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PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS PELO PROGRAMA MELHOR EM CASA DOS DISTRITOS SUDOESTE E OESTE, DE

GOIÂNIA/GO.

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Leidy Luana Oliveira|[email protected]|PUC Adriane dos Santos Souza|[email protected]|PUC Gabriela Ferreira de Oliveira

Butrico|[email protected]|PUC Larissa Silva Magalhães|[email protected]|PUC

Autor Principal: Leidy Luana Oliveira

Orientador: Laidilce Teles Zatta

Enviado em: 18/11/2019 20:14 Código: 7126304 Tipo: COMUNICAÇÃO COORDENADA

RESUMO

INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é um acontecimento natural e irreversível. Diante das mudanças demográficas com a queda da mortalidade e aumento da expectativa de vida, esse grupo, tem crescido de maneira acelerada, constituindo mais de 12% da população brasileira (BRASIL, 2006). Apesar dos avanços do Sistema Único de Saúde (SUS) o modelo de atenção à saúde vigente no Brasil, nota-se muitos traços do modelo biomédico e mecanicista com foco na doença. Portanto destaca-se a necessidade da reformulação deste modelo de atenção, a fim de garantir a integralidade do cuidado e obter resultados mais eficientes (BRASIL, 2012). O serviço de Atenção Domiciliar (AD), foi expandido em 1990, buscando a desospitalização, otimização dos leitos hospitalares, diminuição dos custos e uma assistência mais humanizada, com foco na família e usuário, tornando o centro do cuidado (SILVA, 2010). A atenção domiciliar busca a promoção da saúde, prevenção e reabilitação, no domicílio, garantindo a continuidade dos tratamentos da rede de atenção à saúde. Conhecer o perfil de pacientes do Programa Melhor em Casa ajuda a divulgação do programa, auxiliando no processo de desospitalização precoce e contribuindo para a melhora da qualidade de vida, o que contribui para a redução dos gastos em Saúde Pública. OBJETIVO: Descrever o perfil de pacientes atendidos no Programa melhor em Casa, na região Sudoeste e Oeste do município de Goiânia/GO em 2018. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido a partir de prontuários de pacientes vinculados ao SAD da região Sudoeste e Oestedo município Goiânia – GO. Foram incluídos os prontuários de pacientes admitidos no Programa Melhor em Casa, durante o ano de 2018 e excluídos os prontuários incompletos, ilegíveis ou ausentes no momento da coleta de dados. Foram incluídos 37 prontuários. Variáveis utilizadas: idade, sexo, relação conjugal, escolaridade, tipo de cuidador, escolaridade do cuidador, agravos, suporte ventilatório, tipo de AD, encaminhados, tempo de atendimento, reinternação, altas. Na análise de dados foram adotados procedimentos de estatística descritiva e analisados através do software Stata versão 14. A pesquisa foi aprovada segundo o N. CAEE 06178519.0.0000.5078, seguindo a Resolução n. 466 de 2012 e Resolução nº 510 de 2016. RESULTADOS: O presente estudo identificou que a maioria de pacientes atendidos pelo Programa Melhor em Casa da região Sudoeste e Oestede Goiânia era do sexo feminino (54,1%) e idosos. Quanto à escolaridade, a maioria possuía ensino médio completo ou eram analfabetos (22,6% cada), seguido de alfabetizados ou com ensino fundamental completo (19,3% cada). Em relação aos cuidadores, cerca de 86,1% eram familiares, seguidos de 5,6% cônjuges. Os agravos mais comuns para a internação foram as sequelas de AVE (29,7%) seguido de encefalopatia não especificada (10,8%). A maioria dos pacientes não necessitava de suporte ventilatório (78,1%), já em relação a curativos, a maioria precisava deste cuidado (72,9%). Quanto ao perfil AD, a maioria era AD2 (4,6%) e o restante AD1 (5,4%). Cerca de 64,8% dos pacientes foram atendidos por menos de 6 meses, 18,9% entre 6 meses a 1 ano, 16,2% por mais de 1 ano e 2,7% não informado. A maioria veio encaminhada da rede hospitalar

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(86,5%) seguido de 8,1% da atenção básica e 5,4% de outros serviços. Também observou uma proporção maior de clientes que não tiveram reinternação hospitalar durante o acompanhamento do SAD (66,7%) e 21,6% dos pacientes ainda estão em atendimento. Em relação ao tipo de alta, a maioria foi por óbito (35,1%), seguido de alta clínica 29,7%. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes atendidos pelo SAD era de perfil AD2, sexo feminino e idosos, com cuidadores familiares. Os agravos mais acometidos eram as sequelas de AVE seguida de encefalopatia não especificada. E tempo de permanência menor que seis meses. Esse estudo contribui para expor a importância do SAD na otimização de leitos e melhora da qualidade de vida dos usuários, além de caracterizar o perfil dos pacientes e suas principais patologias. Palavras Chave: Serviço de Assistência Domiciliar, Sistema Único de Saúde e Idoso REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Melhor em Casa: Caderno de Atenção Domiciliar. Ed. 1. Brasília - DF, 2012. SILVA, K. L.; SENA, R. R. de; SEIXAS, C. T. et al. Atenção domiciliar como mudança do modelo tecnoassistencial. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 166-176, Fev. 2010 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102010000100018&lng=en&nrm=iso>. Acessado em: 09 mar. 2019.

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ENFERMEIRO FRENTE ASSISTÊNCIA AOS INDIVÍDUOS PORTADORES DE ALZHEIMER: REVISÃO NARRATIVA

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Edmara Alexandrina Barbosa|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Bruna Costa

Coutinho,||Faculdade Fan Noroeste Keila Cristiana Soares Freitas||Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN) Davi Siqueira Silva|[email protected]|Faculdade Fan Padrão

Autor Principal: Edmara Alexandrina Barbosa

Orientador: JESSICA DA SILVA CAMPOS

Enviado em: 15/11/2019 15:14 Código: 8211105 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurológica e incurável, sua etiologia ainda não é muito esclarecida. Sabe-se que as células do cérebro vão se deteriorando de forma progressiva, ocasionando atrofia cerebral, é um transtorno neurodegenerativo progressivo que acarreta sérios danos neurológicos, tais como perda da memória e deterioração cognitiva, atinge principalmente idosos com 65 anos acima. A demência em idosos geralmente está associada a DA (60% a 80%) e na fase mais grave da doença o portador pode ir a óbito. No mundo, Estima-se que até 2030 cerca de 70% da população idosa poderá apresentar sintomas da doença acometidos pela doença e no Brasil a perspectiva é que até 2020 seja de 7,6% a 7,9% de portadores, atingindo principalmente indivíduos acima de 65 anos de idade. OBJETIVO: Levantar evidências acerca da importância do enfermeiro frente à assistência aos indivíduos portadores da Doença de Alzheimer. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa. Para nortear o estudo foi elaborada a seguinte questão de pesquisa: Qual a importância do enfermeiro frente à assistência ao individuo portador de DA? Os dados foram obtidos através da busca em bases de dados virtuais em saúde, como BIREME, MEDLINE e SCIELO, utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), bem como sinônimo e vocabulários não controlados, que foram interligados aos operadores booleanos “OR” e “AND”. Os termos selecionados foram combinados e testados de forma árdua até definir a estratégia de busca. As principais termologias utilizadas foram: doença de Alzheimer, cuidados de enfermagem e assistência de enfermagem. Como critérios de inclusão, optou-se por artigos disponíveis na íntegra, em linguagem portuguesa, sem limite temporal e que abordassem a temática em pauta. RESULTADOS: Foram encontrados 784 estudos, que foram importados para um gerenciador de referência para excluir as duplicatas, reduzindo para 203, em seguida foram analisados títulos e resumos resultando em 21. Estes foram analisados na íntegra e apenas cinco artigos foram selecionados. Posteriormente os dados foram sintetizados e discutidos. Através dos estudos, observou-se que a doença de Alzheimer está acometendo pessoas no mundo todo e que a assistência de enfermagem é capaz de investigar o quadro clínico desses portadores, a fim de promovendo medidas para que possam minimizar os danos provocados pela DA, promovendo uma assistência voltada para o equilíbrio e manutenção da saúde e bem estar físico e mental, contribuindo para melhora da qualidade de vida frente à doença progressiva que os acomete. Os estudos foram unânimes em relatar que o enfermeiro realmente desempenha um papel fundamental na assistência, sendo competente na elaboração de um plano terapêutico individualizado e direcionado, na promoção do cuidado humanizado, fornecendo orientações de forma clara e objetiva e não menos importante proporcionando também apoio familiar. CONCLUSÃO: Conclui-se que o enfermeiro desempenha um papel importante na assistência frente aos portadores de DA, uma vez que é a equipe de enfermagem que está envolvida no cuidado direto. Porém, cabe ao enfermeiro aperfeiçoamento de suas habilidades, capacitar sua equipe sobre orientação de familiares quanto aos cuidados básicos, respeitando a evolução e especificidades de cada etapa da doença, assim como a realidade socioeconômica de cada família.

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Palavras Chave: Doença de Alzheimer, Assistência de enfermagem e Enfermeiros REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1- Barbosa, MEM; Bertelli, EVM; Scolari, GS, et al. Vulnerabilidade clínica e funcional de idosos cuidadores de idosos com doença de Alzheimer / Clinical and functional vulnerability of elderly caregivers of older adults with Alzheimer's. Rev Rene (Online), v.20, n.4, 2019. 2- Camacho ACLF; Capetini AC; Guimarães, AO, et al. Tecnologia educacional interativa sobre cuidados a idosos com demências / Interactive educational technology on care for elderly people with dementia. Rev. enferm. UFPE, v. 13, n.1, p. 249-254, 2019. 3- Ventura, HN; Fonseca, LCT; Borges, BCF, et al. Saúde do idoso com doença de Alzheimer: revisão integrativa / The health of elderly people bearing alzheimer's disease: an integrative review / Salud mayor con la enfermedad de alzheimer: revisión integradora. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online), v.10, n.4, p. 941-944, out.-dez., 2018.

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AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO ENFERMEIRO FRENTE UMA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: REVISÃO INTEGRATIVA

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Edmara Alexandrina Barbosa|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Raquel Moreira de

Sousa||Faculdade Fan Noroeste Keila Cristiana Soares Freitas||Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN) Davi Siqueira Silva|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Weyllane Fontoura Amaral||Faculdade

Fan Padrão

Autor Principal: Edmara Alexandrina Barbosa

Orientador: JESSICA DA SILVA CAMPOS

Enviado em: 15/11/2019 13:04 Código: 2341013 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é vista como uma intercorrência com elevado grau de complexidade, uma vez que o paciente se depara com risco iminente de morte. A PCR é definida como uma condição súbita de escassa oxigenação tissular em decorrência da interrupção da função respiratória e/ou por incapacidade circulatória, apresentando sob a forma de: fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso, assistolia ventricular e atividade elétrica sem pulso. No tratamento da PCR tempo é vida, uma vez que quanto menor o tempo nessa condição maior à sobrevida. No entanto, em um curto período podem ocorrer danos irreparáveis, a partir de dois minutos o paciente já sofre lesões cerebrais e após cinco minutos essas lesões tornam-se irreversíveis. Diante da complexidade deste cenário, a atuação do enfermeiro junto com a equipe multidisciplinar será crucial para aumentar a sobrevida e reduzir sequelas desses pacientes vitimas de PCR. É responsabilidade de ambos elaborarem protocolos de atendimento a essa vitima, para que a assistência prestada até a chegada do médico seja eficaz. OBJETIVO: Identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no atendimento ao paciente frente uma parada cardiorrespiratória. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, visto que é método que possui o poder de formular o conhecimento de enfermagem, tornando-o uma prática clinica com maior qualidade na assistência. Para direcionar o estudo foi elaborada uma questão de pesquisa, a saber: Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no atendimento ao paciente frente uma parada cardiorrespiratória? Como critérios de inclusão foram estudos disponíveis na íntegra entre os anos de 2014 a 2019, em linguagem inglesa, portuguesa e espanhola e que atendesse a temática em pauta. A busca de evidências foi realizada no mês de Setembro de 2019 no banco de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Pubmed, por meio de busca avançada com os Descritores em Ciências da Saúde (DECS), sendo os principais: parada cardiorrespiratória, enfermagem, Ressuscitação cardiopulmonar, utilizando o operador booleano “And” e “OR”. A princípio foi encontrado total de 104 artigos que após serem filtrado de acordo com os critérios de inclusão reduziu para 19. Posteriormente foi realizada a leitura dos títulos e resumos restaram 10. Esses foram submetidos uma minuciosa analise na integra resultando em 8 estudos. A partir das referências obtidas, procedeu-se a leitura exploratória e seleção do material. A leitura das obras selecionadas possibilitou a sintetização e a organização das ideias por ordem de importância, visando à fixação de pontos essenciais para a solução do problema da pesquisa. Após ressaltar as evidências, sumarizamos nossos dados em uma planilha de Excel, depois foi aplicada uma análise de estatística simples e realizada a discussão dos resultados. RESULTADOS: Os artigos analisados evidenciaram que as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no atendimento ao paciente frente uma parada cardiorrespiratória, sendo que os mais citados foram: despreparo da equipe (100%), manuseio do desfibrilador (75%), dificuldade de reconhecer os ritmos cardíacos (50%), dificuldade de liderança (50%). Em síntese, essas dificuldades são simplesmente reflexos da falta de conhecimento

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teórico e falta de treinamento da equipe para atuar nesse cenário. Os estudos deixaram nítidos que o enfermeiro desempenha um papel fundamental frente a PCR, por conduzir sua equipe no momento do evento e durante reanimação cardiopulmonar (RCP). Além disso, é lhe atribuído à responsabilidade do carrinho de parada, assim como dos materiais necessários, das drogas, bem como os cuidados de pronto atendimento. O enfermeiro que desconhece esse processo ou qualquer parte dele contribui para o erro da equipe. CONCLUSÃO: Conclui-se diante do exposto uma enorme necessidade dos profissionais enfermeiros em buscarem conhecimento, capacitando-se e promovendo treinamento à equipe de enfermagem no atendimento frente uma PCR. Enfim, é exacerbadamente relevante que invistam em programas de educação continua, a fim de contribuir com conhecimento teórico-prático, uma vez que estes fatores estão interligados e que influenciam diretamente na qualidade da assistência oferecida. Palavras Chave: Enfermeiros, Parada Cardíaca e Reanimação Cardiopulmonar REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FERREIRA, L.L. et al. Parada Cardiorrespiratória: Conhecimento dos Profissionais de Enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva. Rev enferm UFPE , Recife, v.11, n.7, p.2773-8, 2017. KOCHHAN, S. I. et al. Parada cardiorrespiratória e manobras de ressuscitação na ótica de enfermeiros de um pronto socorro. Rev Enferm UFPI, v. 4, n. 1, p. 54-60, Jan-Mar, 2015. SILVA, R. C. S.; RODRIGUES, J.; NUNES, N. A. H. Parada cardiorrespiratória e educação continuada em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, v. 25, n. 3, p.129-134, set./dez., 2016

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EPIDEMIAS DAS FAKE NEWS NAS MIDIAS SOCIAIS E O SEU IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA: REVISÃO NARRATIVA

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Silvilene da Silva Miranda|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Edna Jesus da

Costa||Faculdade Fan Padrão Ellen Halitta Arantes||Faculdade Fan Padrão Davi Siqueira Silva|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Stephanny Lopes

Moreira|[email protected]|Faculdade Fan Padrão

Autor Principal: Silvilene da Silva Miranda

Orientador: JESSICA DA SILVA CAMPOS

Enviado em: 15/11/2019 17:42 Código: 3787730 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A propagação nas mídias sociais das “falsas informações”, “falsas notícias” é conhecida atualmente por fake news. De acordo com a teoria de Fogg a mídia é vista como uma habilidosa engenhosidade de combinar a credibilidade da persuasão interpessoal com a mídia em massa, que busca influenciar no comportamento das pessoas. A mídia social é uma forma eficiente na disseminação de informações relevantes, recomendações de saúde, entre outros, porém essa mesma ferramenta pode ser usada para transmitir de forma distorcida ou inconsistente tais assuntos, refletindo de forma negativa na saúde pública. OBJETIVO: Levantar evidências acerca das Fake News nas mídias sociais e seu impacto na saúde pública. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa, realizada no mês de Agosto de 2019. Para nortear o estudo foi elaborada uma questão de pesquisa: As Fake News nas mídias sociais provocam ou não um impacto relevante na saúde pública? A busca foi processada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Pubmed, utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCS), bem como os sinônimos e vocabulários não controlados. Estes foram conectados através dos operadores booleanos “OR” e “AND”. Os termos selecionados foram combinados até definir a estratégia de busca, sendo os principais: Fake News, vacinação, imunização, noticias, mídias sociais. Como critérios de inclusão optou-se por artigos disponíveis na integra, sem restrição de idioma e data de publicação, visto que se trata de um assunto relevante e pouco discutido na literatura. Os estudos que não responderão objetivo e pergunta norteadora foram excluídos, bem como teses, dissertações e relatos de casos e experiências. RESULTADOS: Foram identificados total de 19 artigos, que após análise dos títulos e resumos reduziu em 7 estudos. Estes foram analisados na íntegra resultando na amostra final em 5 artigos. Posteriormente, os dados foram extraídos para uma tabela construída no Microsoft Word® e submetidos a uma analise de estatística simples. Através da análise dos dados observou-se que os estudos são recentes sendo que 50% foram publicados no ano de 2018 e 50% em 2019. O Pubmed foi à base de dados que recuperou mais estudos. A maioria dos estudos (80%) foi realizada no Brasil (80%), seguida da Itália (20%). Todos os estudos incluídos na análise evidenciaram que a propagação de informações falsas nas mídias sociais provoca um impacto relevante na saúde pública, bem como foram unânimes em pontuar que a imunização tem sido o alvo principal das Fake News. Alguns artigos (20%) pontuaram que nos últimos anos, houve uma redução significativa das taxas de cobertura vacinal, principalmente na infância, o que favorece a propagação de doenças infecciosas. 40% dos artigos relataram que tal cenário tem suscitadas algumas doenças, entre elas o Sarampo. Percebe-se que a Fake News reflete na adesão da população quanto à vacinação. CONCLUSÃO: Conclui-se que as fake News nas mídias sociais são responsáveis por causar impacto significativo na saúde da população, suscitando preocupações públicas tanto a nível nacional quanto em nível mundial. Sugere-se que os profissionais de saúde programem medidas educativas, orientando a população com objetivo de

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desconstruir as falsas informações geradas pelas mídias sociais. Enfim, é necessário mais estudos sobre essa temática por se tratar de um estudo recente e limitado na literatura. Palavras Chave: Notícias, Mídias Sociais e Saúde Pública REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Housset B. Distrust of vaccination: Why? Rev Mal Respir. V.36, n.8, p. 955-961, 2019 Wang, Y.; McKee, M.; Torbica, A.; Stuckler, D. Systematic Literature Review on the Spread of Health-related Misinformation on Social Media. Soc Sci Med., v.240, n. 11, 2019. Teoh, D. The Power of Social Media for HPV Vaccination-Not Fake News! Am Soc Clin Oncol Educ Book, v.39, p.75-78, 2019.

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PORTADORES DE DIABETES MELLITUS PODEM SER MAIS SUSCEPTÍVEL A INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: REVISÃO

INTEGRATIVA

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Silvilene da Silva Miranda|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Viviane Paula

Rodrigues Ferreira||Faculdade Fan Noroeste Carolaine Pereira Mendes||Faculdade Fan Noroeste Virgínia de Paula Vieira||Faculdade Fan Noroeste Nara Núbia da Silva||Faculdade Fan Noroeste

Autor Principal: Silvilene da Silva Miranda

Orientador: Jessica da Silva Campos

Enviado em: 13/11/2019 16:04 Código: 7844014 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Diabetes melitus (DM) é uma doença crônica e multifatorial, caracterizada pela elevação dos níveis glicêmicos no sangue, detectada por falhas na funcionalidade da insulina ou insuficiência na secreção pancreática deste hormônio. DM e a hiperglicemia vêm sendo associada como fatores propensos no desenvolvimento de infecções do trato urinário (ITU). As ITUs são definidas como uma resposta inflamatória decorrente das invasões bacterianas do urotélio que geralmente estão relacionada à presença de bactérias e leucócitos na urina. A ITU pode ser sintomática ou assintomática e representa um sério problema de saúde para os pacientes, principalmente em idosos portadores DM, impondo um elevado custo em decorrência do tratamento e internações hospitalares. Para direcionar o estudo optou-se pela seguinte questão norteadora: Os portadores de DM apresentam maior susceptibilidade no desenvolvimento de infecção do trato urinário? OBJETIVO: Levantar evidências acerca da infecção do trato urinário em portadores de diabetes mellitus. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa com análise sistematizada realizada no mês de Setembro de 2019. A busca foi realizada por dois revisores independente e processada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed e Scopus, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e vocabulários não controlados, no qual foram interligados com os operadores booleanos “OR” e “AND”. Os termos selecionados foram combinados varias vezes e testados até definir a estratégia de busca. Os principais termos utilizados foram Infecção do Trato Urinário, Diabetes Mellitus, Hiperglicemia. Como critérios de inclusão optou-se por artigos disponíveis na integra, sem restrição de idioma e data de publicações. Foram excluídos estudos que não respondiam a problemática, bem como teses, dissertações, relato de experiência e estudo de caso. RESULTADOS: Foram encontrados 2600 artigos que após eliminar as duplicatas ficaram 1950 estudos e em seguida foram submetidos à análise dos títulos e resumos reduzindo para 800. Depois foram analisados na integra resultando apenas 10 artigos. Posteriormente, os dados foram extraídos, categorizados, sintetizados, submetidos análise estatística simples e discutidos. A qualidade dos estudos foi avaliada através da ferramenta critica do Instituto Joanna Briggs Através da análise dos dados observou-se que todos os artigos eram observacionais, sendo que a maioria apresentaram alta qualidade e apenas três era moderada. O ano que obteve mais publicação foi em 2017 (40%), seguida de 2015 (30%) e o que obteve menos foi o ano de 2016 (10%). Os estudos (100%) demonstraram que a ITU apresenta maior prevalência em portadores DM com controle inadequado da insulina normalmente por causa bacteriana. Essa infecção também parece ser muito constante em pessoas portadoras de cistopatia diabética. As taxas de glicemia elevada é uma condição que os torna mais susceptíveis a desenvolver a ITU, uma vez que a presença da glicose na urina facilita a proliferação microbiana da bacteriúria assintomática (ABS). O tipo de diabetes também parece influenciar no tipo de infecção, sendo que o tipo 1 está associado com maior frequência de pielonefrite, enquanto que o tipo 2 há maior ocorrência de cistite bacteriana. Apenas um estudo (10%) procurou explicar

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associação entre DM e ITU partindo da neuropatia diabética. Outra evidencia foi que nas infecções urinaria agudas sintomáticas existe uma nítida predominância da ESCHERICHIA COLI, sendo que os bacilos Gram negativos são responsável por 80% dos casos ITU, bem como são os que mais causam ABS em idosos portadores de DM. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ITU é uma condição comum em portadores DM, principalmente naqueles que apresentam controle inadequado da glicemia, sendo que nos portadores idosos apresentam maior predisposição e estão submetidos a ter maior recorrência. Enfim, os portadores de DM são mais susceptíveis ao desenvolvimento da ITU, parece existir uma associação, porem é necessário mais estudo sobre a temática, visto que o mecanismo de como isso ocorre ainda não estão bem esclarecidos. Palavras Chave: Infecção do Trato Urinário, Diabetes Mellitus e Hiperglicemia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Liu F, Ling Z, Xiao Y, Yang Q, Zheng L, Jiang P, et al. Characterization of the urinary microbiota of elderly women and the effects of type 2 diabetes and urinary tract infections on the microbiota. Oncotarget. v. 8, n. 59, 2017. Nicolle LE. Urinary Tract Infections in the Older Adult. Clin Geriatr Med.v. 32, n. 3 ,p.523–38, 2016. Avendanha M, Ii V, Lúcia C, Constant G, Iii A. Infecção do trato urinário&#8239;: uma coorte de idosos com incontinência urinária. v. 70, n. 4, p.873–80, 2017.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENFERMAGEM NO NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR DE UM HOSPITAL

UNIVERSITÁRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ACADÊMICA

Eixo Temático

Eixo IV – Experiências exitosas de Boas Práticas em saúde de Enfermagem

Autor(es) Tainá Rosa Tavares|[email protected]|Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás Carlos Cristiano Oliveira de Faria Almeida||Hospital das Clínicas - UFG/EBSERH Cristina Célia de

Almeida Pereira Santana||Hospital das Clínicas - UFG/EBSERH Heliny Carneiro Cunha Neves||Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás Rodrigo Faria Dornelas||Hospital das Clínicas -

UFG/EBSERH

Autor Principal: Tainá Rosa Tavares

Orientador: Polyanna Gonçalves Campos de Sousa

Enviado em: 13/11/2019 10:52 Código: 9299009 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Vigilância Epidemiológica tem como objetivo informar sobre a magnitude e distribuição de doenças e agravos à saúde, recomendar ou iniciar ações oportunas a fim de circunscrever o problema e avaliar medidas de saúde pública, desenvolvendo atividades de coleta, análise e interpretação de dados de rotina, investigação epidemiológica, recomendações ou aplicação de medidas de controle e divulgação de informações (PEREIRA, 2012). À Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH) é atribuído o objetivo de detectar, de modo oportuno, as doenças transmissíveis e os agravos de importância nacional ou internacional, bem como a alteração do padrão epidemiológico em regiões estratégicas do país, desenvolvida em estabelecimentos de saúde hospitalares, que atuarão como unidades sentinelas para a Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar Nacional, que está descrito no capítulo II art.5° da Portaria n° 183 de 2014 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2014). Diante da relevância das atividades desenvolvidas na VEH do Hospital das Clínicas - UFG/EBSERH, o setor possui grande potencial para contribuir na formação do enfermeiro. Portanto, no ano de 2019 foi campo de Estágio Supervisionado III do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, recebendo uma acadêmica para integrar-se às ações de gestão e execução de atividades, buscando aprimorar a análise crítica do processo de trabalho do enfermeiro no âmbito da Vigilância Epidemiológica. OBJETIVO: Relatar a experiência acadêmica de uma discente do último ano do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás em estágio no setor de Vigilância Epidemiológica Hospitalar de um hospital universitário. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. As atividades foram exercidas pela acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, durante o Estágio Supervisionado III. O campo de estágio foi a Vigilância Epidemiológica do Hospital das Clínicas - UFG/EBSERH, no período de 2 de setembro de 2019 a 14 de novembro de 2019. A acadêmica acompanhou durante o estágio atividades de gestão e execução exercidas pelos enfermeiros preceptores, sob supervisão de uma docente da Universidade Federal de Goiás. RESULTADOS: O estágio ocorreu em 11 semanas, totalizando 311 horas. Inicialmente, foi realizado o diagnóstico e levantamento dos problemas juntamente com os integrantes da VEH. Em seguida, houve o planejamento das ações com a discriminação das atividades a serem realizadas durante o estágio. Posteriormente, foram realizadas buscas ativas diárias de Doenças de Notificação Compulsória nos setores de internação e nos ambulatórios de infectologia e doença de chagas, em que os casos encontrados foram investigados e notificados. Também foi feita a sensibilização dos profissionais quanto à importância da notificação compulsória. Os dados foram digitados nos sistemas de informação SINAN-net, SINAN-online e SIVEP-Gripe. Óbitos fetais, infantis, maternos, de mulheres em idade fértil e códigos garbage foram investigados.

