vigilância epidemiológica de iacs em portugal · vigilância epidemiológica inquérito...
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Vigilância Epidemiológica de IACS em PortugalMesa redonda 1: A Vigilância Epidemiológica e o Controlo de Infeção: Medir para intervir
Ana Lebre PPCIRA/DGS
Planeamentoda Vigilância
Recolha de Dados
Análise
Interpretação
Comunicação
AÇÃO
Avaliação
Vigilância EpidemiológicaPlaneamento da Vigilância Epidemiológica
* Selecionar a população a avaliar* Selecionar o(s) resultado(s) a obter* Usar definições padronizadas de IACS
Planeamentoda Vigilância
Colheita de Dados
Análise
Interpretação
Comunicação
AÇÃO
Avaliação
Vigilância EpidemiológicaPlaneamento da Vigilância Epidemiológica
• Comunicar e disseminar informação em tempo útilaos interessados para implementar intervenções
Planeamentoda Vigilância
Colheita de Dados
Análise
Interpretação
Comunicação
AÇÃO
Avaliação
Vigilância EpidemiológicaPlaneamento da Vigilância Epidemiológica
Promoção do uso correto de
Antimicrobianos
Redução
de
IACS
Vigilância
Epidemiológica
Redução
de
RAM
Vigilância EpidemiológicaPPCIRA -Estratégia
Não há controlo de infeção sem vigilância epidemiológica
Vigilância EpidemiológicaPPCIRA -Estratégia
...
Vigilância EpidemiológicaRede Europeia e Nacional
VE Incidência RedeParticipação de Hospitais do SNS, SRS e
outros com tutela do Estado (%) - 2017
Infeções em UCI de Adultos
Europeia
(ECDC)
68,2
Infeção do Local Cirúrgico 40,5
Infeção por Clostridium difficile Fase Piloto
Infeções em UCI Neonatais
Nacional
100
Infeções Nosocomiais da Corrente
Sanguínea53,2
Programas de Vigilância Epidemiológica de IACSRede Europeia e Nacional – Participação em VE
Programas de Vigilância Epidemiológicahttps://rios-insa.min-saude.pt
Programas de Vigilância EpidemiológicaNova Plataforma ILC -2018
• Pneumonia Associada a Intubação (PAI)
Evolução da Densidade de Incidência/n.º de episódios de PAI Evolução da Densidade de Incidência/n.º de episódios de Bacteriemia
1,3 1,31,4
0,9 0,9
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Bacteriemia
por 1000
dias de
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N.º
episódios de
Bacteriemia
• Bacteriemias associadas a cvc
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PAV por
1000 dias
de
entubação
N.º
episódios
PAV
10,81% 30,77%
Vigilância EpidemiológicaVE-Unidades de Cuidados Intensivos
Fonte: PPCIRA/DGS
• Pneumonia Associada a Intubação (PAI)
Evolução da Densidade de Incidência/n.º de episódios de PAI Evolução da Densidade de Incidência/n.º de episódios de Bacteriemia
1,3 1,31,4
0,9 0,9
5660
84
67
54
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10
20
30
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Ano
Bacteriemia
por 1000
dias de
cateter
N.º
episódios de
Bacteriemia
• Bacteriemias associadas a cvc
7,4 7,1
8,6
7,0 6,6
270
267
402396
314
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1000 dias
de
entubação
N.º
episódios
PAV
10,81% 30,77%
Vigilância EpidemiológicaVE-Unidades de Cuidados Intensivos
EU 2016 : 9.8 PAI por 1000 dias de intubação EU 2016 : 3.6 bacteriemias por 1000 dias de cvc
Fonte: PPCIRA/DGS e ECDC
PT 2016 : 7.0 PAI por 1000 dias de intubação EU 2016 : 0.5 bacteriemias por 1000 dias de cvc
Evolução da Densidade de Incidência Cumulativa de ILC e o número de atos cirúrgicos
monitorizados
4,78
3,90
4,93 5,11
4,177 733
11 465
16 272 18 207
18 543
0
2000
4000
6000
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16000
18000
20000
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1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
2013 2014 2015 2016 2017
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Ano 12,76%
Vigilância EpidemiológicaVE-Infeção do Local Cirúrgico (ILC)
Fonte: PPCIRA/DGS
Evolução da incidência de ILC por 100 doentes submetidos a cirurgia por Grupo Cirúrgico analisado.
Grupos Cirúrgicos 2013 2014 2015 2016 2017Variação (%)
2013-2017
Colecistectomia 1,84 2,22 2,46 2,36 2,11 14,83
Cirurgia de Cólon e Reto 16,24 16,54 17,74 17,35 16,23 -0,01
Cesariana 3,15 1,85 1,69 2,18 1,32 -58,12
Artroplastia da Anca 1,47 1,44 2,05 1,84 1,46 -0,25
Artroplastia do Joelho 2,42 1,93 1,75 1,72 1,03 -57,64
Laminectomia 1,27 0,99 0,21 0,23 0,53 -57,79
Vigilância EpidemiológicaVE-Infeção do Local Cirúrgico (ILC)
Fonte: PPCIRA/DGS
Evolução da incidência de ILC por 100 doentes submetidos a cirurgia por Grupo Cirúrgico analisado.
