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  • MEMORIAL DESCRITIVO

    REURBANIZAO DO CENTRO

    RUA SO JOS

    RUA SO PEDRO

    RUA INDUSTRIAL JOS BEDUSCHI

    Prefeitura Municipal de Gaspar Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

    Rua Coronel Aristiliano Ramos, 435 - Centro CEP 89110-000 Gaspar

    Fone/Fax (0xx47) 3331-6350

    OUTUBRO 2011

  • Reurbanizao Centro

    PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR - SC SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO - SETOR DE PROJETOS

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    1. APRESENTAO

    Esse memorial tem como finalidade descrever a execuo do projeto de reurbanizao do Centro, que compreender inicialmente trs ruas que totalizam 1.157,72 m de extenso:

    Rua Industrial Jos Beduschi 323,61 metros;

    Rua So Jos 489,54 metros;

    Rua So Pedro 344,57 metros.

    A rea abrangida, incluindo caladas e pistas de rolamento de aproximadamente 15.000 m. Na foto area abaixo se destacam:

    Vermelho: rea de interveno; Linhas amarelas: ruas a reurbanizar nesta etapa; Linhas laranja: ruas a reurbanizar (etapa futura); Verde: rea de revitalizao ambiental (etapa futura); Pontos ciano: pontos de nibus existentes; Pontos rosa: placas informativas (etapa futura).

    O presente trabalho foi elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do municpio de Gaspar e contm os elementos necessrios para a elaborao de projetos complementares de engenharia para fins de execuo da pavimentao.

    O projeto foi baseado na necessidade de implantao de caladas padronizadas, visando assegurar a segurana e acessibilidade s pessoas portadoras de deficincias, idosos e demais usurios, enquadrando o municpio dentro das novas exigncias do ministrio das Cidades. Assim, o presente projeto, apresentando essa finalidade, trata dos servios de urbanizao complementares: pavimentao de passeios, instalao de rampas para automveis e para portadores de necessidades especiais, execuo de canteiros de flores e faixas de pedestres. Em fase posterior, Programas sociais de conscientizao ambiental e fidelizao com o espao urbano para jovens e adultos podero ser implantados no local, como meio de integrao da populao com a nova rua.

    As pranchas do Projeto de reurbanizao so complementares a este memorial e devem ser consultadas para o entendimento deste.

    2. DIAGNSTICO

    Durante o levantamento para a realizao do projeto foram encontradas diversas irregularidades e problemas nas caladas e ruas do centro. Dentre as principais destacam-se:

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    Rua So Jos - Caladas deterioradas e sem continuidade (obstculos,degraus, subidas e descidas).

    Rua So Pedro - Caladas muito estreitas, com degraus altos e rampas para entrada de veculos particulares sem inclinao adequada, dificultando o deslocamento dos pedestres.

    Rua So Jos - Pedestres disputando o espao das caladas com veculos.

    Rua So Pedro - Travessia de pedestres sem rebaixo no meio-fio o que dificulta a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

    Rua So Jos - Abrigo de nibus sem o recuo necessrio para manobra; Faixa de pedestres sem rampa para acesso

    de deficientes.

    Rua So Jos - Necessidade de instalao de lixeiras; Deteriorao das caladas.

    DIRETRIZES

    1) Considerar o modo a p como prioritrio na definio das polticas pblicas;

    2) Incentivar o transporte coletivo de qualidade;

    3) Delimitar as reas por meio de polticas adequadas de circulao e estacionamento;

    4) Dar maior nfase na racionalizao da utilizao da via;

    5) Melhorar a qualidade dos espaos pblicos;

    6) Garantir que os deslocamentos sejam feitos de forma segura. Rua Industrial Jos Beduschi - Falta de segurana para ciclistas e pedestres.

    3. NORMAS E PADRES

    A execuo dever obedecer rigorosamente s especificaes deste memorial, aos projetos especficos, s normas da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), s normas do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de transporte), s resolues do CONAMA (Conselho Nacional de meio ambiente) e aos padres estabelecidos pela Prefeitura Municipal de Gaspar.

    4. OBRIGAES E RESPONSABILIDADES

    obrigao da empresa contratada a execuo das obras e dos servios descritos ou mencionados no memorial descritivo, ou constante no projeto, fornecendo para tanto, toda mo de obra e equipamentos necessrios. Para qualquer servio mal executado, a fiscalizao ter o direito de modificar e/ou mandar refazer, sem que tal fato acarrete ressarcimento financeiro ou material, bem como a extenso do prazo para concluso da obra.

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    5. FISCALIZAO

    A fiscalizao da obra ser feita pela Secretaria de Planejamento e desenvolvimento do municpio.

    6. PLACA

    A contrata arcar com as custas, confeccionar, fixar e conservar em local apropriado e bem visvel, a placa da obra obedecendo ao modelo ao lado.

    7. PASSEIOS

    Nas reas urbanas, com espaos limitados, necessria a separao fsica dos espaos para circulao de veculos e pedestres. Inexistindo passeios adequados, o pedestre vai se esquivando, na procura por melhores caminhos e muitas vezes, circula na prpria via de trfego, colocando-se em evidente risco. Por isso, e pelo elevado fluxo de pedestres torna-se urgente a execuo de passeios padronizados e acessveis no centro. A soluo adotada foi a criao de uma calada, reservada para a circulao de pessoas a p, baias de estacionamento embutidas nas caladas e de faixas elevadas para travessia de pedestres.

    Dentre as medidas adotadas, a ampliao da rea das caladas uma das mais significativas e ser feita de acordo com o esquema abaixo:

    Largura aproximada da pista de rolamento atual: 9,0 metros Largura da pista de rolamento futura: 6,5 metros Largura aproximada atual das caladas: 1,20 a 5,6 metros Largura aproximada futura das caladas: 1,60 a 8,0 metros

    Os passeios devem ter superfcie regular, contnua, firme e antiderrapante em qualquer condio climtica, executados sem mudanas abruptas de nvel ou inclinaes que dificultem a circulao dos pedestres.

    As tampas das concessionrias (rede de gua, esgoto e telefonia) devem ficar livres para visita e manuteno. O piso construdo na calada no poder obstruir estas tampas, nem formar degraus ou ressaltos com elas. Nenhum degrau poder ser feito na calada.

    As rampas para acesso de veculos ou demais nivelamentos entre a calada e as edificaes devero ser acomodadas na parte interna do terreno. Sendo proibido construir rampas para veculos na faixa da calada, pois atrapalham a circulao dos pedestres, principalmente aqueles com dificuldade de locomoo.

