1. aula 01 02 principal

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1. Aula 01 02 Principal

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  • Engenharia de Segurana no Trabalho

    Mdulo Higiene do Trabalho I

    Prof Helio de Souza Queiroz

    06/08 a 25/09/10

    *

  • Mdulo Higiene do Trabalho ICondies Acsticas, Trmica e Luminosas no Ambiente de trabalho.

    06 e 07/08 - Ruidos e Vibraes Atividade de grupo (Propriedades fsicas do som, Movimento Vibratrio e Ondulatrio e Efeitos da Vibrao no corpo Humano)- grupo de 04 pessoas (10 minutos de apresentao) 27 e 28/08 Temperaturas Extremas e Ventilao natural, Ventilao geral diluidora, Ventilao local exaustora Atividade de grupo

    10 e 11/09 Iluminao Inadequada, Nveis de intensidade luminosa, Efeitos do Ofuscamento Atividade de grupo

    24 e 25/09 Aula Prtica - Medio Nveis de Iluminao e Nveis de intensidade sonora Avaliao de aprendizagem individual

    *

  • *Institutos e Normas InternacionaisACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists

    NIOSH - National Institute of Occupacional Safety and Health;

    OSHA - Ocupational Safely and Health Administration;

    OIT- Organizao Internacional do Trabalho.

  • *DEFINIES:HIGIENE OCUPACIONAL

    A CINCIA E ARTE DEDICADA PREVENO, RECONHECIMENTO, AVALIAO E CONTROLE DOS RISCOS EXISTENTES OU ORIGINADOS NOS LOCAIS DE TRABALHO, OS QUAIS PODEM PREJUDICAR A SADE E O BEM ESTAR DAS PESSOAS NO TRABALHO, ENQUANTO CONSIDERA OS POSSVEIS IMPACTOS SOBRE O MEIO AMBIENTE EM GERAL.

    RISCOS AMBIENTAIS

    PARA EFEITO DA NR 9, ITEM 9.1.5, QUE TRATA DO PPRA, SO CONSIDERADOS RISCOS AMBIENTAIS OS AGENTES FSICOS, QUMICOS E BIOLGICOS QUE, EM FUNO DE SUA NATUREZA, CONCENTRAO OU INTENSIDADE E TEMPO DE EXPOSIO, FOREM CAPAZES DE CAUSAR DANO A SADE DO TRABALHADOR.

  • Riscos ambientais so fatores ou agentes que, dependendo da atividade que desenvolvida nos ambientes de trabalho e dentro de certas condies iro causar danos sade do trabalhador.

  • Pontos a serem observados Tempo de exposio Susceptibilidade do indivduo Concentrao ou intensidade Forma do agente Falta de manuteno nas mquinas e equipamentos Falta de sinalizao Falta de treinamento Desconhecimento dos riscos Falta de equipamentos de proteo Inobservncia das normas de segurana.

  • Agentes Fsicos (Foco da disciplina) Agentes Qumicos Agentes Biolgicos Agentes Ergonmicos Agentes de Acidentes

  • Rudo,Vibraes Mecnicas,Temperaturas extremas,Presses anormais,Radiaes ionizantes,Radiaes no ionizantes,

  • Som qualquer oscilao de presso (no ar, gua ou outro meio) que o ouvido humano possa detectar. Quando o som no desejado, molesto e incmodo, pode ser chamado de barulho.Tambm pode ser definido como variao de presso atmosfrica dentro dos limites de amplitude e banda de freqncias aos quais o ouvido humano responde.

    Rudo um fenmeno fsico que, no caso da Acstica, indica uma mistura de sons, cujas freqncias no seguem uma regra precisa, o rudo uma onda sonora aperidica.

  • Faixa AudvelO alcance da audio humana se estende de aproximadamente 20 Hz a 20.000 Hz.

    Freqncia o nmero de vezes que a oscilao (de presso) repetida, na unidade de tempo. Normalmente, medida em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). Por exemplo:Alta freqncia: so os sons agudosBaixa Freqncia: so os sons graves

  • Comprimento de OndaConhecendo a velocidade e a freqncia do som, podemos encontrar o seu comprimento de onda, isto , a distncia fsica no ar entre um pico de onda at o prximo, pois: comprimento de onda = velocidade / freqncia.Para 20 Hz, o comprimento de onda de 20 metros.

  • Decibel (dB)O som mais fraco que o ouvido humano saudvel pode detectar de 20 milionsimos de um pascal (ou 20 Pa....20 micro pascals). Surpreendentemente, o ouvido humano pode suportar presses acima de um milho de vezes mais alta. Assim, se ns tivssemos que medir o som em Pa, chegaramos a nmeros bastante grandes e de difcil manejo. Para evitar isto, outra escala foi criada a escala decibel (dB).A escala decibel usa o limiar da audio de 20 Pa como o seu ponto de partida ou presso de referncia Isto definido para ser 0 dB. Cada vez que se multiplica por 10 a presso sonora em Pascal, adiciona-se 20 dB ao nvel em dB.Desta forma, a escala dB comprime os milhes de unidades de uma escala em apenas 120 dB de outra escala.

  • Decibel (dB)O Decibel no uma unidade, e sim uma relao definida pela seguinte equao :L = 20 log P/P0 sendo:L = nvel de presso sonora (dB)Po = presso sonora de referncia, pr conveno, 20 uPaP=presso sonora encontrada no ambiente (Pa)

  • Decibel (dB) A escala em decibis no linear, mas sim logartmica. Logo, quando desejarmos saber qual o nvel de presso sonora resultante de duas ou mais fontes funcionando simultaneamente, no poderemos somar os nveis individuais de cada fonte linearmente.Por exemplo: se um aspirador de p produz sozinho nvel de presso sonora de 80 dB, dois aspiradores idnticos e funcionando juntos no resultaro em um nvel de 160 dB.(N1 + N2 +.....Nn) dB = 10 log 10 [ 10 (N1) + 10 (N2) + 10 (Nn)] 10 10 10

  • Exemplo:Duas fontes de rudo A e B diferentes produzem nveis de presso sonora, quando medidas isoladamente, de 56,4 e 61,7 dB respectivamente. Qual o valor previsto para o nvel de rudo total?

    Substituindo os valores diretamente na frmula, temos :56,4 + 61,7 = 10 log 10 [ 10 ^(56,4/10) + 10^(61,7/10)] = 10 log 10 [ 10^(5,64) + 10^(6,17)]= 10 log 10 [436515,8 + 1470198,4]= 10 log 10 [1915614,2]= 10 x 6,28= 62,8 dB

  • Nvel de Presso SonoraMede a intensidade do som, cuja unidade o decibel (dB).Amplitude o valor mximo atingido pela grandeza que est sendo analisada, que pode ser: deslocamento, velocidade, acelerao ou presso. No caso de vibraes, as 3 primeiras grandezas so utilizadas, enquanto que para as vibraes sonoras, a ltima.

  • Dose de Rudo

    A dose de rudo uma variante do rudo equivalente, para o qual o tempo de medio fixado em 8 horas. A nica diferena entre a dose de rudo e o rudo equivalente que a dose expressa em percentagem da exposio diria tolerada.

  • Rudo Equivalente

    Os nveis de rudo industriais e exteriores flutuam ou variam de maneira aleatria com o tempo e o potencial de dano audio depende no s do seu nvel, mas tambm da sua durao. Para o nvel de rudo continuo, torna-se fcil, avaliar o efeito, mas se ele varia com o tempo, deve-se realizar uma dosimetria , de forma que todos os dados de nvel de presso sonora e tempo, possam ser analisados e calculado o nvel de rudo equivalente (Leq), que representa um nvel de rudo contnuo em dB(A), que possui o mesmo potencial de leso auditiva que o nvel de rudo varivel amostrado.A necessidade de se usar um dosmetro de rudo, deve-se dificuldade de se realizar os clculos de forma manual.

  • Tipos de Rudo O rudo contnuo o que permanece estvel com variaes mximas de 3 a 5 dB(A) durante um longo perodo.O rudo intermitente um rudo com variaes, maiores ou menores de intensidade..O rudo de impacto apresenta picos com durao menor de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.

  • Limite de Tolerncia

    Para fins de NR-15, a concentrao ou intensidade mxima ou mnima, relacionada com a natureza e o tempo de exposio do agente, que no causar dano sade do trabalhador, durante a sua vida laboral.Obs.: Os LTs da NR-15 so para AT 48 horas / semanaisPara rudo intermitente / contnuo, h risco grave e iminente para exposies, sem proteo, a 115 dB(A).Para rudo de impacto, h risco grave e iminente, para exposies iguais ou superiores a 140 dB(Linear) ou 130 dB(Fast).

  • Tabela 1: Limites de tolerncia

    Tipos de RudoLimite de Tolerncia(NR-15)Rudo Contnuo / Intermitente85 dB(A) para 8 horas de exposioRudo de ImpactoLT = 130 dB(linear) / dB, ccto linear e resposta de impacto. OULT = 120 dB(C) (fast) / dB, ccto FAST, compensao C.

  • O que fazer quando os nveis de rudo so muito altos?Quando as medies comprovarem que os nveis de presso sonora so muito altos, devem ser tomadas providncias a fim de reduzi-los. Embora os detalhes de um Programa de Reduo de Rudo possam ser um tanto complexos, h algumas linhas gerais para se encaminhar as solues.Reduo de rudo na fonte, atravs de tratamento acstico das superfcies da mquina ou substituio de parte da mquina ou toda a mquina, de forma a se reduzir a gerao de som.Reduzindo a transmisso do som, atravs de isolamento da fonte sonora ou atravs de tratamento do ambiente, atravs da incluso de superfcies absorvedoras, no teto, paredes e piso.Fornecer Protetor Auricular para as pessoas expostas. Esta medida a ltima a ser considerada como soluo definitiva e somente deve ser usada na fase de implantao das solues de engenharia. A prioridade deve ser sempre direcionada para eliminar / reduzir o nvel de rudo da fonte geradora.Excluir as fontes mais ruidosas, atravs da compra de novos equipamentos, remoo para outras reas isoladas, ou se nada for possvel, deve-se ainda reduzir a exposio do pessoal que trabalha no local.

  • Conceitos e Consequncias Rudo: Barulho ou som indesejvel produzidos por mquinas, equipamentos ou processos. Efeitos Audio: Sensao de Zumbido Surdez Temporria Ruptura do Tmpano Surdez Permanente

  • Efeitos no Trabalho: Problemas na comunicao Baixa concentrao Desconforto Cansao Nervosismo Diminuio da produtividade Rudo:

  • Efeitos ao organismo: Aumento da presso arterialAnsiedade e tenso Alteraes menstruais Insnia Rudo:Impotncia sexual Desequilbrio emocional Contrao dos msculos Estreitamento dos vasos sangneos

  • PAIR Perda Auditiva Induzida pelo RudoA perda auditiva induzida pelo rudo pode ser classificada em trs tipos:Trauma acstico, perda auditiva temporria e perda auditiva permanente. O trauma acstico consiste numa perda auditiva de instalao sbita, provocada por rudo repentino e de grande intensidade, como uma exploso ou uma detonao A perda auditiva temporria, conhecida tambm como mudana temporria do limiar de audio, ocorre aps a exposio a rudo intenso, por um curto perodo de tempo.A exposio repetida ao rudo excessivo pode levar, ao cabo de algunsanos, a uma perda auditiva irreversvel permanente. Como sua instalao lenta e progressiva, a pessoa s se d conta da deficincia quando as leses jesto avanadas.

  • CLASSIFICAO DA PERDA AUDITIVA

    Davis e Silvermann (1978) propuseram uma classificao da perda auditiva, levando em considerao o grau, como:

    0 25 dB audio normal26 40 dB perda auditiva leve41 70 dB perda auditiva moderada71 90 dB perda auditiva severamais de 90 dB perda auditiva profundaUma vez instalada, a PAIR irreversvel e quase sempre similar bilateralmente.

  • Tcnica de avaliao de Rudo:A DOSE E O NVEL DE PRESSO SONORA MDIO DEVERO SER OBTIDOS ATRAVS DE UTILIZAO DE AUDIODOSMETRO, OU DE DECIBELMETRO COM OS SEGUINTES AJUSTES:

    - CURVA DE COMPENSAO "A". - EXPOSIO TIPO CONTNUA DE 5 DB(A) DE RELAO AMPLITUDE/DOBRO DE TEMPO (Q).- CONTAGEM DA DOSE A PARTIR DE 80 DB(A).- DOSE DE 100% PARA 8 H DE EXPOSIO A 85 DB(A). O EMPREGADO PORTADOR DO AUDIODOSMETRO DEVER SER ACOMPANHADO DURANTE TODO O TEMPO, NO PODENDO DESVIAR-SE DE SUA ROTINA DE TRABALHO.

    SELEO DO PONTO DE MEDIO E A LOCALIZAO DO OBJETO DE MEDIDA SO REGIDAS PELO OBJETIVO QUE TENHA A MEDIO.AS MEDIES DA EXPOSIO DEVERO SER FEITAS PRXIMA DA ORELHA DO TRABALHADOR A UMA DISTNCIA DE 5 a 10 cm.

  • Se o valor da dose de RUIDO for menor ou igual a unidade (1), ou 100%, a exposio admissvel. Se o valor da dose for maior que 1 ou 100%, a exposio ultrapassou o limite, no sendo admissvel. Exposio inaceitvel denotam risco potencial de surdez ocupacional e exige medidas de controle.

  • Interpretao de resultados de dosimetria :Fonte : Revista Brasileira de Sade Ocupacional 50/85Nota explicativa:a tabela acima trata-se de uma sugesto de critrio, outros tipos de formato existem para nortear o higienista na aplicao dos resultados obtidos.

    valor da dosesituao da exposioconsideraes tcnicasnvel de ao p/controle0,1 a 0,5aceitvelsem consideraesdesejvel0,6 a 0,8aceitvelatenorotina0,9 a 1,0temp. aceitvelsriapreferencial1,1 a 3,0inaceitvelcrticaurgentemaior que 3,1inaceitvelemergnciaimediatamaior que 115 dB(A)inaceitvelemergnciainterromper trabalho

  • 1) Combinao de nveis em dB, Combine :95 & 95 =95 & 90 =95 & 80 =95 & 93 =95 & 85 =95 & 75 =85 & 83 & 91 =86 & 92 & 99 & 104 =(N1 + N2 +.....Nn) dB = 10 log 10 [ 10 ^(N1) + 10^(N2) + 10^(Nn)] 10 10 10 2) Exerccios de Dose de Rudo A exposio do funcionrio Beta : Qual a dose de rudo ? Compare com o Limite de Tolerancia.

    nvel dB(A)Tempo856 horas902 horas

  • 3) Numa casa de fora (KF), o pessoal expem-se diariamente, durante 8 horas, a seguinte situao:Qual a dose de rudo ? Compare com o Limite de Tolerncia.Est numa situao aceitvel ou no?Funcionrio submetido a seguinte situao100 db (10 min) , 90 db (20 min), 80db ( 30 min) , 85 db ( restante do dia).Necessita usar EPI? Pode trabalhar nesta situao.

    Nvel medido em dB(A)Tempo real de exposio em horas/dirias821,5842903951,5

  • Colaborao:

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