Grupos Cirúrgicos 2013 2014 20152016
PT
2016EU 2017
Variação (%)
2013-2017
Colecistectomia 1,84 2,22 2,46 2,36 1,7 2,11 14,83
Cirurgia de Cólon e Reto 16,24 16,54 17,74 17,35 9 16,23 -0,01
Cesariana 3,15 1,85 1,69 2,18 1,9 1,32 -58,12
Artroplastia da Anca 1,47 1,44 2,05 1,84 1 1,46 -0,25
Artroplastia do Joelho 2,42 1,93 1,75 1,72 0,5 1,03 -57,64
Laminectomia 1,27 0,99 0,21 0,23 0,9 0,53 -57,79
Vigilância EpidemiológicaVE-Infeção do Local Cirúrgico (ILC)
Fonte: PPCIRA/DGS e ECDC
• Pneumonia associada a TET/ Sepsis
Evolução da Densidade de Incidência de Pneumonia associada a TET e Sepsis associada a CVC
87 7
8
6
12,9
14,5
12,513,4 13,7
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Ano
Densidade de Incidência de
Pneumonia associada a TET
Densidade de Incidência de
Sepsis associada a CVC
Vigilância EpidemiológicaVE-UCI Neonatais
Fonte: PPCIRA/DGS
Evolução da Densidade de Incidência de INCS por 1000 dias de Internamento
Evolução da Densidade de Incidência de INCS por 1000 dias de CVC
1,21
1,18
1,321,19
1,18
2 283 538
2 755 087
2 896 410
3 182 723
3 342 914
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500 000
1 000 000
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3 000 000
3 500 000
4 000 000
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Densidade de
Incidência de
INCS por 1000
dias
internamento
(‰)
N.º de dias de
internamento
1,91
1,79
1,98
1,78
1,74
1,60
1,65
1,70
1,75
1,80
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Vigilância EpidemiológicaVE-Infeções Nosocomiais da Corrente Sanguínea (INCS)
• INCS• INCS associadas a cateter
Fonte: PPCIRA/DGS
Programas de Vigilância Epidemiológica de IACSRede Europeia e Nacional – Participação em VE
Vigilância Epidemiológica
PrevalênciaRede
Número de Instituições
(n) - 2017
PPS /Hospitais de Agudos Europeia
(ECDC)
125
HALT / UCCI 268
125 hospitais
Evolução da % de Doentes Internados com IACS (1988-2017)
10,0%9,3%
8,4%
9,8%10,5%
7,8%
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2,0%
4,0%
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CS
Ano de Realização do Inquérito
Evolução da Distribuição Relativa da Prevalência de IACS em Hospitais
Vigilância EpidemiológicaInquérito Prevalência de Ponto em Hospitais de Agudos: PPS II
31,3% 29,1%23,5% 24,0% 21,1% 24,3%
24,5%22,4%
21,4% 21,4% 29,3%18,8%
20,7%
16,5%
14,8% 12,7%
18,0%
18,5%
3,2%
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31,3%36,0%
23,5%30,2%
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Ano de Realização do Inquérito
Outras
Infeção da
Corrente
SanguíneaInfeção do
Local
CirúrgicoPneumonia
Infeção do
Trato Urinário
26,7% entre 2012 e 2017
Fonte: PPCIRA/DGS
Evolução da % de Doentes Internados com IACS (1988-2017)
10,0%9,3%
8,4%
9,8%10,5%
7,8%
0,0%
2,0%
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12,0%
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IA
CS
Ano de Realização do Inquérito
Evolução da Distribuição Relativa da Prevalência de IACS em Hospitais
Vigilância EpidemiológicaInquérito Prevalência de Ponto em Hospitais de Agudos: PPS II
31,3% 29,1%23,5% 24,0% 21,1% 24,3%
24,5%22,4%
21,4% 21,4% 29,3%18,8%
20,7%
16,5%
14,8% 12,7%
18,0%
18,5%
3,2%
5,0%
8,9%6,0%
8,1%
8,2%
20,2%27,0%
31,3%36,0%
23,5%30,2%
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10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
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70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
1988 1993 2003 2009 2012 2017
Pe
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Ano de Realização do Inquérito
Outras
Infeção da
Corrente
SanguíneaInfeção do
Local
CirúrgicoPneumonia
Infeção do
Trato Urinário
26,7% entre 2012 e 2017
EU: 6,5% (6%), de doentes com IACS, predomínio Pneumonia
PT: 7,8 % (8.9%) de doentes com IACS, predomínio ITU
Fonte: PPCIRA/DGS e ECDC
Vigilância EpidemiológicaInquérito Prevalência de Ponto em UCCI: HALT -3
11,00%
8,10%
10,40%
6,66%
4,04%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
Ano 2010 Ano 2012-
HALT1
Ano 2013-
HALT2
Ano 2017-
HALT3
Ano 2017-
HALT3
Incluindo IACS
importadas
Est Piloto
101; 38%
71; 27%
54; 20%
18; 7%
21; 8%
Infeção do Trato
Urinário
Infeção da Pele
Infeçao Res.
Inferiror
Pneumonia
Outras\Não
classificadas
61% entre 2013 e 2017
Evolução da % de Doentes Internados com IACS nas UCCI (2010-2017) Distribuição Relativa da Prevalência das IACS em UCCI 2017
268 unidades
Fonte: PPCIRA/DGS
Excluindo IACS
presentes na
admissão – pós
validação
Vigilância EpidemiológicaInquérito Prevalência de Ponto em UCCI: HALT -3
11,00%
8,10%
10,40%
6,66%
4,04%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
Ano 2010 Ano 2012-
HALT1
Ano 2013-
HALT2
Ano 2017-
HALT3
Ano 2017-
HALT3
Incluindo IACS
importadasExcluindo IACS
presentes na
admissão – pós
validação
Est Piloto
101; 38%
71; 27%
54; 20%
18; 7%
21; 8%
Infeção do Trato
Urinário
Infeção da Pele
Infeçao Res.
Inferiror
Pneumonia
Outras\Não
classificadas
61% entre 2013 e 2017
Evolução da % de Doentes Internados com IACS nas UCCI (2010-2017) Distribuição Relativa da Prevalência das IACS em UCCI 2017
EU: 3,9%; de doentes com IACS Inf. resp 33% e ITU 32%
PT: 4,04 % de doentes com IACS, predomínio ITU 38%
Fonte: PPCIRA/DGS e ECDC
Programas de Vigilância EpidemiológicaInspiração
“If you want something you've never had
You must be willing to do something
you've never done.”
―
• Sistemas de Informação de VE Automatizados/Semi-automatizados:
– Simples – mas de acordo com os objetivos;
sem necessidade de duplicação de registo;
minimizando erro humano (digitação, variabilidade de aplicação do algoritmo clínico);
– Flexível – às mudanças da comunidade e do padrão das doenças;
– Sensível – para avaliar mudança de padrão endémico e detetar surtos
– Com elevado valor preditivo positivo;
– Rápido – informação em tempo útil, com potencial de intervenção de melhoria
– Barato – menos recursos humanos
Objetivo: Tornar processo mais eficiente e fidedigno, com informação em tempo real.
Enfoque na ação.
Programas de Vigilância EpidemiológicaFuturo / Oportunidades
Programas de Vigilância EpidemiológicaFuturo / Oportunidades
SNS+ Proximidade
• Integração VE PPCIRA @ SINAVE
• Garantindo a centralidade do cidadão dado o continuum de cuidados existente no SNS.
Transferir para SPMS, a manutenção e desenvolvimentos das várias plataformas
Vigilância Epidemiológica Integração dos dados do SClínico ou GestCare no SINAVE
CidadãoCidadã
Grupo de Coordenação Local PPCIRA
(ACES/ULS/USI/Hospitais)
Responsável Local PPCIRA (UCCI)
Grupo de Coordenação Regional PPCIRA
(ARS/IASAÚDE/DRS)
Direção Nacional do PPCIRA (DGS)
INFARMED, IP
INSA, IP
ACSS, IP
SClínico/GestCare exporta automaticamente para o SINAVE os dados necessários
ESINAVE envia ao SClínico/GestCare informação para continuidade de Vigilância Epidemiológica
em cidadão/cidadã
SINAVE permite importação de dados e
introdução manual
Sistemas de Informação (SI)
Profissional de Saúde
SINAVE
Unidade de Saúde sem SClínico nem GestCare
Profissional de Saúde
Unidade de Saúde com SClínico ou GestCare
SI 1 SI 2 SI 3
SClínico ou GestCare
• Sistema de Informação de VE (Semi-)Automatizados:
– “Seleção” de campos de colheita de dados – diferentes entre instituições e com necessidade
de desenvolvimento de Sclínico e GestCare;
– Interoperabilidade entre as aplicações informáticas do Sistema de Vigilância e do
Processo Clínico.
Desafio: encontar formas eficientes e eficazes de agregar dados e gerar informação com valor, sobre a qual seja possível intervir, num processo de melhoria contínua.
– Adequação de fluxos de trabalho
Programas de Vigilância EpidemiológicaFuturo / Desafios
Vigilância EpidemiológicaMedir para intervir