violencia no transito
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Reflexoes e repercussoes da violencia no transito na saude publica, Brasil 2009TRANSCRIPT
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Paul Nobre
seminário“lugar onde se semeia”
reflexão“ação de voltar-se para trás,
reciprocidade”
transporte, trânsito, violência, saúde e ++++
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como chegamos até aqui?
transporte é a vida do povo
o tamanho as cidades depende da rede de
transporte externa e interna
conexões
espelho da sociedade
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Modo Velocidade média (km/h
Área total km²
Área servida %
População106
A pé 4 13 100 0,8
Bonde 12 113 25 1,7
Transp. Rap. 20 314 17 3,2
Carro 30 700 100 42 *
Fonte: Leibbrand * sem congestionamento
Limites por modo de transporte
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TRANSPORTE
EDUCAÇÃO
COMÉRCIO
INDÚSTRIAMORADIA
SAÚDE LAZER
paradoxo:+ pobres; + longe
pagam += redistribuição de renda ao
contrário
o transporte exerce importante atividade contexto sócioeconômico
grande desafio:crescem cidades, mobilidade, congestionamentos, custos, acidentes (violência)
coisa boa > deslocamento;
mobilidade> relaciona pessoas
novas tecnologias aproximam as distâncias geográficas= mundo menor
dá origem ao trânsito
Relações: transporte, trânsito e ambiente
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Sistema deinformação
Sistema decontrole
Força motriz
Sistema de suspensão
VEÍCULO
Sinalização
Pavimentação
Iluminação
Geometria
VIA
Poluição
Segregação
Intrusão
Natureza
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Dirigente Normativo
Dirigente Executivo
Fabricante
ConstrutorTécnico
HOMEM NÃO HOMEM NÃO PARTICIPANTEPARTICIPANTE
Pedestre
Fiscal
HOMEM PARTICIPANTE
Condutor
Passageiro
Fonte: Petzhold (1987)Fonte: Petzhold (1987)
é um sistema complexo;conflitos. Ser humano ambíguo e contraditório > Estado intervir políticas públicas
demanda do sistema = DS
erros e violações
perceber – processar – agir = PC
A complexidade do sistema trânsito
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crescimento desordenado
automóvel – status
fragmentação
enfermidade social
maiores desafios
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35.763 mortos por ano (?);
383.371 acidentes c/ vítimas;
100.000 deficientes;
513.510 feridos;
Maioria entre 15 e 29 anos;
98 mortos por dia;
4 mortos por hora;
Uma vítima fatal de 15 em 15 minutos;
R$ 31,5 bilhões por ano.
não sensibilizamcomo era de se esperar,
são acontecimentos banais.
expectativa de vida
1,4 % PIB
masculino
o avanço da ciência tem reduzido as doenças, neste caso NÃO
Dados epidemiológicos BR (2005)
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Petrolina;Afrânio;Lagoa Grande.
Ouricuri;Trindade;Ipubi.
Serra Talhada;Sta Cruz da Baixa Verde;Triunfo;Calumbi;Betânia.
Saloá;Bom Conselho.
Brejo;Tacaimbó;S. Caetano.
Identificação de zonas críticas (motos 2000 a 2005) espalhamento de Moran e significância estatística
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Saúde Pública – Acidentes (?) de Tráfego
Saúde Pública
70 % leitos de traumatologia
MorbimortalidadePromoção e Prevenção
Tempo hospitalizaçãoMenor severidade
PNRMAV Campo de
conhecimento
Medicina de tráfego
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Política Nacional para Redução da Morbimortalidade
por Acidentes e Violências – PNRMAV
1998 – 2001
Estratégias
Promoção da Saúde
Trabalho participativo
Juntar forças
Diretrizes
Diagnósticolocal
Análise intersetorial
Plano de ação
Formar profissionais
Introduzir nos currículos
GeralLocal
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CTB - Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503 de 23/09/1997)
Cap.
Determinação /Inovação
I Trânsito seguro é um direito. O SNT deve garantir. II SNT, Câmaras temáticas,define responsabilidades,
município. III Veículos de maior porte responsáveis pela segurança
dos de menor porte.IV Pedestres, veículos não motorizados.VI Educação para o trânsitoVIII Permite impedir obra – uso do solo circulação.XIV Permissão para dirigir. Amadurecimento categorias
CDE. DD e 1º Socorros. XVI Pontuação, crime de trânsitoXVII Amplo direito de defesa.
