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ANO 4 - BELO HORIZONTE - MG - OUTUBRO / NOVEMBRO - 2005 - NÚMERO 17
Jornal do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheillawww.gruposcheilla.org.br
CONVITE À LEITURA
VINDE A MIMAS
CRIANCINHAS
Confira a extensa programação da IX Feira
do Livro Espírita, com excelentes descontos
e ótimas palestras.
Evangelização Infantil cumpre
missão, junto às famílias, de
repassar às crianças os
ensinamentos do Cristo.
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DAR ERECEBER
AFETO
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Veja qual a importância da
afetividade na convivência
diária e para a construção de
um mundo melhor.Cerca de 70 tarefeiros ajudam na educação espírita-cristã,
através da Evangelização Infantil
Madalena convida todos à Feira
Editorial
ExpedienteO FRATERNISTA
Publicação bimestral do Grupo daFraternidade Espírita Irmã Scheilla
Comitê EditorialAntônio Carmo Rubatino
Daltro Rigueira ViannaLiziane Vasconcelos Teixeira Lima
Walmor Barros de CamargosEdição
Janaina Barcelos - MTb/MG 6010Reportagem
Flávia VieiraJanaina BarcelosMarcelo Diniz
FotosFátima Rubatino
IlustraçõesLucas Rodrigues Alves
Layout e DiagramaçãoLuís André A. Almeida
FotolitoTimes EditorialImpressãoMulticromoTiragem
2.000 exemplares
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Rua Aquiles Lobo, 52 - FlorestaCEP: 30150-160 - Tel. (31) 3226-3911
Belo Horizonte - MG
O Fraternista - 02
Princípios Fundamentais
da Doutrina Espírita
VIDA FUTURA
Glória OliveiraTarefeira do Grupo Scheilla
Deus é Amor. E ninguémvive sem amor. Qual a parteque nos cabe, então, nestatarefa? Cabe-nos seguir osensinamentos de Jesus, que têmcomo base o amor ao próximoe a caridade. É claro que não étarefa fácil, somos imperfeitos,falíveis, mas o importante é quejá estamos no caminho certo epodemos começar porpequenas atitudes diárias, quedemonstrem afetividade. Darbom dia ao motorista do ônibus,não ficar chateado compequenas contrariedades darotina, compreender nossoirmão, amparar nossos familiarescom uma palavra e um ombroamigo. E, então, pouco a pouco,nos habituaremos a sermosafetivos, a levar esse sentimentopara as ações de nossa vida, sejana família, no trabalho ou nacomunidade. Sempre é tempo decomeçar. Que tal hoje? Mãos àobra e muita fé, pois estamossempre amparados por Deus,pelo amado mestre Jesus e pelaespiritualidade amiga. Basta dar oprimeiro passo! Vamos lá?
um fato adquirido pela razãoe pela demonstração para aquase unanimidade doshomens, comprovada pela
observação. É a pedra angular detoda doutrina religiosa, a luzcentral dos ensinos de Jesus. Avida dos seres não cessa, ela palpitanos dois planos, o físico e oespiritual, mas interrompe-se coma morte do organismo físico,transitório e passageiro,necessário à manifestação eaprendizado do espírito enquantoencarnado. O espírito carreia asaquisições exercidas no físico, suaindividualidade se conserva,é eterna e se traduzirá numasinfonia perfeita.
Para os materialistas, a vidafutura não existe, e o presente temcomo objetivo a manutenção deum corpo que, deixando de existir,entra na nulidade. A conseqüênciaé uma concentração de todos ospensamentos sobre os gozosmateriais, sem cuidado com oprejuízo de outrem. Para que seprivar, se impor sacrifícios?Constranger-se para melhorar-se,corrigir-se das faltas? É inútilo remorso, o arrependimento.A moral para eles é apenasum embaraço, um códigode convenções impostoarbitrariamente, sem raiz nocoração, pois vêm com asidéias pueris com as quaisse contentavam os nossosantepassados.
A Doutrina Espíritaapresenta esse futuro dandoprovas, explicando a justiça e abondade de Deus. Crer em Deussem admitir a vida futura é umcontra-senso. Ela ensina queaquele que se preocupa com o dia
de amanhã, sabe que a vida do diaseguinte se liga intimamente à vidada véspera. Daquilo que se faz ohoje, depende a posição doamanhã, ele é conseqüência denossos atos. Daí a sua realidade,suas relações íntimas com a vidacorpórea, mostrando, na vida futura,não somente um objetivo, mas ummeio; não distante, mas atual.
