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EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO SOBRE A FORÇA DE MEMBROSSUPERIORES E INFERIORES EM HOMENS FISICAMENTE ATIVOS
Jovair da Silva1
Ademar Pinezi Junior2
RESUMO
A presente pesquisa analisou o efeito agudo do alongamento sobre a força de membros superiores e inferiores em homens fisicamente ativos e comparou o resultado dos testes de flexão de braços e impulsão vertical entre as diferentes faixas etárias. A pesquisa caracterizou-se por ser descritiva, tendo a participação de 10 voluntários do sexo masculino e com idade entre 17 e 26 anos e média de idade de 20,9 anos de idade. A pesquisa foi realizada com os seguintes testes: para os músculos superiores foi aplicado o teste de Flexão de Braços, e, para os músculos inferiores, foi aplicado o Teste de impulsão vertical sem ajuda das mãos. Os testes foram realizados em duas etapas, na primeira foram avaliados sem o alongamento e na segunda, após o alongamento estático e passivo, realizado em 4 séries de 20 segundos. Antes do teste, foi realizado um aquecimento de 10 minutos de caminhada de intensidade moderada. Foi possível concluir que no Teste de Impulsão Vertical, que 6 indivíduos analisados tiverem uma perda da força dos membros superiores. 2 não tiveram nenhuma modificação e 2 indivíduos obtiveram uma perda de performance nos testes. Já no teste de Flexão dos Braços, 5 avaliados tiveram perda de rendimento. 1 indivíduo obteve uma melhora na performance e 4 não tiveram nenhuma modificação. Devido o baixo numero de amostras não foi possível encontrar diferença significativa entre os avaliados. A classificação em geral ficou a seguinte: no Teste de Impulsão Vertical, 8 amostras estão na média e 2 acima da média. No teste de Flexão dos Braços, 1 indivíduo teve a sua classificação ruim, 6 abaixo da média, 2 ficaram na média e apenas 1 obteve a classificação excelente.
Palavras-chave: Alongamento — Força — Rendimento.
INTRODUÇÃO
A prática de atividade física é importante para a promoção da qualidade
de vida da população. A prática esportiva corretamente sem lesões acarreta
benefícios para os praticantes. Atualmente o que se tem é uma falta de
atualização sobre os efeitos do alongamento aplicado antes e/ou depois de
1 Acadêmico do Curso de Educação Física da Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA. 2 Professor Orientador do Trabalho de Conclusão de Curso de Educação Física da Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA.
alguma prática esportiva, por isso é utilizado um embasamento muito antigo e
sem fundamento. Para os praticantes de atividades físicas e de fundamental
importância que estejam por dentro dos benefícios e malefícios de um
alongamento aplicado corretamente. Partindo deste tema, a questão problema
que norteou pesquisa foi: - Qual o efeito agudo do alongamento sobre a força
de membros superiores e inferiores em homens fisicamente ativos.
Esta discussão é formulada por vários profissionais da área da saúde,
onde se tem uma grande curiosidade sobre o assunto. O estudo deste caso em
si, ira formar, corrigir ou confirmar opiniões que até então eram feitas sem
embasamento nenhum, só apenas pelo censo comum. Vários estudos terão
que ser feitos com pessoas diferentes, e assim formular opiniões que poderão
ser desmistificadas sobre a prática do alongamento.
A pesquisa teve uma grande importância para os profissionais da
saúde, pois, irá resolveu uma questão que estava há muito tempo em
discussão. Foi uma pesquisa inovadora nesta área, e, consequentemente vai
abriu novos horizontes e novas visões sobre o assunto.
O trabalho teve sua importância no meio acadêmico, pois buscou saber
sobre os feitos agudos do alongamento antes a prática esportiva. Os
conhecimentos adquiridos profissionais de Educação Física, são bastante
influentes para a prática de atividades físicas. O trabalho teve como objetivo
principal, analisar o desempenho da força dos membros superiores após o
alongamento passivo em homens fisicamente ativos, onde foi realizado com
10 homens fisicamente ativos de idade entre 17 e 26 anos.
