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A MANHA completou ha pouco um anno de existência. Foi 11.11 anno de lutas incessantes uni prol dos interesses e dos Idenes pro- ¦letarios. As campanhas quo su-;- tentámos sempre contra os expio- radores do operariado nacional ainda estão na memória dos tra- balhadorcs. Não 1 rememos nunca diante dos ricos e dos poderosos. Não enrolamos nunca 11 bandeira, cem que entrámos na liija, não i'u- gimos ao programrna que Mario Rodrigues nos impo/.,, desde o nosso primeiro dia do cxlstonclii. Diga o proletariado o que fi- «emos por elle. A nossa penna es- teve sempre a seu Indo, fiel na vlctoria como na derrota, na ale- gria como na tristeza. Não lm um ' numero alquei' d'A MANHA em que não se erga um protesto con- j tra o regimen de oppressão a que t elle está sujeito, ou clarine um ; alarmo denunciando as artnadi- I lhas a que os expõem os seus fal- | sos uefensores. Temos lutado leal ' e intransigentemente pela orgu- | nização dus massas, em beneficio i de seus interessei! e de suas as- iMracües. 1 1 -.1 MANHA" D UM PRESTh j GIÒSÓ "LKADER" PRÓ-, LUTA RI O 1 A MANHA, disse-nos hon- tom o -" thesoureiro da t."nião dos Empregados Lloyd Brasi- leiró, tem sido uma fiel defenso- ra dos nossos direitos. Os traba- lliádóres do Lloyd tiveram sem- pre no jornal de Manjo Rodrigues uma tribuna livre para a defesa de seus interesses, As nossas cau- sua foram defendidas com extra- ordinário donodo pelo vosso jornal. (1 PROGRAMMA DE MARIO RODRIGUES I E quo pensa do programrna ; por que Mario Rodrigues S5í"*prc- tende bater no Congresso KÒ- deral ? perguntámos ao prestigio- so leader trabalhista. ²A minha impressão sobre o programrna de Mario Rodrigues foi n melhor possível. Contém to- das as medidas necessárias para estabelecer-se- 110 Brasil uma só- lida legislação operaria. ²Quaes os pontos quo julga merecem ser destacados '.' ' ²A reforma da lei de, acciden- tes, a fixação do salário mínimo e a revisão da lei de expulsões. A primeira medida viria benefi- ciar particularmente os Iribalha- dores do Lloyd, que labutam cm misteres perigosos e estão cons- tàníéménte sujeitos a accidentès no trabalho. A segunda e a ter- ceira são medidas quo devem ser pleiteadas por todo o operariado cpnsciente., -.,-. i^^&mé^M^^-. OS TRABALHADORES DO LLOYD E MARIO RODRIGUES Penso, dlsse-nos ainda o thesoureiro da União, que os tra- balhadorcs do Lloyd saberão cor- I responder, nas próximas eleições, aos esforços que Mario Rodrigues tem despendido em defesa de seus interesses. E' uma opinião de ca- raeter inteiramente pessoal. Os estatutos não permittem que eu lhe fale sinão neste caracter. Mas I eu confio em que os empregados e operários do Lloyd apoiarão o director d'A MANHA. Eu creio quo os trabalhadores, no próximo j pleito, saberão sep.-.rar o joio do 1 trigo. -.»..«.••.•*<.••.«..¦¦.•..»..•.,*..»..».., •«..»..«. t*..»M» ———^——^—m«.i -m .in ¦! ¦¦¦ t.iiii.., -——-—^rTTrr——~—\-rmrr—irmitrrrmm /Do fausto do Jockey Club á tristeza quasi fúnebre das localidades suburbana is -íOOOOi- Onde reside a causa das grandes endemias fataes O problema das fossas continua insoluvel O regimen governativo sob quo vivemos não aproveita em abso- luto ás populações pobres do Bra- ¦II. Os factos assim o demohs- tram. O que verificamos no inte- rior dos Estados não differe, em Honto algum, do que verificamos «a própria capital da Republica. Os governos se- preocc.upam ' com a nata da população, isto é, de um resumido grupo, senhor de ,latifundios phantasticos e possui- dor do stock monetário do paiz. E' a classe dos ricos, a classe pri- vileglada. Era a aristocracia (de 8H çle sangue angolez) do sogun- do império. E' a coronelocracia da Republica de hoje. Os poderosos monopolizaram, a?s cidades, todo o conforto de quo dispõem as modernas civill- zacões. Ambiciosos até á. cegueira, não admittem que os orphãos do ouro e^do mandonismo possam fruir, não dizemos as mesmas van- tagens que lhes proporciona a su- zerania monetária, mas o minimo dessas vnntngens, uma décima millionesima parte da abastanca em que sòbrenadam. Não concebe a mentalidade do systema plutocratico pelo quul se rege a mnioria das sociedades lio- diernas, que o organismo do po- bre é feito da mesma argilla in- consistente de que c formado o do rico. B quo o estômago do ne- grinho dos pasteis necessita para virer dos mesmos elementos de quo necessita o estômago dos Guinles, por exemplo. Agora, perguntamos: Por que aos Guinles se offerece o privilegio de, como senhores dos grandes hotéis, não pagar de im- posto, relativamente n este gênero fabuloso de negócios, nem um cei- til apenas ? V, o humilde descamizado que, habitando os confins do Districto (ou do território do Acre, mes- mo), onde precisamente o Diabo perdeu ás bolas, ha-de se lhe es- camoteár o ultimo tostão, a litu- Io de imposto ',' Muitas vezes, ns mais das vezes, o custo material 15 li1 $m®. ¦ --v':"::'*-ÍK- :*-;¦;•;: SüsSsà ^ÊÈÊÈÊÈÊSSÈÊ J Uma rua como quasi todas, dos subúrbios: enlameada, esbura- cada, sem passeios ele. do casebre não cobriria o neces- sario para o entumescimento dos cofres dos poderes públicos ! Que vemos nos bairros chama- dos chies, o quartel-general da coronelocracia onde reside o luxo, ondo se espraia o supérfluo V O asphaltò lustroso (se bem que ainda um pouco esburacado...) das rodas de confortáveis auto- moveis. l'm m.ecíin/7-monstro de lâmpadas a protestarem, com o calor do seu verbo de luz, contra a longitude das çstrellas 0 a op- pressão negra, da noite, 11 pesar sobre li qutetude das coisas... Um capricho heráldico de syme- Irias aciiriiihando os passeios. Uma abastanca de ludo, redolrando de alegria, a pliysionomln do tudo o de todos, a bemavonturunc.i <ln j citadino bem montado na vida, com bonde á porta de minuto em minuto, com varias penas dágua I a escorrerem' generosamente o I precioso liquido por todos os e;ni- 1 tos da casa moderna uu d > pala- 1 cete custoso. .. ¦••-- Tor outro lado, os governos a bordarem a cidade do ouro de obras sumptuarias, de passeios