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RELEASE
“Aqui, se plantando, tudo dá. ”Fertilizante orgânico produzido na UFRRJ torna produtivo todo tipo de solo
500 anos após o Descobrimento do Brasil, podemos confirmar: Pero Vaz de Caminha
estava certo! O país é mesmo uma terra fértil e, agora, uma pesquisa científica produzida em
nosso solo irá revolucionar a agricultura mundial.
Em parceria com a Universidade de Harvard, o Instituto de Ciências Exatas (ICE) da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) esteve desenvolvendo um defensivo
químico, composto de materiais orgânicos, para impedir a proliferação de um fungo, o
Guignardia citricarpa, causador de uma doença conhecida como “pinta preta”, que ataca
pomares e causa manchas de coloração variada em folhas e frutos.
Os Estados Unidos da América (EUA) ocupam a segunda posição no ranking mundial de
produção de laranjas, perdendo a liderança para o Brasil. Foi assim que surgiu o interesse em
colaborar com a pesquisa. Logo, a Universidade de Harvard colaborou em 10% das atividades.
A universidade americana auxiliou com recursos financeiros para a compra de equipamentos
de laboratório e monitoramento via satélite dos pomares.
“Os EUA são o maior importador de laranja e do suco de laranja vindos do Brasil.
Oferecer aos americanos produtos totalmente orgânicos é muito interessante, porque o perfil
do consumidor e o cuidado com o meio ambiente mudaram muito. Foi pensando na qualidade
do produto que investimos nessa pesquisa e oferecemos estrutura e materiais de primeira
linha”, disse Joseph Williams, professor da Universidade de Harvard.
Foi um pequeno acidente de percurso e a observação atenta dos pesquisadores
Alberto Rivera e Joaquim Silva que mudaram o foco da pesquisa. Os cientistas haviam
preparado uma solução para pulverização nas laranjeiras do pomar, que recebiam as amostras
em teste (um composto de urina bovina, fumo, alho, água, dentre outros). Esses ingredientes
vieram de produção também orgânica da UFRRJ, e o que sobrava era descartado em uma área
degradada e com o solo árido, no campus da Universidade. Alguns dias depois, Alberto e
Joaquim passaram pelo lugar e perceberam que pequenos brotos de capim estavam nascendo
no local.
Intrigados com o que notaram, os dois repetiram o experimento em laboratório
utilizando diferentes amostras de solo, do arenoso ao argiloso. Após seis meses de pesquisa,
os resultados foram surpreendentes. Todas as amostras de solo que receberam a solução
permitiram o desenvolvimento e crescimento, desde gramíneas até frutíferas.
Satisfeitos com a descoberta, Alberto Rivera e Joaquim Silva estão realmente felizes e
surpresos com as possibilidades deste novo produto e continuam com a pesquisa do
defensivo. Os pesquisadores não pretendem gerar lucros com o produto, que será distribuído
gratuitamente e se chamará Aflorar.
“O Brasil é de extrema riqueza natural. Cada região apresenta suas características
muito distintas e agora temos a possibilidade de expandir a agricultura a solos que antes não
eram cultivados, como no caso da caatinga. É fascinante pensar que nossa pesquisa pode
acabar com a fome e miséria em regiões como o agreste nordestino”, contou Alberto Rivera.
Para Joaquim Silva, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) terá
papel fundamental para o aproveitamento efetivo do produto descoberto:
“A possibilidade de desenvolver a economia de regiões antes improdutivas mudará o
cenário da agricultura nacional. Se outros investimentos forem feitos, poderemos plantar de
tudo em nosso país e alcançar significativos avanços em nossa economia”.
A pesquisa foi finalizada há dois meses e haverá o lançamento do Aflorar em uma
coletiva de imprensa no dia 15 de junho. O evento será realizado às 15 horas no Anfiteatro
Gustavo Dutra, no Pavilhão Central da UFRRJ. Em seguida, os convidados visitarão a área que
foi utilizada nas etapas da produção da pesquisa para conhecerem os diferentes tipos de solo
que hoje abrigam uma variedade de plantas.
SERVIÇO
Data: 15 de junho de 2016 Entrevista coletiva sobre a criação de um componente químico que, quando utilizado
como adubo, transforma terras áridas em terras férteis. Horário: 15h. Local: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, campus Seropédica, Auditório
Gustavo Dutra. Endereço: Rodovia BR 465, Km 47, s/n - Zona Rural, Seropédica – RJ
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Assessoria de Imprensa: Igor Medeiros, Isabella Dias e Rafaela Arraes. E-mail: [email protected] Telefone: (021) 99119-8719 / (021) 96406-7887 / (021) 99743-6045 Site: www.ufrrj.br/novas_pesquisas_revolucionam_cenario_da_agricultura
http://www.harvard.edu/brazilian/ufrrj/news SUGESTÃO DE IMAGENS
1. Imagem- Estufa onde os primeiros estudos foram realizados.
2. Imagem- Resultado dos três primeiros meses.
Crédito das imagens: Igor Medeiros
Data: 15/5/2016
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CONTATO DOS PESQUISADORES
Alberto Eduardo Simões Rivera
(021) 9983-5206 / (021) 22531198
http://www.escavador.com/sobre/1238259/alberto-rivera
Joaquim Teixeira Silva
http://www.escavador.com/sobre/1934571/joaquim-silva
LINKS RELACIONADOS
http://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/nova-tecnologia-transforma-dejetos-em-adubo-gerando-oportunidade-de-renda-ao/20160321-092150-w810
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-32--15-20160411
3. Imagem- o pesquisador Joaquim Silva analisa a primeira safra colhida.
Texto para Áudio Release:
Depois de MESES de pesquisas, a Universidade Federal RURAL do Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade de Harvard, produziu um COMPOSTO QUÍMICO capaz de reviver terras ÁRIDAS. / Agora, agricultores não precisam mais se preocupar com a FERTILIDADE do solo. / Em breve, o produto será responsável pela maioria da PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, e assim, contribuir para que mais famílias possam se ALIMENTAR. /O composto recebeu o nome de AFLORAR, e é feito de materiais ORGÂNICOS, que são misturados e se transformam numa SOLUÇÃO QUÍMICA.
ALBERTO RIVERA, um dos cientistas responsáveis pela criação, conta qual é a importância para o sistema AGRÁRIO brasileiro.
“O Brasil é de extrema riqueza natural. Cada região apresenta suas características muito distintas e agora temos a possibilidade de expandir a agricultura a solos que antes não eram cultivados, como no caso da caatinga. É fascinante pensar que nossa pesquisa pode acabar com a fome e miséria em regiões como o agreste nordestino”
Os pesquisadores decidiram distribuir o AFLORAR gratuitamente. Apesar disso, o Ministério da AGRICULTURA, Pecuária e Abastecimento será essencial para a distribuição do produto. Com o INVESTIMENTO certo e atenção adequada, é possível mudar o cenário ECONÔMICO de regiões CARENTES.
O lançamento do AFLORAR será feito em uma coletiva de imprensa no dia QUINZE de junho. O evento será realizado às QUINZE horas no Anfiteatro Gustavo Dutra, no PAVILHÃO CENTRAL da Universidade Rural. Em seguida, os convidados podem visitar a área que foi utilizada nas etapas da PRODUÇÃO DA PESQUISA, para conhecerem os diferentes tipos de solo que hoje acomodam várias plantas DIFERENTES.
De Seropédica, Rafaela Arraes.