venezuela-e5 caderno conceito fabril final alimentos
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FUNDAÇÃO CERTI
ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES FABRIS
Fundação CERTI – Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras - CNPJ/MF nº 78.626.363/0001-24
ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES
FABRISFABRISFABRISFABRIS
Fábrica de Equipamentos paraFábrica de Equipamentos paraFábrica de Equipamentos paraFábrica de Equipamentos para
Processamento de AlimentosProcessamento de AlimentosProcessamento de AlimentosProcessamento de Alimentos
Caderno com Conceito FabrilCaderno com Conceito FabrilCaderno com Conceito FabrilCaderno com Conceito Fabril FinalFinalFinalFinal
Entrega Entrega Entrega Entrega 5555
Florianópolis, Novembro de 2008
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Caderno Caderno Caderno Caderno com Conceito Fabrilcom Conceito Fabrilcom Conceito Fabrilcom Conceito Fabril
FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS PARA FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS PARA FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS PARA FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS PARA
PROCESSAMPROCESSAMPROCESSAMPROCESSAMENTO DE ALIMENTOSENTO DE ALIMENTOSENTO DE ALIMENTOSENTO DE ALIMENTOS
DF-002: ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES FABRISESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES FABRISESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES FABRISESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES FABRIS
Histórico de AlteraçõesHistórico de AlteraçõesHistórico de AlteraçõesHistórico de Alterações
RevisãoRevisãoRevisãoRevisão Descrição das Descrição das Descrição das Descrição das
AlteraçõesAlteraçõesAlteraçõesAlterações AutorAutorAutorAutor
Data Data Data Data AlteraçãoAlteraçãoAlteraçãoAlteração
ResponsávelResponsávelResponsávelResponsável Data Data Data Data
AprovaçãoAprovaçãoAprovaçãoAprovação
00 Sem Alterações
Gianny Velásquez/ Alexandre Watanabe
- Alexandre Watanabe
21-10-2008
01
Atualização conforme
contribuições de Mário Xavier e Eng.
Joselito Pizzetti
Gianny Velásquez/ Alexandre Watanabe
30-10-2008 Alexandre Watanabe
30-10-2008
02
Atualização conforme dados de custos provenientes
da Venezuela
Gianny Velásquez/ Alexandre Watanabe
12-11-2008 Alexandre Watanabe
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EQUIPE PARTICIPANTE DO PROJETOEQUIPE PARTICIPANTE DO PROJETOEQUIPE PARTICIPANTE DO PROJETOEQUIPE PARTICIPANTE DO PROJETO
CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação
1 Günther Pfeiffer
2 José Eduardo Fiates
3 Carlos Alberto Fadul Corrêa Alves
DesenvolvimentoDesenvolvimentoDesenvolvimentoDesenvolvimento
4 Alexandre Watanabe
5 Fernando Augusto Pereira
6 Jane Gaspar Coelho Pinto
7 João Gabriel Ganacim Granado Rodrigues
8 Juliana Shoda
9 Nébel Argüello Affonso da Costa
10 Renato Larroyd dos Santos
11 Renato Scavone
12 Tânia Henke Kraemer
13 Thiago Mantovani
SuporteSuporteSuporteSuporte
14 Catharina Pires Minozzo
15 Felipe Marcos Dalssoto
16 Josephine Danielle dos Santos
17 Rodolfo Nunes Soares
18 Rúbia Lívia Bento Toledo
19 Waldemar de Carvalho
ConsultoriaConsultoriaConsultoriaConsultoria ExtExtExtExternaernaernaerna
20 Eng. Castilhos R. Tolfo
21 Prof. Dr. Guilherme Barra
22 Prof. Dr. Márcio Celso Fredel
23 Prof. Dr. Paulo Wendhausen
O projeto da Fábrica de Equipamentos para Processamento de Alimentos foi elaborado pela Fundação CERTI com a participação do Engenheiro Gianny Velásquez da CORPIVENSA/Ministério do Poder Popular para as Indústrias Leves e Comércio, da Venezuela. Para o desenvolvimento do projeto a Fundação CERTI contou com a participação dos seguintes profissionais:
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SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO
1.1.1.1. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 5555
2.2.2.2. INFORMAÇÕES GERAIS DINFORMAÇÕES GERAIS DINFORMAÇÕES GERAIS DINFORMAÇÕES GERAIS DA FÁBRICAA FÁBRICAA FÁBRICAA FÁBRICA .................................................................................................................................................................................................................................................... 8888
3.3.3.3. CARACTERIZAÇÃO DO PRCARACTERIZAÇÃO DO PRCARACTERIZAÇÃO DO PRCARACTERIZAÇÃO DO PRODUTOODUTOODUTOODUTO ............................................................................................................................................................................................................................................................ 12121212
4.4.4.4. CARACTERIZAÇÃO DA DECARACTERIZAÇÃO DA DECARACTERIZAÇÃO DA DECARACTERIZAÇÃO DA DEMANDAMANDAMANDAMANDA ............................................................................................................................................................................................................................................................ 24242424
5.5.5.5. CARACTERIZAÇÃO DOS PCARACTERIZAÇÃO DOS PCARACTERIZAÇÃO DOS PCARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOSROCESSOSROCESSOSROCESSOS ........................................................................................................................................................................................................................................ 26262626
6.6.6.6. DEFINIÇÃO DE RECURSODEFINIÇÃO DE RECURSODEFINIÇÃO DE RECURSODEFINIÇÃO DE RECURSOS HUMANOSS HUMANOSS HUMANOSS HUMANOS ................................................................................................................................................................................................................................ 93939393
7.7.7.7. ORÇAMENTAÇÃO MACROORÇAMENTAÇÃO MACROORÇAMENTAÇÃO MACROORÇAMENTAÇÃO MACRO .................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 96969696
8.8.8.8. ANÁLISE DE CUSTO DE ANÁLISE DE CUSTO DE ANÁLISE DE CUSTO DE ANÁLISE DE CUSTO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................................................................ 99999999
9.9.9.9. SUPORTE NA IMPLANTAÇSUPORTE NA IMPLANTAÇSUPORTE NA IMPLANTAÇSUPORTE NA IMPLANTAÇÃOÃOÃOÃO ....................................................................................................................................................................................................................................................................................101101101101
10.10.10.10. CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO/CONCLUSÃO/CONCLUSÃO/CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................................................................................103103103103
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1.1.1.1. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O desenvolvimento de um País está diretamente ligado à diversidade de seu parque
fabril e a sua capacidade de transformar idéias e inovações em produtos
manufaturados disponibilizados de forma eficiente ao mercado consumidor.
Com o objetivo de apoiar a implementação de projetos industriais na Venezuela, a
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério do Poder
Popular para as Indústrias Leves
e Comércio (MPPILCO)
estabeleceram o Termo de
Cooperação Industrial, que
contempla o desenvolvimento
do projeto de sete unidades
fabris, que farão parte do plano
de implantação de 200 Fábricas
Socialistas venezuelanas.
A implantação das sete
unidades fabris dar-se-á através
de três fases distintas. Na Fase
01 será definido o Projeto
Conceitual de cada unidade fabril. Após aprovação do conceito, será realizado um
aprofundamento das soluções tecnológicas apresentadas, atividade a ser realizada
na Fase 02 – Projeto Detalhado. Somente após aprovação dos projetos detalhados,
partir-se-á para a implantação e operação de cada unidade fabril, foco das
atividades da Fase 03.
A ABDI, na sua estratégia de internacionalização da competência industrial brasileira,
particularmente do setor de máquinas e equipamentos, vem orientando países
vizinhos na estruturação e modernização de plantas industriais. Neste contexto, a
ABDI contratou a expertise do Centro de Produção Cooperativa da Fundação CERTI
Figura 1.1 – Workshop de lançamento do
Projeto 7 Fábricas – ABDI
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para o desenvolvimento do Estudo Conceitual – Fase 01, das sete unidades fabris,
que objetivam a manufatura dos seguintes produtos:
Placas Eletrônicas Montadas;
Latas e Tampas Metálicas;
Embalagens de Vidro;
Equipamentos para Refrigeração Industrial;
Equipamentos para Processar Alimentos;
Válvulas para o Setor de Petróleo e Gás e
Tubos e Conexões de PVC.
Para a execução das atividades do projeto definiu-se uma estrutura de trabalho em
equipe, formada por engenheiros brasileiros da Fundação CERTI e engenheiros
venezuelanos da MPPILCO. O desenvolvimento do projeto foi orientado pela
“Metodologia CERTI para Desenvolvimento de Fábricas”, que prioriza aspectos
relacionados à eficiência, qualidade e flexibilidade, abrangendo as diferentes áreas
de uma unidade fabril, desde o processo de interação com clientes, engenharia
básica de produtos e de processos, manufatura, logística interna de materiais,
manutenção e recursos humanos.
O projeto conceitual servirá como referência para a elaboração dos projetos de
engenharia detalhada (Fase 02), e demais ações necessárias para a implantação e
operação das plantas fabris na Venezuela.
A realização deste estudo conceitual contempla, para cada unidade fabril, a definição
do Processo Produtivo Básico, do fluxo de processos, das tecnologias necessárias à
manufatura, a definição dos principais equipamentos e tecnologias, lista de
equipamentos de suporte, leiaute da planta industrial, investimentos para o
funcionamento da unidade, recursos humanos necessários, estimativa de matérias-
primas, insumos e custo unitário de um produto de referência.
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Para o desenvolvimento das atividades supracitadas, foi realizado um processo
extenso de pesquisa em diversas fontes bibliográficas, contato com fornecedores,
visitas a fábricas no Brasil que praticam atividades similares, participação em feiras e
congressos, bem como encontro com vários fornecedores promovido pela ABIMAQ.
Neste documento será apresentado o conceito da Fábrica de Equipamentos para Equipamentos para Equipamentos para Equipamentos para
Processamento de AlimentosProcessamento de AlimentosProcessamento de AlimentosProcessamento de Alimentos, que irá suprir a necessidade de máquinas para as
indústrias alimentícias da Venezuela.
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2.2.2.2. INFORMAÇÕES GERAIS DA FÁBRICAINFORMAÇÕES GERAIS DA FÁBRICAINFORMAÇÕES GERAIS DA FÁBRICAINFORMAÇÕES GERAIS DA FÁBRICA
A Planta a ser instalada trata-se de uma Fábrica de Equipamentos para
Processamento de Alimentos, que produzirá uma grande variedade de máquinas
para a indústria alimentícia, constituídas em sua maioria de aço inox para atender às
questões de qualidade e higiene do produto típicas do setor de alimentos.
A Fábrica será equipada basicamente de máquinas de processo metal-mecânico, tais
como guilhotinas, serras, calandras, prensas e tornos. Devido à grande variedade de
produtos, em muitos casos em lote único, a maioria das tecnologias utilizadas deve
ter um menor grau de automação para garantir maior flexibilidade.
Em relação aos turnos de trabalho, devido ao fato de ser uma empresa metal-
mecânica, sem a existência de equipamentos como fornos que necessitem de um
trabalho contínuo, pode-se definir inicialmente apenas um turno, de acordo com a
jornada de trabalho da Venezuela (8:00h às 12:00h e 13:00h às 17:00h).
Dependendo da demanda dos produtos, pode-se acrescentar outros turnos de
trabalho ou aumentar a jornada diária.
Outra característica importante da unidade fabril é a necessidade de um setor
bastante estruturado de engenharia de desenvolvimento de produtos, para realizar o
projeto dos equipamentos específicos feitos sob encomenda do cliente.
2.1.2.1.2.1.2.1. Informações Gerais sobre o local de instalaçãoInformações Gerais sobre o local de instalaçãoInformações Gerais sobre o local de instalaçãoInformações Gerais sobre o local de instalação
LoLoLoLocalização da Fábricacalização da Fábricacalização da Fábricacalização da Fábrica
A fábrica está projetada para ser instalada na zona urbanizada da Paróquia La
Sabanita, Município Heres, Estado Bolívar. A Figura 2.1 ilustra um mapa com a
Localização da região.
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La Sabanita
Figura 2.1 – Mapa com indicação de La Sabanita, Estado Bolívar
PopulaçPopulaçPopulaçPopulaçãoãoãoão
Segundo o instituto de estatística nacional venezuelano, os dados coletados pelo
Censo geral de povoamento e moradia (2001) evidenciam que o município em
questão possui uma população total de 73.694 habitantes.
Atividades EconômicasAtividades EconômicasAtividades EconômicasAtividades Econômicas
Nos principais centros urbanos da região do Estado de Bolívar, mais de 90% das
atividades econômicas estão dedicados ao comércio, serviços e transporte, como nos
casos de Ciudad Guayana, Ciudad Bolívar, Upata e Caicara del Orinoco.
Em relação à atividade agrícola, são cultivados algodão, inhame, milho e sorgo. Na
pecuária, destacam-se as criações avícola, bovina e suína, e na pesca, há grande
diversidade de peixes, principalmente devido ao rio Orinoco. Como recursos
minerais, têm-se alumínio, diamante, ferro e manganês, além de uma grande
variedade de recursos florestais.
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A região onde será instalada a Fábrica de Equipamentos para Processamento de
Alimentos possui todos os serviços básicos requeridos para sua instalação, portanto,
não haverá necessidade de investimentos extras em infra-estrutura. Apenas será
necessário realizar um estudo para medir o impacto ambiental, antes e durante o
funcionamento da fábrica.
2.2.2.2.2.2.2.2. Principais clientesPrincipais clientesPrincipais clientesPrincipais clientes ---- LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização
Os principais clientes da fábrica de Equipamentos para Processamento de Alimentos
são:
• Fábrica de sucos, concentrados, polpas e geléia de frutas;
• Fábrica de transformação de cereais, oleaginosas e vegetais;
• Planta de enlatados, congelados e polpa de pescado;
• Fábrica de benefício e processamento de espécies não tradicionais.
A lista dos principais clientes pode ser observada na Tabela 2.1.
Código Estado Município Paróquia Centro
Poblado Setor Fábrica
ALIM0111 Lara Iribarren Aguedo Felipe
Alvarado Bobare
Tierra de loza
Fábrica socialista de Concentrados e Sucos pasteurizados de frutas, empaque
a vácuo de raízes e tubérculos de Bobare.
ALIM0119 Táchira Garcia de
Hevia Garcia de
Hevia La fria
Zona uno parque
industrial
Fábrica socialista de Sucos pasteurizados de frutas e Colados de
frutas tropicales de La Fria.
ALIM0118 Trujillo Pampanito Pampanito Pampanito Pampanito Fábrica socialista de Sucos
pasteurizados de frutas de Pampanito.
ALIM0117 Táchira
La fria
Fábrica socialista de empaque a vácuo de raízes e Tubérculos, Vegetais
congelados e saladas de hortaliças cruas de La Fria.
ALIM0116 Sucre Ribero Villa Frontado Cariaco Zona
Industrial
Fábrica socialista de Concentrados, polpas e Colados de Frutas tropicais,
empaques a vácuo de raízes e Tubérculos de Cariaco.
ALIM0121 Zulia Baralt Libertador Mene Grande El 7 Fábrica socialista de Concentrados,polpa
e geléias de frutas, empaques a vácuo de raízes e Tubérculos de Mene grande.
ALIM0124 Carabobo Carlos Arvelo Tacarigua Central
Tacarigua Central
Tacarigua
Fábrica socialista de sucos pasteurizados de frutas, empaques a
vácuo de raízes e Tubérculos de Central Tacarigua.
ALIM0125 Zulia Colon Santa Barbara Santa Barbara
del Zulia Santa
Barbara
Fábrica socialista de sucos pasteurizados de frutas , empaques a vácuo de raízes e tubérculos de Santa
Barbara del Zulia.
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ALIM0128 Falcón Bolivar San Luis San Luis La
encrucijada
Fábrica socialista de sucos pasteurizados , empaques a vácuo de
Tubérculos de San Luis.
ALIM0104 Aragua Zamora Zamora Villa de Cura Los
Tanques
Fábrica socialista de sucos pasteurizados e Geléias de frutas,
Vegetais congelados de Villa de Cura.
ALIM0114 Miranda Buroz Mamporal Mamporal Zona
Industrial
Fábrica socialista de sucos pasteurizados e Colados de frutas tropicais, Vegetais congelados de
Mamporal.
ALIM0113 Mérida Alberto Adriani Presidente
Paez El Vigia
Parque industrial
Pibca
Fábrica socialista de sucos pasteurizados e Geléias de frutas, Vegetais congelados de Arapuey.
ALIM0110 Guárico Julian Mellado El Sombrero El Sombrero Bicentenario Fábrica socialista de Polpa, Colados de Frutas tropicais, empaques a vácuo de raízes e Tubérculos de El Sombrero.
ALIM0105 Bolívar Raul Leoni San Francisco San Francisco San
Francisco
Fábrica socialista de sucos pasteurizados de frutas, empaques a vácuo de raízes e tubérculos de San
Francisco.