caprichosos, de cascatas de luz. De onde sác o dinheiro para tan- ta, coisa? Não c de certo da burra dos acamlxircadore.s dos grandes ho- teis. Sác do bolso èscorcliádo do zé- povo, do joão-ninguem, da cniin- lha. das ruas, do suor dos que se estafam o consomem diúturna- mente agarrados ás machlnas, dentro das fabricas, cujos patrões veraneiam om Petropolis. Sác do infortúnio do operário pebre, que ablscoita uma ninharia, unia ridi- ciilnria iielo esforço de 2-1 horas, para sustentar mulher c filhos. Sáe do soffrlniento do que, sob o cáustico mortal do sol de verfu'., cose o corpo na faina árdua de britar a pedra, amassar-o clmen; to. iiroparar a cal com que se construem os deslumbrantes te- ctos dos felizes paphecos. .empai- madores eméritos das moedas que nos pertencem... O reverso dessa medalha, cunha- da pela nossa observação e pela verdade irreprochavel dos factos. é tremendo na violência do seu contraste. Estu violência se constata per- fôltamente em se deixando a pra- ca Arthur Rernardes, na Gávea, onde se levanta kapurtaüoamen- te o Jockey Club, para ingressar no 2" districto. Do um lado, a bambócha ven- lurosa dos cavallos, rolando num frenesi do goso intimo, numa convulsão de emoções de vicio nobre para a exaltação de uma recua salafrária de illustres pelo estômago, de eminentes... pelo tamanho da cabeça ornamentada como capiteis còrynthicos, de ca- pazes para o deboche e para a farra; de outro, uma enorme população suburbana, soffrendo horrivelmente a, necessidade dós mais rudimentares elementos de subsistência. Peiados na sua ex- piinsão á falta de recursos para viver. IRAJA' Hontem, tivemos opportúnidacío, de apontar o estado péssimo em que se encontram as ruas de Ra- mos e Penha. Nos dias de chuva o transito, ali, tanto pedestre co- mo de vehiculos, torna-se quasi impossível. Como estas duas loca- lidades, estão as demais. Irajá, um povoado risonho o numeroso, causa pena. Mal servi- do por uma linha, de bondes mo- rosissimos e immundos. de tra- ccão muar, padeço todas ns ne- cessidadès. De água, possue tão somente uma torneira publica pa- ra o abastecimento de mais de quatro mil pessoas. Do luz, ne- nhum foco. O SUPPLICIO DAS FOSSAS Gomo c. sabido, os nossos pode- res públicos, num descaso crimi- noso por tudo quanto se relaclo- ne eom a vida das populações po- bres e longínquas, nunca se lem- braram, nem c coisa que lhes en- cha os miolos, acfualmentc, ao menos delinear a resolução do problema dos esgotos para os sub- urlilos. Na, falta disto, que suecede, então '.', Fica n. resolução a cargo do De- partamento Nacional da Saúde Publica. Este, mantém em todas as localidades, zona extrã-ur- bana. um posto prophylactico. cujo fim principal é fiscalizar o serviço das fossas. 'Podo proprietário, ali. é obriga- do a construir uma fossa. Custa, cada uma, mula niçiuis cie ÕOOS. fi que isto não fizer, esta sujejto '• a multas que vãn rts 2'iii?f)0n a j COOÍOOO. Pel.. regulamento estas fossas I deviam estar providas do um meio 1 (Concilie íio 7' pagina) E'C0S DA REVOLUÇÃO PORTUGUEZA .#. Inquirição dos presos re- volucionarios LISBOA, 18 (flavas) O co- ronel Schiapa Azevedo continua a inquirição dos revolucionários presos. O respectivo processo não po- dera estar concluído antes de um mez. O GENERAL GOMES DA COS- TA FELICITOU O DICTAÚOR LISBOA, 18 (Havas) O ge- neral Gomes da Costa telegrn- phou ao presidente Carmona íell- citando-o cm termos calorosos pela vlctoria das tropasjegaes so- bre os revolijqionario.s e hypothe- cnndo o seu incondicional apoio ao governo. —— ªUma catastrophe na costa do Pacifico SHFIEVENPORT, LOULSIANA, 18 (U. P.) O numero de vicü- mas conhecidas do tornado que passou sobro a parachia de Sabi- no é dezeseis mortos c vários fc- ridos o moribundos, todos em Pleasant Hlll, que foi o ponto que mais soffrcu. As cômmuiiica- cões telegraphlcas c telephonlcas ficaram interrompidas, o que tem impedido quo se conheça o total exacto das baixas o dos estíagos materines. A VEZ DO URUGUAY —*— As saudações da Hespa- nha MADRID, 18 (U. P.) O.s aviadores Ramon Franco ò Ruiz de Alda, partiram para Cartha- gena, afim de saudar cm nome. dn aviação hespanholu, o major Bor. ges, commandante do raid aéreo uru^uayo que deve fazer escala nessa cidade NOVAMENTE ADIADA A PAR- TIDA GÊNOVA, 18 (II.) Telegra- phum de Marina do Pisa: "O pi- loto urugusyjo Líirrel Borges, adiou nòrairieiitõ^TmcTó^atí' raí&~devício ás más condições atmosphericas". 0 maior "raid" aéreo m .1.- . - ¦ mm 8 "SANTA MAMA" Bi k MM Foi modificado o itinerário f.'»ia das melhores photographias do aviador De Pinedo BOLAMA, 18 (Havas) -*¦ 0 aviador De Pinedo acaba do le- vantar vôo com destino a Dakar. A HORA DO INICIO DO VÔO BOLAMA, 18 (U. P.) Ur- gente— O aviador De Pinedo ^o- vantou vüo coid destino a Dakar, ás 14.47 minutos. A CHEGADA A DAKAR DAKAR, 18 (U. P.) 0 aviador Do Pinodo chegou a esta cidado hojo ás 17.40 minutos. O "SANTA MARIA" VOA JA* PARA CABO VERDE DAKAR, 18 (Havas) —O avia- dor De Pinodo cheoou aqui ás 17 •••••• «Mlnf.!!»!|lM|..t>l|«|HeM|H|.l|..|l,|,ll Arthur Cunha um dos pi- lotos da "Jahu"', chegou ao Recife RECIFE, 18 (Americana) —>', Passageiro do vapor "Raul Soa-' res", chogou hontom a osta capitai ' o aviador Arthur Cunha; que pu- blicará, no'"'Jornal do'ConnnereioV. uma longa oxposição sobro o caso do "Jahu"'.t Segundo declarações feitas aos representantes dos jornaes Arthur Cunha vae conseguir do povo o 4o ' governo brasileiro um auxilio, de ' modo a poder levar a cabo a tra- vessia. Além do affirmar. na sua expo- ' sição, quo o grando "az" hespa-' nhol Ramon Franco não fez umJ vflo directo entre Porto Praia e Fernando - Noronha, elle rolvlndica ' para si a gloria do tor conduzido i o "Jahu"' do Gênova ate Porto Praia.- . - . - ..Estão despertando.grande inte-'' resse aqui as sonsacionaes declara* ções que o aviador Arthur Ctinhk fez á imprensa a respeito do vôc do "Jahu"'. «.i|..|..«,.t..t..t.4»|..|..|..|.l|„|..