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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 29 de fevereiro de 2016, Edição 1544° - Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 29 de fevereiro de 2016, Edição 1544° - Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

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Segunda . 29 de fevereiro de 2016

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Posição de destaque

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoIlário Lolato

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

Apesar da crise forte que assola o Brasil no mer-cado automotivo, dois fatores chamam a aten-ção por aqui: o sucesso dos utilitários esportivos e a ascensão das marcas de luxo. Jogando nessa direção, a Toyota já tra-tou de trazer para cá a nova geração do SW4. O modelo não faz frente aos exemplares da Le-xus, divisão de luxo da fabricante japonesa, mas seu preço o posiciona entre uma boa opção para quem quer um SUV médio-grande recheado de conforto e tecnologia, mas sem ter de gastar tanto quanto quem opta por um modelo de luxo. E a aposta nas vendas é boa: a expectativa é de uma média entre 650 e 750 exemplares mensais ao longo de 12 meses fechados de comerciali-zação. Durante alguns anos, o SW4 chegou a levar a inscrição “Hi-lux” na carroceira. Mas o abandono do nome, realizado na linha 2011, parece só ter surtido um efeito maior agora, com a quarta geração. O SUV baseado na picape adota uma identidade visual própria. Assim como o modelo com caçamba, o design ganhou traços de elegância e sofisticação. Em relação à geração anterior, a SW4 2016 é 9 cm mais longa, 1,5 cm mais larga e 1,5 cm mais baixa, totalizando 4,79 m de comprimento, 1,85

Nova geração do Toyota SW4 quer ganhar espaço na briga dos utilitários esportivos no Brasil

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

m de largura e 1,83 m de altura. Já o entre-eixos é 0,5 cm menor, em 2,74 m. Na frente, a grade cromada ganha barras laterais protuberantes num formato de “V” e se alinha aos faróis de leds. O para-choque está mais robusto. Na lateral, a cin-tura do carro é enfatizada por um friso cromado até as partes inferiores da porta e, na traseira, as lanternas de leds traçam uma linha cromada ao longo da tampa do porta--malas. Luzes de neblina e sensores de estaciona-mento foram incorpora-dos ao para-choque. Por dentro, o acabamento mistura detalhes metá-

licos e padrão madeira e há dois porta-luvas, um deles refrigerado. A lista de itens de série é farta. Há volante multifuncional e sistema de entretenimento com tela touch de 7 polegadas que exibe imagens do GPS, TV digital e DVD, além de aceitar MP3 e tec-nologia Bluetooth. O pai-nel de informações tem display multifuncional colorido de 4.2 polegadas, emoldurado por duas colunas azuis, e indica o consumo de combustí-vel, velocidade máxima, autonomia de condução, informações do áudio, navegação, temperatura exterior e até uma avalia-

ção do modo de condução, priorizando uma direção mais econômica. No Brasil, a SW4 é oferecida apenas na ver-são SRX, com transmissão automática e capacidade para cinco ou sete pas-sageiros. Mas há duas opções de motores: um turbodiesel de 2.8 litros com 177 cv de potência e 45,9 kgfm de torque – o mesmo utilizado na pica-pe Hilux – e outro a gaso-lina, um V6 de 4.0 litros, 238 cv e 38,3 kgfm. Mas esta última motorização aparece apenas na car-roceria com sete lugares. O câmbio automático de seis velocidades acom-panha borboletas atrás

do volante para trocas manuais de marcha. A c a p a c i d a d e off-road do SUV médio--grande foi aperfeiçoada e conta com um novo in-terruptor eletrônico para selecionar a tração 4X4. Além disso, o novo chassi, segundo marca, garante rigidez 20% superior. A carroceria ganhou aço de alta resistência e 66 pontos de solda a mais que a geração anterior. Outra novidade está na suspensão traseira, com braço de controle inferior posicionado 20 mm mais para baixo. Em relação às tecnologias de direção e segurança, a SW4 conta com assistente de subida e

descida, controle de tração ativo, sistema de bloqueio de diferencial traseiro, freios a disco ventilados nas quatro rodas, controle de estabilidade, assistente de reboque e sete airbags. Os preços do novo Toyota SW4 variam entre os R$ 205 mil da configuração com motor a gasolina e os R$ 225 mil cobrados pela variante de sete lugares e propulsor diesel. A in-termediária – que só se difere da mais cara por ter apenas cinco lugares – sai a R$ 220 mil. Com esses valores, a marca japonesa espera dividir suas ven-das entre 95% movidas com diesel e apenas 5% a gasolina.