    Todas as caladas devem apresentar inclinao de 1% no sentido transversal, em direo ao meio-fio e sarjeta, para escoamento de guas pluviais, de acordo com a norma tcnica de acessibilidade (NBR 9050/94 da ABNT). Durante a execuo desse caimento, devero ser utilizadas rguas de madeira e linhas esticadas para auxiliar no controle dos nveis do piso (gabarito).

    7.1 Escavao

    As escavaes e movimentos da terra devero ser realizados com equipamento adequado ao volume e tipo do terreno na zona de interveno, e a descarga do material excedente dever ter local definido pela fiscalizao, com DMT no superior a 500 m, ou se boa qualidade ser reservado para reaterro. Inclui escavao em solo de primeira categoria, carga, e transporte para bota-fora.

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    7.2 Paver

    Nos locais especificados em projeto, sero executadas caladas revestidas com blocos de concreto pr-fabricados (paver), de dimenses 10,5 x 21 x 6 cm, com paginao a ser definida, assentados sobre colcho de areia de at 5 cm e rejuntado com areia fina.

    O bloco de concreto um material antiderrapante, permevel, que apresenta durabilidade elevada desde que respeitadas as caractersticas do produto. Apresenta facilidade de limpeza e remoo, com reaproveitamento das peas.

    7.3 Execuo

    A superfcie da sub-base que receber a pavimentao deve estar bem nivelada e apiloada (compactada), removendo restos de vegetais e materiais estranhos e danosos ao pavimento. Nos locais definidos em projeto dever ser executada a pavimentao em Paver, com resistncia maior ou igual a 35MPa. As cores, o modelo e a paginao dos blocos intertravados, devero passar por aprovao dos moradores e da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento antes do incio da pavimentao, sendo quantificados em cor nica neste memorial apenas para efeito de clculo.

    No caso do subleito existente no local no apresentar caractersticas normais para aplicao da pavimentao, haver a substituio do solo, com vistas a obter-se um grau de compactao consentneo com as solicitaes estticas e dinmicas, a que estiver sujeita a pavimentao. A base ser em brita graduada com espessura mnima de 10 cm, e na seqncia uma camada de areia com espessura mnima de 5 cm.

    O assentamento ser procedido depois de concludas as execues do sub-leito, sub-base e base, inclusive nivelamento e compactao mecnica. Para evitar irregularidades na superfcie, no se deve transitar, aps a compactao, sobre a base de p de pedra. O ajustamento entre os elementos ser perfeito, com os alinhamentos em ambos os sentidos verificados periodicamente. As juntas entre as unidades vizinhas no devem exceder de 2 a 3mm.

    Para compactao final e definio do perfil da pavimentao ser empregado compactador, do tipo placa vibratria. As juntas da pavimentao sero preenchidas com areia fina branca. O acabamento da pavimentao se dar com a colocao de meios-fios em concreto indicados em projeto.

    7.4 Piso podottil

    Este item se refere aos pisos tteis de alerta e direcional que visam atender Norma Brasileira de Acessibilidade ABNT 9050, cujo objetivo melhorar a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, oferecendo-lhes maior proteo ao transitar pelas caadas do loteamento.

    As faixas direcionais e de alerta sero em Ladrilho Hidrulico, com dimenses 20 x 20 cm, assentado com argamassa colante.

    7.5 Rebaixo de meio-fio e Rampas de acesso

    Conforme detalhes no projeto urbanstico, em locais especficos sero executadas rampas em concreto para acesso de cadeirantes aos passeios. Estes rebaixos sero sinalizados atravs de pisos podotteis de alerta conforme projeto arquitetnico.

    As Rampas sero de concreto moldadas in-loco, Fck=15MPa, nos locais indicados, com o acabamento desempenado, espessura mnima de 5 cm, largura de 1,20 m, iniciando em continuidade ao nvel da sarjeta, sem nenhum ressalto ou desnvel, perpendicular ao alinhamento do meio fio e sarjeta.

    A inclinao das rampas apresentada nos desenhos poder ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantao a ser verificado in loco pela empresa executante, variando de acordo com o desnvel entre a sarjeta e o passeio, mas no dever ter a inclinao superior a prevista na norma vigente (NBR 9050).

    No meio do rebaixamento (entre os bordos das rampas), conforme projeto urbanstico, construir faixa de piso ttil de alerta e direcional, em ladrilho hidrulico 20x20 cm.

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    7.6 Drenagem

    O projeto de Drenagem consiste na concepo, dimensionamento e detalhamento dos dispositivos necessrios proteo do trecho projetado contra a ao das guas pluviais.

    Os dispositivos de drenagem foram concebidos de modo a garantir um perfeito e rpido escoamento das guas incidentes sobre a plataforma da via e terrenos adjacentes, sem causar perturbaes ao fluxo de trfego.

    7.7 Meio-fio

    Sero colocados meios-fios de concreto, delimitando e definindo o contorno dos passeios, alm de servir de guia para as caladas ao longo da rua, embelezando-a e definindo-a geometricamente.

    O meio fio ser pr-moldado em concreto ou moldado in loco, executado em concreto FCK 20 MPa (NBR-6118) e dever seguir as dimenses 10 x 25 x 60 cm e forma conforme imagem ao lado. A resistncia mnima do concreto utilizado na fabricao dos meios-fios dever ser de 18 MPa. Ser aplicado ao longo dos bordos em toda a extenso do trecho, como especificado em projeto, logo aps a concluso da regularizao e reforo do subleito.

    O alinhamento e perfil do meio-fio sero verificados antes do incio da pavimentao, no devendo haver desvios superiores a 20 mm em relao ao alinhamento e perfil estabelecidos. Dever ser tomada como referncia a aresta superior do lado interno da pista de rolamento para realizao do alinhamento, permitindo assim maior qualidade no que se refere a retilinidade dos mesmos. Aps a colocao e alinhamento, efetua-se o rejunte. As juntas sero feitas com argamassa de cimento e areia no trao 1:3. Se moldada in loco devero ser executadas fugas a cada 5 m em curvas e a cada 10 m em retas.

    A aresta do pavimento voltada para a pista de rolamento dever obrigatoriamente apresentar acabamento arredondado.

    8 MOBILIRIO URBANO

    8.1 Lixeiras

    As lixeiras, detalhadas em projeto arquitetnico, tero estrutura em tubo de ao galvanizado, corpo em chapa de ao galvanizado, detalhes de acabamento em ferro fundido e pintura a p epxi na cor verde.

    8.2 Bancos

    Os bancos, detalhados em projeto, tero estrutura de ao galvanizado a fogo, com comprimento de 1,50m, assento e encosto em madeira Lyptus com tratamento hidrofugante, detalhes de acabamento em alumnio fundido e acabamento em pintura a p epxi na cor verde.