ALIM0102 Yaracuy Independencia Independencia San Felipe Zona
Industrial Fábrica socialista de sucos
pasteurizados de frutas de San Felipe .
ALIM0101 Amazonas Autonomo
Atures Parhueña
Puerto Ayacucho
Eje carretero
Norte
Fábrica socialista de sucos pasteurizados de frutas, empaques a
vácuo de raízes e tubérculos .
ALIM0301 Anzoátegui Independencia Soledad Soledad
Congelado, Fileteado, Empanizado e Enlatado
ALIM0303 Apure Muñoz Mantecal Mantecal
Congelado, Fileteado, Empanizado e Enlatado
ALIM0308 Barinas Ezequiel Zamora
Santa Bárbara Santa Bárbara
Congelado, Enlatado
ALIM0310 Bolívar Raul Leoni Barceloneta La Paragua
Congelado, Fileteado, Empanado e Enlatado
ALIM0311 Delta
Amacuro Pedernales Luís Beltrán Capure
Congelado, Fileteado, Empanado e
Enlatado
ALIM0315 Bolívar Cedeño Cedeño Caicara del
Orinoco Congelado, Fileteado, Empanado e
Enlatado
ALIM0320 Sucre Cruz
Salmerón Chacopata Guayacán
Congelado, Enlatado de polpa e
pepitonas
ALIM0205 Aragua Zamora Zamora Villa De Cura Los
Tanques Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
ALIM0206 Apure Achaguas Achaguas Achaguas Achaguas Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
ALIM0207 Delta
Amacuro Tucupita
José Vidal Marcano
Tucupita San Rafael Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
ALIM0208 Falcón Falcón Jadacaquiva Jadacaquiva Jadacaquiva Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
ALIM0210 Falcón Mauroa Mene de Mauroa
Mene de Mauroa
Los Pedros Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
ALIM0212 Lara Torres Carora Carora Carora Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
ALIM0213 Trujillo Monte
Carmelo Buena Vista Buena Vista Caño Negro
Fábrica de Beneficio e Processamento de Espécies não Tradicionais
ALIM0214 Zulia Páez La Guajira Paraguaipoa Puerto
Aléramo Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
ALIM0215 Lara Urdaneta Siquisique Siquisique Siquisique Fábrica de Beneficio e Processamento
de Espécies não Tradicionais
Tabela 2.1 - Principais Clientes da Fábrica
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3.3.3.3. CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTOCARACTERIZAÇÃO DO PRODUTOCARACTERIZAÇÃO DO PRODUTOCARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
3.1.3.1.3.1.3.1. Definição do ProdutoDefinição do ProdutoDefinição do ProdutoDefinição do Produto
Os produtos a serem fabricados referem-se a equipamentos para processar alimentos
de diversas áreas, listadas a seguir:
• Linhas de processamento de sucos, concentrados e polpas de frutas;
• Linhas de processamento de compotas e geléias;
• Linhas de processamento de hortaliças e tubérculos;
• Linhas de processamento de carnes e peixes.
Cada uma destas linhas apresentadas possui uma grande variedade de
equipamentos, que por sua vez podem variar em relação a dimensões, formatos,
capacidades, materiais de fabricação, entre outros aspectos, o que resulta em uma
lista bastante diversificada de produtos.
Os produtos serão constituídos em sua maior parte de aço inoxidável, principalmente
nas partes que entrarão em contato direto com o produto, para evitar a
contaminação dos alimentos. Dependendo do equipamento, ainda pode incluir
partes elétricas como motores e bombas, partes plásticas como cintas transportadoras
sanitárias, além de uma infinidade de outros tipos de materiais.
A Figura 3.1 ilustra um exemplo de produto típico a ser produzido na fábrica.
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Figura 3.1 – Exemplo de um produto típico a ser fabricado: Evaporador
3.2.3.2.3.2.3.2. Especificações TécnicasEspecificações TécnicasEspecificações TécnicasEspecificações Técnicas
Os produtos serão fabricados sob encomenda dos clientes, portanto, até o
presente momento não há definição detalhada de especificações sobre cada
produto. Devido a esta particularidade, foi necessário realizar estudos
sobre as linhas de produção dos clientes, de modo a identificar os principais
processos necessários para a fabricação dos produtos. Assim, obteve-se uma lista dos
principais equipamentos a serem produzidos. Os produtos foram então divididos em
partes, definindo-se sua arquitetura básica, como pode ser observado nos exemplos
da Figura 3.2 e da Figura 3.3.
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Figura 3.2 – Exemplo de Produto: Extrator turbo
Figura 3.3 - Exemplo de Produto: Mesa transportadora de frutas
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As tabelas a seguir, descrevem os equipamentos a serem fabricados, a arquitetura
básica de cada um e as especificações técnicas básicas de um produto similar no
mercado.
Equipamento Figura Arquitetura básica Especificação técnica
Tanque
Estrutura de suporte
Correia transportadora de paletas
Protetores de correia
Eixos de correia
Motor elétrico
Bomba de água
Tubulação
Difusor de água
Estrutura de suporte
Cilindros com escovas
Correia transportadora de cilindros
Protetores de correia
Bomba d'água
Tubulação
Estrutura de suporte e proteção de
escovas
Correia impulsora do motor
Caixa para proteção do motor
Motor elétrico
Estrutura de suporte
Cilindros
Correia transportadora de cilindros
Protetores de correia
Passarela anti-derrapente
Mesas laterais
Correia impulsora do motor
Caixa para proteção do motor
Motor elétrico
Estrutura de suporte
Correia transportadora de palhetas
Palhetas
Protetores de correia
Eixos de correia
Motor elétrico
Estrutura de suporte
Funil para entrada de frutas
Tanque para corte e trituração (de
lâmina ou rosca sem fim) cilíndrico
Tanque reservatório para o produto
Motor elétrico
Protetor de correia
Correia
Transportador elevador
Banda transportadora em aço inoxidável
ou termoplástico sanitário. Dimensões (m):
Largura: 1,35. Comprimento: 4. Altura:
0,38
Extrator/Despolpadeira
Capacidade: 5000 Kg/h. Dimensões(m):
Largura: 0,60, Comprimento: 1,95,
Altura: 1,55.
Mesa transportadora para
selecionar, cortar,
descascar e remover de
sementes
Cilindros de aço inoxidável. Peso (Ton):
0,15. Dimensões(m): Largura: 1,20,
Comprimento: 6,80, Altura: 0,90.
Velocidade recomendada (m/s): entre 1 a
3.
Lavador de frutas com
transportador elevador
Lavagem por imersão. Sistema
hidrodinâmico que combina borbulhas de
ar de intensidade regulável e fluxo de
água controlado. Compressor radial de ar
comandado por conversor de freqüência
para regular as borbulhas de ar e bomba
centrífuga para circulação de água para
lavagem. Dimensões aproximadas do
tanque (m): Largura: 1,20 Comprimento: 5
Altura: 1,75.
Mesa transportadora para
escovação
Cilindros de aço inoxidável com
revestimento de escovas. Dimensões(m):
Largura: 1,20, Comprimento: 2,80,
Altura: 0,90. Velocidade recomendada
(m/s): entre 1 a 3.
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Estrutura de suporte
Tanque cilíndrico para vapor e
produto
Tanques para água
Tubulação para vapor
Tubulação para produto
Tubulação para água
Bombas
Trocador de calor
Válvulas
Instrumentação
Estrutura de suporte
Tanque
Tubulação
Bomba d'água
Instrumentação
Caixa de controle
Tanque cilíndrico
Tubulação para água
Tubulação de ar
Tubulação para produto
Bomba d'água
Bomba de vácuo
Recuperador aromático
Deaerador
Capacidade: 20 Ton/h. Dimensões (m):
Largura: 1,50. Comprimento: 1,20.
Altura: 5. Diâmetro do tanque: 1 m.
Capacidade: 800L
Concentrador
Evaporador de dois efeitos, três etapas.
Capacidade: 3000 l/h àgua ev.
Altura: 8 a 11m. Largura: 4,5 m.
Comprimento: 7,5 m
Potência Elétrica instalada 115 kW
Consumo vapor: 1350 kg/h
Pasteurizador tubular
Voltagem (V): 277/480. Peso (Ton): 0,85.
Dimensões (m): Largura: 0,30.
Comprimento: 1,80. Altura: 1,20.
Tabela 3.1 - Equipamentos para processamento de frutas
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Equipamento Figura Arquitetura básica Especificação técnica
Estrutura de suporte
Chapa perfurada
Estrutura de suporte
Disco para corte
Protetor do disco
Mesa móvel
Pés anti-derrapantes
Motor elétrico
Regulador de corte
Bandeja (ou Funil)
Suporte para bandeja
Rosca sem fim
Estrutura protetora para rosca sem fim
Grade metálica
Hélice
Tampa (Volante)
Caixa protetora do motor
Suporte para o motor
Motor elétrico
Tanque para mistura
Estrutura para o tanque
Eixo para descarga
Motor elétrico
Suporte para o motor
Eixo para paletas
Paletas
Caixa protetora do motor
Disco giratório
Tampa com acionamento pneumático
Sistema de controle
Moedor de carnes
Capacidade para 1200Kg/h. Motor de
7,5HP. Voltagem: 480V. Freqüência:
60Hz
Misturador para carnesConjunto motor-redutor de 4 KW.
Voltagem: 480V. Freqüência: 60Hz.
Mesa de trabalho
Mesa em aço inoxidável. Estrutura em
aço inoxidável com chapa de 2 mm de
espessura. Grelha de chapa perfurada
de 2 mm de espessura e furos de 3/8''
de diâmetro. Peso (Ton): 0,03.
Dimensões (m): Comprimento: 1,80.
Largura: 0,80. Altura: 0,90.
Cortador de frios
Disco de corte confeccionado em aço
temperado, cromado e polido. Diâmetro
do disco: de 0,35 m. Velocidade do
disco: 380 rpm. Espessura de corte de
0 a 13 mm. Peso (Ton): 0,047.
Voltagem (V): 277/480. Potência (KW):
0,25. Freqüência (Hz): 60.
Tabela 3.2 – Equipamentos para processamento de carnes
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Equipamento Figura Arquitetura básica Especificação técnica
Estrutura de suporte
Cilindros para cinta transportadora
Motor elétrico
Suporte para motor
Protetor de correia
Correia Guias laterais
Estrutura de suporte
Calha para escoamento de vísceras e
barbatanas
Torneiras para água
Tubulação para água
Mesa de trabalho
Tanque de lavagem trapezoidal
Suporte para tanque
Bomba
Transportador de paletas
Paletas
Motor elétrico
Correia
Eixos
Estrutura de suporte
Correia transportadora de paletas
Protetores de correia
Eixos para correia
Motor elétrico
Guias laterais
Mesa de trabalho em aço inoxidável
Repositório para filés
Tanque cilíndrico
Rodas
Mesa de Filetagem
Construído em aço inoxidável
laminado. Dimensões (m):
Comprimento: 1,80. Largura: 1,50.
Altura: 0,90.
Conteiner para
desperdícios (para
recolhimento de vísceras e
barbatanas)
Tanque com volume aproximado de
0,85 m3. Quatro rodas (duas fixas e
duas giratórias).
LavadoraCiclo de operação de 1 a 2 minutos.
Tanque de 3 m de comprimento
Transportador elevador
Estrutura em perfil conformado. Guias
laterais fixas. Banda sanitária de 15”
de largura. Paletas separadas a
cada 30 cm. Suportes tubulares.
Transportador
Mesa para Evisceração
Construída em aço inoxidável
laminado. Dimensões (m):
Comprimento: 1,80. Largura: 1,50.
Altura: 0,90.
Corpo laminado com perfil
conformado, guias laterais fixas,
suportes tubulares, correia sanitária
branca, cabeçal motriz e tensor
tubular de 4'' de diâmetro
Tabela 3.3 – Equipamentos para processamento de peixes
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Equipamento Figura Arquitetura básica Especificação técnica
Tanque para mistura
Estrutura para o tanque
Tampa do tanque
Eixo para descarga
Motor elétrico
Suporte para o motor
Eixo para palhetas
Palhetas
Caixa protetora do motor
Sistema de controle
Estrutura de suporte
Caixa metálica
Tanque reservatório
Suporte para o tanque
Eixo
Válvulas
Guias (plásticas) para condução dos
frascos
Suporte para as guias
Sistema de medição (volume ou peso)
Sistema de controle
Tubulação
Guias laterais para a esteira
Suporte para a esteira
Cilindros para cinta transportadora
Cinta transportadora
Motores elétricos
Estrutura de suporte
Caixa metálica
Reservatório para tampas
Guia para transporte de tampas
Suporte para o tanque
Eixo
Válvulas
Guias (plásticas) para condução dos
frascos
Suporte para as guias
Sistema de controle
Tubulação
Guias laterais para a esteira
Suporte para a esteira
Cilindros para cinta transportadora
Cinta transportadora
Motores elétricos
Tampadora de cabeçotes variáveis
contruído em materiais sanitários.Tampadora twist off
Tanque de mistura
Capacidade de 150 a 1000 litros
Calefação com camisa dupla
Vapor produzido por um gerador
exterior
Pressão padrão 4 bares.
Temperatura 152° C
Tanque basculante ou fixo
Envasadora
Envasadora rotativa de frascos para
fluidos viscosos com bandas
transportadoras de alimentação e
descarga
Tabela 3.4 – Equipamentos para processamento de compotas e geléias
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Equipamento Figura Arquitetura básica Especificação técnica
Estrutura de suporte
Cilindros
Correia transportadora de cilindros
Protetores de correia
Estrutura de suporte para o motor
Caixa para proteção do motor
Motor elétrico
Estrutura de suporte
Tanque Retangular
Tanque para desperdícios
Compressor de ar radial
Bomba Centrífuga
Tubulação
Estrutura de suporte
Tanque cinlíndrico externo
Tanque cinlíndrico externo com
interior recoberto de material
abrasivo
Elevador com empurradores
Tolva de descarga
Protetor para o motor
Suporte para o motor
Motorer elétricos
Caixa de controle
Estrutura de suporte
Caixa metálica
Cilindros para cinta transportadora
Cinta transportadora
Motor elétrico para a esteira
Motor elétrico para a hélice
Suporte para motor
Hélice
Caixa de controle
Cortadora
Capacidade: 1000Kg/h. Contruída em
aço inoxidável e material sanitário de uso
alimentício.
Capacidade: 1000Kg/h. Contruída em
aço inoxidável e material sanitário de uso
alimentício.
Cilindros de aço inoxidável. Comprimento
(m): 1,80. Largura: 0,80. Altura:
0,90.Velocidade recomendada (m/s):
entre 1 a 3.
Pré-lavador por imersão
Lavagem por imersão. Sistema
hidrodinâmico que combina borbulhas de
ar de intensidade regulável e fluxo de
água controlado. Compressor radial de ar
comandado comandado por conversor de
freqüência para regular as borbulhas de
ar e bomba centrífuga para circulação de
água para lavagem. Dimensões
aproximadas do tanque (m): Largura: 1,20
Comprimento: 5 Altura: 1,75.
Descascador abrasivo
Mesa de Seleção
Tabela 3.5 – Equipamentos para Processamento de Hortaliças e Tubérculos
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3.3.3.3.3.3.3.3. Requisitos de Qualidade Requisitos de Qualidade Requisitos de Qualidade Requisitos de Qualidade –––– Normas TécnicasNormas TécnicasNormas TécnicasNormas Técnicas
Um aspecto importante a ser destacado nos produtos é o fato de se tratarem de
equipamentos para processar alimentos, portanto, alguns requisitos de qualidade
devem ser analisados em relação aos cuidados para se evitar a contaminação.
Os equipamentos a serem fabricados devem ser constituídos em sua grande maioria
de aço inoxidável, principalmente as partes que entram em contato direto com o
alimento, para que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores aos
produtos, e sejam resistentes à corrosão.
Fendas, rachaduras, rugosidades, cantos quadrados e outras irregularidades de
superfície facilitam a entrada e aderência de partículas de alimentos, tornando-se
locais de multiplicação de microrganismos patogênicos. Para evitar isso, os
equipamentos devem ser fabricados levando em conta estas características de
qualidade. Além disso, os equipamentos devem ser projetados de forma que facilitem
a limpeza e desinfecção.
A seguir são apresentadas algumas normas nacionais e internacionais relacionadas à
fabricação de produtos alimentícios.
3.3.1.3.3.1.3.3.1.3.3.1. Normas InternacionaisNormas InternacionaisNormas InternacionaisNormas Internacionais
• ISO 22000 ISO 22000 ISO 22000 ISO 22000 ---- Norma de certificação do sistema de produção de alimentos
seguros e que tem como base os princípios da APPCC (Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle) do Codex Alimentarius. A ISO 22000 foi
formulada para trazer requisitos para um sistema de gestão completo de
segurança na produção de alimentos e é aplicada a todas as organizações da
cadeia de fornecedores da indústria alimentícia.