Para que a opinião geral aaceite, e ela exerça a sua açãomoralizadora, a vida futura deveser apresentada sob o aspecto dealgo positivo, tangível, capaz desuportar um exame satisfatório,apresentando novos meios deinvestigação, penetrando osmistérios, resolvendo asdificuldades do presente, e nelanão encontrando nada que a razãonão possa admitir. Quando Jesuspronunciou a máxima “Vim paraque tenham vida, e a tenham emabundância” (João, 10:10), ele nosalertava da verdadeira finalidadeda nossa vida: o seu esplendor navivência dos seus ensinos; pois acomunhão entre Deus e a almaindividual implica um futuro paraessa alma. As anomalias aqui vividase que não têm explicaçãorequerem essa vida além da mortepara serem explicadas. E tudo oque soubermos compartilhar eresolver no presente, advogará emnosso favor no amanhã, plenificandoo ser e diminuindo o fator espaço etempo para a abundância da vidaoferecida por Ele.
Bibliografia: 1 – Alan Kardec – Obras
Póstumas; 2 – Alan Kardec – O Livro dos
Espíritos; 3 – Alan Kardec - O Reformador
O Fraternista - 03
O CAMINHO DO AMOR E DAAFETIVIDADE
um país tão marcado pelaviolência e que assistiu, hápouco, a um debate sobre ocomércio de armas,
perguntamos se ainda há espaço parapalavras como amor e afetividade nosdias de hoje. A doutrina espírita, naluta pelo resgate e pela vivência dosensinamentos de Jesus, afirma quesim. O coordenador da EducaçãoEspírita do Grupo Scheilla, AntônioCarmo Rubatino, fala da importânciado amor na convivência no nossodia-a-dia e como, a partir de nossosrelacionamentos, construir umMundo melhor.
O Fraternista - O que a doutrinaespírita e os evangelhos falamsobre a afetividade?Rubatino - Aquele que não ama nãoconhece Deus, pois Deus é Amor,disse o apóstolo João. Se Deus éAmor e somos filhos Dele, entãosomos filhos do amor. Se somosfilhos do amor, somos amor e tudonos mostra que não convém nosafastar Dele, pois negaríamos aprópria origem. O vocábuloafetividade descende do latim esignifica inclinação para o amor. Agircom afetividade é aproximar-se doamor, logo, de Deus.
OF - A convivência afetiva estápresente nas pessoas durante astarefas na casa espírita?R - Nem sempre. Muitas vezes,esquecemos que tudo pertence aEle. E ao invés de sermos um de Seuscolaboradores, somos um de Seusproblemas. Mas estamos a caminho.Afinal, o bom espírita não é aindareconhecido pelas virtudes e peloamor que expressa. Mas,“reconhecido pela transformaçãomoral e pelos esforços que empregapara domar suas inclinações más”
(ESE, 17-4). A casa espírita é umlaboratório de aprendizado dafraternidade. Ali aprendemos comoJesus entendia a caridade. E vamosmuito além da doação material debens de pouco uso em nossas casas.Espiritismo sem afetividade é comouma flor confinada, ressequida peloesquecimento.
OF - Como as pessoas devemproceder para melhorar aconvivência no trabalho, comseus familiares, na vida cotidiana?R - Precisam aprender a agradecer abênção da vida, da família querida, dosamigos presentes, da participação emequipe, do aprendizado continuado.E ter a certeza de que mais vale orarpara agradecer ou para louvar, doque se inscrever como eternopedinte, quando, normalmente, maistemos para dar do que precisamosreceber.
OF - O que a convivência maisafetiva pode trazer debenefícios para as pessoas?R - Pesquisas científicas comprovamque o ser afetivo tem mais saúde,equilíbrio e paz. Como verificado emuma pesquisa realizada naUniversidade de Harvard, até mesmover os outros ajudando terceirosmelhora o funcionamentoimunológico. Foi exibido para
estudantes um filme de madre Teresade Calcutá cuidando de doentes emoribundos, e análises químicasposteriores evidenciaram aumentode imunoglobulina A, anticorpo queajuda a defender o organismo contrainfecções respiratórias.
