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Anotações de Michiko RH – Profa Ranil Aguiar
Administração de RH
1) Conceito
2) Contexto
3) Objetivos
4) Aspectos fundamentais
5) Capital intelectual
6) Fundamentos do papel do RH
7) Planejamento nas organizações
8) Planejamento na gestão de pessoas (GP)
9) Ferramentas modernas de GP
Administração de RH
Gestão de pessoas (gestão de talentos, gestão de capitais intelectuais) = políticas
1) Conceito
Auxilia a empresa a conduzir seus principais ativos = as pessoas
Não existe um único jeito de gerenciar as pessoas
Se adapta a várias situações – conforme a natureza da empresa
Organiza os seus trabalhos internos de forma a atender as necessidades da
empresa
Para Chiavenato – é uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas
organizações. Extremamente contingencial e situacional, pois depende de vários
aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura
organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da
organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos, do estilo de gestão
utilizado e de uma infinidade de outras variáveis importantes.
2) Contexto
Pessoas – organizações
A relação se dá por vários motivos.
3) Objetivos
Anotações de Michiko RH – Profa Ranil Aguiar
A) Individuais – melhores salários e benefícios, estabilidade, segurança, qualidade de
vida no trabalho, satisfação no trabalho, consideração e respeito, oportunidade de
crescimento, liberdade para trabalhar, orgulho da organização...
B) Organizacionais – crescimento sustentado/ sustentável, lucros, produtividade,
qualidade dos produtos, qualidade dos serviços, atendimento ao público, redução
de custos, novos mercados e clientes, competitividade, imagem do mercado.
C) O Rh irá: ajudar a organização a alcançar os seus objetivos e realizar sua missão,
deixando de ser um simples RH e passando a gerir as pessoas; proporcionar
competitividade; proporcionar pessoas bem treinadas e motivadas; aumentar a
satisfação e autor-realização (aprender a aprender, auxilia nesse processo);
desenvolver e manter a qualidade de vida no trabalho (QVT – ergonomia,
segurança); administrar e impulsionar a mudança (para que o processo mude, é
preciso que as etapas anteriores mudem também, diminuindo a resistência);
manter políticas éticas e comportamento socialmente responsáveis = tudo isso leva
a construir uma empresa melhor e a melhor equipe.
4) Aspectos fundamentais
Pessoas são seres humanos, portanto não são descartáveis
Pessoas são ativadores de recursos organizacionais – são as pessoas que
fazem a organização funcionar.
As pessoas são parceiras da organização – exemplo: sentem orgulho da
empresa.
Agregam valores na qualidade do serviço e no produto
Pessoas com talentos fornecedores de competência – para a organização ser
competitiva
As pessoas são capital humano na organização – a competência é o conjunto
de: conhecimentos, habilidades e atitudes.
5) Capital intelectual – estratégico, pois gerencia o mais precioso que são as pessoas.
A) Interno – formalização feita por pessoas e utilizada pela organização. Relacionado
aos processos, documentação, sistema de informação, criação de modelos...
B) Externo – estrutura de relacionamento (stakeholders – cliente interno também pode
ser considerado um, pois ele é parceiro), marca, imagem...
Anotações de Michiko RH – Profa Ranil Aguiar
C) Humano – encontra-se as competências individuais (expertise – habilidade de agir
em uma situação determinada). Competência = conhecimento (saber) + habilidade
(saber fazer) + atitude (querer fazer).
Precisa o poder fazer – que cabe da organização.
Só tem valor se integrado
Gerir talentos é gestão de conhecimentos.
O contexto envolve a arquitetura da organização, a cultura organizacional
(politica de manter pessoas) e o estilo de gestão.
6) Fundamentos do papel do RH, da GP.
A) Responsabilidade de linha - chefe imediato tem responsabilidade de linha (linear)
na condução das pessoas que coordena. Subordinação, unidade de comando.
Cuidar das pessoas da equipe; tomar decisões sobre subordinados; executar
ações e cumprir metas de RH; cuidar das táticas e das operações.
B) Função de staff – assessoramento e consultoria. Cuidar das politicas de RH; dar
consultoria interna; cuidar da estratégia da organização.
Desde que fique claro a unidade de comando – cada pessoa tem 1e apenas
1 chefe, ou seja, a pessoa deve saber quem é o seu chefe.
Diferenciar as funções específicas do RH e do gerente de linha
Divisão entre responsabilidade de linha e função de staff – cada um tem as
suas atribuições.
C) Gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff
7) Planejamento nas organizações
A) Estratégico – nível macro; institucional; genérico e sintético; a longo prazo; aborda
a empresa holisticamente, em sua totalidade; estabelecido pela cúpula da
administração; abrangente (sistêmico).
Onde estamos, para onde vamos e quais os recursos vamos adotar? O que
devemos fazer (estratégias)?
Holístico – evolui todas as áreas
Sistêmico – envolve todos os sistemas e serviços
Anotações de Michiko RH – Profa Ranil Aguiar
Definição dos objetivos (negócio), da missão (razão de ser) e da visão (onde
quer chegar)
A análise é realizada internamente (forças e fraquezas – o que tem dentro
da organização) e externamente (ameaças e oportunidades – o que tem
fora, no ambiente)
Formulação, escolha, implementação e avaliação de estratégias.
A avaliação é para controle e medição
B) Tático – processos organizacionais; nível intermediário; mais detalhado; a médio
prazo; aborda cada unidade de trabalho ou cada unidade de custo separado;
estabelecido em nível gerencial (departamento – é aqui que se define quais as
pessoas são essenciais).
Ocorre a definição das politicas de GP
Contribuição de cada parte com a estratégia
C) Operacional – nível micro, onde a organização de fato funciona. Operações; a curto
prazo; aborda cada tarefa ou operação isolada; nível de execução.
Indica como cada parte (tarefa, operação, atividade) irá contribuir para o
planejamento tático da unidade.
Cada indivíduo entende porque está na organização, investindo diariamente
em sua qualidade.
8) Planejamento estratégico da gestão de pessoas (GP) – pode ser feito junto, depois ou
isolado do planejamento estratégico da empresa. Mas, na visão global da organização,
o planejamento do GP é tático.
A) Integrado – junto com o da empresa; parceria entre gerência de linha e
profissionais de GP. Articular estratégias integradas (envolvido, pensando em
conjunto).
B) Autônomo – isolado; feito apenas pelo RH; não se preocupa com o da empresa
(não é ruim e nem bom); é conduzido pelo gerente de RH e passado para o de
linha.
Anotações de Michiko RH – Profa Ranil Aguiar
C) Adaptativo – depois, após; adapta-se ao planejamento estratégico da empresa;
contribui para sua implementação; os profissionais de GP são auxiliares de
gerentes de linha (atuação tangencial, parcial)
D) Fatores que influenciam no planejamento estratégico da RH são: novas
tecnologias, a oscilação de demanda e o turnover (rotatividade de funcionários –
entrada e saída de pessoas)
Para identificar o índice de turnover usa-se uma fórmula, porém para
qualificar se o índice é alto ou baixo é preciso um referencial anterior.
Rotatividade = [(admissões + demissões)/ 2] / Efetivo médio
Efetivo médio = (efetivo inicial + efetivo final)/2
Rotatividade = demissões / efetivo médio
Rotatividade = admissões / efetivo médio
Absenteísmo ou ausentismo – norteiam se a equipe é motivada; depende de
referencial; é importante identificar a causa
Absenteísmo = horas perdidas/ horas planejadas
Absenteísmo = numero de faltas / (numero de funcionário x dias
trabalhados)
9) Ferramentas modernas de GP
A) Reengenharia – mudanças e reorganização de processos ou estruturas.
B) Downsizing – enxugamento de pessoas ou processos ou estruturas. Ex:
terceirização da atividade meio e concentração na atividade fim
C) Outsourcing – terceirização por licitação ou parceria
D) Outplacement – recolocação de ex-colaboradores no mercado de trabalho
E) Emporwerment – dar poder, delegar, fazer uma parceria.
Politicas de RH
1) Agregar pessoas
A) Recrutamento
B) Seleção de pessoal
2) Aplicar pessoas
A) Socialização
B) Desenho e análise do cargo
C) Avaliação de desempenho
3) Manter pessoas
A) Disciplina
B) Higiene e segurança no trabalho
C) QVT
D) Relações sindicais
E) Cultura
F) Clima
G) Motivação
H) Liderança
I) Comprometimento organizacional
4) Monitorar pessoas
A) Banco de dados
B) Sistemas de informação
5) Recompensar pessoas
A) Remuneração
B) Benefícios
6) Desenvolver pessoas
A) Treinamento
B) Desenvolvimento
C) Aprendizagem Organizacional
D) Gestão de mudança
E) Educação corporativa
7) Evolução do RH
A) Gestão por competência e conhecimento
B) Gestão no setor público
C) Gestão de conflitos
D) Gestão de mudança
E) Gestão estratégica de pessoas
F) Assédio sexual, bornout e outros
Psicologia do Fatores Humanos
1) Conceito
2) Sistema homem – máquina
A) Display e controle
B) Funções sensoriais e motoras
3) Ergonomia
Psicologia Organizacional
1) Poder
2) Grupos e equipes
3) Comportamento organizacional
4) Comunicação
5) Comprometimento organizacional
6) Cultura
7) Clima
8) Motivação
9) Liderança
10) Estilos de Gerencia
Politicas de RH
1) Agregar pessoas – os que vão trabalhar na organização.