Autoperfil

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3Autoperfil

É verdade que o novo Toyota SW4 impressiona pela extensa lista de itens de segurança e conforto. O acabamento é superior à geração passada e a or-ganização dos comandos facilita bastante a vida do motorista. Um olhar mais atento, no entanto, de-nuncia alguns traços no modelo que não condizem com sua etiqueta de preço. Caso, por exemplo, da ausência de um freio de mão elétrico ou até mesmo de um teto panorâmico, que ampliasse ainda mais a sensação de espaço que o habitáculo entrega. Achar a melhor posição para dirigir é fácil. Os ajustes do banco do motorista são elétricos e a climatização é garantida inclusive para os passa-geiros da terceira fileira – a unidade avaliada tinha sete lugares – graças às saídas localizadas no teto do veículo. E basta dar a partida no motor e come-çar a trafegar com o SUV da Toyota para perceber o capricho no isolamento acústico. Em muitos momentos fica difícil acreditar que se trata de um propulsor diesel, já que os motores movidos com esse combustível acompanham um barulho nada agradável. E esse não é o caso do SW4. O desempenho, no entanto, não empolga. Não chega a faltar força para movimentar as mais de duas toneladas do modelo, mas também não há qualquer sobra. O zero a 100 km/h é cumprido em mais de 12 segundos por um propulsor 2.8 litros diesel de 177 cv que, em subidas ou com o carro um pouco mais pesado, faz com que o motorista se sinta ao volante de um modelo bem menos po-tente e moderno. Já as frenagens, no entanto, são dignas de elogio. Os freios a disco nas quatro rodas seguram bem o modelo e se mostram extremamente eficientes na estrada. O percurso é quase todo em retas, mas nas poucas curvas foi possível perceber que as rolagens de carroceria são bem sutis e nada além do esperado em um carro deste porte.

Disposição contida

Primeiras impressõesDIVULGAÇÃODIVULGAÇÃO

[email protected]

CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORESCFC SANTANENSE

O cidadão condutor que for flagrado dirigindo al-coolizado e for pego no Etilômetro ou Bafômetro, que é um aparelho que mede a dosagem de álcool contida no sangue, a partir do ar expelido pelo con-dutor com dosagem acima de 0,05 mg/l de álcool por litro de ar expelido e não superior a 0,33 mg/l estará infringindo o Art. 165 da Lei 9.503 o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) ou seja cometendo uma infração de trânsito gravíssima com penalida-des e medidas administrativas como – Multa de R$ 1.915,40, recolhimento da CNH, 7 pontos na CNH, retenção do veículo e suspensão do direito de di-rigir por 12 meses, porém, se a dosagem de álcool acusada pelo bafômetro, for igual ou superior a 0,34 mg/l de ar expelido, além de infração passa a ser CRIME de trânsito, com pena de detenção de 6 meses a três anos. Além do teste de bafômetro, a pessoa flagrada com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa será penalizada na forma preconizada pelo CONTRAN, ou seja, flagrantes de vídeo, exame clínico ou prova testemunhal do agente de trânsito são aceitos como prova de embriaguez.Esse cidadão que ao mesmo tempo quer um trânsito mais seguro e humano é o mesmo que no feriado de Carnaval 2016 dirige embriagado, cometendo tamanha irresponsabilidade ,imprudência e desres-peito no nosso maior palco social que é o trânsito. Nas vias urbanas e rurais do Rio grande do Sul di-rigir ou pilotar alcoolizado é um crime que expõe pessoas inocentes a riscos desnecessários e danos irreversíveis não só aos envolvidos no acidente, mas a toda a família dos mesmos, que muitas vezes fica dilacerada e sofrida pela conduta de um cidadão irresponsável dirigindo bêbado. Essa conduta de condutor flagrado alcoolizado, no último feriado de Carnaval, mostra índices que referem o número assustador de 401 condutores dirigindo sobre in-fluência de álcool, sendo que 92 destes condutores ultrapassaram os limites que configuram infração e sim crime de trânsito. Foram também 763 acidentes com 14 vítimas fatais e 497 feridos. ( Fonte Detran/RS). Não se admite cobrarmos das autoridades mais segurança, se como cidadãos não cumprimos o nosso dever que é o de respeitar ao próximo e as leis de trânsito. Mesmo o cidadão sendo muito exigido para adquirir a sua habilitação de trânsito, onde realiza vários e complexos exames, ainda assim, vemos muitos cometerem imprudências como essa de dirigir embriagado. É imprescindível que o cidadão após adquirir sua CNH, tenha a consciência e o conheci-mento da complexidade que envolve o trânsito. No RS temos uma frota em circulação, cada vez mais crescente ao qual possui hoje 6.234.770 de veículos. Em nossa cidade de Livramento são 55.403 veículos (fonte Detran/RS – Dez 2015).É preciso mais consciência do cidadão referente ao perigo que ele próprio oferece pra sociedade quando comete imprudências diversas, mais especificamente no que se refere à direção sob à influência do álcool. Talvez nossa Lei não seja rigorosa o suficiente a ponto de coibir o cidadão de realizar tamanha imprudência. Quem sabe no futuro tenhamos uma Lei ainda mais severa como a de outros países como o JAPÃO, por exemplo. Nesse país a pessoa dirigindo embriagada pode ter a habilitação suspensa permanentemente (fonte www.semexcesso.com.br). Sejamos bons cidadãos e bons condutores para um trânsito mais seguro e humano, para que não tenha-mos que sofrer uma dilaceração familiar, ou pior ainda, para que não venhamos a nós mesmos provocar o sofrimento de outra pessoa com a nossa imprudência.

