viabilidade econÔmica do cultivo de cacaueiros...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA
VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE CACAUEIROS
EM LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO SOB CALAGEM E
ADUBAÇÃO: Estudo Preliminar
Danilo Dias Palmeira
Altamira - Pará - Brasil
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA
VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE CACAUEIROS
EM LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO SOB CALAGEM E
ADUBAÇÃO: Estudo Preliminar
Danilo Dias Palmeira
Prof. Dr. Sebastião Geraldo Augusto
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade
Federal do Pará, como requisito obrigatório para a
conclusão do curso de Engenharia Agronômica.
Altamira - PA
Abril - 2009
ii
DEDICATÓRIAS
Dedico este trabalho aos meus pais, José Carlos dos Santos
Palmeira e Iracema Dias Palmeira, pelo apoio integral durante a minha
vida e por dividirem este sonho comigo, por isso quero lhes oferecer esta
vitória, que é nossa.
Aos meus Irmãos, Adriana, Fernanda e Alexsandro pela amizade,
confiança, carinho e apoio.
A minha amada Flávia pelo seu amor, compreensão, apoio e
confiança durante os quase cinco anos de curso os quais passamos juntos.
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me concedido a sua eterna benção, sua graça e infinito amor, e
por ter me dado força, saúde, fé e sabedoria para vencer mais esta etapa de minha vida.
Aos meus pais por terem me ensinado a lutar por meus ideais, aprender a aceitar a
derrota com dignidade e a vitória com humildade, e aprender, sobretudo, a enfrentar os desafios
sem jamais perder a esperança e a fé.
À Universidade Federal do Pará, pela oportunidade de acesso ao ensino superior de
qualidade no interior do Estado.
À coordenação do curso de Agronomia que oportunizou a experiência junto ao meio
rural, através dos estágios de convivência.
Ao meu orientador Dr. Sebastião Geraldo Augusto pela ajuda prestimosa e dedicação ao
presente trabalho.
A todos os professores que transmitiram, além das técnicas, seus conhecimentos e
experiências profissionais e de vida, com toda dedicação.
Ao Sr. Adelar Hoffmam por ter concedido sua propriedade rural para a realização desta
pesquisa experimental, a qual gerou este trabalho, e ao Sr. Edmilson pela ajuda nas práticas de
campo.
A todos os meus colegas da turma de Agronomia 2004 que acreditaram em mim e
deram-me todo o apoio, André, Bruno, Eliene, Fabrícia, Franciney, Francisco, Fernanda,
Fernandinha, Flaviano, Glória, José David, Kalila, Leandro, Natália, Nara, Paulo Vitor, Priscilla,
Olivan, Raimundo Neto e Ricardo.
A todos os meus colegas de outras turmas, em especial à Andréia, Caroline, Cassio,
Éder, Edna, ao Geraldo, Hugo, Jeferson e Mário que também contribuíram na execução e tomada
de dados do projeto, durante o período da coleta de dados de 2008.
A todos os agricultores do travessão Cobra Choca, que me receberam de forma generosa
e hospitaleira em sua comunidade durante os cinco estágios ali desenvolvidos, em especial à
família Feitosa que me acolheu em sua casa, partilhou da sua comida, de seu descanso, lazer,
trabalho, conhecimento e reservou parte de seu tempo para atender às minhas obrigações
enquanto discente desse curso.
Agradeço a todas as pessoas que de certa forma contribuíram para minha formação.
iv
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
2-REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................ 3
2.1-História do cacau .............................................................................................................. 3
2.2-Importância econômica ..................................................................................................... 5
2.3-Importância Ambiental ...................................................................................................... 7
2.4-Fatores limitantes ao desenvolvimento da Cacauicultura. .................................................. 8
2.5-Critérios quantitativos para análise econômica ................................................................ 11
2.5.1-Tempo de recuperação .............................................................................................. 12
2.5.2-Valor Atual Líquido ou Valor Presente Líquido - VPL ............................................. 12
2.5.3-Tempo de Recuperação Descontado ......................................................................... 13
2.5.4-Taxa Interna de Retorno - TIR .................................................................................. 13
2.5.5-Razão Benefício/Custo - RBC .................................................................................. 13
2.5.6-O ponto de Equilíbrio ............................................................................................... 14
3-MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................... 15
3.1-Caracterização e localização da área experimental ........................................................... 15
3.2-Amostragem e acompanhamento da fertilidade do solo ................................................... 16
3.3-Delineamento experimental e distribuição dos tratamentos .............................................. 16
3.4-Calagem e Adubação ...................................................................................................... 17
3.5-Colheitas ......................................................................................................................... 20
3.6-Tratos culturais e controle fitossanitário .......................................................................... 20
3.7-Valores adotados para os cálculos econômicos. ............................................................... 21
3.8 – Indicadores Utilizados .................................................................................................. 22
3.8.1 – Relação Benefício-Custo (RBC) ............................................................................ 22
3.8.2 – Ponto de Nivelamento (PN) ................................................................................... 22
3.8.3 - Valor Presente Líquido (VPL) ................................................................................ 22
3.8.4 - Taxa Interna de Retorno (TIR)................................................................................ 23
4-RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................... 24
4.1- Produção física. .............................................................................................................. 24
4.2- Fluxos de caixa .............................................................................................................. 26
4.3- Análise de Rentabilidade Econômica do experimento..................................................... 30
v
5-CONCLUSÕES ..................................................................................................................... 33
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 34
7-ANEXO ................................................................................................................................. 38
A – Tabelas de orçamento com valores de projeção do ano zero ao ano 2 para todos os
tratamentos............................................................................................................................ 38
B – Tabelas de orçamentos do tratamento CEPLAC. ............................................................. 40
C – Tabelas de orçamentos do Tratamento 1. ........................................................................ 44
D – Tabelas de orçamentos do Tratamento 2. ........................................................................ 49
E – Tabelas de orçamentos do Tratamento 3. ......................................................................... 54
F – Tabelas de orçamentos do Tratamento 4. ......................................................................... 59
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Especificação das quantidades totais de adubos (kg.ha-1
) utilizados nos quatro
tratamentos, nos ano de 2005 a 2008. ................................................................................... 19
Tabela 2 – Especificação das quantidades totais de adubos (g.planta-1
) utilizados nos quatro
tratamentos, nos ano de 2005 a 2008. ................................................................................... 19
Tabela 3 – Insumos utilizados na condução da lavoura cacaueira e preços de mercado atualizados
no comércio de Altamira-PA em fevereiro de 2009. ............................................................. 21
Tabela 4 – Produtividades médias obtidas e estimadas (*) em quilograma para 1,0 hectare de
cacaueiros, em função da idade e dos tratamentos aplicados. ................................................ 25
Tabela 5 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de
cacaueiros, em função do Tratamento 1 (NPK). ................................................................... 27
Tabela 6 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de
cacaueiros, em função do Tratamento 2 (NPK + Micronutrientes). ....................................... 27
Tabela 7 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de
cacaueiros, em função do Tratamento 3 (NPK + Calagem). .................................................. 28
Tabela 8 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de
cacaueiros, em função do Tratamento 4 (NPK + Calagem + Micronutrientes). ..................... 28
Tabela 9 – Fluxo de Caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de
cacaueiros usando valores de referência da CEPLAC. .......................................................... 29
Tabela 10 – Análise financeira para implantação de 1,0 hectare de cacaueiros, em função dos
tratamentos aplicados, considerando o custo de oportunidade (taxa de juros) de 10%. .......... 30
vii
VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE CACAUEIROS EM LATOSSOLO
AMARELO DISTRÓFICO SOB CALAGEM E ADUBAÇÃO: Estudo Preliminar
RESUMO: Dentre as principais culturas no Território da Transamazônica, no Sudoeste
do Pará, o cacaueiro é a de maior importância econômica, pois seu elevado potencial produtivo e
comercial o coloca em destaque na balança comercial deste Estado e do País, daí sua importância
como fonte geradora de renda e desenvolvimento. Com a carência de informações a respeito da
produção de cacau em Latossolo Amarelo Distrófico com o uso de corretivos e fertilizantes,
torna-se necessário o desenvolvimento de pesquisas locais conduzidas sob diferentes quantidades
e associações, analisando-se a viabilidade agronômica e econômica dos investimentos. O presente
trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade econômica da produção de cacau em Latossolo
Amarelo Distrófico com o uso de corretivos e fertilizantes químicos sobre diferentes
composições. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, com 10
repetições, aplicando-se os seguintes tratamentos: Apenas NPK; NPK + micronutrientes;
Calagem + NPK e Calagem + NPK + micronutrientes. Os resultados indicam que o cultivo de
cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico com a utilização de corretivos e fertilizantes
químicos com dosagens equilibradas é economicamente viável com as produtividades
estabilizando-se em 2.100 kg.ha-1
a partir do sétimo ano de idade; adubação apenas com NPK,
apesar de não proporcionar a melhor resposta de produtividade, foi o tratamento que apresentou
os melhores indicadores econômicos; aplicação de NPK associado com micronutrientes, sem a
calagem, foi o segundo melhor tratamento em termos econômicos, ao contrário da associação
com a calagem; aplicação de calcário além de não proporcionar aumento de produtividade,
acarretou os menores indicadores econômicos.
Palavras-chave: Análise econômica, Benefício/custo, Calcário, Correção do solo, Fertilizante,
Theobroma cacao
1
1-INTRODUÇÃO
O cacaueiro (Theobroma cacao L.), originário das regiões da bacia amazônica, surgiu na
economia desde a época que remonta o período pré-colombiano, passando da exploração de
plantas nativas até o plantio e cultivo em áreas pré-determinadas para tal finalidade. Sua
popularidade tem se expandido por todo o mundo, principalmente com a descoberta de seus
subprodutos, destacando-se o chocolate, com o surgimento das comemorações festivas da páscoa
e os tradicionais “ovos de chocolate”, que desencadearam um aumento significativo do consumo
deste produto no período mencionado. Com elevado valor comercial e produtivo, o cacau
deslumbra seu potencial econômico e conquista destaque na balança comercial, gerando riqueza e
divisas internacionais para o País.