    8.3 Canteiros

    Conforme projeto urbanstico, ao longo do passeio sero executados conjuntos de canteiros com grama esmeralda. Todos tero profundidade mnima de 45 cm, sendo 15 cm acima do nvel das caladas.

    8.4 Arborizao

    Este item descreve detalhadamente as etapas e os procedimentos necessrios para a implantao do projeto paisagstico.

    Inicialmente ser feita a remoo de todo o lixo e/ou restos de obra, tais como tocos, galhos, pedras, plantas indesejveis, etc. O solo dever ser todo revolvido numa camada de 5 a 10 cm, visando sua aerao e descompactamento. Em solos muito compactados, a descompactao dever ser executada a, no mnimo, 50 cm de profundidade.

    A seguir ser feita a definio da posio exata de cada muda (tutoramento) atravs de estacas com a identificao de cada espcie, conforme o projeto. O tutoramento visa garantir um crescimento retilneo e proteger a muda contra aes ou situaes que possam danific-la, especialmente no incio do desenvolvimento da rvore, para evitar danos com ventos fortes e at para conduzir melhor o seu crescimento.

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    O processo consiste na colocao de estacas de bambu ou madeira, que so amarradas no tronco das mudas atravs de fita de plstico ou de borracha em forma de 8 e colocada em 2 pontos com intervalo de 50cm, frouxa o suficiente para no danificar o tronco durante seu crescimento. As mudas devero ser regadas imediatamente aps o plantio.

    Procedimento:

    Preparar uma estaca resistente, de madeira, de pelo menos 5cm de dimetro e 2,50m de altura; Fincar a estaca firmemente ao lado da muda, dentro da cova e fazer a amarrao em forma de oito deitado, usando borracha, sisal ou outro material que no fira o caule da muda. Nunca amarrar com arame.

    As covas para plantio de espcies arbreas devero ter no mnimo, 0,50 m de profundidade ou o tamanho do torro que envolve as razes como referncia: a cova deve conter o torro com folga. Caso o solo esteja compactado, fazer covas de 1,20 m de dimetro, na boca, por 60 cm de profundidade por 50 cm de dimetro, no fundo. O espaamento ser definido conforme o projeto. As covas devero ser deixadas abertas pelo menos por 24 horas, visando a aerao e ao bactericida do sol.

    Preparo da cova: pulverizar 1/3 (100g) de calcrio nas laterais e fundo da cova e misturar o restante do calcrio e os adubos terra da prpria cova ou, se preferir, substitu-la por terra vegetal.

    A camada de solo orgnico existente dever ser retirada na ocasio da abertura da cova e depositada separadamente do restante do solo. Concluda a escavao, deve ser recolocada uma camada de terra descompactada de, aproximadamente, 0,50 m.

    O adubo orgnico deve ser curtido, e seu volume dever corresponder a 1/3 do volume da cova. Aps a colocao do adubo na cova, deve-se adicionar 1/3 do restante do solo retirado quando da abertura da cova, promovendo-se sua mistura com o adubo orgnico. Aps o preparo das covas, o plantio dever ser executado da seguinte forma:

    No momento do plantio, a embalagem (saco plstico ou outros) que envolve a muda deve ser retirada com cuidado para que o torro que protege as razes no se quebre. Para facilitar a retirada, a muda deve ser segurada deitada com uma mo e com a outra, utilizando objeto de corte (faca, tesoura) cortar o saco plstico no sentido boca-fundo e com cuidado retirar a embalagem plstica.

    No fundo da cova, deve ser colocado um pouco de areia e cascalho fino para facilitar a drenagem e aplicao de composto orgnico ou esterco. Misturar a terra retirada com o composto orgnico. O solo deve estar livre de entulho, pedras e lixo.

    Umedecer um pouco o torro e retirar a muda da embalagem, cortando o saco plstico e colocando-a na cova, centralizando bem e tomando cuidado para que as razes no fiquem expostas. No afundar demais a muda, procurar manter o colo da rvore no mesmo nvel da superfcie.

    Juntar a terra da cova (aps adub-la) com a muda plantada e, com as mos, pressionar a terra ao redor do torro at que este esteja firme e bem envolvido pela terra da cova. Terminado o plantio, a muda deve ser regada abundantemente. Deve ser providenciada uma proteo para a muda, caso esteja sujeita a atos de vandalismo.

    Fonte: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/... ...prefpoa/smam/usu_doc/andre_d_puente.pdf

    Completar o nvel do solo com a terra adubada.

    A obteno de mudas de resed em viveiros existentes na regio da obra dever ser priorizada, uma vez verificada a capacidade de atendimento demanda. Deve-se evitar o alto custo de aquisio e transporte, mediante diminuio de perdas por locomoo e adaptao. Todas as mudas devero ter raiz embalada, devendo-se evitar o plantio de mudas com raiz nua.

    A Manuteno do plantio abrange as seguintes atividades: limpeza de folhas secas, espcies invasoras e capina das reas plantadas, combate sistemtico s pragas e doenas (formigas, fungos e outros), e rega sistemtica. No final do primeiro ano do plantio, dever ser verificada a necessidade de adubao adicional e reposio de falhas da vegetao introduzida.

    8.5 Grelhas arvoreiras

    Sero implantadas, nos locais indicados em projeto, grelhas arvoreiras de proteo s rvores (imagem ao lado), em perfil de ao galvanizado e mdulos arvoreiros em ferro fundido gg20 pintados a p epxi na cor padro cinza grafite.

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    8. CONSIDERAES FINAIS

    Em caso de divergncias entre as informaes existentes no Projeto e Memorial Descritivo com o Oramento, devero prevalecer as informaes contidas no Oramento. Quaisquer informaes adicionais ou dvidas referentes execuo dos servios devero ser dirimidas junto Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento. Qualquer alterao do projeto dever ser solicitada pela empresa, por escrito, antes da execuo dos servios.

    9. ACOMPANHAMENTO

    A obra ser conduzida por pessoal pertencente LICITANTE VENCEDORA, competente e capaz de proporcionar servios tecnicamente bem feitos e de acabamento esmerado, em nmero compatvel com o ritmo da obra, para que o cronograma fsico-financeiro proposto seja cumprido risca.

    O engenheiro da empresa responsvel pela execuo da obra far um acompanhamento sistemtico, acompanhando todas as etapas, para sua perfeita execuo, utilizando-se, obrigatoriamente, do DIRIO DE OBRA.

    O DIRIO DE OBRA ou REGISTRO DE OCORRNCIAS o documento rotineiro de comunicao entre a fiscalizao e o responsvel tcnico da contratada, o elemento hbil para comprovao, registro e avaliao de todos os fatos e assuntos relacionados e referentes execuo da obra, onde tanto a contratada quanto a fiscalizao devero proceder s anotaes visando a comprovao real do andamento das obras e execuo dos termos do contrato, sendo visado diariamente por profissionais credenciados por ambas as partes.

