ibrati.org · web view4- avaliaÇÕes e tÉcnicas de inserÇÃo da mÁscara laringea14 4.1...
TRANSCRIPT
IBRATI
INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA
MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA
HERBERT DE JESUS SANTOS
A UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA LARINGEA NO SEGUNDO MOMENTO DA PARADA CARDIACA
RIO DE JANEIRO, 2017.
HERBERT DE JESUS SANTOS
A UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA LARINGEA NO SEGUNDO MONENTO DA PARADA CARDIACA
Tese apresentada á sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, como requisito parcial para obtenção de certificação no Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva, orientado pelo Professor Dr. Luís Henrique Martins André;
RIO DE JANEIRO, 2017.
A UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA LARINGEA NO SEGUNDO MOMENTO DA PARADA CARDIACA
RESUMO
Introdução: A máscara laríngea é um tubo semicurvo, que se inicia em um conector
padrão de 15 mm termina em uma pequena máscara com um suporte periférico
inflável, que forma uma vedação á volta da entrada laríngea. Inventada pelo Dr.
Archie Brain, com a finalidade amenizar óbitos causados por insucessos da
intubação traqueal. Objetivo: O objetivo do estudo foi identificar as evidências
disponíveis na literatura sobre a abordagem de vias aéreas por meio da inserção da
máscara laríngea pelo enfermeiro, no ambiente hospitalar. Metologia: Foi utilizada a
revisão integrativa da literatura com o propósito de reunir e sintetizar conhecimentos
existentes sobre a temática proposta. As bases acessadas foram: Livros e artigos
científicos. Os quais foram evidenciados que a máscara laríngea é de fundamental
importância para manejo de vias aéreas em situações críticas, sendo necessário
treinamento dos profissionais envolvidos no atendimento, contribuindo para isso um
prognóstico ao paciente, assim o seu uso tornar-se eficazes e de grandes sucessos
no meio hospitalar.
Palavras Chave: Enfermeiro mascara laríngea, parada cardiorrespiratória.
O USO MÁSCARA LARINGEA NO SEGUNDO MOMENTO DA PARADA CARDIACA
ABSTRACT
Introduction: The laryngeal mask is a semi-corrugated tube, which starts at a
standard 15mm connector, ends in a small mask with an inflatable peripheral
support, which forms a seal around the laryngeal entry. Invented by Dr. Archie Brain,
aimed at alleviating deaths caused by failures of tracheal intubation. Objective: The
objective of this study was to identify the available evidence in the literature on the
airway approach by inserting the laryngeal mask by the nurse in the hospital setting.
Metology: An integrative review of the literature was used to gather and synthesize
existing knowledge about the proposed theme. The bases accessed were: Books
and scientific articles. It was evidenced that the laryngeal mask is of fundamental
importance for the management of airways in critical situations, it is necessary to
train the professionals involved in the care, contributing to this a prognosis to the
patient, so that their use become effective and of great successes In the hospital
environment.
Keywords: Nurse mask laryngeal, cardiorespiratory arrest.
Sumário
1 - INTRODUÇÃO.......................................................................................................6
2-PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.....................................................................8
3-MÁSCARA LARINGEA............................................................................................9
4- AVALIAÇÕES E TÉCNICAS DE INSERÇÃO DA MÁSCARA LARINGEA.........14
4.1 Avaliações:...............................................................................................................................14
4.2 Inserções:.............................................................................................................................14
5-INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA MÁSCARA LARINGEA..................16
5.1 Indicações:...............................................................................................................................16
5.2 Contra Indicações:..............................................................................................................16
6- VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MÁSCARA LARINGEA.........................17
6.1-Vantagens:...............................................................................................................................17
6.2-Desvantagens:....................................................................................................................17
7-TAMANHO E ENCHIMENTO CORRETO DA MÁSCARA LARINGEA.................18
8-DESINFECÇÃO DA MÁSCARA LARINGEA........................................................19
9-ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO DIANTE DE UMA PARADACARDIORRESPIRATÓRIA........................................................................20
10-OBJETIVOS.........................................................................................................24
10.1-Objetivo geral:.......................................................................................................................24
10.2-Objetivo especifico:..........................................................................................................24
11-METOLOGIA........................................................................................................25
12- CONCLUSÃO......................................................................................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................................27
6
O USO DA MÁSCARA LARINGEA PELO ENFERMEIRO NO AMBIENTE HOSPITALAR
1 - INTRODUÇÃO
A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é uma situação que requer uma atuação
imediata de todos os profissionais da saúde, que demanda ações básicas e
avançadas de suporte de vida, com diferentes componentes de recursos e
dispositivos necessários à execução dos procedimentos. Na maioria dos hospitais,
entre outras instituições da área, os profissionais da equipe de enfermagem
(enfermeiros, técnicos e/ou auxiliares), em várias situações, são os primeiros a
depara-se com uma PCR, diante dos sintomas apresentado pelo paciente, os
mesmos devem ser competentes para iniciar as manobras de Ressuscitação
Cardiopulmonar, evitando sequelas ou óbito do paciente. (SMELTZER; BARE,
2010).
