22.01 as doenças e os vícios i 20 jan 2015

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Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Vamos falar aqui sobre as Doenças e os Vícios.

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Estudos DirigidosAs Doenças e os Vícios

Vamos falar aqui sobre as Doenças e

os Vícios.

Estudos Dirigidos

Vamos falar novamente aqui sobre o estado de saúde de André Luiz, quando chegou

em “Nosso Lar”.

As Doenças e os Vícios

Capítulo 4O Médico Espiritual

O diagnóstico de André Luiz...

O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa dasações praticadas no mundo.

O médico faz o seu relato...

E inclinando-se, atencioso, indicava determinados pontos do meu corpo:

– Vejamos a zona intestinal – exclamou. – A oclusão (intestinal) derivavade elementos cancerosos, e estes, por sua vez, de algumas leviandadesdo meu estimado irmão, no campo da sífilis. A moléstia talvez nãoassumisse características tão graves, se o seu procedimento mental noplaneta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e datemperança. Entretanto, seu modo especial de conviver, muita vezexasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que oouviam.

“Nunca imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? Aausência de autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitasvezes ofendeu sem refletir, conduziam-no frequentemente à esfera dos seres doentes einferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico.”

Depois de longa pausa, em que me examinava atentamente, continuou:

– Já observou, meu amigo, que seu fígado foi maltratado pela sua própria ação; que os rinsforam esquecidos, com terrível menosprezo às dádivas sagradas?

CONTINUA

Capítulo 4O Médico Espiritual

Singular desapontamento invadira-me o coração. Parecendo desconhe-cer a angústia que me oprimia, continuava o médico, esclarecendo:

– Os órgãos do corpo somático possuem incalculáveis reservas, segundoos desígnios do Senhor. O meu amigo, no entanto, iludiu excelentesoportunidades, esperdiçado patrimônios preciosos da experiência física.A longa tarefa, que lhe foi confiada pelos Maiores da EspiritualidadeSuperior, foi reduzida a meras tentativas de trabalho que não seconsumou. Todo o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos dealimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância.Devorou-lhe a sífilis energias essenciais. Como vê, o suicídio é incontes-tável.

FIM

Por fim, abafando os impulsos vaidosos, reconheci a extensão de minhas leviandades deoutros tempos.

E mais adiante, André Luiz, após ouvir e refletir bastante...

No capítulo seguinte, é feita a confirmação do diagnóstico dado pelo médico antes:

(...) zona dos intestinos apresentando lesões sérias com vestígios muito exatos do câncer;a região do fígado revelando dilacerações; a dos rins demonstrando característicos deesgotamento prematuro.

E André Luiz reconhece:

– Sim – repliquei, o médico esclareceu ontem, explicando que devo esses distúrbios a mim mesmo...

Capítulo 6Precioso Aviso

Quando é perguntado a André Luiz como ele se sentia, no início de suarecuperação, ele se lamentou muito de seu estado de saúde e de suasituação...

Chegado a essa altura, o vendaval da queixa me conduzira o barcomental ao oceano largo das lágrimas.

Clarêncio, contudo, levantou-se sereno e falou sem afetação:

– Meu amigo, deseja você, de fato, a cura espiritual?

Ao meu gesto afirmativo, continuou:

pensamentos novos e disciplinar os lábios. Somente conseguiremos equilíbrio, abrindo ocoração ao Sol da Divindade. Classificar o esforço necessário de imposição esmagadora,enxergar padecimentos onde há luta edificante, sói identificar indesejável cegueira d’alma.Quanto mais utilize o verbo por dilatar considerações dolorosas, no círculo da perso-nalidade, mais duros se tornarão os laços que o prendem a lembranças mesquinhas...

E após ouvir um longo sermão de Clarêncio, a pergunta é feita novamente...

– Então, como passa? Melhor?

– Vou bem melhor, para melhor compreender a Vontade Divina.

– Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem co-mente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e enfer-midade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar

Contente por me sentir desculpado, à maneira da criança que deseja aprender, respondi,confortado:

FIM

Capítulo 20Fisiopatologiada Arrogância

Compreendemos assim que o egoísmo e o orgulho

são, de fato, as verdadeiras chagas do espírito e os

fatores etiológicos da depressão e do suicídio.

Não digamos, portanto, que a depressão acomete o

homem como se ele fosse mera vítima de suas

angustiosas e inexplicáveis patologias.

Uma Lei dirige-nos a todos, conferindo alegrias e

dores conforme as semeemos no campo de nossas

ações psíquicas.

A dor pertence sempre à colheita e nunca é por si só a causa primeira

de nossos males, pois não somos imolados pelo acaso, mas por nossa

própria rebeldia diante das Leis Divinas.

Aquele que já nasce com a personalidade carente de valores pessoais,

necessários à vida, semeou ações e intenções opostas, determinantes de

tal condição, em existência anterior. FIM

Capítulo 22Em Busca

de Soluções

A incompreensão de que o homem, ao renascer na Terra, traz consigo oreflexo dos abusos do passado, impossibilita ao estudioso sincero a vi-são das reais causas das enfermidades em qualquer nível em que se ma-nifestem.

Como já vimos, a doença é sempre efeito, nunca causa de nossas dores.

Costumamos raciocinar como alguém que corre até a exaustão e depoisimputa às dores do cansaço a sua impossibilidade de continuar correndo.A falha é anterior e está no abuso que levou ao esgotamento das forças,evidentemente.

Devemos sempre buscar o erro nos excessos de toda natureza que em-preendemos na aventura da vida e não em nossas carências, sempre asconsequências.

O excesso leva ao dano, que depois passa a exercer um impedimento natural ao prosse-guimento dos exageros, por imperiosa necessidade de reequilíbrio e não mero obstáculoao nosso desenvolvimento.

O orgulho nos leva a acreditar, contudo, que a doença é o obstáculo injustificável à conti-nuidade de nossas loucas aventuras, pois encontrar explicações fora do âmbito de nossospróprios erros agrada-nos sobremaneira e abona nossas deficiências perante os compan-heiros de jornada, eximindo-nos da responsabilidade pelos fracassos.