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Baseado em ferramentas de gestão, como 5W2H, fluxo de atividade operacional e matriz RACI de responsabilidade, estratégias para aumento do número de notificações e melhoria na oportunidade de digitação destas foram elaboradas. Após a implementação das estratégias, identificou-se um amento de 10% no número de notificações. Por fim, houve a construção de um boletim epidemiológico abordando a temática violência, utilizando dados secundários provenientes do SINAN-net, dos casos notificados na instituição no período de 2015 a 2019. CONCLUSÃO: O Estágio Supervisionado na VEH permitiu desenvolver e aprimorar habilidades na execução de atividades nesse setor, favorecendo o aperfeiçoamento teórico, prático e interpessoal. Visto que o conteúdo e atribuições referentes à Vigilância Epidemiológica é pouco contemplada no currículo do curso de Enfermagem, realizar estágio supervisionado nesse setor contribui para o desenvolvimento de competências para a atuação enquanto enfermeiro, ampliando a visão do discente neste campo de atuação. Palavras Chave: Enfermagem, Epidemiologia e Vigilância Epidemiológica REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PEREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. 2012. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 183, de 30 de janeiro de 2014. Regulamenta o incentivo financeiro de custeio para implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde, previsto no art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de 2013, com a definição dos critérios de financiamento, monitoramento e avaliação. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2014.

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A TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO NA PASSAGEM DE PLANTÃO COM A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO ISBAR NA UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA CIRÚRGICA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Vinicius florentino ferreira da silva|[email protected]|Universidade Federal De Goias Thaisa

Cristina Afonso|[email protected]|Universidade Federal De Goias Karina Suzuki|[email protected]|Universidade Federal De Goias Marianna Constenla de Lemos

Cruz|[email protected]|Universidade Federal De Goias Carla Ponciano da Costa|[email protected]|Universidade Federal De Goias

Autor Principal: Vinicius florentino ferreira da silva

Orientador: Karina Suzuki

Enviado em: 15/11/2019 23:24 Código: 5516991 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A comunicação pode ser definida como um processo pelo qual ocorrem compreensão e compartilhamento de mensagens enviadas e recebidas, uma vez que o conteúdo dessas mensagens, bem como o modo com que elas são recebidas, exercem influência no comportamento presente e futuro das pessoas envolvidas. Consiste em um processo complexo que demanda aprendizado e apresenta como elementos essenciais: o emissor ou remetente, o receptor ou destinatário e a mensagem. As mensagens, ou conteúdo da comunicação, podem ser transmitidos de maneira verbal ou não verbal (BARBOSA et al., 2017). A demanda de ações e decisões tomadas de forma rápida ou imediata exige dos profissionais de saúde uma comunicação constante, principalmente nas atividades desenvolvidas em unidades críticas como terapia intensiva ou emergência. Dessa forma, faz-se necessário garantir que essa comunicação seja realizada da forma mais correta, completa e segura, minimizando ou evitando a ocorrência de possíveis falhas ou erros durante sua execução (BECCARIA et al., 2017). Para a equipe de enfermagem a passagem de plantão é um dos momentos mais importantes de troca de informações consideradas pertinentes e necessárias ao processo de cuidar, gerando segurança às práticas assistenciais OBJETIVO: analisar a eficácia do método ISBAR na prática de comunicação na passagem de plantão em uma UTI Cirúrgica, objetivando a mudança de atitudes e visando a segurança do paciente. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório-descritivo, quantitativa, transversal. A pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses, e a descritiva busca descrever as características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática (GIL, 2007). Na pesquisa quantitativa considera tudo que pode ser viável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (porcentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, analise de regressão, etc.) (SILVA, 2005). O estudo teve como direcionamento o método “ISBAR – Identificação, Situação, Background, Avaliação e Recomendação” e realizou-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de ensino de Goiânia-GO, na qual a população de estudo constituiu-se pela equipe de enfermeiros. A estruturação da passagem de plantão foi iniciada por meio de reuniões com a equipe de enfermeiros do plantão da unidade para apresentação do método ISBAR, sendo cada etapa explicada e exemplificada para melhor compreensão, além da apresentação de um checklist validado por Thompson et al. (2011) para ser preenchido para cada paciente em toda passagem de plantão. RESULTADOS: Acompanhou-se 209 passagens de plantão de 9 enfermeiros. Diante da análise observamos que 98% dos enfermeiros informaram apenas o nome do paciente na etapa de Identificação e 88% o nível de estabilização, deixando de relatar na maioria das passagens de plantão o nível de gravidade e problemas

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decorrentes do quadro clínico do paciente. As informações mais relatadas nas etapas Background e Recomendação foram o diagnóstico médico com 45,9% e medicações com 4,78%. Em toda etapa de Avaliação apenas 12,4% das passagens de plantão houveram relatos dos procedimentos realizados nos pacientes, levandose em consideração grandezas diretamente proporcionais em relação o total de dados coletados e resultados nessa etapa CONCLUSÃO: Com este estudo identificamos que a passagem de plantão realizada de forma estruturada permite identificar falhas e possíveis complicações do paciente cirúrgico dentro da terapia intensiva. Por meio de um instrumento já validado o ISBAR é possível reestruturar a passagem de plantão de forma que esta venha garantir um planejamento do cuidado com maior segurança e qualidade. Palavras Chave: Checklist, Comunicação e Qualidade da assistência à saúde REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BARBOSA, I. A.; SILVA, M. J. P. Cuidado de enfermagem por telessaúde: qual a influência da distância na comunicação?. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 70, n. 5, p. 978-984, 2017. BECCARIA, L. M.; MENEGUESSO, B.; BARBOSA, T. P.; PEREIRA, R. A. M. Interferências na passagem de plantão de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Cuidarte Enfermagem, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 86-92, 2017. BUENO, B. R. M.; MORAES, S. S.; SUZUKI, K.; GONÇALVES, F. A. F.; BARRETO, R. A. S. S.; GEBRIM, C. F. L. Caracterização da passagem de plantão entre o centro cirúrgico e a unidade de terapia intensiva. Cogitare Enferm., v. 20, n. 3, p. 512-518, 2015. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN nº. 311/2007: Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Disponível em: < http: // www.portalcofen.gov>. Acesso em: 25 jul. 2017.

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ASPECTO DE POTENCIAIS DOADORES DE ÓRGÃOS DE PACIENTES EM MORTE ENCEFÁLICA DE UMA UTI PRIVADA EM

GOIÂNIA

Eixo Temático

Eixo IV – Experiências exitosas de Boas Práticas em saúde de Enfermagem

Autor(es) Vinicius florentino ferreira da silva|[email protected]|Universidade Federal De Goias Larissa

Viana Ues|[email protected]|Universidade Federal De Goias Lorrany Alves Pereira|[email protected]|Universidade Federal De Goias Marianna Constenla de Lemos

Cruz|[email protected]|Universidade Federal De Goias Thaisa Cristina Afonso|[email protected]|Universidade Federal De Goias

Autor Principal: Vinicius florentino ferreira da silva

Orientador: Karina Suzuki

Enviado em: 15/11/2019 22:56 Código: 3544107 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: O Sistema Nacional de Transplantes é responsável pelo controle e monitoramento de todos os transplantes de órgãos no Brasil. No país, os órgãos somente podem ser doados para transplante após a morte encefálica, sendo natural ou acidental e devidamente diagnosticada por uma equipe médica. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e do pulmão e da medula óssea pode ser feita em vida (BRASIL, 1997; HOWES, et al, 2015). O presente estudo é de natureza quantitativa retrospectiva. Os dados foram estruturados através de questionários de múltipla escolha com perguntas claras e objetivas, entrevistas individuais e outros recursos. OBJETIVO: Identificar os potenciais doadores de órgãos de pacientes em ME de uma UTI privada de Goiânia. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de natureza quantitativa retrospectiva. Pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.). (PRODANOV e FREITAS, 2013, p. 69). A pesquisa quantitativa visa e prioriza apontar numericamente a freqüência os meios de coleta de dados são estruturados, e entre eles são os questionários que são de múltipla escolha. Os dados são estruturados através de questionários de múltipla escolha, entrevistas individuais e outros recursos que tenham perguntas fechadas. Estes devem ser aplicados com rigor para que se obtenha a confiabilidade necessária para os resultados. A coleta de dados foi realizada em um hospital de privado, que possui um pronto socorro geral 24 horas, onde possui 8 leitos, 1 sala de reanimação,e possui 11 leitos de UTI adulto, e não possui uma especialidade fixa abrangendo, assim, a população em geral. Possuindo também uma UTI neonatal com capacidade para 11 leitos. A população foi constituída pelos prontuários de pacientes falecidos a partir de 01 de junho de 2017 a 01 de junho de 2018. A coleta de dados foi realizada pelo pesquisador responsável e também por um auxiliar de pesquisa previamente habilitado para este fim. RESULTADOS: Foram coletados dados de 70 prontuários de pacientes que foram a óbito no período de 01 de junho de 2017 a 01 de junho de 2018, sendo que 54 foram de 2017 e 16 de 2018. Dentre as causas evidenciadas de morte a doença do sistema respiratório foi a causa de maior mortalidade com percentual de 65,8%. As doenças do sistema circulatório ficaram em segundo lugar com percentual de 31,4% E por subseqüente ficou doenças do sistema digestório com 2,8% Já as mulheres tem a maior taxa de mortalidade apresentada com 67,1%, homens com 32,9% CONCLUSÃO: Nestes prontuários foram verificadas faltas de dados básicos como: ocorrência ou não de parada cardiorrespiratória; abertura ou não de protocolo de ME; idade; causa da morte; uso e tempo de antibióticoterapia. As mortes na UTI, ocorreram com uma patologia associada a outra, como SEPSE e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) por exemplo.

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Palavras Chave: Doação, Morte Encefálica e UTI REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministerio da Saúde. Sobre o Sistema Nacional de Transplantes. Disponível em:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/oministerio/principal/secretarias/sas/tran splantes/sistema-nacional-de-‘. Acessado em 01/06/2018 RBT - Registro Brasileiro de Transplantes. Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: JANEIRO / MARÇO, 2016. Disponível em: SANTOS, V.B; ALBUQUERQUE, I.C DUTRA, A.S.M et al. Atuação da enfermagem no processo de doação e transplante de órgãos. In: 42º jornada maranhense de enfermagem e 72ª edição da Semana Brasileira de Enfermagem Maranhão, 2011. Hwes, Flávia Magalhães, Treviso, Patrícia ,Caregnato, Rita Catalina Aquino. Cirurgia de transplante pulmonar intervivos: atuação da enfermagem no período transoperatório. Rev. SOBECC, n.20, v.3, p. 171-178. São Paulo. jul/set 2015.

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A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) BRUNA LÚCIA DE ALMEIDA|[email protected]|PUC-GOIÁS ALEX DE SOUZA

SILVA|[email protected]|PUC-GOIÁS EDMARA DOS SANTOS BALDOINO|[email protected]|PUC-GOIÁS MARIA CLARA

SANTOS|[email protected]|PUC-GOIÁS

Autor Principal: BRUNA LÚCIA DE ALMEIDA

Orientador: Jefferson de O. Ramos Filho

Enviado em: 15/11/2019 19:53 Código: 7875914 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: O mundo vem sofrendo constantes alterações ao longo do tempo, e com isso surge a necessidade de o atendimento em saúde acompanhar essas evoluções. Desse modo, foi necessário criar um serviço de atendimento emergencial que suprisse essa demanda, então surgiram os serviços de atendimento em urgência e emergência (MARTINS; PRADO, 2003). Estes serviços surgiram no Brasil em meados do século XX, com a aprovação do Senado da República em 1983, estabelecendo a lei de socorro médico imediato. Com influencias de outros países, porém com características próprias do Brasil, como exemplo temos o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Corpo de Bombeiros (CB) e Ambulâncias (MARTINS; PRADO, 2003). Urgência e Emergência são dois estados que se diferenciam no tempo, na emergência, o aparecimento é rápido e imprevisto, exigindo solução imediata, e na urgência não, porém a solução deve ser em curto prazo (SAUDE, 2019). A demanda para atendimento em unidades de urgência e emergência teve um crescimento significativo nos últimos anos, um exemplo é a grande porcentagem de acidentes automobilísticos que tem aumentado, o que coloca este setor como parte importante na prestação de atendimento à saúde (CUNHA, 2017). Neste contexto, faz-se necessário a pesquisa em literaturas, para conhecer a real importância da assistência ou intervenção da enfermagem na urgência e emergência, bem como a participação da enfermagem neste serviço. OBJETIVO: Enfatizar a assistência de enfermagem no atendimento de urgência e emergência. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão da bibliografia, fundamentada na análise de estudos científicos, em que o levantamento literário foi realizado na base de dados de artigos em periódicos tais como: Google Acadêmico, BVS, SciELO (Scientific Electronic Library Online), Medical Literature and Retrivial System online (MEDLINE) por meio do acesso ao serviço PubMed. Os descritores obtidos no DECS foram: Assistência de enfermagem AND Urgência AND Emergência. Os critérios de inclusão foram os artigos em português, inglês e espanhol dos últimos 10 anos, e artigos que abordavam a temática assistência de enfermagem na urgência e emergência. Os critérios de exclusão foram artigos que não abordavam o papel do enfermeiro. Após a leitura do material, pôde-se obter uma visão global. Diante disso, foi feita a releitura exploratória e análise dos assuntos abordados. A questão norteadora foi: Qual o papel do enfermeiro na urgência e emergência? RESULTADOS: O trabalho da enfermagem atuante no Serviço de Móvel de Urgência e Emergência (SAMU) apresenta a necessidade de atendimento rápido e efetivo diante do atendimento de urgência e emergência, tendo em vista o grande risco de morte dos pacientes em situações assim. De acordo com o estudo o enfermeiro que atua no Serviço de Urgência e Emergência é responsável pela reanimação do paciente, avaliação das necessidades das vítimas, e definição das prioridades. Além da capacidade de tomada de decisões é necessário o reconhecimento de competências e habilidades do enfermeiro na Urgência e Emergência, sendo indispensável agilidade e capacidade na resolução de problemas diante das diversas situações (TAVARES, SANTANA et al; 2017). O trabalho dos enfermeiros no atendimento de Urgência e Emergência, é regulamentado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). De acordo com

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Luchtemberg e Pires (2015) os enfermeiros prestam assistência direta aos pacientes em situações que exigem conhecimento e alto nível de formação, pois são complexas e imprevisíveis, para manutenção e salvamento de vidas humanas. Sendo assim, ainda existem muitos desafios e dificuldades no atendimento de urgência e emergência. Segundo Zandomenighi et al (2014), as principais dificuldades estão relacionadas com o déficit de qualificação profissional ineficaz e falha, desperdício de investimento, estrutural e de insumos, e recursos humanos por parte do poder público. Portanto, é possível caracterizar a importância da atuação da enfermagem neste atendimento, apesar das dificuldades encontradas durante a assistência, a equipe deve estar alinhada e em sincronia garantindo o atendimento eficaz e humanizado ao cliente (ADÃO; SANTOS, 2012) CONCLUSÃO: A enfermagem vem conquistando espaço na atuação em urgência e emergência, seu desempenho no Atendimento Pré-Hospitalar, assistência no suporte básico de vida e gerenciamento de unidades de urgência se destacam. É imprescindível sua performance durante a assistência, logo, essa prática exige conhecimento e educação em saúde permanente. Logo, com esse estudo nota-se que o enfermeiro tem um papel fundamental de extrema relevância no atendimento de urgência e emergência. Palavras Chave: Assistência de enfermagem, Urgência e Emergência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SILVA BARRETO, Mayckel et al. Percepção da equipe de enfermagem sobre a função do enfermeiro no serviço de emergência. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 16, n. 6, p. 833-841, 2015. CUNHA, Yasmin Martins et al. A PRÁTICA DO ENFERMEIRO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: “COMPETÊNCIAS X HABILIDADES”. ANAIS SIMPAC, v. 10, n. 1, 2019. ROCHA, Nylze Helena Guillarducci; LEMOS, Rejane Cussi Assunção. Atitudes da equipe e qualidade da assistência de enfermagem em um pronto socorro adulto. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, v. 6, n. 2, 2017. Tavares, Tayrine Ypuena, et al. "O cotidiano dos enfermeiros que atuam no serviço de atendimento móvel de urgência." Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro 7 (2017).

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EXPOSIÇÃO DE RISCOS QUÍMICOS NA PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS: UMA REFLEXÃO PARA ENFERMAGEM

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) ALEX DE SOUZA SILVA|[email protected]|PUC-GOIÁS BRUNA LÚCIA DE

ALMEIDA|[email protected]|PUC-GOIÁS EDMARA DOS SANTOS BALDOINO|[email protected]|PUC-GOIÁS MARIA CLARA

SANTOS|[email protected]|PUC-GOIÁS

Autor Principal: ALEX DE SOUZA SILVA

Orientador: RAYANA GOMES DE OLIVEIRA LORETO

Enviado em: 15/11/2019 14:59 Código: 2699630 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os trabalhadores de saúde são expostos a vários agravos dentro de o ambiente hospitalar, sendo o risco químico um dos mais prevalentes. Como exemplo, compõe as atribuições diárias da enfermagem o preparo e administração de medicamentos, podendo causar riscos quando não utilizado os Equipamentos de proteção individual (EPI) de forma correta (GALIZA, et al., 2014). Essa exposição química diária não se limita somente a substâncias químicas medicamentosas como preparo de neoplásicos, antibióticos, mas também danos no manuseio de substâncias utilizadas na Central de esterilização de matérias, desinfecção, dentre outras cargas químicas (COSTA, et al.,2005). Neste sentido medidas de precauções para a saúde ocupacional devem ser adotadas uma vez que a não adesão delas, no manuseio de antibióticos pode gerar resistência antibacteriana, esse fato se da devido a manipulação incorreta que acarreta no contato da substância com a pele, por não aderência de proteção(ALBUQUERQUE, et al.,2018). Uma das medidas mais efetivas neste caso é o uso dos equipamentos de proteção individual. Estudos mostram que a resistência microbiana não está presente somente pelo preparo de antibióticos, mas também, no manuseio inadequado de neoplásicos que podem acarretar efeitos cancerígenos, teratogênicos e mutagênicos, necessitando assim de intervenções preventivas no manuseio de produtos químicos pela equipe de enfermagem, que muitas vezes desconhece o risco que se expõe. OBJETIVO: Evidenciar a importância do uso correto de EPI para proteção do trabalhador contra riscos ocupacionais. MATERIAL E MÉTODO: Trata- se de um relado de experiência acadêmico vivenciado por alunos do curso de enfermagem, durante a prática clínica realizado em uma maternidade pública localizada em Goiânia, no primeiro semestre de 2019. Movidos pelo interesse de conhecer mais sobre o assunto, decidimos realizar o estudo, uma vez que essa metodologia nos permite observar a atuação da enfermagem quanto manuseio de medicamentos, e obter conhecimento cientificam por meio de literaturas que evidenciam os riscos químicos aos profissionais. RESULTADOS: Durante a prática clínica foi observado pelos acadêmicos que a equipe de enfermagem e formada por técnicos e enfermeiros obstetras, que prestam cuidados desde o parto até a alta das gestantes. Um dia em especial, estávamos preenchendo a evolução das puérperas no posto de enfermagem, supervisionados pela professora a qual é enfermeira obstetra orientadora de campo de prática. Durante a evolução paramos para observar as práticas de enfermagem exercida no posto de enfermagem, durante o preparo de medicamentos os profissionais não utilizavam nenhum Equipamento de Proteção Individual (EPI) o qual tem por finalidade a proteção do trabalhador para que assim minimize a exposição a riscos ocupacionais, reduzindo contato com agentes químicos, físicos e biológicos, uma vez que a literatura evidencia a resistência microbiana aos antibióticos pelo contato direto sem o uso de EPI por parte do profissional (ALBUQUERQUE, et al.,2018). Podemos perceber que aquele incidente acontecia de forma diária pelos profissionais. Sendo regulamentado o uso de EPI pela NR 32 que constitui a prática de medidas de proteção para segurança do paciente e trabalhadores de saúde. Procuramos saber se era disponibilizado os materiais uma vez que a instituição tem por obrigação

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fornecer os EPI, todos os postos contavam com gorro, máscara, luvas e capote, evidenciando o questionamento quanto a prática dos profissionais quanto os riscos ocupacionais devido a exposição por não adotarem medidas de proteção. Desta forma, podemos deduzir que a falta de adesão pode ser movida pela falta de conhecimento dos profissionais. CONCLUSÃO: Esse estudo evidencia a necessidade de uma educação continuada com a equipe, para minimizar os danos à saúde do trabalhador. Com uma adesão de EPI, higienização das mãos até o correto manuseio de medicamentos, quanto maior o conhecimento dos trabalhadores acerca dos prejuízos para saúde, maior a percepção dos riscos possibilitando melhor adesão de medidas preventivas. Vale ressaltar que cabe ao profissional enfermeiro realizar a capacitação da equipe. Palavras Chave: Saúde do Trabalhador, Enfermagem e Riscos químicos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1.Albuquerque, C. F. D. S., Ribeiro, C., Gomes, V. D. O. M., Monteiro, F. C. M. D. S., Brito, T. R., Henriques, L. L. B., & Gama, D. M. D. (2018). RISCO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE ASSOCIADO À MANIPULAÇÃO E PREPARO INCORRETO DE ANTIBIÓTICOS. REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS-UNIVERSO CAMPOS DOS GOYTACAZES, 1(10). 2.Costa, T. F., & Felli, V. E. A. (2005). Exposição dos trabalhadores de enfermagem às cargas químicas em um hospital público universitário da cidade de São Paulo. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13(4), 501-508. 3.DE GALIZA, D. D. F., DE MOURA, O. F., DE BARROS, V. L., & LUZ, G. O. D. A. (2014). Preparo e administração de medicamentos: erros cometidos pela equipe de enfermagem. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 5(2). 4.Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a norma regulamentadora nº 32 (Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde) Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília(DF); 2005 Nov 11, acesso em 13 de novembro de 2019, disponível: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf

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COMPARTILHAMENTO DE SERINGAS POR USUÁRIOS DE DROGAS INJETÁVEIS E SEUS DANOS À SAÚDE: REVISÃO NARRATIVA

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Laryssa Alves de Sousa|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Isabela Cristina da Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Beatriz Barbosa

Dias|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Isabela de Paula Martins|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Thainara da Costa

França|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Laryssa Alves de Sousa

Orientador: Larissa Silva Magalhaes

Enviado em: 16/11/2019 15:34 Código: 3118614 Tipo: COMUNICAÇÃO COORDENADA

RESUMO

INTRODUÇÃO: A pele é o maior órgão do corpo e proporciona proteção contra patógenos e agressões físicas, mecânicas e químicas. Possui um papel importante na termorregulação. E através da introdução de agulha, a barreira protetora, é violada, podendo gerar danos (COULL, et al. 2014). Acredita-se que o uso abusivo de drogas injetáveis, é mais frequente através da população usuária de drogas, sendo considerado um grave problema de saúde pública que pode levar a morbidade e mortalidade substancial, sendo considerada uma população de vulnerabilidade social. Das muitas complicações ao uso de drogas injetáveis, as infecções da pele e tecidos moles continuam sendo um dos problemas mais comuns e são atribuídos por até um terço dos usuários de drogas injetáveis (ROOSE, et al. 2009). Esses riscos de saúde também têm sido relacionados com a falta de conhecimento mais seguro sobre o uso de drogas injetáveis e têm sido relacionados a problemas de saúde que vão desde erupções cutâneas e infecções bacterianas, para condições mais críticas, como feridas, botulismo, paraplegia e aneurisma entre outros, dependendo do local da injeção (RAFFUL, C. et al. 2015).Portanto, evidencia-se a importância do estudo acerca da temática, visto que as repercussões nessa população vulnerável são de extrema importância para o atual panorama da saúde pública brasileira. OBJETIVO: Identificar as potenciais exposições sofridas por usuários drogas ilícitas injetáveis que compartilham seringas, disponíveis na literatura. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa. Esta abordagem da literatura tipifica-se como uma pesquisa que objetiva a descrição e análise de uma determinada temática. A análise foi subsidiada pelas buscas de artigos nas bases de dados online: Cummulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) PubMed e na SCOPUS, utilizando os descritores inseridos no Descritor de Ciências da Saúde (DECs): Injuries; Needles; &quot;Drug Users&quot;. As estratégias de busca foram formuladas com o uso do operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram os artigos nos idiomas inglês, português e espanhol, com recorte temporal de 2009 a 2019. Excluíram-se os artigos que após leitura dos títulos e resumos não abordaram a temática central e os duplicados. A busca foi realizada em outubro de 2019. RESULTADOS: As buscas resultaram em 490 artigos. Um total de 13 artigos entrou para o estudo. O primeiro estudo, examinou a utilização de drogas injetáveis e traz que os comportamentos apresentados podem levar a infecções de tecidos profundos (RAFFUL, C. et al. 2015). Em outro estudo, houve alta prevalência de feridas ativas, incluindo abcessos e feridas crónicas, visualmente verificada. (SMITH M.E et al., 2015). A ferida relacionada à injeção está entre as principais causas de morbimortalidade na população usuária de drogas injetáveis. (ROBINOWITZ, et al. 2014). No sudeste de Sydney as lesões e doenças relacionadas à injeção (IRIDs) foram de ordem cutâneas, infecções osteoarticulares e sistêmicas e alterações vasculares (IVAN et al. 2015). Estudo realizado na Austrália traz as infecções transmitidas pelo sangue como celulite, abcesso, endocardite e sepsia (IVERSON et al. 2015). Em uma outra pesquisa envolvendo 204 participantes, relataram a presença de abscesso,

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protuberância, marcas de faixa, úlceras de perna, queimadura de ácido, ferida crônica, equimose, celulite, flebite, fascite necrosante e hematoma (COULL, et al. 2014). Relato de caso envolvendo três pacientes que fizeram uso de drogas injetáveis mostrou problemas como fasciíte necrotizante e síndrome de compartimento da mão além da presença de Bacteroides pyogenes e espécies de estreptococos (DEANGELLIS; JAMES; LEMA, 2018). Quanto às ações realizadas antes do uso da droga, o uso de injeção sem uma higiene adequada nas preparações pode gerar complicações causadas por microrganismo (SALMON et al, 2009). Na University College London as infecções da pele, tecidos moles e pneumonia estão entre as causas mais comuns de internações decorrentes do uso contínuo de drogas injetáveis (MARKS et al., 2012). A presença de corpos estranhos pontiagudos na região intracardíaca como corrente sanguínea, endocardite, infecções pulmonares e complicações trombolíticas no local de aplicação foi identificada (DANEK et al., 2015). CONCLUSÃO: Este estudo demonstra que os problemas de pele é uma questão significativa em usuários de drogas injetáveis. Dessa forma, sabe-se que a implicação das feridas abertas crônica pode gerar indivíduos dependentes com dor e mobilidade física prejudicada. A sensibilização quanto às complicações decorrentes desta prática pode contribuir com a redução de danos e na detecção precoce de possíveis complicações, levando ao aprimoramento das boas pratica em saúde aos usuários de drogas injetáveis. Palavras Chave: Agulhas, Ferimentos e Lesões e Usuários de Drogas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: COULL, AF. et al. Prevalence of skin problems and leg ulceration in a sample of young injecting drug users. Harm reduction journal, v. 11, n. 1, p. 22, 2014. RAFFUL, C. et al. Prevalence and correlates of neck injection among people who inject drugs in Tijuana, Mexico. Drug and alcohol review. v. 34, n. 6, p. 630-636, 2015. ROOSE, RJ; HAYASHI, AS; CUNNINGHAM, CO. Self-management of injection- related wounds among injecting drug users. Journal of addictive diseases. v.28, n.1, p.74-80. 2009. IVAN, M. et al. Vigilância de lesões e doenças relacionadas à injeção de pessoas que injetam drogas atendidas em uma unidade de saúde primária em Kings Cross, em Sydney. Revista Australiana e Nova Zelândia de Saúde Pública, v. 39, n. 2, p. 182-187, 2015.

