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ÍNDICE DE ANEXOS
1. NOTAS COMPLEMENTARES......................................................................................3
2. DADOS SECUNDÁRIOS...............................................................................................9
2.1 Lista de figuras ou ilustrações.................................................................................9
2.1.1 Figura 1 : Ilhas de Cabo Verde: localização no Mapa..................................92.1.2 Figura 2 : Mapa de Cabo Verde..................................................................102.1.3 Figura 3 : Mapa da Ilha de Santiago...........................................................11
2.2 Organograma do sistema educativo cabo-verdiano..............................................12
2.3 Serviço de Estudos, Planeamento e Cooperação Cabo Verde (2011). Dados do ano
lectivo 2010/2011........................................................................................................13
2.3.1 Figura 1: Alunos por ano de estudos a nível nacional................................132.3.2 Figura 2 : Distribuição de alunos por Concelho/Cidade e/ou Ilha..............132.3.3 Figura 3 : Percentagem de aprovação por ano de estudo............................142.3.4 Figura 4 : Percentagem de reprovação por ano de estudo..........................142.3.5 Figura 5 : Percentagem de reprovação por concelho..................................152.3.6 Figura 6 : Habilitação dos professores do ensino básico............................152.3.7 Figura 7 : Percentagem de professores por perfil.......................................16
2.4 Instituto de estatística da UNESCO......................................................................17
3. CARTAS DE CONSENTIMENTO...............................................................................18
3.1 Declarações de alterações.....................................................................................18
3.1.1 Alteração do título da dissertação...............................................................183.1.2 Pedido de extensão do limite de páginas....................................................19
4. FOTOGRAFIAS : ESCOLA 13 DE JANEIRO..........................................................20
5. QUESTIONÁRIO..........................................................................................................21
5.1 Professores............................................................................................................21
6. GUIÕES DE ENTREVISTAS.......................................................................................25
6.1 Gestora..................................................................................................................25
6.2 Pais/encarregados de educação.............................................................................25
7. LISTA DE TABELAS/QUADROS E GRÁFICOS......................................................26
7.1 Questionários........................................................................................................26
7.1.1 Quadro 1 : Perfil dos participantes.............................................................26
7.1.2 Estrutura da língua na sala de aula..............................................................287.1.2.1 Quadro 2: Estatuto da língua portuguesa na sala de aula...............287.1.2.2 Quadro 3: Diversidade cultural e linguística no processo
ensino/aprendizagem: Importância e reação dos professores............................................30
7.1.2.3 Gráfico 3: Diversidade cultural e linguística: reação dos professores.........................................................................................................................31
7.1.2.4 Quadro 4: A importância atribuída a introdução do crioulo no processo ensino/aprendizagem...........................................................................................32
7.1.2.5 Quadro 5: A utilização do crioulo na sala de aula..........................347.1.2.6 Quadro 6: A importância de ter livros em crioulo..........................367.1.2.7 Gráfico 6 : A importância de ter livros em crioulo........................377.1.2.8 Quadro 7: Opinião dos professores sobre a possibilidade do crioulo
vier a ser introduzido como veículo do processo ensino/aprendizagem............................38
7.1.3 Espaço da língua na estruturação pedagógica.............................................39
7.1.3.1 Quadro 8: A língua portuguesa e crioula na sala de aula...............397.1.3.2 Gráfico 8 : A língua portuguesa e crioula na sala de aula..............397.1.3.3 Quadro 9: Planos de aula: espaço para a articulação de conteúdos
ligados à diversidade cultural e linguística........................................................................407.1.3.4 Quadro 10: Uso do crioulo e do português: situações específicas. 417.1.3.5 Quadro 11: Importância do crioulo e do português no processo de
ensino/aprendizagem..........................................................................................................427.1.3.6 Quadro 12: O gosto pelo o ensino em crioulo................................437.1.3.7 Gráfico14 : O gosto pelo ensino em crioulo...................................447.1.3. 8 Quadro 13: O gosto pelo ensino em crioulo e português..............44
7.2 Entrevistas.............................................................................................................45
7.2.1 Gestora........................................................................................................45
7.2.1.1 Quadro 1: Perfil..............................................................................457.2.1.2 Quadro 2: Respostas às questões de pesquisa................................45
7.2.2 Pais/encarregados da educação...................................................................47
7.2.2.1 Quadro 1: A(s) língua(s) que a escola cabo-verdiana precisa usar 477.2.2.2 Quadro 2: Uso do crioulo na escola : opinião dos pais/encarregados
da educação........................................................................................................................497.2.2.3 Quadro 3: A importância da escola................................................51
8. PROPOSTA DE CRONOGRAMA...............................................................................53
1. NOTAS COMPLEMENTARES
NC 1 - Conforme a definição das conclusões da Conferência Mundial sobre as Políticas
Culturais (Mondiacult, México, 1982) da Comissão Mundial de Cultura e
Desenvolvimento (Nossa Diversidade Criadora, 1995) e da Conferência
Intergovernamental sobre Políticas Culturais para o Desenvolvimento (Estocolmo, 1998) a
cultura deve ser considerada como o conjunto dos traços distintivos espirituais e materiais,
intelectuais e afetivos que caracterizam uma sociedade ou um grupo social e que abrange,
além das artes e das letras, os modos de vida, as maneiras de viver juntos, os sistemas de
valores, as tradições e as crenças.
NC 2 - Tal como em qualquer outra parte do mundo, não existe unidade cultural no
continente africano : no que diz respeito aos aspectos tradicionais - a introdução das
religiões de difusão universal, a escolarização, as transformações do sistema económico
(introdução da moeda, do assalariamento individual, do mercado), a urbanização; no que
diz respeito aos aspetos do contexto da modernidade - a globalização, acesso a novas
tecnologias de informação e comunicação. Entre outros factores, a pobreza e
consequentemente a emigração levaram os seus povos ao contacto com várias gentes e
mudança dos seus hábitos de vida. Porém, muito em comum têm esses povos, a
colonização e a escravatura, por exemplo, são fenómenos que os une apesar dos
colonizadores não serem os mesmos.
NC 3 - Barlavento - ao Norte, formado pelas ilhas de Santo Antão, São Vicente, Santa
Luzia (desabitada), São Nicolau, Sal, Boa Vista e os ilhéus dos Pássaros, Branco e Raso, e
Sotavento - ao Sul, constituído pelas ilhas do Maio, Santiago, Fogo, Brava e os ilhéus
Santa Maria, Cima, Luís Carneiro, Grande Secos e Rombo.
Sal (assim denominada por causa das grandes salinas existentes), Boa Vista (a primeira
ilha descoberta), Maio (porque chegaram no mês de Maio), Fogo (por ter um vulcão, que
se supõe estar em atividade, no momento da chegada dos descobridores), Brava (por causa
do aspecto um tanto ou quanto hostil) e as ilhas cujos nomes São e Santos são
correspondentes aos dias nos quais aportaram. Cf. História Geral de Cabo Verde, Vol. 1,
1991, p. 31.
O clima é tropical, caracteristicamente quente, húmido e seco. Há duas estações
predominantes: o tempo das brisas, de Dezembro a Abril, com temperaturas médias entre
os 18º e os 21º; o tempo quente, de Maio a Setembro, com chuva nos últimos meses (a
quantidade anual de precipitação é fraca e bastante irregular) e com temperaturas médias
que oscilam entre os 27º e os 31º.
NC 4 - O estabelecimento da primeira feitoria em Ribeira Grande (atual Cidade Velha), a
existência de água doce, terreno agrícola e recantos para o abrigo dos navios que facilitava
o tráfico de escravos foram as razões que levaram a ilha de Santiago a primeira a ser
habitada. A sua proximidade geográfica à ilha do Fogo levou os moradores a tomarem
iniciativa do povoamento desta última. A terceira ilha a ser povoada foi a do Maio, já as de
Boa Vista e Santo Antão, embora anteriormente usadas para a criação de gado, só foram
povoadas no século seguinte. Nas restantes ilhas - São Vicente, Santa Luzia (por curto
período de tempo), São Nicolau, Sal e Brava -, o povoamento só se realizou nos finais do
século XVII princípios do século XVIII.
NC 5 – A agricultura, ainda que de subsistência, foi essencialmente desenvolvida nas ilhas
mais rurais como a de Santo Antão, Santiago e Fogo, mesmo com constantes períodos de
seca e carecendo de uma melhor infra-estrutura e modernização de técnicas. Baseava-se no
cultivo do milho, feijão, café, mandioca, banana e cana-de-açúcar que melhor se adaptaram
às condições climáticas do país. Porém, o sustento da população não poderia restringir-se a
uma agricultura atrasada, incapaz de responder às necessidades de consumo interno
agravado pelo acentuado crescimento demográfico, pelo que se serviu da riqueza marinha
como alternativa. Tal como a agricultura, a pesca teve uma ilha predominante, a de São
Vicente. Gradualmente foi-se apostando na modernização dos meios artesanais e métodos
tradicionais. A indústria, ainda que fragmentada pela carência de recursos materiais,
expandiu-se consideravelmente do século XVI ao século XIX. Podemos destacar neste
sector as produções alimentares (açúcar, sal – extraído na ilha do Sal), bebidas (grogue, em
Santo Antão e vinho na ilha do Fogo), calçado, materiais de construção, entre outros
produtos destinados à exportação (couros, peles, sebo, algodão - produzido na ilha do Fogo
e destinado ao fabrico de panos -, óleo de baleia e de sementes de purgueira, tababo,
âmbar, urzela, até mesmo tartarugas e cavalos.). O comércio, transporte e os serviços
administrativos também ocuparam um lugar de destaque na economia nacional. É aqui de
assinalar o potencial do Porto Grande na ilha São Vicente que facilitou o escoamento do
carvão, aumentou as embarcações, o contacto com o mundo exterior e, consequentemente,
o desenvolvimento das actividades acima referidas pela exigência cada vez mais de mão-
de-obra qualificada. Nos serviços administrativos destaca-se a administração pública,
sector que ocupa grande parte da população activa do país (maior empregadora) com maior
relevo na ilha de Santiago por ser a mais populosa, onde se situa a capital do país – Cidade
da Praia. Embora com algumas limitações, outra grande aposta da economia cabo-verdiana
tem sido o Turismo, estimulando a aposta em infra-estruturas como estradas, portos e
aeroportos, hotéis, meios de comunicação rápidos e com mais frequência. É aqui de
mencionar o peso do turismo desenvolvido nas ilhas do Sal e da Boa-Vista.
NC 6 - A título de exemplo de migrações inter-ilhas foram as deslocações para a ilha de
São Vicente (economicamente mais desenvolvida no grupo Barlavento), por apresentar
melhores condições de vida e até 1950 ser a ilha com capacidade para o ensino liceal
(escolarização condicionada pelo contexto colonial determinando a quantidade e a
qualidade do sistema de ensino, sobretudo a partir do ensino secundário). Contudo, só as
famílias com boas condições económicas poderiam suportar as despesas de deslocação e
estadia dos filhos na referida ilha.
NC 7 - Correia (1977) dividiu a emigração cabo-verdiana em dois momentos: o primeiro
denominou de emigração cabo-verdiana no tempo colonial que vai de 1900 a 1975
motivada, por entre outros factores, à fome, assente em objetivos económicos, procura de
trabalho, chegando nessa altura a assinalar a emigração forçada; o segundo momento de
emigração cabo-verdiana após a independência envolveu um vasto número de países
espalhados pelo mundo.
NC 8 - Certeza fundada por António Nunes, Teixeira de Sousa, Arnaldo França, Nuno
Miranda e Orlanda Amarílis deixaram o seu contributo com a edição do livro de poemas
“Ambiente” de Jorge Barbosa,“Poemas de Longe” de Manuel Lopes, “Chiquinho” de
Baltazar Lopes e duas novelas de António Aurélio Gonçalves “Pródiga” e “O Enterro de
Nha Candinha Sena”; e a revista Ponto & Vírgula, liderada por Germano de Almeida e
Leão Lopes.
NC 9 - A abolição do tráfico de escravos em 1876 de imediato não alterou toda a estrutura
social das colónias, contudo, nos finais do século XIX, início do século XX precisamente
na década de 50, começam a surgir os movimentos sociais de libertação e independentistas
um pouco por todo o continente africano. Até à Segunda Guerra Mundial os povos
começaram a revoltar-se e a manifestar de forma cada vez mais expressiva o
descontentamento.
Essa altura fica para a história de Cabo Verde registada como um período particularmente
marcado por grandes agitações sociais, como resposta às diversas injustiças cometidas
pelos grandes proprietários (pelo elevado número de taxas estatais) e pelas aspirações
causadas pela escravatura, atitude mantida pelo povo até à independência. Considerados
muitas vezes pelos portugueses como mandriões, desleixados, indolentes, bêbados etc. Em
1912 Eugénio Tavares reage escrevendo “O indígena de Cabo Verde é activo e
trabalhador”.1
Tais fatores levaram ao surgimento de vários movimentos sociais mostrando a intolerância
aos abusos a que durante séculos foram submetidos, gerando um clima de atrito com os
representantes da metrópole chegando mesmo a enforcamentos, chicotadas e outras
sevícias corporais, deportação entre-ilhas até mesmo para outras colónias.
Finalmente as ideias de autonomia e independência nacional começam a consolidar-se nos
anos 40 com a geração do grupo liderado pelo pensador e ativista político Amílcar Cabral.
Este, Aristides Pereira, Luís Cabral, entre outros jovens patriotas de Cabo Verde e da atual
Guiné-Bissau, fundaram em 1956 o Partido Africano para a Independência da Guiné e
Cabo Verde (PAIGC), lutando contra o colonialismo e iniciando a marcha para a
independência2.
Após a Revolução dos Cravos, que depôs a ditadura em Portugal (1974) precisamente a 19
de Dezembro do mesmo ano foi assinado um acordo entre o PAIGC e Portugal
instaurando-se um governo de transição em Cabo Verde. Governo esse que preparou as
eleições para uma Assembleia Nacional Popular.
A demarcação cultural em relação a Portugal e a divulgação de ideias nacionalistas
conduziram à viragem da história do arquipélago com a independência política culminada
a 5 de Julho de 1975, altura em que os cabo-verdianos foram finalmente membros efetivos
da nação tomando o seu rumo, independente da Guiné-Bissau, com a criação do Partido
Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), onde Aristides Perreira foi
empossado como primeiro presidente de Cabo Verde. Entretanto, as mudanças políticas
que vieram a afectar a identidade nacional não pararam por aí. Foi também alterado na
altura a letra do hino nacional e as cores da bandeira.
1Hyperlink: http://conhecer-cabo-verde.no.comunidades.net/index.php?pagina=1091395333 2http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Africano_para_a_Independ%C3%AAncia_da_Guin %C3%A9_e_Cabo_Verde
Em 1990, o PAICV, que já anteriormente renunciara às ideias marxistas e com a crescente
pressão para abertura política, convocou um congresso extraordinário, para a discussão de
alterações propostas à constituição a fim de abolir o sistema do partido único. Em Abril de
1990, vários grupos da oposição uniram-se e formaram na cidade da Praia o Movimento
para à Democracia (MPD) liderado por Carlos Veiga. E em 1991 o país conheceu uma
viragem na vida política com a realização das primeiras eleições pluripartidárias,
instituindo a democracia parlamentar no país.
NC 10 - Destacamos a atuação de personalidades como Cónego Teixeira, Eugênio Tavares
e Pedro Cardoso, passando para os trabalhos científicos e académicos de Baltazar Lopes da
Silva “O Dialeto Crioulo de Cabo Verde” - e Maria Dulce Almada - “Cabo Verde:
Contribuição para o Estudo do Dialeto Falado no seu Arquipélago” -, bem como por
músicos, poetas, compositores e escritores como o B. Léza, Januário Leite, Jorge Barbosa,
Ovídio Martins, Emanuel Tavares, Manuel D’Novas, Sérgio Fruzoni, Kaoberdiano
Dambará, Luís Romano, entre outros, multiplicando de uma forma exponencial ao longo
das últimas décadas.
Como salienta Manuel Veiga (1997):
A. Paula Brito foi a primeira a apresentar uma proposta do alfabeto sistematizado e os
primeiros rudimentos da gramática do crioulo, isto na 1ª metade do século XX. Napoleão
Fernandes, com o seu Léxico do Dialeto Crioulo de Cabo Verde. Pedro Cardoso, poeta e
escritor cabo-verdiano, com as suas contundentes conferências e com as suas “Noções
Elementares de Gramática”. Eugênio Tavares, compositor e poeta cabo-verdiano, com as
suas mornas, levantaram bem alto a bandeira do crioulo (p.61).
NC11 - No âmbito dessa dinâmica para o reconhecimento e oficialização do crioulo
Manuel Veiga e o filósofo Tomé Varela são os porta-vozes da língua crioula reconhecidos
nacional e internacionalmente.
NC 12 - Confirma-se ainda mais a homogeneização da educação quando deparamos com
um sistema portador de características idênticas nos diversos territórios colonizados como
Guiné, Moçambique, Brasil, menosprezando as suas particularidades históricas, étnicas,
linguísticas, culturais. Contudo, a língua portuguesa aparece indiscutivelmente como
língua de ‘instrução’.
NC 13 - Manuel Veiga - Diskrison Strutural di lingua Kabuverdianu (1982); O Crioulo de
Cabo Verde. Introdução à Gramática (1996); Estudo Sociolinguístico e Gramatical. O
caboverdiano em 45 Lições (2002); A construção do Bilinguismo (2004).
NC 14 - A diversidade cultural e o exercício dos direitos culturais figuram nos
instrumentos internacionais promulgados pela UNESCO (2006) no seio do sistema das
Nações Unidas de assegurar a preservação e a promoção da fecunda diversidade das
culturas.
Entre eles figuram, em particular, o acordo de Florença de 1950 e seu Protocolo de
Nairobi de 1976, a Convenção Universal sobre Direitos de Autor, de 1952, a Declaração
dos Princípios de Cooperação Cultural Internacional de 1966, a Convenção sobre as
Medidas que Devem Adotar-se para Proibir e Impedir a Importação, a Exportação e a
Transferência de Propriedade Ilícita de Bens Culturais, de 1970, a Convenção para a
Proteção do Património Mundial Cultural e Natural de 1972, a Declaração da UNESCO
sobre a Raça e os Preconceitos Raciais, de 1978, a Recomendação relativa à condição do
Artista, de 1980 e a Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular,
de 1989.
NC 15 - Batuque - ritmo das palmas sobre almofada apertada entre as pernas, de uma
improvisada música na roda; as batucadeiras saltam para o centro bailando os quadris.
2. DADOS SECUNDÁRIOS
2.1 Lista de figuras ou ilustrações
2.1.1 Figura 1 : Ilhas de Cabo Verde: localização no Mapa
www.africa-turismo.com
9
2.2 Organograma do sistema educativo cabo-verdiano
Elaboração: GEP-SIGE/PROMEF-MED
Os alunos que frequentaram os dois últimos anos de Pré-Escolar podem matricular-se no
EBI, desde que completem 6 anos de idade até 31 de Dezembro do ano de matricula. Os
que não frequentaram esse nível só podem matricular-se no EBI com 7 anos.
12
2.3 Serviço de Estudos, Planeamento e Cooperação Cabo Verde (2011). Dados do ano lectivo 2010/2011
2.3.1 Figura 1: Alunos por ano de estudos a nível nacional
2.3.2 Figura 2 : Distribuição de alunos por Concelho/Cidade e/ou Ilha
13
2.3.3 Figura 3 : Percentagem de aprovação por ano de estudo
2.3.4 Figura 4 : Percentagem de reprovação por ano de estudo
14
2.3.5 Figura 5 : Percentagem de reprovação por concelho
2.3.6 Figura 6 : Habilitação dos professores do ensino básico
Perfil 1: IP E 2ª Fase
Perfil 2: 1ª Fase, Magistério Primário, EHPPE e Frequência de 2ª Fase
Perfil 3: Frequência de 1ª fase, EICM, Curso médio, 12º ano, 10º ano, Ano zero, 8º ano, Ex-
3º ano Curso Geral.
15
2.3.7 Figura 7 : Percentagem de professores por perfil
16
2.4 Instituto de estatística da UNESCO
ISU STATISTIQUES-EN-BREF
Profil éducation (tous les niveaux) - Cap-VertAfrique subsaharienne INFORMATION GÉNÉRALE 2010
Population totale (000) 496
Taux annuel moyen de croissance (%) ^ 0,9
Population 0-14 ans (%) 32
Population rurale (%) ^ 38
Indice synthétique de fécondité (naissances par femme) ^ 2,4
Taux de mortalité infantile (0/00) ^ 19
Espérance de vie à la naissance (années) ^ 74
Taux (%) de prévalence du VIH, adultes (15-49 ans) ^ 1,0
Population vivant avec moins de 2 $EU par jour (%) ^ (2002) 41
PIB par habitant (PPP) $ EU ^ 3 848
Taux annuel moyen de croissance du PIB (%) ^ 5,2
Total de la dette en pourcentage du GNI (%) ^ 2,3
Enfants d'âge scolaire du primaire qui ne sont pas scolarisés (%) 7
LES RESSOURCES POUR L'ÉDUCATION
2010
Ratio élèves/enseignant (primaire) 24
Dépenses publiques totales pour l'éducation :
en % du PIB 5,6
en % des dépenses totales gouvernementales 14,4
Répartition des dépenses publiques par niveau (%) - 2009 :
pré-primaire ...
primaire 47
secondaire 33
supérieur 12
inconnu 8
14,4% du budget gouvernmental est alloué à l'éducation
En raison des données arrondies, les pourcentages peuvent ne pas totaliser 100.
17
3. CARTAS DE CONSENTIMENTO
3.1 Declarações de alterações
3.1.1 Alteração do título da dissertação
18
3.1.2 Pedido de extensão do limite de páginas
19
4. FOTOGRAFIAS : ESCOLA 13 DE JANEIRO
Polo educativo nº XV de Palmarejo
20
5. QUESTIONÁRIO
5.1 Professores
21
Bom dia / boa tarde / boa noite.
Sou Liziane Monteiro, estudante de Mestrado da Universidade Nova de Lisboa-Portugal e da Universidade de Genève - Suiça. Estou a realizar um estudo cujo tema é a educação básica na relação com a diversidade cultural e heterogeneidade linguística em Cabo Verde. Um estudo de terreno: Escola 13 de Janeiro, ilha de Santiago. Gostaria de saber se o(a) Sr.(a) poderia responder a algumas perguntas. Garanto o sigilo dos dados, pelo que não é necessário identificar-se. Desde já agradeço a colaboração.
Idade : ______ anos
Sexo : M □ F □
Há quanto tempo trabalha na escola : _______
Qual (ais) a(s) turm (s)/class (s) que leciona : ________
Qual o seu tempo de serviço como docente : ________
É do Ministério da Educação? S □ N □ Se sim há quanto tempo : _______
Gosta de ser professor(a)? S □ N □
Porquê? : ___________________________________________________________________
1ª Categoria: Estrutura da língua na sala de aula
1. Sendo o português uma língua oficial e gramaticalmente estruturada, de que maneira considera que deve ser trabalhada na sala de aula?
□ Prioritária
□ Isolada do crioulo
□ O crioulo deve ter a sua participação, mas não deve intervir no processo ensino/aprendizagem
□ Em conjunto
□ Outra resposta, _______________________________________________________________
Justifique: _________________________________________________________________
Parte I: Informação sobre o professor (a)
Parte II: Questões de pesquisa
22
2. A diversidade cultural e linguística no processo de ensino aprendizagem é para si é uma questão importante?
□ Não, ela só atrapalha o processo de ensino aprendizagem
□ Não, ela não é realmente importante, porque não me deixa cumprir o plano de aula
□ Sim, ela é parcialmente importante caso vá ao encontro aos objetivos da aula
□ Sim, ela deve ser considerada importante, pois faz parte do modo de vida dos alunos
3. De que maneira reage em relação à diversidade cultural e linguística na sala de aula?
□ Evita, porque o sistema pedagógico não está preparado para fazer face a isso
□ Estimula, pois os alunos sentem-se mais motivados
□ Vê como obstáculo, porque perde o controlo da aula
4. A introdução do crioulo no processo ensino/aprendizagem é para si uma questão:
□ Irrelevante
□ Muito importante, pois trata-se da língua materna dos alunos
□ Não é realmente importante
Porquê? : _________________________________________________________________________
5. Em que medida usa o crioulo na sala de aula?
□ Sempre
□ Frequentemente
□ Às vezes
□ Raramente
□ Nunca
Porquê? : _________________________________________________________________________
23
6. Acha importante ter livros em crioulo?
□ Sim, como complemento dos livros em português
□ Não, não há necessidade, o português já é suficiente
Justifique : ________________________________________________________________________
7. Qual a sua opinião se o crioulo vier a ser introduzido como veículo do processo ensino/aprendizagem?
□ Concordo plenamente
□ Concordo parcialmente
□ Dicordo plenamente
□ Discordo parcialmente
□ Não concordo nem discordo
2ª Categoria: Espaço da língua na estruturação pedagógica
1. Qual a língua que rege as suas aulas? Portuguesa □ Crioula □ Ambas □
2. Em que medida considera mais fácil trabalhar os conteúdos em sala de aula?
Quando utiliza a língua : Portuguesa □ Crioula □ Ambas □
3. Na construção dos planos de aula qual é o espaço para articular os conteúdos ligados com a diversidade cultural e linguística?
□ Não existe espaço nenhum
□ Existe, mas é relativamente pequeno
□ Existe, mas não é suficiente
□ Existe um espaço considerável
□ Existe muito espaço
4. Faz uso alternado das duas linguas? S □ N □
24
5. Em quais das situações:
Caso Caso o aluno
uso a
Língua portuguesa
O
crioulo
Ambas
não perceba a matéria
não esteja motivado
não estejacom atenção
(ou) em caso de conflitos entre os alunos
6. Qual das linguas acha mais importante no processo ensino/aprendizagem?Portuguesa □ Crioula □ Ambas □
Porquê ? : _________________________________________________________________
7. Gostarias de ensinar em crioulo?
□ Sim muito
□ Sim parcialmente
□ De modo nenhum
Porquê? : _________________________________________________________________
8. Gostarias de ensinar em crioulo e português?
□ Definitivamente sim□ Sim□ Definitivamente não □ Não
Data de preenchimento do questionário : ___/___/___
Grata pela colaboração!
6. GUIÕES DE ENTREVISTAS
6.1 Gestora
1. Gostaria que me falasse um pouco sobre a manifestação da diversidade cultural e
linguística na Escola 13 de Janeiro.
2. Qual a sua ideia em relação a esse ponto? A escola vê essa diversidade cultural e
linguística como meio educativo e um modo a atingir o objetivo/função social da
escola (ir a comunidade)?
3. Como analisa a função da escola nesse processo?
4. Quais o aspecto cultural que acha importante a escola trabalhar com os alunos
(musica, dança, festas tradicionais, hábitos e modos de vida, questões históricas
do país, etc.)?
5. Poderia contar um pouco mais a respeito do lugar da língua portuguesa e da
língua crioula no processo ensino/aprendizagem?
6. O que te parece se for introduzido o crioulo no sistema de ensino?
7. No seu entender quais os motivos de ainda não se ter concretezado?
8. Qual o dado que te parece mais exato caso o crioulo vier a ser introduzido no
sistema de ensino: como uma disciplina ou como veículo do processo
ensino/aprendizagem?
9. Achas que será difícil? Porquê?
10. Entendo que este é um problema que tem gerado alguma discordância no seio da
sociedade cabo-verdiana, mas gostaria que me falasse um pouco mais a esse
respeito relativamente a sua esperiência na Escola 13 de Janeiro.
6.2 Pais/encarregados de educação
1. No seu entender quais as línguas ou qual a lingua que a escola cabo-verdiana precisa usar?
2. O que dizes se a escola resolver usar o crioulo? Achas que vale a pena?3. Porquê é importante frequentar a escola?
25
7. LISTA DE TABELAS/QUADROS E GRÁFICOS
7.1 Questionários
7.1.1 Quadro 1 : Perfil dos participantes Id
ade
(ano
s)
Sexo
(M/F
)
Há
quan
to te
mpo
trab
alha
na
esco
la (a
nos)
Qua
l (ai
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e se
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ofes
sor(
a)?
Porquê?
S N
S N
1 47 M 2 3° 10 x x
2 44 F 61° à 6°
2 x x
3 36 F 5 1° 16 x 16 x Porque é a profissão que gosto.
4 44 F 3 2° 22 x 22 x
5 42 F 23 1° 18 x 18 xPorque gosto de transmitir conhecimentos.
6 37 F 10 5° 15 x 15 x
Gosto de ser professora não só pelo facto de ter oportunidade de partilhar conhecimentos, mas também por partilhar valores que contribuem para o bom funcionamento da sociedade.
7 30 F 2 4° 7 x 7 x
8 36 F 15 6° 15 x xAdoro transmitir conhecimentos e ajudar os que mais precisam.
9 F 27 5° 4 x 27 xPorque gosto de estar no meio das crianças.
10 48 F 10 6° 25 x 25 x
Não só gosto, como posso dizer que adoro ser professor. Tenho uma grande vocação e aptidão para isso. Como diz Paulo Freire, “ensinar é uma arte de amar”. É ser responsável e desempenhar uma alta função na sociedade. Então dizemos que vale a pena fazer parte do Magistério.
11 38 F 10 4° 18 x 8 x Porque é uma profissão nobre. Orgulho do trabalho que faço que é
26
educar.
12 38 F 5 4° 16 x 16 xPorque é a profissão que escolhi e é motivador acompanhar o crescimento do aluno em várias áreas.
13 46 F 191°, à
6°.26 x 26 x
Porque é uma profissão que nos motiva.
14 36 F 7 3° 19 x 19 x
Inicialmente não, mas com o tempo acabei por gostar pois, é muito gratificante ver os alunos a ler e escrever. Sinto-me orgulhosa do trabalho que faço.
15 48 F 2 2° 29 x 29 x Adoro. Não consigo ser outra coisa.
16 F 29 3° 29 x xPorque é uma profissão que adoro. Gosto de estar com e educar as crianças.
17 35 F 15 1° 15 x 15 xPorque é muito importante contribuir para a alfabetização de um país.
18 52 F 22 2° 22 x 22 x
Porque tenho muito amor a minha profissão. Ser professor é saber aceitar as diferenças e ajudar os outros a saber ser e estar.
19 44 F 4 1° x xPorque gosto de transmitir informações e sabedoria para quem ainda não os sabe.
20 38 F 18 6° 19 x 19 xPorque é uma paixão desde criança e hoje o sou com muito orgulho.
21 39 M 12 5° 16 s 16 x
27
7.1.2 Estrutura da língua na sala de aula
7.1.2.1 Quadro 2: Estatuto da língua portuguesa na sala de aula
1. Sendo o português uma língua oficial e gramaticalmente estruturada, de que maneira considera que deve ser trabalhada na sala de aula?
Prio
ritár
iaIs
olad
a do
crio
ulo
O c
rioul
o de
ve te
r a su
a pa
rtici
paçã
o, m
as n
ão d
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rvir
no
proc
esso
ens
ino/
apre
ndiz
agem
Em c
onju
nto
Out
ra re
spos
ta
Justifique:
1 x
2 x
3 x Trabalhar o crioulo e o protuguês em simultâneo.
4 x Porque a base do crioulo é a língua portuguêsa.
5 xDeve ser trabalhada em conjundo porque o caboverdiano pensa em crioulo.
6 xDeve-se priorizar o ensino em português, apoiando no crioulo só em casos excepcionais de esclarecimento.
7 x
8 x Para uma melhor compreensão.
28
9 x
10 xPenso que devem andar de mãos dadas pois é na língua portuguesa que vamos buscar os requisitos para o ensino do crioulo.
11 xEm conjunto porque as vezes para felicitar a aprendizagem recorre-se ao crioulo.
12 x Porque uma complementa a outra.
13 x Porque os alunos aprendem mais.
14 xAs vezes é necessário, quando o aluno não entende em português recorre-se ao crioulo, em classes mais baixos (1° e 2° ano).
15 x
16 xO crioulo facilita o ensino aprendizagem do aluno por ser sua língua materna. O português é a língua oficial que se tem de aprender.
17 x Porque os materiais escolares estão estruturados em português.
18 xPorque o crioulo ajuda o aluno a compreender aquilo que ainda não havia compreendido ao ser transmitida em português.
19 x No ensino sempre tem interferência do crioulo.
20 xPorque os professores não estão capacitados para lecionar as variantes existentes em Cabo Verde.
21 x
29
7.1.2.2 Quadro 3: Diversidade cultural e linguística no processo ensino/aprendizagem: Importância e reação dos professores.
30
2. A diversidade cultural e linguística no processo de ensino aprendizagem é para si é uma questão importante?
3. De que maneira reage em relação à diversidade cultural e linguística na sala
de aula?
Não
, ela
só a
trapa
lha
o pr
oces
so d
een
sino
apr
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zage
m
Não
, ela
não
é re
alm
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impo
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e, p
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ixa
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ano
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Sim
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impo
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impo
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Evita
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tem
-se
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ados
Vê
com
o ob
stác
ulo,
por
que
perd
eo
cont
rolo
da
aula
1 x x
2 x x
3 x x4 x x5 x x6 x x7 x x8 x x9 x x10 x x11 x x12 x x13 x x14 x x15 x x16 x x17 x x18 x x19 x x20 x x21 x x
7.1.2.3 Gráfico 3: Diversidade cultural e linguística: reação dos professores
31
0.00%20.00%40.00%60.00%80.00%
100.00%
9.50%
90.50%
0.00%
De que maneira reage em relação à diversidade cultural e linguística na sala de aula?
Series1
Gráfico 3
7.1.2.4 Quadro 4: A importância atribuída a introdução do crioulo no processo ensino/aprendizagem
32
33
4. A introdução do crioulo no processo ensino/aprendizagem é para si uma questão:
Irre
leva
nte
Mui
to im
porta
nte,
poi
s tra
ta-s
e da
lín
gua
mat
erna
dos
alu
nos
Não
é re
alm
ente
impo
rtant
e
Porquê?
1 x
2 x
3 x
4 xPorque os alunos teriam melhores resultados em termos de aprendizagem, formas de expressar, comportamento, etc.
5 xRecoremos a língua materna muitas vezes para fazer o aluno a compreender melhor.
6 xPor se tratar de uma língua, ainda que materna deve-se dar a sua atenção analiando regras, pois acho que as várias variantes do crioulo existente é pelo simples facto de nunca se preocupar em implementar regras estruturadas.
7 x
8 x Pois trata-se da nossa língua.
9 xPor se tratar da língua materna dos alunos, porque não ser a língua de ensino aprendizagem.
10
xEu tenho uma grande paixão pela oficialização do crioulo. Sendo a nossa língua materna porque não saber ler e escrever corretamente como as outras línguas.
11
x Porque para além de falar o aluno deve saber ler e escrever na sua língua materna.
12
x Assim como o aluno fala deve também saber ler e escrever na sua língua materna.
13
xPorque os alunos não aprendem só as outras línguas mas aprendem a sua própria língua.
14
xMuito importante, embora com suas desvantagens pois o nosso sistema educativo ainda não está preparado para isso. Ex. Ausência de manuais.
15
x
16
xComo língua materna dos alunos, estes poderão entender com muita facilidade os conteúdos lecionados.
17
x Porque os alunos aprenderiam a ler e escrever o crioulo.
18
xOs alunos já sabem falar corretamente o crioulo sem interferência do português, pois é a língua da sua convivência social. Eles precisam aprender a língua que lhes permitam comunicar com o exterior.
19
xGostaria que o crioulo fosse introduzido no primeiro ano como uma disciplina igual ao português.
20
x
21
x
7.1.2.5 Quadro 5: A utilização do crioulo na sala de aula
34
35
5. Em que medida usa o crioulo na sala de aula?
Sem
pre
Freq
uent
emen
te
Às v
ezes
Rar
amen
te
Nun
ca
Porquê?
1 x
2 x
3 x Porque ajuda no processo ensino aprendizagem.
4 xPorque nem todos os alunos têm a capacidade do domínio da língua portuguêsa.
5 x Uso o crioulo para facilitar a compreensão das matérias.
6 xPorque a língua portuguêsa é a língua oficial, utilizada no processo ensino-aprendizagem.
7 x
8 xPorque sinto que os alunos entendem melhor a matéria. Sou professora de matemática.
9 x
10 xPorque sendo o português a nossa língua de comunicação, queremos que os nossos alunos dominem bem.
11 x Porque ajuda na melhor compreensão.
12 xPorque aproveito a língua materna do aluno para levá-lo a entender melhor um conteúdo.
13 x Porque é a língua materna, tenho de usar às vezes.
14 xQuando houver a necessidade. Ex. Há alunos que apresentam algumas dificuldades em usar/entender o português.
15 x
16 xSempre que preciso levar os alunos a uma compreensão mais facilitada dos conteúdos.
17 xPorque o programa e os livros exigem que se fale em português, mas quando houver necessidade para que o aluno possa compreender pode-se usar o crioulo.
18 xQuando sinto que um aluno não compreendeu o que foi dito em português, então uso o crioulo para o esclarecimento de dúvidas.
19 xMuitas vezes é preciso introduzir uma aula em crioulo, depois fica mais fácil a compreensão dos alunos em língua portuguêsa.
20 x
Até o presente momento a língua prioritária é a língua portuguesa, mas sempre que haja necessidade para facilitar a comunicação com os que apresentam dificuldade eu recorro a língua crioula.
21 x
7.1.2.6 Quadro 6: A importância de ter livros em crioulo
36
37
5. Acha importante ter livros em crioulo?
Sim
, com
o co
mpl
emen
to d
os li
vros
em p
ortu
guês
Não
, não
há
nece
ssid
ade,
o p
ortu
guês
já é
sufic
ient
e
Justifique
1 x2 x3
4 xPorque os alunos poderiam ler e escrever em crioulo, o que lhes motiva e logo, sentirem-se integrados na escola.
5 x Como nossa língua materna seria impressindível.
6 xDeve existir como ferramenta para facilitar a compreensão dos conteúdos abordados na escola.
7 x8 x Nós temos de conhecer melhor a nossa língua.9 x
10 xPorque assim como as outras línguas têm os seus manuais específicos, o crioulo também como qualquer outra língua para o seu estudo exige um livro específico.
11 x
12 xÉ importante porque quando uma pessoa é bilíngue está mais preparada para aprender outras línguas. É necessário aprender a escrever e falar bem o crioulo e o português.
13 x Porque ajuda o aluno no seu dia-a-dia.14 x Não é suficiente somente a parte oral, há necessidade da escrita.
15 xPorque uso o crioulo para exemplificar as explicações, os aluno memorizam melhor e conseguem traduzir para português.
16 x Porque o aluno aprende a ler ou escrever na sua língua de origem.
17 xPorque se o crioulo for oficializado, acredito que haverá necessidade de haver materiais em crioulo, além disso a escrita dos crioulo não é nada fácil.
18 xO aluno passa a entender e a traduzir palavras portuguesas em crioulo e valorizar melhor a lígua materna.
19 xÉ necessário porque a língua crioula têm de ser ensinada na sala de aula, é bom que tenhamos livros para que todos começam a ler em crioulo.
20 xAinda não temos quadros preparados. Só se for feito uma boa reciclagem dos professores, se não é um fracasso.
21 x
7.1.2.7 Gráfico 6 : A importância de ter livros em crioulo
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90% 81%
14%5%
Acha importante ter livros em crioulo?
Series1
38
7.1.2.8 Quadro 7: Opinião dos professores sobre a possibilidade do crioulo vir a ser introduzido como veículo do processo ensino/aprendizagem
7. Qual a sua opinião se o crioulo vier a ser introduzido como veículo do processo ensino/aprendizagem?
Concordo plenamente
Concordo parcialmente
Dicordo plenamente
Discordo parcialmente
Não concordo nem discordo
1 x2 x3 x
4 x
5 x6 x7 x8 x9 x10 x11 x12 x13 x14 x15 x16 x17 x18 x19 x20 x21 x
39
7.1.3 Espaço da língua na estruturação pedagógica
7.1.3.1 Quadro 8: A língua portuguesa e crioula na sala de aula
7.1.3.2 Gráfico 8 : A língua portuguesa e crioula na sala de aula
40
Portuguesa Crioula Ambas0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%48%
0%
52%
Qual a língua que rege as suas aulas?
Series1
Gráfico 8
1. Qual a língua que rege as suas aulas?2. Em que medida considera mais fácil trabalhar os conteúdos em sala de aula?
Quando utiliza a língua:
Portuguesa Crioula Ambas Portuguesa Crioula Ambas
1 x x2 x x3 x x4 x x5 x x6 x x7 x x8 x x9 x x10 x x11 x x12 x13 x x14 x x15 x x16 x x17 x x18 x x19 x x20 x x21 x x
7.1.3.3 Quadro 9: Planos de aula: espaço para a articulação de conteúdos ligados à diversidade cultural e linguística
3. Na construção dos planos de aula qual é o espaço para articular os conteúdos ligados com a diversidade cultural e linguística?
Não
exi
ste
espa
çone
nhum
Exis
te, m
as é
rela
tivam
ente
pequ
eno
Exis
te, m
as n
ão é
sufic
ient
e
Exis
te u
m e
spaç
oco
nsid
eráv
el
Exis
te m
uito
espa
ço
1 x2 x3 x4 x5 x6 x7 x8 x910 x11 x12 x13 x14 x1516 x17 x18 x19 x2021 x
41
7.1.3.4 Quadro 10: Uso do crioulo e do português: situações específicas
4. F
az u
so
alte
rnad
o da
s du
as li
ngua
s?5. Em quais das situações:
Caso o aluno
não perceba a matéria não esteja motivado não esteja com atenção
(ou) em caso de conflitos entre os
alunos
Sim
Não
uso a uso a uso a uso a
LP LCV
Am
bas
LP LCV
Am
bas
LP LCV
Am
bas
LP LCV
Am
bas
1 x x x x x
2 x x x x x
3 x x x x x
4 x x x x x
5 x x x x x
6 x x x x x
7 x x x x x
8 x x x x x
9 x x x x x
10 x x x x x
11 x x x x x
12 x x x x x
13 x x x x x
14 x x x x x
15 x x x x x
16 x x x x x
17 x x x x x
18 x x x x x
19 x x x x x
20 x x x x x
21 x x x x x
42
7.1.3.5 Quadro 11: Importância do crioulo e do português no processo de ensino/aprendizagem
43
7.1.3.6 Quadro 12: O gosto pelo o ensino em crioulo
44
6. Qual das línguas acha mais importante no processo ensino/aprendizagem?
Portu
gues
a
Crio
ulo
Am
bas
Porquê?
1 x
2
3 x Porque uma completa a outra.
4 xPorque é a língua materna dos alunos, o que lhes facilitaria a expressar de forma mais sucinta e assim obter melhores ganhos à nível de aprendizagem.
5 x Porque é na língua portuguesa que lemos, ouvimos rádio, televisão, etc.
6 xQuando o aluno vê que se valoriza a sua cultura/língua na escola ele sente mais motivado e isso facilita o ensino/aprendizagem.
7 x
8 x Porque uma complementa a outra.
9 x Porque é a língua oficial.
10 x
11 x
12 x
13 x Porque ensinando ambas, acho que os alunos aprenderiam mais rapidamente.
14 xEmbora com algumas desvantagens já que o crioulo é pouco conhecido la fora e no que se refere a formações futuras, por exemplo, curso superior saímos a ganhar muito com o português.
15 x Uma complementa a outra na compreensão dos conteúdos.
16 xO crioulo facilita o aluno na aprendizagem, já o português é a língua oficial que têm de aprender.
17 x Porque os materiais (livros) são escritos em português.
18 x Porque uma complementa a outra.
19 xPorque os alunos têm dificuldade em perceber a matéria somente em língua portuguesa. Temos de recorrer à língua crioula para que eles perceberem melhor a matéria.
20 x Cada uma na sua hora certa.
21 x
7. Gostarias de ensinar em crioulo?
S
im m
uito
Sim
par
cial
men
te
De
mod
o ne
nhum
Porquê?
1 x
2 x
3 x
4 xPorque facilitaria muito a aprendizagem do aluno e diminuiria a taxa de reprovação.
5 x Porque é a nossa língua materna e facilitaria muito.
6 x Porque é um veículo facilitador do ensino-aprendizagem.
7 x
8 xPorque também devemos comunicar em português. É sempre uma mais-valia saber falar e escrever mais uma língua.
9
10 xSendo a nossa língua materna gostaria que os meus alunos aprendessem a lê-la e escreve-la corretamente.
11 x
12 x
13 x Porque os alunos entendem mais o vocabulário.
14 x Depende do lugar/escola onde estiver a lecionar.
15 x Porque facilita a aprendizagem da matéria.
16 xUtilizando ambas as línguas os alunos interiorizam com facilidade os conteúdos.
17 xPorque as informações do ALUPEC não são suficientes para uma leitura e escrita do crioulo que parece fácil mas não é de todo verdade.
18 x Porque não tenho formação nesta área.
19 x Porque gostaria de ensinar as duas línguas na sala de aula.
20 x Porque não me sinto avontade.
21 x Porque não estou preparado.
7.1.3.7 Gráfico14 : O gosto pelo ensino em crioulo
7.1.3. 8 Quadro 13: O gosto pelo o ensino em crioulo e português
8. Gostarias de ensinar em crioulo e português?
Definitivamente sim Sim Definitivamente não Não
1 x2 x3 x4 x5 x6 x7 x8 x910 x11 x12 x13 x14 x15 x16 x17 x18 x19 x20 x21 x
45
Sim muito Sim parcialmente De modo nenhum Absteram-se0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
29%
52%
14%
5%
Crioulo
Gráfico 14
7.2 Entrevistas
7.2.1 Gestora
7.2.1.1 Quadro 1: Perfil
7.2.1.2 Quadro 2: Respostas às questões de pesquisa
1. Gostaria que me falasse um pouco sobre a manifestação da diversidade cultural e linguistica na Escola 13 de Janeiro.
R: perante os alunos e os professores, as duas línguas (quer a oficial, quer a materna), são aceitáveis e usadas em simultâneo.
2. Qual a sua idéia em relação a esse ponto? A escola vê essa diversidade cultural e linguístca como meio educativo e um modo a atingir o objetivo/função social da escola (ir a comunidade)?
R: Sim a escola vê como meio educativo como modo de atingir os seus objectivos.
3. Como analisa a função da escola nesse processo?
R: Relactivamente a esse processo a escola têm uma função crucial, todavia trata-se de um processo em desenvolvimento.
46
Sexo
Há
quan
to te
mpo
tra
balh
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esc
ola.
Há
quan
to te
mpo
tra
balh
a na
esc
ola
com
o ge
stor
a.
Trab
alho
u co
mo
doce
nte?
Gos
ta d
a su
a ac
tual
pr
ofis
são?
Experiência profissional Formação
18 anos de serviço,
2 anos coordenadora pedagógico,
3 anos gestora.
Bacharelato (Instituto
Pedagógico)F 4 anos 9 meses Sim Sim
4. Quais os aspectos culturais que acha importante a escola trabalhar com os alunos (mísica, dança, festas tradicionais, habitos e modos de vida, questões históricas do país, etc.)?
R: Todas.
5. Poderia contar um pouco mais a respeito do lugar da língua portuguesa e da língua crioula no processo ensino/aprendizagem?
R: A língua portuguesa têm um lugar mais prepoderante, mas o crioulo vêm logo a seguir, porque para uma melhor compreensão muitas vezes recorre-se ao crioulo.
6. O que te parece se for introduzido o crioulo no sistema de ensino? R: Seria importante, pois
assim os alunos sentiriam mais a vontade e passariam a valorizar mais o crioulo.
7. No seu entender quais os motivos de ainda não se ter concretezado?
R: Talvés a coragem e a responsabilidade que viria a ser em formar todos os docentes.
8. Qual o dado que te parece mais exato caso o crioulo vier a ser introduzido no sistema de ensino: como uma disciplina ou como veículo do processo ensino/aprendizagem?
R: Como disciplina pois ainda os docentes não estão capacitados.
9. Achas que será difícil? Porquê? R: Não, se partirmos de uma boa preparação e organização.
10. Entendo que este é um problema que tem gerado alguma descordância no seio da sociedade cabo-verdiana, mas gostaria que me falasse um pouco mais a esse respeito relativamente a sua esperiência na Escola 13 de Janeiro.
R: Na minha escola a língua portuguêsa é a predominante e com um grau de exigência muito elevado, porém, sempre que necessário recorre-se a língua crioula no sentido de facilitar o processo de ensino-aprendizagem.
47
7.2.2 Pais/encarregados da educação
7.2.2.1 Quadro 1: A(s) língua(s) que a escola cabo-verdiana precisa usar
1. No seu entender quais as línguas ou qual a língua que a escola cabo-verdiana precisa usar?
A: Entendo que as escolas cabo-verdianas devem ensinar as línguas portuguesa, francesa e inglesa pois são as línguas usadas nas comunicações e nos negócios.
B: O português deve manter-se como a principal língua de comunicação na escola, mas deve-se introduzir gradualmente o crioulo até que este seja possível de utilizar em pé de igualdade com o português. Por outro lado, o francês e o inglês, enquanto principais línguas de comunicação com o mundo precisam de ser introduzidos mais cedo no curriculo escolar para haver maior domínio dos mesmos.
C: O crioulo porque é a nossa língua. É há que melhor compreendemos e a mais usada no nosso país.
D: Na minha opinião a língua que a escola precisa usar é a língua portuguêsa porque para além de ser a nossa língua oficial é a utilisada na escola e que facilita a aprendizagem dos alunos.
E: Na minha opinão é o crioulo, a nossa língua materna, pois assim seremos mais práticos e a nossa língua será mais valorizada.
F: Na minha opinão é o crioulo, porque é a nossa língua e será mais fácil para os alunos aprenderem.
G: No meu entender a escola básica precisa usar o inglês e o francês por serem uma necessidade da sociedade atual. E, assim o aluno estará mais preparado para entrar no ensino
H: Quaisquer línguas, desde que o aluno entenda e que seja mais fácil de explicar.
48
secundário.
I: Na minha opinão é a língua crioula, porque é a nossa língua materna. É com ela que desde criança expressamos o que sentimos e o que pensamos. Penso que se utilizassemos a língua cabo-verdiana teriamos mais facilidade em aprender, portanto, teriamos mais capacidade de desenvolver e elaborar os conteúdos apreendidos.
J: Na minha opinião as línguas que as escolas cabo-verdianas precisam usar são as línguas portuguêsa por ser a primeira língua a ser utilizada nas escolas, e o crioulo que é a nossa língua materna, a primeira língua que aprendemos a falar, mas que a maioria nunca aprende a escrever.
K: No meu entender a escola deve usar primeiramente o português porque é a língua do nosso quotidiano e depois o inglês e o francês porque necessitamos no mundo fora.
L: Na minha opinião a língua que deveria estar incluída no ensino básico cabo-verdiano é a língua crioula, a fim de conhecê-la gramaticalmente e ganhar um espaço previligiado que merece, assim como todas as línguas.
49
7.2.2.2 Quadro 2: Uso do crioulo na escola : opinião dos pais/encarregados da educação
2. O que dizes se a escola resolver usar o crioulo? Achas que vale a pena?
A: Acho que não vale a pena introduzir a língua crioula na escola porque criaria barreiras já que somos de regiões diferentes, salvo se os alunos não compreenderem a matéria.
B: Penso que introduzir o crioulo como língua de comunicação neste momento não seria uma boa estratégia. Existe ainda trabalho acadénico a ser feito para sistematizar o crioulo escrito antes de podermos assumir a nossa língua materma plenamente como língua de comunicação nas escolas, tal como o é por excelência nas ruas e em casa.
C: Acho que vale a pena. Sim, o crioulo é a nossa língua, é a língua do nosso dia-a-dia.
D: Na minha opinião, se a escola resolver usar o crioulo, agora seria difícil, isto porque a língua crioula precisa de ser aperfeiçoada. É uma língua bastante difícil de escrever, por isso acho que embora seja a língua materna os nossos filhos/alunos ainda não estão preparados para usá-la na escola.
E: Acho que seria muito bom, pois ao escrever em crioulo os alunos podem aperfeiçoar a sua língua que infelizmente nem todos sabem escrever.
F: Acha que seria um benefício para os alunos, já que é a língua utilisada no quatidiano e também porque penso que os alunos conseguem expressar melhor em crioulo.
G: Trata-se de uma boa idéias, pois é a nossa língua. Nunca devemos ignorar a nossa língua e hoje em dia é muito utilizado no facebook por todos
H: Nada à opôr, se for ensinado desde o primeiro ano.
50
os cabo-verdianos. Por isso acho que vale a pena.
I: Sim, acho que vale a pena. A escola só teria a ganhar porque os alunos aprenderiam com mais facilidade.
J: Sim. Eu acho que se a escola resolver usar o crioulo valeria muito a pena. Nascemos e a primeira língua que falamos é o crioulo, mas não nos é ensinado a sua escrita, nem a sua gramática. Acho que é necessário aprendermos a gramática da nossa língua mãe.
K: Acho muito bom desenvolver as crianças com o crioulo, não só as que estão cá, como as da diáspora que vêm para o nosso país. Porque não? Quem estuda o crioulo, compreendo-o melhor!
L: Ficaria satisfeita por ser a nossa língua materna, que faz parte de todas as nossas ações.
51
7.2.2.3 Quadro 3: A importância da escola
3. Porquê é importante frequentar a escola?
A: Para aumentar conhecimentos, conviver com os outros. A escola é um campo de preparação para à vida.
B: É importante frequêntar a escola não só pelo motivo óbvio (a transmissão do saber, a preparação do cidadão para enfrentar o mercado de trabalho devidamente preparado e com capacidade para contribuir de forma útil para o progresso do país), mas também, para adquirir valores nobres como a tolerância, a solidariedade, a responsabilidade, a dignidade que tanta falta fazem a esta sociedade. A escola é também um complemento precioso à educação caseira. Mas, para isso, os professores devem ser muito bem formados, à altura da sua nobre tarefa.
C: Porque é na escola que se aprende a escrever, a ler, e a desenvolver a capacidade de conviver com os outros.
D: Além de ser importante, a escola é um dever e um direito de todo o ser humano, pois é através dela que se aprende, se conhece e se desenvolve intelectualmente, além de saber estar e comportar num determinado lugar.
E: Porque é na escola que se aprende cada vez mais, adquir-se mais conhecimentos a nível nacional e internacional e ser Homem de amanhã.
F: Para ser alguém no futuro, ter uma boa profissão para não depender dos outros. Só através dela que os nossos filhos terão uma vida melhor que as nossas.
G: Porque na escola aprende-se muito (a ler, a escrever), adquir-se conhecimentos e a ter uma educação diferente dos que não tiveram
H: Para ser alguém na vida.
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oportunidade de a frequêntar. Para mim o melhor presente que podereir deixar aos meus filhos são os estudos.
I: Porque é necessário aprender a ler e a escrever, ter conhecimento geral, concluir o nível académico para futuramente conseguir um emprego e ter sucesso na carreira profissional.
J: Porque com ela torna-se mais inteligente e prepara para um futuro melhor, dado que é através dela que se consegue um emprego melhor.
K: Porque é muito importante aprender a ler e a escrever, aumentar a capacidade e ser mais inteligente. É uma forma de acabar com o analfabetismo no mundo.
L: Para interagir com pessoas diferentes, criar relações. É onde se adquire conhecimentos úteis para a vida profissional e pessoal.
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8. PROPOSTA DE CRONOGRAMA
Etapas Tarefas2012
Atividade 1: Pré-projecto (Estrutura inicial)
Tarefa I Escolha e delimitação do tema x
Tarefa II Pesquisa bibliográfica e documental x
Tarefa IIIConstrução inicial do pré-projecto (justificativa, problema, hipóteses, objetivos, metodologia)
x
Tarefa IVReunião de discusão e definição da linha de trabalho com a Orientadora
x
Tarefa V Reestruturação e entrega ao Departamento x
Atividade 2: Parte teórica
Capítulo I – Diversidade cultural e linguística na sociedade cabo-verdiana
Tarefa I Complementar bibliografia x
Tarefa II Rever e selecionar bibliografia x
Tarefa III Análise crítica do material x
Tarefa IV Redação provisória do texto x
Tarefa V Entrega e discussão x
Tarefa VI Rvisão/Reajustos/Rredação final x
Capítulo II – Estrutura do desenvolvimento da Educação em Cabo Verde
Tarefa I Educação em Cabo verde x
Tarefa II Análise da educação básica x
Tarefa III Análise critica do material x
Tarefa IV Redação provisória do texto x
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Tarefa V Entrega e discussão x
Tarefa VI Revisão/Reajustos/Redação final x
Capítulo III – A educação na relação com a diversidade cultural e a heterogeneidade linguística em Cabo Verde
Tarefa I x
Etapas Tarefas2013
Tarefa II
Tarefa III Análise critica do material x
Tarefa IV Redação provisória do texto x
Tarefa V Entrega e discussão x
Tarefa VI Revisão/Reajustos/Redação final x
Actividade 3 : Parte empírica
Capítulo IV – Cenário de pesquisa
Tarefa IEstudo de terreno: enquadramento metodológico
x
Tarefa II Modelo de análise e procedimentos (hipótese) x
Tarefa IIIMétodos, técnicas e instrumentos de recolha de informação
x
Tarefa IVCaracterização da escola e justificação da escolha
x
Tarefa V Construção de uma matriz em excel x
Tarefa VIAnálise e tratamento de dados: descrição e discussão dos resultados
x
Tarefa VIIOperações de análise das informações: preparação dos dados
x
Tarefa VIII
Comparação dos resultados/estabelecimento de relações e interpretação das diferenças entre os dados ou informações
x
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Tarefa IX Redação provisória do texto x
Tarefa X Entrega e discussão x
Tarefa XI Revisão/Reajustos/Redação final x
Tarefa XII Limitações e desafios x
Tarefa XIII
Elaboração das conclusões e síntese final x
Tarefa XIV
Redacção Provisória do texto x
Tarefa XV
Entrega e discussão x
Tarefa XVI
Revisão/Reajustos/Redação final x
Tarefa XVII
Formatação deacordo com os parámetros estabelecidos
x
Tarefa XVIII
Rvisão completa e definitiva do projeto x
Tarefa XIX
Impressão e encadernação x
Tarefa XX
Entrega do Projeto x
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