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Núcleo de Estudos sobre Acidentes de NEA Tráfego em Rodovias PROJETO PILOTO/2007 Percepção de Risco no Trânsito das Escolas Públicas Lindeiras às Rodovias Federais Janeiro 2008 Núcleo de Estudos sobre Acidentes de NEA Tráfego em Rodovias

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Núcleo de Estudos sobre Acidentes de

NEA

Tráfego em Rodovias

PROJETO PILOTO/2007

PP ee rr cc ee pp çç ãã oo dd ee RR ii ss cc oo nn oo TT rr ââ nn ss ii tt oo dd aa ss EE ss cc oo ll aa ss PP úú bb ll ii cc aa ss

LL ii nn dd ee ii rr aa ss àà ss RR oo dd oo vv ii aa ss FF ee dd ee rr aa ii ss

Janeiro 2008

Núcleo de Estudos sobre Acidentes de

NEA

Tráfego em Rodovias

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FICHA TÉCNICA DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA E TRANSPORTES –

DNIT

Luiz Antônio Pagot Diretor Geral DNIT

Hideraldo Luiz Caron

Diretor de Infra-Estrutura Terrestre

Luiz Cláudio dos Santos Varejão Coordenador Geral de Operações Rodoviárias

Engº João Batista Berretta Neto

Coordenador de Operações Rodoviárias

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL/DNIT/SC

Engº João José dos Santos Superintendente Regional de Santa Catarina

Engº Edemar Martins

Supervisor de Operações

Engº Névio Antonio Carvalho Área de Engenharia e Segurança de Trânsito

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Lúcio José Botelho - Reitor

Ariovaldo Bolzan - Vice Reitor

Julio Felipe Szremeta - Diretor do Centro Tecnológico

Jucilei Cordini - Chefe do Departamento de Engenharia Civil

LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – LABTRANS/UFSC

Amir Mattar Valente, Dr.

Coordenador Técnico do Convênio

EQUIPE TÉCNICA – NEA Valter Zanela Tani, Dr.

Regina de Fátima Frutuoso de Andrade, Dra. Daniel M. Aragão, Administrador de Empresas

Larissa San Martins Paro, Mestranda Luciano Kaesemodel, Analista de Sistemas

EQUIPE DE APOIO E ESTAGIÁRIOS

Bruna Ramos Heinzen, graduanda Fernando Rosa, graduando

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Núcleo de Estudos sobre Acidentes de

NEA

Tráfego em Rodovias

PROJETO PILOTO/2007

PP ee rr cc ee pp çç ãã oo dd ee RR ii ss cc oo nn oo TT rr ââ nn ss ii tt oo dd aa ss EE ss cc oo ll aa ss LL ii nn dd ee ii rr aa ss

àà ss RR oo dd oo vv ii aa ss FF ee dd ee rr aa ii ss

Janeiro 2008

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Índice:

APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 5

1 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 5

2 OBJETIVO.................................................................................................. 6

3 ABRANGÊNCIA ........................................................................................... 6

4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 6

5 ESTRATÉGIA DE AÇÃO ................................................................................ 8

5.1 FASE INTERNA......................................................................................... 8

5.2 FASE DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES .......................................................... 8

5.3 ENTREGA DOS KITS EDUCANDO CRIANÇAS PARA O TRÂNSITO NAS ESCOLAS

PARTICIPANTES:................................................................................................ 8

5.4 FASE DE IMPLANTAÇÃO NAS ESCOLAS:............................................................. 9

5.5 ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS............................................................10

6 ETAPAS DESENVOLVIDAS...........................................................................10

7 CAPACITAÇÃO...........................................................................................12

8 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS ESCOLAS...............................................14

8.1 ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MARIA SALETE CAZZAMALI ...................................14

8.2 ESCOLA ESTADUAL BÁSICA ALVINO TRIBESS....................................................21

8.3 ESCOLA MUNICIPAL BÁSICA PROFA. NEMÉSIA MARGARIDA ...................................25

8.4 GRUPO ESCOLAR GUILHERME WIETHORN FILHO ................................................27

9 CARACTERÍSTICAS DO PROJETO PILOTO/2007 .............................................30

10 DESCRIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS ..................................................................31

10.1 SELEÇÃO DAS ESCOLAS LINDEIRAS ÀS RODOVIAS FEDERAIS:.............................32

10.2 REUNIÃO COM AS ESCOLAS:....................................................................32

10.3 SELEÇÃO DOS MONITORES: ....................................................................32

10.4 LANÇAMENTO DO PROJETO:.....................................................................32

10.5 CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES E MONITORES:...........................................32

10.6 CONSTRUÇÃO DO PORTAL NA INTERNET.......................................................33

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10.7 CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE TRÂNSITO NA ESCOLA:..................................33

10.8 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO E FORMATIVO: .............................34

10.9 TEMÁTICAS DO MATERIAL “EDUCANDO CRIANÇAS PARA O TRÂNSITO” ...................34

10.10 ENVIO DO RELATÓRIO E MANUTENÇÃO DO PORTAL..........................................34

10.11 PRIMEIRO ENCONTRO DE AVALIAÇÃO..........................................................35

10.12 ENCONTRO DE ENCERRAMENTO ................................................................35

11 ENCONTRO DE ENCERRAMENTO..................................................................35

11.1 DEPOIMENTOS DE ALUNOS /PAIS /PROFESSORES ...........................................37

11.2 APRESENTAÇÕES DOS TRABALHOS DAS ESCOLAS............................................40

11.3 DEPOIMENTO DE CARLOS BRUNS/ TECNODATA ..............................................41

11.4 AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES E MONITORES ...............................................42

11.5 ENCERRAMENTO ..................................................................................43

12 AVALIAÇÃO DO PROJETO PILOTO/2007........................................................44

13 PRÊMIO DENATRAN ...................................................................................56

14 CONCLUSÃO .............................................................................................58

15 PROJETO 2008 ..........................................................................................62

16 AÇÕES FUNDAMENTAIS PARA O PROJETO/2008 ............................................70

17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................71

18 ANEXO.....................................................................................................73

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Índice de Tabelas:

Tabela 1 - Cronograma de capacitação ...............................................................12

Tabela 2 - Características do Projeto ..................................................................30

Tabela 3 - Cronograma.....................................................................................31

Tabela 4 - Classificação do Concurso..................................................................56

Tabela 5 - Região do Vale do Itajaí ....................................................................63

Tabela 6 - Região da Grande Florianópolis ..........................................................64

Tabela 7 - Região Sul .......................................................................................65

Tabela 8 - Região Oeste ...................................................................................66

Tabela 9 - Região Meio Oeste............................................................................67

Tabela 10 - Região Norte..................................................................................68

Tabela 11 - Região do Planalto ..........................................................................69

Índice de Figuras: Figura 1 – Encontro de Professores e monitores ...................................................13

Figura 2 – Capacitação de Professores.................................................................18

Figura 3 – Proximidades da Escola ......................................................................18

Figura 4 – Atividades de trânsito em sala de aula sobre Sinalização e Faixa de

Pedestre..........................................................................................................19

Figura 5 – Atividades Lúdicas sobre Trânsito ........................................................19

Figura 6 – Atividades de grupo sobre o Trânsito – Primeiro Socorro ........................19

Figura 7 – Atividades de Artes sobre o Trânsito ....................................................20

Figura 8 – Atividades sobre Cinto de Segurança ...................................................20

Figura 9 – Alunos respondendo o questionário de Avaliação ...................................20

Figura 10 –Atividades de Trânsito - Construção de Maquete...................................23

Figura 11 – Atividades de Trânsito – Desenhos e Textos........................................23

Figura 12 – Atividades de Trânsito – Leitura de Texto ...........................................23

Figura 13 – Concurso de Cartazes.......................................................................24

Figura 14 – Alunos respondendo o questionário de Avaliação .................................24

Figura 15 – Capacitação de Professores...............................................................25

Figura 16 – Sinalização da Rodovia BR 470 - KM 62 – Lombada quebrada –

Março/2007 .....................................................................................................26

Figura 17 – Sinalização da BR 470 - KM 62 - Conserto da Lombada Eletrônica –

Agosto/2007 ....................................................................................................26

Figura 18 – Atividades Educativas de Trânsito ......................................................26

Figura 19 – Atividades de Trânsito na escola........................................................28

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Figura 20 – Grupo de Professores estudando sobre o Trânsito ................................28

Figura 21 – Assistindo o DVD da Tecnodata .........................................................28

Figura 22 – Desfile de 07 de Setembro de 2007 com o Tema Trânsito.....................29

Figura 23 – 1º Encontro de Avaliação..................................................................29

Figura 24 – Acesso ao Portal do Projeto Piloto ......................................................33

Figura 25 – Encerramento NEA/2007 em Jaraguá do Sul .......................................37

Figura 26 – Willians (esquerda) Maria Goretti (direita) ..........................................38

Figura 27 – Camila (esquerda) Andréia (direita) ...................................................38

Figura 28 – Aluna Manuela entre Engenheiro Edemar, Engenheiro Berreta e Inspetor

Paes (da esquerda para a direita) .......................................................................39

Figura 29 – E.E.B Alvino Tribess – Jaraguá do Sul – BR 280 – km 61 ......................40

Figura 30 – E.E.B. Maria Salete Cazzamali – Santa Cecília – BR 116 – Km 139.........40

Figura 31 – G.E.Guilherme W. Filho – Palhoça – BR 101 – Km 212..........................41

Figura 32 – Engenheiro Névio e Engenheiro Edemar (ilustração a esquerda), Crianças

Recebendo a carteirinha do projeto (a direita)......................................................44

Figura 33 – Comparação entre Escolas e Resolução dos Questionários ....................45

Figura 34 – Comparação percentual entre questionários ........................................45

Figura 35 – Correlação Idade x questionário por município ....................................46

Figura 36 – Formas de atuação no Trânsito..........................................................47

Figura 37 – Comparativo entre Idade e Forma de Atuação no Trânsito ....................48

Figura 38 – Redução de Erro entre as Avaliações (cores no trânsito) .......................49

Figura 39 – Avaliação de Erro sobre Pedestre.......................................................50

Figura 40 – Avaliação de Erro (conhecendo a Faixa de Pedestre) ............................51

Figura 41 – Entrega do Prêmio DENATRAN em 12/12/2007....................................57

Figura 42 – Placa Alusiva para o Terceiro Colocado ...............................................57

Figura 43 – Subdivisão do Estado de SC ..............................................................62

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Apresentação

Este relatório apresenta o trabalho desenvolvido pelo NEA- Núcleo de

Estudos sobre Acidentes de Tráfego em Rodovias Federais de Santa Catarina,

criado pelo convênio 00024/2006 entre o DNIT - Departamento Nacional de

Infra-estrutura de Transportes e a UFSC - Universidade Federal de Santa

Catarina, na implementação do Projeto Piloto/2007 denominado “Percepção de

Risco no Trânsito em Escolas Públicas Lindeiras às Rodovias Federais”,

conforme descrito a seguir.

1 Justificativa

O tema Trânsito vem sendo alvo de discussões entre profissionais e

pesquisadores de diversas áreas, sendo que os resultados evidenciam a

prioridade de reeducar o seu principal agente, o ser humano, para melhorar a

qualidade do trânsito.

A Educação para o Trânsito, como disciplina específica ou sob a forma

interdisciplinar, é um tema complexo, atual e de grande relevância, seja na

formação do futuro cidadão consciente no trânsito, como: pedestre, ciclista,

motociclista ou motorista, como também no aproveitamento do grande

potencial multiplicador que as crianças podem exercer sobre os adultos.

O elemento humano é o foco estratégico das ações do sistema

trânsito, considerando seu múltiplo papel como pedestre, condutor e

passageiro. A análise das repercussões sócio-econômicas e seu impacto no

futuro e no equilíbrio físico e emocional das populações mais jovens revela

indicadores alarmantes. Todos os anos cerca de 6 mil crianças brasileiras

morrem e 140 mil são hospitalizadas, vítimas de acidentes que poderiam ser

evitados, segundo o site http://www.criancasegura.org.br em 23/01/08.