Toyota SW4 SRX 2016

Motor Diesel: Dianteiro, transversal, 2.755 cm³, com turbocompressor, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção multiponto.Potência máxima: 177 cv a 3.400 rpm.Torque máximo: 45,9 kgfm entre 1.600 rpm e 2.400 rpm.Diâmetro e curso: 92 mm x 103,6 mm. Taxa de compressão: 15:1.Motor a gasolina: Dianteiro, transversal, 3.956 cm³, seis cilindros, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível. Potência máxima: 238 cv a 5.200 rpm.Torque máximo: 38,3 kgfm a 3.800 rpm.Diâmetro e curso: 94 mm x 95 mm. Taxa de compressão: 10:1.Transmissão: Automática de seis velocidades a frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle eletrônico de tração ativo.Suspensão: Dianteira independente, braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora e traseira fourlink (4 pontos de fixação) e molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 265/60 R18.Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Utilitário esportivo em chassi sobre longarina com quatro portas e cinco ou sete lugares. Com 4,79 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,83 m de altura e 2,74 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista. Tanque de combustível: 80 litros.Produção: Zárate, Argentina.Itens de série: abertura elétrica do porta-malas com memória para altura da tampa, acendimento automático dos faróis, ar-condicionado automático com saídas traseiras, banco do motorista com ajustes elétricos, câmara de ré, compartimento refrigerado no painel, computador de bordo com tela de 4,2 polegadas, controle de velocidade de cruzeiro, modos de condução Eco e Power, porta-luvas com chave, relógio digital, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos elétricos, seletor para troca de tração, central multimídia com tela de 7 polegadas touch, GPS, TV Digital, DVD, MP3, Bluetooth, acesso ao veículo e partida do motor por botão, tomada de energia (12V) no painel, console central e no porta-malas, vidros elétricos, volante com paddle shift e comandos integrados de telefone, áudio, vídeo e computador de bordo, acabamento em padrão madeira no console central e volante, aerofólio traseiro, barras longitudinais no teto, faróis de leds e de neblina, lanternas e luzes traseiras de leds, luzes dirnas de leds, sete airbags, assistente de descida e subida, bloqueio do diferencial traseiro, controle eletrônico de estabilidade e de tração ativo, sensores de estacionamento traseiros, alarme e travas elétricas.Preço: R$ 205 mil (gasolina), R$ 220 mil (diesel, cinco lugares) e R$ 225 mil (diesel, sete lugares).

CONTRASENSO: ÁLCOOL X DIREÇÃO

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CARA OU COROAEm um segmento dominado por

sedãs “senhoriais”, Jaguar valoriza a jovialidade do novo XF

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRAAUTO PRESS

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ntre as marcas de luxo, os sedãs médios-g r a n d e s s ã o v e r d a d e i r a s v i t r i n e s tecnológicas, destinados a um público elitizado – e, em geral, de uma faixa etária mais elevada. No Brasil, os representantes mais tradicionais nessa disputa são os alemães Audi A6, BMW Série 5 e Mercedes-

Benz Classe E. Esse segmento vendeu 1.083 unidades no mercado nacional em 2015. Em meio aos representantes germânicos, um solitário inglês tem feito bonito. Lançado no Brasil em 2008, o Jaguar XF conquistou 28% das vendas brasileiras nesse segmento no ano passado. Com a nova geração, que acaba de desembarcar no país, a Jaguar aposta que a jovialidade do design vai seduzir os consumidores mais maduros que predominam no segmento. Afinal, quem compra os sedãs médios-grandes de luxo podem até, muitas vezes, ser velhos – o que não quer dizer que queiram parecer velhos. O aspecto geral do novo XF refl ete bem a atual “family face” da linha Jaguar. Nos conjuntos óticos, aparecem marcas características, como o desenho de farol duplo e as luzes diurnas em leds com formato em J. Na traseira, as lanternas em leds repetem o design do cupê F-Type, uma linha horizontal que finaliza em uma

meia circunferência, também utilizada no XE. No caso do novo XF, para se diferenciar do sedã menor, o desenho é duplicado. A face do felino feroz que identifica a marca aparece na ampla grade trapezoidal dianteira e no centro das rodas de liga leve, enquanto na tampa do porta-malas o “bichano” está de corpo inteiro, em posição de salto. Estabelecida a identidade da Jaguar, a pretensa jovialidade do XF se expressa estilisticamente através das superfícies “musculosas” e formas agressivas. Seu design remete aos cupês e foi projetado para proporcionar a mínima resistência aerodinâmica – o coeficiente aerodinâmico é de apenas 0,26, ante 0,29 na versão anterior. Além do perfil, o apelo esportivo é reforçado pelo peso. O novo XF pesa menos 190 kg que a versão anterior, graças a sua nova estrutura composta por 75% de alumínio. Mas tanta “leveza” de pouco valeria se aquilo que está oculto sob o capô não fizesse a sua parte. No caso do novo XF, são duas opções de “powertrain”. O 2.0 GTDi turbinado move a versão inicial Prestige e a intermediária R-Sport, com visual esportivo. Com 240 cv de potência, o motor é capaz de levar o modelo da imobilidade aos 100 km/h em apenas sete segundos, segundo a Jaguar. Já o “top” de linha S é empurrado por um 3.0 V6 Supercharged de 380 cv, o mesmo que equipa o superesportivo F-Type.

Desempenho – A Jaguar sempre teve boas tradições nesse aspecto e o XF R-Sport não as nega. O motor 2.0 turbo de 240 cv – que move as versões Prestige e R-Sport – cumpre a função de dar a necessária agilidade ao sedã. Mas o propulsor 3.0 litros V6 de 340 cv é bem mais empolgante e empurra a versão S de uma forma arrebatadora. Nota 9.Estabilidade – A suspensão privilegia a esportividade, sem sonegar o conforto que se espera de um sedã de luxo. Dinamicamente, conjunto esbanja equilíbrio e eficiência, com o auxílio lu x u o s o d o s s i s t e m a s eletrônicos. Na hora em que o motorista resolve acelerar de verdade, a estabilidade do XF nas retas e curvas impressiona, em todas as versões. Nota 10.

