25/07/2015 - saúde - edição 3.150

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Fotos Reprodução É raro, mas um caso recente alarmou usuárias de absorvente interno para maiores cuidados Páginas 4 e 5 Síndrome do Choque Tóxico Bento Gonçalves Sábado | 25 de julho de 2015 Preciosas fontes de proteínas, sais minerais e vitaminas Página 3 O poder das leguminosas

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25/07/2015 - Saúde - Edição 3.150 - Bento Gonçalves/RS

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Fotos Reprodução

É raro, mas um caso recente alarmou usuárias de absorvente interno para maiores cuidados

Páginas 4 e 5

Síndrome do Choque Tóxico

Bento GonçalvesSábado | 25 de julho de 2015

Preciosas fontes de proteínas, sais minerais e vitaminas

Página 3

O poder das leguminosas

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Reprodução

Podemos até não nos dar conta, mas as gripes e as pneumonias continuam cei-fando muitas vidas. As maio-res vítimas são as crianças e as pessoas de idade mais avançada. As infecções são provocadas por alguma va-riedade de microorganismos que vão desde vírus, fungos, bactérias até parasitas. As bactérias são micróbios mui-to característicos que existem na natureza junto a plantas e animais e que eventualmen-te podem provocar infecções. Quando alguém esta infecta-do começa a apresentar uma série de sintomas bem de-terminados e frequentemen-te pode contaminar outras pessoas. A vítima infectada pode morrer desta infecção, pode até recuperar-se espon-taneamente ou necessitar de uma medicação específica para combater o agente cau-sador deste mal. A capacida-de do organismo de resistir ao germe é definida por uma imunidade, isto é, capacidade de resistir a estes microorga-nismos e que varia de pessoa para pessoa.

Os sintomas de uma in-fecção na terceira idade nem sempre são muito claros e podem até ser mal interpre-tados e confundidos com ou-tras doenças. Elas podem se

Prevenção de gripes e pneumonias

manifestar através de fraque-za, confusão mental, perda de apetite ou até dificuldade para andar. A febre pode não estar presente.

As infecções bacterianas são uma das principais causas de morte na terceira idade, com destaque para a pneumo-nia. A hospitalização aumen-ta muito a possibilidade de se contrair alguma infecção. Até porque, no ambiente hospita-lar, mesmo que não os possa-mos ver, existe uma grande quantidade de microorganis-mos que vezes passam para o organismo da pessoa inter-nada.Esta ai o risco do velho hábito da população de que-rer hospitalizar nossos “velhi-nhos” por qualquer coisinha.

A tosse vem a ser um me-canismo de defesa. Quando aguda, dura menos de três semanas. A crônica costuma persistir por mais tempo. A tosse produtiva auxilia na eli-minação das secreções acumu-ladas nas vias respiratórias (catarro). Ela é, portanto, útil e necessária e não deve ser bloqueada com medicamentos contra a tosse. Apenas quan-do se manifesta sem catarro, ou seca, pode ser combatida através de um xarope anti-tussígeno. Nas crianças deve--se utilizar xaropes de sabor agradável, o que, sem dúvida,

poderá auxiliar na continui-dade do tratamento.

As crises asmáticos cons-tituem-se em um outro pro-blema respiratório e ocorrem com frequência com a chega-da do inverno. Os asmáticos apresentam uma redução no calibre das vias aéreas, o que faz com que venham a ter fal-ta de ar e “chiado” no peito.

Vale novamente a dica: a tosse é um mecanismo de defesa do nosso organismo para a expulsão de elementos estranhos das vias respirató-rias, como fumaça, catarro e poeira. Gripes e pneumonias podem estar entre suas cau-sas. A cor do catarro pode va-riar de acordo com a gravida-de do problema. Quanto mais escura, maiores as chances de complicações. Sempre que a tosse for persistente, houver a presença de uma secreção mais escura, associado à fe-bre, mal estar, falta de von-tade de se alimentar, deve-se procurar por um médico que possa proceder a uma melhor avaliação e iniciar um trata-mento adequado. Além disto, a vacinação e alguns cuidados poderiam prevenir muitas destas complicações graves.