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3.3.2.3.3.2.3.3.2.3.3.2. Normas BrasileirasNormas BrasileirasNormas BrasileirasNormas Brasileiras
• NBR 14.900NBR 14.900NBR 14.900NBR 14.900 - Norma brasileira de certificação da produção de alimentos
seguros, também baseada nos princípios da APPCC;
• Portaria 46/1998Portaria 46/1998Portaria 46/1998Portaria 46/1998 - Estabelece as diretrizes para a estruturação e
implementação da APPCC nos estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço de
Inspeção Federal (SIF), por meio de seu Manual Genérico de Procedimentos no
âmbito dos produtos de origem animal;
• RDC 216/2004RDC 216/2004RDC 216/2004RDC 216/2004 - Norma da ANVISA, editada em 15 de setembro de 2004,
descreve, entre outras citações, que os equipamentos, móveis e utensílios que
entram em contato com os alimentos devem ser de materiais que não
transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores aos alimentos. A Norma
recomenda que “os equipamentos devem ser mantidos em adequado estado
de conservação e ser resistentes à corrosão e a repetidas operações de
limpeza e desinfecção”. Em relação às superfícies dos equipamentos, móveis e
utensílios utilizados na preparação, embalagem, armazenamento, transporte,
distribuição e exposição, a norma descreve que elas devem ser lisas,
impermeáveis, laváveis, estar isentas de rugosidades, frestas e outras
imperfeições que possam comprometer a higienização dos mesmos e serem
fontes de contaminação dos alimentos. A RCD também faz menção ao
reservatório de água que deve ser edificado e ou revestido de materiais que
não comprometam a qualidade da água. (Fonte: http://www.racine.com.br)
3.3.3.3.3.3.3.3.3.3.3.3. Normas VenezuelanasNormas VenezuelanasNormas VenezuelanasNormas Venezuelanas
• Regulamento Geral de AlimentosRegulamento Geral de AlimentosRegulamento Geral de AlimentosRegulamento Geral de Alimentos;
• Normas Complementares do Regulamento Geral de AlimentosNormas Complementares do Regulamento Geral de AlimentosNormas Complementares do Regulamento Geral de AlimentosNormas Complementares do Regulamento Geral de Alimentos (Resolução SG-
081-96. Gazeta Oficial N° 35.921 de encerramento 15 de Março de 1996);
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• Normas de Boas Práticas de Fabricação, Armazenamento e Transporte de Normas de Boas Práticas de Fabricação, Armazenamento e Transporte de Normas de Boas Práticas de Fabricação, Armazenamento e Transporte de Normas de Boas Práticas de Fabricação, Armazenamento e Transporte de
Alimentos para Consumo HumanoAlimentos para Consumo HumanoAlimentos para Consumo HumanoAlimentos para Consumo Humano (Resolução N° SG-457-96 N° 36.061 de
encerramento 07 de Novembro de 1996);
• Normas VenezuNormas VenezuNormas VenezuNormas Venezueeeelanas lanas lanas lanas COCOCOCOVENINVENINVENINVENIN;
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4.4.4.4. CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDACARACTERIZAÇÃO DA DEMANDACARACTERIZAÇÃO DA DEMANDACARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA
O estudo da demanda foi realizado com base nos requerimentos das fábricas de
transformação de frutas, plantas processadoras de pescado e fábrica de benefício e
processamento de espécies não tradicionais (carnes), que serão implantadas no
Projeto de 200 fábricas da Venezuela. Este valor foi estimado em função dos dados
obtidos das necessidades de diferentes equipamentos para processar alimentos
nessas fábricas.
Por ser uma fábrica onde mais de 90% dos produtos serão constituídos de aço
inoxidável, estimou-se a demanda com base neste material. No total, foi estimada
uma demanda de aproximadamente 150 toneladas de aço inoxidável no 5º ano,
conforme mostrado na Tabela 4.1.
Produto Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Frutas / Vegetais 26,25 37,50 48,75 60,00 75,00
Pescado 10,50 15,00 19,50 24,00 30,00
Carne 15,75 22,50 29,25 36,00 45,00
Total de Equipamentos para Processamento de Alimentos (ton)
52,50 75,00 97,50 120,00 150,00
Tabela 4.1 - Estimação da Demanda Equipamentos para Processamento de Alimentos (Ton/ano)
É importante destacar que se estima uma faixa de ±25% de desvio na demanda,
devido ao fato dos cálculos terem sido realizados em função das necessidades atuais
das fábricas de frutas, pescados e carnes, que ainda se encontram em projeto e
podem apresentar algumas variações na produção ou capacidade das mesmas.
Além disso, a demanda estimada da fábrica deve ser mais elevada nos primeiros
anos, quando haverá uma necessidade de abastecer as indústrias de alimentos a
serem implantadas. Após esta etapa inicial, a demanda deve se estabilizar em um
valor inferior, e a maioria dos produtos serão fabricados apenas para reposição das
máquinas, como ilustra a Figura 4.1. A Fábrica, portanto, deve ter uma capacidade
de aproximadamente 160 toneladas por ano de equipamentos para suprir as
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necessidades dos clientes nos primeiros anos, e ser capaz de operar com uma
demanda mais baixa nos anos seguintes.
Figura 4.1 – Gráfico de Previsão de Demanda
Cabe ressaltar que a definição da demanda é feita com relação às necessidades e
estratégias do governo venezuelano. Caso haja alteração na mesma, as informações
contidas neste documento devem ser reavaliadas, principalmente no que diz respeito
a leiaute, capacidade de equipamentos e número de linhas de produção.
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5.5.5.5. CARACTERIZAÇÃO DOSCARACTERIZAÇÃO DOSCARACTERIZAÇÃO DOSCARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOSPROCESSOSPROCESSOSPROCESSOS
5.1.5.1.5.1.5.1. Conceito de prodConceito de prodConceito de prodConceito de produçãouçãouçãoução
A característica principal da Fábrica de Equipamentos para Processamento de
Alimentos é a grande variedade de produtos que devem ser fabricados para atender
a demandas específicas de cada cliente, o que resulta em uma manufatura de
pequenos lotes, em muitos casos em lote único (one-of-a-kind).
A solução mais utilizada para este tipo de fábrica é o Job Shop, onde as máquinas
são agrupadas por função e as peças são roteadas no chão de fábrica em pequenos
lotes para as várias máquinas, caracterizando um leiaute funcional.
Para esta solução, são necessários equipamentos flexíveis de manufatura e os
colaboradores devem ter uma habilidade relativamente alta para efetuar diferentes
tarefas.
Para o caso específico da Fábrica a ser projetada, o leiaute tem características de um
Job Shop com pequenas variações, possuindo algumas células para famílias de peças
que passam por processos de fabricação em comum.
Neste documento, que corresponde ao Projeto Conceitual da Fábrica, por não haver,
da parte do cliente, a definição detalhada dos produtos a serem fabricados, o leiaute
foi projetado para ser flexível e atender à grande variedade de produtos feitos sob
encomenda.
Entretanto, futuramente, na execução do Projeto Detalhado da Fábrica, deve-se
definir e especificar cada produto. A definição de uma linha de produtos para a
fábrica pode conduzir a um Leiaute Celular, onde cada célula é projetada para
fabricar uma família de produtos com as mesmas características.
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5.2.5.2.5.2.5.2. Definição do Processo Produtivo BásicoDefinição do Processo Produtivo BásicoDefinição do Processo Produtivo BásicoDefinição do Processo Produtivo Básico
5.2.1.5.2.1.5.2.1.5.2.1. Lista de materiaiLista de materiaiLista de materiaiLista de materiaissss
Existe uma grande diversidade de equipamentos que compõem a linha de produtos
da fábrica, alguns constituídos totalmente em aço inoxidável e outros que englobam
também motores elétricos, bombas, partes plásticas, entre outros materiais. A lista
com os principais materiais que podem compor um equipamento para processar
alimentos é mostrada a seguir.
• Chapa em aço inoxidável de dimensões variadas
• Perfil em aço inoxidável de dimensões variadas
• Perfil em aço carbono de dimensões variadas
• Motor elétrico
• Bomba d’água
• Inversor de Freqüência
• Tubos e conexões de aço
• Peças plásticas
• Correia para motor
• Esteira transportadora
• Parafusos
• Rebites
Além da Lista de Matéria-prima, são necessários insumos que não compõem o
produto, mas são necessários para os processos de fabricação. A seguir é
apresentada a lista dos principais insumos de processo.
• Fluido de corte
• Gás de soldagem
• Eletrodo para soldagem
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5.2.2.5.2.2.5.2.2.5.2.2. Fornecimento dos MateriaisFornecimento dos MateriaisFornecimento dos MateriaisFornecimento dos Materiais
Antes de detalhar os processos de fabricação de cada parte do produto, foi
necessário realizar uma análise “Fazer ou Comprar”, para definir quais partes dos
equipamentos serão compradas e quais serão produzidas pela fábrica.
As tabelas a seguir apresentam a análise “Fazer ou Comprar” realizada com as
partes dos equipamentos de cada linha de produtos alimentícios.
EquipamentoEquipamentoEquipamentoEquipamento Arquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básica FazerFazerFazerFazer ComprarComprarComprarComprar
Lavador de frutas com Lavador de frutas com Lavador de frutas com Lavador de frutas com transportador elevadortransportador elevadortransportador elevadortransportador elevador
Tanque x
Estrutura de suporte x
Correia transportadora de paletas x
Protetores de correia x
Eixos de correia x
Motor elétrico x
Bomba de água x
Tubulação x
Difusor de água x
Mesa transportadora para Mesa transportadora para Mesa transportadora para Mesa transportadora para escovaçãoescovaçãoescovaçãoescovação
Estrutura de suporte x
Cilindros com escovas x
Correia transportadora de cilindros x
Protetores de correia x
Bomba d'água x
Tubulação x Estrutura de suporte e proteção de escovas
x
Correia impulsora do motor x
Caixa para proteção do motor x
Motor elétrico x
Mesa transportadora para Mesa transportadora para Mesa transportadora para Mesa transportadora para selecionar, cortar, selecionar, cortar, selecionar, cortar, selecionar, cortar, descascar e remover de descascar e remover de descascar e remover de descascar e remover de sementessementessementessementes
Estrutura de suporte x
Cilindros x
Correia transportadora de cilindros x
Protetores de correia x
Passarela anti-derrapente x
Mesas laterais x
Correia impulsora do motor x
Caixa para proteção do motor x
Motor elétrico x
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Transportador elevadorTransportador elevadorTransportador elevadorTransportador elevador
Estrutura de suporte x
Correia transportadora de palhetas x
Palhetas x
Protetores de correia x
Eixos de correia x
Motor elétrico x
Extrator/DespolpadeiraExtrator/DespolpadeiraExtrator/DespolpadeiraExtrator/Despolpadeira
Estrutura de suporte x
Funil para entrada de frutas x
Tanque para corte e trituração (de lâmina ou rosca sem fim) cilíndrico
x
Tanque reservatório para o produto x
Motor elétrico x
Protetor de correia x
Correia x
ConcentradorConcentradorConcentradorConcentrador
Estrutura de suporte x
Tanque cilíndrico para vapor e produto x
Tanques para água x
Tubulação para vapor x
Tubulação para produto x
Tubulação para água x
Bombas x
Trocador de calor x
Válvulas x
Instrumentação x
Pasteurizador tubularPasteurizador tubularPasteurizador tubularPasteurizador tubular
Estrutura de suporte x
Tanque x
Tubulação x
Bomba d'água x
Instrumentação x
Caixa de controle x
DeaeradorDeaeradorDeaeradorDeaerador
Tanque cilíndrico x
Tubulação para água x
Tubulação de ar x
Tubulação para produto x
Bomba d'água x
Bomba de vácuo x
Recuperador aromático x Tabela 5.1 – Frutas - Análise Fazer ou Comprar
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EquipamentoEquipamentoEquipamentoEquipamento Arquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básica FazerFazerFazerFazer ComprarComprarComprarComprar
Mesa de trabalhoMesa de trabalhoMesa de trabalhoMesa de trabalho Estrutura de suporte x
Chapa perfurada x
Cortador de friosCortador de friosCortador de friosCortador de frios
Estrutura de suporte x
Disco para corte x
Protetor do disco x
Mesa móvel x
Pés anti-derrapantes x
Motor elétrico x
Regulador de corte x
Moedor de carnesMoedor de carnesMoedor de carnesMoedor de carnes
Bandeja (ou Funil) x
Suporte para bandeja x
Rosca sem fim x
Estrutura protetora para rosca sem fim x
Grade metálica x
Hélice x
Tampa (Volante) x
Caixa protetora do motor x
Suporte para o motor x
Motor elétrico x
Misturador para carnesMisturador para carnesMisturador para carnesMisturador para carnes
Tanque para mistura x
Estrutura para o tanque x
Eixo para descarga x
Motor elétrico x
Suporte para o motor x
Eixo para paletas x
Paletas x
Caixa protetora do motor x
Disco giratório x
Tampa com acionamento pneumático x
Sistema de controle x Tabela 5.2 – Carnes - Análise Fazer ou Comprar
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31
EEEEquipamentoquipamentoquipamentoquipamento Arquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básica FazerFazerFazerFazer ComprarComprarComprarComprar
TransportadorTransportadorTransportadorTransportador
Estrutura de suporte x
Cilindros para cinta transportadora x
Motor elétrico x
Suporte para motor x
Protetor de correia x
Correia x
Guias laterais x
Mesa para EviscerMesa para EviscerMesa para EviscerMesa para Evisceraçãoaçãoaçãoação
Estrutura de suporte x
Calha para escoamento de vísceras e barbatanas
x
Torneiras para água x
Tubulação para água x
Mesa de trabalho x
LavadoraLavadoraLavadoraLavadora
Tanque de lavagem trapezoidal x
Suporte para tanque x
Bomba x
Transportador de paletas x
Paletas x
Motor elétrico x
Correia x
Eixos x
Transportador elevadorTransportador elevadorTransportador elevadorTransportador elevador
Estrutura de suporte x
Correia transportadora de paletas x
Protetores de correia x
Eixos para correia x
Motor elétrico x
Guias laterais x
Mesa de FiletagemMesa de FiletagemMesa de FiletagemMesa de Filetagem
Mesa de trabalho em aço inoxidável x
Repositório para filés x
Estrutura de suporte x
ContContContContêêêêiner para iner para iner para iner para desperdícios (para desperdícios (para desperdícios (para desperdícios (para recolhimento de vísceras e recolhimento de vísceras e recolhimento de vísceras e recolhimento de vísceras e barbatanas)barbatanas)barbatanas)barbatanas)
Tanque cilíndrico x
Rodas x
Tabela 5.3 - Pescado - Análise Fazer ou Comprar
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EquipamentoEquipamentoEquipamentoEquipamento Arquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básica FazerFazerFazerFazer ComprarComprarComprarComprar
Mesa de SeleçãoMesa de SeleçãoMesa de SeleçãoMesa de Seleção
Estrutura de suporte x
Cilindros x
Correia transportadora de cilindros x
Protetores de correia x
Estrutura de suporte para o motor x
Caixa para proteção do motor x
Motor elétrico x
PréPréPréPré----lavador por imersãolavador por imersãolavador por imersãolavador por imersão
Estrutura de suporte x
Tanque Retangular x
Tanque para desperdícios x
Compressor de ar radial x
Bomba Centrífuga x
Tubulação x
Descascador abrasivoDescascador abrasivoDescascador abrasivoDescascador abrasivo
Estrutura de suporte x
Tanque cilíndrico externo x
Tanque cilíndrico externo com interior recoberto de material abrasivo
x
Elevador com empurradores x
Tolva de descarga x
Protetor para o motor x
Suporte para o motor x
Motores elétricos x
Caixa de controle x
CortadoraCortadoraCortadoraCortadora
Estrutura de suporte x
Caixa metálica x
Cilindros para cinta transportadora x
Cinta transportadora x
Motor elétrico para a esteira x
Motor elétrico para a hélice x
Suporte para motor x
Hélice x
Caixa de controle x Tabela 5.4 – Hortaliças e Tubérculos - Análise Fazer ou Comprar
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EquipamentoEquipamentoEquipamentoEquipamento Arquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básicaArquitetura básica FazerFazerFazerFazer ComprarComprarComprarComprar
Tanque de misturaTanque de misturaTanque de misturaTanque de mistura
Tanque para mistura x
Estrutura para o tanque x
Tampa do tanque x
Eixo para descarga x
Motor elétrico x
Suporte para o motor x
Eixo para palhetas x
Palhetas x
Caixa protetora do motor x
Sistema de controle x
EnvasadoEnvasadoEnvasadoEnvasadorararara
Estrutura de suporte x
Caixa metálica x
Tanque reservatório x
Suporte para o tanque x
Eixo x
Válvulas x
Guias (plásticas) para condução dos frascos x
Suporte para as guias x
Sistema de medição (volume ou peso) x
Sistema de controle x
Tubulação x
Guias laterais para a esteira x
Suporte para a esteira x
Cilindros para cinta transportadora x
Cinta transportadora x
Motores elétricos x
Tampadora twist offTampadora twist offTampadora twist offTampadora twist off
Estrutura de suporte x
Caixa metálica x
Reservatório para tampas x
Guia para transporte de tampas x
Suporte para o tanque x
Eixo x
Válvulas x
Guias (plásticas) para condução dos frascos x
Suporte para as guias x
Sistema de controle x
Tubulação x
Guias laterais para a esteira x
Suporte para a esteira x
Cilindros para cinta transportadora x
Cinta transportadora x
Motores elétricos x
Tabela 5.5 – Compotas e Geléias - Análise Fazer ou Comprar
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Após a análise de quais produtos serão produzidos na fábrica, as partes em comum
entre os equipamentos foram agrupadas para avaliar a quantidade necessária de
cada uma. Essas informações são ilustradas na Tabela 5.6.
