yfirst 2012

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Revista / Magazine (português / english)

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Numa altura que a Europa passa por este clima de retracção económica e da incer-teza que muitas empresas portuguesas atravessam, é muito compensador olhar para os últimos 12 meses de actividade da First e confirmar que apesar das muitas dificuldades que Portugal atravessa, o Grupo continua a afirmar-se como umas das principais empresas a actuar no mercado da saúde em Portugal. Na edição YFirst’12 continuamos a destacar a constante evolução que a oferta do Grupo tem, e para isso falámos com os nossos Gestores de Produto e com alguns clientes que, em discurso directo, falam dos seus projectos em parceria com a First.Este foi também um ano de grande afirmação internacional do Grupo, para além da procura de novos mercados, a viragem para 2012 fica marcada com projetos de grande dimensão a nível internacional, em particular no Brasil.E por falar em Brasil, convido-vos também à leitura da entrevista ao Dr. Carlos Starling, médico, epidemiologista hospitalar e infectologista, que é desde há mui-tos anos uma referência internacional na área de IH, não só pelo seu trabalho de terreno, mas também pelos inúmeros estudos já publicados e pela sua contínua pesquisa nesta área.

Por fim, gostaria de deixar uma palavra especial de agradecimento a todos colabo-radores, clientes e parceiros, em especial aos que directamente contribuíram para edição YFirst’12, e também pela caminhada de sucesso que temos feito em conjunto.

Obrigado a todos!Um abraço

In a time where Europe is going through a period of economic downturn and un-certainty, the same challenges that many Portuguese companies are currently ex-periencing, it is very rewarding to look at the this last 12 months of First’s activity and confirmed that despite the numerous difficulties that Portugal is experienc-ing, the Group continues to assert itself as one of the major companies operating in the health market in Portugal.In the issue YFirst’12 we continue to highlight the constant evolution of the Group’s offering. For this, we invite our Product Managers and some of our clients to talk about the projects that they are developing in partnership with First.This was also a year of high international projection for the Group, in addition to seeking new markets, 2012 will be remembered as the year that witnessed the beginning of large-scale international projects, particularly in Brazil. And speaking of Brazil, we also invite you to read the interview with Dr. Carlos Star-ling, doctor, hospital epidemiologist and infectologist, which has been for many years now an international reference in the HI area, not only for his fieldwork, but also by the numerous published studies and ongoing research in this area.Finally, let me address a special word of gratitude to all employees, customers and partners, especially those who directly contributed to YFirst’12 edition, and also for the path of success that we all share.

I thank you all!All the best

Filipe PereiraDirector Marketing e Comunicação

Marketing and Communication manager

Nota EditorialEditorial Note

ÍndiceIndex

Publicação PublicationDepartamento de Marketing e Comunicação do Grupo FirstDirectorFilipe PereiraCoordenação editorial Managing editorMaria do Carmo MartinsEquipa editorial Editorial teamAna Salvador, Bruno Lemos, Hélder Martins, Jorge Ribeiro, Márcio Barreto, Nuno Carvalho, Pedro Mota, Pedro Quintas, Raquel Oliveira, Ricardo Vasconcelos, Rui Salgado, Tiago Oliveira, Victória MusallamLocalização de conteúdo para inglês English version byshiftdigital (shiftdigital.com.pt)Imagem da capa Cover picture© CC-BY-SA 2010 T. HenglDesign Francisco BorgesPublicação gratuita Free publication.Tiragem Print run 2.700

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Edição N.º 3 - Maio 2012 3rdEdition May 2012

SoluçõesSolutionsFirst TargetDCMHDIePM

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Clientes PortugalPortuguese ClientsPortoclínicaGo ClinicCHLNCHTMADGarcia de OrtaLiberty Seguros e APSHospital

181920222628

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Clientes BrasilBrazilian ClientsLifecenter e Santa Marcelina

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OpiniãoOpinionTiago oliveira

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InstitucionalInstitutionalNova SedeNew Headquartes

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First Solutions BrasilFilipe Pereira - EntrevistaFilipe Pereira - InterviewHospitalar 2012

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DestaqueHightlightCarlos Starling - EntrevistaCarlos Starling - Interview

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EntrevistaInterviewJosé Correia de Sousa

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José Correia de Sousa | President e CEO da FirstEntrevista José Correia de Sousa | First’s Chairman and CEOInterview

Inovar e internacionalizar é fórmula de sucesso da First

Innovation and internationalization is First’s winning formula

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Nos últimos 5 anos tivemos sempre um investimento em I&D superior a 15% do nosso volume de vendas.Over the past five years, First has always had more than 15% of its sales volume invested in R&D.

No actual contexto económico des-favorável, como está a ser o desem-penho da First nos mercados em que opera?

Apesar do difícil panorama económi-co, tivemos um crescimento superior a 120% no 1º trimestre de 2012, relati-vamente ao período homólogo de 2011. Este cenário ficou a dever-se, em parte, ao aumento da facturação em Portugal, mas essencialmente ao crescimento das vendas nos mercados internacionais.

Que estratégia definiram para cor-responder aos desafios do mercado nacional durante 2012?

O mercado em Portugal atravessa um período de enorme retracção no inves-timento em Sistemas de Informação. No nosso caso essa retracção é agravada pelo facto de termos uma dependência muito grande do SNS (Serviço Nacional de Saúde) que actualmente tem um défice enorme e que o actual governo está a tentar diminuir de forma deter-minada. A nossa estratégia passa por responder a este novo paradigma atra-vés do desenvolvimento de soluções que permitam às entidades do SNS um maior controlo e racionalização da sua

In the current unfavorable economic scenario, how do you evaluate First’s performance in the various markets in which the company operates?

Despite the harsh economic scenario, we had a growth of over 120% in the first quarter of 2012, when compared with the last year’s same period. This is due, in part, to increased turnover in Portugal, but mainly to the growth of sales in international markets.

What strategy did you thought off to address the challenges of the do-mestic market during 2012?

The market in Portugal is experienc-ing a period of enormous decrease in investment in Information Systems. In our case this contraction is worsened by the fact that we have a very large dependence on the NHS (National Health Service). The NHS has a huge deficit which the current government is determined to cut down.Our strategy is to respond to this new paradigm by developing solutions that enable NHS organizations to have greater control and rationalization, thereby contributing to the goal of def-icit reduction.

actividade, de forma a contribuir para os objectivos de redução do défice.

O sector da saúde nacional está cons-ciente de que a mudança através da tecnologia é um caminho a seguir?

Sim e não. Por um lado, há uma cons-ciência crescente em alguns sectores, mas o investimento em Sistemas de In-formação ainda é frequentemente vis-to como um gasto e não como algo que pode melhorar a organização, racio-nalizar as operações e até em muitos casos permitir gastar menos dinheiro com melhores serviços. Há uma fase inicial em que por exemplo é possível gastar menos dinheiro através da re-dução do preço dos medicamentos ou da racionalização de alguns serviços ou instituições, mas a partir de determi-nada altura, só com investimentos ade-quados para potenciar a qualidade da informação é que será possível manter ou até melhorar os níveis de serviço, reduzindo os custos. Não nos podemos esquecer que Portugal é um dos países do mundo mais avançados nesta área, com alguns dos melhores indicadores de saúde do mundo, como é o caso da mortalidade infantil. Os sistemas de

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PerfilJosé Correia de Sousa, 50 anos, é licenciado em Matemática pela Faculdade de Ciências da Uni-versidade do Porto e está na área da Saúde desde o início da sua vida profissional (iniciou a sua carreira no Ministério da Saúde, onde esteve de 1987 a 1990). De 1990 a 1993 trabalhou na Unisys, tendo nesse ano transitado para o Grupo ATM, no qual foi sócio e gerente de diversas empresas. De 2000 a 2002 foi administra-dor de várias empresas do grupo Novabase. Em 2004, foi efectu-ado um spin-off do Grupo ATM que deu origem à First Solutions e mais tarde ao Grupo First, no qual desempenha actualmente as funções de Presidente e CEO.

ProfileJosé Correia de Sousa, 50 years old, is graduated in Maths by the Fac-ulty of Sciences of Oporto Univer-sity and has been in the Health area since the beggining of his professional life (he has begun his career at the Portuguese Health Ministery, where he remained from 1987 until 1990). From 1990 until 1993 worked at Unisys, hav-ing changed, in 1993, to ATM Group, in which was partner and manager of several of the Group’s companies. From 2000 to 2002 he was administrator of a few companies at Novabase. In 2004 a spin-off from ATM Group origi-nated the establishment of First Solutions, and later, the whole First Group, in which he holds the position of Chairman and CEO.

José Correia de Sousa | Presidente e CEO da First First’s Chairman and CEO

The national health sector is aware that change through technology is a way forward?

Yes and no. On one hand, there is a growing awareness in some sectors, but investment in Information Sys-tems is still often seen as an expense rather than as something that can im-prove the organization and streamline operations. In many cases, it allows the spending of less money and en-ables better services. There is an initial phase in which it is possible to spend less money by reducing the price of drugs or by cutting down on some ser-vices or institutions. But at some point, only with adequate investments to en-hance the quality of information can

informação têm dado um contributo importante para o cumprimento des-sas metas, assim como as empresas portuguesas, que também têm parti-cipado nessa evolução tão positiva, em parceria com as entidades e profissio-nais da saúde. Como resultado, várias empresas portuguesas da área dos sis-temas de informação para a saúde têm tido um percurso de sucesso a nível in-ternacional.

Quais as áreas que considera priori-tárias para o investimento na área de saúde em Portugal?

Em primeiro lugar, no controlo das despesas. Para isso é necessário ter sistemas informáticos em todos os lo-cais prestadores e pagadores. A infor-mação deve estar disponível de forma automática, permitindo assim o acesso em tempo real aos vários níveis de de-cisão. Além disso, é fundamental que se olhe para um Hospital, um Centro de Saúde ou qualquer outra unidade, como um centro de receita e de custos, e para isso é necessário ter soluções de previsão orçamental adequadas e que permitam simular o orçamento nos meses seguintes.

we maintain or even improve service levels while reducing costs.We must not forget that Portugal is one of the world’s most advanced countries in this area. We have some of the best health indicators in the world, such as one of the lowest infant mortality ra-tio. Information systems have made a significant contribution to meet these goals. So have the Portuguese compa-nies, which have also been a part of such positive changes, by establishing partnerships with the organizations and health professionals. As a result, several Portuguese companies that operate in the area of Information Sys-tems for the health sector have been on a very successful path at an interna-tional level.

What areas should be a priority for investment in the Portuguese heal-th sector?

Firstly, expenditure control. To do this you must have systems in all service providers and payers sites. The infor-mation should be available automati-cally, thus allowing real-time access to the various levels of decision-making. Furthermore, it is essential that we

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Outra área que me parece fundamen-tal é a da interoperabilidade. Há mui-tas vezes a ideia que é preciso mudar tudo, que é preciso comprar novas so-luções, quando muitas vezes as solu-ções actuais conseguem responder de forma satisfatória. O que é necessário, é interligá-las de forma eficiente, com mecanismos fiáveis e seguros de forma a optimizar os processos clínicos e ad-ministrativos e extrair informação de forma estruturada que permita tomar decisões. A interoperabilidade disponi-biliza a partilha de informação e de re-cursos entre as unidades de saúde, pos-sibilitando uma maior racionalização em várias áreas clinicas, aumentando também a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao utente.

Qual o peso do mercado nacional público e privado no volume de ne-gócios da companhia?

Em 2012, Portugal representará cerca de 60% do volume total de negócios da First. Desses 60%, cerca de 90% são vendas ao sector Estado, o que significa que o sector Estado deverá represen-tar cerca de 54% do total de vendas. De realçar que no ano passado o Estado português representou mais de 90% do volume de vendas. No primeiro trimestre de 2012, o volume global de

negócios da First cresceu mais de 120% em relação ao primeiro trimestre de 2011, sendo que em Portugal tivemos um crescimento acima de 30%, apesar da conjuntura económica desfavorável. O negócio internacional terá, em 2012, um peso superior a 40% do total de vendas da First.

A internacionalização é já parte in-tegrante do ADN da First. Em que países operam actualmente?

De uma forma directa, estamos a operar em Espanha, Brasil e Polónia. Através de parceiros, alguns deles de grande di-mensão internacional, estamos a traba-lhar em mais um conjunto importante de mercados, como é o caso da França, Rússia e Bélgica, entre outros. Na Amé-rica do Sul, com a criação de um cluster no Brasil, a ideia é abordar a partir daí, os mercados da Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador e Perú.

Quais são para já os mercados mais expressivos e os que oferecem as maiores oportunidades de cresci-mento durante este ano?

O mercado mais expressivo é o Brasil, fruto de uma grande aposta que fize-mos há cerca de 2 anos. O negócio que fechámos recentemente com a Socie-dade Mineira de Infectologia é o me-

look at a Hospital, a Health Centre or any other unit as a center of revenue and costs. For that, we must have so-lutions that provide adequate budget forecast and that allow budget simula-tion for the following months.Another area that seems essential is that of interoperability. There is of-ten the idea that we need to change everything, that we must buy new solutions when current solutions of-ten respond satisfactorily. We need to interconnect them in an efficient way, with reliable and secure mechanisms that optimize clinical and administra-tive processes and that extract infor-mation in a structured way to allow better decisions. Interoperability per-mits the sharing of information and resources between the health units, thus allowing a greater rationaliza-tion in various clinical areas, also in-creasing the efficiency and quality of services provided to the user.

What is the contribution of First’s offerings for the national pu-blic and private markets in the ompany’s turnover?

In 2012, Portugal will represent about 60% of First’s total turnover. Of these 60%, 90% are from sales in the public sector, which means that it should rep-

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lhor exemplo, serão 70 hospitais liga-dos numa rede regional de controlo de infecções, caso único à escala mundial. Além disso o mercado brasileiro tem sido muito receptivo à nossa oferta, o que nos permite acreditar que a First continuará a crescer neste mercado o qual poderá continuar a representar, no futuro, uma fatia muito interessan-te de negócio no Grupo.

Qual o papel que os parceiros possuem nesta estratégia de internacionalização?

A nossa estratégia passa por encontrar parceiros nas diferentes geografias que possam trazer valor acrescentado às nossas soluções, quer pelo conhe-

cimento que possuem do mercado lo-cal, quer pelo aumento da capacidade comercial que proporcionam. É muito importante que os nossos parceiros possam usufruir de uma oferta bem es-truturada, inovadora, diferenciadora e competitiva, que lhes permita aumen-tar as vendas, prestando inclusive ser-viços de adaptação das nossas soluções aos mercados e às necessidades especí-ficas de cada cliente.

Como preparam as soluções First para responder às particularidades de cada mercado?

As soluções que foram escolhidas para abordar os mercados internacionais,

resent about 54% of total sales. Note that last year the same sector accounted for more than 90% of the sales volume. In the first quarter of 2012, First’s overall turnover grew over 120% over the first quarter of 2011, and in Portugal we had a growth rate above 30%, despite the un-favorable economic scenario.The international business will rep-resent in 2012 more than 40% of our global sales.

Internationalization is already in First’s DNA. In which countries are you doing business?

We are directly present in Spain, Brazil and Poland. Through our partners, and some of them are large international companies, we are working in several relevant markets, such as France, Rus-sia and Belgium, among others.With the creation of a cluster in South America (Brazil), the idea is to approach the markets of Argentina, Uruguay, Chile, Colombia, Ecuador and Peru.

What are the companies’ main markets and the ones that offer the greatest growth opportunities this year?

The most significant market is Brazil, thanks to the investment we did about two years ago. The deal that we closed recently with the Mining Society of In-fectious Diseases is the best example. 70 Hospitals will be linked in a regional network of infection control. This is a unique case worldwide. Moreover, the Brazilian market has been very receptive to our offer, which allows us to believe that First will con-tinue to grow there. It may continue to account for a very interesting slice of our business.

What is the role of your partners in First’s internationalization strategy?

Our strategy is to find partners in dif-ferent places all over the world. Part-ners that can bring added value to our solutions, either by their knowledge of the local market or by the trade in-creasing capability they provide.It is very important that our partners can take advantage of a well-struc-tured offer, that is innovative, com-petitive and that sets them apart from the competition, enabling them to increase sales, allowing the providing of services that adapt our solutions to different markets and to the specific needs of each client.

How do you get First’s solutions to suit the singularities of each market?

The solutions that were chosen to ad-dress the international markets are the ones in which the clinical or clinical-management areas have a large weight. This makes it easier o adapt these solu-tions, as one of the major difficulties is to adapt the settling component to the bill payers (insurance companies, mutual agreement, State services, and so on...). Each country represents a dif-ferent case. Additionally, we invested greatly in the translation of applica-tions for various languages through translation mechanisms in order to adapt more easily to new languages.

What challenges and hurdles are more often found abroad and how do you get around them?

The difficulties and challenges vary across markets. In Brazil, for example, we do not have the difficulty of the language, but we have a set of admin-istrative and bureaucratic problems that we do not find in European Union countries. In Poland, we do not have these administrative problems, but we encounter the language problem (not in the translation of our products, but in providing services to end customers).

What added value do First’s solu-tions bring to these markets?

Again, there are several types of added value. It varies according to the places where we operate. In Brazil, for ex-ample, our solution for infection con-trol, Hepic, has been a success. First, because of the needs imposed by the regulator. And also because of the huge investment we made in adapting the solution to the Brazilian market.We hired several consultants, from the areas of medicine to statistics, and the result is at plain sight with the project that won in Minas Gerais. In the case of France, even though it is one of the most developed countries of the world, we see that our solution SiiMA – be-cause of its quality, scope, functional features and advanced architecture - has had a huge impact on the market.

The extend of the range of solutions is a natural step for any company. How are you developing your por-tfolio? What can we expect for 2012?

An innovative company such as First is always developing new solutions. One could perhaps say that the flagship for

“Temos muitos profissionais com um grande know-how na área da saúde, e isso é cada vez mais um factor diferenciador no mercado. Investimos também bastante na organização interna e estamos hoje muito bem preparados para estarmos presentes em novos mercados.”“We count on many professionals with great know-how in the health care sector. This is more and more a key differentiator in the market. We also invest heavily in internal organization and today we are very well prepared to address new markets.”

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2012 is the innovation on “top” of our current offer. This is a big challenge and will bring added value to our in-stalled base of solutions. Additionally, we are also working on new products. Some of them may be available in late 2012 or during the first quarter of 2013, according to their roadmap.

How much do you invest in R&D annually?

Over the past five years we have al-ways had an investment in R&D of more than 15% of our sales volume. I think this clearly states our commit-ment to innovation. Innovation is truly in our DNA. Only with this approach can we overcome the challenges of a highly competitive global market.

What insights does First have for the coming years?

First has invested a lot in creating inno-vative and very competitive solutions for the global market. We made a huge investment in the creation and devel-opment of our framework, which al-lows us to develop and adapt solutions

são soluções globais, em que a área clí-nica ou a área clínico-administrativa tem um peso grande. Isso torna mais simples a adaptação, pois uma das maiores dificuldades é a adaptação da componente de facturação às en-tidades pagadoras (seguradoras, acor-do mútuos, serviços do estado, etc…). Cada país é um caso diferente. Além disso, investimos muito na tradução das aplicações para diversas línguas através de mecanismos de tradução de forma a adaptar mais facilmente a novos idiomas.

