2) 3) a) significado -...
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Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Conceitos
1) Texto
2) Leitura do texto
3) Compreensão do texto
A) Significado
B) Conteúdo
C) Organização
4) Interpretação
5) Compreensão da organização
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Conceitos
1) Texto
Enunciado de sentido completo
Do latim textum = tecido
Dá entrada para outras informações
2) Leitura do texto
Que? compreensão do texto (quais são as informações e as idéias?
Quais são as ideias primarias e secundarias?)
E daí? Interpretação do texto
No texto, existem hierarquias de informações:
Emissor receptor
E DAÌ?
3) Compreensão do texto
O que está no texto
Pode ser:
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
A) Significado
Valor das palavras ou expressões
Tem no texto
Sinônimos e antônimos
Sentido denotativo (o mais usual – concreto) e conotativo
(abstrato)
Figuras
Obs: As questões de provas envolvem:
Julgamento de ítem
Múltipla escolha
Compreensão
Interpretação
Ex: A tradução do valor da palavra X, no contexto, é
correta?
B) Conteúdo
Hierarquia, organização
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
C) Organização
Se a resposta é certa ou errada, dependerá do comando da
questão (conforme o esquema acima)
4) Interpretação
Está além do texto
Sai do texto, mas com base nele
Validade – o foco é a lógica
Verdade – Não é o foco aqui
Validade ≠ verdade
Busca do que é possivelmente correto
É possível? Sim ou Não
É provável? Ou seja, tem probabilidade de ocorrer verdade? Em
INTERPRETAÇÂO não se trabalha com a verdade e o provável
Trabalha-se apenas com o POSSÍVEL
Pergunta retórica pode-se finalizar o texto com uma pergunta, desde que
a resposta já esteja no texto
Interpretação:
Comandos de interpretação na prova:
A partir do texto
É possível inferir
É possível deduzir
É possível concluir
É possível depreender
Subentende-se do texto
Está implícito no texto
O texto sugere
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
5) Compreensão da organização
Estrutura e relações entre trechos do texto:
a) Estrutura
b) Coesão
c) Relações entre trechos
O ítem correto SEMPRE possuirá esses três elementos acima
Comandos de compreensão:
De acordo com o texto
Conforme o texto
Segundo o texto
Identificar a idéia central (núcleo, principal, resumo, síntese, título)
Paráfrase (reescrita)
Valor denotativo e conotativo
A paráfrase tem que ter TODAS as idéias – a principal e as secundárias
Se em uma questão de múltipla escolha aparecer a idéia principal e a
paráfrase, e o comando da questão for de compreensão de texto (De acordo
com...) – a resposta correta é a paráfrase
Se o comando da questão, no caso acima, pedir a síntese do texto (Titulo;
resumo; idéia central) – a resposta correta é a idéia principal
Qualitativamente a idéia principal e a paráfrase são iguais, porém
quantitativamente a paráfrase é melhor, pois nela tem o resumo de todas as
informações.
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Análise
1) Tipos de extrapolação
2) Comando universal
3) Compreensão
4) Interpretação
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Análise
A idéia principal representa melhor o texto, mas a paráfrase é mais completa
O Contexto considera o texto como um todo
1) Tipos de extrapolação
A) Afirmação categórica correta para INTERPRETAÇÂO
B) Extrapolação marcada explicitamente correta para COMPREENSÃO e
INTERPRETAÇÃO
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
2) Comando universal
Por curiosidade, os símbolos são:
Discordância “≠”
Idéia principal “P”
Idéia secundária “S”
Extrapolação “+”
Fuga “?”
Servem para Compreensão e para Interpretação
Tipos de comandos universais:
PERMITE AFIRMAR
ENCONTRA SUPORTE NO TEXTO
Itens corretos:
Conforme Compreensão e Interpretação
Itens errados
≠
?
3) Compreensão
Tipos de comando:
Conforme
De acordo com
Segundo
Com base no
Síntese
Resumo
Reescrita
Itens corretos:
TUDO que ESTÀ no texto
=
P
S
Corretos significados
Corretas organizações
+ (extrapolações marcadas)
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Itens errados:
+
≠
?
Incorretos de significado
Incorretos de organização
4) Interpretação
Tipos de comandos:
Deduzir
Inferir
A partir de
Depreender
Concluir
Implícito em
Itens corretos:
Não está no texto MAS È POSSÍVEL
+
Itens errados:
≠
?
