4 anestesia local

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  • 5/20/2018 4 Anestesia Local

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    Anestesia Loc al

    Discipl ina de An estesiolog ia

    4) Anestesia Local

    Histrico

    Diversas substncias so capazes de bloquear o canal de sdio, impedindo

    despolarizao da membrana, tais como a tetradoxina (derivada do baiac - pe

    tetraodontiforme) e a saxotoxina (dinoflagelados), porm estas substncias apresentam fixa

    muito prolongada na superfcie externa da membrana, alm de grande potncia, que imped

    seu uso.

    O primeiro anestsico local (AL) utilizado foi a cocana (Erythroxylon coca), pelos In

    (Per). Em 1860, Neiman, um oftalmologista, observou seu efeito AL. Freud, em 1884, estud

    os efeitos fisiolgicos para combater a sndrome de abstinncia de viciados em morfi

    causando assim o primeiro caso de dependncia de cocana. Koller, relatou o uso deste AL, um congresso de oftalmologia, para uso tpico, com bastante sucesso. Coming em 1885 realiz

    a primeira anestesia raquidiana em ces.

    Devido a alta toxicicidade e dependncia da cocana novos anestsicos locais for

    pesquisados. Em 1905 foi sintetizada a -procana por Einhern. Na dcada de 30 a lidocana e

    a bupivacana. Recentemente foi lanada no mercado a ropivacana.

    Definio

    AL toda substncia capaz de bloquear, de maneira reversvel, os impulsos nervo

    aferentes, especialmente aqueles que conduzem os estmulos dolorosos no local de s

    aplicao, causando perda temporria da sensibilidade

    A anestesia local uma alternativa efetiva e prtica em muitas situaes, como

    exemplo animais que apresentam algum fator de risco aos anestsicos inalatrios

    intravenosos.

    A escolha depende do temperamento do animal, idade, porte fsico, custo, tempo

    durao e natureza da cirurgia.

    Generalidades

    H vrios meios de produzir anestesia local de forma transitria ou permanente, com maior

    menor intensidade e durao:

    1) Mecnicos: garrote, compresso de feixe nervoso

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    2) Fsicos: ter, gelo, coreto de etila

    3) Qumicos: -bloqueadores (propranolol), venenos protoplasmticos de ao irreversvel (lc

    fenol, ortocresol); fenotiazinas.

    4)

    Qumica

    AL gru po aromtic o cadeia interm ediria gru po amin a

    Cocaina cido benzico ster amina terciria

    procaina PABA ster amina terciria

    tetracaina PABA ster amina terciria

    lidocaina xilidina amida amina terciria

    bupivacaina xilidina amida amina terciria

    etidocaina xilidina amida amina terciria

    ropivacana xilidina amida amina terciria

    prilocaina xilidina amida amina secundria

    O grupo aromtico se une aos lipdeos da membrana celular e o grupo amina

    protenas. O PABA pode funcionar como um hapteno, desencadeando reaes alrgicas

    anafilticas, por ligar-se s protenas e produzir uma reao antgeno-anticorpo. Os anestsi

    com grupamento ster so facilmente hidrolisveis pela pseudocolinesterase heptica

    plasmtica, enquando que os que possuem grupamento amida so de metabolismo mais le

    (sistema microssomal heptico).

    Por serem menos solveis em gua, os anestsicos locais so disponveis sob a forde sal, atravs de uma reao de uma base fraca (amina) + cido forte (HCl), formando

    solvel (cloridrato) e soluo de baixo pH. A base (lipossolvel - forma no ionizada

    responsvel pela penetrao nos tecidos e o ction elemento farmacologicamente ativo. E

    meio cido ocorre menor difuso (inflamao, abcessos, uso de adrenalina, isquemia e acido

    local) e o efeito do anestsico praticamente no ocorre.

    CONDUO NERVOSA

    O neurnio, unidade celular do nervo perifrico composto do axoplasma, que

    responsvel pelos processos metablicos e pela membrana celular, que determina

    funcionamento da clula nervosa, apresentando as propriedades de excitabilidade

    condutibilidade.

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    Todas as fibras nervosas so envoltas por clulas de Schwann. As no mielinizadas s

    de conduo mais lenta (5 a 20 fibras/clulas de Schwann), enquanto que as mielinizadas so

    conduo mais rpidas, do tipo saltatria, devido camada de mielina (membrana de Schwa

    modificada)

    ESTRUTURA DA MEMBRANA CELULAR

    De acordo com Singer e Nicholson (1972), a membrana celular formada de u

    camada dupla de fosfolipdeo com grupos polares hidroflicos, que apontam para fora. Ne

    matriz lipdica, flutuam molculas de colesterol e protena globular com Ca++ associado.

    canais transmembrana esto associados s molculas de protena helicoidais maiores, que

    estendem sobre toda a largura da membrana, sendo que a gua preenche os canais permitind

    fluxo inico atravs da membrana.

    MECANISMO DE AO DO AL

    O local de ao do AL na membrana celular, atravs do impedimento tanto da gera

    quanto da conduo do impulso nervoso. Quando ocorre aumento da clcio no meio que banh

    nervo, ocorre reduo do bloqueio de conduo produzido pelo AL (o clcio altera o potencial

    superfcie da membrana, diminuindo o grau de inativao dos canais de sdio), diminuindo

    limiar de estmulo eltrico da membrana. O AL bloqueia a liberao de ons clcio, atuando co

    estabilizador de membrana.

    Seqnc ia do Blo qu eio:

    1) Expanso da membrana pela base (aumento da presso lateral na fase lipdica e aumento

    desordem da membrana, levando a compresso dos canais de sdio)

    2) Ligao do ction ao stio receptor, deslocamento do clcio, por ligao do AL superf

    interna da membrana, no orifcio interno do canal de sdio.

    3) Bloqueio do canal de sdio4) Menor condutncia ao sdio

    5) Depresso da intensidade de despolarizao eltrica

    6) Falha em alcanar o nvel de potencial limiar.

    7) Bloqueio no desenvolvimento do potencial de ao propagado

    8) Bloqueio na conduo

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    Uma excessiva concentrao de AL pode causar hiperdistenso da membrana e rupt

    de sua arquitetura. Deve-se salientar que o AL bloqueia qualquer estrutura excitvel, inclusiv

    sistema nervoso autnomo.

    Farmacocintica (absoro, metabolismo e eliminao)Para atingir o nervo o anestsico local tem que ultrapassar vrias estruturas: 1) epineu

    tecido conjuntivo frouxo que agrega vrios feixes de fibras e onde h vasos que iro nutri

    nervo; 2) perineuro: agregados de grupos de fibras em fascculos e 3) endoneuro que reve

    cada fibra (axnio)

    Difusibilidade

    Quanto maior a quantidade de base lipossolvel, menor o perodo de latncia e m

    intenso o bloqueio.

    Fatores que aumentam a difusibilidade: lipossolubilidade, concentrao, pKa (qua

    mais prximo do fisiolgico 7,4, maior quantidade de base difusvel e maior a penetrao)

    Absoro

    Depende: 1) Vascularizao do local (maior em msculo intercostal, masseter, mucosa

    2) Frmaco: a maioria causa paralisia vasomotora (fibras autnomas so mais rapidame

    bloqueadas), ocorrendo vasodilatao, aumento do fluxo sangneo local e maior absoro p

    a circulao sangnea; 3) Lipossolubilidade (quanto maior, menor o perodo de latncia);

    Velocidade de metabolizao; 5) Concentrao/dose e 6) Capacidade de fixao fibra nervos

    Adrenalina: causa vasoconstrio, com absoro mais lenta (maior perodo de latncia), ma

    tempo de ao e menor toxicidade. A concentrao de adrenalina utilizada de 1:200.000 (

    ml soluo milesimal de adrenalina para cada 20 ml de AL). Concentraes mais altas caus

    risco de excitao simptica, acidose local, hipoxia e necrose. As solues de AL contenadrenalina no devem ser usadas em extremidades (membro, cauda, ponta de orelha, etc)

    SENSIBILIDADE DIFERENCIAL DAS FIBRAS NERVOSAS

    A conduo mais facil em fibras de pequeno dimetro e no mielinizadas. A seqn

    de bloqueio 1 fibras autnomas, 2 sensoriais e 3 motoras. O bloqueio do canal de sdio p

    ction freqncia dependente. Quanto maior a freqncia ou nmero de impulsos, mais rp

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    o bloqueio, pois o acesso ao receptor s ocorre quando o engate da face interna do canal

    sdio est aberto.

    Concentrao/dose:deve-se levar em conta a dose mxima permitida

    MASSA (DOSE TOTAL) = VOLUME x CONCENTRAO

    Exemplo:400 mg = 80ml x 0,5%

    400 mg = 40ml x 1,0%

    400 mg= 20ml x 2,0%

    Desta forma deve-se ajustar o total a ser aplicado de acordo com o volume e

    concentrao a ser utilizada. A adio de adrenalina aumenta a dose mxima permitida

    lidocana 20%.

    Distribuio

    A distribuio para a corrente sangnea depende da hidro/lipossolubilidade, grau

    penetrao, pH, grau de ionizao, fixao as protenas e irrigao sangnea. A bupivaca

    liga-se em 90-95% as protenas plasmticas (albumina).

    TRANSFERNCIA PLACENTRIA

    Depende: do gradiente de concentrao entre circulao materna e fetal, tamanho

    frao livre do gfrmaco no plasma (no conjugada protena plasmtica), grau de ioniza

    lipossolubilidade da frao no ionizada. A susceptibilidade e o metabolismo fetal igual

    materno, porm no feto ocorre maior acmulo do frmaco no fgado (devido ao me

    metabolismo) e crebro (falta de outros tecidos adiposos)

    METABOLISMO

    O metabolismo rpido. Os ALs do grupamento ster, sofrem hidrlise pelas estera

    (pseudocolinesterase) plasmtica e/ou microssomo heptico (esterase heptica). Os

    grupamento amida so metabolisados pelo sistema microssomal heptico.

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    Eliminao

    Metablitos menos txicos ou inativos so eliminados pelo rim (menores quantidades

    natura). Devido ao carter alcalino do AL, sua eliminao favorecida pela acidificao da uri

    Pequena quantidade excretada pela bile.

    Toxicidade

    Aumenta com o aumento da potncia. O AL pode causar irritao local quando usado

    altas concentraes. Quando associado vasoconstritor pode causar necrose local. O pH

    soluo varia entre 3,5-4,5 com vasoconstrictor e entre 5,1 - 6,0 sem vasoconstritor..

    A susceptibilidade convulso tem relao direta com o grau de desenvolvimento

    SNC, fazendo com que os animais sejam menos susceptveis que o homem. A toxicida

    aumenta com o aumento da PaCO2 e normalmente ocorre quando h injeo intravascu

    acidental, uso de altas concentraes (10%) em mucosas e por sobredosagem em animais

    pequeno porte.

    Os sintomas de intoxicao so: alterao de comportamento, tremores, inquietu

    vmito, olhar fixo, perda da conscincia, opisttono, contraturas, convulso, depresso do SN

    depresso bulbar, parada respiratria e colapso cardiovascular (depresso do miocrdio, redu

    da frequncia cardaca, vasodilatao, hipotenso) e morte.

    O tratamento deve ser imediato, utilizando-se barbitrico ou miorrelaxante de a

    perifrica, seguido de respirao controlada.

    Tabela 1: Doses mximas permitidas dos anestsicos locais

    Anestsico local Concentrao Dose TxicaConvulsiva

    (mg/kg)

    Dose txica letal(mg/kg)

    Lidocana 0,5 a 2%2, 5 e 10% uso

    tpico

    20 16-28

    Bupivacana 0,25-0,75 % 3,5-4,5 5-11Ropivacana 0,5-1,0 % 4,5 20

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    PROPRIEDADES DESEJVEIS DOS ALS

    O AL no deve ser irritante nem txico, deve ser de baixo preo, com ao reversve

    sem sequelas, tempo hbil conhecido, esterelizvel, estvel e solvel em gua, compatvel c

    vasopressor, no interferir com outras drogas, ter boa penetrao e perodo de latncia curto.

    FARMACODINMICA (EFEITOS FARMACOLGICOS)

    Sistema nervoso central

    Os ALs atravessam facilmente barreira hematoenceflica. Doses de 2-3 mg/Kg

    lidocana, aumentam o limiar de convulso, reduzindo a durao e intensidade da convulso. E

    casos de intoxicao, ocorrem os sintomas nervosos anteriormente descritos.

    A excitabilidade inicial ocorre pelo bloqueio seletivo das vias inibitrias das reas moto

    do crtex cerebral, causando excitao do SNC. Com o aumento da dose, ocorre depress

    tanto da via inibitria, como facilitatria, com consequente depresso do SNC.

    Em presena de acidose e aumento da PaCO2 (acidose metablica ou respiratr

    ocorre diminuio do limiar convulsgeno, pois h uma maior quantidade de ction, que n

    difunde-se, permanecendo maior tempo na circulao. O aumento da PaCO2 tambm aument

    fluxo sanguneo cerebral, facilitando a difuso do AL.

    Os benzodiazepnicos, barbitricos e miorrelaxantes perifricos apresentam a

    anticonvulsivante profiltica e teraputica.

    A lidocana tm sido empregada em infuso contnua para potencializar a anestesiproduzir analgesia ps-operatria. Em ces utiliza-se a dose de 1,5 mg/kg de induo e

    mg/kg/min de manuteno durante a anestesia intravenosa ou inalatria.

    Sistema cardiovascular

    O AL pode ser usado como antiarrtmico ventricular durante ou aps a anestesia (

    casos de isquemia, cardiopatia, excesso de digitlicos), na dose de 1 a 2 mg/kg de lidocai

    Este frmaco conhecido como desfibrilador qumico.

    Com o aumento da dose, ocorre efeito inotrpico negativo, menor velocidade

    conduo, com depresso do miocrdio, reduo da condutibilidade cardaca, aumento

    volume diastlico, reduo do dbito cardaco e presso arterial e parada cardaca por assistol

    Em vasos perifricos h uma tendncia vasodilatao (relaxamento da musculat

    lisa).

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    Juno neuromuscular

    Os anestsicos locais podem aumentar a ao do bloqueio neuromuscular.

    Interao com outros frmacos

    Frmacos depressoros do SNC podem potencializar o efeito cardiodepressor d

    anestsicos locais. O cloranfenicol e a prometazina aumentam ou prolongam a aconvulsivante dos anestsicos locais.

    Como qualquer outro tipo de anestesia possue vantagens e desvantagens a ser

    consideradas:

    Vantagens Desvantagens

    Menor toxicidade em comparao a anestesia

    geral

    Risco de toxicidade em animais pequenos

    Diminuio do custo Ser insuficiente para determinados procedimentos

    Diminuio de doses de outros frmacos Relativamente ineficaz quando do uso tpico em

    regio com grande quantidade de gordura, ossos,

    cartilagens, fscias e tendes

    Preciso na deposio do anestsico local

    No h depresso do SNC

    Anestsicos Locais

    Lidocana

    A lidocana (-dietil-aminoaceto-2,6-xilidina) um anestsico local hidrossolvel de cu

    durao. metabolizada no fgado em dois metablitos um dos quais

    monoetilglicenixilidina) farmacologicamente ativo , sendo que 10 a 20% so excretad

    inalterados na urina do co. Sua potncia e toxicidade so duas vezes maiores que as

    procana. A toxicidade tanto maior quanto maior a concentrao da droga.

    Quando aplicada por via subcutnea ou intramuscular seu perodo de latncia

    extremamente curto, em torno de 1 a 2 minutos. Sugere-se cuidado com o uso de agonistas

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    adrenrgicos at 24 horas antes da aplicao de lidocana uma vez que este grupo de drog

    reduz significativamente a metabolizao e a eliminao do anestsico local.

    A lidocana o frmaco mais freqentemente usado na anestesia epidural, mas pos

    curto perodo de ao, o que limita seu uso para cirurgias prolongadas. A latncia varia de 3 a

    minutos e seu efeito tem durao de 45 a 120 minutos, com efeito mximo aps 20 minutos

    aplicao. Observa-se instalao do relaxamento muscular mais rapidamente com a lidocaque com a bupivacana; entretanto, a durao da analgesia menor quando do uso isolado

    lidocana em comparao mistura lidocana/bupivacana ou bupivacanaisoladamente.

    A associao com outros frmacos pode alterar a latncia e a durao da lidoca

    Costuma-se associar a lidocana a um vasoconstritor, em geral adrenalina, a fim de aumentar s

    efeito de 1 para 1,5 a 2 horas e reduzir a toxicidade do anestsico por retardo na absor

    Ainda, a adrenalina diminui o bloqueio simptico, minimizando a hipotenso. Por outro lado

    adrenalina pode causar necrose tecidual em bordas de feridas e aumenta o risco de arritm

    cardaca e fibrilao ventricular.

    BUPIVACANA E ROPIVACANA

    Estes dois frmacos so 3 a 4 vezes mais potentes que a lidocana e de efeito m

    prolongado. Adicionalmente apresentam uma maior ligao as protenas plasmticas.

    A ropivacana o primeiro anestsico local derivado de amino-amida que

    enantimero puro (>99% S-enantimero). um anestsico de longa durao homlogo bupivacana, que promove bloqueio sensitivo de durao igual ou um pouco menor, e perodo

    bloqueio motor e toxicidade cardaca menores que este agente. A diferena qumica entre os d

    que a ropivacana apresenta um grupo propil no lugar do grupo butil da bupivacana na posi

    1 do nitrognio tercirio. utilizado na sua forma levgira, isto , o ismero menos txico par

    organismo, j que este apresenta menor tempo de ligao com o receptor na clula, o q

    diminui o risco de intoxicao. A S-ropivacana, usada como anestsico local, um ism

    menos txico e de maior perodo de ao que a R-ropivacana. O efeito prolongado

    bupivacana e da ropivacana devido provavelmente a alta ligao com protenas, chegando

    99%.

    A ropivacana e a bupivacaina bloqueiam as fibras de dor C e Amais completame

    que as fibras motoras A. Por esta razo possuemseletividade entre os bloqueios sensitivo

    motor, isto : promovem analgesia suficiente para uma anestesia cirrgica, relaxamento muscu

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    satisfatrio durante os procedimentos, e com a vantagem de recuperao rpida da mobilida

    no perodo ps-operatrio.

    A ropivacana produz insensibilizao e bloqueio motor de durao mais curta q

    concentraes correspondentes de bupivacana.

    A ropivacana possui baixa toxicidade, apresentando grande margem de segurana p

    os sistemas cardiovascular e nervoso central, o que permite seu uso em altas concentraes. efeitos adversos que podem ocorrer com o uso da ropivacana so bradicardia, hipotens

    nusea, parestesia transitria, dor em coluna, reteno urinria e febre. A ropivacana b

    tolerada na anestesia epidural em doses de at 200mg, existindo uma relao dose-depende

    para a instalao e a durao do bloqueio motor, mas no para analgesia e relaxamento

    parede abdominal. A sobredose por ropivacana em animais mais tolerada que

    sobredosagem por bupivacana, porm menos que a intoxicao por lidocana, a qual pos

    durao de ao mais curta, sendo rapidamente eliminada mais do organismo.

    Durao dos anestsicos locais na anestesia infiltrativa

    Anestsico local Concentrao Durao em anestesia infiltrativa

    (minutos)

    Lidocana 1%

    1% c/ adren

    2%

    2% c/ adren

    60-120

    120-180

    120-200

    150-240

    Bupivacana 0,25%

    0,25% c/ adren

    0,5%

    0,5% c/ adren

    170-230

    200-300

    240-360

    240-360

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    Anestesia Loc al

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    Tipos e Tcnicas de Anestesia Local

    Anestesia Tpica:

    Uso em mucosas, como por exemplo, na boca, esfago e trato genitourinrio.

    anestsicos locais usados topicamente incluem lidocana (2,0-10,0%), bupivacana (0,25-0,5%

    ropivacana (0,75- 1,0%), com apresentaes injetveis e tpicas como: cremes, pomada

    spray.

    Dependendo do procedimento a ser executado que se escolhe o frmaco e

    apresentao mais adequada, como por exemplo o uso do spray (lidocana 10%) provocan

    anestesia de mucosas no caso de intubao endotraqueal de felinos ou o uso do col

    detetracana 0,5% utilizada para intervenes oftlmicas. comumente utilizada nas sondas q

    sero introduzidas, como por exemplo na sondagem uretral

    Anestesia Infi l trat iva:

    Material utilizado:

    - seringa (depende do volume a ser utilizado)

    - agulha (deve possuir tamanho ideal de acordo com o local a ser infiltrado, t

    deprocedimento e porte do animal).

