vigitel brasil 2016 -...
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Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão
VIGITEL BRASIL 2016
DOENÇAS CRÔNICAS AVANÇAM
Aumento de 61,8% de diabetes
Aumento de 14,2% de hipertensão
HÁBITOS SAUDÁVEIS Aumentou consumo regular de frutas e hortaliças Reduziu consumo de refrigerantes e sucos artificiais Aumentou atividade física no lazer
ÁLCOOL
Estabilidade no consumo abusivo de álcool e também de qualquer quantidade de bebida alcoólica antes de dirigir
VIGITEL BRASIL 2016 Em uma década:
EXCESSO DE PESO Mais da metade da população está com peso acima do recomendado
OBESIDADE
18,9% dos brasileiros estão obesos
VIGITEL 10 ANOS alerta sobre a Saúde do Brasileiro
Entre fevereiro e dezembro de 2016
foram entrevistados por telefone 53.210 pessoas
com mais de 18 anos nas capitais do país
Monitora a frequência e distribuição dos principais
fatores de risco para doenças crônicas não
transmissíveis
Subsidia o planejamento e acompanhamento de ações de promoção à saúde e prevenção de
doenças e agravos não-transmissíveis
Descreve a evolução anual dos indicadores
Mudança de hábito impacta nas doenças cardiovasculares:
Brasil está na transição da desnutrição para a obesidade
EXCESSO DE PESO - CÁLCULO
O Índice de Massa Corporal, IMC, além de classificar o indivíduo com relação ao peso, também é um indicador de risco para a saúde e tem relação com várias complicações metabólicas.
IMC = Peso(Kg) / Altura(m)2
Considera-se excesso de peso = IMC igual ou maior que 25 kg/m2
Considera-se obesidade = IMC igual ou maior que 30 kg/m2
Fonte: Organização Mundial de Saúde
* IMC ≥ 25kg/m²
EXCESSO DE PESO
Excesso de peso cresceu 26,3% em dez anos
Passando de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016
47,5
53,4 57,7
38,5
44,9 50,5
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
Excesso de peso é mais prevalente em homens
Rio Branco (AC) tem a maior prevalência de excesso de peso e Palmas (TO), a menor
EXCESSO DE PESO
59,2 53,3 48,8
Anos de estudo
EXCESSO DE PESO Indicador aumenta com a idade e é maior entre os com menor escolaridade
9 a 11 0 a 8 12 e
mais
30,3
50,3 61,1 62,4 62,4
57,7
Faixa etária
18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 e +
%
OBESIDADE
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
* IMC ≥ 30kg/m²
12,1
11,4
15,5
16,5
18,1
19,6
Frequência é semelhante entre os sexos
Obesidade cresceu 60% em dez anos
De 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016
OBESIDADE
Prevalência de obesidade duplica a partir dos 25 anos Obesidade é maior entre os que tem menor escolaridade
Anos de estudo
Faixa etária
23,5 18,3
14,9
8,5
17,1 22,5 22,8 22,9 20,3
9 a 11 0 a 8 12 e
mais
18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 e +
%
* Consumo de frutas e hortaliças em 5 ou mais dias da semana
CONSUMO REGULAR DE FRUTAS E HORTALIÇAS Cresce o consumo regular de frutas e hortaliças.
Em 2008 era 33,0%, e 2016, 35,2%
Em 2016, apenas 1 entre 3 adultos consomem frutas e hortaliças em 5 dias da semana
26,4 26,9 28,8
38,6 40,1 40,7
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
CONSUMO REGULAR DE FEIJÃO
Cai consumo regular de feijão
Saiu de 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016
* Consumo em 5 ou mais dias da semana.
74,2
67,9
61,7
55,7
2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
CONSUMO REGULAR DE REFRIGERANTE OU SUCO ARTIFICIAL
Cai consumo regular de refrigerante ou suco artificial
Em 2007 o indicador era de 30,9% e em 2016, foi 16,5%
* Consumo em 5 ou mais dias da semana.
35,7 32,0
19,6
26,9 23,6
13,9
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
52 46
36 30 30
22
18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 e mais
%
ATIVIDADE FÍSICA NO TEMPO LIVRE
Cresce prática de atividade física no tempo livre.
Em 2009 o indicador era 30,3%, e em 2016, 37,6%. Prevalência diminui com a idade, sendo mais frequente entre os jovens de 18 a 24 anos.
* Equivalente a pelo menos 150 minutos de AF moderada por semana.
Faixa etária
65 e +
Mulheres têm mais diagnóstico de diabetes
DIABETES Cresceu em 61,8% o número de pessoas diagnosticadas com diabetes
Passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016
4,6 5,9
7,8 6,3
6,6
9,9
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
Rio de Janeiro (RJ) tem a maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes e Boa Vista (RR), a menor
DIABETES Vigitel 2016 (por capital)
DIABETES Indicador aumenta com a idade e é quase três vezes maior entre os com menor escolaridade
16,5
5,9 4,6
Anos de estudo
9 a 11 0 a 8 12 e mais
0,9 2,0 5,2
11,0
19,6
27,2 Faixa etária
18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 e +
%
Cresceu 14,2% o número de pessoas que foram
diagnosticadas por hipertensão
Passou de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL
19,3 21,4 23,6
25,2 26,9 27,5
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
Mulheres têm mais diagnóstico de hipertensão
Rio de Janeiro (RJ) tem a maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão e Palmas (TO), a menor
HIPERTENSÃO ARTERIAL
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Indicador aumenta com a idade e é maior entre os com menor escolaridade
4,0 9,6
19,1
34,1
49,0
64,2 Faixa etária %
41,8
20,6 15,0
Anos de estudo
9 a 11
0 a 8
12 e
mais
18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 e +
ACESSO AO DIAGNÓSTICO DE DIABETES E HIPERTENSÃO AINDA É DESIGUAL NO PAÍS
Excesso de peso Obesidade Diabetes Hipertensão
* Consumo de 4 ou mais doses (se mulher) ou 5 ou mais doses (se homem) de bebida alcoólica, em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias.
CONSUMO ABUSIVO DE BEBIDA ALCOÓLICA Está estável o consumo abusivo de bebida alcoólica
Em 2006 era 15,7%, e em 2016, 19,1%
25,0 25,3 27,3
7,8 9,0
12,1
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
ÁLCOOL E DIREÇÃO Está estável o consumo de qualquer quantidade de consumo de bebida alcoólica antes de dirigir
Em 2011 foi de 6,8% e em 2016, 7,3%.
Prática de beber e dirigir aumenta nos com maior escolaridade – 12,3% com mais de 12 anos de estudo contra 3,2% com até 8 anos de estudo
12,5 12,6 9,4
10,7 9,8
12,9
1,9 2,3 1,6 1,7 1,8 2,5
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Masculino Feminino
Conhecer a situação de saúde da população é o primeiro passo para planejar ações e programas que reduzam a ocorrência de doenças, melhorando a saúde do brasileiro
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Incentivo à alimentação saudável é prioridade do Governo Federal
No Ministério da Saúde foi proibida venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio Assinada Diretrizes de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nos Serviço Público Federal
Governo constrói campanha pela adoção de hábitos saudáveis: Saúde Brasil
Governo Brasileiro avança nacional e internacionalmente na regulação dos alimentos
Participação nas agendas internacionais para a revisão de rotulagem nutricional de alimentos Está em elaboração acordo com a indústria para reduzir açúcar em alimentos processados Acordo com a indústria resulta na retirada de mais de 14 mil toneladas de sódio dos alimentos em 4 anos
Ações já realizadas pelo Ministério da Saúde para promoção da alimentação saudável
Publicação do Guia Alimentar para a População Brasileira que estimula o consumo de alimentos in natura.
Publicação do Guia Alimentos Regionais Brasileiros
Iniciativas são reconhecidas mundialmente
Atenção primária prioriza a promoção da saúde
39.859 equipes de saúde da família atendendo 5.412 municípios do país
257.917 agentes comunitários de saúde atuando em 5.434 municípios com ações de orientação às famílias e acompanhamento do estado nutricional
4 mil equipes multiprofissionais, sendo 83% com nutricionistas
Ações realizadas pelas equipes de atenção básica às pessoas com Hipertensão Arterial
94,8
93,2
73,4
56,5
Mais de 9 mil equipes avaliadas no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ)
Registro de usuário de risco maior encaminhado para outro ponto de atenção
Realiza busca ativa para acompanhamento na unidade
Oferta de consultas
Ofertam grupos de orientação com equipes multiprofissionais
Fonte: 2º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica, 2014.
%
%
%
%
Ações realizadas pelas equipes de atenção básica às pessoas com Diabetes
94,6
93,1
73,1
54,5
Ofertam grupos de orientação com equipes multiprofissionais
Mais de 9 mil equipes avaliadas no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ)
Fonte: 2º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica, 2014.
Oferta de consultas
Realiza busca ativa para acompanhamento na unidade
Registro de usuário de risco maior encaminhado para outro ponto de atenção
%
%
%
%
Programas de promoção à saúde envolvem todas as faixas etárias
Programa Academia da Saúde: profissionais de saúde estimulam a prática de atividade física, alimentação saudável, educação em saúde. Atualmente existem 4 mil polos habilitados e 2.012 com obras concluídos
Programa Saúde na Escola: profissionais de saúde realizam ações de promoção à saúde envolvendo crianças e adolescentes. Programa está presente em 4.787 municípios e 78 mil escolas
Ministério da Saúde amplia recursos para a assistência farmacêutica
Em 2016, foram destinados R$ 1,08 Bilhão para os municípios realizarem a compra de medicamentos para Atenção Básica, incluindo diabetes e hipertensão.
O Governo Federal também ampliou os recursos para o programa Aqui Tem Farmácia Popular. Em 2016, foram destinados R$ 2,8 bilhões. Em 2004, eram R$ 7,5 milhões.
348.948 1.554.991
2.711.817
2.765.372 2.039.524
6.295.338
8.631.577 10.486.935
12.229.663 13.557.638
14.465.949
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
PESSOAS QUE PEGARAM MEDICAMENTOS PARA HIPERTENSÃO REGULARMENTE NO AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR
Em 10 anos, Ministério da Saúde amplia acesso a medicamentos para hipertensão com o Programa Aqui Tem Farmácia Popular
Fonte: Departamento de Assistência Farmacêuticas e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
Em 10 anos, Ministério da Saúde amplia acesso a medicamentos para diabetes com o Programa Aqui Tem Farmácia Popular
186.286 746.299
1.251.021
1.300.891
1.041.033
2.472.343
3.435.432 4.260.556
5.255.985 6.038.379
6.644.047
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
PESSOAS QUE PEGARAM MEDICAMENTOS PARA DIABETES REGULARMENTE
NO AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR
Fonte: Departamento de Assistência Farmacêuticas e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
Disponibilidade de medicamentos para Diabetes e Hipertensão nas unidades básicas de saúde
88,1% das unidades básicas de saúde
disponibilizam medicamentos antidiabéticos
76,5% disponibilizam anti-hipertensivos e/ou
medicamentos de ação cardiovascular
Fonte: 2º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica, 2014.
Ações de promoção da saúde e prevenção são fundamentais para reduzir a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis
MORTALIDADE
Ações do Ministério já impactam na queda de óbitos precoces
Queda anual de 2,6% ao ano da mortalidade prematura por doenças crônicas entre adultos (30 a 69 anos)
315.5
302.7
Óbitos por 100 mil habitantes
2010 2015*
*Dados preliminares Fonte: Tabnet, Datasus. 13 de abril de 2017.
Brasil já cumpre meta para reduzir mortalidade por doenças crônicas
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil 2011-2022
Meta: reduzir as taxas de mortalidade prematuras em 2% ao ano até 2022
Doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, diabetes e câncer respondem por 74% dos óbitos. A primeira causa de mortes no Brasil
Aumento de 42% no mundo das mortes por DCNT entre 1990 e 2013
De 27 milhões para 38,3 milhões
Enquanto cai óbitos por doenças transmissíveis, causas maternas,
neonatais e nutricionais
BRASIL ASSUME METAS PARA REDUZIR A OBESIDADE
Deter o crescimento da obesidade
*Deter o crescimento da obesidade na
população adulta até 2019, por meio de
políticas intersetoriais de saúde e segurança
alimentar e nutricional
11,8
18,9
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Meta: 17,9
estabilizar a obesidade
Reduzir em 30% o consumo
de refrigerantes e sucos artificiais
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Meta 12,5
Projeção 12,5
Reduzir o consumo regular de
refrigerante e suco artificial em pelo
menos 30% na população adulta, até
2019
33,0
35,2
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Meta 43,0
Projeção 37,0
Aumentar em 17,8% o consumo de frutas e
hortaliças
Ampliar em no mínimo de 17,8% o
percentual de adultos que consomem frutas
e hortaliças regularmente até
2019
Obrigado!
Ministro da Saúde, Ricardo Barros
DOENÇAS CRÔNICAS AVANÇAM
Aumento de 61,8% de diabetes
Aumento de 14,2% de hipertensão
HÁBITOS SAUDÁVEIS Aumentou consumo regular de frutas e hortaliças Reduziu consumo de refrigerantes e sucos artificiais Aumentou atividade física no lazer
ÁLCOOL
Estabilidade no consumo abusivo de álcool e também de qualquer quantidade de bebida alcoólica antes de dirigir
VIGITEL BRASIL 2016 Em uma década:
EXCESSO DE PESO Mais da metade da população está com peso acima do recomendado
OBESIDADE
18,9% dos brasileiros estão obesos