    No DIRIO DE OBRA ser anotado diariamente o andamento dos servios: os perodos com chuva que impeam a execuo normal dos servios; o nmero de operrios em atividade; os problemas ocorridos; as solicitaes de providncias pelo contratado e as determinaes da fiscalizao.

    A disponibilidade do DIRIO DE OBRA de responsabilidade da contratada, que dever mant-lo no escritrio do canteiro de obra. Ser elaborado em formulrio apropriado em folhas avulsas e numeradas sequencialmente, ou em caderno/livro (tipo capa dura).

    Gaspar, 05 de outubro de 2011.

    SARA NUNES DE SOUZA Arquiteta e Urbanista / CREA-SC 063613-7

    RICARDO ALEXANDRE DA SILVA Engenheiro Civil / CREA-SC 055310-0

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    ETAPA COMPLEMENTAR DA OBRA DE REVITALIZAO DO CENTRO

    Pavimentao das Vias

    1 APRESENTAO

    O presente caderno de especificaes, tem o objetivo de fornecer os elementos tcnicos, especificaes de servios e outros documentos necessrios execuo de servios e obras de PAVIMENTAO ASFLTICA, nas seguintes ruas:

    RUA SO PEDRO, SO JOS e INDUSTRIAL JOS BEDUSCHI; Bairro: CENTRO

    Tipo de Pavimentao: Asfalto (C.B.U.Q.) Total : 9.531,76m2

    2 NORMAS GERAIS DE TRABALHO

    Onde na documentao contratual forem empregados os termos e abreviaes abaixo, devero ser interpretados como a seguir indicado.

    PMG - Prefeitura Municipal de GASPAR. DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem em extino DER/SC - Departamento de Estradas de Rodagem de SC. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NB - Norma Brasileira. EB - Especificao Brasileira.

    3 TERMOS

    CONTRATADA: A sociedade mercantil adjudicatria do objeto da Licitao, com a qual ser celebrado o contrato de execuo.

    CONTRATO: O contrato de execuo de obras e servios de terraplanagem, pavimentao asfltica, drenagem pluvial e obras complementares, em vias urbanas no municpio de GASPAR, nos termos definidos no Edital.

    LICITANTE: A pessoa jurdica que participe desta Licitao. MUNICPIO: O municpio de GASPAR. PODER PBLICO MUNICIPAL: O municpio FISCALIZAO: A Prefeitura Municipal de GASPAR atravs da Secretaria de Planejamento e

    Desenvolvimento/ou Secretaria de Transportes e Obras.

    SECRETARIA DE TRANSPORTE E OBRAS: Secretaria municipal ligada diretamente a execuo do servio.

    4 CONSIDERAES

    Pavimentao de 9.579,32 m2 com pavimentao asfltica em concreto betuminoso usinado a quente. O sistema de drenagem da rua j est executado, cabendo apenas a execuo de caixas tipo boca de lobo e nivelamento dos poos de visita ao longo de alguns pontos do trecho a ser pavimentado conforme unidades constantes na planilha oramentria e quantitativa da obra. O meio fio ser de concreto pr-fabricado ao longo do trecho de pavimentao inclusos e previsto na obra das caladas. Foram executados tambm a implantao da rede de coleta de esgotamento sanitrio e rede tronco de distribuio de gua pelo SAMAE.

    A execuo da pavimentao se far utilizando-se como base a pavimentao em paraleleppedos existente que dever antes da colocao do concreto asfltico receber, um nivelamento em compactao por meio de rolo compactador.

    A colocao da camada asfltica (C.B.U.Q) se far em duas etapas, sendo a primeira para nivelamento (+/- 4 cm) e segunda sendo a camada final. Todas recebendo as respectivas pintura de ligao e imprimao correspondente.

    Esta previsto reforo em planilha, volume de material de jazida caso seja verificado ao longo do trecho pontos de instabilidade na base. Esse item dever ser medido pelo fiscal da obra quando da necessidade de sua aplicao.

    5 SEGURANA E CONVENINCIA PBLICA

    A SECRETARIA DE TRANSPORTE E OBRAS dever, durante a obra, tomar o necessrio cuidado em todas as

    operaes de uso de equipamentos, para proteger o pblico e para facilitar o trfego. No ser permitido o derramamento de materiais resultantes de operao de transporte ao longo das vias

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    pblicas. As operaes de construo e ou servio devero ser executadas de tal forma que causem o mnimo possvel de

    transtornos e incmodo s propriedades vizinhas as obras ou servios. A SECRETARIA DE TRANSPORTE E OBRAS dever prontamente instalar e manter as barreiras necessrias, sinais

    vermelhos, sinais de alerta e perigo, sinalizao de desvios e outros, em nmero suficiente, bem como tomar todas as demais precaues necessrias para a proteo do seu trabalho e segurana do pblico. Toda sinalizao dever rigorosamente seguir os padres da legislao vigente e o seu pagamento no ser feito diretamente, mas sim atravs da incluso de seus custos nos preos propostos para os itens de servios do contrato.

    A SECRETARIA DE TRANSPORTE E OBRAS ser responsvel pela proteo de toda propriedade pblica e privada, linhas de transmisso de energia eltrica, telefones, redes de gua, TV a cabo e outros servios, ao longo ou adjacentes ao trecho em servios ou obras.

    6 RESPONSABILIDADE PELOS SERVIOS E OBRAS vedado o incio de qualquer operao de relevncia sem o consentimento por escrito do responsvel tcnico ou

    secretrio de obras,. A SECRETARIA DE TRANSPORTE E OBRAS no dever realizar qualquer servio/obra de Remoo, Desvio ou

    Reconstruo de Servios de Utilidade Pblica, antes de consultar as Companhias de Servios Pblicos, Autoridades e Proprietrios, a fim de determinar a sua localizao exata.

    Antes do recebimento final dos servios, a via urbana dever ser limpa. Todas as Obras de Arte, valetas, dispositivos de drenagem superficial, devero ser limpos e conservados de quaisquer depsitos resultantes do servio at que a inspeo final tenha sido feita.

    7 ESPECIFICAES TCNICAS

    I. OBJETIVO As placas e elementos de sinalizao tm por objetivo dar segurana aos transeuntes e aos trabalhadores da obra.

    Compe-se de elementos que auxiliem a segurana e anuncio de que o local est em regime de obras. Toda a sinalizao horizontal, (Pintura de Faixas, etc) ser executada por empresa terceirizada conforme licitao

    ou diretamente pelos funcionrios da DITRAN (Diretoria de Transito).

    II. MATERIAIS A sinalizao poder compor-se de: a) Placas informativas ou indicativas (60 x 80 cm, 80 cm x 80 cm, 150 x 80 cm, 30 cm x 150 cm) executadas sobre

    painel metlico, plstico ou de madeira, com fundo na cor amarela, letras e sinais refletivos. b) Cavaletes de madeira pintados com fundo amarelo e letras e faixas na cor preta; c) Guias (gelo baiano) em concreto pintados; d) Cones refletivos de plstico e) Cones refletivos de plstico com sinalizador (tipo giroflex) alimentado por bateria; f) Faixas plsticas delimitadoras na cor amarela, letras e smbolos na cor preta. Largura mnima da faixa = 10 cm. Todos os materiais devem satisfazer s especificaes aprovadas pela PMG.

    III. EQUIPAMENTO Todo equipamento, antes do incio da execuo da obra, dever ser examinado pela SECRETARIA DE

    TRANSPORTE E OBRAS, devendo estar de acordo com esta Especificao , sem o que no ser dada a ordem para o incio do servio.

    IV. EXECUO Aps a perfeita conformao geomtrica da rua, procede-se instalao da placa em local a ser determinado pela

    SECRETARIA DE TRANSPORTE E OBRAS

    V. PAGAMENTO Ser pago aps a medio do servio executado. O preo unitrio remunera os custos de todas as operaes e encargos para a execuo do fornecimento e

    instalao da sinalizao preventiva e indicativa da obra.

    8 FINALIZAO DOS SERVIOS DE DRENAGEM PLUVIAL

    I. OBJETIVO Tornar eficiente os servios de drenagem pluvial executados de forma direta pela Secretaria de obras do municpio.

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    II. EXECUO Dever ser aberto manualmente o local conforme projeto de pavimentao a fim de localizar os tubos de espera

    (travessa) conforme projeto executado, (que dever ser fornecido cpia pela Secretaria de Obras), a fim de ali executar as bocas de lobo.

    Estas devero ser executadas em cotas finais de projeto prevendo a cota final de pavimentao da rua em tijolo macio e medidas de projeto com grelhas de ferro fundido.

    Devero ser tambm niveladas e concretadas nas cotas finais da pavimentao, as tampas dos poos de visita da rede de drenagem pluvial e rede de esgotamento sanitrio conforme quantidades estabelecidas no oramento da obra, com base nos projetos executados.

    9 PAVIMENTAO

    I. OBJETIVO Estabelecer a sistemtica adotada na execuo da aplicao de pelcula do ligante betuminoso sobre uma

    superfcie subjacente, base ou pavimento, antes da execuo de um novo revestimento betuminoso.

    II. REFERNCIAS Para o entendimento desta Especificao devero ser consultadas as normas do DNER e DER/SC no que compete

    ao presente item:

    III. DEFINIO Para os efeitos desta Norma, adotada a definio seguinte: - Pintura de ligao - consiste na aplicao de ligante betuminoso sobre a superfcie de base coesiva ou

    pavimento betuminoso anterior execuo de uma camada betuminosa qualquer, objetivando promover condies de aderncia entre as camadas.

    IV. MATERIAL Os ligantes betuminosos empregados na pintura de ligao podero ser dos tipos seguintes: a) emulso asfltica, tipo RR-2C; A taxa recomendada de ligante betuminoso residual de 0,3 l/m2 a 0,4 l/m2. Antes da aplicao, a emulso dever

    ser diluda na proporo de 1:1 com gua a fim de garantir uniformidade na distribuio desta taxa residual. A taxa de aplicao de emulso diluda da ordem de 0,8 l/m a 1,0 l/m.

    V. EQUIPAMENTO Para a varredura da superfcie da base a operao ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poder,

    tambm, ser usado. A distribuio do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de presso e sistema completo

    de aquecimento que permitam a aplicao do ligante betuminoso em quantidade uniforme. Os carros distribuidores do ligante betuminoso, especialmente construdos para este fim, devem ser providos de

    dispositivos de aquecimento, dispondo de tacmetro, calibradores e termmetros com preciso de 1 C, em locais de fcil observao e, ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de pequenas superfcies e correes localizadas. As barras de distribuio devem ser do tipo de circulao plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variveis de espalhamento uniforme do ligante.

    O depsito de ligante betuminoso, quando necessrio, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do contedo do recipiente. O depsito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

    No caso especial de o caminho no conseguir chegar ao final do trecho, a imprimao poder ser feita com aspergidor manual, redobrando-se os cuidados na hora da aplicao.

    VI. EXECUO A superfcie a ser pintada dever ser varrida, a fim de ser eliminado o p e todo e qualquer material solto. Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso adequado na temperatura compatvel com o seu tipo, na quantidade

    recomendada. A temperatura da aplicao do ligante betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante em funo da relao temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione melhor viscosidade para espalhamento. A viscosidade recomendada para o espalhamento da emulso dever estar entre 20 a 100 segundos "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004).

    A tolerncia admitida para a taxa de aplicao "T" do ligante betuminoso diludo com gua de 0,2 l/m2. A pintura de ligao executada na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho, deixando-a fechada ao trnsito,

    sempre que possvel. Quando no, trabalha-se em meia pista, fazendo-se a pintura de ligao da adjacente, logo que a pintura permita

    sua abertura ao trnsito. Qualquer falha na aplicao, imediatamente corrigida.

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    VII. INSPEO CONTROLE DO MATERIAL

    A critrio da fiscalizao poder ser solicitada apresentao de relatrios de ensaios conforme os seguintes procedimentos:

    Exame em laboratrio para o ligante betuminoso, obedecendo metodologia indicada pelo DNER e satisfazer as Especificaes em vigor. Para todo carregamento que chegar a obra devero ser executados os seguintes ensaios da emulso asfltica:

    01 ensaio de Viscosidade "Saybolt-Furol" a 50 C (DNER-ME 004) 01 ensaio de viscosidade "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004) a diferentes temperaturas para o estabelecimento de

    relao viscosidade x temperatura para cada 100t 01 ensaio de resduo por evaporao (ABNT NBR-6568) 01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005) 01 ensaio da carga da partcula (DNER-ME 002) Ensaio de sedimentao para emulses para cada 100t (DNER-ME 006).

    CONTROLE DA EXECUO TEMPERATURA

    A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminho distribuidor, imediatamente antes da aplicao, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relao viscosidade x temperatura.

    TAXA DE APLICAO (T)

    O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado, obtido atravs do ligante residual, ser feito aleatoriamente, mediante a colocao de bandejas de peso e rea conhecidos, na pista onde est sendo feita a aplicao. Por intermdio de pesagens, aps a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de ligante utilizado no clculo da taxa de aplicao (T).

    Para trechos de pintura de ligao de extenso limitada ou com necessidade de liberao imediata, com rea de no mximo 4000m2, devero ser feitas 5 determinaes para o controle. ACEITAO E REJEIO MATERIAL

    Os resultados de todos os ensaios devero atender as especificaes. TEMPERATURA

    Os resultados de todas as medies devero situar-se no intervalo definido pela relao viscosidade x temperatura, de acordo com as especificaes de materiais aplicveis.

    Os servios rejeitados devero ser corrigidos, complementados ou refeitos.

    VIII. CRITRIOS DE MEDIO Os servios aceitos sero medidos de acordo com os critrios seguintes: A pintura de ligao ser medida atravs da rea executada em metros quadrados. Nesta estando includas todas

    as operaes de encargos necessrios a execuo da pintura de ligao abrangendo armazenamento, perdas e transportes de ligante betuminoso dos tanques de estocagem pista.

    IX. PAGAMENTO O pagamento ser feito pela rea executada e medida na pista pela SECRETARIA DE TRANSPORTE E OBRAS,

    considerando-se o preo unitrio contratual proposto, o qual dever incluir a aquisio, fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, ferramentas, equipamentos, mquinas, mo-de-obra, despesas e encargos indiretos necessrios a completa execuo dos servios de acordo com as especificaes e requisitos exigidos.

    10 CONCRETO BETUMINOSO FAIXA C

    I. OBJETIVO Estabelecer a sistemtica a ser empregada na fabricao e execuo de misturas betuminosas para a construo de

    camadas do pavimento de acordo com os alinhamentos, greide e seo transversal de projeto.

    II. REFERNCIAS Para o entendimento desta Especificao devero ser consultadas as normas do DNER e DER/SC no que compete ao

    presente item:

    III. DEFINIO Para os efeitos desta Norma adotada a definio seguinte:

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    Concreto betuminoso - mistura executada em usina apropriada, com caractersticas especficas composta de agregado mineral graduado, material de enchimento (filer) e ligante betuminoso espalhada e comprimida quente.

    IV. MATERIAL Os materiais constituintes de concreto betuminoso so agregados grado, agregado mido, material de enchimento

    filer e ligante betuminoso, os quais devem satisfazer estas Especificaes, item 2 - Referncias, e as especificaes aprovadas pelo DNER.

    LIGANTE BETUMINOSO

    Podem ser empregados os seguintes ligantes betuminosos: a) cimento asfltico de petrleo, CAP-50/60, (classificao por penetrao).

    AGREGADO GRADO

    O agregado grado pode ser pedra, escria, seixo rolado, ou outro material indicado nas Especificaes Complementares. O agregado grado deve se constituir de fragmentos sos, durveis, livres de torres de argila, e substncias nocivas e apresentar as caractersticas seguintes:

    a) desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40% (DNER-ME 035); admitindo-se agregados com valores maiores, no caso de terem apresentado desempenho satisfatrio em utilizao anterior;

    b) ndice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086); c) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 89).

    AGREGADO MIDO O agregado mido pode ser areia, p-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partculas individuais devero ser

    resistentes, apresentar moderada angulosidade, estando livres de torres de argila e de substncias nocivas. Dever apresentar equivalente de areia igual ou superior a 55%. (DNER-ME 054). MATERIAL DE ENCHIMENTO (FILER)

    Deve ser constitudo por materiais minerais finamente divididos, tais como cimento Portland, cal extinta, ps calcrios, cinza volante, etc., e que atendam a seguinte granulometria (DNER-ME 083):

    Peneira % mnima,passando N 40 100 N 80 95 N 200 65

    Quando da aplicao dever estar seco e isento de grumos. MELHORADOR DE ADESIVIDADE

    No havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME 078, DNER-ME 079), poder ser empregado melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto. COMPOSIO DA MISTURA

    A composio de concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte com as respectivas tolerncias no que diz respeito a granulometria e aos percentuais do ligante betuminoso.

    Peneira de malha quadrada % passando, em peso das faixas

    Discriminao Abertura (mm) A B C

    Tolerncias fixas de projeto

    2 50,8 100 - - - 11/2" 38,1 95-100 100 - 7% 1 25,4 75-100 95-100 - 7% 3/4" 19,1 60-90 80-100 100 7% 1/2" 12,7 - - 85-100 7% 3/8 9,5 35-65 45-80 75-100 7% N4 4,8 25-50 28-60 50-85 5% N10 2,0 20-40 20-45 30-75 5% N40 0,42 10-30 10-32 15-40 5% N80 0,18 5-20 8-20 8-30 2% N200 0,074 1-8 3-8 5-10 2%

    Betume solvel no CS2 (+) %

    4,0 - 7,0 4,5 - 7,5 4,5 9,0

    0,3% Camada de ligao

    Camada de ligao e rolamento

    Camadas de rolamento

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    A faixa usada deve ser aquela, cujo dimetro mximo igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de

    revestimento. Na escolha da curva granulomtrica, para camada de rolamento, dever ser considerada a segurana do usurio, As porcentagens de betume se referem a mistura de agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos, a

    frao retida entre duas peneiras consecutivas no dever ser inferior a 4% do total. a) dever ser adotado o Ensaio Marshall (DNER-ME 043) para verificao das condies de vazios, estabilidade e

    fluncia da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: Discriminao Camada de rolamento Camada de ligao (Binder) Porcentagem de vazios 3 a 5 4 a 6 Relao betume/vazios 75-82 65-72 Estabilidade, mnima 350 kgf (75 golpes) 350 kgf (75 golpes) Fluncia 250 kgf (50 golpes) 250 kgf (50 golpes) 2,0 4,5 2,0 4,5 b) as Especificaes Complementares fixaro a energia de compactao; c) as misturas devem atender as especificaes da relao betume/vazios ou aos mnimos de vazios do agregado

    mineral, dados pela linha inclinada do seguinte baco:

    V. EQUIPAMENTO Todo equipamento, antes do incio da execuo da obra, dever ser examinado, devendo estar de acordo com esta especificao. Os equipamentos requeridos so os seguintes:

    CAMINHES PARA TRANSPORTE DA MISTURA Os caminhes, tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso, devero ter caambas metlicas robustas,

    limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com gua e sabo, leo cru fino, leo parafnico, ou soluo de cal, de modo a evitar a aderncia da mistura s chapas. A utilizao de produtos susceptveis de dissolver o ligante betuminoso (leo diesel, gasolina, etc) no sero permitidos.

    EQUIPAMENTO PARA ESPALHAMENTO

    O equipamento para espalhamento e acabamento dever ser constitudo de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras devero ser equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rpidos e eficientes de direo, alm de marchas para frente e para trs. As acabadoras devero ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento, temperatura requerida, para a colocao da mistura sem irregularidade.