Estima-se que, pelo menos, 90% dessas lesões possam ser

prevenidas pela combinação de fatores como educação, modificações no meio

ambiente, desenvolvimento de produtos mais seguros, maior rigor no

cumprimento da legislação existente e criação de regulamentação específica.

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2 Objetivo

Visou sensibilizar a população, a partir de professores e alunos das

escolas públicas que margeiam as rodovias federais do Estado de Santa

Catarina, sobre a necessidade de adoção de medidas preventivas,

principalmente no tocante à mudança de comportamento, e com isso,

contribuir para a redução do impacto sócio-econômico dos acidentes de

trânsito.

3 Abrangência

Foi implementado, inicialmente, em quatro escolas, e serviu como piloto

para que, na seqüência, possa ser disponibilizado e implementado

progressivamente, até atingir todas as escolas públicas situadas nas áreas de

influência das Rodovias Federais do Estado de Santa Catarina.

4 Objetivos Específicos

a) O Programa teve como definição ser abrangente e eficaz, para que

permitisse:

� Capacitar professores;

� Disponibilizar a educação para o trânsito de maneira abrangente,

completa e inovadora;

� Envolver professores, alunos, familiares e outras pessoas da

comunidade no levantamento de suas necessidades e na resolução de

seus problemas;

� Implementar métodos de acompanhamento que garantam a

continuidade e sustentabilidade do programa;

� Adotar métodos de monitoramento que permitam avaliar estatística

e cientificamente os resultados.

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b) Adoção de metodologia de ensino/aprendizagem baseada no processo

de ação e reflexão, através da discussão e interatividade, desenvolvendo

valores, atitudes e comportamentos.

c) Capacitação de professores na metodologia adotada, através de

seminários presenciais, tornando-os multiplicadores do programa “Educando

Crianças para o Trânsito em SC”, utilizando materiais e métodos específicos

para aplicação em sala de aula com certificados aos professores.

d) Distribuição de 1 Kit Educando Crianças para o Trânsito, desenvolvido

pela Tecnodata Educacional, com vídeos e livros para o professor, na

proporção de um conjunto para cada escola participante.

e) Manutenção de um Portal na Internet, com páginas próprias para que

cada escola participante pudesse desenvolver o seu projeto, e que servisse de

suporte permanente a todos participantes do programa, disponibilizando

informações completas e atualizadas, experiências bem sucedidas, discussão

sobre os problemas do trânsito, pesquisas, denúncias, chats, criação de

comunidades, blogs, capacitação, treinamento, ensino continuado a distância e

links com órgãos e instituições afins.

f) Fomento à formação de um conselho do tipo Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes no Trânsito – CIPAT, para cada escola, formado por

professores, funcionários, alunos, pais e outros convidados da comunidade,

que se reuniria periodicamente para avaliar e discutir os problemas relativos à

segurança do trânsito que afetam a escola, as famílias e a comunidade. Este

grupo propôs a implantação de soluções, encaminhamento de solicitações e

denúncias. Desta maneira, demonstrando a prática da cidadania e exercitando

a responsabilidade e a autonomia.

g) Formação de uma rede de multiplicadores mirins, reconhecendo nos

alunos a capacidade de divulgar e multiplicar conceitos e práticas do

programa, para familiares e outros membros da comunidade. Este

reconhecimento será efetivado pela conquista da carteirinha “Criança

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Consciente no Trânsito”, para que cada aluno sentisse a incumbência de

colocar em prática a teoria aprendida na escola.

h) O Programa teve o acompanhamento e monitoramento de uma equipe

multidisciplinar que participou desde a implantação, diagnóstico inicial,

levantamento de situações de risco no em torno da escola e no trajeto casa-

escola, até a avaliação de desempenho e publicação periódica dos resultados.

5 Estratégia de Ação

O programa foi desenvolvido sobre quatro linhas básicas:

5.1 Fase interna

� Mapeamento completo das escolas públicas participantes do programa.

� Planejamento do material de apoio e comunicação para escolas, como

cartazes, banners, anúncios, releases, assessoria de imprensa para formas

de veiculação em mídia espontânea.

� Planejamento, construção e manutenção do Portal na Internet.

5.2 Fase de capacitação de educadores � Realização dos eventos para capacitação presencial com treinamento no

emprego da metodologia e distribuição do material do professor.

5.3 Entrega dos Kits Educando Crianças para o Trânsito nas escolas participantes:

� O Sistema de Ensino é composto por:

� 01 Vídeo de Apresentação do Sistema (VHS ou DVD);

� 08 Vídeos Temáticos (VHS ou DVD), contendo as 40 Situações

Interativas;

� 01 Manual da Coleção;

� 08 Livros do Professor, um para cada tema;

� 08 Cartazes Temáticos.

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5.4 Fase de implantação nas escolas:

• Obtenção, junto a cada escola ou entidade responsável, o termo de

adesão pelo qual haverá o comprometimento com as premissas, objetivos e

metas do programa, sendo este, fator determinante para a participação da

escola no programa.

• Promoção da sensibilização para os temas sugeridos.

• Criação da CIPAT de cada escola junto aos educadores e multiplicadores

mirins, com lançamento oficial dentro de cada instituição participante do

programa.

Na metodologia, o programa previu e incentivou a formação de

alunos e professores que se engajaram em campanhas e se tornaram

multiplicadores do conhecimento, até então repassados durante a duração

do programa.

Estes multiplicadores levaram os conceitos aos mais diversos

segmentos de todas as comunidades envolvidas no Programa.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trânsito (CIPAT)

de cada escola e o PORTAL deram sustentabilidade, objetivando a

continuidade do programa cujos objetivos foram:

• Formação da Comissão de Prevenção de Acidentes no Trânsito em cada

escola, composta por alunos, funcionários, familiares e outras pessoas da

comunidade.

• O DNIT, NEA/UFSC, com a participação da CIPAT fez o diagnóstico da

situação atual dos problemas relativos ao trânsito no ambiente escolar.

• Sistematização das análises destes diagnósticos, priorizando as ações

das quais o grupo participará.

• Reuniões periódicas para definição de objetivos e metas, bem como,

monitoramento e avaliação dos resultados obtidos.

• Experiências e resultados publicados em páginas pré-definidas do Portal,

que foram analisadas e compiladas por seus técnicos.

• A Equipe do NEA/UFSC, por meio do PORTAL, deu o feedback para cada

escola como forma de realimentar o processo.

• A CIPAT formalizou o vínculo dos seus participantes na Rede de

Educadores de Trânsito, para os professores, e na Rede de Multiplicadores

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Mirins, para os alunos e definiu os níveis de envolvimento e

comprometimento de cada participante.

Cabe salientar que o PORTAL e a CIPAT são entidades independentes,

que formou relacionamentos e vínculos espontâneos com diversos setores

da comunidade, estando previstas parcerias com entidades da comunidade

científica, convênios com órgãos do setor público, bem como, apoio e

patrocínio do setor privado.

5.5 Acompanhamento dos Resultados

O diferencial deste projeto foi o monitoramento constante dos

resultados obtidos e participação ativa no decorrer do desenvolvimento das

atividades e serviços relacionados ao projeto, realizado pelo NEA/UFSC e

DNIT, de acordo com a Comissão Gestora do Programa.

A Comissão Gestora do Programa foi formada por integrantes das

entidades participantes como NEA, UFSC, DNIT e outras instituições. A

Comissão convidou outras entidades para participar ou apoiar o Programa.

Coube a esta Comissão, entre outras atribuições, garantir a obtenção

dos recursos necessários à implantação e manutenção do programa, tanto em

sua fase piloto quanto nas fases seguintes.

6 Etapas Desenvolvidas

1. Seleção das Escolas Públicas que estão às margens das Rodovias

Federais e que apresentam alto índice de acidentes de Trânsito, em conjunto

com o setor de operações do DNIT/SC.

2. Comunicação com as escolas selecionadas para apresentar o projeto e

verificar a adesão da escola na participação do trabalho.

3. Capacitação dos Professores no uso do material da Tecnodata.

4. Disponibilização de uma pessoa responsável no DNIT e outra no

NEA/UFSC para realizar as atividades de planejamento, acompanhamento e

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avaliação das atividades de desenvolvimento do projeto. Este trabalho foi

feito por e-mail diariamente, na comunicação com os monitores, que

apresentaram relatórios semanais das atividades.

5. Contratação de um monitor em cada escola selecionada que fez a

comunicação entre os professores e o DNIT, acompanhando o trabalho na

escola por 20 horas semanais. A função do monitor, além de acompanhar o

trabalho, foi também ajudar a constituir a Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes de Trânsito - CIPAT na escola.

6. Construção um portal na internet para manter a comunicação entre os

envolvidos. http://www.labtrans.ufsc.br/escolapiloto

7. Realização de parceria com o Laboratório de Psicologia da UFSC para

construir instrumentos de avaliação quanto á percepção de risco no Trânsito,

que criou um questionário para as crianças sobre Percepção de Risco no

Trânsito. Os questionários foram aplicados e os resultados foram

apresentados como indicadores sobre Percepção de Risco no Trânsito e as

mudanças no indivíduo.

8. Realização de dois encontros de avaliação entre os professores

participantes das escolas. O 1º encontro, realizado em Florianópolis, referiu-

se a conhecer todos os professores de todas as escolas e fazer a avaliação

dos trabalhos realizados. O 2º encontro, realizado em Jaraguá do Sul,

referiu-se ao Encontro de Encerramento.

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Cronograma da Capacitação dos Professores das Escolas selecionadas

Tabela 1 - Cronograma de capacitação

ESCOLA MUNICÍPIO RODOVIA KM DATA

G.E.Guilherme W.Filho Palhoça BR- 101 212 13/12/06

E.E.B. Maria S.

Cazzamali Santa Cecília BR -116 139 07/02/07

E.M.B Profª. N.

Margarida Blumenau Br - 470 62 08/02/07

E.E.B Alvino Tribess Jaraguá do Sul BR - 280 61 09/02/07

7 Capacitação

A capacitação dos professores participantes do projeto contou com a

abertura no evento do Eng.º Edemar Martins, do DNIT/Florianópolis,

coordenador geral do projeto, que apresentou o projeto com a pedagoga

Regina de Andrade do NEA/UFSC, que tirou dúvidas dos professores sobre o

desenvolvimento do trabalho.

Logo após a apresentação do projeto, a instrutora da Tecnodata - Lizi

Ribeiro fez referências às fontes teóricas sobre o Trânsito, demonstrando o kit

educacional, em relação à sua utilização e avaliação. Esta capacitação se

mostrou muito proveitosa, durante o decorrer do projeto. Os professores

participaram ativamente realizando diversos questionamentos que foram

sanados no desenvolvimento do curso. A dinâmica utilizada para a capacitação

foi bastante envolvente e motivadora para os participantes.

O KIT da Tecnodata é composto por material impresso, CDROM, fitas

DVD ou VHS e cartazes temáticos.

Os temas contemplados são os seguintes:

1. Travessia de Rua

2. Pedestre

3. Brincadeiras de Rua

4. Cidadania no Trânsito

5. Ciclista

6. Sinalização

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7. Cinto de Segurança

8. Primeiros Socorros

Este material foi apresentado aos professores, bem como a forma de

utilizá-los em sala de aula, contando também com a criatividade de sugestões

de uso por parte dos professores. Na capacitação de professores, também foi

realizado o encontro com os monitores do projeto, conforme imagens abaixo.

Figura 1 – Encontro de Professores e monitores

A capacitação de professores do projeto piloto foi realizada nos

municípios de Palhoça, Santa Cecília, Blumenau e Jaraguá do Sul. Estavam

presentes o diretor e todos os professores do Ensino Fundamental do Grupo

Escolar Guilherme Wiethorn Filho, localizada na BR 101, km 212, Escola

Estadual Básica Maria Salete Cazzamali que está localizada na BR 116, KM

139, em Santa Cecília, na Escola Básica Municipal Profª. Nemésia Margarida,

situada na BR 470, km 62, de Blumenau e na Escola Estadual Básica Alvino

Tribess, de Jaraguá do Sul, localizada na BR 280, km 61.

Para dar prosseguimento ao processo de capacitação utilizou-se o portal

do projeto, desenvolvido pelo Laboratório de Transportes da Universidade

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Federal de Santa Catarina – LABTRANS/UFSC

(http://www.labtrans.ufsc.br/escolapiloto) que serviu de comunicação entre o

DNIT- UFSC/NEA e as escolas piloto participantes do projeto, a partir do início

das aulas nas escolas, em 26 de fevereiro de 2007, acompanhados pelos

monitores que estavam diariamente nas escolas.

O instrumento de avaliação realizado pelo Laboratório de Psicologia da

UFSC sobre “Percepção de Risco no Trânsito” foi enviado para as escolas em

março/2007 que foi aplicado em dois momentos. No primeiro momento, as

repostas dos questionários serviram para realizar o diagnóstico, identificando

o nível de percepção de risco inicial e ao final do projeto, em um segundo

momento, foram aplicados os mesmos questionários para identificar o

conhecimento construído sobre percepção de risco no decorrer dos seis meses

de projeto.

Em 22 de fevereiro de 2007, o grupo gestor do projeto e seus parceiros

reuniram-se no DNIT para planejar as atividades. Participam DNIT, NEA/UFSC,

Tecnodata, KOPP e SINASC.

8 Atividades desenvolvidas nas Escolas

A seguir apresentaremos as quatro escolas participantes do projeto

piloto e as atividades desenvolvidas individualmente, cujo objetivo maior foi a

integração, conscientização e fixação das aulas teóricas de maneira prática,

não só nas escolas , mas também nas comunidades que as cercam.

8.1 Escola de Educação Básica Maria Salete Cazzamali

Localização: BR -116 km 139/ Santa Cecília

Diretor: Lulo Miro Felski Agostini

Monitora: Rosenilda Aparecida da Silva

Na 1ª semana de abril, a monitora iniciou seu trabalho assistindo com

os alunos ao DVD Brincadeiras de Rua, e a cada situação, fazia perguntas aos

alunos, os quais se mostravam interessados na aula sobre trânsito.

Os alunos foram sempre participativos e contaram situações de perigo

que passaram no trânsito, sempre se colocando no lugar do personagem,

imaginando o que poderia ter acontecido. Muitos alunos já estão conscientes

dos perigos de brincar na rua. Os alunos da EPI (Escola Pública Integral)

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contam com muitas aulas, tais como dança, teatro, história local, literatura,

cultura e movimento, educação tecnológica, artes, educação física, inglês,

jogos matemáticos, e as disciplinas básicas com os professores regentes,

dessa forma, todos os professores contribuíram com o tema Trânsito em suas

aulas.

Por exemplo, a professora de inglês ensinou palavras referentes ao

trânsito. A professora de artes fez fantoches com placas de trânsito, o

professor de história local trouxe vários Jornais onde mostrou os acidentes que

acontecem na região de Santa Cecília, a professora de Ed. Tecnológica

mostrou o site do projeto e os alunos se emocionaram ao verem as suas fotos

na internet. A profa. de música ensaiou várias músicas com as crianças de

várias formas, com voz baixa, fazendo gestos, correndo no lugar, com sono,

inserindo na letra o conteúdo sobre o Trânsito.

Na semana seguinte foi aplicado o questionário para os alunos, que não

demonstraram dificuldades para responder as questões, e todos participaram

ativamente.

Nas duas últimas semanas de abril, assistiu-se o DVD “Cidadania no

Trânsito”. Os alunos mostraram-se participativos e contaram situações que

aconteceram com algum conhecido no trânsito.

Na sala de aula, foram realizadas atividades referentes ao tema

assistido, conversação, construção de frases, textos e questionários. A

professora montou um livro com as atividades realizadas pelos alunos,

aproveitando a semana do livro, que foi trabalhada na escola.

Na aula de Educação Física, a profª realizou brincadeiras com os alunos

onde eles eram os motoristas e ela o semáforo com placas que sinalizavam:

Pare, Atenção e Siga, dando instruções e fazendo observações quando eles

agiam de forma incorreta.

A comissão de Trânsito da escola reuniu-se no final de abril para

conversar sobre a necessidade da educação dos alunos que utilizam o

transporte escolar, pois alguns alunos não estavam respeitando o uso da

condução, nem mesmo o motorista.

Juntamente com os professores, iniciou-se um trabalho de

conscientização com os alunos, referente ao uso do transporte escolar, o qual

deve ser valorizado e respeitado.

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Foi solicitado ao vice-prefeito, que faz parte da comissão, que fosse

aberta a marginal ao lado da BR, já que a maioria dos alunos utilizava-se do

acostamento da BR para ir à escola. Ele ficou responsável em conversar com o

DNIT de Santa Cecília e solicitar autorização para patrulhar aquela área e

colocar pedra, facilitando assim o caminho não só dos alunos, mas da

comunidade em geral. A comissão também reivindicou placas de sinalização,

já que na BR 116 não há placas sinalizando a escola.

Na última semana de abril, os alunos assistiram ao DVD Ciclista, e

puderam observar os perigos que uma bicicleta oferece a uma pessoa, se ela

não tomar os devidos cuidados. Foi realizado um trabalho por escrito com os

alunos sobre quais são os equipamentos que o ciclista deve usar.

As placas de sinalização foram estudadas nesta semana, e a profª. de

Língua Portuguesa trabalhou notícias de acidentes e foram construídas as

placas de regulamentação e advertência. Os alunos também confeccionaram

placas para serem colocadas na escola, como no banheiro, refeitório, rampa,

etc.

Os alunos desta disciplina também elaboraram uma redação sobre o

ciclista e seus equipamentos de segurança. A profª. de artes trabalhou com

recortes, onde ela escrevia uma palavra referente ao trânsito e os alunos

procuravam em revistas figuras que representassem a palavra.

Agora na escola, os acidentes de trânsito, são comentados sempre que

acontecem. Houve uma discussão sobre três pessoas que haviam morrido,

devido a uma colisão entre dois caminhões. Alguns alunos presenciaram o

acidente, pois estavam a caminho da escola, de ônibus. Alguns alunos

chegaram passando mal e impressionados com o que tinham visto. No outro

dia, os professores leram a noticia no jornal para os alunos e apontaram quais

foram as causas que levaram a esse acidente, conscientizando-os a obedecer

a sinalização e as leis de trânsito.

A partir de maio, as crianças puderam assistir ao DVD Primeiros

Socorros. Elas gostaram muito e começaram a mostrar hematomas que

tinham ao cair da bicicleta. Gostaram de saber como devem proceder em

primeiros socorros.

Outra atividade foi a simulação do sistema de trânsito no pátio da

escola. Os alunos desenharam uma rua com as faixas de segurança, com

algumas caixas de papelão. Havia alunos motoristas, alunos pedestres e

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alunos sendo placas de sinalização. As crianças se divertiram muito e

aprenderam como se comportar no trânsito. Houve até um fato que não

estava previsto na simulação: quando o sinal estava aberto para os

motoristas, um pedestre atravessou a rua e foi atropelado por um veiculo. As

crianças riram desse evento, e o aluno ficou caído no chão, então os

professores puderam trabalhar com Primeiros Socorros e sobre a falta de

atenção do Pedestre, alertando que o que havia acontecido naquele momento

era uma brincadeira, mas que no trânsito ocorrem acidentes gravíssimos,

devido à falta de atenção por parte dos motoristas e pedestres.

Também em maio, os alunos encenaram o teatro com as seguintes

peças:

1- “O Sonho de Tiago” (alunos da 1ª série) - Tiago queria muito ganhar

uma bicicleta. Seus pais economizaram e compraram a bicicleta para o

menino, mas antes de entregá-la, conversaram sobre onde ele deveria andar,

a importância dos equipamentos de segurança e como usá-los corretamente.

2- "O Reino da Sinalização" (Meninas da 4ª série vestidas de fadas

mostravam placas de sinalização e seu significado e meninos vestidos de

policial falaram das cores do semáforo)

Além disso, desenvolveram atividades como: desenho e pintura,

cruzadinhas, caça palavras, problemas e jogos, procurando sempre relacioná-

los com o tema trânsito. E ensaiaram também uma música de conscientização

do pedestre.

A comissão de trânsito reuniu-se no dia 29/05 com o Secretario de

obras Darci de Biasi, o qual se comprometeu em realizar a abertura da

marginal da BR 116 onde as máquinas já estão trabalhando.

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Figura 2 – Capacitação de Professores

Figura 3 – Proximidades da Escola

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Figura 4 – Atividades de trânsito em sala de aula sobre Sinalização e Faixa de Pedestre

Figura 5 – Atividades Lúdicas sobre Trânsito

Figura 6 – Atividades de grupo sobre o Trânsito – Primeiro Socorro

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Figura 7 – Atividades de Artes sobre o Trânsito

Figura 8 – Atividades sobre Cinto de Segurança

Figura 9 – Alunos respondendo o questionário de Avaliação

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8.2 Escola Estadual Básica Alvino Tribess

Localização: BR 280 - KM 61/ Jaraguá do Sul

Diretor: Ermes Dalmônico

Monitor: Fernando Alflen

Em Jaraguá do Sul, o monitor fez um levantamento do percurso que os

alunos fazem para vir até a escola e montou uma tabela, especificando, por

ruas, o número de acidentes já ocorridos, para então apresentar para os pais

e responsáveis pelos alunos, de como o projeto é importante na escola.

O primeiro vídeo apresentado foi “Quem é Pedestre”, e foi conversado

com os alunos sobre quem é pedestre, se motoristas e ciclistas são pedestres,

sobre faixa de segurança ou faixa de pedestres, e que a faixa é o local mais

seguro para atravessar as ruas. O vídeo “Aventura na calçada I”, também foi

assistido e discutido sobre “para que existe a calçada”, se não tiver calçada

como devemos nos comportar na rua, e os alunos conseguiram identificar

todos os perigos que o personagem enfrentou no caminho para escola. Os

alunos depois foram até a rua, para ver se eles conseguiram compreender a

maneira adequada de caminhar e também para ver se eles identificariam

algum perigo. O resultado foi ótimo. Eles conseguiram perceber qual a forma

mais adequada e ainda encontraram perigos, como lixo com vidros, ruas

estreitas e buracos na calçada.

Sobre o vídeo “Saíndo da Escola”, os alunos ficaram, aparentemente,

muito atentos e responderam a todos os questionamentos do narrador. Sobre

o vídeo “Travessia de Rua”, os alunos comentaram sobre o tema e contaram

situações que já passaram.

As professoras, juntamente com os alunos, fizeram um mapa da

comunidade escolar. Neste mapa foi possível identificar como pontos verdes,

as travessias que eram seguras, e como pontos vermelhos, os lugares onde a

travessia é perigosa e não deve ser realizada.

Eles leram a história do “Plaquinha” do manual de educação no trânsito

e depois a professora pediu que os alunos escrevessem uma historinha de

como era o trânsito na pré-história, e se naquele tempo já existiam perigos.

Os alunos puderam viajar no tempo e colocaram dinossauros, cobras nas

estradas e ruas em forma de escaladas.

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Sobre os vídeos “Carlinhos e Bilú”, “Travessia ao Descer”, “Sinais de

direção” e “A passarela”, os alunos fizeram uma redação sobre a passarela e

sua importância e desenvolveram uma atividade onde desenharam o caminho

de casa à escola colocando os lugares seguros e os lugares perigosos.

Também elaboraram uma frase de cada vídeo para resumir o que aprenderam.

Referente aos vídeos “Brincando na Rua”, “Soltando Pipa” e “Chutando

Lata”, foi realizado um diálogo com os alunos sobre os perigos de brincar na

rua, e junto com os alunos realizou-se uma análise de quais as brincadeiras

que podem ser feitas na rua e aquelas que não podem.

As crianças também foram divididas em grupo e escreveram em um

papel as brincadeiras que fazem nas ruas. Depois de escrito, um

representante de cada equipe apresentou as brincadeiras. As mais citadas

foram: futebol, vôlei, betz ou taco, patins, skate, pega-pega e esconde-

esconde. Depois de discutirem sobre o tema, os alunos conseguiram chegar à

conclusão de que rua é lugar de carro passar, e calçada é para pedestres,

então nenhuns dos locais são adequados para tais brincadeiras.

Os vídeos “Buraco na Calçada” e “Estacionando na Calçada”, deram aos

alunos o entendimento de que devemos entrar em contato com as Prefeituras

para pedir reformas no trânsito quando necessário, que podemos fazer o

pedido até mesmo pelo telefone, que nunca podemos estacionar na calçada e

o principal, que eles devem ajudar no trânsito como às crianças dos vídeos,

concluindo que as crianças são importantes para a cidadania no trânsito, pois

podem ajudar a verificar os perigos no trânsito e suas conseqüências.

O trabalho sobre os vídeos: “Trânsito e Meio Ambiente” e “Responsáveis

pelo Trânsito”, foi realizado pelos alunos que desenharam placas de trânsito,

escreveram o significado das placas e apresentaram seus trabalhos.

Discutiu-se sobre a importância do meio ambiente para a sociedade, por

meio de uma atividade em grupo, em que os alunos se reuniram e

desenharam, em papel pardo, uma cidade e seu trânsito, as ruas, lojas,

escolas, placas de trânsito, semáforos, área de lazer, faixas de pedestres,

lixeiras e jardins.

Também foi realizado um vídeo, que mostra a saída da escola dos

alunos, retratando a situação da rua e do trânsito, para que os alunos

fizessem encaminhamento de reivindicações de melhoria ao responsável na

Prefeitura.

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A comissão de Trânsito, constituída na escola, teve como componentes

os representantes da escola, da Secretaria de Educação e do Corpo de

Bombeiros e tem como metas as seguintes atividades:

� Policial nas proximidades escolar;

� Redução dos canteiros e Alargamento da Rua;

� Sinalização na Rua Francisco Manuel da Costa e Waldemar Grubba e

� Lombada eletrônica que registre infrações em motocicletas.

Figura 10 –Atividades de Trânsito - Construção de Maquete

Figura 11 – Atividades de Trânsito – Desenhos e Textos

Figura 12 – Atividades de Trânsito – Leitura de Texto

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Figura 13 – Concurso de Cartazes

Figura 14 – Alunos respondendo o questionário de Avaliação

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8.3 Escola Municipal Básica Profa. Nemésia Margarida

Localização: BR 470 km 62/ Blumenau

Diretora: Zilda Rodrigues

Monitor: Jorge Haroldo Gumz

O monitor iniciou seu trabalho fazendo o reconhecimento do bairro, em

especial, o trajeto que as crianças realizam diariamente e, nos primeiros

encontros, dialogou com as crianças sobre a visão que elas têm sobre a BR

470. Solicitou que as crianças conversassem em casa com seus pais sobre

este mesmo assunto. O reconhecimento do bairro foi realizado usando mapas

do município de Blumenau.

Os primeiros vídeos trabalhados foram: “Pedestre”, “Brincadeira de Rua”

e “Cidadania no Trânsito”. A proposta foi que os alunos fizessem um texto de

memória, e cada aluno relatou um acidente de trânsito vivido pela família ou

conhecidos. As crianças estão começando a ter mais cuidado na escola, e isso

pode ser visto nas atitudes tomadas diante das situações de risco durante a

saída da escola.

Nas atividades de sala de aula, foi realizado um jogo para os alunos

montarem palavras relacionadas ao trânsito. A turma foi dividida em duas

equipes, para cada equipe foram sorteadas 5 palavras, e os alunos tiveram

que montar as palavras e fizeram palavras cruzadas para discutir a maneira

que eles chegam até a escola e voltam para casa. A escola fez um concurso

cultural.

Figura 15 – Capacitação de Professores

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Figura 16 – Sinalização da Rodovia BR 470 - KM 62 – Lombada quebrada – Março/2007

Figura 17 – Sinalização da BR 470 - KM 62 - Conserto da Lombada Eletrônica – Agosto/2007

Figura 18 – Atividades Educativas de Trânsito

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8.4 Grupo Escolar Guilherme Wiethorn Filho

Localização: BR 101 KM 212/ Palhoça

Diretor: Júlio César Macedo

Monitora: Alessandra Andréa Guizoni

Na primeira semana de abril, os professores concluíram o primeiro

tema: Travessia de Rua, com apresentações de maquetes, cartazes, músicas e

atividades interdisciplinares.

O tema trânsito já mudou o cotidiano escolar e da comunidade em

torno da escola, pois os alunos demonstraram interesse gradativo sobre o

tema.

Os pais também se mostraram muito interessados em ajudar a escola

sobre o assunto, a Secretaria da Educação do Município é parceira da escola e

os professores estão muito comprometidos, pois o material da Tecnodata

auxiliou bastante o desenvolvimento do assunto em sala de aula.

Na segunda semana de abril, os professores e alunos iniciaram o novo

tema: Pedestre, assistindo a fita e discutindo sobre o tema. Os alunos

discutiram sobre:

• Que cuidados as crianças têm que ter ao atravessar a rua;

• Quais os sinais de trânsito para pedestre;

• Quais os perigos da rua, entre outras perguntas.

Os professores também elaboraram um concurso de desenho e frases, e

puderam confeccionar uma camiseta, com o desenho e a frase escolhida sobre

Trânsito. A frase selecionada foi a do aluno Jonathan Silvino da 4ª série, que

diz o seguinte: “Cidadão Consciente respeita o Trânsito, sua vida e a vida do

próximo”. O desenho selecionado foi o da aluna Bruna Pickler da 1ª série. Os

demais trabalhos ficaram guardados para uma futura exposição.

No final de abril e início de maio, os professores realizaram atividades

relacionadas ao tema, como o debate sobre os pontos positivos e negativos

das fitas assistidas, reconhecendo a importância do comportamento e a

segurança do pedestre no trânsito.

Os alunos concluíram a aula, com as atividades de interpretação oral e

descritiva; preencheram uma ficha de comportamento dos pedestres na rua e

também elaboraram mensagens sobre a segurança do pedestre no trânsito.

Os alunos aprenderam sobre os seus direitos e deveres como pedestre.

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Figura 19 – Atividades de Trânsito na escola

Figura 20 – Grupo de Professores estudando sobre o Trânsito

Figura 21 – Assistindo o DVD da Tecnodata

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Figura 22 – Desfile de 07 de Setembro de 2007 com o Tema Trânsito

Figura 23 – 1º Encontro de Avaliação

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9 Características do Projeto Piloto/2007

Tabela 2 - Características do Projeto

Foco Ações Ênfase

Tecnologia

Viabilizar as condições tecnológicas para o uso do Portal

de comunicação entre NEA, DNIT e Escolas.

Em Infra-estrutura e

Engenharia de Rede e Suporte

Formação

Programa de formação e capacitação em Educação no

Trânsito e Percepção de Risco no Trânsito

Capacitação de Professores e Monitores

Gerenciamento

Solução para customização como a comunicação com Parceiros e

Gerenciamento do Desenvolvimento do Projeto

Comunicação com diretores e monitores

Tecnologia/Formação/Gerenciamento

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10 Descrição das Estratégias

Estratégias de Desenvolvimento do Piloto/2007 durante 10 meses nas escolas

Tabela 3 - Cronograma MESES ESTRATÉGIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 Seleção das Escolas Lindeiras às Rod. Federais

2 Reunião/Visitas/Supervisão nas Escolas

3 Seleção dos Monitores

4 Lançamento do Projeto

5 Capacitação dos Professores e Monitores

6 Construção/Manutenção do Portal na Internet

7 Constituição da Comissão de Trânsito na Escola

8 Aplicação do Questionário Diagnóstico

9 Tema 1: Travessia de Rua

10 Envio de Relatório 1 e Manutenção do Portal

11 Tema 2: Pedestre

12 Envio de Relatório 2 e Manutenção do Portal

13 Tema 3: Brincadeiras de Rua

14 Envio de Relatório 3 e Manutenção do Portal

15 Tema 4: Cidadania no Trânsito

16 Envio de Relatório 4 e Manutenção do Portal

17 Tema 5: Ciclista

18 Envio de Relatório 5 e Manutenção do Portal

19 1º Encontro de Avaliação

20 Aplicação do Questionário: Momento 2/Formativo

21 Tema 6: Sinalização

22 Envio de Relatório 6 e Manutenção do Portal

23 Tema 7: Cinto de Segurança

24 Envio de Relatório 7 e Manutenção do Portal

25 Tema 8: Primeiros Socorros

26 Envio de Relatório 8 e Manutenção do Portal

27 Encontro de Encerramento

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10.1 Seleção das Escolas Lindeiras às Rodovias Federais:

• Buscaram-se dados e endereços de escolas em Secretarias de Estado,

Prefeituras e apoio da Polícia Rodoviária Federal.

10.2 Reunião com as Escolas:

• Agendado com o Diretor da Escola a data em que o NEA/DNIT

apresentou o Projeto e seu Desenvolvimento.

• Assinado o Termo de Adesão (a critério do Estado).

10.3 Seleção dos Monitores:

• Selecionado um monitor para cada escola, para estar 20 horas semanais

acompanhando o projeto e solicitações do NEA/DNIT e também constituiu a

comissão de Trânsito na comunidade escolar.

• Selecionado um supervisor para cada região no estado, para

supervisionar as atividades dos monitores das escolas da região.

10.4 Lançamento do Projeto:

• Organizou-se o evento com autoridades das instituições, Secretarias de

Educação, diretores, professores e alunos das escolas participantes para

lançamento do projeto e entrega do material para os diretores das escolas.

10.5 Capacitação dos Professores e Monitores:

• Capacitação referente ao uso do Material “Educando Crianças para o

Trânsito”. Fez-se um cronograma em que todas as escolas puderam estar

reunidas em local apropriado para este curso oferecido pela Tecnodata.

• Entregue o certificado de Capacitação.

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10.6 Construção do Portal na Internet

• Manteve-se um Portal na Internet, com páginas próprias para que cada

escola participante pudesse desenvolver o seu projeto, e que serviu de

suporte permanente a todos participantes do programa. O monitor envia as

imagens das crianças em sala de aula utilizando o material, fazendo

atividades de trânsito, respondendo ao questionário, fazendo atividades no

pátio da escola, fotos das reuniões com os professores, com a comissão de

trânsito, fotos da sinalização ao redor da escola, etc.

Figura 24 – Acesso ao Portal do Projeto Piloto

No Brasil foram registradas 1.683 visitas por meio de 63 cidades, no

período de 01/05 a 07/12/2007. Além desses acessos no Brasil foram

registrados acessos dos Estados Unidos da América, Argentina, Chile, Portugal,

Itália, Latvia e Suiça.

10.7 Constituição da Comissão de Trânsito na Escola:

• Fomentou-se a formação de um conselho do tipo Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes no Trânsito – CIPAT, para cada escola, formado por

professores, funcionários, alunos, pais e outros convidados da comunidade,

que se reuniram periodicamente para avaliar e discutir os problemas

relativos à segurança do trânsito que afetam a escola, as famílias e a

comunidade.

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10.8 Aplicação do Questionário Diagnóstico e Formativo:

• Questionário ou situação-problema, como avaliação para as crianças,

que foram divididos em dois momentos: O 1º momento é o diagnóstico

sobre o tema, e o 2º momento refere-se aos conceitos aprendidos. Foi

aplicado um questionário para os pais e/ou responsáveis pelas crianças para

que tomem conhecimento de que a partir daquela data, seus filhos estão

iniciando um Programa de Educação no Trânsito.

10.9 Temáticas do Material “Educando Crianças para o Trânsito”

Tema 1: Travessia de Rua

Tema 2: Pedestre

Tema 3: Brincadeiras de Rua

Tema 4: Cidadania no Trânsito

Tema 5: Ciclista

Tema 6: Sinalização

Tema 7: Cinto de Segurança

Tema 8: Primeiros Socorros

• Estes 8 temas estão disponibilizados no Kit “Educando Crianças para o

Trânsito”, desenvolvido pela Tecnodata Educacional, com vídeos, CD/DVD,

cartazes e livros para o professor, e trazem histórias e situações com

personagens infantis de desenho animado e com seres humanos, com

ilustrações que motivam e despertam o interesse da criança de 1ª à 4ª

séries do Ensino Fundamental.

• Os temas foram estudados previamente pelo monitor e professores, e

as apostilas são bastante ricas em atividades a serem exploradas pelos

alunos.

10.10 Envio do Relatório e Manutenção do Portal

• O relatório é um documento escrito, realizado pelo monitor das

atividades que acontecem diariamente na escola. Este relatório foi enviado

para o NEA/DNIT para a documentação da realização no projeto.

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10.11 Primeiro Encontro de Avaliação

• Palestra sobre Motivação;

• Palestra sobre Educação no Trânsito;

• Apresentação de todas as escolas e profissionais;

• Apresentação dos trabalhos desenvolvidos na escola e

• Confraternização

10.12 Encontro de Encerramento

• Palestra sobre Percepção de Risco no Trânsito;

• Divulgação dos Resultados da Pesquisa;

• Apresentação dos Trabalhos desenvolvidos na escola;

• Avaliação Geral dos Profissionais envolvidos;

• Entrega de certificados da participação no projeto;

• Entrega das carteirinhas aos alunos: “Criança Consciente no Trânsito” e

• Confraternização

11 Encontro de Encerramento

O encontro de encerramento ocorreu no dia 03/12/07 no Auditório do

Hotel Itajara em Jaraguá do Sul. Estavam presentes diretores, professores e

alunos das escolas participantes, e a composição da mesa para a abertura do

encontro ficou da seguinte maneira:

1. Engº João José dos Santos

Superintendente Regional – DNIT/SC

2. Engº Edemar Martins

Coordenador de Operações Rodoviárias – DNIT/SC

3. Superintendente Luis Ademar Paes

Polícia Rodoviária Federal

4. João Batista Berretta Neto

Coordenador de Operações Rodoviárias – DNIT/Brasília

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5. Nilson Bylaardt

Diretor de Articulação Regional da Secretaria de Estado de Infra-estrutura

representando o Secretário Mauro Marioni.

6. Afonso Piazera

Secretário do Planejamento e Urbanismo da Prefeitura de Jaraguá do Sul

7. Sérgio Zapella

Agente Municipal do Trânsito de Jaraguá do Sul

8. Deni Rateck

Gerente de Educação da GERED de Jaraguá do Sul

9. Soeli Batista Menegussi

Administradora Escolar da E.E.B. Maria Salete Cazzamali – Santa Cecília

10. Edivane Lúcia Martins

Diretora de Educação Básica da Secretaria Municipal de Palhoça

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37

Figura 25 – Encerramento NEA/2007 em Jaraguá do Sul

11.1 Depoimentos de Alunos /Pais /Professores

Aluno: Willians Cordeiro de Almeida – 10 anos - 4ª série – Santa Cecília

(relatou que após as aulas de Trânsito, ficou mais atencioso no que o pai, que

é taxista, faz quando está dirigindo e ajudou o pai em certas circunstâncias).

Mãe: Maria Goretti Cordeiro – Santa Cecília

(disse que o filho Willians começou a prestar mais atenção nos sinais de

trânsito e no que está acontecendo na rua, que anteriormente ele não tinha

esse comportamento).

Profª.: Maria Madalena Lucas – Santa Cecília

(Usou o material de Trânsito nas aulas de 5ª à 8ª série nas aulas de

Matemática para explicar sobre áreas e perímetros e participou da Feira da

Matemática usando o tema Trânsito).

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38

Figura 26 – Willians (esquerda) Maria Goretti (direita)

Aluna: Camila Silva – 9 anos - 3ª série - Palhoça

(relatou sobre os temas que aprendeu em sala de aula: ciclista, pedestre,

sinalização, brincadeiras de rua – e disse que gostou de ter aulas sobre

trânsito).

Mãe e Profª. Andréa Silva – Palhoça

(considera que a filha participou ativamente das aulas e entendeu o conteúdo,

pois cobram dos pais e tios, as atitudes corretas a serem seguidas no trânsito,

como fala para o pai parar de beber também).

Figura 27 – Camila (esquerda) Andréia (direita)

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39

Aluna: Manuela Campestrini – 9 anos – 3ª série – Jaraguá do Sul

(falou que gostou dos temas estudados sobre cidadania no trânsito e cinto de

segurança, como dos demais temas, e que fica atenta se as pessoas estão

usando cinto de segurança para sua proteção).

Mãe: Cristina Campestrini – Jaraguá do Sul

(considera que sua filha está mais consciente do que pode acontecer sobre

acidentes de trânsito, e os perigos que existem. Solicitou também das

autoridades locais a atenção para alguns trechos de sinalização no centro de

Jaraguá do Sul).

Profa. Carla Dolores Haslinger - Jaraguá do Sul

(relatou as atividades desenvolvidas em sala de aula, observando que o

material de trânsito já está elaborado para um plano de aula e que foi mais

fácil fazer a adequação do tema trânsito para todas as disciplinas de 1ª à 4ª

séries, como matemática, ciências, português, geografia e história).

Figura 28 – Aluna Manuela entre Engenheiro Edemar, Engenheiro Berreta e Inspetor Paes (da esquerda para a direita)

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40

11.2 Apresentações dos Trabalhos das Escolas

Figura 29 – E.E.B Alvino Tribess – Jaraguá do Sul – BR 280 – km 61

Figura 30 – E.E.B. Maria Salete Cazzamali – Santa Cecília – BR 116 – Km 139

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41

Figura 31 – G.E.Guilherme W. Filho – Palhoça – BR 101 – Km 212

As apresentações contemplaram todas as atividades que foram

desenvolvidas nos meses de março até agosto/2007 em sala de aula, no pátio

da escola e no bairro, tendo conhecimentos sobre as temáticas do trânsito.

Os professores trabalharam o tema trânsito nas disciplinas de

português, matemática, ciências, história, geografia, música, artes, educação

física e educação religiosa (valores).

Os alunos fizeram maquetes de ruas e bairros, desenhos e cartazes,

produção de livros infantis, construção de placas de trânsito, análises de

notícias de jornal sobre acidentes de trânsito, visitas ao bairro para verificar a

sinalização, a travessia e conhecer o trânsito local.

Professores, alunos, representantes de pais e da prefeitura e

comunidade criaram a Comissão de Trânsito para construir planos de melhoria

para o bairro, e finalizaram todo este trabalho com os desfiles de 7 de

setembro em que os alunos mostraram a evolução do transporte.

11.3 Depoimento de Carlos Bruns/ Tecnodata

Manifestou sua satisfação de estar presente no encontro e verificar o

quão grande foi o envolvimento dos professores e alunos no projeto e o uso do

material. Falou sobre a importância da educação no trânsito, perguntando aos

participantes sobre a seguinte questão: quando criança, seus pais ensinaram

sobre o trânsito? Todos os presentes disseram que não e Carlos disse que

nossos filhos terão essa oportunidade de serem educados para o trânsito.

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42

11.4 Avaliação dos Professores e Monitores

Os professores que participaram do projeto piloto/2007 e estavam

presentes no evento reuniram-se em dois grupos, representados pelos

municípios de Jaraguá do Sul, Palhoça e Santa Cecília, e fizeram as suas

avaliações baseadas em três verbos: parar/continuar/iniciar, Sendo:

� Deveriam listar o que o projeto deveria parar de fazer.

� Deveriam listar o que o projeto deveria continuar a fazer.

� Deveriam listar o que o projeto deveria iniciar a fazer.

As respostas foram as seguintes:

O projeto deve PARAR de:

- Solicitar relatórios semanais aos monitores e sim quinzenal ou mensal.

- Enviar questionário de avaliação único para todas as séries e com os dois

momentos iguais (crianças da 1ª série que ainda não sabiam escrever

devolviam os questionários incompletos, e os alunos da 4ª série não quiseram

responder ao 2º momento, por ser exatamente igual ao 1º).

O projeto deve CONTINUAR:

- Desenvolvimento do projeto nas escolas públicas.

- Utilizar material da Tecnodata.

- Realizar cursos de capacitação de professores e monitores.

- Realizar encontros de avaliação e de encerramento.

O projeto deve INICIAR:

- O aumento da bolsa a ser paga aos monitores.

- Cursos de capacitação para monitores que tratam de Leis e CTB.

- Instrumentos de avaliação mais pedagógicos.

- Revisão do material da Tecnodata para atender as séries diferenciadas. Qual

o tema para a 1ª série, qual o tema para 2ª série, qual o tema para a 3ª série,

e assim sucessivamente. Para que todos os anos as crianças possam aprender

sobre o trânsito.

- Que o material possa ser utilizado de 5ª à 8ª série.

- Revisão junto ao MEC do currículo, para que o trânsito seja incluído na grade

curricular.

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43

- Seminários sobre Valores (Ética no Trânsito, cooperação, solidariedade,

respeito...) para complementar o material da Tecnodata.

11.5 Encerramento

Houve, também, a participação da escritora Irene Rios da Silva que

comentou sobre o seu novo projeto: a produção do Livro “História do

Rodoviarismo no Brasil”, que salientou a importância de incluir nos estudos

sobre Percepção de Risco no Trânsito, a “Ética no Trânsito”, como forma de

criar valores compatíveis com a segurança no trânsito.

A entrega das carteirinhas aos alunos presentes: “Criança Consciente no

Trânsito” foi realizada pelo coordenador geral do Projeto, Engº Edemar

Martins, por João José dos Santos – Superintendente do DNIT/SC e pelo

Superintendente da PRF – Luis Ademar Paes. Os certificados de Participação

do projeto aos Professores foram enviados pelo correio.

O engº João José dos Santos, o engº Edemar Martins e coordenador

geral do projeto e o engº João Batista Berretta Neto encerraram o encontro.

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44

Figura 32 – Engenheiro Névio e Engenheiro Edemar (ilustração a esquerda), Crianças Recebendo a carteirinha do projeto (a direita)

12 Avaliação do Projeto Piloto/2007

Neste projeto participaram: Departamento Nacional de Infra-Estrutura e

transportes (DNIT), a Universidade Federal de Santa Catarina juntamente com

o projeto de Núcleo de Estudos de Prevenção a Acidentes (UFSC/NEA), 4

(quatro) diretores de escola, 64 (sessenta e quatro professores), 685

(seiscentos e oitenta e cinco) alunos, pais de alunos, prefeitos, Secretarias de

educação municipal e estadual, comissão de trânsito e empresas privadas.

A avaliação apresentou dois momentos distintos, o 1º momento é

diagnóstico e serviu para verificar o grau de conhecimento dos alunos sobre o

Trânsito, tendo como base os oito temas desenvolvidos no material da

Tecnodata. O 2º momento é formativo e foi aplicado após o desenvolvimento

dos conteúdos. Estes questionários podem ser obtidos no site

www.labtrans.ufsc.br/escolapiloto

Foram enviados 978 questionários de avaliação para as quatro escolas,

subdivididos da seguinte forma: 276 questionários para Santa Cecília; 301

para Palhoça; 190 para Blumenau; e 211 questionários para Jaraguá do Sul,

que correspondia ao número de alunos matriculados em cada escola. Os

questionários que retornaram preenchidos, totalizaram 640, dos quais 426

estavam completos, tanto no 1º momento, quanto no 2º momento. Foram

desconsiderados da pesquisa 214, pois estavam parcialmente completos ou

incompletos. Os demais 338 questionários que não retornaram, são relativos

aos alunos desistentes ou faltantes, logo, não participaram do projeto devido a

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45

sua ausência na escola. Para análise do relatório foram considerados os

questionários tidos como completos (426).

Obs. Defini-se por questionário incompleto, o questionário que não

apresenta todas as suas questões respondidas; no qual se difere de questão

incompleta, que se refere a uma questão respondida parcialmente.

Figura 33 – Comparação entre Escolas e Resolução dos Questionários

0 0 4 0 0 0 0 4

2112

7 6

46

715 16

45

013 18

91

62

120

153

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1º momentoincomp.

1º momentoextraviado

1º e 2ºmomento

incompletos

2º momentoincompleto

2º momentoextraviado

Completos

Palhoça Blumenau Jaraguá do Sul Sta. Cecília

Figura 34 – Comparação percentual entre questionários

1º momento

incomp.

1%

1º momento

extraviado

1%1º e 2º momento

incompletos

7%

2º momento

incompleto

13%

2º momento

extraviado

12%Completos

66%

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46

Pode-se verificar pelo gráfico que a escola de Santa Cecília (153)

entregou mais questionários completos, seguida de Jaraguá do Sul (120),

Palhoça (91) e Blumenau (62). Palhoça apresenta o maior número de

questionários incompletos no 2º momento.

Figura 35 – Correlação Idade x questionário por município

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Qt.

qu

esti

on

ário

6 ANOS 7 ANOS 8 ANOS 9 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS

Idade

Blumenau

Sta. Cecília

Palhoça

Jaraguá

A análise dos questionários foi realizada considerando as idades dos

alunos da 1ª à 4ª série, e não em relação à série em que estavam

matriculados.

Isto foi feito, pois podemos observar que nestas escolas existe grande

discrepância de idade entre alunos de uma mesma série, como por exemplo,

crianças com dificuldade de aprendizado de 13 anos estudando na 1ª série,

com crianças de 7 anos, tornando assim o aprendizado extremamente

desmotivador.

Devido a este fato, a análise por idade foi feita com o intuito de buscar

o interesse pelo tema trânsito. Porém, foi verificado que crianças com menos

idade estão mais motivadas em responder corretamente o questionário, tanto

no 1º momento como no 2º, pois como eram iguais, os alunos com mais idade

devolviam o 2º momento em branco ou incompleto.

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Neste gráfico nota-se que alunos ente 6 e 8 anos de Jaraguá do Sul

responderam mais questionários. No entanto, as crianças mais velhas, entre

10 e 12 anos de Santa Cecília apresentam mais questionários respondidos.

Figura 36 – Formas de atuação no Trânsito

Pedestre52%

Passsageiro Motocicleta

2%

Passageiro de Automóvel

18%

Passageiro de Ônibus

13%

Ciclista15%

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48

Figura 37 – Comparativo entre Idade e Forma de Atuação no Trânsito

23

2

68

12

25

0

19

8

18

47

4

24

5

15

49

1

11

4

11

39

0

9

12

7

23

0

3

7

0

16

03

6

2 300

4

00

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

6 ANOS 7 ANOS 8 ANOS 9 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS

Comparativo entre Idade e Forma de atuação no Trânsito

Pedestre Passsageiro Motocicleta Passageiro de Automóvel Pas.de Ônibus escolar Ciclista

Comparando a idade e a forma de atuação no trânsito dos alunos das

escolas participantes do Projeto Piloto, a maioria encontra-se na categoria

pedestre, pois as crianças entre 6 e 12 anos vão a pé para a escola,

totalizando 52%. Crianças de 7 e 8 anos apresentam valores elevados de

atuação como passageiros de carro ou ciclistas. Outro dado interessante é que

crianças entre 6 e 8 anos se locomovem à escola como passageiros de moto.

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Figura 38 – Redução de Erro entre as Avaliações (cores no trânsito)

7,8

0,0

5,7

1,4

8,4

4,2

11,8

1,3

6,0

1,5

3,0

0,0 0,0 0,0

14,3

0,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

% DE ERRO

6 ANOS 7 ANOS 8 ANOS 9 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS

REDUÇÃO DE ERRO DA 1º PARA 2º AVALIAÇÃO (CORES DO TRANSITO)

% ERRO 1º AVALIAÇÃO % ERRO 2º AVALIAÇÃO

Esta questão foi apresentada aos alunos, e solicitava que um desenho

fosse pintado com as cores do trânsito que significam: siga, atenção e pare.

Verificou-se que, no 1º momento do questionário, representado pela coluna

verde, os questionários apresentaram mais erros, pois utilizaram cores

diferentes, como roxo, azul, preto, e não verde, amarelo e vermelho foram

encontrados em todas as idades, exceto na faixa dos 12 anos, que não

erraram no 1º e nem no 2º momento.

Ao aplicar o 2º momento do questionário, após as aulas do projeto

piloto, verificou-se que houve uma diminuição dos erros no desenho, e os

alunos usam as cores solicitadas, principalmente com 6, 11 e 13 anos, onde

seu aproveitamento foi de 100%.

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Figura 39 – Avaliação de Erro sobre Pedestre

3

0

5

1

16

6

9

3

9

2

7

0

2

1

2

1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Qt. de erros

6 ANOS 7 ANOS 8 ANOS 9 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS

AVALIAÇÃO DE ERRO (sobre pedestre)

1º aval. 2º aval.

Sobre o conceito de pedestre, foi solicitado aos alunos que destacassem

no desenho quais eram os pedestres. No desenho havia motociclistas e

condutores de veículos, além dos pedestres. Nas respostas dos questionários

verificou-se que crianças de 8 a 11 anos erraram mais no 1º momento, pois

destacaram no desenho, não somente os pedestres. Já no 2º momento, após

as aulas do projeto piloto, as crianças entre 8 a 10 anos acertam mais a

resposta.

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Figura 40 – Avaliação de Erro (conhecendo a Faixa de Pedestre)

10

4

3

0

6

1

2

0 0 0 0 0 0 0 0 00

2

4

6

8

10

Qt. de erros

6 ANOS 7 ANOS 8 ANOS 9 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS

AVALIAÇÃO DE ERRO (conhecendo a faixa de pedestre)

1º aval. 2º aval.

Nesta questão, foi solicitado aos alunos que desenhassem a faixa de

pedestres. No 1º momento, crianças de 6 e 8 anos foram as que mais

desconheciam sobre faixa de pedestres. Já no 2º momento, demonstraram

que muitas assimilaram o conceito. Nas idades de 7, 9, 10, 11, 12 e 13 anos

demonstram conhecimento sobre a questão.

Este tipo de pesquisa pode ser retratado como objeto de Estudo da

Pesquisa Qualitativa que analisa a ação social e os significados atribuídos pelos

seus agentes (grupos, instituições, movimentos sociais) e embasa o projeto

piloto. Tem o propósito comum de analisar o significado atribuído pelos

sujeitos aos fatos, relações e práticas, isto é “interpretando tanto as

interpretações quanto as práticas dos sujeitos”, segundo Enguita (1999).

Envolve de forma mais ou menos direta, a vida e a auto-imagem de seus

participantes. Segundo Enguita (1999), “participação como agente ou usuário

de determinado programa pode considerar uma considerável mudança de

status daquelas pessoas diante de seus familiares e comunidade (seja de

forma positiva ou negativa). A avaliação qualitativa envolve sempre a

perspectiva de mudança de uma situação, comportamento ou problema. A

análise das interpretações dos sujeitos sobre as mudanças percebidas.”

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Segundo Enguita (1999): “A avaliação tem de adequar-se à natureza da

aprendizagem, levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas,

o produto, mas também o que ocorreu no caminho, o processo”. Para isso é

preciso observar:

- Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade?

- Que dúvidas manifestou?

- Como interagiu com os outros alunos?

- Demonstrou alguma independência?

- Revelou progressos do ponto em que estava?

Tendo como referência os pressupostos de avaliação de Enguita, é

válido afirmar que ao final do projeto piloto/2007, os alunos demonstraram

conhecimentos sobre o trânsito, pois apresentaram as etapas propostas pelo

autor.

Analisando os dois momentos, é possível observar a mudança de

conceitos e perspectivas que o aluno fazia anteriormente, e aquela que faz

agora sobre o trânsito, de forma mais gradual.

Existem diferentes teorias para explicar como se realiza a

aprendizagem. Os teóricos da educação já organizaram várias maneiras para

verificar a evolução das teorias de aprendizagem. Libâneo (1989) classifica em

Tendências Pedagógicas na Prática Escolar e justifica a classificação utilizando

o critério em relação aos condicionantes sóciopolíticos da escola. O autor

classifica as teorias de aprendizagem em Pedagogia Liberal e Pedagogia

Progressista.

A Pedagogia Liberal está subdividida em tradicional, renovada

progressista, renovada não-diretiva e tecnicista. A Pedagogia Progressista está

subdividida em libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos.

Para cada subdivisão da pedagogia, Libâneo (1989) relata o papel da

escola, os conteúdos de ensino, a metodologia, o relacionamento professor-

aluno, os pressupostos da aprendizagem e as manifestações na prática

escolar. A descrição e a classificação das teorias poderão funcionar como

instrumento de análise para o professor avaliar sua prática de sala de aula.

Outra classificação é dada por Gadotti (1997) que faz uma

apresentação das idéias dos pensadores em ordem cronológica, histórica, para

mostrar que a evolução da educação está ligada a evolução da própria

sociedade. Gadotti (1997) faz uma sistematização da história das idéias

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pedagógicas, da antigüidade até os anos 90. O autor não se limita apenas a

descrever e apresentar as principais fontes das teorias de aprendizagem, mas

também se pronuncia sobre elas, indicando possíveis caminhos, preocupado

mais com as idéias do que com as técnicas do modelo.

Segundo Gadotti (1997, p. 17), as reflexões sobre as teorias de

aprendizagem auxiliam na “descoberta de ideologias subjacentes aos sistemas

educacionais, às reformas, às inovações, às concepções e às doutrinas

pedagógicas e à prática da educação”.

Quer dizer, recorrer às fontes básicas do pensamento pedagógico é

mostrar que ele não é linear. Ele se processa com as idéias e os fenômenos,

de forma dialética, com contradições e fases que não se anulam, nem se

repetem, mas podem se complementar, além de que é importante dizer que a

evolução da educação está ligada a evolução da própria sociedade. Assim, é

válido afirmar que, todos os grandes educadores, de Sócrates até a

atualidade, têm criado seus próprios métodos para explicar como se realiza a

aprendizagem.

Dessa maneira, analisando os questionários de avaliação da

aprendizagem sobre trânsito do Piloto/2007, nota-se o conhecimento que as

crianças tiveram ao final do projeto. Comparando o 1º momento (diagnóstico)

com o 2º momento (somativo), percebe-se que ocorre aprendizagem, pois os

acertos estão em proporção maiores. Os participantes foram crianças de 1ª a

4ª séries que estão na faixa etária de 6 a 13 anos. Muitos alunos são

repetentes e desmotivados. Isto é revelado na escrita dos alunos e no

preenchimento do 2º momento, pois como eram iguais ao momento

diagnóstico, alunos com mais idade preferiram não responder.

Para esta situação, há diversas maneiras pedagógicas de se analisar e

muitos autores divergem na sua explanação. No entanto, como foi utilizada a

divisão por idades para verificação da aprendizagem do trânsito, pode-se

utilizar o autor Jean Piaget que fez seu estudo sobre o desenvolvimento da

inteligência baseado na idade e na genética.

Piaget (1967) propôs um método da observação de uma pedagogia

experimental que colocasse como a criança organiza o real. Segundo o autor,

a criança passa por três períodos de desenvolvimento mental. Durante o

estágio preparatório, dos 2 aos 7 anos de idade, a criança desenvolve certas

habilidades, como a linguagem e o desenho. No segundo estágio, dos 7 aos 11

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anos, a criança começa a pensar logicamente. O período de operações formais

estende-se dos 11 aos 15 anos, quando a criança começa a lidar com

abstrações e raciocinar com realismo acerca do futuro. Esta classificação pode,

algumas vezes, ser alterada, afirma Piaget.

Piaget (1967) construiu a sua teoria cognitiva, denominada de

epistemologia genética, partindo do princípio que existe certa continuidade

entre os processos puramente biológicos de morfogênese e adaptação ao meio

e a inteligência, não admitindo que a inteligência seja inerente à própria vida,

mas sim assumindo que a inteligência é uma das formas de adaptação criadas

pela vida em sua evolução.

Uma das perguntas da pesquisa de Piaget era: Como pode o

pensamento tornar-se cada vez mais coerente e dar explicações cada vez mais

adequadas do real? Através da epistemologia genética, vai explicar como se

opera a passagem das formas limitadas às formas superiores de

conhecimento. Segundo as concepções do autor, existe um parentesco entre

os processos biológicos e os processos psicológicos implicados no

conhecimento. Assim, os principais problemas que se colocam em nível

biológico, se reencontram, com esboços de soluções semelhantes, sobre o

plano do estudo do conhecimento. Piaget (1967) interessa-se pela interação

do organismo com o meio, responsável pelas características de uma espécie,

porém a interação é suscetível de provocar modificações orgânicas.

Sobre os dois planos: orgânico e psicológico, a interação pode ser

definida, em termos de assimilação dos dados externos às estruturas internas

e de modificação das estruturas internas sob a pressão do meio.

Segundo o autor, o desenvolvimento intelectual passa por estágios: a

adaptação, assimilação, acomodação e o equilíbrio. Na adaptação, os

esquemas do sujeito, para responder as necessidades e resolver os

problemas, assimilam o real, estando sempre perfeitamente acomodados. Por

exemplo, se a criança deseja pegar um objeto, ela pode utilizar um bastão

para trazer para si o objeto que ela não consegue alcançar diretamente. Há

equilíbrio entre uma assimilação (manifestado no nível do objetivo escolhido e

do ajustamento dos meios ao objetivo) e uma acomodação às exigências da

situação e aos objetos presentes.

Esse equilíbrio da assimilação e da acomodação é próprio da

adaptação-estado. A adaptação-processo, a que mais interessou Piaget (1967)

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descreve e explica os progressos do conhecimento. A capacidade de encontrar

um meio adequado para um objetivo fixado previamente realiza-se graças à

adaptação. Essas passagens ocorrem pelo duplo jogo da assimilação e da

acomodação e pelo ajustamento desses dois mecanismos. Quanto mais a

conduta está adaptada, mais se pode dizer que os dois mecanismos

assimiladores e acomodadores estão equilibrados. Essa tendência de integrar

o novo ao conhecido (assimilação às formas de conhecimento existentes) está

compensada pela capacidade de modificar essas formas, para dar conta das

propriedades da novidade (acomodação).

Assim, é válido afirmar que os alunos que participaram do Projeto

Piloto/2007 sobre Trânsito demonstraram, pelas atividades realizadas na

escola, e pelas respostas aos questionários, que o mecanismo assimilador e

acomodador estão equilibrados, pois segundo Piaget (1967) quando a

novidade foi apresentada (temas do trânsito), os alunos modificaram suas

estruturas mentais.

Piaget (1967) estudou também a construção da moral e das regras no

desenvolvimento da inteligência humana, em que considera que os jogos,

segundo ele, são sistemas bastante complexos de regras. A análise reflexiva

de toda moral consiste de um sistema de regras, as divergências aparecem

quando se procura explicitar como a consciência respeita estas regras. E isto

tem a ver com o Trânsito.

Também referente a avaliação, o prof. Roberto Cruz, Dr./UFSC e o

aluno de pós-graduação Kleber dos Santos, fizeram um relatório técnico sobre

as respostas dos questionários, apresentado a seguir:

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13 Prêmio DENATRAN

Durante este projeto, também o DNIT foi selecionado para o Prêmio

DENATRAN.

Os vencedores da etapa nacional do VII Prêmio DENATRAN de Educação

no Trânsito receberam a premiação no dia 12/12/07 em solenidade no Hotel

Blue Tree Alvorada, em Brasília. O evento teve a presença do ministro das

cidades, Marcio Fortes de Almeida, do diretor do DENATRAN, Alfredo Peres da

Silva, do deputado Hugo Leal (PSC/SC), que representou a Câmara dos

Deputados, a Comissão de Viação e Transporte e Frente Nacional do Trânsito.

O concurso recebeu mais de 100 mil trabalhos. Na etapa final foram

selecionados 36 trabalhos referentes às categorias: Estudante, Educador,

Profissionais da Comunicação, Programas de Educação para o Trânsito e Obra

técnica.

O concurso promovido pelo DENATRAN é dividido em três fases:

Municipal, Estadual e Federal. O DNIT com o projeto piloto/2007 recebeu a

premiação de 1º lugar Municipal, 1º Lugar Estadual e 3º Lugar Nacional na

Categoria Projeto de Educação no Trânsito.

Tabela 4 - Classificação do Concurso

COLOCAÇÃO NOME / ENTIDADE MUNICÍPIO UF

1º Lugar DER Curitiba PR

2º Lugar CTTU Recife PE

3º Lugar DNIT Florianópolis SC

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Figura 41 – Entrega do Prêmio DENATRAN em 12/12/2007

Figura 42 – Placa Alusiva para o Terceiro Colocado

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14 Conclusão

Entende-se, que, em função dos resultados alcançados, o Projeto Piloto

de Percepção de Risco no Trânsito em Escolas Públicas lindeiras às Rodovias

Federais de Santa Catarina atingiu os objetivos propostos.

Os alicerces do Projeto Piloto foram calcados na interação dos

professores com os alunos. Para isso, foram disponibilizados para todas as

quatro escolas participantes: kit educacional, capacitação no uso do material

didático, monitoramento por instrutores treinados por profissionais do

NEA/UFSC e da Tecnodata, além do acompanhamento das atividades pelo

Portal do Projeto.

Em relação à capacitação dos professores das escolas de Palhoça, Santa

Cecília, Jaraguá do Sul e Blumenau realizada em dezembro/2006 e

fevereiro/2007, foi bastante proveitosa, pois teve início antes do ano letivo e

todos os professores compareceram e participaram ativamente deste

processo, proporcionando aos professores a inclusão da metodologia nos seus

respectivos Planos de Aula.

No entanto, essa fase do projeto pode ser melhorada. Com a inclusão

das experiências relatadas pelos professores no Projeto Piloto, pode-se trazer

a capacitação para um mundo real dos professores, com todas as dificuldades

que se têm nas escolas públicas quanto aos recursos disponíveis para a

realização das atividades extracurriculares.

Não obstante os oito temas do trânsito com situações interativas

(Travessia de Rua/ Pedestre/ Brincadeiras de Rua/ Cidadania no Trânsito/

Ciclista/ Sinalização/ Cinto de Segurança/ Primeiros Socorros), do Material

didático proporcionar a utilização da primeira à quarta série, é necessário

adaptar-se, em algumas situações mais específicas, para os alunos de cada

série, pois a compreensão do fenômeno trânsito é bem diferenciada nestas

idades. Isso será possível, pois a metodologia aplicada mostrou-se bastante

motivadora para as crianças.

A preocupação com a continuidade do projeto, mesmo depois da

intervenção pelo NEA/UFSC, foi uma das questões consideradas no

planejamento do Projeto Piloto. Dentro deste enfoque, foi fomentada a criação

de uma Comissão (CIPAT – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de

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Trânsito) formada por professores, alunos, familiares e outras pessoas da

comunidade.

As escolas de Jaraguá do Sul e Santa Cecília criaram a CIPAT não com

estatuto, mas de maneira informal. Participam os professores, representantes

de alunos, APP – Associação de Pais e Professores e Associação dos

moradores, bem como representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia

Rodoviária Federal e da Prefeitura. Reuniram-se nas escolas, listaram os

problemas de trânsito do bairro e enviaram para os órgãos responsáveis.

Palhoça e Blumenau não chegaram a criar a CIPAT, mas chamaram o Corpo de

Bombeiros e as Polícias Rodoviárias Federal e Municipal, que ministraram

palestras para os alunos. O NEA/UFSC manterá um canal de comunicação com

as escolas que participaram do Projeto, por meio do Portal do Projeto.

Uma das questões a ser enfatizada é a quantidade de acessos que o

Portal do Projeto teve durante sete meses de atividade. Foram mais de 1.500

acessos no Brasil e outros tantos no exterior. Apesar do objetivo da criação do

Portal ter sido especificamente para a comunicação entre os participantes do

Projeto, notou-se o interesse de várias pessoas e instituições sobre o Projeto

em desenvolvimento.

Com certeza a necessidade de manter a comunicação e o apoio

constante aos professores do Projeto foi uma das decisões acertadas. Os

monitores contratados para acompanhar o projeto realizaram, em cada escola,

reuniões com os pais e pessoas da comunidade para elaborar o diagnóstico de

risco de Trânsito, no intuito de buscar alternativas para resolver problemas do

trânsito nas proximidades da escola. Vários relatos demonstram que a

comunidade começou a observar os riscos provenientes do trânsito e a

solicitar providências dos órgãos executivos municipal, estadual e federal. O

exemplo típico foi a solicitação da recuperação da lombada eletrônica do DNIT,

em Blumenau, que, por conta de um acidente de trânsito estava com a placa

caída e o suporte da lombada quebrado. O DNIT, prontamente, providenciou a

recuperação da sinalização e do suporte da lombada.

O grande desafio do Projeto foi criar uma metodologia que permitisse

avaliar a efetividade do Projeto Piloto. Neste item, foi buscada a participação

do Laboratório de Psicologia da UFSC, que por meio de seu supervisor, prof.

Roberto Cruz, Dr. e sua equipe de bolsistas, possibilitou a construção de

questionários que pudessem avaliar, em função do material didático, a

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diferença da percepção de risco no trânsito. A conclusão a que se chega é que

há um nível mínimo aceitável de diferenças de aprendizado entre as crianças

do Projeto. No entanto, será necessário aprimorar o instrumento de avaliação

para que se possa definir com maior precisão um indicador para percepção de

risco no trânsito.

Do ponto de vista pedagógico, há claramente, uma incidência menor de

erros nas respostas às perguntas formuladas após a aplicação da metodologia

de ensino proposta pelo NEA/UFSC, conforme relatado anteriormente,

demonstrando que as crianças do Projeto melhoraram o nível de conhecimento

sobre a segurança no trânsito.

Outra questão importante sobre a metodologia foi a forma como foi

trabalhado o material didático. Após a exibição do conteúdo, sob a forma de

apostila, cartazes ou fitas de vídeo, DVD e CD-ROM, os professores e alunos

discutiam o tema aprendido, trabalhando o método socrático através de

perguntas em que os alunos necessitavam de reflexão para a sua resolução, e

finalizavam com trabalhos práticos na sala de aula, no pátio da escola ou ao

redor da escola.

Foram realizados três encontros presenciais: a capacitação, o encontro

de avaliação e o encontro de encerramento. Nestas ocasiões, os professores

tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos e conhecer as atividades

desenvolvidas pelas outras escolas. Os certificados foram enviados para as

escolas no término do projeto em janeiro/2008.

No encontro de encerramento, os diretores das escolas, receberam as

carteirinhas dos alunos “Criança Consciente no Trânsito”. Neste encontro,

houve a participação de três alunos de Santa Cecília, Palhoça e Jaraguá do Sul

que avaliaram o projeto, demonstrando a motivação e aprendizagem do tema.

Os professores de Blumenau ficaram impossibilitados de comparecer ao

evento. Os pais dos alunos presentes, ao falarem para o público, constataram

que essas crianças são multiplicadores mirins, pois ao sair de carro com os

pais ou familiares, acabam corrigindo os eventuais erros nas situações de

trânsito, ou antes mesmo do motorista completar a ação.

Este projeto contou com a participação dos coordenadores da

Coordenação Geral de Operações Rodoviárias de Brasília e Florianópolis, como

também dos profissionais do NEA/UFSC/Labtrans. Todos esses profissionais

organizaram, acompanharam e avaliaram o projeto através de elaboração do

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projeto, reuniões de avaliação e resultados da pesquisa aplicada nas escolas.

Nas escolas de Palhoça, Santa Cecília, Jaraguá do Sul e Blumenau, contaram

com a colaboração dos diretores, professores, equipe pedagógica, monitores e

alunos, além da CIPAT.

A participação de empresas privadas nesse Projeto Piloto foi

fundamental para o seu sucesso. Confiando na determinação do DNIT e UFSC

em atuar na educação para o trânsito, as empresas demonstraram que é

possível ter um trânsito seguro no país. Para a consecução do Projeto Piloto a

empresa Tecnodata distribuiu os KITS Educacionais, a KOPP ofereceu o

pagamento de bolsas aos monitores, as empresas SINASC, SinaRodo, Conspel

contribuíram com materiais e com o pagamento de despesas para os

encontros presenciais, bem como também o Departamento de Polícia

Rodoviária Federal/SC, a Associação Comercial e Industrial de Jaraguá do Sul,

a TVBV , e as empresas de transportes Reunidas e JOTUR.

A equipe do NEA/UFSC agradece a toda a sua equipe pelo engajamento,

a Área de Operações do DNIT em Brasília e Florianópolis, como também as

empresas que deram sustentação ao Projeto.

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15 PROJETO 2008

Para o projeto de 2008, a meta é atender 109 escolas/municípios de

Santa Catarina por regiões de acordo com o mapa:

Figura 43 – Subdivisão do Estado de SC

MAPA DAS REGIÕES DE SANTA CATARINA

Norte

Oeste

Vale do Itajaí

Planalto Serrano

Grande Florianópolis

Sul

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Tabela 5 - Região do Vale do Itajaí

REGIÃO DO VALE DO ITAJAÍ

MUNICÍPIO ESCOLA BR DISTÂNCIA DA ESCOLA À BR

1 Pouso Redondo Centro Educacional Máximo Nardelli 470 100 m

2 Agronômica EEB Maria Regina de Oliveira 470 1.000 m

3 Trombudo Central Centro Educacional Básico Érica Hasse 470 200 m

4 Laurentino Escola Municial Honorata Stedille 470 6.000 m

5 Rio do Sul Centro Educacional Daniel Masquil 470 100 m

6 Lontras EEB Cecília Berta Cardoso 470 MARGEM

7 Apiúna Colégio Estadual São João Bosco 470 MARGEM

8 Ibirama Escola Municipal Caminho da Estação 470 MARGEM

9 Ascurra Escola Básica Dep. Abel Ávila Santos 470 1.500 m

10 Indaial Escola Básica Encano do Norte 470 MARGEM

11 Rodeio EM Rio Morto 470 300 m

12 Blumenau Escola Heriberto Müller 470 2.000 m

13 Gaspar Grupo Escolar Angélica de Souza 470 300 m

14 Ilhota EEB Valério Gomes 470 3.000 m

15 Barra Velha Escola Municipal Pref. Bernardo Aguiar 101 MARGEM

16 Piçarras Escola Básica Adolfo Antônio Cabral 101 300 m

17 Penha Escola Reunida Prof. Edith Prates Gonçalves 101 4.000 m

18 Navegantes Colégio Estadual Adelaide Konder 470 1.000 m

19 Itajaí Escola Tereza Bezerra de Athaíde 101 2.000 m

20 Balneário Camboriú

Escola Ivo Silveira 101 100 m

21 Itapema Escola Básica Pref. Olegário Bernardes 101 500 m

22 Camboriú GEM Domingos Fonseca 101 700 m

23 Porto Belo Escola Mun. Prof. Nair Rebelo dos Santos 101 3.000 m

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Tabela 6 - Região da Grande Florianópolis

REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS

MUNICÍPIO ESCOLA BR DISTÂNCIA DA ESCOLA À BR

24 Alfredo Wagner Escola de Educação Básica Silva Jardim 800 m

25 Rancho Queimado Esc. de Educação Básica Marilda Lenia Araújo 282 1.000 m

26 Águas Mornas Escola Estadual Conselheiro Manoel Felipe 282 1.000 m

27 Tijucas Colégio Estadual Cruz e Souza 101 1.000 m

28 Gov. Celso Ramos Núcleo Municipal São José 282 800 m

29 Biguaçu Cônego Rodolfo Machado 101 100 m

30 Florianópolis Escola Básica Pero Vaz de Caminha 282 1.000 m

31 São José EEB Aldo Câmara da Silva 101 300 m

32 Santo Amaro da Imperatriz

Escola Básica Municipal Prof. Augusto Althoff 282 1.000 m

33 Palhoça EEF Profª. Ursulina de Senna Castro 101 900 m

34 Paulo Lopes Colégio Estadual Frederico Santos 101 1.500 m

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Tabela 7 - Região Sul

REGIÃO SUL

MUNICÍPIO ESCOLA BR DISTÂNCIA DA ESCOLA À BR

35 Garopaba Escola Isolada de Canto da Penha 101 100 m

36 Imbituba EEB Visconde do Rio Branco 101 700 m

37 Laguna Colégio Estadual Saul Ulyssea 101 MARGEM

38 Capivari de Baixo Escola Básica São João Batista 101 MARGEM

39 Tubarão EEB João Teixeira Nunes 101 100 m

40 Morro da Fumaça Escola Municipal Agenor Bortolatto 101 6.000 m

41 Criciúma Escola Augusto Pavei 101 200

42 Sangão Escola Isolada Campo do Sanga 101 250 m

43 Jaguaruna Escola Municipal do Intruso 101 2.000 m

44 Içara Escola Básica Maria da Glória Silva 101 600 m

45 Maracajá Escola Básica Eufrásio Avelino Rocha 101 MARGEM

46 Araranguá EEB João Bernardo da Rosa 101 MARGEM

47 Sombrio Escola Básica Normélio Cunha 101 MARGEM

48 Santa Rosa do Sul EEB João dos Santos Areão 101 200 m

49 São João do Sul Escola de Ensino Básico Vila Velha 2 101 100 m

50 Passo de Torres Escola Básica Hildo Neneghettir 101 8.000 m

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Tabela 8 - Região Oeste

REGIÃO OESTE

MUNICÍPIO ESCOLA BR DISTÂNCIA DA ESCOLA À BR

51 Dionísio Cerqueira Escola Municipal Luiz Savolde 163 100 m

52 Guarujá do Sul Colégio Estadual Prof. Elza Mancelos Moura 163 500 m

53 São José do Cedro Escola Básica S José 163 2.000 m

54 Guaraciaba Escola Municipal Pe. Alfredo Kasper 163 1.000 m

55 S. Miguel d´Oeste Colégio Estadual Santa Rita 282 200 m

56 Maravilha Escola Ensino Fundamental Jucelino

Kubitchesk 282 300 m

57 Iraceminha Colégio Estadual Prof. Manuel de Freitas

Trancoso 282 6.000 m

58 Descanso Colégio Estadual Everardo Backheuser 282 8.000 m

59 Cunha Porã Escola Básica Tiradentes 158 200 m

60 Saudades Escola Rodolfo Foz 282 150 m

61 Caibi Escola Básica D. Pedro II 158 3.500 m

62 Palmitos Escola Francisco Fausto da Luz 282 200 m

63 Pinhalzinho Escola Básica Vendelino Junges 282 200 m

64 Nova Erechim Escola Reunida Municipal 282 1.500 m

65 Nova Itaberaba Colégio Estadual Dr Serafim Enoss Bertasso 282 2.000 m

66 Cordilheira Alta Colégio Estadual Cordilheira Alta 282 150 m

67 Chapecó Escola Estadual da Sede Figueira 282 200 m

68 Água Doce Escola Municipal 3 Pinheiros 153 200 m

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Tabela 9 - Região Meio Oeste

REGIÃO MEIO OESTE

MUNICÍPIO ESCOLA BR DISTÂNCIA DA ESCOLA À BR

69 Xanxerê Colégio Estadual Pres. Artur Costa Silva 282 1.000 m

70 Xaxim Escola Básica Custódio Campos 282 300 m

71 Faxinal dos

Guedes Escola Municipal Tereza Migliorini 282 400 m

72 Vargeão EM Fortunato Daniele 282 1.500 m

73 Concórdia Escola Básica Prof. Mansueto Boff 153 1.000 m

74 Irani EEBM Sebastião Rodrigues da Silva 282 100 m

75 Vargem Bonita Escola Básica Vitório Roman 282 200 m

76 Ponte Serrada Escola de Educação Básica Belermino Víctor

Dalla Vechia 282 400 m

77 Catanduvas Escola Municipal Augustinho Marcon 282 500 m

78 Joaçaba Colégio Estadual Oscar Rodrigues da Nova 282 300 m

79 Herval d´Oeste EBM Prof. Adolfo Becker 282 1.000 m

80 Erval Velho Colégio Estadual Pref. Agenor Piovezan 282 500 m

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Tabela 10 - Região Norte

REGIÃO NORTE

MUNICÍPIO ESCOLA BR DISTÂNCIA DA ESCOLA À BR

81 Canoinhas Nei Pacheco de Miranda Lima 282 500 m

82 Mafra EMEB General Ozório 280 300 m

83 Três Barras Escola Municipal Francisco Rocha 280 400 metros

84 Itaiópolis Escola Municipal Rio da Estiva 116 MARGEM

85 Papanduva EEB Manoel Estevam Furtado 116 200 m

86 Monte Castelo Escola de Educação Básica Manoel Ribeiro 116 400 m

87 Garuva Colégio Estadual Carmem Seara Leite 101 400 m

88 Joinville EM 9 de Março 101 500 m

89 São Bento do Sul EEF Profª. Osmarina Batista Betkowski 280 300 m

90 Corupá Escola Municipal Aluísio Carvalho Oliveira 101 500 m

91 Rio Negrinho EMBM Adélia da Luz Souza 280 MARGEM

92 São Francisco do

Sul E E Básica Carlos da Costa Pereira 280 300 m

93 Araquari Escola Municipal Amaro Coelho 470 MARGEM

94 Guaramirim Isolada Iaro Eugênio Hansch 280 300 m

95 Jaraguá do Sul Escola Rodolfo Dorbos 280 1.000 m

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Tabela 11 - Região do Planalto

REGIÃO DO PLANALTO

MUNICÍPIO ESCOLA BR DISTÂNCIA DA ESCOLA À BR

96 Campos Novos Escola Básica Municipal Sta Júlia Billiart 282 500 m

97 Santa Cecília Escola Básica Léia Matilde Gerber 116 1.500 m

98 Ponte Alta do

Norte Colégio Estadual Frei Rogério 116 400 m

99 Curitibanos Escola Básica Mal Eurico Gaspar Dutra 457 100 m

100 São Cristóvão do

Sul Colégio Estadual Prof Argeu Furtado 116 MARGEM

101 Brunópolis Escola de Educação Básica Nadir Becker 470 1.500 m

102 Vargem Colégio Estadual Dep Augusto Bresola 282 500 m

103 Ponte Alta Escola Básica São Francisco 116 300 m

104 Correia Pinto Escola Básica João Paulo I 116 300 m

105 São José do

Cerrito Colégio Mauro Gonçalves 282 1.000 m

106 Capão Alto Escola Básica Emiliano Ramos 116 4.000 m

107 Lages EBM Fausta Rath 282 200 m

108 Bocaina do Sul Escola Básica Campos Sales 282 MARGEM

109 Bom Retiro Núcleo Municipal São José 282 800 m

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16 Ações Fundamentais para o Projeto/2008

Para o Projeto/2008, considerar-se-á necessário:

• Formar um grupo e competência na área de Educação no Trânsito e

de Metodologia em Percepção de Risco no Trânsito;

• Instrumentalizar e apoiar a elaboração do Programa de Educação no

Trânsito nas escolas, bem como nas etapas de Planejamento,

Acompanhamento e Avaliação;

• Estabelecer o perfil da equipe de profissionais que será responsável

pelo projeto em cada município;

• Identificar as demandas de cada município por educação formal,

capacitação em larga escala não formal e programas de capacitação em áreas

específicas do Trânsito;

• Desenvolver um Portal adequado às características do projeto, com

tira dúvidas;

• Estabelecer o contato com os participantes com a finalidade de

criação e manutenção de um grupo de pesquisa permanente;

• Distribuir o “Guia Passo-a-Passo” no Encontro de Lançamento, que

contém as etapas para a sua implantação;

• Identificar as necessidades de expansão e ajustes para a viabilização

do projeto;

• Divulgar um concurso para premiação sobre “Percepção de Risco no

Trânsito”.

Durante este projeto piloto em 2007, DNITs de outros estados

mostraram interesse na sua implantação como:

1. Curitiba/PR (o projeto já foi apresentado)

2. Salvador/BA (o projeto já foi apresentado)

3. Rio de Janeiro/RJ

4. Campo Grande/MS

5. Aracaju/SE

6. Manaus/AM

7. Vitória/ES

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18 Anexo

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