valora-ci�n de los da�os. Su inter-pretaci�n es necesaria paraelegir correctamente el mo-delo de la cabina. En estaplaca aparecen el c�digoidentificativo del modelo dela cabina, el n�mero de basti-dor del cami�n y el n�merocorrelativo de la cabina, quedefine el equipamiento y laspiezas de recambio quemonta el cami�n.

La placa de encuentra, habi-tualmente, en el frente de lacabina o en el pilar de algunade la puertas delanteras.

Ubicaci�n de laplaca de identificaci�n

Soporte dela cabina

Desmontajedel radiador

PROCESO DE SUSTITUCIÓN DE UNA CABINA DE UN CAMIÓN

D/M PIEZAS AMOVIBLESFaros

Paragolpes

Calandra

Cubillos o deflectores laterales

Luna

Visera

Guardabarros

Estribera

Puertas

Retrovisores

Techo

D/M ACCESORIOS EXTERIORESPiezas adosadas al frente

Soporte de pedales

Depósito de expansión

Piezas lateralesPuerta de herramientas

Piezas adosadas al pisoGuarnecidos del túnel de motor

Piezas adosadas traserasToma de admisión

Soporte de conectores

Piezas adosadas al techo

D/M DE ACCESORIOS INTERIORESSalpicadero

Asientos y guarnecidos de piso,

laterales y panel trasero

Columna de dirección y pedales

Instalación eléctrica

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Proceso de sustituci�n

En primer lugar, se comienzapor el desmontaje de piezas yaccesorios amovibles y, enconcreto, con la retirada delas estriberas, guardabarrosy, si fuese necesario, y conayuda de otro operario, de lacalandra delantera.

Otros accesorios que se de-ben quitar son los faros y lospilotos, de forma previa aldesmontaje del radiador ydel intercooler.

A continuaci�n, se procede ala desconexi�n de la instala-ci�n el�ctrica, de la tuber�adel l�quido del embrague yde la junta cardan de la cajade direcci�n. Despu�s de ladesconexi�n de otros ele-mentos, como la columna dedirecci�n, la varilla del acele-rador o las tuber�as del aire,se sueltan los soportes de lacabina.

Desmontajede la calandra

Colocaci�n de lacabina en su soporte

Se desmonta la cabina desus soportes con ayuda delpuente gr�a y se coloca so-bre un soporte espec�fico.

Desmontaje delsalpicadero

El mec�nico interviene para eldesmontaje del salpicadero,quitando los cuadros de relo-jes e indicadores adosados altablero de a bordo y las car-casas superiores y laterales.

Retirada delsnorkel

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Montaje de lacabina de recambio

frente. En caso de sustituirseuna cabina sobreelevada, esen este momento en el quese realiza la sustituci�n delsalpicadero superior.

Una vez efectuados todoslos desmontajes pertinentes,incluido el de la luna parabri-sas, se estar� en condicionesde volverlos a montar sobrela cabina nueva en bruto opremontada, junto al restode piezas de recambio y ac-cesorios que sean necesariospara completar la operaci�nde sustituci�n.

Conclusiones

El cambio de cabina de ca-miones es una operaci�n fac-tible desde el punto de vistat�cnico y econ�mico. Que elresultado de esta operaci�nsea �ptimo depender� de laforma de suministro de la ca-bina y del tipo de paneles ypiezas afectadas. En este sen-tido, se deber� valorar la ren-tabilidad de la operaci�n desustituci�n en comparaci�n

con el valor del cami�n y dela propia reparaci�n. En todocaso, la reparaci�n de lacabina no es recomendablecuando no se puedan asegu-rar la calidad de la reparaci�nni los niveles de seguridadm�nimos para el uso delveh�culo industrial. En estascircunstancias, se aconsejasustituir la cabina.

Retirada delos asientos

Despu�s, se procede al des-montaje de los accesorios dela cabina, retir�ndose los m�svoluminosos del interior. Secomienza por los asientos delconductor y del acompa�ante.

Tambi�n se quitan los guar-necidos y las consolas de lapalanca de cambios, los acce-sorios de las puertas y losguarnecidos del panel trase-ro, del techo, los posterioresdel costado y los del piso.Luego se retiran las literas.

El paso siguiente, ya en el ex-terior del panel trasero, con-siste en desmontar los cierrestraseros de abatimiento de lacabina y la toma de aire deadmisi�n o snorkel.

Luego, se desmontan la co-lumna de direcci�n y el restode soportes y accesorios quea�n est�n ensamblados al

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O C T U B R E 2 0 0 4

La valoraci�n de datos de

cualquier veh�culo acci-

dentado, en general, y de

un veh�culo industrial en

particular, exige una meto-

dolog�a de trabajo bien

definida, que garantice

que todos los da�os se

han considerado adecua-

damente y que contemple

todas las operaciones

necesarias para devolver

al cami�n a su estado

original.

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Recopilaci�n de datos parala valoraci�n de camiones

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R E C O P I L A C I î N D E D A T O S P A R A L A V A L O R A C I î N D E C A M I O N E S 18

Esquem�ticamente, el procesocompleto de valoraci�n deda�os en un veh�culo indus-trial contempla las siguientesetapas:

1. Recopilaci�n de datosadministrativos.

2. Identificaci�n del veh�culo.

3. Trabajo con documenta-ci�n t�cnica de apoyo.

4. Identificaci�n de da�os.

5. Resumen de la peritaci�n.

En esta publicaci�n se anali-zar�n las tres primeras etapas,debido a la amplitud delproceso completo; las dosrestantes se estudiar�n enotra ficha t�cnica.

Veh�culosiniestrado

Recopilaci�n de datos administrativos

En esta primera fase, pura-mente administrativa, el peritoutilizar� el impreso adecuadoque le permita recoger todoslos datos proporcionados porla compa��a de seguros, as�como todos los que �l verifiqueposteriormente en el taller e,incluso, los aportados por ladocumentaci�n t�cnica deapoyo (tiempos, precios, etc.).

Hay que tener en cuenta que,as� como en la peritaci�n deturismos es pr�ctica habitualla utilizaci�n de sistemasinform�ticos de ayuda a lavaloraci�n de da�os, para laperitaci�n de veh�culos indus-triales la valoraci�n se sigue

realizando, en la mayor�ade las ocasiones, de formamanual. Evidentemente, elapoyo de un sistema inform�-tico para realizar la tomade datos de manera r�piday completa optimizar�a alm�ximo el proceso.

En la oficina, el perito cum-plimentar�, al menos, lossiguientes datos del veh�culoobjeto de la peritaci�n:

¥ Matr�cula.

¥ Fecha de ocurrencia delsiniestro.

¥ N�mero de expediente dela compa��a de seguros.

¥ Clase del siniestro: RC (res-ponsabilidad civil), DP (da�ospropios), RD (reclamaci�n deda�os), etc.

¥ Marca, modelo, n�mero debastidor y a�o de fabricaci�ndel veh�culo.

¥ Taller donde se va a realizarla reparaci�n.

¥ Tipo de peritaci�n:

a) Con compromiso. La compa-��a de seguros se responsabilizade la reparaci�n �ntegra delveh�culo.

b) Sin compromiso. La compa-��a no establece ning�n com-promiso de pago hasta quelo resuelva el departamentode siniestros.

c) Con franquicia: Similar a laperitaci�n con compromiso,pero aportando el cliente laparte correspondiente a lafranquicia contratada.

Recogida deln�mero del bastidor

Identificaci�n del veh�culo

En el taller, sobre el veh�culosiniestrado, el perito tasadorcontrastar� los datos aporta-dos administrativamente conlos que obtiene del propioveh�culo, comenzando porlos identificativos de marca,modelo, matr�cula y, sobretodo, n�mero de bastidor(troquelado en alguna de lasvigas del chasis y visibledirectamente).

Si, adem�s, el veh�culo disponede informaci�n adicional �til,como el n�mero de productoo el tipo de cabina, �sta seanotar�, ya que estos datosfacilitar�n la labor de b�sque-da del recambio de entre lasvariantes del fabricante.

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De esta manera, el perito yadispone de una primerainformaci�n sobre el veh�culoque va a peritar, que, en casoscomo el de los veh�culosindustriales, puede indicarlela conveniencia de disponerde alg�n tipo de documentoadicional para realizar laperitaci�n en el taller conmayor conocimiento delveh�culo (despiece, cat�logodel veh�culo, etc).

Se apuntar� la lectura delcuentakil�metros, as� comoel estado de conservaci�n delos neum�ticos, indicando eleje en el que se encuentran ysu posici�n en ese eje.

Tambi�n se registrar� el tipo depintura del veh�culo, distin-guiendo entre monocapa obicapa.

Debido a la gran variedad deconfiguraciones y accesoriosque se pueden encontrar enun veh�culo industrial, sepondr� mucho cuidado en suidentificaci�n, as� como en ladel carrozado espec�fico.

Por este motivo, se indicar�claramente si el veh�culo setrata de una cabeza tractora,de un cami�n r�gido, de unremolque o de un semirre-molque y, dentro de cadatipo de veh�culo, la configu-

raci�n y posici�n de sus ejes.Por ejemplo:

Tractora 4x2: tractocami�nde dos ejes, con el traseromotriz.

R�gido 6x4: cami�n r�gido detres ejes, con los dos traserosmotrices.

Remolque de 2 ejes centrales.

Semirremolque de 3 ejes.

Una vez identificado el veh�cu-lo, se anotar�n los accesoriosy el nivel de equipamientoextra de que dispone, comen-zando por los accesorios de lacarrocer�a:

¥ Tipo de cabina: baja, elevada,sobreelevada, piso plano, etc.

¥ Spoilers de techo y lateralesde la cabina.

¥ Carenados laterales del chasis.

Recopilaci�n de losdatos administrativos

Identificaci�nde la cabina

Empleo de despiecesde recambio

Cabinade recambio

Dentro de las variantes quepuede incorporar el veh�culo,se anotar�n aquellas destaca-bles y que pueden ser opcio-nales o de serie en el veh�culo,pero siempre interesantes deidentificar:

¥ Freno el�ctrico, retardadoro int�rder.

¥ Aire acondicionado.

¥ Equipo de radio.

¥ Suspensi�n neum�tica.

¥ Gancho de remolque.

¥ Escape vertical, etc.

En caso de que el veh�culodispusiera de carrocer�aespec�fica, se anotar�n losdatos identificativos de �sta,como el tipo de carrocer�a(volquete, ganadera, frigor�fico,etc.), carrocero o fabricantede la carrocer�a y modelo dela misma.

Dentro del apartado de carro-cer�a, se incluyen elementostan importantes, voluminososy de precio elevado como lasgr�as, plataformas elevadorasy equipos de fr�o, ya queson equipos montados conposterioridad a la fabricaci�ndel cami�n.

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Trabajo con documentaci�n t�cnica de apoyo

Uno de los problemas que vaa encontrarse el perito tasadoren su trabajo sobre veh�culosindustriales es la falta deinformaci�n publicada.

Lo recomendable es disponerde un despiece de recambiosdel veh�culo que le ayude aidentificar el elevado n�merode piezas interiores que pue-den haber resultado da�adasy que no son f�cilmentereconocibles visualmente. Deesta manera, se evitar�nconfusiones y duplicacionesal realizar la estimaci�n.

Del mismo modo que ocurrecon la informaci�n referente alos recambios, los tiempos delas operaciones de sustituci�nde las piezas afectadas,normalmente, no est�n pu-blicados, pudiendo resultarproblem�tica su obtenci�n.

La experiencia en el trabajocon veh�culos industriales y lacolaboraci�n con el taller a lahora de establecer al menosun listado de tiempos mediosde referencia puede ser unasoluci�n muy �til para laestimaci�n del tiempo totalque precisa la reparaci�n.

Cabina sobreelvada

Programade tiempos

Estos mismos despieces derecambios, de ser proporcio-nados por el propio fabricantedel veh�culo, pueden aportarla informaci�n necesaria paraestablecer los precios de laspiezas afectadas e, incluso,su forma de suministro,circunstancia de suma impor-tancia para establecer elpresupuesto de los recambios.

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La valoraci�n de da�os de

camiones comprende di-

versas etapas: recopilaci�n

de datos administrativos,

identificaci�n del veh�culo,

manejo de la documenta-

ci�n t�cnica de apoyo,

identificaci�n de los da�os

en el veh�culo y, por �lti-

mo, cumplimentaci�n y

resumen final de la peri-

taci�n. A continuaci�n, se

abordan los dos �ltimos

puntos del proceso, con

especial atenci�n al trabajo

de campo que se realiza

en el taller para la detec-

ci�n de los da�os.

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Detecci�n y an�lisis de deformacionesen camiones siniestrados

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Esquemade revisi�n

Identificaci�n de los da�os

Dada la complejidad de loscamiones, tanto por su volu-men como por el elevadon�mero de elementos queposeen, es necesario seguirun procedimiento de inspec-ci�n sistematizado.

Como muestra el esquemaadjunto, en primer lugar seanalizar� la cabina, posterior-mente el chasis y sus elemen-tos adosados y, por �ltimo,los elementos mec�nicos.

Cabina

En el caso de que el golpeen el veh�culo haya sido deelevada intensidad, lo m�sconveniente ser� dividir lacabina en cuatro flancos,controlando pormenorizada-mente todas las piezas da�a-das. Cada divisi�n comprendelos siguientes elementos:

¥ Frente de cabina: Calandra,paragolpes, techo, panelesexteriores, paneles interiores,marco de luna, estructurafrontal y t�nel motor.

¥ Parte lateral de cabina (tan-to derecha como izquierda):Piso de cabina, panel de cos-tado, pilar de puerta, pilarsuperior, puerta de cabina yguardabarros.

¥ Parte trasera de cabina:Pared trasera o testero ytoma de aire de admisi�n.

¥ Otros elementos de la cabi-na: Visera parasol, carenadoslaterales y spoilers de cabina.

Lateral izquierdode una cabina da�ada

Chasis

Las partes m�s importantesdel chasis de un cami�n quese deben inspeccionar son:

¥ Travesa�os y largueros

¥ Alma y alas de los largueros

¥ Travesa�o del motor

¥ Traviesa delantera y trasera

¥ Bastidor auxiliar, placa basey quinta rueda.

Para verificar conveniente-mente el chasis es necesarioefectuar una medici�n de

toda la estructura en su con-junto. De esta manera, puedediagnosticarse el tipo de da�oy, por lo tanto, evaluarse eltiempo que llevar�a su repa-raci�n, ya que el proceso aseguir variar� mucho depen-diendo del tipo de da�o (des-plazamiento lateral, p�rdidade nivel, torsi�n o falta deescuadra de los travesa�os).

Comprobando, adem�s, elestado de estos elementos yde sus uniones, tanto solda-das como atornilladas oremachadas, se estar� encondiciones de evaluar ade-cuadamente el tiempo dereparaci�n de la estructura.

Existen, adem�s, una serie deelementos montados perif�-ricamente en el chasis delveh�culo y que, precisamentepor su ubicaci�n, puedenhaber resultado da�ados enel accidente. Estos elementosson el filtro de aire, la caja debater�as, los calderines dealmacenamiento de aire, eldep�sito de combustible y elsilenciador de escape.

4

2

3

6

1 Inspeccionar frontalde la cabina

Inspeccionar lateralizquierdo de la cabina

Inspeccionar traserade la cabina

5 Inspeccionar chasis delveh�culo y elementos

adosados en su periferia

Inspeccionar elementosmec�nicos

Inspeccionar lateralderecho de la cabina

Calderines y v�lvulas

Tren motriz trasero

Inspecci�n delestado de las ballestas

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Mec�nica

Los da�os ser�n m�s eviden-tes en la parte del cami�nque haya resultado afectadadirectamente en el siniestro.Los elementos mec�nicosobjeto de an�lisis por el peritose localizan, fundamental-mente, en el tren de rodajedelantero, tren motriz trasero,sistema neum�tico y grupomotor.

¥ Tren de rodaje delantero

Los elementos mec�nicos deltren delantero que se debenanalizar est�n relacionadosentre s�, lo que puede ayudar,incluso, a la hora de estable-cer sus da�os.

Se comienza por las llantas,manguetas y cubos de lasruedas, analizando despu�sel estado de la timoner�a dela direcci�n y de la caja de ladirecci�n. Este estudio pro-porcionar� una idea muyaproximada del estado delsistema de direcci�n del ve-h�culo.

Esta tarea se complementar�con la inspecci�n del ejedelantero, r�gido en los ca-miones, y de los elementos a

trav�s de los que se unenlos sistemas de suspensi�n,normalmente ballestas, abar-cones y tornillos capuchinos.

Puede que resulte necesarioefectuar el desmontaje de lasballestas y del eje delanteropara estimar los da�os quepresentan con mayor exacti-tud y concreci�n.

¥ Tren motriz trasero

Analizando el estado delpuente trasero se podr� esta-blecer si alguno de sus extre-mos ha sufrido deformaci�no si es todo el conjunto deleje trasero el que presentauna torsi�n a lo largo de todasu extensi�n.

Evaluado el puente, el si-guiente paso es analizar lossoportes que lo unen a lasuspensi�n trasera, ya setrate de suspensi�n mec�nica(ballestas) o neum�tica (fue-lles). Las ballestas traseras seinspeccionan de la mismamanera que las delanteras;cuando se trate de fuelles, serevisan sus tirantes de reac-ci�n, superiores e inferiores,as� como los propios fuelles,

comprobando que no hayansufrido ning�n corte o desga-rro en su parte pl�stica.

¥ Sistema neum�tico

La inspecci�n del conjuntoneum�tico del veh�culo (sis-tema de frenado y de sus-pensi�n, de ser neum�tica),abarca la revisi�n de las con-ducciones que discurren porel interior de los larguerosdel chasis, as� como de todaslas v�lvulas y de las unionesr�gidas de estos conjuntos ala estructura.

Esta inspecci�n, junto con larealizada sobre los calderinesde almacenamiento de aire ysobre los correspondientes ci-lindros de freno, tanto delan-teros como traseros, propor-cionar� informaci�n acercadel estado del sistema neu-m�tico del cami�n.

Dep�sito de combustible

Silenciador de escape

¥ Grupo motor

Al realizar la inspecci�n delconjunto motriz del veh�culo,se deber� prestar especialatenci�n a los elementos m�svoluminosos y perimetrales,que son los m�s proclives asufrir impactos en caso de si-niestro.

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Cumplimentaci�n de la peritaci�n

El proceso de inspecci�n yan�lisis de da�os expuestopermite estructurar la recogi-da de informaci�n, de formaque su cumplimentaci�n finalresulte lo m�s adecuada po-sible.

Una vez que se ha completa-do el informe de peritaci�ncon las piezas afectadas y sehan reflejado las operacionesque son necesarias para re-parar el veh�culo, el peritodispondr� de la informaci�nperfectamente clasificada yordenada. De esta manera, elseguimiento de la repara-ci�n, en posteriores visitas altaller, as� como su posiblerelaci�n con da�os ocultosque pudieran aparecer en eltranscurso de la reparaci�n,no presentar� dificultadespara el perito.

En s�ntesis, la valoraci�n delos da�os de forma met�dicay apropiada supone el ajustedel coste de reparaci�n a losda�os reales del veh�culoaccidentado, devolviendo alveh�culo su seguridad y fiabi-lidad original.

En la parte frontal, los ra-diadores de refrigeraci�n,de aire acondicionado y elintercooler, as� como el venti-lador, est�n muy expuestos asufrir da�os, por lo que suinspecci�n se realizar� a lavez que la de otros elementosperimetrales tales como lacarcasa del ventilador, sopor-tes de anclaje, enrejilladofrontal, etc.

El c�rter del motor, por suzona inferior, as� como lacarcasa que envuelve el em-brague por su parte traserason dos elementos que, debi-do a sus elevadas dimensio-nes, pueden presentar da�ospuntuales como fisuras ygrietas, que har�n precisa susustituci�n.

Adem�s, los soportes del mo-tor y de la caja de cambios,compuestos normalmentepor una parte r�gida met�licay otra el�stica, de goma,pueden haber resultado da-�ados debido al desplaza-miento del conjunto motor-caja de cambios en el mo-mento del siniestro delveh�culo. Por este motivo,ser� necesaria su inspecci�n,con los elementos de mec�ni-ca montados o desmontados.

Modelo de peritaci�n