O enfermeiro detentor de conhecimentos científicos e práticos é o profissional
mais importante da equipe de saúde, já que possui competência técnica,
institucional e legal para iniciar os procedimentos de RCP, de forma que deverá
estar familiarizado e capacitado para executar tais manobras, atendendo às
diretrizes estabelecidas pela American Heart Associativo. (AHA, 2010).
A falha no manejo de vias aéreas ainda é considerada um dos maiores
fatores que resultam em piores resultados em situação de anestesia, emergências
médicas e terapia intensiva. Garantir uma via aérea pérvea é prioridade absoluta,
implicando na realização simultânea de ações de desobstrução e manutenção. Em
condições em que a ventilação está difícil e a oxigenação prejudicada (como por
exemplo, na PCR), manobras avançadas ou métodos alternativos podem ser
necessários para reversão do quadro apresentado. (CASARIN& BELONI, 2011).
Um dos dispositivos atualmente recomendados para utilização pelos
profissionais diante de uma RCP é a máscara laríngea, a qual consiste em um tubo
semelhante ao tubo endotraqueal, com uma máscara inflável na extremidade distal
apropriada para adaptação à faringe posterior, selando a região da base da língua e
7
da abertura laríngea. Mais recentemente, tem recebido atenção especial como
ferramenta essencial para o manejo de vias aéreas difíceis. (PEDRESSOLI, 2009).
Deste modo, é essencial que todos profissionais de saúde tenham
conhecimentos para o atendimento da PCR, independente de sua especialidade. O
diagnóstico rápido e correto é uma das garantias para o sucesso da RCP. Esse
momento de assistência exige precisão e rapidez podendo provocar na equipe muito
estresse, cansaço, ansiedade e exaustão. Torna-se necessário que haja uma boa
harmonia entre os integrantes da equipe de saúde, a fim de amenizar esse
sofrimento laboral. Após tentativas frustradas de reanimação, faz-se necessário
parar para reconhecer os pontos falhos na assistência. Todavia, esse é um
momento quase raro, mas de extrema importância para a melhoria da assistência
(ZANINI, NASCIMENTO & BARRA, 2006).
Quando a assistência de enfermagem ao vitimado de PCR não ocorre com
qualidade e precisão, pode ocorrer iatrogenias que são entendidas como eventos
adversos que geram algum tipo de prejuízo à saúde do paciente, podendo ser
motivada ou não por falha humana. Há de se observar, portanto, que o papel do
enfermeiro é de suma importância, podendo afetar diretamente no resultado final
quanto ao estado do paciente, sendo certo afirmar que a atuação deste profissional
é determinante para o sucesso do atendimento ao paciente (SILVA & PADILHA,
2000; REIS e SILVA, 2012).
8
2-PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Segundo Nasi (2005) A PCR define-se como uma cessação das atividades
respiratórias e circulatórias efetivas; e emprega o termo reanimação
cardiorrespiratória a qual constitui um conjunto de intervenções que objetiva
restabelecer a circulação efetiva e a oxigenação tissular.
Conforme Guimarães et al. (2008) a parada cardíaca é a cessação súbita da
circulação sistêmica do indivíduo com expectativa de restauração da função
cardiopulmonar e cerebral em situações onde o indivíduo não possua doença
intratável ou fase terminal, juntamente com este evento, interrompe-se a atividade
respiratória, definindo-se como PCR.
Para Cheregatti, Amorim e Oliveira (2010) a PCR é a ausência de atividade
mecânica cardíaca, confirmada pela ausência de pulso detectável, ausência de
responsividade e apneia ou respiração agônica, ou seja: não respiram e não
apresentam pulso.
Para Dallan e Timerman (2012), a parada cardíaca caracteriza-se pela
interrupção súbita da circulação sistêmica em um indivíduo com expectativa de vida,
sendo precedente à PCR a interrupção da atividade respiratória, caracterizada pela
ausência de movimentos torácicos inspiratórios efetivos. Segundo a American Heart
Association (AHA, 2008), um paciente que tem respiração agônica não responde e
não tem pulso esta em parada cardíaca.
Já em 2010 a mesma associação AHA complementa que o reconhecimento
ativo da PCR a vítima não responde, não respira ou esta respirando anormalmente
(Gasp agônico). As manifestações clínicas da PCR são perda de consciência, pulso
e pressão arterial, podendo ocorrer esforço respiratório ineficaz, as pupilas
começam a se dilatar dentro de 45 segundos, podendo ou não ocorrer crise
convulsivas (SMELTZER; BARE, 2010).
A PCR é responsável por morbidade elevada, mesmo em situações de atendimento ideal ainda associado a isto há um baixo índice de sucesso e a probabilidade de sobrevida, diminuindo acentuadamente a cada minuto, o sucesso do atendimento, visto que a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) influi diretamente na sobrevida, juntamente com a desfibrilação precoce (LUZIA; LUCENA, 2009).
Um rápido e seguro meio de acesso às vias aéreas (VA) e o controle da
ventilação pulmonar ainda são um desafio à ciência médica, apesar de toda a
tecnologia atual.
