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Relatrio Diagnstico
RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOSLEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
Volume 15
2012
BACIA SEDIMENTAR DO PARAN
REDE INTEGRADADE MONITORAMENTO
DAS GUAS SUBTERRNEAS
SISTEMA AQUFERO GUARANI NOSESTADOS DE SO PAULO,
MATO GROSSO DO SUL E PARAN
SISTEMA AQUFERO GUARANI NOSESTADOS DE SO PAULO,
MATO GROSSO DO SUL E PARAN
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MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL
SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM
PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS
RELATRIO DIAGNSTICOSISTEMA AQUFERO GUARANI NOS
ESTADOS DE SO PAULO,
MATO GROSSO DO SUL E PARANBACIA SEDIMENTAR DO PARAN
VOLUME 15
RECURSOS HDRICOS
REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
SUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
2012
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rea Recursos Hdricos Subterrneos
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM
Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas: relatrio diagnstico
Aqufero Guarani nos Estados de So Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran. Bacia sedimentar
do Paran /Armando Teruo Takahashi, Maria Antonieta Alcntara Mouro, Coord. Belo Horizonte:
CPRM Servio Geolgico do Brasil, 2012.
39 p, il. v.15. Inclui mapas de aquferos (Serie: rea de Recursos Hdricos Subterrneos,
Subrea, Levantamento de Recursos Hdricos Subterrneos). Verso digital e impresso em
papel.
Contedo: Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas Inclui listagem
da coleo com 16 volumes de Relatrios dos Aquferos Sedimentares no Brasil, descritos na
pgina 7.
1-Hidrogeologia. 2- Aqufero Guarani. 3- Bacia do Paran. I Ttulo. II Takahashi, A.T.
III Mouro, M.A.A., Coord. IV Srie.
MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL
SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM
DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA
DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO
PAC Programa de Acelerao do Crescimento
PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS
Executado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM/Servio Geolgico do Brasil.
Superintendncia Regional de Belo Horizonte.
CPRM Superintendncia Regional de Belo Horizonte
Av. Brasil, 1731 Bairro Funcionrios
Belo Horizonte MG 30140-002
Fax: (31) 3878-0388
Tel: (31) 3878-0307
http://www.cprm.gov.br/bibliotecavirtual/estantevirtual
Ficha Catalogrfica
CDU 556.3(81)
Direitos desta edio: CPRM Servio Geolgico do Brasil
permitida a reproduo desta publicao, desde que mencionada a fonte.
Ficha Catalogrfica por Bibl. M. Madalena Costa Ferreira CRB/MG-1393
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
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PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS
RELATRIO DIAGNSTICO
SISTEMA AQUFERO GUARANI NOSESTADOS DE SO PAULO,
MATO GROSSO DO SUL E PARANBACIA SEDIMENTAR DO PARAN
VOLUME 15
RECURSOS HDRICOS
REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
SUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
ARMANDO TERUO TAKAHASHI
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DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA
DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO
MINISTRIO DE MINAS E ENERGIAEdison Lobo
MINISTRO
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERALCarlos Nogueira
SECRETRIO
SERVIO GEOLGICO DO BRASIL - CPRM
Manoel Barretto da Rocha NetoDIRETOR-PRESIDENTE
Roberto Ventura SantosDIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS
Thales de Queiroz SampaioDIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Antnio Carlos Bacelar NunesDIRETOR DE RELAES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO
Eduardo Santa Helena da SilvaDIRETOR DE ADMINISTRAO E FINANAS
Frederico Cludio PeixinhoCHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA
Jos Carlos da SilvaCHEFE DA DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO
Ernesto Von SperlingCHEFE DO DEPARTAMENTO DE RELAES INSTITUCIONAIS E DIVULGAO
Jos Marcio Henrique SoaresCHEFE DA DIVISO DE MARKETING E DIVULGAO
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DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA
DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO
REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOSSUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS
CRDITOS DE AUTORIA
Maria Antonieta Alcntara MouroCOORDENAO EXECUTIVA
Daniele Tokunaga GenaroMarcio Junger RibeiroElvis Martins Oliveira
Thiaggo de Castro Tayer (estagirio)APOIO TCNICO E EXECUTIVO
Manfredo Ximenes PonteSUREG-BE
Joo Batista Marcelo de LimaGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Ariolino Neres SouzaSUPERVISOR TCNICOManoel Imbiriba Junior
Homero Reis de Melo Junior (de 2009 a 2011)COORDENADOR REGIONAL DO PROJETORosilene do Socorro Sarmento de Souza
Celina Monteiro (Estagiria)APOIO TCNICO
Marco Antnio de OliveiraSUREG-MA
Daniel de OliveiraGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Carlos Jos Bezerra de AguiarCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO
Silvia Cristina Benites GoncalesHugo Galcio PereiraEQUIPE EXECUTORA
Francisco Sandoval Brito PereiraCludia Vieira Teixeira
APOIO TCNICO
Maria Abadia CamargoSUREG-GO
Cntia de Lima Vilas BoasGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Tomaz Edson de VasconcelosCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO - SUPERVISOR
TCNICODario Dias Peixoto (de 2009 a 2012)
APOIO EXECUTIVOClaudionor Francisco de Souza
APOIO TCNICO
Marco Antnio FonsecaSUREG-BH
Mrcio de Oliveira CndidoGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Haroldo Santos VianaSUPERVISOR TCNICORaphael Elias Pereira
COORDENADOR REGIONAL DO PROJETOClaudia Silvia Cerveira de Almeida
Jos do Esprito Santo LimaReynaldo Murilo Drumond Alves de Brito
APOIO EXECUTIVO
Jos Carlos Garcia FerreiraSUREG-SP
ngela Maria de Godoy TheodoroviczGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Andrea Segura FranziniSUPERVISORA TCNICA
Guilherme Nogueira SantosCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO
David Edson LourenoAPOIO TCNICO
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DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO
Teobaldo Rodrigues de Oliveira JuniorSUREG-SA
Gustavo Carneiro da SilvaGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Amilton de Castro CardosoSUPERVISOR TCNICO
Paulo Cesar Carvalho Machado VillarCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO
Cristovaldo Bispo dos SantosCristiane Neres Silva (SIAGAS)
EQUIPE EXECUTORAJuliana Mascarenhas CostaRafael Daltro (Estagirio)
Bruno Shindler Sampaio Rocha (Estagirio)APOIO TCNICO
Jos Leonardo Silva AndriottiSUREG-PA
Marcos Alexandre de FreitasGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Marcelo GoffermannCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO - SUPERVISOR
TCNICOGuilherme Troian
Mario Wrege (2009-2010)EQUIPE EXECUTORA
Pedro FreitasBruno Francisco B. Schiehl
Luiz Alberto Costa SilvaAPOIO TCNICO
Jos Wilson de C. TemteoSUREG-RE
Adriano da Silva SantosGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Melissa FranzenSUPERVISORA TCNICO
Joao Alberto Oliveira DinizCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO
Carlos Eugenio da Silveira ArraesGuilherme Troian (de 2009 a 2012)
EQUIPE EXECUTORA
Manoel Jlio da Trindade Gomes GalvoAPOIO EXECUTIVOPaulo MagalhesAPOIO TCNICO
Darlan F. MacielCHEFE DA RESIDNCIA DE FORTALEZA
Jaime Quintas dos S. ColaresASSISTENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Liano Silva VerissimoJos Alberto Ribeiro (de 2009 a mar/2012)COORDENADOR REGIONAL DO PROJETO
Helena da Costa BezerraCHEFE DA RESIDNCIA DE PORTO VELHO
Francisco de Assis dos Reis BarbosaASSISTENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Claudio Cesar Aguiar CajazeirasCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO
Elvis Martins OliveiraLuiz Antonio da Costa Pereira
Marcos Nbrega IIAPOIO EXECUTIVO
Wladimir Ribeiro GomesAPOIO TCNICO
Francisco das Chagas Lages Correia FilhoCHEFE DA RESIDNCIA DE TERESINA
Carlos Antnio da LuzASSISTENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL
Mickaelon Belchior VasconcelosCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO
Ney Gonzaga de SouzaCipriano Gomes de Oliveira
APOIO TCNICO
Alceu Percy Mendel JuniorFabio Silva da Costa
Rubens Estevs KenupLEVANTAMENTO ALTIMTRICO
Maria Antonieta Alcntara MouroREVISO DO TEXTO
Homero Coelho BenevidesREVISO ORTOGRFICA E GRAMATICAL
Alessandra Morandi PidelloPatrcia Silva Arajo Dias
DIAGRAMAOElizabeth de Almeida Cadete CostaARTE GRFICA DA CAPA
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
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DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA
DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO
PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS
COLEO DE RELATRIOS-DIAGNSTICO DOS AQUFEROS SEDIMENTARES DO BRASIL
VOLUME 1. Aqufero Misso Velha. BaciaSedimentar do Araripe.Robrio Bto de Aguiar
Jos Alberto RibeiroLiano Silva VerssimoJaime Quintas dos Santos Colares
VOLUME 2. Aqufero Au. Bacia SedimentarPotiguar.Joo Alberto Oliveira DinizFrancklin de MoraisAlexandre Luiz Souza BorbaGuilherme Casaroto Troian
VOLUME 3. Aqufero Tacaratu. Bacia SedimentarJatob.Joo Alberto Oliveira DinizFrancklin de MoraisAlexandre Luiz Souza BorbaGuilherme Casaroto Troian
VOLUME 4. Aqufero Serra Grande. BaciaSedimentar do Parnaba.Mickaelon B. VasconcelosCarlos Antnio Da Luz
VOLUME 5. Aqufero Itapecuru no Estado doPar. Bacia Sedimentar do Parnaba.Homero Reis de Melo Junior
VOLUME 6. Aqufero Alter do Cho no Estado doAmazonas. Bacia Sedimentar do Amazonas.Carlos Jos Bezerra de Aguiar
VOLUME 7. Aqufero Alter do Cho no Estado doPar. Bacia Sedimentar do Amazonas.Homero Reis de Melo Junior
VOLUME 8. Sistema Aqufero Parecis no Estadode Rondnia. Bacia Sedimentar dos Parecis.Cludio Cesar de Aguiar Cajazeiras
VOLUME 9. Aquferos Ronuro, Salto das Nuvens eUtiariti no Estado do Mato Grosso. Bacia Sedimentardos Parecis.
Dario Dias PeixotoTomaz Edson VasconcelosJamilo Jos Thom Filho
VOLUME 10. Sistema Aqufero Urucuia. BaciaSedimentar Sanfranciscana.Paulo Cesar Carvalho M. Villar
VOLUME 11. Aquferos Furnas e Vale do Rio doPeixe nos Estados de Mato Grosso e Gois. BaciaSedimentar do Paran.Dario Dias PeixotoTomaz Edson VasconcelosJamilo Jos Thom Filho
VOLUME 12. Aqufero Furnas nos Estados deSo Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran. BaciaSedimentar do Paran.Maria Ceclia de Medeiros Silveira
VOLUME 13. Sistema Aqufero BauruCaiu noEstado de Minas Gerais. Bacia Sedimentar do Paran.Jos do Esprito Santo Lima
Cludia Slvia Cerveira de Almeida
VOLUME 14. Sistema Aqufero Bauru-Caiu nosEstados de So Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran.Bacia Sedimentar do Paran.Andra Segura Franzini
VOLUME 15. Sistema Aqufero Guarani nosEstados de So Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran.Bacia Sedimentar do Paran.Armando Teruo Takahashi
VOLUME 16. Sistema Aqufero Guarani no Estadodo Rio Grande do Sul. Bacia Sedimentar do Paran.Mario Wrege
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rea Recursos Hdricos Subterrneos
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
SUMRIO
1. INTRODUO................................................................................................17
2. O SISTEMA AQUFERO GUARANI..........................................................................192.1. Caractersticas Gerais ...................................................................................19
2.2. Caractersticas Hidrodinmicas e Geomtricas .....................................................202.3. Caractersticas Hidroqumicas .........................................................................222.4. Anlise da Vulnerabilidade Natural e Risco de Contaminao ...................................242.5. Potenciometria e Isotermas ...........................................................................262.6. Reservas ...................................................................................................28
3. REDES DE MONITORAMENTO PROJETADAS E EXISTENTES ..........................................313.1. Substncias Analisadas nas Redes de Monitoramento Existentes ...............................343.2. A Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas RIMAS ............................34
3.2.1. Poos de Monitoramento Implantados na Rede RIMAS .................................34
4. CONSIDERAES FINAIS ..................................................................................37
5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................39
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
LISTA DE FIGURASFigura 1. rea de exposio dos aquferos Bauru, Furnas e Guarani nos
estados de So Paulo, Paran e Mato Grosso do Sul ...................................................20
Figura 2. Potencial de risco contaminao das guas subterrneas por