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PET-SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE GOIÂNIA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Laura Beatriz Ferreira de Moura|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias

Lorrayne Oliveira Genov de Jesus|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias

Autor Principal: Laura Beatriz Ferreira de Moura

Orientador: Isabel Clímaco Mattos

Enviado em: 18/11/2019 22:06 Código: 7937878 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: O PET-Saúde tem por pressuposto a educação pelo trabalho em saúde em âmbito nacional. Este foi instituído no âmbito do MS e do Ministério da Educação (MEC), em 2008, com o objetivo inicial de fomentar grupos de aprendizagem tutorial na Estratégia Saúde da Família (ESF), sendo, posteriormente, estendido para outras áreas estratégicas do SUS (BRASIL, 2008). Esse programa busca a integração ensino-serviço-comunidade, e objetiva o incentivo à formação do discente com perfil adequado para atuar nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), a inserção/articulação da academia nos serviços e a qualificação de profissionais e docentes. Nesse sentido, foi lançado em 2013 o PET-Saúde/Redes de Atenção à Saúde (PET/Redes), que objetiva buscar desenvolvimento de intervenções no modelo de rede, com vistas a qualificar as ações e os diferentes serviços de saúde oferecidos à população, especificamente na atenção à saúde mental. Nesse sentido, o PET/Redes de Atenção Psicossocial (PET-RAPS) insere acadêmicos de variados cursos para trabalharem interprofissionalmente (FRANÇA et al., 2018). Atualmente o PET-Saúde Interprofissionalidades tem como objetivo promover e qualificar a integração ensino-serviço-comunidade envolvendo docentes, estudantes de graduação e profissionais de saúde para o desenvolvimento de atividades na rede de serviços de saúde, de forma interprofissional envolvendo no grupo estudantes de diferentes áreas relacionadas à saúde. (PINHEIRO, 2019). OBJETIVO: Relatar a experiência acadêmica durante o período de práticas extracurriculares dentro do PET-Saúde Interprofissionalidades e refletir sobre a importância da assistência interprofissional em saúde. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência acadêmica vivenciada por discentes do curso de enfermagem de uma instituição de ensino do estado de Goiás, no segundo semestre de 2019, em campo de prática situado em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) localizado na região leste de Goiânia. Na qual, tem um propósito abordar a interprofissionalidade , sendo que membros de mais de uma profissão aprendem juntos, interativamente, com o propósito explícito de melhorar as práticas colaborativas em saúde, articula novos arranjos de formação interdisciplinar e intercultural, em processos de experimentação e produção dos elementos constitutivos do trabalho coletivo em saúde. RESULTADOS: As acadêmicas tiveram como experiência várias atividades realizadas no CAPS, sendo elas: grupo da família, musicoterapia e a aplicação do Diagnóstico Institucional dentro da unidade. A atividade do grupo da família foi conduzida por duas servidoras com as famílias dos usuários, tendo como objetivo interagir e oferecer suporte aos familiares, tanto no sentido de esclarecer as dúvidas sobre o tratamento e o manejo com o usuário, como também para que o familiar cuidador possa verbalizar acerca de suas angústias, falando de si mesmo enquanto pessoa, não somente enquanto cuidador de uma pessoa com transtornos psíquicos. Na musicoterapia, foi realizada com os usuários, também conduzida por dois servidores, propõe uma prática com música num contexto clínico de tratamento, reabilitação ou prevenção de saúde e bem-estar. Todas essas atividades têm como objetivo a interprofissionalidade, pois são realizadas com os profissionais de diferentes áreas, sendo elas: psicologia, assistente social, artes cênicas, musicoterapeuta, além da realização da reunião de repasse, na qual é realizada uma discussão sobre os acontecimentos de forma interprofissional, com foco nas práticas colaborativas. O grupo de acadêmicos participantes do PET-Saúde Interprofissionalidades

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também realizou a aplicação de um questionário entre servidores e usuários do serviço, intitulado por Diagnóstico Institucional, aplicado no segundo semestre de 2019. Durante a aplicação, foi possível perceber que mais da metade dos servidores possui clareza do processo histórico em que surgiu o CAPS e dos marcos legais e objetivos que fundamentam o serviço. Os usuários percebem o serviço oferecido pela instituição de forma humanizada, acolhedora e afetiva. Observa-se, após sua aplicação, o quão é importante o acompanhamento e desenvolvimento das atividades individuais e em grupo com os usuários, verificando a necessidade de feedback dos usuários e servidores, a partir do diagnóstico institucional. CONCLUSÃO: A experiência no desenvolvimento das atividades no CAPS foi de grande relevância para as acadêmicas, sendo possível ter uma visão crítica e reflexiva sobre o contexto do usuário do SUS dentro da visão psicossocial. Destaca-se que o CAPS trabalha com a multiprofissionalidade e forma interdisciplinar, garantindo o cuidado ao usuário, objetivando sua inserção em sociedade. Palavras Chave: ENFERMAGEM, INTERPROFISSIONALIDADE e CAPs REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Portaria Interministerial nº 1.802, de 26 de agosto de 2008. Institui o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde. Diário Oficial da União. 27 Ago 2008. FRANÇA, T., et al. PET-Saúde/GraduaSUS: retrospectiva, diferenciais e panorama de distribuição dos projetos. Saúde Debate, v. 42, n. esp., p. 286-301, 2018. PINHEIRO, Natalia. PET-Saúde/Interprofissionalidade inicia atividades da nona edição. Ministério da Saúde, p. 1, 4 abr. 2019. Disponível em: http://www.saude.gov.br/noticias/sgtes/45332-pet-saude-interprofissionalidade-inicia-atividades-da-nona-edicao. Acesso em: 13 nov. 2019. SANTOS, B. C. S. F.; NORO, L. R. A.da formação profissional para o Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde, v. 22, n. 3, 997-1004, 2016.

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A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Kate Winslet Siqueira dos Santos|[email protected]|PUC Goiás Andressa Moraes de

Lima|[email protected]|PUC Goiás Beatriz Barbosa Dias|[email protected]|PUC Goiás Isabela Cristina da Silva|[email protected]|PUC Goiás Larissa Alves

Silva|[email protected]|PUC Goiás Danyelle Andrade dos Santos|[email protected]|PUC Goiás Laryssa Alves Sousa|[email protected]|PUC

Goiás

Autor Principal: Kate Winslet Siqueira dos Santos

Orientador: Maria Aparecida Silva Vieira

Enviado em: 18/11/2019 21:03 Código: 6391610 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: O câncer de mama é oriundo do crescimento desordenado das células mamárias, que se dá a partir de alterações genéticas proveniente de fatores hereditários ou adquiridos (BRASIL, 2017). Os elevados índices de mortalidade devem sobretudo aos aspectos relacionados ao conhecimento da doença, entraves no acesso aos métodos diagnósticos e tratamento adequado, resultando na chegada das pacientes em estágios mais avançados. (DIUANA, 2008). Neste contexto, o encarceramento feminino, além de privar as mulheres da liberdade, constitui em risco para o desenvolvimento do câncer de mama.Neste ambiente, estas mulheres têm pouco acesso à prevenção e à detecção precoce do câncer de mama, uma vez que são medidas essenciais para reduzir o índice de mortalidade. (BRASIL,2004). Diante dessa conjuntura, o Ministério da Saúde instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde a Política Nacional de Atenção Integral a&#768; Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), que tem como premissa a integralidade da atenção a&#768; saúde. (BRASIL, 2014). Dada a precariedade do sistema prisional e à insuficiência nos investimentos direcionados à saúde da população carcerária feminina, ainda existem poucas ações de promoção à saúde voltada para a prevenção do câncer de mama. Assim, este estudo buscou compreender a experiência das mulheres privadas de liberdade na prevenção do câncer de mama em um Complexo prisional da Região Centro-Oeste. OBJETIVO: Descrever a experiência de discentes de enfermagem na condução de ações de prevenção do câncer de mama por mulheres encarceradas de um complexo prisional MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência conduzido entre setembro a novembro de 2019, em um complexo prisional de Aparecida de Goiânia no estado de Goiás. O estudo foi realizado por discentes em enfermagem a fim de cumprir as propostas da unidade de Atividade Integradora VIII na qual aborda o cuidar da mulher, da criança e do adolescente. Este estudo se fundamenta na Metodologia da Problematização baseada no Arco de Maguerez, composta por cinco etapas: observação da realidade, pontos chaves, teorização, hipótese de solução e aplicação á realidade. Neste estudo, a observação da realidade, proporcionou visualizar as condições estruturais de saúde da mulher dentro de um complexo prisional identificando situações-problema relacionado a realização de exames de rotinas e orientações quanto à prevenção do câncer de mama. O estudo foi realizado após autorização do presídio e subsidiada por um roteiro observacional. Após discussão e análise das observações, foi elencado pontos chaves relacionado à: mulheres privada de liberdade; câncer de mama; prevenção ao câncer de mama durante o regime prisional; e vulnerabilidade social. Para embasamento teórico na etapa da teorização foi realizado um levantamento nas bases de dados PuBMed e LILACS, utilizando os descritores em língua portuguesa (DeCS) Mulher, Câncer de Mama e Vulnerabilidade Social e, em Inglesa (MESH), Breast Neoplasms, Prisoners, Women. Os referenciais teóricos incluídos foram

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artigos no idioma em português e inglês, que atendiam ao tema proposto, entre os anos de 2015 a 2019. A partir das discussões sobre o material bibliográfico levantado, emergiram quatro hipóteses de solução, sendo selecionada uma para aplicação à realidade que consistiu em realizar educação em saúde acerca dos fatores de risco, auto-exame de mama, utilizando palestra dialógica e folders educativos. A Aplicação à Realidade, foi o momento de colocar em práticas as soluções desenvolvidas interferindo na realidade destas mulheres. RESULTADOS: O Sistema Prisional de Goiânia situa-se na região Oeste de Aparecida de Goiânia. É subdividida em duas alas (masculina e feminina, intitulada Consuelo Nasser). Foi observado o contexto da ala feminina onde possui 66 reeducandas com predomínio da faixa etária entre 21 a 56 anos, a maioria com apenas ensino fundamental incompleto. Cerca de 25 reeducandas trabalham, recebem salário e compram alimentos fornecidos por vendas dentro do presídio. O sistema do fluxo na circulação no pátio da ala é ás 07:30 da manhã. No horário do almoço elas retornam pra almoçar, voltam para circulação no ambiente de distração, logo em seguida se organizam para que às 17:00 horas estejam detidas dentro da celas. Dessa forma o circuito reinicia no outro dia sendo destinado para todas trabalhando ou não. A alimentação é realizada pelas próprias detentas por não aceitarem a xepa disponibilizada pelo Complexo Prisional. Todas as obrigações são exigidas por uma completa organização, sendo elas as responsáveis em articularem para que todas contribuam com o necessário. São realizados aulas após o almoço abordando educação continuada para o aperfeiçoamento na leitura e gramática. A precariedade no sistema de saúde reflete na qualidade de vida das reeducandas por não terem uma assistência qualificada na Atenção Básica e por não ocorrer a promoção na prevenção, incluindo o câncer de mama. Ao relatarem sobre problemas de saúde já sintomáticos o processo se torna lento por terem que ser locomovidas para locais fora do cárcere privado em busca de recursos para o tratamento. CONCLUSÃO: Concluímos que este estudo possibilitou uma interação inovadora entre acadêmicas de enfermagem e uma população vulnerável. As estudantes compartilharam seus conhecimentos sobre a prevenção do câncer de mama, oferecendo orientações a estas mulheres. A pesquisa foi baseada em uma metodologia ativa que propiciou a construção da autonomia destas mulheres na busca de uma visão crítica-reflexiva sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Palavras Chave: Mulher, Câncer de Mama e Vulnerabilidade Social. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. 1. ed, v.1, Brasília, 2004. BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria Interministerial n. 1, de 2 de janeiro de 2014. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília: Ministério da Saúde. 2014. BRASIL, Ministério da Saúde. ABC do Câncer. Abordagens Básicas para o Controle do Câncer. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), v. 2, 2017. DIUANA, V. et al. Saúde em prisões: representações e práticas dos agentes de segurança penitenciária no Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, p. 1887-1896, 2008.

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UTILIZAÇÃO DA FITOTERAPIA PARA TRATAMENTO DE FERIDAS EM POVOS INDÍGENAS.

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Kate Winslet Siqueira dos Santos|[email protected]|PUC Goiás Giannandréa Darques e

Cruz|[email protected]|PUC Goiás Elaine Ribeiro dos Santos Lima.|[email protected]|PUC Goiás

Autor Principal: Kate Winslet Siqueira dos Santos

Orientador: Larissa Silva Magalhães

Enviado em: 10/11/2019 22:22 Código: 8558263 Tipo: COMUNICAÇÃO COORDENADA

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Fitoterapia é caraterizada pela utilização de matéria prima vegetal para fins de fabricação de medicamentos atentando com a assepsia, quantidade adequada nas formulações e forma de uso dos substratos conforme regularização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BRASIL, 2015).Com a biodiversidade brasileira a fim de assegurar acesso racional e seguro às plantas, incentivar estudos, foi desenvolvida a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, em 2006 (BRASIL, 2019). No intuito de preservar, promover e respeitar as características do cuidado da saúde dos indígenas, seus aspectos éticos, demográficos e culturais, e garantir o acesso á atenção básica de saúde, foi criada a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (nº9.836/2002). Que busca unir o conhecimento científico, a medicina tradicional com o conhecimento indígena (BRASIL, 2015). Diante disso, identificar o manejo e as plantas medicinais aplicadas em feridas por indígenas pode auxiliar nos avanços na área da saúde, favorecendo o desencadeamento de discussões/estudos e implementação no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira das plantas medicinais utilizadas e ainda desconhecidas (BRASIL, 2019). Dada à importância da incorporação da aplicação das Práticas Integrativas Complementares por indígenas nos processos de alterações fisiológicos questiona-se: Qual a utilização das Plantas Medicinais por indígenas em lesões de pele de acordo com os sinais clínicos apresentados? OBJETIVO: Descrever a utilização da fitoterapia pela população indígena em feridas. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa, realizada no mês de Outubro e Novembro de 2019. O material da pesquisa abrange os artigos científicos disponíveis em bases de dados como CINAHAL, ScienceDirect e Scopus. Nas bases de dados CINAHAL, ScienceDirect e Scopus foram utilizados os descritores “Phytotherapy”, “Wounds” “Indigenous Population” unidos pelo operador booleano “AND”, respectivamente, cujo os critérios de inclusão foram publicados nos últimos cinco anos, aplicando-se publicações desdes 2012 na base de dados Scopus, no idioma inglês, português e Espanhol. E excluídos artigos que não assemelhava com a temática proposta, teses, monografias, teses e dissertações. Pra obtenção dos resultados, foi realizada a leitura de título e resumo dos artigos. RESULTADOS: A busca científica resultou em 18 publicações referentes a CINAHAL, na qual 03 artigos foram designados. Na ScienceDirect, 57 artigos científicos foram encontrados e apenas 06 artigo foi selecionado. Na Scopus, nove artigos foram encontrados, sendo 04 elencados. Todas as bases de dados adotaram os critérios de inclusão. A utilização da fitoterapia por indígenas se da á mais de 2000 anos de idade, com mais de 166 espécies de plantas medicinais diferentes. A mesma é utilizada em inúmeras alterações do sistema fisiológico humano, sendo uma delas o processo infeccioso relacionada ao rompimento da integridade da pele, dor e odor, queimaduras, coceira na pele edema. Atuando também como antibiótico em situações de processos inflamatórios. (NAIR, 2014). Com as diversas aplicações da fitoterapia pelos indígenas, trouxe um grande avanço para as necessidades dos cuidados na área da saúde, de forma que contribuiu para grandes descobertas. O uso de substancias do mamão em lesões de pele é um dos exemplos na contribuição na área da saúde, a qual hoje tem disponíveis para o tratamento

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de feridas cobertura derivado da papaína (NAIR, 2014). África Subsaarina, a fitoterapia é frequentemente associadas à adivinhação para diagnosticar e tratar uma variedade de doenças associadas à domínio espiritual. A população local aderem a um padrão de assistência médica com diversidade de comportamento, consultando curandeiros e biomédico para curar doenças. Dessa forma o uso de plantas medicinais para fins de cura, bem como as percepções culturais é originada de conhecimentos adqueridos por orientações de biomédicos, curandeiros da população indígena (CATARINO, 2016).O manejo das plantas medicinais para o tratamento de feridas provocadas por picadas de animais peçonhentos aplica-se no uso de pomadas, loções, infusões, banho e chás. Utilizado também por curandeiros o maceramento das plantas medicinais para obter o suco aplicando-se como tópico ou oral. (BOUYAHY, 2017). CONCLUSÃO: Sumarizando, as publicações mostram que a utilização da fitoterapia em feridas por indígenas se da de diversas formas, sendo elas em uso tópico ou por ingestão como aplicação de chás. A indicação da mesma é direcionada para alterações da integridade da pele prejudicada as quais apresenta sinais clínicos como dor, edema, coceiras. Dessa forma, considera-se a necessidade de pesquisas para agregação de conhecimento teórico e pratico na área da fitoterapia aplica a feridas. Palavras Chave: Phytotherapy, Wounds e Indigenous Population. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 96 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf. Acesso em: 19 out. 2019. BOUYAHYA, Abdelhakim et al. Indigenous knowledge of the use of medicinal plants in the North-West of Morocco and their biological activities. European Journal of Integrative Medicine, v. 13, p. 9-25, 2017. Disponível em:< https://doi.org/10.1016/j.eujim.2017.06.004>. Acesso em: 18. Out. 2019. CATARINO, Luís; HAVIK, Philip J.; ROMEIRAS, Maria M. Medicinal plants of Guinea-Bissau: Therapeutic applications, ethnic diversity and knowledge transfer. Journal of ethnopharmacology, v. 183, p. 71-94, 2016. Disponível em:< https://doi.org/10.1016/j.jep.2016.02.032>. Acesso em: 18. Out. 2019. NAIR, Jerald J.; VAN STADEN, Johannes. Traditional usage, phytochemistry and pharmacology of the South African medicinal plant Boophone disticha (Lf) Herb.(Amaryllidaceae). Journal of Ethnopharmacology, v. 151, n. 1, p. 12-26, 2014. Disponível em:< https://doi.org/10.1016/j.jep.2013.10.053>. Acesso em: 17. Out. 2019.

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RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM UM PRESÍDIO FEMININO DA REGIÃO CENTRO-OESTE.

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Isabela Cristina da Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias Beatriz

Barbosa Dias|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias Kate Winslet Siqueira dos Santos|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias

Autor Principal: Isabela Cristina da Silva

Orientador: Adriana Gomes de Sousa

Enviado em: 16/11/2019 18:26 Código: 7121070 Tipo: COMUNICAÇÃO COORDENADA

RESUMO

INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero, designado também como câncer cervical, é oriundo da replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, que inicia a partir de uma lesão precursora curável na quase totalidade dos casos, provocada por um ou mais dos tipos oncogênicos do Papilomavírus humano (HPV) (BRASIL, 2019). No Brasil, é o terceiro mais incidente, estimando a ocorrência de 16.370 casos novos de câncer de colo de útero. Os dados refletem o perfil de um país que possui uma elevada estimativa de incidência para esse tipo de neoplasia (BRASIL, 2018) Diante dos elevadas índices de acometimento destas neoplasias nas mulheres o encarceramento feminino galga destaque, uma vez que o sistema prisional contempla fatores de risco, tornando as reeducandas mais vulneráveis do que as mulheres não institucionalizadas (BRASIL,2004). Assevera-se que o sistema correcional contribui para o aparecimento de doenças já latentes, ou sua manifestação (SANTOS,2017). As mulheres privadas de liberdade estão inseridas no grupo das populações vulneráveis e tipifica-se pela ausência ou precariedade no acesso à renda, ruptura ou fragilidade dos vínculos afetivo-relacionais e desigualdade de acesso a bens e serviços públicos, cuja o sistema prisional representa seu espaço social de moradia e sobrevivência. (VALIM. et al., 2018). O relato de experiência torna-se contributivo, pois a demonstração da experiência prática trará uma maior compreensão e fundamentação da realidade. OBJETIVO: Descrever as experiências de discentes do curso de Enfermagem em uma Unidade Prisional Feminina sobre as medidas preventivas para o câncer de colo de útero em mulheres privadas de liberdade. MATERIAL E MÉTODO: Descrever as experiências de discentes do curso de Enfermagem em uma Unidade Prisional Feminina sobre as medidas preventivas para o câncer de colo de útero em mulheres privadas de liberdade. Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência de discentes do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) em um Complexo Prisional, localizado em Aparecida de Goiânia, no estado de Goiás, Brasil. As experiências foram emersas durante o mês de outubro de 2019. O local do estudo foi a área prisional feminina que funciona 24h por dia e destina-se ao recebimento de mulheres já condenadas em regime fechado. Assim, a população trabalhada durante essa experiência foi constituída pelas reeducandas privadas de liberdade deste ambiente correlacional. As atividades desenvolvidas contemplaram o mapeamento do local, realização do exame citopatológico e orientações quanto a importância de medidas preventivas e promotoras de saúde para o câncer de colo de útero. Por se tratar de um relato de experiência dispensou-se a aprovação pelo Comitê de ética em pesquisa conforme disposto na Resolução 466/2012 (BRASIL, 2012). RESULTADOS: A experiência permitiu visualizar as condições estruturais do sistema correcional na qual as mulheres privadas de liberdade estão inseridas. O ambiente não dispõe de um local específico para a promoção de medidas preventivas e promotoras de saúde. Quanto aos aspectos arquitetônicos do sistema prisional analisado, identificou-se que a iluminação ocorre predominantemente de forma artificial através da utilização de lâmpadas fluorescentes. Quando natural, a iluminação se dava através de janelas as quais possui proteção. A ventilação ocorria de forma natural e

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não era eficiente, de modo a evitar o aquecimento e a umidade excessiva. Na anamnese foi constatado que a maioria das reeducandas possuía ensino fundamental incompleto, faixa etária entre 21 a 56 anos. Dentre as atividades desenvolvidas, realizou-se o rastreamento para o câncer de colo de útero. Para isso, procedeu-se com o esclarecimento quanto à importância de tal medida e posteriormente foi realizado o preenchimento da Requisição do Exame Citopatológico - colo do útero. As mulheres foram encaminhadas para realizar o exame citopatológico pela Enfermeira responsável pela atividade. A enfermeira procedeu com a realização do exame clínico do órgão genital feminino de 27 reeducandas, individualmente de cada mulher que aceitou ser submetida ao exame, inspecionando a região do colo do útero. Os dados provenientes da análise foram registrados na ficha de requisição do exame citopatológico e as dúvidas emergidas pelas privadas de liberdade foram sanadas. Identificamos um interesse expressivo das mulheres em participar do rastreamento para o câncer de colo de útero e o rastreamento para o câncer de mama. Todavia, as ações destinadas ao câncer de mama incluíram apenas orientações sobre fatores de risco e fatores de proteção para as neoplasias mamária. CONCLUSÃO: Diante da construção do estudo, foi possível identificar a precariedade nas medidas preventivas do câncer de colo de útero, com ênfase na redução do contagio pelo HPV. Uma vez que as privadas de liberdade não possuem rotina de consultas e residem em um ambiente totalmente vulnerável a desenvolver patologias bem como o câncer de colo de útero. Sendo assim se faz necessário a promoção da saúde dentro do complexo prisional feminino, com assistência integral durante a permanência. Palavras Chave: Neoplasias do Colo do Útero, Prisioneiros e Prevenção de Doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL, Ministério da Saúde. ABC do Câncer. Abordagens Básicas para o Controle do Câncer. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), v. 5, 2019. BRASIL, Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. 1. ed, v.1, Brasília, 2004 SANTOS, M.V et al. A saúde física de mulheres privadas de liberdade em uma penitenciária do estado do Rio de Janeiro. Escola Anna Nery, v. 21, n. 2, 2017. VALIM, EMA; DAIBEM, AML; HOSSNE, WS. Atenção à saúde de pessoas privadas de liberdade. Revista Bioética, v. 26, n. 2, 2018.

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INTEGRALIDADE NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES INDÍGENAS: REVISÃO NARRATIVA

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Isabela Cristina da Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias Matheus Caixeta Araujo|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias Karine Souza

Santos|[email protected]|Faculdade Unida de Campinas Mileny Silva Rodrigues|[email protected]|Faculdade União de Goyases

Autor Principal: Isabela Cristina da Silva

Orientador: Larissa Silva Magalhães

Enviado em: 16/11/2019 16:44 Código: 6662922 Tipo: COMUNICAÇÃO COORDENADA

RESUMO

INTRODUÇÃO: O câncer de mama caracteriza-se pela multiplicação desordenada das células mamárias, resultando no surgimento de células anormais, gerando um tumor (BRASIL, 2013). No mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, apresentando uma incidência de 23% anualmente. No Brasil, estima-se para o biênio 2018-2019 o surgimento de 59.700 (29,5%) novos casos de câncer de mama em mulheres (BRASIL, 2018). A população brasileira é composta por diferentes grupos étnicos (JUNIOR, et al.,2015). Neste contexto, as mulheres indígenas compõem um dos grupos populacionais de maiores diversidades culturais e destacam-se por apresentar maiores dificuldades de rastreamento para o câncer de mama (SECCO, et al. 2017). No Brasil, registraram-se 896,9 mil indígenas residentes no país (BORGES, et al. 2019). As comunidades indígenas são grupos epidemiologicamente fechados e possuem cuidados próprios dentro das aldeias, apesar dos avanços nas políticas públicas, como a Política Nacional de Populações Vulneráveis incluírem uma linha de cuidado para estes povos (CAMPERO, et al., 2014). Assim, foi identificada uma escassez de produção literária que engloba o processo de prevenção do câncer de mama em mulheres indígenas, bem como dados epidemiológicos sobre a situação de saúde dos mesmos. OBJETIVO: Identificar nas publicações as barreiras para garantia da Integralidade na Prevenção do câncer de mama em mulheres indígenas. MATERIAL E MÉTODO: Revisão narrativa, realizada através de buscas de publicações nas bases de dados PUBMED, Scopus e CINAHAL, sendo selecionados artigos publicados no período de 2009 a 2019. “Foram utilizados os seguintes descritores: “Neoplasias da Mama”, “População Indígenas”“, separados pelo operador lógico booleano “AND”. Para a seleção dos artigos utilizaram-se os seguintes critérios de inclusão: Artigos completos e recorte temporal de 2009 a 2019. Para exclusão dos artigos foram analisados títulos, os resumos, duplicidades de artigos, teses, dissertações e os artigos que não abordavam a temática específica. A busca dos artigos foi realizada em outubro de 2019. RESULTADOS: Foram encontrados 46 artigos e 07 estudos selecionados para análise do conteúdo. O primeiro artigo mostra que as mulheres indígenas enfrentam barreiras relacionadas ao isolamento geográfico, menos acesso aos serviços de saúde, incluindo o rastreamento do câncer de mama, comportamento de risco associados ao uso abuso de álcool e tabaco e entraves culturais em saúde (TAPIA, et al., 2017). O Segundo artigo, envolvendo mulheres indígenas, apontou a linguagem como um fator limitador na transmissão de informação que visem a prestação de medidas preventivas de saúde. Os profissionais de saúde não possuem um preparo consistente no que dizem respeito às diretrizes oficiais para o rastreio do câncer de mama que contemple a interferência de questões intercultural. O exame clínico da mama (ECM) não é uma prática constante nessa comunidade indígena (CAMPERO, et al., 2014).O terceiro estudo traz que o conhecimento inadequado sobre saúde da mama, pode ser oriundo de informações culturalmente inapropriada e que são transmitidas as mulheres indígenas (WATTS, et al., 2004). No quarto estudo, mostrou que a prevenção do câncer de mama é direcionada a redução dos fatores de risco modificáveis. (MAURO, et al., 2017). O quinto artigo

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identificado foi realizado na Nova Zelândia e apontou que o estilo de vida saudável é importante para a prevenção do câncer de mama em pós-menopausa em mulheres indígenas e não-indígenas (MCKENZIE, et al., 2014). No sexto estudo, pontua que as dificuldades consistem na mudança dos comportamentos de risco enraizados pelas indígenas (SHEPPARD, et al., 2011). O último estudo mostrou que o custo na realização das mamografias, a falta de conhecimento, de tempo, transporte, e de confiança no profissional de saúde, bem como a carência nos números de intérpretes foram barreiras na prevenção ou tratamento do câncer de mama entre as mulheres indígenas (MAXWELL, et al., 2015). CONCLUSÃO: O estudo identificou entraves na Integralidade da prevenção do câncer de mama em mulheres indígenas. As principais barreiras foram à linguagem dos indígenas, comportamentos de risco, localização geográfica e a falta de preparo dos profissionais de saúde. A adoção de ações preventivas de saúde, de forma intersetorial, pode ser contributiva para transformações dessa realidade, onde a integralidade seja uma prática constante no cuidado aos povos que representam a maior diversidade do mundo. Palavras Chave: Neoplasias da Mama, População Indígena e Prevenção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Instituo Nacional do Câncer. Estimativa 2018: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro (RJ); 2018 8-130. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Caderno de Atenção Básica. Brasilia, 2013. CAMPERO, L. et al. Detección temprana de cáncer de mama y cervicouterino en localidades con concentración de población indígena en Morelos. salud pública de méxico, v. 56, p. 511-518, 2014. SECCO, M.J et al. Mammographic density among indigenous women in forested areas in the state of Amapá, Brazil: a cross-sectional study. Sao Paulo Medical Journal, v. 135, n. 4, p. 355-362, 2017.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA ASSISTÊNCIA ÀS POPULAÇÕES RURAIS.