9
Desde a antiguidade o ser humano sabe da importância de se preservar a via
aérea. Diz à história que Asklepíades de Bithinia (124-156 a.C.) que praticou
respiração boca a boca em um indivíduo que, por já ser tido como morto, seria
incinerado, devolvendo-lhe assim a vida.
Em 1543, Vesalius manteve uma porca viva através de um tubo introduzido
diretamente na traqueia, experiência repetida com um cão, perante a Royal Society
of London em 1667 por Robert Hooke, demonstrando os efeitos vitais da ventilação
sobre o animal.
No que se refere à intubação endotraqueal (IT) aplicada à anestesia, foi John
Snow (1848-1924), em 1871, o primeiro a relatar seu uso em animais, através de
traqueostomia. Feito que foi estendido à prática clínica por Trendelemburg.
Desde então, a técnica de IT sofreu vários aprimoramentos, entre os quais o uso da
lâmina curva a partir da década de 1940.
Com a introdução dos relaxantes musculares, a Intubação traqueal torna-se
um procedimento relativamente seguro e rotineiro, chegando aos dias de hoje bem
definido e universalmente aceito. Sob o ponto de vista técnico, praticamente não
houve nada de realmente novo nesta área, apenas aperfeiçoamento das condutas e
materiais já há muito existente. No entanto, o método de IT não é isento de sérias
complicações e falhas, além do que, para sua realização, ser necessário
equipamento especial e um adequado treinamento.
Portanto, era preciso buscar um caminho alternativo através de outros métodos para
o controle da VA, que fossem eficazes e ao mesmo tempo mais fáceis de ser
empregados e menos invasivos que os convencionais.
Há mais de 110 anos, Joseph O’Dwyer, pediatra norte-americano, obteve sucesso
ao ventilar pacientes com difteria, utilizando sua técnica de “intubação da laringe”
através de um dispositivo cônico que se adaptava próximo à entrada da laringe.
Mais tarde associou a este recurso um sistema de ventilação artificial a fole,
antes utilizado em pacientes traqueostomizados, que fora desenvolvido por seu
conterrâneo colega cirurgião, George Fell. Este conjunto recebeu o nome de
“Aparelho de Fell-O’Dwyer” (Fig. 1)
10
Figura 1- Aparelho Fell-O “Dwyer
Aparelho de Fell-O’Dwyer: 1887, fabricado em aço niquelado com três
ponteiras cônicas de aço e duas de “vulcanita”. O ar oriundo de uma sanfona de pé
passava aos pulmões através de ponteiras graduadas que eram introduzidas na
laringe.
Na década de 1930, Leech, na tentativa de simplificar os meios de ventilação
até então disponíveis, propôs, principalmente como opção às técnicas de IT
bastante difíceis com os recursos da época, um novo método para o controle da VA
usando uma menor manipulação instrumental da laringe. Seu dispositivo ficou
conhecido como “Ampola Faríngea”, um instrumento inovador na forma de um
cilindro distensível de látex macio acoplado a um tubo, que se adaptava ao contorno
da faringe, produzindo assim uma vedação ao seu redor. (1) Este dispositivo foi
utilizado com sucesso para ventilar pacientes em anestesias com ciclopropano,
principalmente devido à facilidade em ser introduzido na faringe com níveis
superficiais de anestesia. No entanto, perdeu seu valor com o advento dos agentes
neuromusculares e dos tubos endotraqueais com balão. (Fig.2)
11
Figura 2- Ampola Laringea
Foi somente na década de 1980 que Archibald I. J. Brain (fig. 3), um
anestesiologista seguindo a mesma linha de raciocínio de Leech, desenvolve pela
primeira vez um dispositivo supraglótico de uso prático e que permite de maneira
eficaz uma continuidade aérea entre as VA inferiores e o meio exterior. Brain
denominou este novo recurso de “máscara laríngea”.
Figura 3 - Dr. Archie Brain - Inventora da máscara laríngea
A máscara laríngea (ML) é um tubo semicurvo, que se inicia em um conector
padrão de 15 mm e termina em uma pequena máscara com um suporte periférico
inflável, que forma uma vedação à volta da entrada laríngea. Seu aprimoramento se
deu a partir de exaustivos estudos anatômicos e funcionais da laringe humana. Na
época, trabalhando no Royal London Hospital em Whitechapel (Londres, Inglaterra),
Brain observou que a forma das máscaras nasais de Goldman, utilizadas em
anestesia para procedimentos odontológicos ambulatoriais, em muito se
assemelhavam aos modelos laríngeos em gesso que vinha estudando, e que estas
poderiam ser modificadas para ser usadas diretamente sobre a laringe, ao invés do
12
nariz. Ao sobrepor o manguito adaptado destas máscaras nasais sobre peças
anatômicas de laringe adulta, reparou que se acoplavam de forma satisfatória. O
manguito se ajustava bem sobre os seios piriformes e os arcos da máscara
correspondiam quase exatamente à forma triangular da hipofaringe. Como o seu
objetivo era desenvolver um meio que pudesse corrigir de forma eficiente e rápida
uma via aérea obstruída, sendo ao mesmo tempo simples e atraumático em sua
colocação, Brain teve a ideia de acoplar a essa pequena máscara nasal modificada
um tubo por onde pudesse ventilar o paciente. Após vários protótipos, utilizou pela
primeira vez a sua então “Máscara Laríngea”, no verão de 1981, em uma
herniorrafia rotineira no William Harvey Hospital em Ashford, Kent, Inglaterra.