atividade antrpica .........................................................................................24
Figura 3. Mapa de vulnerabilidade das unidades aquferas do estado deSo Paulo .....................................................................................................26
Figura 4. Mapa de cota potenciomtrica para o sistema aqufero Guaranino estado de So Paulo ....................................................................................27
Figura 5. Mapa de isotermas para o sistema aqufero Guarani .................................................28
Figura 6. Grau de utilizao das guas subterrneas no Paran ...............................................31
Figura 7. Rede estratgica para o estado do Paran: reas prioritriase nmero de poos de monitoramento .................................................................33
Figura 8. Localizao das estaes pluviomtricas existentes na rea dedomnio dos aquferos Guarani, Furnas e Bauru ......................................................35
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
LISTA DE TABELASTabela 1. Principais caractersticas do sistema aqufero Guarani
compiladas de estudos diversos .........................................................................21
Tabela 2. Parmetros fsicos e qumicos do sistema aqufero Guarani,
compilados de estudos diversos .........................................................................23
Tabela 3. Potencial de risco contaminao de guas subterrneas por
atividades antrpicas, no estado do Paran ...........................................................25
Tabela 4. Intensidade de uso das guas subterrneas no estado do Paran .................................32Tabela 5. Unidades de gesto com nmero de poos propostos para o
monitoramento no Paran ................................................................................33
Tabela 6. Principais caractersticas dos poos de monitoramentoimplantados no sistema aqufero Guarani .............................................................35
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
RELATRIO DIAGNSTICOSISTEMA AQUFERO GUARANI NOS
ESTADOS DE SO PAULO,MATO GROSSO DO SUL E PARAN
BACIA SEDIMENTAR DO PARAN
RECURSOS HDRICOS
REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
SUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
1. INTRODUOO Servio Geolgico do Brasil-CPRM, empresa
pblica vinculada ao Ministrio de Minas e Energia, emconsonncia com suas atribuies, props e definiu asbases para a implantao de rede de monitoramento
integrado das guas subterrneas abrangendo osprincipais aquferos do pas.
A rede de monitoramento, de naturezafundamentalmente quantitativa, foi concebida tendocomo principal objetivo o conhecimento mais detalhadoa respeito dos aquferos de modo a propiciar a mdioe longo prazos: i) A identificao de impactos s guassubterrneas em decorrncia da explotao ou dasformas de uso e ocupao dos terrenos; ii) A estimativada disponibilidade do recurso hdrico subterrneo; iii)A avaliao da recarga e o estabelecimento do balano
hdrico; iv) Informaes do nvel dgua; v) Determinaode tendncias de longo termo tanto como resultado demudanas nas condies naturais quanto derivadas deatividades antropognicas etc.
Um dos principais aspectos do programa refere-se proposio de um monitoramento integrado (guassubterrneas e superficiais) em que o ambiente aqutico considerado de forma inteiramente inter-relacionvele no fracionado nos diversos componentes. Umaspecto que favorece esta integrao o fato da CPRMser responsvel pela implantao e operao de redes
hidrometeorolgicas, telemtricas, de qualidade de gua
e sedimentomtricas bem como monitoramento de nveisem audes.
A estruturao do programa de monitoramento paracada aqufero ou local selecionado exige que seja feita
uma caracterizao hidrogeolgica a partir da integrao,anlise e interpretao de dados existentes. Almdisso, considerando a integrao com o monitoramentohidrometeorolgico so includos tambm dadosrelativos s estaes existentes no domnio dos aquferosenfocados alm de estudos hidrolgicos e climatolgicosrealizados na regio enfocada.
A reunio e a interpretao dessas informaesvisam subsidiar a seleo dos locais para monitoramentobem como a avaliao da viabilidade de emprego dosdados das estaes fluviomtricas e pluviomtricas para
interpretao dos resultados do monitoramento quanto representatividade do aqufero nas bacias hidrogrficasmonitoradas, densidade, localizao etc.
O presente relatrio apresenta a integrao dasinformaes para o sistema aqufero Guarani, nos estadosde So Paulo, Paran e Mato Grosso do Sul e constituio estgio atual de conhecimento de suas caractersticasnaturais, presses percebidas e impactos identificados.Como resultados da anlise dessas informaes soapresentadas as principais demandas ao monitoramentoe promovida a configurao da rede de monitoramento
para o aqufero.
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2.2. Caractersticas Hidrodinmicas e Geomtricas
Destacam-se como trabalhos pioneiros e de grandeimportncia, relacionados ao sistema aqufero Guarani no
estado de So Paulo, os estudos efetuados pelo DAEE (1981)nas regies administrativas, por Rebouas (1976) e porSilva (1983). Os parmetros e informaes mais relevantes,referentes a estes estudos, esto condensados na tabela 1.Os dados hidrodinmicos e geomtricos para o sistemaaqufero no estado de So Paulo mostram similaridadesaos apresentados por SANESUL (2008) e SUDERHSA (2009e 2010) nos estados do Paran e de Mato Grosso do Sul.
Os estudos citados indicam que a espessura doaqufero varia desde 100 metros na rea aflorante, atmais de 400 a 600 metros na regio do rio Paran, sendoque o maior valor (acima de 600 m) foi determinado naregio de Campo Grande-MS (ARAJO et al., 1995). Acota do topo da unidade de 600 metros nas reas deafloramento e atinge 600 metros abaixo do nvel do marna poro confinada.
Figura 1. rea de exposio dos aquferos Bauru, Furnas e Guarani nos estados de So Paulo, Paran eMato Grosso do Sul
As estimativas e determinaes dos parmetroshidrodinmicos indicam os seguintes valores caractersticos:
i) permeabilidade - varia de 3,5 a 5,18 m/dia.Entretanto, valor mdio de 2,25 m/dia foi encontrado por
SILVA (1983) a partir de dataes de istopos radiativosdo carbono-14;ii) transmissividade - varia de 150 a 1.296m2/dia;iii) coeficiente de armazenamento - entre 0,10 e
0,25 no aqufero livre e entre 2x10-4 a 10-6, no confinado;iv) capacidade especfica apresenta valor mdio
aproximado de 4,5 m3/h/m;v) recarga direta - desde 225 a 325 mm/ano.
