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DE 29 DE JANEIRO A 1º DE MARÇO DE 2010 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 28 DIAS TEM FEVEREIRO. E A AGENDA 29HORAS TEM 132 PROGRAMAS PARA TODAS AS HORAS DE TODOS OS DIAS JAPÃO O PERFIL DA PALAVRA ARNALDO ANTUNES O POETA-COMPOSITOR PAULISTANO QUE MELHOR TRADUZ A CIDADE CONTA COMO SE FEZ PELA E PARA AS LETRAS: “CONVIVO COM ELAS EM TODOS OS LUGARES” BEYONCÉ E O ESQUENTA A CANTORA ESQUENTA O PRÉ-CARNAVAL COM MEGASHOW NO MORUMBI. E GEORGES HENRI FOZ DIZ ONDE E COMO SE FAZ O “ESQUENTA” PRÉ-BALADA VINÍCIUS DE MORAES DISSE CERTA VEZ QUE SÃO PAULO ERA O TÚMULO DO SAMBA. AGORA É O BERÇO. CONFIRA COMO O RITMO DEITA E ROLA NAS CASAS E AVENIDAS DA CIDADE SÃO PAULO, O CÚMULO DO SAMBA CARNAVAL: VIAGEM AO PAÍS QUE SE ERGUEU PODEROSO SOBRE A BASE DO RESPEITO A TUDO E A TODOS

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28 DIAS TEM FEVEREIRO. E A AGENDA 29HORAS TEM 132 PROGRAMAS PARA TODAS AS HORAS DE TODOS OS DIAS

JAPÃO

O PERFIL DA PALAVRA

ARNALDO ANTUNES

O POETA-COMPOSITOR PAULISTANO QUE MELHOR TRADUZ A CIDADE CONTA COMO SE FEZ PELA E PARA AS LETRAS: “CONVIVO COM ELAS EM TODOS OS LUGARES”

BEYONCÉ E O ESQUENTAA CANTORA ESQUENTA O PRÉ-CARNAVAL COM MEGASHOW NO MORUMBI. E GEORGES HENRI FOZ DIZ ONDE E COMO SE FAZ O “ESQUENTA” PRÉ-BALADA

VINÍCIUS DE MORAES DISSE CERTA VEZ QUE SÃO PAULO ERA O TÚMULO DO SAMBA. AGORA É O BERÇO. CONFIRA COMO O RITMO DEITA E ROLA NAS CASAS E AVENIDAS DA CIDADE

SÃO PAULO, O CÚMULO DO SAMBA

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VIAGEM AO PAÍS QUE SE ERGUEU PODEROSO SOBRE A BASE DO RESPEITO A TUDO E A TODOS

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Com ajuda de suas belas curvas, a polêmica cantora já vendeu 25 milhões de cópias

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BEYoNCÉEla Está ENtrE Nós “AlienAdA e vAziA”, segundo os críticos, mAior vendedorA de cds no BrAsil em 2009, elA “esquentA” o pré-cArnAvAl no morumBi

Musicalmente, o evento pode não ser grande coisa, mas o fato inquestionável é que a passagem pelo Brasil – e por São Paulo em particular – do show I am...Tour em sua turnê internacional deve ser um dos grandes acontecimentos pop do ano. A cantora, atriz, dançarina, produtora e arranjadora norte-americana Beyoncé Knowles fará o show principal da noite, depois de uma apresentação da baiana Ivete Sangalo.

Beyoncé foi a artista estrangeira que mais vendeu CDs no Brasil em 2009. No mundo, são 25 milhões de cópias vendidas só com a carreira solo. Em novembro, foi a grande vencedora do MTV Awards, com os prêmios de cantora do ano, melhor videoclip e melhor música. No mês seguinte, foi eleita Mulher do Ano pela revista Billboard.

Beyoncé começa seu tour pelo Brasil no dia 4, em Florianópolis. Em seguida, toca em São Paulo (dia 6), Rio (dias 7 e 8) e Salvador (dia 10). Em SP, ela se apresenta no estádio do Morumbi, e grande parte dos ingressos esgotou-se. O megaespetáculo é uma celebração pop de luzes, dança, efeitos especiais e um som que mistura ritmos como hip hop, rhythm’n’blues, soul, funk e batidas eletrônicas. Beyoncé e seus dez bailarinos vestem figurinos elaborados pelo estilista francês Thierry Mugler. A banda que acompanha a cantora e performer é composta unicamente por mulheres, assim como o trio que faz os vocais de apoio.

A turnê começa no Brasil seu trajeto pela América Latina, vinda da Irlanda. Na noite de Réveillon, Beyoncé fez um desvio para se apresentar num show particular na casa do filho do ditador líbio Muammar Khadafi, na ilha caribenha de St. Barthélemy. Ela teria embolsado US$ 2 mi só para cantar cinco músicas para o magnata. Grana considerável para quem não se importa com a imagem. Beyoncé é tida por boa parte da crítica e por seus detratores como uma estrela pop alienada e vazia. –Kike Martins da Costa

Beyoncé - Ingressos: de R$ 70 a R$ 600. Tel. 4003-1527. www.livepass.com.br.

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tom ForddE GuCCi a hollYwood

Durante anos, Tom Ford foi um dos mais influentes nomes do universo fashion internacional. Como todo-poderoso da Gucci, fez a grife viver seu auge e tornar-se uma das marcas mais valiosas e desejadas do planeta. Na Yves Saint-Laurent, que ele assumiu num período em que a grife sucumbia numa espiral de decadência após várias coleções equivocadas e uma gestão confusa, foi ele quem deu a volta por cima e recuperou o glamour da maison. Agora, afastado dos flashes e do luxo das passarelas de Paris, Milão e Nova York, ele se aventura em uma carreira completamente nova e mostra que seu talento não se limita a desenhar vestidos, chapéus, bolsas e sapatos. Dia 26 de fevereiro estreia em São Paulo o longa Direito de amar, seu primeiro trabalho como diretor e produtor de cinema.

Baseado no romance A single man, de Christopher Isherwood, o filme

em seu deBut como diretor de cinemA, ex-todo-poderoso do mundo dA modA revelA sensiBilidAde e outros tAlentos

CiNEma

No alto, Tom Ford dirige Colin Firth; acima, a atriz Julianne Moore

mostra as dificuldades que o discreto professor universitário George Falconer, interpretado magistralmente pelo inglês Colin Firth, tem para seguir em frente com sua vida após a morte de seu amante, Jim (representado por Matthew Goode), morto em um acidente de automóvel.

Em sua première mundial, no Festival de Veneza, em setembro do ano passado, a crítica teceu elogios entusiasmados à direção de arte, aos figurinos e às atuações de Julianne Moore (que faz o papel de Charlotte, melhor amiga do professor gay) e do próprio Colin Firth, que acabou levando para casa o prêmio de melhor ator do evento. Para quem não se recorda de quem é Colin Firth, vale lembrar que ele é o namorado “sério” de Bridget Jones e também está em cartaz nos cinemas com o filme Quando me apaixono, ao lado de Helen Hunt e Bette Midler.

E, para os que achavam que Tom Ford seria apenas

um esteta, uma pessoa que se preocuparia apenas com o impacto visual e a mise em scène do filme, Direito de amar se revelou uma grata surpresa, um filme intenso, de extrema sensibilidade e alta densidade dramática. O mérito disso tudo se deve ao próprio Ford, que escolheu a dedo a história que queria levar à telona e bancou a produção de US$ 7 milhões com recursos de seu patrimônio, já que nenhum estúdio se interessou em financiar o filme, rodado em apenas 21 dias no final de 2008, justamente quando a crise econômica global fez

os executivos de Hollywood fecharem seus cofres para produções ousadas e de apelo comercial incerto.

O filme esbanja estilo e vale a pena ser visto: trilha sonora, direção de arte, figurinos, maquiagem e fotografia são verdadeiras obras de arte, mas também há muito romance e tragédia na história, ambientada em 1962 no sul da Califórnia. É o caso da cena – lamentavelmente real – em que o professor George é “desconvidado” pela família de Jim a comparecer ao enterro de seu parceiro. –K.M.C.

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COM RESPEITO PODEMOS MUITO.COM CONFIANÇA BUSCAMOS MAIS.

Somente uma empresa que pensa no futuro e no bem-estar dos

trabalhadores é eleita a que mais Respeita o Consumidor Brasileiro e

uma das Melhores Empresas para se Trabalhar. É capaz de figurar também entre As Melhores na Gestão de Pessoas, ser

reconhecida pela Excelência no Atendimento ao Cliente, ter sua marca admirada pelos gestores

de RH, conquistar muitas vezes o prêmio de empresa Top of Mind e até mesmo ser considerada

uma das Mais Inovadoras.

Com dedicação em tudo que nos propomos a fazer, temos a certeza que podemos muito mais.

Porque o respeito que temos pelos consumidores e por nossos clientes nos proporcionou neste ano 39 prêmios e reconhecimentos e, principalmente,

a confiança de milhões de trabalhadores brasileiros.

NOSSO MUITO OBRIGADO.Tem futuro, tem Ticket®.

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um Corpo quE FalaDenise Wal, A curitiBAnA que integrA o Belíssimo espetáculo Quidam, do Cirque Du soleil, em turnê pelo BrAsil Até mAio, fAlA dos BAstidores desse circo que fAscinA o mundo

CirCo

Entre os 50 artistas – de 15 nacionalidades – que atuam em Quidam, o novo espetáculo do Cirque du Soleil que estreia dia 19 em São Paulo (confira na agenda 29HORAS) vindo do Rio, há um brasileiro e duas brasileiras. Uma delas é Denise Wal; em Quidam, ela interpreta a mãe da protagonista, que se movimenta com spanish webs – redes espanholas –

enroladas na cintura e nos tornozelos e desenvolve danças e acrobacias com cordas de pular.

A destreza impressiona; parece que a artista nasceu e viveu toda a vida no circo. E não foi assim. Denise, quando menina, à diferença das crianças que sonham entrar para o circo, não pensava em trajetória semelhante. Esta curitibana de 41 anos sempre foi

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Denise nos bastidores, antes de subir ao palco

uma boa e tranquila aluna desde o primário e fez seus estudos regularmente até formar-se em biologia, quando ganhou uma bolsa-pesquisa para a área bioquímica. Depois deu aulas e chegou a começar um mestrado.

Sua vida circense começou tardiamente. Denise mudou-se para São Paulo e cursou a antiga Escola Circo Picadeiro – funcionava onde hoje está o parque do Povo – por dois anos. Depois, durante nove anos, desenvolveu trabalhos de corda, movimentos aéreos e deu aulas. Então fundou com três colegas circenses o Circo Nosotros, ao qual ainda se mantém associada. E não se arrepende de ter entrado tarde para o circo: “Foi uma vontade genética”, diz, “meu corpo se protegeu por anos”.

A oportunidade de integrar o elenco do Cirque du Soleil, um dos mais famosos do mundo, surgiu em 2001, quando seu então namorado participou de uma audição em São Paulo e foi chamado para o Quidam. Ela mudou-se com ele para Montreal, Canadá, onde está baseado o Cirque, e passou algum tempo treinando trapézio em uma renomada escola de circo da

cidade. Depois, lá mesmo, participaria de nova audição do Cirque e seria também admitida em Quidam. Estreou em dezembro de 2003, no Japão.

No Cirque, Denise chega a fazer 10 shows por semana – e uma base de 300 por ano. Os treinamentos são feitos de acordo com a necessidade de cada número. Denise faz treinos individuais três vezes por semana e em grupo duas vezes por semana. Aí aperfeiçoa a coreografia e a coordenação dos movimentos.

A alimentação dos artistas também deve ser regrada. Denise faz várias refeições por dia, e seu cardápio inclui muita proteína e fibras. Ela praticamente não come carboidratos e gorduras.Usa maquiagem pesada, e tem de cuidar da pele: faz limpezas contínuas e procura dormir bem todas as noites, beber muita água e se proteger do sol. Ela ainda dá aulas de pilates para os colegas do Cirque.

Denise já viajou pelos quatro continentes e visitou, aproximadamente, 20 países. Fala quatro línguas (inglês – língua oficial do Cirque –, francês – que sempre admirou –, espanhol e português). Tem uma

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Denise em cena com outros brasileiros: número realizado com spanish webs (redes espanholas)

convivência diária e intensa com toda a trupe durante as viagens. O contato com a família é pouco. A mãe continua em Curitiba; as três irmãs e o irmão vivem cada um em uma cidade diferente do Brasil.

Denise adora o palco e quer continuar nele; ao mesmo tempo, quer aprofundar seus conhecimentos técnicos – que já são bem desenvolvidos – nas áreas de apoio, como montagem e desmontagem de palcos e segurança de alguns números. Aliás, há quatro meses Denise levou um susto: sofreu um acidente quando treinava um número de corda e fraturou uma das costelas. Teve de se afastar por três meses.

À diferença da maioria dos artistas – eles em geral gostam de se reunir antes de entrar em cena –, Denise prefere, nesse momento, ficar sozinha e concentrar-se. É quando ela pressente a experiência especial e única que irá viver, esse algo incomparável que lhe inspira seu ofício. “É a realização de meu único sonho: o de ser feliz, no que quer que eu escolha fazer...”.–Letícia Liñeira

Cirque du Soleil – www.cirquedusoleil.com.Escola Circo Picadeiro – www.picadeirocirco.com.br.

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frequência no Frangó, boteco de alma própria, bicampeão na categoria “melhor carta de cervejas” e que serve a melhor coxinha da cidade,

recheada com frango e catupiry. Bob adora! “Aquela coxinha é mesmo muito boa. O bar fica num antigo casarão instalado no meio

Comida dE BotECoNascido sob o signo de sagitário, Roberto de Sousa, 48 anos, mais conhecido como Bob, tem verdadeira paixão por comida de botequim. A afinidade é tanta que ele chega a afirmar que, quando degusta essas delícias engordativas, acaba também nutrindo sua alma. “Nesses momentos, a minha juventude em Belo Horizonte aparece como num filme, e eu relembro com saudade os fins de semana em casa, quando jogava truco com meu pai e meus tios e saboreava os tira-gostos feitos pela minha mãe”, diz Sousa.

A cachacinha era a companheira de petiscos como torresmo, linguiça e moela, e a família aproveitava o tempo ao redor da farta mesa sem preocupações com calorias e colesterol, neura dos tempos atuais. Hoje, Bob também recebe amigos e família com a mesma hospitalidade mineira, ainda que morando em São Paulo. Autor de uma receita

especial de moqueca de peixe feita em uma panela de barro vinda do Espírito Santo, ele gosta de cozinhar na sua casa de veraneio na praia de Juquehy, litoral norte de São Paulo.

Convidado da 29HORAS para indicar o melhor do melhor das comidinhas simples, ele faz a sua lista preferida de gostosuras da cidade. A dica número 1 para Roberto é o pastel  sequinho e com recheio farto do Yokoyama – e tem que ser a casa da av. Lins de Vasconcelos, na Vila Mariana, onde ele bate ponto pelo menos uma vez por semana. “É incrível, eu me sinto em casa lá”, observa.

“Eu amo ela”. É assim que o sorridente e impecável executivo se refere à moela com vinho do Porto da Academia da Gula da sua amiga, a portuguesa Dona Rosa. “Não consigo ficar sem comer este prato mais do que 15 dias, já se tornou um vício”, confessa o diretor de televisão, que também pode ser encontrado com

AmAnte dAs chAmAdAs comidinhAs, roberto De sousa, executivo de negócios dA tv record, fAz o seu roteiro – nAdA light

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Tradição armêniaA Casa Garabed, aberta em 1951, é outro endereço que consta

na preciosa lista de Bob Sousa. Neto do fundador, Roberto Deyrmendjian Filho comanda hoje o negócio, que vem fazendo

sucesso. No dia 19 de janeiro, ele inaugurou no bairro da Cantareira uma segunda unidade para delivery e pronta entrega.

As esfihas especiais e outros quitutes como o kafta, a esfiha bastrmá (com carne seca da Armênia), o beirute, o madzunôv kiofté (um delicioso quibe redondo recheado com carne) e o snobar (cozido na coalhada ou assado no forno à lenha) são irresistíveis. “Vale ir para Santana e conferir”, avisa o nosso

especialista. R. José Margarido, 216, tel. 2976-2750

Na lapela de Bob, a coxinha e os condimentos deixam antever a paixão por petiscar

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No alto, os pastéis do Yokoyama, conhecidos pelo recheio farto; a coxinha do Frangó atrai gente dos mais variados bairros de São Paulofo

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Academia da Gula – R. Caravelas, 374, tel. 5572-2571Bar do Estadào – Viaduto 9 de Julho, 193, tel. 3257-7121Bar da Dona Onça – Av. Ipiranga, 200, loja 27/29, tel.3257-2016Crurrascaria Costela de Ouro – Av. Piassanguaba, 2603, tel. 2276-9085Frangó Bar – Largo da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, tel. 3932-4818Pastelaria Yokoyama – Av. Lins de Vasconcelos, 1365, tel. 3207-0613

de uma pracinha, com igreja e tudo, na Freguesia do Ó. Ir até lá já é um passeio e que, para mim, vai abrindo o apetite. No caminho, curto antecipadamente o sabor maravilhoso desse salgado”, ele se delicia.

Uma outra sugestão do Bob é a mini rabada do Bar da Dona Onça, no descolado edifício Copan, na região central, que foi premiado recentemente pela revista Veja São Paulo como a melhor cozinha de bar. “Só de pensar naquela rabada bem feita que desmancha na boca fico com fome. Ela é a pedida certa do

chopinho, e duas vezes por mês apareço por lá.”

No Bar do Estadão, Bob adoooora o sanduíche de pernil acompanhado da cerveja Original, que acha um verdadeiro deleite. “Há várias décadas aproveito este sanduíche democrático”. Ele acredita que a maioria dos frequentadores tem o mesmo propósito: devorar este sanduíche de sabor inesquecível e que faz absoluto sucesso desde os anos 60. Imperdível também é a Churrascaria Costela de Ouro, onde ele adora comer a linguiça condimentada de Santa

Catarina para começar – em seguida, ataca de picanha com salada, mais arroz e batata frita. “É um almoço saboroso”, define o especialista.

Roberto se considera um cara de muita sorte, porque tem uma esposa que sempre o acompanha nessas incursões gastronômicas pela cidade. “Ou ela vai ou vai”, brinca o gourmet. Realmente não há saída para Elisabeth. Sua filha caçula, Camila, também virou fã desse tipo de comida, tradicional, simples e bem feita. As noites de quinta são

Acima, a mini rabada da Dona Onça

reservadas para esse programa. “O importante não é o preço, mas sim a qualidade. Por isso, é tão importante saber onde comer”, conclui o executivo. –Vanda Fulaneto

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