|.,|„|.,|,4.H|.4.4l| horas o 30 minutos, sem incidente. : O "Santa Maria", devo levan- tar novamento vôo ainda esta nol- te com destino a Cabo Verde. PORQUE FOI MODIFICADO Oi ITINERÁRIO 1ÍOMA. 18 (Havas) O avia- dor marquei De-Pinedo.tendo con- •¦ statiulo em Bolama. que as exce- pciüuaes condições atmosphericas locaes e a ausência coiii',il,eta <le ventos iriam crear difficuldades extraiirdinaria.s para a decol(a- , Re:n do "Santa Maria", resolveu ' modificar o itinerário do vfio, transoeeaiiiei) seguindo via Dakar, Cabo Verde, Fernando de Noro-' nha, diminuindo assim para 2.500 kilii.netros a etapa através do Oceano.-i O primitivo traçado, einhora mais rápido, exigia uma reserva de snzolina e óleo de 8.500 kilos além da emiipiígem e dadas as condições' desvantajosas em qü,p teria de ser, feita a dccollngcm seria uma te- meridade inútil que poderia mesmo prejudienr o desenvolvimento do "rnid". De Pinedo depois das duas ten- tantivas infruetiferas de honteai alliviou o apparelho iniciando em seguida o novo itinerário. DAKAR-PORTO PRAIA-FER. NANDO NORONHA . BOLAMA (Guiné Portugueza). 1S (D, V.) O aviador De Pi- rigdo decidiu ir a Dakar, Porto Praia e Fernando de Noronha. O epílogo de um drama de tyrannia! Proletários, respondei aos insultos que vos atiram os póderosos-organisando-vosMais de 50 operários demittidos na Ilha das Cobras porque reclamavam... os seus salários !¦¦—¦——MM——¦ *- ^te? .ív.ív,;...;.-.-.- .¦.::•. -.¦.¦.;.-.<• ÍIÍIllÍllll:li|í| •••^uS^ :;.-:*-:-'--'*r.'-'-í'r^i>-iv™*ySÀa8WB8H^«9B^Sk- ; ¦>¦+¦<™«*M»«aHwHMH» ÉlíRíí.iSsíSS^is .mi..;,'«;&,>,; ' ^ ^B&SSslalBPsssM^ r~ ~~~\ :.\ ".xÊft-iÁlm^'^''m','-'r'¦''¦ ' '•'2Sr¥aSR$xwSiiSív'1' ¦ VíwKtíkííS&iííEBsí' -¦*:¦'. .^w£&$'Ã^.:^vgg«.^tVi«8fe?«aÍM^BKfl»«" * «-¦' attí.% -v^M Hi ^y^**-c:^^tt^&. ij8&n& aí^sSs $%§& ^^m^^^^^^ è-^^Si^©^^j^: ¦^^WB^L^:iWrlSi «Bw8 SBk^? ___ . .„ ²—*~" »^^^^™SP?» v ]?%s™8ttflmM $ÊàWÈ ¦'¦ -. ¦.¦:::';...';-:a-:;:?':V'1&&Í ^.^Si^^i^^SM^ÊBSBBmS^ '^M^I^-^S^XC O drama da tyrannia da Ilha das ("obras teve o seu epílogo. Aos mussolinelhos dàqüella feito- ria insular não bastavam a nnar- chia administrativa, o pundemo- nio disciplinar, o santo-oíficio das torturas physlco-moraes inflingi- das ao indefeso operai-lo que ali mburejavá diúturna e nocturnu- mente, no empenho de uma tare- fa quusi mortifera ! Os barões-feudaes do quem tu- do ali depende, desde a fiscaliza- ção das obras, por conta do go- verno federal, até ao pagamento do mais humilde braço, mostra- ram já, çm arreganhos funambu- lescos em que deixam extravazar todo o ódio que os corroo, a sua assustadora feição moral. Demittiram mais de cincoenla operários que, declarados em gre- ve, não se quizeram submetter ao trabar«p, sinão depois de pagos das duas quinzenas cm que se achavam atrazados. Ell-á, cm evidencia, em eviden- cia comproniettèdora, a organizo- ção financeira syndlcal que. sob a capa de Conípn nhia .Mecânica Importadora do S. Paulo, ènicam- pou o.s serviços d>. construcção do novo ilioiie daqucllc departamen- to da nossa .Marinha de Guerra. grupo de operários do dique da ilha das Cobras A companhia alludkla alárdea- va girar com um cn pitai de vinte mil contos. Tanto poderio, tanto ouro em deposito, tanta força organizado —para não cumprir as obrigações, para se deixar pelar pelas greves em virtude da ameaça de calote! Esta, a maneira por quo se en- tabolam os negócios offieiaes, cn- tregando-se obras do vulto da que se executa na Ilha das Cobras, a unia companhia que não paga si- quer os operários a seu soldo ! . Caros barões assignalados, sa- bei b dinheiro do operário é sagrado. Xão vos assiste, cm ab- soluto, o direito de calolcar o pão escasso daquclles a quem cx- phjracs da maneira mais ignóbil. Ora, ú humanamente impossível o que prètcndeis. * Como conseguirá um sêr do cs- truetura orgánlco-cspiritual- igual ã vossa, carecendo dos mesmos elementos de nutrição que caro- ceis, trabalhai' ostupidarnente do aurora ao crepúsculo, sem renu- I var de 12 em 12 horas a suu ali- mentação '! Como imiiginacs ser n vida dos que se esvisecram na !i- i da aspéra do sol-a-sbl '.' Que ldéa I fazeis do estômago de um humil- I do pária, resignado, sabe por- que, ao vosso mando, á vossa exe- cravei autoridade '.' Não ' Xão podeis avançar mais do que avançastes. Não vos será. pormiltido zom- bar mais do que tendes zombado. Tubarões do oceano da patifa- ria, da rapinagem c do,embuste, o dinheiro do que necessitam para á sua subsistência os operários altivos quo se arrogaram a cora- gem de protestar,, por. meio da greve pacifica, contra o vosso on- zenarismo,—esse dinheiro não cãe do céo das negociatas, não vêm, por encantamento, fugido das ar- cas do erário para o vosso ban- dulho prospero de parasitas in- corrigi veis, sugadores da energia alheia, descaradamente mascara- dos de todas as virtudes que o vosso pharisaismo erigiu cm moral-socinl !... Esse caso da Tlha das Cobras ( typlco. .-\s clüas turmas de opera- rins da .'-ocçíio de ar comprimido; em numero de 50, voltaram ante- í honteni ;'i Ilha, com o intuito de i ra balhn r, caso recebessem ,as duns quinzenas em utrazo. Como isto não fosse posáivel voltaram ás j suas casas. Honícm, a mesma coisa. Desta vez, porém, a fúria dos Moloehs ilhéos redobrou de intensidade. A' apparição dos cn- daveres da Companhia Mecânica de S. Paulo, pacificamente cm busca do seu sácratissimo dinliel- ro, vinte e tantas praças do Ba- talhãp Naval vieram avisal-os de que estavam demittidos c que, as- sim, podiam, dar volta. Para esta façanha muito con- iribuiram os Agostinho Soares, o3 Adriano Botelho, nuiiicommuna- dos coni os Joppcrts, almas dam-, nadas, demônios aulhentiços eir- acção indormida contra os prole- tarios que se.não submettem áa suas manobras, nem se intimidai» com as suas fanfarronadas ! Emfim, nós estamos no Brasil, a terra das maravilhas da immoi ralldade. Para quem appellar ? A União dos Patifes 6 uma for- çn, e, dispondo de força, conso- gue pôr representantes seus n,j cocoruto de todas as Invòsiiduras, im pico de todas as posições, nos escaninhos de todos ps refugio» recorrlveis. i I I 9 I :M m 1 1 i I Vi j Acta fubuía (%&.,+ i «¦

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or sie riimo"Eu creio que os trabalhadores, no próximo

pleito, saberão separar o joio do trigo »»

Assim nos falou, hontem, um prestigioso "leader"

proletário- - - A classe operaria e a candidatura de Mario Rodrigues - - -

As ilhas de Moeanguê, onde uma formidável massa, anonyma de operários do Lloyd Brasileiro arrisca diariamente avida. B ate hojr não lemos uma lei de accidentes que lhes assegure plenamente os sagrados direitos !

A MANHA completou ha poucoum anno de existência. Foi 11.11

anno de lutas incessantes uni proldos interesses e dos Idenes pro-

¦letarios. As campanhas quo su-;-

tentámos sempre contra os expio-

radores do operariado nacional

ainda estão na memória dos tra-

balhadorcs. Não 1 rememos nuncadiante dos ricos e dos poderosos.Não enrolamos nunca 11 bandeira,cem que entrámos na liija, não i'u-gimos ao programrna que MarioRodrigues nos impo/.,, desde onosso primeiro dia do cxlstonclii.

Diga o proletariado o que fi-«emos por elle. A nossa penna es-teve sempre a seu Indo, fiel navlctoria como na derrota, na ale-gria como na tristeza. Não lm um

' numero alquei' d'A MANHA emque não se erga um protesto con-

j tra o regimen de oppressão a quet elle está sujeito, ou clarine um; alarmo denunciando as artnadi-I lhas a que os expõem os seus fal-

| sos uefensores. Temos lutado leal' e intransigentemente pela orgu-| nização dus massas, em beneficioi de seus interessei! e de suas as-

iMracües.1

1 -.1 MANHA" D UM PRESTh

j GIÒSÓ "LKADER" PRÓ-,LUTA RI O

1 — A MANHA, disse-nos hon-tom o -" thesoureiro da t."niãodos Empregados nó Lloyd Brasi-leiró, tem sido uma fiel defenso-ra dos nossos direitos. Os traba-lliádóres do Lloyd tiveram sem-pre no jornal de Manjo Rodriguesuma tribuna livre para a defesade seus interesses, As nossas cau-sua foram defendidas com extra-ordinário donodo pelo vosso jornal.

(1 PROGRAMMA DE MARIORODRIGUES

I — E quo pensa do programrna; por que Mario Rodrigues S5í"*prc-

tende bater no Congresso KÒ-deral ? perguntámos ao prestigio-so leader trabalhista.

A minha impressão sobre oprogramrna de Mario Rodriguesfoi n melhor possível. Contém to-das as medidas necessárias paraestabelecer-se- 110 Brasil uma só-lida legislação operaria.

Quaes os pontos quo julgamerecem ser destacados '.' '

A reforma da lei de, acciden-tes, a fixação do salário mínimoe a revisão da lei de expulsões.A primeira medida viria benefi-ciar particularmente os Iribalha-dores do Lloyd, que labutam cmmisteres perigosos e estão cons-tàníéménte sujeitos a accidentès

no trabalho. A segunda e a ter-ceira são medidas quo devem serpleiteadas por todo o operariadocpnsciente., -.,-. i^^&mé^M^^-.

OS TRABALHADORESDO LLOYD E MARIO

RODRIGUES— Penso, dlsse-nos ainda o 2°

thesoureiro da União, que os tra-balhadorcs do Lloyd saberão cor-

I responder, nas próximas eleições,aos esforços que Mario Rodriguestem despendido em defesa de seusinteresses. E' uma opinião de ca-raeter inteiramente pessoal. Osestatutos não permittem que eulhe fale sinão neste caracter. Mas

I eu confio em que os empregadose operários do Lloyd apoiarão odirector d'A MANHA. Eu creioquo os trabalhadores, no próximo

j pleito, saberão sep.-.rar o joio do1 trigo.

-.»..«.••.•*<.••.«..¦¦.•..»..•.,*..»..».., •«..»..«. t*..»M»

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/Do fausto do Jockey Club á tristeza quasifúnebre das localidades suburbanais

-íOOOOi-

Onde reside a causa das grandes endemias fataes

O problema das fossas continua insoluvelO regimen governativo sob quo

vivemos não aproveita em abso-luto ás populações pobres do Bra-¦II. Os factos assim o demohs-tram. O que verificamos no inte-rior dos Estados não differe, emHonto algum, do que verificamos«a própria capital da Republica.

Os governos só se- preocc.upam' com a nata da população, isto é,de um resumido grupo, senhor de,latifundios phantasticos e possui-dor do stock monetário do paiz.E' a classe dos ricos, a classe pri-vileglada. Era a aristocracia (de8H çle sangue angolez) do sogun-do império. E' a coronelocracia daRepublica de hoje.