No estudo denominado Aqufero Gigante doMERCOSUL no Brasil, Argentina, Paraguai e UruguaiArajo et. al. (1995) definiram para este aqufero osseguintes parmetros: porosidade mdia de 16 a 17%;condutividade hidrulica de 0,01 a 4,6 m/dia; espessurassuperiores a 800 metros (Alegrete/RS) at ausnciacompleta em reas internas.
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
CARACTERSTICAS
DAEE(1974)
R.
B.G
OUVEA
DA
SILVA(198
3)
A.C.
REBOUAS(1976)
DAEE(1979)
D
AEE(1976)
readeAbrangncia
Regio
Administrativa
de
RibeiroPreto
EstadodeSoPaulo
Brasil
Regi
o
administrativa
de
Presid
entePrudente/Marlia
RegiesAdministrativas
S.J.doRioP
reto,AraatubaeBauru
Espessura
mdiado
aqufero(m)
100m
nareaaflorante
at
maisde400mnobaixoTiet
400
200a
400
350a400
Esp.Mdiadazona
saturada(m)
300
Cotadotopodo
aqufero(m)
600malestea
600maoeste
Gradiente
dotopodo
aqufero(m/km)
6a30
4
K(m/dia)
3,5
5,18
3(reg
ional)
T(m2/dia)
150
400
40,6a1.296
300a
800
Sfretico
0,25
0,10
a
0,15
(ensaios
de
bombeamentoDAEE)
0,20a0,10
0.10a0.15
Sconf.
10
3a10
5
2x10
4
a
4x10
5
(anlise
granulomtrica)
3
6
10
a10
10
4a
106
Qesp.(m3/h
/m)
4,5
>5em32%dospoos
10a1
5
i(gradientehidrulico)
0,03anortee0,0005a
sul
0.002
(fretico)
a
0,00
05
(confinado)
CotadoN
E(m)
650(Altinpolis);
60
0
(So
Simo);
520(Igarapava)
450
(Catanduva;e430(Bariri)
600a800(fretico)at400(rio
Paran)
Qmdio(m3/h)
54(57%dospoos)
200a300
Escoamen
tobsico
(106m3/an
o)
1.340
Armazena
mento
(106m3)
1.250.000
48.021.000
800.0
00(confinado)
Reservaativa(106m3)
2000
160.000
800(confinado)
Recargap
rofunda
(mm/ano)
35
Recargam
ediaregional
(mm/ano)
325
225
545
rea(km2)
2.000
EstadodeSoPaulo
818.000
2.200
(aflorante)
41.80
0(confinado)
Reserva
explorve
l(106m3)
56.000
por
meio
de
8.000
poos
pelo
perodo
de
20
anos
aprofundamento
do
nvel
dinmico
de
50
metros
(livre)
e
100
metros(confinado)
Potencial
Explorve
l(106m3/ano)
2.000
Fluxoregional
Norte,
para
a
reg
io
de
Igarapava;eoesteparafora
darea.
EW
apartirdareaaflora
nte,
NE
SW
apartirdoRioGrande,
dadoresultantegeraldeNE
SW
Tabela1.PrincipaiscaractersticasdosistemaaquferoGuaranicompiladas
deestudosdiversos
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2.3. Caractersticas Hidroqumicas
No sistema aqufero Guarani predominam guasbicarbonatadas clcicas, sendo que na poro livre,bicarbonatadas magnesianas ocorrem em proporosignificativa, enquanto que na poro confinada, soas bicarbonatadas sdicas. Os valores de pH so maiselevados na regio confinada chegando a alcanar valores
de 10,35. Comportamento semelhante verificado com atemperatura que atinge at 63C.Silva (1983) ao estudar a variao da composio
destas guas no estado de So Paulo correlacionou aevoluo da concentrao dos ons maiores com os valoresde temperatura, de pH e de slidos totais dissolvidos,interdependentes entre si, obtendo as seguintes relaes:a) correlao de 84% entre os valores de STD, T e pHcom a soma dos valores de Na+ e K+, em decorrnciado aumento da concentrao do sdio no sentido doconfinamento; b) correlao de T, pH e STD muito baixacom os valores de Ca2+; c) correlao de T, pH e STD muitobaixa com Mg2+, guardando uma tendncia inversamenteproporcional; d) alta correlao de T, pH e STD com asoma dos valores de HCO
3- e CO
32-; e) boa correlao do
STD e T com Cl- que mostra incremento de concentraono sentido do confinamento e cuja origem foi associada aguas metericas e/ou a dissoluo minerais secundriosde alterao de basaltos, micas e clorita; f) pssimacorrelao do STD e T com o pH e boa correlao como SO
42- de origem associada a guas metericas e/ou
dissoluo de sulfetos de basaltos.No estudo das relaes inicas, Silva (1983) constatou
que: a) ocorre um aumento do valor do ndice de rSO4/rCle rCl/rHCO
3no sentido preferencial do fluxo subterrneo;
b) diminuio do valor do ndice de rK/rNa no sentido doconfinamento devido a maior facilidade de fixao de Kpelas rochas percoladas; c) diminuio do valor do ndicede rMg/rCa, devido a maior quantidade do clcio emsoluo; d) aumento do ndice de rNa/rCa e diminuio dondice de troca de bases (itb) no sentido do confinamento,
devido reteno do clcio e liberao do sdio pelasargilas e/ou precipitao da calcita.
Em termos de potabilidade, as guas deste sistemaforam consideradas adequadas ao consumo domsticoe animal. Campos (1993) identificou, nos arredoresda cidade de Ribeiro Preto, restrio localizada paraalgumas guas em virtude do teor de ferro total maiorque 0,3 mg/L. DAEE (1974) com base nos valores de
slidos totais dissolvidos (STD), razo de adsoro desdio (SAR) e proporo de sdio, considerou as guas doSAG adequadas ao uso para todos os tipos de culturas,com exceo das guas profundas de Catanduva queapresentaram um valor de SAR equivalente a 20 e deproporo de sdio de 98%.
No estado de Mato Grosso do Sul, trabalhos efetuadospor SANESUL (2008) estabeleceram como valorescaractersticos: condutividade eltrica de 20 a 100 S narea aflorante e de 870 S, na rea mais confinada; pH de6,5 a 9,5 e temperatura de 22 a 44,5C , que aumentam nosentido do confinamento; clcio de 2 a 30 mg/L, magnsiode 1 a 8 mg/L, sdio de 0,3 a 170 mg/L e potssio menorque 2 mg/L.