Parte Frutas / Vegetais
Carnes Peixes Total
Estrutura de suporte 25 6 6 37 Tanque cilíndrico 13 1 1 15 Caixa metálica 9 2 0 11
Eixos 6 2 2 10 Protetores de Correia 6 0 2 8
Cilindros 6 0 1 7 Mesa 3 1 2 6
Guias laterais 2 0 2 4 Tanque retangular 2 0 1 3
Funil 1 1 0 2 Hélice 1 1 0 2
Tampa do tanque 0 1 1 2 Passarela anti-derrapante 1 0 0 1
Trocador de calor 1 0 0 1 Chapa perfurada 0 1 0 1 Protetor do disco 0 1 0 1 Grade metálica 0 1 0 1 Tampa (volante) 0 1 0 1 Disco giratório 0 1 0 1
Calha para escoamento 0 0 1 1 Repositório para filés 0 0 1 1
Guia para transporte de tampas
1 0 0 1
Tabela 5.6 – Lista de partes de equipamentos
Com as informações da Tabela 5.6, foi construído um gráfico de pareto para as
quantidades necessárias de cada parte, ilustrado na Figura 5.1.
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0
5
10
15
20
25
30
35
40
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tra
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e t
am
pa
s
Figura 5.1 – Gráfico de Pareto para a quantidade de partes a serem fabricadas
O Pareto permite uma análise gráfica para decidir quais partes serão realmente
produzidas na fábrica. A estrutura de suporte, por exemplo, está presente em uma
grande quantidade de equipamentos, portanto, certamente será produzida
internamente. Já as partes com menor freqüência, tais como o repositório para filés e
disco giratório, devem ser analisados posteriormente, quando forem detalhados os
processos necessários para a fabricação, que serão determinantes na escolha final
em relação a fazer ou comprar. Dependendo dos tipos de processos, pode ser
necessária a aquisição de máquinas com baixa taxa de utilização, o que acarreta na
decisão de comprar ao invés de fabricar. A análise detalhada dos processos de
fabricação deverá ser realizada na etapa de Projeto Detalhado da Fábrica.
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5.2.3.5.2.3.5.2.3.5.2.3. Definição dos Definição dos Definição dos Definição dos MacroMacroMacroMacro----processosprocessosprocessosprocessos
A partir da arquitetura básica dos produtos definida no Capítulo 3, identificou-se um
conjunto de processos básicos necessários para fabricar cada parte dos
equipamentos. Por exemplo, um Evaporador para a linha de processamento de frutas
deve ser dividido em suas partes principais, e desta forma pode-se identificar os
processos básicos de fabricação, como pode ser observado na Figura 5.2.
Figura 5.2 – Evaporador para linha de processamento de frutas
Em um outro exemplo, são mostrados na Figura 5.3 os principais processos
necessários para a fabricação de um tanque cilíndrico em aço inox.
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O conjunto de operações necessárias para fabricar uma parte do produto representa
um dos subprocessos que compõem o processo de fabricação de um equipamento
para processamento de alimentos, que inclui também as etapas de preparação de
materiais e montagem/integração.
A Figura 5.4 ilustra de forma macro os processos envolvidos na fabricação de um
equipamento.
Figura 5.4 – Macro-processos para Fabricação de um Equipamento para
Processamento de Alimentos
Portanto, para a produção de um equipamento completo, é necessário passar pelas
três etapas mostradas na Figura 5.4.
Corte de chapas
Curvamento de chapas (Calandragem)
Soldagem
Acabamento pós-soldagem(Decapagem)
Figura 5.3 – Exemplo de Processo de Fabricação de um Tanque cilíndrico
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• Preparação de MateriaisPreparação de MateriaisPreparação de MateriaisPreparação de Materiais
Na etapa de preparação de materiais, a matéria-prima passa por procedimentos que
precedem operações de corte e conformação, através da traçagem. (Exceto em
alguns casos de máquinas que determinam os pontos de operação via software,
como no caso de tecnologias de comando numérico computadorizado). Trata-se de
marcação de curvas, retas ou pontos sobre o metal para visualização dos locais a
serem cortados, furados, dobrados, entre outros processos.
Os equipamentos e instrumentos de traçagem mais utilizados são: bancada de
trabalho, riscador, compasso, punção, régua, esquadro, graminho, transferidor e
suta.
• Fabricação de PartesFabricação de PartesFabricação de PartesFabricação de Partes
Na fabricação de partes, os materiais preparados na etapa anterior são processados
para fabricar cada parte do produto, passando por operações como corte,
conformação, usinagem, soldagem e acabamento. O detalhamento dos processos de
fabricação das partes é mostrado na Tabela 5.7 do item seguinte.
• Montagem/IntegraçMontagem/IntegraçMontagem/IntegraçMontagem/Integraçãoãoãoão
Após a fabricação das partes do equipamento, será realizada a integração das
mesmas na etapa de Montagem/Integração, além de promover também a junção das
peças que são compradas, tais como motores, correias e partes plásticas, para
compor o produto final. Para esta etapa, os processos serão basicamente o transporte
das partes fabricadas e das peças compradas e a montagem, que pode ser realizada
através de solda, parafusos e/ou rebites, dependendo do produto.
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5.2.4.5.2.4.5.2.4.5.2.4. Processos Básicos de Fabricação das PartesProcessos Básicos de Fabricação das PartesProcessos Básicos de Fabricação das PartesProcessos Básicos de Fabricação das Partes
Após a definição de quais partes dos equipamentos serão fabricados, foram
analisados os processos básicos necessários para produzir cada uma destas partes,
como mostra a Tabela 5.7.
ParteParteParteParte Processos BásicosProcessos BásicosProcessos BásicosProcessos Básicos
Estrutura de suporte
Tanque cilíndrico
Caixa metálica
Eixos
Protetor de Correia
Cilindros
Mesa
Guias laterais
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ParteParteParteParte Processos BásicosProcessos BásicosProcessos BásicosProcessos Básicos
Tanque retangular
Funil
Hélice
Tampa do tanque
Passarela anti-derrapante em aço carbono
Trocador de calor em aço inoxidável
Chapa perfurada
Protetor do disco
Corte de
chapa
(casco)
Curvamento
de chapa
Curvamento
de tubos
(casco e
feixe)
Soldagem
Corte de
tubos
(feixe)
Corte de
chapa (placa
c/ furos)
Furação
Acabamento
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ParteParteParteParte Processos BásicosProcessos BásicosProcessos BásicosProcessos Básicos
Grade metálica
Tampa (volante)
Disco giratório
Calha para escoamento
Repositório para filés
Guia para transporte de
tampas
Tabela 5.7 – Processos básicos das principais partes dos Equipamentos
5.2.5.5.2.5.5.2.5.5.2.5. Desenvolvimento de Lista de Alternativas de Processos para PPBsDesenvolvimento de Lista de Alternativas de Processos para PPBsDesenvolvimento de Lista de Alternativas de Processos para PPBsDesenvolvimento de Lista de Alternativas de Processos para PPBs
Para o conjunto de processos identificadas na Tabela 5.7, observa-se que muitas
partes de produtos possuem operações em comum, variando-se apenas as
dimensões dos materiais a serem fabricados. Desta forma, para cada uma das
operações elaborou-se uma lista de possíveis alternativas de tecnologias de processo,
como mostra a Tabela 5.8.
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Processos de FabricaçãoProcessos de FabricaçãoProcessos de FabricaçãoProcessos de Fabricação Possíveis TecnologiasPossíveis TecnologiasPossíveis TecnologiasPossíveis Tecnologias
Corte de perfis Corte com disco abrasivo
Corte por serração
Corte de chapa
Corte a laser
Guilhotina
Jato de água
Corte a plasma
Puncionadeira
Corte de barra Corte com disco abrasivo
Corte por serração
Curvamento de chapas Calandra
Dobramento de chapa Prensa viradeira
Curvamento de tubos Curvamento por matriz rotativa
Curvamento por rolos
Usinagem Torno Convencional
Centro de Usinagem
Conformação Prensa
Furação Furadeira
Puncionadeira
Soldagem TIG
MIG
Elétrica
Acabamento aço carbono
Eletrostática (solvente)
Eletroforese (água)
Galvanização
Jateamento de granalhas
Acabamento após soldagem
Decapagem
Eletropolimento
Esmerilhamento
Jateamento
Tabela 5.8 - Alternativas de Tecnologias para Processos de Fabricação
Na etapa seguinte de Montagem/Integração, o tipo de processo necessário varia de
acordo com o projeto de cada equipamento, sendo utilizados processos como
soldagem, parafusamento, encaixe por pressão, por expansão, por rosca ou rebite.
5.2.6.5.2.6.5.2.6.5.2.6. Definição deDefinição deDefinição deDefinição de Soluções TecnológicasSoluções TecnológicasSoluções TecnológicasSoluções Tecnológicas
Diante dos diversos processos utilizados para a fabricação dos equipamentos para
processamento de alimentos, é necessário analisar quais soluções são mais
adequadas para cada operação. Devido à necessidade da fábrica ser bastante
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flexível para atender à grande variedade de produtos a serem fabricados, as
tecnologias devem ser escolhidas de forma a cobrir uma gama bastante variada de
especificações de produtos, tais como espessuras e comprimentos de chapas,
diâmetros de furos, entre outros. As soluções tecnológicas selecionadas para cada
tipo de processo são apresentadas a seguir.
5.2.6.15.2.6.15.2.6.15.2.6.1 Corte de perfilCorte de perfilCorte de perfilCorte de perfil
Para corte de perfis, que são na grande maioria constituídos de aço inoxidável e em
alguns casos de aço carbono, foi selecionada a tecnologia de corte por abrasão. O
processo de corte por abrasão é executado pela fricção de uma ferramenta de corte
no material a ser cortado. Neste tipo de corte, são arrancadas partículas do material
a ser cortado (“cavacos”) com conseqüente aumento de temperatura da zona
cortada. Quando a espessura da peça a ser cortada é muito grande, existe a
necessidade de serem utilizados fluidos de refrigeração. Este tipo de corte pode ser
executado por dois tipos de equipamentos: Serras e discos abrasivos.
Os equipamentos necessários para o corte de perfis foram selecionados para atender
diferentes diâmetros e espessuras de perfis e são apresentados a seguir.
Corte com disco abrasivo para peças com espessuras ou
diâmetros pequenos de 70mm e variação no ângulo de
corte de 0 a 45º, pois permite realizar cortes com maior
rapidez de execução.
Corte com Serra de Fita para diâmetros até 250mm, com
possibilidade de variar o ângulo de corte e retorno
hidráulico da serra.
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Corte com Serra de Fita para diâmetros até 400mm, com
retorno hidráulico da serra.
5.2.6.25.2.6.25.2.6.25.2.6.2 Corte de chapaCorte de chapaCorte de chapaCorte de chapa
O corte de chapa pode ser realizado tanto na preparação de materiais, onde as
lâminas são cortadas no tamanho e formas especificados do projeto, como na
fabricação de partes, onde são feitos cortes ou perfurações no formato desejado.
Para realizar cortes retilíneos em chapas, foi selecionada a tecnologia de corte por
Guilhotina. A Guilhotina realiza o corte por cisalhamento, que é executado
colocando-se a chapa a ser cortada entre duas facas de corte de aço especial. A faca
inferior é fixa e a superior é dotada de movimento ascendente/descendente. A
profundidade de penetração depende da ductilidade e espessura do material a ser
cortado. A qualidade do corte por cisalhamento depende fundamentalmente da
qualidade das facas de corte e da regulagem das folgas entre as mesmas.
Figura 5.5 – Corte por cisalhamento (Fonte: Acesita)
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Para o projeto foram selecionadas duas Guilhotinas com capacidades diferentes,
para permitir maior flexibilidade em relação às dimensões das chapas.
Guilhotina para chapas de até 2 metros de comprimento e
4mm de espessura em aço inox.
Guilhotina para chapas de até 3 metros de comprimento e
10mm de espessura em aço inox.
Para corte de formatos específicos em chapas foi selecionado o processo de corte a
plasma. O processo consiste em se estabelecer um arco elétrico entre um eletrodo
(catodo) e o material base a ser cortado (anodo). A ponta do eletrodo fica embutida
no bocal de gás que é refrigerado por água ou ar. O gás de plasma é ionizado e
direcionado através do metal. Tanto o arco elétrico quanto o gás são forçados a
passar por uma área estreita da ponta do bocal. O jato concentrado de plasma
atinge grande velocidade e alta temperatura (30.000º C). Ao atingir o material-base,
este é fundido e removido pelo jato de gás.
Em comparação ao corte por jato d’água, o corte a plasma possui menor qualidade
de acabamento, porém, como será necessário passar posteriormente pelo processo
de soldagem, esta característica é menos importante. Optou-se pelo plasma por ser
um processo mais ágil que o jato d’água. Em relação ao corte a Laser, o Plasma é
mais indicado para o corte de aço inoxidável.
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Corte a Plasma com mesa com controle CNC de 3 x 3m
para chapas com espessuras de até aproximadamente
25mm.
Além das tecnologias apresentadas, será necessária também uma Puncionadeira,
para realizar perfurações nas chapas em formatos específicos de forma rápida e
precisa. A puncionadeira utiliza um processo de furação por cisalhamento que é
idêntica ao corte por cisalhamento, substituindo-se a faca superior por um punção e a
faca inferior por uma matriz fixa.
Puncionadeira CNC para perfuração e conformação de
chapas, com ferramental e mesa de trabalho para chapas
de 3 x 3m.
5.2.6.35.2.6.35.2.6.35.2.6.3 Curvamento de chapaCurvamento de chapaCurvamento de chapaCurvamento de chapa
Este tipo de processo é realizado através de Calandras. Pela calandragem, podem ser
obtidas chapas curvas com raios de curvamento pré-determinados como cilindros,
cones, tronco de cones, além de outras superfícies de revolução. A calandra é
composta normalmente por três rolos, cujas folgas podem ser ajustadas para atender
a variações de espessura de chapa e diâmetro de cilindros. A Figura 5.6 ilustra o
processo de calandragem.
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Figura 5.6 – Processo de calandragem
Devido à grande variação nas dimensões dos produtos a serem calandrados, foram
selecionadas duas calandras de capacidades diferentes.
Calandra para chapas de até 2m de comprimento e 4mm
de espessura em aço inoxidável.
Calandra para chapas de até 3m de comprimento e 12mm
de espessura em aço inoxidável.
5.2.6.45.2.6.45.2.6.45.2.6.4 Dobramento e Conformação de chapaDobramento e Conformação de chapaDobramento e Conformação de chapaDobramento e Conformação de chapa
O dobramento é uma operação onde ocorre uma deformação por flexão, utilizando-
se um punção, que pressiona a chapa sobre uma matriz com abertura normalmente
em formato “V”, como ilustra a Figura 5.7.
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Figura 5.7 – Dobramento de chapa (Fonte: Acesita)
A força necessária para realizar o dobramento é em função do comprimento do
material a ser dobrado e da abertura da matriz. Quanto maior o comprimento de
dobra e menor a abertura da matriz, maior a força necessária para executar o
dobramento.
Para realizar o dobramento de chapas, são utilizadas prensas dobradeiras. Para
garantir a flexibilidade de fabricação de produtos, foram selecionadas duas prensas
dobradeiras de capacidades diferentes.
Prensa dobradeira para chapas de até 2m de comprimento
e 4mm de espessura em aço inoxidável.
Prensa dobradeira para chapas de até 3m de comprimento
e 10mm de espessura em aço inoxidável.
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Além disso, será necessário um equipamento para a conformação de chapas através
de Estampagem com punções de formatos variados de acordo com a forma desejada
da peça.
Figura 5.8 – Estampagem de chapas
Para este tipo de processo, selecionou-se uma Prensa Hidráulica, com um conjunto de
ferramental (punção e matriz) de formatos variados.