Que desafios e obstáculos encontram com maior frequência além-frontei-ras e de que forma os contornam?

As dificuldades e os desafios variam consoante os mercados. No Brasil, por exemplo, não temos a dificuldade da língua, mas temos um conjunto de di-ficuldades administrativas e burocráti-cas que não temos em países da União Europeia. Na Polónia, não temos esses problemas administrativos, mas temos o problema da língua (não na tradução dos nossos produtos, mas sim na pres-tação de serviços a clientes finais).

Que valor acrescentado as soluções First aportam a estes mercados?

Mais uma vez, há vários tipos de valor acrescentado conforme as geografias onde actuamos. No caso do Brasil, por exemplo, a nossa solução de controlo de infecções, o Hepic, tem sido um su-cesso, por um lado pelas necessidades impostas pelo regulador, por outro pelo enorme investimento que fizemos na adaptação da solução ao mercado. Contratámos vários consultores, desde a área médica à área de estatística e o resultado está à vista com o projecto que ganhámos em Minas Gerais. No caso de França, mesmo sendo um dos países mais desenvolvidos do mundo, percebemos que a nossa solução SiiMA, pela sua qualidade, abrangência, carac-terísticas funcionais e uma arquitectu-ra avançada, tem tido um enorme im-pacto no mercado.

Alargar a oferta de soluções é um passo natural para qualquer empre-sa. Em que sentido estão a desenvol-ver o vosso portfolio? Existem novi-dades em 2012?

Uma empresa inovadora como a First está sempre a criar novas soluções. Tal-vez se possa dizer que a aposta princi-pal para 2012 é a inovação em “cima” da

nossa oferta actual, o que é um grande desafio e traz valor acrescentado à nos-sa base instalada. Além disso estamos também a trabalhar em novos produ-tos, alguns deles poderão estar disponí-veis para o mercado no final de 2012 ou durante o primeiro trimestre de 2013, de acordo com o respectivo roadmap.

Quanto investem em I&D anualmente?Nos últimos 5 anos tivemos sempre um investimento em I&D superior a 15% do nosso volume de vendas. Penso que isso demonstra bem a nossa aposta na inovação. A inovação faz realmen-te parte do nosso ADN. Só assim con-seguiremos ultrapassar os desafios de um mercado global tão competitivo.

Quais as perspectivas da First para os próximos anos?

A First tem investido muito na cria-ção de soluções inovadoras e muito competitivas para o mercado global. Fizemos um enorme investimento na criação e desenvolvimento da nos-sa framework, que nos permite, com grande qualidade e rapidez, desenvol-

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to market needs with great quality and very rapidly.We count on many professionals with great know-how in the health care sec-tor. This is more and more a key differ-entiator in the market. We also invest heavily in internal organization and today we are very well prepared to ad-dress new markets.This experience and knowledge in health care allows us to dedicate more and more attention to our specialized consulting services in business pro-cesses. One of the objectives for the future is to provide a turnkey solution to a particular service or institution. A solution that integrates the informa-tion system, but that also streamlines the workflow process itself.In short, our team’s competence and know-how, the products we already possess and the framework for devel-oping new solutions, the ongoing pro-cess of internationalization and our business vision – all of these let us face the future, even in times of crisis, with confidence and assuredness that suc-cess will continue to mark our way.

What recommendations would you give the IT managers of health fa-cilities at a time when they have to ensure full operation of health services with very limited budgets available for new projects?

At a time of major budget constraints, I think it is important to look at open-source solutions. But they must work with companies who know the busi-ness and who can provide assurance of continuity and added value. Those who work in health care sector for some years know it’s a very specific area, where many projects fail, not by technical failure, but by lack of knowl-edge of business processes. Obviously, this does not mean that there is no need to invest in technology products, products usually from multinationals already on the market.What I mean is that at special times like this, when large budgetary limi-tations are felt, the IT units should think more about the end result of a project, considering specially the core components that are necessary to its conclusion.

ver e adaptar soluções às necessidades do mercado.Temos muitos profissionais com um grande know-how na área da saúde, e isso é cada vez mais um factor di-ferenciador no mercado. Investimos também bastante na organização in-terna e estamos hoje muito bem pre-parados para estarmos presentes em novos mercados.Essa experiência e conhecimento na área da saúde permitir-nos-á dedicar cada vez mais atenção à prestação de serviços de consultoria especializa-da em processos de negócio. Um dos objectivos para o futuro é podermos fornecer uma solução chave na mão a um determinado serviço ou institui-ção, contemplando o sistema de infor-mação, mas também racionalizando o próprio workflow de processos.Em suma, a competência e o know--how da equipa, os produtos que já pos-suímos e a framework de desenvolvi-mento de novas soluções, o processo de internacionalização em curso e a visão de negócio, permitem-nos encarar o fu-turo, mesmo em tempos de crise, com a confiança de que o sucesso continuará a marcar o nosso caminho.

Que recomendações deixariam aos responsáveis de TI das unidades de saúde, num momento em que têm de garantir a total operacionalida-de dos serviços de saúde, com orça-mentos muito limitados para novos projectos de modernização?

Num momento de grandes constran-gimentos orçamentais, penso que será importante olhar para soluções open--source, mas trabalhando com em-presas que conheçam o negócio e que possam dar garantias de continuidade e de valor acrescentado. Quem traba-lha na área de saúde há alguns anos sabe que é um sector muito específico em que muitos projectos falham, não por incapacidade técnica, mas por um fraco conhecimento dos processos de negócio. Isto obviamente não significa que não continue a haver a necessida-de de investir em produtos tecnológi-cos, normalmente, de multinacionais já firmados no mercado. O que eu quero dizer é que num período espe-cial como este, de grandes limitações orçamentais, as unidades de TI devem pensar mais no resultado final de um projecto considerando particularmen-te as componentes core que são neces-sárias para o atingir.

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First TargetSoluçõesFirst TargetSolutions

Gestão eficaz de objectivosEffective management of goals>>

No mercado desde 2009, o elevado grau de maturidade que apresenta, assegura ao First Target um impacto significativo na gestão financeira e de produção das organizações do Serviço Nacional de SaúdeFirst Target has been in business since 2009. The company’s high degree of maturity ensures that it has a significant impact on financial and production management of the National Health Service organizations

A solução é alimentada de forma auto-mática, através de processos de carre-gamento de dados ligados às fontes de informação operacionais. Jorge Ribeiro

sublinha o importante facto de «os ma-pas de acompanhamento poderem ser disponibilizados a toda a organização,

Assegurar uma eficaz gestão financeira e de produção em entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é tarefa essen-cial e que acaba por ser mais facilitada pelo recurso ao First Target. Conscien-te dos problemas que enfrentam estas instituições e das necessidades que constantemente apresentam, a First construiu uma solução capaz de gerir os objectivos de uma organização e de acompanhar o cumprimento dos mes-mos. Jorge Ribeiro, director de Soluções à Medida da First, explica que a defini-ção desses objectivos é materializada no First Target através de metas que se dis-tribuem por unidades organizacionais, parametrizadas de forma hierárquica. A solução permite a gestão da con-tratualização externa e interna, ope-racionalizada através da definição de indicadores que são consolidados auto-maticamente pela hierarquia da insti-tuição. O First Target assegura ainda a obtenção de variados mapas de acom-panhamento para auxiliar as metodo-logias de gestão.

The assurance of efficient financial and production management in entities that operate in the National Health Service (NHS) is an essential task and one which turns out to be facilitated by First Target.Aware of the problems these institu-tions face and its constant needs, First developed a solution capable of man-aging the organization’s objectives and able to monitor their compliance. Jorge Ribeiro, Head of Custom Solutions at First, explains that these objectives are embodied in First Target through goals spread over organizational units, pa-rameterized hierarchically.The solution enables the management of external and internal contracting, op-erationalized through the definition of indicators that are automatically con-solidated by the hierarchy of the institu-tion. First Target also ensures the gath-ering of several accompanying maps to assist management methodologies.This solution is fed automatically through a process of data loading with data connected to the operational

“O First Target pode contribuir muito positivamente para a melhoria da rentabilidade exigida na conjuntura económica actual”“First Target can contribute very positively to the improvement of profitability required by the current economic situation”.

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contribuindo assim para um aumen-to da visibilidade dos objectivos e dos eventuais desvios». Feitas as contas, o First Target permite «detectar rapida-mente situações de desvios face aos objectivos estabelecidos, e tomar medi-das atempadamente».Importante ferramenta de trabalho, esta solução foi desenhada para ser disponi-bilizada a qualquer tipo de organização, embora para já a First a tenha vindo a implementar essencialmente em uni-dades do Serviço Nacional de Saúde, onde a necessidade de gerir e acompa-nhar os processos de contratualização são prioridades cada vez maiores.

Ao utilizador final, o First Target apre-senta-se como interface Web com as funcionalidades definidas de acordo com as permissões associadas a cada perfil. Sendo uma solução bastante parametrizável, para se adequar às diferentes realidades existentes nas organizações, o First Target conta com variados interfaces de parametrização.

sources of information. Jorge Ribeiro underlines the fact that “the accompa-nying maps can be made available to the entire organization, thereby con-tributing to an increased visibility of targets and possible deviations.” All in all, First Target allows “the quickly detection of deviations from the objec-tives set out, and permits timely action.”As an important working tool, this solution was designed to be made available to any sort of organization, although for now First has been imple-mented primarily in units of the Na-tional Health Service, where the need to manage and monitor contracting processes are increasing priorities.

To the end user, First Target presents itself as a Web interface with defined functionalities in accordance with the permissions associated with each pro-file. As a highly customizable solution to suit the different realities in organi-zations, First Target has several inter-faces of parameterization.

Juntos por uma boa ideia…O First Target começou a ser desenvolvido em colaboração com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho, onde se imple-mentou o primeiro projecto. O objectivo era então a disponi-bilização de uma plataforma de gestão e monitorização da contratualização interna e com a tutela.

Bons exemplosO First Target corre já em algu-mas unidades do SNS. Eis al-guns bons exemplos:

- Unidade Local de Saúde do Alto Minho;- Unidade Local de Saúde de Matosinhos;- Centro Hospitalar do Alto Ave;- Hospital Garcia de Orta.

United by a good idea...First Target’s development start-ed in collaboration with the Lo-cal Health Unit of the Alto Min-ho region, where its first project was implemented. The aim was then to provide a platform for managing and monitoring in-ternal contracting as well as with third parties, namely with the state authorities.

Good examplesFirst Target is already imple-mented in some units of the NHS. Here are some good examples:

- Local Health Unit - Alto Minho region;- Local Health Unit - Matosinhos region;- Hospital Centre in Alto Ave;- Garcia de Orta Hospital.

Jorge Ribeiro | Director de Soluções à Medida Head of Custom Solutions

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DCMSoluçõesDCMSolutions

Telediagnóstico:simples e imediato

Telediagnosis:simple and immediate

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O DCM é um software destinado à gestão da relação entre entidades prescritoras de MCDT’s, entidades prestadoras e médicos especialistasDCM is a software designed to manage the relationship between the entities that request CDTT´s , providers and medical specialists

viços de telerradiologia e gestão de ra-diologia off-site e para a capacidade de assegurar o apoio no processo de certi-ficação da qualidade em diagnóstico.

O DCM permite ainda uma gestão de escalas de serviço e honorários, mobili-dade para médicos e transcritores e uti-lização de reconhecimento de voz em

Criado em 2007, o DCM nasce da experi-ência acumulada ao longo de mais de 10 anos na área da telerradiologia e ao lon-go de 6 anos na área RIS da First e com integração de PACS de parceiros. Cons-ciente da digitalização crescente dos serviços de radiologia nas instituições de saúde, a First apercebeu-se da neces-sidade de estender este processo tam-bém aos prestadores de telerradiologia.O DCM é «pioneiro na telerradiologia integrada com troca de informação de forma directa entre entidades re-quisitantes, entidades prestadoras de serviços de telerradiologia e médicos radiologistas e neurorradiologistas com controlo do nível de serviço, esca-las de serviço e notificações por SMS», explica Ricardo Vasconcelos, Gestor de Produto DCM. Ao longo dos anos, o software tem vin-do a evoluir, por forma a responder às necessidades dos seus utilizadores, assegurando uma clara liderança no mercado da telerradiologia integrada. Os números provam isso mesmo: no final de 2011, tinham sido transaccio-nados através do DCM mais de 30 mil exames por mês. Das suas características, destaque para a simplificação do workflow para ser-

Created in 2007, DCM was born from First’s accumulated experience in more than 10 years in the field of tele-radiology and over 6 years in the field of RIS and PACS. Aware of the increas-ing digitization of radiology services in health institutions, First realized the need to extend this process to the providers of teleradiology.DCM is “a pioneer in teleradiology with exchange of information directly between entities that request the data, providers of telemedicine services and medical radiologists and neuroradiolo-gists. It allows the monitoring of the level of service, rostering and notifica-tions via SMS”, explains Ricardo Vas-concelos, Product Manager at First.Throughout the years, software has been evolving in order to meet the needs of its users, ensuring a clear market leadership of integrated teleradiology.The numbers speak for themselves: at the end of 2011, more than 30 thousand exams had been processed with DCM. Among its features we can find the simplification of workflow for tele-medicine services and the manage-ment of off-site radiology, as well as the ability to provide support in the diagnosis quality certification process.

“Os maiores players do Porto e Lisboa na área da radiologia utilizam o DCM para prestar apoio em telerradiologia a unidades de saúde de todo o País”

“Both in Oporto as in Lisbon, the leading companies in the area of radiology use DCM to provide teleradiology support to health facilities throughout the country”.

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qualquer local onde o médico se encontre.Mas as suas mais-valias vão ainda mais longe, com a rapidez na disponi-bilização dos dados e resultados dos exames, a integração com sistemas de informação hospitalares ou de especia-lidade, a integração com arquivos de imagem ou a gestão de diferentes SLA’s por instituição.O software da First apresenta-se ao mercado sob duas vertentes distintas: telediagnóstico e outsourcing do ser-viço. Na vertente de telediagnóstico, o DCM está vocacionado para grupos médicos que efectuam relatórios de exames realizados em outros locais, tanto internos como externos. Na ver-tente de outsourcing, o DCM é utiliza-do quando a instituição realiza MCDT’s para outros grupos médicos ou hospi-tais e pretende disponibilizar os resul-tados de forma electrónica com grande rapidez. Num e noutro caso, o DCM é a ferramenta de eleição sempre que é necessário dar mobilidade aos médicos ou transcritores.Para além da radiologia, o DCM pode ser utilizado em qualquer área de MCDT que pretenda resultados de for-ma imediata ou por qualquer serviço que recorra a trabalho externo.

DCM also enables rosters and fees management, allows the mobility of doctors and transcribers and enables the use of voice recognition technology wherever the doctor may be.But its added value goes even further: the quickness in the availability of data and test results, the integration with the hospital’s information sys-tems, the integration with image files or the capacity to manage different SLA’s per institution.First’s software is focused in two main areas: remote diagnostics and service outsourcing. In terms of remote diag-nostics, DCM is designed for medical groups that carry reports of examina-tions performed at other sites, both internal and external. Regarding out-sourcing, DCM is used when the insti-tution performs CDTT’s for other medi-cal groups or hospitals and wants to make the results available rapidly in electronic format. In either case, the DCM is the tool of choice whenever it is necessary to ensure the mobility of doctors or transcribers.In addition to radiology, the DCM can be used in any CDTT area that needs results very fast or by any service that resorts to outsourcing.

Bons exemplos- O distrito de Bragança usufrui de serviços de telediagnóstico de radiologia com recurso à so-lução DCM;- Programa de rastreio popula-cional da retinopatia diabética: transferência das imagens de retinografia realizadas nos cen-tros de saúde permite a realiza-ção de diagnósticos oftalmoló-gicos rápidos em três centros de leitura na região Norte.

Good examples- The Bragança region has at its disposal remote diagnosis ra-diology services using the DCM solution;- Population screening program for diabetic retinopathy: the download of images from reti-nography performed in health centers enables rapid eye diag-nostic exams on three centers in the north of the country.

Ricardo Vasconcelos | Gestor de Produto Product Manager

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HDI SoluçõesSolutions

HDI:integração aplicacional mais fácil

HDI: easiest application integration

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A interoperabilidade entre os diferentes sistemas das unidades de saúde é uma mais-valia inquestionável. A First desenvolveu uma oferta pensada para responder eficazmente a este tipo de necessidadesThe interoperability between different systems of health units is an undeniable asset. First has developed an offering designed to respond effectively to such needs

solução da First reside no facto de ter nascido na área da Saúde, «logo como plataforma integradora pensada para

dar resposta às necessidades específi-cas deste sector». Na verdade, ao lon-go dos últimos anos, a equipa da First

Nos dias que correm é cada vez mais fácil encontrar instituições do sector da Saúde que optaram por investir em pla-taformas de integração. Esta realidade espelha bem a importância que a temá-tica ganhou no sector e a conscienciali-zação que existe para as mais-valias da interoperabilidade. Na verdade, é indis-cutível que a integração promove a op-timização de circuitos nos sistemas de informação e, consequentemente, nos processos de cada instituição. É com esta realidade em pano de fundo que surge o HealthCare Data Integra-tion (HDI), uma plataforma First des-tinada à integração de sistemas e que suporta standards utilizados no sector da Saúde como o HL7 e DICOM. Embu-tidos no HDI estão ainda «processos de integração proprietários comuns do mercado da saúde português», com destaque para «os sistemas da ACSS e principais fornecedores», refere Pedro Quintas, gestor de produto. Mas uma das grandes vantagens da

Nowadays, it is increasingly easy to find health sector institutions that have made the choice to invest in inte-gration platforms. This reality reflects the importance that the issue has gained in the sector and the awareness that exists regarding the gains of in-teroperability. In fact, it is indisputable that this sort of integration promotes circuit optimization in information systems and, consequently, in the pro-cesses of each institution.It is in this scenario that First’s HealthCare Data Integration (HDI) presents itself as a platform designed for systems integra-tion. It supports standards used in the health sector such as HL7 or DICOM.HDI has built-in “proprietary integration processes common in the Portuguese health sector”, with emphasis on “the ACSS systems and key suppliers”, said Pedro Quintas, product manager.But one of the major advantages of First’s solution has to do with the fact that it was born in the Health area, “therefor,

“Os projectos ligados à integração de sistemas tornar-se-iam muito mais simples e fáceis de gerir com a utilização de uma plataforma como o HDI”

“The projects associated with systems integration would become much simpler and easier to manage with the use of a platform such as HDI”

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tem vindo a desenvolver centenas de integrações em diferentes instituições do sector, envolvendo diferentes tipos de sistemas. A este know-how juntou--se um outro igualmente importante: os outputs dos profissionais que actu-am nesta área.Feitas as contas, o HDI surge no mer-cado como uma plataforma capaz de assegurar uma manutenção simples, dado que monitoriza centralmente os processos de integração, numa conso-la única, e com possibilidade de defi-nir processos de alarmística e meca-nismos de gestão de prioridades entre processos de integração. Mas o HDI não se fica por terras lu-sas, tendo já viajado além-fronteiras, num processo de internacionalização levado a cabo pela First. Um passo que trouxe novas vantagens já que «a carteira de processos de integração está naturalmente a aumentar, con-templando soluções internacionais na área da Saúde».

as an integrative platform designed to meet the specific needs of this sector”.In fact, over the past years, First’s team has developed hundreds of integrations at different institutions in the sector, in-volving different types of systems. First’s know-how was joined by the feedback of the Health sector professionals.Ultimately, the HDI appears on the market as a platform to ensure easy maintenance, given that it centrally monitors the processes of integration in a single console. It also provides the ability to set alarm processes and mechanisms of priorities management between processes of integration.But HDI isn’t a solution built for the Portuguese market. It has already traveled across borders, result of an in-ternationalization process undertak-en by First. One step that has brought new benefits since “the portfolio of integration processes is naturally in-creasing, covering international solu-tions in healthcare”.

