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SAÍDAS
DE
EMERGÊNCIA
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SAÍDA DE EMERGÊNCIA OU ROTA DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA
É o caminho contínuo devidamente protegido, sinalizado e iluminado, constituído por portas, corredores, vestíbulos, escadas e rampas, saguões, passagens externas, etc., a ser percorrido pelos ocupantes em caso de incêndio ou de outra emergência, por seus próprios meios, com facilidade, tranquilidade, segurança e rapidez a partir de qualquer ponto da edificação, até atingir a via pública ou outro espaço externo definitivamente seguro.
Constituição das rotas de saída de emergência:• Pavimento de origem, como corredores e acessos;• Circulação vertical, como escadas, rampas e elevadores de emergência;• Pavimento de descarga ou saída final.
Uma boa rota de saída de emergência deve ter:• Bom projeto: em número suficiente, bem localizadas, larguras adequadas e com parâmetros
geométricos ergonômicos;• Correta manutenção: para manter sempre em condições de utilização, sinalizados e iluminados, e
permanentemente desobstruídos.
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SAÍDA DE EMERGÊNCIA OU ROTA DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Constituição das rotas de saída de emergência:• Pavimento de origem, como corredores e acessos;
• Circulação vertical, como escadas, rampas, etc.;
• Pavimento de descarga ou saída final.
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MAIORES CAUSAS DE MORTES EM INCÊNDIOS
Malhotra, 1998, analisando levantamentos estatísticos de vários países europeus sobre a causa das mortes decorrentes de incêndio, mostra que o fracasso da desocupação das edificações é devido a uma ou mais das causas citadas abaixo:
• Demora para os ocupantes perceberem o fogo (Alarmes? Treinamento? Brigada de incêndio?);
• Rotas de saída de emergência bloqueadas pela presença de fumaça (Sistema de controle da fumaça de incêndio? Treinamento? Brigada de Incêndio?);
• Ocupantes que não conheciam as rotas de saída de emergência alternativas (Sinalização? Brigada de incêndio? Treinamento?) ;
• Rotas de saídas de emergência inadequadas quanto ao projeto, número e largura (um bom projeto?);
• Saídas de emergência fechadas ou com objetos depositados, dificultando ou fechando totalmente a passagem (Manutenção? Controle? Treinamento? Brigada de Incêndio?).
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PROJETO BASEADO NO DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO
A NFPA 101 – Código de Proteção da Vida, apresenta o método dos projetos baseados no desempenho, que serve para estabelecer critérios para que nenhum ocupante da edificação fique exposto à condições insustentáveis para a vida, isto é, que os ocupantes não sejam incapacitados pelos efeitos do fogo e que haja condições de saída de todos os ambientes para um lugar seguro.
Objetivos principais:• Proteção dos ocupantes da edificação, tanto os que estiverem em contato direto com o fogo, como
os demais;• Proteção das estruturas da edificação;• Sistemas de proteção efetivos.
Critérios para se alcançar os objetivos:• Serem atendidos os requisitos prescritivos na NFPA 101;• Serem definidos os diversos cenários de possíveis incêndios na edificação, com as possibilidades
de início de fogo nos mais diversos ambientes e sua propagação de acordo com a sua ocupação, localização das cargas de incêndio, etc.;
• Serem estabelecidas, claramente, as especificações do projeto e outras condições.
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RECOMENDAÇÕES da NFPA 101 - CÓDIGO DE PROTEÇÃO DA VIDA• Ter um número suficiente de saídas de emergência, bem localizadas, com capacidades adequadas e
desobstruídas;• Proteção das rotas de saída do fogo, calor e fumaça durante o tempo previsto de desocupação,
determinado pela população, distância máxima a percorrer até uma saída e capacidade das saídas;• Ter previsão de saídas alternativas;• Ter compartimentação horizontal (áreas de refúgio);• Ter compartimentação vertical;• Ter sistemas de detecção e alarmes;• Ter iluminação de emergência;• Ter sinalização de emergência;• Ter proteção especial de equipamentos e de área de risco;• Ter brigada de incêndio e treinamento para os ocupantes;• Ter material com instruções e sistemas de alarme verbal em locais de reunião de grande público e
grande risco de fogo;• Usar materiais de revestimento e acabamento no interior da edificação que não produzam chamas
nem fumaça densa.
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ACESSIBILIDADE UNIVERSAL
ACESSIBILIDADE Acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos e elementos (telefones, inter-comunicadores, botoeiras, válvulas, etc.).
ROTA ACESSÍVELRota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos e/ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência física ou mobilidade reduzida.
LEGISLAÇÃOO decreto federal 5.296, de 02 de dezembro de 2004, determina que devem ser garantidos o acesso e a saída com segurança a todas as pessoas independentemente da idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção e a circulação normal nas áreas internas de todas as edificações coletivas de uso:
• Público, a serem construídas, reformadas ou ampliadas;• Privado multifamiliar, a serem construídas.
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EDIFICAÇÕES QUE DEVEM GARANTIR A ACESSIBILIDADE
Os projetos e as adaptações devem seguir os seguintes critérios:
• Edificação nova: deve atender à legislação;
• Edificação a ser ampliada: deve atender à legislação;
• Edificação a ser reformada: Reforma parcial: Somente a parte a ser reformada deve atender à legislação; Reforma total: Toda a edificação deve atender à legislação.
• Edificação multifamiliar, condomínios e conjuntos habitacionais: Todas as áreas de uso comum devem ser acessíveis, como os acessos e a entrada da
edificação, os corredores e pavimentos, etc. Não necessitam ser acessíveis as entra-das e áreas de serviço ou de acesso restrito, como casa de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico, etc.
Exceção: Edificações residenciais do projeto “Minha casa, minha vida”
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ROTEIRO PARA O DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS,CORREDORES E PORTAS
1. Cálculo da população;
2. Cálculo do número de unidades de passagem necessário;
3. Determinação do número mínimo de saídas de emergência; 4. Distâncias máximas a serem percorridas;
5. Tempo necessário para a desocupação total da edificação.
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LOCALIZAÇÃO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Três saídas de emergência com as respectivas áreas de refúgio (Prédios novos da PUCRS)
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LOCALIZAÇÃO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Escadas de emergência localizadas na mesma caixa de escada, com acessos em lados opostos (“scissors staircase”)
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LOCALIZAÇÃO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Escadas de emergência em caixas separadas, com descargas laterais diretas para o exterior
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QUESTÕES QUE PODEM SER LEVANTADAS1 – Tempo de desocupação de uma edificação até encontrar uma saída: É determinada? Velocidade de deslocamento? Distância máxima a ser percorrida?
• A partir de que ponto do interior do ambiente deve ser contada?
2 – População ou Densidade ocupacional? Densidade ocupacional?
3 – Capacidade da unidade de passagem? Número de pessoas em fila/min?
4 – Afastamento mínimo entre portas? 10 metros? A palavra “cenário”?
5 – Divisão da escada no saguão? Controle da fumaça no subsolo?
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QUESTÕES QUE PODEM SER LEVANTADAS
6 – Normas e legislações
7 – Pós-ocupação?
8 – Comportamento humano?
9 – A edificação é um sistema extremamente complexo?
10 – Cada problema de engenharia pode ter várias soluções?
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“As normas e legislações devem
ser bem claras, pois são os
documentos legais balizadores
de todos os projetos no Brasil.
Quem lê não deve interpretar o
que está escrito, mas entender”