Prensa Hidráulica de 110 toneladas.
5.2.6.55.2.6.55.2.6.55.2.6.5 Curvamento de tuboCurvamento de tuboCurvamento de tuboCurvamento de tubo e perfile perfile perfile perfil
Para o processo de curvamento de tubos e perfis, necessário em equipamentos como
trocadores de calor, são utilizadas Curvadoras de Tubos. Para o projeto, foram
escolhidos os processos de curvamento por rolos e por matriz rotativa.
No Curvamento por rolos, a flexão do tubo é obtida pela ação de três rolos, dois fixos
e um móvel regulável, destinado à ajustagem do raio de curvatura (Figura 5.9).
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Figura 5.9 – Curvamento por rolos (Fonte: Acesita)
Já o Curvamento por matriz rotativa é obtido fazendo com que o tubo seja dobrado
em torno de uma matriz (Figura 5.10).
Figura 5.10 – Curvamento por matriz rotativa (Fonte: Acesita)
Selecionou-se para a Fábrica uma Curvadora Vertical por rolos, também chamada de
Calandra para tubos, com capacidade maior em relação ao diâmetro do tubo a ser
processado, e uma Curvadora Horizontal por matriz rotativa com uma capacidade
menor, porém, capaz de realizar dobras em um ângulo menor (raio médio de
curvatura = 1,5 a 3 vezes o diâmetro externo do tubo).
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Curvadora de Tubos Vertical para diâmetros de tubos de
até 200mm.
Curvadora de Tubos e Perfis Horizontal para diâmetros de
tubo de até 75mm.
5.2.6.65.2.6.65.2.6.65.2.6.6 UsinagemUsinagemUsinagemUsinagem
No processo de Usinagem, uma quantidade de material é removido com auxílio de
uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo-se assim uma peça com
formas e dimensões desejadas.
Para a usinagem da Fábrica, será necessário fabricar peças normalmente de
tamanhos pequenos e formatos variados. Devem ser utilizados os seguintes
equipamentos, dependendo da aplicação:
Tornos com distância entre pontas de aproximadamente
3m.
Centro de Usinagem.
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5.2.6.75.2.6.75.2.6.75.2.6.7 FuraçãoFuraçãoFuraçãoFuração
Para a furação, será utilizado o processo de furação por usinagem, realizados por
furadeiras, pois apresenta a vantagem de baixo investimento e custo operacional
compatível em serviços limitados e de pequena repetitividade.
Para a Fábrica foram selecionados três tipos de furadeiras fixas, além de furadeiras
portáteis.
Furadeira Fresadora de bancada com capacidade de até
30mm. Utilizada para realizar furos e fresas em peças
pequenas.
Furadeira de coluna. Utilizada para realizar furos de
tamanho médio, com até 30mm de diâmetro.
Furadeira radial com capacidade de até 60mm. Utilizado
para peças de grande porte, pois possui maior área de
trabalho.
Furadeira Elétrica Portátil. Apresenta alta velocidade de
corte e não é indicada para furos acima de 7mm de
diâmetro em aços inoxidáveis.
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5.2.6.85.2.6.85.2.6.85.2.6.8 Soldagem e MontagemSoldagem e MontagemSoldagem e MontagemSoldagem e Montagem
O processo de soldagem está presente tanto na fabricação das partes dos
equipamentos como na etapa de montagem. O tipo de soldagem utilizado depende
das dimensões e do formato das peças a serem soldadas.
Figura 5.11 – Operador realizando soldagem de um tanque
As tecnologias mais adequadas são:
MIG:
• Tubulação fina: Com vareta especial 316 com
argônio injetado
• Tubulação e chapas a partir de 1,5mm: Com vareta
ou eletrodo 316
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TIG:
• Soldas grandes com chapa a partir de 3mm: Arame
tubular 316
A etapa de montagem também inclui operações como parafusamento e rebite,
realizado com equipamentos manuais.
Parafusadeira Elétrica Portátil
Rebitadeira manual
5.2.6.95.2.6.95.2.6.95.2.6.9 AcabamentoAcabamentoAcabamentoAcabamento
O tipo de acabamento pode ser classificado pelas suas exigências, ou seja, quais os
benefícios que se espera que sejam incorporados ao produto ou ao seu processo de
fabricação, com a escolha do acabamento correto:
• Recuperação:Recuperação:Recuperação:Recuperação: neste grupo são considerados os acabamentos aplicados a
materiais cujas superfícies sofreram alguma modificação em conseqüência de
etapas de processamento (como, por exemplo, soldagem, estampagem ou
tratamentos térmicos) com a finalidade de restabelecer uma boa condição
superficial para a aplicação a que será destinado ou para permitir a
continuidade do processo de fabricação;
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• Sanitariedade:Sanitariedade:Sanitariedade:Sanitariedade: estão agrupados aqui os acabamentos aplicados quando se
deseja que a superfície do material não apresente poros, cavidades ou sulcos
onde possam se alojar partículas ou bactérias.
• Decoração:Decoração:Decoração:Decoração: este grupo seria o mais aberto de todos, uma vez que a beleza é
um conceito abstrato, não pode ser medida como a rugosidade ou avaliada
em termos de remoção dos óxidos ou dos arranhões. Na realidade o conceito
estético varia de produto para produto, conforme design, aplicação final e
público alvo.
Para o presente projeto, dependendo da aplicação, três tipos principais de
acabamento podem ser realizados para garantir a qualidade dos equipamentos
fabricados:
• Acabamento em rebarbas provenientes de corte e furação – podem-se utilizar
lixas ou disco de desbaste;
• Acabamento após soldagem de equipamentos ou partes constituídas de aço
inoxidável – pode-se utilizar esmerilhadeiras e lixadeiras para remoção de
rugosidades do cordão e gel ou spray de decapagem, para remoção de óxidos
e evitar a corrosão a partir do cordão de solda, seguido de polimento para
melhorar o acabamento superficial e a aparência do produto;
• Acabamento em equipamentos ou partes constituídas de aço carbono –
Podem-se utilizar lixadeiras, disco de desbaste, jateamento de granalhas e
pintura anti-corrosiva;
Os processos de acabamento necessários são explicados a seguir:
• Esmerilhamento - é o processo de remoção de material de uma superfície com
uma ferramenta abrasiva conhecida como rebolo. É utilizado para a remoção
rápida de grandes quantidades de material da superfície de peças, como por
exemplo eliminar rebarbas de peças e cordões de solda.
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• Lixamento – neste processo, a superfície do material é modificada
mecanicamente pelo atrito de abrasivos, com o objetivo de diminuir a
rugosidade, eliminar imperfeições superficiais como manchas e arranhões, e
eliminar cordões de solda.
Figura 5.12 – Lixamento
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• Decapagem – é o processo utilizado para remover da superfície do material,
os óxidos indesejados formados a altas temperaturas em etapas de soldagem.
Figura 5.13 – Decapagem em spray (Fonte: Nickel Institute)
• Jateamento de Granalhas – Utilizado para o acabamento de aço carbono,
baseia-se na conversão de energia cinética das partículas em energia de
impacto, promovendo a quebra das carepas de óxidos. O jateamento remove
todas as impurezas na superfície do aço, evitando formação de óxidos e
aumentando o perfil de rugosidade das peças representando um melhor
substrato para ancoragem do sistema de pintura.
• Pintura anti-corrosiva - A proteção contra corrosão através de pintura consiste
em criar uma barreira impermeável protetora na superfície exposta do aço. O
processo apresenta uma série de propriedades importantes, tais como
facilidade de aplicação e de manutenção e relação custo-benefício atraente.
Em relação às tecnologias para pintura, devido ao fato de ser uma fábrica de
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baixa produtividade e alta variedade, pode-se mencionar a pintura manual
por pistola convencional, que é o método de aplicação mais tradicional
utilizado na indústria. Neste caso, pode-se utilizar um tanque com pressão
para armazenamento da tinta, além da necessidade de um compressor de ar.
Figura 5.14 – Pintura líquida por pistola (Fonte: Projato pinturas)
A seguir são apresentados os equipamentos necessários.
Esmeril de mesa
Esmerilhadeira portátil
Lixadeira portátil
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Equipamentos para Jateamento de Granalhas
Equipamento para Decapagem
Equipamento para pintura líquida por pistola com tanque
de pressão
5.2.7.5.2.7.5.2.7.5.2.7. Definição dos Setores de ProduçãoDefinição dos Setores de ProduçãoDefinição dos Setores de ProduçãoDefinição dos Setores de Produção
Após o levantamento dos equipamentos necessários para cada processo de
fabricação, realizou-se o agrupamento das máquinas em setores de produção, de
acordo com o tipo de operação e o material a ser processado.
Setor de CorteSetor de CorteSetor de CorteSetor de Corte
No Setor de Corte estão agrupadas as máquinas e equipamentos onde normalmente
são realizadas as primeiras operações, portanto deve estar localizado logo após a
área de estoque de peças metálicas.
Este setor pode ainda ser subdividido para agrupar as máquinas de acordo com o
tipo de peças metálicas a serem processadas:
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• Setor de CSetor de CSetor de CSetor de Corte de chapasorte de chapasorte de chapasorte de chapas – onde são agrupadas máquinas para corte de
chapas de dimensões variadas como Guilhotinas e Equipamento para corte a
plasma.
• SetorSetorSetorSetor de de de de Corte de Corte de Corte de Corte de perfperfperfperfisisisis – onde são agrupadas máquinas para corte de perfis
para estruturas, tubos e barras.
A Figura 5.15 ilustra as máquinas que compõem o setor de corte de chapas e a
Figura 5.16 ilustra o setor de corte de perfil.
Figura 5.15 – Setor de Corte de chapas
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Corte de Perfil
Disco abrasivo
Serra de fita
400 mmSerra de fita
250 mm
Figura 5.16 – Setor de Corte de perfil
Setor de Setor de Setor de Setor de ConformaçãoConformaçãoConformaçãoConformação
No setor de conformação, são realizados processos como dobramento, calandragem
e conformação de chapas, além de curvamento e dobramento de perfis.
A exemplo do setor de corte, pode também ser subdividido em dois setores:
• Setor de Conformação de chapasSetor de Conformação de chapasSetor de Conformação de chapasSetor de Conformação de chapas – localizado após o setor de corte de
chapas, composto por Prensas dobradeiras, Calandras e Prensa, além de uma
furadeira radial.
• Setor de Conformação de perfisSetor de Conformação de perfisSetor de Conformação de perfisSetor de Conformação de perfis – localizado após o setor de corte de perfis,
composto por curvadora e dobradora de perfis e tubos.
A Figura 5.17 ilustra as máquinas para o setor de conformação de chapas e a Figura
5.18 o setor de conformação de perfil.
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Figura 5.17 – Setor de Conformação de chapas
Conformação de Perfil
Curvadora de
tubos e barras
Curvadora de
tubos e barras
Esmeril de
mesa
Figura 5.18 – Setor de Conformação de Perfil
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Setor de Setor de Setor de Setor de UsinagemUsinagemUsinagemUsinagem
Neste setor, são normalmente usinadas peças com dimensões pequenas, como partes
cilíndricas e roscas, além de operações de furação.
O Setor será composto por máquinas de torno convencionais, furadeira, esmeril de
mesa e um Centro de Usinagem, como mostra a Figura 5.19.
Usinagem
Torno
convencionalCentro de
Usinagem
Furadeira de
bancada
Esmeril de
mesa
Figura 5.19 – Setor de Usinagem
Setor de Setor de Setor de Setor de Soldagem e MontagemSoldagem e MontagemSoldagem e MontagemSoldagem e Montagem
Após a fabricação das partes do produto, é realizado o processo de integração das
mesmas para compor o produto final. Esta etapa é realizada através de processos
como soldagem, parafusamento, rebites e encaixe por pressão.
Para este setor são necessários equipamentos para soldagem TIG e MIG,
parafusadeiras, rebitadeiras, furadeira, além de equipamentos de suporte, tais como
furadeira, esmeril de mesa, cavaletes, mesas e paletes.
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A Figura 5.20 mostra os equipamentos necessários para o setor.
Figura 5.20 – Setor de Soldagem e Montagem
Setor de Setor de Setor de Setor de AcabamentoAcabamentoAcabamentoAcabamento
Para o Setor de Acabamento, devem ser utilizados diversos equipamentos manuais de
pequeno porte para realizar o acabamento de rebarbas, cordões de solda, além de
acabamento para evitar a corrosão de produtos fabricados com aço carbono.
Deve haver ainda uma área fechada para realizar o Jateamento de Granalhas e
outra para pintura.
A Figura 5.21 ilustra alguns equipamentos necessários para o setor de acabamento.
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Acabamento
Esmeril de
mesa
Esmerilhadeira
portátil
Lixadeira
portátil
DecapagemJateamento Pintura líquida
Figura 5.21 – Setor de Acabamento
5.3.5.3.5.3.5.3. Definição dos Definição dos Definição dos Definição dos PPPPrincipais rincipais rincipais rincipais PPPProcessos rocessos rocessos rocessos CCCComplementaresomplementaresomplementaresomplementares
Além da definição dos processos produtivos básicos, foram definidos os processos de
suporte necessários ao funcionamento da fábrica. Nos itens a seguir são listados os
principais processos complementares.
5.3.1.5.3.1.5.3.1.5.3.1. Desenvolvimento de ProdutoDesenvolvimento de ProdutoDesenvolvimento de ProdutoDesenvolvimento de Produto
Devido ao fato da empresa trabalhar com projetos específicos de acordo com o
pedido de cada cliente, o setor de desenvolvimento de produto deve ser bem
estruturado, com uma equipe qualificada de engenheiros e técnicos, além de
equipamentos e softwares para auxílio no projeto.
Os principais recursos necessários neste setor são:
• Softwares para auxílio no projeto (Autocad e Solidworks)
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• 6 Estações de trabalho com computadores com requisitos de sistema de
acordo com os softwares de projeto
• 1 Impressora e 1 Plotter.
5.3.2.5.3.2.5.3.2.5.3.2. Desenvolvimento de ProcessosDesenvolvimento de ProcessosDesenvolvimento de ProcessosDesenvolvimento de Processos
A partir das especificações definidas no projeto do produto, a Engenharia de
Processos deve gerar uma folha de processos com as instruções de montagem do
Equipamento. Além disso, de acordo com a demanda, deve-se realizar a
programação da produção para que os pedidos sejam entregues no prazo.
Os principais recursos necessários neste setor são:
• Softwares para planejamento e controle da produção, a serem definidos.
• 3 Estações de trabalho.
5.3.3.5.3.3.5.3.3.5.3.3. Especificação, Especificação, Especificação, Especificação, Instalação e Manutenção de EquipamentosInstalação e Manutenção de EquipamentosInstalação e Manutenção de EquipamentosInstalação e Manutenção de Equipamentos
Deve haver uma equipe de engenheiros e técnicos responsável pela interface com o
cliente, para coletar informações sobre as especificações técnicas dos produtos,
realizar a instalação dos equipamentos junto às plantas dos clientes, oferecer
treinamento e fornecer suporte para manutenção. Pelo fato dos produtos serem
projetados e fabricados de acordo com as especificações para cada cliente,
recomenda-se a marcação individual de cada produto, por meio de código de
barras, e a utilização de um software para rastreabilidade dos equipamentos
fabricados, a fim de que seja possível identificar a qual projeto pertence o mesmo e,
desta forma, facilitar a identificação e correção de defeitos e a manutenção de
produtos.
Os principais recursos necessários neste setor são:
• Software para rastrebilidade.
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• 3 Estações de trabalho.
5.3.4.5.3.4.5.3.4.5.3.4. Estocagem de materiaisEstocagem de materiaisEstocagem de materiaisEstocagem de materiais
Devem ser definidas áreas específicas para armazenagem de materiais, que podem
ser desde peças metálicas em aço inoxidável ou aço carbono que serão processadas
na fábrica, tais como chapas, perfis, tubos e barras, como também peças compradas
como motores elétricos, bombas d’água, correias e partes plásticas.
O Estoque de materiais deve, portanto, ser subdividido em dois setores:
• Setor para estoque de materiais em aço, composto por estantes para
armazenagem de tubos e perfis, e paletes de madeira para as chapas. Deve-se
tomar o cuidado para evitar o contato de aço inoxidável com outras ligas
metálicas como aço carbono.
Figura 5.22 – Armazenagem de chapas de aço inox (Fonte: http://www.nucleoinox.org.br)
• Setor para estoque de peças diversas como motores elétricos, bombas d’água,
correias e partes plásticas composto por estantes e armários.
5.3.5.5.3.5.5.3.5.5.3.5. EmbalagemEmbalagemEmbalagemEmbalagem
Os produtos acabados devem ser embalados em plásticos ou recobertos por uma
estrutura de madeira. Portanto, reservou-se uma área para armazenar os materiais e
equipamentos necessários para a embalagem, composto por plásticos, madeiras e
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ferramentas de carpintaria para armar estruturas de madeira com o objetivo de
fornecer suporte e proteção aos Produtos.