OF - O Movimento daFraternidade seria um exemplode busca da convivência afetiva?R - Sim. Ele é um expoente nadisseminação da solidariedade.Ajuda-nos a nos conhecermoscomo referencial de mudança. OMovimento congrega pessoas egrupos à prática da fraternidade, atratar nosso próximo mais próximocom o sentimento de irmãos.
OF - Como vê o mundo e aafetividade entre as pessoas?R - O mundo ainda se movimentalentamente no início do milênio daRegeneração. Será melhor quandohouver, na sua célula mater, a família,uma educação que forme cidadãos.Uma criança que aprendeu nafamília a ser um homem de bem eque no futuro vem a ser ummagistrado, por exemplo, nuncavenderá sentenças. Não faltará como senso de moralidade. Nãodesejará a posse como um fim emsi mesma.
OF - Em que o comportamentoafetivo pode contribuir paramelhorar a vida em sociedade?R - Uma sociedade com segmentosfraternos terá um poderoso agentede mudanças e transformação.A fraternidade substituirá a cupideze a vaidade pelo altruísmo, pelaautocrítica. Uma visão altruístafixará objetivos para o horizontepróximo. Seremos melhores,mais felizes.
O Fraternista - 04
BANQUETE DIVINO
uitos só acreditam naquiloque lhes pareceimportante, ou quetenha característica
especial, esquecem as coisasmais simples que, na maioriadas vezes, é o essencial paraa vida. Por exemplo, o ar. Éum elemento da naturezaaparentemente simples, nãoo vemos, nem sua cor,porém é o principal pararespirarmos, necessidadebásica de todos os seresvivos. Parece fantástico, masé real. Assim como ooxigênio é fundamental paranos mantermos vivos,existem diversos elementosessenciais para amanutenção do espírito eterno, namarcha evolutiva da Terra. Aondequeremos chegar? O quequeremos dizer?
Quando a criatura se dirigeà casa espírita, após algumconhecimento da sua realidadeespiritual, quase sempre seesquece do alimento básico parao equilíbrio das suas energiasfísicas, psíquicas e espirituais.Sentar-se em uma cadeira no salãoonde as reuniões doutrinárias sãorealizadas, nem pensar. Nessasreuniões, muitos temas serepetem, é o que dizem, porémexpositores se esforçam o máximopara que a sua mensagem sejaentendida por todos, encarnadose desencarnados.
E os coordenadores dessetrabalho! Dedicados seareiros coma responsabilidade de criar umaestrutura adequada, para que adoutrina do Cristo seja divulgadada forma mais perfeita possível, e
a mensagem evangélica conserve
sua purezadoutrinária, pautada no amor, naética e no bom senso,permanecendo viva no coraçãodos homens.
E por que tudo isso? Vocêque lê este texto já parou parapensar o que significa uma reuniãodoutrinária e quais os seusbenefícios para os freqüentadores?Imagina que seja apenas umasimples reunião, com entrada livrepara qualquer um? Pense umpouco. Por que tantas vezes aEspiritualidade Maior passa comomedicação para os trabalhadoresda casa freqüentar reuniõespúblicas uma vez por semana, semnenhuma outra atividade nessemomento? Ficamos preocupadosem tomar uma infinidade de passes,fazer tratamentos desobsessivos eoutros mais diversificados.Quando nos sentimosdesanimados, nos automedicamose, quando solicitamos orientaçãoespiritual, observem atentamentequal remédio devemos tomar
para curar os nossos males:reunião pública.
Muitos companhei-ros correm de um ladopara outro, até ficamabarrotados de tarefas, masse esquecem de si mesmos,da necessidade dessecuidado pessoal, de ummomento não somente deescutar com os ouvidos,mas sobretudo com ocoração. É a oportunidadeda Espiritualidade nosenergizar, para quetenhamos equilíbrioemocional nas atitudesdo dia-a-dia. É o momentode compreendermos a liçãoda noite não como mera
repetição de temas. É o convitepara nos tornarmos melhores, maissimples e aprendermos anecessidade de hoje, pois amanhãé outro dia. É o momento paradespertarmos a nossa sensibilidadee olharmos nos olhos daqueles quecaminham ao nosso lado. É omomento em que aprendemos anecessidade de nos olharmos pordentro e descobrirmos quemsomos, algo que raramentefazemos.