Relação oferta e procura
Mercado de trabalho ou emprego – vagas/ oportunidades
Mercado de RH – pessoas/ candidatos
Oferta = muita; Procura = pouca
Mercado de trabalho em OFERTA (muitas vagas) e Mercado de RH
em PROCURA (poucos candidatos) – quando isso ocorre, teremos:
recrutamento com um investimento maior; seleção menos rigorosa;
treinamento maior; remuneração maior; rotatividade maior;
absenteísmo maior; maior competitividade entre as empresas.
Mercado de trabalho em PROCURA (poucas vagas) e Mercado de
RH em OFERTA (muitos candidatos) – quando isso ocorre, teremos:
recrutamento com investimento menor; seleção mais rigorosa;
menos treinamento; remuneração menor; menos rotatividade; menos
absenteísmo; menor competitividade entre as empresas.
Envolve:
A) Recrutamento de pessoal – interno, externo ou misto
Agregar, atrair, convidar
1) Interno
As pessoas que participarão do processo já estão
na organização
Utilizam-se murais internos, jornais ou revistas
internas
Vantagens Desvantagens
Motivar os empregados Bloqueia a entrada de novas idéias e
experiências
Gera fidelização Mantém e conserva a cultura
organizacional existente – é preciso
ter perspectiva de inovação
Probabilidade de melhor seleção Pode gerar conflitos
Mais barato e mais rápido Efeito Peter - os funcionários tendem
a ser promovidos até ao seu "nível de
incompetência". As pessoas não
teriam competências para o cargo
que ocupam até um determinado
grau.
Não requer socialização
organizacional dos novos membros
2) Externo
Utilizam-se anúncios em jornais ou revistas;
agências de recrutamento; contatos com
universidades e agremiações; indicação de outras
funcionários; consulta a banco de currículos;
banco de dados de candidatos ou de talentos;
recrutamento virtual ou internet; headhunters
(caça-talentos corporativos)
Vantagens Desvantagens
Inovação – sangue novo Afeta a motivação
Enriquece o patrimônio humano Mais caro, demorado e inseguro
Aumenta o capital intelectual Reduz fidelidade
Renova a cultura organizacional Exige socialização organizacional
Aumenta a qualificação
3) Misto
B) Seleção de pessoal – o filtro; processo de decisão; técnicas e
modelos.
Seleção é um processo de comparação – entre o perfil do
candidato e o que é exigido pelo cargo. Ex:
Cargo X e candidato X=Y
Seleciona-se o mais próximo ao cargo; no caso seria esse
candidato; porém ele é um risco para a organização, pois ele
não encaixa 100% no cargo (ele pode no futuro achar um cargo
X+Y, mais adequado ao seu perfil, em outra organização)
1) Bases para a seleção de pessoas
Informações sobre o cargo
a) descrição (desenho, tarefas, que, como,
onde) e análise do cargo (o perfil humano
adequado para o cargo) – é de aplicar
pessoas mas subsidia a agregação de
pessoas
b) Técnica dos incidentes críticos que
identifica aspectos de sucesso e fracasso,
frequência e causa. Trabalha com os
valores extremos – é de aplicar pessoas
mas subsidia a agregação de pessoas.
c) Requisição de pessoal – RP
d) Pesquisa do cargo no mercado
e) Hipóteses de trabalho – se o cargo não
existe então trabalha-se com descrição e
análise de cargo hipotéticas
f) Competências individuais – principalmente
se for gestão por competência
2) Perfil profissiográfico – formulário com informações
sobre o cargo e o perfil desejado. Atributos psicológicos
e físicos necessários ao desempenho do cargo.
3) Informações sobre o perfil do candidato:
Técnicas de seleção – não são necessárias todas
as etapas, salvo se a empresa tiver recursos
suficientes para:
a) Análise de currículo – em cabine (só o
gestor avalia) ou em entrevista (o
entrevistador confirma se o que está escrito
no currículo é real)
b) Provas de conhecimento ou capacidade
c) Dramatização ou simulações
d) Dinâmicas de grupo
e) Testes psicológicos - normalmente é a
última etapa.
f) Entrevistas totalmente padronizadas:
I. Estruturadas, fechadas, diretas –
questões padronizadas e
previamente elaboradas (mesmas
perguntas para todos os candidatos)
São superficiais
Diminuem a subjetividade e o
efeito Halo (generalização)
Raramente há contato
pessoal prévio
II. Diretiva – foco na resposta.
Não especificam as questões,
mas sim o tipo de resposta
desejada.
Aplicada para se saber certos
conceitos espontâneos
Requer habilidade do
entrevistador para formular as
questões de acordo com o
andamento da entrevista.
III. Abertas, desestruturadas, não-
diretivas, exploratórias
Não especificam nem as
questões e nem as respostas
Perguntas aleatórias que
permitem maior
aprofundamento
Aumentam a generalização
(efeito HALO), pois não é
necessariamente a empresa
que valoriza mas sim o
entrevistador.
4) A seleção como um processo de decisão – Filtro
São 4 modelos:
a) Modelo de colocação – não há rejeição
C = V
b) Modelo de seleção – há rejeição
C,C,C,C,C → V
c) Modelo de Classificação – Ex: concurso
público. Por colocação (1º., 2º., 3º....). Por
perfil dos aptos em relação à vaga
(pessoas diferentes para vagas diferentes)
d) Modelo agregador de valor – difere do
modelo de colocação. Selecionam-se as
competências que interessam para a
organização.
Politicas de RH
Aplicar pessoas – o que as pessoas vão fazer na organização
O que e o como as pessoas farão
Maneira de integrar mais rápido
Envolve:
A) Integração e orientação das pessoas - quando se entra na
organização o importante é conhecer como o cargo está lá dentro:
I – Cultura organizacional ou cooperativa - sistema de significados
compartilhados por todos que estão na organização e que a
distingue das outras. Universo simbólico da organização. Identifica
a organização. interpretação da realidade da realidade da
organização (Clima). Conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos
por normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por
todos os membros da organização.
Símbolos, hábitos, crenças, ritos, normas, valores,
artefatos (produtos, serviços e padrões de
comportamento, roupa, fala, símbolos, heróis, lemas,
cerimônias, rituais), pressupostos básicos.
Para Schein:
artefatos, valores e crenças são aspectos formais e
abertos (estrutura organizacional, títulos e descrições
de cargos, objetivos e estratégias, tecnologia e práticas
operacionais, políticas e diretrizes de pessoal, métodos
e procedimentos, medidas de produtividade física e
financeira).
Já, os pressupostos básicos são aspectos informais e
ocultos (padrões de influencia e poder, percepções e
atitudes das pessoas, sentimentos e normas de grupo,
valores e expectativas, padrões e interações informais,
normas grupais, relações afetivas).
Heróis – pessoas que exercem influencia na organização
Valores compartilhados – justificativas aceitas por todos
Pressupostos básicos – crenças inconscientes,
sentimentos, pressuposições dominantes e nas quais as
pessoas acreditam.
Não é possível controlar todas as relações
informais nas organizações.
É importante conhecer o significado da organização para
interpretá-lo corretamente.
1) A cultura não adaptativa ou conservadora; bem arraigada (o
que é uma vantagem); não é necessariamente ruim, porém
impede a entrada de novas ideias (de inovação), o que
configura uma desvantagem. Rigidez e manutenção do
status quo e do conservadorismo; manutenção de idéias,
valores, costumes e tradições.
2) A cultura adaptativa – é flexível; permite inovação, mas não
quer dizer que seus valores são soltos; seus valores são
históricos (passam de geração em geração). Maleabilidade e
flexibilidade; criatividade, inovação e mudança.
II – Socialização organizacional (tem a ver com a maneira; a forma
como o colaborador novo é recebido). Socialização com pessoas,
organização e cargo. Facilita a integração à politica organizacional.
Aprendizagem da cultura organizacional – histórias, rituais,
cerimonias, símbolos materiais, linguagem
Métodos de socialização:
processo seletivo (ex: dinâmica de grupo)
conteúdo do cargo (permite orientação para exercer
o cargo)
supervisor como tutor, equipe de trabalho,
programa de integração (treinamentos formais,
curso de formação, trainee).
Programa de orientação/ objetivos ajudam no método de
socialização e também a:
reduzir a ansiedade
reduzir a rotatividade
economizar tempo e dinheiro
desenvolver expectativas realistas (a pessoas vai
saber o que a organização realmente quer dela)
Empowerment – autonomia, delegação (para aquele que
sabe), liderar o próprio trabalho, poder, motivação,
desenvolvimento e liderança. Envolve a pessoa com mais
poder no desenvolvimento da organização. Ajuda no
alcance dos objetivos individuais dos colaboradores. As
bases do empowerment:
PODER
Delegar autoridade e responsabilidade
Confiar nas pessoas
Dar liberdade e autonomia
Dar importância às pessoas
MOTIVAÇÂO
Incentivar as pessoas
Reconhecer o bom trabalho
Recompensar as pessoas
Festejar o alcance de metas
Participar dos resultados
LIDERANÇA
Proporcionar liderança
Orientar pessoas
Definir metas e objetivos
Avaliar desempenho
Proporcionar retroação (feedback)
DESENVOLVIMENTO
Desenvolver competências
Treinar e desenvolver talentos
Proporcionar informação (fluir)
Compartilhar conhecimento
Criar vencedores
Cargo/ função – precisa saber onde está no organograma
da empresa, existe com os objetivos, autoridade e
submissão, tem uma demanda que irá atender, todas as
atividades compreendidas. Cargo é a composição de
todas as atividades desempenhadas por uma pessoa, que
podem ser englobadas em um todo unificado e que figura
em certa posição formal do organograma da empresa.
