(03) apresentação aula 3 o mundo da bíblia
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Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Suméria
Berço da civilização. Localizada perto do ponto onde os rios
Tigre e Eufrates desaguavam no Golfo Pérsico, no Iraque de
hoje.
Foi a primeira cultura a ter seus textos escritos descobertos. A contribuição mais importante
foi a invenção da escrita, denominada de cuneiforme.
Devemos também notar que Ur, a terra natal de Abraão de acordo com Gênesis 11.28,
ficava na Suméria.
Suméria
Berço da civilização. Localizada perto do ponto onde os rios
Tigre e Eufrates desaguavam no Golfo Pérsico, no Iraque de
hoje.
Foi a primeira cultura a ter seus textos escritos descobertos. A contribuição mais importante
foi a invenção da escrita, denominada de cuneiforme.
Devemos também notar que Ur, a terra natal de Abraão de acordo com Gênesis 11.28,
ficava na Suméria.
Lista dos reis sumérios (2° milênio a.C.) Apresenta o registro cronológico anterior
e posterior ao dilúvio.
Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Babilônia Antiga
Império que se desenvolveu diretamente do povo sumério. Adotaram a escrita
cuneiforme e a modificaram para atender as necessidades da sua própria
língua.
Os importantes códigos de leis de dias anteriores evoluíram até chegar ao
imponente Código de Hamurábi, o rei mais importante desse período. Essa
coleção de leis apresenta algumas semelhanças com a lei bíblica.
Produziram epopéias religiosas que tratavam da criação do mundo, Enuma
Elish e do relato do dilúvio (a Epopéia de Gilgamés) e se tornaram proeminentes
nos tempos da Babilônia antiga.
Babilônia Antiga
Império que se desenvolveu diretamente do povo sumério. Adotaram a escrita
cuneiforme e a modificaram para atender as necessidades da sua própria
língua.
Os importantes códigos de leis de dias anteriores evoluíram até chegar ao
imponente Código de Hamurábi, o rei mais importante desse período. Essa
coleção de leis apresenta algumas semelhanças com a lei bíblica.
Produziram epopéias religiosas que tratavam da criação do mundo, Enuma
Elish e do relato do dilúvio (a Epopéia de Gilgamés) e se tornaram proeminentes
nos tempos da Babilônia antiga.
Placa XI da Epopéia de Gilgamés, encontrada em Nínive, contendo a versão
babilônica do grande dilúvio.
Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Egito Antigo
Localizado no extremo norte da África, o Egito passou a existir em conseqüência do grande Nilo, um rio com uma extensão de 5.600 Km,
cultuado como divindade doadora de vida. O período mais importante na história do Egito foi o Reino Antigo (2700-2200 a.C.), conhecido também
como a Era das Pirâmides. A sociedade egípcia é conhecida por suas contribuições gerais em várias áreas.
Tinham profundo interesse em defender as qualidades de caráter dos indivíduos, principalmente os falecidos, nos textos funerários. Os egípcios admiravam a literatura de sabedoria, entre a qual a mais importante era a
Sabedoria de Amenemope, semelhante ao texto de Provérbios 22—24.
Egito Antigo
Localizado no extremo norte da África, o Egito passou a existir em conseqüência do grande Nilo, um rio com uma extensão de 5.600 Km,
cultuado como divindade doadora de vida. O período mais importante na história do Egito foi o Reino Antigo (2700-2200 a.C.), conhecido também
como a Era das Pirâmides. A sociedade egípcia é conhecida por suas contribuições gerais em várias áreas.
Tinham profundo interesse em defender as qualidades de caráter dos indivíduos, principalmente os falecidos, nos textos funerários. Os egípcios admiravam a literatura de sabedoria, entre a qual a mais importante era a
Sabedoria de Amenemope, semelhante ao texto de Provérbios 22—24.
Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Assíria
Culturas semíticas continuaram, embora de forma inexpressiva, da época da Babilônia antiga até o início do Império Assírio. Em
859 a.C., Salmaneser III começou uma política implacável de divisão e conquista
que duraria cerca de dois séculos.
Os registros da corte de reis como Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Salmaneser V
(727-722 a.C.), que derrotou e exilou Israel, revelam como se vangloriavam da
quantidade de cabeças empilhadas, do número de mulheres grávidas dilaceradas e de crianças “esmagadas contra as rochas”.
Não surpreende que a mera menção da Assíria causasse temor em todos os
povos da época.
Assíria
Culturas semíticas continuaram, embora de forma inexpressiva, da época da Babilônia antiga até o início do Império Assírio. Em
859 a.C., Salmaneser III começou uma política implacável de divisão e conquista
que duraria cerca de dois séculos.
Os registros da corte de reis como Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Salmaneser V
(727-722 a.C.), que derrotou e exilou Israel, revelam como se vangloriavam da
quantidade de cabeças empilhadas, do número de mulheres grávidas dilaceradas e de crianças “esmagadas contra as rochas”.
Não surpreende que a mera menção da Assíria causasse temor em todos os
povos da época.
Estátua representando Salmaneser V
Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Babilônia
A Nova Babilônia prevaleceu de 626-539 a.C. Essa civilização semita foi construída sobre a
estrutura de poder político deixada pelos assírios e se estendeu além dela com menor
grau de violência. Os babilônios eram muito mais intelectuais que os assírios. Eles tinham
profundo interesse pelo estudo de corpos celestes.
Pesquisavam as ciências e a matemática, tendo desenvolvido um sistema numérico
baseado no número seis, diferente de nosso sistema decimal, baseado no número dez. O rei babilônio Nabucodonosor é famoso por
ter esmagado Jerusalém e imposto um exílio severo a todos os líderes de Judá.
Babilônia
A Nova Babilônia prevaleceu de 626-539 a.C. Essa civilização semita foi construída sobre a
estrutura de poder político deixada pelos assírios e se estendeu além dela com menor
grau de violência. Os babilônios eram muito mais intelectuais que os assírios. Eles tinham
profundo interesse pelo estudo de corpos celestes.
Pesquisavam as ciências e a matemática, tendo desenvolvido um sistema numérico
baseado no número seis, diferente de nosso sistema decimal, baseado no número dez. O rei babilônio Nabucodonosor é famoso por
ter esmagado Jerusalém e imposto um exílio severo a todos os líderes de Judá.
Ruínas da cidade da Babilônia
Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Pérsia
Os persas reinaram de 539 a.C., quando Ciro, o Grande, venceu os babilônios, até 330 a.C., quando os
gregos os derrotaram. Esse povo não era semita e é mais lembrado por
supervisionar um império completo com um mínimo de tratamento rude
dispensado aos povos servilizados.
Um bom exemplo disso é o decreto de Ciro, que permitiu aos exilados judeus voltar a Israel após o fim do cativeiro
babilônico. Esse povo é também conhecido pelo desenvolvimento da
astrologia.
Pérsia
Os persas reinaram de 539 a.C., quando Ciro, o Grande, venceu os babilônios, até 330 a.C., quando os
gregos os derrotaram. Esse povo não era semita e é mais lembrado por
supervisionar um império completo com um mínimo de tratamento rude
dispensado aos povos servilizados.
Um bom exemplo disso é o decreto de Ciro, que permitiu aos exilados judeus voltar a Israel após o fim do cativeiro
babilônico. Esse povo é também conhecido pelo desenvolvimento da
astrologia.
Pasárgadas – Estela de Ciro, O Grande
Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Grécia
Localizada numa península rochosa, desértica, no mar Egeu. Uma das contribuições dos
gregos foi governamental: a cidade-estado. Duas das mais importantes cidades-estados da
Grécia foram Atenas, notável por sua vida intelectual, e Esparta, conhecida por seu
militarismo rigoroso. A perspectiva grega de vida foi a primeira a ser considerada lógica e
empírica no sentido moderno.
A literatura possuía padrões literários que são utilizados ainda hoje. Filipe da Macedônia (359-336 a.C.) e seu filho Alexandre Magno
(336-323 a.C.) conquistaram e helenizaram o mundo conhecido.
Grécia
Localizada numa península rochosa, desértica, no mar Egeu. Uma das contribuições dos
gregos foi governamental: a cidade-estado. Duas das mais importantes cidades-estados da
Grécia foram Atenas, notável por sua vida intelectual, e Esparta, conhecida por seu
militarismo rigoroso. A perspectiva grega de vida foi a primeira a ser considerada lógica e
empírica no sentido moderno.
A literatura possuía padrões literários que são utilizados ainda hoje. Filipe da Macedônia (359-336 a.C.) e seu filho Alexandre Magno
(336-323 a.C.) conquistaram e helenizaram o mundo conhecido.
Partenon, dedicado à deusa Atena, desde o século V a.C.
Civilizações do Antigo Oriente Próximo
Roma
O Império Romano abrangeu o período do século VIII a.C. ao século v d.C., representando o que talvez seja a cultura mais influente da história. Sua história
começou em torno de 500 a.C., quando os etruscos foram expulsos. Estabeleceu-se um sistema
republicano, cujo governo cabia ao senado romano. Com o fim do século II, encerrou-se a república romana, que foi substituída por um sistema de
governo ditatorial, baseado na liderança de vários césares. Durante esse período, Cristo nasceu.
Alguns dos césares, tais como Nero (54-68 d.C.) e Domiciano (81-96 d.C.) foram conhecidos por seus
reinos tumultuados e perseguição contra os cristãos. O líder mais importante na última parte do império
foi Constantino (306-337 d.C.), convertido ao cristianismo.
Roma
O Império Romano abrangeu o período do século VIII a.C. ao século v d.C., representando o que talvez seja a cultura mais influente da história. Sua história
começou em torno de 500 a.C., quando os etruscos foram expulsos. Estabeleceu-se um sistema
republicano, cujo governo cabia ao senado romano. Com o fim do século II, encerrou-se a república romana, que foi substituída por um sistema de
governo ditatorial, baseado na liderança de vários césares. Durante esse período, Cristo nasceu.
Alguns dos césares, tais como Nero (54-68 d.C.) e Domiciano (81-96 d.C.) foram conhecidos por seus
reinos tumultuados e perseguição contra os cristãos. O líder mais importante na última parte do império
foi Constantino (306-337 d.C.), convertido ao cristianismo.
As ruínas do Coliseu romano
Religiões do Antigo Oriente Próximo
Mesopotâmia
As crenças religiosas na Mesopotâmia foram caracterizadas pelo politeísmo, a crença em múltiplos deuses e o culto a eles. Às vezes a
religião beirava o henoteísmo, o culto de uma única divindade, sem a negação da
existência de outras. A religião incluía um vasto número de “demônios”, divindades menores cuja responsabilidade principal parecia ser atormentar a humanidade.
As antigas divindades da Mesopotâmia eram associadas quase exclusivamente ao
reino físico. Ainda que descritos em termos antropológicos, esses deuses representavam
aspectos importantes do mundo em que viviam os mesopotâmios.
Mesopotâmia
As crenças religiosas na Mesopotâmia foram caracterizadas pelo politeísmo, a crença em múltiplos deuses e o culto a eles. Às vezes a
religião beirava o henoteísmo, o culto de uma única divindade, sem a negação da
existência de outras. A religião incluía um vasto número de “demônios”, divindades menores cuja responsabilidade principal parecia ser atormentar a humanidade.
As antigas divindades da Mesopotâmia eram associadas quase exclusivamente ao
reino físico. Ainda que descritos em termos antropológicos, esses deuses representavam
aspectos importantes do mundo em que viviam os mesopotâmios.
Zigurate, templo mesopotâmico em forma de torre, localizado na antiga cidade de Ur
dos caldeus (atual Iraque).
Religiões do Antigo Oriente Próximo
Egito
Os egípcios cultuavam o reino físico como a incorporação da divindade. Dois elementos
predominavam: o sol e o Nilo. Além disso havia outras divindades solares, Aten e Hórus. A terra e o céu eram divinizados com Geb e Nut. Havia
duas outras divindades importantes, Ápis, o touro sagrado, e Hathor, a deusa-vaca, que
juntos podem ter sido os precursores da preocupação israelita de confeccionar ídolos em
forma de bezerros (Êx 32.4; 1Rs 12.28).
Uma das divindades da história egípcia era o próprio faraó, visto como deus encarnado. O
motivo da construção de pirâmides era proporcionar ao rei uma habitação para a vida
além-túmulo.
Egito
Os egípcios cultuavam o reino físico como a incorporação da divindade. Dois elementos
predominavam: o sol e o Nilo. Além disso havia outras divindades solares, Aten e Hórus. A terra e o céu eram divinizados com Geb e Nut. Havia
duas outras divindades importantes, Ápis, o touro sagrado, e Hathor, a deusa-vaca, que
juntos podem ter sido os precursores da preocupação israelita de confeccionar ídolos em
forma de bezerros (Êx 32.4; 1Rs 12.28).
Uma das divindades da história egípcia era o próprio faraó, visto como deus encarnado. O
motivo da construção de pirâmides era proporcionar ao rei uma habitação para a vida
além-túmulo.
Máscara funeráriausada para cobrir o rosto da
múmia do faraó Tutankhamon
Religiões do Antigo Oriente Próximo
As Religiões Idólatras palestinas
Duas divindades representavam religiões de fertilidade, sendo Baal a divindade masculina e Aserá, a feminina. Baal (senhor) é mencionado em numerosas referências bíblicas, bem como em diversas informações encontradas em Ras
Shamra (antiga Ugarite, cerca de 1400 a.C.). O título dado a Baal era “Cavaleiro das Nuvens”,
revelando sua posição como deus da tempestade, também conhecido como aquele
que enviava chuva à terra, fertilizando-a.
Aserá era a consorte de Baal, parcialmente responsável pelo dom da fertilidade, um tipo de deusa-mãe. Todas as religiões do antigo Oriente
Próximo manifestam forte oposição ao monoteísmo do Antigo Testamento.
As Religiões Idólatras palestinas
Duas divindades representavam religiões de fertilidade, sendo Baal a divindade masculina e Aserá, a feminina. Baal (senhor) é mencionado em numerosas referências bíblicas, bem como em diversas informações encontradas em Ras
Shamra (antiga Ugarite, cerca de 1400 a.C.). O título dado a Baal era “Cavaleiro das Nuvens”,
revelando sua posição como deus da tempestade, também conhecido como aquele
que enviava chuva à terra, fertilizando-a.
Aserá era a consorte de Baal, parcialmente responsável pelo dom da fertilidade, um tipo de deusa-mãe. Todas as religiões do antigo Oriente
Próximo manifestam forte oposição ao monoteísmo do Antigo Testamento.
Estatueta representando o deus Baal