=
P
S
Correto de organização
Correto de significado
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Análise UNIVERSAL COMPREENSÂO INTERPRETAÇÂO
Comandos permite afirmar
encontra suporte no texto
Conforme
De acordo com
Segundo
Com base no
Síntese
Resumo
Reescrita
Deduzir
Inferir
A partir de
Depreender
Concluir
Implícito em
Correto TUDO que for certo em
COMPREENSÂO e em
INTERPRETAÇÂO
TUDO que ESTÀ no texto
=
P
S
Corretos significados
Corretas organizações
+(extrapolações marcadas)
Não está no texto MAS È POSSÍVEL
+
Errado ≠
?
+
≠
?
Incorretos de significado
Incorretos de organização
≠
?
=
P
S
Correto de organização
Correto de significado
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Tipologias
1) Tipologia textual
A) Narração
B) Descrição
C) Dissertação
2) Funções da linguagem
3) Níveis de linguagem
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Tipologias
1) Tipologia textual
A) Narração – Tempo
Narração x descrição = mutação x permanência
Enredo apresentação, complicação, clímax, desfecho
Conflito disputa de dois conjuntos sobre algo
Complicação tensão entre personagens
Estruturação:
I. Começo, meio e fim
II. Tempo cronológico x tempo psicológico
III. Paragrafação – unidade de tempo
Tipos de discursos:
I. Direto – exatas palavras da personagem; transcrição; voz da
personagem
II. Indireto – Na voz do narrador
III. Indireto livre – Mistura deliberada dos dois anteriores (direto e
indireto); mais usado na literatura
Elementos personagem, ação, tempo, espaço, narrador:
I. Personagem
Principais (antagonistas e protagonistas)
Secundários
II. Tempo
Época
Duração
III. Narrador
1ª. pessoa
3ª. pessoa (observador, onisciente)
IV. Espaço
Local, onde
Interior, exterior
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B) Descrição – Característica (formar a imagem)
Tipos:
I. Ponto-de-vista – objetivo (realidade)
II. Ponto-de-vista – subjetivo (visão pessoal)
III. Objeto – retrato e geográfico
IV. Objeto – de processo
Estrutura:
I. Objeto – característica
II. De processo – etapa
III. Paragrafação – segundo a percepção
Ex: Receita de bolo; manuais (de processo)
C) Dissertação – Idéia
Apresenta idéias expositiva
Defende idéia argumentativa
Argumentação defende (argumentos) uma posição (tese)
Mudou de idéia – núcleo do paragrafo – começa-se outro
Paragrafo dissertativo Tópico frasal (no início – P) +
desenvolvimento + pode ter conclusão, mas não é obrigatório
ATENÇÃO – cuidado com as conjunções adversativas (entretanto,
mas, contudo...), e as que assumem sua função, pois SINALIZAM
MUDANÇA DE RUMO NO TEXTO – podem indicar onde está a
frase principal (a idéia central)
Estrutura:
I. Introdução – Tese
II. Desenvolvimento – Argumento
III. Conclusão – Arremate lógico
2) Funções da linguagem
Emissor – expressiva, emotiva (manifesta a posição, o desejo do autor)
Receptor – apelativa, conativa (influencia o comportamento do receptor)
Contexto – assunto, informativa, cognitiva, diferencial (retratar realidade)
Canal – fática (chamar, manter, testar, cortar)
Código – metalinguística (discutir a própria linguagem)
Mensagem – estética, poética (destaca a forma)
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
3) Níveis de linguagem
Adaptação à situação da comunicação:
I. Receptor
II. Ambiente
III. Mensagem
Ex:
Limitar-se ao preambulo... – linguagem formal (culta, padrão)
Tá bem! Numa boa! – Linguagem coloquial (oral, informal)
Nóis vai... – Linguagem popular
Vá prá *$#@... – Linguagem vulgar
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Figuras de linguagem
1) Tipos
A) Sonoras
B) Sintaxe
C) Palavras (tropos)
D) Pensamento
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Figuras de linguagem
“Brincadeiras” com o “normal” da linguagem – sentidos, sons, estrtuturas
Criatividade
Expressividade
Estilo
Persuasão
1) Tipos
A) Sonoras
Aliteração – repetição exagerada de consoantes
Assonância – repetição exagerada de sons vocálicos
Paranomésia – trocadilho
Onomatopéia – imitação de sons
B) Sintaxe
Elipse – omissão de termo subentendido
Zeugma – Omissão de termo dito anteriormente
Hipérbato – Inversão da ordem normal da frase
Pleonasmo – repetição (cuidado com o pleonasmo vicioso – ERRO)
Assíndeto – supressão de conectivo
Polissíndeto – Repetição do conectivo
Anacoluto – Deixar a frase sem nexo. Ruptura da idéia
Anáfora – repetição do início da frase
Silepse – concordância de idéias
C) Palavras (tropos)
Metáfora – por semelhança (analogia, comparação implicta, subjetivo)
Comparação – metáfora explicita
Metonímia – relação de proximidade. Continente pelo conteúdo; lugar pelo
produto; autor por obra; abstrato por concreto; símbolo por simbolizado;
matéria por produto; instrumento por quem utiliza; parte pelo todo; todo
pela parte.