    Frmacos:Lidocana (0,5-2,0%), Bupivacana (0,25-0,75%)

    Figura 4.1:Anestsicos

    locais: a) Lidocana

    (tpico); (b)

    Bupivacaina e Lidocana

    (injetveis)(a)

    (b)

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    Anestesia Loc al

    Discipl ina de An estesiolog ia

    Tcnica: aps a tricotomia e antissepsia do local, a anestesia infiltrativa pode ser produz

    mediante mltiplas injees intradrmicas, subcutneas (mais empregada ) e/ou intramuscular

    infiltrando-se o anestsico lentamente ao longo do local onde ser realizada a inciso (infiltra

    linear) e/ou ao redor deste atravs de figuras planas ou geomtricas. Com o passar de 3 a 5 m

    decorrida a injeo, a regio dever estar dessensibilizada. Caso a analgesia seja insuficie

    deve-se aguardar mais alguns minutos, repetir o procedimento ou escolher outro protocanestsico.

    A utilizao da epinefrina dever ser feita de maneira criteriosa, ou seja, no deve

    injetada em extremidades (mebros, cauda, ponte oerlha, etc. ), levando ao risco de necrose.

    Anestesia Intravenosa (BIER):

    Consiste na aplicao IV do anestsico local

    Material utilizado :

    - Seringa

    - Agulha

    - Torniquete de borracha (garrote)

    - Bandagem (faixa)

    Frmaco:Lidocana 1,0-2,0% sem vasoconstritor

    Tcnica:Uma bandagem pode ou no ser colocada com a finalidade de diminuir o volume

    sangue do membro a ser anestesiado. Ento, um torniquete de borracha colocado ao redor

    membro proximal bandagem. O torniquete deve comprimir os vasos sanguneos com press

    que ultrapasse a presso arterial. Aps a retirada da bandagem, dever ser feito tricotomia

    antissepsia do local da puno venosa, posteriormente aplica-se o anestsico lentamente

    anestsico local deve ser injetado to distalmente quanto possvel no membro, do contrr

    efeito no adequado. Aps 60 minutos, a remoo do torniquete deve ser gradual, evitando q

    concentrao excessiva de lidocana entre em contato com a circulao sistmica. O torniqu

    no deve ser deixado por mais de 90 minutos

    Anestesia Perineurais :

    Material utilizado:seringa e agulha

    Frmacos: Lidocana 1,0-2,0% ou bupivacaina o,25%, 0,5% ou 0,75%

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    Anestesia Loc al

    Discipl ina de An estesiolog ia

    Tcnicas:

    CABEA

    Nervo inf ra-orb itrio (Figura 4.2 A)

    Localizao:no maxilar superior cranial plpebra inferior, no forame infra-orbitrio

    Regio de anestesia:maxilar superior, envolvendo narina, pele, incisivos, caninos e pr-molare

    Nervo Maxi lar (Figura 4.2 B)

    Localizao: cranial ao ramo ventral da mandbula, na borda ventral do processo zigomt

    aproximadamente 0,5cm caudalmente a comissura lateral do olho, devendo-se avanar a agu

    o mais prximo possvel da fossa pterigopalatina

    Regio de anestesia:regio caudal do maxilar, molares superiores

    Olho e rb ita(Figura 4.2 C)

    Localizao: ventralmente ao processo zigomtico, na altura da comissura do ol

    aproximadamente 0,5cm cranial a borda anterior da poro vertical do ramo da mandbula

    mediodorsalmente , e um pouco caudal at que alcance dos nervos lacrimal, zigomtico

    oftlmico na fissura orbital.

    Regio de anestesia:globo ocular e rbita

    Nervo mandbu lo-alveo lar (Figura 4.2 E)

    Localizao:introduzir a agulha at ponto imaginrio de cruzamento entre a comissura lateral

    olho e a mesa dentria, na face interna da mandbula

    Regio de anestesia: regio caudal da mandbula, molares inferiores

    Nervo mentoniano(Figura 4.2 D)

    Localizao:entre o canino inferior e o primeiro pr-molar

    Regio de anestesia: regio cranial da mandbula, incisivos, caninos e pr-molares.

    OBS: os bloqueios perineurais na cabea devem ser realizados bilateralmente quando assim

    a necessidade, utilizando um volume de 0,5 a 1 ml, coma agulha de 25X5 (insulina) ou 30X7.

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    Discipl ina de An estesiolog ia

    Figura 4.2: Bloqueios perineurais de cabea (Fonte: Thurmon 1996)

    Plexo Braquial (Figura 4.3)

    Localizao: Posiciona-se o animal em decbito lateral e realizam-se tricotomia e rigoro

    antissepsia. Localiza-se a artria axilar na regio axilar do membro a ser bloqueado, caudal

    mero, empregando-se leve presso sobre a artria axilar. Introduz-se uma agulha (100X10

    100X12) ) at polpa digital que obstrui o fluxo sanguneo da artria axilar. Administra-se o

    ao redor da artria e em seguida retira-se a agulha, ao mesmo tempo que se continua aplican

    o AL.

    Regio de anestesia: membro anterior a partir do umero

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    Figura 4.3: Bloqueio de plexo braquial (Fonte: Thurmon 1996)

    Anestesia Intercostal(Figura 4.4)

    Frmaco:Bupivacana 0,75% com vasoconstrictorvolume de at 1,0 ml por pontoTcnica: o anestsico local deve ser injetado no espao subcostal, logo abaixo do msc

    intercostal, prximo ao forame intervertebral, onde devem ser bloqueados: dois nerv

    intercostais imediatamente cranial inciso e mais dois caudais inciso.

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    Figura 4.4: Bloqueio de plexo braquial (Fonte: Thurmon 1996)

    Anestesia Interpleural (Figura 4.5)

    No muito utilizada. Apresenta as mesmas indicaes da anterior, como alvio

    dor para toracotomia, fratura de costelas, metstases na parade torcica, pleura e mediastino

    mastectomia.

    O bloqueio provavelmente ocorre por difuso retrgrada do AL atravs da pleura parie

    causando bloqueio nervoso intercostal, bloqueio unilateral da cadeia simptica torcica e

    nervos esplncnicos e difuso do anestsico no plexo braquial ipsilateral resultando em bloqu

    parietal.

    Tcnica:O cateter introduzido no espao pleural aps anestesia local. Percebe-se suco

    gota deixada no canho da agulha ou trao do embolo quando se acopla previamente u

    seringa de vidro. Administra-se 1-2 mg/kg de bupivacana 0,5% com adrenalina que tem efeito

    3 a 12 hs.

    Complicaes tais como trauma pulmonar, sangramento e pneumotorax podem ocorre

    Aps a anestesia, posicionar o animal de modo que haja difuso do anestsico par

    lado afetado.Bloquear no mnimo dois espaos craniais e caudais adjacentes ao local da inciso

    injria.

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    Figura 4.5: Bloqueio de plexo braquial (Fonte: Thurmon 1996)

    Anestesia Espinhais

    Definio:

    Induo de anestesia regional por injeo de AL ou outro frmaco no canal espinhal, c

    interrupo temporria de transmisso de impulsos nervosos e conseqente anestesia regiona

    Anatomia

    A medula est presente no canal vertebral e termina prxima ao espao lombo sacro

    maioria das espcies domsticas (entre L6 e L7). A medula envolta por trs mening

    duramter externa e interna, aracnide e piamter. A partir do espao lombo sacro, no h m

    medula, iniciando-se a cauda eqina, com nervos lombares, sacros e coccgeos. No espa

    epidural situado entre a duramater e aracnide h uma presso negativa. O lqu

    cefalorraquidiano (LCR): localiza-se entre aracnide e piamter (espao subaracnide).

    A piamater est intimamente associada a medula, apresentando alta vascularizao

    aracnide: no vascularizada e a uramater fibroelstica

    Os limites da medula so o corpo vertebral separado pelos discos intervertebrais, o a

    vertebral e as apfises transversas e espinhais. Os ligamentos suprespinhoso, interespinhos

    amarelo do sustentao e proteo.

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    O limite anterior do canal vertebral o forame magno, formado pela unio dos d

    folhetos da duramter, impedindo que a soluo anestsica do espao peridural penetre na ca

    craniana.

    O espao peridural possui plexos arteriais, venosos, vasos linfticos, tecido adipos

    nervos espinhais. H um aumento do dimetro na direo antero-posterior.

    Sensibilidade diferencial das fibras nervosas:

    Fibras Mielinizao Funo Calibre

    A (10-120 m/s)

    + Motora +++

    + Motora +++

    + Motora +++

    + Sensitiva +++

    B (10-20 m/s) + Autonmica

    pr-ganglionar

    ++

    C (0,5-2,0 m/s) - Autonmica

    ps-ganglionar

    +

    A conduo mais facil em fibras de pequeno dimetro e no mielinizadas. A seqn

    de bloqueio 1 fibras autnomas, 2 sensitivas e 3 motoras. O bloqueio do canal de sdio p

    ction freqncia dependente. Quanto maior a freqncia ou nmero de impulsos, mais rp

    o bloqueio, pois o acesso ao receptor s ocorre quando o engate da face interna do canal

    sdio est aberto. O retorno em ordem inversa. Cada nervo espinhal possui raiz dor

    (sensitiva) ganglionar e ventral (motora).

    Anestesia Peridural :

    obtida pela introduo do AL no espao peridural, ao redor da duramater. Esta tcn

    mais fcil de ser realizada e apresenta menor complicaes neurolgicas, quanto comparad

    anestesia subaracnide. Quando o anestsico injetado neste espao, ocorre difus

    longitudinal do AL no espao peridural. Parte do AL extravasa pelos forames intervertebra

    causando inibio sensitiva e motora da raiz espinhal. Outra parte do AL difunde-se

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    duramater, causando uma anestesia subaracnide retardada e bloqueio medular. Outra por

    removida pelos vasos sanguneos e linfticos, ocorrendo neste caso efeito sistmico e finalme

    outra parte depositada no tecido gorduroso epidural. A intensidade e durao do bloqueio

    aumentada pelo uso da adrenalina, devido vasoconstrico.

    O nvel do bloqueio vai depender de vrios fatores, dentre eles:

    - anatomia: h um aumento do dimetro na direo antero-posterior- animais idosos: ocorre ocluso dos formens intervertebrais com maior difus

    longitudinal do AL, portanto deve-se diminuir a dose

    - gestantes: diminuir a dose, devido compresso da veia cava caudal com distens

    do plexo venoso peridural (aumento da presso peridural), assim como em casos

    ascite, tumor abdominal e obesidade

    - comprimento e altura do animal: quanto maior, maior ser a dose

    - velocidade de injeo: quanto mais lenta, maior ser a difuso longitudinal, com me

    desconforto e menor escape para o espao paravertebral

    - concentrao (quanto maio, maior a penetrao) e volume (difuso longitudina

    massa) - vo interferir no perodo de latncia, intensidade e durao

    - vasopressores: diminuem a absoro, prolongam a durao, diminuem a toxicida

    (1:200.000 - 0,1 ml adrenalina/20 ml de AL)

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    Material Uti l izado :

    - seringa plstico ou de vidro

    - agulha 40X8

    Frmacos:

    - Lidocana: curto perodo de latncia e curto perodo anestsico

    - Bupivacana: longo perodo de latncia e longo perodo anestsico

    - Ropivacana: longo perodo da latncia e longo perodo anestsico

    Os frmacos podem ou no estar associados a epinefrina.

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    Tcnica:

    - Tricotomia e antissepsia

    - Boto anestsico SC

    - Agulha (40X8) com mandril ou de Tuohy

    - Flexo espinhal (dedos polegar e mdio na tuberosidade ilaca e indicador no espalombosacro)

    - Introduo da agulha: sentir camadas (creptao ao atravessar os ligamentos)

    - Aspirao de uma gota do AL no canho (procedimento que nem sempre ocorre)

    - Aspirar para confirmar ausncia de lquor ou sangue

    - Injetar lentamente (sem resistncia): 1ml/ 4 Kg do anestsico local (animais acima

    20 kg, adicionar 1 ml a cada 10 kg)

    - Posio: o animal deve ser mantido em posio horizontal simtrica, em decb

    ventral (posio de esfinge), com a cabea ligeiramente mais elevada que o corpo,

    15 minutos aps o bloqueio, para difuso simtrica do AL.

    OBS: Utiliza-se como parmetro para uma boa analgesia o relaxamento do esfincter anal e

    cauda (1 minuto aps) e perda de reflexo interdigital (at 10 minutos aps).

    Figura 4.6: tricotomia e antissepsia da regiolombo sacral.

    Figura 4.7 : delimitao do espao epidural.

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    Figura 4.11: verificao de relaxamento deesfncter anal e de cauda.

    Figura 4.9: Aspirao de uma gota do AL docanho

    Figura 4.10: Injetando lentamente o AL noespao epidural

    Figura 4.8: Posicionamento da agulha noespao epidural

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    - Figura 4.11: Anestesia

    epidural

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    - Efeitos Farmacolgicos

    - Sistema cardiovascular:vasodilatao arteriolar; bloqueio simptico, depresso do

    miocrdio, com diminuio do dbito cardaco (reduzido quando se usa adio de

    adrenalina), diminuio da FC, diminuio da PA. Deve-se sempre utilizar AL com

    adrenalina em anestesia epidural

    - Sistema Respiratrio: Pode ocorrer paralisia dos msculos intercostais e apnia(evitado se a cabea estiver mais elevada e o volume e a velocidade forem adequad

    tero: diminuio da atividade (bupivacana atravessa menos a placenta - maior ligao c

    protenas plasmticas)

    Trato gastointestinal:Aumento do peristaltismo e secrees por bloqueio simptico e liberao

    parassimptico. Este efeito no observado na clnica.

    Rim: diminuio do fluxo plasmtico renal, filtrao glomerular e volume urinrio, reduo do flu

    plasmtico renal, interrupo do reflexo de mico (acmulo de urina na bexiga)

    Fgado:Diminuio do fluxo sangneo heptico.

    Ind ic aes : Cirurgias infra umbilicais: cesria, ovariohisterectomia, orquiectomia, reduo

    prolapsos, caudectomia, ostesossntese em membros posteriores, pacientes de alto risco

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    Cont ra-in di caes: Hipotenso, choque, convulso, septicemia, sndrome hemorrg

    meningite, doenas SNC, dermatite local, impossibilidade de puno, impossibilidade

    conteno ou animal inascessvel, anemia, hipovolemia, alteraes anatmicas da coluna

    An estsic os lo cais u ti l izado s em anes tesia epid ural

    Lidocana 2% com vasoconstrictor

    Bupivacana 0,5 ou 0,75 % com vasoconstrictor

    Ropivacana 1 %

    ANESTESIA EPIDURAL NO CO:COMPARAO ENTRE BUPIVACANA E ROPIVACANA

    Analgesia

    interdigital dermtomo

    Latncia durao latncia durao

    Ropivacana 0,5% 6 + 2 37 + 28 4 + 2 81 + 32

    Bupivacana 0,5% 5 + 3 49 + 25 3 + 2 105 + 49

    Ropivacana 0,75% 8 + 5 108 + 39 4 + 1 128 + 35

    Bupivacana 0,75% 4 + 2 110 + 64 4 + 2 188 + 57

    Bloqueio motor

    latncia durao RecuperaoRopivacana 0,5% 5 + 2 69 + 35 136 + 35

    Bupivacana 0,5% 3 + 2 81 + 42 193 + 58

    Ropivacana 0,75% 3 + 1 133 + 32 210 + 32

    Bupivacana 0,75% 2 + 1 198 + 44 306 + 34

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    Minutos Esfincter Latncia DuraoAnalgesia Relaxamento Muscular

    lidocana 18+3 s 5+1 54+5 59+6

    2% c/ adr

    bupi/lido 23+2 s 7+1 94+8 102+8

    bupivacana 84+23 s 12+1 110+14 57+20

    0,5% c/ adr

    Alcalinizao de anestsicos

    - reduo do perodo de latncia

    - aumento da penetrao e difuso longitudinal

    - 0,3 ml bicarbonato 5%/20 ml anestsico- 0,12 mEq/10 ml bupivacana

    - 1 mEq/10 ml lidocana

    Complicaes n eurolgicas aps anes tesia epid ural

    - normalmente relacionada com estenose espinhal ou injeo subaracnide inadvertid

    - no homem dficit neurolgico ocorre em at 0,10% dos casos

    - no h informaes em animais

    - Postura de Schiff-Scherrington (sndrome toracolombar): ocorre extenso rgida dos

    membros torcicos (com sensibilidade), com flacidez e fraqueza muscular dos

    membros posteriores, causada por compresso aguda dos nervos espinhais pelo

    anestsico local

    Complicaes in feccios as aps anestesia esp inh al

    - Meningite e abcesso epidural: incidncia de 0,1 a 0,5/10.000 pacientes (homem)

    Outros frmaco s q ue pod em s er administrados por via epidural

    Buprenorfina:homem: - 0,004 mg/kg - durao 27 hs

    (epidural) 0,008 mg/kg - 44 hs (MIWA et al 1996)

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    Metadona(6mg):duraode9hs

    Petidina(60 mg): durao de 7 hs

    Morfina(0,1 mg/kg mg): epidural co - latncia 20 a 60 mins hs; durao 16 a 24 hs; pruri

    depresso respiratria; reteno urinria; nusea uma das malhores opes para analgeps-operatria 9 muio utilizada)

    Meperidina (petidina):epiduralgato; durao de 1 a 4 hs

    Metadona:epiduralgato; durao de 4 hs; homem (6 mg): durao de 9 hs;

    Oximorfona:epiduralco; 0,1 mg/kg - durao de 10 hs; 0,05 mg/kg - durao de 7 hs

    Fentanil:em associao com outras drogas, altamente lipossolvel; reduz perodo de latncia

    morfina; homem (0,06 mg): durao de 6 hs

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    Associao de lidocaina com xilazina em anestesia epidural de ces

    minutos Esfincter Latncia Durao Localizao

    Lidocana* 30 s 1 130 L5-L6

    lido/xila 30 s 1 240 T12

    ropivacana 60 s 2 243 L5-L6

    * 1 ml/4kg lidocana 2% com adrenalina

    ** 1 ml/4kg ropivacana 1%

    *** 0,25 mg/kg xilazina + qsp lidocana 1 ml/4 kg

    LIDOCANA/XILAZINA:BRADICARDIA,BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR E HIPOTENSO ARTERIAL

    Associao de lidocaina com cetamina ou butorfanol em anestesia epidural de ces

    GL: 5 mg/kg lidocana 2% com vasoconstrictor (1ml/4kg)

    GQ: 1 mg/kg quetamina + lidocana = volume total 1 ml/4kg

    GB: 0,1 mg/kg butorfanol + lidocana = volume total 1 ml/4kg

    Durao da anestesia em minutos

    GL 107,5

    GQ 116,5

    GB 145,5

    Nvel do bl oq uei o

    Animal GL GQ GB

    1 L4 L2 L2

    2 L4 L3 L1

    3 L4 L5 L7

    4 L2 L3 L4

    5 L4 L2 T12

    6 L6 L5 L6

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    Anestesia Loc al

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    ANESTESIA EPIDURAL OU SUBARACNIDE CONTNUA

    Introduo de um cateter atravs de uma agulha de Tuhoy para administrao contn

    do frmaco

    Anestesia Subaracnoide

    - Injeo de AL no espao subaracnide em contato com LCR (lquor)

    - Lidocana pesada 5% ou lidocana adicionada de glicose 10% (hiperbrica)

    - Perodo de Latncia: menos que 5 min. (menos barreiras)

    - Durao menor que a epidural (menor dose, menor volume)

    - Local de puno: espaos intervertebrais das ltimas lombares L4-L7 (espao

    lombosacro ocasionalmente)

    - Homogeinizar o AL com o LCR

    Fatores qu e interferem no nvel de b loqu eio subaracnide

    - Densidade do Lquor: maior em idosos, uremia, hiperglicemia

    - Presso do Lquor: aumento da presso arterial, tosse, movimentos respiratrios,

    convulses, aumento da presso intra-abdominal

    - Mesmas indicaes e contra-indicaes da peridural

    - Complicaes: meningite