Job design (desenho ou descrição do cargo) – envolve a
especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de
trabalho, das relações de trabalho com os demais cargos.
Condições básicas para desenhar um cargo:
1) Conteúdo do cargo (conjunto de tarefas ou
atribuições);
2) Métodos e processos de trabalho (como as
tarefas ou atribuições devem ser realizadas);
3) Quem é o superior imediato (responsabilidade de
linha);
4) quem são seus subordinados (autoridade).
Modelagem de cargo – descreve tudo (como, quando, o
que), é o retrato do conteúdo do cargo, analise (pensar no
perfil do ocupante do cargo, seus conhecimentos,
habilidades, atitudes, físico), enriquecimento do cargo
(Maslow & Herzberg – adequação do ocupante do cargo
de forma que tenha satisfação intrínseca. Não implicando
em aumento salarial. È um processo demorado), é a
reorganização do cargo de forma a manter o seu ocupante
nele.
Descrição é relacionar o que o ocupante faz, como
faz, onde faz, porque faz. Retrato do conteúdo e
das principais atribuições.
Análise é a especificação das características,
habilidades, conhecimentos, requisitos físicos e
mentais, responsabilidades. Perfil do ocupante.
Enriquecimento de cargo:
Surge na abordagem comportamental como
consequência das teorias de Maslow e
Hezberg
Acontece em função do desenvolvimento
pessoal do ocupante do cargo (CHA).
Reorganização e ampliação do cargo para
proporcionar adequação ao ocupante,
aumentando a satisfação intrínseca.
Vertical (incluir tarefas com grau de
complexidade maior, retirando as tarefas
mais simples)
Horizontal (lateral – ampliar as tarefas com
aquelas que exijam o mesmo nível de
complexidade, retirando as tarefas mais
simples).
Vantagens – Eleva a motivação intrínseca
do trabalho; melhora o desempenho; eleva
a satisfação; reduz a rotatividade e
absenteísmo.
III – Avaliação de desempenho (importante para a organização e
para o desenvolvimento pessoal). Constantes, permitem traças os
problemas e saná-los o mais rápido possível. Não pode sempre ser
vista como recompensadora ou punitiva. Tanto a organização como
a pessoa precisa conhecer seu desempenho no cargo que ocupam.
Quem deve avaliar?
O individuo;
o gerente (uma das principais);
individuo+gerente;
equipe;
avaliação 360 (tudo e todos);
comissão de avaliação de desempenho
(representantes da direção e do departamento);
órgão de RH (não é mais tão comum. O RH
atualmente orienta a se fazer a melhor avaliação
para o caso).
Razões para avaliar são: retroação, recompensa,
desenvolvimento, relacionamento, percepção (clima),
potencial de desenvolvimento, aconselhamento,
treinamento/aperfeiçoamento.
Técnicas de avaliação:
a) escala gráfica (mais antiga, mais tradicional, mais
utilizada, mais genérica/ generalista, não é de fácil
elaboração, gera efeito halo – leva à generalização
com base em uma característica; precisa de
complemento qualitativo – para minimizar o efeito
halo, e melhorar o feedback); fatores de avaliação
previamente definidos e graduados; fácil aplicação;
escala likert; não requer prévio preparo dos
avaliadores.
b) escolha forçada (oposta à escala gráfica, ÚNICA
que elimina o efeito halo, aplicada com pessoas
que se conhecem, de difícil elaboração); utiliza
blocos de frases descritivas; há obrigatoriedade da
escolha de uma frase por bloco (positiva ou
negativa); fácil aplicação; não requer prévio preparo
dos avaliadores; elimina o efeito HALO.
c) incidentes críticos (avalia aspectos de sucesso e
fracasso na realização de um trabalho – exclui o
normal da curva; subsidia um processo seletivo,
verifica-se os fatores de sucesso e fracasso no
desempenho do individuo, permitindo-se rastrear o
perfil do próximo ocupante do cargo); fácil
aplicação; não requer prévio preparo dos
avaliadores; subsidia o processo de recrutamento e
seleção; tendência do efeito HALO; considera
apenas os aspectos excepcionais de desempenho
(extremo fracasso ou extremo sucesso); inspirado
no principio de exceção de Taylor que foi
desenvolvido na escola clássica de administração
(1910).
d) pesquisa de campo (trabalha a função de staff de
forma mais clara – o especialista de Rh sai em
campo para entrevistar o gerente (linha); 1ª. etapa –
discutem o desempenho de cada um dos
colaboradores em entrevista entre o staff e o
gerente de área – avaliação de desempenho
(satisfatório ou insatisfatório); 2ª. etapa – entrevista
de análise complementar, que é o detalhamento da
etapa anterior; 3ª. etapa – planejamento para
providências; 4ª. etapa – acompanhamento dos
resultados ou das providências, feito por novas
entrevistas); desvantagens são o tempo e o custo;
e) APPO – avaliação participativa de desempenho (o
que deve ser avaliado, o desempenho e o objetivo a
ser avaliado são definidos pelo gestor da área +
colaborador, é mais moderno, consensual, ambas
as partes são mais responsáveis, feedback e
motivação, envolvimento com a realidade); método
moderno de avaliação; inspirada na Administração
por objetivos (APO) desenvolvida por Druker
(neoclássico); formulação de objetivos consensuais
entre subordinados e chefia; comprometimento
quanto ao alcance dos objetivos; definição de
recursos necessários para atingir os objetivos;
acompanhamento contínuo (retroação).
f) avaliação 360º. (todos os envolvidos no contexto do
colaborador o avaliam, pode misturar com outras
técnicas, o colaborador deve ser orientado sobre os
objetivos e deve ter feedback da avaliação – de
forma que seja possível extrair aspectos positivos
importantes para ele; gerente de linha da o
feedback assessorado ou não pelo staff – RH).
Avaliam: gerente, executivos, colegas do mesmo
nível, subordinados, outros gerentes.
Existem outras técnicas:
Método de comparação ao pares – comparação
binária (dois a dois, dois funcionários, dois
padrões...)
Método das frases descritivas – o avaliador sinaliza
apenas as frases que caracterizam o desempenho
do subordinado (sinal + ou -)
Método de auto avaliação
Método de avaliação por resultados - APO (são
definidas de forma consensual)
Métodos mistos
Erros na avaliação de desempenho que também ocorrem
na seleção e recrutamento:
Efeito HALO (generalização)
Tendência Central – avaliadores evitam atribuir
notas muito extremas
Complacência e rigor – gera efeito HALO
Contraste – comparação de desempenho do
individuo com o padrão
Recenticidade – acontecimentos recentes podem
influenciar
Preconceitos.
Politicas de RH
Manter pessoas – ter pessoas motivadas com vantagens organizacionais e
individuais
Organização (crescer, desenvolver) → pessoas (conquistas, salários, carreira)
A) Disciplina
B) Higiene e segurança no trabalho
C) QVT
D) Relações sindicais
E) Cultura (ver Psicologia Organizacional)
F) Clima (ver Psicologia Organizacional)
G) Motivação (ver Psicologia Organizacional)
H) Liderança (ver Psicologia Organizacional)
I) Comprometimento Organizacional (Ver Psicologia Organizacional)
J) Gestão de conflitos (Ver evolução de RH)
Politicas de RH
Monitorar pessoas
1) Conceito
Verificar se as pessoas estão fazendo o que foram contratadas
para fazer.
Workforcer – controle de trabalho online
Cuidar do ponto, frequência e a atividade feita.
Gestor pode monitorar por resultados, avaliação de desempenho,
relatórios.
Atualmente o resultado é feito por indicadores (sucesso, fracasso,
por exemplo)
Saver se as pequenas tarefas são feitas
2) Bancos de dados GP
Dado = índice, registro
Rede de dados = informação
Informação = dados originados que geram um resultado, uma
informação. Dados classificados, armazenados, processados e
relacionados entre si para produzir informação. Apresenta
significado e intencionalidade.
Processamento de dados = acumular, agrupar e cruzar dados
para gerar informação. (Pode ser manual, automático,
semiautomático, digital)
Banco de dados = base para que o sistema de informação
funcione melhor
Existem base de dados que a empresa gerencia e a base de
dados que o funcionário alimenta
Tem a base de dados disponíveis e as restritas.
Sistema de armazenamento e acumulação de dados
devidamente codificados e disponíveis para o processamento e
obtenção de informações
3) Sistema de informação
É um sistema utilizado para coletar, armazenar, analisar e
recuperar dados a respeito dos recursos humanos da
organização.
A maioria dos sistemas de informação de RH é computadorizada
(Peter Ducke)
Gera informações, relatórios.
A) Objetivos do SIG
Admisnitrativo – ter informações organizadas para
tomada de decisão
Auxiliar gerentes de linha
Reduzir custos e tempo de processamento de
informação
Proporcionar suporte online para decisão
B) Características
SIG específico às necessidades – alinhamento com
o planejamento estratégico como base
informacional
Registro e controle de pessoal para efeito
operacional de folha de pagamento, férias, 13,
faltas, atrasos, disciplina...