Sinédoque – parte pelo todo
Perífrase – ser pela qualidade que o torna notório (antonomásia)
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Prof. Everardo
Catacrese – metáfora desgastada pelo uso
Prosopopeia – personificação. Qualificar o inanimado ou o que não é
qualificável
Sinestesia – impressões sensoriais
D) Pensamento
Eufemismo – suavizar o forte, o desagradável
Hipérbole – exagero
Ironia – “deboche”
Antítese – palavras antônimas
Paradoxo – idéias opostas
Oximoro – opostos que se qualificam
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
Considerações acerca do texto
A) Questão x regra x interpretação x banca
1) Conhecimento textual
2) Reescrita
3) Aspectos linguísticos
4) Tipologia x gêneros textuais
5) Questão 1
6) Questão 2
B) Valor semântico das conjunções
1) Conjunções coordenadas
2) Conjunções subordinadas
I. Adverbiais
3) Idéia de causa-consequencia
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
Considerações acerca do texto
A) Questão x regra x interpretação x banca
1) Conhecimento textual
I. Coerência
Lógica textual/ sentido
É diferente do sentido original do texto
II. Coesão
Ligação/ Forma
Elementos de coesão – Preposições, conjunções e advérbios
III. Semântica
2) Reescrita
I. Textual
II. Gramatical
Quando fala em correção gramatical na prova os comnados
são: “...manter a correção gramatical...”; “...apresenta...”;
A reescrita é errado para a correção gramatical
3) Aspectos linguísticos
I. Leitura
II. Interpretação
4) Tipologia x gêneros textuais
5) Questão 1
I. Raciocínio
a) Falácia
b) Indução
c) Dedução
6) Questão 2
I. Modelo
II. Raciocínio textual e gramatical
B) Valor semântico das conjunções
Conjunção – elemento de coesão endofórico
Endofórico é um termo utilizado pelo CESPE
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
Existem conjunções polissêmicas (possuem mais de uma função semântica
– pertencem a mais de uma classe de conjunção)
Tipos de conjunções semânticas:
1) Conjunções coordenadas
O E tem caída mais, porém não em seu sentido de origem,
estabelecido pela norma culta brasileira = coordenada aditiva
O MAS no sentido original é coordenada opositiva
Todas as conjunções coordenadas devem ter virgula antes,
SALVO o E.
Nem todas as CONJUNÇÕES COORDENATIVAS encabeçam a
oração que delas recebe o nome. Assim:
Das CONJUNÇÕES COORDENATIVAS apenas MAS aparece
obrigatoriamente no começo da oração; CONTUDO,
ENTRETANTO, NO ENTANTO, PORÉM e TODAVIA podem vir
no início da oração, ou após um de seus termos.
POIS, quando CONJUNÇÃO CONCLUSIVA, vem sempre
posposto a um termo da oração a que pertence:
Era, pois, um homem de grande caráter e foi, pois, também um
grande estilista. (J. RIBEIRO)
As conclusivas LOGO, PORTANTO e POR CONSEGUINTE
podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a
harmonia da frase.
São as conjunções coordenadas (Segundo Cegalla):
Tipo Definição Conjunções Exemplos
ADITIVAS Ligam simplesmente dois termos ou
duas orações de idêntica função
Dão idéia de adição, acrescentamento
e
nem (= e não)
mas também
mas ainda
senão também
como também
bem como
Pulei do banco e gritei de
alegria.
Não é gulodice nem interesse
mesquinho.
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
ADVERSATIVAS Ligam dois termos ou duas orações de
igual função, acrescentando-lhes,
porém, uma idéia de contraste
Exprimem oposição, contraste,
ressalva, compensação
mas
porém
todavia
contudo
no entanto
entretanto
senão
ao passo que
antes (=ao contrário)
no entanto
não obstante
apesar disso
em todo caso
e (=mas)
Seu quarto é pobre, mas nada
lhe falta.
Cada uma delas doía-me
intensamente; contudo não me
indignavam.
ALTERNATIVAS Ligam dois termos ou orações de
sentido distinto, indicando que, ao
cumprir-se um fato, o outro não se
cumpre
Exprimem alternativa, alternância
ou...ou
ora...ora
quer...quer
seja...seja
nem...nem
já...já
Para arremedar gente ou
bicho, era um gênio.
Ou eu me retiro ou tu te
afastas.
CONCLUSIVAS Servem para ligar à anterior uma
oração que exprime conclusão,
consequência
Iniciam uma conclusão
logo
pois (posposto ao verbo - deslocado)
portanto
por conseguinte
por isso
assim
então
e
Não pacteia com a ordem; é,
pois, um rebelde.
Ouço música, logo ainda não
me enterraram.
Estudei e passei
EXPLICATIVAS Ligam duas orações, a segunda das
quais justifica a idéia contida na
primeira
Precedem uma explicação, um motivo
que
porque
pois (anteposto ao verbo)
porquanto
Dorme, que eu penso.
2) Conjunções subordinadas
Podem ser:
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
Classificação Tipo Definição Conjunções Exemplos
INTEGRANTES - Servem para introduzir
uma oração que funciona
como sujeito, objeto direto,
objeto indireto, predicativo,
complemento nominal ou
aposto de outra oração
Oração subordinadas
SUBSTANTIVAS
que
se
Afirmo que sou
estudante.
Não sei se existe ou
se dói.
ADVERBIAIS CAUSAIS Iniciam uma oração
subordinada denotadora
de causa
porque
pois
porquanto
como (= porque)
pois que
por isso que
já que
uma vez que
visto que
visto como
desde que
que
Dona Luísa fora para
lá porque estava só.
Como o calor
estivesse forte,
pusemo-nos a andar
pelo Passeio Público.
COMPARATIVAS Iniciam uma oração que
encerra o segundo
membro de uma
comparação, de um
confronto
Iniciam orações que
representam o segundo
elemento de uma
comparação
que
como
tal qual
tal e qual
assim como
tal como
tão como
tanto como
mais que
mais do que
menos que
menos do que
tanto quanto
quanto
que nem
feito (= como, do mesmo modo que)
o mesmo que (=como)
bem como
como se
Era mais alta que
baixa.
Nesse instante,
Pedro se levantou
como se tivesse
levado uma
chicotada.
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
CONCESSIVAS Iniciam uma oração
subordinada em que se
admite um fato contrário à
ação principal, mas
incapaz de impedi-la
Iniciam orações que
exprimem um fato que se
concede, que se admite
em oposição a outro
embora
conquanto
ainda que
ainda quando
mesmo quando
mesmo que
posto que
por mais que
por muito que
por menos que
em que (pese)
bem que
se bem que
apesar de que
nem que
dado que
sem que (=embora não)
que
Pouco demorei,
conquanto muitos
fossem os agrados.
É todo graça,
embora as pernas
não ajudem...
CONDICIONAIS Iniciam uma oração
subordinada em que se
indica uma hipótese ou
uma condição necessária
para que seja realizado ou
não o fato principal
se
caso
quando
contanto que
salvo se
sem que (=se não)
dado que
desde que
a menos que
a não ser que
Seria mais poeta, se
fosse menos político.
Consultava-se,
receosa de revelar
sua comoção, caso
se levantasse.
CONFORMATIVAS Iniciam uma oração
subordinada em que se
exprime a conformidade de
um pensamento com o da
oração principal
Indicam a conformidade de
um fato com outro
conforme
como (= conforme)
segundo
consoante
Cristo nasceu para
todos, cada qual
como o merece...
Tal foi a conclusão
de Aires, segundo se
lê no Memorial.
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
CONSECUTIVAS Iniciam uma oração na
qual se indica a
conseqüência do que foi
declarado na anterior
que (precedido de: tal, tanto, tão ou
tamanho – que podem estar
implícitos na oração anterior)
de forma que
de maneira que
de modo que
de sorte que
sem que
que (=não)
Soube que tivera
uma emoção tão
grande que Deus
quase a levou.
FINAIS Iniciam uma oração
subordinada que indica a
finalidade da oração
principal
para que
a fim de que
porque (= para que)
que
Aqui vai o livro para
que o leias.
Fiz-lhe sinal que se
calasse...
PROPORCIONAIS Iniciam uma oração
subordinada em que se
menciona um fato
realizado ou para realizar-
se simultaneamente com o
da oração principal
Iniciam orações que
exprimem
proporcionalidade
à medida que
ao passo que
à proporção que
enquanto
quanto mais... (mais)
quanto mais... (tanto mais)
quanto mais... (menos)
quanto mais... (tanto menos)
quanto menos... (menos)
quanto menos... (tanto menos)
quanto menos... (mais)
quanto menos... (tanto mais)
(tanto)....quanto
Ao passo que nos
elevávamos,
elevava-se
igualmente o dia nos
ares.
Tudo isso vou
escrevendo
enquanto entramos
no Ano Novo.
TEMPORAIS Iniciam uma oração
subordinada indicadora de
circunstância de tempo
quando
antes que
depois que
até que
logo que
sempre que
assim que
desde que
toda vez que
todas as vezes que
ao mesmo tempo que
cada vez que
apenas
mal
que (= desde que)
agora que
Custas a vir e,
quando vens, não te
demoras.
Implicou comigo
assim que me viu.
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
I. Adverbiais
As coordenadas adversativas possuem o mesmo SENTIDO das
subordinadas adverbiais concessivas – a mesma informação
textual, PORÉM na correção gramatical é errado.
Os conectivos das adverbiais causais são semelhantes aos
coordenados explicativos – a diferença está na localização do
conectivo; a localização do fato principal)
3) Idéia de causa-consequência
Haverá causa-consequência se houver o fato concreto. O fato
geralmente é a CAUSA.
Se não existir a idéia de causa-consequência, haverá uma
explicação. Nela, geralmente, o verbo da 1ª. oração estará no
Imperativo
São de dois tipos:
I. Se a idéia estiver na CAUSA – a oração é S.Adverbial causal
Ex:
O governo não investe em politicas de reinserção do povo
porque a sociedade ainda é imatura em relação a isso.
Ela foi ao médico porque vejo a receita sobre a mesa
II. Se a idéia estiver na CSQ – a oração é C.S.Conclusiva
Ex:
Era noite, fazia frio e fomos embora
A rua está molhada porque choveu
Choveu, porque a rua está molhada
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
Tipologia textual
A) Narração
1) Característica
2) Gênero
3) Verbo
4) Narrador
5) Discurso
B) Descrição
1) Características
2) Gênero
3) Verbo
C) Dissertação
1) Características
2) Verbo
3) Tipos
4) Gênero
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
Tipologia textual
A) Narração
Contar uma estória ou uma história
1) Característica
Fato narrativo
Personagens
Espaço
Tempo
2) Gênero (tipo de texto)
Fábulas (dar características humanas a seres)
Relatório
Contos
Cartas
Estória em quadrinhos ou historia em quadrinhos
Romances
3) Verbo
Podem ocorrer outras formas
Predominante – pretérito perfeito (ações prontas, concluídas)
4) Narrador
Onisciente ou narrador-observador
Personagem ou narrador-personagem
5) Discurso
Direto (reprodução fiel da fala – verbo de elocução)
Indireto
Indireto livre – reprodução de pensamento, de atitudes. Ex:
Flashback, saudades
Para passar da voz direta para a indireta:
Os travessões passam a ser QUE
O verbo passa do presente para o pretérito
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
B) Descrição
Relato de pessoas, objetos e lugares
Dificilmente haverá um texto puramente descritivo (porém, ocorrerá
predominância em um)
1) Características
Estruturas nominais
Atemporalidade
2) Gênero
Receitas
Bulas
Manuais
Regulamentos
3) Verbo
Verbo de ligação
C) Dissertação
Ponto-de-vista ou informação
Texto de idéias abstratas
1) Características
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
2) Verbo
Presente do indicativo
3) Tipos
Informativo
Argumentativo
Anotações de aula – Michiko Interpretação de texto – Profa. Grazielly
4) Gênero
Livros didáticos
Crônicas
Pareceres
Textos jornalísticos
Atos normativos
Leis
Portarias
Direitos