5.3.6.5.3.6.5.3.6.5.3.6. Estocagem Estocagem Estocagem Estocagem e Testes e Testes e Testes e Testes de produto acabadode produto acabadode produto acabadode produto acabado
A fábrica pode receber pedidos de linhas completas para processamento de alimento,
como por exemplo uma linha de pescado, e ter que estocar vários equipamentos
para serem despachados em uma única vez. Portanto, deve-se prever uma área para
a estocagem destes produtos, composto por paletes e equipamentos de transporte.
Além disso, nesta mesma área devem ser realizados Testes no produto acabado,
sendo necessários equipamentos para ensaios, tais como calibração volumétrica,
testes hidrostáticos e testes elétricos.
5.3.7.5.3.7.5.3.7.5.3.7. Transporte de peçasTransporte de peçasTransporte de peçasTransporte de peças
Pelo fato da fábrica processar diversas partes do equipamento que são fabricadas
separadamente e em seguida são unidas para compor o produto final, deve haver
um sistema de transporte para estas partes, em alguns casos de dimensões elevadas,
como no caso de tanques de evaporadores, além do transporte de materiais como
chapas e tubos de aço.
Os principais equipamentos necessários para o Sistema de transporte de peças são:
• Empilhadeira
• Transpalete
• Monovia
Deve-se reservar um corredor ao longo do chão-de-fábrica para realizar o transporte
de peças com estes equipamentos, além de uma área para armazenar os mesmos
quando não estiverem em utilização.
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Figura 5.23 - Empilhadeira
Figura 5.24 - Transpalete
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Figura 5.25 - Monovia
5.3.8.5.3.8.5.3.8.5.3.8. Montagem e Testes de partes elétricasMontagem e Testes de partes elétricasMontagem e Testes de partes elétricasMontagem e Testes de partes elétricas
A fábrica prevê a necessidade de uma área para montagem e testes das partes
elétricas dos equipamentos, tais como caixas de controle e quadros elétricos, antes
que sejam integradas ao produto final. O setor deve ser equipado com bancadas,
armários, extensões de rede elétrica, tomadas, fios, multímetros e outros acessórios.
5.3.9.5.3.9.5.3.9.5.3.9. Outros processos complementaresOutros processos complementaresOutros processos complementaresOutros processos complementares
• Manutenção de Máquinas e Equipamentos da Produção – composto por
uma equipe de técnicos em manutenção e ferramentas.
• Armazenamento de gases - setor necessário para armazenar cilindros de
gases utilizados para processos de soldagem.
• Extração de calor e gases - sistema de exaustão de calor em toda a
planta e extração de gases em áreas de soldagem e pintura.
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• Climatização - composta por ventilação forçada na planta e ar
condicionado nas áreas Administrativas e de Engenharia.
• Sistema de ar comprimido - sistema com compressores de ar, necessários
para alguns processos específicos, tais como jateamento e pintura.
• Transformadores de voltagem - para coletar a energia que chega na
fábrica do ambiente externo e transformar em 480V para a utilização na
planta.
• Sistema de Água potável.
• Tratamento de efluentes.
5.4.5.4.5.4.5.4. Dimensionamento da Dimensionamento da Dimensionamento da Dimensionamento da FFFFábricaábricaábricaábrica
Após a definição dos processos e equipamentos necessários para a fábrica, realizou-
se o dimensionamento da fábrica, definindo-se as áreas de cada setor levando em
consideração o tipo, dimensões e quantidade de máquinas necessárias para cada
um.
Devido às características da Fábrica de Equipamentos para Processamento de
Alimentos, que possui variações na demanda e grande diversidade de produtos a
serem fabricados, o dimensionamento da fábrica e a definição da quantidade de
equipamentos foram realizados através de consultas a fornecedores de máquinas,
consultas a expositores em feiras específicas e visitas a fábricas similares.
A Tabela 5.9 mostra as áreas necessárias para cada setor da fábrica.
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SetorSetorSetorSetor Área necessáriaÁrea necessáriaÁrea necessáriaÁrea necessária (m(m(m(m2222))))
Estoque de chapas 176
Corte de chapas 154 Conformação de chapas 253 Estoque de perfis 112 Corte de perfis 128 Conformação de perfis 72 Usinagem 160 Depósito de ferramentas de corte 10 Soldagem e Montagem de Equipamentos 378 Acabamento 108 Jateamento de granalhas 40 Pintura 40 Elétrico e Automação 40 Depósito de peças elétricas 15 Testes, Embalagem e Depósito de produto acabado 384 Depósito de sucata 25 Depósito de gases 25
Total do setor de ProduçãoTotal do setor de ProduçãoTotal do setor de ProduçãoTotal do setor de Produção (incluindo corredores(incluindo corredores(incluindo corredores(incluindo corredores)))): : : : 2222930930930930 Administrativo e Engenharia 768
Total de área necessária: Total de área necessária: Total de área necessária: Total de área necessária: 3333696969698888 Tabela 5.9 – Áreas dos principais setores da Fábrica
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5.5.5.5.5.5.5.5. Dimensionamento de EquipamentosDimensionamento de EquipamentosDimensionamento de EquipamentosDimensionamento de Equipamentos
Os principais equipamentos necessários para a fábrica estão listados na Tabela 5.10.
Na tabela, as máquinas possuem um código de identificação, para facilitar a sua
localização no Leiaute 2D apresentado no item 5.7.
Descrição de Máquinas e Equipamentos para Processamento de Alimentos
Código Qtde Descrição
Dimensões (m) Voltagem
(V) Freqüência
(Hz) L C
Corte de Chapa
M1 1 Guilhotina para corte de chapas de 3m de comprimento
e 10mm de espessura em aço inoxidável 2,0 4,0 480 60
M2 1 Guilhotina para corte de chapas de 2m de comprimento
e 4mm de espessura em aço inoxidável 1,5 2,7 480 60
M3 1 Equipamento para Corte Plasma CNC com Mesa de 3 x
3m e Capacidade de corte até 25mm de espessura 3,0 3,0 480 60
Conformação de Chapa
M4 1 Prensa Dobradeira Hidráulica com capacidade de dobra
de chapas de 3m de comprimento e 10mm de espessura em aço inoxidável
2,0 4,0 480 60
M5 1 Prensa Dobradeira Hidráulica com capacidade de dobra
de chapas de 2m de comprimento e 4 mm de espessura em aço inoxidável
1,5 2,7 480 60
M6 1 Prensa Hidráulica 110 ton 1,5 2,0 480 60
M7 1 Calandra Mecânica ou Hidráulica com capacidade para
chapas de 3 m de comprimento e 12mm de espessura em aço inoxidável.
2,5 4 480 60
M8 1 Calandra Mecânica ou Hidráulica com capacidade para
chapas de 2m de comprimento e 4mm de espessura em aço inoxidável.
2 3 480 60
M9 1 Puncionadeira CNC com Mesa de trabalho de 3 x 3m 4,5 4,5 480 60
Corte de Perfil
M10 1 Serra de Fita com capacidade para diâmetros de até
250mm, com possibilidade de variar o ângulo de corte e retorno hidráulico da serra.
1,3 2,1 480 60
M11 1 Serra de Fita com capacidade para diâmetros de até
400mm, com retorno hidráulico da serra. 0,6 2,3 480 60
M12 2 Serra de Disco Abrasivo com capacidade de corte para
diâmetros de até 70mm. Variação no ângulo de corte de 0 a 45º
1,0 0,8 480 60
Conformação de Perfil
M13 1 Curvadora de Tubos e Perfis Horizontal para diâmetros
de tubo de até 75mm 0,7 3,0 480 60
M14 1 Curvadora (calandra) de Tubos Vertical para diâmetros
de tubos de até 200mm 1,5 1,5 480 60
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Usinagem
M15 2 Torno Convencional com Distância entre pontas de 3m 1,0 4,0 480 60
M16 1 Centro de Usinagem 2,7 2,6 480 60
M17 1 Furadeira Fresadora de Bancada com capacidade de
corte de até 30mm de diâmetro 1,5 1,3 480 60
M18 1 Furadeira Radial com capacidade de corte de até 60mm de diâmetro
1,7 0,8 480 60
M19 1 Furadeira de Coluna com capacidade de corte de até
30mm de diâmetro 1,7 0,8 480 60
Soldagem
M20 4 Máquina de Solda MIG 0,8 0,8 480 60
M21 4 Máquina de Solda TIG 0,8 0,8 480 60
M22 1 Base para Cilindros para soldagem de tanques de até
5.000Kg 2,0 3,0 - -
Acabamento
M23 1 Máquina de Jateamento de Granalhas - - 480 60
M24 1 Máquina de Pintura para Decapagem - - 480 60
M25 1 Equipamento de Pintura líquida - - - -
M26 4 Esmeril de Bancada 0,4 0,3 208 60
Equipamentos de Suporte
M27 1 Compressor de ar - - 480 60
M28 2 Transformador - - - -
Elevação e Transporte de Carga
M29 1 Empilhadeira com Capacidade de 3 ton 1,5 1,5 - -
M30 1 Monovia com Capacidade até 1 ton - - 480 60
M31 1 Monovia com Capacidade até 3 ton - - 480 60
M32 2 Transpalete manual - - - -
Ferramentas e Acessórios
4 Parafusadeira Elétrica Portátil - - 208 60
2 Rebitadeira Manual - - - -
4 Esmerilhadeira Elétrica Portátil - - 208 60
4 Lixadeira Elétrica Portátil - - 208 60
2 Furadeira Elétrica Portátil - - 208 60
Tabela 5.10 – Descrição de Máquinas e Equipamentos da Fábrica
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5.6.5.6.5.6.5.6. Lista de Lista de Lista de Lista de Possíveis Possíveis Possíveis Possíveis FornecedoresFornecedoresFornecedoresFornecedores
Através do contato com potenciais fornecedores dos equipamentos necessários à
fabricação dos produtos, de visitas a fábricas no Brasil que praticam atividades
similares às necessidades da fábrica de equipamentos para processamento de
alimentos, da participação em feiras e congressos, de suporte através de consultoria
especializada na área, bem como através da realização de um evento com a
participação de vários fornecedores nacionais, promovido pela Associação Brasileira
da Indústria de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ, foi gerada a lista de máquinas
e equipamentos da fábrica.
A ABIMAQ, associação de relevante atuação em âmbito nacional no setor de bens de
capital mecânicos, cumprindo sua função primária, caracterizada como a “promoção
do desenvolvimento sustentado do setor, por meio de produtos, serviços e ações que
contribuam para a competitividade sistêmica e empresarial, bem como ao fomento
dos negócios nos mercados nacional e internacional”, organizou e articulou o evento,
realizado como parte do convênio de cooperação entre esta associação, ABDI e
Fundação CERTI.
Durante o evento, que reuniu fornecedores de distintas áreas e setores de fabricação
do Brasil, foram fornecidas informações sobre as características e necessidades da
unidade fabril para fabricação de equipamentos para processamento de alimentos.
Após análise por parte dos fornecedores, foram disponibilizadas à equipe do projeto,
as informações relativas a equipamentos e tecnologias utilizadas nos processos
produtivos básicos, especificações, estimativas de custos e contatos para
esclarecimentos.
A Tabela 5.11 apresenta uma lista com alguns dos potenciais fornecedores para cada
tipo de maquinário necessário à fábrica.
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EquipamentoEquipamentoEquipamentoEquipamento EmpresaEmpresaEmpresaEmpresa SiteSiteSiteSite
CalandraCalandraCalandraCalandra
AGA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA. www.agamaq.com.br
CALFRAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.calfran.com.br
IMAG INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGUIAR LTDA. www.imag.com.br
SORG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA. www.sorg.com.br
Centro de Centro de Centro de Centro de UsinagemUsinagemUsinagemUsinagem
CROSS HUELLER INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA. www.mag-ias.com/br
HELLER MÁQUINAS OPERATRIZES IND.E COM.LTDA. www.heller-maquinas.com.br
INDÚSTRIAS ROMI S/A. www.romi.com.br
TM BEVO IND.E COM.DE MÁQUINAS OPERATRIZES LTDA. www.tmbevo.com.br
Curvadora de Curvadora de Curvadora de Curvadora de tubostubostubostubos
AGA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA. www.agamaq.com.br
CALFRAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.calfran.com.br
ENGINEERING COM.REPRES.DE MÁQS.DE TECNOLOGIA LTDA. www.emt.ind.br
INDÚSTRIA MECÂNICA STANGHERLINI LTDA. www.stangherlini.com.br
SORG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA. www.sorg.com.br
ZIKELI INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA. www.zikeli.com.br
INDÚSTRIA MECÂNICA MARINARO LTDA. www.marinaro.com.br
METALÚRGICA CORTESA LTDA. www.cortesa.com.br
FuradeiraFuradeiraFuradeiraFuradeira
INDÚSTRIA MECÂNICA MARINARO LTDA. www.marinaro.com.br
KONE INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA. www.kone.com.br
MÁQUINAS DAUER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.maquinasdauer.com.br
OVERDRILL IND.COM.MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. ME www.overdrill.com.br
SANCHES BLANES S/A.INDÚSTRIA DE MÁQS.E FERRAMENTAS www.sanchesblanes.com.br
Equipamento de Equipamento de Equipamento de Equipamento de Corte Corte Corte Corte Oxícombustível / Oxícombustível / Oxícombustível / Oxícombustível / PlasmaPlasmaPlasmaPlasma
BAW BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.baw.com.br
FÁBRICA DE MANÔMETROS RECORD S/A. www.recordsa.com.br
TBA-SOLDAS DO BRASIL LTDA. www.tbasoldas.com.br
ESAB SOLDAGEM E CORTE www.esab.com.br
VITOR CIOLA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA. www.vitorciola.com.br
WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDA. www.whitemartins.com.br
SerraSerraSerraSerra
CALFRAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.calfran.com.br
FRANHO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS S/A. www.franho.com.br
RONEMAK MÁQUINAS OPERATRIZES LTDA. www.ronemak.ind.br
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS CHINELATTO LTDA. www.chinelatto.com.br
GuilhotinaGuilhotinaGuilhotinaGuilhotina
ASAMAQ MÁQUINAS E FERRAMENTAS LTDA. www.asamaq.com.br
IMAG INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGUIAR LTDA. www.imag.com.br
NEWTON INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.newton.com.br
RIO MÁQUINAS LTDA. www.rionegromaquinas.com.br
SORG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA. www.sorg.com.br
PrensaPrensaPrensaPrensa
ASAMAQ MÁQUINAS E FERRAMENTAS LTDA. www.asamaq.com.br
CALENDE EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS LTDA. www.calende.com.br
GIRARDI AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LTDA. www.girardi.ind.br
HARLO DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.harlo.com.br
HIDRAL-MAC INDUSTRIAL LTDA. www.hidralmac.com.br
IMAG INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGUIAR LTDA. www.imag.com.br
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS GUTMANN LTDA. www.gutmann.com.br
L&A INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.prensas-la.com.br
METALÚRGICA SOUZA LTDA. www.metalurgicasouza.com.br
METALÚRGICA VÁRZEA PAULISTA LTDA. www.unistamp.com
MUDREI INDÚSTRIA E MANUTENÇÃO HIDRÁULICA LTDA. www.eka.com.br
NEWTON INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.newton.com.br
PRENSA JUNDIAÍ S/A. www.prensajundiai.com.br
RIO MÁQUINAS LTDA. www.rionegromaquinas.com.br
SILME INDÚSTRIA DE PRENSAS HIDRÁULICAS LTDA. www.silme.com.br
SORG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA. www.sorg.com.br
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VRAN-TEC MÁQUINAS INDUSTRIAIS LTDA. www.vrantec.com.br
TornoTornoTornoTorno
AMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE TORNOS LTDA. www.tornosama.com.br
CROSS HUELLER INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA. www.mag-ias.com/br
DEB MAQ DO BRASIL LTDA. www.debmaq.com.br
ERGOMAT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.ergomat.com.br
INDEX TORNOS AUTOMÁTICOS IND.E COMÉRCIO LTDA. www.indextornos.com.br
INDÚSTRIAS ROMI S/A. www.romi.com.br
PITTLER MÁQUINAS LTDA. www.pittler.com.br
Equipamento de Equipamento de Equipamento de Equipamento de SoldaSoldaSoldaSolda
BAND EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS REPUXADORAS LTDA. www.bandequipamentos.com.br
ESAB SOLDAGEM E CORTE www.esab.com.br
EST ENGENHARIA E SIST. TECNOLÓGICOS DO BRASIL LTDA www.est-brasil.com.br
Máquina de Máquina de Máquina de Máquina de JateamentoJateamentoJateamentoJateamento
CMV-CONSTRUÇÕES MECÂNICAS LTDA. www.cmv.com.br
MACHRO PEÇAS INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA. EPP www.machro.com.br
POLO AR INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS LTDA. www.poloarjateamento.com.br
SINTO BRASIL PRODUTOS LTDA. www.sinto.com.br
Acabamento e Acabamento e Acabamento e Acabamento e PinturaPinturaPinturaPintura
DELTEC EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA. www.deltec.com.br
ITALFINISH INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.italfinish.com.br
STILREVEST INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. www.stilrevest.com.br
Tabela 5.11 – Lista de Fornecedores (Fonte: ABIMAQ)
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5.7.5.7.5.7.5.7. Leiaute da fábricaLeiaute da fábricaLeiaute da fábricaLeiaute da fábrica
Com a definição dos setores da fábrica e os equipamentos e as áreas de cada
um, foi possível construir um Leiaute 2D, que contempla duas áreas principais: uma
área de administração/engenharia e uma área de produção.
