2010...tapete de triagem, por não serem embalagens, vão ser classificadas como contaminantes e...
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Coimbra, situada no centro de Portugal e conhecida como a «cidade do conhecimento», será o palco do Congresso Internacional de Saúde Ambiental que decorrerá no auditório da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) entre 4 e 6 de Novembro. Este evento é organizado pelo curso de Saúde
Ambiental da ESTeSC e pelos co-organizado pelos cursos de Saúde Ambiental das ESTeS de Lisboa e Porto e Escola Superior de Saúde de Beja.Este evento pretende assumir-se como um espaço destinado a receber a comunidade técnico-científica e interessa-dos em Saúde Ambiental no contexto nacional e internacional, promovendo o confronto de ideias, a partilha de experiências e abordagens, além do desenvolvimento de parcerias por forma a promover a cooperação entre inves-tigadores, técnicos, profissionais, decisores e estudantes de diferentes países.Focando temáticas relevantes ao nível do Ambiente, Saúde Pública, Saúde Ocupacional e Sustentabilidade, o pro-grama do evento está estruturado num conjunto de sessões plenárias e sessões paralelas, contando com prelecto-
res de reconhecido mérito nacional e internacional e participações dos cinco continentes.
Envio de resumosaté 1 de Setembro
www.saudeambiental.org | [email protected]
Congresso Internacional de Saúde Ambiental Nesta ediçãoDestaque - CISA
Artigo - Poluição sonora causada pelo
Homem afecta peixes
Movimento - Plantar Portugal
Eco-minuto - Casamento Eco-Fashion
Saiba mais sobre - Resíduos
Ideia verde - Estante de gavetas
… e muitas outras informações.
nº 11 ju l ho /ag ost o 2010
Planeamento eGestão daEmergência
Que abordagem?
13 de Outubro
9h00Auditório da ESTeSC
Organização
Departamento de Saúde Ambiental
Nós por cá
Junho
Tertúlia ao Crepúsculo no Fórum Coim-bra.
Alunos do 3º ano efectuam visita de estudo à Central Termoeléctrica do Pêgo.
Acções de sensibilização na Lousã sobre “Crescer em Segurança” e “Mobilidade Sustentável”.
Acção de educação sobre boas práticas
ambientais no Centro de dia de Vilari-nho.
Apresentação da Pegada Ecológica da ESTeSC.
Apresentação de Manual de Boas Práti-cas na ESTeSC.
Apresentação de alternativas à mobili-dade na ESTeSC.
Equipa “Os patifes” composta por alu-nos de Saúde Ambiental vence ESTeS CUP, torneio de futebol organizado pela Associação de Estudantes da ESTeSC.
Julho
DSA desloca-se a Lisboa para dar teste-munho, como 1ª instituição do Ensino Superior, acerca do processo para obtenção do galardão Eco-Escolas em reunião da ABAE.
DSA participou activamente no progra-ma Escola de Verão.
DSA lança página do CISA 2010 (www.saudeambiental.org).
DSA candidata-se à renovação do galar-dão Eco-Escolas.
...
DSA com nova constituição com a entra-da de Marta Pinto em Setembro.