Em 1983 introduziu um novo manguito de alto volume e baixa pressão, que
melhor se conformava às estruturas laríngeas, chegando à forma básica da máscara
laríngea que persiste até hoje. Atualmente, além desse modelo tradicional, existem
outros tipos distintos de máscara laríngea com finalidades mais específicas, entre
estas as de intubação traqueal e drenagem esofágica (Fig. 4).
Figura 4 – Máscara Laríngea
Inicialmente utilizada apenas como um recurso para ventilação em anestesia,
logo a mascara laríngea foi consagrada como instrumento indispensável também no
acesso emergencial e suporte ventilatório transitório ou definitivo em situações de
via aérea difícil.
Pela sua eficácia e facilidade no uso, a mascara laríngea é considerada por
muitos autores como sendo o maior desenvolvimento como recurso individual para o
manuseio da via aérea que surgiu nas últimas décadas.
13
Uma prova disso é que desde seu lançamento a máscara laríngea já foi
utilizada com sucesso por mais de 150 milhões de pacientes em todo o mundo, e
atualmente 50% a 80% das anestesias gerais de rotina em alguns centros europeus
são realizadas exclusivamente sob este método. A mascara laríngea tem hoje suas
indicações bem definidas, sendo considerada imprescindível no arsenal médico de
rotina e principalmente na emergência. Em nosso meio, foi introduzida em 1989 e
hoje se encontra em uso corrente nos principais centros do país.
A primeira divulgação pública da máscara laríngea no Brasil ocorreu durante
o 39º Congresso Brasileiro de Anestesiologia, em 1992, seguida posteriormente por
outros vários autores.
14
4- AVALIAÇÕES E TÉCNICAS DE INSERÇÃO DA MÁSCARA LARINGEA
4.1 Avaliações:Seleção do tamanho apropriado, inspeção do conector, presença de corpos
estranhos, testagem do funcionamento da válvula, pré-medicação e pré-oxigenação
com intuito de diminuir os reflexos das vias aéreas e permitir provimento de oxigênio
suplementar, lubrificação após total desinflação total do cuff, lubrificar apenas a
superfície posterior da máscara laríngea, não utilizar lubrificantes a base de silicone
ou contendo lidocaína, posicionamento, se o paciente não necessitar de
imobilização da coluna cervical, segurar a cabeça na região occipital com a mão não
dominante e interioriza-la. Muitos profissionais preferem apoiar o occipio do paciente
com a mão não dominante enquanto introduzem a máscara laríngea com a mão
dominante. O objetivo é proporcionar até mesmo um ângulo de 90º na base da
língua.
4.2 Inserções:Segurar a máscara laríngea como se estivesse pegando uma caneta, próximo
á junção entre o tubo e a elipse; aperta-la contra o palato duro com o dedo indicador,
sob visão direta. Então, pressionar para cima contra o palato duro, avançando a
máscara para dentro da faringe, enquanto permanece acima da língua. Finalmente
pressioná-la para dentro da parede posterior da faringe. O dedo indicador deve ser
então retirado tomando o cuidado de pressionar a máscara pela sua porção proximal
no sentido cranial para que não se desloque. A máscara segue o mesmo trajeto que
um alimento durante um reflexo normal de deglutição, enchimento do balonete e
fixação do dispositivo: a resistência é percebida quando a máscara atinge a base da
hipofaringe, sendo que nesse ponto o balonete deve ser insuflado com o volume de
ar descrito no dispositivo. Alguns indicadores de que a máscara encontra-se
adequadamente posicionada são: a capacidade de ser gerada nas vias aéreas uma
pressão de 20cmH2O sem vazamento, a capacidade de poder ventilar manualmente
e a linha escura sobre o tubo da máscara que deve se encontrar na linha média do
paciente (Fig.5).
15
Figura 5- Inserção da Máscara Laríngea
16
5-INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA MÁSCARA LARINGEA
5.1 Indicações:Em principio, a máscara laríngea é empregada em todos os casos onde a
anestesia possa ser conduzida com o uso da máscara laríngea facial, em um grande
número de situações, substitui o tubo traqueal com vantagens, respeitadas suas
limitações. Recentemente seu uso tem sido estudado em situações de emergência e
reanimação principalmente com modelos descartáveis.
Alguns exemplos do uso prático da máscara laríngea: Cirurgias eletivas,
narco-anestesia, anestesia pediátrica, cirurgia plástica, cirurgia em cantores e
locutores profissionais, exames e procedimentos ambulatórias, procedimentos
odontológicos ambulatórias, broncoscopia, em paciente despertos, medicina de
emergência, no suporte avançado da vida em adultos, no suporte avançado da vida
em pediatria, na parada cardiorrespiratória e na reanimação neonatal.