Geram relatórios sobre remuneração, incentivos,
benefícios, dados de recrutamento, seleção, plano
de carreira, treinamento, desenvolvimento... Com
base para processo decisório gerencial
Formulação de objetivos e programas de ação e
práticas de GP
Banco de talentos e competências disponíveis ou
necessárias para o sucesso organizacional
Cria mecanismos que facilitam a comunicação entre
os setores (assuntos de interesse profissional dos
colaboradores, como oportunidade de promoção,
ofertas de carreira, ofertas de T&D, novidades sobre
a organização, produtos, serviços, clientes,
fornecedores)
Assuntos de interesse pessoal dos colaboradores,
como situação de férias, dados sobre benefícios,
remuneração...
Politicas de RH
Desenvolver pessoas – preparar e desenvolver
A) Treinamento – qualquer investimento que se faça para a função atual
(carreira que já executa); para o cargo atual; processo de aprendizagem
Processo de aprendizagem - meio de desenvolver competências
nas pessoas e melhorar as competências das pessoas.
Orientado para o presente – o cargo atual
É um processo cíclico e continuo
Etapas do treinamento – é um processo cíclico:
Diagnóstico – desenho – implementação – avaliação – diagnóstico ...
I – Diagnósticos das necessidades de treinamento – Ex: avaliação de
desempenho. Maneira de identificar quais são os problemas, falhas,
orientações que precisam ser dadas:
Avaliar o processo produtivo – como o produto ou serviço está
sendo realizado e qual o resultado disso; conhecer as
necessidades dos clientes e seus processos; para ser feito o
que precisa ser feito de forma linear. Gera reorganização dos
processos, e consequentemente as pessoas devem trabalhar
de forma correta. Necessidade a posteriori.
Retroação direta – o gestor pergunta se o colaborador tem
dificuldade em realizar suas tarefas; necessidade de
treinamento a priori e a posteriori. Necessidade a priori (são
futuras, treinamento é anterior à necessidade; treinamento
agora para algo no futuro que será feito), necessidade a
posteriori (são passadas, o treinamento é posterior à
necessidade). Quais as necessidades de treinamento
passadas, presente e futuras?
Visão organizacional futura – necessidade a prirori;
planejamento para atender uma necessidade futura.
Novas tecnologias, novos processos ou produtos – necessidade
a priori
Mapeamento de competências – gestão por competências,
etapa de identificar as competências básicas e essenciais da
organização e depois mapeia para saber o que ela tem . Existe
um GAP (falha) entre o que a organização tem e o que ela
necessita, e é nesse GAP que está o diagnóstico de
treinamento.
II – Níveis de análise para o diagnóstico – o gerente de linha que é o
responsável pela identificação da necessidade de treinamento, auxiliado
ou não pelo staff:
Análise organizacional – diagnóstico organizacional;
planejamento estratégico dará base para o treinamento
(necessidades de treinamento sendo sinalizadas).
Determinação da missão e dos objetivos estratégicos. Pode ser
a priori ou a posteriori.
Análise de RH – determinação de quais comportamentos,
atitudes e conhecimentos que o colaborador precisa ter para
contribuir melhor com a organização. Para alcance dos
objetivos da organização.
Análise de cargo – EXAME de requisitos exigidos pelo cargo,
especificações e mudanças.
Análise de treinamento – cíclico e continuo. Pode sugerir novas
necessidades que não foram planejadas para aquele
treinamento em questão. Pode-se complementar o treinamento
atual ou fazer novo treinamento. Objetivos a serem utilizados na
avaliação do programa de treinamento.
III – Desenho do programa de treinamento – planejamento (complexo,
apesar de parecer simples). Quem treinar (treinandos)? Como treinar
(métodos de treinamento ou recursos institucionais)? Em que treinar
(assunto ou conteúdo do treinamento)? Por quem será treinado
(instrutor ou treinador)? Onde (local do treinamento)? Quando treinar
(época ou horário de treinamento)? Para que fim treinar (objetivos do
treinamento)?
IV – O conteúdo do treinamento
Transmissão de informações – conhecimentos técnicos,
tecnológicos, processos ou novo produto. Aumentar
conhecimento.
Desenvolvimento de habilidades – trabalhar pontualmente.
Habilitar para executar e operar equipamentos, máquinas,
ferramentas e software.
Desenvolvimento de atitudes – comportamentos (desenvolver,
modificar)
Desenvolvimento de conceitos – responsabilidade social,
ambiental, mudanças... Desenvolver ideias e conceitos.
Ajudar as pessoas em termos globais e amplos.
V – Execução
Técnicas de transmitir o treinamento
Implementação
Realização
a) Leitura – desvantagem é a interpretação individual do
texto. É usada com outras técnicas. Mão única, usada
em conjunto com outras.
b) Instrução programada – perguntas e respostas.
Desenhista industrial desenha todo o programa EAD
c) Treinamento em classe – sala de aula
d) E-learning – por meio de equipamentos eletrônicos.
EAD. Internet.
e) CBT – Computer based-training. Vem sendo
substituído pelo EAD. Treinamento com a ajuda de TI,
pode ser por CD, DVD, recursos multimídias.
VI – Avaliação do treinamento
O que foi planejado? Oque foi executado? Atingiu os níveis
desejados?
a) Custos (quais os custos? Eles foram revertidos no que
foi estabelecido?) – valor do investimento no programa.
b) Qualidade (atendeu as expectativas? Houve
melhoria?). Como atendeu às expectativas.
c) Serviço (atendeu as necessidades? Cumpriu o
planejado? Ajustou as necessidades do que foi
planejado?). Atendeu às necessidades.
d) Rapidez (o treinamento passado se ajustou às
necessidades e desafios da organização?). Como
ajustou os novos desafios.
e) Resultados (o que teve de melhoria?). Os resultados
apresentados.
VII – Avaliação do treinamento por Kirk Patrick
Existem 5 níveis de avaliação do treinamento:
a) Reação
Analisar se as pessoas saíram satisfeitas ou não
do treinamento
Teste do sorriso (é a reação do aprendiz ao
treinamento)
b) Aprendizado
Verificar se a pessoa adquiriu realmente o
conteúdo do treinamento
Aquisição de novas habilidades ou
conhecimentos
Por testes ou pela análise do gestor de linha
c) Desempenho
Melhorou?
Verifica-se o impacto do treinamento no
desempenho
Impacto no trabalho através de novas
habilidades e competências
d) Resultado
Impacto do treinamento
O que se percebe depois do treinamento
Redução de custos, aumento de lucratividade,
redução de rotatividade.
e) Retorno do investimento
O que o treinamento agregou de valor para a
instituição?
ROI (return on investment)
Impacto no retorno – apenas o treinamento não
é suficiente para analisar o retorno de
investimento, pois existem variáveis externas
como o mercado.
Valor que o treinamento agregou à organização,
em termos de retorno sobre o investimento feito.
É difícil de mensurar
A rotatividade não é apenas influenciada pela
falta de treinamento.
Índices voltados para analise de investimentos
que a organização fez (qualitativo).
B) Desenvolvimento – projeção de carreira; cargo futuro; carreira orientada
para o desenvolvimento
Etapas do desenvolvimento – para carreira:
Diagnóstico – desenho – implementação – avaliação – diagnóstico ...
I – Método de desenvolvimento de pessoas fora do cargo
a) Mentoring ou tutoria – algumas organizações tem
programa de mentoria. O executivo da cúpula oferece
assistência para aqueles que almejam esses cargos.
Pode ser externo. Orientação e representação.
Facilitador. Assistência de executivos de cúpula para
pessoas que aspiram subir a níveis mais elevados
dentro da organização.
b) Aconselhamento – tutoria por parte do gerente direto
da pessoa. Só ocorre quando há algum problema.
Comportamentos inconsistentes. Só pode ser interno.
Não é orientado para o cargo que ocupa e sim para
desenvolver habilidades futuras. Tutoria por parte do
gerente, para assessorar as pessoas no desempenho
de suas atividades. Ocorre quando surge algum
problema.
II – Método de desenvolvimento de pessoas no cargo
a) Rotação de cargos – horizontal (mesmo nível
hierárquico) e vertical (cargos superiores)
b) Posição de assessoria
c) Aprendizagem na prática – dedicação em tempo
integral à um projeto específico
d) Atribuição de comissões – auxilia na tomada de
decisão; compartilhando tomadas de decisão.
Comissões de trabalho.
e) Cursos e seminários externos
f) Simulações de casos e jogos, jogos de empresa.
g) Coaching – No cargo x mentoring. Orientação para a
carreira, para o crescimento. Feita pelo gerente
(responsabilidade de linha). Pode ser o mesmo do
mentoring. Difere de aconselhamento. Pode ser
externo. Curto prazo.
C) Aprendizagem organizacional
A organização aprende se os conhecimentos que o colaborador
adquirir for utilizado no cargo que ele tem na empresa.
Se preocupa em usar o que tem em prol das vantagens competitivas.
Para Chiavenato é “a maneira pela qual as organizações constroem,
mantêm, melhoram e organizam o conhecimento e a rotina em torno
de suas atividades e culturas, a fim de utilizar as aptidões e
habilidades de sua força de trabalho de modo cada vez mais
eficiente”.
