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Viticultura –Apoios ao Setor Vitivinícola e Experimentação
Nuno Correia da Costa
Produzir Local , Pensar GlobalAcademia da Juventude10 de Ma io de 2013
1. Apoios ao setor vitivinícola
1. Portaria nº7/2009 – Programa VITIS
2. Portaria nº114/2012 – Medidas Agroambientais – Conservação das curraletas
3. Portaria nº14/2013 – POSEI – Ajuda à manutenção da vinha
4. Portaria nº98/2011 –POSEI – Ajuda ao envelhecimento de vinhos licoroso
2. Experimentação
1. Projeto de Seleção Genética e Sanitária das Castas Tradicionais
Regime de apoio à reestruturação e reconversão das vinhas
Programa VITIS
PORTARIA Nº7/2009 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009
Objetivo
Aumentar a competitividade dos produtores de vinho através de:
Reestruturação da vinha Melhoria da qualidade do vinho
Âmbito de aplicação
Regime de apoio previsto abrange Reconversão varietal efetuada por replantação Melhoria das técnicas de gestão da vinha através de:
Alteração do sistema de viticultura que compreende a sistematização do terreno, sistema de condução e compasso;
Melhoria das infraestruturas fundiárias
PORTARIA Nº7/2009 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009 VITIS
BeneficiáriosPessoas singulares ou coletivas que:
Exerçam ou venham a exercer a atividade de viticultor;
Sejam proprietárias da área a reestruturar ou possuam título válido para sua exploração;
Respeitem as disposições de incidência ambiental previstas na legislação em vigor.
PORTARIA Nº7/2009 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009
VITIS
Medidas Específicas
a) Melhorias de infraestruturas fundiárias Inclui remoção e reconstituição de muros de
pedra
b) Preparação do terreno Inclui todas a ações desde a limpeza do
terreno até à plantação, incluindo a alteração do perfil de terreno;
c) Enxertia
PORTARIA Nº7/2009 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009
VITIS
d) Plantação
Colocação do material vegetativo no terreno (porta enxertos ou enxertos prontos);
Plantas para retanchas;
Aquisição de proteção contra roedores;
e) Instalação do sistema de armação da vinha
PORTARIA Nº7/2009 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009
VITIS
Montantes(valores máximos)
Melhoria de infraestruturas fundiárias - €5.500,00/ha
Preparação do terreno – € 7.500,00/ha
Plantação de bacelos - € 4.000,00/ha
Plantação de enxertos prontos – € 6.250,00/ha
Armação - € 3.750,00/ha
Enxertia - € 2.250,00/ha
PORTARIA Nº7/2009 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009
VITIS
Montantes
Compensação financeira É atribuído uma compensação financeira, perda
de receitas causada pela reconversão, de €1.500,00/ha
Alteração ao programa na portaria nº20/2013 de 2 de Abril
Entrega de candidaturas até dia 31 DE MAIO
PORTARIA Nº7/2009 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009
VITIS
Pagamentos Agroambientais e Natura
2000
PORTARIA Nº114/2012 DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012
No âmbito dos Pagamentos Agroambientais existe:
Acão 2.2.2. – Proteção da Biodiversidade e dos Valores Naturais e Paisagísticos
Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha
PORTARIA Nº114/2012 DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(MEDIDAS AGROAMBIENTAIS)
Objetivos específicos
O principal objetivo desta intervenção é a preservação da paisagem rural tradicional, nomeadamente as denominadas curraletas constituídas por muros de pedra que protegem asvideiras dos ventos marítimos.
Condições de elegibilidade
Podem benefi ciar dos apoios os candidatos possuidores de vinhas conduzidas em curraletas situadas em zonas típicas de produção
PORTARIA Nº114/2012ACÃO 2.2.2. – PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DOS
VALORES NATURAIS E PAISAGÍSTICOS
Zonas Típicas de Produção
PORTARIA Nº114/2012ACÃO 2.2.2. – PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DOS
VALORES NATURAIS E PAISAGÍSTICOS
ILHA ZONAS TÍPICAS
Santa Maria
Baía de São Lourenço, Maia, Sul, Tagarete/Fajã do Mar, Lagoínhas, Norte/Matos e Praia
Formosa
São Miguel
Caloura, Rocha da Relva, Água Retorta, Faial da Terra, Ribeira Quente e Fajã do Araújo
TerceiraPorto Martins, Porto Judeu, Biscoitos, São
Sebastião, São Mateus, São Bartolomeu, Santa Bárbara, Altares, Lajes e Feteira
Graciosa Santa Cruz, Guadalupe, Luz e São MateusSão Jorge Fajãs e Ponta do Topo
Pico Zona Litoral com Altitude Igual ou Inferior a 100 Metros
Faial Praia do Norte e Capelo
Valor do apoio
O valor anual do apoio é de 800 euros/ha.