A prática do alongamento é muito utilizada nas academias nos clubes
esportivos, em geral nos esportes, a fim de, aumentar a flexibilidade e
possivelmente evitar lesões. As sessões de alongamento estático antes da
prática esportiva podem reduzir produção de força e potência do músculo
alongado, com isso diminuindo e desempenho do atleta em sua modalidade
esportiva.
1. QUALIDADE DE VIDA E ALONGAMENTO
A prática de atividade física e uma necessidade que todos os seres
humanos precisam executar para que, se mantenham saudáveis e tenham uma
vida mais longa e sem patologias. O indicado é que para se ter saúde precisa-
se adquirir uma boa flexibilidade que nada mais é do que uma boa amplitude
de movimento articular ser aquela dor exagerada. Nos dias de hoje há uma
tendência dá prática do alongamento antes da atividade física. A prática do
alongamento acarretará um baixo desempenho da atividade física.
Alongamento é um tipo de exercício físico orientado para a manutenção ou
melhora da flexibilidade. Praticá-lo é muito comum em atividades físicas
esportivas como ginástica e corrida, atividades não esportivas como a ioga e o
balé, e em reabilitação como a fisioterapia (ALTER, 56, 1999).
A prática do alongamento tem aumentado cada vez mais, pois, seu uso
acarreta beneficios para o praticante. O alongamento por ser considerado
como um exercício relaxante muscular, assim favorecendo um estado de
repouso sem tensões musculares causadas pela atididade principal. Se o
alongamento causa um relaxamento muscular, por quê alongar antes de um
atividade física? Está concerteza é uma pergunta feita com frequencia, mais o
que algumas pessoas leigas não sabem é, o que é o alongamento, quais os
tipos de alongamento e para que servem.
Por isso iremos abordas os tipos de alongamentos mias utilizados. O
alongamento estático, onde no próprio nome já se tem uma suposição. É
aquele que você precisa estabilizar um movimento suavemente sem
movimentos bruscos. Para Achour Júnior (p. 242, 2004), “o alongamento
estático é aquele alongamento que o próprio indivíduo conduz o grupo
muscular lentamente até uma determinada amplitude de movimento, a qual
ofereça tensão e mantém durante algum tempo”.
Há mais uma divisão qual de ser considerado, o alongamento passivo
onde uma pessoa realiza o alongamento em outra e o alongamento ativo onde
a pessoa se alonga sozinho, que é o mais utilizado nas praças e bosques,
acreditasse pela necessidade. Um alongamento que está sendo bastante
utilizado no meio esportivo é o alongamento balístico é um alongamento de
envolve movimentos de balançar, saltar, ricochetear e movimentos rítmicos,
que auxiliam em um aquecimento corporal antecedente ao desporto.
Mas não deve ser confundido com o alongamento dinâmico que pode
ser realizado em associação com o estático. Estes exercícios de alongamento
dinâmico se realizados muito rapidamente podem desencadear o reflexo
mitático, que pode ser considerado a defesa das articulações do corpo, pois
quando há um afastamento muito rápido das articulações o organismo faz com
que ele trave afim de não desencadear uma lesão articular ou muscular, este
reflexo age automaticamente e pode ser inibido com a realização do
alongamento estático.
O alongamento balístico não pode ser considerado o mais mais benéfico
quando se trata de relaxamento, pois quando um músculo e seus tecidos
conjuntivos são alongados muito rápididamente, o tempo de adaptação não
ocorre, pois todas as propriedades mecânica de um músculo como
relaxamento e estresse, são dependente do tempo. Se forem alongados muito
rapidamente a flexibilidade pode não existir de forma favorável (ALTER, p. 174,
1999).
A flexibilidade é uma habilidade motora básica que se busca com a
prática do alongamento regularmente. Mais nem todos os tipos de alongamento
ajudam no aumento da flexibilidade.