Os poderosos monopolizaram,a?s cidades, todo o conforto dequo dispõem as modernas civill-zacões.

Ambiciosos até á. cegueira, nãoadmittem que os orphãos do ouroe^do mandonismo possam fruir,não dizemos já as mesmas van-tagens que lhes proporciona a su-zerania monetária, mas o minimodessas vnntngens, uma décimamillionesima parte da abastancaem que sòbrenadam.

Não concebe a mentalidade dosystema plutocratico pelo quul serege a mnioria das sociedades lio-diernas, que o organismo do po-bre é feito da mesma argilla in-consistente de que c formado odo rico. B quo o estômago do ne-grinho dos pasteis necessita paravirer dos mesmos elementos dequo necessita o estômago dosGuinles, por exemplo.

Agora, perguntamos:Por que aos Guinles se offereceo privilegio de, como senhores dos

grandes hotéis, não pagar de im-posto, relativamente n este gênerofabuloso de negócios, nem um cei-til apenas ?

V, o humilde descamizado que,habitando os confins do Districto(ou do território do Acre, mes-mo), onde precisamente o Diaboperdeu ás bolas, ha-de se lhe es-camoteár o ultimo tostão, a litu-Io de imposto ',' Muitas vezes, nsmais das vezes, o custo material

15

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^ÊÈÊÈÊÈÊSSÈÊ J

Uma rua como quasi todas, dos subúrbios: enlameada, esbura-cada, sem passeios ele.

do casebre não cobriria o neces-sario para o entumescimento doscofres dos poderes públicos !

Que vemos nos bairros chama-dos chies, o quartel-general dacoronelocracia onde reside o luxo,ondo se espraia o supérfluo V Oasphaltò lustroso (se bem queainda um pouco esburacado...)das rodas de confortáveis auto-moveis. l'm m.ecíin/7-monstro delâmpadas a protestarem, com ocalor do seu verbo de luz, contraa longitude das çstrellas 0 a op-pressão negra, da noite, 11 pesarsobre li qutetude das coisas...Um capricho heráldico de syme-Irias aciiriiihando os passeios. Umaabastanca de ludo, redolrando dealegria, a pliysionomln do tudo ode todos, a bemavonturunc.i <ln

j citadino bem montado na vida,com bonde á porta de minuto emminuto, com varias penas dágua

I a escorrerem' generosamente oI precioso liquido por todos os e;ni-1 tos da casa moderna uu d > pala-1 cete custoso. .. ¦••--

Tor outro lado, os governos abordarem a cidade do ouro deobras sumptuarias, de passeioscaprichosos, de cascatas de luz.De onde sác o dinheiro para tan-ta, coisa?

Não c de certo da burra dosacamlxircadore.s dos grandes ho-teis.

Sác do bolso èscorcliádo do zé-povo, do joão-ninguem, da cniin-lha. das ruas, do suor dos que seestafam o consomem diúturna-mente agarrados ás machlnas,dentro das fabricas, cujos patrõesveraneiam om Petropolis. Sác doinfortúnio do operário pebre, queablscoita uma ninharia, unia ridi-ciilnria iielo esforço de 2-1 horas,para sustentar mulher c filhos.Sáe do soffrlniento do que, sob ocáustico mortal do sol de verfu'.,cose o corpo na faina árdua debritar a pedra, amassar-o clmen;to. iiroparar a cal com que seconstruem os deslumbrantes te-ctos dos felizes paphecos. .empai-

madores eméritos das moedas quenos pertencem...

O reverso dessa medalha, cunha-da pela nossa observação e pelaverdade irreprochavel dos factos.é tremendo na violência do seucontraste.

Estu violência se constata per-fôltamente em se deixando a pra-ca Arthur Rernardes, na Gávea,onde se levanta kapurtaüoamen-te o Jockey Club, para ingressarno 2" districto.

Do um lado, a bambócha ven-lurosa dos cavallos, rolando numfrenesi do goso intimo, numaconvulsão de emoções de vicionobre para a exaltação de umarecua salafrária de illustres peloestômago, de eminentes... pelotamanho da cabeça ornamentadacomo capiteis còrynthicos, de ca-pazes só para o deboche e paraa farra; de outro, uma enormepopulação suburbana, soffrendohorrivelmente a, necessidade dósmais rudimentares elementos desubsistência. Peiados na sua ex-piinsão á falta de recursos paraviver.

IRAJA'Hontem, tivemos opportúnidacío,

de apontar o estado péssimo emque se encontram as ruas de Ra-mos e Penha. Nos dias de chuvao transito, ali, tanto pedestre co-mo de vehiculos, torna-se quasiimpossível. Como estas duas loca-lidades, estão as demais.

Irajá, um povoado risonho onumeroso, causa pena. Mal servi-do por uma linha, de bondes mo-rosissimos e immundos. de tra-ccão muar, padeço todas ns ne-cessidadès. De água, possue tãosomente uma torneira publica pa-ra o abastecimento de mais dequatro mil pessoas. Do luz, ne-nhum foco.

O SUPPLICIO DAS FOSSASGomo c. sabido, os nossos pode-res públicos, num descaso crimi-

noso por tudo quanto se relaclo-ne eom a vida das populações po-bres e longínquas, nunca se lem-braram, nem c coisa que lhes en-cha os miolos, acfualmentc, aomenos delinear a resolução doproblema dos esgotos para os sub-urlilos.

Na, falta disto, que suecede,então '.' ,

Fica n. resolução a cargo do De-partamento Nacional da SaúdePublica. Este, mantém em todasas localidades, nó zona extrã-ur-bana. um posto prophylactico.cujo fim principal é fiscalizar oserviço das fossas.'Podo proprietário, ali. é obriga-do a construir uma fossa. Custa,cada uma, mula niçiuis cie ÕOOS.fi que isto não fizer, esta sujejto'• a multas que vãn rts 2'iii?f)0n a

j COOÍOOO.Pel.. regulamento estas fossas

I deviam estar providas do um meio1 (Concilie íio 7' pagina)

E'C0S DA REVOLUÇÃOPORTUGUEZA

.#.Inquirição dos presos re-

volucionariosLISBOA, 18 (flavas) — O co-

ronel Schiapa Azevedo continuaa inquirição dos revolucionáriospresos.