A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, órgão de pesquisa e
expansão do cacaueiro, tem designado o plantio dessa cultura apenas em áreas que apresentam
solos de boa fertilidade natural, como o caso dos Nitossolos (Terra Roxa). Muitos agricultores
que possuem lotes em regiões com solos pouco férteis sentem-se impossibilitados de trabalhar a
sua área com o cacaueiro, isentando-se dessa economia que tem melhorado a vida de muitos.
Com o possível surgimento de novas técnicas economicamente viáveis de produção e geração de
renda em solos de fertilidade natural baixa, o cacaueiro e muitas outras culturas exigentes em
nutrientes poderiam estar acessíveis à grande maioria dos agricultores e produtores rurais.
A fertilidade natural dos solos da Região Amazônica tem sido um impasse para o
aumento da produtividade regional, devendo ser estabelecidas técnicas que sejam acessíveis e
viáveis a produtores e empreendedores da cacauicultura.
Até o presente momento muitos estudos têm sido realizados, desenvolvendo práticas
culturais que têm contribuído muito para melhorar a produtividade. Entretanto, essas
recomendações não são definitivas, podendo ser ajustadas ou substituídas por métodos
melhorados de controle, produtividade, eficiência e economicidade.
O custo da tecnologia é fator determinante quanto à orientação no processo de decisão
do agricultor, pois, a segurança de investir está relacionada com o grau da possibilidade de acerto
na adoção de determinada tecnologia, procurando sempre informações quanto à viabilidade
econômica do investimento. Um exemplo claro está quanto à utilização dos fertilizantes, onde a
2
maioria dos agricultores sabe que esta tecnologia, se realizada corretamente, eleva a
produtividade das plantações, e por isso desejam adotá-la, no entanto, mesmo assim, não têm
segurança para decidir, pois não sabem se o impacto positivo do uso do fertilizante será suficiente
para cobrir os custos da aplicação desta tecnologia (SANTOS, 2005).
A produtividade, os custos e o lucro constituem importantes instrumentos de decisão
para o agricultor; e que os solos amazônicos em sua maior parte encontram-se com a superfície
com baixa fertilidade natural; e ainda, que o cacaueiro, apesar de sua importância econômica,
ambiental e social, apresenta restrições para sua implantação, por exigir um elevado nível
nutricional, o presente estudo analisa a viabilidade econômica da produção de cacau em
Latossolo Amarelo Distrófico com o uso de corretivos e fertilizantes químicos em diferentes
composições. Para tanto, adotou-se, cálculos econômicos utilizados em agências financiadoras de
projetos agropecuários, sendo eles: o cálculo da razão benefício/custo, do valor presente líquido,
do ponto de equilíbrio e da taxa interna de retorno.
3
2-REVISÃO DE LITERATURA
2.1-História do cacau
O cacaueiro é originário de regiões de florestas pluviais da América Tropical no
continente Sul americano, provavelmente das cabeceiras dos rios Amazonas e Orinoco. É uma
planta de classificação do gênero Theobroma e família Sterculiaceae. De suas amêndoas
fermentadas e secas obtêm-se muitos subprodutos, dentre estes se destaca o chocolate (CEPLAC,
2008).
Os primeiros registros históricos do uso do cacau remontam à época pré-colombiana na
América. O cacaueiro era cultivado na zona compreendida entre o México e a América Central,
principalmente pelos povos Maias e Astecas. Esses povos acreditavam que o cacaueiro, chamado
até então de cacahuati tinha origem divina, servindo tanto para embelezamento dos jardins da
cidade como para alimento. Produziam uma bebida espumante e espessa chamada chocoatl,
fabricada a partir da prensagem das sementes e mistura de mel e baunilha, sendo servida aos
“deuses” (imperadores e sacerdotes) em eventuais rituais e cerimônias religiosas. Além do valor
cultural e religioso, a semente do cacaueiro também possuía valor econômico, sendo utilizada
como moeda corrente entre os povos através da troca por outras mercadorias de referente valor
(JARDIM DE FLORES, 2008).
Antes da chegada dos colonizadores ao Brasil, o cacaueiro se encontrava vegetando
naturalmente na floresta amazônica, sendo cultivado por indígenas, que extraíam e usufruíam a
poupa para a produção de vinho (MARTINS, 2001). Com a chegada dos colonizadores
portugueses ao Brasil, a exploração do produto passou a ganhar impulso econômico.
Cristóvão Colombo em uma de suas viagens ao novo mundo (América) levou sementes
de cacau à Europa. No entanto os espanhóis não apreciaram muito a bebida, por ser fria,
gordurosa e amarga, mas reconheceram seu valor comercial, passando assim a cultivar o
cacaueiro no México. Com o passar do tempo, os europeus agregaram açúcar e outros adoçantes
à bebida, tornando-a mais suave e palatável ao gosto dos espanhóis. Começaram a ser feitos
tabletes da mistura, que facilitava o transporte, armazenamento e posterior transformação em
4
bebida pelos consumidores. A novidade se espalhou por toda a Europa e o mundo (INDECA,
2008).
Entre 1755 e 1788 os portugueses desenvolveram projetos agrícolas para a província do
Grão-Pará, tendo como missão a exploração e extração das chamadas “drogas do sertão”, dentre
essas, encontrava-se o cacaueiro (MENDES, 2001).
A princípio, todas as “drogas” tinham o processo produtivo voltado à coleta. Entretanto,
o cacaueiro conseguiu ultrapassar essa barreira, passando a ser um ciclo econômico muito
lucrativo. Desencadeia-se assim, uma série de intervenções e iniciativas governamentais que
objetivavam fomentar o cultivo deliberado do cacaueiro, para posterior aproveitamento comercial
da matéria prima resultante do beneficiamento (MARTINS, 2001).
Oficialmente o cultivo do cacaueiro no Brasil começou em 1679, através da carta régia
que autorizava os colonizadores a plantá-lo em suas terras (BASTOS, 1987).
Em meados do século XVIII, o cacaueiro já estava sendo cultivado no Sul da Bahia onde
teve boa adaptação ao clima e solo, desenvolvendo-se perfeitamente. Na segunda metade do
século XIX se encontrava espalhado por muitos lugares do mundo, em regiões onde o clima e
fertilidade do solo assemelhavam-se ao seu habitat natural, como o caso das ilhas de São Tomé e
Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana (CUENCA, 2004).
Segundo Mendes (2001), cerca de 1,5 milhões de cacaueiros nativos eram explorados na
Amazônia com tecnologia européia. Naquele período o Pará não produzia apenas amêndoas
secas, sendo fabricado o chocolate desde 1687. No século XVIII, época em que o cacaueiro
cultivado passou a ser denominado cacau manso, cerca de 16 milhões de pés de cacau tinham
sido plantados. Isso comprova que muitos estavam sendo beneficiados direta ou indiretamente
pela economia do cacau.
O cacaueiro tem se mostrado símbolo de riqueza e status social em algumas regiões do
mundo, pois foi um dos pilares fundamentais para o enriquecimento de muitas famílias,
contribuindo muito para o desenvolvimento regional (CUENCA, 2004).
No início do século XIX, com a falta de investimentos governamentais em programas de
melhoramento genético e práticas de produção, a intensiva exploração extrativista e rudimentar
dos cacauais nativos e principalmente a baixa fertilidade dos solos da região, levaram ao fracasso
uma frágil economia recém formada, devido à decadência acentuada na quantidade de frutos
5
colhidos e no volume da matéria prima produzida, tendo-se reflexos significativos nas
exportações (MARTINS, 2001).
Segundo Martins (2001), o cacau perde ainda mais a sua hegemonia quando Goodyear
descobre a vulcanização em 1839, passando a exploração econômica na Amazônia a girar em
torno da extração do látex de seringueiras (Hevea brasiliensis).
Com o início das atividades da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira
(CEPLAC) na Região Amazônica em 1960 e com o Plano de Diretrizes para Expansão da
Cacauicultura Nacional (PROCACAU) em 1976, a atividade retoma impulso, agora de maneira
racional, como atividade econômica e com orientação técnica qualificada nos Estados
amazônicos (MARTINS, 2001).
A região Norte do Brasil encontra-se com cultivo de cacaueiros em quatro Estados da
Federação: Pará, Rondônia, Mato Grosso e Amazonas. Isso demonstra o grau de avanço da
atividade e seu potencial econômico, podendo até mesmo ser considerada como o Programa do
Governo Federal mais bem sucedido nos trópicos úmidos da Amazônia (MARTINS, 2001).
2.2-Importância econômica
Desde a descoberta do potencial econômico do cacau, muitas famílias de agricultores,
propriedades rurais, municípios e Estados tem se beneficiado economicamente, alcançando
muitas riquezas e potenciais reconhecidos até hoje.
O Brasil, em sua história, tem participado como potencial exportador de cacau, mas, na
ultima década, essa participação tem caído (FAO, 2004 apud CUENCA, 2004).
No ano de 1985, o Brasil atingiu o auge da exportação de cacau e derivados, mas a partir
de 1992, após sucessiva decadência nas exportações passa a importar. As exportações caíram de
224 mil toneladas e receita de US$336 milhões, em 1990, para 32 mil toneladas e receita de
US$82 milhões, em 2002 (FAO, 2004 apud CUENCA, 2004).
Em 2002, o cacau exportado do Brasil destinava-se em 75% para o Japão, 20% para a
Espanha e 5% para a Argentina (AGRIANUAL, 2004 apud CUENCA, 2004).
6
Dentre os principais fatores que ocasionaram o decréscimo das exportações e o aumento
das importações de cacau destacam-se o declínio da cultura em nível nacional e o surgimento de
doenças, como a vassoura de bruxa, em 1989, no município de Uruçuca - BA, bem no meio pólo
cacaueiro baiano, espalhando a doença para outras regiões (CUENCA, 2004).
Com a doença, tem-se uma redução significativa na produção, trazendo prejuízos e
desânimo aos produtores de cacau. Segundo Cuenca (2004), entre 1990 e 2002, a produção, área
e rendimento da cacauicultura no Brasil, sofreram diminuições de 51%, 12% e 44%,
respectivamente. Apesar disso, o valor comercial teve um crescimento de 16% no período
mencionado.
No ano de 2002 o cacaueiro atingiu um total de 582.315 hectares em todo o país,
produzindo 174.796 toneladas de amêndoas (CUENCA, 2004). Esses dados mostram a baixa
produtividade dos cacauais do Brasil, pois, em média, produziu-se 300kg.ha-1
no ano referido,
enquanto algumas regiões da Transamazônica alcançam médias muito superiores a esta como
mostra os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008): Altamira (800
kg.ha-1
), Brasil Novo (800 kg.ha-1
), Medicilândia (800 kg.ha-1
), Uruará (600 kg.ha-1
).
A indústria brasileira tem absorvido toda a produção interna, que muitas vezes tem se
mostrado insuficiente para atender as necessidades de matéria prima, principalmente na época
que antecede à páscoa, devido ao aumento do consumo de chocolate em forma dos tradicionais
“ovos de páscoa”.
Nos últimos 18 anos a região Norte tem aumentado significativamente seu rendimento
por hectare cultivado com cacaueiros. Isso pode ser explicado pelo surgimento de novas
tecnologias de plantio, variedades melhoradas de cacaueiros resistentes à vassoura de bruxa,
investimentos do governo em projetos de reflorestamento de áreas desmatadas e falta de
estímulos ao crescimento da pecuária, conforme relata Cuenca (2004):
Em 1990, o Pará concentrava 8% da área nacional, respondia por 8% da
produção e por 4% dos valores totais brasileiros, passando a concentrar
em 2002, uma área equivalente a 7% da área total cultivada no país,
respondendo por 21% da produção e por 23% dos valores totais gerados
pela cultura em todo o território nacional.
7
Estudos realizados indicam que a Amazônia já se encontra com mais de 80 mil hectares
plantados racionalmente, o que tem gerado aproximadamente 32 mil empregos diretos e quase
130 mil indiretos, encontrando-se 60% dessa economia somente no Estado do Pará (MENDES,
2001).
Da produção nacional de amêndoas secas de cacau, 35% é proveniente da Amazônia
brasileira. O Pará tem produzido aproximadamente 35 mil toneladas em 50 mil hectares
plantados obtendo-se uma média de 700 kg.ha-1
(BASTOS, 2005). No Pará, no ano de 2000,
dentre as 13 atividades agrícolas mais arrecadadoras de ICMS – Imposto sobre operações
relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Serviços de transporte interestadual e
intermunicipal –, o cacau foi a que mais se destacou com R$ 3,6 milhões dos R$ 6,8 milhões do
total das atividades do Estado (MENDES, 2001).
Dados como estes comprovam a importância sócio-econômica da cacauicultura, sendo
uma atividade presente na maioria dos estabelecimentos agrícolas familiares da região, mantendo
o homem no campo, evitando um grande problema que é o êxodo rural, gerando riquezas e
proporcionando melhoria de vida a muitas famílias, assim como empregos diretos e indiretos, não
só na zona rural, como também na urbana. Este fato pode ser constatado ao longo da Rodovia
BR-230 (Transamazônica) entre os municípios de Pacajá e Uruará, no Estado do Pará, onde a
cultura tem sido o sustentáculo básico de muitas famílias no meio rural, desde o início da
colonização oficial.
2.3-Importância Ambiental
Desde a introdução do conceito de sustentabilidade no padrão de desenvolvimento, a
preocupação pelo contexto ambiental tem repercutido em diversas discussões de como preservar
o ambiente sem deixar de produzir, garantindo a reprodução do capital e a reprodutibilidade do
sistema (SILVA, 2005).
As áreas plantadas de cacaueiros são "Fazendas de Chocolate" que podem ajudar na
preservação e no reflorestamento, gerando emprego e renda, atraindo a força dos US$ 60
8
bilhões/ano, movimentados pela economia do chocolate e a do mercado mundial de carbono,
estimado em US$ 90 bilhões (ATHAYDE, 2002).
De acordo com Athayde (2002), a visão socio-econômica-ecológica aplicada à produção
do cacau, forma a base do modelo de desenvolvimento sustentável, em que se produz e preserva
ao mesmo tempo, garantindo a sustentabilidade do sistema. Nesta noção ampliada de "negócios",
tanto o cacaueiro quanto as outras espécies da mata produzem resultados favoráveis e paupáveis
desde a sua plantação, capturando o gás carbônico da atmosfera, através da fotossíntese,
transformando-o em tronco - biomassa e derivados.
“Gerando conhecimento, emprego e renda; combinando expansão
econômica com promoção social e preservação ambiental, fecha-se o
ciclo inteligente da sustentabilidade, e, embalados pela música, podemos
devolver à sociedade a sua mata e o carbono em forma de chocolate”
(ATHAYDE, 2002).
2.4-Fatores limitantes ao desenvolvimento da Cacauicultura.
A fertilidade do solo, durante muito tempo, tem sido um dos principais fatores
abordados quanto à possibilidade de desenvolvimento e expansão de algumas lavouras, dentre
elas encontra-se o cacaueiro.
Estudos realizados na Amazônia indicam que 75% dos solos da região são ácidos e
quimicamente pobres em nutrientes. No entanto, apresentam boas ou excelentes propriedades
físicas; 14% dos solos apresentam problemas de drenagem, 3% são solos arenosos e pobres em
nutrientes e 8% são solos com moderada fertilidade e bem drenados (MORAIS, 2008). De acordo
com esse autor, levando-se em consideração a fertilidade natural, topografia e condições de
drenagem, tem-se 6% da região coberta com solos sem restrição de uso, 58% aproveitáveis com o
emprego de fertilizantes e corretivos e 36% com solos considerados inaproveitáveis para a
agropecuária.
9
Não distante da lógica da maioria das culturas perenes regionais amazônicas, o cacaueiro
é uma planta exigente em condições de textura e fertilidade do solo, adaptando-se bem a solos de
boa drenagem e de média a alta fertilidade (NAKAYAMA, 2001).
Os fatores que devem ser prezados na implantação de uma lavoura cacaueira adequada
são: a profundidade do solo, que deve ser maior que 150cm e não apresentar impedimentos
físicos e químicos que venham a atrapalhar o bom desenvolvimento das raízes, deve ser bem
drenado e sua textura permita boa capacidade de retenção de água (BARBOSA, 2001).
“Os critérios de escolha de áreas para o plantio de cacau na região
amazônica brasileira devem levar em conta, preferencialmente, o relevo, a
fertilidade e a profundidade efetiva dos solos, além de consulta prévia, em
caso de existência, do zoneamento agroecológico de cada Município ou
região, sem deixar de levar em consideração os aspectos climáticos,
principalmente a precipitação pluviométrica.” (SILVA NETO et al,
2001).
Os elementos minerais essenciais para a vida da planta se constituem em 16,
subdivididos em duas classes: macronutrientes e micronutrientes. São macronutrientes, por serem
absorvidos em maiores quantidades: oxigênio, hidrogênio, carbono, nitrogênio, fósforo, potássio,
cálcio, magnésio e enxofre; são micronutrientes, exigidos pelos vegetais em pequenas
quantidades, tornando-se tóxicos se encontrados em altos teores: ferro, cobre, manganês, zinco,
boro, molibdênio e cloro (KIEHL, 1985). Um solo considerado fértil, ou quimicamente rico –
eutrófico1 – é aquele que possui todos esses nutrientes em concentração equilibrada, tornando-se
disponível à planta (VIEIRA, 1983).
A fertilidade do solo deve ser observada, considerando o alto custo de corretivos e
fertilizantes, sendo ideal os de média a alta fertilidade natural, com pH entre 6,0 e 6,5, em que
ocorre a maior disponibilidade de nutrientes à planta. O cacaueiro é exigente em macronutrientes
como N, P, K, Ca, Mg e S e micronutrientes como B, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn (NAKAYAMA,
2001).
1 Eutrófico – Tipo de solo que possui concentrações de nutrientes em níveis ótimos, ou quase ótimos, para o
crescimento de plantas e animais.
10
Segundo Nakayama (2001), há evidências de que produtores tentaram utilizar solos de
baixa fertilidade e sem sucesso, abandonaram ou substituíram o plantio de cacaueiros por culturas
menos exigentes.
A disponibilidade e absorção desses nutrientes pelas raízes são afetadas pelo pH, ou
acidez do solo, que também gera a redução da produtividade. Isso se dá, em geral, devido à
toxidez do Al e deficiência de N, P, Ca e Mg, dentre outros. Daí a importância da análise do solo
e, conforme os resultados, a aplicação do método de calagem, que é o mais simples, eficiente e
econômico existente (BARBOSA FILHO, 2007).
A calagem é considerada uma das práticas que mais contribui para o aumento da
eficiência dos adubos e conseqüentemente, da produtividade e da rentabilidade agropecuária.
Além disto, traz benefícios como: eleva o pH; fornece Ca e Mg como nutrientes; diminui ou
elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe; diminui a “fixação” de P; aumenta a disponibilidade
do N, P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo; aumenta a eficiência dos fertilizantes; aumenta a atividade
microbiana e a liberação de nutrientes, tais como N, P, S e B, pela decomposição da matéria
orgânica; melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração, circulação de
água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas; aumenta a produtividade das
culturas como resultado de um ou mais dos efeitos anteriormente citados (LOPES, 1990).
Na região amazônica são encontrados diferentes tipos de solos, sendo muito presente o
Latossolo Amarelo, caracterizado por apresentar solos de profundidade superior a 150cm (fator
positivo ao desenvolvimento da cultura do cacau), bastante envelhecidos, ácidos à fortemente
ácidos (fator negativo, mas que pode ser amenizado com o uso de corretivos) e de boa drenagem,
apesar de, por vezes, apresentar-se bastante argilosos (VIEIRA, 1983).
O uso adequado de adubação e calagem tem sido o meio mais rápido e econômico para
aumentar a produtividade em solos de baixa fertilidade, podendo contribuir com até 40% na
produtividade, porém, influencia no custo da produção (VIEIRA, 1983).
As leis do mínimo e do máximo de Liebig demonstram a importância do uso, em
quantidades adequadas, de fertilizantes às plantas, visto que, tanto a deficiência quanto o uso
excessivo podem limitar o crescimento das plantas (VIEIRA, 1983).
A lei do mínimo de Liebig diz: “o máximo de produção depende do fator de crescimento
que se encontra à disposição da planta em menor quantidade” e a lei do máximo diz: “o excesso
11
de um elemento assimilável no solo reduz a eficácia de outros elementos e, por conseguinte,
diminui o rendimento das colheitas” (VIEIRA, 1983).
A CEPLAC, após muitos estudos, tem desenvolvido variedades clonais melhoradas de
excelente qualidade para a reabilitação de plantas susceptíveis à vassoura-de-bruxa, tendo como
base a reprodução assexuada, através da qual é transmitido todo potencial genético de uma planta
aos seus descendentes.
“A comunicação eficaz entre os atores da cadeia produtiva do cacau, a
adoção de novos conceitos de gestão da empresa rural e o uso de
variedades clonais produtivas e tolerantes à vassoura-de-bruxa, são
instrumentos poderosos e essenciais ao processo de modernização da
lavoura cacaueira” (VALLE, 1998).
O cacau tem sido um destaque comercial na Amazônia, podendo contribuir também na
preservação, reflorestamento, geração de renda e bem estar social. No entanto, a carência de
fertilidade dos solos tem sido um impasse à expansão dessa cultura, necessitando-se assim novos
estudos regionais para avaliar a viabilidade da expansão da lavoura cacaueira à solos com menor
fertilidade.
2.5-Critérios quantitativos para análise econômica
Segundo Woiler e Mathias (1996) as análises quantitativas referentes à decisão de
investir são feitas a partir das projeções do projeto. Segundo esses autores os órgãos
financiadores do projeto estarão interessados em análises que permitam verificar a viabilidade
financeira do empreendimento. A empresa (ou o agricultor, no caso da atividade rural), além da
viabilidade financeira, estará interessada em verificar a existência da eventual viabilidade
econômica do investimento.
Como critérios de análise econômica de projetos, Woiler e Mathias (1996) consideram
aqueles que se baseiam no fluxo de caixa e no valor do dinheiro no tempo. A exceção é o tempo
de recuperação do capital investido simples (payback period), porque é um critério de grande
12
aceitação prática; daí, segundo os autores, a importância em compará-lo com os critérios mais
“lógicos”. Woiler e Mathias (1996) justificam a razão para que outros critérios sejam excluídos,
tais como: a razão da receita sobre o investimento, a razão da receita média sobre o investimento,
etc. por já ser amplamente demonstrado que tais critérios não conduzem a decisões consistentes.
Resumidamente, os critérios de análise devem condensar todas as informações
quantitativas disponíveis em um número que, comparado com um padrão pré-estabelecido,
permitirá aceitar ou rejeitar o investimento em análise. Outros critérios, baseados em projeção de
resultados e na projeção de balanço, permitem completar a análise (WOILER e MATHIAS,
1996).
De acordo com Woiler e Mathias (1996) os seguintes critérios quantitativos devem ser
utilizados na avaliação econômica de um projeto:
2.5.1-Tempo de recuperação
Este indicador é o mais simples e fácil de ser calculado, sendo de grande aplicação. É
definido como o prazo de tempo necessário para que os desembolsos sejam integralmente
recuperados. Sua aplicação é feita fixando-se um prazo-limite para a recuperação das despesas de
investimento e são aceitos os projetos cujo tempo de recuperação seja menor ou igual a este
limite.
2.5.2-Valor Atual Líquido ou Valor Presente Líquido - VPL
Sendo admitida determinada taxa de juros (também chamada taxa de desconto), o valor
atual líquido pode ser definido como sendo a soma algébrica dos saldos do fluxo de caixa
descontados àquela taxa para determinada data. Quando o valor atual líquido for positivo,
significa que os ganhos do projeto remuneram o investimento feito; assim o projeto deve ser
aceito porque cobre o custo de capital. Quanto maior o valor atual líquido a uma dada taxa de
desconto, mais desejável é o projeto, pois maior é o seu ganho.
13
2.5.3-Tempo de Recuperação Descontado
Este indicador tem a mesma definição do tempo de recuperação do capital investido
simples, com a única diferença de que seu cálculo é feito com os valores do fluxo de caixa
descontados a uma dada taxa. A vantagem desse indicador é levar em conta o valor do dinheiro
no tempo, pelo menos de forma parcial. O prazo de recuperação descontado pode ser entendido
como o “ponto de ruptura” do valor atual.
2.5.4-Taxa Interna de Retorno - TIR
A taxa interna de retorno é a taxa de desconto que torna nulo o valor atual líquido de
investimento. A regra de decisão para esse critério é que serão escolhidos aqueles investimentos
com as maiores taxas internas de retorno. Quanto maior a taxa interna de retorno, mais desejável
é o investimento.
2.5.5-Razão Benefício/Custo - RBC
De acordo com Woiler e Mathias (1996), outro método muito empregado na avaliação
de projetos governamentais ou sociais, é o critério da razão benefício/custo. Em investimentos
voltados para atender a necessidades sociais, com freqüência é difícil quantificar as receitas
geradas utilizando preços de mercado. Pode ser também que o projeto gere custos cuja
quantificação não é aferida pelo sistema de preços. Para contornar dificuldades desse tipo,
segundo os autores, criou-se o conceito de benefício, que passou a representar a tradução
monetária de todos os rendimentos associados a um investimento. Analogamente, o custo é a
representação monetária de todos os custos gerados pelo investimento.
Um projeto economicamente interessante é aquele em que a razão benefício/custo é
maior que a unidade. Isto significa que o valor atual dos benefícios é maior que o valor atual dos
custos à taxa ou desconto adotado.
14
2.5.6-O ponto de Equilíbrio
O ponto de equilíbrio corresponde ao nível de produção em que as receitas se igualam ao
custo total. Ele indica um nível de “produção” (em %) a partir do qual o investimento passa a
apresentar lucro.
15
3-MATERIAL E MÉTODOS
3.1-Caracterização e localização da área experimental
O presente estudo faz parte do projeto de pesquisa conduzido por meio da parceria entre
a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira
(CEPLAC), as quais se predispõem a realizá-lo com o propósito de desenvolver técnicas
adequadas para a implantação de lavouras cacaueiras em solos de baixa fertilidade natural, com a
utilização de insumos e adubos químicos, de forma que garantam a viabilidade econômica da
aplicação dessas técnicas.
O experimento está sendo conduzido em uma chácara de um produtor rural (Sr. Adelar
Hoffmam), composta por 9,0 hectares, nomeada Chácara Boa Esperança, localizada na
comunidade denominada Traíras, à 12 km da cidade de Altamira-PA.
Antes do projeto ser estabelecido, a área havia sido ocupada com pastagem por
aproximadamente 30 anos. A lavoura foi implantada em janeiro de 2002 com 2.222 cacaueiros,
seguindo o sistema de produção de cacau para a Amazônia brasileira (SILVA NETO, 2001), no
espaçamento de 3,0 x 3,0 metros, em área de aproximadamente dois hectares. Foram utilizadas
sementes híbridas oriundas da CEPLAC.
Os tratamentos estudados no projeto foram aplicados após os 36 meses de idade,
iniciando em dezembro de 2004 com a calagem, com previsão de acompanhamento até a planta
completar os 10 anos de idade, ou seja, dezembro de 2011, quando estará estabilizando a
produção. No entanto, neste trabalho é realizada análise econômica preliminar utilizando dados
reais de custos e receitas gerados até o ano de 2008 e projeções até o ano de 2011.
O solo possui textura franco arenosa, caracterizado como Latosolo Amarelo Distrófico
de baixa capacidade de retenção de água, o que o diferencia da maioria dos solos recomendados
para o plantio da lavoura cacaueira (solos de média a alta fertilidade natural). Os solos mais
utilizados no pólo cacaueiro paraense são os Nitossolos (conhecido como Terra Roxa
estruturada), caracterizado por ser solo eutrófico, de excelentes qualidades químicas e físico-
hídricas.
16
3.2-Amostragem e acompanhamento da fertilidade do solo
Em novembro de 2004 após a seleção da área experimental foi iniciado o projeto de
pesquisa com a demarcação das parcelas experimentais e a coleta de amostras de solos. Essa
prática foi adotada pela necessidade de correção do solo com pelo menos 60 dias antes da
aplicação das adubações. Assim, as coletas de amostras de solos são realizadas sempre no mês de
novembro, e a aplicação de corretivos no mês de dezembro, em anos alternados (2006, 2008,
2010 e assim sucessivamente), sendo contabilizado este custo para o ano seguinte, por não ter
influência na produção do ano de aplicação. A aplicação dos fertilizantes foi feita no início do
ano seguinte à calagem, durante a estação chuvosa (janeiro a junho).
Para a recomendação da correção do solo e das adubações do primeiro ano de pesquisa
(2004/2005) foi realizada a primeira amostragem nas profundidades de 0 a 20 cm e de 20 a 40
cm. Foi obtida uma amostra composta para a área experimental, uma vez que o manejo
anteriormente realizado pelo agricultor havia sido igual em toda a lavoura.
Do segundo ano em diante foram coletadas amostras de solo na profundidade de 0 a 20
cm, separadamente nas parcelas de cada tratamento, perfazendo uma amostra composta por
tratamento. Esta estratificação se faz necessária para avaliar a influência dos tratamentos nos
resultados das análises dos anos subseqüentes. Os itens analisados foram os mesmos em todos os
anos da pesquisa.
3.3-Delineamento experimental e distribuição dos tratamentos
O experimento de campo foi montado no delineamento inteiramente casualizado, com
quatro tratamentos e dez repetições, formando um total de 40 parcelas compostas de 9 plantas
cada, totalizando 360 cacaueiros. As parcelas experimentais estão separadas entre si por duas
linhas de cacaueiros como bordaduras internas.
Por se tratar de solo de baixa fertilidade natural e o cacaueiro ser exigente em nutrientes,
partiu-se do princípio de que toda a área deveria receber, no mínimo, a adubação básica com
17
NPK prescrita em função dos resultados das análises do solo, uma vez que, mesmo nos
Nitossolos, são recomendados adubações com esses nutrientes. Assim, todas as parcelas
experimentais receberam adubações com Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
As variáveis (fatores) utilizadas neste trabalho foram: aplicação e não aplicação de
calcário e aplicação e não aplicação de micronutrientes. Nas parcelas que receberam calagem
foram aplicadas às mesmas quantidades de calcário. De igual forma, nas parcelas que receberam
micronutrientes, as quantidades foram às mesmas. Assim foram avaliadas as quatro combinações
possíveis (Tratamentos):
Tratamento 1: Aplicação de NPK.
Tratamento 2: Aplicação de NPK + Micronutrientes.
Tratamento 3: Aplicação de NPK + Calagem.
Tratamento 4: Aplicação de NPK + Calagem + Micronutrientes.
Baseado nas recomendações de Dadalto e Fullin (2001) e nos resultados das análises de
solo foi calculado a quantidade dos adubos e de calcário a serem aplicados na área. A calagem foi
determinada a ser realizada de forma alternada entre anos, ou seja, ano sim e outro não. Desta
forma foi aplicado calcário no final dos anos de 2004 e 2006, não sendo aplicado no final dos
anos de 2005 e 2007. Na seqüência será aplicado ainda no final dos anos de 2008 e 2010 em
continuidade ao projeto.
3.4-Calagem e Adubação
De acordo com os resultados das análises de solo, conforme Fullin & Dadalto (2001),
foram calculadas as quantidades necessárias de calcário (a PRNT 100%), de N, de P2O5, de K2O.
Até o sexto ano da lavoura (2007) foi utilizados 50 kg.ha-1
de FTE BR-12 como fonte de
micronutrientes, e a partir do sétimo ano (2008) foi estabelecido o total de 100 kg.ha-1
. Uma vez
estabelecidas as quantidades de nutrientes, os adubos comerciais variam de acordo com a
disponibilidade no mercado local.
As adubações com os macronutrientes N e K foram realizadas em três aplicações, com
intervalos médios de 50 dias entre uma e outra, no período chuvoso. O fósforo (P), por ser um
18
elemento de baixa mobilidade no solo, foi aplicado em duas vezes, juntamente com as duas
primeiras de N e K. As adubações com micronutrientes ocorreram em uma única aplicação,
juntamente com a primeira dose de NPK.
As quantidades de adubos comerciais aplicadas em cada ano do projeto podem ser
observadas nas Tabelas 1 e 2.
19
Tabela 1 – Especificação das quantidades totais de adubos (kg.ha-1) utilizados nos quatro tratamentos, nos ano de 2005 a 2008
Produtos Utilizados Ano 4 (2005) Ano 5 (2006) Ano 6 (2007) Ano 7 (2008)
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
Adubo NPK (18-18-18) 400 400 400 400
Calcário Dolomítico 1940 1940 1258 1258
Cloreto de Potássio 242 242 242 242 242 242 242 242 127 127 127 127 242 242 242 242
FTE BR-12 (Micronutrientes) 50 50 50 50 50 50 100 100
Sulfato de Amônia 198 198 198 198 220 220 220 220 198 198 198 198
Superfosfato Triplo 363 363 363 363 363 363 363 363 165 165 165 165 363 363 363 363
Uréia 321 321 321 321 231 231 231 231 66 66 66 66 231 231 231 231
T1 - Tratamento 1 = Aplicação somente de NPK;
T2 - Tratamento 2 = Aplicação de NPK + Micronutrientes;
T3 - Tratamento 3 = Aplicação de NPK + Calagem;
T4 - Tratamento 4 = Aplicação de NPK + Calagem + Micronutrientes.
Tabela 2 – Especificação das quantidades totais de adubos (g.planta-1) utilizados nos quatro tratamentos, nos ano de 2005 a 2008
Produtos Utilizados Ano 4 (2005) Ano 5 (2006) Ano 6 (2007) Ano 7 (2008)
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
Adubo NPK (18-18-18) 364 364 364 364
Calcário Dolomítico 1764 1764 1144 1144
Cloreto de Potássio 220 220 220 220 220 220 220 220 115 115 115 115 220 220 220 220
FTE BR-12 (Micronutrientes) 45 45 45 45 45 45 90 90
Sulfato de Amônia 180 180 180 180 200 200 200 200 180 180 180 180
Superfosfato Triplo 330 330 330 330 330 330 330 330 150 150 150 150 330 330 330 330
Uréia 292 292 292 292 210 210 210 210 60 60 60 60 210 210 210 210
20
3.5-Colheitas
As colheitas foram realizadas anualmente, em intervalos de 21 dias, entre 29/01/05 e
27/12/08. Em cada colheita foi feita a pesagem separada das sementes ainda úmidas de cada
parcela do experimento, e posteriormente convertido para o peso de amêndoas secas,
multiplicando-se o peso das amêndoas em estado úmido pelo fator de correção.
Diferentemente de Pina (2001), o qual recomenda multiplicar o valor do peso das
amêndoas úmidas pelo fator de correção (0,40), no presente trabalho foi realizada amostragem
para conversão, de peso das amêndoas úmidas em secas em dois períodos do ano, conforme o
regime pluviométrico local, uma no período seco e outra no chuvoso, resultando em 0,401 e
0,354 respectivamente.
A metodologia utilizada constou de pesagem das amêndoas úmidas das 10 repetições de
cada tratamento, mistura e homogeneização das amêndoas das repetições de cada tratamento.
Com isso foram obtidas quatro amostras devidamente identificadas e separadas, para fermentação
em cochos de madeira e posterior secagem natural em secador tipo estufa.
Após a secagem foram obtidos os pesos das amêndoas secas de cada tratamento.
Dividindo-se os pesos das amêndoas secas pelo peso das amêndoas úmidas de cada amostra,
obteve-se o fator de conversão do peso úmido/peso seco para os dois períodos.
3.6-Tratos culturais e controle fitossanitário
Os tratos culturais e o controle fitossanitário foram realizados da mesma forma em todas
as parcelas e tratamentos, conforme o recomendado pela CEPLAC, tendo como base o Sistema
de Produção de Cacau para a Amazônia Brasileira (SILVA NETO, et al. 2001).
Os fatores de interferência desta pesquisa foram a introdução da correção do solo com
calagem e da aplicação de micronutrientes, além da adequação das adubações com NPK para
todos os tratamentos tendo como base as análises do solo e as recomendações contidas em Fullin
e Dadalto (2001).
21
Neste estudo serão apresentados dados reais e atualizados referentes até o 7° ano do
projeto no campo e 6° ano de idade das plantas (2008), e projeções estáveis até o 10° ano do
projeto, para permitir a complementação das análises conforme preconizado pelos agentes
financeiros (4 anos de carência e 6 anos para pagamento do financiamento).
3.7-Valores adotados para os cálculos econômicos.
Os valores adotados para o presente estudo foram atualizados em fevereiro de 2009 no
mercado comercial de Altamira-PA, representando assim o real potencial econômico dos
tratamentos testados para a região.
A Tabela 3 contém os preços de alguns produtos encontrados no comércio de Altamira-
PA, servindo para realização dos cálculos econômicos e também de base de referência para uma
possível comparação dos preços nos próximos anos do projeto.
Tabela 3 – Insumos utilizados na condução da lavoura cacaueira e preços de mercado atualizados no comércio de
Altamira-PA em fevereiro de 2009
Produto Unidade Preço (R$)
THIODAM (INSETICIDA) Litro 30,00
CUPROSEB (FUNGICIDA) Kg 22,00
FERTAMIM (ADUBO FOLIAR) Litro 14,30
ADUBO NPK (18-18-18) Kg 2,30
URÉIA Kg 2,10
CLORETO DE POTÁSSIO Kg 2,50
SUPERFOSFATO TRIPLO Kg 2,70
FTE BR-12 (MICRONUTRIENTES) Kg 2,80
CALCÁRIO DOLOMÍTICO T 350,00
SACO DE POLIPROPILENO 60 KG un. 1,50
SULFATO DE AMÔNIA Kg 0,80
AMÊNDOA DE CACAU Kg 5,00
DIÁRIA d/h 25,00
22
3.8 – Indicadores Utilizados
3.8.1 – Relação Benefício-Custo (RBC)
A relação benefício-custo que nada mais é do que o cociente entre o valor atual das
receitas a serem obtidas e o valor atual dos custos, incluindo os investimentos necessários ao
desenvolvimento do projeto.
3.8.2 – Ponto de Nivelamento (PN)
Nível de produção em que as receitas se igualam ao custo total. Ele indica um nível de
“produção” (em %) a partir do qual o investimento passa a apresentar lucro.É dado pela equação :
3.8.3 - Valor Presente Líquido (VPL)
Atualiza todos os fluxos de caixa líquidos futuros para o presente, e se chega da forma
mais rápida ao valor ou mérito de um projeto. Sua interpretação, quando a taxa de juros reflete o
custo de oportunidade do capital, representa o valor atual dos benefícios gerados por um
RBC
B r
C r
i
i
i
t
i
i
i
t
( )
( )
1
1
1
1
23
investimento e, quando o seu cálculo apresenta valores maiores que zero, diz-se que o projeto
apresenta viabilidade econômica.
3.8.4 - Taxa Interna de Retorno (TIR)
A TIR é calculada fazendo-se o VPL igual a zero encontrando-se a taxa r para essa
igualdade, refletindo assim, as taxas de desconto intrínseca do projeto para o qual o investidor
iguala benefícios e custos. Se a TIR for maior que a taxa de desconto exigida pelo investimento,
conclui-se pela viabilidade do projeto.
Ou
t
ii
ii
TIR
CB
0
0)1(
Sendo:
Bi = Benefício total no ano i, (receitas);
Ci = Custo total no ano i (capital + despesas operacionais);
r = taxa de desconto do projeto (taxa de atividade);
t = horizonte do projeto;
i = 0,1,2,......,n.
VPLB C
r
i i
ii
t
( )
( )11
011
B C
r
i i
ii
t
( )
24
4-RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1- Produção física.
São apresentados na Tabela 4 os valores das produtividades médias obtidas nos quatro
anos estudados (2005 a 2008) e a projeção estimada de produtividade para os anos seguintes.
Essa projeção se fez necessária para complementar a análise de viabilidade econômica e
financeira do investimento e da manutenção de uma lavoura, conforme o realizado em avaliações
de financiamentos, que segundo as planilhas elaboradas e utilizadas pela CEPLAC para
elaboração de projetos agropecuários para financiamento através do PRONAF (Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para implantação de lavoura cacaueira são
feitas avaliações com projeções para 10 anos. As projeções de produtividades realizadas para os
anos seguintes ao de 2008 foram estimados com base nas recomendações técnicas definidas no
Sistema de Produção de Cacau para a Amazônia, elaborado pela CEPLAC.
Apesar de não ter sido verificada diferença estatística entre as médias de produtividade
(COSTA, no prelo; NOGUEIRA, no prelo), observa-se na Tabela 4 que o tratamento que mais se
destacou quanto a média de produção física total foi NPK+Micronutrientes com 11.793 kg.ha-1
,
enquanto o tratamento com NPK + Calagem + Micronutrientes proporcionou a menor produção
com 11.401 kg.ha-1
. Observa-se que não há grande variação de produção entre os três primeiros
tratamentos. O Tratamento 4 apesar de receber o maior investimento com insumos tem alcançado
fisicamente as menores produções com exceção ao sexto ano onde superou os tratamentos 1 e 3.
Em continuidade ao trabalho, nos próximos anos serão substituídos os valores estimados
até o décimo ano de vida das plantas por valores de produtividade real dos tratamentos,
resultando assim na análise final que indicará se o investimento com a calagem, adubação com
NPK e micronutrientes será compensado com o aumento da produtividade e qual destes
tratamentos trará melhor resposta.
Os resultados obtidos até este momento (Tabela 4) têm se mostrado satisfatórios ao ser
comparado com a produção média de outras regiões, inclusive aquelas com solo de condições
físico, química e biológica adequadas para o cultivo do cacaueiro.
25
Observa-se que nos três primeiros anos de produção acontece gradativamente um
aumento de produção. No quarto ano, apesar de haver um acréscimo no número de frutos
colhidos em cada tratamento, ocorre nos três primeiros tratamentos uma pequena diminuição na
produção das amêndoas secas. Isso pode ser explicado pelo percentual do número de frutos
doentes terem sido maior no referido ano. As principais doenças encontradas foram a vassoura-
de-bruxa, causada pelo fungo Crinipellis perniciosa, e a podridão parda, pelo patógeno
Phytophthora ssp, que provocaram perdas consideráveis. No ano de 2007 (COSTA, no prelo) as
perdas atingiram 5,8%, aumentando consideravelmente em 2008 (NOGUEIRA, no prelo)
atingindo 20,6%.
Tabela 4 – Produtividades médias obtidas e estimadas (*) em quilograma para 1,0 hectare de cacaueiros, em função
da idade e dos tratamentos aplicados
Ano do
Projeto Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 Tratamento 4 CEPLAC*
0 (2002) 0 0 0 0 0
1 (2003) 0 0 0 0 0
2 (2004) 0 0 0 0 0
3 (2005) 403 358 411 333 200
4 (2006) 1.114 1.194 1.071 938 700
5 (2007) 1.954 1.973 1.972 1.877 1200
6 (2008) 1.944 1.968 1.813 1.953 1500
7 (2009)* 2.100 2.100 2.100 2.100 1600
8 (2010)* 2.100 2.100 2.100 2.100 1600
9 (2011)* 2.100 2.100 2.100 2.100 1600
TOTAL 11.715 11.793 11.567 11.401 8.400
* Estimativa feita com base em valores recomendados pela CEPLAC/SUPOR/ SEREX.
Tratamento 1 = Aplicação somente de NPK;
Tratamento 2 = Aplicação de NPK + Micronutrientes;
Tratamento 3 = Aplicação de NPK + Calagem;
Tratamento 4 = Aplicação de NPK + Calagem + Micronutrientes.
O município de Medicilândia-PA considerado o maior produtor de cacau do Estado do
Pará tem alcançado, segundo o IBGE (2008), média de 800 kg.ha-1
, em lavouras adultas
(safreiras) e implantadas em terra roxa eutrófica, que geralmente possuem características
químicas e físicas consideradas ideais para o desenvolvimento da cacauicultura, e mesmo assim
26
tem alcançado média inferior a do experimento, onde as plantas ainda são jovens e não
alcançaram a sua estabilidade produtiva, que acontece geralmente por volta do sexto ano de
produção.
4.2- Fluxos de caixa
Nas tabelas 5 a 8 estão contidos os resultados do fluxo de caixa de cada tratamento do
experimento estudado. São fornecidos os dados anuais das receitas, do custo operacional, fluxo
operacional, inversões projetadas e fluxo do projeto.
Na Tabela 9 são encontrados os valores do fluxo de caixa de acordo com as
recomendações técnicas da CEPLAC para a Amazônia Oriental, servindo de base para
comparação de seus resultados com cada tratamento do experimento.
As receitas foram geradas pela quantidade produzida e estimadas em kg.ha-1
para cada
ano (Tabela 4), multiplicadas pela média de preços das amêndoas no comercio local (Tabela 3),
que obteve o valor de R$5,00/kg .
O custo operacional é a soma dos custos fixos e variáveis, assim foi considerado a mão-
de-obra e insumos aplicados a cada tratamento. As especificações dos custos operacionais de
cada ano estão contidas no anexo B, C, D, E, F.
O fluxo operacional é dado pela subtração da receita pelo custo operacional.
As inversões projetadas são os valores projetados com base nos custos de implantação
de acordo com cada tratamento. As especificações dos custos operacionais das inversões
projetadas no anexo A.
O fluxo do projeto se constitui da subtração do fluxo operacional pela inversão
projetada.
Para cada ano são apresentados os dados que serviram de base de cálculo para a análise
da viabilidade econômica do projeto demonstrados na Tabela 10. Para a obtenção dos indicadores
utilizados, a variável Fluxo do Projeto foi de fundamental importância nessa análise.
27
Tabela 5 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiros, em função do Tratamento 1 (NPK)
DISCRIMINAÇÃO ANO ZERO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7* ANO 8* ANO 9*
I - RECEITAS - - - 2.015,00 5.570,00 9.770,00 9.720,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00
II - CUSTO OPERACIONAL - - - - 4.476,10 4.245,10 4.476,10 4.476,10 4.476,10 4.476,10
III - FLUXO OPERACIONAL (I-II) - - - 2.015,00 1.093,90 5.524,90 5.243,90 6.023,90 6.023,90 6.023,90
IV - INVERSÕES PROJETADAS 3.739,00 2.480,00 2.300,00 3.769,20
V - FLUXO DO PROJETO (III-IV) (3.739,00) (2.480,00) (2.300,00) (1.754,20) 1.093,90 5.524,90 5.243,90 6.023,90 6.023,90 6.023,90
*Projeção de valores feita com base nos valores da CEPLAC.
Tabela 6 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiros, em função do Tratamento 2 (NPK + Micronutrientes)
DISCRIMINAÇÃO ANO ZERO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7* ANO 8* ANO 9*
I - RECEITAS - - - 1.790,00 5.970,00 9.865,00 9.840,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00
II - CUSTO OPERACIONAL - - - - 4.641,10 4.410,10 4.781,10 4.781,10 4.781,10 4.781,10
III - FLUXO OPERACIONAL (I-II) - - - 1.790,00 1.328,90 5.454,90 5.058,90 5.718,90 5.718,90 5.718,90
IV - INVERSÕES PROJETADAS 3.739,00 2.480,00 2.300,00 3.934,20
V - FLUXO DO PROJETO (III-IV) (3.739,00) (2.480,00) (2.300,00) (2.144,20) 1.328,90 5.454,90 5.058,90 5.718,90 5.718,90 5.718,90
*Projeção de valores feita com base nos valores da CEPLAC.
28
Tabela 7 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiros, em função do Tratamento 3 (NPK + Calagem)
DISCRIMINAÇÃO ANO ZERO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7* ANO 8* ANO 9*
I - RECEITAS - - - 2.055,00 5.355,00 9.860,00 9.065,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00
II - CUSTO OPERACIONAL - - - - 4.476,10 4.760,40 4.476,10 4.991,40 4.476,10 4.991,40
III - FLUXO OPERACIONAL (I-II) - - - 2.055,00 878,90 5.099,60 4.588,90 5.508,60 6.023,90 5.508,60
IV - INVERSÕES PROJETADAS 3.739,00 2.480,00 2.300,00 4.523,20
V - FLUXO DO PROJETO (III-IV) (3.739,00) (2.480,00) (2.300,00) (2.468,20) 878,90 5.099,60 4.588,90 5.508,60 6.023,90 5.508,60
*Projeção de valores feita com base nos valores da CEPLAC.
Tabela 8 – Fluxo de caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiros, em função do Tratamento 4 (NPK + Calagem + Micronutrientes)
DISCRIMINAÇÃO ANO ZERO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7* ANO 8* ANO 9*
I - RECEITAS - - - 1.665,00 4.690,00 9.385,00 9.765,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00
II - CUSTO OPERACIONAL - - - - 4.641,10 4.925,40 4.781,10 5.296,40 4.781,10 5.296,40
III - FLUXO OPERACIONAL (I-II) - - - 1.665,00 48,90 4.459,60 4.983,90 5.203,60 5.718,90 5.203,60
IV - INVERSÕES PROJETADAS 3.739,00 2.480,00 2.300,00 4.688,20
V - FLUXO DO PROJETO (III-IV) (3.739,00) (2.480,00) (2.300,00) (3.023,20) 48,90 4.459,60 4.983,90 5.203,60 5.718,90 5.203,60
*Projeção de valores feita com base nos valores da CEPLAC.
29
Tabela 9 – Fluxo de Caixa/Capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiros usando valores de referência da CEPLAC
DISCRIMINAÇÃO ANO ZERO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9
I - RECEITAS - - - 1.000,00 3.500,00 6.000,00 7.500,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00
II - CUSTO OPERACIONAL - - - - 2.812,50 3.074,50 3.043,00 3.050,50 3.058,00 3.065,50
III - FLUXO OPERACIONAL (I-II) - - - 1.000,00 687,50 2.925,50 4.457,00 4.949,50 4.942,00 4.934,50
IV - INVERSÕES PROJETADAS 3.739,00 2.480,00 2.300,00 2.460,00
V - FLUXO DO PROJETO (III-IV) (3.739,00) (2.480,00) (2.300,00) (1.460,00) 687,50 2.925,50 4.457,00 4.949,50 4.942,00 4.934,50
30
4.3- Análise de Rentabilidade Econômica do experimento.
Considerando os coeficientes técnicos levantados, os preços dos insumos e os preços
recebidos pela comercialização do produto, todos os tratamentos se mostraram viáveis, conforme
a Tabela 10.
Tabela 10 – Análise financeira para implantação de 1,0 hectare de cacaueiros, em função dos tratamentos aplicados,
considerando o custo de oportunidade (taxa de juros) de 10%
Parâmetros avaliados Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 Tratamento 4 CEPLAC*
Relação Benefício/Custo 1,25 1,22 1,17 1,11 1,13
Ponto de Nivelamento 80,0% 82,0% 85,5% 90,1% 88,5%
Taxa Interna de Retorno 21% 20% 18% 15% 15%
Valor Presente Líquido R$ 5.801,38 R$ 5.157,25 R$ 4.164,96 R$ 2.722,73 R$ 2.299,21
*Valores de referência para implantação em solos fracos e com o nível de adubação recomendado em Silva Neto et
al. (2001).
A relação benefício/custo em todos os tratamentos do experimento tem se mostrado
positivos por alcançarem um valor maior que a unidade, significando que o valor atual dos
benefícios é maior que o valor atual dos custos à taxa adotada.
Os tratamentos 1, 2 e 3 apresentaram os melhores resultados, superando até mesmo os
da CEPLAC, sendo o Tratamento 1 (NPK) o que se mostrou até o presente momento o mais
recomendável. Quando comparados com os resultados de produção física da Tabela 4 verifica-se
que o Tratamento 2 apresentou a maior produção física total, no entanto, o Tratamento 1 torna-se
economicamente o mais viável. Isso se deu por este ter uma produção relativamente equiparada
ao Tratamento 2, mas com menor custo de produção por não apresentar gastos com
micronutrientes. Ou seja, o aumento da produtividade com o uso de micronutrientes no
Tratamento 2 não superou o custo por ele ocasionado.
O Tratamento 4 apesar de também se mostrar viável ainda tem resultados menos
desejáveis que os da CEPLAC, podendo ser revertida nos próximos anos caso haja uma melhor
resposta de produção aos valores estimados para os anos subseqüentes desta análise preliminar.
As plantas ainda são jovens e não alcançaram o nível de estabilidade produtiva.
O ponto de nivelamento (ou ponto de equilíbrio) corresponde ao ponto em que as
receitas se igualam ao custo total, ou seja, o ponto de ruptura em que a empresa passa a aferir
31
lucro. Quanto menor a porcentagem melhor é o investimento, pois, passa a responder com lucro
mais cedo.
Os tratamentos 1, 2 e 3 apresentaram a melhor resposta percentual no ponto de
nivelamento, com respectivamente 80,0%, 82,0% e 85,5%, gerando lucro mais rápido em relação
aos demais, inclusive ao da CEPLAC. O Tratamento 4 apresentou percentual maior com 90,1%,
tendo resposta de lucro mais tardia quando comparadas as outras.
A taxa interna de retorno é a taxa que torna nulo o valor presente líquido do
investimento. Quanto maior a taxa mais desejável se torna o investimento.
O Tratamento 1 apresentou a maior e melhor taxa com 21%, seguido pelos tratamentos 2
e 3 com respectivamente 20% e 18%. O Tratamento 4 e o da CEPLAC apresentaram taxa igual a
15%, tornando-os, dentre todos os tratamentos, os menos desejáveis. Por se tratar de taxa que
representa o custo de oportunidade do capital, pode-se dizer que é mais rentável aplicar recursos
financeiros em qualquer um dos tratamentos recomendados que aplicar na caderneta de
poupança, que paga apenas taxa de juros de 6% a.a., muito inferior aos valores obtidos no
experimento.
Todos os tratamentos se mostraram aceitáveis por alcançar o valor presente líquido
maior que zero, no entanto, o Tratamento 1 é o mais aceito por apresentar o maior VPL. A ordem
decrescente de aceitabilidade de acordo o VPL é a seguinte: Tratamento 1 > Tratamento 2 >
Tratamento 3 > Tratamento 4 > CEPLAC. Esta relação poderá ser alterada caso haja maiores
incrementos nas produtividades dos tratamentos durante os anos subseqüentes (2009 a 2011), que
compõe o período previsto de 10 anos do projeto em consonância ao tempo de financiamento.
Considerando que esses indicadores de rentabilidade analisados no experimento devem
ser usados como fator de decisão de onde investir o capital financeiro, porém que os mesmos não
podem ser usados isoladamente, e sim em conjunto, indicando como mais rentável a atividade
que apresentar os melhores índices, podemos dizer que, no conjunto, todos os tratamentos do
experimento, assim como, o modelo preconizado pela CEPLAC são viáveis do modo financeiro,
portanto podem ser recomendados para serem implantados pelo agricultor, tanto com o uso de
recursos próprios, como financiados através de algum agente financeiro, que normalmente não
trabalham com taxas de juros superiores a 8,5% a.a. (a exemplo do Fundo Constitucional de
32
Financiamento do Norte - FNO, que faz uso das maiores taxas de juros para financiamento na
agricultura).
Porém, quando analisamos os indicadores de cada tratamento do experimento, podemos
afirmar que o Tratamento 1 é o que pode trazer maior rentabilidade ao agricultor, assim como, ter
um mais rápido retorno financeiro, pois, os indicadores RBC, VPL e TIR, são superiores aos
demais tratamentos e o Ponto de Nivelamento inferior.
Assim, esta análise preliminar do projeto demonstra que o uso de apenas NPK
(Tratamento 1), apesar de não obter a maior produtividade, é mais desejável por apresentar em
todos os fatores analisados os melhores resultados econômicos.
33
5-CONCLUSÕES
O cultivo de cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico com a utilização de corretivos
e fertilizantes químicos com dosagens equilibradas é economicamente viável com produtividade
estabilizando-se em 2.100 kg.ha-1
a partir do sétimo ano de idade
A adubação apenas com NPK, apesar de não proporcionar a melhor resposta de
produtividade, foi o tratamento que apresentou os melhores indicadores econômicos.
A aplicação de NPK associado com micronutrientes, sem a calagem, foi o segundo
melhor tratamento em termos econômicos, ao contrário da associação com a calagem.
A aplicação de calcário além de não proporcionar aumento de produtividade, acarretou
os menores indicadores econômicos.
34
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35
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WOILER, S. MATHIAS, W.F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo-SP:
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38
7-ANEXO
A – Tabelas de orçamento com valores de projeção do ano zero ao ano 2 para todos os
tratamentos.
A1 – Ano zero (2002) para todos os tratamentos
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 146 - 3650,00
. Preparo de área para plantio (área alterada) d/h 20 25,00 500,00
. Tiragem de balizas d/h 5 25,00 125,00
. Balizamento d/h 6 25,00 150,00
. Construção do ripado d/h 5 25,00 125,00
. Enchimento de saquinhos d/h 5 25,00 125,00
. Preparo de mudas sombreamento provisório d/h 28 25,00 700,00
. Plantio de sementes de cacau d/h 2 25,00 50,00
. Preparo mudas sombreamento definitivo d/h 3 25,00 75,00
. Plantio do sombreamento definitivo d/h 1 25,00 25,00
. Manutenção das mudas d/h 8 25,00 200,00
. Plantio do sombreamento provisório d/h 13 25,00 325,00
. Limpeza de área (roçagem pré plantio) d/h 15 25,00 375,00
. Abertura de covas/plantio de cacaueiros d/h 26 25,00 650,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Manutenção do sombreamento d/h 7 25,00 175,00
II – INSUMOS - 89,00
. Semente de cacau (Produção CEPLAC) Milheiro 1,3 10,00 13,00
. Sacos de polietileno Mil 1,3 30,00 39,00
. Pulverizador costal manual Um 0 191,32 0,00
. Inseticida Litro 0,5 30,00 15,00
. Adesivo Litro 0,2 10,00 2,00
. Facão Um 1 20,00 20,00
. Equipamento de segurança Jogo 0 150,00 0,00
. Transporte (10% do valor do material) -
TOTAL - 3739,00
39
A2 – Ano 1 (2003) para todos os tratamentos
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 73 - 1825,00
. Limpeza de área d/h 25 25,00 625,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Desbaste de sombra d/h 9 25,00 225,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 4 25,00 100,00
. Limpeza de área d/h 25 25,00 625,00
. Replantio d/h 4 25,00 100,00
II – INSUMOS - 655,00
. Semente de cacau (Produção CEPLAC) mil 0,13 10,00 1,30
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 4 120,00 480,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Transporte -
TOTAL - 2480,00
A3 – Ano 2 (2004) para todos os tratamentos
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 61 - 1525,00
. Limpeza de área d/h 20 25,00 500,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Desbaste de sombra d/h 9 25,00 225,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Limpeza de área d/h 20 25,00 500,00
II – INSUMOS - 775,00
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 5 120,00 600,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Transporte -
TOTAL - 2300,00
40
B – Tabelas de orçamentos do tratamento CEPLAC.
B1 – Valores projetados para o ano 3 (2005)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 62 - 1550,00
. Limpeza de área d/h 15 25,00 375,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 25,00 200,00
. Desbaste de sombra d/h 4 25,00 100,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Limpeza de área d/h 15 25,00 375,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 25,00 200,00
II – INSUMOS - 910,00
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Sacaria un 10 1,50 15,00
. Adubo (NPK) saco 6 120,00 720,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Transporte -
TOTAL - 2460,00
B2 – Ano 4 (2006)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 73 - 1825,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Colheita e beneficiamento d/h 20 25,00 500,00
II – INSUMOS - 987,50
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 6 120,00 720,00
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 2812,50
41
B3 – Ano 5 (2007)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83 - 2075,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 25,00 750,00
II – INSUMOS - 999,50
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 6 120,00 720,00
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Sacaria un 33 1,50 49,50
. Transporte -
TOTAL - 3074,50
B4 – Ano 6 (2008)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83 - 2075,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 25,00 750,00
II – INSUMOS - 968,00
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 6 120,00 720,00
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Sacaria un 12 1,50 18,00
. Transporte -
TOTAL - 3043,00
42
B5 – Orçamento com valores projetados para o ano 7 (2009)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83 - 2075,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 25,00 750,00
II - INSUMOS - 975,50
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 6 120,00 720,00
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Sacaria un 17 1,50 25,50
. Transporte -
TOTAL - 3050,50
B6 – Orçamento com valores projetados para o ano 8 (2010)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83 - 2075,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 25,00 750,00
II - INSUMOS - 983,00
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 6 120,00 720,00
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Sacaria un 22 1,50 33,00
. Transporte -
TOTAL - 3058,00
43
B7 – Orçamento com valores projetados para o ano 9 (2011)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83 - 2075,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Adubação (NPK+ Uréia) d/h 6 25,00 150,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 25,00 750,00
II - INSUMOS - 990,50
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Adubo (NPK) saco 6 120,00 720,00
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Uréia saco 1 105,00 105,00
. Sacaria un 27 1,50 40,50
. Transporte -
TOTAL - 3065,50
44
C – Tabelas de orçamentos do Tratamento 1.
C1 – Valores projetados para o ano 3 (2005)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 57 - 1425,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Combate às pragas d/h 4 25,00 100,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 25,00 175,00
. Desbaste de sombra d/h 5 25,00 125,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 25,00 200,00
II – INSUMOS - 2344,20
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Sacaria Um 10 1,50 15,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 120,00 0,00
. Uréia Kg 321 2,10 674,10
. Transporte -
TOTAL - 3769,20
C2 – Ano 4 (2006)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II – INSUMOS - 2451,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
45
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,40 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
C3 – Ano 5 (2007)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2220,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (18-18-18) Kg 400 2,30 920,00
. Sulfato de Amônia Kg 220 0,80 176,00
. Superfosfato triplo Kg 165 2,70 445,50
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio Kg 127 2,50 317,50
. Uréia Kg 66 2,10 138,60
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4245,10
46
C4 – Ano 6 (2008)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2451,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
C5 – Orçamento com valores projetados para o ano 7 (2009)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2451,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
47
. Adubo (NPK) Kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
C6 – Orçamento com valores projetados para o ano 8 (2010)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2451,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
48
C7 – Orçamento com valores projetados para o ano 9 (2011)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2451,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
49
D – Tabelas de orçamentos do Tratamento 2.
D1 – Valores projetados para o ano 3 (2005)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 58 - 1450,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Combate às pragas d/h 4 25,00 100,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 25,00 175,00
. Desbaste de sombra d/h 5 25,00 125,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. Adubação 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 25,00 200,00
II – INSUMOS - 2484,20
. Inseticida litro 2 30,00 60,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Sacaria Um 10 1,50 15,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 50 2,80 140,00
. Adubo (NPK) Kg 0 120,00 0,00
. Uréia Kg 321 2,10 674,10
. Transporte -
TOTAL - 3934,20
D2 – Ano 4 (2006)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2591,10
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
50
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,40 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 50 2,80 140,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4641,10
D3 – Ano 5 (2007)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2360,10
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (18-18-18) Kg 400 2,30 920,00
. Sulfato de Amônia Kg 220 0,80 176,00
. Superfosfato triplo Kg 165 2,70 445,50
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 50 2,80 140,00
. Cloreto de potássio Kg 127 2,50 317,50
. Uréia Kg 66 2,10 138,60
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4410,10
51
D4 – Ano 6 (2008)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2731,10
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4781,10
D5 – Orçamento com valores projetados para o ano 7 (2009)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2731,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 0 0,35 0,00
52
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4781,10
D6 – Orçamento com valores projetados para o ano 8 (2010)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2731,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4781,10
53
D7 – Orçamento com valores projetados para o ano 9 (2011)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2731,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4781,10
54
E – Tabelas de orçamentos do Tratamento 3.
E1 – Valores projetados para o ano 3 (2005)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 60 - 1500,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Combate às pragas d/h 4 25,00 100,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 25,00 175,00
. Desbaste de sombra d/h 5 25,00 125,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 25,00 200,00
II – INSUMOS - 3023,20
. Inseticida Litro 2 30,00 60,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Sacaria Um 10 1,50 15,00
. Calcário dolomítico Kg 1940 0,35 679,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 120,00 0,00
. Uréia Kg 321 2,10 674,10
. Transporte -
TOTAL - 4523,20
E2 – Ano 4 (2006)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2451,10
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
55
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,40 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
E3 – Ano 5 (2007)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 84 - 2100,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2660,40
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 1258 0,35 440,30
. Adubo (18-18-18) Kg 400 2,30 920,00
. Sulfato de Amônia Kg 220 0,80 176,00
. Superfosfato triplo Kg 165 2,70 445,50
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio Kg 127 2,50 317,50
. Uréia Kg 66 2,10 138,60
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4760,40
56
E4 – Ano 6 (2008)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2451,10
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
E5 – Orçamento com valores projetados para o ano 7 (2009)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 84 - 2100,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2891,40
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 1258 0,35 440,30
57
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4991,40
E6 – Orçamento com valores projetados para o ano 8 (2010)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81 - 2025,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2451,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4476,10
58
E7 – Orçamento com valores projetados para o ano 9 (2011)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 84 - 2100,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2891,40
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 1258 0,35 440,30
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 0 2,80 0,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4991,40
59
F – Tabelas de orçamentos do Tratamento 4.
F1 – Valores projetados para o ano 3 (2005)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 61 - 1525,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Combate às pragas d/h 4 25,00 100,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 25,00 175,00
. Desbaste de sombra d/h 5 25,00 125,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Limpeza de área d/h 10 25,00 250,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 25,00 200,00
II – INSUMOS - 3163,20
. Inseticida Litro 2 30,00 60,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Sacaria Um 10 1,50 15,00
. Calcário dolomítico Kg 1940 0,35 679,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 50 2,80 140,00
. Adubo (NPK) Kg 0 120,00 0,00
. Uréia Kg 321 2,10 674,10
. Transporte -
TOTAL - 4688,20
F2 – Ano 4 (2006)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2591,10
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
60
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,40 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 50 2,80 140,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4641,10
F3 – Ano 5 (2007)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 85 - 2125,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2800,40
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 1258 0,35 440,30
. Adubo (18-18-18) Kg 400 2,30 920,00
. Sulfato de Amônia Kg 220 0,80 176,00
. Superfosfato triplo Kg 165 2,70 445,50
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 50 2,80 140,00
. Cloreto de potássio Kg 127 2,50 317,50
. Uréia Kg 66 2,10 138,60
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4925,40
61
F4 – Ano 6 (2008)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2731,10
. Inseticida Litro 4 30,00 120,00
. Adesivo Litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico Kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) Kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia Kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo Kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) Kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio Kg 242 2,50 605,00
. Uréia Kg 231 2,10 485,10
- Podão Ud 3 5,00 15,00
- Facão Ud 2 20,00 40,00
. Sacaria Um 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4781,10
F5 – Orçamento com valores projetados para o ano 7 (2009)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 85 - 2125,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 3171,40
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 1258 0,35 440,30
62
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 5296,40
F6 – Orçamento com valores projetados para o ano 8 (2010)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82 - 2050,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 0 25,00 0,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 2731,10
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 0 0,35 0,00
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 4781,10
63
F7 – Orçamento com valores projetados para o ano 9 (2011)
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 85 - 2125,00
. Limpeza de área d/h 17 25,00 425,00
. Combate às pragas d/h 2 25,00 50,00
. Desbrota d/h 4 25,00 100,00
. Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 25,00 500,00
. Repasse controle de vassoura-de bruxa d/h 4 25,00 100,00
. Calagem d/h 3 25,00 75,00
. 1ª parcela d/h 4 25,00 100,00
. 2ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. 3ª parcela d/h 3 25,00 75,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 25,00 625,00
II - INSUMOS - 3171,40
. Inseticida litro 4 30,00 120,00
. Adesivo litro 1 10,00 10,00
. Calcário dolomítico kg 1258 0,35 440,30
. Adubo (NPK) kg 0 2,30 0,00
. Sulfato de Amônia kg 198 0,80 158,40
. Superfosfato triplo kg 363 2,70 980,10
. FTE BR-12 (Micronutrientes) kg 100 2,80 280,00
. Cloreto de potássio kg 242 2,50 605,00
. Uréia kg 231 2,10 485,10
- Podão ud 3 5,00 15,00
- Facão ud 2 20,00 40,00
. Sacaria un 25 1,50 37,50
. Transporte -
TOTAL - 5296,40