Bons exemplosO HDI já foi implementado em mais de 20 unidades de saúde a nível nacional, entre as quais:- Todas as Administrações Re-gionais de Saúde- Centro Hospitalar de Trás-os--Montes e Alto Douro- ULS de Matosinhos- Centro Hospitalar de São João- Instituto Português de Oncolo-gia do Porto- Centro Hospitalar de Lisboa Norte- Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

Good examplesThe HDI solution has been imple-mented in over 20 healthcare fa-cilities national wide, including:- All Regional Health Adminis-trations- Trás-os-Montes and Alto Douro Hospital Centre- Matosinhos ULS- São João Hospital Center- Portuguese Institute of Oncol-ogy in Oporto- Lisboa Norte Hospital Centre- Lisboa Ocidental Hospital Centre

Pedro Quintas | Gestor de Produto Product Manager

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que vai definindo o grau de informati-zação da sua actividade. A plataforma está a ter uma boa receptividade em solo português o que levou a First a avançar para os mercados internacio-nais. “Estamos a trabalhar para a inter-nacionalização do produto, que prima por ser multilingue e extremamente adaptável às realidades locais», avançou o responsável. Tecnicamente esta plataforma não re-quer qualquer processo de instalação fí-sica, distinguindo-se por ser web based e acessível a partir de qualquer browser em ambiente Windows, Mac ou Linux. A segurança e redundância de base de dados em datacenter profissional tam-bém foram pensadas ao detalhe, ou não se tratasse de uma aplicação que gere dados de saúde. Esta plataforma integrada inclui mó-dulos de Gestão de Utentes, Consulta, de Prescrição e recentemente foi com-plementada com um novo módulo de facturação (ePM Billing). Os vários mó-dulos podem funcionar de forma inde-pendente ou integrados no ePM Clinics. No módulo de Gestão de Utentes, o per-fil administrativo possui todas as ferra-

Numa altura em que a prática médica é, cada vez mais, indissociável das no-vas tecnologias e os profissionais já se habituaram a trabalhar em rede, a First procura marcar a diferença no sector disponibilizando tecnologia e inova-ção que corresponda às expectativas de entidades públicas e privadas. “Acredi-tamos que os sistemas clínicos devem adaptar-se ao trabalho do médico, não sendo um estorvo na relação médico--doente, e é por isso que os nossos sis-temas são concebidos com a colabora-ção destes profissionais”, esclarece Rui Salgado, Gestor de Produto. Quando em Fevereiro de 2012 a First ini-ciou a comercialização do ePM Clinics estava dado mais um passo para revo-lucionar a prática clínica incorporando numa mesma plataforma todos os mó-dulos que lhe são essenciais e permitin-do a cada prestador parametrizá-la à sua actividade e aos diferentes perfis de profissionais que integra.Rui Salgado explicou que o sistema é modular podendo o médico iniciar com um sistema de prescrição e ir incluindo a facturação, registo clínico, agendas, ou seja, é o próprio médico ou instituição

At a time when medical practice is in-creasingly inseparable from new tech-nologies and professionals have become more used to working in a network, First is looking to make a difference in the industry by providing technology and innovation that meets the expecta-tions of public and private entities.“We believe the clinical systems must adapt to the doctor’s job, and they should not be a burden on the doctor-patient relationship. That is why our systems are designed with the help of these professionals,” says Rui Salgado, Product Manager.When in February 2012 First started marketing the ePM Clinics, one more step was taken to revolutionize clinical practice, by incorporating in the same platform all modules that are essen-tial to each provider and allowing the platform’s parameterization in order to serve the company’s activity and the different profiles of its professionals.Rui Salgado explained that the solution is modular and that it can be used at a first stage solely with a prescription sys-tem. After that, the doctor can include modules for billing, clinical records, di-

ePM

Saúde com um nível superior de eficiência

Healthcare with higher efficiency>>

A plataforma ePM Clinics da First sustenta um novo método de trabalho no sector da saúde centrado no paciente e na gestão clínico-administrativaFirst’s ePM Clinics platform supports a new way of working in healthcare, patient-centered and focused on administrative and clinic management

SoluçõesSolutions

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and redundancy of the database in the professional data center was also thought to detail, since this is an appli-cation that manages health data.This integrated platform includes modules for the Patient Management, Consultation, Prescription and has re-cently been complemented with a new module ePM Billing (invoicing).The several modules can operate in-dependently or integrated with ePM Clinics. In the Patient Management module, the administrative profile has all the necessary tools for direct inter-action with the patient and for all the back office tasks.One of the capital gains with the sys-tem is the interaction of data recorded by administrative users with other profiles, namely doctors, nurses and managers, therefore reducing the du-plication of information.The query module is restricted to medi-cal profile and can be easily customized and configured for each clinical specialty.The ePM Clinics module with greater visibility to the user is the ePM Rx. It is here that all acts of prescription take place: medication, exams, care and di-

aries, etc. It is the doctor or institution that defines the degree of computeriza-tion of its activities and tasks.The platform is having a good accep-tance in Portugal, which led First to move to international markets. “We are working towards the internationaliza-

tion of the product. It is multilingual and extremely adaptable to local reali-ties of other countries”, said Rui Salgado.Technically, this platform requires no physical installation process, distin-guishing itself by being web based and accessible from any browser on Win-dows, Mac or Linux systems. The safety

mentas necessárias para a interacção directa com o utente e para o trabalho de BackOffice. Uma das mais-valias do sistema é a interacção dos dados re-gistados pelo administrativo com os restantes perfis utilizadores, nomeada-mente médicos, enfermeiros e gestores, reduzindo a duplicação da informação. Quanto ao módulo de consulta, este é restrito ao perfil médico e pode ser fa-cilmente personalizado e configurado a cada especialidade clínica.O módulo do ePM Clinics com maior visibilidade para o utente é o ePM Rx. É neste módulo que se processam to-dos os actos de prescrição: medicação, exames, cuidados e dietas. Clinicamen-te, o sistema interage com o perfil do enfermeiro e farmacêutico (quando existirem) permitindo avaliar o status da prescrição. Em ambiente hospitalar, pode ser integrado com outros sistemas de informação. “Criámos uma solução state-of-the-art do ponto de vista tec-nológico e francamente diferenciadora pois, para além de incorporar todos os requisitos definidos pelo Ministério da Saúde, foi concebida numa perspectiva pura do utilizador médico que quer, no

“A plataforma está a ter uma boa receptividade em solo português o que levou a First a avançar para os mercados internacionais.”“The platform is having a good acceptance in Portugal, which led First to move to international markets.”

Rui Salgado | Gestor de Produto Product Manager

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ets. Clinically, the system interacts with the profile of nurses and pharmacists (if needed) allowing to evaluate the sta-tus of the prescription. In the hospital environment, it can be integrated with other information systems.“We developed a state-of-the-art tech-nological solution. It is frankly differ-entiating because, in addition to incor-porating all the requirements set by the Ministry of Health, it was designed in a pure user perspective who wants, at the time of prescription, a set of helpers that assist him in the decision-making process”, added Rui Salgado.The ePM Rx can operate independently of the ePM Clinics. The software is avail-able in several versions, with the partic-ularity that it enables the evolution to a complete clinical and administrative management solution. For individual

acto da prescrição, um conjunto de au-xiliares que o ajudem na decisão”, acres-centou Rui Salgado. O ePM Rx pode funcionar de forma in-dependente do ePM Clinics. O software encontra-se disponível em várias ver-sões, com a particularidade de permitir a sua evolução para uma solução com-pleta de gestão clínica e administrativa. Para os médicos individuais, com pouco volume de prescrição, a First sugere o ePM Rx Light gratuito, mas sem supor-te incluído. A versão Light tem suporte opcional com um custo reduzido. Nesta opção, o cliente tem acesso a uma linha de helpdesk para esclarecimentos de dúvidas ou resolução de problemas re-lacionados com a utilização da solução.Na versão ePM Rx Advanced estão dis-poníveis mais funcionalidades, como o registo de dados biométricos, alergias e

antecedentes clínicos, o qual funciona como alerta no processo de prescrição, um sistema de protocolos e um perfil para administrativos, que permite re-gistar previamente os dados dos doen-tes, interagindo com o perfil do médico.Para as entidades colectivas, a First para-metrizou o acesso ao ePM Rx Advanced segundo uma tabela de valores de subs-crição em função do número de utiliza-dores e da frequência de utilização. Na versão ePM Rx Plus são contemplados os protocolos clínicos e a requisição de MCDTs para convencionados e privados.Para já, a First diz-se preparada para evoluir a suite ePM Clinics, integrando--lhe novos módulos. O mais recente reforço desenvolvido chama-se ePM Billing e foi concebido especificamen-te para consultórios e clínicas médicas. Este módulo permite gerir facturação

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e honorários sendo esta funcionalida-de extremamente útil para os gestores da clínica. No módulo de facturação ao utente, os valores dos actos praticados podem ser previamente configura-dos de forma a sistematizar, reduzir e tornar mais rápido o atendimento ao utente. O administrativo tem acesso a todas as funcionalidades necessárias, como por exemplo, facturas, segundas vias, notas de crédito e recibos. Após o registo de consumos e actos praticados por outros profissionais, como médicos e enfermeiros, a informação fica ime-diatamente disponível para facturação.Entre as evoluções no seu portfolio, a First destaca também o Health Care Anywhere (HCA), um serviço que per-mite ao utente ter acesso aos dados relevantes do seu processo clínico onde quer que esses dados estejam através de um PC, tablet ou telemóvel. “Consi-deramos que há a necessidade de dar mais empowerment ao utente, para que este esteja sempre na posse da sua informação clínica, independentemen-te do local em que se encontre” avan-çou Rui Salgado. Este responsável diz-se expectante quanto à integração deste serviço com a Plataforma de Dados de Saúde (PDS) do Ministério da Saúde Português, ga-rantindo que as soluções da First são facilmente integráveis com esta plata-forma via webservices. Nesse sentido, a aplicação contempla já o Catálogo Por-tuguês de Alergias e Reações Adversas definido pela PDS e é o único sistema a incluir a notificação on-line das RAM (Reacções Adversas Medicamentosas).

doctors, First suggests ePM Rx Light. A free of charge solution, but with no sup-port included. The optional support in the Light version can be purchased at a reduced price. In this option, the client has access to online helpdesk for ques-tions clarification or for solving prob-lems related to the use of the solution.In the ePM Rx Advanced version there are more features available, such as registration of biometric data, allergies and medical history - which functions as a warning in the prescribing process - a system of protocols and a profile for administrative personnel, which allows the recording of patient data in advance, by interacting with the doctor’s profile.For corporate entities, First custom-ized access to ePM Rx Advanced using a table for subscription that takes into account the number of users and fre-quency of use. The ePM Rx Plus version includes clinical protocols and Comple-mentary Diagnostic Tests and Therapy (CDTTs) requests, both for entities with agreements and private entities.For now, First is prepared to evolve its ePM Clinics suite, by integrating new modules. The latest enhancement is called ePM Billing and it was specifical-ly designed for medical offices and clin-ics. This module allows billing and fees management. It is extremely useful for the clinic managers. In the patient bill-ing module, the values of the different tasks can be pre-configured to opti-mize the procedures, reduce time and expedite the service user. The adminis-trative personnel have access to all nec-essary functionalities, such as invoices,

duplicates, credit notes and receipts. After registration of consumption and tasks from other professionals - such as doctors and nurses - the information is immediately available for billing.Among the changes in its portfolio, First also highlights the Health Care Any-where (HCA), a service that allows users to access relevant data to their clini-cal process wherever this data might

be stored using a PC, tablet or mobile phone. “We believe that there is a need to give more empowerment to the pa-tient, so that he is always in possession of his clinical information, regardless of where it lies”, said Rui Salgado. Carlos is looking forward to integrat-ing this service with the Platform for Health Data (PHD) of the Portuguese Ministry of Health, and assures that First’s solutions are easily integrated with PHD via web services.In this sense, the application now in-cludes the Portuguese catalog of Al-lergies and Adverse Reactions defined by the PHD and is the only system to include online reporting of ADRs (Ad-verse Drug Reactions).

- construída de raiz com a concepção de que a saúde é única e centrada no doente, recorrendo este aos serviços SNS ou pri-vados.- multi-instituição que pode funcionar quer num gabinete médico, quer num grupo de saúde ou mesmo numa região ou país, independentemente de serem cuidados primários ou hospitalares.- totalmente web 2.0 com custos reduzidos de hardware, licen-ças, parametrização, instalação.- construída modularmente pode gerir completamente uma instituição mas também integrar-se e complementar outras soluções já existentes nas instituições.- centrada no utente mas mostrando a cada perfil profissional a sua visão na forma de trabalhar.- vê o gestor como um dos profissionais deste ecossistema dis-ponibilizando ferramentas que em tempo real ajudam à decisão.

First’s solution differentiating elements- built from scratch with the idea that health is unique and patient-centered, whether the patient is using the NHS or pri-vate health care.- multi-institution that can operate either in a doctor’s office or in a health care group or even in a region or country, being focused in primary care or hospital care.- conceived entirely for web 2.0 with reduced hardware, li-censing, parameterization and installation costs.- module-based designed so that it can manage an entire in-stitution but it is also able to integrate and complement other existing solutions.- user-centered but able to show every professional’s profile his vision of the way he works.- considers the manager as a professional of this ecosystem, providing tools that help real-time decisions.

As diferenças da solução First Hightlight client

“Os vários módulos podem funcionar de forma independente ou integrados no ePM Clinics”“The several modules can operate independently or integrated with ePM Clinics.”

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AntesA vontade de mudar/inovar levou a Por-toclínica a adoptar a solução para prescri-ção médica electrónica ePM Rx da First. Em relação ao cenário aplicacional existente antes deste passo, a Portoclí-nica não sentiu necessidade de efectu-ar nenhuma parametrização especial ou complexa, uma vez que a solução ePM Rx se destacou pela «fácil integra-ção na dinâmica da clínica e rapida-mente a sua utilização foi absorvida na prática clínica dos profissionais».

DepoisUma vez operacional, o ePM Rx pro-porcionou à Portoclínica e aos seus profissionais uma «maior facilidade na prescrição e sobretudo uma maior integração nas normas legais de pres-crição electrónica».A comodidade e eficiência na prescrição são por isso as vantagens destacadas pelo corpo clínico da Portoclínica. Ren-didos às funcionalidades da aplicação, os profissionais de saúde aumentaram também o seu nível de exigência clínico e administrativo, criando a necessidade de complementar a componente tec-nológica da clínica com uma aplicação informática integrada. Nesse sentido, a Portoclínica avançou com a implemen-tação do ePM Clinics, a plataforma da First para gestão clínica e administra-tiva, que para além do módulo ePM Rx integra ainda a componente de gestão de utentes, de consulta e de facturação.

BeforeThe will to change/innovate led Porto-clínica to adopt First’s ePM Rx solution for electronic prescription.Regarding the application scenario that existed before this step, Portoclínica felt no need for any special or complex pa-rameterization, since the ePM Rx solu-tion stood out due to an «easy integra-tion in the dynamics of the clinic and its use was rapidly absorbed in the profes-sionals’ clinical practice.»

AfterOnce fully operational, the ePM Rx so-lution has provided Portoclínica and its professionals an «easier prescrip-tion and particularly a greater inte-gration with the legal standards of electronic prescribing.»The convenience and efficiency in pre-scription are the advantages highlighted by the clinical staff of Portoclínica. To-tally convinced by the functionalities of the application, the health professionals have also increased their level of clinical and administrative demands, creating the need to complement the technologi-cal component of the clinic with an inte-grated computerized system. Therefore, Portoclínica started to implement ePM Clinics, First’s platform for clinical and administrative management which also includes a management of users, a bill-ing and a consultation component, be-sides the EPM Rx module.

Pequena Biografia Criada em 2006, a Portoclínica dedica-se à prestação de cuidados médicos em várias áreas, com especial destaque para a Ginecologia/Obstetrícia, Cirurgia Vas-cular, Dermatologia e Imagiologia. Para além destas especialidades conta ainda com médicos especialistas para as áreas de Pediatria, Cardiologia Pediátrica, Gas-trenterologia, Endocrinologia, Medicina Geral e Familiar, Cirurgia Geral, Imuno--Alergologia e Anestesiologia. Nas áreas não médicas estão ainda disponíveis consultas de Psicologia e Nutrição. A clínica conta actualmente com cerca de 14 mil doentes inscritos com um número médio de 200 consultas semanais.

Rua Júlio Dinis, nº 826, 4050-322 PortoT: 22 508 85 [email protected] Short Biography

Founded in 2006, Portoclínica is devoted to providing medical care in several areas, with special emphasis on the Genecology / Obstetrics, Vascular Surgery, Dermatology and Radiology. In addition to these specialties, Portoclínica has also specialists in the areas of Paediatrics, Paediatric Cardiology, Gastroenterology, Endocrinology, General and Family Medicine, General Surgery, Immuno-Allergol-ogy and Anaesthesiology. In the non-medical areas, Portoclínica also gives con-sultations of Psychology and Nutrition. The clinic has currently around 14,000 patients enrolled with an average of 200 consultations per week.

Responsável Person in chargePedro XavierSócio Gerente/ Médico especialista em Ginecologia e ObstetríciaManaging Partner/ Specialist in Ob-stetrics and Genecology

PortoclínicaClientes PortugalPortuguese Clients

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AntesA gestão global do percurso do cliente, desde a marcação do seu acto médico, até à facturação do mesmo sempre foi uma prioridade na GO Clinic, no entan-to a aplicação adoptada no início da ac-tividade não acompanhou o crescimen-to da clínica, que deixou de ter respostas credíveis ao nível do processo adminis-trativo dos fluxos de clientes. Instalado este cenário, foi procurada uma solução alternativa e o ePM Clinics da First So-lutions destacou-se. “Era importante contar com o registo e gestão de todo o processo clínico de cada paciente”. DepoisUm mês depois de entrar em produção, o ePM Clinics não terá ainda potenciado todos os benefícios que são expectáveis alcançar. No entanto, a GO Clinic assi-nala já alguns aspectos positivos. A sim-plicidade da plataforma e o facto de ser bastante intuitiva foram características imediatamente reconhecidas pela equi-pa da GO Clinic, que confirma a adesão do corpo clínico e das colaboradoras as-sistentes. Do ponto de vista de gestão, a geração de ferramentas de apoio à decisão é francamente um dos pontos destacados por esta unidade de saúde. A administração assinala também a im-portância do apoio “constante e sistemá-tico” por parte da equipa da First e que consideram ser “um dos pontos fortes do processo de acompanhamento e manu-tenção de uma solução tecnológica”.

BeforeThe overall management of the custom-er course, from the scheduling of his med-ical procedure to its billing, has always been a priority to GO Clinic. However, the application adopted at the beginning of the activity did not follow the growth of the clinic, and so it stopped giving cred-ible answers in terms of the administra-tive process of customers flows. Given this scenario, an alternative solution was sought and ePM Clinics from First Solutions stood out. “It was important to have the registration and management of the entire medical file of each patient.”

AfterA month after going into production, the ePM Clinics solution has yet not showed all the benefits that can be achieved. However, GO Clinic points out some positive aspects. The simplicity of the platform and the fact that it is fairly in-tuitive were immediately recognized by the team of GO Clinic as strong features, which confirms the approval of the med-ical body and the assistant collaborators. From the management point of view, the creation of decision support tools is un-doubtedly one of the points highlighted by this health unit. The administration also notes the importance of “consistent and systematic” support given by First’s team and which they consider to be “one of the strongest points of the monitoring and maintenance process of a techno-logical solution.”

Pequena Biografia A GO Clinic nasceu da vontade de três Ginecologistas – Dr. França Martins, Dr. Alberto Relvas e Dr. Rui Ribeiro – unirem os seus esforços numa estraté-gia inovadora que centrasse as atenções nos cuidados de saúde dedicados à mulher, mas que a médio prazo evoluísse no sentido de oferecer serviços de saúde a toda a família. A clínica conta com 10 gabinetes de consulta e/ou exames e realiza uma média de 1.200 consultas por mês e mais de 1.300 ecografias, para além de inúmeros exames e tratamentos, distribuídos pelas cerca de 20 especialidades.Edifício Atrium Saldanha

Praça Duque de Saldanha nº 1, 8º D 1050-094 Lisboa T: 21 843 59 20 [email protected]

Short Biography GO Clinic was born from the will of three Gynecologists – Dr. França Martins, Dr. Alberto Relvas and Dr. Rui Ribeiro – who have joined their efforts towards an innovative strategy that could put health care devoted to women in the spot-light, but that could on the medium term evolve to provide health services to the whole family. The clinic has 10 offices for consultation and / or examinations and performs an average of 1,200 consultations per month and more than 1,300 ultrasound scans, in addition to numerous tests and treatments, spread over around 20 specialties.

Responsável Person in chargeMaria João AmaralAdministradora Managing director

Go Clinic Clientes PortugalPortuguese Clients

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Centro Hospitalar Lisboa Norte

Múltiplos sistemas com uma única porta de entradaMultiple systems with a single point of entry>>

Com o sistema de Single Sign On (SSO) da First, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN) centralizou numa única plataforma aplicacional a gestão de contas de utilizadores e respectivos perfisWith First’s Single Sign On (SSO) system, the Lisboa Norte Hospital Centre (North of Lisbon - CHLN) centralized user accounts management and their profiles in a single application

sessão de trabalho; centralizar numa única aplicação a gestão de contas de utilizadores e dos respectivos perfis. De acordo com Paulo Derriça, a gran-de vantagem deste projecto é permitir que os profissionais de saúde, depois de iniciarem sessão no domínio (Acti-ve Directory), tenham acesso a todos os sistemas que usam no seu dia-a-dia de forma transparente, sem necessitarem de inserir as suas credenciais cada vez que acedem a diferentes aplicações. Outras das vantagens assinaladas é o aumento do nível de segurança, uma vez que o SSO torna possível imple-mentar mais e melhores políticas de segurança e a centralização do controlo de acessos e perfis.«Adoptamos esta solução porque pre-tendíamos, por um lado melhorar o acesso dos profissionais de saúde às diferentes aplicações, e por outro, agili-zar o processo de gestão de utilizadores e sua administração, feita pelo Serviço de Sistemas de Informação», justifica este responsável. A First Solutions correspondeu ao que lhe foi exigido e a sua solução de SSO foi implementada no CHLN. O projecto demorou entre cinco a seis meses, e foi compreendido pelas fases de análise, instalação da infra-estrutura, desenvol-vimento dos mecanismos de interope-rabilidade, testes, formação e arranque. De acordo com Paulo Derriça, a morosi-dade na última etapa do projecto ficou a dever-se ao facto de envolver a defi-nição dos protocolos e metodologias a adoptar para se conseguir implemen-

De alguns anos a esta parte, têm sido conduzidas estratégias de moderniza-ção tecnológica em todo o sector hos-pitalar. Estas iniciativas nem sempre primam pela uniformidade e interope-rabilidade, o que tem gerado ambien-tes de TI marcados pela diversidade aplicacional que preocupam o mais as-tuto dos gestores. A tarefa de gerir as contas e perfis de utilizadores em cada um dos softwares existentes tornou-se um desafio complexo e consumidor de tempo e de recursos, que em unida-des hospitalares de referência, como o CHLN pode pôr em causa os timings e a qualidade da prestação de cuidados de saúde.«Num ecossistema tecnológico como o do CHLN, com dezenas de aplicações e mais de seis mil utilizadores com di-ferentes perfis e funções, a gestão de identidades e acessos acaba por se tor-nar num processo bastante complexo e consumidor de tempo e recursos, quer para os profissionais de saúde, quer para a equipa do Serviço de Sistemas de informação», confirma Paulo Derri-ça, Director do Serviço de Sistemas de Informação do CHLN.Com este cenário como pano de fundo, esta unidade de saúde lançou à First Solutions o desafio de implementação de um sistema de Single-Sign-On para gestão de identidades. Os objectivos que guiaram ao projecto foram dois: permitir que os utilizado-res conseguissem aceder às suas apli-cações tendo apenas que introduzir as suas credenciais uma vez, no início da

In recent years, strategies for technologi-cal modernization have been conducted all over the hospital sector. These initia-tives are not always conspicuous by their uniformity, which has created IT envi-ronments marked by an applicational diversity level that scares even the most astute of managers. The task of manag-ing user accounts in each of the exist-ing applications has become a complex, time and resource consuming challenge. In hospitals of reference, such as CHLN, this may endanger timings and quality of care services. “In a technology ecosys-tem as the one in CHLN, with dozens of applications and thousands of users with different profiles and roles, iden-tity management and access eventually becomes a very complex and time con-suming process, both for health profes-sionals, and for the team that deals with Information Systems”, says Paulo Der-riça, Head of the Information Systems department at CHLN.With this scenario in the background, this health unit presented First Solutions the challenge of implementing a Single-Sign-On system for identity management.Two objectives drove this project: to al-low users to access their applications just by entering their credentials once, at the beginning of the work session; and the implementation of a single application to centralize user accounts and profiles management.According to Paulo Derriça, the major advantage of this project is that after a single log in in the domain (Windows login), it enables health professionals to

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to ensure interoperability with the ex-isting applications on the costumer’s infrastructure: First’s HDI integration engine and an Enterprise Service Bus developed in Java, which is based on open source technologies and mar-ket standards. About the “standard” architecture, Helder Martins, Head of Development at First, explained that the foundation of the system is based on Microsoft Active Directory as a do-main controller. Once authenticated, users are led to the institution intranet (usually Microsoft Sharepoint or Oracle Portal), from which they can seamlessly access their applications without the need for a new login.“The SSO solution, provided by First Solutions, adapts easily to the so called typical ecosystems that exist in the health care area, usually places with a large number of applications developed in different technologies,” says Helder Martins. According to him, this ability to customize the solu-tion and tailor it to each client is not common. It results from the experi-ence of First’s several projects in the health care area.”For all these reasons, all CHLN services ultimately benefit from the advantages provided by the SSO solution. The ac-cess permissions for each user can be managed from a single management tool, and users can, through one simple interface, access multiple applications. The result is obvious: higher user satis-faction and more efficiency in the work-flow and work processes.

tar os mecanismos de SSO. «Diria que é talvez o maior desafio de um projecto deste tipo, quer a nível técnico, quer a nível de gestão de projecto», assume o Director do Serviço de Sistemas de In-formação do CHLN.A solução disponibilizada pela First So-lutions assenta em duas componentes essenciais para garantir a interopera-bilidade com as aplicações existentes na infra-estrutura dos clientes, nome-adamente no motor de integração HDI da First e num Enterprise Service Bus desenvolvido em Java e baseado em tecnologias open source e standards de mercado. Se tivesse que caracterizar a arquitectura “tipo”, Helder Martins, Director de Desenvolvimento da First, admite que a base do sistema assenta no Microsoft Active Directory como do-main controller, em que os utilizadores, uma vez autenticados, são direcciona-dos para a intranet da instituição (nor-malmente Microsoft Sharepoint ou Oracle Portal) a partir da qual podem aceder de forma transparente às apli-cações a que têm acesso sem ser neces-sário efectuar novo login.“A solução de SSO disponibilizada pela First Solutions adapta-se facilmente a ecossistemas típicos na área da saú-de, ou seja, com um grande número de aplicações, desenvolvidas em diferen-tes tecnologias”, assegura Helder Mar-tins. De acordo com o responsável, esta capacidade de customizar a solução à medida de cada cliente não é comum e resulta da experiência da First em pro-jectos na área da saúde”.

have seamless access to all systems that they use in their day-to-day without having to enter their credentials each time they access the system.One further advantage is the marked increase in the level of security, since the SSO makes it possible to implement more and better security policies and the centralization of access control.“We have adopted this solution be-cause we wanted to improve the ac-cess of health professionals to different applications. On the other hand, we needed to streamline the process of management and administration for the Information Systems department», states Paulo Derriça.First Solutions responded to what was required and the SSO solution was implemented in CHLN. The project, which involved analysis, installation of the infrastructure, development of the interoperability mechanisms, all the testing, training and the actual start up point, took five to six months. The pro-cess that took longer was the develop-ment of interoperability mechanisms.According to Paulo Derriça, the delays in the final stage of the project were caused by the definition of protocols and methodologies to be adopted, in or-der to implement the SSO mechanisms. “I would say that this is, perhaps, the greatest challenge of such projects, on a technical level and in terms of project management”, acknowledged the Head of CHLN Information Systems.The solution provided by First Solutions is based on two essential components

Centro Hospitalar Lisboa Norte O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), integra dois importantes hos-pitais e estabelecimento universitário de referência do Serviço Nacional de Saúde português, o Hospital de Santa Maria e o Hospital de Pulido Valente e Faculdade de Medicina de Lisboa. Na sua Missão estão consagradas impor-tantes funções integradas de presta-ção de cuidados de saúde, de forma-ção pré, pós-graduada e continuada e de inovação e investigação.A par do apoio que presta às popula-ções da sua zona de influência directa, o CHLN garante referenciação dife-renciada em múltiplas áreas clínicas, no âmbito regional e nacional e dos países de expressão portuguesa.

Lisboa Norte Hospital CentreThe Lisboa Norte Hospital Centre (CHLN - Centro Hospitalar Lisboa Norte), integrates two important hospitals and universities of the Por-tuguese National Health Service: the Santa Maria Hospital and Pulido Va-lente Hospital. Its mission involves very important and integrated health care tasks, pre-training and post-graduate services and a continuous work in research and innovation.Alongside the support provided to people in its area of direct influence, the CHLN ensures distinguished benchmarking in multiple clinical areas, both at a regional and nation-al level and with Portuguese speak-ing countries.

Paulo Derriça Director do Serviço de Sistemas de Informação Head of the Information Systems department

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Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro uniformiza tecnologia e processos

Trás-os-Montes e Alto Douro Hospital Center standardizes technology and processes

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O Projecto SiiMA sustenta um ambiente de dados unificado que garante a comunicação sem falhas entre sistemasThe SiiMA project maintains a unified data environment that ensures seamless communication between systems

Chaves possuía o sistema de gestão de serviços clínicos SiiMA RIS e um PACS da Agfa. As unidades de Vila Real e Peso da Régua também já possuíam SiiMA RIS e PACS Sectra.De acordo com Lucas Ribeiro, director do Serviço de Informática e Telecomunica-ções do CHTMAD, a consolidação de to-dos os sistemas num único RIS/PACS foi, desde logo, encarada como um objectivo estratégico. “Este processo revestiu-se de grande complexidade, fundamental-mente pela importância da salvaguarda do histórico e da existência de diferen-tes formas de trabalho dos profissionais de saúde”, explicou o responsável.

Segundo ele, a existência de múltiplos Sistemas de Informação, pressupõe ele-vados custos de manutenção e implica dificuldades na segurança das soluções. Acresce que a interoperabilidade entre

No Centro Hospitalar de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro (CHTMAD), como em outras instituições de saúde, os Meios Complementares de Diagnóstico e Te-rapêutica (MCDT) ocupam um papel determinante no ciclo de diagnóstico/terapêutica. No entanto, estes recursos possuem um conjunto complexo de processos associados e encerram um peso financeiro significativo no orça-mento das instituições. Neste sentido, é normal que as organizações de saúde procurem melhorar a sua performance nesta área, não só aumentando a taxa de utilização dos recursos disponíveis, mas também diminuindo os tempos de espera e de ocupação dos recursos. A tecnologia, como é sabido, possui nes-te domínio um papel fulcral, quer na me-lhoria e na automatização de processos, quer na disponibilização das imagens, texto ou vídeos de uma forma ubíqua. Acresce que a comodidade para os uten-tes pode sair francamente beneficiada. Mas o que acontece a toda esta optimi-zação quando se juntam numa mesma organização vários hospitais, várias es-tratégias de actuação e tecnologias? Aquando da criação do CHTMAD, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, com o Hospital Distrital de Chaves e o Hospital Distrital de La-mego, passaram a existir múltiplos Sis-temas de Informação, nomeadamente sistemas de RIS e PACS. Por exemplo, a unidade de Lamego não estava infor-matizada. Foi tudo feito de novo. A de

In Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD – Trás-os-Mon-tes and Alto Douro region Hospital Cen-ter), as in other health institutions, the Complementary Diagnostic Tests and Therapy (CDTTs) play a decisive role in the cycle of diagnosis/therapy. How-ever, these features have a complex set of associated processes and contain a significant financial burden on the budget of the institutions. In this sense, it is only normal that the healthcare or-ganizations seek to improve their per-formance in this area, not only increas-ing the rate of utilization of available resources, but also reducing waiting times and the use of resources.Technology, as we know, has a key role in this area, both in the improvement and automation of processes, as in the availability of images, text or videos in a ubiquitous manner. In addition, us-ers can benefit from it. But what hap-pens to this optimization when several hospitals join the same organization, and different implementation strate-gies and technologies get together?When CHTMAD was created, by merg-ing the Hospital Center of Vila Real /Peso da Régua with the Chaves Hos-pital and the Lamego Hospital, a scenario with multiple information systems was revealed – among the in-formation systems there were RIS and PACS systems. For example, the unit in Lamego was not computerized. It was all done from scratch. The one in

“a consolidação de todos os sistemas num único RIS/PACS foi, desde logo, encarada como um objectivo estratégico”

“the consolidation of all systems in a single RIS/PACS was, therefore, seen as a strategic objective.”

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Considering this reality, Lucas Ribeiro says that in the process of technology standardization, priority was given to

the consolidation of existing systems be-cause of the many associated advantages.“Although the electronic requisition can be found at CHTMAD for several years, it is still uneven, as there are still

os diferentes Sistemas de Informação es-barra em dificuldades, não só de sintaxe e semântica, mas também limita as po-tencialidades do software, apresentan-do também muitos outros problemas. Nesse sentido, Lucas Ribeiro referiu que no processo de uniformização tecnoló-gica, foi dada a prioridade à consolida-ção dos sistemas existentes pelas inú-meras vantagens associadas. “Embora a requisição electrónica seja uma realida-de no CHTMAD há vários anos, ela é ain-da díspar, existindo diferentes formas de requisição, fruto da existência dos di-versos SI em produção na altura”, justifi-cou o director do Serviço de Informática e Telecomunicações do CHTMAD. Neste momento, o responsável diz que falta terminar o último passo do pro-jecto, que consistirá na uniformização e desmaterialização da requisição elec-trónica e na reengenharia de todos os processos de agendamento e requisição. “A implementação de Sistemas de Infor-mação em saúde é tipicamente muito

Chaves had a clinical services manage-ment solution, SiiMA RIS, and a PACS from Agfa. The units of Vila Real and Peso da Régua had already SiiMA RIS and PACS Sectra in place.According to Lucas Ribeiro, Head of the IT department at CHTMAD, the consolidation of all systems in a sin-gle RIS/PACS was, therefore, seen as a strategic objective.“This was a very complex process, main-ly due to the importance of safeguard-ing the historic and the existence of the several forms of work of the health pro-fessionals,” explained Lucas Ribeiro.According to this ICT manager, the existence of multiple information systems implies high maintenance costs and involves difficulties in secu-rity solutions. Besides, interoperability among several Information Systems runs into difficulties not only regard-ing syntax and semantics, but it also limits the potential of the software, among other problems.

“Com a implementação do HDI conseguimos centralizar num só sistema todas as integrações proprietárias.”

“With the implementation of HDI we are able to centralize in a single system all the proprietary integrations.”

Lucas Ribeiro | Director do Serviço de Informática e Telecomunicações Head of the IT department

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different forms of requisition because of the existence of several IS in produc-tion at the time”, justified the Head of the ICT department at CHTMAD.Lucas Ribeiro states that at the mo-ment, the project still lack its last phase, which shall consist of standardization and dematerialization of the electronic requisition and of reengineering of all scheduling and requisition processes.“The implementation of information systems in health care is typically very complex and all steps must be taken with the utmost possible security,” ar-gued Lucas Ribeiro.Currently CHTMAD has a single RIS/PACS serving all units. Thus, the informa-tion is made available to doctors, regard-less of where the data was produced.In such process, in addition to the use of technology, it is important to choose the right partner. The good relation-ship with some of the entities involved in the merger, took First Solutions to the spotlight in the consolidation proj-ect and confirmed the credibility of its SiiMA solution, already in use in Vila Real, Régua and Chaves units.“The SiiMA solution was chosen fun-damentally for the extent of its spe-cialties and for its maturity,” said Lu-cas Ribeiro. SiiMA allows to efficiently

lha de informação relacionada e neces-sária a cada acto, bem como a produção dos respectivos relatórios clínicos.A integração com outros sistemas de informação e aparelhos clínicos confere ao SiiMA o reconhecimento por parte de todas as instituições clínicas que pre-tendem implementar ambientes de ple-na integração clínico-administrativa.Ana Duarte Salvador, Gestora Opera-cional de Cliente na First, explicou que a interoperabilidade foi um dos pontos principais do projecto SiiMA no CHT-

MAD, uma vez que neste tipo de am-biente, o envio dos dados de um sistema para o outro, deverá processar-se sem a mínima falha, especialmente quando estão em causa dados clínicos em que uma simples troca de exames poderá acarretar riscos clínicos muito graves. Para garantir a comunicação entre os vários sistemas, a First socorreu-se da

complexa e todos os passos têm que ser dados com a máxima segurança possí-vel”, sustentou Lucas Ribeiro.Actualmente o CHTMAD possui um único RIS/PACS que serve todas as uni-dades. Desta forma, a informação é dis-ponibilizada aos médicos, independen-temente do local onde esta foi produzida.Num processo desta natureza, para além da tecnologia, é importante a escolha dos parceiros. A boa relação com algumas das entidades envolvi-das no processo de fusão valeu à First Solutions um lugar de destaque no projecto de consolidação e confirmou a credibilidade da sua solução SiiMA, já em uso nas unidades de Vila Real, Régua e Chaves.“A solução SiiMA foi escolhida, funda-mentalmente, pela sua amplitude nas especialidades que abrange e pela ma-turidade da solução”, afirmou Lucas Ri-beiro. O SiiMA permite gerir de forma eficiente todo o circuito operacional de um serviço clínico, adaptando-se à re-alidade de cada serviço e a uma multi-plicidade de áreas clínicas, como as de Cardiologia, Pneumologia, Neurofisio-logia, Oftalmologia, Medicina Física e de Reabilitação, Rastreios, entre outras.O SiiMA sustenta o registo técnico de cada procedimento, facilitando a reco-

“O SiiMA permite gerir de forma eficiente todo o circuito operacional de um serviço clínico”“SiiMA allows to efficiently managing the entire circuit of operation of a clinical service”

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To ensure communication between several systems, First resorted to its HDI technology. “Each information system is built on a technology that sometimes doesn’t allow integration into common HL7 or DICOM standards. With the implementation of HDI (Healthcare Data Integration) we are able to centralize in a single system all the proprietary integrations, such as webservices and xml, among others”, explained Ana Duarte Salvador.With this project, CHTMAD has now access to HDI in the Developer version, which will allow CHTMAD to develop all the necessary integrations without needing to rely on third parties and therefore ensuring that the information between different systems is processed in a correctly and optimized manner.During the course of this project, CHT-MAD and First also started to imple-ment the Hepic solution, which is currently at an early stage regarding the hospital infections control area. Lucas Ribeiro admitted that nosoco-mial infections are “a serious problem throughout the world, to which we are not unrelated, and a tight monitoring and control of these infections may lead any health unit to obtain enor-mous gains.”

managing the entire circuit of opera-tion of a clinical service, adapting it-self to the reality of each service and to a variety of different clinical areas such as Cardiology, Pulmonology, Neu-rophysiology, Ophthalmology, Physi-cal and Rehabilitation Medicine and Screening, among others.SiiMA holds the record of each techni-cal procedure, making it easier to collect the related and necessary information to every act, as well as to produce the due clinical reports directly associated.The integration with other informa-tion systems and clinical devices gives SiiMA the necessary recognition by all institutions wishing to implement clinical environments that fully inte-grate both at the clinical and adminis-trative levels.Ana Duarte Salvador, Customer Opera-tions Manager at First explained that interoperability was a major focus of the SiiMA project implemented in CHTMAD. In this type of environment, the unified data transmission from one system to another has to be carried out without the slightest flaw, especially when clinical data is concerned – the simple mistake of exchanging clinical examinations may result in very seri-ous clinical risks.

CHTMADO Centro Hospitalar de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro foi criado em 2007, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, E.P.E. com o Hos-pital Distrital de Chaves e o Hospital Distrital de Lamego. Actualmente é constituído por quatro unidades hos-pitalares: o Hospital de S. Pedro, em Vila Real, onde está localizada a sede social, o Hospital D. Luiz I, em Peso da Régua, o Unidade Hospitalar de Cha-ves, a Unidade Hospitalar de Lamego, e ainda, a Unidade de Cuidados Conti-nuados e Convalescença de Vila Pouca de Aguiar. Integrado na ARS Norte, a área de influ-ência directa do CHTMAD abrange cer-ca de 300 mil habitantes, tendo capa-cidade de Internamento de 697 camas.

CHTMADThe Hospital Center of Trás-os-Montes and Alto Douro was created in 2007 by merging the Hospital Center of Vila Real/Peso da Régua, E.P.E. with the Hospital of Chaves and the Hospital of Lamego. The CHTMAD comprises four hospitals – the Hospital of S. Pedro in Vila Real, which holds its head office; the D. Luiz I Hospital in Peso da Régua; the Hospital Unit of Chaves, the Hospi-tal Unit of Lamego as well as the Unit for Continued Care and Convalescence of Vila Pouca de Aguiar.As part of the ARS Norte (the regional health association which oversees the northern part of the country), CHTMAD covers in its area of direct influence around 300,000 inhabitants, with an inpatient capacity of 697 hospital beds.

sua tecnologia HDI para a garantir. “Cada sistema de informação está de-senvolvido sobre uma determinada tecnologia que, por vezes, não permite a integração nos standards habituais HL7 ou DICOM, e com a implementação do HDI (Healthcare Data Integrator) conseguimos centralizar num só siste-ma todas as integrações proprietárias, tais como, webservices, xml, entre ou-tras”, explicou a responsável. Com este projecto, o CHTMAD passou a dispor de acesso ao HDI na versão Developer, que permitirá ao próprio CHTMAD desenvolver todas as inte-grações necessárias sem necessidade de recorrer a terceiros e desta forma garantir que a informação entre dife-rentes sistemas se faça de forma cor-recta e optimizada. No decurso deste projecto o CHTMAD e a First iniciaram também a implemen-tação da solução Hepic, que está neste momento em fase de arranque para a área de controlo de infecções hospita-lares. Lucas Ribeiro admitiu que as in-fecções nosocomiais são “um problema sério em todo o mundo, ao qual nós não somos alheios, sendo que a vigilância e o controlo apertado destas infecções podem aportar enormes mais-valias a qualquer unidade de saúde”.

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Hospital Garcia de Orta

Hospital Garcia de Orta melhora gestão com soluções First

Garcia de Orta Hospital improves management with First’s solutions

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A suite Sinaï e a plataforma ePM abriram espaço à melhoria dos processos de gestão através da disponibilidade de mais e melhor informaçãoThe Sinaï suite and ePM platform gave way to management processes improvement through the availability of more and better information

agrupamento e a consolidação de in-formação de gestão dispersa por várias fontes de dados. Com esta ferramenta é possível disponibilizar uma camada lógica de conteúdos para o utilizador fi-nal, sobre a qual será possível publicar relatórios e gráficos on-line e manipu-lar relatórios para efectuar uma aná-lise multidimensional dos dados. Em última análise, o gestor tem a possibi-lidade de ter acesso à informação em tempo útil o que lhe permitirá decidir de forma mais informada.Associado ao projecto Sinaï, o Hospital Garcia de Orta está a conduzir também a implementação da plataforma de Meios Complementares de Diagnóstico, que in-clui as soluções ePM para a prescrição e GME para o agendamento interno de exames para as diversas áreas cli-nicas de MCDTs, controlo da requisição de exames ao exterior e internalização no Hospital dos MCDTs prescritos pelos Centros de Saúde da sua área de referen-ciação, neste caso, Almada, Seixal e Se-simbra. Deste projecto faz também parte a integração da plataforma ePM com o sistema de gestão de análises clinicas na área de Patologia Clinica e disponibiliza-ção dos resultados de forma centraliza-

As actuais necessidades de gestão impõem às organizações de saúde a existência de instrumentos que lhes permitam planear, avaliar e decidir em tempo útil. Neste campo é essencial a existência de soluções que permitam uma visão integrada da gestão e uma monitorização eficaz da contratualiza-ção interna e externa. A suite Sinaï (Sistema Integrado de Acesso à Informação) é uma solução orientada à gestão e disponibilização de informação para diversas entidades de saúde. Na prática, trata-se de uma ferramenta de business intelligence composta por diversos módulos que funcionam de forma integrada, per-mitindo aos utilizadores a definição e gestão de metas e indicadores. De acordo com Fernando Melo, Direc-tor de Sistemas de Informação do Hos-pital Garcia de Orta a solução Sinaï, “colmata a totalidade das necessidades de gestão, ao nível da disponibilidade de informação, integra ferramentas de monitorização da componente de MCDTs, da notificação de eventos ad-versos e de análise de desempenho clí-nico e de enfermagem». Uma das componentes do Sinaï visa o

The current management needs of healthcare organizations require the existence of tools that enable them to plan, evaluate situations and decide with sufficient time. In this area, it is essential to have solutions that pro-vide an integrated view of manage-ment and an effective monitoring of internal and external contractualisa-tion. The Sinai suite (Access to Infor-mation Integrated System) is a man-agement oriented solution that allows access to information to several health entities. In practical terms, this is a business intelligence tool composed of several modules that work seamlessly, enabling users to define and manage targets and indicators.According to Fernando Melo, Head of Information Systems at Garcia de Orta Hospital, the Sinai solution, “fills all the management needs re-garding the availability of informa-tion, integrates tools for monitoring the Complementary Diagnostic Tests and Therapy (CDTT) component, re-sponds to adverse events notifica-tion needs and clinical and nursing performance analysis.”One of the components of the Sinai

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moval of paper prescriptions. It will also require a redesign of some pro-cesses and circuits,” explained Fernan-do Melo.With this solution, the hospital in-tends to simplify and standardize the CDTTs prescribing process internally in all clinical areas, as well as the circuit and procedures for CDTTs requisition-ing outside the hospital due to lack of internal resources. With the optimiza-tion of installed capacity to perform CDTTs, through the provision of such services to health centers in its area, the institution wants to contribute to the reduction of National Health Ser-vice costs among the institutions with whom it has agreements.Fernando Melo says that the imple-mentation is at a very early stage, but states that a prototype of this solu-tion has already been presented to the Board of Directors. Some premises related to internal communication, changes in management, training and ongoing support have already been defined. “Fulfilling the road-map, we will have the solution’s kick-off in the middle of next June,” states the Head of Information Systems.

da através da plataforma.“A alteração mais visível passa pelo abandono das prescrições em papel e irá obrigar também a uma reformula-ção de alguns processos e circuitos” es-clarece o responsável. Com esta solução, o Hospital conta sim-plificar e normalizar o processo de pres-crição de MCDTs internamente em todas as áreas clinicas, assim como o circuito e procedimentos de requisição dos MCDTs ao exterior por falta de capacidade insta-lada do Hospital. Com a optimização da capacidade instalada para realização de MCDTs, através da prestação desses ser-viços aos Centros de Saúde da sua área de referenciação, a instituição conta con-tribuir para a redução dos custos do SNS com os convencionados.Fernando Melo afirma que a implementa-ção encontra-se numa fase muito embrio-nária, mas avança que já foi apresentado ao Conselho de Administração um protótipo desta solução e definidos alguns pressupos-tos relacionados com a comunicação inter-na, a gestão da mudança, a formação e o su-porte continuado. “Cumprindo o road-map estabelecido, iremos efectuar o kick-off em meados do próximo mês de Junho”, assu-me o Director de Sistemas de Informação.

solution seeks grouping and consoli-dation of management information scattered across multiple data sources. With this tool, it is possible to provide a logical layer of content to the end user, on which one can publish online reports and charts and handle reports to perform a multidimensional analy-sis of data. Ultimately, the manager has the ability to timely access informa-tion. This way, he is able to make more informed decisions.Associated with the Sinai project, Gar-cia de Orta Hospital is also involved in the implementation of the CDTT solu-tion, which includes implementation of ePM for examinations prescription and GME for internal scheduling for several distinct clinical areas, external tests requisition control and internal integration of CDTTs prescribed by health centers in its area - in this case, Almada, Seixal and Sesimbra.This project is also part of the ePM platform integration with the clinical analyzes management system in the area of Clinical Pathology and the availability of results in a centralized manner through this platform.“The most visible change is the re-

Hospital Garcia de OrtaInaugurado em 1991, o Hospital Garcia de Orta situa-se na freguesia de Pragal, concelho de Almada, e tem por missão a prestação de cuidados de saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra. Este Hospital desenvolve ainda actividades de investigação e formação, pré e pós graduada, de profissionais de saúde, em colaboração protocolada com entidades públicas e privadas.

Garcia de Orta HospitalOpened in 1991, the Garcia de Orta Hospital is located in Pra-gal, in the municipality of Al-mada. Its mission is to provide several health care services to the population of Almada, Seix-al and Sesimbra cities.This hospital is also developing activities of research and training for pre and post graduate health professionals, in collaboration with public and private entities.

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Liberty Seguros e Associação Portuguesa de Surdos

Serviin ajuda portadoresde deficiência auditiva

Serviin helps people with hearing impairment

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Lançada em 2011, a plataforma da First já conquistou um lugar de destaque no mercado, tornando-se uma preciosa ajuda para todos os que enfrentam problemas auditivosLaunched in 2011, First’s platform has already won a prominent position in the market, becoming a valuable help for all those who have hearing problems

Para Rodrigo Esteves, director de marke-ting da Liberty Seguros, «esta parceria representa um passo decisivo e impor-tante no mercado das empresas segu-radoras». A disponibilização do Serviin faz da Liberty uma entidade pioneira na utilização desta nova plataforma de atendimento telefónico. Em termos tecnológicos, a interface de call center foi desenvolvida em Flex com integração de vídeo. O novo serviço dei-xa satisfeito o administrador da Zonad-vanced até porque este é um modelo que não onera os surdos, já que o custo da chamada é de apenas um cêntimo. Para este valor, muito contribuíram também as parcerias estabelecidas com a Vodafone e a Optimus que acredita-ram no potencial do Serviin. Tendo merecido já destaque em vários meios de comunicação social pelo seu pioneirismo, nomeadamente na tele-visão, o Serviin deverá evoluir para um atendimento multiplataforma, permitin-

Os cidadãos portadores de deficiência auditiva têm agora uma ajuda extra para enfrentar o seu dia-a-dia. Desen-volvido e lançado em Dezembro de 2011 pela Zonadvanced (empresa do Grupo First), o Serviin é um interface de call center pensado para romper com as barreiras existentes na comunicação entre a comunidade ouvinte e a comu-nidade surda.Com o Serviin torna-se possível a um surdo comunicar pelo telemóvel para um ponto de destino que necessite, como seja chamar um táxi ou pedir au-xílio através do 112, recorrendo a um ser-viço de videointérprete. Nuno Carvalho, administrador da Zonad-vanced, explica que através do Serviin, «o surdo passa a estar totalmente autóno-mo na comunicação com as instituições que prestem serviços públicos». Dois dos clientes fundadores, e que apostaram des-de logo na implementação desta platafor-ma foram o CHL Norte e a Liberty Seguros.

Citizens with hearing impairment have now an extra help to deal with their everyday problems. Developed and launched in December 2011 by Zonad-vanced (a First Group company), Ser-viin is a call center interface designed to break down the existing barriers in communication between the deaf com-munity and the hearing community. With Serviin it became possible for a deaf person to communicate by mobile phone to a destination point. By using a video interpreter service they can now call a taxi or ask for help through emer-gency phone number. Nuno Carvalho, manager of Zonad-vanced, explains that through Serviin, “a deaf person becomes fully autono-mous to communicate with the institu-tions providing public services.” “CHL Norte” and “Liberty Seguros” were the two Portuguese founder customers that embraced immediately the implemen-tation of this platform.

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erating systems, ‘says Nuno Carvalho.The partnership with Associação Por-tuguesa de Surdos (Portuguese As-sociation for the Deaf) was essential throughout this process. They provided support in the development of the ser-vice, according with the requirements of the deaf community, and also provid-ed an LGP interpreter. Maria Manuela, president of APS, underlines the ‘great-er autonomy’ that this solution gives to people with hearing problems “by al-lowing them to contact several entities without having to ask for someone’s help, and depend on their schedules and availability”.APS considers important to ensure the availability of Serviin in as many enti-ties as possible particularly in ‘public services’ as well as to promote its use among the community through a con-tinuing disclosure by e-mail, Internet, Facebook page, and by flyers and per-sonal communication.

do ao surdo um contacto «desde qualquer dispositivo, usando qualquer tipo de sis-tema operativo», refere Nuno Carvalho. Parceria igualmente indispensável em todo o processo foi a da Associação Por-tuguesa de Surdos (APS) que prestou apoio no desenvolvimento do serviço, de acordo com os requisitos da comu-nidade surda, e disponibilizou uma In-terprete LGP. Maria Manuela, presidente da APS sublinha «a maior autonomia» que a solução dá à pessoa surda, «permi-tindo que seja ela própria a fazer o con-tacto com as entidades sem ter que pe-dir esse favor a alguém e despender dos horários e da disponibilidade dessa pes-soa». A APS considera importante dispo-nibilizar o Serviin no maior número de entidades possível «nomeadamente as de serviços públicos» e promove a sua utilização entre a comunidade através de uma divulgação continua por e-mail, Internet, página de Facebook, panfletos e pela comunicação pessoal.

For Rodrigo Esteves, head of marketing at Liberty Seguros, “this partnership represents an important and crucial step in insurance companies market.” With the availability of Serviin Liberty became a pioneer in the use of this new call center platform.Technologically, the call center interface was developed in Flex, with video inte-gration. The manager of Zonadvanced is very pleased with this new service because it’s not onerous for deaf people, since the call costs one cent only.The established partnerships with Vo-dafone and Optimus contributed sig-nificantly for this amount to be pos-sible, for they believed in the potential of Serviin.With several references in the media for its pioneering work, especially on television, Serviin should evolve into a multiplatform assistance service, allow-ing deaf people to establish any kind of contact “from multiple devices and op-

Rodrigo Esteves | Director do Marketing Head of Marketing

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de imagem automatizados essenciais para qualquer hospital, independen-temente da especialidade. Entretanto, para nós infectologistas, a disponibili-dade de um sistema informatizado de vigilância epidemiológica de infecções hospitalares é imprescindível. As ac-

ções de controlo de surtos por bacté-rias multirresistentes não podem ser adiadas, sob pena de não conseguir-mos bloquear a ocorrência de inúme-ras mortes por estes microorganismos. Desta forma, a identificação dos casos e as acções de controlo devem ser feitas o mais próximo uma da outra para que nosso trabalho seja realmente efectivo e evite a ocorrência de catástrofes.

Carlos Starling | Presidente da SMIDestaqueCarlos Starling| SMI PresidentHighlight

Controlo de infecçõescom base tecnológica mais segura

Infection control benefits with a more secure technology

>>

Para nós infectologistas a disponibilidade de um sistema informatizado de vigilância epidemiológica de infecções hospitalaresé imprescindível“We, infectologists, consider essential the availability of a computerized system for epidemiological surveillance of Hospital Infections”

Actualmente qual o papel desempe-nhado pela tecnologia no contexto das Infecções Hospitalares?

O Controlo de Infecções começou histo-ricamente com os trabalhos de Semme-lweis em 1847, época em que ele próprio desconhecia a existência de bactérias. Apesar das limitações da época ele con-seguiu reduzir a mortalidade por febre puerperal de 15 para 1,4%, aconselhando a higienização das mãos antes da realiza-ção de procedimentos obstétricos. Este é um exemplo de que a melhoria dos pro-cessos de trabalho não depende exclusi-vamente da tecnologia, mas da efectiva acção das pessoas responsáveis pela as-sistência. Entretanto, no contexto actual dos hospitais modernos, é inegável que a tecnologia agiliza e torna os processos de trabalho mais seguros. Não se pode ima-ginar investigações de surtos sem suporte informático, apesar de todos os cálculos poderem ser feitos manualmente.

Que ferramentas tecnológicas con-sidera indispensáveis nos serviços de saúde, especialmente nesta área da infectologia?

Considero o prontuário electrónico, um laboratório de microbiologia e métodos

What is the role technology plays in the context of Hospital Infections?

Despite the harsh economic scenario, Historically, Infection Control began with the work of Semmelweis in 1847, when he himself was unaware of the existence of bacteria. Despite the limi-tations of that time he was able to re-duce mortality from puerperal fever from 15 to 1.4%, urging hand hygiene before and after performing obstetri-cal procedures. This is an example that proves that the improvement of work processes depends not only on technol-ogy, but on the actual action of the per-sons responsible for medical assistance.Meanwhile, in the current context of mod-ern hospitals, it is undeniable that technol-ogy streamlines processes and makes the work safer. One cannot imagine outbreak investigations without computer sup-port, despite the fact that all the calcula-tions can be done manually.

What technological tools do you consider to be essential to health services, especially in the area of infectious diseases?

I consider electronic medical records, a microbiology laboratory and auto-

“o Estado de Minas Gerais está a responder, implementando um projecto pioneiro de controlo de infecções”“the Minas Gerais state is respondingto by implementing a pioneering project of infection control”

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No Brasil os hospitais estão equipa-dos com as infra-estruturas tecnoló-gicas necessárias para suportar este ecossistema tecnológico que visa controlar as IH?

Eu diria que a maioria dos hospitais de grande e média dimensão do país têm hoje sistemas informatizados associa-dos aos seus principais processos de gestão e de prestação de cuidados. No entanto, estes sistemas nem sempre estão interligados e frequentemente usam linguagens diferentes, o que tor-na o trabalho dos serviços de controlo de infecções extremamente complexo. Pesquisar dados em diferentes fontes de informação e carregar um terceiro sistema de informação para consolidar as taxas de infecção é uma tarefa que exige muito tempo dos controladores de infecção e frequentemente roubam recursos necessários para o efectivo controlo das infecções.

A criação de bases de dados orien-tadas num contexto de IH está generalizada nas organizações de saúde brasileiras?

Não temos esta informação para todo o país, mas certamente a grande maio-

mated imaging methods essential to any hospital, regardless of its special-ty. Meanwhile, for infectious disease specialists, the availability of a com-puterized system for epidemiological surveillance of hospital infections is essential. Actions to control outbreaks of multidrug-resistant bacteria cannot be delayed, otherwise we would not be able to stop these microorganisms from causing numerous deaths. Thus, iden-tification of cases and control checks should occur as close to each other as possible, so that our work is really effec-tive and avoids possible disasters.

Are the Brazilian Hospitals equi-pped with the technological infras-tructure necessary to support this technology ecosystem, aimed at controlling the HI?

I would say that most large and medi-um size hospitals in the country now have computerized systems associ-ated with their key management and care processes. However, these sys-tems are not always linked and they often use different languages, which makes the work of infections control services extremely complex. Finding

data in different information sources and the loading of a third information system to consolidate infection rates is a task that requires much time from infection controllers and often steals resources necessary for effective in-fection control.

Is the creation of oriented databases in the context of HI widespread in the Brazilian health organizations?

We do not have information about the whole country, but certainly the vast majority of medium and large size institutions has some sort of com-puter support to subsidize the control of hospital infections. Our team began using computer support for infection

Carlos Starling | Presidente da SMI SMI President

“é inegável que a tecnologia agiliza e torna os processos de trabalho mais seguros”“it is undeniable that technology streamlines processes and makes the work safer”

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control in 1991 when we implemented the EPI-Info (CDC-USA) as the basis for calculating our rates and investigate outbreaks. In 1993, we developed SACIH (Automated Control System for Hos-pital Infections). It was an extremely robust system for the time. It ensured information management in infection control services, and it is still used by many institutions in Brazil, Argentina, Chile, etc.. Today, besides SACIH, there are several applications in the Brazil-ian market with the same purpose.

Is this spreading of ICT humanizing the tasks of epidemiologists?

Yes, it is. Not only ours, but also the

tuições no Brasil, Argentina, Chile, etc. Hoje, além do SACIH, existem vários softwares no mercado brasileiro com a mesma finalidade.

Esta disseminação das TIC está a huma-nizar o trabalho dos epidemiologistas?

Sim. Tanto o nosso trabalho, quanto o das enfermeiras, secretárias e profis-sionais de estatística que dão suporte ao controlo de infecções. Quanto mais automatizados forem os processos de recolha de dados, análise, divulgação de informações e intervenções epide-miológicas, mais tempo teremos para realizar actividades educativas, que a nosso ver são fundamentais para a im-

ria das instituições de média e grande dimensão tem algum tipo de suporte de informática para subsidiar o con-trolo de infecções hospitalares. A nos-sa equipa começou a utilizar suporte de informática para o controlo de in-fecções em 1991, quando implementa-mos o EPI-Info (CDC-USA) como base para calcular as nossas taxas e inves-tigar surtos. Em 1993, desenvolvemos o SACIH (Sistema Automatizado de Controlo de Infecções Hospitalares). Tratou-se de um sistema extrema-mente robusto para a época, que as-segurava a gestão das informações do serviço de controlo de infecções, e que ainda é utilizado por inúmeras insti-

PerfilCarlos Starling é médico, epide-miologista hospitalar e infec-tologista. Mestre em Medicina é coordenador científico da So-ciedade Brasileira de Infectolo-gia e presidente da Sociedade Mineira de Infectologia. A seu cargo está ainda a coordenação do Serviço de Controlo de Infec-ções dos Hospitais Vera Cruz, Lifecenter, Maria Amélia Lins e Baleia de Belo Horizonte. A ní-vel académico, Carlos Starling lecciona e coordena o Curso de Infectologia da Faculdade de Medicina de Vespasiano de Mi-nas Gerais.

ProfileCarlos Starling is a doctor, a hos-pital epidemiologist and an in-fectious disease specialist. With a Master Degree in Medicine, he is the scientific coordinator of the Brazilian Society of Infec-tious Diseases and chairman of the Sociedade Mineira de Infec-tologia (Infectious Diseases So-ciety of Minas Gerais). He is also responsible for the coordination of the Infection Control Service at the Vera Cruz, Lifecenter, Maria Amelia Lins and Baleia de Belo Horizonte hospitals. On the academics, Carlos Starling teaches and coordinates the Course of Infectious Diseases at the Faculty of Medicine of Ves-pasiano of Minas Gerais.

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clinical problems and care provision were substantially modified and streamlined with the introduction of the Internet.

Regarding HI, how does this techno-logical reality integrate in the con-text of the SES project and in what way does it drive the investment in new resources and research?

Several years ago, the public authorities established the submission of the infec-tion indicators as an obligation regard-ing the renewal of the business license for operating in hospitals. These reports are always sent retrospectively to the Centers for Disease Control of the states and municipalities, giving them little room for real-time intervention in intra-hospital outbreaks. Therefore, and un-til now, these authorities have worked

in a “notary” role rather than giving scientific-technical aid and support to hospitals. This is the challenge that the Minas Gerais state is responding to by implementing a pioneering project of infection control in partnership with the Sociedade Mineira de Infectologia (Infec-tious Diseases Society of Minas Gerais).

Which are the main objectives re-lated to the project of Sociedade Mineira de Infectologia and the im-plementation of Hepic in all the 70 state hospitals?

We aim to organize a fully computer-ized information system that provides

nurses, secretaries and statistics profes-sionals that provide supporting tasks to infection control. The more automated the processes of data collection, analy-sis, dissemination of information and epidemiological interventions are, the more time we will have to conduct edu-cational activities that we believe are fundamental to the implementation of behavioral changes related to the pre-vention of infections.

Was the liberalization of information in the hospital environment decisive for the paradigm shift in health care and in infection control in HI?

In Hospital Infection Control it was not and has not been different. Since 1975 (SENIC-CDC report) we know that one of the main strategies to reduce infection rates in surgery is to inform surgeons of their own infection rates. Today, besides sending information to the surgeons, we also have to send data to the Centers for Disease Control in the municipalities, en-tities with whom we have agreements (UNIMED, for example), and to Health Services certifying organizations (ONA, ISO, etc.). The Hospital Infection Control was one of the world’s first quality con-trol programs in place and is still one of the main indicators of hospital quality, required by 100% of the certifying insti-tutions in Brazil and worldwide.

The produced indicators using in-formation systems promote increa-sed quality of care for patients?

Absolutely. There is no way to implement quality improvement programs without accurately measuring the results of care provision and transmitting the data to all the people involved in these process-es. The awareness that we can improve only becomes clear in light of good and solid epidemiological information.

Mobility access to information may dictate a new turn in the work of health professionals and promote a better epidemiologic surveillance?

Indeed. Without agility there is no real-time action and so the precious time needed to implement the necessary measures to prevent infections is lost.

Has the online channel been decisive in the raising awareness and training of health professionals in this area?

Yes, it has. The Internet has also revolu-tionized the Infection Control. The online training and technical support to solve

plementação de mudanças de compor-tamento relacionados com a preven-ção das infecções.

A democratização da informação no ambiente hospitalar foi decisiva para a mudança de paradigma nos cuida-dos de saúde e no controlo de IH?

No controlo de Infecções Hospitalares não foi e não tem sido diferente. Desde 1975 (estudo SENIC- CDC) sabemos que uma das principais estratégias para reduzirmos as taxas de infecção em ci-rurgia é informarmos os cirurgiões das suas próprias taxas de infecção. Hoje, além dos cirurgiões temos que enviar informações para a Vigilância Sanitá-ria dos municípios, entidades conven-cionadas (UNIMED, por exemplo) e organizações certificadoras de Serviços de saúde (ONA, ISO, etc). O Controlo de Infecções Hospitalares foi um dos pri-meiros programas de controlo de qua-lidade implantados no mundo e ainda hoje é um dos principais indicadores de qualidade dos hospitais, exigido por 100% das instituições certificadoras no Brasil e em todo o mundo.

Os indicadores produzidos com re-curso a sistemas de informação pro-movem o aumento da qualidade da assistência aos pacientes?

Com certeza. Não há como implemen-tar programas de melhoria de quali-dade sem medir de forma precisa os resultados da prestação de cuidados e transmitir os dados a todos os inter-venientes nestes processos. A consci-ência de que é possível melhorar só se torna clara à luz da informação epide-miológica de qualidade.

A mobilidade no acesso à informa-ção poderá ditar uma nova viragem no trabalho dos profissionais de saúde e promover uma melhor vigi-lância epidemiológica?

Sim. Sem agilidade não existe acção em tempo real, perdendo-se um tem-po precioso para se implementarem as medidas necessárias à prevenção das infecções.

Os canais on-line têm sido deci-sivos na consciencialização e for-mação dos profissionais de saúde nesta área?

Sim. A Internet revolucionou também o Controlo de Infecções. A formação on--line e o suporte técnico para resolver problemas clínicos e de prestação de

“Quanto mais automatizados forem os processos de recolha de dados, análise, divulgação de informações e intervenções epidemiológicas, mais tempo teremos para realizar actividades educativas”

“The more automated the processes of data collection, analysis, dissemination of information and epidemiological interventions are, the more time we will have to conduct educational activities”

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hospitais monitorizados, identifican-do precocemente possíveis surtos de doenças tais como meningite, dengue, sarampo etc. O apoio aos hospitais na implantação de medidas de controlo de infecções em tempo real, a siste-matização de técnicas laboratoriais de identificação de bactérias multirresis-tentes, a racionalização no uso de anti-microbianos e o aumento da produção científica são outras das metas a atin-gir com este projecto.

Que vantagens irá este projecto tra-zer para as unidades de saúde en-volvidas e para o controlo de IH?

Além da melhoria da qualidade nas ac-ções de controlo de infecções e conse-quente redução na morbi-mortalidade por estas complicações, espera-se uma redução de cerca de 30% nos custos assistenciais e na disponibilidade de leitos hospitalares, hoje ocupados por pacientes infectados. Projecções oti-mistas estimam que ocorram cerca de 45.000 casos de infecção por ano em Minas Gerais, as quais envolvem cus-tos na ordem de 645 milhões de reais por ano e resultam em 3.596 óbitos re-lacionados à infecção. Estes pacientes ocupam 988.919 leitos/dia do sistema de saúde. Trata-se de um problema de saúde pública de primeira ordem e que é reconhecido pela Organização Mun-dial de Saúde e que o Governo do Esta-do está a enfrentar.

Este é um projecto pioneiro no Brasil?Sim. Este é um projecto pioneiro e de grande envergadura, que esperamos que se estenda a outros estados da federação.

Quais os factores que levaram a SMI a escolher a solução Hepic da First Brasil para este projecto?

Foi realizado um concurso público, que envolveu uma série de exigências téc-nicas, sendo a principal delas a capa-cidade de integração com sistemas de linguagens diferentes e a integração das informações num banco de dados único, com consolidação e transmissão das informações para as instituições oficiais em tempo real. O Hepic atendia a estas exigências, além de ter tido o preço mais acessível. Para análise das propostas, a SMI contou com a asses-soria de um consultor de informática independente, que identificou o Hepic como a ferramenta ideal para respon-der às nossas necessidades.

cuidados foram profundamente mo-dificados e agilizados com a incorpora-ção da Internet.

Como é que esta realidade tecnoló-gica na vertente de IH se integra no contexto do projecto SES e de que for-ma este impulsiona o investimento em novos recursos e investigação?

O poder público há vários anos que es-tabeleceu a exigência de envio dos in-dicadores de infecção para renovação do alvará de funcionamento dos hospi-tais. Estes relatórios são enviados sem-pre retrospectivamente para a Vigilân-cia Sanitária dos Estados e Municípios, dando-lhes pouca oportunidade de intervenção em tempo real nos surtos intra-hospitalares. Desta forma, até ao presente momento, estas instâncias do poder tiveram uma função mais “carto-rial” do que técnico-científica de apoio e suporte aos hospitais. Este é o desafio ao qual o Estado de Minas Gerais está a responder, implementando um pro-jecto pioneiro de controlo de infecções em parceria com a Sociedade Mineira de Infectologia.

Em relação ao projecto da Socie-dade Mineira de Infectologia e à implementação do Hepic em 70 hospitais do Estado, quais são os principais objectivos?

Organizar um sistema de informa-ções totalmente informatizado que disponibilize à SES e VISA incidência de infecções hospitalares nos hospi-tais públicos do Estado, permitindo a identificação precoce de surtos e epi-demias, em tempo real. Entre os prin-cipais objectivos deste projecto está ainda a capacidade de disponibilizar asap o controlo da ocorrência de pa-tógenos multi e pan-resistentes nas Unidades de Terapia Intensiva e secto-res críticos de hospitais públicos e pri-vados, assim como permitir o controlo em tempo real da ocorrência de do-enças de notificação compulsória nos

the SES and VISA incidence of hospital infections in the public hospitals of the state, allowing an early identifi-cation of outbreaks and epidemics, in real time. One of the main objectives of this project is to make available the capacity of monitoring a.s.a.p. the oc-currence of multi and pan-resistant pathogenic in intensive care units and critical areas of public and private hospitals, as well as to enable real-time control of diseases with man-datory reporting in the monitored hospitals. This way, we can identify possible outbreaks of diseases such as meningitis, dengue, measles, etc. at an early stage. The support given to hos-pitals in the implementation of infec-

“Não se pode imaginar investigações de surtos sem suporte informático”“ One cannot imagine outbreak investigations without computer support”

Carlos Starling | Presidente da SMIDestaqueCarlos Starling| SMI PresidentHighlight

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cupied by infected patients. Accord-ing to our most optimistic control projections, about 45,000 cases of infection occur per year in Minas Gerais, which involve costs of around 645 million reais per year and result in 3,596 deaths due to infection. These patients occupy 988,919 beds perd day in the health care system. The State Government is dealing with this public health problem of extreme im-portance and which is recognized by the World Health Organization.

Is this a pioneering project in Brazil?This is in fact a pioneering and far-reaching project that we hope will be extended to other states.

tion control measures in real time, the systematization of laboratory tech-niques for identification of multidrug-resistant bacteria, the rational use of antibiotics and increased scientific production are other goals to achieve with this project.

What benefits will this project bring to the health units involved and to the control of HI?

Besides the quality improvement in the infection control activities and the consequent reduction in morbid-ity mortality from these complica-tions, we expect a reduction of about 30% in healthcare costs and on the availability of hospital beds now oc-

Which factors led SMI to choo-se Hepic of First in Brazil for this project?

We carried out a public tender, which involved a number of technical re-quirements, the main one being the ability to integrate with systems with different languages and the integra-tion of information in a unique data bank, with real time consolidation and transmission of information to the public institutions. Hepic not only met these requirements, but also presented the most affordable price. The SMI had the advice of an independent comput-er consultant to analyze the proposals, who has identified Hepic as the ideal tool to meet our needs.

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Filipe Pereira | Director Geral First Solutions Brasil

Filipe Pereira assume destinos da First BrasilFilipe Pereira is the new head of First Brasil>>

A nova estrutura da empresa passa também a integrar uma equipa de operações local, que será responsável pela implementação de projectos, suporte de primeira linha e apoio operacional aos parceirosThe new company structure will now include a local operations team, which will be responsible for project implementations, first-line support and operational support to partners

tudo isso, considero que estou prepara-do para o desafio que agora aceito.

Qual a estrutura actual da empre-sa que vai liderar e de que forma está implantada no mercado Bra-sileiro? Como é constituída a rede de parceiros?

Até ao momento a estrutura da empre-sa era praticamente comercial, agora

teremos também uma equipa de ope-rações local, que será responsável pela implementação de projectos, suporte

Há quanto tempo está na First? Quais as funções que desempenha-va até aqui?

Estou na First há cerca de 7 anos, sendo que nos primeiros três assumi a direc-ção comercial e nos últimos quatro acu-mulei ainda a direcção de marketing.

Como encara este novo desafio pro-fissional e de que forma se prepara para lhe corresponder?

Para além de o encarar como um gran-de desafio, estou muito motivado para corresponder à responsabilidade que o Grupo depositou em mim para traba-lhar o mercado da América Latina, em particular o brasileiro que é, sem dúvida, o que tem maior potencial para a First.O facto de ter estado estes últimos sete anos com duas áreas tão importantes como a comercial e a de marketing na “casa mãe”, permitiram-me ter um conhecimento profundo da oferta e da cultura do Grupo. Nos últimos dois anos tive a oportunidade de ir conhe-cendo o “modus operandi” do mercado brasileiro e também as áreas onde a First Brasil se pode destacar mais. Por

How long have you been working at First? What responsibilities have you had so far?

I’ve been working at First for about seven years now. In the first three years I was responsible for all the sales man-agement, and for the last four years I’ve also directed the Marketing division.

How do you see this new professio-nal challenge and how are you pre-paring yourself for it?

Apart from viewing it as a big chal-lenge, I am very motivated and looking forward to match the responsibility that the Group has placed in me to work the Latin America market, particularly Brazil which is, undoubtedly, the one that has the highest potential for First.Because I was responsible, these last seven year, for two very important ar-eas as the sales and marketing in our head office, I have been able to gather a deeper knowledge about the Group’s offering and culture. In the last two years I had the opportunity to know the “modus operandi” of the Brazilian market and also the areas where First

“O mercado mais expressivo é o Brasil, fruto de uma grande aposta que fizemos há cerca de 2 anos”

“The most significant market is Brazil, thanks to the investment we did about two years ago.”

First Solutions BrasilFilipe Pereira | First Solutions Brasil’s General Manager

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recognizes First in several specific ar-eas and, therefore, such partnerships are easier to be achieved.

Given the fact that it is a market with different dimension and fea-tures from those of Portugal, what kind of business strategy do you in-tend to follow?

Regarding to the size, our partners are spread over almost the entire Brazilian territory; this allows us to have several sales contact points that can help us leverage new business opportunities. When we have a market this size, it is essential for us to focus on the most interesting e differentiating areas, oth-erwise we will be just one company among many others. I can say that so far we have been very focused on in-teroperability, in screenings and in the area of infection control. In this later area we have already had great results.I think this approach has contributed very much to our success, because we had the serenity of not wanting to do everything at once. Today the Group has a huge offering, it is important to learn

de primeira linha e apoio operacional aos nossos parceiros. Quando entrá-mos no mercado brasileiro, a nossa prioridade foi angariar parceiros que promovessem a oferta da First de forma quase imediata, e no geral isso foi razo-avelmente conseguido. Actualmente estamos a reforçar a nossa rede de par-ceiros com empresas que tenham um perfil mais especifico, que trabalhem em exclusivo no mercado da Saúde, e se possível, que possuam oferta à qual os produtos da First possam acrescen-tar valor. Esta abordagem, há dois anos atrás, teria sido um pouco complicada. Hoje o mercado já reconhece a First em algumas áreas específicas e, por isso, este tipo de parcerias ficam mais fáceis de serem concretizadas.

Atendendo ao facto de ser um merca-do com uma dimensão e característi-cas diferentes das de Portugal, que estratégia de negócio pensa seguir?

No que diz respeito à dimensão, te-mos parceiros que estão distribuí-dos por praticamente todo o territó-rio brasileiro e isso permite-nos ter

Brasil can stand out more. For all these reasons, I consider myself prepared to take on this challenge.

What is the current structure of the company that you will lead, and how is it implemented in the Bra-zilian market? How is the partners network structured?

So far the company’s structure was most-ly sales oriented, now we will also have a local operation team, which will be responsible for project implementation, first-line support and operational sup-port to our partners. When we entered this market, our priority was to gather a group of partners that could promote, al-most immediately, First’s offering. Over-all, this goal was fairly achieved.We are currently strengthening our partner’s network with companies that have a more specific profile, that work exclusively in the health market and, if possible, that have a global of-fering to which First’s products can add value. Two years ago, this approach would turn out to be a little bit com-plicated. But today the market already

Filipe Pereira | Director Geral da First Solutions Brasil General Manager at First Solutions Brasil

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how to read the market and then set a timetable for the availability of each product. That’s what we did, and that’s what we intend to continue doing.

Do you feel that the “Portuguese” experience gives you some reassu-rance in addressing certain local problems that you may face?

More important than the Portuguese experience, is the actual cultural Knowledge that we now have of the market in which we operate. That gives us a huge advantage to fight and overcome any difficulties that the new markets can generate. It will be very difficult for a company to achieve success in new markets, with an offer of its own, unless it has the business knowledge and a mature offering de-signed for the local market.Obviously we have to adapt to the local barriers that each country may have, but if we have actual knowledge of our

Sente que a experiência “portugue-sa” lhe dá alguma tranquilidade na abordagem de determinados pro-blemas locais que vai encontrar?

Mais importante que a experiência por-tuguesa, é a cultura de conhecimento efectivo que temos hoje do mercado em que actuamos. Isso sim, dá-nos uma enorme “bagagem” para encarar e ultra-passar as eventuais dificuldades que os novos mercados possam trazer. Dificil-mente uma empresa com oferta própria vingará em novos mercados, se não ti-ver o conhecimento de negócio e oferta amadurecidos no seu mercado local.Obviamente que temos que nos adap-tar às dificuldades locais que cada país pode ter, mas se tivermos conhecimen-to efectivo do negócio do nosso cliente, tudo será mais fácil. O mercado reco-nhece, cada vez mais, as empresas que demonstram esse conhecimento, e esse tem sido um dos nossos pontos fortes perante o mercado em que estamos.

pontos de contacto comercial para alavancar novas oportunidades de negócio. Quando temos um merca-do com esta dimensão, é essencial focarmo-nos em áreas que podem ser mais interessantes e diferenciadoras, caso contrário seremos apenas mais uma empresa no meio de tantas ou-tras. Posso dizer que, até ao momen-to, estivemos muito concentrados na interoperabilidade, nos rastreios e na área de controlo de infecção, sendo que nesta última área obtivemos já grandes resultados.Penso que esta abordagem tem con-tribuído bastante para o nosso suces-so, pois tivemos a serenidade de não querer fazer tudo ao mesmo tempo. Hoje o Grupo tem uma oferta enorme, é importante saber ler o mercado e de seguida definir um calendário para a entrada de cada um desses produtos, e foi isso que fizemos e que tencionamos continuar a fazer.

Fisrt Solutions Brasil DestaqueHightlight

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for a given area, and thereby the market ends up being less competitive, and its evolution ends up happening at a slow-er rate. In the end this will not benefit anyone (patient, client and supplier).I hope the market continues to ma-ture and quickly realize that it is not possible to be the best at everything, and that connecting their applications with third party applications it is no sign of weakness. Rather, at the end, they will have a more satisfied cus-tomer and therefore a more loyal one. In this case the key point is not our technology, but our Work philosophy that may help the market to accept this change for the better!

How are First’s solutions being recei-ved in the market? What is the rate of deployment of this technology in the Brazilian health institutions?

Our offer has a great potential, main-ly because, at the outset, we follow a different approach from vast major-ity of companies in the Brazilian mar-ket. While some companies have de-cided to address specific areas from a very superficial point of view, we decided to address them vertically, by creating specific products that meet the needs of healthcare profes-sionals, so that it can provide a more patient-focused service.For example, almost all the HIS in Brazil have a “module” to cover the in-fection control area. To First this is a product that has a dedicated team and a personal roadmap. It will continue al-ways evolving in order to be more com-prehensive in this area. This is a major differentiating factor.As far as the second question is con-cerned, Brazil has some hospitals that are equipped with the best there is in terms of technology, but that turns out to be tail number, when we look at the 7,000 hospitals that the coun-try possesses. There is still so much to do and many investments to be done in technology in the vast majority of these units.

The language is in this case a facili-tator of the business in a competiti-ve market like Brazil?

There is no doubt that the language and history that connects the two countries ends up being an enabler for the relationship and the trust that must exist for the development of any business.

client’s business, it will be easier. The market recognizes, increasingly, com-panies that are able to demonstrate this kind of knowledge, and this has been one of our strongest points.

Which are the major difficulties of the Brazilian market in the health area, and how can First’s technolo-gy overcome them?

The Brazilian market has many compa-nies working in this area. Over the past years, these companies have been ex-tending their offerings on the basis of what the market was requesting. Now they are willing to do everything we could imagine for a hospital. Because of this they end up hampering the con-nection of their solutions with those of other suppliers, always with the ambi-tion that they can deliver what the cus-tomer wants to buy. In my opinion, this approach makes no sense. The client can no longer choose the best solution

Quais as principais dificuldades do mercado brasileiro nesta área da saúde e como pensa que a tecnolo-gia da First as pode dissipar?

O mercado brasileiro tem muitas em-presas a trabalhar nesta área. Essas em-presas, ao longo dos últimos anos, foram alargando a sua oferta com base no que o mercado ia pedindo e hoje, têm o “de-sejo” de vir a fazer tudo que se possa imaginar para um hospital. Desta forma, acabam por dificultar a ligação das suas soluções com as de outros fornecedores, sempre com a ambição de que podem fazer o que o cliente pretende comprar. Na minha opinião, esta abordagem não faz qualquer sentido. O cliente deixa de poder escolher a melhor solução para determinada área, e com isto, o mercado acaba por ficar menos competitivo e a sua evolução acaba por acontecer de for-ma mais lenta do que seria normal. No final, não é bom para ninguém (paciente, cliente e fornecedor).Eu espero que o mercado continue a ama-durecer e que rapidamente perceba que não é possível ser o melhor em tudo, e que ligar as suas aplicações com as de tercei-ros não é nenhum sinal de fraqueza, antes pelo contrário. No final terão um cliente mais satisfeito e, por consequência, fideli-zado. Neste caso, mais do que a nossa tec-nologia, será a nossa filosofia de trabalho que poderá ajudar a que o mercado aceite esta mudança para melhor.

Como estão as soluções First a ser recebidas no mercado? Qual o índice de implementação da tecnologia nas instituições de saúde brasileiras?

A nossa oferta tem um imenso poten-cial, essencialmente porque, logo à par-tida, temos uma abordagem diferente da grande maioria das empresas do mercado brasileiro. Enquanto algumas empresas tratam determinadas áreas de forma muito superficial, quase ape-nas na vertente administrativa, nós ver-ticalizamos essas áreas, criando produ-tos específicos que vão de encontro às necessidades do profissional de saúde, de forma a que este possa prestar um serviço mais focado no paciente.Por exemplo, no caso do controlo de infecção, quase todos os HIS no Brasil têm um “mó-dulo” para cobrir esta área. Para a First este é um produto que tem uma equipa dedicada, com um roadmap próprio e que continuará a evoluir sempre com o objectivo de ser cada vez mais abrangente para esta área. Este é um grande factor diferenciador.Em relação à segunda questão, o Brasil

PerfilFilipe Pereira, 35 anos, iniciou a sua carreira em 1997 na ATM Informáti-ca, onde desempenhou funções de técnico de sistemas. Em 1999 teve uma breve passagem pela Escola Superior de Estudo Industriais e Gestão onde desempenhou funções de Gestor de Sistemas. Em 2000 re-gressou à ATM Informática como Account Manager para a área da Saúde e em 2005 integrou a equipa da First Solutions, onde começou por desempenhar funções de Direc-ção Comercial. Em 2008, acumulou também a Direcção de Marketing. Actualmente, Filipe Pereira é Direc-tor Geral da First Solutions Brasil, cargo que acumula com a Direcção de Marketing do Grupo First.

ProfileFilipe Pereira is 35 years old and began his career in 1997 in ATM In-formática where he worked as a sys-tems technician. In 1999 he briefly worked at the School of Industrial Studies and Management where he held the position of Systems Manag-er. In 2000 he returned to ATM Infor-mática as Account Manager for the health area and in 2005 he joined First Solutions. At First, he was head of sales division and in 2008, he also took office as Marketing Director.Filipe Pereira is currently Managing Director at First Solutions Brasil and Head of Marketing at First Group.

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Which solutions are the most suc-cessful ones?

Up to now, Hepic is the most successful one. Apart from several businesses that we did directly with the hospitals and other market opportunities we are still addressing, we have recently closed a regional project in Minas Gerais. In this project, Hepic will be available in SaaS model to 70 hospitals in the region. This project is highly innovative because it involves a policy of hospital infections control on a regional, centralized and real time way. The client can monitor what is happening in the hospital’s network, and if necessary, take action in each hospital based on data that is made available. We have many expec-tations regarding this project and we believe it will be a future case study in Brazil and probably in the world.

Which are the business areas that you are already involved in? Which ones are you preparing to address and which ones do you believe have the most potential?

From a business perspective, as I have said before, so far we have been fo-cused on our product for interoperabil-ity in IS in health sector, for the HDI in SiiMA Rastreios and in the monitoring of hospital infections through Hepic. From an operational point of view, we already implemented the Hepic and the HDI, but we still believe that this year we will be able to implement at least one project in the area of screen-ing. In addition, we are now also com-mercially promoting the DCM which is our product for telemedicine. We already have specific business oppor-tunities and the negotiations have evolved in a very favourable way. I be-lieve we will have a project in the field with this product within 3 to 4 months, which would be extremely positive.

In what projects are you currently working, and what is the level of innovation involved?

The most innovative it will be, without a doubt, the project Hepic with SMI -Minas Society of Infectious Diseases, for beyond its range as a project, in-novative concepts it will be deployed for this area. Imagine a monitoring room with the map of the State of Minas Gerais, where 70 hospitals are georeferenced to the project. Through an particular signalétique, the profes-

to que teremos no terreno um projecto com este produto dentro de 3 a 4 meses, o que seria extremamente positivo.

Em que projectos estão a trabalhar neste momento e qual o grau de inovação que comportam?

O mais inovador será sem dúvida al-guma o projecto Hepic com a SMI - So-ciedade Mineira de Infectologia, pois para além da sua abrangência como projecto, serão implementados concei-tos totalmente inovadores para esta área. Imagine uma sala de monitori-zação com o mapa do Estado de Minas Gerais onde estão georreferenciados os 70 hospitais do projecto, e através de uma sinalética própria os profissionais monitorizam, em tempo real, o que acontece dentro dos hospitais, fazem estudos por micro-regiões geográficas a determinado microorganismo, ou en-tão, por exemplo, ao consumo de um determinado antibiótico e ao impacto financeiro que ele está a ter num de-terminado hospital quando comparado com outros. Com este projecto, o Estado terá uma base de conhecimento única, e isso permitirá, a médio prazo, grandes

ganhos qualitativos nos cuidados pres-tados aos pacientes, reduzindo inclusive a permanência no hospital e também grandes economias financeiras no que respeita ao consumo de medicamentos.

A criação de um Cluster na América do Sul é um objectivo que já é conhe-cido. Como está pensada essa estra-tégia e quais os objectivos de expan-são que possuem a médio prazo?

Neste momento, apesar de já termos feito trabalho em países como a Ar-gentina, Equador e Chile, ainda não existe nada efectivado, mas estamos a dar alguns passos para conseguir rapi-damente ter pelo menos um projecto em dois destes três novos mercados e estamos também a estudar eventuais parcerias com empresas locais.Até ao final deste ano, queremos fazer um estudo mais efectivo junto de mer-cados como a Colômbia e Uruguai para preparar a nossa entrada em 2013.

tem alguns hospitais que estão equipa-dos com o que há de melhor em tecno-logia, mas esse número acaba por ser re-sidual quando olhamos para os mais de 7 mil hospitais que o país possui. Há por isso ainda muito para fazer e muita ne-cessidade de investimentos em tecnolo-gia na grande maioria dessas unidades.

A língua é um facilitador de negó-cio num mercado muito competiti-vo como o brasileiro?

Sim, sem dúvida que a língua e a histó-ria que liga os dois países acaba por ser um facilitador na relação e na confian-ça que tem que existir para a evolução de qualquer negócio.

Qual é a solução ou soluções de maior sucesso?

Até ao momento, sem dúvida que é o Hepic. Para além de vários negócios que fizemos directamente com hospitais e também das muitas oportunidades em carteira, fechámos recentemente um projecto de carácter regional em Minas Gerais. Neste projecto o Hepic será dis-ponibilizado em modelo SaaS para 70 hospitais da região. É um projecto mui-to inovador, porque haverá um política de controlo de infecção hospitalar de forma regional, centralizada e em tem-po real. O cliente consegue monitorizar o que está a acontecer na rede de hos-pitais, e caso seja necessário, toma me-didas junto de cada hospital com base nos dados que são disponibilizados. Temos muitas expectativas com este projecto e acreditamos que será futu-ramente um caso de estudo no Brasil e provavelmente no Mundo.

Quais são as áreas de negócio que já exploram neste mercado e quais se preparam para operacionalizar, ou que julgam ter potencial?

Do ponto de vista comercial, como já disse, até ao momento temo-nos focado no nosso produto para interoperabili-dade em SI na saúde, o HDI, no SiiMA Rastreios e no controlo de infecções hospitalares através do Hepic. Do pon-to de vista operacional, até ao momen-to já implementámos o HDI e o Hepic, mas acreditamos que ainda este ano se possa concretizar pelo menos um pro-jecto na área dos rastreios. Além disso, estamos agora também a trabalhar co-mercialmente o DCM que é o nosso pro-duto para telemedicina. Estamos já com oportunidades concretas e que têm evo-luído de forma muito favorável. Acredi-

“Uma empresa inovadora como a First está sempre a criar novas soluções”“An innovative company such as First is always developing new solutions”

Filipe Pereira | Director Geral First Solutions BrasilFirst Solutions BrasilFilipe Pereira | General Manager at First Solutions Brasil

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sionals can monitoring in real-time what happens on the hospitals, they can do research by micro-geographi-cal regions to a particular microorgan-ism, or, for example, to the consump-tion of a given antibiotic as well as to the financial impact it is having on a given hospital, in comparison with others. With this project, the govern-ment will gain a unique knowledge base which will allow, on a medium term, large gains in patient quality care, including reducing hospital stay and gaining major financial savings regarding drug use.

The creation of a Cluster in South America is a goal that is already known. How did you design such a strategy and what are your expan-sion objectives in the medium term?

At this point, although we have al-ready have some work done in coun-tries like Argentina, Ecuador and Chile, there is nothing truly final yet, but we are taking some steps to quickly get at least one project in two of these three new markets, and we are also consid-ering potential partnerships with lo-cal companies. By the end of this year, we want to do a larger and more effec-tive study on markets such as Colom-

Qual o papel que os parceiros terão neste processo?

Os parceiros poderão ter um papel muito relevante neste processo. A nossa estratégia prevê que, caso de-terminado mercado possua empresas que comprovem capacidade de repre-sentar a oferta da First nesses países, então nesse caso é provável que essa representação possa ser feita de forma directa por eles. Aliás, essa será a nos-sa abordagem preferencial para estes novos mercados na América Latina. Em alternativa a esse caminho, poderemos criar estruturas locais que serão apoia-das pela estrutura comercial e de ope-rações da First do Brasil.

Quanto representa o mercado da America Latina no volume de ne-gócios internacional da First e qual o crescimento perspectivado a dois anos?

No final de 2012 eu acredito que poderá representar cerca de 40%. O nosso ob-jectivo é que esse valor possa chegar aos 50%, mesmo com o crescimento esperado em outros mercados interna-cionais, nomeadamente no Europeu, já que o crescimento previsto para as economias destes países nos próximos anos é bastante elevado.

bia and Uruguay to prepare our entry in 2013.

What role will partners have in this process?

The partners could have a major role in this process. Our strategy stipulates that if a given market has companies that can prove to have the ability to represent the First offer in these coun-tries, then in that case it is likely that such representation might be made di-rectly by them. Indeed, this is our pre-ferred approach for these new markets in Latin America. As an alternative to this path, we can create structures that will be supported by the local com-mercial structure and operations of First Brazil.

How much the Latin America ma-rket represents in First’s interna-tional business volume and what growth is envisaged in two years?

At the end of 2012 I believe it could rep-resent about 40%. Our aim is that this value can reach 50% even with the ex-pected growth in other international markets, particularly in Europe, since the anticipated growth in the econo-mies of these countries in coming years is quite high.

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A First Solutions vai participar na Feira Internacional de Produtos, Equipamen-tos, Serviços e Tecnologia para Hospi-tais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, que decorrerá entre os dias 22 e 25 de Maio em São Paulo, Bra-sil. Esta é a terceira participação da First no evento e como sempre é encarada com “grande expectativa”. De acordo com Victória Nabil Musallam, directo-ra comercial da First Solutions Brasil, o fecho de alguns projectos durante este ano permite que a First participe nesta edição da feira “ainda mais motivada e pronta para mostrar o que tem feito no mercado brasileiro e internacional”. Esta é a maior exposição do sector na América Latina. São 1250 expositores e cerca de 91 mil visitantes profissionais, incluindo investigadores, especialistas do sector da saúde e milhares de admi-nistradores hospitalares, médicos, enfer-meiros e profissionais que influenciam e/ou decidem as compras de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios. Para além da vertente comercial com os clientes que é explorada nestes eventos, Victória Nabil Musallam explica que também é nestes eventos que são iden-tificados potenciais parceiros técnicos e comerciais para disseminar os produtos pelo território brasileiro e em outros pa-íses, em particular os da América Latina. “Esperamos que a feira possa gerar con-tactos interessantes, que em curto e mé-

First Solutions will be present in the International Fair of Products, Equip-ment, Services and Technology for Hospitals, Laboratories, Pharmacies and Clinics that will be held from 22 to 25 May in Sao Paulo, Brazil.This is First’s third appearance in this fair and as always the event is met with “great expectations”. According to Victória Musallam, sales manager at First Solutions Brasil, the closing of a number of deals during this year allows First to participate in the 2012 edition “even more motivated and ready to show what the company has done in the Brazilian and internation-al markets”.

First renova participaçãona Hospitalar 2012

First renews its participation in the Hospitalar 2012 trade fair

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This is the largest exhibition of the Health Sector in Latin America. It will have nearly 1250 exhibitors and 91,000 trade visitors, including researchers, experts in the health sector and thou-sands of hospital administrators, doc-tors, nurses and professionals who in-fluence and/or make the purchasing decision in hospitals, clinics, medical offices and laboratories.Victória Musallam explains that be-sides the sales approach that is ex-ploited in this sort of events, it is also in these gatherings that potential technical and sales partners are iden-tified in order to disseminate products throughout Brazil and other countries, particularly those in Latin America.“We hope the fair can bring forth inter-esting contacts, which in the short and medium term could generate business for Group First,” said Victória.Victória Musallam explains that in this year’s trade fair, First will focus on solutions that have a very strong and competitive value and that pres-ent it selves as unique propositions to the market.“First tools are developed with mod-ern platforms, with very advanced communication patterns and levels of usability and an appealing layout. These alone are weighting factors which clearly differentiate First’s of-fering”, added the executive manager.

dio prazo gerem negócios para o Grupo First”, afirma a responsável.Na edição deste ano da Feira, Victória Nabil Musallam explica que a First irá focar em soluções que apresentem um valor competitivo muito forte e que dentro da sua oferta, sejam únicos no mercado. “As ferramentas da First são desenvolvidas em plataformas moder-nas, com padrões de comunicação mui-to avançados, níveis de usabilidade e um layout apelativo, que por si só são factores de peso e que diferenciam cla-ramente a oferta da First”, acrescenta a directora comercial.

A First quer aumentar a competitividade das suas soluções nesta edição da Hospitalar e com isso explorar novos negóciosFirst wants to increase competitiveness of their solutions in this edition of Hospitar and therefore explore new businesses

Victória Musallam Directora Comercial da First Solutions Brasil First Solutions Brasil Sales Manager

Hospitalar 2012First Solutions Brasil

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tes utilizam. A esta vantagem, Cleber Amorim, assessor de Planeamento e Gestão do Hospital acrescenta uma ou-tra: «Ter um histórico sistematizado do processo de controlo da infecção, o que aumenta a assertividade, evitando al-tos índices de costumização e possibi-litando uma intervenção ágil e segura de todos os elementos envolvidos nos cuidados ao paciente.»

Apontando agulhas à zona leste de S. Paulo, o Hospital de Santa Marceli-na é outro dos bons exemplos no que concerne à utilização da solução First. Com a aquisição do Hepic, a Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar (CCIH) do Santa Marcelina passa a de-senvolver acções de procura activa das

O combate eficaz às infecções hospitala-res é, hoje em dia, uma das maiores pre-ocupações nas unidades de saúde. Um trabalho que acaba por ficar agora mais facilitado graças ao Hepic, um sistema de informação da First vocacionado exactamente para o controlo e monito-rização deste tipo de problemas. Os benefícios do Hepic são vários e sobejamente conhecidos, destacando--se, desde logo, um claro aumento da fiabilidade dos dados recolhidos e a diminuição de custos e de sofrimen-to por parte dos pacientes com novas infecções hospitalares. Foi com este cenário em pano de fundo que o Hos-pital Lifecenter, em Belo Horizonte, no Brasil, tomou a decisão de implemen-tar internamente o Hepic. «Além de ampliar a segurança dos doentes e tor-nar as acções preventivas muito mais eficientes», aquela unidade de saúde pretende ainda «reduzir a média de permanência dos pacientes no hospi-tal e, consequentemente, os custos de assistência decorrentes das infecções», explicou Carlos Starling, médico infec-tologista do Lifecenter. O profissional de saúde considera o He-pic «uma ferramenta revolucionária», aproveitando para realçar o facto de o sistema fazer, a cada minuto, o ras-treio dos diferentes bancos de dados do hospital e dos seus parceiros, inde-pendentemente da linguagem que es-

The effective combat of hospital infec-tions is, nowadays, one of the major concerns in healthcare facilities. Hepic, First’s information system is aimed at the control and monitoring of such problems, and will help address all the management tasks.The benefits of Hepic are well known and involve several areas. The increased reliability of the data collected and the reduction of the costs and of the suf-fering of some of the patients due to new hospital infections are some of the points that deserve to be highlighted.Given this scenario, the Lifecenter Hos-pital, in Belo Horizonte Brazil, decided to implement internally the Hepic system. “Besides enhancing the safety of the patients and making preven-tive measures much more effective,” that health unit also intends to “re-duce the average time of the patient’s stay in the hospital, and therefore the costs of assistance resulting from infections,”explained Carlos Starling, infectologist at Lifecenter.This health professional considers Hepic “a revolutionary tool”, and high-lights the fact that the system is able to do, every minute, the screening of the different databases of the hospital and of its partners, regardless of the lan-guage they use.Cleber Amorim, advisor for the Hos-pital Planning and Management area

Hepic ajuda no controlo de infecçõesHepic helps in the infections control>>

Nos hospitais Lifecenter e Santa Marcelina, a vigilância epidemiológica ficou facilitada pelo recurso ao sistema de informação da FirstIn Lifecenter and Santa Marcelina hospitals, the epidemiological surveillance was enhanced by the use of First’s information system

“Hepic vem marcar a diferença na rotina do serviço da CCIH e na eficiência e eficácia da instituição”

“Hepic will make a difference in the routine of HICC and on the institution’s efficiency and effectiveness”

Hospitais Lifecenter e Santa Marcelina Clientes BrasilBrazilian ClientsLifecenter and Santa Marcelina Hospitals

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Hospital Lifecenter- Conta com um corpo clínico com mais de 300 médicos;- Totaliza 164 camas de interna-mento, 36 camas de Cuidados Intensivos, 12 salas cirúrgicas e urgências durante 24 horas;- Disponibiliza assistência nas especialidades de ortopedia, ci-rurgia geral, neurologia, cardio-logia, otorrino e clínica médica e integra ainda um avançado centro de oncologia e serviço de hemodinâmica;- Em 2011, obteve a certificação em nível de excelência hospita-lar, pela Organização Nacional de Acreditação;- É responsável por mais de 13 mil atendimentos de Pronto So-corro e 1.200 atendimentos de cirurgias por mês.

Lifecenter Hospital- It has a clinical staff of over 300 doctors;- It has a total of 164 beds for pa-tient admission, 36 intensive care beds, 12 operating rooms and emergency room for 24 hours;- Provides assistance for the fol-lowing specialties: orthopedics, general surgery, neurology, car-diology, otolaryngology area and medical clinic. Also includes an advanced oncology center and hemodynamics service;>- In 2011, he obtained the certi-fication level of hospital excel-lence, given by the National Ac-creditation Organization;>- It accounts for more than 13,000 emergency consultations and 1,200 surgeries per month.

infecções hospitalares, nomeadamen-te através da monitorização de doen-tes com infecções, controlo no uso de antibióticos ou avaliação e orientação de técnicas relacionadas com procedi-mentos invasivos.O director administrativo e financeiro daquela unidade hospitalar, Fabrício Santana Ferreira fala de uma grande expectativa em relação ao Hepic, no-meadamente no que diz respeito «aos

adds another advantage: “Having a systematized historical of the infec-tions control process, will increase as-sertiveness, avoiding at the same time high levels of customization and en-abling a quick and safe intervention for all those involved in patient care.”On the east side of S. Paulo, the Santa Marcelina Hospital is another good ex-ample of a health institution that is us-ing First solution. With the acquisition

of Hepic, the Hospital Infection Control Committee (HICC) at Santa Marcelina began to develop active search actions of hospital infections, mainly through the monitoring of patients with infec-tions, the control of antibiotic use or through evaluation and guidance tech-niques related to invasive procedures.The financial and administrative direc-tor of that hospital, Fabricio Santana Ferreira speaks of great expectations

Hospital Lifecenter e Santa MarcelinaClientes BrasilBrazilian Clients Lifecenter Hospital and Santa Marcelina

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Hepicalertas em tempo real e à gestão de risco». Mas, entre os factores que con-tribuíram para a aquisição da solução contam-se também «o controlo dos antibacterianos, o perfil de sensibili-dade dos pacientes e o apoio à gestão do médico». Naquela unidade de saúde acredita--se que o Hepic vem marcar a diferen-ça na rotina do serviço da CCIH e na eficiência e eficácia da instituição em prol de uma unidade de saúde com cada vez menor incidência de infec-ções hospitalares.E como também nos hospitais se vive o presente já a pensar no futuro, o Hos-pital de Santa Marcelina assegura ter como objectivo próximo ampliar o He-pic às outras quatro unidades hospita-lares que gere.Do lado do Lifecenter, Carlos Starling considera que «o Hepic deverá ser tão importante para o controlo da quali-dade, quanto já o é para o controlo de infecções hospitalares». Assim sendo, acredita-se que o processo de controlo de padronização de uso de antibacte-rianos deva ser «totalmente automa-tizado, o que repercutirá directamente na incidência de bactérias multirresis-tentes». Outro ponto a ser evoluído «é a Vigilância de Eventos Adversos ao internamento, os quais devem ser re-colhidos também de forma totalmen-te automatizada, assegurando uma gestão de riscos em tempo real», diz o mesmo profissional. A estas e outras necessidades futuras, o Hepic saberá dar resposta.

regarding the Hepic system, particu-larly in relation to ‘the real-time alerts and risk management’. But among the factors that contributed to the acquisi-tion of the solution are also included “the control of antibacterial, the sensi-tivity profile of the patients or the phy-sician’s management support.”In this health unit it is believed that the Hepic will make a difference in the routine of HICC and on the efficiency and effectiveness of the institution, in favour of a health unit with an in-creasingly smaller incidence of hospi-tal infections. And because hospitals also outline their strategies thinking about the future, the Santa Marcelina Hospital aims to expand, within a short time, Hepic to the other four hospitals it manages. In relation to Lifecenter, Carlos Star-ling believes that “the Hepic system should be as important for quality control, as is already in the control of hospital infections.”Therefore, it is believed that the pro-cess control of the standardization of the use of antibacterial should be “fully automated. This will have direct repercussions in the incidence of mul-tiresistant bacteria”. Another aspect to be developed ‘is the Surveillance of Adverse Events to the admission. These events must also be obtained in a fully automated way to ensure risk management in real time”, says the same executive. To these and other fu-ture needs, Hepic will surely give the proper answer.

- Centros Hospitalares do Alto Ave, Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Nova de Gaia/Espinho; - Instituto Português de Oncologia do Porto; - Unidade Local de Saúde do Alto Minho em Viana do Castelo; - Hospital de São Teotónio em Viseu;- Grupo Hospitais Privados de Por-tugal (com instituições em Cascais, Lisboa e Porto).

- Alto Ave, Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital Centers; - Instituto Português de Oncologia of Oporto; - Alto Minho Local Heath Unit, in Viana do Castelo; - São Teotónio Hospital in Viseu;- Hospitais Privados de Portugal Group (with institutions in Cascais, Lisboa and Boavista).

Marca a rotina de unidades de saúde em Portugal,com destaque para:

Is also responsible for the routine of other health care units in Portugal, with emphasis on:

Hospital de Santa Marcelina- Maior prestador de serviços de saúde da Zona Leste de São Paulo e um dos quatro hospitais de grande dimensão da cidade;- Conta com mais de 700 camas e unidades de transplante de órgãos, medula óssea e tratamentos onco-lógicos avançados;- Tem um importante centro de en-sino e pesquisa, mantendo 39 pro-gramas de Residência Médica e de especialização; - Dispõe de um Centro Cirúrgico composto por 17 salas equipadas com as mais recentes tecnologias.

Santa Marcelina HospitalThe largest provider of health ser-vices in the East Zone of São Paulo and one of the four largest hospitals in the city;- It has over 700 beds and units of organ transplants, bone marrow and advanced oncology treatments;- It has an important educational and research center, maintaining 39 Medical Residence programs and specialization;- It offers a Surgical Center com-posed of 17 rooms equipped with all the latest technologies.

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Interoperabilidade ou integraçãoInteroperability or integration>>

repetidos nos sistemas departamen-tais com geração de nova numeração para os doentes. Esta nova numeração não adiciona nada à identificação do doente, não tem significado fora da es-fera do serviço e cria um novo nível de complexidade relacionado com o sin-cronismo desta informação para que não haja degradação da informação registada nos diferentes sistemas. Para haver interoperabilidade, os sistemas departamentais deveriam sincronizar a informação dos doentes com uma plataforma central que garanta a or-questração necessária entre sistemas para garantir a integridade e o acesso aos dados actualizados.Com a interoperabilidade utiliza-se a informação em vez de a copiar. Além de evitar repetição de informação e garantir integridade e actualidade dos dados, os sistemas interoperáveis po-dem ser incluídos em processos hospi-talares sem necessidade de alterações aos sistemas.

Esta confusão surge porque para ga-rantir a interoperabilidade é necessário dispor de mecanismos de integração. Mas, a existência destes mecanismos só por si não significa interoperabilidade. Normalmente os sistemas são adapta-dos caso a caso para permitir responder a critérios de integração particulares de cada implementação. Neste processo acabam por incorporar informação ou fluxos não previstos na sua especifica-ção inicial, o que acarreta repetição de dados e sobreposição de componentes funcionais. Esta forma de integração está relacionada com factores histó-ricos do tempo em que não existiam muitos sistemas de informação nas unidades de saúde e cada um geria a informação de forma independente.Um dos exemplos mais comuns de re-petição de dados acontece na identifi-cação de doentes. Normalmente a ges-tão de doentes é assegurada pelo HIS (Hospital Information System) e, na maior parte das vezes, estes dados são

This confusion arises from the need to have integration mechanisms in order to ensure interoperability. However, the existence of these mechanisms does not mean interoperability per se. Usually, the systems are adapted case by case so that the specific integration criteria of each implementation is cor-rectly addressed. This process ends up incorporating information or flows which are not in accordance with its starting specification. This leads to a repetition of data and an overlay of functional components. This sort of integration relates to historical factors, more specifically to the time when there were not many information sys-tems in health units and each one man-aged the information independently.One of the most common examples of data repetition happens in patient identification. Usually, the patient management is guaranteed by HIS (Hospital Information System). In most cases, these data is repeated in the de-

opiniãoopinion

Interoperabilidade e integração são dois termos muitas vezes confundidos nos sistemas de informação. Na área médica, muitos sistemas estão integrados mas são poucos os que realmente “interoperam”

Interoperability and integration are two terms often confused in information systems. Regarding the medical area, many systems are in fact integrated but very few really “interoperate.”

Tiago Oliveira | Business Development Manager

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The DICOM and HL7 protocols repre-sent the privileged means of commu-nication for exchanging information between medical systems, but do not ensure interoperability between sys-tems just by themselves. This interop-erability is governed by several rules, among which the IHE (Integrating the Healthcare Enterprise) is the most used in the world. By using a central platform of integration it is possible to transform various isolated integrationable sys-tems on a single solution that meets the necessary standards to enable the interoperability between systems.It is essential that information sys-tems, increasingly present in the vari-ous medical specialties, follow the guidelines specified therein so that synergies can be leveraged between information systems, and also in order to create a truly integrated health envi-ronment, not only in terms of a specific unit, but also at a regional, national or even international level.

Os protocolos DICOM e HL7 são as for-mas de comunicação privilegiadas para troca de informação entre sistemas médicos e, só por si, não asseguram a interoperabilidade entre sistemas. Esta interoperabilidade é regida por diver-sas normas, entre as quais o IHE (Inte-grating the Healthcare Enterprise) é o mais utilizado a nível mundial. Através do recurso a uma plataforma central de integração é possível transformar vários sistemas integráveis isolados numa solução que obedeça às normas necessárias para permitir a interopera-bilidade entre sistemas.É fundamental que os sistemas de in-formação cada vez mais presentes nas várias especialidades da área médica si-gam as orientações aí definidas para que possam ser aproveitadas as sinergias entre os sistemas de informação e criar um ambiente realmente integrado na saúde, não só ao nível de uma unidade específica, mas também ao nível regio-nal, nacional ou mesmo internacional.

partmental systems and a new gen-eration of the patient’s numbering is provided. This new numbering adds nothing to the identification of the pa-tient, and has no meaning outside the sphere of service, creating a new level of complexity related to the timing of this information so that there is no degradation of the information regis-tered in the different systems. In order to provide interoperability, the depart-mental systems should synchronize the patient’s information with a cen-tral platform that ensures the orches-tration required between systems to guarantee the integrity and access to updated data.Once we have interoperability, we can use the information instead of copy-ing it. Interoperable systems can be included in hospital processes with-out requiring changes to the systems, avoiding repetition of information and ensuring the integrity and the timeli-ness of data.

Tiago Oliveira| Business Development Manager

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Novas instalações da First na zona nobre do Porto

First’s new headquarters in the noble area of Oporto

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InstitucionalInstitutional

Nova sedeNew headquarters

Em Julho de 2011, a First efectuou a mudança da sua sede para a Torre Burgo na Avenida de Boavista, Porto – Portugal.A mudança para um edifício que é uma referência na ci-dade do Porto pretendeu assegurar uma melhoria signi-ficativa das condições de trabalho na empresa, mas tam-bém tornar-se um marco estratégico para a First no seu posicionamento no mercado nacional e internacional.A melhoria das condições do novo escritório é reconheci-da pelos colaboradores da empresa, bem como pelos clien-tes e parceiros que a visitam.

Novas instalações com melhores condições de trabalhoNew headquarters with better working conditions

In July 2011, First changed its headquarters to Burgo Tower in Avenida da Boavista, Oporto - Portugal.Changing to a building that is a landmark in the Oporto city wanted to ensure a significant improvement of work-ing conditions, but also become a strategic framework for First’s position in national and international markets.The improvement of the new facilities is recognized by employees, as well as by customers and partners who visit the company.

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first-global.comPORTUGAL | SPAIN | BRAZIL | POLAND first-global.comPORTUGAL | SPAIN | BRAZIL | POLAND first-global.comPORTUGAL | SPAIN | BRAZIL | POLAND