1) Gestão do conhecimento - forma que a organização tem de
assimilar o conhecimento para si
I. Conhecimento tácito
Inconsciente
Subjetivo
Experiências práticas
A forma de realizar o trabalho é particular e a
organização não tem como reter isso.
È como cada um faz o processo
Personalização
II. Conhecimento explícito
Conhecimento em manuais, livros, programas de
treinamento.
III. Espiral do conhecimento
A organização retém o conhecimento e facilita a
transferência para outros.
Transformas o conhecimento tácito em explícito.
a) Socialização – Transmissão de tácito para
tácito
b) Externalização – transformar tácito para
explícito
c) Combinação – Combinando informações;
combinando rascunhos; transformar o
explicito em explicito.
d) Internalização – transforma o explicito em
tácito; é o que de fato se aprendeu
(internalizou o conhecimento).
a →b→c→d
D) Gestão de mudança (Ver Evolução do RH)
O desenvolvimento organizacional nem sempre gera a mudança
organizacional (vide gestão de mudança). Mas quando tem mudança
tem um processo de aprendizagem organizacional.
A) Educação corporativa
Educação voltada para os interesses da organização.
Embasada na filosofia, valores e crenças organizacionais.
É melhor para a organização
Definida a partir de estratégias organizacionais
Pode ser formal, informal, EAD, sala de aula.
Consiste em um processo continuo de ensino – aprendizagem.
A educação corporativa propõe a disseminação do conhecimento
em toda a cadeia produtiva da organização
1) Princípios filosóficos
Mudança cultural
Valorização do ser humano
Visão sistêmica (proporcionar a visão da estratégia do
negócio)
2) Princípios metodológicos
Utilização de práticas que privilegiem a interação dos
grupos
Melhoria da interação dos grupos
Valorização das experiências profissionais
Incentivar o autodesenvolvimento
Medir resultados e fortalecer papeis de liderança – se
conseguir resultados, logo tudo que se mede se
consegue mudar.
3) Princípios empresariais
Alinhamento com o planejamento estratégico
Cultura e identidade organizacional
Utilização de tecnologia de gestão diversificada
4) EAD
Várias formas – dominante é internet
Rompe as barreiras físicas
È a modalidade de educação em que as atividades de
ensino-aprendizagem são desenvolvidas
majoritariamente (e em bom numero de casos)sem que
alunos e professores estejam juntos no mesmo lugar.
Formal – faculdade e pós-graduação
Informal – cursos e treinamentos
Ambiente virtual de aprendizagem – moodle, AVA,
blackboard
Pode ocorrer a comunicação:
I. Sincronia – simultânea (telefone, chat,
videoconferência, webconferencia)
II. Assincronia – não simultânea (fórum de
discussão, e-mail
Interação entre professores, tutores e alunos
Pode ser feita em qualquer lugar e em qualquer hora
Exige disciplina para o estudo e habilidade para
administrar o tempo
Redução de custos.
5) Universidades coporativas
As universidades corporativas precisam de projeto
politico-pedagógico porque também formam o cidadão.
Ainda não é totalmente implementado
Para Eboli “a universidade corporativa deve ser
encarada como um estratégico guarda-chuva para todo
o tipo de educação, para todos os empregados e
também para os consumidores, fornecedores e
comunidade. Ela é, sobretudo, um processo e uma
mentalidade que permeiam toda a organização e não
apenas um local físico de aprendizado.”
I. Sua missão é Formar e desenvolver talentos
humanos na gestão de negócio
II. Seu objetivo principal é desenvolver e implementar
competências profissionais, técnicas e gerenciais
consideradas essenciais para a viabilização das
estratégias do negócio
III. Seus objetivos globais são: difundir a idéia de que o
capital intelectual será fator de diferenciação;
despertar vocação para o aprendizado; incentivar
atividades de autodesenvolvimento; reter os
melhores talentos.
IV. O foco do aprendizado é privilegiar o apr5endizado
organizacional, fortalecendo a cultura corporativa e
não apenas o conhecimento individual.
V. O publico-alvo são internos e externos –
comunidades, colaboradores, clientes, outras
organizações parceiras; fornecedores
(steakholders); universidades; empregados.
VI. Ênfase do programa concentra-se nas
necessidades do negocio e não exclusivamente nas
necessidades individuais.
Evolução do RH
1) Gestão por competência e conhecimento
A) Gestão por conhecimento
Transformar o conhecimento tácito em explícito
O que é conhecimento tácito? Inconsciente, subjetivo,
experiências práticas.
O que é conhecimento explícito? Conhecimento exposto em
documentos, manuais, livros ou programas de treinamento.
Espiral do conhecimento – processo: A→ B→C→D
A
SOCIALIZAÇÂO
Do conhecimento tácito para o
conhecimento tácito
B
EXTERNALIZAÇÂO
Do conhecimento tácito para o
conhecimento explícito
D
INTERNALIZAÇÂO
Do conhecimento explicito para
o conhecimento tácito
C
COMBINAÇÂO
Do conhecimento explicito para
o conhecimento explicito
B) Gestão por competência
Conceito novo, é preciso identificar a realidade da instituição
I. Competência Organizacional
É um conjunto integrado de competências coletivas,
tendo na base as competências individuais.
União das competências dos indivíduos que compõem
a organização
A organização precisa determinar o que lhe é
essencial
II. Competência individual
A definição está baseada no CHA
Capital intelectual humano – CHA:
C – conhecimento tem relação com a
formação acadêmica, o conhecimento
teórico. O saber
H – habilidade está ligada ao pratico, a
vivencia, a experiência e a domínio de
conhecimento. O Saber-fazer.
A – atitude representa as emoções, os
valores e os sentimentos das pessoas, isto é,
o comportamento humano. O querer-fazer.
PODER FAZER – é a parte da organização
dar oportunidade para o CHA.
III. Competências básicas
Competências estratégicas, únicas e distintas de
uma organização que a tornam melhor do que as
outras concorrentes, e que conduz a liderança em
seu setor.
Conhecimento técnico ou tecnologia específica.
A organização precisa definir a estratégia de gerir
suas competências e ela deve coerente com o
planejamento estratégico:
Visão – onde quer chegar
Missão – para que foi feita
Estratégia – como
IV. Competências essenciais
Fruto de um crescimento e aprendizagem dentro da
organização
Resultado de T&D, universidades corporativas...
Aprendizagem coletiva – comunicação,
envolvimento com os objetivos da organização,
entre outros.
Condições para ter competência essencial:
Valor percebido pelos clientes
Diferenciação entre os concorrentes
Capacidade de expansão
V. Competências funcionais
Conjunto dos CHA que cada pessoa possui e que é
compatível com as competências básicas e
essenciais
Gerir por competência é contratar pela competência
funcional que a organização precisa, e não somente
pelo CHA que o cargo pede
O início da gestão por competência é dado pela
organização
Conjunto de conhecimento e habilidades que
permite ao funcionário desenvolver suas funções
alinhadas com as competências organizacionais
(básicas e as essenciais), e com os objetivos
estratégicos da organização.
Cada individuo como representante da organização
e responsável por materializar a estratégia
organizacional
VI. Mapeamento de competências
Como mapear?
a) Descrever as atividades diárias e eventuais a
serem executadas (descrição do cargo)
b) Definir desafios, oportunidades e ameaças
(avaliação de desempenho, por incidentes
críticos). Semelhante à analise de ambiente
externo e interno no planejamento
estratégico.
c) Identificar e analisar a qualificação
necessária (conjunto de competências –
análise de cargo. Competências básicas e
essenciais)
d) Mapear a matriz de competência
É a base de toda gestão por competência
Através da descrição do cargo é realizado o
mapeamento das competências técnicas e
comportamentais (CHA) para cada uma das
atividades. Depois disso é feita a mensuração para
o grau ideal para o cargo.
O resultado do mapeamento e mensuração é a
identificação do perfil comportamental e técnico
ideal para cada cargo (análise de cargo)
Objetivo – identificar o gap de competência.
Identificar a discrepância entre as competências
necessárias para concretizar as estratégias
corporativas e as competências internas existentes
na organização.
VII. Sistema de gestão por competência
Programa de gestão empresarial
Aumentar produção, reduzir custos, aumentar lucro
e tornar a empresa mais competitiva – suprindo as
lacunar e determinando pontos de excelência e
carência
Definir perfis profissionais que proporcionem maior
produtividade e adequação ao negócio,
identificando os ponto de excelência e os pontos de
carência, suprir as lacunas (GAP) e agregar
conhecimento, tendo por critério os mensuráveis.
VIII. Subsistemas
Mapeamento e mensuração por competências
Avaliação por competência – avaliação de
desempenho. Através da avaliação por competência
(ou desempenho), será identificado se o perfil
comportamental e técnico dos colaboradores está
alinhado com o perfil ideal exigido pelos cargos. O
resultado da avaliação será a identificação das
competências comportamentais e técnicas que
precisam ser aperfeiçoadas.
Plano de desenvolvimento por competência –
baseado no resultado da avaliação por
competências será criado o plano para os
colaboradores, cujo objetivo será aperfeiçoar e
potencializar o perfil individual de cada colaborador.
Seleção por competência
Recompensa por competência
Realizar as politicas de gestão de pessoas tendo
por base o que a organização definiu como
competência básica e competência essencial, e
qual a competência funcional.