PORTARIA Nº114/2012ACÃO 2.2.2. – PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DOS
VALORES NATURAIS E PAISAGÍSTICOS
POSEI
Ajuda à manutenção da vinha orientada para a Produção de Vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP), Vinhos Licorosos com Denominação de Origem Protegida ( DOP) E Vinhos com Indicação Geográfica Protegida (IGP)
PORTARIA Nº14/2013NORMAS DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS A FAVOR DAS PRODUÇÕES
ANIMAIS E VEGETAIS DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
BENEFICIÁRIOS
Podem beneficiar desta ajuda agrupamentos, organizações de produtores ou produtores individuais que detenham superfícies orientadas para a produção de:
1. Vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP)
2. Vinhos Licorosos com Denominação de Origem Protegida (DOP)
3. Vinhos com Indicação Geográfica Protegida (IGP).
PORTARIA Nº14/2013NORMAS DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS A FAVOR DAS PRODUÇÕES
ANIMAIS E VEGETAIS DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Regime do PrémioA ajuda é concedida em relação às superfícies nas zonas de produção legalmente defi nidas, plantadas com castas aptas à produção de Vinhos DOP e IGP, desde que:
a. Tenham sido inteiramente cultivadas e colhidas e tenham sido realizados todos os trabalhos normais de cultivo;
b. Tenham sido objeto das declarações de colheita e de produção;
c. No caso dos Vinhos de mesa e licorosos com DOP, respeitem os rendimentos máximos previstos no D.L. Nº 74/94, de 25 de Janeiro ( 50hL/ha vinhos VQPRD e 70hL/ha vinhos VLQPRD)
PORTARIA Nº14/2013NORMAS DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS A FAVOR DAS PRODUÇÕES
ANIMAIS E VEGETAIS DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Montante da Ajuda
1. É fixado em 1.000,00€/ha e por ano para a produção de Vinhos de mesa e Licorosos com DOP;
2. É fixado em 750,00 €/ha e por ano para a produção de Vinhos de mesa com IGP;
3. O prémio a ser pago é limitado por montante máximo orçamental;
PORTARIA Nº14/2013NORMAS DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS A FAVOR DAS PRODUÇÕES
ANIMAIS E VEGETAIS DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
POSEI - Ajuda ao Envelhecimento de Vinhos
Licorosos dos Açores
PORTARIA Nº98/2011ESTABELECE AS MEDIDAS
ESPECÍF ICAS NO DOMÍNIO AGRÍCOLA A FAVOR DAS REGIÕES ULTRAPERIFÉRICAS DA UNIÃO EUROPEIA
BENEFICIÁRIOS
Podem benefi ciar desta ajuda empresas, cooperativas vitivinícolas e produtores engarrafadores que produzam e envelheçam, segundo métodos tradicionais vinhos l icorosos dos Açores.
PRODUTO ELEGÍVEL
É elegível o vinho licoroso proveniente de castas aptas à produção de vinho em Portugal armazenado numa determinada data, com vista ao seu envelhecimento e cujo período de envelhecimento não seja interrompido durante, pelo menos, três anos.
A quantidade total de vinho para a qual um candidato apresente um pedido de ajuda não pode ser superior à que tenha sido objecto, para a campanha em causa, da declaração de produção
PORTARIA Nº98/2011AJUDA AO ENVELHECIMENTO DE VINHOS LICOROSOS
MONTANTE DA AJUDAO montante da ajuda é de:
0,10 € por hectolitro/dia, no 1.º, 2.º e 3.º ano;
LIMITE MÁXIMO REGIONAL
A ajuda é concedida até ao limite anual de 80 000, 00 € a que corresponde a quantidade máxima anual de 2.191 hectolitros.
PORTARIA Nº98/2011AJUDA AO ENVELHECIMENTO DE VINHOS LICOROSOS
No total temos 4 medidas de apoio ao setor vitivinícola
1. Portaria nº7/2009 – Programa VITIS
2. Portaria nº114/2012 – Medidas Agroambientais – Conservação das curraletas
3. Portaria nº14/2013 – POSEI – Ajuda à manutenção da vinha
4. Portaria nº98/2011 –POSEI – Ajuda ao envelhecimento de vinhos licoroso
Totalizam um valor máximo por hectare de €26.300,00
RESUMO
Seleção genética e
sanitária das castas
tradicionais dos Açores
EXPERIMENTAÇÃO
2. Património genético constituído
pelas castas tradicionais
1. O valor histórico e cultural da
vinha
4. Degradação genética e sanitária
associada ao longo cultivo e ausência
de selecção
3. A tipicidade dos produtos obtidos e,
como tal, a potencial valorização
económica acrescida
5. Experiência e conhecimento de
metodologias de selecção.
SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORES
Enquadramento
O Património genético
SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESPermaneceram essencialmente 3 castas:
Verdelho
Arinto dos Açores
Terrantez do Pico
SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESVerdelho
Arinto dos Açores
Terrantez do Pico
SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESEntidades Envolvidas
SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESObjectivos
1. Reconhecimento e guarda de património genético
2. Estudos ampelográficos e resolução de questões de sinonímia
3. Avaliação do estado sanitário das castas ( vírus)
4. Possibilidade de realização de outros estudos tendo como base os campos experimentais a instalar neste âmbito
5. Obtenção de material vegetativo (garfos) de qualidade superior à existente e distribuição aos agricultores
SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESMetodologia
SELEÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESProspeção de plantas mãe
SELEÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESProspeção de plantas mãe
Marcação das
plantas no campo.
Identificação com etiqueta
(casta e número do clone).
SELEÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESProspeção de plantas mãe
SELEÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORES
Prospeção de plantas mãe
SELEÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESInstalação de ensaios
SELEÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORESInstalação de ensaios
OBRIGADO!
SELEÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS DOS
AÇORES