versão final_metabolismo secundário

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Metabolismo secundário Metabolismo secundário Ana Cristina Ane Marcela Joana Mariana Tássia DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA SETOR DE FISIOLOGIA VEGETAL Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal PFV 507 – Nutrição e Metabolismo de Plantas Profº Luiz Edson Mota de Oliveira Lavras - MG Março, 2012

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Page 1: Versão final_metabolismo secundário

Metabolismo secundárioMetabolismo secundário

Ana CristinaAne Marcela

JoanaMariana

Tássia

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIASETOR DE FISIOLOGIA VEGETAL

Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal

PFV 507 – Nutrição e Metabolismo de Plantas

Profº Luiz Edson Mota de Oliveira

Lavras - MGMarço, 2012

Page 2: Versão final_metabolismo secundário

HistóricoHistóricoImportância adaptativa desconhecida

durante muitos anos (s/ função ou resíduos do metab.1º)

Início dos estudos por químicos org. ou fitoquímicos (desde 1850 e XX) interessados em suas prop.

Técnicas de separação, espectrografia e metodologias

sintéticas

Page 3: Versão final_metabolismo secundário

Metabolismo: 1º x 2ºMetabolismo: 1º x 2º

2º - não tem função direta no cresc./desenv. vegetal

Distrib. restrita no Reino vegetal

Page 4: Versão final_metabolismo secundário
Page 5: Versão final_metabolismo secundário

Conceito:Conceito: Produtos químicos produzidos pelas plantas, compostos orgânicos

que não estão diretamente envolvidos no crescimento normal, reprodução ou desenvolvimento de um organismo.

Metabólitos secundários, produtos secundários ou produtos naturais, e as reações envolvidas nas suas biossínteses constituem o conhecido metabolismo secundário.

MS tendem a ser mais especializado, e geralmente são peculiares a uma única planta ou espécie (Quimiotaxionomia).

Descritos 21 000 alcalóides, 22 000 terpenóides e 5000 flavonóides e taninos.

Apenas uma fração do que está presente na natureza (Wink, 2010)

Page 6: Versão final_metabolismo secundário

As principais rotas de síntese de metabólitos secundários derivam de rotas do metabolismo primário.

Thomas Hartmann, 2007

Page 7: Versão final_metabolismo secundário

Rota Metileritritol

fosfato

Rota Ácido Mevalônico

TERPENOSGlutamato

Aminoácidos alifáticos

NITROGENADOS

Rota Ácido Malônico

FENÓLICOS

Rota Ácido Chiquímico

Aminoácidos aromáticos

Sacarose

Adaptado de Taiz e Zeiger, 2009

Biossíntese geralBiossíntese geral

Page 8: Versão final_metabolismo secundário

Funções geraisFunções gerais

• Atraentes ou repelentes de animais (dispersores, polinizadores)

• Estruturais - lignina

• Proteção (predadores, patógenos, fotoproteção)

• Competição (alelopatia)

• Pigmentação de flores e frutos

• Alguns podem assumir papel essencial passando a ser considerado um metabólito primário ou acumular ambas funções.

• Metabólitos secundários = Produtos naturais

Page 9: Versão final_metabolismo secundário

AplicaçõesAplicações

Indústrias de cosméticos alimentos

fármacos

Importância econômica por serem usados como aromatizantes e fragâncias, cosméticos, qualidade de produtos agrícolas e usos medicinais.