IX. Benefícios da gestão por competência
Melhora o desempenho dos colaboradores
Identifica as necessidades de treinamento
Alinha os objetivos e metas da organização e das
equipes
Reduz a subjetividade na seleção e avaliação de
pessoas
Analisa o desenvolvimento dos colaboradores
Enriquece o perfil do colaborador, potencializando
os resultados
Melhora o relacionamento entre gestores e
liderados
Mantém a motivação e o compromisso
Extrai o máximo de produtividade de cada
colaborador.
Treinando e capacitando a equipe como um todo
Aumenta os resultados
2) Gestão do setor público
3) Gestão de conflitos
Politica de manter pessoas
1) Visões
I. Tradicional – todo conflito é danoso e deve ser evitado
II. Relações humanas – o conflito é natural, consequência
natural e inevitável de qualquer grupo. Será bom ou
ruim, dependerá da forma que for conduzido.
III. Interacionista – É natural e importante para que as
pessoas cresçam. O conflito não é apenas uma força
positiva em um grupo, como também é absolutamente
necessário para que seu desempenho seja eficaz.
2) Níveis de gravidade do conflito
I. Conflito manifestado – aberto, expresso. Manifestado pelo
comportamento de interferência ativa ou passiva por
pelo menos uma das partes.
II. Conflito experienciado – já ocorreu o conflito, “guerra-fria”.
É velado, dissimulado, oculto. Provoca hostilidade,
raiva, medo.
III. Conflito percebido – pode vir a ocorrer, percepção da
possibilidade do conflito. É latente (as partes percebem
existir potencialmente um conflito).
3) Níveis de abrangência
I. Conflito intergrupal – grupo x grupo; pessoa x grupo.
II. Conflito interpessoal – pessoa x pessoa
III. Conflito intra-individuo – individuo x ele mesmo
4) Condições que antecedem os conflitos
Podem levar ao conflito, mas nem sempre são esses.
I. Incompatibilidade de personalidades
II. Interdependência de atividades
III. Recursos compartilhados e limitados
IV. Diferenciação – a falta de diferenciação. Funções
parecidas; dois responsáveis pelos mesmo assuntos;
duas abordagens sobre o mesmo tópico.
V. Comunicação ineficiente
5) Técnicas de gestão de conflito
I. Abordagem estrutural
Recursos e estruturas
Modifica recursos compartilhados
Ex: reduzir horário de trabalho, fazer rodízio de
cargos (para que um entenda o papel do outro)
Reduzir a diferenciação dos grupos
Reduzir a interdependência
II. Abordagem do processo
Intervenção no episódio do conflito
Desativação ou desescalonização do conflito
Colaboração
Intervenção quando o conflito já existe
Ex: pedir desculpas, reunião de confrontação
Às vezes o conflito acontece por falta de
comunicação
Colaboração – resultados do tipo ganha-ganha
(ambos abrem mão de forma que seja positivo
para ambos)
III. Abordagem mista
Administrar sob aspectos estruturais e de
processo
Uma terceira parte gerencia o conflito,
registrando-o de forma a haver prevenção no
futuro.
Criar terceiras partes dentro da organização
Influenciar o processo de conflito por meios
estruturais, como a adoção de regras para
resolver conflitos.
6) Estilos de gestão de conflitos
I. Evitação
Perde – perde
Os dois abrem mão por ser uma situação banal.
O problema não é importante para nenhum dos
dois lados.
II. Competição
Ganha – perde
Situação importante na qual uma solução
precisa ser encontrada de forma rápida (pelo
tempo ser curto) - para ambos
Apenas um lado abre mão em favor do outro
III. Acomodação
Perde – ganha
O problema do outro é mais importante
Ao abrir mão se tem menor prejuízo que o outro
lado
O projeto do outro lado é mais importante e
urgente
Alta cooperação e baixa assertividade
IV. Colaboração
Ganha – ganha
As duas partes tem projetos importantes e irão
analisar para encontrar a melhor solução para
ambos
Análise conjunta
Ambos abrem mão de algo
V. Compromisso
Não é uma resolução, pois não tem solução
Compromisso para identificar informações, fazer
análise
A solução será do tipo acomodação ou
colaboração
A situação Não é banal e Não é urgente.
4) Gestão de mudança
O desenvolvimento organizacional nem sempre gera a mudança
organizacional (vide gestão de mudança). Mas quando tem mudança
tem um processo de aprendizagem organizacional.
É um processo lento
Nem toda mudança é bem aceita
Toda mudança passará pelos comportamentos e atitudes das
pessoas.
O desenvolvimento organizacional nem sempre leva à mudança
Pra Schein a cultura é como um iceberg
A mudança organizacional ocorre em 3 etapas, conforme Lewin e
Schein:
1) Descongelamento – percepção da necessidade de mudança
Percepção coletiva da necessidade de mudança real
Nesse momento começa o descongelamento
De fato acontece quando a direção da organização
percebe que é necessário mudar.
Aqui permite-se a entrada de novas idéias
2) Mudança – novas idéias e práticas são experimentadas,
exercitadas e aprendidas
Deve começar o processo de internalização das
mudanças (gestão do conhecimento de tácito –
explicito – tácito)
3) Recongelamento – as novas ideias e praticas são
incorporadas definitivamente no comportamento e atitudes
das pessoas.
È necessária para manter a estabilidade da
organização.
5) Gestão estratégica das pessoas
6) Assédio sexual, Bornout...
Psicologia Organizacional
1) Poder
Capacidade de influenciar, persuadir, motivar, modificar ou provocar
o comportamento de outra pessoa de maneira intencional
O líder precisa exercer poder
Capacidade de conduzir a determinado resultado
French e Raven- distinguem 5 tipos de poder (que podem ocorrer
simultaneamente):
A) Coercitivo – temor, coerção, medo negativo
B) Recompensa – incentivo, elogio, recompensas positivas e
negativas
C) Legitimado – decorre do cargo ou posição ocupada
D) Competência – talento, experiência, competência (perícia),
conhecimento para realizar determinado trabalho
E) Referência – carisma (admiração e desejo de se parecer com
o líder)
2) Grupos e equipes
A) Estágio de desenvolvimento de grupos e equipes
I. Formação – construção de um grupo. Identificação dos cargos e
funções necessários. Ex: Grupo temporário de auditoria
II. Tempesta (tormenta, erupção, atrito, tumulto, distúrbio) – o
interesse do grupo entra em conflito com os interesses
individuais (os objetivos grupais entram em conflito com os
objetivos individuais). Conflito intragrupal consequente da
personalização. É o momento de ACOMODAÇÃO. Surgem as
possibilidades de sanar (ex: substituição de pessoas).
III. Normalização (normação) – coesão grupal e forte senso de
identidade grupal e de camaradagem. A estrutura do grupo de
solidifica. Relações de contribuição. Identificação grupal (as
pessoas começam a se sentir parte).
IV. Desempenho (realização) – estrutura do grupo já é totalmente
funcional e aceita. Foco no objetivo do grupo. As pessoas
começam a desempenhar suas tarefas dentro das funções
dadas no grupo.
V. Interrupção (encerramento, dissolução) – SOMENTE grupos
temporários, provisórios. Momento em que o grupo deixa de
existir.
B) Grupo x Equipe
Grupo – estão juntos mas não estão comprometidos com o
objetivo
Equipe – Geralmente começam como grupos
C) Tipos de equipes – podem ocorrer simultaneamente
I. Equipe forças-tarefas – equipes temporárias, criadas para cumprir
ou executar uma tarefa especifica. Alcançar resultados rápidos,
com urgência. Ex: auditoria.
II. Equipe autogerenciada – equipes independentes que executam e
assumem responsabilidades gerenciais. Ausência de chefia
formal, porém possuem líderes. São inseridas no processo de
empowerment. Não tem liderança definida (formal). No
momento da normação, os líderes naturais começam a surgir. É
necessária maturidade (competência, habilidade e atitude +
predisposição). O trabalho é produzido independentemente do
gestor.
III. Equipe virtual – utilizam ferramentas modernas para se
comunicarem de diferentes lugares. Utilizam tecnologias
síncronas e assíncronas. Empresas que possuem filiais ou
etapas de trabalho em lugares diferentes.
IV. Equipes multifuncionais ou funcionais cruzadas – constituídas por
integrantes de vários departamentos ou diferentes
especialidades funcionais. Visões diferentes, de áreas
diferentes em prol de um objetivo.
3) Comportamento organizacional
4) Comunicação
5) Comprometimento Organizacional
Para Bastos (1997) – Comprometer-se é sentir-se vinculado a algo, e
ter desejo de permanecer naquele curso de ação
Para Senge (1998) – um sentimento total de responsabilidade na
transformação das metas e objetivos em realidade
Política de manter pessoas
Modelo de 3 dimensões de Meyer & Allen (1993) – comprometimento
é uma força que liga um individuo ao curso de ações de relevância
para um objetivo e pode ser acompanhado por diferentes opiniões
que tem a função de dimensionar o comportamento:
A) Comprometimento afetivo
Identificação com os objetivos e valores da organização
Empregados permanecem na organização porque
querem
Compartilha os mesmo valores que a organização
B) Comprometimento Instrumental ou calculativo
Comprometimento percebido como alto custo para
deixar a organização (perde muito ao sair).
Empregados permanecem porque precisam
Sair gera mais custo do que ficar
C) Comprometimento normativo
Comprometimento como uma obrigação de
permanecer na organização
Empregados permanecem porque são obrigados
Se sente obrigado
Empresa pagou curso e exige a permanência por um
período
6) Cultura
Cultura organizacional ou cooperativa - sistema de significados
compartilhados por todos que estão na organização e que a distingue
das outras. Universo simbólico da organização. Identifica a
organização. interpretação da realidade da realidade da organização
(Clima). Conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos por normas,
valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros
da organização.
Símbolos, hábitos, crenças, ritos, normas, valores,
artefatos (produtos, serviços e padrões de
comportamento, roupa, fala, símbolos, heróis, lemas,
cerimônias, rituais), pressupostos básicos.
Para Schein:
artefatos, valores e crenças são aspectos formais e
abertos (estrutura organizacional, títulos e descrições
de cargos, objetivos e estratégias, tecnologia e práticas
operacionais, políticas e diretrizes de pessoal, métodos
e procedimentos, medidas de produtividade física e
financeira).
Já, os pressupostos básicos são aspectos informais e
ocultos (padrões de influencia e poder, percepções e
atitudes das pessoas, sentimentos e normas de grupo,
valores e expectativas, padrões e interações informais,
normas grupais, relações afetivas).
Heróis – pessoas que exercem influencia na organização
Valores compartilhados – justificativas aceitas por todos
Pressupostos básicos – crenças inconscientes,
sentimentos, pressuposições dominantes e nas quais as
pessoas acreditam.
Não é possível controlar todas as relações
informais nas organizações.
É importante conhecer o significado da organização para
interpretá-lo corretamente.
1) A cultura não adaptativa ou conservadora; bem arraigada (o
que é uma vantagem); não é necessariamente ruim, porém
impede a entrada de novas ideias (de inovação), o que
configura uma desvantagem. Rigidez e manutenção do
status quo e do conservadorismo; manutenção de idéias,
valores, costumes e tradições.
2) A cultura adaptativa – é flexível; permite inovação, mas não
quer dizer que seus valores são soltos; seus valores são
históricos (passam de geração em geração). Maleabilidade e
flexibilidade; criatividade, inovação e mudança.
7) Clima
8) Motivação
Do latim MOVERE = mover
Necessidade que gera motivo para a ação
Intimamente relacionada com o Comportamento e o desempenho – é
possível mensurar o desempenho em relação à motivação. Não é
possível mensurar a motivação em si
Motivação depende de: direção (caminho, objetivos), intensidade
(análise do esforço dedicado) e persistência (quanto tempo mantém
a intensidade)
São 3 elementos inter-relacionados, interagentes e
interdependentes:
NECESSIDADE – IMPULSO – INCENTIVO
1) Princípio do homem-econômico:
Taylor e Fayol – abordagem clássica da Administração
Surge a idéia do treinamento – mecanicista
O que motiva os homens são as condições físicas para
realizar o trabalho
Melhores salários
2) Principio do homem-social:
Humanista – Elton Mayo
Experimento de Hawthorne (1924)
Estrutura informal
Grupo possui maior influencia sobre individuo do que o
salário
Holístico
Objetivos intrínsecos
Melhor ser parte do grupo – estrutura informal
3) Teorias motivacionais
I. Teorias de conteúdo – o QUE motiva
a) Teoria das Hierarquia de necessidades de Maslow
Surge com a abordagem comportamental
(1957)
As necessidades podem ser hierarquizadas
O que determina o comportamento é a busca
pela satisfação das necessidades
Para subir as etapas da pirâmide, a etapa
anterior deve estar plenamente satisfeita.
São 5 elementos ou etapas:
b) Teoria ERC de Alderfer
Surge da Teoria comportamental, mas
apresenta características contingenciais
modernas
As necessidades podem se manifestar
simultaneamente – coexistir ao mesmo tempo
As necessidades podem ser supridas em
momentos iguais, e pode-se compensar uma
necessidade com outra (geralmente compensa-
se com uma necessidade inferior)
E – existência (bem-estar físico. Equivale às
necessidades primárias de Maslow)
R – Relacionamento (relações interpessoais.
Equivale às sociais e estima extrínseca de
Maslow)
C – Crescimento (desenvolvimento do potencial
humano, desejo de crescimento e competência
pessoal – incluem os componentes de estima
intrínseca e auto realização de Maslow)
c) Teoria dos dois fatores de Hezberg
Surge na abordagem comportamental
Trabalha com dois fatores – fatores higiênicos e
os motivacionais
São independentes e distintos:
A) Fatores higiênicos ou extrínsecos:
Ligados ao contento do cargo
Ligados à aspectos que cercam o
trabalho (salário, benefícios,
condições físicas de trabalho,
conforto, relação com os colegas,
politicas organizacionais, relação
com os gerentes)
Não produzem efeitos duradouros
È fator de insatisfação (o oposto é
não-insatisfação)
Quando atendidos geram a não-
insatisfação (que é diferente de
motivação e satisfação para
Hezberg)
B) Fatores motivacionais ou intrínsecos:
Ligados à aspectos de conteúdo
do trabalho (uso pleno de
habilidades pessoais, liberdade de
decidir como executar,
possibilidade de crescimento,
orgulho, reconhecimento,
sentimento de prestígio
decorrentes de profissão)
Conteúdo do trabalho
Estima, auto realização
É fator de satisfação (o oposto é
não-satisfação) – quando atendido
leva à satisfação.
Os fatores responsáveis pela satisfação
profissional são totalmente desligados e
distintos dos fatores responsáveis pela
insatisfação profissional (Herzberg)
Satisfação – depende de fatores motivacionais
ou satisfacientes
Insatisfação – depende de fatores higiênicos ou
insatisfacientes.
d) Teoria das necessidades adquiridas de McClelland
Trabalha com 3 necessidades: Realização;
Poder; Associação/Filiação
Essas são necessidades básicas na dinâmica
do comportamento humano
Não considera os aspectos primários de
Maslow, apenas os secundários
A) Necessidade de realização – busca de
excelência de se realizar em relação a
determinados padrões, de lutar pelo
sucesso (realizadores)
B) Necessidade de Poder – necessidade de
controlar, de influenciar
C) Necessidade de Filiação/ Associação –
necessidade de relacionamento humano,
relações interpessoais próximas e
amigáveis.
II. Teorias de processos – COMO acontece a motivação
a) Teoria da equidade de Adams
Busca-se a homeostase, o equilíbrio (mesmo
que inconsciente)
Muito utilizada para definição de remuneração
Diante de uma situação de desigualdade
(inquidade), o individuo é motivado para
restaurar o senso de equidade perdido.
Formas de comparação:
A) Próprio-interno = eu x eu passado na empresa
B) Próprio externo = eu x eu passado em outro
lugar
C) Outro-interno = eu x colega
D) Outro-interno = eu x outro
Diante de uma situação de inquidade a pessoa
pode assumir seis possíveis escolhas:
A) Modificar entradas (menos esforço)
B) Modificar os resultados (produz mais com
menor qualidade)
C) Distorcer sua autoimagem (perceber que
trabalha mais do que os outros)
D) Distorcer a imagem dos outros (o trabalho do
outro não é tão interessante para uma
comparação)
E) Buscar outro ponto de referência (de
preferencia, uma referencia em que saia
ganahando)
F) Abandonar a situação (deixando o emprego,
demitindo-se)
b) Teoria da Definição de objetivos de Locke
Lutar por um objetivo constitui a maior fonte de
motivação.
Sabe aonde quer chegar, por isso está sempre
motivado.
Composto por 5 pressupostos:
A) Objetivos bem definidos – e mais difíceis
de serem alcançados levam a melhores
resultados
B) Nível de dificuldade x comprometimento –
se o objetivo for aceito, quanto mais difícil
mais elevado será o nível de desempenho
C) Feedback – retroação. A pessoa trabalha
melhor quando recebe retroação quanto
ao seu progresso em relação ao seu
objetivo
D) Compartilhamento – objetivos
compartilhados. Geram maior
comprometimento
E) Auto eficácia – convicção individual de
que se é capaz de realizar a demanda da
tarefa
c) Teoria da expectancia de Vroom
Expectativa
Motivados quando acreditam que terão
recompensas
Motivação = valência x Intrumentalidade x
expectância
Propõe que pessoas são motivadas quando
acreditam que podem cumprir a tarefa (resultado
intermediário) e a recompensa final (resultado
final) decorrentes são maiores do que o esforço
feito.
Valência = valor
Instrumentalidade = Capacidade de realizar
Expectância = saber que se fizer terá
recompensa
III. Teorias de reforço – CSQ comportamental
a) Teoria do reforço de Skinner
Comportamento varia conforme o reforço
dispensado
O reforço que condiciona o comportamento
Discorda da teoria do definição de objetivos de
Locke
Comportamento que leva à satisfação =
tendência a ser repetido
Comportamento que leva à insatisfação =
tendência à extinção/ interrupção
Reforço positivo = aprovação, prêmios
Reforço negativo = tira o punidor. Exige que
não cometa mais determinada falta
Punição positiva = Pena imposta por
comportamento inadequada.
Punição negativa/ Evitação = tira o reforçador.
Não encoraja, não recompensa
9) Liderança
Líder – a partir do trabalho junto às pessoas para alcançar os
objetivos organizacionais
Surge da abordagem humanista
Pesquisa em IOWA – 3 estilos de liderança (pode ocorrer um
dominante, porém não puro)
Estilo de liderança é um padrão de comportamento exibido pelo líder
Foco no comportamento
White e Lippditt
A) Estilo autocrático
Foco nas tarefas para o alcance dos resultados
Define o que, quem, como
Não se preocupa com a motivação das pessoas
Fixa diretrizes
Centraliza o poder e tomada de decisão
Não se preocupa com a opinião dos outros, a única
opinião de valor é a do líder
Traz mais resultados para a organização, porém a
médio e longo prazo leva à desfidelização e
desmotivação. Além de clima organizacional ruim,
aumento da rotatividade e do absenteísmo
Emprega punições e recompensas
B) Estilo liberal (laissez-faire)
Deixa fazer
Ausente
Se envolve o mínimo possível
Não define, não delega, não pune, não se impõe, não
incentiva
Apresenta o menor resultado para a organização -
Pode ser consequência de contexto, ex: o líder
desmotivado
Foco no bom clima organizacional
A longo prazo, o líder passa a ser ignorado
Foco nas pessoas, nos relacionamentos
Tanto a divisão de tarefas quanto a escolha de grupo
fica por conta dos colegas
C) Estilo democrático
Equilíbrio entre o autocrático e o liberal
O líder envolve e incentiva as pessoas a participarem
das decisões e das definições de objetivos
Líder presente
Busca a integração das pessoas com a organização
Motiva e fideliza as pessoas na organização
Pensa solução e compartilha a tomada de decisão com
a equipe, porém a palavra final é dele
Integra pessoas-pessoas e pessoas-organização
Foco nas pessoas pensando em capacitação e
motivação para suprir os objetivos da organização
D) Outros estilos de liderança
Grupo de pesquisadores (1940) – Ohio e Michigan
Foco no líder (como ele conduz o seu trabalho)
Identificaram duas formas básicas de comportamento
de liderança que proporcionam desempenho eficaz
I. Centrada nas pessoas (employee centred) – foco
nas relações humanas
II. Centrada na tarefa (job centred) – foco nos
resultados do trabalho
Lider centrado na tarefa Líder centrado nas pessoas
Planeja e define como o trabalho será feito
Atribui as responsabilidades para a tarefa
Define claramente os padrões de trabalho
Busca meios de completar a tarefa (Ex:
finalizar)
Monitora os resultados do desempenho
Focaliza a produtividade e a qualidade
Preocupa-se com métodos de trabalho
Não deixa as pessoas de lado
Atua como apoio e retaguarda para as
pessoas (se preocupa com recursos e
apoio)
Procura ensinar e desenvolver as
pessoas
Mostra os objetivos do trabalho para as
pessoas (envolver as pessoas na
necessidade da tarefa a ser feita)
Desenvolve relações sociais com as
pessoas
È sensitivo quanto às necessidades das
pessoas
Respeita os sentimentos das pessoas
Não deixa de lado as tarefas
É a capacitação, motivação para alcançar
resultados
E) Teoria situacional de liderança – Hersey e Blanchard
Surge na abordagem contingencial
Não existe uma única maneira de liderar
O estilo de gestão adequado dependerá do grau de
maturidade das pessoas
Maturidade = competência + predisposição
Maturidade = conhecer + motivação
4 estilos de liderança:
I. Estilo de determinar ou contar
II. Estilo de persuadir ou vender
III. Estilo de compartilhar ou participativo
IV. Estilo de delegar ou delegativo
A maturidade aumenta de I para IV
O gráfico:
M1 e E1 – Determinar. Não tem
conhecimento e nem predisposição.
Não tem competência e não está
motivado. Líder vai determinar.
M2 e E2 – Persuadir. As pessoas
estão predispostas, mas não tem
competência. Aprendizado. Manter a
motivação. Não tem competência e
está motivado. Líder vai persuadir.
M3 e E3 – Compartilhar. As pessoas
tem competência, mas não tem
predisposição. Motiva as pessoas. As
pessoas tem competência, mas não
estão motivadas. Líder vai
compartilhar.
M4 e E4 – Delegar. Sabem e estão
motivadas. As pessoas tem
competência e predisposição. Líder
vai delegar.
A curva do gráfico se refere à
maturidade, e a forma como o líder vai
agir.
F) Novas abordagens sobre liderança
I. Liderança carismática – está relacionada com a força das
habilidades pessoais que permitem um profundo e
extraordinário efeito sobre os seguidores. Ex: Jesus,
Gandhi. A partir da postura, habilidades do líder, ele
consegue que os outros o sigam. Cria empatia. É
referencial (depende do ponto-de-vista)
II. Liderança transacional – Intercambio entre lideres e
seguidores. Baseado em recompensas e punições.
Semelhante ao autocrata. Líder que troca com o
liderado
III. Liderança transformacional – baseada na mudança de
valores, crenças e necessidades dos seus seguidores.
Lideres atuando como agentes de mudança. O líder
proporciona a mudança.
10) Estilos de Gerencia
A) Grade gerencial de Blake e Mouton
Surge na abordagem contingencial – o líder se comportará
conforme o contexto (e no mesmo dia)
(9,1) – Preocupação MÁXIMA com a tarefa e MÍNIMA com as
pessoas. Líder utiliza a autoridade para alcançar resultados.
Semelhante à liderança autocrática. Autoridade-submissão =
foco nas tarefas, nos resultados, estilo diretivo, autocrático.
(1,9) – Preocupação MÍNIMA com a tarefa e MAXIMA com as
pessoas. Líder faz do ambiente de trabalho um clube de
campo. Semelhante à liderança entrada na pessoa, e ao líder
liberal (laissez faire). Clube de campo = foco nas pessoas, no
relacionamento, na calmaria.
(1,1) – Preocupação MÍNIMA com a tarefa e MÍNIMA com as
pessoas. Líder desempenha uma gestão empobrecida.
Semelhante ao líder liberal. Empobrecido = não há foco nem
nas pessoas e nem nas tarefas.
(5,5) – Preocupação MEDIA com a tarefa e MÍNIMA com as
pessoas. Líder vê as pessoas no trabalho dentro do
pressuposto da organização. É o meio do caminho. É uma
gestão moderada de equipes. Semelhante ao líder
democrático e ao empowerment. Meio do caminho = estilo
moderado, equilibrado.
(9,9) – Preocupação MAXIMA com as pessoas e MAXIMA
com a tarefa. Líder vê no trabalho em equipe a melhor forma
de alcançar resultados. Semelhante ao líder democrático.
Gestão de equipes = foco nas pessoas e nas tarefas
B) Teoria X e Y de McGregor
Surge na abordagem comportamental
Representa: X= ponto de vista autocrático; e Y = democrático
Estilo sobre as pessoas
X = líder autocrático (as pessoas preferem ser conduzidas,
mandadas, determinadas)
Y = líder democrático (as pessoas querem ser integradas)
X Y
Pessoas são preguiçosas
Não gostam de trabalhar
Líder deve determinar e empregar
recompensas e punições
Pessoas preferem ser conduzidas e
mandadas
Pessoas gostam de trabalhar
O trabalho é algo natural como jogar,
brincar
Líder deve motivar, incentivar, integrar as
pessoas com a organização
C) Teoria 3D de eficácia gerencial de Willian Reddin
A única tarefa do administrador é ser eficaz
Precisa alcançar resultados
Gerente eficiente Gerente eficaz
Faz coisas de maneira certa
Resolve os problemas
Cuida dos recursos
Cumpre seu dever
Reduz custos
Faz as coisas certas
Produz alternativas criativas
Otimiza a utilização dos recursos
Obtém resultados
Aumenta o lucro
São dois estilos gerenciais:
I. Gerente orientado para as relações/ pessoas – OR
II. Gerente orientado para as tarefas – OT
III. Estilos básicos – pontos de referencia
Os principais conceitos da Teoria 3D são:
I. As habilidades gerenciais básicas:
a) Sensitividade situacional – sensitividade.
Identificar situações e fazer diagnósticos.
b) Flexibilidade de estilo – adequar o estilo `a
situação. Adequar o estilo de acordo com o
diagnóstico
c) Destreza de gerencia situacional – habilidade,
capacidade de modificar a situação que precisa
ser modificada. Realizar ações para a
resoluções de problemas.
d) Ter eficácia independente da situação – saber
exatamente a área de atuação e o impacto sobre
a atuação.
II. Relação entre eficácia e situação:
Um executivo capaz de identificar com precisão
suas áreas de eficácia pode estabelecer e
alcançar objetivos claros. Pode medir sua
eficácia e aumenta-la.
III. Conceitos básicos:
a) Mudança organizacional é um processo de reunir
gerentes em diferentes combinações para que
intercambiem idéias.
b) O programa 3D não é uma direção, mas propõe
que se considere a eficácia como valor central e
reconhece que os meios de obtê-la variam
c) Os executivos não aplicam tudo o que sabem. O
objetivo do programa 3D é liberar e canalizar a
reserva de eficácia potencial que os executivos
possuem
d) A mudança deve envolver todas as unidades
e) A flexibilidade é condição necessária de
mudança (é o consequente da premissa
se..então, ou seja: se ocorrer uma mudança
então ocorreu flexibilidade. Mudança é o
antecedente suficiente)