A área de administração/engenharia da fábrica foi estrutura em dois pisos. O piso
inferior contempla basicamente a recepção da fábrica, a área de showroom, uma
sala de treinamento, uma sala de reuniões, além dos sanitários.
No piso superior, foram previstas as salas de diretoria e gerência da fábrica, os
escritórios de engenharia, o setor de compras/vendas/administrativo, uma sala de
reuniões e os sanitários.
O Leiaute 2D é ilustrado na Figura 5.26, onde as medidas estão representadas em
metros. Além disso, a figura apresenta a disposição das principais máquinas e
equipamentos utilizados, representados através de códigos (M1 a M32). A Tabela
5.10 do item 5.5 apresenta a legenda com a descrição destes códigos.
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1
10
23
4 5
6 7
8
9
11 12 13 14
15
16 17
18 19
20
21
22
2324
25
26
M26M26M1 M3 M4
M2M5 M8
M6
M32M29
M10 M12
M12
M13
M14M11
M7 M9
M18 M21 M20
M21
M22
M19
M20
M21 M20
M21
M31M30
M24M25M27M23
M26 M26
M17
M16M15
M15
M20
120m
16m 14m 23m 28m 8m 16m
16m
24m
5m
11m
8m
14m 16m 9m 20m
8m 8m 8m 3m
No ÁREA No ÁREA No ÁREA No ÁREA
1 Estoque de chapas 9 Soldagem e Montagem de Equipamentos
17 Depósito de gases 25 Sala de treinamento
2 Corte de chapas 10 Acabamento 18 Gerência industrial 26 Showroom
3 Conformação de chapas 11 Jateamento de granalhas 19 Diretoria
4 Depósito de perfis 12 Pintura 20 Engenharia
5 Corte de perfis 13 Elétrica e Automação 21 Administrativo
6 Conformação de perfis 14 Estoque de partes elétricas
22 Sala de Reuniões 1
7 Usinagem 15 Testes, embalagem e depósito de produtos acabados
23 Recepção
8 Depósito de ferramentas de corte
16 Depósito de sucata 24 Sala de Reuniões 2
Figura 5.26 - Leiaute 2D da Fábrica
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Em seguida, modelou-se o Leiaute 3D da fábrica para apresentar de forma ilustrativa
a fábrica e todos os seus setores. A Figura 5.27 mostra uma visão geral da fábrica,
com indicações de cada setor.
Área de transporte de materiais
Estoque de perfil
Setor de Corte de
chapa
Setor de Corte de perfil
Setor de Conformação de chapa
DepósitoDepósito de Gases
Setor de Acabamento
Setor de Conformação de
perfil
Depósito de Ferramentas de
corte
Setor de Usinagem
Setor de Jateamento de
Granalhas
Setor de Pintura
Setor Elétrico e
Automação
Estoque de peças elétricas
Setor de Soldagem
Embalagem, Estoque e Testes
de Produto acabado
Estoque de
chapa
Figura 5.27 – Visão Geral da Fábrica
A seguir são apresentados em detalhe os principais setores do chão-de-fábrica.
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Estoque de perfis
Empilhadeira
Transpallet
Estoque de chapas
Recebimento de materiais
Figura 5.28 – Setor de Estoque de materiais
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Guilhotina 3mCapacidade: Chapas de
3m de comprimento e 10
mm de espessura
Guilhotina 2mCapacidade: Chapas de
2m de comprimento e 4
mm de espessura
Mesas para traçagemDimensões: 3m de
comprimento e 2 m de
largura
Corte a PlasmaEspecificações: Mesa de
corte CNC de 3m x 3m.
Capacidade de corte de
até 25 mm em aço inox
ArmárioPara armazenar
equipamentos para
traçagem
Figura 5.29 – Setor de Corte de chapa
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Prensa Dobradeira 3mCapacidade: Chapas de
3m de comprimento e 10
mm de espessura
Prensa Dobradeira 2mCapacidade: Chapas de
2m de comprimento e 4
mm de espessura
Calandra 3mCapacidade: Chapas de
3m de comprimento e 4
mm de espessura
Calandra 2mCapacidade: Chapas de
2m de comprimento e 4
mm de espessura
PuncionadeiraCNC com Mesa de
corte de 3m x 3 m
Prensa HidráulicaCapacidade: 110
toneladas
Furadeira RadialCapacidade: Chapas
até 60 mm de
diâmetro
Figura 5.30 – Setor de Conformação de chapa
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Serra de Disco abrasivoCapacidade: Diâmetros de
até 70 mm. Variação no
ângulo de corte de 45 graus
Serra de FitaCapacidade: Diâmetros
de até 400 mm
Serra de FitaCapacidade: Diâmetros de até
250 mm. Possibilidade de
variação no ângulo de corte
Cavaletes com roletesPara suporte de perfis
para alimentação da
Serra
Figura 5.31 – Setor de Corte de perfil
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Esmeril de Bancada
Curvadora de Tubos Vertical
Capacidade: Diâmetros
de tubos de até 200 mm
Curvadora de Tubos Horizontal
Capacidade: Diâmetros
de tubos de até 75 mm
Figura 5.32 – Setor de Conformação de perfil
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Esmeril de
Bancada
FuradeiraFresadorade Bancada
Capacidade: Diâmetros
de até 30 mm
Torno ConvencionalDistância entre pontas
de 3 m
Centro de Usinagem
Depósito de
Ferramentas de corte
Figura 5.33 – Setor de Usinagem
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Esmeril de Bancada
Furadeira ColunaCapacidade: Diâmetros
de até 30 mm
Solda MIG
Solda TIG
Base para cilindrosPara soldagem de
tanques de até 5.000 Kg
Esmeril de Bancada
Mesas de trabalho
Cavaletes
Figura 5.34 – Setor de Soldagem
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Mesas de trabalho
Mesa com Ferramentas portáteis de acabamento
Esmerilhadeira, Lixadeira
PalletsPara suporte de produtos
semi-acabados
CavaletesPara suporte de produtos
semi-acabados
Figura 5.35 – Setor de Acabamento
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Bancada elétrica com ferramentas e acessórios Mesa de trabalho
Estoque depeças elétricas
Figura 5.36 – Setor de Elétrica e Automação
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Produtos acabados
Mesa com Ferramentas de carpintaria
Figura 5.37 – Estoque e Embalagem de Produto acabado
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Na Figura 5.38 e na Figura 5.39 são apresentados os Pisos 1 e 2 da área
administrativa da fábrica.
Área de Show Room
Acesso ao 2º Piso
Sala de Treinamento
Recepção
Sala de Reunião I
Sanitários
Figura 5.38 – Setor Administrativo – Piso 1
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Gerência
Acesso ao 1º Piso
Setor de Engenharia
Diretoria
Sala de Reunião IISanitários
Setor Administrativo
Figura 5.39 – Setor Administrativo – Piso 2
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6.6.6.6. DEFINIÇÃO DE RECURSOS HUMANOSDEFINIÇÃO DE RECURSOS HUMANOSDEFINIÇÃO DE RECURSOS HUMANOSDEFINIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Após a definição dos setores e das máquinas e equipamentos necessários, foi possível
analisar e dimensionar a quantidade de recursos humanos necessários para a
produção. Além disso, estimou-se o setor de engenharia, que deve ter uma equipe
bastante estruturada no Projeto e Especificação de produto. A partir da quantidade de
recursos humanos necessários nas áreas de produção e engenharia, e da demanda
da fábrica, realizou-se o dimensionamento do setor administrativo.
SeSeSeSetor/Produçãotor/Produçãotor/Produçãotor/Produção PerfilPerfilPerfilPerfil CargoCargoCargoCargo QuantidadeQuantidadeQuantidadeQuantidade
Administração
Diretoria 7 Diretor Geral 1
Gestão 5 Gerente Administrativo 1
Financeiro 2 Contador 1
Recursos Humanos 2 Téc. Administrativo 1
Recepção/ Telefonista 1 Secretário 1 Segurança 1 Supervisor de segurança 2 Compras/ Vendas 2 Administrador 2
Informática 2 Técnico Informática 1
Serviços Gerais 1 Operador de Limpeza 1
Engenharia
Gestão 5 Gerente Industrial 1
Produção/ Qualidade 3 Engenheiro 3
Projeto 3 Engenheiro 4 2 Técnico Projetista 2
Especificação 3 Engenheiro 1 2 Técnico Projetista 2
Produção
Insp. Matéria-prima 2 Técnico 1
Manutenção 2 Téc. Mecânico 2
Eletrotécnica 2 Téc. Eletricista/ Eletrônico 1
Almoxarifado 1 Operador 1
Corte 2 Operador de máquina 2 1 Auxiliar 1
Conformação 2 Operador de máquina 2 1 Auxiliar 1
Usinagem 2 Operador de máquina 2 1 Auxiliar 2
Soldagem/ Montagem 2 Operador de máquina 2
1 Auxiliar 4
Acabamento/ Pintura 2 Operador de máquina 2 1 Auxiliar 3
Elétrica/ Automação 2 Técnico 1 1 Auxiliar 1
Embalagem/ Expedição 1 Operador 4
TOTALTOTALTOTALTOTAL 56565656
Tabela 6.1 – Recursos Humanos necessários para a Fábrica
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A Tabela 6.1 apresenta uma lista de recursos necessários para a fábrica, divididos
por setor.
A Fábrica requer diversos níveis de especialização da mão-de-obra, tais como
Engenheiros da área Mecânica, Elétrica, Segurança no Trabalho, Técnicos em metal-
mecânica, solda, pintura, profissionais para cargos administrativos, Designers, entre
outros.
O Nível de especialização da mão-de-obra é determinado pela Tabela 6.2, que
descreve o tipo de colaborador de acordo com o seu perfil.
DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição Perfil 1Perfil 1Perfil 1Perfil 1 Operadores
Perfil 2Perfil 2Perfil 2Perfil 2 Colaboradores com TSU (Técnico Superior Universitário) ou com experiência de trabalho que tenha conhecimentos teórico-práticos similares ao TSU
Perfil 3Perfil 3Perfil 3Perfil 3 Colaboradores com Licenciatura ou Engenharia ou com experiência de trabalho que tenha conhecimentos teórico-práticos similares a este nível
Perfil 4Perfil 4Perfil 4Perfil 4 Colaboradores com Especialização ou com experiência de trabalho que tenha conhecimentos teórico-práticos similares a este nível
Perfil 5Perfil 5Perfil 5Perfil 5 Colaboradores com Mestrado ou com experiência de trabalho que tenha conhecimentos teórico-práticos similares a este nível
Perfil 6Perfil 6Perfil 6Perfil 6 Colaboradores com Doutorado, vinculados efetivamente a processos de ação estatal ou com experiência de trabalho que tenha conhecimentos teórico-práticos similares a este nível
Perfil 7Perfil 7Perfil 7Perfil 7 Colaboradores com altos cargos de direção Tabela 6.2 – Níveis de especialização da mão-de-obra na Venezuela
A Tabela 6.3 mostra as diferentes categorias e os respectivos salários base e custo
total anual, que inclui uma série de bonificações mensais e anuais como transporte,
habitação, férias, entre outros.
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Perfil Perfil Perfil Perfil Salário Salário Salário Salário Base Base Base Base ((((BsF)BsF)BsF)BsF)
Total Total Total Total Mensal Mensal Mensal Mensal
((((BsF)BsF)BsF)BsF)
Total Anual Total Anual Total Anual Total Anual ((((BsF)BsF)BsF)BsF)
Salário Salário Salário Salário Base Base Base Base (US$)(US$)(US$)(US$)
Total Total Total Total Mensal Mensal Mensal Mensal (US$)(US$)(US$)(US$)
ToToToTotal tal tal tal Anual Anual Anual Anual (US$)(US$)(US$)(US$)
1111 1.300,00 3.234,86 38.818,32 604,65 1.504,59 18.055,03
2222 1.950,00 4.347,44 52.169,28 906,98 2.022,07 24.264,78
3333 2.730,00 5.682,54 68.190,48 1.269,77 2.643,04 31.716,50
4444 3.822,00 7.551,68 90.620,16 1.777,67 3.512,41 42.148,91
5555 5.350,80 9.848,80 118.185,60 2.488,74 4.580,84 54.970,05
6666 6.956,04 12.596,42 151.156,98 3.235,37 5.858,80 70.305,57
7777 7.800,00 14.041,00 168.492,00 3.627,91 6.530,70 78.368,37 Tabela 6.3 – Custos de RH por perfil de trabalhador
A Tabela 6.4 mostra os custos mensais e anuais da fábrica, de acordo com os perfis
de trabalhadores.
Perfil Quantidade Total mensal
(BsF) Total Anual
(BsF)
Total mensal (US$)
Total Anual (US$)
1 21 67.932,06 815.184,72 31.596,31 379.155,68
2 24 104.338,56 1.252.062,72 48.529,56 582.354,75
3 8 45.460,32 545.523,84 21.144,33 253.732,02
4 0 0,00 0,00 0,00 0,00
5 2 19.697,60 236.371,20 9.161,67 109.940,09
6 0 0,00 0,00 0,00 0,00
7 1 14.041,00 168.492,00 6.530,70 78.368,37
Total 56 251.469,54 3.017.634,48 116.962,58 1.403.550,92
Tabela 6.4 – Custos de Recursos Humanos da Fábrica
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7.7.7.7. Orçamentação macroOrçamentação macroOrçamentação macroOrçamentação macro
7.1.7.1.7.1.7.1. Orçamentação de equipamentos e obrasOrçamentação de equipamentos e obrasOrçamentação de equipamentos e obrasOrçamentação de equipamentos e obras civiscivisciviscivis
A Partir da Lista de máquinas e Equipamentos, foram levantados os custos
aproximados de cada equipamento junto aos principais fornecedores para realizar
um orçamento macro para a Fábrica. A Tabela 7.1 apresenta tais informações, sendo
que todos os preços estão em Ex-Works.