Interatividade – O interior do XF é elegante e entrega a dose de requinte que o s e g m e n t o e x i g e . O computador de bordo é um tanto enigmático mas, com a prática, a maioria dos comandos se revelam intuitivos. As paletas no volante para acionamento m a nu a l d a s m a r c h a s do c â mbio autom át ic o ampliam as chances de interagir com o motor do sedã. Nota 9.C o n s u m o – A J a g u a r informa um consumo de gasolina de 12,3 km/l nas versões 2.0 e de 11,34 km/l para a versão V6 3.0, sempre em uso misto. Durante o teste, predominantemente rodoviário, a versão R-Sport avaliada fez 9,5 km/l. Nota 7.Conforto – Embora priorize a p e r f o r m a n c e , c o m o todo Jaguar que se preza,

a suspensão do XF não penali za os ocupantes. O conjunto suspensivo é corretamente acertado e o bem estar a bordo é reforçado pela boa ergonomia dos bancos. Para aqueles que priorizam o conforto, o XF se revela um sedã bastante agradável para passear. Os espaços são amplos e os revestimentos tornam o interior aconchegante. Nota 8.Tecnologia – A di reção t e m a s s i s t ê n c i a elétr ica e o sistema de i n f o e n t r e t e n i m e n t o InControl tem “touchscreen” d e 1 0 , 2 p o l e g a d a s e c one c t iv i d a de c om o s sistemas Android e iOS. O sistema que controla a saída do carro da faixa também impressiona, assim como o Jaguar Drive Control. O som é um imponente

Me r id i a n . Cont r ole de cruzeiro, ar-condicionado de duas zonas, assistente d e e s t a c i o n a m e n t o d i a nt e i r o e t r a s e i r o e câmara de ré fazem parte do pacote. A versão S ainda agrega firulas como head-up display, assistente de e s t a c i o n a m e n t o 3 6 0 º , monitor de ponto cego e detector de trânsito em ré. Nota 9.Habitabilidade – O novo sedã britânico tem óbvias pretensões esportivas. Por isso é um veículo baixo, como qualquer esportivo deve ser. Isso se ref lete em um esforço extra na hora de entrar ou sair do carro. Lá dentro, qualquer s a c r i f í c i o n o a c e s s o é r a p i d a m e n t e d e i x a d o de lado. Os bancos têm estilo esportivo e ajudam a manter o corpo no lugar

nas curvas rápidas. Com seus 505 litros, o porta-malas é bastante decente. O s e s p a ç o s s ã o b o n s , tanto na frente quanto no banco traseiro. Mas um terceiro passageiro atrás certamente compromete o conforto dos outros dois. Nota 9.Acabamento – Os materiais do i nte r ior ap a re nt a m qualidade e o padrão de montagem é muito bom. Sem ser espalhafatoso, o habitáculo inspira bom gosto e elegância. Nota 9.Design – O designer Ian Ca l lu m fe z referênc i a s e s t i l í s t ic a s à p r i me i r a geração, como os faróis finos e horizontalizados e as linhas pronunciadas ao longo do capô. Depois dos harmonioso F-Ty pe e XE, a Jaguar continua a implementar uma linha

de aspecto contemporâneo e cheia de personalidade. Nota 10.Custo/Benefício – Os preços do novo XF começam nos R$ 264.700 do Prestige e se elevam aos R$ 288.600 da estilosa R-Sport, ambos com motor 2.0 turbo de 240 cv. Já a topo de linha S, com seu motor 3.0 V6 S u p e r c h a r g e d d e 3 8 0 c v, at i n g e R $ 3 81.10 0 . Embora “salgados”, tais valores são compatíveis com os praticados pelos c onc or r e nte s d a Aud i , BMW e Mercedes-Benz . Com um design instigante, m o t o r e s p o t e n t e s e tecnologias de ponta, o XF tem elementos para brigar. Além disso, o sedã inglês é a novidade do segmento. Nota 6.Total – O Jaguar XF somou 86 pontos em 100 possíveis.

Mogi Guaçu /SP - A versão do novo XF avaliada em um circuito de 180 quilômetros nas estradas entre as cidades de Campinas e Mogi Guaçu foi a R-Sport, com motor 2.0 turbo de 240 cv. Aos equipamentos d a b á s i c a P r e s t i g e , e s s a v e r s ã o i n t e r m e d i á r i a i n c o r p o r a p a r a - c h o q u e dianteiro com grade frontal em preto brilhante e alguns acabamentos externos, como as saídas de ar, recebem o e m b l e m a R - S p o r t . U m ae r of ól io t r a s e i r o e s a i a s l a t e r a i s a r r e m a t a m o