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Daniel Ribeiro de Almeida|[email protected]|PUC Goiás Isabela Cristina da

Silva|[email protected]|PUC Goiás Rafael Magno Ferreira Neves|[email protected]|PUC Goiás Beatriz Barboza Dias|[email protected]|PUC Goiás Mileny Silva

Rodrigues|[email protected]|PUC Goiás

Autor Principal: Daniel Ribeiro de Almeida

Orientador: Gabriela Ferreira de Oliveira Butrico

Enviado em: 18/11/2019 16:17 Código: 4246745 Tipo: COMUNICAÇÃO COORDENADA

RESUMO

INTRODUÇÃO: No Brasil, a população rural é composta por mais de 15 milhões de pessoas, superando em números a população total de países como Portugal e Irlanda. Essa população devido à falta de estrutura de malha viária e distância geográfica tem seu acesso a saúde dificultado (PORTUGAL, 2019; ONS, 2019). Para atender essa demanda, foi instituído a portaria nº 2.866, de 2/12/2011 que implementou a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF), visando assegurar os direitos e especificidades dessa população quanto a gênero, raça/cor, geração, orientação sexual e etnia, levando em consideração seus estilos de vida e condições de trabalho (BRASIL, 2015). Com o desdobramento dessa mesma política em 2015 o Ministério da Saúde (MS) lançou o livro “Saúde e Ambiente para as Populações do Campo, da Floresta e das Águas”, esta coletânea composta de artigos produzidos por especialistas da área traz o uso da tecnologia em diversas áreas como instrumento de transformação da realidade e melhora da conectividade entre pacientes e equipe de saúde, com ênfase na vigilância em saúde e na tomada rápida de decisões (BRASIL, 2011). Este movimento do MS em prol desta população e o crescente interesse social nas novas tecnologias da informação em saúde trouxe o seguinte questionamento: como tecnologias da Informação são utilizadas e seus benefícios para populações residentes na zona rural? OBJETIVO: Descrever o modo em que a tecnologia da informação pode interferir na assistência à saúde das Populações Rurais e seus benefícios. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com abordagem descritiva e qualitativa. Realizaram-se as buscas dos artigos nas bases de dados, a saber: PUBMED, SCOPUS e CINAHAL. A estratégia de busca foi formulada a partir dos descritores controlados inseridos nos Descritores de Ciências da Saúde (DeCs): “Rural Population” e “Information Technology”, separados pelo operador lógico booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram os artigos nos idiomas latino americano que estava dentro do recorte temporal de 2015 a 2019. Os critérios de exclusão foram os artigos duplicados, teses, dissertações, indisponíveis na íntegra ou que após a leitura dos títulos e resumos não responderam à pergunta de pesquisa. As buscas foram realizadas em outubro de 2019. RESULTADOS: Foram encontrados 584 artigos e 16 estudos selecionados para análise. As principais tecnologias no atendimento às populações da zona rural foram: o telessaúde, os telefones móveis, aparelhos de ultra-som portátil, tele-odontologia e saúde e Mobile. O acesso à Tecnologia da Informação em saúde (TIS) para registro médico on-line ainda é precário e restrito a demanda de rede para conexão (CRACÓVIA. et al. 2019). Estudos mostram a utilização de telefones móveis de baixo custo e aparelhos de ultra-som portátil, para o acompanhamento de mulheres grávidas, reduziu o número de aborto espontâneo, além da detecção precoce de adversidades específicas, tais como: gravidezes ectópicas e culatra detectados (AMOAH, 2016). Outras experiências mostram a utilização do telessaúde para o tratamento do câncer em comunidades rurais e a partir dele identificou-se que os pacientes que receberam consultas de oncologia por telefone demonstraram alta satisfação ao receber esse tipo de serviço, visto também que os cuidados em saúde

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foram aproximados (HAMILTON, 2019). Estudos recentes demonstraram os benefícios do uso do telessaúde, reduzindo o custo financeiro, otimização do tempo e o aumento da integralidade e equidade dos cuidados em saúde (BRADFORD, 2015). Há ainda indicações de novas tecnologias como o protocolo de Melhoria móvel da capacidade de autogestão através da Tecnologia Rural que permitiu a disseminação de informações de saúde, tais como: valores de glicômetros e monitores de pressão sanguínea (MALLOW, 2015). Além disso, o uso do tele-odontologia e saúde e Mobile, acessados através de computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets conectados à internet está presente em algumas comunidades rurais demonstrando excelentes resultados (LEATH, B.A. et al.,2018). Assim, podemos inferir que a capacidade de acesso a serviços e a socialização, assegura e favorece o “bem-estar individual, compensando isolamento geográfico e social” (YILMAZ, CORNO, FORE, BONHAM, 2018). CONCLUSÃO: Portanto, o uso de dispositivos provindos da Tecnologia da Informação em Saúde contribui significativamente para a otimização do tempo, atenuando o impacto da distância geográfica e garantindo a integralidade e equidade do cuidado. Proteger a privacidade e promover uma comunicação efetiva entre profissionais de saúde é ainda o grande desafio para inserção dessas novas tecnologias que buscam envolver os indivíduos residentes em comunidades rurais e suprir suas necessidades de saúde. Palavras Chave: População Rural, Tecnologia da Informação e Profissionais de Saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 2.866, de 02 de dezembro de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF). Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 02 dez. 2011. Disponível em: <http://twixar.me/M6fT>. Acesso em 04/11/2019. BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde e Ambiente para as Populações do Campo, da Floresta e das Águas,2015. Disponível em: <http://twixar.me/z6fT> Acesso em 04/11/2019. ONS, Population Estimates. 2019. Disponível em: <http://twixar.me/g6fT> Acesso em 04/11/2019. PORTUGAL. Embaixada de Portugal no Brasil, Dados gerais. 2019 Disponível em: <http://twixar.me/J6fT> Acesso em 04/11/2019.

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A IMPORTÂNCIA DA RISOTERAPIA NA HOSPITALIZAÇÃO DE ADULTOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Alexandre Eugênio Costa|[email protected]|Faculdade Unida de Campinas - FacUnicamps Jeiza

Rodrigues de Oliveira|[email protected]|Faculdade Unida de Campinas - FacUnicamps Lorrany Figueiredo Simoes|[email protected]|Faculdade Unida de Campinas -

FacUnicamps Raquel Teotonia dos Santos|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias

Autor Principal: Alexandre Eugênio Costa

Orientador: Kamilla Cardoso dos Santos

Enviado em: 05/11/2019 20:23 Código: 3346518 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: O humor é uma ferramenta de superação do estresse, já que a hospitalização é vista como um momento desagradável e gera nos pacientes sentimentos de perda e medo, independente do tempo de internação e da idade (COUTINHO; LIMA; BASTOS, 2016). A risoterapia tem seu valor terapêutico reconhecido a partir da sua vinda ao Brasil em 1991, trazida por Wellington Nogueira com a fundação dos Doutores da Alegria (SATO et al., 2016). A participação de palhaços em hospitais tem como objetivo a junção de um cuidado mais eficiente e humano, considerando o indivíduo na sua totalidade, para além do seu bem-estar físico (CATAPAN; OLIVEIRA; ROTTA, 2019). O palhaço inserido no ambiente hospitalar atua na “cura” do paciente através do riso e da gentileza, auxiliando no enfrentamento do sofrimento psíquico e no sucesso do tratamento médico. Neste cenário, o presente estudo é relevante para a melhora da assistência hospitalar mais humanizada, considerando a importância do uso da risoterapia para o resgate do cuidado integral ao paciente hospitalizado. OBJETIVO: Descrever um relato de experiência sobre a importância da risoterapia em adultos hospitalizados através da vivência de membros voluntários que realizam intervenções em hospitais utilizando a risoterapia. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência conduzidos por quatro membros atuantes da Liga Acadêmica do Riso (LAR), vinculados ao curso de graduação em enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e da Faculdade Unida de Campinas (FacUnicamps). A vivência ocorreu durante a realização de intervenções em dois hospitais públicos do município de Goiânia-GO, no período de agosto a outubro de 2019, atuando como voluntários, utilizando a risoterapia e atividades lúdicas como forma de cuidado e escuta dos pacientes hospitalizados. O estudo fundamentou-se na Metodologia da Problematização (Método do Arco de Charles Maguerez), constituído de cinco etapas (observação, pontos-chave, teorização, hipóteses de solução e aplicação à realidade). RESULTADOS: Os membros da liga atuaram no 3º e 4º andar de dois hospitais públicos de Goiânia-GO sendo um de urgências na ala de enfermaria, e a outra referência em cirurgia geral na ala cirúrgica. Atenderam em média 100 pacientes hospitalizados, sendo a principal população a adulta, variando também entre adolescentes e idosos. A abordagem ao paciente foi através da risoterapia em que os membros estabeleceram um vínculo com os mesmos, mostrando empatia pela sua história de expectativas e reclamações a cerca da sua situação de saúde. Foi criada uma ligação afetiva entre palhaço-paciente, em que eles se mostraram mais confortáveis na instituição de saúde e mais animados no enfrentamento da questão saúde-doença com a presença dos membros. As intervenções da Liga Acadêmica do Riso (LAR) são realizadas com ênfase na humanização e na efetivação do humor, elevando consequentemente o bem-estar dos pacientes. A risoterapia transfigurou a serenidade de o ambiente hospitalar em um local descontraído, promovendo a promoção da saúde através do riso, histórias, diálogo, música e dança. As atividades lúdicas ocorrem por meio da dinâmica e do improviso, estimulando a redução da ansiedade e diminuindo a percepção da dor e do sofrimento de forma subjetiva

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devido à descontração e interação com os pacientes, como foi observado nos pacientes através das atividades dos membros. Catapan, Oliveira e Rotta (2019) comprovam em seu estudo como a influência do humor na saúde tem sido positivamente reconhecida, relacionando-se com a redução da dor, com efeitos cardiovasculares e na imunidade, diminuição do estresse e aumento das habilidades sociais. CONCLUSÃO: A risoterapia é uma atividade alternativa que promove uma satisfação de maneira recíproca (paciente-voluntários), sendo importante na promoção do bem-estar e qualidade de vida em adultos hospitalizados, que estão vivenciando sentimentos de medo, dor, solidão e desconforto, através do humor. Portanto é identificado que após a realização das intervenções ocorre a amenização dos sentimentos negativos, que é identificado nos gestos de agradecimento e por meio dos relatos dos pacientes. Palavras Chave: Ludoterapia, Hospitalização e Terapia do Riso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CATAPAN S.C; OLIVEIRA W.F; ROTTA, T.M. Palhaçoterapia em ambiente hospitalar: uma revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, Florianópolis, v. 24, n. 9, p. 3417-3429, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v24n9/1413-8123-csc-24-09-3417.pdf Acesso em: 24 out. 2019. COUTINHO M.O; LIMA I.C; BASTOS R.A. Terapia do Riso como instrumento para o processo de cuidado na ótica dos acadêmicos de enfermagem. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 41, n.3, p. 163-167, 2016. Disponível em: https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/view/906 Acesso em: 24 out. 2019. SATO M, et al. Palhaços: uma revisão acerca do uso dessa máscara no ambiente hospitalar. Interface: Comunicação Saúde Educação, São Paulo, v. 20, n. 56, p. 123-134, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v20n56/1807-5762-icse-20-56-0123.pdf Acesso em: 23 out. 2019.

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A IMPORTÂNCIA DO OUTUBRO ROSA PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) CLÊNIA MARIA MARTINS NUNES|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

ANNA KRISTINA BERNADO DE SOUSA|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA JAKELINE MARQUES COELHO|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE

OLIVEIRA JOSILENE REIS TEIXEIRA|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA MARIA KARLA CARNEIRO DE FARIA|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO

DE OLIVEIRA

Autor Principal: CLÊNIA MARIA MARTINS NUNES

Orientador: Régis Rodrigues Santana

Enviado em: 13/11/2019 20:31 Código: 4294339 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma doença que se caracteriza pela multiplicação desordenada das células mamárias. Tal processo forma tumores, originados da multiplicação de células anormais. Há vários tipos de câncer de mama e essa morbidade possui características especificas de acordo com a sua natureza. No Brasil e no mundo é o câncer mais comum, depois do câncer de pele não melanoma. Devido ao crescimento de casos de câncer de mama, foi aprovado no congresso americano que o mês de outubro seria voltado para fomentar ações sobre a prevenção do câncer de mama, assim surgia o movimento OUTUBRO ROSA. O principal objetivo deste movimento é a conscientização da população para a prevenção e o diagnóstico precoce, e o nome desse movimento remete-se a cor do laço, que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama. O INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA), brasileiro, participa deste movimento desde 2010 e promovem debates, apresentações, eventos técnicos, além de disponibilizar materiais educativos em sua página na internet. Estas ações conscientizadoras são de extrema importância para transmitir e disseminar o conhecimento acerca do câncer de mama à sociedade, enfatizando principalmente o grupo feminino. Visando estas ações, os autores deste resumo, ministraram palestras educativas sobre o câncer de mama, para um grupo de 40 pessoas, funcionários de uma empresa prestadora de serviços tecnológicos em Goiânia. OBJETIVO: Demonstrar a importância da prevenção do câncer de mama, por meio da educação em saúde. MATERIAL E MÉTODO: O presente resumo se originou de uma atividade extensionista, desenvolvida e orientada, por um docente da universidade, mediante a experiência vivenciada em campo, como palestrantes, por cinco alunas de uma universidade particular localizada em Goiânia. A princípio, fomos convidadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho de uma empresa privada em Goiânia, a ministrarmos uma palestra na mesma, para os funcionários, nos dias 18 e 25 de outubro de 2019,tendo como tema base oferecido pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT): OUTUBRO ROSA. Após pesquisas e leituras foi organizado um slide em Power Point, para auxilio na apresentação oral, contendo ilustrações pertinentes ao tema e pequenos textos com linguagem de fácil entendimento. O conteúdo ministrado no slide e oralmente na palestra transcorreu das leituras do Caderno de Atenção Básica nº 13, que têm como título Controle dos cânceres do colo de útero e da mama, e dos conteúdos e cartilhas disponíveis no site do órgão brasileiro auxiliar do Ministério da Saúde, INCA. Restringimos a pesquisa apenas ao tema central do título da palestra. Compareceram as palestras, totalizando os dois dias, 40 funcionários, sendo 30 funcionários do sexo feminino e 10 funcionários do sexo masculino, com idades entre 27 anos a 40 anos, aproximadamente. As palestras tiveram duração de uma hora cada. Tendo em vista as políticas públicas de saúde, visamos à atenção primária como forma de integralidade para a população. Levamos o conhecimento sobre o que é o câncer de mama, as causas, os sinais e sintomas, o objetivo da palestra, a importância do diagnóstico precoce, tratamentos oferecidos, a

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relevância de hábitos saudáveis, demonstração dinâmica da realização do autoexame (toque), além da importância do auto olhar e da visão holística para com o outro. RESULTADOS: Diante desta tarefa em ministrar um tema tão delicado, percebemos a carência da falta de informação desta população atingida, acerca do tema falado. A maioria dos funcionários era do sexo feminino e muitas possuíam dúvidas em relação ás questões do seu próprio corpo, questionando se os itens a seguir, eram causadores ou não do câncer de mama, como: antitranspirantes, reposição hormonal, ausência de amamentação, menopausa, menarca precoce, traumas torácicos, tabagismo e sedentarismo. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), não há procedência cientifica que os antitranspirantes são causadores do câncer de mama, uma vez que os componentes usados nos antitranspirantes são todos regulamentados e aprovados pela ANVISA. Já a reposição hormonal pode desencadear o câncer, devido a intensa multiplicação celular para a sintetização hormonal, podendo ocorrer falhas na multiplicação tendo como consequência a formação de tumores. Na menopausa acontece uma oscilação hormonal e a mulher fica exposta ao estrogênio, produzido durante sua vida tendo efeito direto na mama e paralelamente a isso a menarca precoce resulta em menopausa precoce também, aumentando o risco para o câncer de mama. Não há relação que traumas mamários causem câncer, portanto é importante ficar atento para possíveis infecções. Tabagismo e sedentarismo são maléficos à saúde de forma geral, por isso é importante manter um estilo de vida e uma alimentação saudável. A amamentação confere fator protetivo para as mamas, uma vez que a amamentação bloqueia os ciclos ovulatórios diminuindo a sobrecarga hormonal. Nosso objetivo foi quebrar tabu e falar abertamente sobre a mama, enfatizando a saúde da mulher. Conscientizamos sobre a importância do rápido diagnóstico e as chances elevadas de cura quando descoberto precocemente. Essa vivencia em campo, nos fez ver a importância de continuar este trabalho, pois mesmo que seja um assunto muito falado, é pouco considerado e facilmente esquecido CONCLUSÃO: Programas preventivos e atenção primária buscam redução da morbimortalidade, proporcionando melhoria da qualidade de vida dos pacientes e familiares. OUTUBRO ROSA é importante, visto que é estimulado o autoexame, além de se ação de relevância comunitária, contribuindo para conscientização e planejamento na saúde. Dessa forma, o conhecimento em relação ao câncer de mama é ampliado e disseminado sendo envolvidas questões preventivas, diagnósticas, tratamentos disponíveis e até à obtenção de cura. Palavras Chave: Câncer de mama, Educação em saúde e Prevenção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Ministério da Saúde, Brasil, 2019. Disponível em: <http://saúde.gov.br/saúde-de-a-z/câncer-de-mama>. Acesso em: 8 nov. 2019. INCA. Câncer de mama: vamos falar sobre isso? Disponível em :http://www.inca.gov.br.Acesso em: 8 nov. 2019. BERGMAN, A. et al. Controle do câncer de mama. In: BERGMAN, A et al. Caderno de atenção básica: controle dos cânceres do colo de útero e da mama. 2º. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Cap.4, p.81-94.

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Uso de Tecnologias para promoção da troca eficiente de cateter venoso periférico: Relato de Experiência

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Lilian Nunes de Souza|[email protected]|PUC-Goias Silvanir da Luz

Sobrinho|[email protected]|Puc-Goiás Clarissa Calazans de Paulo|[email protected]|Puc-Goiás Laís Pereira de

Andrade|[email protected]|PUC-Goias Adriana Zottarelli Borges de Sousa|[email protected]|Santa Casa de Misericórdia de Goiânia Osni Vieira de

Barros|[email protected]|Santa Casa de Misericórdia de Goiânia

Autor Principal: Lilian Nunes de Souza

Orientador: Jaciane Soares de Sá

Enviado em: 15/11/2019 16:28 Código: 6481255 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: Cateter Venoso Periférico (CVP) é um dispositivo vascular de curta duração para administração de medicamento usualmente inserido em membros superiores (SILVA, et al. 2019 In: FAMETRO, 2019). A permanência por tempo superior à 72 horas, bem como, diversos outros fatores, podem levar o paciente puncionado com CVP a desenvolver diversas complicações, sendo a flebite a complicação mais frequente em ambiente hospitalar (Gabriel, 2008). Nesse sentido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em 2017 lançou dentro do protocolo “Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde” recomendações de cuidados fundamentais em relação à inserção de cateteres periféricos para promover a segurança do paciente. Essas recomendações para a inserção do cateter periférico são: Higiene das mãos; Seleção do cateter e sítios de inserção; Preparo da pele; Estabilização; Coberturas; Flushing e manutenção do cateter periférico; Cuidados com o sítio de inserção e Remoção do cateter. Por ser um procedimento de responsabilidade da equipe de enfermagem a incidência de flebite está diretamente associada à qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente, segundo Beccaria et al. (2018), flebite acomete em maior incidência pacientes do sexo masculino que tenham idade igual ou superior a 60 anos, em sua maioria (90%), sob cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO: Associar o uso de tecnologias ao processo de troca de acesso venoso periférico ao passo que promove a segurança do paciente. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de Relato de Experiência construído no estágio supervisionado do 10º ciclo de graduação em Enfermagem pela PUC-Goiás em um hospital privado de Goiânia, fundamenta-se na Metodologia da Problematização (arco de Charles Maguerez), composto por cinco etapas (BERBEL, 2012). Na primeira etapa, observações da realidade foram levantadas e anotadas pontos positivos e negativos dos processos dentro da instituição em relação aos profissionais e pacientes. Na segunda etapa foram identificados os seguintes pontos-chave para o caso da realidade: Troca de Acesso Venoso Periférico; Segurança do Paciente e Equipe de Enfermagem. Para subsidiar este estudo, na terceira etapa (teorização) foram consultadas as seguintes bases de dados: Periódico CAPES e Google Scholar, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde( DeCS) “Tecnologia”; “Segurança do Paciente”; “Cateter”, interligados pelo prefixo inglês “AND”. Assim, foram propostas as seguintes Hipóteses e Soluções: Elaborar uma tabela de formatação condicional no software Excel a fim de facilitar a visualização da demanda de troca de punções; Inserir ao instrumento utilizado para visita aos leitos um espaço para inserir a data em que foi realizado o AVP; Realizar busca de novos softwares hospitalares que promovam um relatório mais detalhado sobre o paciente/cliente e propor adesão para o hospital daquele com melhor custo-benefício; Propor o uso de etiquetas auto-adesivas que sejam fixadas à punção para facilitar a visualização da data em que foi realizada e a data de vencimento ao passo que empodera o paciente participar ativamente do processo de troca de AVP. Sendo a estratégia para devolutiva: inserir ao

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instrumento utilizado para visita aos leitos, denominado “passômetro”, feita pelo enfermeiro, um espaço para inserir a data em que foi realizada o AVP e elaborar uma tabela de formatação condicional no software Excel a fim de facilitar a visualização da demanda de troca de punções. RESULTADOS: A partir dos achados foi desenvolvida pelas discentes uma tabela de formatação no software Excel na qual constam os dados: Nº Leito, nome do paciente, data da punção, data de vencimento e profissional técnico de enfermagem responsável pela troca. É importante salientar que de acordo com a data da punção a tabela, automaticamente, calcula a data de vencimento de acordo com as 76 horas preconizadas pela instituição e se essa data de vencimento for igual ou maior a data de hoje (do calendário do computador) essa linha ficará em vermelho, evidenciando a necessidade da troca. Assim, como também foi produzido um projeto para se trabalhar através de educação permanente com as equipes de enfermagem no qual foram evidenciados aspectos importantes para o processo de troca de punção periférica, sendo eles: Prescrição, sobrecarga de trabalho e entrega do material pela farmácia. Sendo realizada uma reunião com os gestores e coordenadores do hospital a fim de socializar esses achados e propor soluções além de nos colocar à disposição para realizar outras intervenções para atingir as metas propostas pelo estudo. CONCLUSÃO: As ações de educação permanente no ambiente hospitalar permitiram identificar além da situação problema, lacunas que permeiam o processo de troca de acesso venoso periférico, permitindo a construção do conhecimento teórico/prático da gestão em enfermagem. Para tanto, a mediação de conflitos contribuiu para o empoderamento dos acadêmicos ao passo que utilizam o conhecimento epistemológico para alcançar as metas e demandas da unidade. Palavras Chave: Tecnologia, Cateter e Segurança do paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. Disponível em:<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+4+-+Medidas+d e+Preven%C3%A7%C3%A3o+de+Infec%C3%A7%C3%A3o+Relacionada+%C3%A 0+Assist%C3%AAncia+%C3%A0+Sa%C3%BAde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf922 0c373> BECCARIA, Lucia Marinilza et al. Incidência de flebites em pacientes adultos. Revista de Enfermagem Ufpe On Line, [s.l.], v. 12, n. 3, p.745-752, 3 mar. 2018. Revista de Enfermagem, UFPE Online. http://dx.doi.org/10.5205/1981-8963-v12i3a230454p745-752-2018. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/230454>. Acesso em: 19 out. 2019. GABRIEL, Janice. Infusion therapy part one: minimising the risks. Nursing Standard, [s.l.], v. 22, n. 31, p.51-56, 9 abr. 2008. RCN Publishing Ltd.. http://dx.doi.org/10.7748/ns2008.04.22.31.51.c6445. SILVA. et al. Condutas do Enfermeiro Frente aos Fatores de Risco no Uso Incorreto do Cateter Venoso Periférico. In: CONGRESSO CIENTÍFICO FAMETRO - CONCIFA, 1., 2018, Manaus. Congresso Científico Fametro: Ensino, Pesquisa e Extensão. Manaus: Fametro, 2019. 1 v. Disponível em: <http://periodicos.fametro.edu.br/index.php/AE/issue/view/www.periodicos.fametro.e du.br>. Acesso em: 17 out. 2019.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA COM A UTILIZAÇÃO DO NURSING ACTIVITIES SCORE:

UMA REVISÃO DA LITERATURA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor (es) Lilian Nunes de Souza|[email protected]|PUC-Goias Inês Alves

Silva|[email protected]|PUC-Goias Deborah Fernanda Martins Castro|[email protected]|PUC-Goias Letícia Vila Nova de

Assis|[email protected]|Puc-Goiás

Autor Principal: Lilian Nunes de Souza

Orientador: HADIRGITON GARCIA GOMES DE ANDRADE

Enviado em: 15/11/2019 10:26 Código: 5142991 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), são desenvolvidas atividades de alta complexidade, os profissionais de enfermagem representam grande parte dos custos financeiros dentro da unidade. Segundo Oliveira (2019), o gerenciamento adequado das atividades de enfermagem de acordo com a assistência prestada reduz a carga de trabalho e aumenta a supervisão aos pacientes, impactando na promoção de segurança do paciente. Nesse sentido, objetivou-se com este estudo, verificar junto às bases de dados a utilização do Nursing Activites Score na UTI e seus achados. A partir disso, faz-se necessário avaliar possibilidades que ofereçam subsídios para os custos nas instituições de saúde, planejamento e controle do quadro de profissionais a fim de comprovar os bons resultados da assistência em saúde da equipe de enfermagem ao passo que diminui o impacto do número reduzido dos profissionais nessas unidades. OBJETIVO: Analisar o que há na literatura atual quanto a utilização da Nursing Activites Score nas Unidades de Terapia Intensiva. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa realizada na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e LILACS utilizando os descritores: Nursing Activites Score e Unidade de Terapia Intensiva. Durante a busca, foram encontrados 862.951 e 27 estudos respectivamente. Na base de dados SciELO, utilizando os filtros: publicados nos últimos cinco anos, em português, obteve-se 29 estudos dos quais atendem ao objetivo deste apenas 6 estudos. Enquanto que no LILACS, obteve-se 6 estudos dos quais somente 1 artigo se enquadra. Sendo critérios de inclusão: artigos originais e na íntegra e critérios de exclusão estudos que não abordavam de forma direta a temática proposta: exclusão pelo título e pelo resumo. RESULTADOS: Entre os 36 artigos localizados na busca, 29 (80,5%) foram encontrados na Scielo e 7 (19,4%) na LILACS. A partir dos estudos recuperados, 32 foram excluídos após leitura do título, resumo e descritores e um artigo foi excluído por duplicidade, totalizando 33 artigos excluídos. Portanto, esta revisão integrativa analisou-se três artigos que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecido sendo o mais antigo publicado em 2015 e o mais recente em 2019. Dentre os artigos incluídos todos são de autoria de enfermeiros. CONCLUSÃO: A carga de trabalho dentro das Unidades de Terapia Intensiva é maior devido à relação de dependência entre o paciente/cliente e o profissional de enfermagem assim, nem sempre o quantitativo de profissional é suficiente para atender a demanda, ao passo que, o paciente fica assistido em menor qualidade. Para tanto, a assistência em enfermagem é de imensurável valor para prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde e promoção de uma recuperação em tempo hábil. Palavras Chave: Unidades de Terapia Intensiva, Assistência ao Paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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FELDHAUS, Carine et al . ASSOCIAÇÃO ENTRE CARGA DE TRABALHO E ABSENTEÍSMO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE NÍVEL MÉDIO. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 28, e20180307, 2019 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072019000100377&lng=en&nrm=iso>. Epub Oct 24, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/1980-265x-tce-2018-0307. GOULART, Luana Loppi et al . Carga de trabalho de enfermagem relacionada ao índice de massa corporal de pacientes críticos. Acta paul. enferm., São Paulo , v. 30, n. 1, p. 31-38, Jan. 2017 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002017000100031&lng=en&nrm=iso>. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201700006. NOGUEIRA, Lilia de Souza et al . Carga de trabalho de enfermagem: preditor de infecção relacionada à assistência à saúde na terapia intensiva?. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 49, n. spe, p. 36-42, Dec. 2015 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342015000700036&lng=en&nrm=iso>. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420150000700006. OLIVEIRA, Elaine Machado de et al . Nursing Activities Score e custo da assistência de enfermagem requerida e disponível. Rev. Bras. Enferm., Brasília , v. 72, supl. 1, p. 137-142, fev. 2019 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672019000700137&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 11 nov. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0655.

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RISCOS DE SAÚDE DA POPULAÇÃO FRENTE AS QUEIMADAS: PROJETO DE EXTENSÃO SAÚDE, MEIO AMBIENTE E

SUSTENTABILIDADE.

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) karita Mayara Lourenço Rodrigues Lima|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira

Claudia Alves de Faria|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira Marilene Martinha da Silva|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira Johnathan

Palmer|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira

Autor Principal: Karita Mayara Lourenço Rodrigues Lima

Orientador: Maria Aparecida da Silva Araujo

Enviado em: 14/10/2019 15:29 Código: 8153042 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Verifica-se que as práticas de queimadas ocorrem com frequência em todo o país, porém focamos na região centro-oeste, em específico na cidade de Goiânia, na qual afeta a sociedade de forma direta e irreversível que desencadeia degradação, destruição e poluição do meio ambiente prejudicando a saúde, lazer e o bem estar de toda a comunidade. Nesse sentido, o Projeto de extensão saúde, meio ambiente e sustentabilidade possibilita discussões, aprendizado e conscientização a toda população relacionados à temática. OBJETIVO: Discutir os riscos que as queimadas podem ocasionar a população vulnerável a essa prática. MATERIAL E MÉTODO: Relato de experiência observacional realizado em um setor no município de Goiânia que possui uma reserva ambiental. Após diagnostico, os dados foram discutidos e analisados. A seguir realizado educação em saúde de forma problematizadora á comunidade e entregas de folders educativos através de campanhas e palestras a fim de informar a população como minimizar os riscos de doenças provocadas pelas praticas das queimadas no setor relacionado. Os materiais utilizados foram folhas A4, tinta para impressão, canetas, papeletas. RESULTADOS: Verificaram no setor presença de queimadas em lotes baldios, praças e reserva ambiental elevado número de crianças e adultos com problemas respiratórios em busca de apoio a unidade de saúde e os demais da comunidade expostos a vulnerabilidade. Desse modo, muitas vezes, a saúde humana é afetada pelas queimadas porque a fumaça proveniente dela contém diversos elementos tóxicos. Além disso, a inalação da fumaça poderá ocorrer ainda outros problemas de saúde como: dor e ardência na garganta, tosse seca, cansaço, falta de ar e dificuldade para respirar. Portanto, para amenizar os efeitos das queimadas, alguns cuidados são necessários, como evitar, na medida do possível, a proximidade com incêndios, manter uma boa hidratação. CONCLUSÃO: Participar do projeto de extensão, proporcionou desenvolver comunicação entre a população do setor, estudantes e profissionais de saúde, assim como conhecer a realidade das queimadas, doenças ocasionadas pelas fumaças, refletir sobre as necessidades de estratégias e investimentos públicos para aquelas famílias na promoção do equilíbrio ambiental e qualidade de vida da comunidade. Palavras Chave: Meio Ambiente, Queimadas e Saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PELICIONI,M.C.F.; Educação ambiental, qualidade de vida e sustentabilidade.Saúde e Sustentabilidade,v.7,n.2,p.19-31,1998. MÉLO,A.S.;JUSTINO,F.;LEMOS,C.F.; ET AL.Suscetibilidade do ambiente a ocorrências de queimadas sobre condições climáticas atuais e de futuro aquecimento global.Revista Brasileira de Meteorologia, v.26, n.3, p.401 - 418, 2011.

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CASTRO,F.R.; BASTOS,D.M.R.F.; SILVA,M.M.; Impactos das queimadas sobre a saúde da população humana na Amazônia Maranhense. Rev Pesq Saúde, v.17, n.3, p.141-146, set-dez, 2016. RODRIGUES,P.C.O.; IGNOTTILL,E.; HACONI,S.S.; Distribuição espaço-temporal das queimadas e internações por doenças respiratórias em menores de cinco anos de idade em Rondônia, 2001 a 2010. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v.22 n.3 p.455-464, jul-set, 2013.

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PRÁTICA EDUCATIVA COM GRUPO DE MULHERES: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA.

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) DANIELLY SILVA RAMOS|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA KARLA LINA DA CRUZ|[email protected]|universidade salgado de oliveira ISABELA LEAL MOREIRA|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA JOSLAINE

PIMENTA DE BASTOS|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA JAIANE LOPES DA SILVA|[email protected]|UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

Autor Principal: DANIELLY SILVA RAMOS

Orientador: Maria Aparecida da Silva Araújo

Enviado em: 21/10/2019 20:53 Código: 3372362 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: As políticas e conquistas das mulheres na sociedade ganham espaços pelas avós, mães, filhas e netas graças à revolução feminista ocorrida após década de 60. Antes, as práticas eram percebidas como autoritárias e repressivas que, com as reivindicações de igualdades ocorre crescente aumento do número de casos de doenças sexualmente transmissíveis entre mulheres, gravidez indesejada e problemas relacionados à sexualidade. Neste sentido, o Projeto de Extensão Idoso e Cidadania têm como meta integração do idoso com outras faixas etárias, por meio de práticas educativas, sendo relevante expor esta atividade. OBJETIVO: Relatar prática interativa entre mulheres idosas e jovens. MATERIAL E MÉTODO: Proposta pedagógica baseada na problematização nos modelos de proteção, promoção da saúde utilizando os pressupostos teóricos de Paulo Freire. Participaram da oficina vinte e duas mulheres de uma comunidade no Município de Aparecida de Goiânia, mediadas por estudantes de enfermagem e docentes da Universidade Salgado de Oliveira, sendo abordados temas:direitos, sexualidade, prevenção de DST e climatério. Houve momentos de concentração e dispersão com um total de 3 horas. O primeiro momento foi resgatado o conhecimento prévio das mulheres, a partir desses conhecimentos a teoria foi exposta em pequenos grupos, por meio, discussão de textos. Ao final, após construção do conhecimento, criaram-se estratégias de inserção e mudanças de comportamento possíveis. RESULTADOS: As mulheres viveram com intensidade os dilemas de “mudar” ou “permanecer”, coexistindo um padrão tradicional de ser mulher voltada para o mundo doméstico e um novo modelo de mulher trabalhadora que atua politicamente. Dessa forma, foi observado que realizar esta ação educativa entre diferentes idades houve interesse de 100% das participantes em todas as atividades desenvolvidas, a qual contribuiu para integração e trocas de experiências entre universidade/ mulheres idosas/ mulheres jovens/serviço. CONCLUSÃO: Essa abordagem educativa possibilitou ampliar conhecimentos e práticas em educação em saúde, assim como medidas preventivas das mulheres idosas e jovens em DST/sexualidade/climatério, assim como medidas de auto cuidado. Desenvolver prática educativa problematizadora constrói verdades e atitudes que explicita, valoriza e redefine o papel dos profissionais de saúde na saúde da mulher. Palavras Chave: Práticas educativas, Idosa e Mulher. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 36 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

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A ADESÃO DO ENFERMEIRO À ESCALA DE BRADEN NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Edmara dos Santos Baldoino|[email protected]|PUC-GO Alex de Souza

Silva|[email protected]|PUC-GO Bruna Lucia de Almeida|[email protected]|PUC-GO Maria Clara Santos|[email protected]|PUC-GO

Autor Principal: Edmara dos Santos Baldoino

Orientador: Aglaid Valdejanc Queiroz Neves

Enviado em: 18/11/2019 23:23 Código: 6610331 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: De acordo com a European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP) and National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), as Lesões Por Pressão (LPP) são definidas como “lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante da pressão ou da combinação entre pressão e cisalhamento, causado pela fricção”. Os cuidados de enfermagem são fundamentais para prevenir as Lesões Por Pressão (LPP). É indispensável à participação do enfermeiro na implementação de estratégias inovadoras de cuidados, mantendo uma maior aproximação com o paciente, buscando ampliar um cuidado ético com técnicas de habilidades fundamentadas e seguras (COSTA, 2016). A Escala de Braden (EB) foi desenvolvida por Braden e Bergstron, com o objetivo de diminuir a incidência de LPP e foi traduzida e adaptada para a língua portuguesa por Paranhos em 1999, permitindo adequada utilização no Brasil. (BRADEN, 2014). Essa Escala veio para permitir que os enfermeiros possam avaliar diariamente o risco dos pacientes adquirirem lesões por pressão, com base em características que influenciam diretamente na integridade da pele, e a partir do resultado estabelecer medidas de cuidados (PEREIRA et al., 2017) A classificação da escala de Braden está assim representada: sem risco: de 19 a 23 pontos, baixo risco: 15 a 18 pontos, risco moderado: 13 a 14 pontos, alto risco 10 a 12 pontos, risco muito elevado: menor ou igual a 9 pontos (PARANHOS, 2015). OBJETIVO: Verificar a adesão da equipe de enfermagem à utilização da escala de Braden para prevenção das lesões por pressão nos serviços de saúde. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Para a pesquisa de dados buscou-se artigos publicados na, Lite¬ratura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), BDENF e PUBMED. Foi feito o levantamento dos artigos com três descritores controlados inseridos nos descritores em Ciências da Saúde (DECS) sendo eles: “Segurança do paciente”, “Lesão por pressão” e “Enfermagem”. O operador boleano para a estratégia de busca montada na pesquisa foi o AND. Foram incluídos artigos nos idiomas inglês, português e espanhol publicados nos últimos 5 anos (2014 a 2019), e que abordassem a adesão da equipe de enfermagem à utilização diária da escala de Braden. Foram excluídos os artigos que não atendiam aos critérios de inclusão já descritos, além de toda a literatura cinzenta, monografias, teses de doutorado, dissertações de mestrado. A busca dos estudos para revisão da literatura foi realizada em novembro de 2019. RESULTADOS: Foram identificados 89 artigos e após aplicação dos critérios de exclusão e inclusão restaram apenas sete artigos para operacionalização desse estudo. A prevenção de lesão por pressão por meio de protocolos adotados nas instituições é a forma mais adequada de diminuir o risco de desenvolvimento das feridas em pacientes críticos hospitalizados. O estudo aponta um alto número de pacientes com risco de LPP antes da implementação da Escala de Braden e obtendo uma melhora significativa após a sua adesão pela equipe de enfermagem (VASCONCELOS E CALIRI, 2017). Os pacientes acamados que recebem alta hospitalar possuem um alto risco de desenvolverem LPP, por isso se faz necessário um acompanhamento domiciliar eficaz prevenindo possíveis eventos adversos. O enfermeiro tem papel fundamental na inclusão da escala de Braden na atenção básica, neste cuidado domiciliar, após a saída do paciente da instituição de saúde. (MORO; CALIRI, 2016). A partir da pesquisa

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realizada por Siman e Brito (2016) 18,4% dos eventos adversos são LPP, nas quais podem ser evitadas através de boas praticas de enfermagem. Aderir efetivamente à EB na rotina de trabalho da equipe de enfermagem é fundamental para promover maior segurança aos pacientes. A equipe de enfermagem é quem está durante todo o tempo em contato com o paciente. Mas, prevenir as LPP não é responsabilidade apenas desta equipe. O trabalho coletivo da equipe multiprofissional é essencial. Entretanto, a aplicação diária da escala de Braden compete ao enfermeiro e por isso a análise da integridade da pele dos pacientes é um cuidado de enfermagem de grande relevância (VASCONCELOS E CALIRI, 2017). Para a adequada execução da escala de Braden, os enfermeiros devem ser capacitados, e aprimorar seus conhecimentos quanto aos cuidados com a integridade da pele dos pacientes. Assim permitirá uma assistência mais segura e trará maior conforme aos pacientes durante a internação hospitalar (SIMAN, 2016). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que sempre é mensurada a incidência das LPP nos serviços de saúde, mas não foi evidenciada claramente na literatura pesquisada a adesão dos profissionais à EB. Verificaram-se os fatores que melhoram a partir do aumento da adesão à escala de Braden pela equipe de enfermagem, entretanto a efetividade desta adesão pelos enfermeiros das unidades é pouco estudada. Palavras Chave: Segurança do paciente, Lesão por pressão e Enfermagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1.Moraes, J. T., Borges, E. L., Lisboa, C. R., Cordeiro, D. C. O., Rosa, E. G., & Rocha, N. A. (2016). Conceito e classificação de lesão por pressão: atualização do National Pressure Ulcer Advisory Panel. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, 6(2). 7.VASCONCELOS, Josilene de Melo Buriti; CALIRI, Maria Helena Larcher. Ações de enfermagem antes e após um protocolo de prevenção de lesões por pressão em terapia intensiva. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 21, n. 1, p. 1-9, 2017 12.COSTA, T. D. Percepção de profissionais de enfermagem acerca de segurança do paciente em unidades de terapia intensiva. Rev. Gaúcha Enferm., v. 37, n. 3, p. 61, set. 2016. 9.FERNANDES, L. M. et al. Associação entre predição para lesão por pressão e marcadores bioquímicos. Rev Rene [Internet]. 2016 [cited 2017 Sep 12]; 17 (4): 490-7.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM HIV: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Maria clara santos|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias Alex de

Souza Silva|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias Bruna Lúcia de Almeida|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias Edmara dos Santos

Baldoino|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias

Autor Principal: Maria clara santos

Orientador: Márcia Cristina Andrade Borges da Silva

Enviado em: 15/11/2019 23:25 Código: 1835699 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, ter o vírus HIV não é a mesma coisa que ter AIDS o vírus ataca o sistema imunológico (linfócitos T CD4+) deixando totalmente o organismo humano incapaz de se defender de doenças oportunistas, já que seu sistema imunológico está comprometido, o vírus liga-se a célula de defesa CD4 se multiplicando, fazendo com que o processo não responda de forma correta levando a uma maior instabilidade (SILVEIRA, 2017). Quanto antes a descoberta do vírus no corpo, aumentam a expectativa de vida do paciente, pois há tratamentos e recomendações da equipe de saúde no qual seguidas a risca o portador da sorologia positiva tem uma chance maior de uma qualidade de vida melhor (SAUDE, 2019). Pode-se garantir a assistência de qualidade individual de cada paciente, temos como ferramenta a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) implementando seu instrumento metodológico: coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação, permite com que o enfermeiro planeje sua assistência conforme a necessidade do cliente (SILVA, 2017). Aqui então referimos a grande importância de se discutir a respeito do enfermeiro frente ao cuidado com o paciente com o vírus de forma conceitual ao processo biopsicossocial de cada indivíduo (MACEDO, 2016). OBJETIVO: O objetivo desse relato é enfatizar os cuidados na assistência de enfermagem durante o estágio supervisionado em pacientes com HIV. MATERIAL E MÉTODO: Estudo realizado a partir do atendimento a um paciente com diagnóstico de HIV no qual foi vitima de arma de fogo em região Tóraco-Abdominal, internado em um hospital de Doenças Tropicais de Goiânia. A experiência ocorreu em março de 2019 com os acadêmicos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Houve coleta da história clínica e acompanhamento da evolução do quadro clínico do paciente. Com auxílio das Classificações de Intervenções de Enfermagem (NANDA/NIC), definiram-se, respectivamente, diagnósticos de Enfermagem e intervenções correspondentes. RESULTADOS: O estudo ocorreu no primeiro semestre de 2019 durante o estágio supervisionado do sétimo ciclo de enfermagem. O hospital é especializado em doenças tropicais, e conta com grande número de funcionários e leitos de internação. Paciente transsexual, 26 anos, solteiro, ensino médio incompleto, residente em Goiânia, vítima de perfuração por arma de fogo (PAF) com múltiplas lesões em região Tóraco-Abdominal, sem histórico de comorbidades prévias. Regulamentado para um hospital especializado em doenças tropicais de Goiânia, portador de HIV, e naquele momento com suspeita de Sífilis. Depois de realizado exames foi descartada a possibilidade de Sífilis. Paciente se encontrava consciente, deambulando e com fortes dores no ferimento, um pouco revoltado com sua situação, mas bastante respeitoso com a equipe. O diagnóstico de HIV não foi realizado durante o período de internação, e estava no hospital para tratamento da ferida abdominal, e enxerto de pele. Em uso de medicamentos retrovirais, com carga já negativa. CONCLUSÃO: Mostrou-se a importância de saberem científicos e práticos de enfermeiros e estagiários de enfermagem diante de pacientes com vírus HIV. Faz necessário qualificar os profissionais para receber, orientar e vincular o cuidado continua. Além

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da humanização e respeito com os pacientes portadores do vírus. Apesar das dificuldades encontradas, foi possível desenvolver o estudo e prestar com competência a assistência de enfermagem ao paciente. Palavras Chave: HIV, ENFERMAGEM e ASSISTÊNCIA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SILVEIRA, Juliana Araújo et al. Processo de Enfermagem aplicado ao paciente soropositivo: Relato de experiência. In: Congresso Internacional de Enfermagem. 2017. MACÊDO, Simara Moreira de et al. Cuidado de enfermagem em Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 69, n. 3, p. 515-521, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Aids/HIV. Brasília, DF, 2019. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-hiv. Acesso em 12 de novembro de 2019.

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A INTEGRALIDADE DO CUIDADO NO PRÉ-NATAL EM GESTANTES EM SITUAÇÃO DE RUA: REVISÃO NARRATIVA.

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Maria Clara Santos|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias Isabela Cristina da Silva|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias Cristiane Lima

Silva|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias Elaine Ribeiro dos Santos Lima|[email protected]|Pontificia Universidade Catolica de Goias

Autor Principal: Maria Clara Santos

Orientador: Adrielle Cristina Silva Souza

Enviado em: 14/11/2019 18:57 Código: 9159547 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: As pessoas em situação de rua são grupos de pessoas de diversas faixas etárias que vivem em situações de vulnerabilidade social e de saúde, estando sujeitas a infecções e outras doenças. Nesse âmbito destacam-se as mulheres gestantes, que enfrentam ausência de lugares para descanso, dificuldades em realizar o pré-natal ou dá-lo continuidade (sendo as buscas ativas dificultadas devidas habitat voláteis), má alimentação e higienização, dependência de drogas (consideradas de alto risco, pois o risco de ter intercorrência é maior), maior vulnerabilidade a abusos sexual aumentado o risco de Infecções Sexualmente Transmissíveis (COSTA, et al, 2015; SANTANA et al, 2016; ARAÚJO, et al, 2017). As mulheres independentemente de estarem na rua possuem o direito de assistência em saúde com qualidade, ou seja, acesso aos serviços de saúde para realizar o pré-natal e parto; alimentação adequada; acompanhamento a puerperal e o recém-nascido, informação quanto a contracepção e dentre outros. Dada a relevância do Pré-natal, para a saúde da mulher e da criança, questiona-se: quais as barreiras existentes para a Integralidade do Cuidado a gestantes em situação de rua? Este estudo justifica-se por apontar os fatores que dificultam o cuidado a gestante em situação de rua, pautando para a discussão da temática visando estratégias de solução para alcançar a integralidade da assistência à estas gestantes. OBJETIVO: Descrever quais os entraves para a realização do pré-natal em gestantes em situação de rua. MATERIAL E MÉTODO: Revisão narrativa da literatura, realizada através de buscas de publicações nas bases de dados PUBMED, Scopus, CINAHAL e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo selecionados artigos publicados no período de 2014 a 2018. Foram utilizados os seguintes descritores: “Gestantes”, “Cuidado Pré-Natal” e “Pessoas em Situação de Rua”. Para a seleção da amostra utilizaram-se os seguintes critérios de inclusão: artigos completos, cujo recorte temporal abrangeu o período de 2014 a 2018. Foram identificados, inicialmente, 69 trabalhos, sendo destes: 37 artigos encontrados na PUBMED, 13 artigos na SCOPUS, 3 artigos na CINAHL e 16 artigos na BVS. Ao aplicar os critérios de inclusão ficaram 17 artigos. Para exclusão dos artigos foram analisados o título, o resumo e a leitura do texto completo, sendo eliminados artigos duplicados e os que não abordavam a temática especifica. A amostra final ficou composta por 5 artigos científicos. RESULTADOS: O estudo 01 apontou que os programas de assistência a gestante vincula-se ao território, o que implica na necessidade de comprovante de endereço, sendo este fator um entrave. Neste estudo uma parcela expressiva afirmou fazer o uso de drogas; nenhuma era primípara, e o fato outros filhos nasceram saudáveis aumentou a descrença de que as drogas têm ação nociva (COSTA et al., 2015). O estudo 02 refere a necessidade do aprimoramento da educação em saúde as gestantes em situação de rua, sendo justificado pela falta de compreensão acerca da gravidez, o parto e o pós-parto. O nível socioeconômico influenciou na adesão ao pré-natal, pois o absenteísmo as consultas foi devido não ter dinheiro para locomoção. As gestantes ainda referiram não ter rede de apoio familiar (AKE, 2018). O estudo 03, pesquisa realizada em Londres, mostrou que 24% das mulheres grávidas têm idades entre 16-25 anos.

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Estas também não recebiam orientação e nem apoio efetivo para a realização do pré-natal, mesmo sendo identificado a existência de redes de apoio a essa população (ESEN, 2016). O estudo 04 realizado em Maceió, a idade compreendida das gestantes foi entre os 18 e 40 anos, com baixo nível de escolaridade e revelou que a maior parte das participantes não retornou às consultas de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) porque se sentiram vítimas de exclusão social e temerem julgamento por parte dos profissionais de saúde. Os resultados também mostraram que as orientações fornecidas nas consultas no período gestacional não são eficazes, pois requerem um maior envolvimento dos profissionais na prestação de cuidados (ARAÚJO et al., 2017). O estudo 05 apontou a existência de barreiras logísticas, psicossociais, educacionais e comportamentais que dificulta a realização do pré-natal nestas gestantes. A comunicação e atitude dos profissionais e tempo de espera longa foram atreladas a assistência pré-natal inadequada (AZARMEHR, 2018). CONCLUSÃO: O presente estudo evidencia que as Políticas Públicas que garantem integralidade do cuidado as mulheres gestantes, no parto e puerpério não estão sendo executadas nas rotinas das unidades da Rede de Atenção à Saúde. Faz-se necessário qualificar os profissionais para acolher, orientar e vincular ao cuidado continuado. É urgente o investimento em Educação em Saúde e planejamento familiar as mulheres em situação de rua, visando a redução de danos e agravos a saúde do binômio mãe/filho. Palavras Chave: Gestantes, Cuidado Pré-Natal e Pessoas em Situação de Rua. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARAUJO, A.S. et al.THE CONTEXT OF THE PREGNANT WOMAN IN THE SITUATION OF STREET AND VULNERABILITY: ITS LOOK AT THE PRE-NATAL. Journal of Nursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE, v. 11, n. 10, 2017. Ake T, Diehr S, Ruffalo L, Farias E, Fitzgerald A, Boa SD, Howard LB, Kostelyna SP, Meurer LN. Avaliação das necessidades para a criação de um programa de saúde envolvidos na comunidade centrada no paciente para mulheres grávidas sem-teto. J Cent Paciente Res Rev. 2018; 5: 36-44. AZARMEHR, Heather et al. Nursing practice strategies for prenatal care of homeless pregnant women. Nursing for women's health, v. 22, n. 6, p. 489-498, 2018. COSTA, S.L da et al. Gestantes em situação de rua no município de Santos, SP: reflexões e desafios para as políticas públicas. Saúde soc.,São Paulo , v. 24, n. 3, p. 1089-1102, Setembro , 2015.

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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO: ESSE É UM PROBLEMA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor (es) Raquel Teotonia dos Santos|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Isabella Marques Aguiar|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Isabelly Silva

Souza|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Jessika Pereira Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Mariana Borges

Leandro|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Micaele Araújo Lopes|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Raquel Teotonia dos Santos

Orientador: Simone Vieira Toledo Guadagnin

Enviado em: 01/11/2019 19:30 Código: 2567658 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: O acidente de trabalho envolvendo material biológico é considerado um grande problema de saúde pública a nível mundial, pelo fato de afastar o profissional das atividades laborais. Vários são os fatores associados à ocorrência de acidentes, que são: complexidade dos cuidados prestados, condições de trabalho e baixa adesão ás medidas preventivas como o descarte adequado de perfurocortantes (ARANTES et al, 2017). Acidentes envolvendo sangue e outros fluidos corporais são os mais comuns no trabalho do enfermeiro, sendo considerados os eventos adversos mais perigosos devido ao seu potencial de contaminação (OLIVEIRA et al., 2015). Trabalhar a temática de risco de acidentes com material biológico entre a equipe de enfermagem foi motivada pela observação da atuação do profissional enfermeiro em um cenário cuja prática de assistência lhe confere um risco potencial. OBJETIVO: Desenvolver as cinco etapas do arco de Charles de Maguerez, a luz do referencial teórico de Berbel (1995), em consonância com os eixos temáticos do 6º Módulo, saúde do adulto I: processos clínicos e saúde do adulto II: processos cirúrgicos, centro cirúrgico e centro de material e esterilização MATERIAL E MÉTODO: Estudo observacional, descritivo, desenvolvido no período de agosto a dezembro de 2018, na clínica cirúrgica de um hospital filantrópico da cidade de Goiânia, Goiás. O estudo utilizou a metodologia da problematização por meio das cinco etapas do Arco de Maguerez: observação da realidade, pontos-chave, teorização, hipóteses de solução e aplicação a realidade. A primeira etapa que é a observação da realidade foi realizada por seis discentes do 6º módulo da disciplina de Atividade Integradora VI do curso de graduação em enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. RESULTADOS: Utilizando um roteiro observacional, foram identificados os seguintes problemas: sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem,falta de controle da situação vacinal dos profissionais de enfermagem, irregularidade da estrutura física como falta de expurgo para o descarte de materiais biológicos. Mediante os problemas levantados, o grupo optou por trabalhar o risco de acidentes com material biológico entre os profissionais da enfermagem, por ser o ponto chave mais relevante para os tipos de problemas observados. Para a teorização foi realizado uma busca nas bases de dados do Google acadêmico com as seguintes palavras chave: Saúde do trabalhador; Riscos Ocupacionais; Equipe de Enfermagem. Nas hipóteses de solução, foi suscitada a criação de um programa de fiscalização por meio do (SESMT), orientação quanto ao uso correto de EPI, roda de conversa entre os trabalhadores sobre as dificuldades enfrentadas no serviço e elaboração e divulgação de um folder explicativo de acidentes envolvendo material biológico, contendo o fluxograma de atendimento de profissionais vítimas de acidentes. Esta última opção que foi utilizada na aplicação da realidade. CONCLUSÃO: Este trabalho pode ampliar o nosso conhecimento, sobre o risco biológico, por meio das leituras de artigos encontrados na revisão de literatura. Tivemos a oportunidade de aplicar esse conhecimento na realidade, intervindo no problema encontrado. Foi muito importante assumirmos o papel de “atores” principais na busca de aprendizagem que a metodologia da problematização nos propõe, e que nos auxilia na construção da autonomia que o enfermeiro precisa assumir no seu cotidiano de trabalho.

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Palavras Chave: Saúde do trabalhador, Riscos Ocupacionais e Equipe de Enfermagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARANTES, M.C et al. Acidentes com material biológico em trabalhadores dos serviços gerais de instituições de saúde. Revista de Enfermagem UFPE, Recife, v. 11, n.9, p. 3.590-3.595, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234490/27689 Acesso em: 23 out. 2018. BERBEL, N.A.N. Metodologia da Problematização: uma alternativa metodológica apropriada para o Ensino Superior. Semina: Cio Soc./Hum., Londrina, v.16. n. 2., Ed. Especial, p.9-19, 1995. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/viewFile/9458/8240 Acesso em: 30 out. 2019. MORAES, R.L.G.L et al. Conhecimentos e condutas de biossegurança entre docentes de enfermagem. Revista Online de pesquisa Cuidado é fundamental, Bahia, v. 9, n.1, p. 137-143, 2017. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/5191/pdf_1 Acesso em: 25 out. 2018. OLIVEIRA, E.C.D et al. Análise epidemiológica de acidentes de trabalho com exposição de material biológico entre os profissionais de enfermagem. SANARE, Sobral, v. 14, n. 1, p. 27-32, 2015. Disponível em: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/603/320 Acesso em: 24 out. 2018.

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PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DAS INTERNAÇOES POR ESPINHA BÍFIDA NAS MACRORREGIÕES BRASILEIRAS

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Giannandréa Darques|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Inês Alves

Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Tatiane Félix Barbosa de Queiroz|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Giannandréa Darques

Orientador: Larissa Silva Magalhães

Enviado em: 17/11/2019 20:58 Código: 2297192 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Espinha Bífida (EB) é um defeito na formação da porção caudal do tubo neural que atinge a pele, tecidos moles e arcos vertebrais subjacentes. Ela ocorre entre o 20º e o 28º dia de vida intrauterina (CHÚA, 2017). Essa má formação é caracterizada em espinha aberta (mielomeningocele e meningocele) e fechada (lipomielomeningocele), a primeira é mais incidente (CALDERON; SUAREZ; ESCOBEDO, 2017). Entre os fatores desencadeadores, destaca-se: doenças congênitas, baixa renda e escolaridade, automedicação, condições insalubres de habitação e trabalho deficiência de folato durante organogênese fetal, diabetes materna, deficiência de zinco e ingestão de álcool durante os três primeiros meses de gravidez, exposição materna a determinados medicamentos, como a carbamazepina e ácido valpróico e infecções virais na gestação (FUJIMORI et al., 2013; PEREIRA; DE SOUZA; SANTOS, 2018; MCDONNELL et al., 1999). Essas anomalias são características na região torácica, lombar ou sacral (AGUIAR et al., 2003). Pode ser assintomática ou trazer sequelas neurológicas, ortopédicas e urológicas (CALDERON; SUAREZ; ESCOBEDO, 2017). Os métodos que auxiliam neste diagnóstico destaca-se a ultrassonografia obstétrica e os testes bioquímicos, possibilitando identificar a prematuramente da anomalia e realizar intervenções precoces (AGUIAR et al., 2003). A prevenção pode ser realizada através da ingestão de ácido fólico desde a confirmação da gestação, ou antes, por mulheres que planejam a gravidez. OBJETIVO: Descrever o perfil sociodemográfico das internações por espinha bífida nas macrorregiões brasileiras, no período de 2008 a 2018. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo realizado através de dados coletados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Os dados populacionais foram coletados no sítio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como estimativa populacional do ano de 2018. Os critérios de inclusão foram: casos registrados no SIH/SUS, no período de 2008 a 2018, segundo sexo e faixa etária. Foram excluídos casos em duplicidade e não residentes no Brasil. O estudo dispensa aprovação do comitê de ética, conforme Resolução 510/2016. RESULTADOS: No período de 2008 a 2018 houve 11.077 registros de internações por espinha bífida nas macrorregiões brasileiras, ressaltando as macrorregiões Nordeste e Sudeste com 43,73% e 31,69%, respectivamente. Em contrapartida, Norte e Sudeste apresentaram os menores percentis, com 4,46 e 8,09. No que tange ao sexo, houve predomínio no feminino, com 50,86%. Quanto à faixa etária, os menores de um ano sobressaíram com 56,50%, e os menores índices apresentaram naqueles de 80 anos ou mais, com 0,14%. Os autores Silva e Oliveira-Menegozzo (2012) apontaram que as macrorregiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as mais registram internações por esse agravo, fato que comparado ao do presente estudo assemelha-se somente no que tange ao Nordeste. Tal fato deve-se aos elevados casos nas unidades federativas (UFs) Pernambuco e Sergipe (FERREIRA et al., 2019). Para Venturi et al. (2016) nessa macrorregião há os piores indicadores sociais do país, com analfabetismo de 18,5%, acima da média do país que é de 9,4%, visto que, o grau de instrução é considerado um determinante em saúde. No estudo de Gaíva, Corrêa e Santo (2011) o sexo masculino sobressaiu com 54%, dado divergente do encontrado no período estudado, uma vez o sexo

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feminino sobressaiu com 50,86%. Esses mesmos autores apontam que entre 9 e 14 anos há maior percentual de EB, porém, no estudo apresentado, essa informação é divergente, uma vez que, os menores de 1 ano foram responsáveis por 56,50% dos casos. Outra forma de evidenciar tal discordância é que mesmo após a soma das faixas etárias 5 a 9 e 10 a 14 anos, encontrou-se o percentil 20,39, menor que o dos lactentes. CONCLUSÃO: Esse defeito congênito é considerado importante fator de risco para a morbidade perinatal. Os cuidados na dieta materna, a ingesta do ácido fólico na gestação, bem como o olhar holístico e a escuta qualificado nas consultas de pré-natal são primordiais para verificar se há aceitação deste suplemento. Deve se ressaltar a necessidade do fortalecimento das atitudes das vigilâncias epidemiológicas municipais, estaduais e federais, para que haja detecção do público alvo e intervenções pertinentes. Palavras Chave: Espinha Bifída, Gestante e Pré-natal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FERREIRA, J. L. et al. IMPACTO DA FORTIFICAÇÃO DA FARINHA DE MILHO E TRIGO NOS CASOS DE ESPINHA BÍFIDA NA REGIÃO NORDESTE. In: Congresso Internacional de Enfermagem. 2019. Disponível em: <https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/view/11599/4503>. Acesso em: 21 out. 2019. CALDERON, M. Y.; SUAREZ, M. M.; ESCOBEDO, D. M. Defecto del tubo neural. Rev Cubana Obstet Ginecol, Ciudad de la Habana, v. 43, n. 1, mar. 2017. Disponível em: http://scielo.sld.cu/scielo.php. Acesso em: 08 out. 2019. FUJIMORI, E. et al. Prevalência e distribuição espacial de defeitos do tubo neural no Estado de São Paulo, Brasil, antes e após a fortificação de farinhas com ácido fólico. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 145-154, jan. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v29n1/17.pdf. Acesso em: 06 out. 2019. GAÍVA, M. A. M; CORRÊA, E. R.; DO ESPÍRITO SANTO, E. A. R. Perfil clínico-epidemiológico de crianças e adolescentes que vivem e convivem com espinha bífida. Journal of Human Growth and Development, v. 21, n. 1, p. 99-110, 2011. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/19999/22085>. Acesso em: 21 out. 2019.

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TAXA DE MORTALIDADE POR SEPSE EM CINCO REGIÕES BRASILEIRAS.

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Thainã Medeiros de Souza|[email protected]|PUC Goiás Ramon Brandão

Brito|[email protected]|PUC Goiás Jhonny Patrick Santos Teixeira|[email protected]|PUC Goiás Jéssica de Oliveira Gomes

Silva|[email protected]|UNIVERSO - GO Adriane dos Santos Souza|[email protected]|PUC Goiás

Autor Principal: Thainã Medeiros de Souza

Orientador: Cristiana da Costa Luciano

Enviado em: 10/11/2019 22:18 Código: 7647163 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A sepse pode ser ocasionada por micro-organismos, tais como; bactérias, vírus, fungos ou protozoários, os quais rompem com tecidos, causando uma desordem decorrente do processo infeccioso. Essa doença pode se manifestar em múltiplos estágios clínicos com o mesmo processo fisiopatológico (ILAS, 2015; VIANA, 2017). Estima-se que, anualmente ocorre mais de 5 milhões de mortes no mundo por sepse, e no Brasil, essa patologia aumentou nos últimos anos. Alguns fatores podem contribuir, como a expectativa de vida da população que aumentou de 65,3 anos para 71,5 anos, caracterizando uma população idosa, imunossuprimida e com doenças crônicas (LOBO et al., 2019). Assim, se faz necessário conhecer o cenário brasileiro em relação a taxa de mortalidade por sepse em determinadas regiões. OBJETIVO: Descrever a taxa de mortalidade por sepse nas cinco região brasileiras. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, realizado a partir de dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), disponibilizados na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Selecionamos como critérios de inclusão, os dados referentes ao período de janeiro de 2014 a agosto de 2019, as taxas de mortalidade de sepse por local de internação nas cinco regiões brasileiras, considerando as variáveis como: idade, sexo, raça/cor. Como critérios de exclusão foram os casos de duplicidade e não residentes no Brasil. Os dados foram coletados e tabulados na planilha do Microsoft Excel 2016 para compreensão dos dados. Por se tratar de dados de domínio público, o estudo dispensa a apreciação e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa conforme disposto na Resolução 466/2012. RESULTADOS: O estudo destacou um total de 302.771 registros de óbitos por de sepse em local de internação nas cinco regiões brasileiras. Destacamos a maior taxa no ano de 2014, na região Sudeste com 50,11% e a menor taxa na região Norte com 31,96%. No ano de 2017, a menor taxa foi na região Sul com 37,87% e no ano de 2019, a maior taxa continuou sendo na região Sudeste, com 47,88% e a menor taxa foi na região Sul com 36,63%. Durante todo o período estudado, a faixa etária mais acometida foram os idosos com mais de 80 anos, tendo a região Sul com a maior taxa de mortalidade com 61,37%. CONCLUSÃO: Conclui-se que a região Sudeste foi a mais acometida pelas altas taxa de mortalidade decorrente de sepse e as regiões Norte e Sul apresentam as menores taxas. Em relação a faixa etária, os idosos com mais de 80 anos foram mais acometidos na região Sul. Faz-se necessário reduzir a taxa de mortalidade por sepse, desta forma, sendo necessárias implementações de ações preventivas durante a assistência preventiva e também um enfoque sinais e sintomas, assim como um precoce, diagnóstico e tratamento. Palavras Chave: sepse, mortalidade e prevenção e controle REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse. Sepse: um problema de saúde pública / Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse. Brasília: CFM, 2015. 90. Disponível em: https://ilas.org.br/assets/arquivos/upload/Livro-ILAS(Sepse-CFM-ILAS).pdf, acesso em: 07 de novembro de 2019. LOBO, S. M. et al. Mortalidade por sepse no Brasil em um cenário real: projeto UTIs Brasileiras. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 31, n. 1, p. 1-4. 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v31n1/0103-507X-rbti-20190008.pdf, acesso em: 07 de novembro de 2019. VIANA, R. A. P. P. Sepse, um problema de saúde pública: a atuação e colaboração da enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença – São Paulo: COREN-SP, 2017. Disponível em: https://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/livro-sepse-um-problema-de-saude-publica-coren-ilas.pdf, acesso em: 07 de novembro de 2019.

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O CONHECIMENTO DOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS FRENTE AO AUTOCUIDADO PREVENTIVO DO PÉ DIABÉTICO:

REVISÃO INTEGRATIVA

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Davi Siqueira Silva|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Stephanny Lopes

Moreira|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Thãmiza Camila de Moraes Costa||Faculdade Fan Noroeste Ellen Halitta Arantes||Faculdade Fan Padrão Edna Jesus da Costa||Faculdade Fan Padrão

Autor Principal: Davi Siqueira Silva

Orientador: JESSICA DA SILVA CAMPOS

Enviado em: 04/11/2019 22:29 Código: 7243029 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Diabetes mellitus (DM) é uma doença complexa, caracterizada pela elevação dos níveis glicêmicos no sangue (hiperglicemia) resultante de defeitos da secreção de insulina. O portador de diabetes mellitus quando não consegue manter níveis glicêmicos adequados, resultam em complicações relevantes. Dentre estas complicações, chama-se atenção para o Pé Diabético que normalmente desenvolve no dorso, dedos ou bordas do pé e frequentemente está relacionada a fatores de autocuidado. Essa complicação é responsável por altas taxas de amputações de membros inferiores (MMII). OBJETIVO: Levantar evidencias acerca do conhecimento dos portadores de Diabetes Mellitus frente ao autocuidado preventivo do pé diabético. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa (RI), realizada em Julho de 2019. A priori foi elaborado um protocolo contemplando as seis etapas da RI, a saber: definição do tema e elaboração da Questão, busca na literatura, critérios para categorização dos estudos, coleta de dados, avaliação dos estudos incluídos nos resultados, como procederia a discussão dos resultado e apresentação da revisão integrativa. A estratégia de pesquisa foi construída utilizando termos em inglês, no qual foi submetida a vários testes piloto. A pergunta norteadora deste estudo foi: Qual o conhecimento dos portadores de DM frente ao autocuidado preventivo ao Pé Diabético? A busca foi realizada por dois revisores de forma independente e processada nas bases de dados virtuais em saúde, como BIREME, MEDLINE, SCIELO, utilizando os vocabulários não controlados e os Descritores em Ciências da Saúde, sendo os principais: pé diabético, prevenção, autocuidado, conhecimento. Como critérios de inclusão optou-se por artigos disponíveis na integra, sem restrição de idioma e sem limitação de data de publicação. Foram localizados 130, que após analise dos títulos e resumo reduziu para 24 artigos. Este após serem analisados na íntegra resultou nossa amostra em 10 artigos. Os dados foram extraídos para numa planilha no Microsoft Excel, submetidos a uma analise estatística simples e discutidos posteriormente. RESULTADOS: Através da análise dos dados observou-se que o ano de 2017 apresentou mais publicação (50%), sendo que 2018 (20%) foi ano com menor publicação. Em 80% dos artigos evidenciaram que os portadores de diabetes não realizavam o cuidado preventivo nos pés. Cerca de 90% dos estudos abordaram portadores com baixa escolaridade e baixa condição socioeconômica. A maioria dos estudos (60%) demonstrou que o conhecimento dos portadores de DM sobre o autocuidado preventivo é muito precário e limitado, sendo a principal causa, a escassez de informação ou informação transmitida de forma inadequada pelos profissionais de saúde (60%). Também os estudos elucidaram que o obstáculo que influencia na adesão do autocuidado preventivo pode está relacionada à falta de compreensão da execução do cuidado, bem como da importância que lhe é atribuída (80%) e negligência (20%). CONCLUSÃO: Conclui-se que a pouca adesão são reflexo da falta de conhecimento dos portadores em decorrência das orientações transmitidas de forma inadequadas pelos profissionais. Deve-se considerar também a baixa escolaridade como um fator relevante que dificulta o entendimento. A vista disso sugere-se que seja elaborada estratégia para

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melhorar o processo de comunicação entre profissional e paciente, bem como promover educação em saúde de forma clara e acessível pelos profissionais da atenção básica. Palavras Chave: Pé diabético, Conhecimento e Autocuidado REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Lucoveis M do LS, Gamba MA, Paula MAB de, Morita ABP da S. Grau de risco para úlceras nos pés por diabetes&#8239;: avaliação de enfermagem. Rev Bras Enferm. v.71, n.6, pg. 3217–23. Sá D, Neta R, Roberta A, Ii S, Roberta G, Federal U, et al. 0034-7167-Reben-68-01-0111 Orem, v.68, n. 1, pg. 111–6, 2015. Pérez Rodríguez M del C, Godoy S de, Mazzo A, Nogueira PC, Trevizan MA, Mendes IAC. Cuidado en los pies diabéticos antes y después de intervención educativa TT - Diabetic foot care before and after an educative intervention TT - Cuidado com os pés diabéticos antes e após intervenção educativa. Enfermería Glob [Internet]. v.12, n.29, pg. 43–52, 2013.

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ASPECTOS PSICOLÓGICOS APÓS ALTA HOSPITALAR DAS PESSOAS QUE SOFRERAM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL:

REVISÃO INTEGRATIVA

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Davi Siqueira Silva|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Stephanny Lopes

Moreira|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Vitória Arantes Garcia|[email protected]|Faculdade Fan Padrão Thãmiza Camila de Moraes

Costa||Faculdade Fan Noroeste Edna Jesus da Costa||Faculdade Fan Padrão

Autor Principal: Davi Siqueira Silva

Orientador: JESSICA DA SILVA CAMPOS

Enviado em: 04/11/2019 22:04 Código: 6760678 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma síndrome neurológica podendo ser Isquêmico ou Hemorrágico. Aproximadamente 85% dos casos é de origem Isquêmica. O AVC se tornou um relevante problema de saúde pública, bem como uma das principais causa de mortalidade nos dias atuais. Anualmente 15 milhões de pessoas no mundo são acometidas pela doença. O Brasil é um dos países na América do Sul com as maiores taxas de mortalidade, atingindo tanto homens como mulheres de diferentes faixas etárias. Ademais, é relevante salientar que 70% dessas pessoas não retornam suas atividades diárias e 50% tornam-se totalmente dependentes de outras pessoas. OBJETIVO: Levantar evidencias acerca dos aspectos psicológicos após alta hospitalar das pessoas que sofreram Acidente Vascular Cerebral. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada em Setembro de 2019. Para nortear o estudo foi elaborada a seguinte questão de pesquisa: Quais são os aspectos psicológicos após alta hospitalar das pessoas que sofreram AVC? A busca foi realizada nas bases de dados da biblioteca Virtual em saúde (BVS) e Pubmed, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), Medical Subject Headings (MeSH) e vocabulários não controlados. A estratégia de busca foi construída utilizando apenas idioma inglês. Os principais termos utilizados foram: Acidente Vascular Cerebral, qualidade de vida, autocuidado. Como critérios de inclusão, optou-se por artigos disponíveis na íntegra, em linguagem portuguesa, inglês e espanhol, sem limite temporal e que respondesse a pergunta de pesquisa. Foram encontrados 1000 estudos, no qual foi realizada análise dos títulos e resumos, resultando em 300. Posteriormente foi submetidos a análise na integra dos artigos, reduzindo para 5 estudos. RESULTADOS: Através da análise dos dados observou-se que ano 2018 (60%) apresentou mais publicação, enquanto que no ano de 2015 (40%) obteve menos publicação. Os estudos (100%) evidenciaram que as pessoas acometidas pelo AVC esboçaram sentimento de medo, angústia e preocupação sobre sua vivência após alta hospitalar. 80% dos artigos relataram que a depressão não é algo incomum na vida dessas pessoas depois que retornam para suas residências. Os estudos (80%) elucidaram também as dificuldades enfrentadas no cotidiano ao realizar atividades que antes era rotineiras e simples, são reflexos de suas limitações, tais como: motoras, funcional e dificuldade na fala, sendo que essas limitações são responsáveis por desperta sentimento de angustia justamente por necessitar na maioria das vezes de auxilio de outras pessoas. Outros estudos (20%) relataram que essas pessoas apresentam ansiedade após alta hospitalar. CONCLUSÃO: Conclui-se que as dificuldades decorrentes das sequelas do AVC tem instigado sentimento de “fardo”, “peso”, interferindo na qualidade de vida dessas pessoas, sendo o maior grau de dependência o responsável por gerar angustia e depressão. A vista disso sugere-se que essas pessoas sejam acompanhadas pelas equipes de saúde domiciliar e principalmente por um psicólogo. Enfim, a família desempenha um papel fundamental e deve ser inserida nesse processo.

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Palavras Chave: Acidente Vascular Cerebral, Qualidade de vida e Autocuidado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CANUTO, M. Â. DE O.; NOGUEIRA, L. T.; ARAÚJO, T. M. E. DE. Qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas após acidente vascular cerebral. Acta Paulista de Enfermagem, v. 29, n. 3, p. 245–252, jun. 2016. Diponivel em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002016000300245>. Acessado em 01 de Setembro de 2019. FOROUZANFAR, M. H. et al. Global, regional, and national comparative risk assessment of 79 behavioural, environmental and occupational, and metabolic risks or clusters of risks, 1990–2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015. The Lancet, v. 388, n. 10053, p. 1659–1724, out. 2016. LOTUFO, P. A. et al. Doença cerebrovascular no Brasil de 1990 a 2015: Global Burden of Disease 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 20, n. suppl 1, p. 129–141, maio 2017. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000500129&lng=pt&tlng=pt>. Acessado em 01 de Setembro de 2019.

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PRINCIPAIS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES RELACIONADAS Á ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Fabiana Alves de Freitas|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Beatriz Barbosa Dias|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Giovanna Alves

Oliveira|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Isabela de Paula Martins|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Fabiana Alves de Freitas

Orientador: Marina Elias Rocha

Enviado em: 18/11/2019 13:44 Código: 3834927 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: O câncer é considerado como doença transformadora, entendida como um momento temido e de muito sofrimento. A Terapia Integrativa (TI) e Terapia Complementar (TC), abrange práticas humanizadas em sua aplicação, incluindo tratamento alopático. Na TI e TC se baseiam na conduta da capacidade humana de reequilibrar, conscientemente, uma energia vital, cujo desequilíbrio colabora para o surgimento de doenças engajando amplamente categoria de aceitar a cultura oriental. A aplicação é considerada por 4 fases sendo elas: centralização, avaliação, reequilíbrio ou padronização da energia e reavaliação. A construção conforme o campo de energia do cliente faz-se do trajeto do terapeuta a sensação em autonomia no aparecimento de reações dos sinais/ sintomas onde geralmente indicam usar as fases do campo de energia da terapia de assistência integrativa e complementar. A TC tem potencial para propiciar “sendo de autocontrole e conforto psicológico” (MELO. et al., 2012). Em parceria a TC tem a farmacologia que comprovadamente resultam em melhores sinais e sintomas evidenciados da doença e do tratamento, o que resulta no alívio da dor. Sobre a integralidade no contexto da assistência ao paciente oncológico, questiona-se: quais são as práticas pertinentes da terapia integrativa e complementar no cuidar do paciente oncológico? Este estudo justifica-se pela eficácia nos resultados para uma melhor qualidade no tratamento do câncer onde implica no requisito de saúde pública. OBJETIVO: Descrever sobre as principais práticas integrativas e complementares nos pacientes oncológicos, com o intuito de ampliar a assistência. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura, do tipo revisão narrativa. Esta abordagem da literatura tipifica-se como uma pesquisa que objetiva a descrição e análise de uma determinada temática. A análise foi subsidiada pelas buscas de artigos nas bases de dados online: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores inseridos no Descritor de Ciências da Saúde (DECs): Terapias Complementares, Oncologia e Enfermagem. As estratégias de busca foram formuladas com o uso do operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram os artigos nos idiomas latino americano e com recorte temporal de 2009 a 2019, já os critérios de exclusão foram os artigos que após leitura dos títulos e resumos não abordaram a temática central, os artigos que apresentaram indisponibilidade dos resumos para serem lidos e os duplicados entre as bases de dados. A pesquisa da coleta de dados ocorreu no período de setembro e outubro de 2019. RESULTADOS: Foram encontrados ao todo 38 artigos e através da leitura de títulos, resumos e estudos na íntegra, foram selecionados apenas 7 artigos para a construção dessa pesquisa. Entre as Práticas Integrativas e Complementares, as mais usadas na assistência em Oncologia, foi a Terapia com Reiki, e os efeitos observados foram: diminuição da dor e da ansiedade, e relatos como: ajuda no bem-estar, relaxamento, alívio da dor, qualidade do sono e redução da ansiedade. As sessões foram consideradas úteis para melhorar o relaxamento, bem-estar e ansiedade, com proporções de 70% ou mais, e inferiores a 50% em condições físicas como dor e sono (BEULKE. et al., 2019). Alguns pacientes desses estudos sobre a homeopatia afirmaram que a utilização deste tipo de prática tem aumentado sua sensação de bem-estar, fato que pode refletir consideravelmente em sua qualidade de vida. Considera-se importante que os profissionais

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de saúde, ao assistirem estes pacientes, tenham conhecimentos básicos de quais medicamentos homeopáticos estão sendo utilizados, efeitos adversos, interações medicamentosas e sua influência na própria doença crônica, sendo direcionados ao planejamento e intervenções dirigidas aos pacientes, buscando oferecer maior segurança quanto à utilização dessa terapêutica (LIMA. et al., 2015). A fitoterapia foi à prática mais mencionada nos estudos em relação à utilização e a produção de resultados positivos. No entanto, as práticas corporais, como as massagens e o toque, podem ser empregadas à beira do leito e/ou orientada aos cuidadores familiares e domiciliares para serem realizadas com vistas à redução da dor. Outras possibilidades são a práticas de meditação e relaxamento que podem ser ensinadas e treinadas com pacientes e cuidadores tanto durante os períodos de internação quanto durante o regime ambulatorial e domiciliar (RAMOS; SILVA; RAMOS. et al., 2014). CONCLUSÃO: A TI e TC vêm sendo utilizadas na assistência de tratamentos oncológicos, tendo como resultado o alívio de sinais e sintomas decorrentes dos tratamentos, com a consequência de melhora dos mesmos, além do conforto psicológico e estabilização do equilíbrio vital. É necessário salientar a importância do conhecimento sobre o assunto por parte dos profissionais da saúde ligados aos tratamentos oncológicos, tendo como importância na implantação de TI e TC para melhor qualidade no tratamento. Palavras Chave: Terapias Complementares, Oncologia e Enfermagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BEULKE, S.L. et al. Reiki no alívio de sinais e sintomas biopsicoemocionais relacionados à quimioterapia. Revista Cogitare enferm [Internet], 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.56694. Acesso em 03 nov 2019 LIMA, J.F. et al. Uso de terapias integrativas e complementares por pacientes em quimioterapia. Av Enferm, v. 33, n. 3, p. 372- 380, 2015. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/aven/v33n3/v33n3a05.pdf. Acesso: 03 nov 2019 MELO MC. et al. Talking about cervical cancer: contributions of complementary therapies. Rev Pesqu Cuid Fundam, v. 4, n. 4, p. 2909- 2919, 2012. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/1510. Acesso: 03 nov 2019 PEREIRA, R.D.M; SILVA, W.W.O; RAMOS, J.C. Práticas integrativas e complementares de saúde: revisão integrativa sobre medidas não farmacológicas à dor oncológica. Recife, Rev enferm UFPE on line, v. 9, n.2, p. 710-7, 2014.

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IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM CRIANÇAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Thaynara Mendes do Nascimento|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de

Goias Joyce da Silva Cavalcante|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goias Larissa Silva de Santana||Pontifícia Universidade Católica de Goias Mylenna Michelle Ribeiro

Dias||Pontifícia Universidade Católica de Goias Sabrina da Silva Oliveira||Pontifícia Universidade Católica de Goias

Autor Principal: Thaynara Mendes do Nascimento

Orientador: Kamilla Cardoso dos Santos

Enviado em: 15/11/2019 16:21 Código: 4932102 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A partir da vivência adquirida em um Lar filantrópico do município de Caturaí - Goiás, observou-se, que as crianças exploram tudo ao seu redor e com relação as mãos, são bastante desatentas. As mãos, são meios para o alojamento de diversos microrganismos, onde a propagação das bactérias pode ser dada pelo contato direto (pele com pele) ou indireto (toque em objetos ou superfícies contaminadas) (DOS BANHOS et al., 2018). Desta forma observou-se a escassez no conhecimento das crianças sobre a forma correta de higienização para obter a assepsia. A partir disso, verificou-se a necessidade de desenvolver métodos de conscientização para a prática de higienização das mãos em crianças de modo qualitativo e explicativo, o estudo visa estimular o hábito de lavar as mãos na infância, para que, com isso haja uma redução significativa da propagação de agentes patológicos e infecções. Uma vez que as mãos são um veículo eficiente para o reservatório de microrganismo, além de poder se transferir de região para região, como: olhos, boca e nariz (BIEZEN et al., 2019).Contudo é necessário realizar técnicas interativas de aprendizagem em que as crianças obtenham o conhecimento sobre a importância de tal ato como uma forma de brincadeira conscientizada. A relevância da execução da prática interativa visa atender as expectativas do público infantil. OBJETIVO: O objetivo do estudo é descrever a vivência com crianças carentes em ação social realizada pela Liga Acadêmica do Riso com o intuito de desmistificar o ato de higienização das mãos em crianças em fase pré escolar e escolar de forma lúdica e educacional. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo realizado com os fundamentos da metodologia problematizadora, a partir da visita técnica no Lar Filantrópico situado no Vilarejo Novo Horizonte no Município de Caturaí - Goiás, no dia 27 de abril de 2019. A visita foi realizada por discentes do quarto ao oitavo módulo do curso de graduação em Enfermagem pertencente à Liga Acadêmica do Riso (LAR) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Para a construção do presente estudo foi utilizado o método de Arco de Charles Maguerez que consiste em cinco etapas: observação da realidade, pontos-chave, teorização, hipótese de solução e Aplicação da realidade. A presente busca foi produzida a partir de encontros entre os autores nas dependências da PUC Goiás e via redes sociais. Para construção dos referenciais teóricos, foram utilizadas as bases de dados: BDENF, PUBMED, LILACS, MEDLINE e SciELO utilizando os descritores "Hand Desinfection" e "Child" entre os anos 2013 a 2019, os idiomas utilizados foram inglês e português. RESULTADOS: As doenças transmissíveis são uma das principais causas de absenteísmo escolar, o que compromete o rendimento escolar. Estima-se que milhares de dias letivos são perdidos por ano devido as doenças diarreicas (PICKERING et al., 2013), deste modo torna-se relevante que a educação em saúde sobre higiene das mãos seja introduzida mais cedo a fim de influenciar comportamentos saudáveis. A técnica/habilidade de lavagem das mãos correta, consistente e praticável pode definir benefícios na redução da incidência de infecções gastrointestinais e respiratórias (MBAKAYA.; LEE; LEE, 2017), além de contribuir para o

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desenvolvimento sadio da criança e conscientização da população. Ante aos resultados encontrados obtidos a partir da Teorização, originaram três hipóteses, das quais indicou-se a utilização do lúdico diante uma paródia musical produzida pela LAR ressaltando a maneira correta de higienização das mãos colaborando para a desmistificação da prática, tornando-a mais prazerosa, divertida e oportuna, unido com um diálogo dispondo de informações acerca das contribuições da prática à saúde e desenvolvimento infantil, deste modo, sensibilizando as crianças e familiares sobre a prevenção a diversas patologias de maneira simples e de baixo custo. CONCLUSÃO: Diante os achados, refere-se que a higienização das mãos é o principal fator contribuinte para prevenção de doenças e infecções, por possuir custo e benefício favoráveis a saúde da população estimando salvar milhões de vidas com impactos relevantes a saúde publica. Diante a aplicação obteve-se resultados satisfatórios devido à abordagem lúdica escolhida contribuiu para melhor comprometimento e aprendizado para os participantes. Palavras Chave: Higiene das mãos, Criança e Saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BIEZEN, R et al. Visibility and transmission: complexities around promoting hand hygiene in young children – a qualitative study. BMC Public Health, 2019. DOS BANHO, EF, et al. Prevalence and risk factors for intestinal parasite infections in schoolchildren, in the city of Santarém, Pará State, Brazil. ABCS Health Sci. 42(3):137-142, 2017. MBAKAYA B. C.; LEE, P. H.; LEE R. L. T. Hand Hygiene Intervention Strategies to Reduce Diarrhoea and Respiratory Infections among Schoolchildren in Developing Countries: A Systematic Review. Int. J. Environ. Res. Public Health, 14, 371, 2017. PICKERING, AMY J. et al. Access to Waterless Hand Sanitizer Improves Student Hand Hygiene Behavior in Primary Schools in Nairobi, Kenya. Trop. Med. Hyg, 89(3), pp. 411–418, 2013.

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RISCO OCUPACIONAL NO SERVIÇO DE HEMODIALISE POR FALTA DE ADERÊNCIA AO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

(POP) EM UM HOSPITAL-ESCOLA EM GOIÂNIA.

Eixo Temático

Eixo IV – Experiências exitosas de Boas Práticas em saúde de Enfermagem

Autor(es) Lorrayne Oliveira Genov de Jesus|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Eduarda Simões de Faria|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Lays Fernanda de Brito Sousa|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Marianna do Vale Araújo|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Rodrigo Ventura Araújo dos Santos|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica

de Goiás

Autor Principal: Lorrayne Oliveira Genov de Jesus

Orientador: Sandra Maria da Fonseca Diniz

Enviado em: 09/11/2019 16:23 Código: 6208569 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: Riscos ocupacionais são quaisquer situações no local de trabalho que infrinjam o equilíbrio físico, mental e social das pessoas, não se limitando apenas a acidentes e enfermidades. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 9 (NR-9) de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho, que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhado. Sobre os riscos ocupacionais, o setor de hemodiálise destinado a terapia renal substitutiva possui equipe de colaboradores com habilidade e competência para o exercício de suas funções. Desta maneira, é fundamental o desempenho de toda a equipe para que haja a redução dos riscos ocupacionais, a utilização de protocolos que direcionam a assistência reduz a ocorrência de eventos adversos, erros de procedimentos e acidentes ocupacionais (CORREIA; SOUZA, 2012). OBJETIVO: Identificar as falhas na implementação do Procedimento Operacional Padrão (POP) em uma Unidade de Hemodiálise em Goiânia. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, por meio do Arco de Maguerez, uma metodologia da problematização composta por cinco etapas: Observação da Realidade; Pontos-chave; Teorização; Hipótese de Solução; Aplicação na Realidade (COLOMBO; BERBEL, 2007). Na observação da realidade foi realizada uma visita técnica em um hospital escola filantrópico, localizado no município de Goiânia. Desta visita foi retirado os pontos-chave, logo após sendo teorizado, elaborado as hipóteses de solução e assim sendo aplicada na realidade. A observação foi realizada no serviço de terapia renal substitutiva, hemodiálise. Durante a observação, examinou-se desde sua infraestrutura (com base na RDC Nº 11, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002), até o seguimento dos protocolos de segurança de pacientes e profissionais. Este método possibilita um olhar crítico e reflexivo, suas etapas são mobilizadoras e de caráter intelectual distintos, demandando, durante seu processo, disposição e esforço por parte daqueles que o desenvolvem, no sentido, de seguir sistematicamente um estudo em que o pensar e a busca por conhecimento, são indispensáveis para se criar hipóteses capazes de modificar realidades (BORDENAVE; PEREIRA, 1982). RESULTADOS: Diante da observação, destaca-se um episódio de risco à saúde dos trabalhadores evidenciado durante a visita. Onde equipamentos, mal manuseados, permitiram que respingos de sangue entrassem em contato com roupas e sapatos de uma técnica de enfermagem em serviço, assim como com o chão da sala de hemodiálise. A partir do exposto, é possível constatar a importância de se ter a implementação do POP dentro das instituições de saúde, como um meio de se evitar a exposição dos profissionais a riscos ocupacionais, sejam eles, físicos, químicos ou biológicos. No entanto, com base nos dados expostos, fica evidente que a adesão ao uso de POP ainda não é totalmente efetiva em âmbito nacional. E que, por vezes, apesar de ser implementado

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em algumas instituições, existe certo inconformismo ou até mesmo desconhecimento do seu devido significado, por parte dos trabalhadores, sendo, por vezes, deixado de ser seguido pela falta e/ou deficiência de compreensão do que está sendo de fato recomendo. Neste cenário, a atuação do profissional de enfermagem, enquanto educador em saúde e cuidador fazem-se indispensável, visto que o processo de educação continuada, incentivo e cobrança das práticas corretas e padronizadas de procedimentos (invasivos ou não) aos trabalhadores são primordiais para o estabelecimento de uma assistência de qualidade. A partir disso, elaborou-se uma educação continuada com os profissionais de enfermagem, em parceria com a gerente da unidade com o objetivo em trazer a discussão sobre a temática “riscos ocupacionais”, concomitante a orientação da professora, que possibilitou a abordagem de aplicação da realidade em campo. CONCLUSÃO: Neste cenário, a atuação do profissional de enfermagem, enquanto educador em saúde e cuidador se fazem indispensável. Visto que, o processo de educação continuada, incentivo e cobrança, constantes, das práticas corretas e padronizadas de procedimentos (invasivos ou não), aos trabalhadores, são primordiais para o estabelecimento de uma assistência de qualidade, embasada em conhecimento científico e técnica. Palavras Chave: Hemodiálise, Procedimentos Operacionais Padrão (POP) e Riscos Ocupacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BERBEL, N. A. N.; COLOMBO, A. A. A Metodologia da Problematização com o nArco de Maguerez e sua relação com os saberes de professores. Semina: ciências sociais e humanas,v. 28, n. 2, p. 121-146, 2007. BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1982. SALES, C. B. et al. Protocolos Operacionais Padrão na prática profissional da enfermagem: utilização, fragilidades e potencialidades. RevBrasEnferm, Ribeirão Preto (SP), v. 71, n. 1, p.138-146, 2018. SILVA, O. M. et al. Riscos ocupacionais para profissionais de enfermagem relacionados ao reúso e uso único do dialisador. RevEscEnferm USP, São Paulo (SP), v. 52, 2018.

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O PAPEL DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS INFANTIS: REVISÃO DE LITERATURA.

Eixo Temático

Eixo II – Buscando as boas práticas para garantir a Integralidade do cuidado as População Vulneráveis

Autor(es) Gabriela Monção Nascimento|[email protected]|Universidade Federal de Goiás Pandora

Gomes Borges|[email protected]|Universidade Federal de Goiás

Autor Principal: Gabriela Monção Nascimento

Orientador: Cíntia Maria Tanure Bacelar Antunes

Enviado em: 14/11/2019 14:08 Código: 3900458 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Cuidado paliativo foi definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como um cuidado total e ativo do paciente, com início na descoberta do diagnóstico. Objetiva melhorar a qualidade de vida de pacientes/familiares e aliviar o sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, cuja essência centra-se no ato de cuidar. (RODRIGUES, AJ, 2015) O termo pediatria, determina a faixa etária de 0 a 19 anos, compreendendo as fases: neonatal, lactente, infante, pré-escolar, escolar e adolescente, segundo a OMS. (SOUZA TCF, 2018) No hospital, o enfermeiro gerencia o trabalho da equipe durante a internação do paciente, para obter resultados efetivos, aproximando-se dele e da família, facilitando o serviço da equipe, provendo um ambiente menos incômodo para os internados. (SOUZA TCF, 2018). O profissional deve preocupar-se em oferecer conforto, atendendo às necessidades da criança, proporcionando a qualidade de vida, sobretudo escutando ativamente os familiares. (MONTEIRO ACM et al, 2014) Portanto, quando relacionamos pediatria e cuidados paliativos, cientificamente comprova-se o impacto causado na equipe de saúde, porém a compreensão de morte como um alívio da dor ajuda na prevenção do sofrimento. (RODRIGUES AJ, 2015) A pesquisa justifica-se com base na relevância e complexidade do tema, na escassez de produção científica e na importância do tema para os profissionais de enfermagem e graduandos na perspectiva brasileira, em decorrência da carência do assunto durante a vida acadêmica. OBJETIVO: Este trabalho objetiva analisar achados bibliográficos que abordam cuidados paliativos pediátricos, na visão da enfermagem brasileira, envolvendo não só os aspectos clínicos, mas também emocional, psicológico e social aos pacientes e familiares. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa do tipo bibliográfica descritiva exploratória. Para a obtenção dos artigos explorados, a busca foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e BDENF com os descritores Cuidados paliativos, Enfermagem, Infantil, Criança, Pediatria, utilizando os operadores booleanos AND e OR. Estabeleceram-se como critérios de inclusão: modalidade de artigo, texto completo disponível, publicações do ano de 2014 a 2019 no idioma português que abordassem explicitamente cuidados paliativos em pediatria. Foram excluídos do trabalho estudos de caso, dissertação de mestrado, trabalhos que fugissem do objetivo e do tema “pediatria”, que abordassem o tema “morte”, “música” e “espiritualidade”, que referiram exclusivamente sobre a “perspectiva de cuidadores/familiares”, que falassem sobre “graduação, formação e acadêmicos” e repetições de publicações em bases de dados. A revista com maior publicação foi Revista de enfermagem UFPE (online) (n=4), seguida de Revista Gaúcha de Enfermagem (RGE), Revista brasileira de enfermagem (Reben) (n=1) e Revista Uruguaya de Enfermería (n=1). Realizou-se uma síntese dos resultados encontrados, seguidos da discussão desses. RESULTADOS: A busca inicial às bases de dados resultou em 221 artigos a partir dos termos supracitados e, desses, foram selecionados 8 para análise conforme os critérios de inclusão e exclusão. Os anos 2019, 2017 e 2015 tiveram 2 publicações cada, seguido de 2018 e 2016 ambos com 1 artigo. A base de dados BDENF conteve 4 artigos, LILACS 2 artigos e MEDLINE 2 artigos. A respeito dos sujeitos estudados estão os pacientes pediátricos na perspectiva da enfermagem. Os estudos abordam cuidados paliativos oncológicos na criança (n=5) e cuidados paliativos

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pediátricos (n=3), revelando que existem ainda poucas publicações de outras condições crônicas nos estudos sobre cuidados paliativos infantis. Dentre os artigos selecionados, em dois percebe-se a dificuldade dos profissionais de lidar com crianças em cuidados paliativos oncológicos, em razão da carência de estudos na graduação sobre o tema o que gera um despreparo emocional. Dois outros artigos focam nos aspectos físicos, como o manejo da dor e outros sintomas, a necessidade de oferecer conforto físico e bem-estar e o brincar como atividade humanizadora. Três outras publicações relatam sobre o cuidado holístico, fazendo uma abordagem física, psicológica, emocional e espiritual, proporcionando escuta sensível ambiente acolhedor e aproximação entre enfermeiro, paciente e família. Em 1 artigo foi abordado a necessidade da inserção da família na construção do projeto terapêutico singular, valorizando-a como protagonista no cuidado à criança. A produção científica foca-se no cuidado no hospital. Um dos tratamentos baseia-se na escala analgésica da OMS promovendo intervenções de analgesia e níveis de dor com medicamentos, e o enfermeiro é responsável por dimensionar a complexidade da dor e programar a terapêutica adequada. (SOUZA, TCF; 2018) Este estudo encontra-se limitado por utilizar-se somente da produção da literatura brasileira na língua portuguesa. CONCLUSÃO: Os estudos da enfermagem brasileira focam em cuidados paliativos oncológicos infantis. São poucas as publicações sobre este tema, que aborde outras doenças crônicas, tornando-se uma boa área de estudo. As intervenções incluem alívio dos sintomas, escuta ativa, ambiente confortável, apoio psicológico e outros. Realizar cuidados paliativos pediátricos demanda maior empatia do profissional, trabalhando família/criança como fontes vitais na compreensão e melhora das técnicas. Palavras Chave: Cuidados paliativos, Enfermagem e Pediatria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MONTEIRO, A.C.M. et al. Atuação do enfermeiro junto à criança com câncer: cuidados paliativos. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2014 nov/dez; 22(6):778-83. RODRIGUES, A.J; BUSHATSKY, M.; VIARO, W.D. Cuidados paliativos em crianças com câncer: revisão integrativa. Rev de Enfermagem UFPE (online), Recife, 9(2):718-30, fev., 2015. Acesso em: 03 de nov. 2019. SOUZA, T.C.F. et al. Cuidados paliativos pediátricos: análise de estudos de enfermagem. Rev de Enfermagem UFPE (online), Recife, 12(5):1409-22, maio., 2018. Acesso em: 03 de nov. 2019. SOUSA, A.D.R.S. e; SILVA, L.F. da; PAIVA, E.D. Intervenções de enfermagem nos cuidados paliativos em Oncologia Pediátrica: revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm., Brasília , v. 72, n. 2, p. 531-540, Apr. 2019 . Acesso em: 8 de nov. 2019.

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IMPACTO NA FAMÍLIA DIANTE DO FETO COM ANENCEFALIA: CONTRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO.

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Cecília da Mata|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) Érica Milhomen de Souza|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) Jailton Melo da Silva|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) José Wanderson Lopes da Silva|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) Thaynara Kaizan

Souza Vaz|[email protected]|Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)

Autor Principal: Cecília da Mata

Orientador: Lucélia da Silva Duarte

Enviado em: 10/11/2019 13:32 Código: 1259629 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A gravidez é um período de grande realização para a maioria das mulheres, pois a vinda de um bebê é sinônima de felicidade, de multiplicação familiar, de evolução do casal e de uma forte ligação emocional, ou seja, é a forma mais pura e genuína de amor. É também considerada uma fase em que a mulher encontra-se mais sensível devido às alterações fisiológicas, psicológicas e hormonais da gestação. No entanto, quando detecta alguma anomalia durante a gestação, é presente emoções negativo, tanto da gestante como de familiares, desconstruindo, dessa forma, as idealizações criadas de um filho em condições “perfeitas”. A anencefalia é caracterizada por malformação do tubo neural, durante a quarta semana de gestação e geralmente esses bebês apresentam ausência completa ou parcial da calota craniana (encéfalo, meninges, crânio e pele). A confirmação do diagnóstico que a mãe está gerando um feto anencefálico desencadeia uma série de sentimentos e reações imprevisíveis, que diante disso, necessita de um acolhimento empático e humanizado pela equipe de saúde. Este estudo justifica-se, devido ao aumento significativo da gestação de bebês anencefálicos e da importância da capacitação da equipe de enfermagem para lidar, não apenas com o feto ou recém-nascido, mas também com a família. OBJETIVO: Discutir e refletir sobre o impacto que a anencefalia pode causar à família, e como o profissional enfermeiro pode realizar um cuidado empático, apesar de suas limitações. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão literária, que utilizou fontes de pesquisa primária, secundária e terciária, abordando o impacto na família com o feto anencefálico. Foram usado e revisado artigos científicos, livros e documentos, tendo como intuito abordar sobre a anencefalia, trazendo conceitos, complicações, fatores de risco e métodos preventivos para essa anomalia. O estudo foi realizado através do levantamento de pesquisa bibliográfica por meio de livros, revistas, cadernetas, teses, dissertações impressas, literatura computadorizada nos bancos de dados Scielo, Medline, Pubmed, Portaria do Ministério da Saúde e livros disponíveis na biblioteca do UNIVERSO. Os dados foram analisados e categorizados de forma descritivo-explicativo, abordando sobre a anencefalia em fetos e recém-nascidos e como o enfermeiro pode contribuir com o impacto gerado na família. Os materiais utilizados foram folhas A4, tinta para impressão, papeletas e canetas. RESULTADOS: A anencefalia é um defeito caracterizado pela ausência da calota craniana e da pele que a recobre, de tal forma que o tubo neural da porção craniana é exposto e há degeneração secundária do encéfalo. Essa condição, é incompatível com a vida extrauterina, fazendo com que grande parte dos óbitos ocorra no útero ou poucas horas após o parto. Entretanto, às vezes, o recém-nascido pode sobreviver por alguns dias ou semanas. Dessa forma, o ácido fólico, forma sintética do folato, é uma vitamina essencial que auxilia no fechamento do tubo neural e que a gestante deve fazer suplementação dentro do 1° trimestre de gestação, pois a deficiência do ácido fólico pode desenvolver algumas anomalias congênitas, entre elas a anencefalia. Além disso, a anencefalia pode associar-se a outras anomalias congênitas nos diferentes órgãos do corpo, como nos

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sistemas renal e cardiovascular. Esse é um dos motivos pelos quais não são viáveis transplantes utilizando órgãos de fetos anencefálicos e também pelo fato desses órgãos costumarem ser menores do que o normal, além de sofrerem hipóxia. É muito comum familiares, impactados com a notícia de uma gestação com malformação congênita, crerem na longevidade desses fetos e desacreditarem no diagnóstico médico por expressar uma realidade angustiante, devastadora e cruel, gerando sentimentos como raiva, angústia, culpa incapacidade e frustração. Diante disso, os pais se deparam com uma decisão difícil: interromper ou continuar a gestação. O Supremo Tribunal Federal (STF) considera a anencefalia como inviabilidade do feto e permite consequente antecipação terapêutica do parto. A prática da enfermagem, limitada aos cuidados paliativos, requer uma abordagem transdisciplinar, devendo trabalhar a família como um todo, usando de solidariedade e empatia para ter um maior êxito nos cuidados e na interação com os pais, sendo permeada por sentimentos de confiança e partilha, porque é através do vínculo que o processo do cuidar torna-se humanizado. CONCLUSÃO: Obtivemos como conclusão, que a anencefalia ao ser diagnosticada, gera um impacto muito grande para os familiares, podendo abalar psicologicamente a vida da gestante e durante o estudo foram encontradas formas para intervir nessa situação, realizando a abordagem adequada, identificando a necessidade singular e mantendo a ética e respeito diante de pedidos e decisões de cada família. Observamos que o enfermeiro encontra limitações quanto aos procedimentos, baseando-se em cuidados paliativos. Palavras Chave: Anencefalia, Enfermagem Familiar e Humanização da Assistência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CIA, Walkiria Cordenonssi. Sonho desfeito: anencefalia e experiência emocional dos pais. 2014. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. APA. DIAS, I. M. A. V.; SANTOS, R. da S. Os profissionais de enfermagem diante do nascimento da criança com malformação congênita. Esc Anna Nery Rev Enferm [periódico na internet], 2007. MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. SOUZA REBOUÇAS, Melina Séfora; DO SOCORRO DUTRA, Elza Maria. Não nascer: algumas reflexões fenomenológico-existenciais sobre a história do aborto. Psicologia em Estudo, v. 16, n. 3, 2011.

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FALHA NA IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE DE INFECÇÕES NO SETOR DE HEMODIÁLISE DE UM HOSPITAL ESCOLA.

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Vitória Santos de Sousa Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Tatielly

Teixeira das Chagas|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Alyne Pereira Rodrigues|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Marília Inácio de Oliveira|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Thayná Moreira

Machado Gonçalves de Lima|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Vitória Santos de Sousa Silva

Orientador: Rejane de Carvalho Santiago

Enviado em: 18/11/2019 00:09 Código: 4594745 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: Segundo dados do Ministério da Saúde, milhares de pessoas sofrem diariamente com erros e negligências por parte de profissionais de saúde. Os clientes de hemodiálise estão em alto risco para as infecções relacionadas à assistência e as atividades do profissional enfermeiro são fundamentais na prevenção e controle das infecções. Torna-se necessário um estudo mais aprofundado em relação a falha na implementação da RDC Nº 11 que dispõe sobre o setor de diálise e RDC Nº 36 relacionada a segurança do paciente, propostas pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2013). O sistema excretor composto pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra realizam um importante trabalho na filtração do sangue e formação da urina, visando assim manter o controle do equilíbrio homeostático interno. Cabe enfatizar que qualquer deformação ou desequilíbrio no sistema podem desencadear sérios problemas renais. Insuficiência renal caracteriza-se pela incapacidade dos rins de remover os produtos de degradação metabólica e de realizar as funções reguladoras. A diálise é um processo de filtração do sangue utilizado para eliminar o excesso de líquidos e as substâncias tóxicas provenientes do metabolismo das células e da ingestão de alguns alimentos acumuladas no organismo do paciente portador de insuficiência renal avançada, aguda ou crônica (THOMÉ et al, 2019). OBJETIVO: Analisar as ações relacionadas a segurança do paciente e do trabalhador em um hospital escola em Goiânia evidenciando sobre a falha na implementação do controle de infecções. MATERIAL E MÉTODO: O trabalho tem como princípio a Metodologia da Problematização, baseada no Arco de Charles Maguerez, utilizando as cinco etapas: observação da realidade e elaboração do problema - com o objetivo de captar e expressar suas percepções pessoais e selecionando uma situação a ser problematizada; Pontos chave – destacam do que foi observado o que é verdadeiramente importante; Teorização – procurando saber o porquê dos aspetos observados confrontando com a ciência; Hipóteses de solução – os alunos formulam hipóteses de solução para o problema em estudo, levando em consideração os condicionamentos e limitações da realidade; Aplicação a realidade – caracteriza-se pela prática das soluções que o grupo encontrou como viáveis e aplicáveis. RESULTADOS: No dia 11 de setembro de 2019 foi realizada a visita em um hospital escola de Goiânia, na qual, após a observação da realidade foi elencado o ponto chave: falha na implementação do controle de infecções, devido falha na etapa de higienização das mãos e mau uso dos Equipamentos de proteção individual (EPI). Com base na literatura, a infecção é a segunda causa principal de morte em pacientes em hemodiálise, sendo as infecções da corrente sanguínea causa comum. O paciente renal crônico que utiliza cateter contém maior risco para contrair infecções no sistema circulatório. Pelo fato de obter maior risco próprio do procedimento como ruptura da pele, reutilização dos dialisadores e contaminação da água, além da uremia associada à deficiência da imunidade e formação de biofilme nos dispositivos intravenoso (CORREA; SOUZA, 2012). Dessa forma, com intuito de mitigar a realidade observada, foram levantadas as hipóteses de solução, na qual, baseia-se em realizar uma educação continuada com os profissionais que trabalham no setor de hemodiálise, a fim de alertá-los

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sobre os riscos na falha do controle de infecção. No dia 06 de novembro de 2019, foi possível pôr em prática tal solução, em que os acadêmicos juntamente com a turma, as professoras e a enfermeira responsável pela unidade discutiram o conteúdo relacionado às boas práticas e prevenções que devem ser realizadas, por fim foi entregue 3 placas informativas e ilustrativas referente ao tema, com intuído de garantir a segurança do paciente, como preconiza a RDC Nº 11 e RDC Nº 36. CONCLUSÃO: Após análise sobre as produções científicas e observação da realidade do setor de hemodiálise, com foco na falha na implantação do controle de infecções e ações relacionadas à segurança do paciente e do trabalhador, foi possível observar que para a redução e controle das infecções neste setor é necessário que o gestor responsável se concentre em estratégias e monitoramento eficazes que favoreçam a melhor adesão às práticas seguras de saúde, através de educação continuada. Palavras Chave: Hemodiálise, infecção e segurança do paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANVISA, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada - RDC Nº 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2006/res0011_26_01_2006.html THOME, FS et al. Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2017 - J. Bras. Nefrol. vol.41 no.2 São Paulo Apr./June 2019 Epub Mar 28, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/2175-8239-jbn-2018-0178 BERBEL, N.A.N. A metodologia da problematização com o Arco de Maguerez: uma reflexão epistemológica – Londrina: EDUEL, 2012. CORREA, R.A; SOUZA, N.V.D.O. Riscos ocupacionais enfrentados pelos trabalhadores de enfermagem no setor de hemodiálise. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, vol. 4, núm. 4, 2012. São Paulo out./dez, p. 2755- 2764.

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COBERTURA VACINAL DE DTPA EM GESTANTES NO ESTADO DE GOIÁS.

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) Deborah Fernanda Martins Castro|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Giovanna Barbosa Melo|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Inês Alves Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Isabella Geovana

Oliveira Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Danielle Inocêncio Magalhães|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Deborah Fernanda Martins Castro

Orientador: Larissa Silva Magalhães

Enviado em: 15/11/2019 17:46 Código: 5012123 Tipo: PÔSTER ELETRONICO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A gestação e o parto são episódios que fazem parte da vida das mulheres. No período gestacional, a mulher pode prevenir de doenças que ocorrem durante esse período, como também o recém-nascido (RN) (ROCHA et al., 2016; LOUZEIRO et al., 2014). A imunização no período gestacional deve ser realizada com cautela, e somente alguns imunobiológicos são recomendados. Conforme preconizado no protocolo do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) a dTpa deve ser administradas a partir da 20ª semana de gestação em dose única. Sendo assim a vacinação é uma importante realizada durante o pré-natal. (ROCHA et al., 2016). A avaliação da história vacinal de mulheres em idade fértil, gestantes e puérperas e seus contatos através dos registros na carteira de vacinação, no sistema de informação utilizado pela unidade de saúde, pois independentemente do período de atraso de uma vacina, não é necessário reiniciar os esquemas vacinais, somente completá-los seguindo as normas técnicas especificas para cada imunobiológicos (LOUREIRO et al., 2014). OBJETIVO: Descrever a cobertura vacinal de dTpa em gestantes no Estado de Goiás de 2015 a 2018. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, com dados secundários disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, (DATASUS), de 2015 a 2018 do estado de Goiás. A população do estudo foi constituída de todas as que receberam da vacina de dTpa durante a gestação. A fim de evitar erros de retardo de notificação, optou-se por analisar os dados disponíveis a partir de 2015, visto que os dados de 2014 são considerados parciais pelo DATASUS. As variáveis de interesse utilizadas neste estudo foram: cobertura vacinal, estado de Goiás, 2015 a 2018 e dTpa gestantes. Por se tratar de um banco de dados secundários de domínio público, não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: No período analisado foram administradas 187.846 doses de vacinas contra DTPa. O ano de 2015 foi o ano com menor cobertura vacinal nas gestantes equivalente ao percentual de (35,39 %). No ano de 2016 observou-se pequeno acréscimo, alcançando (41,74%). No ano de 2017 continuou aumentando a cobertura vacinal, alcançado (51,5%). O ano com maior cobertura vacinal de DTPa foi 2018, alcançando equivalente a (64,13%). O Programa de Imunização Nacional (PNI) também desenvolve papel essencial na organização e controle da cobertura vacinal de gestantes, uma vez que, sistematiza e padroniza os imunobiológicos a serem administrados, delimitando o tempo e idade gestacional para aplicação dos mesmos, assim colaborando para a organização e controle dos dados da cobertura vacinal em questão (BRASIL, 2013). O Ministério da Saúde (2014) recomenda que a taxa de cobertura vacinal da DTPa seja de 100%. No entanto, ano de 2018 foi apresentou a maior taxa de cobertura vacinal, com 64,1%, demonstrando que ainda faltam muitas doses da vacina serem administradas para que se chegue a essa porcentagem preconizada. A menor taxa foi no ano de 2015, com menos da metade do valor recomendado, com 35,39%. Diante os dados apresentados percebe-se que no decorrer dos anos de 2015 a 2018 houve aumento da cobertura

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vacinal da DTPa em gestantes, porém ainda não atingindo a taxa de 100% recomendada pelo Ministério da Saúde, a partir deste fato, levanta-se a existência de alguns fatores que possuem reflexo direto nos resultados obtidos, podendo ser analisados no presente estudo. CONCLUSÃO: A cobertura da vacinal de dTpa em gestantes no município de Goiânia cresceu significativamente, passando de 35,39% em 2015 para 64,1% em 2018, o que só foi possível através de um pré-natal como fonte de acompanhamento, um registro adequado na caderneta e uma maior autonomia da gestante. Assim há a importante necessidade de conhecer o esquema vacinal de dTpa em gestantes, pois através da imunização adquirida existe a proteção tanto da mãe quanto do recém-nascido. Palavras Chave: Saúde da mulher, Gestante e Vacina. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARTINELLI, K. G. et al. Adequação do processo da assistência pré-natal segundo os critérios do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e Rede Cegonha. Rev Bras Ginecol Obstet. V. 36, n. 2, p. 56-64, 2014. ROCHA B.C.C. et al Cobertura vacinal e fatores associados em puérperas de município. Ciência & Saúde Coletiva, v 21 n 7, pág 2287-2292, 2016 LOUZEIRO E.M. et al. A importância da vacinação em gestantes: uma revisão sistemática da literatura no período de 2003 a 2012. R. Interd. v. 7, n. 1, p. 193-203, jan. fev. mar. 2014. _____. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao Pré-natal de baixo risco. 1 ed., rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS VOLTADA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: SENSIBILIZAR E PROMOVER SAÚDE.

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Sthefany Maria Batista dos Santos|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Flávia Lacerda do Nascimento|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Grazielly Queiroz Magalhães||Pontifícia Universidade Católica de Goiás Thayná Moreira Machado Gonçalves de Lima||Pontifícia Universidade Católica de Goiás Bárbara Kiscilla Almeida de Oliveira

Ferreira|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Sthefany Maria Batista dos Santos

Orientador: Margarida Maria dos Santos Petrelli

Enviado em: 15/11/2019 14:20 Código: 6738202 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: A segurança do paciente, segundo a Portaria GM/MS nº 529/2013 no Art. 4º é a “redução, à um mínimo aceitável, de risco de danos desnecessários associados aos cuidados de saúde”, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera um problema este impacto com a saúde pública. Em âmbito global tem surgido a preocupação com a segurança do paciente, principalmente ao analisar riscos, efeitos adversos e incidentes com danos ao paciente durante a assistência à saúde. Diante disso criou-se os “Protocolos Básicos de Segurança do Paciente”, sendo um deles a Prática de higienização das mãos, em serviços de saúde. Relacionando o trabalho desenvolvido pela equipe de enfermagem com a Infecção Hospitalar, apontamos alguns riscos de disseminação, pois estes profissionais possuem uma intrínseca relação com o paciente; sendo assim, tornam-se cruciais as medidas para a prevenção e controle da infecção hospitalar (IH), evitando também sua disseminação; desta forma destacamos a higienização correta das mãos como uma medida básica e essencial. OBJETIVO: Evidenciar aos profissionais de enfermagem a necessidade da HM e esclarecer a técnica correta e recomendada pelo Ministério da Saúde, demonstrando sua importância na prevenção e controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). MATERIAL E MÉTODO: Utilizamos a Metodologia da Problematização desenvolvida por Neusi Aparecida Navas Berbel, aplicamos o Arco de Maguerez contemplando suas cinco etapas: observação da realidade; pontos-chave; teorização; hipóteses de solução; aplicação na realidade, à partir de pesquisas exploratórias e descritivas, como fonte de pesquisa primária e secundária em artigos científicos, acadêmicos e revistas; sendo como Público-alvo os colaboradores de saúde de um Hospital Filantrópico de Goiânia S.C.M., na região do Centro-Oeste do município de Goiânia, no Estado de Goiás. Para a elaboração deste trabalho apresentado, foram disponíveis, como fonte de pesquisa, artigos da Revista Polidisciplinar Eletrônica da Faculdade Guairacá, Escola Anna Nery, Revista de Enfermagem, Revista Gaúcha de Enfermagem, Acta Paulista de Enfermagem, Revista Brasileira de Enfermagem, Scielo, Revista Paraense de Medicina, Revista de Ciências da Saúde, Revista Eletrônica de Enfermagem, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde, com acesso em maio de 2019. RESULTADOS: A HM é um dos procedimentos mais importantes na profilaxia da IH, seguida da utilização dos EPI’s; é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde. Segundo as evidências cientificas é comprovado que a técnica de HM, realizada corretamente com a utilização de água e sabão, reduz significativamente a quantidade de microrganismos das mãos, interrompendo a transmissão de doenças (ANACLETO; PETERLINIL; PEDREIRAL, 2016). Estes procedimentos são considerados assim a medida mais importante e eficaz na prevenção e controle das infecções, quando também se avalia o baixo custo de implantação da técnica e o embasamento científico da mesma. Entretanto, a adesão ao procedimento ainda é insuficiente, alguns dos motivos alegados pelos profissionais são: sobrecarga de trabalho; esquecimentos das técnicas; e o tempo gasto para a realização das mesmas, enfatizando quando, muitas vezes realizada a HM é de forma rápida e com

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falhas na técnica (ANACLETO; PETERLINIL; PEDREIRAL, 2016). CONCLUSÃO: Ressaltamos a importância da temática higienização das mãos e a adesão nas técnicas, na assistência da enfermagem para os profissionais e funcionários da saúde, como medida básica e preventiva, utilizada para a redução dos índices de infecções na assistência à saúde e infecções no âmbito hospitalar. Palavras Chave: Higienização das mãos, Infecção hospitalar e Segurança do paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BATHEKE, J.; CUNICO, P. A.; MAZIERO, E. C. S.; CAUDURO, F. L. F.; SARQUIS, L. M. M.; CRUZ, E. D. A. INFRAESTRUTURA E ADESÃO À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: DESAFIOS À SEGURANÇA DO PACIENTE. Revista Gaúcha Enfermagem, Paraná, v.34, n.2, p. 78-85, 2013. Disponível em:https://www.seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/29778/26041. Acesso em: 08/05/2019. PEDREIRA, G. M. L. Enfermagem para a segurança do paciente. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 22, n. 4, p. V-VI, 2009. Disponível em:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=307023838001 .Acesso em: 22/05/2019. SANTOS, A. A. M. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO CONTROLE DAS INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS), v.4, n.15, p.1-10, 2002. Disponível em: www.cqh.org.br/portal/pag/anexos/baixar.php?p_ndoc=240&p_nanexo . Acesso em: 22/05/2019. CARVALHO, A.T.; SOUZA, E. S.; SOUSA, D.O.; COSTA, M.H.A.; BAHIA, G.C.; MARSOLA, L.R. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES HOSPITALARES EM UM HOSPITAL PÚBLICO. Revista Paraense de Medicina, Belém, v.21, n.4, p.8, 2007. Disponível em: scielo.iec.gov.br/pdf/rpm/v21n4/v21n4a18.pdf . Acesso em: 23/05/2019.

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REVISÃO INTEGRATIVA DAS VARIANTES GENÉTICAS ASSOCIADAS AO DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS

TIPO 2.

Eixo Temático

Eixo I – Boas práticas em saúde nos ciclos da vida (saúde da criança, adolescente, mulheres, homens, idosos e gestantes)

Autor(es) JESSICA DA SILVA CAMPOS|[email protected]|UFG Jessica Barletto Sousa Barros||UFG

Jaqueline Correia Pontes||UFG Júlio César Coelho do Nascimento||UFG Ângela Adamski da Silva Reis||UFG

Autor Principal: JESSICA DA SILVA CAMPOS

Orientador: Rodrigo da Silva Santos

Enviado em: 15/11/2019 22:17 Código: 5343397 Tipo: COMUNICAÇÃO COORDENADA

RESUMO

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença multifatorial e poligênica por excelência, responsável por 90-95% dos casos, ou seja é mais predominante em relação aos outros tipos. Trata-se de uma doença silenciosa, pois seus sinais e sintomas podem demorar muito para se manifestar. DM2 está cada vez mais presente na população, sendo responsável por elevadas taxas de óbitos por ano (3,8 milhões) em decorrência de suas complicações micro e macroangiopaticas, tais como: retinopatia, nefropatia, neuropatia, cerebrovasculares e cardiovasculares. Atualmente essa doença se tornou um desafio para saúde pública em nível mundial, além de acarretar elevados custos hospitalares. Sua fisiopatologia ainda é pouco compreendida, sabe-se que está relacionada às falhas na resposta secretora da insulina, bem como a resistência a ação desse hormônio, resultando na elevação dos níveis glicêmicos, denominado hiperglicemia. A interação entre os fatores genéticos e ambientais são relevantes no desenvolvimento da doença, uma vez que ambiente desempenha um importante papel na expressão gênica. Alguns estudos relatam que o impacto do componente genético no DM2 parece ser mais forte que no tipo um. O conhecimento dessas variantes genéticas associadas à doença, ainda é muito limitado. OBJETIVO: Identificar os polimorfismos genéticos que estão associados ao desenvolvimento do Diabetes Mellitus tipo 2. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa com análise sistemática, realizada por dois revisores de forma independente, em Julho de 2019. A princípio foi elaborada uma questão norteadora de acordo com os acrômios do PICO: Quais são os polimorfismos genéticos que estão associados ao desenvolvimento do DM2 nos portadores da doença? A busca foi processada na base de dados da Pubmed e Scopus, utilizando os Medical Subject Headings (MeSH), bem como os vocabulários não controlados e símbolos. A priori foi realizada a seleção dos termos mais relevantes, no qual foram interligados aos operadores booleanos. Foi realizada varias combinações que foram submetidos a vários testes pilotos até definir a estratégia de busca adequada. Os principais termos utilizados: diabetes mellitus tipo 2, polimorfismos genéticos, genes. Foram incluídos nesses estudos apenas artigos de caso controle, disponível na íntegra, sem restrição temporal ou de idioma. Os estudos que não abordassem a problemática ou que não tratassem de portadores de DM2 e polimorfismos genéticos, variantes genéticas, bem como teses dissertação, estudo de caso, relato de experiência foram excluídos. Para avaliar a qualidade dos estudos optamos pela escala Newcastle Ottawa (NOS). A princípio foram localizados 8.684 artigos que após serem filtrados reduziu para 1.807. Estes foram importados para o Mendeley para eliminar as duplicatas, no qual eliminamos 804. Após realizamos a leitura dos títulos e resumos reduzindo para 400. Posteriormente foram submetidos a leitura na íntegra, resultando apenas 11 estudos. Por fim, os dados foram extraídos, categorizados sintetizados e submetidos a uma análise estatística simples RESULTADOS: Através da análise dos dados percebeu-se que população dos estudos foi muito diversificada, atingindo vários países inseridos no continente Europeu (9,09%), Asiático (63,64%) e América do Norte (27,27%). Foram identificados 9 polimorfismos

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que apresentaram maior susceptibilidade no desenvolvimento do DM2, sendo: rs501120, rs9939609, rs7799039 (gene CXCL12); rs2189480, rs3847987 (Gene VDR); rs6749704 no CCL20, rs2107538 no CCL5; rs780094 (gene GCKR); rs2241766 (gene ADIPOQ). Além disso, essa revisão identificou o IncRNAs LIN00523 como um biomarcador para diagnóstico do DM2. CONCLUSÃO: Conclui-se que existem vários polimorfismos que influenciam na susceptibilidade do desenvolvimento do DM2, sendo alguns mais expressos em uma etnia e não em outras. Enfim, isso se deve ao fato desses genes e polimorfismos sofrerem influências dos fatores ambientais característicos de cada país, população, bem como, “background” genético que os acompanha desde ancestralidade. Sugere-se que realizem mais estudos sobre a temática abordada. Palavras Chave: Diabetes Mellitus tipo 2, Polimorfismos genéticos e Genes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: OSÓRIO, Angélica Saraí Jiménez et al. Polimorfismos comuns relacionados à obesidade e doenças cardiovasculares em europeus e asiáticos estão associados ao diabetes tipo 2 em mestiços mexicanos. Medicina, v. 55, n. 40, 2019 ZHOU et al. Associação do polimorfismo do gene do fator de transcrição 7 tipo 2 (TCF7L2) ao diabetes mellitus tipo 2 na população da etnia coreana chinesa. Medicine, v. 98, n.5, 2019 HAN et al., Polimorfismos significativos do gene do receptor de vitamina D (rs2189480 e rs3847987) relacionados ao risco de diabetes tipo 2 na área rural de Henan. Biomed Environ Sci, v.32, n.1, pg.58-62, 2019

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USO DE ADORNOS EM UM HOSPITAL DO CÂNCER REFERÊNCIA EM GOIÂNIA.

Eixo Temático

Eixo IV – Experiências exitosas de Boas Práticas em saúde de Enfermagem

Autor(es) Marcella Montello Martins|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Alana

Lourenço Moura|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Alexia Silva Rodrigues|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Brenda Adriana Pedroso Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Beatriz Barbosa

Dias|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Danyelle Andrade dos Santos|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Déborah dos Anjos

Oliveira|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Eduarda Lorraine Faria Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Luanna

Sousa Damasceno|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Marcella Montello Martins

Orientador: Isolina de Lourdes Rios de Assis

Enviado em: 08/11/2019 13:04 Código: 1046393 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: Adorno por sua vez se define por tudo aquilo, que pode ser utilizado para enfeitar, adornar, alguém ou alguma coisa. De acordo com a Norma Regulamentadora 32 (NR 32), esta que por finalidade estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção, assistência à saúde em geral, exposto a agentes biológicos, que compreendem microrganismos geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas e os príons, devem evitar o uso de adornos no ambiente de trabalho, em razão do risco de fontes de exposição e reservatórios, vias de transmissão e de entrada, transmissibilidade, patogenicidade e virulência de agentes infecciosos e a persistência do agente biológico no ambiente. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada num hospital referência no tratamento de câncer em Goiânia, à cerca da importância da não utilização de adornos por profissionais em unidades de saúde. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, vivenciado por acadêmicas do 4º módulo de Enfermagem da PUC Goiás, fundamentado na Metodologia da Problematização do Arco de Maguerez que consiste em cinco etapas. Primeiro a observação da realidade que foi realizada em um hospital do câncer referência em Goiânia, onde foi observada a problemática da utilização de adornos por profissionais de saúde no âmbito hospitalar, segunda etapa os pontos-chave, a terceira etapa teorização com a utilização de um estudo da literatura indexado na Norma Regulamentadora 32 (NR 32) regulamentada pela Portaria 1.748/2011, a quarta etapa hipóteses de solução onde foram levantadas possíveis medidas de solução para a problemática apresentada e a quinta etapa aplicação da realidade onde foi realizado um ofício direcionado ao coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). RESULTADOS: Em conformidade com o ofício, foi proposto ao coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de a respectiva unidade ressaltar a proibição da utilização de adornos pelos profissionais nos serviços de saúde, por meio da educação continuada, de forma que seria reforçado o porquê da não utilização dos mesmos e quais os riscos esta prática pode trazer para a saúde do paciente, comprometendo a segurança do mesmo, e também os malefícios em potencial que podem prejudicar a saúde do profissional. Outra medida que nós sugerimos foi a implantação e implementação de um Procedimento Operacional Padrão (POP), que enquanto objetivo seria preconizar a biossegurança do local. CONCLUSÃO: Infere-se a importância da aplicação na NR 32 em todo o serviço de saúde, considerando a necessidade em particular, nos serviços de saúde de alta complexidade como as

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instituições hospitalares de tratamento de câncer, como medida preventiva da disseminação de agentes infecciosos. Palavras Chave: Hospital de Câncer, Profissionais de Saúde e Controle de Infecção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n.º 32. Brasília, DF, 2005 FELIX, AMANDA. COMPORTAMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ACERCA DO USO DE ADORNOS E VESTIMENTAS ADEQUADAS EM AMBIENTE HOSPITALAR. 2016. 45f. Trabalho do curso de graduação de Enfermagem Licenciatura, Universidade Federal de Fluminense. Niterói– RJ, 2014. Acesso:28 de outubro 2017. Disponível:http://repositorio.uff.br/jspui/bitstream/1/2742/1/TCC%20AMANDA%20FRAGA.pdf BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasil. Cadernos Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Caderno 4. Brasília, DF: Anvisa, 2013.

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PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM UMA UNIDADE DE HEMODIALISE-PROMOVENDO A

SEGURANÇA DO PACIENTE.

Eixo Temático

Eixo IV – Experiências exitosas de Boas Práticas em saúde de Enfermagem

Autor(es) Brenda Adriana Pedroso Silva|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Alexia Silva Rodrigues|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Luanna Sousa Damasceno|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Marcella

Montello Martins|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Elizama Silva Nunes|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Gabryella Nascimento Araújo|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Neurilene Santana

Pereira Veloso|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Brenda Adriana Pedroso Silva

Orientador: Damiana Aparecida Andrade de Carvalho Moreira

Enviado em: 08/11/2019 11:22 Código: 2076818 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: Hemodiálise é o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, buscando cumprir as funções do rim quando há um comprometimento, sendo realizada por unidades de saúde especializadas, que buscam exercer o cuidado com segurança para o paciente. A identificação do paciente, que por definição é o processo pelo qual se assegura que o procedimento seja realizado inapto da ocorrência de erros e enganos que possam lesar o paciente, considerando que estes erros podem ocorrer desde admissão até a alta, em todas as fases do diagnóstico e do tratamento, sendo potencializados pelo estado de consciência do paciente, mudança de leito ou de setor. Mediante aos fatores corretos de identificação, estes conferem a segurança do paciente, que se entende pela prática da diminuição ou eliminação de riscos desnecessários na assistência em saúde que podem causar danos ao paciente, envolvendo ações promovidas pelas instituições de saúde para reduzir a um mínimo aceitável os risco de danos desnecessários associado ao cuidado. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma proposta de implementação do protocolo de identificação do paciente na unidade de hemodiálise em um hospital de Goiânia. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, vivenciado por acadêmicas do sexto módulo de Enfermagem da PUC Goiás, em um hospital escola, fundamentado na Metodologia ativa da Problematização em que utiliza o Arco de Maguerez, que consiste em cinco etapas. Primeira a observação da realidade que foi realizada em um Hospital Escola, na unidade de hemodiálise, onde foi identificada a problemática da ausência de identificação do paciente, a segunda etapa os pontos-chave, que foram levantados os fatores determinantes que levam a ocorrência do problema, a terceira etapa teorização ,com a utilização de um estudo da literatura referente aos pontos chave e escolhidos para fundamentação teórica, a quarta etapa hipóteses de solução onde foram levantadas possíveis medidas de solução para o problema vivenciado e a quinta etapa aplicação da realidade onde foi realizada uma reunião com o gestor de enfermagem para apresentar as propostas para a de identificação do paciente. RESULTADOS: Foi realizada uma reunião com o gestor de enfermagem do hospital onde tivemos a oportunidade de apresentar nossas ideias e para isso levamos modelos de ficha para os displays e das pulseiras de identificação que poderiam ser utilizados na unidade ,além de indicar preços e lugares onde os mesmos poderiam ser adquiridos. Tivemos a oportunidade de conhecer a realidade da unidade, pois o gestor nos relatou que já tentaram implantar o protocolo de identificação do paciente, mas por falta de medidas viáveis para sua utilização, no momento não estava sendo utilizado. CONCLUSÃO: A identificação do paciente deve ser implantada e implementada de forma adequada, visando a promoção da segurança do paciente, sendo necessário a utilização de pulseiras de identificação, uso de displays e a supervisão dos profissionais de enfermagem. É importante a

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qualificação da equipe a respeito da utilização efetiva do protocolo de identificação e que os gestores priorizem essa ação para que haja a aplicabilidade nas unidades de hemodiálise, levando a uma assistência segura e de qualidade. Palavras Chave: Segurança do Paciente, Sistemas de Identificação do Paciente e Diálise Renal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL, Ministério da Saúde; ANVISA; FIOCRUZ. Protocolo de Identificação do Paciente. Brasília, p. 1-6, 2013. COLOMBO, Andréa Aparecida De; BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez e sua Metodologia com os Saberes dos Professores. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 28, n. 2, p. 2-26, jul./dez. 2007.

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A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DO PRONTUÁRIO NO MOMENTO EM QUE O PACIENTE CHEGA NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS

ANESTÉSICA.

Eixo Temático

Eixo III – Boas Práticas de Enfermagem na assistência, ensino, pesquisa, extensão e gestão

Autor(es) Maisa Vilela Martins|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Deborah

Fernanda Martins Castro|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás Natália Cristina Ferreira Ribeiro|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Pollyana Cruz Ferreira|[email protected]|Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Autor Principal: Maisa Vilela Martins

Orientador: Rejane de Carvalho Santiago

Enviado em: 18/11/2019 10:50 Código: 4969625 Tipo: ATIVIDADE INTEGRADORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: A sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) é localizada dentro do Centro Cirúrgico (CC), e é responsável por receber o paciente do pós-operatório e realizar todos os cuidados necessários até a recuperação anestésica. Os cuidados dispensados ao paciente visam ajudar no alívio da dor e prevenir futuras complicações (SOBECC, 2017). Para executar os cuidados necessários na SRPA, é de suma importância que o paciente chegue acompanhado de todas as anotações realizadas nos períodos pré e transoperatório, visto que assim sendo, é possível aplicar cuidados adequados para cada cirurgia e promover uma melhor recuperação. O uso de um instrumento de registro além de permitir uma linguagem comum entre a equipe permite avaliar a alta do paciente cirúrgico de forma sistematizada e assim reduzir o numero de intercorrências pós-alta (REDA, PENICHE, 2008) O correto preenchimento dos parâmetros clínicos é uma ferramenta essencial na SRPA, uma vez que os pacientes permanecem em observação e cuidados até que haja a recuperação da consciência, a estabilidade dos sinais vitais e a prevenção das intercorrências advindas do ato anestésico-cirúrgico. OBJETIVO: Descrever a importância de o prontuário estar junto ao paciente durante a entrada na sala de recuperação pós-anestésica, e como isso afeta na segurança do paciente. MATERIAL E MÉTODO: Como instrumento de estudo, utilizou-se a Metodologia da Problematização do Arco de Charles Maguerez, composto por cinco etapas. A primeira etapa é a observação da realidade, na qual foi realizada durante a visita técnica na Sala de Recuperação Pós Anestésica de um hospital escola de Goiânia. Os pontos chave que são a segunda etapa foram identificados através da observação da realidade, onde alguns pontos observados podem levar ao problema, como a falta de comunicação entre a equipe da sala de cirurgia com a SRPA; a falha na sistematização do processo de registro de dados do paciente; o prontuário com as anotações do período Pré e Trans operatório nem sempre chega à SRPA junto com o paciente. A terceira etapa a teorização, foi desenvolvida por meio de estudos baseados na literatura em periódicos indexados nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando os descritores SRPA, Prontuário, Enfermagem. Já na hipótese de solução foram sugeridas algumas soluções viáveis para solucionar o problema da ausência do prontuário com do paciente no momento da chegada à SRPA. Na última etapa que é a aplicação da realidade o grupo realizou uma roda de conversa com as técnicas de enfermagem que trabalham na SRPA e com a Enfermeira responsável pelo Centro Cirúrgico. A roda de conversa teve como objetivo principal levar informações acerca da importância do prontuário junto com o paciente na SRPA. Será utilizado para subsidiar a discussão materiais coletados em pesquisa embasadas em conhecimento científico, coletados durante o semestre 2019/2. RESULTADOS: A partir das discussões, pesquisas e trabalhos realizados, levamos para discussão em uma roda de conversa as conclusões na qual evidenciou a importância de o prontuário chegar juntamente com o paciente, pois ao receber as informações do paciente a responsável pela SRPA pode avaliar planejar e executar ações de cuidado específicas a aquele paciente, assim dando continuidade a assistência prestada. Com a ausência dos

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prontuários, o tempo entre o Perioperatório e a internação aumenta de maneira significativa, trazendo danos prejuízos para equipe de enfermagem e para o paciente. O registro correto, em um instrumento auxilia na minimização dessa lacuna, sendo assim, a obrigatoriedade legal de inserção do processo de enfermagem na assistência ao paciente cirúrgico, para auxiliar no tratamento do paciente, nos pós-operatório. CONCLUSÃO: Através do estudo e da roda de conversa, evidenciou a importância de o prontuário acompanhar o paciente em todas as etapas do cuidado. O registro em um instrumento auxilia na minimização de riscos; a obrigatoriedade legal de inserção do processo de enfermagem na assistência ao paciente cirúrgico auxilia no tratamento no pós-operatório. O estudo contribui imensamente para a enfermagem evidenciando a importância da SAE, a comunicação efetiva e o papel singular do enfermeiro dentro da SRPA. Palavras Chave: SRPA, Prontuário e Enfermagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: REDA, E. PENICHE, A.C.G. Instrumento de registro utilizado na avaliação do paciente em sala de recuperação pós-anestésica: importância na continuidade da assistência. Acta paul. enferm. vol.21 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2008. Acesso em: 14 Out 2019, Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s010321002008000100004&script=sci_arttext&tlng=pt. Sociedade brasileira de enfermeiros de centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e esterilização- SOBECC, Práticas Recomendadas da SOBECC: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 7.ed. São Paulo, 2017.

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