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POLÍTICAS PÚBLICAS DO
GOVERNO
CÂMARA INTERMINISTERIAL
DE TRÂNSITO
MINISTÉRIO DASCIDADES
CONFERÊNCIANACIONAL DAS
CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE
TRANSPORTE E MOBILIDADE
URBANA
CONSELHO DASCIDADES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
TRÂNSITO
CONSELHO NACIONAL DE
TRÂNSITO
CÂMARAS TEMÁTICAS
FÓRUM CONSULTIVO
SISTEMA NACIONAL
DE TRÂNSITO
Fonte: CTB , ANTP
CidadesTransportesSaúdeEducaçãoMeio ambienteCiência e tecDefesaTrabalhoPlanejamentoJustiça
coordenar, definir programas e recursos
articulação e consecução (planejamento, saneamento, transporte)
a cada 2 anos- estabelecer diretrizes p/ desenvolvimento urbano sustentado
assessorar o CONTRANveicular
engenharialegal
habilitaçãosaúde
meio ambiente
orgãos e entidades
do SNT
normativoexecutivorecursal
implementarpolíticas, geririnformações
câmara interministerial + diretor DENATRAN
Política Nacional de TrânsitoResolução 166/2004 CONTRAN
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Indicador de “vítimas fatais por 100 mil veículos”, Brasil (1995-2004)
Fonte: DENATRAN
0
20
40
60
80
100
120
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
mort
os
por
100
mil
veíc
ulo
s
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Venda de CNHs derruba corregedor e dois delegados do Detran 04/06/2008 - 18h06
PAULO TOLEDO PIZAColaboração para a Folha Online
A Polícia Civil de São Paulo anunciou nesta quarta-feira o afastamento do corregedor do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Francisco Norberto Rocha de Moraes, e outros dois delegados acusados de envolvimento no esquema de venda de CNHs (Carteira Nacional de Habilitação) desmantelado na Operação Carta Branca.
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Fantástico: Você tem quantos anos?Jovem: Tenho 17Fantástico: Há quanto tempo você dirige sem carta? Jovem: Eu dirijo desde os 14.Dos jovens, 20% menores de 18 anos admitem dirigir carro sem habilitação. 17% guiam moto, também clandestinamente. É o que mostra a mais recente pesquisa sobre o assunto, feita no ano passado (2007) pelo Ibope, para a Semana Mundial de Segurança no Trânsito. “O jovem tem facilidade de dirigir uma máquina. A dificuldade é a situação emergencial, para a qual ele não tem nem maturidade, nem experiência e nem habilidade”, aponta Nereide Tolentino, pedagoga e coordenadora da pesquisa. http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1675078-4005,00.html
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Ambiente psicológico do trânsito
Oportunidade
Física – ausência de obstáculos
Normativa - fiscalização
Social – ambiente permissivo
Predisposição Variáveis individuais – agressividade,ansiedade, emoções..
Interesses próprios
Violação da norma
Fonte: Monteiro, Cláudia. Erros e violações de motoristas. Tese doutorado, UNB 2005
+
+
=
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Acidente zero - Suécia
Adaptado de Huguenin (2002)Mudança de mentalidade
PolíticosPlanejadoresProjetistasTodos
Ninguém deve morrer ou sofrerferimentos gravesergonômicos
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“Vision zero”
Regras éticas• Vida e saúde nunca devem ser trocadas
por outros benefícios;• Sempre que alguém perde a vida ou
fica ferido, necessáriamente ações devem ser empreendidas para evitar fato similar.
Segurança é a área mais importante no sistema
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Bogotá
Reduziu a criminalidade a partir de 1995 Antenas Mockus (prefeito)
1993 > 80/100 mil hab – epidemia (brigas banais acerto de contas, etc...)
Cultura cidadã
Começou pelo trânsito – faixade pedestre
2005 < 23/100 mil
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Bogotá Cartões cidadão Mímicos Transmilênio Vacinação Conciliadores Motos seguras Lei seca Desarmamento Conselhos de segurança Dia sem carro
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Será que nossos paradigmas estão dando conta do recado?
Será que o pensamento cartesiano mecanicista .............
A idéia de salvar o mundo, se cada um fizer um esforço por si mesmo é cartesiana
Não será que o próprio sistema deve transformar-se ?
Perguntas ? Provocações
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Paul Nobre
Teoria da complexidade
“distinguir sem separar e juntar sem confundir “ (Morin) Sistemas complexos são evolutivos Ordem interna ocorrência de desordens
externas aprendizado aperfeiçoar ordem interna e evoluir auto organização
Assimilação e AdaptaçãoAbsorção
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Paul Nobre
interdisciplinaridade multidisciplinaridadetransdiciplinaridade
Forma nova de pensar, ver o mundo com novos olhos
Estrutura - processos - relações
Da aparente desordem se houver conectividade poderá aflorar interpretação coletiva
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Contexto
Macro contexto Micro contexto
Esfera política
Esfera econômica
Esfera social
Política setorial
Finanças setoriais
Resultados
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Políticas públicas
Fonte: Walt & Gilson (1994)
Contexto; Conteúdo;Atores, eProcesso
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Paul Nobre
Perceber a necessidade de uma nova forma de olhar e pensar.....
Quebra de paradigmas - novos significados: acidente, indústria de multas, uso do automóvel, meio ambiente.Violência tem raízes de ordem socioeconômica – falta acesso à escola, à saúde, à informação. Parceria imbatível: violência e miséria.
Conhecer e explicar a “política” das políticas públicas.
Ações de curto médio e longo prazo
Discussão
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Paul Nobre
Obrigado !
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