Vamos deixar que obálsamo emanado do MundoMaior, no momento em queacontece a reunião públicadoutrinária, possa penetrar emcada célula do nosso ser, para nostornarmos mais humanos e maisfraternos e, com sabedoria, nosemergirmos corajosamente nasdoces vibrações desse banquetedivino chamado reunião pública.
Reuniões públicas são importante momento de reequilíbrio,
sensibilização e amor
Vera MendesTarefeira do Grupo Scheilla
O Fraternista - 05
ilêncio, atenção. Olhinhosatentos. Vai começar ahistorinha. É sobre onascimento de Jesus. As
crianças não desgrudam o olhardos tarefeiros que fazem aencenação: José, Maria com omenino Jesus, os reis magos. Elasparticipam, se envolvem. Eu, arepórter que havia ido até lá parafazer a entrevista para esta matéria,acabei virando a Maria doteatrinho que integrou umamanhã da Evangelização InfantilMaria João de Deus, tarefaimportantíssima do Grupo Scheilla.
A Evangelização Infantilexiste desde 1949, e tem crescidoao longo do tempo.Hoje, são cerca de 70tarefeiros que ajudam naeducação espírita-cristãde crianças até os 12anos. São quatro frentesde trabalho: nas manhãsde domingo (9h às10h15), no GrupoScheilla, com nove salasque atendem em média120 crianças divididaspor faixa etária; nasnoites de domingo à sexta (19h30às 21h), durante as reuniõespúblicas, com uma sala e cerca de25 crianças por noite; nas manhãsde sábado na Ceal (9h às 10h15),com cinco salas, numa média de100 crianças por quinzena, ou seja,200 por mês; e no Projeto CriançaIntegral.
Segundo a coordenaçãoda Evangelização, a maiordificuldade é manter as criançasassíduas, passo fundamental paraque elas acompanhem o programanuma seqüência, facilitando oentendimento dos temas quetrabalham o Evangelho e a
ATENÇÃO ESPECIALPARA AS CRIANÇAS
Doutrina. Assim, é preciso que ospais se comprometam a levar osfilhos sempre, e sobretudo, nãoencarem a Evangelização comoatividade recreativa, onde deixamas crianças enquanto assistem àsreuniões públicas, mas como algoimportante e necessário para ascrianças. “A evangelização é umapoio às famílias na missão derepassar e vivenciar a moralcristã”, enfatiza Andressa DellSanto Bragatto, que coordena aatividade aos domingos de manhã,junto com Ediléia Maria Lima.
Thaís e Vivian Onofri deOliveira, da equipe deevangelização, explicam que a
Coordenação de Infância eJuventude, à qual a tarefa estáligada, também promove reuniõescom os pais, para esclarecer comodeve ser o acompanhamento nolar e para conhecer melhor asfamílias. “É uma tarefa de muitocarinho e qualidade. É lindo ter umdia só para as crianças”, diz Vivian,que cuida da evangelização à noite,junto com Elizabeth ResendeBorges. “Os pais passam a confiarna atividade quando vêem aseriedade com que é conduzida”,destaca Andressa. Thaís,responsável pela evangelização naCeal e Projeto Criança Integral,
No dia 19 de setembro,um pedacinho da Finlândia esteveno Grupo Scheilla. Estamos falandoda visita do embaixador desse país,Hannu Uusi-Videnoja, à CasaEspírita André Luiz (Ceal), paraconhecer de perto suasinstalações e o projeto social doGrupo. A Embaixada da Finlândiaapóia os projetos do Grupoatravés de doações quepermitiram a reforma da Ceal nosúltimos anos. O embaixador veioacompanhado do cônsulhonorário da Finlândia em BeloHorizonte, Sidney BuenoProcópio. Eles foram recebidospor membros do Conselho deAdministração Antônio CarmoRubatino, Antônio Jorge deAlmeida, Daltro Rigueira Viana,Liziane Vasconcelos Teixeira Lima,Sylvio Elias Adadde e WiltonFerreira Ramos. O embaixador seinteressou em conhecer minúciasdo projeto social e perguntousobre várias frentes de trabalho,sempre demonstrando simpatiapelas idéias. As fotos da visitaestão disponíveis na página doGrupo Scheilla na Internet:www.gruposcheilla.com.br.