No estado do Paran, SUDERHSA (2009 e 2010), nasinvestigaes para a elaborao do Plano Estadual deRecursos Hdricos do Estado do Paran, constatou oaumento nos valores de slidos totais dissolvidos, cloreto,sulfato, fluoreto, sdio, temperatura e pH no sentido doconfinamento. Comportamento contrrio foi verificadopara os ons clcio e magnsio.
Teores excessivos em flor foram encontrados empoos profundos das cidades de Londrina e Presidente
Prudente.A tabela 2 apresenta a compilao das caractersticas
hidroqumicas para o sistema aqufero Guarani, noestado de So Paulo, extradas de estudos diversos.Ressalta-se que a composio qumica das guas doSAG para os estados de Mato Grosso do Sul e do Paranmostra semelhana com a descrio feita para SoPaulo.
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Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas
CARACT
ERSTICAS
DAEE(1974)
H.C.N.CAMPOS(1993)
R.B.GOUVEADASILVA(1983)
(DAEE1979)
REA:REGIOADMINISTRATIVA
DEPRESIDENTE
PRUDENTE/MARLIA
DAEE(1976)REGIES
ADMINISTRATIVASDES.JRIO
PRETO,
ARAATUBAEBAURU
Rs(mg/l)
rCl
b)rCarNa>rCl
c)rCa>rMgrCl
Bicarbonatada
clcica
(44%)
seguidadabicarbonatada
magnesiana
(poro
livre);
bicarbonatada
clcica
(44%)
Bica
rbonatadas
clcicas
e
clcico
mag
nesianas
(36
amostras);
bica
rbonatadas
sdicas
(18
amo
stras);
bicarbonatadas
Bicarbonatadas
sdicas
pas
sando
a
clorosulfatadas
sd
icas
Bicarbonatadas
clcicas
e
bicarbonatadas
ou
carbona
tadassdicas.
Tabela2.
ParmetrosfsicosequmicosdosistemaaquferoGuarani,compilad
osdeestudosdiversos
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rea Recursos Hdricos Subterrneos
2.4. Anlise da Vulnerabilidade Natural e Risco deContaminao
No geral, as reas de afloramento e de recarga doaqufero Guarani so as mais vulnerveis contaminao.Entretanto, a regio de exposio no estado de MatoGrosso do Sul exibe menor vulnerabilidade natural porser reconhecida como rea de descarga. Quanto ao risco,
este se mostra elevado na rea de recarga tendo em vistaa presena de contaminantes difusos ou pontuais, comoagrotxicos, adubos, indstrias, fossas spticas, aterrossanitrios, minerao, postos de combustveis etc.
No estado do Paran, SUDERHSA (2009 e 2010) definiunveis de risco potencial contaminao, em unidades degesto, com base nos fatores apresentados na tabela 3,consoante os seguintes critrios:
i) Alto: incidncia dos 5 fatores potenciais contaminao ou populao acima de 300.000 habitantese que no contemplem o mnimo de 4 fatores de potenciaiscontaminantes;
ii) Mdio: concentrao populacional de 100.000a 300.000 habitantes e que os demais fatores sejamparciais; e
iii) Baixo, quando apresentam no mnimo 3 fatorespotenciais de contaminao. Para a faixa do aquferoaflorante pode-se visualizar, no mapa, predominnciade reas com risco potencial mdio potencial decontaminao, e um pequeno segmento com alto risco naunidade de gesto Tibagi 03 (Figura 2).
Figura 2. Potencial de risco contaminao das guas subterrneas por atividade antrpicaFonte: SUDEHSA (2009)
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BACIA
POPULAO(Hab)RESDUOSSLIDOS
REAAGRCOLAUNIDADE
DEGESTO
MAIOR3X105
510 A3X*105
>44.000kg/dia(0,6
kg/Hab/dia)
PRODUOMAIOR
AGROTXICO
ADUBOSE
CORRETIVO
MINERAO
60%PROP.Iguau IGA.2 X X X X XIguau IGA3 X X X X X
Iguau IGB X X X X X X
Iva IVB1 X X X X X X
Paran PR3.3 X X X X X X
Tibagi TIB2 X X X X
Tibagi TIB3 X X X X X
Cinzas CZ1 X X X X
Cinzas CZ2 X X X X X
Iguau IGA4 X X X X
Iguau IGM1 X X X XIguau IGB2 X X X X
Iguau IGB4 X X X X X
Iva IVA2 X X X X
Iva IVA3 X X X X XLitornea BL1 X X X X
Paranapanema PN3.01 X X X XParan3 Pr3.01 X X X X
Paran3 PR3.02 X X X X
Piqueri PQ2 X X X X X
Piqueri PQ3 X X X X XPirap PI1 X X X X
Tibagi TIA1 X X X X X
Tibagi TIA2 X X X X X
Tibagi TIA3 X X X X
Iguau IGA1 X X X XIguau IGA5 X XIguau IGA6 X
Iguau IGA7 X
Iguau IGM2 X X X
Iguau IGM3 X XIguau IGB1 X XIguau IGB3 X X
Itarar IT1 X X
Itarar IT2 X X
Iva IVA1 X X
Iva IVB2 X XParanapanema1 PN1.01 X X
Paranapanema2 PN2.01 X
Paranapanema3 PN3.02 XParanapanema4 PN4.01 X
Paran1 PR1.01 XParan2 PR2..01 X
Piquiri PQ01 X X
Pirap PI2 X X
Pirap PI3 XRibeira RB1 X XRibeira RB2 X X XRibeira RB3 X X
Ribeira RN4
TibagiTIB1 X X
Alto
Risco
Mdio
Risco
Baixo
Risco
Tabela 3. Potencial de risco contaminao de guas subterrneas por atividades antrpicas,no estado do Paran
Fonte: SUDERHSA (2009)
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rea Recursos Hdricos Subterrneos
No estado de So Paulo, o mapa de vulnerabilidade contaminao dos aquferos superficiais(Figura 3) foi executado por INSTITUTO GEOLGICO(1997). Relativamente ao sistema aqufero Guarani, avulnerabilidade foi classificada como mdia alta a alta alta.
