vida e morte da imagem
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Trabalho acadêmico realizado pelos alunos do 1º ano do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Cásper Líbero, durante o primeiro semestre de 2012. Docente: Professora Jurema Brasil Xavier Redação: Beatriz Nápoli, Carlos de Carvalho Barabás, Liége Costa, Lídia Felizati, Lucas Guilhen, Gabriel Moreira, Patrícia Alvares. Direção de Arte: Bruna DiasTRANSCRIPT
vida emorteda imagem
Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero
Curso de Publicidade e Propaganda
Professora Jurema Xavier Brasil
1º Ano - Turma C
Beatriz Napoli Fracaro
Bruna Dias Silva
Carlos de Carvalho Barabás
Gabriel Riera Moreira
Liége Rodrigues da Costa
Lídia Yumi Felizati
Lucas Guilhen
Patrícia Álvares
Raphael D’Angelo Bertholini
A vida é formada por imagens. Desde o momento em que nascemos até a hora que
vemos a luz branca nos esperando no final do túnel, as imagens estão presentes em
todo o lugar. Aquilo que vemos, juntamente com a nossa interpretação, define quem
somos ou, pelo menos, quem queremos ser. Nossa primeira percepção da vida, das
imagens a nossa volta, acontece no nascimento. É o início de tudo, assim como a
introdução de um trabalho acadêmico.
Ao realizar um estudo sobre as imagens, nos deparamos com as três midiasferas,
conceituadas por Régis Debray: a logosfera, a grafosfera e a videosfera. Elas
comportam a evolução técnica do homem e podem esclarecer sobre a trajetória da
imagem no Ocidente.
A logosfera diz respeito ao momento da invenção da escrita até a criação da imprensa,
é a midiasfera que traz o pensamento metafísico, que faz o ser humano trabalhar seu
imaginário para captar determinada mensagem.
Por isso, a comparamos com a fase adulta da vida, momento da vida em que
adquirimos experiência e passamos a ter outro olhar do mundo, afinal, o momento
em que mais “exercitamos nossa mente para captar diversas mensagens”, é quando
nos tornamos adultos.
A grafosfera, vai da imprensa a TV à cores e é chamada de era da arte, momento
em que as figuras começam a apresentar um certo movimento. Comparamos com
a adolescência, pois é a fase da vida em que tudo começa a tomar forma e adquirir
“certo movimento”, é a fase do belo, do estético, onde descobrimos o mundo e
começamos a conhecer nossa essência.
Já a videosfera, época após o audiovisual, na qual o tempo é pura rotação,
comparamos à infância, pois é a era mais atual, nova, onde tudo acontece muito
rápido, assim como quando somos crianças. Na videosfera a imagem não é mais
eterna, imortal, mas é um acontecimento, uma inovação que promove espanto ou
distração.
Como costumam dizer: respeite os mais velhos pois são os que tem mais experiência
de vida. Baseando-se nesse ditado, podemos concluir que quanto mais velhos vamos
ficando, passamos por mais situações e aprendemos a lidar com diversas delas
ganhando assim, experiência.
No campo da publicidade isso não é diferente. Inicia-se com um olhar vago, apenas
de admiração. Aos poucos, vamos exercitando os olhos e a mente para aquilo
que aprendemos ao decorrer do tempo, analisando de forma crítica determinadas
imagens, anúncios, peças, publicidades e propagandas.
Olhar, admirar, criticar, analisar e interpretar não basta. O olhar torna-se mais apurado
a partir do momento em que se tem conceitos formados. Tendo uma bagagem cultural
a análise torna-se mais fácil e essa bagagem atrelada a definição de conceitos nos
abre a mente e os olhos para entendermos a mensagem a ser passada por cada
imagem. Percebe-se que nada é aleatório simplesmente jogado sobre o anúncio.
Sempre há uma intenção, em qualquer que for a característica, tanto nas cores que
nos transmitem sensações como nos símbolos que querem nos passar mensagens,
a posição dos modelos/objetos, o jogos de cores e o ambiente em que foi criada a
imagem formam parte de um todo. É verdade que cada elemento tem seu próprio
signo, porém ao conhecermos cada um deles, nos é transmitida uma mensagem
completa.
Portanto, sabendo o significado de cada elemento que compõe a criação publicitária,
facilita o entendimento e compreensão de como e de quais fundamentos e intenções
foram utilizadas para elaborar tal peça. A intenção de se conhecer o significado dos
elementos é saber a reação e os efeitos que causará no público, assim como a
mensagem que será transmitida. É por isso que não só profissionais e interessados da
área tem conhecimento sobre a análise das imagens, mas também os consumidores
pois recebem a mensagem e a sensação preparadas pelos publicitários.
Sempre há uma intenção, em qualquer que for a característica, tanto nas cores que
nos transmitem sensações como nos símbolos que querem nos passar mensagens, a
posição dos modelos/objetos, o jogos de cores e o ambiente em que foi criada a imagem
formam parte de um todo. É verdade que cada elemento tem seu próprio signo, porém ao
conhecermos cada um deles, nos é transmitida uma mensagem completa.
Portanto, sabendo o significado de cada elemento que compõe a criação publicitária,
facilita o entendimento e compreensão de como e de quais fundamentos e intenções foram
utilizadas para elaborar tal peça. A intenção de se conhecer o significado dos elementos é
saber a reação e os efeitos que causará no público, assim como a mensagem que será
transmitida. É por isso que não só profissionais e interessados da área tem conhecimento
sobre a análise das imagens, mas também os consumidores pois recebem a mensagem
e a sensação preparadas pelos publicitários.