1 sumÁrio - prefeitura municipal de presidente kennedy … · vigamix 2.08 – cálculo de vigas...
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1 SUMÁRIO
1 SUMÁRIO ........................................................................................................... 1
2 APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 3
2.1 Informações Contratuais .......................................................................... 3
2.2 Volumes Integrantes ................................................................................. 3
3 MAPA DE LOCALIZAÇÃO E MAPA SITUAÇÃO ............................................... 5
4 - ESTRUTURA DO VOLUME ................................................................................ 8
5 INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO ................................................................ 9
5.1 Introdução ................................................................................................. 9
6 MEMÓRIA DE CÁLCULO ................................................................................ 10
6.1 Dados iniciais e considerações de projeto .......................................... 10
6.2 Materiais admitidos ................................................................................. 11
6.3 Normas e Referências Bibliográficas ..................................................... 11
6.4 Ferramentas Computacionais ............................................................... 12
6.5 Seção transversal típica ......................................................................... 13
6.6 Seção longitudinal típica ....................................................................... 13
6.7 Distribuição transversal de cargas ........................................................ 13
6.7.1 Distribuição de cargas longitudinal - sobrecarga e carga móvel
(TT) ............................................................................................................. 14
6.7.2 Envoltória de momentos – carga móvel (TT) .................................. 14
6.7.3 Envoltória de cortantes – carga móvel (TT) .................................... 15
6.8 Dimensionamento da laje do tabuleiro ................................................ 15
6.8.1 Cargas permanentes ........................................................................ 15
6.8.2 Cargas móveis (TT) – Transversal ...................................................... 16
6.8.3 Envoltória de momentos .................................................................. 16
6.8.4 Dimensionamento da laje ................................................................ 16
6.9 Dimensionamento das longarinas ......................................................... 18
6.10 Lançamento das longarinas ............................................................... 27
6.11 Dimensionamento da meso e infra-estrutura ................................... 27
6.11.1 Dados para o cálculo dos esforços de terra ............................... 27
6.11.2 Cálculo do empuxo de terras ........................................................ 28
2
6.11.3 Reações de apoio com hipótese de carregamento da
condição de contorno 1........................................................................................ 28
6.11.4 Dimensionamento das Estacas ...................................................... 29
7 ESPECIFICAÇÕES GERAIS EXECUTIVAS ......................................................... 31
7.1 Concreto Armado ................................................................................... 31
7.2 Fundações ............................................................................................... 34
8 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................ 36
9 TERMO DE ENCERRAMENTO .......................................................................... 37
3
2 APRESENTAÇÃO
A Lugare Engenharia Ltda - EPP., detentora do contrato de prestação de
serviço Nº 113/2015, referente ao Edital de Concorrência nº 03/2014, tendo por
objetivo: PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA CIVIL PARA MELHORIAS
OPERACIONAIS E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS VICINAIS MUNICIPAIS
LOCALIZADAS NOS SEGUINTES TRECHOS: ES-060 – LOTEAMENTO NOVO MAR
(MAROBÁ), JAQUEIRA – SANTO EDUARDO, JAQUEIRA – AREINHA, AVENIDA
PRINCIPAL DE SANTO EDUARDO, ES-060 – JAQUEIRA, ES-162 – CACIMBINHA, DOIS
CORAÇÕES – COMISSÃO, SÃO SALVADOR – SANTANA FELIZ, SANTANA FELIZ – ES-
060, ES-162 – SÃO SALVADOR – DIVISA COM ITAPEMIRIM (NOVA CANAÃ)”,
apresenta o Projeto Final do trecho 01 – ES-060 – Jaqueira.
A presente etapa foi elaborada em consonância com o termo de referência
para desenvolvimento dos estudos e projetos de engenharia, cujo objetivo é
consubstanciar as decisões que nortearão a elaboração do Projeto Final.
2.1 Informações Contratuais
2.2 Volumes Integrantes
Volume 1 – Relatório de Projeto; Volume 2 – Projeto de Execução; Volume 2A – Projeto de Execução de Obras de Arte Especiais; Volume 3 – Memória Justificativa; Volume 3A – Estudos e Projetos Ambientais; Volume 3B - Estudos Geotécnicos;
Contrato Edital Processo Assinatura Ordem de Serviço
113/2015 CP 03/2014 003956/2013 07/05/2015 18/05/2015
Objeto Projetos Executivos de Engenharia Civil para Melhorias Operacionais e Pavimentação de Rodovias Vicinais Municipais Localizados nos trechos: ES-060 – Loteamento Novo Mar (Marobá), Jaqueira – Santo Eduardo, Jaqueira - Areinha, Av. Principal de Santo Eduardo, ES 060 - Jaqueira, ES-162 – Cacimbinha, Dois Corações - Comissão, São Salvador – Santana Feliz, Santana Feliz – ES-060, ES-162 – São Salvador – Divisa com Itapemirim (Nova Canaã).
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Volume 3C - Memória de Cálculo de Estruturas; Volume 3D - Notas de Serviços e Cálculo de Volumes; Volume 3E - Cadastro para Desapropriação; Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução da Obra;
Vitória(ES), 10 de agosto de 2017.
_______________________________________ Regiovilson Angelo da Silva
Engº Coordenador (27) 98489281 / (27) 33173850
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3 MAPA DE LOCALIZAÇÃO E MAPA SITUAÇÃO
A seguir estão apresentados o mapa de localização e o mapa situação do
trecho em estudo.
O mapa de localização destaca a localização do segmento em estudo no
contexto nacional e estadual. O mapa de situação destaca a região de
inserção, principais localidades e a rede de transporte no entorno.