5.2 Contra Indicações:A principal contra indicação para tal uso da mascara laríngea é em paciente
que possuem alto risco de regurgitação e aspiração de conteúdo gástrico (gestante,
obesos mórbidos, portadores de hemorragia digestiva alta), mas em tais casos
pode-se associar a pressão cricóide ao procedimento, Outra contra indicação é
quando há necessidade de altas pressões de insuflação pulmonar em virtude de
aumentada resistência nas vias aéreas ou baixa complacência pulmonar.
Inadequada ventilação devido a escape de ar ou distensão gástrica são efeitos
adversos previsíveis devido à tentativa de ventilar com pressão positiva, por
exemplo, em pacientes asmáticos.
17
6- VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MÁSCARA LARINGEA
6.1-Vantagens:A primeira grande vantagem da ML sobre a intubação traqueal (IT) diz
respeito à técnica de inserção. Esta é realizada de modo “às cegas”, dispensando a
necessidade de laringoscopia, o que facilita e agiliza enormemente o acesso à via
aérea. Na indução da anestesia geral para a inserção da ML se utiliza menor
quantidade de drogas, dispensando o uso de bloqueador neuromuscular ("curare").
Tanto a manobra de laringoscopia quanto a inserção do tubo na traqueia
são extremamente reflexógenas, desencadeando respostas autonômicas
manifestadas por taquicardia, hipertensão, elevação da pressão intracraniana e da
pressão intraocular. Tais respostas são bastante atenuadas com o uso da ML, tanto
na indução quanto no despertar. Com a laringoscopia e intubação traqueal é comum
o paciente se queixar de "dor de garganta" no pós-operatório. Esta queixa é rara
com o uso das máscaras laríngeas, diminuindo a quantidade de analgésicos
utilizada.
A via aérea difícil geralmente relaciona-se à laringoscopia difícil. Em passado
recente (1970-1990), grande parte dos óbitos de causa anestésica foram
consequência de manipulação inadequada da via aérea. Geralmente, os pacientes
tinham sido submetidos à anestesia geral e, no momento da laringoscopia, não se
conseguiu identificar as estruturas laríngeas após múltiplas tentativas de
laringoscopia. Com estes casos publicados, a máscara laríngea assumiu um papel
de destaque no contexto da via aérea difícil.
A Máscara Laríngea é uma alternativa indispensável e indicada como a
primeira técnica na situação emergencial – “impossível intubar, impossível ventilar”.
6.2-Desvantagens:A principal desvantagem da mascara laríngea é a ocorrência mais frequente
de vazamento de ar em ventilação com pressões positivas elevadas, podendo levar
a hipoventilação e também distender o estômago além de oferecer menor proteção
da via aérea contra a aspiração de conteúdo gástrico.
18
7-TAMANHO E ENCHIMENTO CORRETO DA MÁSCARA LARINGEA
A máscara laríngea inserida no paciente durante a parada respiratória é
escolhida quanto ao seu tamanho e o peso do paciente. O cuff ao ser insuflado não
deve exceder o volume superior ao recomendado para cada tamanho. (Tab.1).
Normalmente, apenas pouco mais que a metade do volume máximo de ar
recomendado referente à máscara usada no procedimento. A pressão do manguito é
de 60CMH2O, será suficiente para que não haja escape .
Tabela 1 – Tamanho e enchimento do cuff
19
8-DESINFECÇÃO DA MÁSCARA LARINGEA
A desinfeção é um processo de eliminação ou destruição de microrganismos
(patológicos ou não), na forma vegetativa e presentes nos artigos e objetos
inanimados. Capazes de destruir em um tempode10a30minutos.
A máscara laríngea é considerada artigos semicríticos (são todos aqueles
objetos que entram em contato com a pele não integras ou com mucosas integras) e
requerem desinfecção de médio e alto nível. A limpeza cuidadosa deve sempre
preceder á desinfecção, pois esta reduz a carga microbiana através da remoção de
resíduos e matéria orgânica presente.
A desinfecção pode ser realizada com hipoclorito de sódio (60 minutos, em
0,02% de cloro ativo), álcool etílico 70% (com tempo de exposição de 10 minutos).
Em todos os casos, enxágue bem a máscara com água quente corrente para retirar
totalmente o desinfetante utilizado.
20
9-ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO DIANTE DE UMA PARADACARDIORRESPIRATÓRIA
Na vigência de insuficiência respiratória, cabe à equipe de enfermagem
atender continuamente o paciente e ao enfermeiro assumir a coordenação das
atividades, bem como a execução das de maior complexidade, considerando o que
consta na Lei 7.498/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87 (grifo nosso). “O
Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe, os cuidados
diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida e os cuidados de
enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base
científica e a capacidade de tomar decisões imediatas”. (CONSELHO REGIONAL
DE ENFERMAGEM DO RIO DE JANEIRO, 2010).
Constitui procedimento de risco a intubação traqueal, que mantém a via aérea
patente, permitindo a aspiração de secreções pulmonares, oferta de oxigênio em
grandes concentrações, administração de fármacos e instituição da ventilação
pulmonar mecânica. Assim, por ser um procedimento complexo, ao ser realizado por
profissionais de saúde não capacitados, poderá ocasionar trauma na orofaringe,
interrupção das compressões e ventilações por períodos prolongados e hipoxemia,
além do risco de incorrer em repetidos insucessos durante o procedimento.