Qtd
Valor unitário
(R$)
Valor unitário (US$)
Valor unitário
(BsF)
Valor Estimado
(BsF)
Tecnologia/solução: Corte Guilhotina Hidráulica para chapas de até 3 m 1 100.000,00 215.000,00 215.000,00
Guilhotina Hidráulica para chapas de até 2 m 1 70.000,00 151.000,00 151.000,00
Máquina de corte plasma CNC com fonte e mesa 3 x 3 m
1 350.000,00 163.000,00 350.000,00 350.000,00
Serra de Fita para corte até 250 mm 1 15.000,00 7.000,00 15.000,00 15.000,00
Serra de Fita para corte até 400 mm 1 20.000,00 9.300,00 20.000,00 20.000,00
Serra de Corte com disco abrasivo 2 6.000,00 2.800,00 6.000,00 12.000,00
Puncionadeira CNC com ferramental e mesa 3 x 3 m 1 200.000,00 430.000,00 430.000,00
Tecnologia/solução: Conformação Prensa dobradeira Hidráulica para chapas de até 3 m 1 150.000,00 323.000,00 323.000,00
Prensa dobradeira Hidráulica para chapas de até 2 m 1 90.000,00 194.000,00 194.000,00
Prensa Hidráulica 110 ton 1 120.000,00 258.000,00 258.000,00
Calandra para chapas até 3 m 1 80.000,00 37.000,00 80.000,00 80.000,00
Calandra para chapas até 2 m 1 40.000,00 19.000,00 40.000,00 40.000,00
Curvadora de tubos horizontal para diâmetro de tubo até 75 mm
1 350.000,00 163.000,00 350.000,00 350.000,00
Curvadora (calandra) de tubo vertical para diâmetro de tubo até 200 mm
1 100.000,00 47.000,00 100.000,00 100.000,00
Tecnologia/solução: Usinagem Torno Convencional 2 25.000,00 54.000,00 108.000,00
Centro de Usinagem 1 70.000,00 151.000,00 151.000,00
Furadeira Fresadora de bancada com capacidade até 30 mm de diâmetro
1 6.000,00 13.000,00 13.000,00
Furadeira de Coluna com capacidade até 30 mm de diâmetro
1 6.000,00 13.000,00 13.000,00
Furadeira Radial com capacidade até 60 mm de diâmetro
1 60.000,00 28.000,00 60.000,00 60.000,00
Tecnologia/solução: Soldagem Solda MIG 4 15.000,00 7.000,00 15.000,00 60.000,00
Solda TIG 4 17.000,00 8.000,00 17.000,00 68.000,00
Base para cilindros para soldagem de tanques de até 5.000Kg
1 3.000,00 6.500,00 6.500,00
Tecnologia/solução: Acabamento Máquina de Jateamento de granalhas 1 10.000,00 4.700,00 10.000,00 10.000,00
Máquina de Pintura para Decapagem 1 5.000,00 2.300,00 5.000,00 5.000,00
Equipamento de pintura líquida 1 5.000,00 2.300,00 5.000,00 5.000,00
Esmeril de bancada 4 1.000,00 470,00 1.000,00 4.000,00
Montagem de partes elétricas Bancada elétrica com ferramentas e acessórios 1 1.500,00 700,00 1.500,00 1.500,00
Ferramentas e Acessórios
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Parafusadeira elétrica portátil 4 500,00 230,00 500,00 2.000,00
Rebitadeira manual 2 150,00 70,00 150,00 300,00
Esmerilhadeira elétrica portátil 4 600,00 1.300,00 5.200,00
Lixadeira elétrica portátil 4 600,00 1.300,00 5.200,00
Furadeira elétrica portátil 2 500,00 230,00 500,00 1.000,00
Conjunto de Ferramentas para carpintaria 1 500,00 1.100,00 1.100,00
Elevação e Transporte de cargas Empilhadeira 1 80.000,00 37.000,00 80.000,00 80.000,00
Monovia com capacidade de 1 ton 1 10.000,00 4.700,00 10.000,00 10.000,00
Monovia com capacidade de 3 ton 1 15.000,00 7.000,00 15.000,00 15.000,00
Transpalete 2 1.000,00 470,00 1.000,00 2.000,00
Equipamentos de Suporte Ar comprimido 1 50.000,00 23.000,00 50.000,00 50.000,00
Transformador 1 250.000,00 116.000,00 250.000,00 250.000,00
Total em Máquinas e Equipamentos (BsF): 3.465.000,00 Gastos de Frete e Seguro (20%) 693.000,00
Outros Gastos de Transportes e Impostos de Exportação (3%)
104.000,00
Sub-total (BsF): 4.262.000,00
Imposto sobre Importação (15%) 639.000,00
Imposto sobre o Valor Agregado (9%)
384.000,00
Gastos de Armazenamento e Transporte (2%) 85.000,00
Total Nacionalizado (BsF): 5.370.000,00
Equipamentos auxiliares 693.000,00
Instalação (15%) 624.000,00
Total de Gastos em Máquinas em Equipamentos (BsF): 6.687.000,00
Tabela 7.1 – Custo estimado de Máquinas e Equipamentos
Ressalta-se que foi utilizado o valor de 49% sobre o preço dos equipamentos para
nacionalização, conforme dado repassado pelo governo venezuelano. Este valor
corresponde basicamente ao pagamento de frete e seguro para transportar um
equipamento adquirido em seu país de origem para a Venezuela, em Punto Fijo,
acrescido do imposto sobre o valor agregado (IVA) e demais taxas locais. Foi incluído
também o valor de 15% para instalação dos equipamentos, somando ao todo 64%
sobre o preço de venda dos equipamentos, para que os mesmos estejam prontos
para operação. O valor total do investimento para iniciar a operação da fábrica de
equipamentos para processamento de alimentos será na ordem de US$
3.110.000,00.
Além dos custos de equipamentos, foi realizada uma estimativa do investimento
necessário para construção da fábrica. Essa estimativa inclui a aquisição do terreno e
construção dos galpões com toda infra-estrutura necessária para a fábrica.
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A Tabela 7.2 mostra o total de investimentos estimado para a Fábrica de
Equipamentos para Processamento de Alimentos, com a inclusão dos custos
necessários em Infra-estrutura e obras civis.
Investimento estimado (Investimento estimado (Investimento estimado (Investimento estimado (BsF)BsF)BsF)BsF) Investimento estimado (US$)Investimento estimado (US$)Investimento estimado (US$)Investimento estimado (US$)
Máquinas e EquipamentosMáquinas e EquipamentosMáquinas e EquipamentosMáquinas e Equipamentos 6.687.000,00 3.110.000,00
InfraInfraInfraInfra----estrutura estrutura estrutura estrutura eeee Obras CivisObras CivisObras CivisObras Civis 54.040.000,00 25.130.000,00
TOTAL DE INVESTIMENTOS:TOTAL DE INVESTIMENTOS:TOTAL DE INVESTIMENTOS:TOTAL DE INVESTIMENTOS: 60606060....727727727727.000,00.000,00.000,00.000,00 28282828....242424240.000,000.000,000.000,000.000,00
Tabela 7.2 – Total de Investimentos para a Fábrica
O orçamento macro ficou com valor total na ordem US$ 28.240.000,00, que
corresponde ao investimento em obras civis e em equipamentos.
7.2.7.2.7.2.7.2. Investimento Estimado para Implantação da FábricaInvestimento Estimado para Implantação da FábricaInvestimento Estimado para Implantação da FábricaInvestimento Estimado para Implantação da Fábrica
Além do estudo do investimento necessário para construção da fábrica e aquisição
dos equipamentos, realizou-se uma estimativa de capital de giro necessário para os
primeiros 6 meses de operação da fábrica. O aporte de capital a ser desembolsado
será de US$ 29.720.000, incluindo os investimentos realizados em terreno, obras
civis, infra-estrutura e maquinaria, conforme detalhado na Tabela 7.3.
ItItItItemememem Valor (US$)Valor (US$)Valor (US$)Valor (US$) Valor (BsF)Valor (BsF)Valor (BsF)Valor (BsF)
Equipamentos 3.110.000,00 6.687.000,00
Infra-estrutura (Obras Civis) 25.130.000,00 54.040.000,00
CAPITAL DE TRABALHO (6meses)
Mão-de-Obra 582.000,00 1.251.000,00
Matéria-Prima 525.000,00 1.129.000,00
Serviços Básicos 73.000,00 157.000,00
Imprevistos 295.000,00 634.250,00
TotalTotalTotalTotal 22229999....777722220.000,000.000,000.000,000.000,00 66663333....909090900.000,000.000,000.000,000.000,00
Tabela 7.3 – Investimento Estimado para os primeiros 6 meses de operação da Fábrica
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8.8.8.8. ANÁLISE DE CUSTANÁLISE DE CUSTANÁLISE DE CUSTANÁLISE DE CUSTO DE PRODUÇÃOO DE PRODUÇÃOO DE PRODUÇÃOO DE PRODUÇÃO
Para o caso específico da Fábrica de Equipamentos para Processamento de
Alimentos, foi necessário realizar a análise de custo/hora de produção para cada
setor, uma vez que não há especificações de produto e, portanto, não é possível
realizar a análise de custo para um produto de referência. Desta forma, para realizar
uma análise de custo de um determinado produto, deve-se verificar quais as etapas
de processo básico para o mesmo, e assim estimar o seu custo de produção baseado
no custo por hora de produção de todos os processos que agregam valor ao produto.
Por exemplo, para fabricar um equipamento específico, supõe-se que o mesmo deve-
se passar pelos setores de: corte de perfil, corte de chapa, conformação de chapa,
soldagem e acabamento. Assim, calcula-se o tempo de fabricação necessário para
cada setor e multiplica-se pelo seu custo/hora. Desta forma, pode-se realizar uma
estimativa do custo de produção do produto, que leva em conta o custo de
investimento em máquinas e equipamentos, custo de investimento em obras civis e
custos de recursos humanos. Os cálculos não consideram os custos de matéria-prima
e os gastos com insumos como energia elétrica, água, telefone e materiais de
consumo em geral.
A Tabela 8.1 mostra os valores calculados de custos por hora de produção para cada
setor.
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Setor
Custo de Obras Civis
(BsF/h)
Custo de RH por setor
(BsF/h)
Custo de Equipam. por setor (BsF/h)
Custo de Engenharia
(BsF/h)
Custo de Equipam.
de suporte (BsF/h )
Custo de Equipam. Admin. e
outros (BsF/h)
Custo de RH
Admin. e outros (BsF/h)
Total Custos (BsF/h)
Total Custos
(US$/h)
Corte de chapa
30,61 37,91 49,23 12,83 1,06 5,82 17,27 154,73 71,97
Conformação de chapa
50,28 37,91 92,47 12,83 1,06 5,82 17,27 217,65 101,23
Corte de perfil
25,44 21,74 3,23 12,83 1,06 5,82 17,27 87,40 40,65
Conformação de perfil
14,31 21,74 31,01 12,83 1,06 5,82 17,27 104,04 48,39
Usinagem 31,80 75,82 18,77 19,24 0,53 5,82 17,27 169,26 78,73
Soldagem / Montagem
75,13 108,17 10,51 12,83 1,06 5,82 17,27 230,79 107,34
Acabamento / Pintura
37,36 92,00 4,38 6,41 1,06 5,82 17,27 164,32 76,43
Elétrico / Automação
7,95 37,91 0,10 19,24 0,53 5,82 17,27 88,84 41,32
Total de Custos da Fábrica: (BsF/h)
272,88 433,20 209,69 109,05 7,43 46,57 138,20 1.217,02 566,06
Tabela 8.1 – Custos por hora de produção por setor de produção
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9.9.9.9. SUPORTE NA IMPLANTAÇÃOSUPORTE NA IMPLANTAÇÃOSUPORTE NA IMPLANTAÇÃOSUPORTE NA IMPLANTAÇÃO
O maior desafio à implantação efetiva da Fábrica de Equipamentos para
Processamento de Alimentos é, sem dúvida, o conhecimento técnico e de engenharia
necessário para garantir o correto funcionamento de cada equipamento produzido na
fábrica.
Fatores associados tanto às características técnicas do equipamento, que requer um
forte conhecimento em projeto de produto, quanto às características dos materiais,
processos e máquinas utilizadas no processo produtivo, necessitam ser conhecidos em
detalhes pela equipe da fábrica.
A obtenção deste conhecimento e, portanto, a operação contínua e capaz da fábrica,
é um processo lento e gradual, que requer o uso de métodos sistêmicos de
engenharia, que dificilmente são empregados. Grande parte do desenvolvimento de
soluções fabris é realizado através de métodos de tentativa e erro, fato que implica
em uma grande concentração de esforços e desperdício de tempo e recursos.
No sentido de facilitar e otimizar este processo, propõe-se que, durante as fases
seguintes do projeto, sejam contatadas associações e entidades com renomada
experiência, possibilitando assim encurtar os passos para a efetiva operação da
fábrica.
A Tabela 9.1 e a Tabela 9.2 apresentam listas de associações e empresas
relacionadas que podem prestar suporte na implantação da Fábrica de Equipamentos
para Processamento de Alimentos.
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NomeNomeNomeNome SiteSiteSiteSite
AAO - Associação de Agricultura Orgânica www.aao.org.br
ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação www.abia.org.br ABIAD - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos
Dietéticos e Para Fins Especiais www.abiad.org.br
ABIAM - Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos www.abiam.com.br
ABRAPPA - Associação Brasileira para a Proteção de Alimentos
www.abrappa.org.br
ANILACT - Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios www.anilact.com
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
CSMIAFRI - Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e de Refrigeração
www.abimaq.com.br/camaras/
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Unidade Chapecó
www.sc.senai.br
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Unidade Petrolina
www.pe.senai.br
Tabela 9.1 - Relação de Associações de Suporte à Indústria de Alimentos no Brasil
NomeNomeNomeNome SiteSiteSiteSite
Brusinox www.brusinox.com.br
DEC Brasil www.decbrasil.com.br
Frigmann Hermann www.frigmannhermann.com.br
Gomes da Costa www2.gomesdacosta.com.br
IMSB www.imsb.com.br
Metalinox www.metalinox.com.br
Metapack www.metapack.ind.br
Noxfor www.noxfor.com.br
Rotac www.rotac.com.br
Siminox www.siminox.com.br
Tropical food machinery www.tropicalfood.net
Vinox www.vinox.com.br
Tabela 9.2 - Relação das Principais Indústrias de Equipamentos para Processar Alimentos no Brasil
FUNDAÇÃO CERTI Código: Cliente: Revisão: Data:
DF-002
ABDI
02
12/11/2008
ESTUDO PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES FABRIS
Fundação CERTI – Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras - CNPJ/MF nº 78.626.363/0001-24
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10.10.10.10. CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃOCONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃOCONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃOCONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO
Neste documento, foram reunidas informações para definição de processos,
matérias-primas utilizadas, equipamentos, instalações e recursos necessários para
elaboração do Projeto Conceitual de uma Unidade Fabril.
A Unidade Fabril do presente documento, que será instalada na zona urbanizada da
Parroquia La Sabanita, Município Heres, Estado Bolívar, trata-se de uma Fábrica de
Equipamentos para processamento de alimentos, constituída basicamente de
máquinas de processo metal-mecânico.
O Projeto da Fábrica teve uma dificuldade inicial pelo fato de não haver produtos
definidos, por se tratarem de equipamentos fabricados sob encomenda do cliente.
Para solucionar este problema, partiu-se de um estudo das linhas de produção dos
clientes, que são as Fábrica de sucos, concentrados, polpas e geléia de frutas,
Fábricas de transformação de cereais, oleaginosas e vegetais, Fábricas de enlatados,
congelados e polpa de pescado, e Fábricas de benefício e processamento de espécies
não tradicionais (carnes). Desta forma, selecionaram-se alguns equipamentos que
devem ser produzidos e realizou-se uma análise de cada produto para definir uma
arquitetura, identificando-se as principais partes que compõem o produto.
Para cada parte do produto identificado na arquitetura básica, fez-se uma análise de
quais partes seriam compradas e quais seriam fabricadas. Desta forma, para as
partes que serão produzidas na fábrica, definiram-se os processos básicos
necessários para a fabricação, e a partir destas informações, foi possível selecionar,
dentro de um conjunto de alternativas, quais as soluções tecnológicas mais
adequadas para cada operação.
Após a escolha das soluções tecnológicas, realizaram-se contatos com fornecedores
de máquinas, visitas a feiras e fabricantes de equipamentos para processar alimentos,
visando definir uma lista de produtos necessários para a fábrica. A definição desta
lista levou em consideração a escolha de equipamentos capazes de garantir
flexibilidade e atender à grande diversidade de produtos e variações nos pedidos de
cada cliente.
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DF-002
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Com a lista de equipamentos e suas dimensões aproximadas, definiu-se o Leiaute
para a fábrica. Para realizar esta etapa, foi necessário um estudo de fluxo de
processos, para definir cada setor da fábrica. Para auxiliar no projeto do Leiaute,
foram realizadas visitas a fábricas similares, onde foram coletadas informações
importantes para a continuidade do trabalho.
É importante frisar novamente que, devido ao fato de não haver uma definição
detalhada dos produtos a serem fabricados, o Leiaute foi projetado para ser flexível e
atender à grande variedade de produtos feitos sob encomenda. A flexibilidade
alcançada com o tipo de leiaute projetado, que consiste em um “job shop” com
pequenas variações, afeta a otimização do fluxo de processo para cada produto.
Futuramente, quando for realizado o Projeto Detalhado da Fábrica, deve-se definir e
especificar uma linha de produtos para a fábrica, o que pode conduzir a um Leiaute
Celular, onde cada célula é projetada para fabricar uma família de produtos com as
mesmas características. Nesta etapa, deve-se definir um fator de equilíbrio entre
produtividade e flexibilidade da fábrica.
Através deste projeto, adquiriu-se grande conhecimento a respeito das competências
necessárias para o Projeto de uma unidade fabril e os processos de fabricação de
equipamentos para processamento de alimentos. Os conhecimentos adquiridos
foram compilados neste documento, que reúne um conjunto de informações que
servirão como base para um projeto mais detalhado da fábrica e, em seguida,
promover a instalação e funcionamento da unidade.
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APROVAÇÃOAPROVAÇÃOAPROVAÇÃOAPROVAÇÃO
PELO CLIENTE - ABDI:
PRESIDENTE:
Reginaldo Arcuri
Assinatura: Data:
GESTOR DO PROJETO:
Joselito Pizzetti
Assinatura: Data:
PELA FUNDAÇÃO CERTI:
SUPERINTENDENTE GERAL:
Carlos Alberto Schneider
Assinatura: Data:
GESTOR DO PROJETO:
Carlos Alberto Fadul C. Alves
Assinatura: Data:
PELO MINISTÉRIO DE INDÚSTRIAS LEVES E COMÉRCIO - MILCO:
MINISTRO:
William Contreras
Assinatura: Data:
GESTORA DO PROJETO:
Marianna Ruta
Assinatura: Data: