vigilÂncia epidemiolÓgica das infecÇÕes … · classificaÇÃo das cirurgias por potencial de...
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NÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARNÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COVISA COVISA –– GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS -- CCDCCD
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES INFECÇÕES HOSPITALARES
Equipe Técnica:Equipe Técnica:
- Maria Gomes Valente- Milton Soibelmann Lapchik- Valquiria Oliveira Carvalho Brito- Vera Regina de Paiva Costa
Tel: 3397 8317
EE--mail:mail:[email protected]
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Infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos
• Procedimentos cirúrgicos– Pacientes internados ou admitidos para o
procedimento– Realizados dentro do Centro Cirúrgico– Pelo menos 01 incisão– Também cirurgias onde não há sutura– Cirurgias videoscópicas são incluídas
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Infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos
• Não são cirúrgicos (planilha CVE/SP)– Procedimentos fora do Centro Cirúrgico (sutura no
PS)– Procedimentos sem incisão (punções, incisão
prévia)– Biópsias endoscópicas, episiotomias e circuncisões
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PRINCIPAIS AGENTES MICROBIANOS NA ISC
Staphylococcus aureus e Estafilococos Coagulase - Negativa• Colonizante de pele erradicação pela antissepsia impossível aumento
da concentração no decorrer do procedimento descamação da pele atinge tecidos lesados pela cirurgia
• Portador nasal de S. aureus (?)Enterobactérias (Gram -) E. coli, Klebsiella, Enterobacter
• Presentes em grandes concentrações em cavidades ocas cirurgias do tubo digestivo, vias biliares e urinárias
• Uso abusivo de cefalosporinasGram (–) não fermentadores P. aeruginosa, Acinetobacter
• Internação prolongada, uso prévio de antimicrobianos, maior gravidade clínica
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PRINCIPAIS AGENTES MICROBIANOS NA ISC
Anaeróbios• Principalmente cirurgias do trato digestivo; em geral, agem
acompanhados de outros patógenosEnterococos
• Freqüência elevada, predominando em cirurgias do trato digestivo e ginecológicas
• Uso abusivo de cefalosporinasEstreptococos
• Menos freqüentes, porém curto período de incubação e maior gravidade
• Profissionais de saúde colonizados associados a surtos
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PRINCIPAIS AGENTES MICROBIANOS NA ISC
• Considerar as características específicas da instituição– População atendida– Principais patologias cirúrgicas– Normas para uso de antimicrobianos– Disponibilidade de antimicrobianos– Média de permanência antes do procedimento– Outras
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FATORES DE RISCO PARA ISC
• Microrganismos atingem a ferida operatória em geral durante o ato cirúrgico
• Quando não há fechamento primário, ou há dreno, ocorreu manipulação excessiva da ferida ou deiscência contaminação pode ocorrer no pós-operatório
• Implante secundário de patógenos por via hematogênica
A ruptura de continuidade da pele é o principal fator para ISC !
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FATORES DE RISCO PARA ISC
• Relacionados ao paciente– Estado clínico doenças agudas ou crônicas
descompensadas e infecção em sítio distante avaliação clínica criteriosa é imprescindível !
– Tempo de internação pré-operatório (por desorganização da unidade hospitalar ou estado clínico do paciente) relacionado à colonização da pele pela microbiota hospitalar
– Estado nutricional desnutrição ou obesidade– Imunodepressão e uso de corticosteróides menor
inóculo e retardamento do processo de cicatrização
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FATORES DE RISCO PARA ISC
• Relacionados ao procedimento cirúrgico– Classificação da cirurgia de acordo com o
potencial de contaminação fator clássico de risco !
LIMPAPOTENCIALMENTE CONTAMINADA
CONTAMINADAINFECTADA
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FATORES DE RISCO PARA ISC CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO
• Cirurgias limpas– Eletivas, primariamente fechadas e sem
drenos ou com dreno fechado– Feridas não traumáticas e não
infectadas, sem sinais inflamatórios– Não há quebra de técnica– Não há abordagem de vísceras ocas
Herniorrafia / Safenectomia
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FATORES DE RISCO PARA ISC CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO
• Cirurgias potencialmente contaminadas– Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, genitourinário e
orofaringe sob situações controladas, sem sinais de processo inflamatório
– Pequena quebra de técnica ou implantação de dreno
nefrectomia gastrectomia
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FATORES DE RISCO PARA ISC CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
• Cirurgias contaminadas– Feridas traumáticas recentes (menos de 04 horas), abertas– Contaminação grosseira durante cirurgia do trato digestivo– Manipulação de via biliar ou genitourinária na presença de bile ou
urina infectadas– Quebras maiores de técnica– Inflamação, mas não secreção purulenta
Fratura exposta recente
Colecistectomia com inflamação
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FATORES DE RISCO PARA ISC CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO
• Cirurgias infectadas– Presença de secreção purulenta– Tecidos desvitalizados– Corpos estranhos– Contaminação fecal– Trauma penetrante há mais de 04 horasCeco perfurado / fratura exposta há mais de 04 horas
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FATORES DE RISCO PARA ISC
• Relacionados ao procedimento cirúrgico duração do procedimento cirúrgico– Maior exposição ao ambiente externo– Maior complexidade– Pior estado clínico– Menor experiência da equipe– Desorganização da sala cirúrgica
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FATORES DE RISCO PARA ISC
• Cirurgias de urgência– Preparo inadequado do paciente– Pior estado clínico– Técnica menos rigorosa
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Infecção Sítio Cirúrgico
Incisional Superficial
Incisional Profunda
Órgão/Espaço
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Sitio Cirúrgico
IncisionalSuperficial
IncisionalProfunda
Órgão/ Espaço
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Infecção de Ferida Cirúrgica – IFC Incisional Superficial
Infecção dentro de 30 dias após o ato operatório e envolve somente pele ou tecido celular sub-cutâneo da incisão e pelo menos um dos seguintes:
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Infecção de Ferida Cirúrgica – IFC Incisional Superficial
1.Drenagem purulenta da incisão superficial
2.Isolamento de microrganismos em cultura de fluidos ou tecidos obtidos de modo asséptico da incisão superficial
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Infecção de Ferida Cirúrgica – IFC Incisional Superficial
3.Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: dor, edema, calor ou rubor e a incisão superficial é deliberadamente aberta pelo cirurgião mesmo que a cultura da incisão seja negativa.
4.Diagnóstico de infecção incisional superficial pelo cirurgião ou médico-assistente
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O seguinte não é relacionado como IFC incisional superficial:a) Abscesso do ponto: inflamação mínima ou drenagem confinada aos pontos de penetração da sutura;b) Infecção de episiotomia ou de circuncisão do neonato;c) Queimaduras infectadas;d) Infecção incisional que se estende aos planos da fascia e músculos.
IFC - Incisional Superficial
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IFC - Incisional profunda
Infecção dentro de 30 dias após o ato cirúrgico se não for deixado implante local ou dentro de 1 ano se for deixado implante local e a infecção aparenta estar relacionada com o ato operatório e Infecção envolve tecidos moles profundos (planos musculares/fascia) da incisão e um dos seguintes:
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IFC - Incisional Profunda1. Drenagem purulenta da incisão profunda não de
órgão/espaço componente do sítio cirúrgico
2. Deiscência espontânea de incisão profunda OU esta
é deliberadamente aberta pelo cirurgião quando o
paciente apresenta pelo menos 1 dos seguintes:
febre>38oC, dor localizada (ou aumento da
sensibilidade), mesmo que a cultura da incisão seja
negativa
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IFC Incisional Profunda
3. Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a
incisão profunda é encontrado no exame direto, durante re-
operação ou por exame radiológico ou histopatológico;OU
4. Diagnóstico de infecção incisional profunda pelo cirurgião
ou médico-assistente.
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IFC órgão/espaçoInfecção ocorre dentro de 30 dias após ato
operatório se não há colocação de implante OU dentro de 1 ANO se há colocação de implante E a infecção aparenta estar relacionada com o ato operatório; OU ...Infecção envolve qualquer parte do corpo excluindo a incisão da pele, fáscia ou camada muscular que foi aberta OU manipulada durante o ato operatório;
E ... Pelo menos um dos seguintes:
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IFC órgão/espaço1. Drenagem purulenta de um dreno que esteja colocado
dentro de órgão/espaço;2. Organismos isolados de fluidos ou tecidos obtidos de
modo asséptico do órgão/espaço;3. Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo o
órgão/espaço no exame clínico, durante re-operação ou exame histopatológico ou radiológico;
4.Diagnóstico de uma infecção de órgão/espaço pelo cirurgião ou médico-assistente.
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IFC envolve mais de um sítio específico
Infecção que envolve AMBOS sítiosincisionais, superficial e profundo é classificada como Incisional ProfundaInfecção de órgão/espaço que drena através da incisão e não há necessidade de reoperação é classificada como Incisional Profunda