Abordando alguns outros tipos de alongamento não muito praticado,
podemos citar o alongamento que quando inicialmente é executado por uma
força externa e em seguida o aluno tenta segurar posição, damos o nome de
alongamento ativo-passivo, já o ativo-assistido é quando o limite da
flexibilidade de uma pessoa é ultrapassado por uma força externa há uma
pequena força externa. A flexibilidade é de fundamental importância para que
se tenhamos uma boa saúde, pois sem ela teríamos dificuldade de realizar
algumas tarefas simples dia-a-dia, como, agachar, pegar um balde de água,
etc. Estes movimentos exigem uma flexibilidade não, muito elevada, mais para
a realização do movimento ser desconforto o individuo precisa ser um pouco
flexível.
Já em alguns esportes ela é indispensável como lutas, e em outros
precisa-se se ter uma flexibilidade elevada como nas ginásticas, já em algum
nem há necessidade, como por exemplo o xadrez.
1. QUALIDADE DE VIDA E A FOÇA
Quando se ouve a palavra força muscular, logo imaginamos grandes
músculos, o que pode ser encarado como um mito, pois há uma diferença entre
hipertrofia muscular e força. A força muscular é uma valência física que os
seres humanos necessitam para que se tenha uma saúde, pois é ela que
mantém a estabilidade a corporal e assim evita dores musculares. Por isso
quando se é falado em alongamento para a qualidade de vida, é realizado para
que se possa ter uma boa saúde.
Para Nieman (1999, p. 4),
a saúde é definida como um estado de completo bem–estar físico, mental, social e espiritual, e não somente a ausências de doenças ou enfermidades. Aptidão física é uma condição na qual o individuo possui energia e vitalidade suficiente para realizar as tarefas diárias e participar de atividades recreativas sem fadiga”.
Para Franks, citado em Guiselini (2006, p. 69), “a saúde é definida como
estar vivo, sem problema grave de saúde (também chamado de aparentemente
saudável)”. Está comprovado que o alongamento executado de forma correta
acarreta vários benefícios para a saúde, como alívio das tensões e dores
causadas pelo estresse diário, aumento da circulação sanguínea, por ser uma
atividade física, sem contar que ajuda a eliminar calorias.
A força e a potência é uma habilidade motora básica indispensavel para
uma vida saudável também em quase todos os esportes. Por esse motivo é
que prescisa-se se desenpenhada ao máximo, a fim de manter uma melhor
performance. Para Rose Júnior e Tricoli (p. 89, 2005), “a força é expressa
mediante a tensão muscular e a cada movimento sua manifestação se dá de
forma distinta. A diferença está na intensidade e na duração da tensao gerada”.
Força muscular pode ser definida como a força ou tensão que um músculo ou,
mais corretamente, um grupo muscular consegue exercer contra uma
resistência, em um esforço máximo (ROSE JÚNIOR E TRICOLI, p. 89, 2005).
Para Achour Júnior (p. 215, 2004),
atividades que solicitam flexibilidades podem provocar algumas alterações posturais, exceto se a força for desenvolvida para fornecer estabilidade ao sistema musculoarticular. Já o excesso de flexibilidade com insuficiencia de força pode comprometer a postura, a estabilidade musculoarticular e, consequentemente, o bom desempenho durante o teino de força.
A força está diretamente ligada a fatores genéticos e fenótipos, pois,
provém de características hereditárias e do estilo de vida do individuo. Mais os
estudos em cima do desempenho da força logo após o alongamento são
poucos. O alongamento feito de forma errada pode prejudicar a modalidade
esportiva.
Endlich et. al (p. 202, 2009), realizou um teste que abordou efeitos
agudos do alongamento sobre a força e concluiu que “Independente da
musculatura testada, os dados obtidos no presente estudo indicam que a
redução da força muscular dinâmica precedida por uma sessão de
alongamento segue tendência de se tornar uma variável tempo-dependente”.
Isso significa que se alongarmos uma musculatura ele reduzirá o seu
desempenho durante algum tempo depois, e logo em seguida retornará a seu
desempenho original.
Para Achour Júnior (p. 154, 2004),
a deformação plástica na unidade musculoesquelética e/ou a inibição neural diminuem a força (efeitos agudos) após exercícios de alongamentos. Por sua vez, os exercícios de alongamento com finalidade de desenvolver a flexibilidade enfraquecem a fibra muscular temporariamente (resposta aguda).
A prática do alongamento sem a supervisão de um Educador Físico,
poderá ser prejudicial ao objetivo do aluno, e causar baixa performance no tipo
de atividade física realizada.
METODOLOGIA
A pesquisa pretende investigar a força dos membros superiores e inferiores
antes e após o alongamento estático. Os testes Serão realizados em duas etapas, em
um dia serão avaliados 20 homens fisicamente ativos após o alongamento, que será
realizado em 4 séries de 20 segundos, e, a intensidade deverá ser até o limite de
amplitude articular sem desconforto (ACSM, citado por RUBINI, p.80, 2010). No outro
dia serão repetidos os testes sem à prática do alongamento.
Para os músculos superiores será aplicado o teste de flexão de braços, com a
finalidade de aferir a RML (resistência muscular localizada) dos braços e tórax. Os
músculos que serão alongados e posteriormente avaliados serão: Peitoral Maior e
Menor, Tríceps, Braquial e Deltoide Anterior, para avaliar os resultados deste teste,
utilizamos a tabela elaborada por POLLOCK (1993), apud MONTEIRO (2001, p. 105).
Para os músculos inferiores será aplicado o Teste de impulsão vertical sem
ajuda das mãos, que tem por objetivo medir indiretamente a força muscular de
membros inferiores através do desempenho em se impulsionar verticalmente. Os
músculos principais envolvidos no teste serão: gastrocnêmio, quadríceps, isquiotibiais
e glúteos. A classificação será feita de acordo com o protocolo de FERNANDES
(1998,131). Antes do teste, se faz necessário à realização de aquecimento prévio de
10 minutos de caminhada de intensidade moderada, afim de preparar o corpo para o
teste.
Para Deslandes ( 2007, p. 61):
O trabalho de campo permite a aproximação do pesquisador da realidade sobre a qual formulou uma pergunta, mas também estabelecer uma interação com os “autores” que confrontam a realidade e, assim, constrói um conhecimento empírico importantíssimo para quem faz a pesquisa social. É claro que a riqueza desta etapa vai depender da qualidade da fase exploratória.
Conforme Vergara (2009, p. 2), “a pesquisa quando adequadamente planejada,
executada e interpretada pelo pesquisador, a entrevista, certamente, alimenta a
investigação com informação com informações coerentes e conscientes que têm
grandes chances de conduzir o pesquisador a conclusões adequadas”.
A pesquisa será em forma de campo, onde a técnica será de escolher
voluntariamente as pessoas e aplicar o teste nas mesmas. Os resultados serão
classificados de acordo com POLLOCK (1993), apud MONTEIRO (2001, p. 105) e
FERNANDES (1998,p. 131).
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O Teste de Flexão dos Braços foi desenvolvido para verificar o RML dos
avaliados. È marcado no cronometro um tempo de 60 segundos, e, nesse tempo a
amostra terá que realizar o maior numero de flexão de braços possíveis, foram
contadas somente as execuções corretas. De acordo classificação do teste de Flexão
de Braço, Segundo Pollock (1993), foi possível verificar seis amostras estavam na
classificação: Abaixo da média, duas estavam na média, uma excelente e uma ruim.
Por serem homens fisicamente ativos esta classificação ficou um pouco abaixo do
esperado.
Foi possível constatar que sete amostras já tinham ouvido falar dos exercícios
de flexão de braços, porém nunca haviam executado o movimento, o que, dificultou na
hora de realização dos testes. Apenas três amostras tiverem um desempenho no
teste, verificado nas duas etapas.