O respectivo processo não po-dera estar concluído antes de ummez.O GENERAL GOMES DA COS-TA FELICITOU O DICTAÚOR

LISBOA, 18 (Havas) — O ge-neral Gomes da Costa telegrn-phou ao presidente Carmona íell-citando-o cm termos calorosospela vlctoria das tropasjegaes so-bre os revolijqionario.s e hypothe-cnndo o seu incondicional apoioao governo.—— —Uma catastrophe na costa

do PacificoSHFIEVENPORT, LOULSIANA,

18 (U. P.) — O numero de vicü-mas já conhecidas do tornado quepassou sobro a parachia de Sabi-no é dezeseis mortos c vários fc-ridos o moribundos, todos emPleasant Hlll, que foi o pontoque mais soffrcu. As cômmuiiica-cões telegraphlcas c telephonlcasficaram interrompidas, o que temimpedido quo se conheça o totalexacto das baixas o dos estíagosmaterines.

A VEZ DO URUGUAY—*—

As saudações da Hespa-nha

MADRID, 18 (U. P.) — O.saviadores Ramon Franco ò Ruizde Alda, partiram para Cartha-gena, afim de saudar cm nome. dnaviação hespanholu, o major Bor.ges, commandante do raid aéreouru^uayo que deve fazer escalanessa cidadeNOVAMENTE ADIADA A PAR-

TIDAGÊNOVA, 18 (II.) — Telegra-

phum de Marina do Pisa: "O pi-loto urugusyjo Líirrel Borges, adiounòrairieiitõ^TmcTó^atí' raí&~devícioás más condições atmosphericas".

0 maior "raid" aéreom .1 .- . - ¦ mm

8 "SANTA MAMA" Bi k MM

Foi modificado o itinerário

f.'»ia das melhores photographias do aviador De Pinedo

BOLAMA, 18 (Havas) -*¦ 0aviador De Pinedo acaba do le-vantar vôo com destino a Dakar.A HORA DO INICIO DO VÔO

BOLAMA, 18 (U. P.) — Ur-gente— O aviador De Pinedo ^o-vantou vüo coid destino a Dakar,ás 14.47 minutos.

A CHEGADA A DAKARDAKAR, 18 (U. P.) — 0

aviador Do Pinodo chegou a estacidado hojo ás 17.40 minutos.O "SANTA MARIA" VOA JA*

PARA CABO VERDEDAKAR, 18 (Havas) —O avia-

dor De Pinodo cheoou aqui ás 17• •••••• «Mlnf.!!»! |lM|..t>l|«|HeM|H|.l|..|l,|,ll

Arthur Cunha um dos pi-lotos da "Jahu"', chegou

ao RecifeRECIFE, 18 (Americana) —>',

Passageiro do vapor "Raul Soa-'res", chogou hontom a osta capitai

'

o aviador Arthur Cunha; que pu-blicará, no'"'Jornal do'ConnnereioV.uma longa oxposição sobro o casodo "Jahu"'. t

Segundo declarações feitas aosrepresentantes dos jornaes Arthur •Cunha vae conseguir do povo o 4o

'

governo brasileiro um auxilio, de 'modo a poder levar a cabo a tra-vessia.

Além do affirmar. na sua expo- 'sição, quo o grando "az" hespa-'nhol Ramon Franco não fez umJvflo directo entre Porto Praia eFernando - Noronha, elle rolvlndica 'para si a gloria do tor conduzido io "Jahu"' do Gênova ate PortoPraia. • - . - • . • -..Estão despertando.grande inte-''resse aqui as sonsacionaes declara*ções que o aviador Arthur Ctinhkfez á imprensa a respeito do vôcdo "Jahu"'.«.i|..|..«,.t..t..t.4»|..|..|..|.l|„|..|.,|„|.,|,4.H|.4.4l|

horas o 30 minutos, sem incidente.: O "Santa Maria", devo levan-tar novamento vôo ainda esta nol-te com destino a Cabo Verde.PORQUE FOI MODIFICADO Oi

ITINERÁRIO1ÍOMA. 18 (Havas) — O avia-

dor marquei De-Pinedo.tendo con- •¦statiulo em Bolama. que as exce-pciüuaes condições atmosphericaslocaes e a ausência coiii',il,eta <leventos iriam crear difficuldadesextraiirdinaria.s para a decol(a- ,Re:n do "Santa Maria", resolveu 'modificar o itinerário do vfio,transoeeaiiiei) seguindo via Dakar,Cabo Verde, Fernando de Noro-'nha, diminuindo assim para 2.500kilii.netros a etapa através doOceano. -i

O primitivo traçado, einhoramais rápido, exigia uma reserva desnzolina e óleo de 8.500 kilos alémda emiipiígem e dadas as condições'desvantajosas em qü,p teria de ser,feita a dccollngcm seria uma te-meridade inútil que poderia mesmoprejudienr o desenvolvimento do"rnid".

De Pinedo depois das duas ten-tantivas infruetiferas de honteaialliviou o apparelho iniciando emseguida o novo itinerário.

DAKAR-PORTO PRAIA-FER.NANDO NORONHA

. BOLAMA (Guiné Portugueza).1S (D, V.) — O aviador De Pi-rigdo decidiu ir a Dakar, PortoPraia e Fernando de Noronha.

O epílogo de um drama de tyrannia!Proletários, respondei aos insultos que vos atiram os póderosos-organisando-vos —

Mais de 50 operários demittidos na Ilha das Cobras porque reclamavam... os seus salários!¦¦—¦——MM——¦

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.mi..;,'«;&,>,; ' ^ ^B&SSslalBPsssM^r~ ~~~\ :.\ ".xÊft-iÁlm^'^''m','-'r '¦''¦ ' '•'2Sr¥aSR$xwSiiSív'1' ¦ VíwKtíkííS&iííEBsí' -¦*:¦'. .^w£&$'Ã^.:^vgg«.^tVi«8fe?«aÍM^BKfl»«" * «-¦' attí.% -v^M Hi

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O drama da tyrannia da Ilhadas ("obras teve jâ o seu epílogo.Aos mussolinelhos dàqüella feito-ria insular não bastavam a nnar-chia administrativa, o pundemo-nio disciplinar, o santo-oíficio dastorturas physlco-moraes inflingi-das ao indefeso operai-lo que alimburejavá diúturna e nocturnu-mente, no empenho de uma tare-fa quusi mortifera !

Os barões-feudaes do quem tu-do ali depende, desde a fiscaliza-ção das obras, por conta do go-verno federal, até ao pagamentodo mais humilde braço, mostra-ram já, çm arreganhos funambu-lescos em que deixam extravazartodo o ódio que os corroo, a suaassustadora feição moral.

Demittiram mais de cincoenlaoperários que, declarados em gre-ve, não se quizeram submetter aotrabar«p, sinão depois de pagosdas duas quinzenas cm que seachavam atrazados.

