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X Raid TT Povos de Baixo Texto: Anabela Coelho/Nuno Martins
Fotos: Carlos Coelho/mautempott/Sandrina Martins
Sempre por mais e de preferência, pormaus caminhos! O sino da igreja bate às
oito da manhã, na Sede da freguesia a
logística está pronta para receber os par-ticipantes do "X Raid TT Povos de Baixo",oriundos de vários pontos do país e de Es-
panha. O roncar dos motores atrai curiosos
às imediações da imponente Igreja Matrizda aldeia, para assistirem à partida em
direcção aos trilhos... trilhos repletos de
história, de paisagens deslumbrantes e...
de amendoeiras! Algumas delas floridas,outras a florir. Foram oitenta quilómetrosde pura adrenalina, espectáculo q.b., porcaminhos pouco transitáveis, rodeiras e
veredas, num misto de trilhos estreitos,com muitas amendoeiras; e, outros largosmas mais sinuosos, com picadas íngremes
e descidas acentuadas entre as serrasda Freixeda e da Marofa. Claro está, a
organização também providenciou alguns'brindes' aos participantes, desde logo na
ribeira da Freixeda - a ribeira dos encantos
e, mais adiante, na Ponte Romana de aces-
so a Escalhão. Um espectáculo dentro do
espectáculo, registado nos anais da história
do "Raid TT Povos de Baixo" na rota das
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amendoeiras em fior.
Urna primeira passagem turística peio
imponente Solar dos Metteiios, antes da
entrada na ribeira da Freixeda, com três
centenas oe metros tnaleiros a prometermuita adrenalina e aventura, por trilhos
inóspitos e veredas estreitas mas rápidas
Rapidamente a caravana se abeirou da
Quinta de Pêro Martins. Depois de "picar"o ponto junto à Igreja, os participantespartiram em direcção à Penha d' Águia,techando desta torma o ciclo dos "Povos
de Baixo'", com grande parte do percursorecoberto de amendoeiras. Após um pe-queno reforço alimentar, para dar "alma" e
alento ao que se segue... picadas íngremese descidas acentuadas na Serra da Freixeda
e, emoção ao rubro na charca da Sarzedacom os jeep's a "desmatar" as silvas. Se-
guiu-se a conquista do ponto mais alto na
serra da Marofa, para a caravana se abeirar
de Figueira de Castelo Rodrigo, pela Serrada Vieira. A recebe-ios, um rcternperadorrancho, superiormente confeccionado pelas
diligentes funcionaras da Associação Sócio
Cuitural. Poi.co tempo depois ]á o pelotãocaminhava por triihos mais planos, com
passagem pela ponte romana de acesso a
Escalhão. Depois da Capela de M Sr 3 do
Campo, perto de Almendra, a travessia de
duas pequenas ribeiras voltou a animar a
malta. O derradeiro reforço sucedeu -se
na Cruz da Anelha antes da passagempor Aimendra e da conquista da picada no
Seixo, inacessível para a maior parte dos
participantes dada a dureza da subida,com grandes vaiadas no topo. Os trilhos
de ligação a Algodres são rápidos, e o
caminho da Freixeda são estreitos, algunsdeles muito trialeiros. Com o cair da noite,era chegada a hora do regresso. Já à mesarecordaram-se as principais venturas e
desventuras, os sucessos e os fracassos,
partilhando-se experiências, apíaudindo--se o êxito de miais uma edição na rota
das amendoeiras em flor! Uma iniciativa
que voitou a contar com uma vertente
ecológica e solidária, com os participantesa plantar árvores e, solidário porque o
lucro da iniciativa reverteu uma vez mais
para a ASCFT (IPSS).