Para o estado de Mato Grosso do Sul, SANESUL(2008) tece as seguintes consideraes a respeito davulnerabilidade do SAG:
i) a faixa aflorante arenosa muito vulnervel, mas comoos rios principais drenam suas guas, no h recarga profunda;
ii) a regio semi-confinada vulnervel contaminao,devido a pouca espessura dos basaltos sobrejacentes e aoseu sistema de faturamento. Esta condio minimizadapelo escoamento das guas subterrneas para oeste, apartir do divisor de guas coincidente com o alinhamentoda serra de Maracaju, comportamento que preserva aqualidade das guas provenientes das reas de recargado norte; e
iii) a poro confinada apresenta baixa vulnerabilidadenatural contaminao.
2.5. Potenciometria e Isotermas
O trabalho mais abrangente sobre a potenciometria doaqufero foi realizado por Arajo et al. (1995), nos estados deSo Paulo, do Paran e de Mato Grosso do Sul, e resultou noreconhecimento de dois compartimentos hidrogeolgicos(Figura 4). O primeiro compartimento ocorre ao norte doArco de Ponta Grossa, onde se verifica fluxo regional de Npara SW. A partir das reas de maior elevao das zonas
de afloramento do aqufero, foram observadas as seguintesparticularidades no fluxo subterrneo:
Figura 3. Mapa de vulnerabilidade das unidades aquferas do estado de So Paulo
Fonte: Instituto Geolgico (1997)
i) de E para SW a partir da rea de recarga no estadode So Paulo, com cota potenciomtrica variando de600 a 800 metros, o que fornece um gradiente hidrulicode 3 m/km passando a 0,2 m/km a uma distncia de 50km ;
ii) de N para S, a partir da rea de recarga em Goise norte de Mato Grosso do Sul, para as reas central dabacia e de afloramento no Paraguai, que se inicia com um
gradiente de 1,5 m/km e cai para 0,2 m/km mais distante.O baixo potenciomtrico na calha central da bacia, com
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cota de 350 metros, indica uma zona de despressurizaodo aqufero atribuda a uma comunicao hidrulica doaqufero ao longo do rio Paran, encaixado nesta regiona zona de falha LoandaPresidente Epitcio;
iii) Ao sul do Arco de Ponta Grossa a diferena donvel potenciomtrico entre as faixas aflorantes a leste eoeste de 1000 metros, com sentido do fluxo de leste
para sudoeste, e gradiente hidrulico que se inicia comvalores de 5 m/km caindo para 2 m/km junto Argentina.
Silva (1983) definiu, localmente no estado de SoPaulo, cota do nvel esttico de 600 a 800 metros naporo fretica e 400 metros nas proximidades do eixo dorio Paran, o que fornece gradiente hidrulico varivel de0,002 a 0,0005, com fluxo geralmente de leste para oeste.Entretanto, notam-se fluxos tambm de nordeste parasudoeste a partir do Rio Grande, e uma componente paranorte, rumo ao Rio Grande, que aflora nas imediaes dacidade de Igarapava (DAEE, 1974).
Tambm so descritos, por diversos autores,nas regies confinadas do aqufero, fluxos verticaisascendentes atravs de fraturas nos basaltos superiores
e nas estruturas do Arco de Ponta Grossa. Nestes casos,ocorre a recarga do aqufero Serra Geral com guasricas em sulfatos, cloretos e slidos totais dissolvidos(SUDERHSA, 2009 e 2010)
SANESUL (2008) reconheceu que na borda ocidentalda bacia do Paran, a serra do Maracaju o divisor deguas superficiais e subterrneas tendo-se portantouma zona de descarga das guas do aqufero com fluxo
para oeste. O alto de So Gabriel do Oeste constitui umaexceo por ser uma zona de recarga, com fluxos tantopara NE quanto SW, ambos com descarga na bacia do rioParaguai. Tambm foi identificado fluxo para NE a partirda cidade de Pontapor at Dourados, quando infletepara SE penetrando no estado do Paran.
SUDERHSA (2009 e 2010) descreve, no Arco de PontaGrossa, reservatrios estanques sem comunicaohidrulica entre si, com potenciometria e hidroqumicapeculiares. As reas de descarga nesta regio ocorremnos rios Iguau, Paran, Iva e Piqueri, sendo encontradasfontes de guas quentes s margens dos cursos dgua.
Localmente foram constatadas reas de rebaixamentodo nvel dinmico nas regies de Ribeiro Preto-Sertozinho e So Jos do Rio Preto.
Figura 4. Mapa de cota potenciomtrica para o sistema aqufero Guarani no estado de So PauloFonte: Arajo et al. (1995)
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rea Recursos Hdricos Subterrneos
Arajo et al. (1995) obtiveram, por meio de medidasdas temperaturas da gua em diversos poos, gradientegeotrmico de 29C/km. O mapa de isotermas elaborado
(Figura 5) mostra uma calha de alta temperaturacoincidente com a calha estrutural, onde a temperaturachega a atingir 80C na regio de Presidente Prudente.
2.6. Reservas
SANESUL (2008) calculou o volume de reservasexplotveis no estado de Mato Grosso do Sul entre111.620x106 a 451.620x106 m3. Esta diferena se deve adoo de coeficientes de armazenamento de 0,05 e 0,2,para o clculo das reservas da poro livre, considerandorebaixamento do nvel dgua em 50 metros. Parao aqufero semi-confinado e confinado as reservas
explotveis foram estimadas em 1.620x106 m3, pararebaixamento de 100 metros.
Na Regio Administrativa de Ribeiro Preto, em umarea de 57.700 km2, DAEE (1974) estabeleceu as seguintesquantificaes: escoamento bsico de 1.340x106 m3/
Figura 5. Mapa de isotermas para o sistema aqufero GuaraniFonte: Arajo et al. (1995)
ano, reserva ativa de 2.600x106 m3, armazenamentode 1.250.000x106 m3, recarga profunda de 35 mm/ano e potencial explorvel de 2.000x106 m3/ano. Esteltimo parmetro foi calculado com base nas seguintespremissas: i) toda recarga profunda, referente a350x106 m3/ano, est disponvel para extrao; ii) aretirada de 1.000x106 m3/ano do armazenamento,durante 20 anos, pode causar algum rebaixamento donvel dgua na regio fretica que, entretanto, equilibrar
rapidamente, em detrimento do escoamento bsico, epela maior recarga a partir dos aquferos superiores naporo confinada; e iii) recomendvel a extrao de dovolume de gua infiltrada, correspondente a 650x106 m3/ano,de maneira a afetar ao mnimo o escoamento bsico.
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Estima-se que, no estado de So Paulo, as retiradassustentveis dos mananciais subterrneos livres oufreticos sejam da ordem de 108-109 m3/ano, e que asreservas explotveis do aqufero Guarani confinado sejamde cerca de 5x109 m3/ano (DAEE/IGC, 2005). Por outrolado, devido falta de dados confiveis, uma vez quesomente 26% dos poos de gua subterrnea no estadoesto outorgados, estima-se que o volume extrado de
gua seja de 1,3x109
m3
/ano e que deste, 0,7x109
m3
/anoseja destinado ao abastecimento pblico.Em uma rea mais localizada no municpio de Ribeiro
Preto, DAERP (sem data) realizou estudos de balanohdrico em rea de 651 km2 e definiu os seguintesparmetros: i) infiltrao anual correspondente a298,26 mm e precipitao mdia anual de1.469,3 mm/ano; ii) taxa de recarga profunda mdia anual de69 mm, correspondente a 4,7% da precipitao mdia anual;
iii) reserva permanente de 32.550x106m3, considerandoespessura mdia de 250 metros e porosidade efetivade 20%; iv) recarga anual de 7.168.127m3; v) reservaexplotvel de 10.761x106 m3, vi) volume anual deabastecimento de 95,7x106 m3; vii) vida til da reservaexplotvel de 112 anos. A simulao do rebaixamento donvel piezomtrico por perodos de tempo de 9 meses, 4anos, 10 anos, 16 anos e 20 anos exibiu odiminuio para
as cotas, na regio central da cidade, respectivamente de460, 455, 455 e 440 metros.Rebouas (1976) calculou para uma rea de 818.000
km2, no territrio brasileiro, armazenamento de48.021.000x106 m3, reserva ativa de 160.000x106 m3,recarga mdia de 200 mm/ano e reserva explorvel de50.000x106 m3, durante 20 anos por meio de 8000 poos,com rebaixamento do nvel de gua de 50 metros noaqufero aflorante e de 100 metros, no confinado.
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3. REDES DE MONITORAMENTO PROJETADAS EEXISTENTES
Com base na vulnerabilidade natural de cada aqufero,no risco potencial de contaminao pelas atividadesantrpicas e na intensidade na utilizao das guas(Tabela 04 e Figura 6) foram definidas por SUDERHSA(2009 e 2010), no estado do Paran, as reas de gestoprioritrias ao monitoramento (Figura 7), com montagemde uma rede estratgica de densidade mdia de um
poo/300 km2 (Tabela 05). No total sero 252 poos demonitoramento acrescidos de mais 10 para avaliao deeventuais conflitos de uso e ocupao do solo que possamexistir na Regio Metropolitana de Curitiba, assentada nasreas estratgicas IGA.02, IGA.03, IGA.04, IGA.07, RB.02 eRB.04. A distribuio dos poos de monitoramento estdiscriminada em cada unidade de gesto na figura 7.
Figura 6. Grau de utilizao das guas subterrneas no ParanFonte: SUDERHSA (2009)
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POOSABASTECIMENTOPBLICO
CAPTAOINDUSTRIAL
CAPTAOIRRIGAO
BACIAHIDROGRFICA
UNID.GESTO
QUANTIDADE VAZO OUTORGADA(m
3/h)
>500m3/H >30m3/HDESSEDENTAO
ANIMAL>100 > 403000 >1000
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BACIAHIDROGRFICA
REAESTRATGICADEGESTO SUPERFCIE
(Km2)
N DEPOOS
PROPOSTOS(ORIGINAL)
ACRSCIMODEPOOS(REA
ESTRATGICA/NPOOS)
Iguau IGA2 341,10 1 IGA04/1, IGA07/1,IGM01/2, IGM02/2,IGB01/1, IGB02/2,Iguau IGA3 1217,78 4Iguau IGB5 5872,00 20
Iva IVA3 10452,47 35Iva IVB2 5329,58 18
IVA01/1eIVA02/2Iva IVB1 8169,25 27
Paranapanema3 PN3.02 1966,48 7
Paranapanema4 PN4.01 4168,58 14
Parana3 PR3.01 3238,68 11
Parana3 PR3.03 4078,69 14
Piquiri PQ02 9679,89 32
Piquiri PQ03 6810,00 23
Pirap PI01 2204,99 7
Tibagi TIB02 1157,18 4
Tibagi TIB03 3108,31 10
Ribeira RB2/2 eRB4/1Tibagi TIA01/2 eTIB01/2Itarar IT01 1Cinzas CZ01/1 eCZ02/1Litornea BL01 7
TOTAL 227 25
Tabela 5. Unidades de gesto com nmero de poos propostos para o monitoramento do Paran
De acordo com CETESB (1997), no estado de So Pauloeram monitorados em termos qualitativos, cerca de 90 poosimplantados em funo da vulnerabilidade dos aquferos contaminao. Esta rede, atualmente, composta por170 poos e nascentes distribudos em uma malha regular
(CETESB, 2012). A seleo dos poos teve por base o aspectoconstrutivo e a explotao restrita a um nico aqufero. Arede de monitoramento do nvel de gua encontra-se em
fase inicial de implantao e ser operada pela CETESB e peloCTH/DAEE, com recursos do FEHIDRO. Dever ser constitudade poos rasos especialmente destinados ao monitoramentodo nvel dgua e da qualidade.
Para o estado de Mato Grosso do Sul, SANESUL (2008)
tece consideraes sobre a produo de cada poo,quando monitorado, mas sem a preocupao com aprofundidade dos nveis de gua.