Page 10: Versão final_metabolismo secundário

Classes principaisClasses principais

Compostos terpenóides

Compostos fenólicos

Compostos nitrogenados

Page 11: Versão final_metabolismo secundário

Rota Metileritritol

fosfato

Rota Ácido Mevalônico

TERPENOSGlutamato

Aminoácidos alifáticos

NITROGENADOS

Rota Ácido Malônico

FENÓLICOS

Rota Ácido Chiquímico

Aminoácidos aromáticos

Sacarose

Adaptado de Taiz e Zeiger, 2009

Page 12: Versão final_metabolismo secundário

Terpenóides/ terpenosTerpenóides/ terpenos• Grupo + abundante (>25 mil)

• Derivados do IPP

• Insolúveis em H2O

• Produzidos a partir de acetil CoA ou de intermediários glicolíticos

• Origina metabólitos 1ºs Giberelinas, Ácido Abscísico, Carotenóides, Plastoquinonas e Ubiquinonas

Page 13: Versão final_metabolismo secundário

Formados por unidades isoprênicas isoprênicas (5C): (Otto Wallach e Leopold Ruzicka)

Buchanan et al, 2000.

T

combinações

ciclizaçõesrearranjoselongações eletrofílicas

Page 14: Versão final_metabolismo secundário

Classificação:

Hemiterpenos (5 C) - isopreno (óleo volátil formado nos cloroplastos)

Isopreno sintase C3Principal reagente na formação de Nox na

troposfera

http://www.mundoeducacao.com.br

Page 15: Versão final_metabolismo secundário

Monoterpenos (10 C) - essências voláteis de flores e óleos essenciais de ervas e temperos, piretróides (em acículas nas coníferas)

1ºs a serem isolados

Taiz & Zeiger, 2004.

Page 16: Versão final_metabolismo secundário

Buchanan et al, 2000.

Atração de polinizadores (abelhas, traças, morcegos); deterrentes a herbivoros e

agentes alelopáticos

Toxina para besouros e fungos (coníferas)

Toxina para besouros e fungos (coníferas)

Atração de polinizadores (abelhas, traças, morcegos)

“irregular”: inseticidas

Page 17: Versão final_metabolismo secundário

Sesquiterpenos (15 C) – óleos essenciais, fitoalexinas, ABA, resinas

capsidiol

Ácido abscísico

http://es.wikipedia.org

Page 18: Versão final_metabolismo secundário

Exemplos de óleos essenciais:

limoneno: laranja, limão, lima, grapefruit canfeno: citronela, alecrim, milefólio mirceno: junípero, capim cidreira cariofileno: pimenta negra, cravo da

índia, copaíba germacreno D: ylang ylang camazuleno: camomila alemã, milefólio humuleno: lúpulo bisaboleno: opopanax, orégano comum careno e pineno: pinheiros sabineno: folha de junípero, noz moscada terpinoleno e terpineno: tea tree, bergamota ocimeno: manjericão

http://oleosessenciaisnaturais.blogspot.com.br/2009/09/composicao-quimica-dos-oleos-essenciais.html

Page 19: Versão final_metabolismo secundário

Óleos essenciais presentes em espaço extracelular modificado na parede celular das células dos tricomas glandulares

Extração artificial: destilação por arraste a vapor

Voláteis: controle de pragas (algodão, tabaco , milho)

aromatizantes de alimentos e essência de

perfumes

Page 20: Versão final_metabolismo secundário

Diterpenos (20 C) – fitoalexinas, fitol, giberelinas; taxol, forskolin

Page 21: Versão final_metabolismo secundário

forskolin

Taxol (C20?)

http://es.wikipedia.org e www.3dchem.com

Page 22: Versão final_metabolismo secundário

Triterpenos (30 C) – fitoalexinas, estigmasterol, ácido oleanólico (uvas), brassinosteróides, limonóides (azadiractina), fitoecdisonas

Ácido oleanólico

http://es.wikipedia.org

Page 23: Versão final_metabolismo secundário

Taiz e Zeiger, 2004.

Page 24: Versão final_metabolismo secundário

Tetraterpenos (40 C) – carotenóides, xantofilas

Ambrósio, 2006.

Page 25: Versão final_metabolismo secundário

Xantina ou xantofila

http://es.wikipedia.org

Page 26: Versão final_metabolismo secundário

Politerpenos (>40 C) – plastoquinona, ubiquinona, rubber (látex), dolichols

ubiquinona

plastoquinona

http://es.wikipedia.org

Page 27: Versão final_metabolismo secundário

Meroterpenos: metabólitos com origens biossintéticas mistas que são parcialmente derivados de terpenos

http://www.forest.ula.ve

Page 28: Versão final_metabolismo secundário

I. Síntese e adições do precursor: IPP

II. Formação do intermediário: prenil difosfato

III. Formação de esqueletos de terpenóides

IV. Modificações 2ªs (reações redox)

Biossíntese de terpenosBiossíntese de terpenos

Page 29: Versão final_metabolismo secundário

• Compartimentalizada:RE e citosol: C15,C30,C>40

Rota do ác.mevalônico

Plastídeos: C10, C20, C40, ubiquinona (mitoc.)Rota do metileritritol fosfato

• Produção, acúmulo, emissão e secreção: estruturas anatômicas altamente especializadas

Biossíntese de terpenosBiossíntese de terpenos

Page 30: Versão final_metabolismo secundário

ROTAS BIOSSINTÉTICASROTAS BIOSSINTÉTICAS

Taiz e Zeiger, 2009.

Page 31: Versão final_metabolismo secundário

Taiz e Zeiger, 2009.

Page 32: Versão final_metabolismo secundário

Buchanan et al, 2000.

Síntese e adições do precursor: IPP

Rota do ác. mevalônico

Page 33: Versão final_metabolismo secundário

Rota do metileritroil fosfato

Buchanan et al, 2000.

Distinção do IPP na duas rotas por 13C glicose

Page 34: Versão final_metabolismo secundário

HMG-CoA redutase:

-Pré-transcricional: ativação por ataque de patógenos

-Pós-traducional: inativação por uma proteína quinase (fosforilação); modulação alostérica

-Mecanismos bioquímicos: síntese de diferentes terpenóides; dificuldade in vitro já que enzima se localiza na membrana do RE.

Buchanan et al, 2000.

RegulaçãoRegulação

Page 35: Versão final_metabolismo secundário

Rota Metileritritol

fosfato

Rota Ácido Mevalônico

TERPENOSGlutamato

Aminoácidos alifáticos

NITROGENADOS

Rota Ácido Malônico

FENÓLICOS

Rota Ácido Chiquímico

Aminoácidos aromáticos

Sacarose

Adaptado de Taiz e Zeiger, 2009

Page 36: Versão final_metabolismo secundário

Compostos fenólicosCompostos fenólicos

Buchanan et al., 2000

Grupo quimicamente heterogêneo:

◦Solúveis em solventes

orgânicos;

◦Solúveis em água;

◦Polímeros Insolúveis.

Page 37: Versão final_metabolismo secundário

Compostos fenólicosCompostos fenólicos

Diversidade Diversidade QuímicaQuímica

Variedade Variedade FuncionalFuncional

DefesaAtração e Dispersão

Proteção (UV)

AçãoAlelopática

Page 38: Versão final_metabolismo secundário

Compostos fenólicosCompostos fenólicos

Fenilpropanóide Fenilpropanóide acetato

Buchanan et al., 2000

Page 39: Versão final_metabolismo secundário

CompostosCompostosFenólicosFenólicos

FenólicosSimples

Flavonóides

Taninos Lignina

Estilbenos

Page 40: Versão final_metabolismo secundário

Biossíntese de compostos Biossíntese de compostos fenólicosfenólicos

Glifosfato

Taiz; Zeiger, 2009

Page 41: Versão final_metabolismo secundário

Biossíntese de compostos Biossíntese de compostos fenólicosfenólicos

Rota do ácido chiquímico

CondensaçãoCondensação

Buchanan et al., 2000

Page 42: Versão final_metabolismo secundário

EPSP sintaseEPSP sintase

Biossíntese de compostos Biossíntese de compostos fenólicosfenólicos

Rota do ácido chiquímico

Buchanan et al., 2000

Page 43: Versão final_metabolismo secundário

Biossíntese de compostos Biossíntese de compostos fenólicosfenólicos

Buchanan et al., 2000

Fenilalanina

ÁcidoCinâmico

PALPAL

Page 44: Versão final_metabolismo secundário

Biossíntese de compostos Biossíntese de compostos fenólicosfenólicos

Tirosina

ÁcidoCinâmico

ÁcidoCumárico

TALTAL

Buchanan et al., 2000

Page 45: Versão final_metabolismo secundário

Biossíntese de compostos Biossíntese de compostos fenólicosfenólicos

ÁcidoCinâmico

ÁcidoCumárico

ÁcidoCaféico

ÁcidoFerúlico

Buchanan et al., 2000

Page 46: Versão final_metabolismo secundário

Fenólicos SimplesFenólicos Simples

Fenilpropanóides simples: São os ácidos cinâmico, cumárico e seus derivados;

Ácido Cinâmico

Ácido Caféico

Fórmula geral:

Taiz; Zeiger, 2009

Page 47: Versão final_metabolismo secundário

Fenólicos SimplesFenólicos Simples

Lactonas de fenilpropanóides: Ésteres cíclicos, que podem ter atividade antimicrobiana ou inibir a germinação;

Umbeliferona

Psoraleno

Taiz; Zeiger, 2009

Page 48: Versão final_metabolismo secundário

Fenólicos SimplesFenólicos Simples

Derivados do ácido benzóico: Eliminação de dois carbonos, a partir do fenilpropanóide.

Fórmula geral:Vanilina

Ácido salicílico

Taiz; Zeiger, 2009

Page 49: Versão final_metabolismo secundário

Fenólicos SimplesFenólicos Simples

Alelopatia: Efeito de compostos de determinada planta, sob plantas vizinhas.

Fenilpropanóides simples e derivados do ácido benzóico.

Page 50: Versão final_metabolismo secundário

LigninaLignina

Polímero de grupos fenilpropanóides altamente ramificado;

Coniferil, Cumaril e Sinapil;

ÁcidoFerúlico

ÁcidoCaféico

ÁcidoCumárico

ÁcidoCinâmico

Tirosina

Fenilalanina

Page 51: Versão final_metabolismo secundário

Lignina- BiossínteseLignina- Biossíntese

Ácido Ferúlico Coniferil

Ácido Cumárico

Cumaril

Buchanan et al., 2000

Page 52: Versão final_metabolismo secundário

Lignina- BiossínteseLignina- Biossíntese

ÁcidoFerúlico

Ácido 5-hidroxiferúlico

Ácido Sinápico Sinapil

Buchanan et al., 2000

Page 53: Versão final_metabolismo secundário

Lignina- FunçõesLignina- Funções

Suporte mecânico;

Proteção;

Page 54: Versão final_metabolismo secundário

FlavonóidesFlavonóides

Maior classe de fenólicos vegetais;

Presentes em muitos tecidos vegetais;

São divididos em quatro classes principais:

◦ Antocianinas;◦ Flavonas;◦ Flavonóis;◦ Isoflavonas.

Page 55: Versão final_metabolismo secundário

Flavonóides- BiossínteseFlavonóides- Biossíntese

Cumaril Co-A

Malonil Co-A (3 moléculas)

CHSCHS

Precursora dos flavonóides

CHICHI

Buchanan et al., 2000

Page 56: Versão final_metabolismo secundário

Buchanan et al., 2000

Page 57: Versão final_metabolismo secundário

Buchanan et al., 2000

Page 58: Versão final_metabolismo secundário

Flavonóides- AntocianinasFlavonóides- Antocianinas

Pigmentação Atração de polinizadores e dispersores;

É o grupo mais comum de flavonóides pigmentados;

Taiz; Zeiger, 2009

Antocianinas

Page 59: Versão final_metabolismo secundário

Flavonóides- AntocianinasFlavonóides- AntocianinasAntocianidinas

Taiz; Zeiger, 2009

Buchanan et al., 2000

Page 60: Versão final_metabolismo secundário

Flavonóides- Flavonas e Flavonóides- Flavonas e FlavonóisFlavonóis

Flores e folhas;

Sinais atrativos;

Proteção;

Interação planta-ambiente. Taiz; Zeiger, 2009

Visível

UV

Page 61: Versão final_metabolismo secundário

Flavonóides- IsoflavonóidesFlavonóides- Isoflavonóides

Atividade antiestrogênica;

Fitoalexinas;

Isoflavonóides Flavonóis

Anel B

Taiz; Zeiger, 2009

Page 62: Versão final_metabolismo secundário

Flavonóides- TaninosFlavonóides- Taninos

Defesa Vegetal;

◦ Repelentes alimentares;

Conferem adstringência à certos alimentos;

Podem formar complexos com proteínas;

Taiz; Zeiger, 2009

Page 63: Versão final_metabolismo secundário

Tanino HidrolisávelTanino Condensado

Flavonóides- TaninosFlavonóides- Taninos

Taiz; Zeiger, 2009

Page 64: Versão final_metabolismo secundário

Flavonóides- Outras ClassesFlavonóides- Outras Classes

Campeferol: Defesa

Isoquercetina: Atração

Apigenina e Luteolina: Sinalização

Page 65: Versão final_metabolismo secundário

EstilbenosEstilbenos

Envolvidos na defesa contra patógenos.

Page 66: Versão final_metabolismo secundário

Rota Metileritritol

fosfato

Rota Ácido Mevalônico

TERPENOSGlutamato

Aminoácidos alifáticos

NITROGENADOS

Rota Ácido Malônico

FENÓLICOS

Rota Ácido Chiquímico

Aminoácidos aromáticos

Sacarose

Adaptado de Taiz e Zeiger, 2009

Page 67: Versão final_metabolismo secundário

Compostos nitrogenadosCompostos nitrogenados

Page 68: Versão final_metabolismo secundário

Compostos nitrogenadosCompostos nitrogenados

Compostos que possuem N em sua estrutura

Incluem alcalóides e glicosídeos cianogênicos

defesa contra herbivoria

A maioria é sintetizada a partir de aa comuns

Page 69: Versão final_metabolismo secundário

1-Alcalóides1-Alcalóides

ConceitoConceito: Substâncias que reajem com ácidos formando sais, à semelhança dos álcalis,

precipitem das soluções ou adquiram cores características quando reagem com os

denominados “reagentes gerais” e apresentem ainda propriedades toxicológicas e

farmacológicas características.

Page 70: Versão final_metabolismo secundário

1-Alcalóides1-Alcalóides Constituem uma grande família de metabólitos secundários

com grande diversidade estrutural.

Estrutura química complexa, com múltiplos centros assimétricos – N é parte do anel heterocíclico.

Precursores: lisina, tirosina, fenilalanina, triptofano e arginina(ornitina).

Muitos são alcalinos e solúveis em água (átomos de H protonados nos vacúolos[pH 5-6] e citosol[pH 7,2]).

Page 71: Versão final_metabolismo secundário

Taiz & Zeiger, 2009

Page 72: Versão final_metabolismo secundário

N

NCH3

Nicotina (Nicotiana spp.)

1- Alcalóides Verdadeiros1- Alcalóides Verdadeiros

Possuem anel heterocíclico com um átomo de nitrogênio e sua biossíntese

se dá através de um aminoácido.

Divisão dos Alcalóides:Divisão dos Alcalóides:

Page 73: Versão final_metabolismo secundário

2- Protoalcalóides2- Protoalcalóides

NHOHCH3

CH3

Efedrina (Ephedra vulgaris)

O átomo de nitrogênio não pertence ao anel heterocíclico e se originam de um

aminoácido (ex: cocaína).

Page 74: Versão final_metabolismo secundário

3- Pseudo-Alcalóides3- Pseudo-Alcalóides

O

NH

CH3

CH3

OH

CH3

CH3

H

H

H

Tomatidina (Lycopersicum esculentum)

São derivados de terpenos e não de aminoácidos.

Page 75: Versão final_metabolismo secundário

Classificação dos Alcalóides:Classificação dos Alcalóides:

- Origem Biossintética

- Estrutura Química

- Atividade biológica

Page 76: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Triptofano

Alcalóides Indólicos e

quinolínicos

Fenilalanina/tirosina

ProtoalcaloidesAlcalóides

Isoquinolínicos eBenzilisoquinolínicos

Ácido cinâmico

Fenilpropanóides

Ligninas e LignanasCumarinas

Ciclo Krebs

Ornitina elisina

AlcalóidesPirrolidínicos,Tropânicos,

Pirrolizidínicos,Piperidínicos eQuinolizidínicos

Glicose

Acido chiquímicoAcetil-CoA

Ácido Gálico

Taninos hidrolisáveis

Condensação

Ácidos graxosAcetogeninas

ViaMevalonato

Isoprenóides

Terpenóides e esteróis

AntraquininasFlavonóides

Taninos condensados

Page 77: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 78: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 79: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 80: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 81: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 82: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 83: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 84: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 85: Versão final_metabolismo secundário

1- Origem Biossintética1- Origem Biossintética

Page 86: Versão final_metabolismo secundário

2- Estrutura Química2- Estrutura Química

Page 87: Versão final_metabolismo secundário

3- Atividade Biológica3- Atividade Biológica

Os alcalóides podem ser assinalados em ampla gama de

atividades biológicas.

Page 88: Versão final_metabolismo secundário

Funções na plantaFunções na planta

Proteção

Reserva de nitrogênio,

Reguladores do crescimento, metabolismo interno e reprodução,

Agentes de desintoxicação e transformação de outras substâncias nocivas ao vegetal,

Proteção para raios UV.

Page 89: Versão final_metabolismo secundário

Glicosídeos cianogênicosGlicosídeos cianogênicos

• As plantas cianogênicas possuem como princípio ativo o ácido cianídrico, um líquido incolor, muito volátil, considerado como uma das substâncias mais tóxicas conhecidas

• Possuem uma nitrila, açúcar e um grupo R variável.

• Função: proteção, regulação e sanitária.

• Liberam HCN, por ação da β-glucosidase e hidroxinitrila liases.

Taiz & Zeiger, 2009

Page 90: Versão final_metabolismo secundário

• Folhas intactas compartimentalizam os compostos cianogênicos, porém, quando a folha é lesada o substrato se mistura às enzimas liberando HCN.

• HCN é uma toxina de ação rápida, capaz de inibir enzimas possuidores de metais, o que influencia no processo de respiração celular.

• São amplamente distribuídos entre as plantas, sendo mais frequentes entre leguminosas, gramíneas e família Rosaceae.

• Alguns herbívoros toleram altas concentrações de HCN.

Glicosídeos cianogênicosGlicosídeos cianogênicos

Page 91: Versão final_metabolismo secundário

GlucosinolatosGlucosinolatos

• Presentes principalmente em Brassicaceae;

• Conhecidos como glicosídeos do óleo da mostarda;

Page 92: Versão final_metabolismo secundário

GlucosinolatosGlucosinolatos

• Presentes na célula de forma compartimentalizada;

• Atuam na defesa contra herbívoros.

• Após hidrólise liberam isotiocianato, nitrila, tiocianato ou um composto similar. Conferem sabor amargo e cheiro forte;

Page 93: Versão final_metabolismo secundário

OBRIGADAOBRIGADA