CONTINUA

Capítulo 22Em Busca

de Soluções

— Erroneamente o dano passa a ser visto como o agente causador denossos males. Compreendo. Não conseguimos ver que o abuso está naraiz de todas as nossas carências, fruto de nossos egoísticos anseios ...

— Somos o exato produto de nossa própria corruptela e toda dor é cor-retiva, disto não podemos abrir mão, pois somos filhos de um Pai que éAmor e habitamos uma Lei perfeita.

Evidentemente é preciso reconhecer que espírito e corpo compõem umaunidade, e interferências físicas de diversas naturezas, em qualquer de-partamento orgânico, induzem alterações que podem obstaculizar o seuperfeito funcionamento. Este fato leva o pesquisador materialista a inter-pretar equivocadamente que a função é produzida pelo órgão, enquantoque na realidade a função é ato do espírito e a perda do órgão não impli-ca seu dano, mas apenas a inutilização dos meios para a sua realização.

Evidentemente, o espírito, destituído da integridade de seu ferramental orgânico, nãopode se manifestar adequadamente, assim como um músico não consegue executar suaarte com instrumentos danificados.

FIM

Capítulo 5.

"Como não ignoramos, os transtornos depressivos e do pânicoassolam com índices terríveis de incidência ao lado dos desvariossexuais e da toxicomania, da violência e da degradação doscostumes, das ambições desmedidas e das paixões asselvajadas,impondo-nos cuidados especiais no trato com as suas vítimas. Nemtodos aqueles que se enredam nessas tramas danosas parecemdispostos a libertar-se, reagindo, muitas vezes, com violência erebeldia.

“Em ocasiões outras, amolentados pelo vício, deixam-se arrastarpelas vigorosas redes da dependência. Em todos eles encontramosgraves processos obsessivos, nos quais Espíritos enfermoslocupletam-se, aspirando-Ihes e usurpando-Ihes as energias,levando-os à exaustão de forças.

“Ocorrências outras também têm lugar, por indução desses parasitas espirituais que sehomiziam nas usinas mentais de pessoas ociosas ou destituídas de princípios morais, devalores espirituais, para desencadearem o mecanismo perturbador, a fim de que sejamatendidos nos hábitos mórbidos que transferiram da Terra para o Além.

CONTINUA

“Ainda podemos anotar uma outra classe de ocorrência, que éaquela que deflui da vingança do desencarnado ao encontrar aqueleque o houvera infelicitado e, destituído de sentimentos dignoscompraz-se no desforço, empurrando-o para o calabouço daviciação.

Capítulo 5.

- Não podemos desconsiderar o adversário comum, que se oculta nocoletivo Trevas ou Forças do Mal. Esses nossos irmãos desvairados,que perderam totalmente o senso de equilíbrio, por mais incrívelque nos pareça, pretendem instaurar o seu reino de disparates entreos seres humanos, por neles encontrarem receptividade e sintoniamoral, acreditando que a sua será uma vitória incontestável contra oBem, representado por Jesus-Cristo, nosso Mestre, em nome do PaiCriador ...

"Insistem nas suas posturas absurdas, deixando-se conduzir por mentes perigosas que, naTerra, exerceram domínio sobre as multidões e se transferiram para o além-túmulo comaltíssimas cargas de ódio e incompreensível sede de vingança, reconstruindo os seusimpérios de alucinação, nos quais milhares de comparsas sob seu domínio obedecem àssuas imposições cruéis. Supõem-se invencíveis, desafiando a ordem e o equilíbrio quejazem em toda parte, ampliando as inomináveis conquistas mediante o arrebanhamentode vítimas que se Ihes entregam com relativa facilidade.”

CONTINUA

Capítulo 5.

"O seu desatino é tão grande, que interferem no destino das nações,quando encontram chefes de Estado do mesmo nível evolutivo, delesutilizando-se para castigar a humanidade. Se esses indivíduos, quepassam a comandar psiquicamente, são religiosos, inspiram-Ihesódios terríveis contra os demais, que não privam da sua crença,tornando-os asselvajados, ao mesmo tempo, induzindo-os à crençade que são Emissários de Deus, que deverão libertar a sociedade datirania dos outros, do Demônio, que é sempre aquele a quemelegem como adversário ...

FIM

Depois de algumas instruções bem delineadas, fomos informados deque o tempo de serviço nessa etapa inicial seria de um mêsaproximadamente, mediando entre as festividades de verão no paíse a chegada da Quaresma, abrangendo o período do Carnaval.

Seria, nesse período, que nos movimentaríamos atendendo ao deverpara o qual nos preparáramos.

Em face dos desconcertos emocionais que os exageros festivosproduzem nas criaturas menos cautelosas, há uma verdadeirainfestação espiritual perturbadora da sociedade terrestre, quandolegiões de Espíritos infelizes, ociosos e perversos, são atraídas esincronizam com as mentes desarvoradas.

Nesse período, instalam-se lamentáveis obsessões coletivas que entorpecem multidões,dizimam existências, alucinam valiosos indivíduos que se vinculavam a formosos projetosdignificadores.

A seguir, convocou-nos a visitar uma das capitais brasileiras próxima, na qual a explosão da alegria popular, num denominado festival de verão, era ampliada pelo abuso do álcool, das drogas e do sexo desvairado.

No carnaval...

Capítulo 6.

CONTINUA

Capítulo 6.

Imediatamente, vimo-nos em movimentada artéria praiana,feericamente adornada, na qual centenas de milhares de pessoasentregavam-se ao desbordar das paixões.

A música ensurdecedora atordoava a massa informe, compacta esuarenta que se agitava ao ritmo alucinante, enquanto eraestimulada por especialistas na técnica de agitação popular.

Acurando a vista, podia perceber que, não obstante a iluminaçãoforte, pairava uma nuvem espessa onde se agitava outra multidão,porém, de desencarnados, mesclando-se com as criaturas terrestresde tal forma permeada, que se tornaria difícil estabelecer fronteirasdelimitadoras entre uma e outra faixa de convivência.