Texto Ivan Seibel Fonte: Folha do mate.

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Em tempo de dietas mila-grosas, alimentos exóticos para manter a forma, chás e ervas com poderes extraordinários, fica difícil encontrar o equilíbrio e saber o que é certo. O nível de informações de tudo isso podem ser danosas para uma alimen-tação correta. Em quem acredi-tar, se todo dia aparece um pro-duto novo, com superpoderes?

Os hábitos saudáveis, a cul-tura, as tradições vão perden-do espaço... e alimentos antes considerados importantes estão sendo deixados de lado. É o caso das leguminosas.

Ao contrário do que o nome sugere, não são legumes. Le-guminosas são vegetais (grãos) contidos em vagens. As estrelas da classe são feijão, lentilha, grão de bico fava, ervilhas, soja e amendoim.

As leguminosas fazem parte da história das civilizações. O feijão e o milho, por exemplo, foram a base da alimentação dos povos inca, asteca e maia. A lentilha é a mais antiga legumi-nosa consumida pelos povos do mediterrâneo. Na Ásia a soja é usada há séculos.

De fato, esses alimentos são preciosas fontes de proteínas, sais minerais e vitaminas, além de manganês, magnésio, fósfo-ro, ferro, cobre, potássio, zinco, cálcio e molibdênio. (isso nos lembra de alguma propaganda de suplemento vitamínico?)

E, não para por aí. Possuem ainda substâncias antioxidan-

A força das leguminosas

Darlene Pongiato Bonfim.Fonte: [email protected]

tes (removem radicais livres) e fitoquímicos importantes como flavonoides, tanino, ácido fítico, triterpenos, fitosterois: tudo su-perimportante para a saúde.

As leguminosas possuem grande quantidade de fibras solúveis e insolúveis, que favo-recem o bom funcionamento dos intestinos e impedem a absor-ção de colesterol. Elas também aumentam o nível de saciedade.

Leguminosas não contém colesterol e são alimentos com baixo índice glicêmico. Comer leguminosas no lugar de ami-dos refinados impede que o pâncreas libere grandes quanti-dades de insulina, o que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue.

Esses vegetais possuem tam-bém alta concentração do amido chamado “amido resistente” um tipo de carboidrato que resiste à digestão. Entra no organismo, ocupa espaço e é eliminado sem somar calorias. Aliás, ainda gastamos calorias ao tentar-mos digeri-lo. O feijão preto é campeão neste quesito: 63% do amido resistente. Aliás, é im-perativo falar do nosso amigo feijão, um alimento quase in-substituível. A dupla formada feijão e arroz, não só é gostosa como combina aminoácidos es-senciais para o organismo.

O Brasil é o maior produtor de feijão do mundo, com três safras anuais. O consumo mé-dio de feijão no país é de 16,5 kg/ habitante/ ano. A região

Sudeste atinge a maior taxa: 18,2. Nenhum povo soube tirar tanto proveito de feijão como o brasileiro. Aqui ele reina sobe-rano! Basta pensar nas delícias feitas: feijoada, tutu, saladas, sopas, comidas tropeiras, faro-fas, acarajés e uma infinidade de pratos regionais.

As variedades de feijão são inúmeras e todas se equiparam no valor nutricional. Então é só escolher: feijão preto, verde, carioquinha, rajado, verme-lho, azuki, fradinho... Às vezes até exageramos ao enriquecer pratos à base de feijão com lin-guiças, bacon e outros comple-mentos. O ideal é que, no dia, as leguminosas sejam saboreadas por si mesmas.

As demais leguminosas po-dem consumidas nos mais va-riados pratos e preparações. Em saladas, nas sopas, refo-gadas, em recheios de tortas ou apenas com o maravilhoso alho e óleo do feijão de cada dia. O importante é não esque-cê-las! Experimentar, variar, oferecer aos mais jovens como iguarias.

No começo talvez seja difícil concorrer com a praticidade dos fast food, mas é só começar. É assim, de grão em grão vamos aumentando a nossa qualidade de vida e saboreando a infinida-de de leguminosas que a natu-reza nos oferece.

Jabuticaba é uma fruta que é pobre em gordura, calorias e em carboidratos. Além de vitaminas e minerais, Jabuti-caba também é uma boa fonte de vários aminoácidos, ácidos gordos e muitos antioxidantes potentes que possuem proprie-dades anti-cancro e Anti-infla-matórios.

A casca da jabuticaba é fon-te de fibra alimentar e com-postos fenólicos (antocianinas) que têm propriedades antioxi-dantes. Tem um dos maiores teores de ácido elágico.

Benefícios para a pele: A jabuticaba tem um dos me-lhores e mais poderoso antio-xidantes que previnem o enve-lhecimento precoce e também manchas escuras, rugas e li-nhas finas. Além disso, incen-tiva a produção de colágeno, que ajuda a aumentar a elasti-cidade e flexibilidade da pele. A polpa desta fruta contém vitamina B3 (niacinamida), que suporta o funcionamento de enzimas que promovem o crescimento celular. Também tem desintoxicante e proprie-dades anti-microbianas e, con-

Jabuticaba e suas vitaminas

Fonte: saudedica.com.br

sequentemente, é utilizado no Tratamento da acne.

Benefícios para o cabe-lo: os nutrientes da jabutica-ba promovem o crescimento saudável e brilhante do cabe-lo e são também úteis na pre-venção da queda de cabelo.

Perda de peso: a jabu-ticaba é uma boa opção na dieta para a perda de peso, pois é pobre em gordura e ca-lorias. Além disso, a casca é rica em fibras que controla o apetite.

Benefícios para a di-gestão: O alto teor de fibra ajuda a fazer seus movimen-tos intestinais regulares e na prevenção da constipação.

Ossos e dentes fortes: a jabuticaba é rica em cálcio, potássio e magnésio que é be-néfica para os dentes. Estes minerais ajudam também no fortalecimento dos ossos e na prevenção de doenças como a osteoporose.

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A doença que pode ser causada pelo uso do absorvente interno

A enfermidade é uma grave infecção bacteriana que evolui ra-pidamente e pode levar à morte. Esclareça suas dúvidas sobre as causas, sintomas, tratamentos e precauções:

O que é?Os primeiros casos de Síndro-

me do Choque Tóxico apareceram em 1978, nos Estados Unidos, mas eram notificados como pediátricos (ou não relacionados a menstrua-ção). Somente nos anos 1980 é que se percebeu a ligação entre a SCT e mulheres em período menstrual, principalmente com o uso de ab-sorventes internos de alta absor-ção, as novidades da época.

A SCT é uma doença decorren-te de uma infecção bacteriana estafilocócica. Essa bactéria é normalmente encontrada na pele, mas só se torna um problema quando ocorre uma proliferação intensa, gerando a toxina TSST-1 (toxyc shock syndrome toxi-ne-1). Essas toxinas causam a do-ença porque são capazes de ativar um número grande de células T (as responsáveis pela defesa do or-ganismo) de uma só vez, resultan-do em uma produção massiva de citocina - a substância produzida pelas células para comunicarem--se - para combatê-las.

Além do choque tóxico, a bac-téria também é responsável por outras enfermidades, como a sín-drome da pele escaldada e intoxi-cações alimentares.

Quem pode ter?A síndrome não está ligada,

necessariamente, apenas à mens-truação. 50% dos casos relatados são entre crianças e adultos (ho-mens e mulheres) que não estão em fase menstrual. Nesses indi-víduos a doença pode ter diferen-tes origens: infecções de cicatrizes cirúrgicas ou de pós-parto, sinu-site, osteomielite (infecção óssea), artrite bacteriana, queimaduras, lesões na pele (principalmente nas extremidades, região perianal e nas axilas), infecções respirató-rias seguidas de gripe e infecção intestinal. Isso acontece quando a bactéria que está na pele (ou é de-corrente de infecções hospitalares) cai na corrente sanguínea e gera a reação intensa do corpo contra a toxina, o chamado choque tóxico.

Quando está relacionada ao ci-clo, não se sabe exatamente o mo-

Recentemente o caso da modelo americana Lauren Wasser trouxe à tona uma antiga discussão: a segurança dos absorventes internos. Ela chamou a atenção para algo que é parte do cotidiano de milhões de mulheres e, principalmente, para a gravidade da doença

tivo da proliferação estafilocócica em algumas mulheres e em outras não. De acordo com um estudo aproximadamente 20% da popu-lação geral carrega a bactéria na pele e muitos mais carregam no nariz. O que se sabe é que o ab-sorvente interno tem uma partici-pação, atuando como o meio ideal para a rápida reprodução da bac-téria. 24 horas de uso inadequado do absorvente pode levar à síndro-

me, com aparecimento dos sinto-mas. O quadro é muito grave e a piora é progressiva. Ainda assim, desde 1986 o número de casos di-minuiu de 9 em 100 mil mulheres para 1 em 100 mil.

Tem tratamento?Como afeta vários sistemas, a

medicamentação conta com anti-bióticos e reposição de fluidos para fazer o sangue chegar aos órgãos e vice-versa, já que a hipotensão di-ficulta a circulação. Intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para drenar o foco infeccioso, re-tirando o pus do local para a pe-netração da medicação. Normal-mente o tratamento dura de 10 a 14 dias.

Algumas pessoas têm uma grande produção de citocina du-rante a infecção e por isso não con-seguem produzir anticorpos sufi-cientes para criar uma “memória” contra a toxina.

Dá para evitar?Como a relação da presença

de estafilococos no corpo e a sub-

É o tempo máximo recomendado para a troca do absorvente

interno.

horas4 a 6

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A doença que pode ser causada pelo uso do absorvente interno

Após contrair uma síndrome rara, a modelo ca-liforniana Lauren Wasser, de 26 anos, teve uma das pernas amputadas e escapou por pouco da morte.

Em outubro de 2012, Lauren comprou a marca de absorventes que costumava usar e foi a uma festa na casa de amigos. Após se sentir mal, ela foi para casa mais cedo. No dia seguinte, a moça foi encontrada desacordada e com febre alta.

Levada às pressas para o hospital, a modelo so-freu um ataque cardíaco e esteve à beira de uma falência múltipla dos órgãos. Em meio a vários exames, um especialista constatou que ela usava um absorvente e encaminhou o material para aná-lises de laboratório. Assim, foi constatada a sín-drome de choque tóxico. Naquele dia, Lauren afirma ter trocado o absorvente apenas três vezes.

No caso de Lauren, a infecção foi controlada a tempo de salvar sua vida, mas a perna direita pre-cisou ser amputada.

Recentemente o caso da modelo americana Lauren Wasser trouxe à tona uma antiga discussão: a segurança dos absorventes internos. Ela chamou a atenção para algo que é parte do cotidiano de milhões de mulheres e, principalmente, para a gravidade da doença

- febre acima de 38.9 °C;- hipotensão arterial (pressão baixa)- reações na pele (vermelhidão no cor-po todo que lembra queimadura de sol)- calafrios;- mal-estar;- dor de cabeça;- dor de garganta;- dor muscular (mialgias);- fadiga;- vômitos/diarreia;- dor abdominal;- tontura e desmaios;

me, com aparecimento dos sinto-mas. O quadro é muito grave e a piora é progressiva. Ainda assim, desde 1986 o número de casos di-minuiu de 9 em 100 mil mulheres para 1 em 100 mil.

Tem tratamento?Como afeta vários sistemas, a

medicamentação conta com anti-bióticos e reposição de fluidos para fazer o sangue chegar aos órgãos e vice-versa, já que a hipotensão di-ficulta a circulação. Intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para drenar o foco infeccioso, re-tirando o pus do local para a pe-netração da medicação. Normal-mente o tratamento dura de 10 a 14 dias.

Algumas pessoas têm uma grande produção de citocina du-rante a infecção e por isso não con-seguem produzir anticorpos sufi-cientes para criar uma “memória” contra a toxina.

Dá para evitar?Como a relação da presença

de estafilococos no corpo e a sub-

sequente proliferação e produção de exotoxinas não é clara, difícil prever uma maneira de evitar a doença. Cuidados básicos com a higiene (inclusive a íntima) e não usar absorventes internos durante muitas horas ajudam a reduzir os riscos. Outras opções, como o cole-tor menstrual e o absorvente bio-degradável, também apresentam chances menores de infecção.

O que o absorvente tem a ver com essa história?

Após a epidemia nos Estados Unidos nos anos 1980, o absorven-te interno se tornou o “vilão” da SCT. Na época os novos produtos disponíveis no mercado contavam com uma tecnologia de alta absor-ção e substituíram o algodão por materiais sintéticos, como o polia-crilato-rayon, um derivado da pol-pa da madeira.

A grande questão desse tipo de substância é que ela cria um am-biente propício para a proliferação dos estafilococos quando o absor-vente é utilizado por períodos pro-longados. O material utilizado no

absorvente pode reagir com bac-térias locais e produzir toxinas, que caem na corrente sanguínea e atingem o organismo todo. A reco-mendação é trocar a cada 4 ou 6 horas no máximo.

Lauren Wasser

Síndrome do Choque Tóxico: teve sua primeira ligação

com o ciclo em 1980.

SCT

Fonte: mdemulher.com.br Fonte: diariogaucho.clicrbs.com

Quando as toxinas caem na corrente sanguí-nea todos os sistemas do corpo sofrem. Isso significa que múltiplos órgãos se manifestam ao mesmo tempo. Fique atenta aos sinais:

Fotos Reprodução

Quais são os sintomas?

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Reprodução

É um sonho de quase todas as mulheres ter uma pele linda e jovem, mas a vida moderna nem sempre ajuda. Excesso de trabalho, noites mal dormidas, refeições desbalanceadas.... es-ses e outros fatores, como com-

Os vilões do envelhecimento precoceConheça alguns hábitos que aceleram o envelhecimento da pele

ponentes genéticos, colaboram para a formação das rugas.

Exposição solar: sem dú-vidas, a inimiga número um quando o assunto é envelheci-mento da pele. Os raios ultra-

violetas são capazes de alterar as fibras colágenas e elásticas da pele e, por isso, são responsá-veis por 80% do envelhecimento da cútis quando exposta ao sol. Por isso, lembre-se sempre de usar diariamente protetor com, no mínino, FPS 30.

Cigarro: sua pele está sem vida e opaca? Avalie, pois pode ser consequência do tabagis-mo. O cigarro ajuda na perda de colágeno – o responsável pela elasticidade da cútis – e, por isso, favorece o apareci-mento da flacidez. Livrar-se do vício não é fácil, mas a tarefa não pode ser tratada como im-possível. Caso seja necessário, procure ajuda médica para conseguir eliminar esse vício da sua vida.

Estresse: além do abalo emocional, o estresse é capaz

de diminuir as defesas naturais do corpo. Justamente por isso, a pele acaba mais exposta a pato-logias, como herpes e alergias. Dica: a prática de exercício físi-co ajuda a aliviar os sintomas do estresse.

Falta de hidratação: as pessoas que ingerem pouca água têm uma pele sem vita-lidade e com flacidez. Seguir à risca o recomendado – que é be-ber ao menos dois litros de água diariamente – significa ter uma cútis mais firme e com vida. Pense nisso!

Má alimentação: não ali-mentar-se corretamente sig-nifica que o organismo deixa de receber as substâncias ne-cessárias para neutralizar os radicais livres, uns dos respon-sáveis pelo envelhecimento da cútis. Refeições repletas de ali-

mentos ricos em antioxidantes são capazes de proteger a pele contra a ação desses temidos inimigos. Alguns exemplos de alimentos antioxidantes: frutas cítricas, aveia, melão, abacaxi, mamão, pepino, salmão, sardi-nha e atum. Insira esses produ-tos nas refeições diárias.

Noites mal dormidas: um bom sono não representa ape-nas o descanso do corpo. Quan-do dormimos, produzimos hor-mônios poderosos para a saúde da pele, como a melatonina. Esse tipo de hormônio age como uma espécie de calmante e, por isso, auxilia na reparação da pele. Além disso, ajuda você a ficar livre das temidas olheiras, uma vez que o organismo con-segue descansar corretamente durante o sono.

Fonte: alemdabeleza.com.br

Abacate: rico em vitaminas C, E e gorduras monoinsatura-das, seu consumo ajuda a redu-zir a umidade da pele.

Peixes: são ricos em ôme-ga-3, que fortalecem as células da pele e ajudam a protege-la dos danos causados pelo sol. Os mais indicados para consumo são: salmão, cavala, arenque, sardinha, anchova e truta. Evi-te consumi-los fritos!

Azeite extra virgem: tem vitamina E e gorduras boas.

Alimentos que hidratam a peleSeu consumo regular ajuda a hi-dratar a pele.

Nozes e sementes: contém ácidos graxos, vitaminas A, B e E, minerais e vários antioxidantes que hidratam a pele, melhoram a elasticidade, auxiliam na rege-neração das células e protegem. Dentre esses alimentos podemos destacar: amêndoas, nozes, ave-lãs, pistache, linhaça e sementes de girassol e abóbora.

Vegetais alaranjados: con-tém beta-caroteno, que é ótimo

para a pele. É um antioxidan-te que ajuda a pele seca contra os raios nocivos do sol e danos ambientais. A maioria também contêm vitaminas A e C, que ajudam a reparar os tecidos do corpo e produzir colágeno.

Frutas: a maioria contém altos níveis de vitaminas A e C, poderoso antioxidante que repõe os nutrientes na pele, promove a produção de colágeno e ajuda a manter a pele macia e firme.

Fonte: belezaesaudedamulher.com.br

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Franciele SassiPsicóloga Especia-lizanda em Teoria,

Pesquisa e Intervenção em Luto e Perdas

CRP 07/24082Telefone 9934.1643

A morte é um fenômeno uni-versal e constitui elemento in-tegrante do desenvolvimento humano desde a sua mais tenra idade. Ao refletir a respeito da sua existência, o homem não pode mascarar, quanto menos omitir a transitoriedade da vida como etapa constituinte do ciclo vital. Durante este percur-so, ele se depara com questões que são constantemente refor-muladas a respeito da contin-gência da vida, seu início e fim e o transcorrer da sua história. Esta circunstância faz com que o ser humano pense acerca do seu existir, bem como da fragi-lidade pela qual ele se compõe.

Para alguns, a morte é o fim de todas as coisas. Para ou-tros, transformação. Há quem diga que a morte constitui uma passagem para outro plano da existência. Também há quem a ignore ou se resguarde das reflexões acerca deste evento. Frente a uma época em que reconhecer a finitude humana torna-se desafiador ao homem, diferentes concepções acabam sendo produzidas, pela socie-dade, na tentativa de suportar as aflições que, porventura, po-deriam desconstruir a sensação de estabilidade e controle sobre a passagem do tempo.

O tempo, uma noção inerente ao ser humano – que o permite reconhecer e ordenar a ocorrên-cia dos eventos diários de acor-do com a percepção dos sentidos – torna-se uma questão seme-lhantemente angustiante quan-

O luto pela passagem do tempodo pensado como percurso com início, meio e término. O trans-correr de um ciclo implica no transitar de um conjunto de mo-mentos que, embora necessários frente à consolidação da vida, impõe, a cada novo amanhecer, a proximidade com questões re-lativas à finitude. Isto porque a trajetória do tempo está, sobre-tudo, associada às mudanças; e estas demandam uma série de “re”: readaptações, reajustes, reordenações, recomposições, reconciliações e, especialmente, recomeços. A passagem do tem-po clama pela diferença, pela novidade; e o novo gera descon-forto, porque reivindica meta-morfoses que desacomodam.

É importante recordar que o luto não está apenas associado ao processo natural decorrente da morte propriamente, mas a todas as grandes perdas da vida que geram algum grau de estresse e desconforto e tiram o indivíduo de uma zona de con-forto – e aqui se pode pensar nos afastamentos; na perda das ca-pacidades física ou psicológica; perda de um ambiente conheci-do como cidade, estado ou país; perdas materiais; perdas que envolvem algum vínculo afetivo ou mesmo a perda de algo que representa importância e que se deseja preservar – além das demais experiências que envol-vem oscilações e requerem uma nova organização interna e ex-terna ao indivíduo.

O ser humano vive permeado por lutos desde o início da vida. O bebê, por exemplo, logo de seu nascimento, necessita perder o confortável e protetor útero de sua mãe para poder se desen-volver, ampliar-se, apreender e explorar o mundo a sua vol-ta. Concomitante a este evento,

num processo necessário, esta mãe também se desprende de parte de si mesma – o bebê – para poder cuidar de um ser di-ferente num espaço também se-parado. E este bebê que, desde o princípio, precisa se ajustar a um novo e desconhecido ambien-te, estará continuamente adap-tando-se e reconstruindo modos de ser e fazer para enquadrar-se no ciclo das aprendizagens; da conquista de novos esquemas e espaços a partir do crescimento e amadurecimento constantes; das mudanças físicas e mentais; da busca por novos ideais, planos e, eventualmente, insatisfações, decepções ou desilusões; novos estilos, sabores, cores e amores. Estar aberto para as novidades do mundo também significa ar-riscar-se às perdas decorrentes do que se tem que mudar. Afinal, nem tudo serve para sempre; e não se trata de inutilidade, mas de necessidades que vão sendo modificadas ao longo do tempo. O ser humano é quem engrandece e se expande.

Experimentar sentimentos ligados a uma perda, em virtu-de das metamorfoses da vida, também constitui parte natu-ral e esperada de um processo de transformação e sabedoria que todo mundo percorre. Reco-nhecer a finitude em sua ampla esfera permite, ao homem, rea-lizar uma profunda reavaliação de suas condutas do longo do seu desenvolvimento, por to-mar consciência daquilo que foi rompido na teia da vida. Esta trajetória concede a ressiginifi-cação de sentido e reconstrução de significados. Logo, superar as mudanças requer antes atra-vessá-las e, para atravessá-las, é preciso estar ciente das per-das necessárias.

Reprodução

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O clima afeta a pele do cor-po, do rosto e também os cabe-los. Há quem ame o resultado do tempo mais frio e menos úmido, como por exemplo as pessoas de cabelos e peles ole-osos, já que esta é uma época em que os fatores externos (calor e umidade) não estão incentivando a produção de sebo, o que melhora o aspec-to de oleosidade. Entretanto, quem possui pele e fios nor-mais ou secos precisa intensi-ficar as atenções no inverno.

O cuidado com a pele não deve ser algo a ser considera-do somente em necessidades extremas, como no caso do inverno, quando a pele tende a rachar, coçar ou ficar acin-zentada - apesar de todos os truques que serão ensinados nesse texto funcionarem tam-bém para esses casos. Todo clima e estação do ano exigem cuidados específicos, por isso o tratamento deve ser contínuo, o que traz resultados duradou-ros e faz um carinho também na autoestima.

Veja abaixo, então, alguns incômodos comuns no inverno e seus possíveis tratamentos caseiros e naturais.

Cutículas secas e unhas fracas

Problema:No inverno costuma-se di-

minuir a quantidade de folhas e vegetais crus nas

Receitas caseiras para pele e cabeloOs tratamentos específicos são indispensáveis, porém às vezes é preciso uma ajudinha caseira para manter a aparência e a saúde da pele e do cabelo, principalmente no inverno

refeições, pois aumentamos a ingestão de alimentos quen-tes e, em alguns casos, mais gordurosos. As unhas sentem falta dos nutrientes e ficam mais fracas. Além disso, a pele ao redor (cutículas) fica mais seca pelo clima frio e excesso de água quente nos banhos.

Solução: experimente dei-xar, de cinco a dez minutos, os dedos de molho dentro de um potinho de azeite extravirgem, que é um inibidor natural de radicais livres, por conta da sua composição rica em vita-minas A, D, K e E, o que ajuda a hidratar a pele das cutículas e fortalecer suas unhas. Esse ritual é tão simples que dá para ser feito enquanto lê, as-siste seu seriado preferido ou algum vídeo na internet.

Sugestão: usar um pote bem pequeno, apenas para ca-ber seus dedos. O azeite pode ser trocado uma vez por sema-na, assim você evita o desper-d í c i o . Quando retirar

as unhas do pote, se-

que

o excesso com um papel toa-lha e massageie o resto pelas suas mãos. Fique tranquilo que o cheiro não permanecerá depois de lavá-las, por isso re-comendo que você deixe o azei-te agir o máximo que puder. Quanto mais tempo deixá-lo já massageado e absorvido nas unhas, mais perceptível será a mudança na hidratação e bele-za das mãos.

Cabelos secos e sem vida/brilho

Além de fazer bem para a pele, o óleo de coco também é muito benéfico para os cabe-los, desde que seja usado por meio de um truque especial. Ele funciona como uma más-cara, em um procedimento chamado “umectação”. Esta

técnica é realizada com os ca-belos secos. Basta colocar um pouco de óleo de coco na pal-ma das mãos para aquecê-lo e deixá-lo mais fluído. Depois, aplique o produto do meio para as pontas dos cabelos, como se fosse uma máscara de hidratação. É indicado deixar o óleo o máximo de tempo que você puder. Experimente, por exemplo, aplicar nos fios antes de dormir e deixar agindo a noite toda, lavando pela ma-nhã. Após o tempo de ação, é só lavar normalmente o cabelo com shampoo e condicionador. O óleo de coco deixa os fios ma-cios, hidratados, com menos “frizz” e muito mais brilho, de uma maneira natural.

Fonte: personare.com.br

Problema: Muitas pessoas relatam que não usam hidratante por pre-guiça de passar no corpo todo, por falta de tempo, porque os cremes grudam na roupa, ou ainda por-que são gelados. Mas nem mesmo todos esses moti-vos devem ser suficientes para você negligenciar os cuidados com sua pele, deixando-a com um as-pecto descuidado, princi-palmente no inverno.

Solução: Ao contrário da maioria dos óleos, o óleo de côco é bem absor-vido pela pele, deixa pou-cos vestígios, fazendo com que fique muito macia e tratada. Além diso, é prá-tico, pois quando exposto a baixas temperaturas (como é o caso do inver-no), mantém seu formato sólido, então basta colo-

car um pouco do produ-to nas mãos e espalhar pelo corpo após o ba-nho, com a pele ainda úmida, pois a água dilui

o óleo, facilitando a sua absorção pela pele.

Pele do corpo ressecada / rachada

Fotos Reprodução