Ell-á, cm evidencia, em eviden-cia comproniettèdora, a organizo-ção financeira syndlcal que. soba capa de Conípn nhia .MecânicaImportadora do S. Paulo, ènicam-pou o.s serviços d>. construcção donovo ilioiie daqucllc departamen-to da nossa .Marinha de Guerra.

O» grupo de operários do dique da ilha das Cobras

A companhia alludkla alárdea-va girar com um cn pitai de vintemil contos.

Tanto poderio, tanto ouro emdeposito, tanta força organizado—para não cumprir as obrigações,para se deixar pelar pelas grevesem virtude da ameaça de calote!

Esta, a maneira por quo se en-tabolam os negócios offieiaes, cn-tregando-se obras do vulto da quese executa na Ilha das Cobras, aunia companhia que não paga si-quer os operários a seu soldo !

. Caros barões assignalados, sa-bei — b dinheiro do operário ésagrado. Xão vos assiste, cm ab-soluto, o direito de calolcar opão escasso daquclles a quem cx-phjracs da maneira mais ignóbil.

Ora, ú humanamente impossívelo que prètcndeis.

*

Como conseguirá um sêr do cs-truetura orgánlco-cspiritual- igualã vossa, carecendo dos mesmoselementos de nutrição que caro-ceis, trabalhai' ostupidarnente doaurora ao crepúsculo, sem renu-

I var de 12 em 12 horas a suu ali-mentação '! Como imiiginacs ser nvida dos que se esvisecram na !i-

i da aspéra do sol-a-sbl '.' Que ldéaI fazeis do estômago de um humil-I do pária, resignado, sabe lá por-

que, ao vosso mando, á vossa exe-cravei autoridade '.'

Não ' Xão podeis avançar maisdo que avançastes.

Não vos será. pormiltido zom-bar mais do que tendes zombado.

Tubarões do oceano da patifa-ria, da rapinagem c do,embuste,o dinheiro do que necessitam paraá sua subsistência os operáriosaltivos quo se arrogaram a cora-gem de protestar,, por. meio dagreve pacifica, contra o vosso on-zenarismo,—esse dinheiro não cãedo céo das negociatas, não vêm,por encantamento, fugido das ar-cas do erário para o vosso ban-dulho prospero de parasitas in-corrigi veis, sugadores da energiaalheia, descaradamente mascara-dos de todas as virtudes que ovosso pharisaismo erigiu cm —moral-socinl !...

Esse caso da Tlha das Cobras (typlco. .-\s clüas turmas de opera-rins da .'-ocçíio de ar comprimido;em numero de 50, voltaram ante-

í honteni ;'i Ilha, com o intuito dei ra balhn r, caso recebessem ,as dunsquinzenas em utrazo. Como istonão fosse posáivel voltaram ás

j suas casas. Honícm, a mesma

coisa. Desta vez, porém, a fúriados Moloehs ilhéos redobrou deintensidade. A' apparição dos cn-daveres da Companhia Mecânicade S. Paulo, pacificamente cmbusca do seu sácratissimo dinliel-ro, vinte e tantas praças do Ba-talhãp Naval vieram avisal-os deque estavam demittidos c que, as-sim, podiam, dar volta.

Para esta façanha muito con-iribuiram os Agostinho Soares, o3Adriano Botelho, nuiiicommuna-dos coni os Joppcrts, almas dam-,nadas, demônios aulhentiços eir-acção indormida contra os prole-tarios que se.não submettem áasuas manobras, nem se intimidai»com as suas fanfarronadas !

Emfim, nós estamos no Brasil,a terra das maravilhas da immoiralldade.

Para quem appellar ?A União dos Patifes 6 uma for-

çn, e, dispondo de força, conso-gue pôr representantes seus n,jcocoruto de todas as Invòsiiduras,im pico de todas as posições, nosescaninhos de todos ps refugio»recorrlveis.

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"A Manhã"IMtetçno-* propriedade exdniriva

de 31,VICIO IWDIUGUES

j_ «IreHor-nuIintltilto —v«R««n Liam.Pedro

Joaé Amtnatoífc-dnetor-rhcfeaevl.lmti.

Htoretnrlo — Milton Rodrlffaefl.' £.'l*vfc*»™™uflo — Oanton Jo-

Por motivo de «ande, licenciou-«e da gerencia d'A MANHA- o

" imio preudlsalmo companheiroAlceu Leite.

E»ne curso imfwn a «cr exer.. cMo íielo nosso próprio director,

Dr, SInjrlo Rndi'{sncH, m qaeraétOutltuIrá, em quulquer Impe-ãttnento on nimcncln, Mario Ro-

V.diignrN Filho.Vnia a correspondência cam-

mandai 4'A MANHA deve «cr en-¦rbM>çiii!«, rinqui par deante, a um

i Ótt, outro.,

EXPEDIENTE)>Nlfir»»tora»i"

IA O BH-ASIIil.• ,». ,*..», ¦•..[•! (•. w «8f»M

tro • j. i • •'»- '• 4« v 2tt|ÍO0o BoTRANanmoi

«0 . . ;., !., ,., .., , .., ft ,.; ;., 6W0»ítJBemeatre ,,, 4.. j.,..; „, n n,, w JSIIM

TSoda a correspondência «om-. tolerei»! deverá ser dirigida & ga-j_*nclo.

, 'AdmlnlutraçOo, redncçflo e Of*} (lotai», rna 13 de Maio» 41.' IV __

/Ivieplionea — Direotor. Cen»Sffal' 65IM — aorente, BSSo — Se.Híotario. 55»5 e ÓMlolal.

Endereço tgk-arraphMo — Ama»film.

'

*!• nosso viajante no litoralJlriminonxe e em todo o Tintado

.tio Espirito 9an<o, o Sr. PnuloAntônio dos Rel«, para qnem pe--'dlmna n bon atlencflo dos nonnosleitores c niiilftos.

!«(e

Politica do Districto

*_Íí

T—l i| il i li i |.i,i.|,i in.iin | || H

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINAS'fÈapital-e Nictheroy, 109 rs.

INTERIOR 200 RÉIS_» -t..».»at.a>WWi¦»!¦#¦¦».<ildjwlwtl a»<lHia>..|. »

Uma candidatura victoriosaEntre os candidatos á depu-

lação pelo 1° districto, oecupalogar de destaque o Sr. Can-dido Pessoa.