(BARTHOLOMAY, E. et al.2003).
A American Hearth Association preconiza que um dos integrantes da equipe
de reanimação seja o líder, objetivando o melhor desempenho e organização
durante a assistência. O profissional que assume tal posição geralmente é o médico,
pois também assume papel legal sob o aspecto da terapêutica aplicada. No entanto,
faz-se necessário que também o enfermeiro atue como líder, para administrar a
dinâmica da equipe conforme a terapêutica adotada. Assim, esses profissionais
necessitam ter o conhecimento técnico atualizado e as habilidades práticas
desenvolvidas para contribuírem de forma mais efetiva nas manobras de RCP da
equipe de enfermagem, pois são eles os primeiros a presenciarem uma vítima em
PCR no hospital. São eles que acionam mais frequentemente a equipe de
atendimento. (AHA, 2010).
21
Segundo a American Heart Association (2010), todo profissional responsável
por este procedimento deve possuir treinamento adequado e experiência validada.
Vale ressaltar que atualmente no Brasil, os cursos formais de treinamento em
emergência capacitam o enfermeiro para a intubação supraglótica (máscara
laríngea). Destarte, ao enfermeiro incube como integrante da equipe de saúde, de
acordo com o artigo oito, alínea “n” do Decreto 94.406/87 “participação nos
programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente
nos programas de educação continuada” (COFEN, 1987). E conforme descrito no
Código de Enfermagem “aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e
culturais, em benefícios da pessoa, família, coletividade e do desenvolvimento da
profissão”. (COFEN, 2007).
Cabe ao Enfermeiro à utilização dos dispositivos supraglóticos em situação de
risco de morte iminente de paciente, na qual exista a impossibilidade de se contar
com o profissional médico para a realização da intervenção, decorrente de sua
ausência ou por estar envolvido em outro procedimento na mesma ocorrência, o
enfermeiro poderá realizar este procedimento, desde que ciente de sua capacidade,
competência e habilidade para garantir uma assistência livre de riscos provenientes
da negligência, imperícia e imprudência, conforme CONSELHO REGIONAL DE
ENFERMAGEM DE SÃO PAULO previsto na Resolução 311/2007. (COFEN, 2010).
Cabe ao enfermeiro prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida, ou seja, instituir os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos com base científica, além de possuir capacidade para a tomada de decisões rápidas (SILVA, 2006).
Recomenda-se ainda que os Enfermeiros que atuam em unidades que
atendam a pacientes críticos tenham certificação e atualização periódica nos
protocolos internacionais. Importante salientar que o enfermeiro deverá registrar
suas ações em prontuário, mediante a implantação da Sistematização da
Assistência de Enfermagem, prevista na Resolução COFEN 358/09. (COFEN,
2010).
Faz-se necessário programar treinamentos contínuos e elaborar protocolos
institucionais baseados em evidências, prevendo as funções da equipe para lidar
com as diversas situações de emergência, tanto no atendimento intra e pré-
22
hospitalar, incluindo diretrizes e competências de execução dos procedimentos de
emergência, cuidados de enfermagem dirigida ao paciente antes, durante e após os
procedimentos, contendo a avaliação dos resultados. (ARAÚJO, 2009).
O uso da máscara laríngea pode ser confiável, realizado por enfermeiros e,
num curto espaço do tempo, a técnica promove isolamento de via aérea durante a
ressuscitação. O manejo da via aérea, adquirido durante a ressuscitação
cardiopulmonar, associado á baixa incidência de complicações encoraja a ampliação
do uso da máscara laríngea, por enfermeiros, durante a ressuscitação
cardiopulmonar. (CASARIN& BELONI, 2011).
Enfermeiros que atuam em locais nos quais é limitada a disponibilidade de
médicos deveriam considerar a necessidade de treinamento para utilização da
máscara laríngea, todos os envolvidos em cuidados de emergência deveriam ser
treinados para o uso desse dispositivo. (CASARIN, 2011).
Cabe à equipe de enfermagem a responsabilidade pelos cuidados intensivos ao paciente em PCR, durante a RCP e após essa intervenção, por meio da avaliação permanente, da vigilância e da realização de procedimentos e técnicas que complementam a terapêutica médica, embasado em diretrizes para a assistência de enfermagem, garantindo a continuidade de um trabalho integrado. (SILVA, 2006).
Diante do exposto, á máscara laríngea é um dispositivo confiável por permitir
ao enfermeiro, em situação de emergência, e no atendimento precoce da PCR,
garantir uma via aérea pérvia, segura, além de baixa incidência de complicações
(distensão gástrica e regurgitação), promoção de adequada ventilação e
consequentemente aumento da sobrevida. (PEDRESOLI, C.E, 2009)
A abordagem das vias aéreas é um desafio durante a RCP e,
frequentemente, o enfermeiro é o primeiro a deparar-se com o paciente em PCR. A
máscara laríngea, quando utilizada de maneira adequada, tende a minimizar
complicações, como por exemplo, a regurgitação, tendo como desfecho o
estabelecimento de uma via aérea segura, possibilitando maiores chances de
sucesso na ressuscitação. (BERETON et al,2007).