RuimMéd
iaMéd
ia
Abaixo da M
édia
Acima d
a Méd
ia
Abaixo da M
édia
Abaixo da M
édia
Abaixo da M
édia
Abaixo da M
édia
Excele
nte
6
22 2418
30
15 12 12 11
37
6
19 2117
26
15 15 12 9
37
Classificação do Teste de FlexãoSegundo Pollock (1993),
Flexões Antes do alongamento Flexões Após o alongamento
SILVA e PINEZI JUNIOR (2013).
Já no Teste de Impulsão Vertical, que consiste em verificar a força dos
membros inferiores, onde é orientado para que a amostras execute três saltos verticais
sem a ajuda dos braços, em intervalo de três minutos. O salto foi demarcado com giz
que se encontrava nas pontas dos dedos, é aproveitado o maior salto. Após a
realização do teste foi verificado que oito amostras foram classificadas na Média e
duas Acima da Média, Segundo Fernandes (1998). Para Rubine (p. 97, 2010), “Portanto, parece que, se agudamente o alongamento estático e o FNP produzem
efeito prejudicial, cronicamente esse efeito é positivo para quem quer melhorar seu
desempenho de força”.
O teste de Impulsão Vertical foi menos complexo de ser realizado que o teste
de Flexão dos Braços, pelo motivo, de todos os avaliados já tinham executado o salto
alguma vez na infância ou adolescência. Por isso foi possível perceber que nenhuma
amostra teve sua classificação Abaixo da Média ou Ruim.
Média Média Média Média Acima Média
Média Acima Média
Média Média Média
45.5 4639 39
5045
49 4840
47
35
5044
38
48
36
49 48
3843
Classificação dos SaltosSegundo Fernandes (1998)
Salto Antes do Alongamento Salto Após o Alongamento
SILVA e PINEZI JUNIOR (2013).
Na analise do efeito agudo do alongamento nos membros inferiores
após o alongamento, onde foi aplicado o Teste de Impulsão Vertical, seguindo
o protocolo de Fernandes (1998), foi possível observar os seguintes resultados:
Seis amostras obtiveram uma queda no desempenho, duas obtiveram uma
melhora no desempenho e também duas ficaram no mesmo desempenho.
Para Rubine (p. 98, 2010),além de diferentes técnicas para medir os saltos com diferentes formas de execução, o intervalo entre os saltos, a utilização ou não de sobrecargas como coletes e as características das amostras estudadas são fatores que dificultam a comparação entre os estudos.No entanto, dentro essa variedade metodológica, a maioria dos estudos encontrou uma piora no desempenho quando precedido de alongamentos estáticos ou FNP. É muito importante ressaltar que nenhum estudo que tenha realizado alongamento dinâmicos verificou uma piora no desempenho.
No entrando pode-se concluir que o alongamento estático, poderá ocasionar
uma perda de desempenho. Existem esportes que recordes são quebrados por
milímetros, neste caso é preciso rever algum conceitos não hora da competição, afim
de, ocasionar um bom desempenho do atleta.
amostra 1
amostra 2
amostra 3
amostra 4
amostra 5
amostra 6
amostra 7
amostra 8
amostra 9
amostra 10
45.5 4639 39
5045
49 4840
47
35
5044
38
48
36
49 48
3843
Analise do Efeito Agudo do Alongamento Sobre a Força de
Membros InferioresSalto Antes do Alongamento Salto Após o Alongamento
SILVA e PINEZI JUNIOR (2013).
amostr
a 1
amostr
a 2
amostr
a 3
amostr
a 4
amostr
a 5
amostr
a 6
amostr
a 7
amostr
a 8
amostr
a 9
amostr
a 10
6
22 2418
30
15 12 12 11
37
6
19 2117
26
15 15 12 9
37
Analise do Efeito Agudo do Alongamento Sobre a Força de
Membros SuperioresFlexões Antes do alongamento Flexões Após o alongamento
SILVA e PINEZI JUNIOR (2013).
Na analise do efeito agudo do alongamento nos membros superiores
após o alongamento, onde foi aplicado o Teste de Flexões de Braços, e, que
analisa a Resistência Muscular Localizada (RML). Onde foi aplicado de acordo
com o protocolo de Pollock (1993), foi possível observar os seguintes
resultados: Cinco amostras obtiveram uma piora no desempenho, uma amostra
obteve uma melhora no desempenho e quatro ficaram no mesmo desempenho.
Para Rubine (p. 32, 2010),
Segundo a elegante revisão de Shrier publicada em 2004, o alongamento de forma aguda diminui a produção de força e velocidade de contração, apesar de melhorar a economia de corrida. Porém, outros estudos mais recentes não encontraram nenhum efeito do alongamento estático, dinâmico ou na flexibilidade de tronco na economia de corrida, tanto agudamente quanto cronicamente.
No entrando pode-se concluir que o alongamento estático, poderá ocasionar
uma perda de desempenho. Segundo Rubine(p.34, 2010)
baseados nesses achados, pode-se concluir que quando se busca um alto rendimento em atividades que necessitem dessas variáveis, não é recomendado que se realize exercícios de alongamento estático antes das provas. Por outro lado, é importante incluir o treinamento de flexibilidade nas rotinas desses atletas.
Fica evidente que a prática do alongamento, alguns segundos de determinadas
atividades que priorizam a força ou o RML do músculo alongado, acarreta uma queda
no desempenho do movimento, assim ocasionando uma baixa performance na
modalidade praticada. Por outro lado e preciso ressaltar que a flexibilidade é uma
valência física indispensável para a saúde e qualidade de vida dos seres humanos,
sem a flexibilidade ficaríamos incapazes de praticar alguns tipos de movimentos
básicos do nosso dia-a-dia. A flexibilidade só é alcançada com a prescrição correta do
alongamento.
Devido a baixa amostragem não foi possível encontrar grandes diferenças
sobre o efeito agudo do alongamento tanto nos membros inferiores como nos
membros superiores. A média idade da população investigada foi de 20,9 anos de
idade. Assim podemos concluir que as massa muscular não apresenta um catabolismo
(Destruição da massa muscular).
O envelhecimento tem sido associado à redução da força em ambos os sexos,
essas alterações parecem ser mais evidentes na força excêntrica. A força muscular
atinge seu pico por volta dos trinta anos e é satisfatoriamente preservada até os
cinqüenta anos, contudo um declínio da força ocorre entre os cinqüenta e sessenta
anos de idade, com um grau bem mais rápido de declínio após os sessenta anos. A
massa muscular diminui cerca de 50% entre os vinte e sessenta anos e o número de
fibras musculares no idoso é em torno de 20% menor que no adulto (LACOURT e
MARINI, 2006).
amostr
a 1
amostr
a 2
amostr
a 3
amostr
a 4
amostr
a 5
amostr
a 6
amostr
a 7
amostr
a 8
amostr
a 9
amostr
a 10
45.5 46 39 3950 45 49 48 40 47
3550 44 38
4836
49 4838 43
20 20 17 17 22 23 19 26 24 21
Comparação do Resultado do Teste de Impulsão Vertical Entre as
Diferentes Faixas Etárias Salto Antes do Alongamento Salto Após o AlongamentoIdade
SILVA e PINEZI JUNIOR (2012).
amostr
a 1
amostr
a 2
amostr
a 3
amostr
a 4
amostr
a 5
amostr
a 6
amostr
a 7
amostr
a 8
amostr
a 9
amostr
a 10
6
22 2418
30
15 12 12 11
37
619 21 17
2615 15 12 9
37
20 20 17 17 22 23 19 26 24 21
Comparação do Resultado do Teste de Flexão de Braços Entre
as Diferentes Faixas Etárias Flexões Antes do alongamento Flexões Após o alongamentoIdade
SILVA e PINEZI JUNIOR (2012).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ficou evidente que o treino de flexibilidade executado corretamente sob uma
orientação de um profissional é indispensável para a maioria dos esportes para que se
possa ter uma vida longínqua e duradoura, sem surgimentos de patologias ligadas ao
encurtamento muscular, o qual impossibilita execuções de movimentos corriqueiros do
dia-a-dia. Os conhecimentos dos Educadores Físicos na área de flexibilidade estão
aumentando cada vez mais, com isso conseqüentemente propiciando uma boa
prescrição de exercícios que possibilitem uma melhora na flexibilidade e na própria
modalidade de cada atleta, assim, sem causar piora do desempenho nas competições.