    EQUIPAMENTO PARA A COMPRESSO

    O equipamento para a compresso ser constitudo por rolo pneumtico e rolo metlico liso, tipo tandem ou rolo vibratrio. Os rolos pneumticos, autopropulsores, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de variao da presso dos pneus de 2,5kgf/cm a 8,4kgf/cm (35 a 120 psi).

    O equipamento em operao deve ser suficiente para comprimir a mistura densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condies de operacionalidade.

    VI. EXECUO Tendo em vista que a aplicao do CBUQ ser executada sobre o pavimento existente (paraleleppedo), ser aplicada

    uma camada mdia de 4 cm para reperfilamento do pavimento, mantendo assim uma uniformidade de base para a capa asfltica final a ser aplicada. A capa asfltica em CBUQ a ser aplicada, dever ter espessura uniforme de 5 cm, aps a compactao.

    A temperatura de aplicao do cimento asfltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em funo da relao temperatura viscosidade.

    A temperatura conveniente aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 e 150segundos, "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos. Entretanto, a temperatura do ligante no deve ser inferior a 107 C e nem exceder a 177 C.

    A temperatura de aplicao do alcatro ser aquela na qual a viscosidade "Engler" (ASTM D 1665) situa-se em uma faixa de 25 3. A mistura, neste caso, no deve deixar a usina com temperatura superior a 106 C.

    Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10 C a 15 C, acima da temperatura do ligante betuminoso.

    PRODUO DO CONCRETO BETUMINOSO A produo do concreto betuminoso efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.

    TRANSPORTE DO CONCRETO BETUMINOSO

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    O concreto betuminoso produzido dever ser transportado, da usina at o ponto de aplicao, nos veculos basculantes especificados.

    Quando necessrio, para que a mistura seja colocada na pista temperatura especificada, cada carregamento dever ser coberto com lona ou outro material aceitvel, com tamanho suficiente para proteger a mistura.

    DISTRIBUIO E COMPRESSO DA MISTURA

    A distribuio do concreto betuminoso deve ser feita por mquinas acabadoras. Caso ocorram irregularidades na superfcie da camada, estas devero ser sanadas pela adio manual de concreto

    betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metlicos. Aps a distribuio do concreto betuminoso, tem incio a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem a

    mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendvel para a compresso da mistura aquela na qual o ligante apresenta uma viscosidade,

    "Saybolt-Furol" (DNERME 004), de 140 15 segundos, para o cimento asfltico ou uma viscosidade especfica. Caso sejam empregados rolos de pneus, de presso varivel, inicia-se a rolagem com baixa presso, a qual ser

    aumentada medida que a mistura vai sendo compactada, e, conseqentemente, suportando presses mais elevadas. A compresso ser iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direo ao eixo da pista. Nas curvas, de

    acordo com a superelevao, a compresso deve comear sempre do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte de, pelo menos, metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operao de rolagem perdurar at o momento em que seja atingida a compactao especificada.

    Durante a rolagem no sero permitidas mudanas de direo e inverses bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recm-rolado. As rodas do rolo devero ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderncia da mistura. ABERTURA AO TRFEGO

    Os revestimentos recm-acabados devero ser mantidos sem trfego, at o seu completo resfriamento. VII. INSPEO CONTROLE DE QUALIDADE DO MATERIAL

    A critrio da fiscalizao poder ser solicitada apresentao de relatrios de ensaios conforme os seguintes procedimentos:

    Exame em laboratrio de todos os materiais, obedecendo metodologia indicada pelo DNER, e satisfazer as especificaes em vigor. LIGANTE BETUMINOSO

    O controle de qualidade do ligante betuminoso constar do seguinte: para cimento asfltico: 01 ensaio de viscosidade absoluta a 60 C (ABNT MB-827) quando o asfalto for classificado por viscosidade ou 01

    ensaio de penetrao a 25 (DNER-ME 003) quando o asfalto for especificado por penetrao para todo carregamento que chegar a obra;

    01 ensaio de ponto de fulgor, para todo carregamento que chegar a obra (DNER-ME 148); 01 ndice de susceptibilidade trmica para cada 100t determinado pelos ensaios DNER-ME 003 e ABNT NBR 6560; 01 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar obra; 01 ensaio de viscosidade "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004) para todo carregamento que chegar obra 01 ensaio de viscosidade "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004) a diferentes temperaturas para o estabelecimento da

    curva viscosidade x temperatura, para cada 100t. AGREGADOS

    O controle de qualidade dos agregados constar do seguinte: 02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME

    083); 01 ensaio de desgaste Los Angeles, por ms, ou quando houver variao da natureza do material (DNER-ME 035); 01 ensaio de ndice de frma, para cada 900m (DNER-ME 086); 01 ensaio de equivalente de areia do agregado mido, por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 054); 01 ensaio de granulometria do material de enchimento (filer), por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 083).

    CONTROLE DA EXECUO

    A critrio da fiscalizao poder ser solicitada apresentao de relatrios de ensaios conforme os seguintes procedimentos: CONTROLE DA QUANTIDADE DE LIGANTE NA MISTURA

    Devem ser efetuadas extraes de betume, de amostras coletadas na sada do misturador (DNER-ME 053). A porcentagem de ligante poder variar, no mximo, 0,3%, da fixada no projeto. CONTROLE DA GRADUAO DA MISTURA DE AGREGADOS

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    Ser procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura dos agregados resultantes das extraes citadas no item anterior. A curva granulomtrica deve manter-se contnua, enquadrando-se dentro das tolerncias, especificadas no projeto. CONTROLE DE TEMPERATURA

    Sero efetuadas medidas de temperatura, durante a jornada de8 horas de trabalho, em cada um dos itens abaixo discriminados:

    a) do agregado, no silo quente da usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura, no momento, da sada do misturador. As temperaturas devem apresentar variao valores de no mximo 5 C das temperaturas especificadas.

    CONTROLE DAS CARACTERSTICAS DA MISTURA

    Devero ser realizados ensaios Marshall com trs corpos-de-prova de cada mistura, por cada jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 043). Os valores de estabilidade e da fluncia devero satisfazer ao especificado no item proposto. As amostras devem ser retiradas na sada do misturador.

    ESPALHAMENTO E COMPRESSO NA PISTA

    A critrio da fiscalizao poder ser solicitada apresentao de relatrios de ensaios conforme os seguintes procedimentos: TEMPERATURA DE COMPRESSO

    Devero ser efetuadas medidas de temperatura durante o espalhamento da massa imediatamente, antes de iniciada a compresso.

    Estas temperaturas devero ser as indicadas para compresso, com uma tolerncia de 5 C. CONTROLE DO GRAU DE COMPRESSO

    O controle do grau de compresso - GC da mistura betuminosa dever ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos-de-prova extrados da mistura espalhada e comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

    Podero ser empregados outros mtodos para determinao da densidade aparente na pista, desde que indicados no projeto e ou aprovados pela fiscalizao.

    Devem ser realizadas determinaes em locais escolhidos aleatoriamente durante a jornada de trabalho, no sendo permitidos GC inferiores a 97%.

    O controle do grau de compresso poder, tambm, ser feito medindo-se as densidades aparentes dos corpos-de-prova extrados da pista e comparando-se com as densidades aparentes de corpos-de-prova moldados no local. As amostras para a moldagem destes corpos-de-prova devero ser colhidas bem prximo ao local onde sero realizados os furos e antes da sua compactao. VERIFICAO FINAL DA QUALIDADE

    ESPESSURA DA CAMADA Ser medida a espessura por ocasio da extrao dos corpos-de-prova na pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos

    bordos, antes e depois do espalhamento e compresso da mistura. Admiti-se a variao de 5% em relao s espessuras de projeto.

    ALINHAMENTOS A verificao do eixo e bordos feita durante os trabalhos de locao e nivelamento nas diversas sees

    correspondentes s estacas da locao. Poder tambm ser a trena. Os desvios verificados no devero exceder 5cm. ACABAMENTO DA SUPERFCIE Durante a execuo dever ser feito em cada estaca da locao o controle de acabamento da superfcie do

    revestimento, com o auxlio de duas rguas, uma de 3,00m e outra de 1,20m, colocadas em ngulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variao da superfcie, entre dois pontos quaisquer de contato, no deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer das rguas.

    CONDIES DE SEGURANA O revestimento acabado dever apresentar VRD, Valor de Resistncia a Derrapagem, superior a 55, medido com

    auxlio do Pndulo Britnico SRT (Mtodo HD 15/87 e HD 36/87 Bristish Standard), ou outros similares.

    VIII. CRITRIOS DE MEDIO Os servios aceitos sero medidos de acordo com os critrios seguintes: O concreto betuminoso ser medido, em m atravs da mistura efetivamente aplicada na pista.

    IX. PAGAMENTO O concreto betuminoso ser pago aps a medio do servio executado, aos preos unitrios propostos.

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    O preo unitrio incluir o fornecimento de todos os materiais, inclusive o melhorador de adesividade se necessrio, o preparo, a carga, transporte, descarga, o espalhamento e a compresso da mistura, mo-de-obra, despesas e encargo indiretos, equipamentos e eventuais relativos a esse servio, assim como o transporte de agregados, material betuminoso, material de enchimento e todos os ensaios tecnolgicos ao controle de execuo dos servios.

    11 DETALHES DA CAMADAS DO PAVIMENTO

    12 SINALIZAO HORIZONTAL

    I. MATERIAL A sinalizao horizontal representa o conjunto de dispositivos, smbolos e legendas aplicados sobre o revestimento de

    uma rodovia ou rua, obedecendo a um projeto especfico desenvolvido para atender s condies de segurana e conforto do usurio.

    As pinturas em forma de setas, marcaes e faixas zebradas, so executadas em determinados locais. As marcaes de faixas longitudinais so do tipo contnuo e descontnuo, nas cores branca ou amarela, sendo executadas nas bordas e no eixo do pavimento, de acordo com o projeto de sinalizao.

    As tintas destinadas a pintura de sinalizao horizontal devem possuir propriedades que permitam uma elevada resistncia ao desgaste por abraso pela incidncia do trfego, invariabilidade na sua cor, e elevada refletividade quando da incidncia da luz dos veculos.

    A escolha do tipo de material a ser empregado na sinalizao horizontal poder ser baseada no volume de trfego e na de sua provvel vida til de acordo com as especificao do DNER 339.

    Esto sendo apresentadas as seguintes composies:

    Pintura de faixa 0,10m - tinta alqudica - 1 ano Pintura de setas e zebrado - tinta alqudica - 1 ano Pintura de faixa 0,10m - tinta acrlica - 2 anos Pintura de setas e zebrado - tinta acrlica - 2 anos Pintura de faixa com termoplstico - 3 anos (por asperso ou tipo spray) Pintura de setas e zebrado com termoplstico - 3 anos (por asperso ou tipo spray)

    As tintas das 4 primeiras composies, devido s suas caractersticas de fluidez, apresentam limitaes com relao

    espessura do filme a ser aplicado, pois escoam lateralmente. Elas so aplicadas, em geral, com espessura de 0,6mm, o que corresponde ao consumo de 0,6l/m2.

    O termoplstico usado nas duas ltimas composies uma massa plstica de aplicao a quente, contendo resinas especiais, e proporcionando uma espessura do filme em torno de 1,5mm.

    As propriedades qumicas do termoplstico fazem com que, ao secar, fique com uma constituio slida e rgida equivalente ao concreto, o que significa uma durabilidade superior s tintas comuns.

    Entretanto, preciso observar se os pontos de amolecimento do termoplstico e do ligante utilizado no pavimento sobre o qual so aplicados, geram trabalhos diferentes sob ao do calor e do trfego o que pode propiciar sua trinca e deslocamento.

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    A falta de afinidade qumica entre os componentes do termoplstico e do ligante betuminoso empregado no revestimento, pode tambm provocar esse defeito.

    Para todos os 6 tipos de pintura para sinalizao horizontal que esto sendo apresentadas, foram previstas a aplicao de micro sferas de vidro, para as tintas foram previstas as micro-esferas Premix e Drop on, para os termoplsticos foram previstas as micro-esferas Drop on.

    As micro-esferas so constitudas de partculas esfricas, de vidro de alta qualidade, do tipo sodacal, sendo classificadas em 3 tipos:

    Innermix - so incorporadas aos materiais termoplsticos durante sua fabricao, fornecendo retrorefletorizao somente aps o desgaste da pelcula aplicada, quando se tornam expostas;

    Premix - so incorporadas s tintas antes da sua aplicao, fornecendo retrorefletorizao somente aps o desgaste da superfcie aplicada, quando se tornam expostas;

    Drop on - so aplicadas por asperso, conjuntamente com a tinta ou com o material termoplstico, de modo a permanecer na superfcie da pelcula aplicada, fornecendo retrorefletorizao imediata.

    A execuo dos servios compreende as fases de sua pr-marcao, e de sua pintura. II CRITRIOS DE MEDIO: Os servios de sinalizao horizontal devem ser medidos pela rea efetivamente aplicada, expressa em m2.

    Gaspar, 05 de outubro de 2011.

    SOLY ANTUNES WALTRICK FILHO ENG CIVIL CREA/SC: 036.717-9

    SECRETRIO DE TRANSPORTES E OBRAS