Poluição sonora causada pelo Homem afecta peixes
Grupo de investigadores admite que algumas populações de bacalhau e atum do Atlântico já estão a mudar de casa para fugir ao nível
crescente de ruído no meio marinho.O mundo submerso é tudo menos silencioso e, ao contrário do mito, os peixes ouvem. Alguns deles ouvem até muito altas frequências. É por isso que o ruído crescente provocado pelas actividades humanas nos oceanos, que vão da navegação às actividades de pesca e das plataformas de exploração petrolífera às
de gás natural, causam um forte impacto na vida mari-nha.O alerta é de um grupo internacional de cientistas, coordenado por Hans Slabbekoorn, da universidade holandesa de Leiden. A sua equipa publicou um artigo na Trends in Ecology and Evolution, no qual explica que os níveis crescentes de ruído nos oceanos estão a afec-tar os peixes em várias frentes: na reprodução, na distribuição e na comunicação e defesa contra preda-dores."O nível e a distribuição do ruído submarino estão a aumentar à escala global, mas [o problema] recebe
muito pouca atenção", afirmou Hans Slabbekoorn,citado pela BBC News, sublinhando que "as pessoas partem do princípio que o mundo dos peixes é um mundo silencioso".Nada mais falso, como explica a equipa. Os peixes também têm o sentido da audição. Na verdade, até
hoje, todos os peixes testados demonstraram ter um órgão auditivo. Em algumas espécies trata-se de um órgão interno, noutras é externo, localizado na zona lateral do corpo.A amplitude das frequências que os peixes conseguem ouvir também varia consoante as espécies, mas a maioria consegue detectar sons entre 30 e 1000 Hz. Há outros que ouvem sons bem mais agudos, que andam entre 3000 e os 5000 Hz.Além de ouvirem bem, os peixes têm vivências básicas
associadas aos sons. A reprodução é uma delas, e a comunicação como defesa contra predadores é outra. Por isso a crescente poluição sonora que as actividades humanas estão a causar no mundo subaquático já poderão estar a afectar estas actividades básicas em inúmeras espécies.Há sinais, nomeadamente, de que algumas espécies do Atlântico, como o arenque, o bacalhau ou o atum, poderão estar a mudar de "casa", para fugirem ao ruído causado pelas actividades humanas costeiras. E, se bem que o impacto das pescas nas populações de peixes "seja muito mais devastadora" do que o da
poluição sonora, como admitem os investigadores, a verdade é que os dois factores associados poderão em conjunto potenciar-se mutuamente, causando danos maiores a algumas populações de peixes.
In
Envie notícias, artigos, imagens, e ajude a tornar a Envie notícias, artigos, imagens, e ajude a tornar a EcoLetterEcoLetteruma referência uma referência de todos para todosde todos para todos!!
[email protected]@estescoimbra.pt
Movimento Plantar Portugal
O Movimento Plantar Portugal (ou simplesmente Plantar Portugal) é um movimento de cidadania activa que tem como objectivo motivar voluntários com vista à conservação da natureza, para o uso racional dos recursos naturais e para a alteração de comportamentos e atitudes que tendencialmente reprimem
os bens essenciais à vida humana e do planeta, para tal, promove iniciativas de plantação de árvores e de reflores-tação, apelando à participação de voluntários. O movimento cívico Plantar Portugal agendou para 23 a 28 de Novembro de 2010 a Semana da Reflorestação Nacional, para a qual está a apelar à participação dos municípios e de voluntários.A coordenação nacional (criada por participantes na iniciati-va Limpar Portugal), pede aos portugueses para "plantar com respeito pela biodiversidade e pelas espécies autócto-nes". A "plantação massiva" – 1 cidadão 1 árvore - servirá também para compensar os habituais incêndios de verão. Quem quiser aderir oficialmente ao movimento poderá registar-se na Internet (www.plantarportugal.org ).
Eventos Legislação Opiniões Fóruns Mensagens ContactosEventos Legislação Opiniões Fóruns Mensagens Contactos
em http://saudehttp://saude--ambiental.ning.com/ambiental.ning.com/Unir Saúde Ambiental em PortugalUnir Saúde Ambiental em Portugal
EcoMinuto - Casamento Eco-Fashion‐ Escolha um espaço ao ar livre, com muitas árvores,
é romântico e poupará no ar condicionado;
‐ Escolha um buffet que utilize produtos da região;
‐ Na decoração opte pelo uso de flores envasadas ou
procure utilizar flores da época evitando, sempre o seu uso excessivo;
‐ Como presentes a dar aos convidados, distribua
raminhos de cheiro, sementes ou vasinhos de plan-tas;
‐ Contrate um serviço de buffet que lhe garanta a
separação dos resíduos produzidos;
‐ Para visualização das fotos, a adquirir pelos convi-
dados, opte pela sua projecção ao invés da impres-são;
‐ Contacte, previamente, instituições de caridade/
solidariedade social, no sentido de receberem as sobras do casamento..
