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A ERA VARGAS II
•A educação e a cultura na Era Vargas;
•O que significa ser brasileiro;
•Nacionalismo e propaganda;
•Instrumentos de propaganda política;
•A educação na Era Vargas;
•Erudito e popular;
•O teatro de revista;
•O cinema nacional;
•O rádio e a política;
O QUE VAMOS APRENDER
SOBRE A ERA VARGAS?
•O Brasil depois de 1945;
•O retorno à democracia;
•Constituição de 1946;
•O governo Dutra;
•O segundo governo de Vargas;
•Política de desenvolvimento industrial;
•Tensões sociais;
•Campanha contra o crescimento.
A EDUCAÇÃO E A CULTURA
NA ERA VARGAS
O que significa ser brasileiro?
Desde o início do século XX os intelectuais
brasileiros deram importância a construção da
identidade nacional brasileira. Essa preocupação
com a identidade peculiar do povo brasileiro e seus
traços fundamentais esteve presentes na semana de
arte moderna de 1922.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo
Durante o Estado
Novo, década de 1930, várias
iniciativas de caráter nacional
foram desenvolvidas em
diversas áreas da cultura, e por
isso muitos intelectuais atuaram
direta ou indiretamente no
Estado Novo, como Carlos
Drummond de Andrade, Manuel
Bandeira, Anísio Teixeira
,Gustavo de Capanema, Mario
de Andrade e Heitor Villa-
Lobos.
Nacionalismo e propaganda
A exaltação de um ideal nacionalista por parte do
governo de Getulio Vargas teve também um propósito de
auxiliar a política centralizadora do governo, muitas vezes
essa política ia contra as elites regionais.
O Estado Novo difundiu uma ideologia forte entre
as camadas mais populares, para isso foi criado em 1939 o
DIP ou Departamento de Imprensa e Propaganda que
tinha como função coordenar e controlar as produções
artísticas internas e externas do estado. O órgão dirigia a
radiodifusão oficial do governo, as manifestações
cívicas, festas patrióticas, exposição e concertos.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Responda
O que foi e qual a importância do DIP?
O Estado Novo difundiu uma ideologia forte
entre as camadas mais populares, para isso foi criado
em 1939 o DIP ou Departamento de Imprensa e
Propaganda que tinha como função coordenar e
controlar as produções artísticas internas e externas do
estado. O órgão dirigia a radiodifusão oficial do
governo, as manifestações cívicas, festas patrióticas,
exposição e concertos.
Instrumentos de
propaganda política
A propaganda governamental
era feita para jovens e crianças por
meio de cartilhas além de controle
de grandes jornais, rádio
nacional, propagandas que
reproduziam os valores e
comportamentos considerados
adequados pelo estado. O DIP
interferia na produção nacional
fazendo apoio a canções que
exaltavam o trabalho e iam contra a
malandragem.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Eram comuns
festividades cívicas que
exaltavam sentimentos de
nacionalidade em grandes
proporções, enchendo
estádios de futebol, muitas
vezes com execução de
obras artísticas eruditas
como a do Heitor Villa-
Lobos.Desfile no dia dos trabalhadores.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
O governo Vargas
buscava formar uma nova
elite intelectual e organizar a
educação em nível nacional.
As medidas tomadas foram
importantes e estão até hoje
em nossa sociedade.
A educação na Era Vargas
Entre as medidas estão a
criação do Ministério da
Educação e Saúde em 1930
com direção do ministro
Francisco Campos e
posteriormente com Gustavo
Capanema. Nos níveis do
ensino fundamental e médio
reformulou-se o currículo
seriado, a frequência
obrigatória e a exigência do
diploma de nível médio para
ingresso no nível superior.
Incentivou-se o ensino
profissionalizante, no nível
superior promovesse a criação
de novas universidades e
conjunto de escolas de níveis
superiores. O serviço do
Patrimônio Histórico Artístico
Nacional (SPHAN) que tinha
como função representar
simbolicamente a identidade e a
memória da nação. Instituto
Nacional do Livro que buscava
equipar e expandir as
bibliotecas públicas no país.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Responda: Quais foram às medidas inovadoras
tomadas pelo governo de Vargas durante o Estado
Novo na educação?
Nos níveis do ensino fundamental e médio
reformulou-se o currículo seriado, a frequência
obrigatória e a exigência do diploma de nível médio
para ingresso no nível superior. Incentivou-se o ensino
profissionalizante, no nível superior promovesse a
criação de novas universidades e conjunto de escolas
de níveis superiores.
Erudito e popular
Imprensa escrita, o rádio e
cinema forma muitas vezes usados
para transformar o gosto popular
em um padrão considerado culto
pelo governo. O rádio difundiu a
música erudita e os programas de
leitura de clássicos literários, o
cinema nacional contou com
iniciativas de produção
esteticamente corretas para o
padrão internacional. Mas essas
tentativas fracassaram.
Era muito comum na Era
Vargas o teatro de revista, uma
peça de teatro com dança, música e
diálogo irônicos, que procurava
comentar acontecimentos da
realidade cotidiana, da vida social
e política do país para divertir o
público.
A proximidade com os órgãos públicos no Rio de
Janeiro ofereciam muito material para piadas e crônicas para
esse tipo de teatro.
O teatro de revista
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Responda: O que foi o teatro de revista?
Era muito comum na Era Vargas o teatro de
revista, uma peça de teatro com dança, música e
diálogo irônicos, que procurava comentar
acontecimentos da realidade cotidiana, da vida
social e política do país para divertir o público.
As primeiras tentativas
de industrialização do cinema
nacional foi na Era Vargas, onde o
estado proporcionou a realização
dos primeiros filmes do Brasil.
Mas não conseguiu acompanhar a
rede cinematográfica Norte-
Americana, que expandiu e
explodiu logo em seguida.
O cinema nacional
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Cinema
O rádio e a política
Foi no período Vargas
que se difundiu o modelo de
jornalismo muito comum em
grandes meios de comunicação
de hoje em dia, que busca a
credibilidade com base na
precisão e credibilidade. O
pioneirismo desse tipo de
modelo foi o Repórter Esso.
Além da criação da A Hora do Brasil, que
ia ao ar todo o dia as 18 horas, comunicava-se
as medidas do governo, promovia-se eventos
artísticos e culturais. Aliás o rádio foi uma
excelente ferramenta de manipulação e
alienação da população.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Rádio
Cinema
O retorno à democracia.
Depois da deposição de Vargas
o cargo de presidente foi
provisoriamente ocupado pelo
presidente do Supremo Tribunal
Federal. No final de 1945 os
brasileiros votaram o novo presidente
do país, parlamentares responsáveis e
uma nova constituição, a quarta da
República. Nas eleições venceu Eurico
Gaspar Dutra que foi apoiado por
Vargas.
O BRASIL DEPOIS DE 1945
Constituição de 1946
A constituição de 1946 marcou o
retorno da democracia à sociedade
brasileira. Manteve-se o voto obrigatório
aos maiores de 18 anos e analfabetos
continuaram excluídos. O direito a greve
foi reconhecido aos trabalhadores.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Rádio
Cinema
Constituição de 46
Foram criados novos
partidos políticos, PSD
(Partido Social Democrático),
UDN (União Democrática
Nacional), PTB (Partido
Trabalhista Brasileiro) e o
PCB (Partido Comunista do
Brasil), o PCB se reorganizou.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Rádio
Cinema
Constituição de 46 Diversidade
partidária
O governo Dutra
Após a eleição do
General Dutra a democracia
passou a receber novas
restrições com influências da
Guerra Fria, como o Brasil
tinha se aproximado dos
EUA uma das medidas foi
fechar o PCB.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Rádio
Cinema
Constituição de 46 Diversidade
partidária
Governo de Gaspar Dutra
O governo liberou as importações, o que
acabou com as reservas de moedas estrangeiras
acumuladas durante a guerra. A inflação voltou e
as contas públicas ficaram em desequilíbrio, nos
últimos anos o presidente substitui algumas
características do liberalismo econômico por um
maior intervencionismo do estado na
economia, mas o estrago já era feito.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Rádio
Cinema
Constituição de 46 Diversidade
partidária
Governo de Gaspar Dutra
Crise inflacionária
A Volta de Vargas
Após a péssima administração política e
econômica de Gaspar Dutra, a própria população
começou a lembrar saudosamente os anos de
estabilidade econômica do período Vargas. Vendo a
possibilidade e sua popularidade, Vargas se candidata
e ganha facilmente as eleições para presidente da
República, o que faria voltar pela segunda vez a
exercer o cargo, mas dessa vez de assumiu de forma
democrática.
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Rádio
Cinema
Constituição de 46 Diversidade
partidária
Governo de Gaspar Dutra
Crise inflacionária2° Governo de Vargas
Responda: Quais foram os motivos que possibilitaram
a volta de Vargas ao poder, mesmo após um governo
ditatorial?
Após a péssima administração política e econômica de
Gaspar Dutra, a própria população começou a lembrar
saudosamente os anos de estabilidade econômica do período
Vargas. Vendo a possibilidade e sua popularidade, Vargas se
candidata e ganha facilmente as eleições para presidente da
República, o que faria voltar pela segunda vez a exercer o
cargo, mas dessa vez de assumiu de forma democrática.
O segundo governo de Vargas
Em 1950 Getulio Vargas ganhou com apoio de
Dutra para a presidência da República, voltando a
presidência, o que mostrou que era muito forte ainda.
Logo no início de seu governo implementou medidas
que fizeram a inflação cair e o superávit comercial
(mais exportações do que importações) e o
crescimento econômico atingiu 7%.
Porém nos anos seguintes
os EUA diminuiu os
recursos para investimentos
para o Brasil, Vargas propôs
modernizar a economia e
ajudar a crescer com a
indústria nacional, mas já
era tarde para reverter.
2° Governo de Vargas
Medidas econômicas
superávit comercial
Crescimento econômico
Política de desenvolvimento
industrial
Com objetivo de diversificar a produção
industrial o governo criou em 1952 o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico
(BNDE), Eletrobrás, Petrobrás e determinou que
parte das receitas do café fossem direcionadas
para o investimentos na indústria.
Tensões sociais
Nas cidades, o aumento
constante de preços afetava
uma das principais bases de
sustentação política de
Vargas, os trabalhadores
urbanos. Em São Paulo houve
uma greve de 24 dias em que
300 mil trabalhadores
pararam.
Além dos trabalhadores urbanos, setores
dominantes da sociedade brasileira como grande
empresários, chefes das forças armadas
tornaram a permanência de Vargas no poder
cada vez mais ameaçada.
2° Governo de Vargas
Medidas econômicas
superávit comercial
Crescimento econômico
Campanha anti - Vargas
A oposição a Vargas era
incendiada pelo jornalista
Carlos Lacerda, ligado a
UDN e da Tribuna da
Imprensa. Lacerda promovia
uma intensa campanha contra
o presidente e um
simpatizante com o
comunismo.
Campanha contra o crescimento
2° Governo de Vargas
Medidas econômicas
superávit comercial
Crescimento econômico
Campanha anti - Vargas
Tentativa frustrada
de assassinato de
Lacerda
O chefe da guarda
pessoal de Vargas, Gregório
Fortunato, tentou livrar o
presidente da oposição feita por
Lacerda e articulou uma
tentativa de assassinato ao
jornalista. Frustrada a
tentativa, Lacerda
sobreviveu, mas o major da
aeronáutica, Rubens Vaz, que o
acompanhava foi assassinado.
2° Governo de Vargas
Medidas econômicas
superávit comercial
Crescimento econômico
Campanha anti - Vargas
Tentativa frustrada
de assassinato de
Lacerda
Aumento da campanha contra o
governo
Lacerda
UNE
Vargas então encontrou uma
saída trágica e inesperada, na noite
de 24 de agosto de 1954 no
Palácio do Catete deu um tiro no
próprio peito, antes do suicídio
redigiu uma carta chamada “carta
testamento” em que acusava os
grupos estrangeiros, aliados aos
inimigos internos, de serem
responsáveis pela dificuldades
financeiras enfrentadas pelo seu
governo.
A reação popular ao
suicídio de Vargas foi
imediata, os jornais que
faziam oposição a Vargas e
a embaixada dos EUA no
Rio de Janeiro sofreram
ataque.
2° Governo de Vargas
Medidas econômicas
superávit comercial
Crescimento econômico
Campanha anti - Vargas
Tentativa frustrada
de assassinato de
Lacerda
Aumento da campanha contra o
governo
Lacerda
UNE
Suicídode
Vargas
Essas manifestações
foram importantes, pois
graças a elas os militares
foram impedidos de
tomar o poder. O vice-
presidente Café Filho
assumiu a presidência e
garantiu a realização das
eleições de 1955. Vargas e seu vice Café Filho.
2° Governo de Vargas
Medidas econômicas
superávit comercial
Crescimento econômico
Campanha anti - Vargas
Tentativa frustrada
de assassinato de
Lacerda
Aumento da campanha contra o
governo
Lacerda
UNE
Manifestações populares pró - Vargas
Café Filho assume o Poder
Suicídode
Vargas
Educação e Cultura na Era Vargas
Nacionalismo Nacionalismo e propaganda
Ideologia DIP
Festas cívicas
Educação
Teatro
Rádio
Cinema
Constituição de 46 Diversidade
partidária
Governo de Gaspar Dutra
Crise inflacionária2° Governo de Vargas
2° Governo de Vargas
Medidas econômicas
superávit comercial
Crescimento econômico
Campanha anti - Vargas
Tentativa frustrada
de assassinato de
Lacerda
Aumento da campanha contra o
governo
Lacerda
UNE
Manifestações populares pró - Vargas
Café Filho assume o Poder
Suicídode
Vargas
BIBLIOGRAFIA
COTRIN, Gilberto. História Global , Brasil e Geral .
Editora Saraiva , 2009.
FIGUEIRA, Divalte Garcia ; VARGAS, João Tristan
Para entender história. Editora Saraiva , 2009.
BOULOS, Alfredo Junior. História, Sociedade e
Cidadania. Editora FTD , 2009.
DREGER ,Ricardo ; TOLEDO, Eliete. Nova História.
Conceito e procedimento. Editora Atual , 2009.