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PRIMAVERA 2009 REVISTA DE SAÚDE E BEM ESTAR DESPERTE OS SEUS SENTIDOS REVISTA DE SAÚDE E BEM-ESTAR Nº 3 Outono 2009 · Grátis PVP €1,50 PROTEGER DA GRIPE SAIBA COMO SE DIABETES APRENDA A LIDAR MELHOR COM A SITUAÇÃO DESPORTO FÓRMULA EFICAZ PARA CORPO E MENTE SAUDÁVEIS DURMA BEM CONHEÇA O PODER REPARADOR DO SONO

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Revista Celeiro

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  • PRIMAVERA 2009REVISTA DE SADE E BEM ESTAR

    DESPERTE OS SEUS SENTIDOS

    REVISTA DE SADE E BEM-ESTARN 3 Outono 2009 Grtis PVP 1,50

    PROTEGER DA GRIPESAIBA COMO SE

    DIABETES APRENDA A LIDAR

    MELHOR COM A SITUAO

    DESPORTOFRMULA EFICAZ

    PARA CORPO E MENTE SAUDVEIS

    DURMA BEMCONHEA O PODER REPARADOR DO SONO

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  • J tem o seu

    PlanoInverno

    Defesas? Caro(a) Leitor(a),

    No h como pensar no regresso do Outono sem pensar em gripes e constipaes e, em especial, na to falada Gripe A. Por todo o lado e por vrios meios, somos convocados para esse assunto. E a presso tanta que, de certa forma, quase damos por ns num estado de preocupao desnecessrio. No que a Gripe A no merea a nossa ateno, mas porque a melhor forma de atravessarmos este tempo mantendo a calma, recolhendo a informao e apostando na preveno. nisso que estamos empenhados e com este esprito que vamos, passo a passo consigo, atravessar este Outono. Como tantas vezes vimos insistindo, no quotidiano que conquista a sua sade, superando os habituais desa os invernais como gripes e constipaes atravs de uma mudana de atitude geral para com a vida, atravs de hbitos saudveis contnuos.Para ajud-lo a ultrapassar todos esses desa os, conquistando defesas e resistncias acrescidas, o celeirodieta preparou o Plano Inverno Defesas, com recomendaes teis para se sentir saudvel, forte e protegido. Da alimentao aos conselhos prticos, incluindo as formas de evitar o contgio e instrues para uma higiene pessoal adequada, e ainda sugestes de produtos naturais que podem, de facto, contribuir para o reforo do seu sistema imunitrio, melhorando substancialmente o seu estado geral de sade e a sua qualidade de vida. Lembre-se que um sistema imunitrio forte a melhor proteco contra gripes e constipaes. Estamos neste desa o juntos e pode contar com o nosso apoio e empenho para que a calma prevalea, a informao seja a necessria e a preveno se revele adequada.E porque o Outono no necessariamente feito de gripes e constipaes, seleccionmos outros pontos de interesse para que possa encontrar a motivao necessria para os dias mais frios e cinzentos. Por exemplo, falamos sobre desporto num artigo repleto de dicas de nutrio e suplementao para estar em forma. Apresentamos tambm cuidados de beleza no masculino, j que os homens cada vez se preocupam mais com a sua aparncia.No se esquea ainda que no dia 1 de Outubro se celebra o dia mundial do Vegetarianismo. E como as lojas celeirodieta apoiam 100% o Vegetarianismo, dedicmos o nosso Sabia que a este tema. Leia e descubra como o Vegetarianismo pode proporcionar uma vida mais saudvel e contribuir para salvar o planeta.

    Boa leitura,

    nesta edio...

    2929

    Tiago Lbo do Vale, Director da Vida Celeiro

    Edio: MC Factory - Diviso de Customer Publishing da Promotora General de Revistas, S.A. Sucursal em Portugal - Rua Mrio Castelhano, 40, Queluz de Baixo, 2734-502 Barcarena, Telefone: 214 369 616 | Director: Pedro Javaloyes | Directora Adjunta: Benedita Trindade | Editoras: Ana Cceres Monteiro e Slvia Guimares | Director de Arte: Pedro Leito | Paginao: Paulo Franco, So a Rosa e Susana Ribeiro | Reviso: Marta Rosa | Director de Produo: Ramiro Agapito Tratamento de Imagem: Ricardo Pereira (coordenador) | Impresso: Sogapal | Tiragem: 50.000 exemplares | Periodicidade: Trimestral

    Propriedade: Lojas celeirodieta | Director: Tiago Lbo do Vale | Coordenao Editorial: Beatriz de Castro e Ana Andrade | Departamento Tcnico-Cient co: Biloga: Ana Domingues | Mdico: Pedro Lbo do Vale | Nutricionista: Filipa Rodrigues | Tradutora: Clia Tavares | Departamento de Publicidade: Beatriz de Castro. Telefone: 218 543 118 Ana Andrade. Telefone: 218 543 116

    EnxaquecaA enxaqueca afecta cada vez mais a populao. Saiba como a pode prevenir e quais os tratamentos disponveis.

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    PRIMAVERA 2009REVISTA DE SADE E BEM ESTAR

    DESPERTE OS SEUS SENTIDOS

    REVISTA DE SADE E BEM-ESTARN 3 Outono 2009 Grtis PVP 1,50

    PROTEGER DA GRIPESAIBA COMO SE

    DIABETES APRENDA A LIDAR

    MELHOR COM A SITUAO

    DESPORTOFRMULA EFICAZ

    PARA CORPO E MENTE SAUDVEIS

    DURMA BEMCONHEA O PODER REPARADOR DO SONO

    6GripeAlgumas notcias alarmantes tm causado ansiedade na populao com o surgimento da Gripe A (H1N1). Saiba quais os sintomas e como deve reagir se descon ar estar infectado com este novo vrus.

    CereaisOs cereais so uma importante fonte de hidratos de carbono, vitaminas, minerais e bras. Inclua-os nas suas refeies.

    2222SonoO sono essencial para a manuteno do nosso equilbrio. a dormir que h grande parte da recuperao orgnica, fsica e psquica.

  • per l

    Comeou por cantar nos DZRT e j canta a solo. Como surgiu esta paixo pela msica?Desde sempre que tenho muito contacto com a msica, pois cresci com dois tios em que um era vocalista de um grupo de RAP e outro tinha uma extensa biblioteca de msica variada, o que me deixou sempre bastante familiarizado com esta rea.

    J o vimos a representar em vrias produes nacionais. Ser actor era igualmente um objectivo?Sempre achei fascinante o mundo da representao. Mas, ao contrrio da msica, no era um objectivo de vida! Acabei por me cruzar com oportunidades a nvel da representao que estavam ligadas msica, as quais achei extremamente aliciantes, tais como as primeiras novelas que z: Morangos com Acar (TVI) e Dance Dance Dance (Rede Bandeirantes Brasil). Aps estas duas experincias, familiarizei-me mais com este meio, numa relao ptima que pretendo perpetuar.

    Anglico o nome do seu primeiro lbum a solo. Este projecto est a ter a repercusso desejada?No tenho a receita para o sucesso, caso contrrio faria de imediato um franchising com a comercializao do produto (risos). Mas esforo-me para que o meu trabalho seja avaliado com critrios de qualidade e, felizmente, o feedback tem sido positivo. Acho que a melhor recompensa que um artista pode ter pblico para aquilo que faz. Agradeo todos os dias por ter pblico para a minha msica. ele que permite que faa aquilo que mais gosto e motiva--me para fazer sempre mais e melhor. O que faz para manter a boa forma?Primeiro que tudo, acho que a minha gentica ajuda-me bastante. Mas, mesmo assim, pratico exerccio fsico e tenho cuidado com a alimentao, evitando gorduras e fritos.

    Quais os cuidados que tem com a alimentao?Como de tudo, embora evite gorduras e fritos. No deixo de saborear o que a vida tem para me oferecer.

    Enquanto cliente celeirodieta, quais os produtos que mais procura nas nossas lojas?Regularmente adquiro barras proteicas para consumir logo aps o desgaste fsico dos concertos, bem como outros produtos essenciais para manter um estilo de vida saudvel.

    Anglico VieiraDEPOIS DO GRANDE SUCESSO DOS DZRT, DECIDE APOSTAR NUMA

    CARREIRA A SOLO, COM O SEU PRIMEIRO LBUM NAS BANCAS H J CERCA DE UM ANO. A DAR CARTAS TAMBM NA REPRESENTAO,

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  • 6O vrus in uenza transmite-se facilmente atravs de gotculas de saliva expelidas com a respirao, tosse ou espirros. Aps entrada no nosso organismo, o vrus destri a mucosa do tracto respiratrio e infecta as suas clulas. O tratamento da gripe passa, normalmente, pelo alvio dos sintomas, recorrendo-se ao uso de analgsicos, antipirticos e descongestionantes nasais. Os antibiticos apenas devem ser administrados quando existe infeco bacteriana secundria.

    Gripe A (H1N1)No primeiro trimestre de 2009, um surto de infeces provocadas por um vrus in uenza ocorreu no continente americano. Este novo vrus descobriu-se pertencer ao subtipo A e ser resultado da conjugao de vrus humanos, sunos e avirios.Os vrus in uenza, como referido anteriormente, so vrus de invlucro pertencentes famlia Orthomyxoviridae, repartidos por trs subtipos (A, B, e C), sendo que, normalmente, os responsveis por surtos de gripes em humanos pertencem ao subtipo A e possuem uma extraordinria capacidade de variao gentica.

    Preveno para um Inverno saudvelUm sistema imunitrio forte a melhor proteco contra gripes e constipaes, devendo, por isso, descansar adequadamente, assegurar as suas necessidades nutricionais e fazer uma dieta equilibrada, que permita garantir a presena de todas as vitaminas e minerais importantes para o sistema imunitrio. No entanto, mesmo quando estes requisitos so cumpridos, por vezes, o nosso organismo necessita de uma ajuda extra. Existe uma vasta gama de plantas que apresentam propriedades imunoestimulantes. Algumas delas, quando combinadas, actuam de forma sinrgica, aumentando a sua e ccia e podendo ainda desempenhar uma aco directa contra os patognios responsveis pela infeco.Como medida de preveno para gripes e constipaes, existem vrias opes de suplementos alimentares que o podero ajudar a reforar as suas defesas imunitrias, para alm de serem teis no alvio dos sintomas e no combate infeco.

    ALGUMAS NOTCIAS ALARMANTES TM CAUSADO ANSIEDADE NA POPULAO COM O SURGIMENTO DA GRIPE A (H1N1). SAIBA QUAIS OS SINTOMAS E COMO DEVE REAGIR SE DESCONFIAR ESTAR INFECTADO COM ESTE NOVO VRUS

    Diariamente, estamos expostos a milhares de agresses externas. No entanto, o nosso corpo est preparado com um complexo sistema de defesa, o sistema imunitrio. A primeira linha de defesa do nosso corpo constituda, entre outros, pela pele, mucosas, acidez gstrica e saliva, barreiras fsicas que impedem a entrada de parte dos organismos patognicos. Para alm da j habitual gripe sazonal, no decorrer das ltimas semanas tm surgido inmeras actualizaes sobre a infeco gripal por um novo tipo de vrus. As prximas linhas pretendem diferenciar a gripe sazonal da Gripe A (H1N1) e responder a questes gerais sobre esta ltima, fornecendo ainda alguns conselhos teis.

    Gripe sazonalA gripe uma doena contagiosa, resultante da infeco pelo vrus in uenza, sendo potencialmente perigosa em crianas, imunodeprimidos e idosos. O vrus da gripe pertence famlia Orthomyxoviridae, que inclui os vrus in uenza dos subtipos A, B e C, cuja distino feita com base nas diferenas antignicas da nucleocpside e das protenas da matriz (HxNy). O seu perodo de incubao , em mdia, de dois dias, ao passo que a recuperao d-se num intervalo de tempo que oscila entre poucos dias a duas semanas. A infeco inclui sintomas como: febre elevada, arrepios, dor de cabea, dor e rigidez musculares, fadiga, garganta in amada, nariz entupido e tosse seca.

    contra a

    Reforce as suas

    Gripedefesassade

    Para ajud-lo a passar pelo Outono e pelo Inverno, o celeirodieta preparou o Plano Inverno Defesas, um guia prtico com recomendaes teis para se sentir saudvel, forte e protegido. V a uma loja celeirodieta e pea j o seu, grtis! Ou faa o download em www.celeiro-dieta.pt.

  • 7O que ? A Gripe A uma doena infecto-contagiosa que afecta o nariz, a garganta e a rvore respiratria, provocada por um novo vrus da gripe, o designado vrus da Gripe A (H1N1). Os primeiros casos con rmados da doena surgiram em Abril de 2009, primeiramente no Mxico, seguindo-se os EUA e outros pases, em vrios continentes.

    O que o vrus da Gripe A (H1N1)? O vrus da Gripe A (H1N1) um novo subtipo de vrus que afecta os seres humanos, contendo genes das variantes humana, aviria e suna do vrus da gripe, numa combinao gentica nunca antes observada em todo o Mundo.

    Como se transmite? A Gripe A transmite-se atravs do contacto com indivduos doentes, desde os primeiros sintomas at cerca de sete dias aps o seu incio. O vrus encontra-se presente nas gotculas de saliva ou secrees nasais das pessoas doentes, podendo ser transmitido atravs do ar, em particular quando as pessoas doentes espirram ou tossem em espaos fechados e pouco ventilados. O vrus pode, tambm, ser transmitido atravs do contacto das mos com superfcies, roupas ou objectos contaminados por gotculas de saliva ou secrees nasais de uma pessoa doente, se, posteriormente, as mos contaminadas entrarem em contacto com a boca, nariz ou olhos.

    Quais os principais sintomas? A Gripe A apresenta, na maioria dos casos, uma evoluo de baixa gravidade, embora j tenham sido registadas algumas de maior gravidade que conduziram morte. Na gripe sazonal, regra geral, as crianas, as mulheres grvidas, os doentes crnicos e debilitados e as pessoas idosas apresentam uma maior vulnerabilidade doena. Contudo, a Gripe A, na Europa, tem atingido predominantemente os adultos jovens, de ambos os sexos. Os principais sintomas so semelhantes aos da gripe sazonal e incluem febre de incio sbito (superior a 38C), dores musculares, cansao fsico e, eventualmente, tosse, dores de garganta, diarreia ou vmitos.

    Qual o perodo de contgio? Os doentes podem infectar outras pessoas por um perodo at sete dias ou durante todo o tempo em que manifestarem sintomas.

    O que facilita o contgio? A transmisso do vrus facilitada quando existe uma de ciente higiene das mos, contacto com objectos ou materiais contaminados (o vrus permanece activo entre duas a oito horas nas superfcies), permanncia em ambientes fechados e pouco arejados, proximidade entre pessoas e em cumprimentos pessoais.

    A doena pode ser tratada? O novo vrus H1N1 , na maioria dos casos, sensvel aos frmacos disponveis para tratamento de infeco por in uenza, oseltamivir e zanamivir. De momento, no existe vacina que proteja as pessoas contra o novo vrus da Gripe A (H1N1), esperando-se que a mesma esteja disponvel no nal de 2009.

    A vacina da gripe sazonal e caz contra o novo vrus? No h evidncia cient ca, at ao momento, de que a vacina contra a gripe sazonal con ra proteco contra a Gripe A (H1N1). No entanto, poder impedir que contraia a gripe sazonal, evitando, assim, um perodo de maior debilidade imunitria propcio a outras infeces por vrus (inclusive H1N1) e bactrias. ainda de referir que a nova Gripe A tem afectado maioritariamente adultos jovens e crianas, facto que fez levantar a hiptese, ainda por comprovar devido falta de su cientes dados cient cos, da existncia de alguma imunidade prvia dos mais idosos, por contacto com outros vrus da gripe e por vacinaes anteriores. O que posso fazer para prevenir o contgio? Cubra a boca e o nariz quando tossir ou espirrar com um leno de papel, nunca com a mo, colocando-o, logo aps o seu uso, no caixote

    do lixo. No caso de no poder usar um leno de papel, tape a boca com o antebrao. A seguir, lave as mos. Lave frequentemente as mos, com gua e sabo ou com

    uma soluo de base alcolica, em especial aps ter tossido, espirrado ou assoado o nariz. Faa-o tambm quando:

    utilizar os transportes pblicos; frequentar locais com grande a uncia de pblico; antes e depois de comer, preparar ou servir refeies; sempre que utilizar a casa de banho; mexer em lixo, terra ou dejectos de animais; mudar fraldas; ou tocar em objectos de utilizao partilhada. Se no tiver as mos lavadas, evite mexer nos olhos, nariz e boca. Limpe frequentemente superfcies e objectos sujeitos

    a contacto. Evite o contacto com pessoas que

    apresentem sintomas de gripe. Se no puder evitar mantenha, pelo menos, uma distncia

    de segurana, no inferior a um metro.

    Consulte as nossas sugestes de suplementos alimentares para reforar a imunidade e combater as gripes e constipaes no quadro ao lado.

    O QUE DEVEMOS SABER SOBRE A GRIPE A (H1N1)

  • 8sade

    Os compostos activos presentes na equincea potenciam a funo imunitria devido a vrias aces, como o aumento da produo de leuccitos; a estimulao da activao de leuccitos (macrfagos, clulas natural killer e linfcitos T); o aumento da produo de vrios compostos potenciadores da resposta imunitria (interfero, entre outros); o potenciar da utilizao de vias alternativas complementares (aumenta a migrao de leuccitos para as reas de infeco) e a reduo dos nveis de hialuronidase (composto que permite a disseminao da infeco).

    A vitamina C referida como o principal nutriente de suporte imunitrio pelo papel essencial na funo imunitria. Estudos mostraram que reduz a durao e severidade dos sintomas de constipaes e alguns autores sugerem que reduz o risco de contraco de constipao. Aumenta a funo dos leuccitos, a produo de interfero e a actividade dos anticorpos. As necessidades em vitamina C aumentam durante a infeco. Uma reviso de 16 estudos revelou que, em mdia, indivduos suplementados com vitamina C tiveram menos 34% dos dias de doena por ano.

    Esta gomo-resina vegetal possui propriedades antimicrobianas e estimula o sistema imunitrio, sendo tradicionalmente utilizada para incrementar a resistncia do organismo ou como coadjuvante no tratamento de infeces respiratrias.

    A vitamina D um potente modelador do sistema imunitrio. Est comprovado que possui vrios efeitos sobre a funo imunitria, podendo aumentar a imunidade inata. Investigaes recentes indicam que a vitamina D se tem revelado til no reforo das defesas. Vrios investigadores defendem que a adio de Vitamina D a um regime de reforo do sistema imunitrio poder ser til na preveno da gripe A (H1N1). Estudos clnicos reportaram j a aco preventiva da vitamina D contra o vrus in uenza.

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    Em conjunto com a vitamina C, o zinco um importante nutriente de suporte imunitrio. O zinco um nutriente primrio na funo imunitria, particularmente devido aos seus efeitos ben cos sobre a funo do timo e dos leuccitos. ainda requerido para a libertao, a partir do fgado, da vitamina A armazenada.

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    ACTIVIDADE AS NOSSAS SUGESTES

  • entrevistaDevemos estar atentos, mas no alterar a nossa vida de maneira a que o dia-a-dia se torne um pesadelo.

    Gripe A

    Qual a sua opinio sobre a gripe A e o protagonismo que lhe est associado?A gripe A uma situao que devemos ter em alerta, por ser um vrus que tem provado ser bastante contagioso. Contudo, deve ser encarada como a gripe normal, porque os sintomas so praticamente os mesmos. E, em ambos os casos, se no for aplicado o devido tratamento, podem surgir complicaes. No ano passado, por exemplo, morreram cerca de mil pessoas na poca gripal. E, felizmente, em Portugal ainda ningum morreu deste novo vrus. O importante tentarmos aumentar as nossas defesas e tomar algumas medidas higinicas e comportamentais para evitar o contgio. Portanto, as pessoas que comearem a sentir os sintomas da gripe devem tomar as mesmas medidas que tm por hbito tomar no caso de gripes normais: car em casa de repouso; beber muitos lquidos; tomar antipirticos, aspirinas (cido acetilsaliclico) ou paracetamol; vitamina C; e aguardar 2 a 3 dias. Devem ainda colocar a mscara para no contaminar os familiares. Apenas se o quadro se complicar ou se tiver algum tipo de risco associado que devero deslocar-se ao hospital.

    O que que costuma recomendar aos seus pacientes para prevenir gripes e constipaes?Tenho por hbito recomendar, em todas as pocas invernosas, uma preveno para fortalecer o sistema imunitrio. Essa preveno pode fazer-se com vrias substncias que, em conjunto, resultam muito bem, pelo menos pela minha experincia clnica. O que recomendo, habitualmente, a toma de equincea, vitamina C, zinco e tambm de vitamina D. Em alguns casos, a prpolis pode igualmente ser adicionada. E de facto, aquelas pessoas que fazem a preveno tm menos probabilidades de contrair as patologias comuns deste perodo (amigdalites, bronquites, sinusites, otites) ou as doenas virais, sejam constipaes ou gripes.

    A toma das substncias que citou tambm ajuda a prevenir a gripe A?Sim, so gripes muito semelhantes e a preveno a mesma, tanto para a gripe comum quanto para a gripe A.

    As pessoas que contraram esta gripe devem tomar antivirais como o Tami u, por exemplo?Isso uma grande discusso. Se a pessoa sofrer de doenas crnicas ou tiver um sistema imunitrio dbil, dever consultar um mdico e no fazer medicao por si prpria. Assim como, se houver alguma sintomatologia que demonstre ou preveja haver uma infeco oportunista, como uma pneumonia ou infeco bacteriana, dever fazer logo antibioterapia, mas sempre com a recomendao de um

    mdico. Se for um adulto ou jovem, saudvel, o prprio organismo conseguir debelar a gripe em 3 a 4 dias, como acontece com a gripe normal. Alm da toma dos antipirticos e da vitamina C, h estudos que demonstram que extractos de sabugueiro, equincea, prpolis podero ter uma aco ben ca. Alis, os produtos ou suplementos que aumentam a imunidade podero ser ingeridos nessa altura.

    Actualmente, no existe vacina contra a Gripe A. Mas, aconselha tomar a vacina contra a gripe sazonal? Aqueles que tm contacto com o pblico e que tm mais hipteses de contrair a gripe sazonal, podero tomar a vacina. As vacinas contra a gripe comum so estudadas e experimentadas, embora sejam adaptadas aos vrus de cada ano, pela Organizao Mundial de Sade. A pessoa que tomar esta vacina ter uma cobertura provavelmente acima dos 60% em relao gripe sazonal.

    Que suplementos considera essenciais no combate s gripes?Para prevenir as gripes, deve tomar vitamina D ou o leo de fgado de bacalhau que tambm tem vitamina D e A; a equincea, que se pode tomar sozinha ou com prpolis; a vitamina C e o zinco. No caso do aparecimento da sndrome gripal, poder tomar os mesmos suplementos, adicionando o extracto de sabugueiro.

    O que se deve fazer em caso de uma epidemia?Para evitar o contgio, para quem possa, o melhor ser no sair de casa. Nomeadamente, as pessoas com doenas crnicas ou mais frgeis.

    Quais os conselhos de preveno que d s pessoas que tm de sair todos os dias para trabalhar?As nicas medidas que aconselho so: evitar respirar para cima das pessoas; desviar a face para zonas onde no estejam pessoas a respirar na sua direco; espirrar para um leno de papel, descartando-o em seguida, ou para a parte interior do cotovelo, lavando as mos imediatamente; lavar bem as mos e aplicar de seguida um desinfectante aps estar em contacto com zonas facilmente tocveis por muitas pessoas (como por exemplo, nos transportes pblicos, nos corrimes, pegas de carrinho de supermercado, puxadores das portas, entre outros). Resumidamente, devemos estar atentos, mas no alterar a nossa vida de maneira a que o dia-a-dia se torne um pesadelo. Certamente, sero muitos os contaminados, mas esperemos que o sistema imunitrio das pessoas faa com que, ao nal de uns dias, a gripe passe. Ser esta a evoluo normal de um

    quadro gripal e, se as pessoas tiverem alguns cuidados e aumentarem as suas defesas, contribuiro para ajudar

    nesta situao.

    quada

    9

    Dr. Pedro Lobo do Vale,mdico de clnica geral

  • 10

    MACA SPIRIT 500G (90 CPSULAS) Maca Spirit um suplemento alimentar base de Maca, raiz extremamente rica nutricionalmente e com 31 diferentes minerais, bem como aminocidos, antioxidantes, alcalides e esteris. PVPR: 26,40

    REZA A LENDA QUE OS GUERREIROS INCAS INCLUAM NA SUA ALIMENTAO, ANTES DAS BATALHAS, RAZES DE MACA QUE OS TORNARIAM MAIS FORTES. A IMPORTNCIA DA PLANTA EST AINDA BEM PATENTE NA SUA UTILIZAO ANCESTRAL EM CERIMNIAS RELIGIOSAS E NAS TROCAS COMERCIAIS REALIZADAS ENTRE AS DIFERENTES COMUNIDADES

    A maca (Lepidium meyenii) uma planta da famlia das Brassicceas, vulgarmente designada por ginseng peruano e endmica da regio andina do Peru. Esta uma planta surpreendente, j que se desenvolve acima dos 3000 metros de altitude, com temperaturas que oscilam entre os -25C e os 20C.Este tubrculo, com tamanho e forma de um rabanete, tradicionalmente utilizado como alimento, aps seco ao sol. Esta forma de armazenamento mantm as suas qualidades nutricionais durante largos perodos de tempo.A raiz da maca apresenta uma colorao que varia entre o amarelo-claro e o castanho-escuro, medindo entre quatro e sete centmetros de dimetro. O seu sabor e a sua composio qumica no se alteram em funo da colorao. A planta apresenta um talo curto, folhas compostas e ores hermafroditas agrupadas. Da sua composio fazem parte, entre outros, protenas de elevada qualidade, vitaminas e minerais como o ferro, o zinco, o clcio e o fsforo.Na toterapia, so utilizadas as razes das plantas, onde podemos encontrar glucosinolatos de p-metoxibenzilo, de p-hidroxibenzilo e de 3,4,5 trimetoxibenzilo, avonides, antocianinas, alcalides, baixa concentrao de saponinas de natureza esteride, aminocidos, terpenides e sais minerais (possuindo um elevado teor de clcio e ferro). Numerosos estudos realizados em modelos animais

    Macademonstraram a aco fertilizante da planta. O uso da maca parece ajudar a promover uma maior mobilidade dos espermatozides, o incremento do volume seminal e o aumento do desejo sexual em humanos.Tradicionalmente, a planta descrita como sendo um afrodisaco masculino e feminino. Estes resultados veri cam-se com o consumo regular da planta, e so responsveis pela designao que, por vezes, recebe de Viagra dos Incas.

    A planta ainda descrita como adaptognica, estimulando as defesas imunolgicas e aumentando a fora e resistncia musculares. A sua administrao tem conseguido bons resultados como coadjuvante no tratamento da sndroma da fadiga crnica, sendo ainda til como revitalizante em casos de desnutrio, convalescena, cansao e debilidade fsica e mental. Quando utilizadas por mulheres perimenopusicas, a maca permite o alvio dos sintomas associados a esta fase que, normalmente, incluem afrontamentos, fadiga,

    suores nocturnos, variaes de humor e alteraes ao nvel da libido. Os suplementos com razes de maca surgem, assim, como uma boa escolha a adicionar a um programa alternativo teraputica de substituio hormonal,

    estando, normalmente, disponveis sob a forma de cpsulas, que contm entre 300 a 500mg de p. A suplementao dever-se- dar at

    um mximo de 3g dirias.Quem diria que uma planta, oriunda

    de uma regio to inspita, pudesse apresentar tantos benefcios para

    a nossa sade? Agora que j os conhece, aproveite mais esta ajuda da Natureza!

    planta

    A Maca desenvolve-se acima dos 3000 metros de altitude, entre os -25C e os 20C

    Viagra dos Incas outro nome pelo qual

    conhecida esta raiz

  • 11

    sade

    Aprender a Diabetes

    De nioA diabetes uma doena metablica e crnica, em que o nosso pncreas produz uma quantidade insu ciente, ou, quase nula, de insulina, uma hormona essencial no nosso organismo, responsvel por transformar a glicose (acar) dos alimentos em energia. Se o pncreas produzir pouca insulina, o nvel de glicose ou glicemia no sangue aumenta, podendo atingir valores muito elevados e prejudiciais para a sade.

    Sinais e sintomasQuando isto acontece, surgem os primeiros sinais e sintomas, sendo mais frequente a vontade de urinar (poliria) e beber lquidos (polidipsia), sente-se uma maior fadiga e, apesar do aumento de apetite, ocorre uma considervel perda de peso. Aos poucos, o metabolismo dos lpidos altera-se e os pequenos vasos sanguneos degeneram. Estes sintomas so mais vulgares no caso de diabetes tipo I. J a diabetes tipo II, por ser uma doena silenciosa, muitas vezes diagnosticada quando surge uma complicao consequente da sua existncia, que apresenta uma evoluo insidiosa, no dando sinais.

    DiagnsticoNo caso de apresentar alguns dos sintomas referidos, dever consultar o seu mdico e fazer anlises ao sangue e urina. Para que a diabetes se con rme, ter de apresentar resultados, em jejum, de uma glicemia superior a 125mg/dl ou uma glicemia ocasional superior

    COMBATER A DIABETES MELLITUS E TER UMA VIDA ALIMENTAR O MAIS NORMAL POSSVEL O OBJECTIVO DE TODAS AS PESSOAS QUE PADECEM DESTA DOENA. O MAIS IMPORTANTE SER SABER CONTROL-LA, E VIVER UMA VIDA SAUDVEL, NO TENDO, PARA ISSO, QUE DEIXAR DE TER UMA VIDA DOCE E FELIZ

    a 200mg/dl. Um check-up regular aconselhvel, sobretudo se tiver parentes com obesidade ou qualquer outro factor de risco. aconselhado ainda, neste tipo de situaes, a avaliao da hemoglobina glicosilada, ou Hb A1c, uma forma de hemoglobina presente naturalmente nos eritrcitos humanos, que indica os nveis de glicemia durante perodos prolongados.

    Classi caoExistem dois tipos principais de diabetes. A diabetes insulino-dependente (tipo I), a mais grave, que afecta geralmente as pessoas com idade inferior a 35 anos. De evoluo rpida, em que o pncreas praticamente no produz insulina, pode ser causada por uma infeco viral. Para compensar esta de cincia, so quase sempre necessrias injeces regulares de insulina, que, normalmente, se arrastam por toda a vida, embora estejam a ser desenvolvidas insulinas mais evoludas (com um efeito de 24 horas), bem como bombas de insulina para inalao, que permitiro um dia-a-dia mais cmodo.O doente de diabetes tipo I deve optar por seguir uma dieta em que a ingesto de hidratos de carbono deve ser repartida em vrias pequenas refeies ao longo do dia, tal como qualquer outra pessoa.J a diabetes no-insulino-dependente (tipo II) uma doena que se estabelece gradualmente e surge, maioritariamente, a partir dos 40 anos. Neste caso, apesar da produo de insulina ser conseguida, claramente insu ciente para as necessidades do organismo.Uma boa terapia nutricional , geralmente, su ciente para controlar a glicemia nos doentes de diabetes do tipo II. Uma dieta adequada situao deve ser maioritariamente constituda por hidratos de carbono ricos em bras (leguminosas e legumes), cuja assimilao lenta por parte do organismo. Por outro lado, o exerccio fsico, a reduo de peso, o recurso

    a viver com

  • sade

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    a suplementos e, em alguns casos, medicao oral permitem ao doente nunca ter necessidade de recorrer a injeces de insulina.Existe ainda uma outra forma de diabetes, a diabetes gestacional, que surge durante a gravidez e que desaparece, quase sempre, aps o perodo de gestao. Para tal, fundamental que se tomem medidas de preveno para evitar uma diabetes do tipo II no futuro. Pensa-se que uma em cada vinte grvidas sofra deste tipo de diabetes.

    Factores de risco Cada vez so mais os casos de diabetes e, tendo em conta o estilo de vida actual, a diabetes tipo II comea a surgir em idades mais precoces. Existem inmeros factores de risco a ter em ateno: hereditariedade; obesidade, hipertenso e hipercolesterolmia; casos de diabetes gestacional; e de bebs macrossmicos, que nasceram com um peso igual ou superior a quatro quilogramas e problemas endcrinos. A prtica de uma alimentao cheia de gorduras e acares outro dos grandes factores de risco.

    Complicaes e consequncias da doenaComo consequncia da diabetes, podem surgir inmeras complicaes. So comuns os problemas cardiovasculares que perturbam a circulao sangunea, principalmente nos membros inferiores, podendo provocar lceras nos ps e at gangrenas. As infeces ao nvel genito-urinrio podem igualmente ocorrer com alguma frequncia (vulvites, balanites), sendo necessrio e essencial ter cuidados de higiene acrescidos. Os diabticos correm ainda um risco, superior mdia, de aterosclerose, hipertenso, cegueira por retinopatias diabticas e cataratas, insu cincia renal, di culdade de cicatrizao, impotncia, entre outros.Por ser uma doena silenciosa, alteraes na viso, infeces reincidentes ou problemas de impotncia sexual masculina podem ser as complicaes que levam descoberta de uma diabetes tipo II.

    Controlo e tratamento da doenaControlar bem a diabetes, fazer as autovigilncias e seguir o tratamento mdico recomendado; saber tratar e reconhecer as hipoglicemias,

    manter a tenso arterial, colesterol e triglicridos dentro dos valores aconselhados; observar e cuidar diariamente dos ps para que no surjam feridas; tal como manter o peso ideal e no fumar, so recomendaes cruciais a ter em conta e que ajudam a evitar e prevenir as complicaes de sade associadas doena. A existncia de hipo e hiperglicemias (valores demasiado elevados e baixos de acar no sangue) revelam uma diabetes no controlada. Um outro parmetro a avaliar a j referida hemoglobina glicosilada.

    Recomendaes dietticasQualquer diabtico dever fazer um estilo de vida saudvel, associando uma alimentao equilibrada prtica de exerccio fsico.No dever estar mais de trs horas sem comer ou fazer jejuns nocturnos superiores a sete horas. Devem ser reduzidos ao mnimo os hidratos de carbono de assimilao rpida, como os farinceos no integrais e doces.Existem tambm alimentos adoados com substitutos de sacarose que, por terem uma assimilao mais lenta, so tolerados pelos diabticos mas, devem ser consumidos com moderao, de forma repartida e sujeitos ao controlo dos valores de glicemia. Um exemplo a frutose, um acar natural extrado de frutos e cereais, que apresenta um ndice glicmico de cerca de 25. Tem ainda uma absoro intestinal mais lenta, comparando com a glicose que tem um ndice glicmico de 100, o mel de 85 e a lactose de 60.O ndice glicmico no mais do que a capacidade que um alimento tem de aumentar a nossa glicemia. Quanto mais alto for o ndice, expresso em percentagem, mais rpido o aporte de glicose na nossa corrente sangunea que, tirando os casos em que se necessita de um rpido aporte energtico, precisamente o contrrio do que se pretende. Consideramos um baixo ndice glicmico

    quando este inferior a 50 e elevado no caso de ser superior a 70.Para alm do sorbitol, xilitol e maltitol, poliis,

    tambm tolerados por diabticos, existem ainda os edulcorantes intensos, 100% tolerados por

    estes, uma vez que no chegam a ser metabolizados pelo organismo e no fazem disparar o nvel de acar no sangue (acessulfame de potssio, ciclamato de sdio, sacarina sdica e aspartame).O peixe, as aves e a soja, no lugar

    das carnes vermelhas, so boas opes.

    Os diabticos devero limitar o consumo de lcool e cafena, mas devem beber bastante gua.Lembre-se que uma alimentao adequada

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    essencial para a preveno e uma alimentao racional primordial para o no agravamento da doena.

    Suplementos alimentaresPara alm de todos estes cuidados, existem alguns suplementos que podem ser aconselhados para ajudar a manter a diabetes controlada.O crmio o principal mineral participante na produo de insulina, com uma funo primria de activar as enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e na sntese das protenas. Quando a insulina comea a faltar, h uma diminuio da tolerncia glicose, da que o crmio tambm seja denominado Glucose Tolerance Factor (GTF) ou factor de tolerncia glicose. Ajuda a cortar o apetite pelos doces e encontra-se presente em alimentos como ostras, fgado, levedura de cerveja e cereais. Diariamente, dever ingerir cerca de 50 a 600 microgramas, mas no caso de diabetes tipo I j instalada, a suplementao dever ser ajustada s doses de insulina para equilibrar os valores de glicemia.Os suplementos alimentares base da planta Opuntia cus-indica, ( gueira-da-ndia, tambm conhecida como nopal), bem como do feno-grego (Trigonella foenum graecum) so tambm utilizados no combate diabetes, devido s propriedades hipoglicmicas. A canela foi igualmente associada ao controlo da glicemia, havendo estudos que comprovam que esta aumenta o metabolismo da glicose, com consequente libertao de insulina e reduo da glicemia, in uenciando ainda o metabolismo do colesterol.J a Momordica charantia, conhecida como melo de So Caetano, tambm tem uma aco antidiabtica, assim como a farinha de tremoo, usada, popularmente, desde h muitos anos, devido sua aco hipoglicmica.So ainda importantes minerais como o zinco e o potssio, e vitaminas como a biotina, a vitamina B6, vitamina C e vitamina E. Para auxiliar a prevenir algumas das consequncias da diabetes, pode ainda ser ben ca a aco de vrios suplementos toterpicos, como o mirtilo (Vaccinium myrtillus) e o ginkgo biloba.Devido sua gravidade e consequncias para o organismo, a diabetes deve ser sempre acompanhada por um mdico da especialidade. Tenha uma vida doce, mas saudvel!

    TABELA DE NDICE GLICMICO DE ALGUNS ALIMENTOS Alimento Acar

    MelFrutoseLactose

    Po brancoPo integral

    AlimentoArroz brancoArroz integralLeite magro

    BananaMaSoja

    ndice glicmico 10083256010097

    ndice glicmico817939835218

    PICOLINATO DE CRMIO SOLGAR 200UG (90 COMPRIMIDOS)Mineral essencial no metabolismo da glicose e na sntese das protenas, ajuda na regulao dos valores da glicemia e na reduo dos valores de colesterol e triglicridos, para alm de cortar a vontade de petiscar coisas doces. PVPR: 16,90

    PICOLINATO DE ZINCO 22MG SOLGAR (100 COMPRIMIDOS)Intervm em quase todas as vias metablicas do nosso organismo. Especialmente importante para a cicatrizao de feridas, regulao do acar no sangue, crescimento e manuteno do sistema reprodutivo, acuidade da viso e sade da pele. PVPR: 12,10

    CANELA+CIDO ALFA-LIPICO SOLGAR (60 COMPRIMIDOS)Com aco hipoglicemiante, ajuda a melhorar o metabolismo da glicose, sendo tambm til em casos de pr-diabetes e importante na preveno da neuropatia e retinopatia diabtica. PVPR: 21,90

    GLUCOSE FACTORS SOLGAR (60 COMPRIMIDOS)Com cido alfa-lipico, crmio, zinco, magnsio e Momordica charantis, ajuda a regular o metabolismo da glicose. PVPR: 41,10

    GEHWOL CREME EXTRA (75ML)Creme universal para os ps com largo espectro de aco. Fortalece a pele fragilizada dos ps exaustos. Desodoriza e limpa a pele. Previne o prurido, as infeces fngicas, o odor dos ps e os calos e amacia a pele seca, spera e gretada. Protege contra o aparecimento de zonas doridas, irritaes, feridas e bolhas. Estimula a circulao e impede que os ps quem frios e hmidos. Todos os produtos Gehwol oferecem preparaes cuidadosamente estudadas contendo ingredientes naturais e cazes e suavizantes. O cuidado dos ps extremamente importante na diabetes, uma vez que esta doena causa secura da pele dos ps e qualquer pequena abraso pode originar complicaes graves. PVPR: 6,25

    1131313131313333133333331313131333131313331313131313313133313131313333333333331313131133133331333333133131333331313313311131133333333333333333333333333333

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    bem-estar

    no Outono que a maioria de ns regressa ao trabalho e s actividades quotidianas. tambm no incio desta estao que muitos tomam a deciso tantas vezes adiada da prtica de exerccio fsico. Ao longo das prximas linhas deixamos-lhe algumas informaes teis para que possa transformar-se, de forma saudvel, num desportista de sucesso. Para tal, so essenciais o treino contnuo e uma boa nutrio, associados utilizao de suplementos alimentares adequados. Esta conjugao permitir-lhe- passar ao prximo nvel, independentemente dos seus objectivos. Se a sua dieta for equilibrada, se assegurar a ingesto da quantidade adequada de gua e se utilizar os suplementos alimentares desenhados para a prtica desportiva, conseguir assegurar o melhor desempenho.

    Quando e o que devo ingerir para um mximo benefcio desportivo?Um bom regime nutricional essencial para o sucesso de um programa de treino. Para alm do que comemos, a altura em que o fazemos tambm bastante importante. Uma dieta que contenha quantidades adequadas de calorias, hidratos de carbono complexos, protenas de elevada qualidade, vitaminas e minerais fundamental para um ptimo desempenho desportivo, j que este pode ser limitado pela sensao de fome ou ainda por baixos nveis das reservas de glicognio. Mais ainda, o no assegurar o preenchimento das reservas de hidratos de carbono, protenas e uidos, durante e aps a prtica de exerccio fsico, pode diminuir o rendimento e o desempenho nos dias subsequentes. A alimentao de um desportista dever incluir uma variedade de cereais integrais e frutos secos, bem como fruta e vegetais frescos. J os alimentos contendo cafena, lcool e acares re nados devero ser evitados.

    A PRTICA MODERADA DE EXERCCIO FSICO FUNDAMENTAL PARA QUALQUER PESSOA E EM QUALQUER IDADE, DADO QUE NO S AJUDA A MANTER A BOA FORMA FSICA, COMO PROMOVE TAMBM O BEM-ESTAR E AJUDA A MANTER O CORPO E A MENTE SAUDVEIS.

    Como devo programar o meu treino?ANTES DO TREINO PREPARAO DAS RESERVAS NUTRICIONAISEsta uma fase essencial para um bom desempenho desportivo. Antes do seu treino, dever ingerir uma refeio rica em hidratos de carbono (frutas, vegetais e cereais: massas, po, arroz) e evitar a ingesto de alimentos ricos em gorduras. Escolha alimentos de fcil digesto, evitando os alimentos fritos. Evite ainda o consumo de bebidas e alimentos ricos em acares simples at uma hora antes da sesso de treino/competio. E no se esquea, beba lquidos em quantidade su ciente, de forma a assegurar uma correcta hidratao.

    1 Refeio Pr-Treino (duas a quatro horas antes da sesso de treino)Objectivos: fornecer a energia necessria ao treino.Composio: maior quantidade de hidratos de carbono, equilibrada com menores quantidades de protenas e lpidos.Nota: a escolha do tempo (duas a quatro horas) para efectuar esta refeio individual. No entanto, quanto mais nos aproximamos da sesso de treino, maior quantidade de hidratos de carbono re nados ser precisa.

    2 Refeio Pr-Treino (10 minutos antes da sesso de treino)Objectivos: atingir o nvel mximo de glicognio e fornecer energia necessria aos primeiros 10 a 15 minutos de treino. Esta refeio especialmente relevante para actividades aerbicas.Composio: hidratos de carbono simples, normalmente sob a forma de uma bebida ou gel energtico.Nota: cerca de 30g de hidratos de carbono sero su cientes.

    Desperte o atleta que h em si!

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    bem-estarDURANTE O TREINO Assegurar a disponibilidade de nutrientesObjectivos: manter os nveis sanguneos de glicognio e acar durante a prtica desportiva.Composio: hidratos de carbono simples (bebida ou gel isotnico).Nota: o consumo de aproximadamente 10 a 15g de protena (Whey) por hora, durante a prtica desportiva, tem demonstrado ser ben co, em alguns estudos.

    DEPOIS DO TREINORECUPERAO E RESTITUIOA refeio que segue qualquer prtica desportiva nutricionalmente importante, ajuda o corpo a recuperar e mantm a capacidade de treino nos dias subsequentes. O aporte de uidos, hidratos de carbono e protenas aps uma sesso de treino/competio crucial, especialmente quando nos referimos a exerccio fsico intenso. Para aqueles que no tenham apetite aps a realizao de exerccio fsico, uma bebida desportiva ou at mesmo uma pea de fruta constituem bons snacks ps-exerccio, devendo ser, mais tarde, ingerida uma mistura de hidratos de carbono e protenas.

    1 Refeio Aps o Treino (at 45 minutos depois do treino)Objectivos: rpida recuperao entre sesses de treino.Composio: predominantemente protenas e alguns acares simples, numa razo de 1:4.Nota: essencial que esta refeio seja efectuada at 45 minutos aps o treino. A protena fundamental recuperao e a ingesto de acares permitir abastecer as reservas de glicognio.

    2 Refeio Aps o Treino (uma a quatro horas aps o treino)Objectivos: promover a reparao muscular e optimizar a recuperao entre sesses de treino.Composio: predominantemente protenas e pequenas quantidades de hidratos de carbono complexos.Nota: esta pode ser uma refeio substancial e deve incluir uma fonte de protena de elevada qualidade (peixe, carne, ovos, soja) acompanhada de uma pequena poro de arroz integral e vegetais em abundncia.

    SEMPREHIDRATAOQuando falamos de nutrio desportiva, a gua um elemento-chave, o mais importante!Uma hidratao adequada possibilita uma correcta regulao da temperatura corporal, permite uma boa circulao sangunea, bem como uma ptima funo muscular.

    A gua constitui cerca de 60% do nosso peso corporal e est envolvida em quase todos os processos metablicos. Uma vez que no conseguimos fabricar e armazenar gua, necessitamos restabelecer a que gastamos diariamente, nomeadamente durante o exerccio fsico. Devemos beber cerca de oito copos (de 250 ml) de gua todos os dias, mas se praticamos exerccio fsico, esta quantidade dever ser aumentada, devendo ser consumida antes, durante e aps a sesso de treino/competio de modo a assegurar uma correcta hidratao.

    ALONGAMENTOSOs alongamentos, efectuados antes da sesso de treino/ competio, permitem preparar os msculos para uma prtica de exerccio fsico mais segura. Aps a prtica desportiva, tambm fundamental a sua realizao. Evita o encurtamento muscular e previne leses, possuindo um efeito de relaxamento e bene ciando o sistema circulatrio.

    A SUPLEMENTAO, SUPORTE PARA ALCANAR OS SEUS OBJECTIVOS!

    Existem no mercado vrios produtos que auxiliam a prolongar a resistncia, promover a recuperao,

    reduzir a massa gorda, aumentar a massa muscular e/ou minimizar o risco de leses. No entanto, a escolha do produto certo encontra, por vezes, algumas di culdades. Devemos, antes

    de mais, saber quais os nossos objectivos em termos desportivos e, a partir da, escolher o produto

    mais adequado, j que os benefcios da suplementao dependem de vrios factores, como o tipo de prtica desportiva, o nvel de resistncia em que realizado o exerccio fsico, as partes do corpo mais trabalhadas, o metabolismo geral de cada indivduo e, ainda, a formulao e qualidade do suplemento alimentar utilizado.

    Adenosina trifosfato (ATP) So vrios os estudos que demonstram aumentos de fora em atletas suplementados com ATP, devido ao aumento do uxo sanguneo, que permite uma maior acumulao de nutrientes e oxignio junto ao msculo exercitado. Este aumento de uxo sanguneo permite ainda a remoo de produtos resultantes do metabolismo, como o cido lctico e a amnia. Esta aco acelera a recuperao e permite a realizao de um treino mais intensivo.

    L-Carnitina A funo primria da Carnitina o transporte de cidos gordos do citoplasma celular para a mitocndria, onde depois so utilizados para a produo de energia, sob a forma de ATP. Por outras palavras, a Carnitina transforma a gordura em energia. A investigao demonstra que uma dieta suplementada com Carnitina pode levar a um aumento da energia, melhorar o desempenho desportivo, suportar a sade cardiovascular e preservar a funo cognitiva. Frequentemente, aps a prtica de exerccio fsico sentimo--nos fracos, exaustos e at desorientados. O exerccio fsico

    IOuer prtica desportivante, ajuda o corpo a recuperartreino nos dias subsequentes.s de carbono e protenas aps petio crucial, especialmenteerccio fsico intenso. am apetite aps a realizaobida desportiva ou atconstituem bons ndo ser, mais tarde,dratos

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    ALONGAMENTOSOs alongamentos, efectuados competio, permitem preparprtica de exerccio fsico maisdesportiva, tambm fundamEvita o encurtamento musculaum efeito de relaxamento e becirculatrio.

    A SUPLEMENTAO, SUPSEUS OBJECTIVOS!

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    de mais, saber quaitermos desportivos e, a

    mais adequado, j que os bendependem de vrios factores, desportiva, o nvel de resistno exerccio fsico, as partes doo metabolismo geral de cada ie qualidade do suplemento alim

    Adenosina trifosfato (ATP) demonstram aumentos de forcom ATP, devido ao aumento permite uma maior acumulajunto ao msculo exercitado. Esanguneo permite ainda a remdo metabolismo, como o cidoacelera a recuperao e permmais intensivo.

    L-Carnitina A funo primde cidos gordos do citoplasmonde depois so utilizados parforma de ATP. Por outras palaa gordura em energia. A invedieta suplementada com Carnda energia, melhorar o desema sade cardiovascular e presFrequentemente, aps a prtic-nos fracos, exaustos e at de

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    extenuante pode resultar na formao de nveis elevados de cido lctico, que torna o sangue e os tecidos demasiado cidos. Vrios estudos demonstraram a capacidade da Carnitina em remover o cido lctico do sangue e tecidos e em aumentar a produo de ATP. Estas duas aces da Carnitina ajudam a diminuir a exausto que advm da prtica de exerccio fsico extenuante.

    cido Linoleico Conjugado (CLA) Resultados preliminares sugerem um papel do CLA em programas de controlo de peso em conjugao com a prtica de exerccio fsico. O CLA permite reduzir o nmero e tamanho dos adipcitos, o que resulta no decrscimo da gordura corporal. Vrios estudos demonstraram que o CLA diminui a actividade da enzima que promove o armazenamento de triglicridos nos adipcitos, o que signi ca que menos gordura ser armazenada. O CLA aumenta ainda o transporte de cidos gordos para o interior da mitocndria, o que leva a um aumento da taxa de produo de energia a partir de gordura, durante a prtica de exerccio fsico. Os estudos indicam tambm que o CLA melhora a sensibilidade insulina, factor que pode ser til na preveno do ganho de peso que esteja associado a um desequilbrio de acares e sndrome metablica.

    Creatina A creatina conjuga-se com o fsforo, ao nvel das nossas clulas musculares, de modo a formar a fosfocreatina. Esta fornece uma fonte de energia aos msculos durante actividades de elevada intensidade, como o levantamento de pesos ou a corrida rpida. O incremento dos nveis de fosfocreatina atravs de suplementos alimentares (normalmente por volta de 20%) proporciona uma manuteno do esforo por um perodo de tempo mais prolongado e ainda uma recuperao mais rpida entre sries de exerccio, resultando numa maior fora e numa maior capacidade de repetio de sries, o que pode levar a ganhos mais rpidos em fora e a um maior desenvolvimento da massa muscular.

    Protena de soro do leite (whey) A protena do soro de leite a protena com o mais alto valor biolgico de entre todas as protenas naturais. Constitui uma fonte rica e natural de aminocidos de cadeia rami cada; sendo ainda fonte de lactoalbumina e fonte nica de imunoglobulinas, conhecidas por estimular a funo imunitria. A suplementao com protena de soro do leite constitui uma excelente forma de aumentar a ingesto proteica diria.

    Antioxidantes Os antioxidantes so importantes na modulao do processo in amatrio e so teis na promoo da regenerao tecidular. A ingesto de uma ampla gama de nutrientes antioxidantes recomendada, de forma a conseguir o mximo benefcio das propriedades sinrgicas dos antioxidantes. Os antioxidantes so uma parte vital de um programa de suplementao alimentar para desportistas. A prtica de exerccio fsico intenso

    gera um elevado nmero de radicais livres, o que pode esgotar as reservas de antioxidantes do nosso organismo e aumentar o risco de dano celular causado pela aco dos radicais livres. Estes, podem dani car as membranas celulares e o ADN, destruir enzimas, causar envelhecimento precoce e tambm dor muscular. Os antioxidantes podem ainda ajudar a acelerar a recuperao aps a prtica de exerccio fsico intenso. Quando o objectivo uma proteco mais abrangente de forma a aumentar as defesas, dever ser escolhido um produto que contenha uma combinao de antioxidantes de largo espectro e com um elevado nvel de aco.

    L-Glutamina A glutamina melhora o equilbrio de nitrognio, aumenta a sntese proteica e diminui o catabolismo muscular. A investigao realizada sugere ainda que a glutamina aumenta a secreo da hormona de crescimento humana, facto que teoricamente signi ca uma recuperao mais rpida aps treinos de fora ou resistncia, bem como um crescimento muscular tambm mais rpido. Este aminocido desempenha tambm um papel na integridade do sistema imunitrio, actuando como substrato para macrfagos e linfcitos, podendo, assim, ajudar manuteno de um sistema imunitrio forte e decrescer o risco de infeco durante a prtica desportiva.

    Coenzima Q-10 (CoQ-10) A actividade fsica extenuante diminui os nveis sanguneos de CoQ-10. Vrios estudos demonstraram que a suplementao com CoQ-10 aumenta a capacidade de treino e o transporte de oxignio em indivduos sedentrios. A CoQ-10 ainda um potente antioxidante e a sua adio a qualquer programa de treino ser ben ca, uma vez que o exerccio fsico acelera o dano causado por aco de radicais livres.

    Guiando-se pelo seu principal objectivo, consulte as nossas sugestes de suplementos alimentares no quadro que se segue na prxima pgina.

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    re

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    es

  • ENHANCED CREATINE COMPLEX SOLGAR (180 comprimidos) PVPR: 52,95

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    O treino e uma boa nutrio, associados utilizao de suplementos alimentares so essenciais.

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  • 20202020202000000000202020202222

    terapias

    A macrobitica A macrobitica uma loso a, um estilo de vida que tem como objectivo ajudar a desenvolver o potencial humano, respeitando as leis da natureza do ponto de vista biolgico (atravs da alimentao), ecolgico (respeito pelo meio ambiente), social e espiritual (respeitando o prximo). Baseia-se nos antigos princpios chineses do yin e yang, que representam foras opostas, mas que se complementam, e que existem em todos os aspectos da vida e do universo. De acordo com esta teoria, a doena resulta de um desequilbrio destas duas foras. Assim, os seus seguidores tentam resolver os problemas equilibrando o yin e o yang atravs de hbitos alimentares e mudanas no estilo de vida.A palavra macrobitica deriva do grego macros (grande) e bios (vida) e no signi ca apenas grande vida, mas tambm a capacidade de viv-la de uma forma grandiosa e magn ca. Neste aspecto, a alimentao possui um papel primordial, proporcionando a sade necessria para se desfrutar do que nos rodeia. Um pouco de histriaA base contempornea da macrobitica desenvolveu-se nos nais do sc. XIX, por um mdico do exrcito japons, Sagen Ishisuka, que se curou de uma doena de rins intratvel pela medicina moderna, adoptando um regime

    alimentar baseado em cereais integrais e vegetais, e que fundou a primeira organizao macrobitica denominada de Sokuiokai. O seu trabalho foi continuado e desenvolvido por George Ohsawa, que nos anos 30 do sculo passado trouxe os seus ensinamentos para a Europa, sendo que a sua abordagem era uma prtica alimentar macrobitica extremamente restritiva. Em resumo, os cereais integrais e os vegetais eram os alimentos mais adaptados espcie humana e aqueles que mais ajudavam a criar e a manter a sade. Os ensinamentos de George Ohsawa passaram, na gerao seguinte, para os seus discpulos orientais, em particular Michio Kushi, residente nos Estados Unidos, que desenvolveu um modelo alimentar de mais simples compreenso e mais adaptado vida moderna (Alimentao Macrobitica Padro), o modelo alimentar mais utilizado pela maioria dos praticantes macrobiticos modernos.

    PARA UNS UMA FILOSOFIA E ESTILO DE VIDA, PARA OUTROS UMA FORMA DE TER UMA ALIMENTAO MAIS SAUDVEL. NO ENTANTO, A MACROBITICA MUITO MAIS DO QUE ISSO

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    COGUMELOS SHIITAKE BIO SECOS CLEARSPRING (50G) Tradicionalmente utilizados na medicina oriental, os cogumelos Shiitake apresentam inmeras propriedades ben cas ao nosso organismo. So vrios os estudos que relatam as suas capacidades antimutagnicas e imunoestimulantes. So ricos em aminocidos essenciais, vitaminas E, B, C e D, e sais minerais como clcio, fsforo, ferro e potssio. Contm ainda um elevado teor de bras dietticas que auxiliam na digesto. PVPR: 7,90

    MESA COM O UNIVERSO RECEITAS MACROBITICASEste livro pretende despertar o leitor para o conhecimento de uma forma de alimentao saudvel, variada, sem carncias, rica em cores e sabores e acessvel a todos. um guia essencial para quem quer deixar de comer carne, ou simplesmente reduzir o seu consumo. Aqui

    encontra uma dieta sem ovos, leite de vaca e colesterol. Adequada a todos os que querem preservar a sade, introduzindo alimentos alternativos.Beatriz Silva. Gr ca So Miguel. PVPR: 24,50

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    A ALIMENTAO MACROBITICA PADRO

    Os cereais integrais devem constituir 50 a 60% da alimentao diria: arroz,

    cevada, milho-mido, aveia, milho, trigo,

    centeio, trigo-sarraceno, cuscuz, bulgur, etc. Sopa uma a duas vezes por dia: de vegetais, mas

    pode tambm incluir cereais, leguminosas, algas e peixe. Uma

    boa opo a sopa miso. 25 a 35% de vegetais diversos (para alm

    dos j utilizados nas sopas): cebolas, cenouras, abbora, brcolos, couve, agrio, nabos, couve-de-bruxelas, cogumelos, germinados, nabias, entre outros. 10 a 15% de leguminosas, derivados das leguminosas e algas: gro, lentilhas e diversos tipos de feijes; derivados das leguminosas, como tofu, tempeh, natto, seitan e algas (wakame, kombu, arame, hiziki, nori, etc.).

    A ALIMENTAO MACROBITICA PADRO INCLUI AINDA EM QUANTIDADES VARIVEIS OS SEGUINTES ALIMENTOS: Sementes e oleaginosas (sementes de ssamo, de abbora, de girassol; amendoins, amndoas, pinhes, nozes). Frutos da estao e da rea geogr ca local (mas, peras, morangos, castanhas, pssegos, melo, melancia, uvas, etc.). Peixe, preferivelmente de carne branca (pescada, linguado, robalo, cherne, dourada, tamboril, etc.). Bebidas diversas, como chs tradicionais, cafs de cereais, sumos de vegetais ou de frutos. Em caso de boa sade ou em situaes especiais, pequena quantidade de bebidas alcolicas, tais como cerveja, vinho ou whisky de malte. leos e temperos, como leo de ssamo, de girassol e de milho, azeite e temperos como vinagre de arroz, vinagre de ameixa, gengibre, algumas ervas aromticas, entre outros. Os leos devem ser de primeira presso a frio. Os condimentos principais so o gomsio (sementes de ssamo com sal), umeboshi (pickle de ameixa), tekka (condimento produzido a partir de diferentes razes), sementes de ssamo, condimento de cebolinho, entre outros.

    ALIMENTOS A EVITAR OU A USAR MUITO ESPORADICAMENTE NA MACROBITICA As carnes vermelhas ou brancas, ovos, produtos lcteos, acar, vegetais e frutos de origem tropical, caf e ch preto, alimentos re nados e tratados com qumicos so de evitar. A culinria tambm faz parte do regime macrobitico, pelo que importante aprender a confeccionar os alimentos descritos. Um regime alimentar macrobitico apresenta um teor baixo de gordura, colesterol e calorias, e um elevado teor de bras e hidratos de carbono complexos, contribuindo para diminuir a tenso arterial e os nveis de colesterol.

    Fonte principal: IMP

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    alimentao

    OS CEREAIS, SOBRETUDO OS INTEGRAIS, SO UMA IMPORTANTE FONTE DE HIDRATOS DE CARBONO, VITAMINAS, MINERAIS E FIBRAS. POR ISSO, NO DEIXE DE INCLU-LOS NAS SUAS REFEIES. AS OPES SO MUITAS E VAI VER COMO AGRADVEL E SAUDVEL USUFRUIR DAS MESMAS

    A variedade na alimentao diria essencial para que possamos obter todos os nutrientes que precisamos para sermos saudveis. Na roda ou pirmide dos alimentos, uma das grandes pores (cerca de dois teros) constituda por alimentos vegetais, como fruta, legumes e cereais. Nomeadamente, os cereais constituem uma fonte importante de hidratos de carbono, vitaminas, minerais e bras. Os cereais so as sementes de plantas gramneas cultivadas e consumidas pelo Homem h vrios milhares de anos. Existem espcies muito variadas de cereais devido s diferentes zonas geogr cas e climas. O consumo de cereais tornou-se importante devido facilidade com que se cultivam em todas as latitudes, bem como devido ao seu agradvel sabor e versatilidade. So facilmente conservados e transportados e constituem ainda uma fonte de calorias e de protenas vegetais a um preo acessvel.

    Os cereais integraisDurante muitos sculos, os cereais eram consumidos inteiros, com todas as partes do gro, ou seja, com todos os nutrientes que nele se encontravam naturalmente. A industrializao, o processamento e a moagem em larga escala permitiram a separao e a remoo do farelo e grmen do gro (ver imagem), resultando da uma farinha re nada, composta principalmente por endosperma. O resultado um produto com textura, aparncia e sabor apelativos, o ingrediente principal de inmeras preparaes que consumimos diariamente: po, massas, pastelaria variada, entre outros alimentos base

    Deste modo, percebe-se a importncia do consumo dos cereais integrais, isto , completos, que incluam os trs componentes do gro (farelo, endosperma e grmen), na mesma proporo original, independentemente da forma como so processados: O farelo a camada externa que ajuda a proteger as camadas interiores da luz solar, pragas, gua e doenas. rico em bra, minerais e vitaminas (magnsio, fsforo e vitaminas do grupo B), oligoelementos (ferro, zinco, cobre, mangansio e selnio) e em antioxidantes. O endosperma a seco intermdia e constitui essencialmente uma ptima fonte de hidratos de carbono complexos (amido). Contm ainda protenas, em particular lisina, pequenas quantidades de vitaminas do grupo B e minerais. O grmen a parte mais interna, que possui uma elevada quantidade de minerais, oligoelementos, vitaminas (como a vitamina E), antioxidantes e cidos gordos essenciais (polinsaturados).

    de cereais. No entanto, a remoo do farelo e do grmen origina a perda de nutrientes muito importantes, como a bra, vitaminas e minerais. Para colmatar este d ce, a indstria adiciona, por vezes, algumas vitaminas ao produto nal.

    FARELO

    ENDOSPERMA

    GRMEN

    CereaisCereais:boa alimentao

    essenciais a uma

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    ESSENCIAL RELEMBRAR QUE OS CEREAIS INTEGRAIS POSSUEM EFEITOS BENFICOS QUANDO ASSOCIADOS A UMA ALIMENTAO SAUDVEL E PRTICA DE EXERCCIO FSICO REGULAR E ADEQUADO

    Os cereais integrais representam um ptimo pequeno--almoo, lanche ou refeio ligeira. Contudo, necessrio ter o cuidado de escolher um produto com um elevado teor de cereais integrais e ao qual no tenha sido adicionado acar. Vejamos com mais pormenor as propriedades dos principais cereais:

    O trigo o cereal mais cultivado, do qual se obtm a farinha, utilizada maioritariamente na pani cao. Para alm do po, o trigo usado nas massas, em pastelaria, etc. O farelo de trigo rico em bra, sendo um excelente regulador intestinal e o leo do seu grmen rico em vitamina E. Este cereal possui clcio, magnsio, sdio, potssio, cloro, enxofre, or, silcio, zinco, mangans, cobalto, cobre, iodo e vitaminas A, B, K, D, PP, pelo que pode bene ciar situaes de raquitismo, astenia, anemia, doenas cardiovasculares, entre outras. Porm, o trigo, tal como outros cereais, possui glten, uma protena a que algumas pessoas so intolerantes (doena celaca). Quando germinado, o trigo aumenta o seu teor de nutrientes. O trigo integral deve fazer parte da nossa alimentao diria, por exemplo, ao pequeno-almoo, misturado em saladas, sopas e batidos ou sob a forma de smola, cuscuz e bulgur.

    O arroz um alimento nutritivo. Nomeadamente, o arroz integral

    rico em vitaminas E, B, clcio, fsforo e magnsio, ajudando na preveno de doenas

    cardiovasculares. O seu teor de bras favorece a digesto.

    O milho Originrio da Amrica Central, considerado um cereal dos pases quentes. Este alimento pobre em aminocidos essenciais, nomeadamente lisina, mas

    rico em hidratos de carbono e lpidos. Contm enxofre, fsforo,

    sdio, potssio, magnsio, clcio, ferro, zinco, entre outros,

    e vitaminas B e E. O milho energtico, reconstituinte e ajuda a diminuir os nveis de colesterol. Pode ser ingerido directamente da espiga, em sopas, cremes, pastelaria ou em po.

    Os cereais apresentam basicamente uma funo alimentar, devido s suas propriedades nutritivas, energticas e forti cantes que se manifestam plenamente quando consumidos integrais. Devido a estas caractersticas, so essenciais ao crescimento e a estados espec cos como a gravidez, a convalescena ou a fadiga. No fundo, os cereais contm todos os elementos necessrios para compensar as energias despendidas pelo organismo. Para alm da sua funo alimentar propriamente dita, os cereais integrais so ainda ben cos para a sade. De acordo com a investigao, o consumo de uma a trs pores dirias (16 a 48g) de cereais integrais contribui para o aporte dirio de cidos gordos essenciais, vitaminas (complexo B e E), minerais (magnsio e potssio), oligoelementos (ferro, zinco e selnio), bras e antioxidantes.

    Actualmente, os cereais integrais fazem parte das recomendaes de mdicos, nutricionistas e pro ssionais de sade, dado o seu per l nutricional ser reconhecido cienti camente. A ingesto regular de cereais integrais est relacionada com a reduo do risco de desenvolvimento de vrias patologias, nomeadamente: Doenas cardiovasculares: as bras solveis contidas nos cereais integrais ajudam a diminuir os nveis de colesterol e o seu teor de antioxidantes tambm ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de doena cardiovascular. Alguns tipos de cancro: as bras protegem, por exemplo, contra o cancro colorrectal, pois, juntamente com o amido, fermentam no clon e promovem o trnsito intestinal, reduzindo o tempo de contacto da mucosa intestinal com os compostos potencialmente nocivos. Sade gastrointestinal: as bras, bem como outros componentes, ajudam na proliferao de bactrias ben cas e aceleram o funcionamento intestinal, ajudando a prevenir a obstipao e a diminuir o risco de desenvolvimento de diverticulite e diverticulose. Diabetes: diversos estudos demonstram uma associao inversa entre o risco de desenvolvimento de DMT2 (diabetes tipo II) com a ingesto regular de alimentos integrais ou enriquecidos em bra. Obesidade: a ingesto regular de cereais integrais ajuda a alcanar e a manter um peso saudvel, devido ao facto de possurem um baixo nvel calrico e, ao mesmo tempo, a promover uma sensao de saciedade. As bras aceleram o trnsito intestinal, diminuindo, assim, a absoro intestinal de glcidos, lpidos e protenas.

    Os cereais integrais tm um per l nutricional cienti camente reconhecido

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    FARELO DE TRIGO BIO GRANOSSON FAVRICHON Naturalmente rico em protenas e em bras alimentares, sem acares adicionados e 100% proveniente de agricultura biolgica, o Farelo de Trigo Granosson da Favrichon

    a fonte perfeita para o seu consumo dirio de bras. Especialmente indicado para ajudar a regular o seu trnsito intestinal. Granosson Favrichon Bio Farelo de Trigo (250g) PVPR: 3,20. Granosson Favrichon Bio Farelo de Trigo com Frutos Vermelhos (250g) PVPR 4,05

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    OAT BRAN SOLGAR - FARELO DE AVEIA (100 COMPRIMIDOS) Fonte muito concentrada de um elevado teor de farelo de aveia. Fornece bra diettica, especialmente bra solvel. PVPR: 12,50

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    FLOCOS DE ARROZ NATUREFOODS (500G)Flocos de arroz pr-cozidos ao vapor. Ideais para adicionar ao leite quente ou frio ao pequeno-almoo, a ovos, legumes e especiarias. Os ocos de arroz podem constituir um ingrediente principal na preparao de biscoitos, maapo ou incorporados na elaborao de po. PVPR: 2,85

    A cevada e o centeioSo cereais ricos em bras solveis, pelo que ajudam a regular o apetite e os nveis de glicose no sangue. Possuem ainda vitamina E, magnsio, selnio e folato. Podem acrescentar-se a sopas, cremes ou iogurtes. Estes cereais so ainda utilizados nos sucedneos de caf e na fabricao de po.

    A aveia considerada um cereal dos pases frios e hmidos, pois aumenta a resistncia do organismo ao frio. rica em protenas e matrias gordas e o seu teor de sais minerais (ferro, potssio, clcio, magnsio, fsforo e sdio) e vitaminas (B1, B2, D, PP, provitamina A) elevado. A aveia habitualmente consumida sob a forma de ocos, em papas ou utilizada na confeco de sopas ou pastelaria. Devido ao seu contedo de bras, ajuda tambm a regular os nveis de glicose no sangue e o apetite, o que bene cia o controlo de peso, a cardiopatia e a diabetes.Outros cereais, como o trigo-sarraceno, o milho-mido, o amaranto ou a quinoa, apesar de menos conhecidos, apresentam qualidades nutricionais igualmente importantes. Por exemplo, o trigo-sarraceno, que no propriamente um cereal, mas sempre assim foi considerado, apresenta o maior nvel de magnsio e rutina. Contm outros minerais e vitaminas em quantidades assinalveis. Por sua vez, o milho-mido o cereal mais rico em vitamina A. O amaranto, que botanicamente tambm no um cereal,

    mas usado como se fosse, contm protenas de elevado teor biolgico, extremamente rico em ferro, clcio e apresenta bom teor de antioxidantes. A quinoa um cereal originrio dos Andes e um dos mais ricos em protenas e aminocidos, ao contrrio de outros cereais.Os cereais integrais devem ser postos de molho antes de serem cozinhados, a m de diminuir o tempo de cozedura e evitar que se percam grande parte dos nutrientes integrais. As opes so muitas, e as boas razes tambm. Por isso, inclua os cereais integrais no seu dia-a-dia e melhore a sua sade.

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    ENVIE-NOS AS SUAS SUGESTES E DVIDAS PARA: [email protected]

    Actualmente, h disponvel uma vasta gama de produtos que ajuda a prevenir o envelhecimento precoce. Pode optar pela toma de um complexo de antioxidantes ou de algum antioxidante espec co. O cido alfa-lipico um antioxidante lipo e hidrossolvel, com a capacidade de reactivar a actividade antioxidante das vitaminas C e E, bem como proteger os carotenides ao nvel tecidular e de inibir o processo de glicao, importante factor relacionado com o envelhecimento. O resveratrol um composto, encontrado nas uvas, vinho tinto e amendoins, que possui potentes propriedades antioxidantes e tem sido alvo de investigao cient ca devido ao seu papel como agente antienvelhecimento. Vrios estudos demonstraram que o resveratrol aumenta os reguladores metablicos responsveis pelo aumento da longevidade.A uncaria tomentosa tem uma aco cienti camente comprovada no suporte reparao do ADN, estando associada preveno de doenas e envelhecimento precoce. Terminamos com a Coenzima Q-10 ou ubiquinona, que tem uma funo antioxidante, neutralizando os radicais livres formados durante o exerccio fsico intenso e os oriundos do processo de gerao de energia, neutralizando tambm os metais pesados.

    Tenho varizes, algumas salientes e com algum (pouco) derrame. Pratico desporto duas vezes por semana e no tenho dores. H algum suplemento para aliviar esta situao?

    Joana, Ovar

    Cara leitora,Pernas pesadas, cansadas e com veias dilatadas, para alm de inestticas, denunciam problemas de circulao venosa. Estes podem ser agravados pela permanncia na posio sentada ou de p por perodos de tempo prolongados, bem como pela falta de exerccio fsico e ainda por uma alimentao desequilibrada. Alguns extractos de plantas, como a Gilbardeira e o Castanheiro-da-ndia, so tradicionalmente utilizados para ajudar a melhorar o retorno venoso, conseguindo recuperar a beleza, leveza e energia das suas pernas.A aplicao de um creme hidratante e venotnico, acompanhado de uma massagem no sentido ascendente, ajuda a revigorar e relaxar os membros inferiores, os quais readquirem a sua beleza e leveza naturais.Lembramos ainda que, a utilizao de qualquer suplemento alimentar base das plantas mencionadas dever ser associada a uma dieta equilibrada e saudvel, sem esquecer a prtica regular de exerccio fsico. No entanto, desportos de elevado impacto, como a corrida e o tnis, podero agravar o problema. Sugerimos que opte pela natao, caminhada ou ciclismo.Poder ainda utilizar meias de descanso, que permitiro um maior conforto s suas pernas.

    Gostava de saber quais os suplementos alimentares que podem ajudar a prevenir o envelhecimento precoce.

    Marta, Sabugal

    Cara leitora,A poluio do ar e da gua, uma alimentao incorrecta, falta de exerccio fsico e stress so agentes que degradam a sade. Contribuem para uma produo exagerada de radicais livres, estruturas qumicas muito potentes no ataque s clulas do nosso organismo, que so produzidas como consequncia do metabolismo normal, em que intervm o oxignio. A sua produo aumenta exageradamente devido poluio do ar, pesticidas, fumo de tabaco, certas drogas, radiaes ionizantes e alimentos fritos.Existem nutrientes nos alimentos que ingerimos, os antioxidantes, que tm a capacidade de neutralizar os radicais livres, protegendo as clulas e o ADN contra os seus efeitos nefastos. Os diversos antioxidantes conhecidos actuam de modos diferentes, pelo que conveniente a ingesto de um nmero variado destes agentes para se obter um benefcio mximo.

    consultrioPor Dr. Pedro Lbo do Vale, Mdico de Clnica Geral

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    Sofro de obstipao h vrios anos e, por vezes, recorro ao uso de laxantes. Contudo, sei que alguns possuem contra-indicaes na toma prolongada. Haver algo que possa fazer para melhorar o meu trnsito intestinal sem ter de recorrer a medicao?

    Patrcia, Almada

    Cara leitora, A obstipao pode tornar-se um problema bastante desconfortvel. A adopo de uma dieta rica em bras fundamental, uma vez que estas permitem regularizar o trnsito intestinal. Assim, dever privilegiar o consumo de legumes, verduras cruas, fruta (preferencialmente com casca) e cereais integrais. A gua tambm essencial neste processo, recomendando-se um consumo dirio de cerca de dois litros. Poder ainda incluir na sua alimentao mueslis, farelo de trigo e sementes de linhaa.Deve tambm criar o saudvel hbito da prtica regular de exerccio fsico moderado.A utilizao de laxantes qumicos surge como uma soluo fcil. Porm, o seu uso excessivo desaconselhado e prejudicial, podendo provocar irritao do clon, desidratao e desequilbrio de sais minerais, para alm da habituao do organismo. J os suplementos alimentares podem fornecer uma ajuda na resoluo deste problema. Opte por sementes de pslio, que constituem uma boa fonte de bras hidrossolveis, com propriedades ben cas para a funo intestinal, apresentando um efeito laxativo por aumento do volume e da viscosidade do bolo fecal, o que estimula o peristaltismo intestinal e torna as evacuaes mais fceis e regulares, tal como o farelo de aveia quando ingerido regularmente. Prepare a sua prpria papa e utilize sementes de linhaa, sementes de pslio e farelo de trigo.Existem ainda cubos de frutos e bras, venda no mercado, que permitem obter um suave efeito laxante e uma regularizao do trnsito intestinal. Suplementos alimentares base de plantas, como o sene, a cscara sagrada e o amieiro, so igualmente indicados para casos de obstipaes difceis.

    Ultimamente tenho veri cado a minha vista cansada ao nal de um dia de trabalho. Ser que existe algum produto natural que possa ser til nesta situao?

    Antnio, Lisboa

    Caro leitor,O olho um rgo sensvel e encontra-se, diariamente, sob grande presso, sobretudo quando vemos reduzido o nosso campo de viso em frente a um ecr de computador, televiso ou quando lemos durante perodos de tempo prolongados. Tambm as condies ambientais intensas,

    como a luz solar, as variaes de temperatura ou a poluio atmosfrica, implicam um maior esforo por parte dos nossos olhos.Uma boa sade ocular depende, em parte, do nosso estilo de vida. Hbitos alimentares saudveis podem contribuir para prevenir, atenuar ou desacelerar o desenvolvimento de alguns problemas visuais. Assim, dever privilegiar o consumo de frutos e vegetais, especialmente aqueles com maior potencial antioxidante, ricos em vitaminas C e A, entre outros nutrientes. Escolha ainda frutos com um leque variado de cores e, sempre que possvel, ingira a sua casca.Para prevenir qualquer carncia nutricional e assegurar a manuteno da sua sade ocular, poder ainda optar pela toma de alguns suplementos alimentares base de nutrientes antioxidantes, complexos vitamnicos, minerais e aminocidos obtidos de plantas, cujas propriedades medicinais so reconhecidas pela sua aco ben ca a nvel da viso e de que so exemplo a eufrsia, a Ginkgo biloba e o mirtilo.

    27272727222222222222272727272727272727272727272727272222222272727727272722222222277277727727222222272777722222222727222222722777222772777227272777772222727722722277722222727222772222727277772722722272277777

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    Aafro-da-ndiaplanta

    O aafro-da-ndia (Curcuma longa), tambm conhecido como gengibre-amarelo, aafro-da-terra, curcuma ou turmeric, uma planta da famlia das zingiberceas. Este pequeno arbusto trepador, nativo da oresta asitica, especialmente da ndia, amplamente cultivado em climas tropicais. A primeira referncia literria desta planta data de 600a.C., onde descrita como uma planta corante. Cultivada h mais de 2000 anos, o aafro-da-ndia uma das mais antigas especiarias orientais qual esteve sempre associado o culto do sol. O seu uso na culinria , actualmente, muito difundido, entrando normalmente na composio da mistura que designamos por caril. ainda empregue na confeco de inmeros pratos de peixe e arroz. Uma vez que mais barato que o aafro e possui igualmente colorao amarela, muitas vezes utilizado como substituto deste ltimo como corante alimentar.O aafro-da-ndia contm leo essencial (3 a 5%), deve conter no mnimo 3% de derivados do dicinamoilmetano expressos em curcuminas; percentagens elevadas em cetonas sesquiterpnicas cerca de 65% (tumeronas) e o respectivo lcool, o tumerol (9%), e cerca de 25% do hidrocarboneto sesquiterpnico zingibereno; matrias corantes amarelas, 3 a 6% (curcuminides); glcidos e sais minerais. Esta planta tradicionalmente utilizada pelas milenares medicinas Ayurvdica e Chinesa, devido s suas aces antidispptica (atenua dor e sensao desagradvel relacionada com a funo digestiva), carminativa (atenua o desenvolvimento de gases intestinais), colertica (aumenta a secreo de blis), espasmoltica (inibe os espasmos musculares) e hepatoprotectora. Actualmente, o seu uso indicado como eupptico (auxlio ao processo digestivo), estimulante das secrees digestivas e carminativo nas disquinesias hepatobiliares, hepatites e clicas gastrointestinais. So-lhe ainda atribudas propriedades antiagregante plaquetria e antioxidante, estando tambm descritos benefcios da sua administrao na preveno de hiperlipidemias (nveis sanguneos elevados de colesterol e triglicridos), arteriosclerose e tromboembolias.Alguns estudos sugerem uma aco antimutagnica associada aos seus compostos activos. Mas, estes estudos no so su cientes para que se a rme, neste momento, qualquer aco anticancergena da planta.

    Mais recentemente, tm sido realizados outros estudos acerca das propriedades anti-in amatrias da planta, cujas concluses permitem a sua incluso em diversos suplementos alimentares, indicados como coadjuvantes no tratamento de artrites e de outras condies in amatrias do foro reumatolgico, com resultados francamente positivos. Externamente, algumas preparaes cosmticas base de aafro-da-ndia so tradicionalmente aplicadas em infeces e eczemas.Relativamente s apresentaes dos suplementos contendo aafro-da-ndia, o seu uso interno dever ocorrer numa dose mdia diria de 1,5 a 3g, normalmente sob a forma de extracto seco 5:1 em cpsulas, aps as refeies principais.Apesar dos benefcios que esto associados ao seu consumo, o uso de aafro-da-ndia est, por outro lado, contra-indicado em caso de obstruo das vias biliares. Procure tomar sempre s refeies estes suplementos base de aafro-da-ndia, de forma a evitar alguns tipos de desconfortos gstricos. Quer seja em preparaes culinrias ou sob a forma de suplemento alimentar, inclua o aafro-da-ndia no seu quotidiano e desfrute ao mximo dos efeitos positivos que este apresenta sobre a sua sade.

    PLANTA USADA DESDE H SCULOS COMO CORANTE, D UM SABOR BASTANTE AGRADVEL A PRATOS DE PEIXE E ARROZ. MAS, AS SUAS RICAS PROPRIEDADES FAZEM DO AAFRO-DA-NDIA UM AMIGO TERAPUTICO, INDICADO PARA AJUDAR A TRATAR DIVERSOS TIPOS DE PATOLOGIAS

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    Corb

    is

    O ciclo do sono de um ser humano formado por cinco estgios e dura entre 90 e 120 minutos, repetindo-se quatro a cinco vezes durante o sono. As insnias so perturbaes do sono que se podem caracterizar pela ausncia de sono, sono no reparador e pela ansiedade excessiva em relao ao facto de no se conseguir adormecer.No se trata de uma doena, mas de um sintoma, j que pode ser consequncia de diversas perturbaes emocionais e fsicas, assim como do uso de medicamentos.

    Causas/ Factores de riscoPodem ser vrias as causas de insnias: fsicas (doena cardaca, apneia do sono, asma, doena prosttica, dor, etc.); siolgicas (rudo, actividade nocturna, exerccio, turnos laborais, etc.); farmacolgicas (cafena, lcool, nicotina, antidepressivos, estimulantes, etc.); psicolgicas (stress, tenso, luto, ansiedade excessiva relativamente insnia, etc.); e psiquitricas (ansiedade, depresso, mania e demncia.)

    Consequncias Um sono no reparador pode comprometer seriamente a nossa capacidade de memria, aprendizagem e raciocnio, originando estados frequentes de fadiga, irritabilidade e esgotamento, com repercusses graves na nossa vida social e pro ssional.A di culdade em conciliar o sono frequente entre jovens e idosos e, muitas vezes, manifesta-se no decurso de alteraes emocionais, como a ansiedade, o nervosismo, a depresso ou o temor. Existem mesmo pessoas que tm di culdade em conciliar o sono simplesmente porque no experimentam cansao, quer seja fsico ou mental.As perturbaes do sono constituem uma temtica subjectiva. Contudo, todos aqueles que experimentam uma

    privao de sono mais ou menos frequente, sofrem durante o dia de sintomas de fadiga, sonolncia, irritabilidade, falta de concentrao e diminuio da performance fsica e intelectual.Durante a noite, enquanto descansamos, estimulada a libertao de hormonas, como a prolactina e outras, que afectam o nosso sistema imunolgico e o nosso bem-estar. Por este mesmo motivo, existem tantos medicamentos a pensar numa forma de melhor dormir. A nal, desde h muito tempo que se reconhece a importncia do sono. Como diz o ditado: Nada que uma boa noite de sono no cure!. Se regredirmos no tempo, recordamos que se utilizava pio para ajudar os doentes a dormir e, mais tarde, a mor na, tendo sido substituda por novas substncias entretanto descobertas, uma vez que provocava habituao. Os sonferos e hipnticos representam uma grande parte da medicao existente na farmacopeia mdica. Estes provocam a paralisao do crebro com perda de conhecimento, o que no bem o que acontece se adormecermos naturalmente. durante o sono, como j dissemos anteriormente, que recuperamos a energia consumida durante o dia, que reparamos e reforamos o nosso organismo. Ao adormecer custa da induo do sono de forma arti cial, atravs deste tipo de medicamentos qumicos, estamos obviamente a alterar a reparao siolgica normal. So, contudo, inmeras as pessoas que sofrem de insnias e um facto que tm de recorrer a algo para tentar minimizar esta situao. O organismo at se pode adaptar a menos horas de sono, mas com o tempo, e dependendo da