A nudez predominava em toda parte, os movimentos eróticos e sensuais dos corpos comabundante transpiração exsudavam o forte cheiro das drogas ingeridas ou injetadas,produzindo estranho quanto desagradável odor às nossas percepções.

No pandemônio natural que se fazia, esses Espíritos, perversos uns, exploradores outros,vampirizadores em número expressivo, exploravam os seus dependentes psíquicos emlamentável promiscuidade, submetendo-os a situações deploráveis e a prazeres grosseirosque nos chocavam, apesar da nossa larga experiência em relação a conúbios dessa ordem...

CONTINUA

Eu imaginava, como é possível que o ser humano destes formososdias de cultura, de ciência e de tecnologia, se permitiam tantassensações selvagens e irresponsáveis!

Capítulo 6.

O desfile parecia não ter fim, sempre aturdido pelos conjuntosmusicais de textura primitiva, que os hipnotizavam, impedindo odiscernimento. Era compreensível que se permitissem todos os tiposde lascívia e de perversão, já que a multidão era um corpo informe,no qual as pessoas não dispunham de espaço para a livremovimentação, ensejando a confusão dos sentidos e a mesclaabsurda dos atritos físicos.

Tratava-se, porém, do culto à deusa Folia, numa enxurrada física e psíquica das maisvulgares e pervertidas, em cujo prazer todos entregavam-se ao olvido da responsabilidade,ao afogamento das mágoas e à liberação das paixões primitivas.

Jovens e adultos pareciam haver perdido o direcionamento da razão, deixando-seenlouquecer pelo gozo exagerado, como se tudo ficasse centralizado naquele momento enada mais houvesse após.

CONTINUA

Criminosos de várias classes misturavam-se aos foliões esfuziantes etentavam furtá-los, roubá-los, agredindo-os com armas brancas, ao tempoem que psicopatas perversos utilizavam-se da confusão para darem largasaos distúrbios que os assinalavam.

Capítulo 6.

Altercações e brigas violentas, que culminavam em homicídios infelizes,misturavam-se aos disparates da festa que não cessava, porque, naquelaconjuntura, a vida era destituída de significado e de valor.

Não saíra da perplexidade em que me encontrava, quando o irmãoPetitinga veio em meu auxílio, comentando:

- Passada a onda de embriaguez dos sentidos, os rescaldos da festa se apresentarão noscorpos cansados, nas mentes intoxicadas, nas emoções desgovernadas e os indivíduosdespertarão com imensa dificuldade para adaptar-se à vida normal, às convenções éticas,necessitando prosseguir na mesma bacanal até a consumpção das energias.

"Amolentados pelas extravagâncias, saudosos da luxúria desmedida e ansiosos por novosacepipes, tentarão transformar todas as horas da existência no delírio a que ora seentregam ... Tentarão investir todos os esforços para que se repitam os exageros, e porqueas loucuras coletivas fazem-se com certa periodicidade e eles dependem desse ópio paraesquecer-se de si mesmos, passam a viver exclusivamente o dia-a-dia do desequilíbrio empequenos grupos, nos barzinhos, nos guetos e lugares promíscuos, nossubterrâneos do vício onde se desidentificam com a vida, com o tempoe com o dever. CONTINUA

Capítulo 6.

"Tornando insuportável a situação de cada uma dessas vítimasvoluntárias do sofrimento futuro, os parasitas espirituais que se lhesacoplam, os obsessores que os dominam, explorando suas energias,atiram-nos aos abismos da luxuria cada vez mais desgastante, doaviltamento moral, da violência, a fim de mantê-los no clima próprio,que Ihes permite a exploração até a exaustão de todas as forças.

"É muito difícil, no momento, estancar-se a onda crescente dasensualidade, do erotismo, da depravação nas paisagens terrenas,especialmente em determinados países. Isto porque, as autoridadesque governam algumas cidades e nações, com as exceçõescompreensíveis, estão mais preocupadas com a conquista deeleitores para os iludir, do que interessadas na sua educação.

“A educação, que liberta da ignorância, desperta para o dever e a conscientização dasmassas, não sendo de valor para esses governantes, porque se o povo fosse esclarecido osdesapeava do poder de que desfrutam, em face da claridade mental e do discernimento.

“Reservam então altas verbas para serem aplicadas no desperdício moral, disfarçando as doações sob a justificativa de que se trata de utilização para o lazer e a recreação, quando estes são opostos aos exageros dos sentidos físicos.

CONTINUA

Capítulo 6.

“Mais recentemente, foram encontradas outras explicações para alegalização das bacanais públicas, sob os holofotes poderosos daMídia, como sejam as do turismo, que deixa lucros nas cidadespervertidas e cansadas de luxúria. É certo que atraem os turistas,alguns para observar os estranhos comportamentos das massas, quetêm em conta de subdesenvolvidas, de atrasadas, de primitivas,permanecendo em camarotes de luxo, como os antigos romanoscontemplando as arenas festivas, nas quais os assassinatos legaismisturavam-se às danças, às lutas de gladiadores e ao teatrofescenino... Outros, para atenderem aos próprios tormentos,malcontidos, que podem ser liberados com total permissão, duranteos festejos incomuns. E outros, porque necessitam de carnes novaspara o comércio sexual, especialmente se está recheado de criançasvendidas por exploradores hábeis e pais infelizes.

"Por outro lado, os veículos de informação de massa exaltam o corpo, fomentam as pai-xões sensoriais, induzindo as novas gerações e os adultos frustrados ao deboche, ao feti-che das sensações, transformando a sociedade em um grande lupanar.

CONTINUA

"Não é do meu feitio entretecer considerações que possam tornar-secríticas destrutivas, mas havemos de convir que, sobreviventes quesomos da morte, não podemos deixar de considerar que osenganados foliões de hoje serão os desencarnados tristes deamanhã, queiramos ou não, sendo de lamentar-se a situação na qualdespertarão após a perda do veículo orgânico.

Capítulo 6.

"Só a educação, em outras bases, quando a ética e a moralrenascerem no organismo social, irá demonstrar que para ser feliz epara recrear-se, não se torna imperioso o vilipêndio do ser, nem asua desintegração num dia, esquecendo-se da sua eternidade."

CONTINUA

Capítulo 9.

E no fim da festa do carnaval...

A bulha terrível diminuíra nas ruas da cidade tumultuada, com achegada do amanhecer, no seu fulgurante carro de luz.

Aquele era o último dia do espetáculo de perversão e loucura a quese entregaram os foliões agora cansados, que iriam, logo mais,contabilizar os prejuízos emocionais, financeiros e morais dosdescalabros que se permitiam. Naturalmente, esse despertar nãoinfluenciaria muito nas suas decisões para uma vida morigerada (que

tem bons costumes ou vida exemplar), antes, em razão do vício que sefacultavam, sentiam mais ainda o açular dos desejos para oprosseguimento da bacanal.

FIM

Capítulo 13.

Sobre a esquizofrenia...

– Se levarmos em conta, (...), que o paciente esquizofrênico é um serimortal, que ele procede de experiências ancestrais, que traz, nostecidos sutis do Espírito, os fatores que o predispõem à síndromeque se manifestará mais tarde, compreenderemos que as mudançasquímicas no cérebro, os fenômenos genéticos, as alterações estrutu-rais, são efeitos da sua consciência de culpa, da sua necessidademoral de reparação dos crimes cometidos, que ficaram ignoradospela justiça terrestre, mas que ele conhece. Entendendo-se o Espíritocomo o ser causal, em processo de evolução, adquirindo experiên-cias e superando as manifestações primárias através de novas expe-riências iluminativas, trataremos dos inevitáveis efeitos dos seus atosdanosos, mas remontaremos à causalidade que se encontra no serreal e não no seu símile material.

"Na contingência de alguns casos irrecuperáveis, como os temos aqui, em nossa clínica, es-quecidos propositalmente pelas famílias, como ocorre em todos os hospitais psiquiátricos,constataremos que se trata de impositivos expiatórios para eles, já que foram malsucedi-dos em outros tentames provacionais, agora se encontrando sob injunção expiatória recu-peradora que Ihes foi imposta.

CONTINUA

"Como corolário da tese que ora defendemos, o que muitos conside-ram como simples delírios e alucinações, muitas vezes são contatosmediúnicos com as antigas vítimas, ora transformadas em algozes,que os vêm perseguir, desforçando-se dos males que Ihes foraminfligidos anteriormente. Se esse conúbio enfermiço continuar porlargo prazo, é natural que a energia destrutiva aplicada nos delicadostecidos neuroniais, termine por danificá-Ios, alterando o quimismocerebral e as neurocomunicações.

Capítulo 13.

Sobre a esquizofrenia...

''Tenhamos em vista, no momento, o paciente Arcanjo, que acabei deatender.

“Nada obstante se encontre sob forte terapia química, foi acometido de uma exaltação, naqual uma personalidade independente (Espírito) tomou-o, permitindo-me um diálogo lúci-do, que terminou por uma proposta coerente, de abandoná-lo à própria sorte, não maislhe constituindo um parasita espiritual. Após o diálogo, ao informar que se iria, o obsidiadotranquilizou-se, adormeceu e, certamente, apresentará logo mais um quadro satisfatório,embora seja portador igualmente do transtorno esquizofrênico, que lhe permitirá umavida relativamente equilibrada, caso prossiga com o tratamento, retornando ao meiofamiliar e social sem perigo."

CONTINUA

Tomando do prontuário, onde se encontrava a anamnese do referidoenfermo, leu o diagnóstico e a medicação aplicada, sem que os resul-tados apresentados fossem significativos, diferindo diametralmentedo efeito da terapia aplicada no Agente espiritual.

Capítulo 13.

Sobre a esquizofrenia...

Logo após, deu curso ao estudo:

– Definimos, então, a esquizofrenia, primeiro: como um transtornoespiritual, que se manifesta no corpo físico, através de uma série dedesequilíbrios já referidos, mas decorrente da necessidade de o Espí-rito resgatar os delitos praticados em existências anteriores. Chamá-la-emos, nesse caso, de um distúrbio orgânico, já que foram impres-sas no aparelho fisiológico todas as necessidades para a liberação.

“Segundo: de um processo de natureza obsessiva, em que o agente perturbador, hospe-dando-se no perispírito do seu inimigo, aquele que antes o infelicitou, atormenta-o, apre-senta-se-lhe vingador, desorganiza-o interiormente, desestabiliza as conexões neuroniais, produz-lhe outras disfunções orgânicas, delírios, alucinações...

“Terceiro: de um processo misto, no qual o enfermo fisiológico é também vítima de cruel perseguição, tornando-se obsidiado simultaneamente.

CONTINUA

Capítulo 13.

Sobre a esquizofrenia...

"Seja, porém, em qual classificação se enquadre o paciente psiquiá-trico, ele é digno de compaixão e de amizade, de envolvimento fra-ternal e de interesse profissional, recebendo, não somente a tera-pêutica específica proposta pela Psiquiatria, mas também a espiritualapresentada pelo Espiritismo, que estuda e investiga o ser integral,constituído por Espírito ou causa inteligente do ser, perispírito ouinvólucro semimaterial que lhe preserva as necessidades, possuidorde várias e específicas funções, a fim de imprimi-las na organizaçãofísica, e essa, ou corpo somático, por onde deambula na execução doprograma de sublimação que lhe é proposto.

"A oração ungida de amor, a vibração de afeto transformada em emissão de onda, desimpatia e de saúde, são, sem qualquer dúvida, terapêuticas de invulgar resultado, que ofuturo adotará em qualquer situação humana em que se encontrem os indivíduos.

"Dia chegará, não muito distante, em que a Medicina espiritual substituirá os processosagressivos deste momento, como já mudamos os procedimentos antes considerados va-liosos, das duchas, das sanguessugas, das sangrias, do poço das serpentes, da solitária, dainsulina, do eletrochoque... (...)”

FIM

Capítulo 14.

“(...) devemos considerar que o paciente psiquiátrico é, normalmente,alguém que se utilizou da inteligência e do sentimento com muita faltade responsabilidade, lesando os núcleos perispirituais que plasmam nocérebro carnal as necessidades de reparação.

“Imaginemos um médico, no uso da sua missão de melhorar aqualidade de vida dos enfermos, de amenizar-lhes os sofrimentos, deprolongar-lhes a existência e até mesmo de recuperá-los das doenças,que se utiliza do conhecimento intelectual para a explora-ção dos seusrecursos econômicos, sem respeito pelo ser humano, que postergaterapias valiosas, a fim de retê-los por mais tempo sob seus cuidados,

“Tenhamos em consideração um escritor que intoxica as mentes dos seus leitores com cli-chês de perversidade e de luxúria, de vandalismo e de desrespeito;

um ator ou atriz que, em nome da arte entrega-se aos despropósitos das sensações gros-seiras, arrastando multidões fanatizadas aos abismos morais;

um sacerdote ou pastor religioso, um pregador espírita, muçulmano ou israelita, ou de ou-tro credo qualquer, que esgrime a palavra da sua fé religiosa como espada de separação ede destruição de vidas, ou dela se utiliza para a própria lubricidade mediante asedução de pessoas inexperientes para crimes sexuais, políticos, de qualquerespécie; CONTINUA

ou que se utiliza da Medicina para o enriquecimento criminoso através do aborto, daeutanásia, de cirurgias desnecessá-rias; como despertará no além-túmulo?

Capítulo 14.

os maledicentes e acusadores contumazes, que somente vêem e co-mentam o que podem destruir e infelicitar;

um cientista que se utiliza do comércio ignóbil de vidas para as suasexperiências macabras, para a venda de órgãos vitais, para a con-quista do poder, malsinando a inteligência;

os traficantes de drogas, de mulheres e crianças para o comércio dovício,

como despertarão depois da morte?

"O remorso cruel, o desespero pelo acoimar das suas vítimas, a an-gústia em constatar as alucinações que se permitiram, o uso perver-so que deram às suas aptidões, aos seus pensamentos e técnicas, ex-plodem-Ihes no Espírito e levam-nos à loucura, que prosseguem vi-venciando quando recambiados à reencarnação.

“As suas vítimas seguem-nos empós, imantadas à área da consciência de culpa e ferrete-ando-os mais em duelos de ódios inimagináveis.

“A nossa tarefa é de permitir-Ihes melhores condições para reparar os crimes, oportunida-des mais longas para a libertação de si mesmos dos grilhões e dos cárceres sem paredesem que se atiraram espontaneamente.

CONTINUA

“A recuperação da saúde, portanto, está na razão direta da gravidadedo delito, porque alguns, não remodelados pelos camartelos do so-frimento, em retomando à sociedade com discernimento, correm operigo de reincidirem nos desequilíbrios com maiores prejuízos.”

Capítulo 14.

camartelo

Mais adiante...

"Um hospital, de qualquer especialidade, é laboratório de recupera-ções sob a direção da Divindade, que para ele recambia os destroça-dos por si mesmos, a fim de serem remendados. O psiquiátrico, po-rém, é também um grande presídio com melhores recursos de reno-vação do que o cárcere convencional. Todos quantos nele se hospe-dam, temporária ou permanentemente, além de se encontrarem emreconstrução, expungem os fluidos deletérios do mal que se permiti-ram por longo período. “

“(...) A medicação auxiliá-lo-á no quimismo cerebral, trabalhandopossibilidades de equilíbrio e de discernimento, mas ele terá querecompor-se interiormente e recuperar-se."

FIM

Capítulo 14.

Ele levou-nos a um quarto, no qual se encontrava um enfermo igual-mente em camisa-de-força, que estorcegava (torcer com força),balbuciando palavras desconexas, os olhos projetados além dasórbitas e com manifestas características de uma convulsão de largoporte. Poucos minutos após chegarmos, ele atingiu o clímax dosespasmos, tombando no solo e contorcendo-se dolorosamente,enquanto espumava e rilhava os dentes cerrados. A expressão daface congestionada era terrível, traduzindo um sofrimento incomum.

Automaticamente, pusemo-nos a orar, envolvendo-o em vibraçõesde reconforto e apaziguamento, enquanto o Dr. Ximenes socorreu-ocom passes bem direcionados, diminuindo a intensidade da ocorrên-cia até o momento em que asserenou. Os esfíncteres relaxados per-mitiram a eliminação de substâncias urinárias e fecais...

De imediato, um auxiliar de enfermagem foi convocado ao auxílio e à higiene, colocando opaciente no leito, ainda adormecido, enquanto se providenciava o asseio do ambiente.

– Estamos diante de um distúrbio misto muito grave – falou, pausadamente, o Dr. Ximenes–. O transtorno fisiológico leva-o à desorganização do raciocínio, à irreflexão, à alienação.Estando, porém, lúcido, em espírito, dá-se conta da perseguição de que se vê objeto, apa-vorando-se e transmitindo ao cérebro desregulado as emoções que não tem como exterio-rizar com correção.

CONTINUA

“Tenta articular palavras para traduzir o pensamento, e as neuro-transmissões, torpedeadas pela inarmonia que as interrompe, nãoconseguem decodificá-las em oralidade lógica, transformando-as emruídos e vocábulos desconexos. Sob os acúleos da vingança doinimigo tenta fugir, mas permanece fortemente vinculado ao corpoestropiado, experimentando um horror que não pode ser definido...É, nesse momento que, agredido fisicamente pelo desafeto, entraem convulsão, gerando um quadro típico de epilepsia em face dascaracterísticas apresentadas e dos efeitos orgânicos.

Capítulo 14.

“No momento em que silenciou por pouco tempo, pude observarque o Espírito vingador encontrava-se colado ao doente como se es-tivesse acoplado da cabeça aos pés, desde o cérebro, descendo pelaco luna vertebral, em atitude mental exploradora de energias, e em

"Diante de nós, está um quadro de esquizofrenia real e de epilepsia não orgânica, de natu-reza espiritual, em que a ação fluídica do desencarnado sobre o cérebro do paciente en-carnado, produz-lhe a reação convulsiva. Caso a tese referida tivesse validade, essa convul-são, mesmo que de ordem psíquica, teria caráter terapêutico, quando, em verdade, é maisdesgastante para o organismo do enfermo, que mais se abate pela perdadas energias vitais ao processamento das forças orgânicas.

comando total da sua mente entorpecida e envolta em sucessivas camadas de camposvibratórios degenerativos. A expressão de fúria e de prazer ante a vitória do desforçodesenhava-lhe uma fácies única, terrível.

CONTINUA

"Ambos os enfermos da alma encontram-se tão afinados que as nos-sas providências não podem violentar as leis que os unem, cabendo-nos o dever de compaixão para com os dois, até quando soe o mo-mento da desencarnação do hospedeiro que, provavelmente, seráliberado da constrição do seu temível adversário, que poderá perma-necer ligado aos despojos carnais que explorou, em alucinação inde-finível e prolongada."

Capítulo 14.

FIM

Capítulo 10

Um outro caso de esquizofrenia... uma senhora de meia-idade...

(...) dama perturbada, que altercava (discutia) com um perseguidorimaginário, fruto de longo processo ideoplástico.

(...) Dr. Bezerra de Menezes apontou-nos a senhora atribulada paraassistência de minha parte, recomendando condensasse as forçasfluídicas até lograr ser por ela percebido.

Vendo-me, repentinamente, a dama exclamou, emocionada:

— Mensageiro Divino, salvai-me deste cruel perseguidor! Sou crimi-nosa, reconheço, todavia, venho pagando a longo prazo o compro-misso infeliz da leviandade. Socorrei-me, por Deus!

As lágrimas abundantes, a face dorida e a voz amargurada infundiam compaixão.

Teleguiado pela poderosa mente do Diretor Espiritual, acerquei-me e roguei-lhe des-cansasse em sono reparador de que tinha imediata necessidade.

Aplicando-lhe conveniente recurso fluídico, sem maior resistência descontraíram-se asforças psíquicas concentradas pelo pavor e ela adormeceu.

Auscultando as exteriorizações mentais da Senhora atormentada, em espírito, oraressonando, o abnegado Instrutor esclareceu:

CONTINUA

Capítulo 10

— Esta nossa irmã está catalogada como esquizofrênica irreversível,demorando-se na fase da hebefrenia (pertubação mental que surgena puberdade) de largo porte, em diagnose apropriada. Fixadas asmatrizes da distonia mental, nas sedes perispirituais, o mecanismocerebral correspondente à área da razão e da personalidade, apresen-ta sombras características que preexistem desde a vida anterior,quando supunha poder burlar as Leis, entregando-se aos desvarios ealucinações complexos. Em verdade, manteve-se inatacável no con-ceito do mundo, entretanto, não conseguiu fugir a si mesma, àslembranças da consciência em despertamento, lesando os centroscorrespondentes da lucidez e do equilíbrio, que produziram nas sedessutis plasmadoras do “campo da forma” os desajustes que ora alancinam (afligem).

Fazendo significativa pausa, na qual aplicou passes cuidadosos, longitudinais, a iniciar-sedo centro coronário, qual se o desatrelasse de forças densas, em baixo teor magnético,percebemos, a pouco e pouco, que o complexo núcleo se clarificava, irrigando com opalinatonalidade o centro cerebral, igualmente envolto em sombrias cargas fluídicas, ondeimagens vigorosas e fixas nas telas da memória se diluíam, sem que, contudo, sedesfizessem totalmente.

CONTINUA

Capítulo 10

A energia vitalizadora que era infundida na enferma passou a percor-rer-lhe os vários centros de fixação físico-espiritual. E como receben-do ignota carga magnética, revigorante e anestésica simultanea-mente, esta proporcionava à organização física melhor funcionamen-to com mais eficaz intercâmbio metabólico, de que se beneficiava océrebro todo transformado, agora, em um corpo multicolorido, noqual miríades de grânulos infinitesimais ou fascículos luminosos semovimentavam, penetrando neurônios e os ligando, quais impulsosde eletricidade especial enviando ordens restauradoras e mantenedo-ras da harmonia vibratória indispensável ao tônus do reequilíbrio.

Percebemos que a respiração da doente se fez mais tranquila, osmúsculos tensos por todo o corpo relaxaram, com admiráveis resul-tados no aparelho digestivo, particularmente desgovernado.

Concluída a operação complexa e tecnicamente realizada, o irmão Bezerra de Menezeselucidou-nos:

– Toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta dasconquistas negativas do passado espiritual de cada um. Estando o “campo estruturador”,conforme nominam os modernos pesquisadores parapsicológicos ao perispírito, sob obombardeio de energias deletérias, é óbvio que as ideias, plasmando as futuras formaspara o Espírito, criam as condições para que se manifestem as doenças...

CONTINUA

“Amanhã apresentará sinais de significativa melhora na saúde, emboraas causas preponderantes da sua alienação nela mesma se encontrem.Numa forma de autocídio indireto, através do qual pretende eximir-seà responsabilidade, auto-suplicia-se, mergulhando no desconcerto daloucura.”

Capítulo 10

Depois de narrar o passado de crimes cometidos pela senhora em en-carnação passada, o Dr. Bezerra de Menezes continua...

“A punição maior para o culpado é a presença da culpa, insculpida naconsciência. A princípio, quando as forças orgânicas estão em pleni-tude, ela dorme...

“À medida que se afrouxam os liames das potências da vida vegetativa, ressumam asevocações e se transformam em complexo culposo, monoideísmo infeliz que mais grava odelito e agrava a responsabilidade...

“Surpreendida pela desencarnação, transferiu para o Além os dramas ocultos. Emboraperdoada pelo esposo-vítima, que se encontrava em melhor condição espiritual do queela, tornou-se perseguida pela serva, que a seviciou demoradamente em região decompacta sombra espiritual.

“Trazida à reencarnação, os fortes açoites do remorso, as impressões vigorosas da expiaçãojunto à vítima, a intranquilidade lesaram os centros da consciência, do que resultou aenfermidade que ora padece...

CONTINUA

Capítulo 10

Depois de breve silêncio, concluiu:

— Os núcleos desarticulados no perispírito produziram as condiçõesfísicas do encéfalo, que se desconectaram quando completou trintaanos, idade em que se deixara assediar pela fúria do desequilíbrio,embora as distonias graves que a perturbavam desde a adolescência.

“A enfermidade que afeta a área da personalidade, produzindo dete-riorização, gera estados antípodas de comportamento em calma efúria, modificação do humor, jocosidade, com tendências, às vezes,para o crime, é o resultado natural do abuso e desrespeito ao amor, àvida, ao próximo.

“Purgará, ainda um pouco, até que a desencarnação lhe tome de vol-ta as vestes, a fim de recomeçar noutra condição o que espontânea elevianamente adiou...

FIM

Capítulo 15.

Se as pessoas saudáveis se permitissem visitar, periodicamente quefosse, alguma clínica psiquiátrica ou mesmo outras encarregadas deatender portadores de enfermidades degenerativas como parkinson,alzheimer, câncer, hanseníase, é muito provável que se dessem contada vulnerabilidade do corpo físico e dos seus processos de desorga-nização, optando por diferente conduta mental e moral. Compreen-deriam de visu que os males atormentadores procedem do Espírito,podendo ser evitados com muita facilidade, em cujo labor seriamaplicados todos os recursos que se multiplicariam em benessescompensadoras.

Ilhadas, porém, nas sensações mais imediatas, nem todas se encon-tram despertas para entender os reais objetivos da existência huma-na, optando pelo gozo incessante ao invés da busca superior da feli-cidade.

Esse processo inevitável de conscientização acontecerá, sem dúvida, e para que logo che-gue, todos devemos contribuir com os nossos melhores recursos, diminuindo as conse-quências lamentáveis da imprevidência moral e dos seus desregramentos que desbordamnos conflitos individuais e sociais...

FIM

Capítulo 16.

"Alterar, pois, a conduta moral e espiritual, é o dever que nos cabemanter em consciência, porquanto, os males que hoje nos assinalamsão efeitos dos nossos próprios equívocos de ontem, cabendo-nos ocompromisso de não serem gerados novos fatores de dissabor nemde infelicidade procedentes de nós mesmos.

"A decisão de ser feliz é inteiramente individual, não cabe dúvida,razão por que ninguém pode anelar (desejar), para outrem que serecuse, a bênção que lhe gostaria de oferecer.

"Desse modo, o empenho e a luta para conseguir-se a harmonia quetrabalha em seu favor, deve constituir o primeiro movimento de todoaquele que anseia pela mudança de situação emocional, física, eco-nômica, social e espiritual. Somente, portanto, mediante esse esfor-ço de renovação interna, combatendo as sombras teimosas que seaninham na mente e dominam o coração, é que se instalarão as cla-ridades inapagáveis do bem-estar que enseja saúde e paz."

FIM

Capítulo 18.

Em uma palestra sobre caridade, se falou sobre o álcool...

– Os vícios campeiam à solta. O alcoolismo adquire cidadania emnossa sociedade equivocada. Nos lares, em quase todos, existe o bar,nos mais sofisticados, ou a bebida desta ou daquela qualidade, nosmais modestos, para oferecer aos convidados, demonstrando-lhesfalsa consideração. De ato social pernicioso à dependência alcoólicamalévola, há apenas pequena distância, que é a repetição do hábito.Associando-se a esse costume enfermiço, Espíritos doentes e infeli-zes que enxameiam na Erraticidade inferior, desejando prosseguir naviciação a que se entregaram, acercam-se do insensato e passam autilizá-lo até a exaustão.

"A caridade para com todos é a atitude de sobriedade, de morigeração, de educação doscostumes. Se alguém se encontra habituado ao uso do álcool e busca-o em nosso lar, emnossa companhia, é caridade para com ele orientá-lo, induzi-lo à libertação do cruel inimi-go da sua saúde e da sua paz.

"A caridade apresenta-se, portanto, sob formas muito sutis, que nem sempre chamam aatenção ou sequer são consideradas.

CONTINUA

Capítulo 18.

E nesta palestra sobre caridade, se falou também sobre aviuvez...

"Imaginemos alguém viajando em solidão pelos caminhos terrestres,em face da desencarnação de um ser querido. Inegavelmente, en-contra-se sob camartelos que lhe mortificam o corpo e a alma. O seramado que viajou, no entanto, não se extinguiu, e aguarda oreencontro. Todavia, a insatisfação que toma conta daquele queficou no mundo físico, indu-lo a iludir-se com quimeras de prazer,envolvendo-se em aventuras que se transformam em sofrimentosque não se encontravam estabelecidos pela lei de Causa e de Efeito.

"Não será um ato de amor e de caridade para com aquele que se foi,preservar-se, manter-se-lhe fiel, transformar os sentimentosdoloridos em um poema de dedicação? É certo que não defendemosa tese medieval ou supersticiosa de algumas tribos indígenas queimpõem às viúvas acompanharem os seus esposos desencarnados emorrerem, seguindo-os empós... Referimo-nos à inquietação pertur-badora, ao tormento sexual transformado pela Mídia ultrajante emnecessidade imperiosa, como se a criatura humana fosse apenas oseu aparelho genésico... "

FIM

Capítulo 10

Após a reunião de assistência aos obsidiados, quando as operações desocorro aos perseguidores atendidos chegavam a termo, graças à remoçãode alguns a Hospitais especializados, em Colônias do nosso plano,enfermeiros e assistentes prestimosos prosseguiram dispensandonecessária cooperação no templo Espírita onde ficariam em regime dehospedagem diversos outros sofredores carecentes de diretriz emedicação próprias.

O venerável Bezerra de Menezes convocou-nos, então, destacando osirmaos Ângelo e Melquiades, abnegados trabalhadores desencarnados, afim de visitarmos Ester, como passo inicial para o labor que sedesenvolveria de imediato, objetivando seu oportuno restabelecimento.

Chegando ao pavilhão em que a jovem se encontrava, não pude sopitar o choque e acuriosidade, face à multidão que se agitava naquele Frenocômio (manicômio).

Desencarnados às centenas, com os fácieis mui variados, aglutinavam-se em magotes dedoentes, totalmente desequilibrados, em manifesta ignorância do estado espiritual em quese demoravam; obsessores de carantonha cruel demonstravam no rosto conturbado osódios que os desequilibravam; perturbadores zombeteiros, assinalados pelos vícios em quese locupletavam, com máscara de cinismo indescritível; grupos de vampirizadores mistura-vam-se a dementes encarnados, parcialmente liberados pelo sono, em lastimável estado;verdugos impiedosos, conhecedores das técnicas obsessivas, arrastavam suas vítimas emincríveis padecimentos, que desfaleciam de pavor, logo despertando para defrontar osadversários frios; entidades hebetadas, simiescas umas, deformadas outras,em promiscuidade deplorável...

CONTINUA

Desencarnados ociosos, indiferentes, enchiam os pátios, os corredorescomo frequentadores de espetáculos circenses, totalmente desconhece-dores do estado em que se movimentavam, produzindo ambiente mias-mático, que aspiravam, intoxicando-se cada vez mais e envenenando apsicosfera terrível já reinante.

Capítulo 10

Um pandemônio ensurdecedor e aparvalhante sucedia-se em cenas quevariavam da bestialidade mais vil à impiedade mais selvagemente elabora-da, em cujos cenários muitos encarnados sofriam indefiníveis vilipêndios eatentados.

Dava-nos a impressão de que nenhuma compaixão ou sentimento de humanidade aliencontrava guarida. Os espetáculos da hediondez espiritual superavam tudo que aimaginação humana pode conceber. Aliás, ali se encontravam alguns dos campeões dainsensatez e da perversidade, dos ases da mentira e da traição, dos hábeis dissimuladoresque, não obstante a ausência das roupagens orgânicas, experimentavam as paixões maisaçuladas que os governavam em desmandos inimagináveis.

Recebêramos antes recomendações adequadas quanto aos impositivos da oração e doequilíbrio, a fim de transitarmos em faixa de diferente vibração, passando despercebidosda imensa mole de atormentados e atormentadores.

FIM

Capítulo 13

“(...) será providenciada uma enfermidade-auxiliar como terapialibertadora.

– Enfermidade-auxiliar? – Interroguei, a meu turno.

– Não há motivo para estranheza – replicou, jovial –. Existem asdoenças expurgadoras, as que convidam à renovação e as que aju-dam na liberação dos vícios. Enfermo, por algum tempo ele se recu-sará às drogas, por medo da morte e cuidará melhor do corpo, nu-trindo-o e amparando-o quanto convém. Porque suas resistênciasimunológicas estão em quase crise, não será difícil auxiliá-lo naaquisição de uma infecção respiratória...

FIM

Um rapaz estava sendo tratado através de passes no planoespiritual, e em desdobramento.

Capítulo 27

"É muito comum notar-se que os Espíritos conscientes do mal queproporcionam àqueles a quem perseguem, sabendo que os seusobsidiados estão recorrendo a ajuda médica para ter minorados osseus males, investem contra os seus possíveis benfeitores, a fim deos influenciar, gerando antipatia pelo paciente e, quando háafinidade moral entre o médico e o algoz desencarnado, este leva-oa equivocar-se no diagnóstico ou pelo menos a não dar a devidaatenção ao problema, ficando na superficialidade, que não lhepermite a correta avaliação para um eficiente tratamento. O mesmosucede em relação aos médiuns, quando convidados ao auxilio aosportadores de alienação obsessiva, não é verdade? Muda-se desituação mas não se altera a ocorrência... "

FIM

2Socorro

Espiritual

(...) Como primeira providência, o vigilante mensageiro(desencarnado) procurou desviar Adalberto de buscar asua enamorada, propiciando-lhe mal-estar súbito, atravésda aplicação de fluídos no centro cardíaco, acentuandorepentina indigestão. (...)

A Espiritualidade Superior“provocando” um mal-estar...

FIM

A espiritualidade estava evitando um encontro marcadoentre dois jovens. A garota pretendia fugir do lar, que a

infelicitava, com o namorado...

15Enfermidade

Salvadora

Havia um mês que o Sr. Mateus retornara ao lar, após a criseque o conduzira inconsciente ao Pronto Socorro, vítima deembolia cerebral.

(...) o remédio mais eficaz e mais bem aplicado para o nossoirmão seria o de demorada permanência no leito, a fim de quea limitação das forças e o constrangimento da enfermidade lhepudessem despertar o espírito atormentado para as questõesvitais da reencarnação, da imortalidade...

(...) após o delíquio (desmaio) no atrito com Marta (a filha),igualmente perturbada, recorremos a providencial socorro,aplicando-lhe recursos magnéticos que libertaram a bolha dear que se alojou em circuito especial do cérebro, gerando aembolia de que foi acometido...

O motivo da embolia foi...

FIM

Como o Divino Benfeitor dispõe de recursos e terapêutica especializada para todos osproblemas e enfermidades, a dor, que agora lhe é mestra e mãe gentil, abre-lhe, também,as portas da compreensão da família e da paz no lar, ajudando-o a descobrir o mundonovo do espírito para a própria felicidade.

Outro caso...

Capítulo 3Delito Oculto

Na patogênese da alienaçãomental, sob qualquer aspecto emque se apresente, sempredefrontaremos um Espírito falidoem si mesmo, excruciando-se sob ainjunção reparadora, de que se nãopode deslindar, senão mediante ocumprimento da justa pena a quese submete pelo processo daevolução.

FIM

Capítulo 4Programática

Reencarnacionista

"O Espírito é sempreresponsável pelo corpo de quese utiliza, suas funções físicas epsíquicas que decorrem dasrealizações pretéritas e do usonobre ou vulgar, elevado oupervertido que lhe atribuiu.”

Dr. Bezerra de MenezesFIM

Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]