Um dos dispositivos atualmente recomendados para utilização pelos
profissionais durante a RCP é a máscara laríngea, a qual consiste em um tubo
semelhante ao endotraqueal, com uma máscara inflável na extremidade distal
23
apropriada para adaptação à faringe posterior, selando a região da base da língua e
da abertura laríngea. Mais recentemente, tem recebido atenção especial como
ferramenta para o manejo de vias aéreas difíceis. (BERTOGLIO, 2010).
O enfermeiro detém o potencial de ser importante elemento da equipe de
saúde, já que possui competência técnica, institucional e legal para iniciar os
procedimentos de RCP, de forma que deverá estar familiarizado e capacitado para
executar tais manobras, atendendo às diretrizes estabelecidas pela American Heart
Association. (AHA, 2010).
Quando a assistência de enfermagem ao vitimado de PCR não ocorre com
qualidade e precisão, pode ocorrer iatrogenias que são entendidas como eventos
que geram algum tipo de prejuízo à saúde do paciente, podendo ser motivada ou
não por falha humana. Há de se observar, portanto, que o papel do enfermeiro é de
suma importância, podendo afetar diretamente o resultado final quanto ao estado do
paciente, sendo certo afirmar que a atuação deste profissional é determinante para o
sucesso do atendimento ao paciente. (ARAUJO, 2009).
24
10-OBJETIVOS
10.1-Objetivo geral:Demonstrar os benefícios da utilização da máscara laríngea pelos
enfermeiros num contexto de reanimação.
10.2-Objetivo especifico:Identificar as evidências disponíveis na literatura sobre a abordagem de vias
aéreas por meio da inserção da máscara laríngea pelo enfermeiro na ressuscitação
cardiopulmonar.
Identificar o perfil da equipe de enfermagem que presta o primeiro atendimento ao
paciente em PCR.
25
11-METOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com revisão sistemática,
realizada no período de janeiro a março de 2016, sendo possível consolidar os
dados referentes ao assunto em pauta. A revisão bibliográfica é considerada um
passo inicial para qualquer pesquisa científica. É desenvolvida com base em
material já elaborado como artigos e teses e possui caráter exploratório, pois permite
maior familiaridade com o problema, aprimoramento de ideias ou descoberta de
intuições (GIL, 2008).
Para Beretonet al. (2007) uma revisão sistemática permite ao pesquisador
uma avaliação rigorosa e confiável das pesquisas realizadas dentro de um tema
específico. A Revisão Bibliográfica Sistemática (RBS) é um instrumento para mapear
trabalhos publicados no tema de pesquisa específico para que o pesquisador seja
capaz de elaborar uma síntese do conhecimento existente sobre o assunto. Para
isso é necessário adotar um procedimento, um conjunto de passos, técnicas e
ferramentas específicas. (LEVY; ELLIS, 2006). Os mesmos autores definem a RBS
como um processo de coletar, conhecer, compreender, analisar, sintetizar e avaliar
um conjunto de artigos científicos com o propósito de criar um embasamento teórico-
científico sobre um determinado tópico ou assunto pesquisado.
26
12- CONCLUSÃO
Concluímos após breve revisão da literatura sobre o tema proposto que a
sobrevida das vítimas de PCR esta relacionada diretamente com o pronto
atendimento e que a equipe de enfermagem é de suma importância diante dessa
intercorrência.
Por meio do presente estudo ficou clara a importância da assistência de
enfermagem em situação de emergência a vítima de parada cardiorrespiratória, pois
estes profissionais realizam, geralmente, os primeiros atendimentos, devendo
apresentar um diagnóstico rápido e realizar os procedimentos necessários para
a manutenção da vida do paciente.
Dessa forma, é papel do enfermeiro associar conhecimentos teóricos,
científicos e práticos na prestação do cuidado ao paciente, realizando procedimentos
emergenciais com precisão e eficiência, principalmente quando se tratar de vítima
de parada cardiorrespiratória, visto que cada minuto é fundamental para salvar a
mesma.
Fica claro que os enfermeiros precisam desenvolver competências de forma a
centrar a sua atenção na pessoa e não apenas no problema que ela apresenta isto
porque, o doente é a razão da existência da prática da enfermagem.
Ficou claro que o enfermeiro capacitado tem competência de inserir a
máscara laríngea, diante de um atendimento emergencial, tendo em vista o seu
conhecimento cientifico e sua tomada decisão.
Assim, esses profissionais necessitam ter o conhecimento técnico atualizado
e as habilidades práticas desenvolvidas para contribuírem de forma mais efetiva nas
manobras de RCP. Portanto, o profissional de enfermagem deve estar apto para
reconhecer quando o indivíduo está evoluindo para PCR e rapidamente avaliar e
reanimar. Para tanto, é indispensável à capacitação de enfermagem, tanto teórica
quanto técnica.
