2015 2 texto científico
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8/17/2019 2015 2 Texto Científico
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O TEXTO CIENTÍFICO
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PARTE I
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Refrescando a memória...
O que é um gênero textual?
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Os Gêneros textuais são as estruturas com que se
compõem os textos. Elas podem ser orais ou
escritas, verbais ou icônicas, etc. Essas estruturas
são socialmente reconhecidas, j que se mant!m
sempre muito parecidas "h pouca maleabilidade#.
$l%m disso, os &!neros possuem caracter'sticas
comuns e procuram atin&ir inten(ões comunicativas
semelhantes que ocorrem em situa(ões
espec'ficas.
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O que determina a classifica!o deum texto como "ertencente a umdeterminado gênero?
#a$e%se que a finalidade&o o$'eti(o com que oemissor "rodu) texto determinar* a que gênerotextual ele "ertencer*+ ,ssim fica e(idente que-em meio . di(ersidade de gêneros textuaisexistentes- o texto é classificado de acordo comsua funcionalidade no meio social em que circula+
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Caracter/stica do gênero cient/fico0
O texto cient/fico a"resenta algumas caracter/sticas
im"ortantes que o distinguem dos demais gêneros
textuais+ Ele é um texto que tem "or F1N23O
transmitir con4ecimentos- ex"or conte5dos
cient/ficos ou ainda relatar o desen(ol(imento de
estudos e&ou "esquisas- incluindo a descri!o dos
métodos utili)ados- a a"resenta!o dos resultados e
uma $re(e discuss!o so$re os mesmos+
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Esse gênero textual tem como caracter/stica
im"ortante o uso de defini6es muito "recisas dos
termos utili)ados+ Esse gênero textual geralmentese limita a assuntos $astante es"ec/ficos- mas- se
tratar de assuntos genéricos- se"ara claramente os
assuntos de que trata+
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O que garante a um texto ser classificadocomo cient/fico?
7ara um texto ter car*ter cient/fico- ele "recisa ter
referenciais tam$ém cient/ficos+ 7or exem"lo- se se
afirma no texto que a criana que "ratica leitura desdecedo tem mais c4ances de (ir a ser um indi(/duo
(itorioso- "recisa%se "ro(ar esta afirma!o atra(és de
alguma referência com"ro(adamente cient/fica- nestecaso- de algum autor de renome ou de alguma "esquisa
direcionada ao assunto que ten4a o$tido resultados
"ositi(os quanto a esta afirma!o+
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8esumindo0
O texto cientifico % aquele que se baseia
em dados comprovadamente cient'ficos,
portanto, 9li(re de ac4ismos:+
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, ;inguagem e estrutura+++
, linguagem usada em um texto (aria de acordo com oseu "ro" como em umtexto "oético+ ,ntes 4* um com"romisso rigoroso coma clare)a- a exatid!o e a "recis!o (oca$ular+
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uitas (e)es os textos cient/ficos (eiculam
resultados o$tidos em algum ti"o de ex"eriência
cu'o "5$lico%al(o s!o os outros elementos da
mesma comunidade cient/fica tam$ém interessados
"elo mesmo o$'eto de estudo+ 7or isso de(e se
"rimar "ela linguagem corrente nessa comunidade
=uso se terminologia técnica es"ec/fica>+
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* , im"essoalidade é "redominante na linguagem-
4a'a (ista que o autor ex"ressa as desco$ertas que
fe) sem deixar se re(elar- ou se'a- sem re(elar suas
marcas "essoais@
A Em termos estruturais- "ode%se afirmar que
"re(alece o "adr!o formal da linguagem- "or meio
do uso dos (er$os na terceira "essoa do singular B
fato que im"rime ao discurso o car*ter im"essoal '*
ressaltado@
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A Falando acerca dos traos estruturais- a"esar
dessa modalidade n!o o$edecer a uma norma
r/gida- o que normalmente se atesta é a"redominncia de um "ar*grafo introdutconclus!o=es> acerca do que foi anteriormente
a$ordado+
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7,8TE II
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O que é um texto de di(ulga!o cient/fica?
D um gênero discursi(o que trans"6e um discurso
es"ec/fico de uma esfera do cam"o cient/fico "ara acomunidade em geral- ou se'a- é "or meio do textode di(ulga!o cient/fica que a sociedade entra emcontato com as "esquisas que est!o sendo
reali)adas- ou que est!o em andamento- emlinguagem acess/(el+
, "o"ulari)a!o da ciência tem sido consideradatam$ém como um instrumento "ara tornar
dis"on/(eis con4ecimentos e tecnologias que"ossam a'udar a mel4orar a (ida das "essoas e darsu"orte a desen(ol(imentos econmicos e sociaissustent*(eis+
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Caracter/sticas de um texto de di(ulga!o
cient/fica0 a> texto ex"ositi(o%ex"licati(o@
$> finalidade0 transmitir con4ecimentos de nature)acient/fica a um "5$lico o mais am"lo "oss/(el@
c> estrutura0 ideia "rinci"al =afirma!o- conceito> &desen(ol(ido "or meio de "ro(as =exem"los-
com"ara6es- rela6es de causa e efeito- resultadosde ex"eriências- dados estat/sticos> & conclus!o+
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Como se trata de um texto de ex"osi!o de ideias-
ele se estrutura da forma tradicional0 umaintrodu!o- um desen(ol(imento e uma conclus!o+
d> linguagem clara- o$'eti(a e geralmente im"essoal@
e> em"rega a (ariedade "adr!o da l/ngua com a"resena de termos e conceitos cient/ficos de umaou mais *reas do con4ecimento- (er$os
"redominantemente no "resente do indicati(o+
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, leitura de textos cient/ficos0
Frequentemente- a leitura de textos em que
"redomina o car*ter cient/fico requer algum
con4ecimento te
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,"esar de os textos de di(ulga!o cient/fica terem
em comum com os textos efeti(amente cient/ficoso discurso cient/fico- algum (oca$ul*rio e
terminologia técnica- com"artil4arem tem*ticas e
"rocurarem demonstrar a seriedade- rele(ncia ecredi$ilidade das informa6es- atra(és de cita6es
do discurso relatado- n!o "odem ser
considerados cient/ficos no sentido estrito do
termo+
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Agora veja alguns
exemplos:
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Respiração Submersa
O submarino, quando mergulha, mantém a
pressão atmosférica da superfície. Seustripulantes respiram o ar que, na hora daimersão, cou connado no interior daembarcação. A s taas de oig!nio "O#$ eg%s carb&nico "'O#$ são constantemente
monitoradas, apresentando estado de pure(a do ar respir%)el. O 'O# produ(ido pela respiração dos tripulantes é absor)ido por compostos químicos e o submarino
possui uma série de ampolas de oig!nio puro, liberado sempre que sua quantidadeno ar baia a um determinado limite. "...$
Revista Galileu,
Rio de Janeiro: Globo, fev.!"#.
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a$ % texto permite ao leitor saber tudo arespeito de um submarino& Por 'u(&
b$ A partir da resposta dada ) 'uest*o
anterior +omente: uma des+ri*o pre+isane+essariamente deve apresentar todos osdetal-es do objeto, ser ou pro+essodes+rito& Por 'u(&
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A a+upuntura +onsiderada e/+a0 para trataralgumas +oisas, +omo estresse, mas a +i(n+ianun+a +onseguiu desvendar seu me+anismo de
fun+ionamento. At agora: um estudo feitopor +ientistas das 1niversidades de 2oston eRo+-ester des+obriu +omo as agul-as agemsobre o organismo. Elas fa0em o +orpo liberarat 3 ve0es mais adenosina, subst4n+ia 'ueage +omo blo'ueadora dos sinais de dor. %sautores do estudo, 'ue foi publi+ado narevista 5ature, a+reditam 'ue isso seja umaresposta natural do +orpo ao trauma +ausado
pelas agul-as. Revista6uperinteressante, 6*o Paulo: Abril, ago.!"!
Este texto foi es+rito para responder )pergunta de um leitor: 78ual o efeito no +orpo
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Exer+;+ios:
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Texto " Obesidade infantil pode dobrar os riscos de morte antes dos ++ anos,di( estudo A obesidade infantil mais do que dobra os riscos de morte antes dos++ anos de idade, segundo estudo publicado no e- ngland /ournal of0edicine. Acompanhando, em longo pra(o, quase + mil crianças nascidas
entre 123+ e 1243, os pesquisadores notaram que um quarto dos)olunt%rios que apresenta)a maior índice de massa corporal "50'$ tinhaduas )e(es maior taa de morte por causas naturais antes dos ++ anosdo que o grupo de menor 50'. ntre essas causas, os especialistasconsideraram doença hep%tica alco6lica, doença cardio)ascular,infecç7es, c8ncer, diabetes e o)erdose de drogas. 9O ponto principal é que a obesidade em crianças é um sério
problema que precisa ser abordado seriamente:, ressaltou o pesquisador
;illiam '. u!ncia direta da obesidade infantil nos riscos de morte
prematura, a pesquisa indicou que a intoler8ncia ? glicose @ fator derisco para o diabetes @ e a pressão alta na inf8ncia também cumprem um
papel neste sentido. As taas de morte foram BC maiores entre o grupode maior intoler8ncia ? glicose e 1,+ )e(es maior entre aqueles queapresenta)am pressão alta. m nota para a imprensa, o pediatra 0arc /acobson, da Academia
Americana de Dediatria, destaca que o no)o estudo é oportuno eimportante, )isto que mais de um seto das crianças americanas estãoobesas. 9le nos d% mais dados rele)antes sobre os efeitos da obesidadeadolescente em longo pra(o:. , seguindo as diretri(es da Academia, o
especialista recomenda a medida do índice de massa corporal em todasas crianças, e uma abordagem no estilo de )ida daquelas que se
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". 8ue t;tulo poderia ter este texto&
. 8ual o prov?vel suporte deste texto&
#. 8uem o prov?vel p>bli+o leitor&
3. 8uanto ) linguagem, +omo pode ser
des+rita&@. 8uanto ao +onte>do do texto, avalieo.
@. 8uais s*o os prre'uisitos, em termos
de +on-e+imentos, exigidos do leitor&
B. 8uanto ) ma+ro estrutura, 'uais as
partes desse texto&
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Por 'ue sentimos ?gua na bo+a&ntenda a import8ncia da nossa sali)a na hora de comer
Por: 6u0ana er+ulanoou0el, Fepartamento de Anatomia, 1niversidade ederal do Rio de Janeiro
7=-i'uin-a, o almoo est? prontoH i0 a batata frita 'ue vo+( pediuH9 6 de ouvir essas palavras, sua bo+a se en+-e d?gua K de saliva K, ante+ipandose )+omida 'ue j? vai entrar na bo+a e pre+isar ser digerida. Fe fato, a digest*o +omea na bo+a,onde os alimentos s*o pi+ados, triturados e esmagados, tudo isso antes de serem +ondu0idosao estLmago. E pasme: se a bo+a n*o se en+-esse de saliva, n*o seria poss;vel nem engolir oalimento, nem saber o 'ue vo+( tem sobre a l;nguaH Todo mundo produ0 uma pe'uena 'uantidade de saliva o tempo todo, mas a produ*o
aumenta 'uase de0 ve0es 'uando uma pessoa v(, +-eira ou pensa em +omida. A saliva 'ueen+-e a bo+a nessas -oras essen+ial por v?rias ra0es. Primeiro, somente 'uandodissolvidos na saliva 'ue pedaos mi+ros+pi+os desprendidos dos alimentos +-egam at aspapilas gustativas, 'ue sinali0am ao +rebro o tipo de +omida 'ue vo+( tem na bo+a: ?gua, sal,?+ido, do+e, prote;na, ou algo amargo e, portanto, poten+ialmente no+ivo, nada bom de serengolido. Assim, alm de re+on-e+er o alimento pelo gosto, o seu +rebro j? vai preparando o+orpo para a digest*o. 6egundo, a saliva +ontm en0imas 'ue +omeam a partir em pedaosmenores os +arboidratos, grandes mol+ulas de a>+ar +omo o amido do p*o. Alm disso, a saliva 'ue umede+e e d? liga aos alimentos triturados e permite 'ue eles
sejam transformados em um grande 7bolo9 +ompa+to e lubri/+ado, 'ue pode ser engolido semris+o de engasgos. 6e vo+( n*o a+redita 'ue +omida se+a n*o des+e sem saliva, experimente ofamoso Teste da 2ola+-a: +omer tr(s bis+oitos em menos de um minuto, sem apelar para um+opo d?gua. M simplesmente imposs;velH A ra0*o 'ue, mesmo trabal-ando de0 ve0es maisr?pido, as gl4ndulas partidas e salivares n*o +onseguem produ0ir saliva +om a rapide0ne+ess?ria para 'ue os pedaos de bis+oito passem em menos de um minuto de pao+a a umamassa umede+ida 'ue possa desli0ar at o seu estLmago. A boa not;+ia 'ue a produ*o de saliva autom?ti+a, +omandada pelo sistema nervosoautLnomo sempre 'ue o +rebro dete+ta a presena de +omida na bo+a. % interessante 'ue,
por asso+ia*o, tambm fun+iona pensar em +omida, sentir o +-eiro bom do almoo no fogo eat ouvir 'ue /+ou pronto a'uele prato de 'ue vo+( gosta. % +aso mais famoso de ?gua na
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=onsidere os tpi+os de " a "!,abordados no Texto ", e analise+ontrastivamente os dois textos e justi/'ue as suas a/rmaes.