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2ª JORNADAS DA ESPECIALIZAÇÃO EM DIREÇÃO E GESTÃO DA CONSTRUÇÃO
ENGENHARIA CIVIL – OS NOVOS DESAFIOS
O PAPEL DA CONSTRUÇÃO NO FUTURO
RICARDO PEDROSA GOMES
Presidente da AECOPS, da FEPICOP e Vice-Presidente da FIEC Ordem dos Engenheiros – 30 de Outubro 2014
Índice:
Onde Estamos
Europa 2020 e Crescimento da Construção em Portugal
Internacionalização como Realidade Permanente
Índice:
Onde Estamos
Europa 2020 e Crescimento da Construção em Portugal
Internacionalização como Realidade Permanente
Onde Estamos
Em Crise Profunda no Mercado Interno
Em Expansão Acelerada nos Mercados Externos
O sector perdeu cerca
de 340 mil empregos desde o início da
crise
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS DA CONSTRUÇÃO NO EXTERIOR
Evolução do Volume de Negócios no Exterior Evolução dos Novos Contratos no Exterior
A crescer 18% ao ano A crescer 13% ao ano
2015
2020
EUROPA 2020 E CRESCIMENTO DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL ENTRE 2015 - 2020
Centralidade AtlânticaRedes Transeuropeias
Centralidade AtlânticaRedes Transeuropeias
Economia Verde Economia Verde Cidades Cidades
TransportesEnergiaTelecomunicações
Alterações ClimáticasEficiência EnergéticaEnergias RenováveisÁguaResíduos
Reabilitação UrbanaCidades Inteligentes
3
2
1
Impulso Europeu ao Investimento
4
Pacote de Investimento Junckers
Oportunidades a Explorar
O PROBLEMA ESTÁ NO FINANCIAMENTO
Contexto interno desfavorável
� Elevado nível de Endividamento:(Estado – Empresas – Famílias)
� Limites ao Investimento Público
�Crise do Sistema Bancário
�Má Notação do País nos MercadosInternacionais
Novos Desafios – Novas Soluções
�Como encontrar novas formas de financiamento?
�Como atrair capital e Investidores internacionais?
�Como financiar os investimentos sem aumentar a dívida do Estado e dos privados?
Alternativas a Explorar
Impossibilidade de aproveitar as oportunidades para o relançamento da construção no período 2015 -2020 sem encontrar novas fontes de financiamento e novos investidores.
Financiamento bloqueado
�Fundos Comunitários de Gestão Direta:→ Mecanismo Interligar Europa (MIE)→ “Incentivos Junckers”
�Financiamento Externo:→Acesso aos mercados internacionais→Novos instrumentos financeiros→IDE – Investidores Institucionais
Fundos ComunitáriosAce
sso
Me
rcad
os
Fin
ance
iro
s
Importância da Estratégia num Contexto de Financiamento EscassoImportância da Estratégia num Contexto de Financiamento Escasso
“Oportunidade Europeia”
Cenário B (+ +)
+ Fundos Comunitários+ Acesso Mercados Financeiros
“Menos do Mesmo”
“Improvável”
“Mais do Mesmo”
Cenário A (- +)
Cenário C (- -) Cenário D (+ -)
- Fundos Comunitários+ Acesso Mercados Financeiros
- Fundos Comunitários- Acesso Mercados Financeiros
+ Fundos Comunitários- Acesso Mercados Financeiros
3 Mil Milhões de Euros
30 Mil Milhões de Euros
5 Mil Milhões de Euros
10 Mil Milhões de Euros
Plano Investimentos em Construção 2015 - 2020 - 4 Cenários AlternativosPlano Investimentos em Construção 2015 - 2020 - 4 Cenários Alternativos
Como Beneficiar da “Oportunidade Europeia”?
O Cenário B (+ +) Plano de Investimentos Construção 2015 - 2020O Cenário B (+ +) Plano de Investimentos Construção 2015 - 2020
Pilares e Fontes de Financiamento do Plano
Economia Verde Economia Verde
Plano de Investimento em Construção dinamizado por Fundos Comunitários e Financiado por Investidores Internacionais com Apoio e Garantias da União Europeia
Plano de Investimento em Construção dinamizado por Fundos Comunitários e Financiado por Investidores Internacionais com Apoio e Garantias da União Europeia
Centralidade AtlânticaRedes Transeuropeias
Centralidade AtlânticaRedes Transeuropeias
Cidades Cidades Impulso Europeu ao
Investimento
Impulso Europeu ao Investimento
30 Mil Milhões
Euros
30 Mil Milhões
Euros
55 1515
55 55
Mais Fundos Comunitários
Mais Acesso aos Mercados Internacionais
Mecanismo Interligar Europa
Pacote Junckers
“Portugal 2020”
IDE
Visão Global
Como Beneficiar da “Oportunidade Europeia”?Exemplo Prático: Como aceder aos Fundos Comunitários das Redes Transeuropeias?Exemplo Prático: Como aceder aos Fundos Comunitários das Redes Transeuropeias?
O que está em causa? Um volume de investimento global de um trilião de euros até
2020 em redes transeuropeias e fundos comunitários de 33.2 mil milhões de euros.
O que está em causa? Um volume de investimento global de um trilião de euros até
2020 em redes transeuropeias e fundos comunitários de 33.2 mil milhões de euros.
De acordo com o princípio da proporcionalidade Portugal seria o destinatário de cerca de 15 mil milhões de euros deste pacote europeu de investimentos.
De acordo com o princípio da proporcionalidade Portugal seria o destinatário de cerca de 15 mil milhões de euros deste pacote europeu de investimentos.
Redes Transeuropeias (RTE’s) Investimento Fundos Comunitários (MIE)
Transportes (RTE-T) 500.0 26.3
Energia e Telecomunicações 470.0 6.9
Total das RTE’s 970.0 33.2
- Os fundos deixaram de ser distribuídos pelos Estados Membros;- Os privados passam a poder candidatar-se diretamente com o apoio dos Estados;- Os fundos são concebidos como alavanca para o financiamento nos mercados internacionais.
Mas as regras europeias mudaram:
Portugal necessita de lutar pelo acesso aos fundos e ao investimento:- Em concorrência direta com os restantes Estados Membros e pelos investidores globais;- Utilizar os instrumentos financeiros comunitários para aceder aos mercados financeiros.
Os resultados dependem dos Projetos e da Estratégia Nacional
Podem variar entre 0 e 15 mil milhões de euros
Unidade: Milhares de Milhões Euros
Como Beneficiar da “Oportunidade Europeia”?
Que Fazer para concretizar o Plano de Investimentos Construção 2015-2020
de 30 mil milhões de euros
Que Fazer para concretizar o Plano de Investimentos Construção 2015-2020
de 30 mil milhões de euros
1. Posicionamento pró ativo no quadro da UENos últimos 25 anos, desde o processo de adesão, a economia portuguesa habituou-se a receber subsídios, nos próximos seis anos necessita de aprender a lutar por incentivos comunitários e pelo financiamento dos projetos nos mercados financeiros internacionais.
2. Criação de uma Agência de Investimento
Uma Agência de Investimento que:� Defina prioridades, identifique oportunidades e estruture projetos;� Atraia investimento e investidores, assegure o financiamento de longo prazo nos mercados internacionais com recurso aos novos instrumentos financeiros comunitários; � Promova os investimento juntos dos potenciais investidores e estabeleça relações estratégicas com os grandes investidores institucionais;� Contribua para uma nova articulação entre o Estado e as empresas que atuam em Portugal .
Definir prioridades, identificar oportunidade, estruturar projetos, montar consórcios, com base numa articulação entre o Estado e as Empresas, atrair
investidores
Como Beneficiar da “Oportunidade Europeia”?Papel Agência de Investimento do Reino Unido - Aprender com as boas práticas internacionaisPapel Agência de Investimento do Reino Unido - Aprender com as boas práticas internacionais
Como Beneficiar da “Oportunidade Europeia”?
UK Infrastructure: Atrai Investidores em Portugal para Concretizar Projeto no Reino Unido
Papel Agência de Investimento do Reino Unido - Aprender com as boas práticas internacionaisPapel Agência de Investimento do Reino Unido - Aprender com as boas práticas internacionais
INTERNACIONALIZAÇÃO COMO REALIDADE PERMANENTE
Prioridade para a consolidação do processo de internacionalização da construção no horizonte 2020
A relevância da internacionalização da construção para as empresas e para a economia nacional.
A relevância da internacionalização da construção para as empresas e para a economia nacional.
Engenharia Civil 5852,4 34%
Habitação 2951,9 17%
Edifício Não Residenciais 3190,2 18%
Produção Interna 11994,5 69%
Produção no Exterior 5321,2 31%
Total da Produção 17315,7 100%
Total da Produção da Construção em 2013 Internacionalização comomotor do setor em 2013:
= 44% da produção em Portugal= 31% do total da produção> Habitação em Portugal> Edifícios Não ResidenciaisSemelhante à Engenharia Civil
Internacionalização comomotor do setor em 2013:
= 44% da produção em Portugal= 31% do total da produção> Habitação em Portugal> Edifícios Não ResidenciaisSemelhante à Engenharia Civil
Internacionalização Construção
/ PIB3%
Contratos Internacionais / PIB 4%
Internacionalização Construção
/ Exportações8%
Os números demonstram a capacidade de adaptação, a versatilidade e a competitividade das empresas portuguesas que, perante a dimensão da crise no mercado nacional, conseguiram resistir e “transferir” a sua capacidade produtiva para o exterior.
INTERNACIONALIZAÇÃO COMO REALIDADE PERMANENTE
A atividade da construção no exterior está localizada, essencialmente, em economias emergentes africanas e da américa latina e central, com elevadas taxas e perspetivas de crescimento.
Distribuição Geográfica do Volume de Negócios da Construção no Exterior
Ambição 2020:� Afirmar a engenharia e a construção portuguesa como o player europeu de referência em África� Consolidar a presença na América Central e Latina
CONCLUSÕES:
O PAPEL DA CONSTRUÇÃO NO FUTURO
O FUTURO DA CONSTRUÇÃO
ENGENHARIA, ENGENHARIA, ENGENHARIA
Internacionalização como realidade permanente
Plano de Investimentos em Construção 2015 – 2020 para dinamizar o mercado interno
Reabilitação Urbana
Centralidade Atlântica
Economia Verde
OportunidadesFundos
ComunitáriosAtrair Capital e
Investidores
Mercados Internacionais
Financiamento
ALIAR
Centro de Excelência Fator de Competitividade Pólo de Internacionalização
PRIORIDADE
Consolidar a Excelência da Engenharia PortuguesaAfirmar Portugal como Centro de Competências de Engenharia para o Mundo
Cooperação Estratégica Estado, Empresas e Universidades
Consolidar a Excelência da Engenharia PortuguesaAfirmar Portugal como Centro de Competências de Engenharia para o Mundo
Cooperação Estratégica Estado, Empresas e Universidades
Atrair Jovens e Talentos
Empresas Competitivas e Internacionalizadas