MOROBÁ
Recreio
Cacimbinha
Faz. Morobá
Faz. Mineirinho
Faz. Caetana
Faz. Campos Alegre
Faz. Imburi
TRECHO 01
RIO GRANDE
O C E A N O
A T
L Â
N T
I C
O
AMAZONAS
ACRE
RORAIMA
AMAPÁ
PARÁ
RONDONIA
MATO GROSSO
MATO GROSSO DO SUL
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
PARANA
RIO DEJANEIRO
BAHIA
TOCANTINS
GOIAS
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
PARAÍBA
PERNANBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
DO NORTE
SANTACATARINA
RIO GRANDE DO SUL
MARILÂNDIA
PANCAS
ALTORIO
NOVO
SÃO DOMINGOS
DO NORTE
RIO BANANAL
LINHARES
SOORETAMA
JAGUARÉ
VILAVALÉRIO
SÃO GABRIELDA PALHA
SÃO MATEUSNOVA VENÉCIA
CONCEIÇÃODA BARRA
VILA PAVÃO
BOA ESPERANÇA
PINHEIROS
PEDROCANÁRIO
MONTANHAPONTOBELO
MUCURICI
ECOPORANGA
MANTENÓPOLIS
BARRA DESÃO FRANCISCO
ÁGUA DOCEDO NORTE
ÁGUIABRANCA
BAIXO
MG
A T
L Â
N T
I C
O
SERRA
VITÓRIA
VILA VELHAVIANA
ALFREDOCHAVESVARGEM
ALTA
CASTELO
VENDANOVA
DO IMIGRANTE
PIÚMARIO NOVO
DO SUL
GUARAPARI
PRESIDENTEKENNEDY
MARATAIZESITAPEMIRIMATÍLIO
VIVACQUAMUQUI
MIMOSO DO SULAPIACA
BOM JESUSDO NORTE
SÃOJOSÉ DOCALÇADO
GUAÇUÍ
DORES DORIO PRETO
ALEGREJERÔNIMOMONTEIRO
CACHOEIRODE
ITAPEMIRIM
DIVINO DESÃO
LOURENÇO
IBITIRAMA
MUNIZFREIRE
IÚNA
IBATIBACONCEIÇÃO
DO CASTELO
SANTA MARIADE JETIBÁ
AFONSOCLAÚDIOBREJETUBA
LARANJADA TERRA
ITARANA
SANTATERESA
IBIRAÇU
FUNDÃO
ARACRUZ
JOÃO NEIVASÃO ROQUEDO CANAÃ
GUANDU COLATINA
MARECHALFLORIANO
ICONHA
LEOPOLDINASANTA
BA
CARIACICA
ANCHIETA
O C
E A
N O
DOMINGOSMARTINS
IRUPI
ITAGUAÇU
Folha n°:
Desenhista:
Data:
Escala:
INTRODUÇÃO
Projeto Final de Pavimentação e Implantação
Visto:
REVISÕES
DATA APROVAÇÃO N°
REFERÊNCIAS:
SISTEMA DE REFERÊNCIA GEOCÊNTRICO PARA AS AMÉRICAS
SIRGAS 2000 - CONFORME SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
LUG REEngenharia
S/ESCALA
Eng° Responsável
Nome: Regiovilson Angelo da Silva
Crea: ES - 008578/D
ART n°: 082 015 008 5629
PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY
Eng° Coordenador
Nome: João Henrique Fardin
Crea: ES - 005820/D
ART n°: 082 015 013 3756 Visto:
JULHO 2017
Lorraine Bonaparte
Rodovia: ESTRADAS VICINAIS
Trecho: ES-060 - JAQUEIRA
Subtrecho: -
Extensão: 1,88 Km
06
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
Cacimbinha
Faz. Mineirinho
Faz. Campos Alegre
Faz. Imburi
TRECHO 01
Folha n°:
Desenhista:
Data:
Escala:
INTRODUÇÃO
Projeto Final de Pavimentação e Implantação
Visto:
REVISÕES
DATA APROVAÇÃO N°
REFERÊNCIAS:
SISTEMA DE REFERÊNCIA GEOCÊNTRICO PARA AS AMÉRICAS
SIRGAS 2000 - CONFORME SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
LUG REEngenharia
S/ESCALA
Eng° Responsável
Nome: Regiovilson Angelo da Silva
Crea: ES - 008578/D
ART n°: 082 015 008 5629
PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY
Eng° Coordenador
Nome: João Henrique Fardin
Crea: ES - 005820/D
ART n°: 082 015 013 3756 Visto:
JULHO 2017
Lorraine Bonaparte
Rodovia: ESTRADAS VICINAIS
Trecho: ES-060 - JAQUEIRA
Subtrecho: -
Extensão: 1,88 Km
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MAPA DE SITUAÇÃO
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4 - ESTRUTURA DO VOLUME
O presente volume apresenta o seguinte conteúdo:
Informações Sobre o Projeto;
Memórias de Cálculo;
o Dados iniciais e considerações de projeto;
o Materiais Admitidos;
o Ferramentas Computacionais;
Detalhamento da Ponte;
o Seção transversal típica;
o Seção longitudinal típica;
o Distribuição transversal de cargas;
o Dimensionamento da laje do tabuleiro;
o Dimensionamento das longarinas;
o Dimensionamento da meso e infra-estrutura.
Detalhamento da Ponte;
o Seção transversal típica;
o Seção longitudinal típica;
o Distribuição transversal de cargas;
o Dimensionamento da laje do tabuleiro;
o Dimensionamento das longarinas;
o Dimensionamento da meso e infra-estrutura.
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5 INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO
5.1 Introdução
Será projetada uma ponte (OAE), na estaca 101+0,00
aproximadamente. A OAE servirá para transposição do Córrego Pesqueiro,
componente hidrológico da região. Conforme descrito abaixo:
Ponte rodoviária sobre o Córrego Pesqueiro, Distrito de Jaqueira,
Município de Presidente Kennedy, Estado do Espírito Santo.
Coordenadas de localização da OAE: 292250 E / 7654076 S.
Rodovia que interliga a ES 162 ao distrito de Muribeca. Estaca do
projeto: 101+0,00.
O projeto segue as exigências do DER-ES observando atender às
necessidades econômicas e de segurança.
A solução adotada para o sistema estrutural da OAE foi de vigas metálicas
com colaboração da mesa de concreto à flexão, solidarizadas. Esta se justifica
por alguns motivos listados abaixo:
Distância dos centros fornecedores de materiais, especialmente
concreto usinado e guindastes de maior porte;
Poucas OAEs (uma) no trecho;
Grau de agressividade ambiental tipo I – fraca, rural, conforme
tabela 6.1 da NBR 6118.
As vigas metálicas serão fabricadas em ambiente controlado e
poderão ser transportadas para o local da sua instalação definitiva em uma
única operação devido ao baixo peso da estrutura.
Os guindastes disponíveis na macro região sul do estado não
necessitam de maiores cuidados em relação ao local de patolagem e da
capacidade máxima de lançamento.
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6 MEMÓRIA DE CÁLCULO
6.1 Dados iniciais e considerações de projeto
Dimensões da OAE 15,40 x 13,00 (comprimento x largura) metros;
Ações devido ao peso próprio:
Densidade do concreto armado = 25 kN/m3;
Densidade do revestimento asfáltico = 21 kN/m3;
Densidade do aço estrutural = 78,5 kN/m3.
Ações permanentes:
Considerou-se 5 cm de pavimentação asfáltica conforme
especificação do projeto. Para efeito de recapeamento, foi
considerada uma sobre espessura de mais 5 cm como opção
para futuras recuperações do trecho;
Ações variáveis:
Sobrecarga de multidão sobre o tabuleiro = 5,0 kN/m²;
Ações dinâmicas:
Trem-tipo de 450 kN – padrão ABNT;
Ação de frenagem = 30% do trem-tipo;
Pressão da água nos encontros = 7,4 kN/m² (atua nas alas de
entrada a 90 graus. Velocidade da água de acordo com
estudo hidrológico = 1,79 m/s);
Ação do vento – Pressão dinâmica considerada como carga
horizontal no topo dos pilares a partir da respectiva área de
influência. Carga de pressão dinâmica considerada = 0,6 kN/m2.
Como a OAE está no nível zero de uma longa planície e a meso
estrutura se confunde com a infraestrutura, a ação do vento
será desconsiderada;
Coeficiente de impacto = 1,31;
Ausência de força centrífuga devido à colinearidade do eixo da
rodovia sobre o tabuleiro;
Variação de temperatura = 30oC;
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Rodovia rural: ciclo de carregamento III – 100.000 ciclos;
Faixa de tensão admissível à fadiga – Categoria “B”;
6.2 Materiais admitidos
Concreto estrutural para todos os fins:
Fck: 35 MPa
Ec: 28.000 MPa
Aço estrutural para longarinas e transversinas:
Histar 460: (Fy = 460 MPa Fu = 530 MPa)
Aço estrutural para chapas de ligação e nervuras:
USI SAC 350: (Fy = 345 MPa Fu = 450 MPa)
Aço estrutural para conectores de cisalhamento:
ASTM A36: (Fy = 250 MPa Fu = 380 MPa)
Aço estrutural para concreto armado:
CA50 A: (Fy = 500 MPa)
Aparelho de apoio:
Neoprene dureza Shore 60;
Módulo G = 0,09 kN/cm2;
Aço: CG-24
6.3 Normas e Referências Bibliográficas
A elaboração do projeto de OAE obedeceu às condições gerais prescritas
nas Normas Brasileiras em vigor, relacionadas a seguir, e por normas estrangeiras
de confiabilidade notória quando não há similar nacional.
NBR-6118/2007: Projeto de Estruturas de Concreto;
NBR-7187/2003: Projeto Pontes de Concreto Armado e de Concreto
Protendido;
NBR-7188/84: Carga Móvel em Ponte Rodoviária e Passarela de
Pedestres;
NBR-8800/2008: Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de
Aço e Concreto de Edifícios;
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NBR-7191/82: Execução de Desenhos Para Obras de Concreto
Simples ou Armado;
NBR-6123/88 – Versão corrigida 2013: Forças Devidas ao Vento em
Edificações;
NBR-6497/83: Levantamento Geotécnico;
NBR-8681/2003 – Versão corrigida 2004: Ações e Segurança nas
Estruturas;
NBR-10839/89: Execução de Obras de arte Especiais em Concreto
Armado e Concreto Protendido;
NBR-6122/2010: Projeto e Execução de Fundações;
DIN EN 1993-2:2010 – Eurocode 3 Design of Steel Structures – Part 2:
Steel Bridges;
Manual de projeto de OAE – DNER: 1996;
Pontes e Viadutos em Viga Mista, Fernando Ottoboni Pinho / Ildony
Hélio Bellei. Rio de Janeiro. IBS/CBCA: 2007.
6.4 Ferramentas Computacionais
A análise estrutural das OAE foi executada com o auxílio dos softwares:
Vigamix 2.08 – Cálculo de vigas mistas;
Ftool Versão 3.0 – Análise estrutural – fase pré-dimensionamento.
TQS versão 16.8 – Análise estrutural e dimensionamento de estruturas
de concreto armado e protendido;
Planilhas eletrônicas elaboradas pelo Eng. Civil Fabio Poltronieri.
Todas ferramentas devidamente legalizadas.
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6.5 Seção transversal típica
Figura 1 - Seção transversal típica.
6.6 Seção longitudinal típica
Figura 2 - Seção longitudinal típica.
Para informações mais detalhadas, vide desenhos de projeto.
6.7 Distribuição transversal de cargas
A distribuição transversal de cargas foi obtida através da linha de
influência do trem-tipo na transversal, a considerar:
Figura 3 - Trem-tipo transversal ao eixo da OAE.
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Os apoios correspondem à posição das longarinas. A distância entre o
eixo das longarinas é de 290 cm. Valor máximo da envoltória para vigas = 296
kN.
6.7.1 Distribuição de cargas longitudinal - sobrecarga e carga móvel (TT)
Considerando o trem-tipo na longitudinal, temos o resultado da LI
transversal divididos em três cargas de igual módulo -98,7 kN, conforme
distribuição proposta em norma, cargas afastadas de 1,5 metros.
Figura 4 - Distribuição do carregamento de trem-tipo com sobrecarga de multidão.
Nas cargas descritas acima, não está multiplicado o coeficiente de
impacto para o trem-tipo, igual a 1,31. Porém, eles estão considerados nos
resultados.
6.7.2 Envoltória de momentos – carga móvel (TT)
Momento máximo devido ao carregamento de trem-tipo = 969,7 kN.m.
Figura 5 - Valores expressos em kN.m – passo a cada 1,3 metro.
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6.7.3 Envoltória de cortantes – carga móvel (TT)
Cortante máximo devido ao carregamento de trem-tipo = 339,4 kN.
Figura 6 - Valores expressos em kN – passo a cada 1,3 metro.
6.8 Dimensionamento da laje do tabuleiro
Para o cálculo da laje do tabuleiro foram consideradas as seguintes ações:
6.8.1 Cargas permanentes
Figura 7 - Distribuição das cargas de peso próprio, permanentes e sobrecarga para 1,0 metro
linear de laje.