Assim é de primordial importância que a equipe de enfermagem
principalmente os enfermeiros, como lideres e orientadores, educadores da equipe
de enfermagem, estejam atualizados sobre estes dados para que a assistência
prestada seja de melhor qualidade possível, para que a equipe tenha motivação
para tal ação.
27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care 2010, Disponível em:
www.heart.org/cpr;
COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Lei do Exercício Profissional 7.493/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87. Dispõe sobre a regulamentação
do exercício da enfermagem e dá outras providências. Disponível em:
www.novoportalcofen.gov.br;
PEDRESOLI, C.E. O uso da máscara laríngea pelo enfermeiro na ressuscitação cardiopulmonar: revisão integrativa de literatura. 2009. 122f. Dissertação (Mestrado) - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO –
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, Ribeirão Preto, 2009;
Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde; 2. ed.;
Brasília,1994. 50 p. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Ministério da
Saúde. BRASIL;
Blackbook-Enfermagem/Reynaldo Gomes de Oliveira. Belo Horizonte: Blackbook
Editora, 2016;
O hospital: Manual do ambiente hospitalar. 3. ed. Curitiba: Os autores, 2009;
Enfermagem em unidade de terapia intensiva/Aline Laurenti Cheregatti, Carolina
Padrão Amorim, orgs. 2 ed. – São Paulo: Martinari, 2010;
Emergências pediátricas/organizadores Eduardo Jorge da Fonseca Lima, Carla
Adriane Fonseca Leal de Araújo, Hegla Virginia Florêncio de Melo Prado. – Rio de
Janeiro: MedBook, 2011;
Enfermagem em terapia intensiva: práticas e vivências / Renata Andréa Pietro
Pereira Viana, Iveth Ymaguchi Whitaker... [et al.]. – Porto Alegre: Artmed, 2011;
Enfermagem em UTI: cuidando do paciente critico / organizadores Katia Grillo
Padilha, Maria de Fátima Fernandes Vattimo, Sandra Cristine da Silva, Miako
Kimura. – Barueri, SP: Manole, 2010;
28
ARAUJO, Izilda Esmenia Muglia; PERGOLA, Aline Maino. O leigo e o suporte básico de vida. São Paulo: Ver Esc Enferm USP, Vol.43, N.2, 2009. 335-342p;
BARTHOLOMAY, E. et al. Impacto das Manobras de Reanimação
Cardiorrespiratória Cerebral em um Hospital Geral. Fatores Prognósticos e
Desfechos. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v.81, n.2, ago. 2003. Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo. php>. Acesso em: 25 maio, 2015.;
BERETON et al. Lessons from Applying the Sistematic Literature Review Process
within the Software Engineering Domain.The Journalof System and Software, v. 80,
p.571-583, 2007;
REIS, Roberta Rezende dos; SILVA, Fabiano Júlio. Assistência de Enfermagem em situação de Emergência a vitima de parada cardiorrespiratória. Disponível
em: <http://www.redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/02052012Artigo Roberta
Rezende 2012. Pdf>. Acesso em: 02 maio, 2016.
BERTOGLIO, Vanderléa Morlim et al; Tempo decorrido do treinamento em parada cardiorrespiratória e o impacto no conhecimento teórico de enfermeiros. Porto Alegre: Rev Gaúcha Enferm, vol.29, N.3, Set, 2008. 454- 460p;
CINTRA EA, NISHIDE VM, NUNES NA. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 5°ed. São Paulo: Atheneu; 2005;
CHAGAS, A. C. P.; NETO, J. R. F. Contratibilidade: função de bomba cardíaca. In: TIMERMAN, A.; BERTOLAMI, M. C.; FERREIRA, J. F. M. Manual de cardiologia. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 7-11.
GARCIA, S. N.; SERIGHELLI, V. F.; QUADROS, V. A. S. Capacitação dos profissionais de Enfermagem para o atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória. Prática hospitalar, ano XI, n. 63, maio-jun. 2009. Disponível em: <http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2063/pdf/18. pdf>. Acesso em: 16 abr. 2016;
ANDRADE, V.; PADILHA, K. G.; KIMURA, M. Seguimento dos enfermeiros egressos dos cursos de especialização em enfermagem em cuidados intensivos. Rev. Latino-
29
Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 3, jul. 1998. Disponível em: <http://dx.doi.org/10. 1590/S0104-11691998000300004>. Acesso em: 20 nov. 2016.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM (COREN). Código de ética dos profissionais de enfermagem. São Paulo: COREN/SP, 2005. Disponível em <HTTP:// www.coren/sp.gov.br.> acesso em 15/05/2016.
Smeltzer, SC et al Modalidades de cuidados respiratórios. Brunner & Suddart Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009b. p. 608-53 Disponível em:cbcenf/sistemainscricoes/arquivostrabalhos/I333610.E10.T5505.D6Ap.pdf
Manual da máscara laríngea, disponível emHTTP://www.viaaereadificil.com.br Acesso em: 15 jan.2016.
CASARIN, P.F.; BELLONI, R.M. A intubação orotraqueal pelo enfermeiro na PCR: Elaboração de um algoritmo. Rio Claro: Anhanguera Educacional, 2011.