Figura 7. Rede estratgica para o estado do Paran: reas prioritrias e nmero de poos de monitoramentoFonte: SUDERHSA (2009)
Fonte: SUDERHSA (2009)
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rea Recursos Hdricos Subterrneos
3.1. Substncias analisadas nas redes demonitoramento existentes
O sistema aqufero Guarani ser monitorado nasreas estratgicas de gesto do estado do Paran CZ01,CZ02, IGM01, IGM02, IGB01, IGB02, IGB03, IGB05, IVA01,IVA02, IVA03, IVB01, IVB02, PR3.01, PR3.03, PQ02,PQ03, PI01,TIB01, TIB02 e TIB03. Os parmetros a serem
determinados so os seguintes (SUDERHSA, 2009):
a) Parmetros de campo: pH, condutividadeeltrica, nvel dgua, temperatura da gua, vazo, tempode bombeamento e coordenadas geogrficas;
b) ons maiores e indicadores: Ca, Mg, Na, K, SO4, Cl,alcalinidade, fluoreto e dureza total;
c) Nutrientes: nitrato,nitrito, amnia, nitrognioKjedhal e fsforo;
d) Indicadores microbiolgicos: coliformes totais eestericha colli;
e) elementos trao: ferro (filtrado e no filtrado),mangans (filtrado e no filtrado), Al, Sb, As, Ba, Bo, Cd,Pb, Cu, Cr, Hg e Se;
f) Compostos orgnicos volteis: benzeno,etilbenzeno, tolueno, xileno, tetracloroetileno,tricloroetileno, 1,2 dicloroetano, cloreto de vinila eclorofrmico;
g) Pesticidas: alaclor, eldrin e dieldrin, atrazina,bentazona, clordano, 2,4 D, DDT(Ismeros), endossulfan,eldrin, glifosato, heptacloro, hexaclorobenzeno, lindano(g BHC), metolacloro, metoxicloro, molinato, pendimetalina,pentaclorofenol, permitrina, propanil, simazina e trifuralina;
Na rede de monitoramento do estado de So Pauloso analisados (CETESB, 1996): cloretos, magnsio, clcio,dureza total, dureza de Ca, dureza de Mg, nitrato, potssio,sdio, slidos totais dissolvidos, resduo seco a 180 oC,condutividade eltrica, carbono orgnico dissolvido,contagem de bactrias, coliforme total, alcalinidade aobicarbonato, alcalinidade ao carbonato, alcalinidade aohidrxido, alumnio , arsnio, brio, cdmio, cromo, fluoreto,
ferro total, mangans, mercrio, amnio, nitrognio total,sulfato, temperatura, nitrito e oxignio consumido.
3.2. A Rede Integrada de Monitoramento das guasSubterrneas RIMAS
O projeto RIMAS prev a realizao de perfuraesde poos para o monitoramento do sistema aquferoGuarani nos estados do Paran, So Paulo e Mato Grossodo Sul.
Para suporte interpretao da variao do nveldgua sero utilizados dados pluviomtricos. Os trsestados contam com uma rede densa de estaescujos dados foram consistidos pela SuperintendnciaRegional de So Paulo e mostram sries histricas delonga durao com dados confiveis dentro da reaaflorante do SAG. O nmero de estaes pluviomtricasno domnio do aqufero, nos estados do Paran, Matogrosso do Sul e So Paulo so respectivamente de 3, 4 e13 (Figura 8).
3.2.1. Poos de Monitoramento Implantados naRede RIMAS
At o momento (agosto/2012) foram perfurados einstalados 11 piezmetros no sistema aqufero Guarani nosestados de So Paulo, do Paran e de Mato Grosso do Sul.As principais caractersticas dos poos de monitoramentoimplantados encontram-se apresentadas na tabela 6.
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MUNICPIO LOCALIDADE LAT LONG ESTADO PROPRIETRIO NE PROFUNDIDADE VAZO
Nioaque ArmazmdaCONAB 21.160 55.820 MS CPRM 6.83 50 7.03
Camapu BR060AntigoTerrenoFrigorfico 19.638 54.082 MS CPRM 36.9 62 4.7
Rochedo E.MRuralDesativada 19.988 54.788 MS CPRM 34.44 66 5.09
SoSimo Estao
Exp.
de
Bento
Quirino
21.453
47.589 SP CPRM 8.34 46 11.5
SoGabrieldoOeste FazendaSoJoo 19.407 54.691 MS CPRM 1.51 60 8.9
UniodaVitoria Pq.DeExp.Jayme ErnestoBertaso 26.198 51.095 PR CPRM 4,6 16.85
SoGabrieldoOeste SAAEAreado 19.255 54.327 MS CPRM 23.44 68 8.4
Bofete StioDonaMaria 23.079 48.254 SP CPRM 18.33 60 4.8
BoaEsperanadoSul StioSobradinho 21.970 48.393 SP CPRM 16.4 6.5
Brotas StioSr.DirceuMauroSgorlan 22.309 48.107 SP CPRM 20.16 33 1.38
Jacarezinho StioSr.Milton 23.006 49.915 PR CPRM 10.79 60 8.74
Tabela 6. Principais caractersticas dos poos de monitoramento implantados no sistema aqufero Guarani
Figura 8 . Localizao das estaes pluviomtricas existentes na rea de domnio dos aquferos Guarani, Furnas e Bauru
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4.CONSIDERAES FINAISOs princpios bsicos para um estudo hidrogeolgico no
tocante ao planejamento e gesto da gua so o corretodimensionamento de oferta e a demanda dos recursoshdricos. Porm, na hidrogeologia nem sempre fcil definir
o dimensionamento da oferta, ou seja, o clculo de reservase disponibilidades, pois envolvem aspectos geolgicos eo uso e ocupao do solo, que quase sempre resulta eminterferncia antrpica sobre a quantidade (e tambmqualidade) das guas armazenadas em sub-superfcie.
O monitoramento dos corpos hdricos superficiaise subterrneos fundamental para definir qualquersituao no planejamento e gesto das guas.
Para a implantao de monitoramento de guas
subterrneas necessrio que haja uma estrutura decaracterizao hidrogeolgica a partir da integrao,anlise e interpretao dos dados existentes e amplapesquisa bibliogrfica.
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5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASALMEIDA, F.F.M.; HASUI, Y.; PONANO, W.L.; DANTAS,
A.S.L.; CARNEIRO, C.R.; MELO, M.S. & BISTRICHI, C.A. 1981.Mapa geolgico do Estado de So Paulo, escala 1:500.000.V. I - Nota explicativa. IPT -DMGA, 126p. (Monografia 6)
ARAJO L. M., FRANA A. B., POTTER P. E. AquferoGigante do Mercosul no Brasil, Argentina, Paraguai eUruguai: Mapa Hidrogeolgico das Formaes Botucatu,Pirambia, Rosrio do Sul, Buena Vista, Misiones eTacuaremb. Curitiba: UFPR e PETROBRAS. 1995. 16p. Il.
CAMPOS, H.C.N.S. 1993. Caracterizao e cartografiadas provncias hidrogeoqumicas do Estado de So Paulo.1993. 177 f. Tese (Doutorado). Instituto de Geocincias Universidade de So Paulo. So Paulo. 1993.
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTOAMBIENTAL - CETESB Aguas Subterrneas. Pontos daRede de Monitoramento de Qualidade. Disponvel em: