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UNBUNB
AMEBAMEBÍÍASEASE
Universidade de BrasUniversidade de BrasíílialiaDisciplina de DoenDisciplina de Doençças Infecto Parasitas Infecto Parasitááriasrias
NNúúcleo de Medicina Tropicalcleo de Medicina Tropical
Dra. Erika G. A. MauDra. Erika G. A. MauééssBrasBrasíília lia 20062006
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AMEBAMEBÍÍASEASE
�� Conceito:Conceito:
AmebAmebííase ase éé uma doenuma doençça infecciosa a infecciosa de amplo espectro clde amplo espectro clíínico, causada nico, causada pelo protozopelo protozoáário rio EntamoebaEntamoebahistolyticahistolytica..
EntamoebaEntamoeba dispardispar -- espespéécie cie não não invasivainvasiva
Erika Maués – Amebíases / NMT / UNB / 2006
AMEBAMEBÍÍASEASE
□Entamoeba histolytica
● Classe Classe RhizopodaRhizopoda● FamFamíília lia EntamoebidaeEntamoebidae● Gênero Gênero EntamoebaEntamoeba
�� Agente etiolAgente etiolóógico:gico:
Núcleos
Núcleos
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AMEBAMEBÍÍASEASE
�� Outras espOutras espéécies não patogênicas naturais do cies não patogênicas naturais do homem: homem:
�� E. E. hartmannihartmanni
�� E. E. colicoli
�� E. E. gingivalisgingivalis
�� EndolimaxEndolimax nananana
�� IodamoebaIodamoeba bbüütschliitschlii
�� DientamoebaDientamoeba fragilisfragilis
�� Agente etiolAgente etiolóógico:gico:
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��Ciclo BiolCiclo Biolóógicogico
Assume 3 formas de vida:Assume 3 formas de vida:
□□ TrofozoTrofozoíítastas
□□ PrPréé--CistosCistos
□□ CistosCistos
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AMEBAMEBÍÍASEASE
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■■ TrofozoTrofozoíítastas
�� Diâmetro : 10 to 60 Diâmetro : 10 to 60 µµmm
�� MMóóvelvel
�� EritrofagocEritrofagocííticatica
�� NNúúcleo possui cleo possui cariossomacariossoma central central
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Ciclo BiolCiclo Biolóógicogico
Núcleo
Endossoma
■■ PrPréé--CistosCistos
■■ Forma imatura do cistoForma imatura do cisto
■■ NNúúcleos : Menos de 4cleos : Menos de 4
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Ciclo BiolCiclo Biolóógicogico
NNúúcleoscleos
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■■ CistosCistos
■■ Forma arredondadaForma arredondada
�� Diâmetro : 10 to 20 Diâmetro : 10 to 20 µµmm
�� NNúúcleos : 4 bem definidos cleos : 4 bem definidos
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Ciclo BiolCiclo Biolóógicogico
NNúúcleoscleosNNúúcleoscleos
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Ciclo BiolCiclo Biolóógicogico
Ingestão dos cistos
Barreira gástrica
Luz intestinal
Trofozoítas■ Aderência
■ Citólise
■ Úlceras
■ Formas Extra-Intestinais:
■ Fígado
■ Pleuro pulmonar
■ Cerebral
■ Cutânea
Diarréia
S / Diarréia
Eliminação deTrofozoítas
Eliminação deCistos
Fezes
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F. Patogênica (México,Am.Sul,África,Ásia,Índia)
■■ DistribuiDistribuiçção Mundial ão Mundial –– Forma PatogênicaForma Patogênica
AMEBAMEBÍÍASEASE
■■ EpidemiologiaEpidemiologia
�� No Brasil as No Brasil as ááreas mais afetadas localizamreas mais afetadas localizam--se na se na região amazônicaregião amazônica
�� ReservatReservatóório : rio : O HomemO Homem
�� PerPerííodo de incubaodo de incubaçção:ão: Entre Entre 2 a 4 semanas2 a 4 semanas
�� PerPerííodo de transmissibilidadeodo de transmissibilidade ::
Quando não tratada, pode durar anos.Quando não tratada, pode durar anos.
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- EpidemiologiaEpidemiologia
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��TransmissãoTransmissão ::
□□ Ingestão de Ingestão de áágua e alimentos contaminadosgua e alimentos contaminados
(fezes com cistos)(fezes com cistos)
□□ Fecal Fecal –– oral diretaoral direta
□□ Sexo oral e analSexo oral e anal
□□ Aparelhos de Aparelhos de enemaenema contaminadoscontaminados
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- EpidemiologiaEpidemiologia
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Patologia Patologia -- Mecanismos de Invasão e Mecanismos de Invasão e CitCitóóliselise
Lectinas
Mucinas
Ca+
Ca+
Ca+
Ca+
Enzimas PROTEOLÍTICAS
DESTRUIÇÃO CELULAR
FAGOCITOSE dos restos células
Úlceras intestinais
AMEBA
CEL INTESTINAL
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clííniconico
■■Fatores relevantes para as manifestaFatores relevantes para as manifestaçções clões clíínicas:nicas:
□ Virulência da cepa envolvida
□ Intensidade da infecção
□ Microbiota bacteriana local
□ Invasão para tecidos extra- intestinais
□ Fatores relacionados com o hospedeiro
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clííniconico
■■ AmebAmebííase Intestinalase Intestinal
■■ InfecInfecçção Assintomão Assintomááticatica
■■ InfecInfecçção Sintomão Sintomááticatica
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Intestinalase Intestinal
■■ InfecInfecçção Sintomão Sintomááticatica
■■ I I -- AmebAmebííase Intestinal não disentase Intestinal não disentéérica:rica:
□□ Alternância diarrAlternância diarrééia/constipaia/constipaççãoão
□□ FlatulênciaFlatulência
□□ CCóólicas em baixo ventrelicas em baixo ventre
□□ Perda de pesoPerda de peso
□□ AnorexiaAnorexia
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Intestinalase Intestinal
■■ InfecInfecçção Sintomão Sintomááticatica
■■ IIII-- Colite amebiana agudaColite amebiana aguda ::
□□ InIníício scio súúbito bito
□□ PerPerííodo de incubaodo de incubaçção: 7 a 21 dias. ão: 7 a 21 dias.
□□ Intensas CIntensas Cóólicaslicas
□□ DiarrDiarrééia com fezes lia com fezes lííquidas e quidas e mucomuco--sangsangüüinolentasinolentas
□□ DesidrataDesidrataççãoão
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Intestinalase Intestinal
■■ InfecInfecçção Sintomão Sintomááticatica
■■ IIII-- Colite amebiana agudaColite amebiana aguda ::
□ Febre □ Cefaléia
□ Calafrios □ Náuseas
□ Prostração □ Tenesmo
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Intestinalase Intestinal
■■ InfecInfecçção Sintomão Sintomááticatica
■■ III- Colite Fulminante :
□ Diarréia muco-sangüinolenta profusa
□ Dor abdominal
□ Hipotensão
□ Sinais de irritação peritoneal
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Intestinalase Intestinal
■■ InfecInfecçção Sintomão Sintomááticatica
■■ IV- Megacólon Tóxico :
□ Associado ao uso de corticóides
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– ComplicaComplicaçções ões
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– ComplicaComplicaçções ões
AMEBAMEBÍÍASE ASE –– ComplicaComplicaçções ões
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Intestinalase Intestinal
■■ InfecInfecçção Sintomão Sintomááticatica
■■ V- Ameboma :
□ Lesão anelar
□ Massa dolorosa em ceco ou cólon ascendente
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ I- Abscesso Hepático :
□ Forma mais comum
□ Invasão hepática por trofozoítas através do sistema porta
□ Inicio dos sintomas : agudo ou insidioso
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ I- Abscesso Hepático :
□ Dor abdominal (HCD e epigástrio)□□ Sintomas gastrintestinais ausentesSintomas gastrintestinais ausentes□□ Palidez Palidez □□ ToxemiaToxemia□ Febre
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ I- Abscesso Hepático :
□□ IcterIcteríícia = Mau Progncia = Mau Prognóósticostico
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ II- Amebíase Pleuropulmonar :
■■ ComplicaComplicaçção mais comum do abscesso hepão mais comum do abscesso hepááticotico
□□ Tosse Tosse
□□ DispnDispnééiaia
□□ Dor torDor toráácicacica
□□ CalafriosCalafrios
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ III- Pericardite :
■■ ComplicaComplicaçção do abscesso hepão do abscesso hepáático tico àà esquerdaesquerda
□□ PericarditePericardite
□□ Atrito pericAtrito pericáárdicordico
□□ DispnDispnééiaia
□□ TaquicardiaTaquicardia
□□ Tamponamento cardTamponamento cardííacoaco
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– Quadro ClQuadro Clíínico da Amebnico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ IV – Outras formas Extra-Intestinais :
□ Abscesso cerebral
□ Cutânea
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- DiagnDiagnóóstico Laboratorialstico Laboratorial da Amebda Amebííase ase
■■ DiagnDiagnóóstico Laboratorialstico Laboratorial
■■ DemonstraDemonstraçção dos cistos nas fezesão dos cistos nas fezes(baixa sensibilidade e especificidade)
� Exame ParasitolExame Parasitolóógico de Fezes (EPF)gico de Fezes (EPF)-- 3 amostras3 amostras
�� FixadoresFixadores como MIF como MIF –– 3 amostras3 amostras
�� Pesquisa de cistos pelo Pesquisa de cistos pelo mméétodo de todo de FaustFaust (corado pelo (corado pelo lugollugol))
��DemonstraDemonstraçção de ão de trofozotrofozoíítastas nas fezesnas fezes(baixa sensibilidade e elevada especificidade)(baixa sensibilidade e elevada especificidade)��Pesquisa direta em fezes obtidas por Pesquisa direta em fezes obtidas por enemaenema com solucom soluçção ão salina a 37salina a 37ººCelsius.Celsius.
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- DiagnDiagnóóstico Laboratorialstico Laboratorial da Amebda Amebííase ase
■■ DiagnDiagnóóstico Laboratorialstico Laboratorial
■■ DemonstraDemonstraçção de ão de trofozotrofozoíítastas e das lesões causadas no e das lesões causadas no tecido em exame tecido em exame histopatolhistopatolóógicogico
Biópsia da borda da úlcera demonstra as lesões típicas da colite amebiana em 90% dos casos obtida por ocasião da Retossigmoidoscopia/ Colonoscopia
■■ Outras técnicas menos utilizadas e menos disponíveisDetecção de antígenos nas fezesCultura de fezes que diferencia E. histolytica
de outras amebas não-patogênicas. Detecção de DNA dos parasitas nas fezes por PCR
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- DiagnDiagnóóstico Laboratorialstico Laboratorial da Amebda Amebííase ase
■■ DiagnDiagnóóstico Laboratorialstico Laboratorial
■■ DemonstraDemonstraçção de anticorpos ão de anticorpos ssééricosricos especespecííficos contra ficos contra EntamoebaEntamoeba hystoliticahystolitica
-- ElisaElisa-- IHAIHA
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– DiagnDiagnóóstico da Amebstico da Amebííase Intestinalase Intestinal
■■ DiagnDiagnóósticostico
■■ IIII-- Colite amebiana agudaColite amebiana aguda ::
□□ Hemograma Hemograma -- leucocitose com leucocitose com neutrofilianeutrofilia
□□ Pesquisa de Pesquisa de TrofozoTrofozoíítastas nas fezes nas fezes
□□ Pesquisa de Anticorpos Pesquisa de Anticorpos ssééricosricos pode ser pode ser úútiltil
□□ PresenPresençça de amebas a de amebas fagocitandofagocitando hemhemáácias cias
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– DiagnDiagnóóstico da Amebstico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ DiagnDiagnóósticostico
■■ II-- Abscesso Amebiano Hepático::
□□ Hemograma Hemograma –– Leucocitose com desvio Leucocitose com desvio àà esquerdaesquerda
□□ FosfataseFosfatase Alcalina Alcalina
□□ GamaGama--GTGT
□□ TransaminasesTransaminases
□□ Bilirrubinas Bilirrubinas
□□ VHSVHS
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– DiagnDiagnóóstico da Amebstico da Amebííase Extraase Extra--IntestinalIntestinal
■■ DiagnDiagnóósticostico
■■ II-- Abscesso Amebiano Hepático::
□□ Pesquisa de Acs anti - Amebianos – ELISA / IHA
□ Ultrassonografia abdominal
□ Tomografia Computatorizada
□ Cintilografia hepática
□ Radiografia de tórax
□□ EPFEPF
Elevação de hemicúpula D devido a abscesso hepático no lobo direito
AMEBAMEBÍÍASE ASE –– ComplicaComplicaçções do Abscesso Hepões do Abscesso Hepááticotico
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AMEBAMEBÍÍASE ASE –– ComplicaComplicaçções do Abscesso Hepões do Abscesso Hepááticotico
■■ ComplicaComplicaçções ões Abscesso Amebiano Hepático
□□ Derrame pleural seroso Derrame pleural seroso
□ cavidades
□ Rompimento □□ vísceras
do abscesso
□ paredes
Pleural Fístula bronco-pleuralPericárdica PericarditePeritoneal Empiema amebiano
Ocas
Maciças
Torácica
Abdominal
Abscesso hepAbscesso hepáático rompido.tico rompido.
AMEBAMEBÍÍASE ASE –– ComplicaComplicaçções do Abscesso Hepões do Abscesso Hepááticotico
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- DiagnDiagnóóstico Diferencialstico Diferencial da Amebda Amebííase Intestinalase Intestinal
HepatocarcinomaNão - Infecciosas: Colite isquêmica
Dç inflamatória intestinal
Diverticulite
Não - Infecciosas:Colite isquêmica
Dç inflamatória intestinal
Diverticulite
Carcinoma de cólon
Linfoma intestinal
Infecciosas:Abscesso piogênico
Hidatidose
Infecciosas:Yersinia enterocolítica
Clostridium difficile
Escherichia coli entero-invasiva
Infecciosas:Shigella
Campilobacter jejuni
Salmonella
E. Coli entero- invasiva
Abscesso AmebianoMegacólon TóxicoAmebíase Intestinal
Sintomática
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento
■ Tratamento
■■ AAçção tissularão tissular
■■ AAçção ão luminalluminal
■ Derivados Nitroimidazólicos
MetronidazolMetronidazolTinidazolTinidazolSecnidazolSecnidazol
VO
EV
■ Tetra-amino-Quileína Cloroquina
■ Emetina
■ Desidroemetina
■ Derivados daDerivados da
DicloroacetamidaEtofamidaEtofamidaTeclosanTeclosan
■ Paromomicina Paromomicina
■ DiloxanidaDiloxanida
Não Não dispondisponííveisveisno Brasilno Brasil
A
M
E
B
Í
A
S
E
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento
■ AmebicidasAmebicidas de Ade Açção Tissularão Tissular
■■ IndicaIndicaçção:ão:
Utilizados Utilizados associadosassociados a outra droga de aa outra droga de açção ão intraluminalintraluminal para as para as formas formas invasivasinvasivas da doenda doençça (colite a (colite e formas extrae formas extra--intestinais).intestinais).
Erika Maués – Amebíases / NMT / UNB / 2006
AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento -- AmebicidasAmebicidas de Ade Açção Tissularão Tissular
■ Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas InvasivasInvasivas (Colite e Extra(Colite e Extra--intestinais) de Amebintestinais) de Amebííasease
■■ NitroimNitroimíídazdazóólicoslicos ::
▪▪MetronidazolMetronidazol -- FlagylFlagyl®®
▪▪TinidazolTinidazol -- FasigynFasigyn®®
▪▪ SecnidazolSecnidazol -- SecnidalSecnidal , , SecnizolSecnizol e e DeprozolDeprozol®®
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento -- AmebicidasAmebicidas de Ade Açção Tissularão TissularDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas InvasivasInvasivas (Colite e Extra(Colite e Extra--intestinais) de Amebintestinais) de Amebííasease
■ NitroimidazNitroimidazóólicoslicos ::
� Absorção rápida e quase completa a nível de ID, quando administradas por via oral
Tinidazol e o secnidazol : meia-vida mais prolongada
� Ação: trofozoítas e cistos
� O uso seqüencial de uma droga de ação luminal érecomendada, com o intuito de erradicação dos cistos
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento -- AmebicidasAmebicidas de Ade Açção Tissularão TissularDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas InvasivasInvasivas (Colite e Extra(Colite e Extra--intestinais) de Amebintestinais) de Amebííasease
■ NitroimidazNitroimidazóólicoslicos ::
� MetronidazolMetronidazol ((FlagylFlagyl®® cpscps 250 e 400 250 e 400 mgmg: : suspsusp 200mg/5ml)200mg/5ml)Frasco deFrasco de 100ml p/uso EV : 5mg/100ml p/uso EV : 5mg/mlml
�� IndicaIndicaçções:ões: amebamebííase intestinal e extraase intestinal e extra--intestinalintestinal■ Doses:oses:
Adultos :Adultos : 500 a 750 500 a 750 mgmg VO 8/8 VO 8/8 hshs, 5 a 10 dias, 5 a 10 diasCrianCriançças : as : 30 30 -- 50mg/kg/dia VO 8/8 50mg/kg/dia VO 8/8 hshs, 5 a 10 dias, 5 a 10 dias
■■ Evitar no primeiro trimestre de gestaEvitar no primeiro trimestre de gestaçção.ão.Cautela no segundo e terceiro trimestres de gestaCautela no segundo e terceiro trimestres de gestaçção.ão.CautelaCautela durante o aleitamento.durante o aleitamento.
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento -- AmebicidasAmebicidas de Ade Açção Tissularão TissularDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas InvasivasInvasivas (Colite e Extra(Colite e Extra--intestinais) de Amebintestinais) de Amebííasease
■ NitroimidazNitroimidazóólicoslicos ::
� Tinidazolnidazol ((PletilPletil®® cpscps 250 e 400 250 e 400 mgmg: : suspsusp 200mg/5ml)200mg/5ml)Frasco deFrasco de 100ml p/uso EV : 5mg/100ml p/uso EV : 5mg/mlml
�� IndicaIndicaçções: ões: colite amebiana agudacolite amebiana aguda�� Doses:oses:
Adultos :Adultos : na dose de 2g/ dia VO em tomada na dose de 2g/ dia VO em tomada úúnica ou 1g VO 12/12hs nica ou 1g VO 12/12hs -- durante 2 a 3 diasdurante 2 a 3 dias
CrianCriançças : as : 25 25 -- 45mg/kg/dia VO em dose 45mg/kg/dia VO em dose úúnica (mnica (mááx de 3g)x de 3g)-- 2 dias2 dias
■■ CONTRA INDICADA NA GESTACONTRA INDICADA NA GESTAÇÇÃO.ÃO.RISCO DE TERATOGÊNESERISCO DE TERATOGÊNESE
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento -- AmebicidasAmebicidas de Ade Açção Tissularão TissularDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas InvasivasInvasivas (Colite e Extra(Colite e Extra--intestinais) de Amebintestinais) de Amebííasease
■ NitroimidazNitroimidazóólicoslicos ::� Secnidazolnidazol ((TecnidTecnid®® cpscps 500 500 mgmg e 1g ; e 1g ; suspsusp 150mg/5ml150mg/5ml
�� IndicaIndicaçções: ões: AmebAmebííase Hepase Hepáática e Intestinaltica e Intestinal�� Doses:oses:
■■ CONTRA INDICADA NA GESTACONTRA INDICADA NA GESTAÇÇÃO.ÃO.RISCO DE TERATOGÊNESERISCO DE TERATOGÊNESE
DDÇÇS NEUROLS NEUROLÓÓGICAS ATIVAS , DISCRASIAS SANGGICAS ATIVAS , DISCRASIAS SANGÜÍÜÍNEASNEAS
30 mg/kg/dia VO fracionadas a cada 8 hs 5 – 7 dias
30 30 mgmg/kg/dia VO em/kg/dia VO em
dose dose úúnica (mnica (mááx de 2g)x de 2g)CrianCrianççasas
1,5 g /dia fracionadas a cada 8 hs 5 – 7 dias
2g / dia VO em tomada 2g / dia VO em tomada úúnicanica
Adultos Adultos
AmebAmebííase Hepase HepááticaticaAmebAmebííase Intestinalase Intestinal
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento -- AmebicidasAmebicidas de Ade Açção Tissularão TissularDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas InvasivasInvasivas (Colite e Extra(Colite e Extra--intestinais) de Amebintestinais) de Amebííasease
■ TetraTetra--aminoamino--quilequileíínana ::
� Cloroquina cpscps 500 500 mgmg e 1g ; e 1g ; suspsusp 150mg/5ml150mg/5ml
�� IndicaIndicaçções: ões: AmebAmebííase Hepase Hepáática tica �� Doses:oses: 500mg / dia VO 2dias500mg / dia VO 2dias
250 250 mgmg / dia a partir do 3/ dia a partir do 3°° diadia atatéé o 21o 21°°
■■ CONTRA INDICADA EM PACIENTES COM PSORCONTRA INDICADA EM PACIENTES COM PSORÍÍASEASEE COM DISTE COM DISTÚÚRBIOS DA RETINARBIOS DA RETINA
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento
■ AmebicidasAmebicidas de Ade Açção ão IntraluminalIntraluminal
■■ IndicaIndicaçção:ão:
UtilizadosUtilizados isoladamenteisoladamente para o tratamento para o tratamento das formas das formas intestinais intestinais nãonão--invasivasinvasivas (eliminadores (eliminadores crônicos de cistos).crônicos de cistos).
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento AmebicidasAmebicidas dede AAçção ão IntraluminalIntraluminal
■ Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas Drogas Indicadas para o Tratamento das Formas Intestinais de AmebIntestinais de Amebííasease
■■ Derivados da Derivados da DicloroacetamidaDicloroacetamida
�� Pouco absorvidas por via oralPouco absorvidas por via oral
�� AAçção contra as formas de ão contra as formas de trofozotrofozoíítastas e cistos de e cistos de ameba localizadas na luz intestinalameba localizadas na luz intestinal
�� Poucos efeitos adversosPoucos efeitos adversos
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento AmebicidasAmebicidas de Ade Açção ão IntraluminalIntraluminalDrogas Indicadas para o Tratamento das FormaDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas s Intestinais de AmebIntestinais de Amebííasease
■ Derivados da Derivados da DicloroacetamidaDicloroacetamida
■ Teclozan (Falmonox® cps 100 e 500mg ; susp 50mg/5mL)
■ 20% de absorção sistêmica■ Ação: principalmente na luz do IG (cistos e trofozoítas
de E. histolytica).
■ Doses:Adultos e Crianças maiores 40 kg :1,5g em dose única ou fracionada a cada 8 hs VO
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento AmebicidasAmebicidas de Ade Açção ão IntraluminalIntraluminalDrogas Indicadas para o Tratamento das FormaDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas s Intestinais de AmebIntestinais de Amebííasease
■ Derivados da Derivados da DicloroacetamidaDicloroacetamida
■ Teclozan (Falmonox® cps 100 e 500mg ; susp 50mg/5mL)
■Doses:Crianças menores 40 kg: 7,5mg/kg/d VO 8/8 hs - 5 dias Crianças 1- 3 anos : 20 mg/dose VO 8/8 hs - 5 diasCrianCrianççasas 44-- 7 anos :7 anos : 40 40 mgmg/dose VO 8/8 /dose VO 8/8 hshs -- 5 dias 5 dias CrianCrianççasas 88-- 12 anos :12 anos : 50 50 -- 100mg /dose VO 8/8 100mg /dose VO 8/8 hshs -- 5 d 5 d
Erika Maués – Amebíases / NMT / UNB / 2006
AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento AmebicidasAmebicidas de Ade Açção ão IntraluminalIntraluminalDrogas Indicadas para o Tratamento das FormaDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas s Intestinais de AmebIntestinais de Amebííasease
■ Derivados da Derivados da DicloroacetamidaDicloroacetamida
■ Teclozan (Falmonox® cps 100 e 500mg ; susp 50mg/5mL)
■ Boa tolerância Náuseas
■ Poucos paraefeitos gastrintestinais Meteorismo
Desc. gástrico■ Índices de cura de 75% a 100%.
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento AmebicidasAmebicidas de Ade Açção ão IntraluminalIntraluminalDrogas Indicadas para o Tratamento das FormaDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas s Intestinais de AmebIntestinais de Amebííasease
■ Derivados da Derivados da DicloroacetamidaDicloroacetamida
■ EtofamidaEtofamida ((KitnosKitnos ®® cpscps de 500mg ; de 500mg ; suspsusp 100mg/5mL)100mg/5mL)
■Não há absorção sistêmica - Eiminação fecal■ Ação: principalmente na luz do IG (cistos e
trofozoítas de E. histolytica).
■ Doses:AAdultosdultos : : 100 a 200mg cinco vezes ao dia VO 100 a 200mg cinco vezes ao dia VO -- 3 dias 3 dias
ou ou 500mg duas vezes ao dia 500mg duas vezes ao dia -- 3 dias. 3 dias.
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento AmebicidasAmebicidas de Ade Açção ão IntraluminalIntraluminalDrogas Indicadas para o Tratamento das FormaDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas s Intestinais de AmebIntestinais de Amebííasease
■ Derivados da Derivados da DicloroacetamidaDicloroacetamida
■ EtofamidaEtofamida ((KitnosKitnos ®® cpscps de 500mg ; de 500mg ; suspsusp 100mg/5mL) 100mg/5mL)
■Doses:
Crianças menores de 40 kg:25 mg/kg/d VO 8/8 hs - 5 dias ou100 mg /dose VO 8/8 hs - 5 dias
Crianças maiores de 40 kg:200 mg /dose VO 8/8 hs - 5 dias
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- Tratamento AmebicidasAmebicidas de Ade Açção ão IntraluminalIntraluminalDrogas Indicadas para o Tratamento das FormaDrogas Indicadas para o Tratamento das Formas s Intestinais de AmebIntestinais de Amebííasease
■ Derivados da Derivados da DicloroacetamidaDicloroacetamida
■ EtofamidaEtofamida ((KitnosKitnos ®® cpscps de 500mg ; de 500mg ; suspsusp 100mg/5mL)100mg/5mL)
■ Boa tolerância■ Paraefeitos Alergia / Urticária /Prurido
Flatulência
■ Índices de cura de 100%.
■ CONTRA – INDICADA NA GRAVIDEZ
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AMEBAMEBÍÍASE ASE -- PrevenPrevenççãoão
■ PrevenPrevenççãoão
■ Lavagem adequada das mãos■ Lavagem de frutas e hortaliças com água e sabão ■ Fervura e filtragem da água de beber ■ Destino adequado dos dejetos (saneamento)■ Acesso universal à educação■ Tratamento dos casos diagnosticados.
Não Não éé doendoençça de notificaa de notificaçção compulsão compulsóória.ria.
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Comunidade do Pica-pau, no Complexo do Jacaré(Zona Norte do Rio)
Erika Maués – Amebíases / NMT / UNB / 2006
AMEBAMEBÍÍASE ASE -- PrevenPrevenççãoão
�� 11--httphttp----biology_kenyon_edubiology_kenyon_edu--Microbial_BiorealmMicrobial_Biorealm--eukaryoteseukaryotes--amebasamebas--�� 22--http :http :gsbs_utmb_edugsbs_utmb_edu--microbookmicrobook�� 33--Salles, José Maria; Moraes, Luis Alberto; Salles, Mauro Costa;
Hepatic Amebiasis ; The Brazilian Journal of Infectious Diseases2003;7(2):96-110
�� 44-- Coura , JosCoura , Joséé Rodrigues ; Dinâmica das DoenRodrigues ; Dinâmica das Doençças Infectoas Infecto--ParasitParasitáárias , 2005rias , 2005�� 55-- VeronesiVeronesi ; Tratado de Infectologia ; 3; Tratado de Infectologia ; 3ªª EdiEdiççãoão ; 2005; 2005�� 66-- Tavares,Walter ; Rotinas de DiagnTavares,Walter ; Rotinas de Diagnóóstico e Tratamento das Doenstico e Tratamento das Doençças Infecciosas e as Infecciosas e
ParasitParasitáárias ; Editora rias ; Editora AtheneuAtheneu ;2005;2005�� 77-- Machado , Adão; Antimicrobianos em Pediatria ; Editora Machado , Adão; Antimicrobianos em Pediatria ; Editora ArtmedArtmed ; 2006; 2006�� 88-- Oliveira , Reynaldo Gomes ; Oliveira , Reynaldo Gomes ; BlackbookBlackbook Pediatria ; 3Pediatria ; 3ªª EdiEdiççãoão ; 2005; 2005�� 99-- VeronesiVeronesi ; ; DoenDoenççasas infecciosasinfecciosas e e ParasitParasitááriasrias ; 7; 7ªª EdiEdiççãoão ;1982;1982
Referências BibliogrReferências Bibliográáficasficas
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AMEBAMEBÍÍASE ASE
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