aspecto agressivo da versão. Por dentro, a versão traz a opção de bancos revestidos em cou ro com duas cores, p e d a lei r a s e s p or t iv a s e o emblema R-Spor t gravado em diversas partes do carro, c o m o n o v o l a n t e e n a s soleiras das portas. N a s r o d o v i a s pau l i sta s , o sedã most rou que é “bom de asfalto”. Dirigir o XF R-Spor t na s est rada s é b a s t a n t e c o n f o r t á v e l e o m o t o r 2 . 0 t u r b i n a d o é m a i s do que s u f ic ie nte p a r a g a r a nt i r r e t o m a d a s

vigorosas e ultrapassagens seguras. É daqueles car ros que, a 120 km/h, o motorista tem a sensação de estar bem de v a g a r , a u n s 6 0 k m / h , t a m a n h a a q u a l i d a d e do i s ol a me nto ac ú s t ic o e o e qu i l í br io do c onju nto. Por i s so, é u m a b oa idei a f icar atento aos l imites de velocidade e, principalmente, ao s r ad a r e s . A s u s p e n s ã o se mostra bem equilibrada entre os compromissos com a esportividade e o conforto, s e m d e i x a r a d e s e j a r e m nenhu m dos aspec tos. E a

possibilidade de acionar as m a r c h a s m a nu a l me nte é sempre um recurso válido para quem decide extrair um compor ta mento d i nâm ico mais esportivo do sedã. D e p o i s , n o A u t ó d r o m o V e l o C i t t á , f oi p o s s í v e l d a r a lg u m a s ligeiras voltas na versão S, com o motor z ão 3 .0 l it ros V6 de 340 cv. Literalmente l igeiras. Acompanhado de um piloto profissional, que dava or ientações sobre os t raçados ma i s cor retos na pista, foi possível senti r a

progressão rápida do motor, que move a versão de topo do sedã de forma avassaladora das baixas rotações às altas velocidades. A tração traseira fac i l ita a ta refa de ent ra r melhor nas curvas em alta v e l o c i d a d e , p e r m i t i n d o uma performance bem mais agressiva e con fer i ndo ao modelo uma dirigibilidade d i v e r t i d a . E n q u a n t o a s c u r v a s d o c i r c u i t o s e sucediam, f icava ev idente que o trem de força do XF S é incrivelmente rápido nas reações e que o conjunto, bem

e s c ud ado p e l a s u s p e n s ã o herdada do F-Type, realmente i mp õ e u m a d i r e ç ã o m a i s e s p o r t i v a . E o s s i s t e m a s eletrônicos muitas vezes se encarregam de “tomar conta” dos que se empolgam demais. Para quem não aprecia tanta a d r e n a l i n a , h á a o p ç ã o das versões com motor 2.0 turbo de 240 cv, igualmente bonitas, menos caras e mais comportadas. O XF S é para quem gosta de emoções fortes – e não se importa de pagar por elas.

Teste

Motor 2.0 Turbo: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 1.999 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e turbocompressor. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.Potência máxima: 240 cv a 5.500 rpm.Torque máximo: 34,7 kgfm entre 1.750 rpm e 4 mil rpm.Diâmetro e curso: 87,5 x 83,1 mm. Taxa de compressão: 10:1.Aceleração 0-100 km/h: 7 segundos.Velocidade máxima: 248 km/h.Motor 3.0 Supercharged: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 2.995 cm³, seis cilindros em V, quatro válvulas por cilindro e compressor mecânico. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.Potência máxima: 380 cv a 6.500 rpm.Torque máximo: 45,9 kgfm a 4.500 rpm.Diâmetro e curso: 84,5 x 89,0 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.Aceleração 0-100 km/h: 5,3 segundos.Velocidade máxima: 250 km/h.Transmissão: Câmbio automático com oito marchas à frente e uma a ré. Tração traseira e controle eletrônico de tração.Suspensão: Dianteira independente com triângulos sobrepostos. Traseira multilink com subchassis sobre molas. Controle eletrônico de estabilidade.Freios: Discos ventilados na frente e atrás com ABS e EBD.Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cincolugares. Com 4,95 metros de comprimento, 1,88 m de largura,1,46 m de altura e 2,96 m de entre-eixos.Capacidade do porta-malas: 505 litros.Tanque de combustível: 70 litros.Produção: Birminghan, Inglaterra.Lançamento mundial da 2ª geração: Setembro de 2015.Lançamento no Brasil: Fevereiro de 2016.VersõesPrestige 2.0 Turbo: Faróis Xenon HID, bancos elétricos em couro, teto solar, ar-condicionado bizone, multimídia com GPS, câmara de ré e rodas aro 18”. Preço: R$ 264.700.R-Sport 2.0 Turbo: Adiciona Body Kit R-Sport, suspensão esportiva, assentos esportivos, painéis internos em alumínio. Preço: a partir de R$ 288.600.S 3.0 Supercharger: Adiciona Rodas aro 19”, Body Kit S, pinças de freio vermelhas. Preço: R$ 381.100.

Ponto a ponto

Primeiras impressões

Ficha técnica

Performances distintas

Jaguar XFeCARA OU COROA

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6 MotoMundo

A MV Agusta tinha de renovar a Brutale 800. Não porque estivesse defasada, mas porque este é o ritmo exigido pelo mercado de média-alta cilindrada. Por isso, a fabricante italiana mexeu no visual e até incre-mentou o desempenho do modelo, mas tudo de forma a não abandonar ar origens. As formas ficaram mais agressivas e o motor ganhou 25% a mais de torque. A nova Brutale está mais robusta e estreia o novo logo-tipo da marca. O farol mantém o formato elíptico, mas com projetor em leds. O escapamento de três saídas, tradicional nesse modelo, ficou maior. Além disso, o guidão foi redesenhado, e agora dispõe de um painel de instrumentos também renovado. Outros detalhes que se destacam são alças escamoteáveis de apoio do carona e a lanterna traseira, com luzes em leds.

Além da estética, é no motor retrabalhado da Brutale 800 que está seu maior atrativo. Ele rende agora 116 cv de potência, além de 8,46 kgfm de torque. A embreagem tem acionamento hidráulico e o con-trole de tração pode responder a oito mapeamentos diferentes. As dimensões da Brutale 800 2016 fazem com que a moto se adapte bem ao uso urbano – em-bora tenha potência de sobra para encarar as pistas. A naked tem comprimento de 2,08 m, 72,5 cm de largura e 1,40 m de distância entre-eixos – aumentada em 20 cm em relação à geração anterior.

O tradicional conceito da marca para o chassi se manteve. O quadro é feito de alumínio em treli-ça e tem suspensão dianteira com garfo invertido regulável, com possibilidade de ajuste no retorno e na pré-carga da mola. Já atrás, a moto conta com um amortecedor Sachs no monobraço. Tanto a suspensão dianteira quanto a traseira têm 125 mm de curso. O sistema de freios é composto de dois discos flutuantes de 320 mm de diâmetro e pinças radiais Brembo de quatro pistões na roda dianteira, e um disco de 220 mm de diâmetro e pinça de pistão duplo na roda traseira. Ou seja: está pronta para a velocidade.

A MV Agusta recheou a lista de equipamen-tos de segurança da Brutale 800. A moto conta com sis-tema ABS de série, sistema antitravamento dos freios, quatro modos de pilotagem, acelerador eletrônico e câmbio com assistência eletrônica EAS. Desde 2014, a marca italiana traz a naked de três cilindros para o Brasil em sistema CKD para montagem na fábrica da Dafra – que não é mais representante da marca no país. Ainda não há previsão para a estreia por aqui da Brutale 800 2016, que foi exibida no Salão de Milão, no final do ano passado. A atualmente vendida ainda é da geração anterior e parte dos R$ 49.990.

Linhas de força

Nova Brutale 800 ganha novo visual

e melhor desempenho,

mas preserva as origens da MV

Agusta

POR VICTOR ALVESAUTO PRESS

POR GIANLUCA CUTTITTADO INFOMOTORI.COM/ITALIA

EXCLUSIVO NO BRASIL PARA AUTO PRESS

Primeiras impressões

Desempenho favorável

Marbella/Espanha – A Brutale 800 é a úni-ca moto neste segmento que pode se gabar da embreagem hidráulica. O sucesso desta moto é definitivamente dominado pelas peças técnicas importantes, tais como a suspensão dianteira Marzocchi de 43 mm a um curso de 125 mm e os belos discos de 320 mm com pinças monobloco Brembo. A suspensão traseira é apoiada em braço único, e se trata de uma Sachs.

A ergonomia do tanque e o assento com contornos bons permitem um suporte justo no chão. A tela do painel de instrumentos é bonita, mas não tão legível. O “rugido” do motor é único e inconfundível. A embreagem é muito suave e faz com que a Brutale 800 dê a partida com bastante “doçura” quando configurada no mapa normal. O desempenho em baixas rotações foi melhora-do em relação ao antigo modelo e isso pode ser sentido claramente.

Torque e potência estão sempre presentes, mas o que estraga é a resposta do acelerador, que é muito ruim. A injeção de combustível é controlada eletronicamente e por isso a potência máxima pode variar. A moto tem um estilo muito fácil de pilotar, já que ela tem um desempenho suave e linear, o que ajuda em qualquer ocasião e transmite segurança.

Os freios são excelentes. O chassi foi proje-tado sempre com simplicidade e funcionalidade. A Brutale 800 é dotada de um chassi que facilita a condução e as mudanças rápidas de direção. Uma contribuição fundamental para o comportamen-to de “flutuação” é dado pelos novos pneus Pirelli Diablo Rosso III, que permitem que a moto tenha uma saída de apoio mais curva e secções rápidas. A facilidade de pilotagem é talvez o elemento que mais caracteriza esta moto.

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Segunda . 29 de fevereiro de 2016

7Autotal

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTOSISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

S I S P R E M

PORTARIA Nº .035/2016

Retifica a portaria nº 106/2012 de aposentadoria da Servidora Pública, incluindo termos, que especifica.

MARIA HELENA FERREIRA VIERA, DIRETORA GERAL do Sistema de Previdência Municipal – S. do Livramento, no uso de suas atribuições legais e de conformidade com o que esta-belece o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, CON-CEDE, Aposentadoria por Tempo de Contribuição, a contar de 16/07/2012 à servidora LAIR PENTEADO CARDOSO, CPF sob o nº 090.614.870-72, matrícula F-1264, emprego de Atendente II, padrão 3, classe “D”, regime jurídico celetista, 44 horas semanais com proventos mensais e integrais no valor de R$ 1.143,18 (mil cento e quarenta e três reais com dezoito centavos) composto das seguintes vantagens: vencimento básico no emprego de “Atendente”, padrão 3, classe “D” no valor de R$ 1063,48 (mil e sessenta e três reais com quarenta e oito centavos) artigo 63 da Lei Municipal nº 2620 de 27/04/2012 e artigo 1º da Lei Munici-pal nº 6051 de 09/12/2011 e Lei Municipal nº 6243 de 02/07/2012; Diferença de Incorporação de Anuênios no valor de R$ 79,70 (setenta e nove reais com setenta centavos) artigo 3º, parágrafo 2º da Lei Municipal 6051 de 09/12/2011 e Lei Municipal 6243 de 02/07/2012; Lei Municipal nº 5066 de 10/04/2006 e Leis nº 5026 de 09/12/2005 e 5118 de 20/07/2006; a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal.

S. do Livramento, 23 de fevereiro de 2016.

MARIA HELENA FERREIRA VIERA

DIRETORA GERAL DO SISPREM

Registre-se e Publique-se

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant’Ana do Livramento – RS

CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564www.santanadolivramento.rs.gov.br

Autotal, por Luiz Fernando Lovik

Eficiência necessária

Na fila

Perua nada perigosa

Primeira aparição

Pioneira renovada

Charme esportivo

Aposta no fluxo

Incentivo público

A Honda virou o ano da on-off XRE. Na linha 2016, o modelo parte de R$ 15.560, mas chega a custar R$ 17.750 com sistema de freios ABS combinados. As mudanças afetaram o motor – para se adequar às novas regras do Promot4, que passaram a vigorar a partir deste ano – e o design da motocicleta, que chega com novos grafismos e carenagens. Há ainda um painel novo, com as letras brancas e o fundo escuro. Agora, o propulsor está menos potente. Os 26,3 cv de antes deram lugar aos atuais 25,6 cv. Já o torque se manteve o mesmo, de 2,8 kgfm. A transmissão segue também inalterada, com cinco velocidades. A XRE 2016 teve ainda um pequeno acréscimo na capacidade de seu tanque de combustível: passou de 13,6 para 13,8 litros.

A Kia decidiu que vai mesmo produzir o Telluride, conceito de visual heterodoxo apresentado no último Salão de Detroit, em janeiro, nos Estados Unidos. A intenção da marca é que o modelo seja lançado no segundo semestre do ano que vem e com três fileiras de bancos, para disputar espaço principalmente no mercado norte-americano. O Telluride Concept tem faróis retangulares em leds, portas traseiras do tipo suicida, com abertura em até 90°, e lanternas verticais em leds. O entre-eixos é de 3,08 m e o motor é um 3.5 litros V6 aspirado de 273 cv, que trabalha em conjunto com outro elétrico de 132 cv, entregando potência combinada de 405 cv. A tração é integral e a promessa é de consumo de até 12,7 km/l na estrada.

A Volvo liberou imagens e novas informações da perua V90, destaque da marca sueca no próximo Salão de Genebra, no mês que vem, na Suíça. O modelo é construído sobre a mesma plataforma do SUV XC90 e do sedã S90. Além disso, a station divide com eles ainda as opções de trem de força. Há o T6, um 2.0 turbo de 320 cv e 40,8 kgfm, e o T8, com o mesmo propulsor aliado a um elétrico, com potência combinada de 407 cv e 65,2 kgfm de torque. Já a transmissão é sempre automática de oito velocidades. Assim como os companheiros de plataforma, o V90 é equipado com sistema de condução semi-autônoma. Na perua, ele funciona em velocidades inferiores a 130 km/h e conta com sistema de detecção e frenagem ao identificar obstáculos grandes. Além disso, sensores instalados no carro impedem que ele invada outras pistas de rolagem.

A briga no mercado automotivo entre os utilitários esportivos compactos vai ficar mais acirrada em breve. A Volkswagen vai mostrar mesmo no Salão de Genebra, na Suíça, seu conceito de crossover disposto a rivalizar com modelos como o Honda HR-V e o Jeep Renegade, os SUVs mais vendidos do Brasil, entre outros. O carro será produzido sobre a plataforma MQB, que já serve de base para o hatch médio Golf e o sedã Audi A3, ambos construídos no Brasil. A produção em série está programada para 2018 e uma das unidades que fabricará o novo modelo é a de São José dos Pinhais, no Paraná. A expectativa é de que ele receba, no Brasil, os motores 1.6 de 120 cv e o 1.4 turbo de 150 cv, já usados no Golf.

A apresentação oficial da nova geração da Scénic só acontecerá no Salão de Genebra, em março. Mas a Renault já mostrou como será o visual do modelo, que inaugurou o segmento de minivan média. As primeiras imagens mostram que o design lembra o conceito R-Space, exibido em 2011, e o crossover Captur. A minivan segue com uma grande área envidraçada e deve ser equipada com um novo sistema de entretenimento com tela vertical. A nova Scénic tem um capô bem curto e com quatro vincos, dois de cada lado. Chama atenção a quantidade de cromados no exterior do modelo, inclusive na base das portas. A plataforma é a modular CMF, do grupo Renault-Nissan. Sob o capô, as opções de motores serão a gasolina ou a diesel, com câmbio manual ou automático.

A Audi se prepara para lançar, nos próximos três meses, o novo A5 cupê. As vendas, porém, devem começar apenas no último trimestre de 2016. A plataforma é a mesma do A4 e a promessa é de que o modelo seja cerca de 100 kg mais leve que o antecessor e com visual completamente renovado. A motorização, inicialmente, será a mesma do sedã A4: três propulsores movidos a diesel e outros três a gasolina, com potências que variam entre 150 cv e 272 cv e tração dianteira ou integral, com opções com transmissão automática ou automatizada de dupla embreagem. Em seguida, a linha receberá o S5, com um turbo 3.0 litros V6 de 359 cv e 51 kgfm de torque. Posteriormente, será a vez do RS 5, com mais de 500 cv de potência. Cresce cada vez mais o número de apostas das marcas de

luxo nos utilitários esportivos. A italiana Maserati, por exemplo, já revelou as primeiras fotos do Levante, sua estreia na categoria, que será seu principal destaque no Salão de Genebra, no começo de março. O visual se assemelha um pouco ao do Ghibli e o SUV ganha, inclusive, as três entradas de ar nos para-lamas, típicas da marca. E, apesar da alta do dólar, a expectativa é de que o Levante chegue ao Brasil até o fim do ano. Segundo a fabricante, seu chassi foi desenvolvido para priorizar a esportividade e entregar, ao mesmo tempo, o conforto e o espaço de um utilitário. O modelo conta com suspensões dianteira e traseira eletrônicas, dotadas de molas capazes de identificar o tipo de piso e a velocidade do carro para, com essas informações, garantir estabilidade e conforto, de acordo com a necessidade. A tração é integral e a Maserati já confirmou que haverá versões a gasolina ou diesel.

Um projeto de lei do deputado federal Alexandre Valle, do PMB-RJ, pode dar aos mototaxistas uma vantagem na hora de comprarem suas motocicletas de trabalho. Trata-se da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI. Caso seja aprovado, o PL isenta os compradores de motocicletas ou motonetas nacionais de motorização até 250 cm³ movidas a combustíveis renováveis, caso do etanol. Porém, para usufruir do benefício, o comprador precisa ser motociclista profissional que exerça o serviço de mototáxi autônomo, com seu próprio veículo. Os integrantes de cooperativas, de acordo com o texto do Projeto, também podem ter a isenção, mas deverão comprovar que têm permissão para prestar serviço público de transporte. Para seguir adiante, o Projeto de Lei precisa passar por votação na Câmara dos Deputados.

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Segunda . 29 de fevereiro de 2016

8 TransMundo

Em tempos de crise nas vendas de ônibus, qualquer vantagem para atrair a atenção de possíveis consumidores vale na tentativa de ameni-zar as perdas no segmento. Foi o que a Volvo fez ao alongar seu chassi B270F, de motor dianteiro, que agora passa a receber carrocerias de até 14 metros. Oferecido até então com os 13,2 metros máximos da versão alongada ou os 12,6 metros da tradicional, a mudança faz com que o modelo consiga ganhar até quatro lugares a mais em configurações com

Volvo passa a vender chassi do ônibus B270F com 14 metros e garante quatro poltronas extras na carroceria

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

EStratégIa EStIcaDa ou sem banheiro. Ou seja, um trunfo que pode agradar as empresas que

atuam no transporte rodoviário. “Somos a única montadora a oferecer esta opção para veículos com motor dianteiro. O aumento da capacidade de passageiros se traduz em mais rentabilidade para nossos clientes”, aponta Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

De acordo com a própria Volvo, o B270F entrega aos seus passa-geiros menor vibração e ruído. Isso em função da adoção de suspensão a ar, item que oferece mais conforto nas viagens. A marca sueca ainda aponta outra vantagem para o modelo: o aumento de sua disponibi-lidade. “O alto torque do motor alia baixo consumo de combustível e alta performance. Estas características, somadas à maior capacidade de carga, reduzem os custos operacionais do transporte”, afirma Renan Schepanski, engenheiro de vendas da Volvo Bus Latin America, pro-metendo manutenção mais fácil e rápida.

O chassi é equipado com motor diesel de 7.2 litros, com seis cilin-dros e 24 válvulas, totalmente eletrônico, com injeção de combustível common rail, turboalimentado e intercooler. A transmissão é manual de seis marchas e, a Volvo garante, permite manter a velocidade mes-mo em marchas mais altas, reduzindo o consumo de combustível. Para melhorar a eficiência energética, contribui ainda o uso de um tipo de aço especial, que a marca diz ser o mais leve e mais robusto do mercado no segmento de semipesados.

Os primeiros clientes a adquirirem os chassis B270F com 14 me-tros foram a empresa Sucesso Transportes, de Belém, no Pará, e a Princesa dos Campos, de Ponta Grossa, no Paraná. Ambas incrementaram suas frotas com dez unidades do modelo, totalizando 20 exemplares vendidos pela marca sueca. A primeira utiliza os ônibus no transporte rodoviá-rio intermunicipal de curta distância. Cada um deles tem capacidade para 53 passageiros. “Aumentamos a oferta de lugares aos passageiros e também a rentabilidade da operação”, diz Luis Mendes, presidente da empresa Sucesso Transporte. Os modelos comprados pela Princesa dos Campos possuem 52 lugares e também são utilizados para viagens curtas, entre cidades próximas e regiões metropolitanas. “Os passageiros podem programar suas viagens com antecedência, sem ficarem sujeitos a atrasos ou viagens em pé”, defende Florisvaldo Hudinik, presidente da Princesa dos Campos.