EMBAIXADOR VISITA
CEAL
O Embaixador Hannu eo Cônsul Sidney
Aconteceu
em conjunto com Elenilda Bonin,lembra que a equipe estáconstantemente precisando devoluntários para a tarefa e dedoações de materiais, como livrosinfantis e artigos de papelaria.Vamos ajudar?
Na Evangelização, são fundamentais a assiduidadedas crianças e o compromisso dos pais
O Fraternista - 06
CINQUENTA ANOSDE DEDICAÇÃO
Década de 1950.Quase meia noite e o médiumDjalma Procópio Alvarenga aindarecebe os receituários. Ao seu lado,João de Oliveira Gil, incansáveltrabalhador, auxilia no que pode.Cinqüenta anos depois, Gil, aos 74anos, ainda se dedica à Farmácia doGrupo Scheilla. Entre suas tarefasestá ainda a visita a enfermos ereuniões de tratamento na CasaEspírita André Luiz (Ceal).
Quando começou, nos anos50, a farmácia funcionava após asreuniões públicas e tornou-se aatividade predileta de Gil, da qualparticipa desde a fundação. Prático defarmácia, ele diz que a motivação parao empenho no trabalho está napossibilidade de ajudar o próximo.“Quando vejo que auxiliei uma
pessoa, fico muito gratificado”, diz.Gil, no entanto, fala da importânciade fazer o trabalho pelo trabalho. Ede mostrar o exemplo para osoutros. Segundo ele, mesmo não
sendo umespelho, asp e s s o a svêem ot a r e f e i r oauxiliando eq u e r e ma j u d a rtambém.
A esposaLucy Quites
de Oliveira Gil conta que, mesmotrabalhando em dois empregos, elenunca abandonou a tarefa. “Suapaixão é pela farmácia. Às vezes, elenão precisa estar lá, mas vai assim
mesmo”, revela. Por causa disso,Lucy e a filha Scheila também oacompanham. Nas terças, ajudam-no,separando os medicamentos paraque o atendimento ao públicoaconteça no sábado.
A farmácia do Grupo Scheillafunciona hoje na Ceal e conta commais 14 voluntários. Osmedicamentos vêm de doações demédicos e dos cooperadores dafarmácia, que ajudam no pagamentode quotas. O atendimento externoé feito quinzenalmente, aos sábadospela manhã. A farmácia atende aindapessoas em tratamento médico peloGrupo. Os interessados em doardevem entrar em contato com aCeal pelo telefone 3283-1409. Afarmácia atende cerca de 600receitas por quinzena.
Ao lado de José Grosso, acabara de chegar à rude casinha do sertão nordestino.Prestaríamos ali o socorro imprescindível à finalização do processo de desenlace de simpáticoe humilde irmão, que naquele dia chegara ao fim de suas possibilidades físicas.
Ao adentrarmos o humilde lar - quase uma tapera – deparamo-nos com Scheilla,toda iluminada por sublime vibração de prece, derramando lágrimas de contentamento, avelar a forma perispiritual do enfermo, já exteriorizada com seu efetivo auxílio.
Ali, nenhuma sombra, ninguém, mesmo encarnado, somente Scheilla,e agora José Grosso e eu, em posição de respeito ante a manifestação de infinita ternura
da Benfeitora iluminada.Após instruções a nós, despediu-se, feliz, aquela flor do céu, deixando-nos o encanto de seu perfume cristão.Sem me conter, indaguei ao meu parceiro: José, por que Scheilla tão feliz, emocionada, perante o irmão em
despedida do corpo?E ele, com sorriso discreto e matreiro na boca, explicou: Este é um irmão que, embora pobre, fervoroso e
humilde nesta existência, animou, na antiga Prússia e depois nos domínios da Alemanha nazista, a veste de um incréduloe malfadado elemento, que, ao contrário de considerar seus irmãos, combatia-os em corrida louca.
Indaguei: Mas como ele mudou tanto, de lá para cá ?Sem demora, olhou para mim significativamente e respondeu: Por necessidade, ligou-se a um Centro Espírita
muito fraternal, aprendeu a receber apoio e a servir, ensinou e aprendeu, desenvolveu a fé e venceu, conhecendo afraternidade legítima, a própria conversão a Jesus, ao Seu Evangelho.
E, batendo em meus ombros, antes de proceder ao desligamento final do desencarnante, brincou: Evangelho évida; fraternidade é fenômeno de materialização do amor de Deus. Você não acha que é motivo de sobra para o júbilo denossa Scheilla?!
O JÚBILO DE SCHEILLA
Almir FontouraMensagem psicografada por Wagner Gomes da Paixão, em 20 de abril de 2003,
durante a 20ª Semana da Fraternidade, em Belo Horizonte/MG.
O Fraternista - 07
Agenda
Atenção para o esperado Seminário Estudando oEvangelho - Parte II, no dia 04/12 às 15 horas, no
salão do Grupo Scheilla. Serão enfocados: o Atos dosApóstolos – livro encontrado na Bíblia logo após os quatroEvangelhos, que conta os primórdio do Cristianismo primitivo,as viagens de Paulo, a formação das primeira Igrejas - e o livroPaulo e Estêvão, de Emmanuel, que narra muitos daquelesmomentos com riqueza de detalhes. Ambos são marcos docristianismo: o nascente (Atos dos Apóstolos) e o redivivo (oEspiritismo).
O Seminário será apresentado por Haroldo Dutra Dias,estudioso dos evangelhos, pesquisador do assunto há 19 anos,Juiz de Direito e bacharel em Grego pela Universidade Federalde Minas Gerais, no momento cursando Hebraico.
A apresentação é voltada, preferencialmente, aostrabalhadores do Grupo, pois se trata de um estudo queaprimora o conhecimento daqueles que já se iniciaramna Doutrina Espírita.
20 a 27 de novembro – IX Feira do Livro Espírita
No final de novembro, a Livraria Espírita Fritz Schein, do GrupoScheilla, oferece excelentes oportunidades. Você pode comprarseus presentes de natal com descontos a partir de 25%, assistira diversas palestras e, de quebra, ajudar a divulgar a doutrina econtribuir para a assistência social da Casa. Tudo isso, durante aIX Feira do Livro Espírita, de 20 a 27 de novembro. A Livrariafuncionará das 9h às 21h. No dia 23, às 19h30, Jairo Avellar fazpalestra sobre Programação Reencarnatória, na Ceal. Confira aprogramação do Grupo Scheilla:
Dia
20/11
21/11
22/11
23/11
24/11
25/11
04/12
Horário
9h às 10h
19h30 às 21h
15h às 16h
19h30 às 21h
15h às 16h
19h30 às 21h
15h às 16h
19h30 às 21h
15h às 16h
19h30 às 21h
15h às 16h
19h30 às 21h
15h às 18h
Tema
Causa e Conseqüência
Ante à Vida
Mentalidade Cristã
Depressão
O Consolador
Prometido
A Vinda de Jesus
Seminário Estudando o
Evangelho II
Livro
Ação e Reação
Enquanto há Luz
Luz Imperecível
Ícaro Redimido
O Evangelho
Segundo o Espiritismo
A Caminho da Luz
Paulo e Estêvão
Expositor
Wander Lemos – Psiquiatra espírita,
Grupo Emmanuel
Nara Coelho – AME, Juiz de Fora
Honório de Abreu – Presidente da UEM
Gilson Freire – Médico espírita,
Grupo Irmão Vítor
Haroldo Dutra Dias – Especialista em
estudos evangélicos, Grupo Scheilla
José Passini – conferencista no País
e no exterior, escritor e articulista
Haroldo Dutra Dias
26 de novembro –Evangelização Infantil
Seminário, no Grupo Scheilla,para tarefeiros da EvangelizaçãoInfantil, com o professor José Passini,de Juiz de Fora, com vários trabalhospublicados sobre infância e juventude.Mais informações no mural.
O Fraternista - 08
VOCÊ CONHECE ASPARÁBOLAS MARAVILHOSAS
QUE JESUS CONTOU?Olá, amigos da Evangelização Infantil. Nesta edição, O Fraternista lança um desafio para vocês, seus
professores e amigos. O quadro a seguir contém o nome de algumas parábolas que Jesus contou. Mas os
dados estão incompletos. Pedimos a vocês para os completarem. Deixamos algumas dicas para que descubram
o nome delas. Para ficar mais fácil, tenha em mãos uma Bíblia.
Estamos muito animados para este desafio. E vocês, estão também? Identifique, no caça-palavras, as
palavras que completem os quadrinhos em branco e que formarão o nome de uma parábola, que se encontra
na referência evangélica citada. A seguir, escreva essas palavras nos seus devidos lugares. Veja o exemplo: