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Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Leticia Parente Ribeiro
Grupo Retis, Depto. de Geografia, UFRJ
Boa Vista, Novembro de 2016
Zonas de Fronteira e Desenvolvimento Regional
A fronteira amazônica Brasil – Bolívia (Acre-Pando)
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Antecedentes e Premissas I
• Uma nova base territorial para a ação governamental:
arcos e sub-regiões
• Regiões como espaços de coesão funcional (intensidade e
orientação dos fluxos) e político-simbólico; “sistemas
abertos”
• Bases para a definição das sub-regiões: desenvolvimento
econômico com base territorial (atividades primárias e
atividades com perfil industrial) + identidade cultural +
densidades (institucional, social, etc.)
O Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (2005)
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Novo marco para a ação governamental: arcos e sub-regiões
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Novo marco para a ação governamental: as sub-regiões do Arco Norte
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Especificidades regionais: base produtiva local
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Especificidades regionais: mercado de trabalho
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
• Reconhecimento da multiescalaridade das interações
transfonteiriças
• Papel das cidades-gêmeas como articuladoras dos fluxos
transnacionais
• Fomento ao desenvolvimento de Arranjos Produtivos
Locais-Regionais transfronteiriços
Interações transfronteiriças e desenvolvimento da Faixa / Zona de Fronteira
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
A multiescalaride das interações transfronteiriças
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Cidades-gêmeas e interações transfronteiriças
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Alto Solimões: APL da Pesca / Piscicultura – Potencial de implementação
Antecedentes e Premissas I
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
• Longo histórico de ocupação e de capilaridade dos fluxos
transnacionais
• Sucessão e sobreposição de “frentes” (extrativas e
agropecuárias)
• Difusão transfronteiriça de modelos de uso e ocupação
do solo
• Base produtiva: alta diversificação / baixo valor:
extrativismo vegetal, pecuária e agricultura
Ocupação e Base Produtiva Local
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Acre
Rondônia
Pando (Bolívia)
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Ocupação e Base Produtiva Local
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Acre – Uso do Solo
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Pando – Uso do Solo
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Acre - Base Produtiva Local
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
• Isolamento histórico e incentivo recente à colonização
interna do norte boliviano
• Reorganização dos fluxos migratórios e conflitos com
migrantes brasileiros (heterogeneidade)
• Afluxo urbano continuado e surgimento de núcleos
proto-urbanos
• Mercado de trabalho: predominantemente urbano e
“volante”, forte mobilidade
Mobilidade da população e mudanças territoriais recentes
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Zona de Fronteira Brasil – Bolívia: crescimento populacional
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Zona de Fronteira Brasil – Bolívia: Migração Internacional
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Zona de Fronteira Brasil – Bolívia: Migração recente
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Zona de Fronteira Brasil – Bolívia: Mercado de Trabalho
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
O segmento de fronteira Brasil-Bolívia (Acre-Pando) II
Zona de Fronteira Brasil – Bolívia: Mercado de Trabalho
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Aspectos das cadeias de produtos florestais III
• Concessões florestais substituem antigas “barracas”–
Ley Florestal 1996 (Bolivia)
• 1996 – 2008: Regularização fundiária, desapropriações e
transformações no modelo de apropriação de terras no
norte boliviano (Comunidades Campesinas, TCO,
propriedades privadas, terras públicas)
• Complementaridade entre atividades extrativas:
madeira e castanha (Acre / Pando / Beni / Rondonia)
• Empresariamento nacional e regional (cruceños e
acreanos)
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Bolívia: Concessões Florestais (2001)
Aspectos das cadeias de produtos florestais III
Empresa Provincia /
Municipio
Aguilar SRL Nicolas Suarez
Don Victor Nicolas Suarez
Imapa SA Nicolas Suarez
Sagusa SRL Nicolas Suarez
Berna Abuná
Cimagro LTDA Abuná
Cinma Abuná
Ind. Madera Forestal Abuná
Romano Abuná
Bolital Federico Roman
Dajer y Asociados Federico Roman
Ipacaraí Federico Roman
Los Indios Federico Roman
Mamore Cabrera Federico Roman
Rio Negro Federico Roman
San Joaquin Federico Roman
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Acre: potencial de exploração de produtos florestais
Aspectos das cadeias de produtos florestais III
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Acre: estrutura fundiária
Aspectos das cadeias de produtos florestais III
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Acre: Cadeia produtiva Madeireira-Movelaria (empresariamento)
Aspectos das cadeias de produtos florestais III
Madeireira /
Moveleira
Desdobramento /
Serralheria
Rio Branco, Lábrea, Xapuri, Sena
Madureira, Senador Guiomard,
Plácido de Castro, Epitaciolândia,
Acrelândia, Capixaba
Fabricação
Rio Branco, Sena Madureira,
Xapuri, Capixaba, Bujari,
Acrelândia
Movelaria
Rio Branco, Sena Madureira,
Xapuri, Boca do Acre, Plácido de
Castro
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
17/08 (Rio Branco)
23/08
18/08 (Capixaba / Villa Rapirran)
24/08
19/08 (Brasiléia)
20/08 (Cobija)
20/08 (Porvenir)
22/08
21/08 (Nacebe)
24/08 (Puerto Vargas)
25/08 (Plácido de Castro / Puerto Evo)
25/08 (Santa Rosa)
25/08 (Guajará / Guayaramerin)
27/08 (Riberalta)
BRASIL
PERU
BOLÍVIA
Pando: Cadeia produtiva Madeireira-Movelaria (empresariamento)
Aspectos das cadeias de produtos florestais III
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Unidade central da madeireira. Neste galpão é realizado o primeiro beneficiamento da madeira
em tora, que é cortada em tábuas.
Madeireira CIMAGRO Porvenir
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Após chegarem ao pátio, as toras são conferidas e dispostas em montes separados por
espécies. Cada caminhão carrega entre 20 a 30 toras. As fiscalizações do estoque no pátio são
feitas a cada 15 a 20 dias.
Madeireira CIMAGRO Porvenir
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Madeireira CIMAGRO Porvenir: pátio e unidade central
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Madeireira CIMAGRO Porvenir: “indústria” [máquinas e insumos]
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Madeireira CIMAGRO Porvenir: Certificação e Transporte [circulação de inscrições]
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Oportunidades e recomendações IV
• Convergência do marco legal, porém escasso diálogo
interinstitucional e setorial bilateral
• Capilaridade: forte conexão entre atores locais e
mercados de trabalho (maior integração, informalidade
e baixa regularização)
• Complementaridade entre extração madeireira e de
outros produtos florestais
• Expansão da infraestrutura de circulação
• Conexão com mercados locais (urbanos), regionais e
globais
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Departamento de Geografia
Obrigada!