Cada vez mais agimos no nosso dia-a-dia em prol do ambiente com os pequenos/grandes gestos que pomos em prática. Nesta edição, e
como tradicionalmente nos meses de verão há muitos casamentos, resolvemos fazer algumas sugestões para conseguir organizar um casamento “carbono neutro”, assim:
‐ Comece por reduzir o número de convidados até ao
máximo que puder;
‐ Escolha a igreja/conservatória perto do espaço da
festa e, se possível, de casa dos noivos. Se a distân-cia entre os locais for grande opte por fazer carpoo-ling;
‐ Faça os convites, menus e cartões de agradecimen-
to em papel reciclado. Os convites pode mesmo enviá-los via e-mail ou entregá-los em pen’s, por exemplo, uma vez que posteriormente o convidado pode continuar a usar aquele dispositivo informáti-co;
‐ Opte por fazer a festa durante o dia, assim poupará
energia. Se a festa tiver mesmo de ser de noite,
opte por usar na decoração velas de cera vegetal (a parafina também traz impactes ambientais), para além de estar a poupar energia tornará a sua festa num evento mais fashion;
CD e DVD usados – São resíduos que podem ser reciclados, o problema está na ausência de um sistema de recolha e encaminhamento para as empresas de reciclagem que estejam preparadas para tratar este tipo de plástico. Um CD contém quatro camadas: a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente dito; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumí-nio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A percentagem de policarbo-nato é de 99%, um plástico de gama alta, sendo considerado um resíduo não tóxico sendo potencialmente reciclá-vel. O processo de reciclagem, deste tipo de resíduos começa com a trituração e a lavagem do material, cujas tintas e capa metálica são separadas. Posteriormente o plástico funde-se e corta-se em pequenos bocados. A massa resultante utiliza-se para fabricar diversos objectos, como carcaças de computadores, telefones, comandos à dis-tância, faróis, manilhas e pára lamas para automóveis. Não se conhecem nenhum tipo de reco-
lha doméstica deste tipo de resíduo. Ao colocar no Ecoponto os CD’s quando chegarem ao tapete de triagem, por não serem embalagens, vão ser classificadas como contaminantes e terem como destino o aterro.Tinteiros e toners usados - Actualmente já existem várias empresas na área da reutilização e reciclagem de tintei-ros e de toners de impressoras, fotocopiadoras, etc. Felizmente estas empresas têm procurado instalarem-se em zonas centrais das nossas cidades, desta forma qualquer cidadão ou empresa podem entregar os seus tinteiros para correcto tratamento, tendo ainda a vantagem, se pretenderem, de adquirirem tinteiros cheios reutilizados a preços muito interessantes em comparação com os tinteiros novos. Outra possibilidade é entregar os tinteiros e toners usados em pontos de recolha que existem um pouco por todo o lado, nomeadamente em algumas grandes superfícies comerciais, lojas de informática, etc.
Saiba mais sobre… resíduos
Organização
4 a 6 de NovembroESTeS Coimbra
Principais temas a abordar
‐ Saúde Ambiental: Ensino e Profissão
‐ Gestão da Emergência em Saúde Pública
‐ Impactes das Alterações Climáticas na Saúde
‐ Riscos emergentes em Saúde Ocupacional
Toda a informação em: www.saudeambiental.org
FFICHAICHA TÉCNICATÉCNICA Propriedade e edição: Departamento de Saúde Ambiental da ESTeSC Direcção de publicação: Departamento de Saúde Ambiental Coordenação edi-torial: Ana Ferreira; João Almeida; Nelson Sá; Susana Paixão Redacção: Ana Ferreira; João Almeida; Nelson Sá; Susana Paixão Colaboradores: Andreia Cravo Revisão de texto: Nelson Sá; Susana Paixão Design e grafismo: João Almeida.
Rua 5 de Outubro, S. Martinho do Bispo, Apartado 7006, 3040-854 Coimbra | Tel: 239 802 430 | Fax: 239 813 395 | www.estescoimbra.pt | [email protected]
Sabia que...
Há cerca de 50 anos
o consumo anual de
embalagens de plástico
era cerca de
5 milhões de toneladas,
sendo actualmente
de cerca de
100 milhões de toneladas?
Gavetas que se transformam em estante
LivroÁGUA - UM DESAFIO SEM ESPAÇO NEM TEMPO
F. Xavier Malcata 2009
A presente obra pretende responder, de forma interdiscipli-nar, à contemporaneidade, relevância e complexidade do tema - coligindo, integrando e estruturando saberes, de índo-
les humanista e aplicada, que se encontram complementar-mente distribuídos pelas diversas unidades da Universidade Católica Portuguesa.
Imagem
Imagem enviada por Andreia Cravo
FraseSegurança não se compra.
Segurança não se acha.
Segurança faz-se..
Faça a sua parte!
Tem uma cómoda velha que não sabe o que fazer?
Aproveite as gavetas e transforme-as numa estante.