Alguns esportes são necessários ter uma boa flexibilidade em geral, outros em
alguma parte do corpo, e outros, não requerem uma boa flexibilidade. Recordes são
quebrados por milímetros e segundos, o que possibilita um estudo mais avançado na
parte do alongamento, pois, um pequeno erro pode custar um longo período de treino
desperdiçado.
7. CRONOGRAMA
As etapas para a elaboração e execução da proposta de pesquisa obedecerão
o seguinte cronograma:
ATIVIDADE J F M A M J J A S ODefinição da temática x
Definição do Orientador x
Definição dos Passos do Projeto x
Pesquisa sobre a temática x x
Orientação sobre a elaboração do Projeto
x x x x
Apresentação da versão preliminar do Projeto
x
Entrega do Projeto de Pesquisa x x
Aprovação do Projeto de
Pesquisa
x x
Execução da Pesquisa x
Redação do TCC x
Entrega do TCC x
Defesa em Banca Examinadora x
8. ORÇAMENTO
A Pesquisa obteve os seguintes recursos para a sua execução:
1) R$ 13,00 para: 50 impressões de termos de consentimento livre e
esclarecido;
2) R$ 20,00 para: 1 fita métrica, 1 caixinha de giz branco, 1 caneta, 1 lapís, 1
borracha, um caderno para anotações, 1 cronometro simples, 1 colchonete
para alongamento;
3) R$ 100,00 para despesas com locomoção e refeições;
REFERÊNCIAS
ACHOUR JUNIOR, A. Flexibilidade e Alongamento: Saúde e bem-estar. Barueri-SP: Manole, 2004.
ALTER, M. J. Ciência da Flexibilidade. 2. ed. Porto Alegre-RS: Artes Médicas Sul, 1999.
BADARO, A. F. V; SILVA, A. H. da; BECHE, D. Santa Maria Saúde. Flexibilidade Versus Alongamento: Esclarecendo as Diferenças, Florianópolis – SC, v. 33, n. 1, Mai/Jun. 2007.
ENDLICH, P. W. et. al. Revista Brasileira Medicina do Esporte. Efeitos Agudos do Alongamento Estático no Desempenho da Forca Dinâmica em Homens Jovens, Vitória–ES, v. 15, n. 3, p. 202, Mai/Jun. 2009.
DESLANDES, S. F. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 26. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2007.
LACOURT, M. X., MARINI, L. L. Decréscimo da Função Muscular Decorrente do Envelhecimento e a Influencia na Qualidade de Vida do Idoso: uma revisão de literatura. Revista brasileira de ciências do envelhecimento humano, Passo Fundo-RS, p.114-121, 2006.
NIEMAN, Dr. PH D. C. Componentes da Atividade Física e Saúde. São Paulo: Editora Manole Ldta, 1999.
ROSE JÚNIOR, D. de; TRICOLI, V. Basquetebol: Uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri-SP: Manole, 2005.
RUBINI, E. C. Treinamento de Flexibilidade: Da teoria à prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2010.
VERGARA, S. C. Métodos de Coleta de Dados no Campo. São Paulo: Editora atlas, 2009.
ANEXO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) a participar, como voluntário (a), da pesquisa “Efeito agudo do alongamento sobre a força de membros superiores e inferiores em homens fisicamente ativos.”, no caso de você concordar em participar, favor assinar ao final do documento.
Sua participação não é obrigatória, e, a qualquer momento, você poderá desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador (a) ou com a instituição.
Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e endereço do pesquisador (a) principal, podendo tirar dúvidas do projeto e de sua participação.
TÍTULO DA PESQUISA: Efeito agudo do alongamento sobre a força de membros superiores e inferiores em homens fisicamente ativos.
PESQUISADOR (A) RESPONSÁVEL: Ademar Pinezi Junior.
ENDEREÇO: Por do Sol, nº 120
TELEFONE: (045) 8803-2815
PESQUISADORES PARTICIPANTES: Ademar Pinezi Junior e Jovair da Silva.
PATROCINADOR: Não se aplica
OBJETIVOS: Analisar o efeito agudo do alongamento sobre a força de membros superiores e inferiores em homens fisicamente ativos.
JUSTIFICATIVA: Esta discussão é formulada por vários profissionais da área da saúde, onde se tem uma grande curiosidade sobre o assunto. O trabalho tem sua importância no meio acadêmico, porque busca saber sobre os feitos agudos do alongamento antes a prática esportiva. Os conhecimentos adquiridos profissionais de Educação Física, são bastante influentes para a prática de atividades físicas.
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO: Será aplicado um teste físico para avaliar o efeito agudo do alongamento sobre a força de membros superiores e inferiores em homens fisicamente ativos. Os testes serão aplicados em 20 amostras em dois dias diferentes, para melhor entendimento do procedimento.
RISCOS E DESCONFORTOS: Por se tratar de um teste de força poderão ocorrer os seguintes desconfortos: respiração e pressão arterial aumentadas, fadiga muscular localizada nos membros superiores e inferiores, dores musculares decorrentes dos testes, câimbras. O teste será realizado em homens fisicamente ativos, e, terá duração de no máximo 20 minutos, assim favorecendo pequenos riscos e desconfortos. É assegurada a assistência ao avaliado durante toda pesquisa, bem como me é garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que o avaliado queira saber antes, durante e depois da minha participação. Será prestada assistência médica paga pelo avaliador, se por ventura venha a acontecer algum eventual risco ou desconforto ocasionado pelos testes.
BENEFÍCIOS: A pesquisa acarretará os seguintes benefícios: Aumento da literatura cientifica sobre o assunto.
CUSTO/REEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE: Não haverá nenhum gasto com sua participação e também não será aplicada nenhuma remuneração da parte dos pesquisadores.
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA: Os nomes dos participantes não serão divulgados. Só sairá no trabalho o resultado do questionário.
Assinatura do Pesquisador Responsável: _____________________________________
Eu, ______________________________________________________________________, declaro que li as informações contidas nesse documento, fui devidamente informado (a) pelo pesquisador Ademar Pinezi Junior dos procedimentos que serão utilizados, riscos e desconfortos, benefícios, custo/reembolso dos participantes, confidencialidade da pesquisa, concordando ainda em participar da pesquisa.
Foi-me garantido que posso retirar o consentimento a qualquer momento, sem qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/assistência/tratamento. Declaro ainda que recebi uma cópia desse Termo de Consentimento.
Poderei consultar o pesquisador responsável (acima identificado) ou o CEP/FAG, com endereço na Faculdade Assis Gurgacz, Av. das Torres, 500, Cep 85807-030, Fone: (45) 3321-3871, no e-mail: [email protected] sempre que entender necessário obter informações ou esclarecimentos sobre o projeto de pesquisa e minha participação no mesmo.
Os resultados obtidos durante este estudo serão mantidos em sigilo, mas concordo que sejam divulgados em publicações científicas, desde que meus dados pessoais não sejam mencionados.
LOCAL E DATA: Foz do Iguaçu, ____/____/_____NOME E ASSINATURA DO SUJEITO OU RESPONSÁVEL (menor de 21 anos):
_____________________________________________________ (Nome por extenso)
____________________________________________________
(Assinatura)Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito em participar.Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):
Nome: __________________________________Assinatura:_______________________
Nome: __________________________________Assinatura:_______________________
Parecer do Comitê em Pesquisa da Faculdade Assis Gurgacz