Carga permanente da laje = 15,95 kN/m
Carga permanente da pavimentação = 6,1 kN/m (5 cm + 5 cm
considerando recapeamento)
Sobrecarga = 5,0 kN/m
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Cargas nas extremidades do balanço devido a barreiras = 0,625
kN/m linear de OAE x 1,5 = 0,94 kN/m
A laje do tabuleiro foi considerada como “armada em uma direção”.
6.8.2 Cargas móveis (TT) – Transversal
Figura 8 - Carregamento móvel para 1,0 metro linear de laje.
Coeficiente de impacto = 1,31.
6.8.3 Envoltória de momentos
Figura 9 - Envoltória de momentos.
6.8.4 Dimensionamento da laje
Máximo momento Positivo = 70,5 kN.m;
Máximo momento negativo sobre vigas internas = -35,6 kN.m;
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6.8.4.1 Dimensionamento ao momento máximo positivo bw 100 cm Ec 309037 kg/cm2h 22 cm fcd 250 kg/cm2Mk 705000 kg.cm fyd 4348 kg/cm2fck 350 kg/cm2 Md 987000 kg.cmfyk 5000 kg/cm2 kxlim 0,63cobrim. 3 cm kzlim 0,75d" 0 cm kmdlim 0,32d 19 cm kmd 0,11gama c 1,4 kx 0,17gama s 1,15 kz 0,93gama f 1,4 Vk 0 kg
Vd 0 kg
Verificação 01 - Armadura simples ou dupla
Área de aço de armadura simples As = 12,84 cm2
Armadura simples
Armação adotada = CA50 12,5 mm c/10 incorporado às pré-lajes, por
metro linear de laje.
6.8.4.2 Dimensionamento ao momento máximo negativo – vigas internas bw 100 cm Ec 309037 kg/cm2h 22 cm fcd 250 kg/cm2Mk 356000 kg.cm fyd 4348 kg/cm2fck 350 kg/cm2 Md 498400 kg.cmfyk 5000 kg/cm2 kxlim 0,63cobrim. 3 cm kzlim 0,75d" 0 cm kmdlim 0,32d 19 cm kmd 0,06gama c 1,4 kx 0,08gama s 1,15 kz 0,97gama f 1,4 Vk 0 kg
Vd 0 kg
Verificação 01 - Armadura simples ou dupla
Área de aço de armadura simples As = 6,24 cm2
Armadura simples
Armação adotada = CA50 10 mm c/10 no tabuleiro, por metro linear de
laje.
As armaduras longitudinais respeitam as armaduras mínimas de acordo
com a área da seção = 3 cm2/m.
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6.9 Dimensionamento das longarinas
A verificação das longarinas será feita utilizando dois métodos distintos
de cálculo. O primeiro, NBR 8800 com os coeficientes de ponderação para
pontes em geral da NBR 8681 – MEL. O segundo, DIN 1073 - MTA.
Vigamix 2.09
Viga V001 _________________________________________________________________________________________________________________________
1. Dados de entrada 1.1. Parâmetros Globais
- Cálculo como viga mista - Construção não escorada - Viga interna - Vão = 1300,00 cm - Comprimento sem contenção lateral = 300,00 cm
1.2. Perfil Metálico Aço: HISTAR 460 fy = 46,00 kN/cm² fu = 54,00 kN/cm² E = 20500 kN/cm² Designação: W 610x155,0 Tipo: Laminado d = 611,0 mm bfs = 324,0 mm bfi = 324,0 mm r = 16,0 mm tw = 12,7 mm tfs = 19,0 mm tfi = 19,0 mm
1.3. Laje de Concreto Concreto: Classe 28 Fck = 2,80 kN/cm² Ec = 2778,04 kN/cm² c = 25,00 kN/m³ Tipo: Laje maciça tc = 22,00 cm d1 = 240,00 cm d2 = 240,00 cm bef = 240,00 cm
1.4. Conectores de cisalhamento Aço: ASTM A-108 fy = 34,50 kN/cm² fu = 41,50 kN/cm² E = 20500 kN/cm² Designação: Ciser 22x208 Tipo: Pino com cabeça hcs = 208,00 mm dcs = 22,00 mm
1.5. Carregamentos CP1 - Carga permanente antes da cura do concreto (seção de aço) SC1 - Carga acidental antes da cura do concreto (seção de aço) CP2 - Acréscimo de carga permanente após a cura do concreto (seção mista) SC2 - Carga acidental após a cura do concreto (seção mista) Cargas concentradas XN(cm) CP1(kN) SC1(kN) CP2(kN) SC2(kN) 450,00 0,00 0,00 0,00 116,00 600,00 0,00 0,00 0,00 116,00 750,00 0,00 0,00 0,00 116,00 Cargas distribuídas XBi(cm) XBf(cm) CP1(kN/m) SC1(kN/m) CP2(kN/m) SC2(kN/m) 0,00 1200,00 15,80 1,00 11,30 12,00
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1.6. Vinculações Vínculo esquerdo: apoio Vínculo direito: apoio
2. Modelagem para análise 2.1. Coordenadas e restrições nodais Nó X(cm) Y(cm) JR1 JR2 JR3 1 0,00 0,00 1 1 0 2 450,00 0,00 0 0 0 3 600,00 0,00 0 0 0 4 650,00 0,00 0 0 0 5 750,00 0,00 0 0 0 6 1200,00 0,00 0 0 0 7 1300,00 0,00 1 1 0
2.2. Informações das barras para análise da viga de aço isolada Barra NóJ NóK Ag(cm2) Iz(cm4) L(cm) 1 1 2 198,09 129583,14 450,00 2 2 3 198,09 129583,14 150,00 3 3 4 198,09 129583,14 50,00 4 4 5 198,09 129583,14 100,00 5 5 6 198,09 129583,14 450,00 6 6 7 198,09 129583,14 100,00
2.3. Informações das barras para análise da viga mista Barra NóJ NóK Ag(cm2) Iz(cm4) L(cm) 1 1 2 846,38 373302,00 450,00 2 2 3 846,38 373302,00 150,00 3 3 4 846,38 373302,00 50,00 4 4 5 846,38 373302,00 100,00 5 5 6 846,38 373302,00 450,00 6 6 7 846,38 373302,00 100,00
2.4. Cargas aplicadas nos nós Nó CP1(kN) SC1(kN) CP2(kN) SC2(kN) 2 0,00 0,00 0,00 116,00 3 0,00 0,00 0,00 116,00 5 0,00 0,00 0,00 116,00
2.5. Cargas aplicadas nas barras Barra CP1(kN/m) SC1(kN/m) CP2(kN/m) SC2(kN/m) 1 15,80 1,00 11,30 12,00 2 15,80 1,00 11,30 12,00 3 15,80 1,00 11,30 12,00 4 15,80 1,00 11,30 12,00 5 15,80 1,00 11,30 12,00
3. Deslocamentos 3.1. Deslocamentos devido a CP1 Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad) 1 0,00 0,000000 0,000000 0,005380 2 450,00 0,000000 1,988088 0,002393 3 600,00 0,000000 2,219544 0,000604 4 650,00 0,000000 2,234530 -0,000016 5 750,00 0,000000 2,169754 -0,001246 6 1200,00 0,000000 0,541368 -0,005161 7 1300,00 0,000000 0,000000 -0,005326
3.2. Deslocamentos devido a SC1 Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad) 1 0,00 0,000000 0,000000 0,000341 2 450,00 0,000000 0,125828 0,000151 3 600,00 0,000000 0,140477 0,000038 4 650,00 0,000000 0,141426 -0,000001 5 750,00 0,000000 0,137326 -0,000079 6 1200,00 0,000000 0,034264 -0,000327 7 1300,00 0,000000 0,000000 -0,000337
20
3.3. Deslocamentos devido a CP2 Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad) 1 0,00 0,000000 0,000000 0,001336 2 450,00 0,000000 0,516419 0,000594 3 600,00 0,000000 0,576072 0,000150 4 650,00 0,000000 0,579921 -0,000004 5 750,00 0,000000 0,563190 -0,000309 6 1200,00 0,000000 0,141080 -0,001281 7 1300,00 0,000000 0,000000 -0,001322
3.4. Deslocamentos devido a SC2 Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad) 1 0,00 0,000000 0,000000 0,006132 2 450,00 0,000000 2,435465 0,002865 3 600,00 0,000000 2,722261 0,000636 4 650,00 0,000000 2,731130 -0,000141 5 750,00 0,000000 2,632709 -0,001649 6 1200,00 0,000000 0,622069 -0,005751 7 1300,00 0,000000 0,000000 -0,005899
3.5. Deslocamentos máximos combinados Combinação X(cm) Flecha(cm) CP1 647,51 2,23453 SC1 647,51 0,14143 CP2 647,51 0,57992 SC2 637,55 2,73223 CP1+SC1 647,51 2,37596 CP1+CP2+SC2 642,53 5,54610
3.6. Freqüência Natural de Vibração f = 4,050 Hz
4. Esforços 4.1. Esforços devido a CP1 Barra Nó inicial Nó final Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) 1 0,000 -102,092 0,000 0,000 30,992 -29944,038 2 0,000 -30,992 29944,038 0,000 7,292 -32815,385 3 0,000 -7,292 32815,385 0,000 -0,608 -32982,500 4 0,000 0,608 32982,500 0,000 -16,408 -32131,731 5 0,000 16,408 32131,731 0,000 -87,508 -8750,769 6 0,000 87,508 8750,769 0,000 -87,508 0,000
4.2. Esforços devido a SC1 Barra Nó inicial Nó final Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) 1 0,000 -6,462 0,000 0,000 1,962 -1895,192 2 0,000 -1,962 1895,192 0,000 0,462 -2076,923 3 0,000 -0,462 2076,923 0,000 -0,038 -2087,500 4 0,000 0,038 2087,500 0,000 -1,038 -2033,654 5 0,000 1,038 2033,654 0,000 -5,538 -553,846 6 0,000 5,538 553,846 0,000 -5,538 0,000
4.3. Esforços devido a CP2 Barra Nó inicial Nó final Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) 1 0,000 -73,015 0,000 0,000 22,165 -21415,673 2 0,000 -22,165 21415,673 0,000 5,215 -23469,231 3 0,000 -5,215 23469,231 0,000 -0,435 -23588,750 4 0,000 0,435 23588,750 0,000 -11,735 -22980,288 5 0,000 11,735 22980,288 0,000 -62,585 -6258,462 6 0,000 62,585 6258,462 0,000 -62,585 0,000
21
4.4. Esforços devido a SC2 Barra Nó inicial Nó final Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) 1 0,000 -264,923 0,000 0,000 210,923 -107065,385 2 0,000 -94,923 107065,385 0,000 76,923 -119953,846 3 0,000 39,077 119953,846 0,000 -45,077 -117850,000 4 0,000 45,077 117850,000 0,000 -57,077 -112742,308 5 0,000 173,077 112742,308 0,000 -227,077 -22707,692 6 0,000 227,077 22707,692 0,000 -227,077 0,000
4.5. Esforços máximos combinados Combinação Momento Positivo Momento Negativo Esforço Cortante x(cm) M(kN.cm) x(cm) M(kN.cm) x(cm) V(kN) CP1 646 42878,77 0 0,00 0 132,72 SC1 646 2713,85 0 0,00 0 8,40 CP2 646 33025,42 1300 0,00 0 102,22 SC2 600 179930,77 1300 0,00 0 397,38 CP1+SC1 646 45592,62 0 0,00 0 141,12 CP1+CP2+SC2 600 258729,23 1300 0,00 0 642,54
5. Dimensionamento das seções críticas 5.1. Verificação da Seção de Aço Isolada Combinação utilizada: 1,30 CP1 + 1,30 SC1 Momento Fletor Positivo x (Mmax) = 646 cm (ponto de momento máximo) Md = 45592,62 kN.cm 0,90 Mn = 192696,47 kN.cm Sd / Rd = 0,24 OK ! Esforço Cortante x (Vmax) = 0 cm (ponto de cortante máximo) Vd = 141,12 kN 0,90 Vn = 1927,51 kN Sd / Rd = 0,07 OK !
5.2. Verificação da Seção Mista (NBR8800 - 6.2.3.1.1) Combinação utilizada: 1,40 (CP1+CP2) + 1,50 SC2 Momento Fletor Positivo x (Mmax) = 600 cm (ponto de momento máximo) Md = 258729,23 kN.cm 0,90 Mn = 332696,40 kN.cm Sd / Rd = 0,78 OK ! Esforço Cortante x (Vmax) = 0 cm (ponto de cortante máximo) Vd = 642,54 kN 0,90 Vn = 1927,51 kN Sd / Rd = 0,33 OK !
5.3. Limitação de tensões (NBR 8800 - 6.2.3.2.2) MG = 35071,24 kN.cm ML = 143543,43 kN.cm MG / Wxi + ML / Wef = 31,05 kN/cm² 0,90 fy = 41,40 kN/cm² Sd / Rd = 0,75 OK !
6. Detalhamento dos conectores de cisalhamento 6.1. Fluxo de Cisalhamento Qn = 6152,448 kN Vh = 9112,260 kN Grau de interação = Qn/Vh = 67,52 %
6.2. Propriedades da seção homogeneizada Para interação total Para interação de 67,52 % ytr = 63,167 cm Ief = 373302,00 cm4 Itr = 426187,96 cm4 Wef = 6300,29 cm3 Wtr = 6747,01 cm3
22
6.3. Cálculo dos conectores CRed para 1 conector por nervura = 1,000 qn1 = 157,76 kN Número total de conectores = 2 x 39 = 78 conectores
6.4. Diagrama de distribuição dos conectores
Viga V001
Perfil W 610x155,0
Número total de conectores
78
Laje maciça
7. Peso Total Estimado Peso do perfil: 1300,00 cm x 155,50 kg/m = 2021,53 kg Peso dos conectores: 78 x 0,62 kg = 48,41 kg Peso total: 2021,53 kg + 48,41 kg = 2069,95 kg
8. Observações e recomendações - Recomenda-se aplicar contraflecha.
23
24
25
26
27
6.10 Lançamento das longarinas
Para lançamento das longarinas recomenda-se a utilização de guindaste
auto propelido com as seguintes características:
Figura 10 - Lançamento das longarinas.
6.11 Dimensionamento da meso e infra-estrutura
A meso estrutura é composta por uma cortina frontal tipo travessa sobre
o bloco de fundação, que trabalha transmitindo as cargas verticais e
horizontais simultaneamente.
Para a análise e dimensionamento dos elementos de concreto armado
da meso e infraestrutura, foram aplicadas as cargas descritas no próximo
tópico: empuxos, cargas permanentes, peso próprio, cargas móveis e
sobrecarga.
As cargas oriundas da superestrutura, horizontal e vertical, transmitidas
pelo apoio das longarinas, estão na projeção vertical dos subgrupos de duas
estacas consideradas inicialmente.
6.11.1 Dados para o cálculo dos esforços de terra
Densidade do aterro compactado a 95% PN = 20 kN/m3;
Coesão do material do aterro = zero;
Ângulo de atrito interno do aterro a 95% PN = 30o;
Sobrecarga equivalente ao trem-tipo no pavimento = 11 kN/m2;
Coeficiente de empuxo ativo Ka = 0,32;
28
Altura total considerada para efeito de cálculo do empuxo = 450 cm;
6.11.2 Cálculo do empuxo de terras
Empuxo gerado pelo equivalente Trem-tipo (correspondente a um
aterro com 0,67 m de altura).
Ea = ½ x Ka x γs x (h1 + h2)2 = 66,7 kN/m
Considerando o empuxo absorvido na totalidade pelas cortinas, para
efeito de estabilidade, temos: 66,7 x 2,9 (área de influência por pilar) = 194 kN
atuando a 150 cm da interface cortina x bloco.
Momento M0 na base da cortina = 291,0 kN.m
Peso próprio da cortina = 2,35 m2 x 25 kN/m3 x 2,9 m = 170,3 kN
Peso próprio do bloco de fundações = 1,84 m2 x 25 kN/m3 x 2,9 =
134 kN
Peso do lastro de aterro sobre o bloco de fundação = 5,6 m2 x 20
kN/m3 x 2,9 = 215 kN
Carga normal distribuída para 2 estacas = 170,3 + 134,0 + 215 =
519,3 kN / 2 = 260 kN p/ estaca.
Momento devido ao empuxo de terra = 166,8 x 1,45 = 291,0 kN.m
Momento devido a frenagem = 81 x 3,00 = 243 kN.m
Binário nas estacas = (291 + 243)/2,0 = ± 242,4 kN
6.11.3 Reações de apoio com hipótese de carregamento da
condição de contorno 1
Re1: Fv = 433,9 + 242,4 = 676,3 kN Fh = 123,9 kN
Re2: Fv = 433,9 – 242,4 = 191,5 kN Fh = 123,9 kN
Ângulo das bielas = 500
Área das bielas em função da seção das estacas = 943 cm2
Tensão máxima nas bielas = (1,4 x 0,85 x 250) / 1,4 = 21,2 MPa (Método
de Blèvot)
29
Tensão na biela mais comprimida = 676,3 kN / 943 cm2 = 7,2 MPa – Ok !
6.11.4 Dimensionamento das Estacas Carga de trabalho para estacas isoladas - VELOSO / AOKI SPT 7
D Diâmetro da estaca 20 x 15 cmFs Fator de segurança 2F1 Fator função tipo de estaca 1,75F2 Fator função tipo de estaca 3,50Al Área lateral 7000 cm2Ap Área transversal 25 cm2
KAreia 1,00 Franki Aço Premo EscavadaAreia siltosa 0,80 F1 2,50 1,75 1,75 3,00Areia silto-argilosa 0,70 F2 5,00 3,50 3,50 6,00Areia argilosa 0,60Areia argilo-siltosa 0,50 W estaca 36 kg/mSilte 0,40 Peso martelo 700 KgSilte arenoso 0,55 Altura queda 0,6 MSilte areno-argiloso 0,45 Prof Estimada 18 MSilte argiloso 0,23 W total estaca 648 KgSilte argilo-arenoso 0,25 Wp/We 1,080246914 Entre 0,7 e 1,2Argila 0,20 H sugerido 0,648 MArgila arenosa 0,35Argila areno-siltosa 0,30Argila siltosa 0,22Argila silto-arenosa 0,30
Em toneladasProf k spt Res Lat Res lat acum R Ponta P rup P adm (T) Nega (mm)
1 0,23 1 0,46 0,46 0,00 0,46 0,23 421,742 0,23 1 0,46 0,92 0,00 0,92 0,46 384,693 0,23 1 0,46 1,38 0,00 1,38 0,69 351,594 0,35 4 2,80 4,18 0,02 4,20 2,10 141,515 0,50 5 5,00 9,18 0,04 9,22 4,61 74,156 0,50 4 4,00 13,18 0,03 13,21 6,60 57,307 0,50 6 6,00 19,18 0,04 19,22 9,61 42,538 0,50 7 7,00 26,18 0,05 26,23 13,12 33,079 0,50 8 8,00 34,18 0,06 34,24 17,12 26,5310 0,50 11 11,00 45,18 0,08 45,26 22,63 20,8111 0,50 9 9,00 54,18 0,06 54,24 27,12 17,8712 0,50 9 9,00 63,18 0,06 63,24 31,62 15,6713 0,50 10 10,00 73,18 0,07 73,25 36,63 13,7714 0,50 8 8,00 81,18 0,06 81,24 40,62 12,5815 0,50 11 11,00 92,18 0,08 92,26 46,13 11,1916 0,50 12 12,00 104,18 0,09 104,27 52,13 9,9817 0,50 10 10,00 114,18 0,07 114,25 57,13 9,1518 0,50 12 12,00 126,18 0,09 126,27 63,13 8,3019 0,50 20 20,00 146,18 0,14 146,32 73,16 7,1720 0,50 33 33,00 179,18 0,24 179,42 89,71 5,8521 0,50 39 39,00 218,18 0,28 218,46 109,23 4,80
Solo
Profundidade de paralização assinalada na planilha correspondente à cota de
execução do ensaio SPT. Comprimento em serviço compreendido entre 4 e 21
metros de profundidade.
30
Carga de trabalho para estacas isoladas - VELOSO / AOKI SPT 8
D Diâmetro da estaca 20 x 15 cmFs Fator de segurança 2F1 Fator função tipo de estaca 1,75F2 Fator função tipo de estaca 3,50Al Área lateral 7000 cm2Ap Área transversal 25 cm2
KAreia 1,00 Franki Aço Premo EscavadaAreia siltosa 0,80 F1 2,50 1,75 1,75 3,00Areia silto-argilosa 0,70 F2 5,00 3,50 3,50 6,00Areia argilosa 0,60Areia argilo-siltosa 0,50 W estaca 36 kg/mSilte 0,40 Peso martelo 700 KgSilte arenoso 0,55 Altura queda 0,7 MSilte areno-argiloso 0,45 Prof Estimada 21 MSilte argiloso 0,23 W total estaca 756 KgSilte argilo-arenoso 0,25 Wp/We 0,925925926 Entre 0,7 e 1,2Argila 0,20 H sugerido 0,756 MArgila arenosa 0,35Argila areno-siltosa 0,30Argila siltosa 0,22Argila silto-arenosa 0,30
Em toneladasProf k spt Res Lat Res lat acum R Ponta P rup P adm (T) Nega (mm)
1 0,23 1 0,46 0,46 0,00 0,46 0,23 492,032 0,23 1 0,46 0,92 0,00 0,92 0,46 448,803 0,23 1 0,46 1,38 0,00 1,38 0,69 410,194 0,35 1 0,70 2,08 0,01 2,09 1,04 332,565 0,50 1 1,00 3,08 0,01 3,09 1,54 258,256 0,50 6 6,00 9,08 0,04 9,12 4,56 96,797 0,50 7 7,00 16,08 0,05 16,13 8,07 59,138 0,50 10 10,00 26,08 0,07 26,15 13,08 38,709 0,50 6 6,00 32,08 0,04 32,12 16,06 32,9910 0,50 6 6,00 38,08 0,04 38,12 19,06 28,8311 0,50 6 6,00 44,08 0,04 44,12 22,06 25,6312 0,50 5 5,00 49,08 0,04 49,12 24,56 23,5413 0,50 4 4,00 53,08 0,03 53,11 26,55 22,1614 0,50 5 5,00 58,08 0,04 58,12 29,06 20,5215 0,50 6 6,00 64,08 0,04 64,12 32,06 18,7916 0,50 7 7,00 71,08 0,05 71,13 35,57 17,0617 0,50 9 9,00 80,08 0,06 80,14 40,07 15,2218 0,50 12 12,00 92,08 0,09 92,17 46,08 13,2719 0,50 40 40,00 132,08 0,29 132,37 66,18 9,2520 0,50 40 40,00 172,08 0,29 172,37 86,18 7,1121 0,50 37 37,00 209,08 0,26 209,34 104,67 5,84
Solo
Profundidade de paralização assinalada na planilha correspondente à
cota de execução do ensaio SPT. Comprimento de serviço compreendido entre
6 e 21 metros de profundidade.
31
7 ESPECIFICAÇÕES GERAIS EXECUTIVAS
7.1 Concreto Armado
1. Fck para cortinas, blocos de fundações, alas, tabuleiro e prelajes = 35
MPa (Ec = 28000 MPa);
2. Fck para complemento de passeio = 20 MPa (Ec = 23000 MPa);
3. O concreto deverá ser obrigatoriamente dosado com aditivo
plastificante e retardador de pega, para melhorar as condições de
lançamento e adensamento, bem como garantir o tempo em
aberto da mistura antes e durante a execução da concretagem;
4. Recomenda-se a utilização de cimentos "CP III E40 RS", " CP III E32 RS"
ou "CP II E32 RS" devido ao seu baixo calor de hidratação, reduzindo
as trincas originadas pela retração. Para os pré-moldados
recomenda-se a utilização de CP V ARI, para desforma precoce;
5. Recomenda-se o início das atividades de concretagem antes das
9:00 h da manhã em dias quentes de sol a pino para evitar perda de
água de amassamento;
6. Nunca concretar em dias chuvosos, especialmente pré-fabricados e
laje do tabuleiro;
7. O concreto deverá ser vibrado mecanicamente;
8. Diâmetro máximo característico do agregado graúdo = 12,5mm/
19mm (brita zero / brita um 50% / 50%) para Fck 35 MPa;
9. Diâmetro máximo característico do agregado graúdo = 19mm (brita
um) para Fck 20 MPa.
10. Os fios e barras de aço CA50 e CA60 deverão atender às seguintes
normas: NBR 7480, NBR 7477, NBR 6152 e NBR 6153.
11. Consumo mínimo de cimento por m3 para concreto estrutural Fck 35
MPa = 350 kg.
12. Consumo mínimo de cimento por m3 para concreto estrutural Fck 20
MPa = 300 kg.
13. O limite de tolerância para cobrimento das armaduras do concreto
armado é de 5mm, sendo que os cobrimentos nominais estão,
32
sempre, referidos à superfície da armadura externa, em geral a face
externa das barras.
14. Aço estrutural CA50/CA60 – fy = 500 MPa – fy = 600 MPa marca
Gerdau, Belgo mineira ou similar.
15. No preparo, controle e recebimento do concreto deverá ser
obedecido o disposto na NBR 12655/1996.
16. Relação água/cimento máxima = 0,45.
17. Após a verificação do início da pega do concreto, as peças
deverão estar sempre molhadas, e se possível cobertas.
18. No controle tecnológico dos materiais componentes do concreto
deverá ser obedecido o disposto na NBR 12654/1992.
19. O controle tecnológico do concreto deverá ser do tipo rigoroso.
20. Não usar aditivos a base de cloretos.
21. Abatimento (slump) do concreto:
a. = 100 ± 20mm (bombeável) todas as peças.
22. As formas e escoramentos deverão ser dimensionadas e executadas
de acordo com as prescrições da NB-11 e NB-14, de modo que não
sofram deformações prejudiciais, quer sob a ação dos fatores
ambientais, quer sob a carga, especialmente a do concreto antes
do início do tempo de pega.
23. Toda peça em contato direto com o solo deverá ter base em
concreto de regularização com espessura de 10 cm.
24. Antes do lançamento do concreto, deverá ser verificada a exatidão
dimensional das formas em relação ao projeto de OAE afim de
assegurar a geometria da estrutura.
25. Todo o terreno deverá ser apiloado a 95% PN antes da aplicação da
camada de regularização.
26. Caso se utilize desmoldantes nas formas, estes deverão ser aplicados
antes da disposição das armaduras.
33
27. Em nenhuma hipótese o lançamento do concreto poderá ser feito
após o início da pega.
28. As formas de madeira deverão ser molhadas até o encharcamento
instantes antes da concretagem.
29. Deverão ser usados espaçadores plásticos para garantir o
cobrimento das armaduras especificada.
30. Após a retirada das formas deverá ser feita vistoria minuciosa para
averiguar a existência de nichos de concretagem. Caso sejam
detectadas falhas, a fiscalização deverá ser informada para tomar
as providencias.
31. Para concreto fornecido por usina, deverá constar obrigatoriamente
no contrato de fornecimento:
a. Módulo de elasticidade
b. Resistência característica do concreto (Fck)
c. Consumo de cimento por m 3
d. Especificações do tipo de cimento e fabricante
e. Abatimento (slump)
f. Marca e dosagem dos aditivos para concretos
g. Relação água/cimento mínima
h. Dimensão máxima característica da brita
32. Esta estrutura foi dimensionada conforme a recomendação da NBR
6118/2014, NBR 8800/2008 e Eurocode 4 en 1994-2 part 2. A sua vida
útil, baseado nas diretrizes de durabilidade, é de 50 anos ressaltando
que a cada dez anos a estrutura deverá passar por uma vistoria
minuciosa conduzida por um profissional devidamente habilitado
para tal, onde serão previstas as ações de manutenção preventiva e
corretiva quando necessário.
33. As quantidades apresentadas neste projeto devem ser conferidas
pelo executor da obra. Os materiais levantados são, tão somente,
inerentes à "estrutura da obra". Sendo assim, recomenda-se
34
considerar, de acordo com o critério particular de cada um, as
perdas de execução.
7.2 Fundações
1. Medidas em centímetros;
2. Os eixos dos pilares deverão ser locados com base na planta de
locação - por coordenadas;
3. O centro de gravidade de cada grupo de estacas deverá coincidir
com o centro de carga de cada pilar;
4. As estacas serão de perfis metálicos com capacidade de carga e
nega máxima para as três últimas dezenas de golpes, conforme a
tabela abaixo:
5. A cravação deve ser feita por martelo de queda livre. A relação
entre o peso do martelo e o da estaca deve ser no mínimo 0,7;
6. Os comprimentos de cravação estão estimados conforme quadro 1,
a partir do nível do terreno, prof. De referência = relatório de
sondagem;
7. Documentos de referência: relatórios de sondagem geotécnica
realizados pela empresa Parâmetro Ambiental Ltda;
8. Na hipótese de ocorrerem divergências tais como profundidade
e/ou nega in- compatíveis com as especificadas, paralisar a
cravação e comunicar imediatamente ao fiscal da obra;
9. As emendas serão feitas utilizando cortes oriundos do próprio perfil de
cravação, com solda elétrica, filete contínuo de espessura mínima
de 10 mm - mínimo 3 passes - e eletrodo e7018 - ver detalhe;
10. O detalhamento estrutural de blocos e vigas de fundação poderá
sofrer alterações devido a necessidade de considerar eventuais
35
excentricidades e/ou perda de estaca durante a cravação.
Recomenda-se não providenciar formas e armação dos blocos
antes da liberação da fiscalização;
11. As estacas não deverão ser pintadas;
12. Como as estacas ficarão com as suas cotas de arrasamento muito
abaixo da cota do primitivo, recomendamos o uso de
complementos de cravação para economizar perfis;
13. Deve-se observar a retilinidade das estacas. Não serão admitidos
perfis com mais de 0,2% de flecha máxima em relação ao seu
comprimento total;
14. Todas as estacas deverão ser ensaiadas por método dinâmico, com
medição de nega e repique em todas as estacas. Elaborar
diagrama de cravação para 100% das estacas;
15. Estas especificações seguem de uma forma geral a NBR 6122/2010
ABNT, projeto e execução de fundações, a qual deve ser seguida
nos casos omissos.
36
8 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
37
9 TERMO DE ENCERRAMENTO
O presente volume contém 37 (trinta e sete) folhas, numericamente
ordenadas, em ordem crescente, incluindo esta.
Vitória(ES), 10 de julho de 2017.
_______________________________________ Regiovilson Angelo da Silva
Engº Coordenador (27) 998489281