Trabalhador infatigavel, Can-dido Pessoa conseguiu, cmpoucos annos, fazer um alis-tamento perfeito. Fazem par-te dos seus eleitores arregi-mentados. elementos indepcn-dentes, advogados, médicos,engenheiros c outros represen-tantes das profissões liberaes.Foi reunindo esses valiosos ele-mentos que o ardoroso tribunoorganizou, quando da renova-ção do Conselho, uma fortecorrente que elegeu os chama-dos independentes. Teve vidacurta, porem, a facção que noConselho seria uma esquerdapoderosa. Delia ficou, na are-na nos momentos decisivos ocreador c chefe. Não quizeramtodos acompanhar no plena»rio o político ardoroso. Ago-ra, apresentando-se candidatoá deputação pelo 1° districto,o Sr. Cândido Pessoa está só.Conta exclusivamente com o•seu prestigio, com o apoio dosseus amigos c gratidão dasclasses beneficiadas pelas suassinceras e efficientcs campa-nhas no Conselho. E tem, comjusta razão, certeza da victo-ria..

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director do H. Evan-

gelico, Tclephone. Villa. 2261

A MANHA —Sabbado, 19 de Fevereiro de 1927

(«Matara de Mario Míguesa deputada pele 2" ««» A 0 J

EíBfratoDE EFFEITO SENSACIONAL

ITOSSES-IVWHS PeS»QOSAS!

no ifs m-- Ar insfcrucçõcs do chefe, de

íòlioia ii seus auxiliares par»serviço fio. manutenção da

rilein no dia 2i Ó a rnolhorttcsposlu nos ospirilos irriquic-!ft>s. que vivem n. descobrir pre.Jorcncius desta ou daquella

,. ftkHlni-iiliuli' por certos cândida-Jj/Ós.

d Sr. Cloriplaho do Góes nãoJjodin sor mais rigoroso, nempiiii.s precavido'! ("om as medi-¦tias alvil ruelas, devera ficarPàanmiillo, na certeza de queíi ciando assistirá, a uni pleito.renliiili.ssiino. mas em absolutaícalnia sem porliirlniçõcs inso-íenfüs dos trabalhos de ápüra„frno dit voiilade popular.

1'ról.cgendo os collngios, im-[pedindo ajuntamentos suspei-.Aos nus .suas proximidades, re-

..avistando os indivíduos conhe-•jcklos. como desordeiros, garan-"jKndo os suffragios no momon_""jfco da collèctã, no transporteSins livros pelo correio, até

Mohègàròhi aos magistrados dajunla apuradora — o cliefe de

.'policia assegurará á popula-«ção do Districto Federal a li-Jlerdiide plena do voto.

Porque saliimos de umajèpoca torva, em que os cida-AJãos estavam privados de lo-3os os direitos e prerogativas,!o si-mples registo dessas pro-tvidencias acertadas, lão cHiTe-rentes da exhibição de força effas .ameaças com que o gover-fio passado pretendia afungen_|ar dos comícios o eleitoradoindependente, importa, só por

, si, um elogio á- administraçãofcotual.

Esse, cntTPtanio, não '6

o;ínosso objecf.ivo. Por mais que

os nossos costumes políticosse- tenham rebaixado, não en-Soaremos loas á autoridade nóçnrqiin, não prevarica, não.exorbita, não so mostra indi-jgna da confiança «. do re.spei-.*>,públicos. Por que elogiar o<?¦?'. Goriolano de Góes? Por

^não ler deixado do cumprir oSeu dever? Para homens de§bem, applausos dessa nature-,2a equiviileriam a um insulto:

O que queremos ó chamar a|attenção dns eleitores paralassas garantias, affirmando-3hes que já não lhes negam

Jíioje o direito á escolha dos4íiue os representarão em um;jdos ramos do poder. ¥' preciso•que os cidadãos votantes não..fee deixem levar pelos boatei-' tos interessados na abstenção,que lançam o terror, vaticínan-do conflictos e arruaças paraia próxima quinta-feira. Corra.jriios todos ás urnas para votar.serenamente, livres da. pressão

,';idè mandões, libertos de. influ-epcias pcniiciosa.s, nuquellescandidatos que nos parecerem

=.o.i '.is dedicados ao interesse daycôlleetividadè, mais enérgicosno combate a todas as oppres--ões, mais «toicos do que thea-.u^es nas horas amargas parafa nacionalidade, mais distan-jsfados da politicallia profissio.2ial, mais dignos, emfim, pelesseus actos públicos como pelasua vida privada, de represen-'tar no Congresso o núcleo maisadeantado do Brasil, a capitalda Republica; syntheso da cul-tiira e expressão fidoliss$mado scnthnentp nacional.

A'à urnas!—para castigo dostrãmpolineiros, para o levan-tamento do ni\'cl do nossa re-

Um espectaculo em be-neficio do Bloco Ope-

rarioRoftllza-so amanha, domingo,

ík 14 1|2 horas, no Theatro Re-publica, promovida pelo aetorCarlos Torres, o espectaculo emhomenagem aos candidatos doBloco Operário, Azevedo Lima eJoão Pimenta. Será levada á sce-na a peça João Josc.

Num dos Intcrvallos falarão oscandidatos do .Bloco.

A festa promette um ruidoso.suecesso, em vista do grande mo-vimento do sympathla que emtorno delia se forma na classeoperaria.

AS PROXlks ELEI-ÇÕES

—*

0 juÈ^Octavio Kelly fará,hoje, a distribuição dos

livros eleitoraesO Dr. Octavio Kelly,, juiz da2» Vara Federal, fará hoie, adistribuição dos livros cloltòraes

aos presidentes de Becçõca-<me seapresentarem munidos de provas'le identidade.A distrlhutyão serft do meio diaás Ifi horas, no Supremo Tribu-

nal Federal._

'«"¦ ti l.H-«HSCOI.A DE DA1VOA

BUEN0 MACHADOEnuinn com a máxima des.cripçfto cm nnlnit collcctlvase parHenlare» doa 13 áa IO ha

Todos os dlaa doa 23 a 1Va noite

(AS O.UINTAS E SABBADOSTRAÜVtflNG DANSANTE)

DAS 17 A»S IO IIOKASRua Gonçalves Dias, .753° andar — Tel.: Norte 2400

;p.resentaçaq.A',s urna-!

As invenções do com-mendador Cândido Costa

r—*

Demonstrações praticas vi-ctoriosas

O commenxlador Cândido Costa 6um notável inventor de mie. a im-prensa so tem oconpado ultima-mente. As suns interessantes cx-periencias sobre os apparclhosfluctuadores são tlc grande provei-to para a nossa nâvogafião tantomaritinia como fluvial.

Ha dias, em presença do minis-troda Marinha e numerosos te-clínicos, o ilhifstre inventor fez rea-liaar diversas provas, a mais im-portanto das quaes consistiu emadaptar o seu «pparclho fluctiiadorá falua "Guajarina", torniindo-ainsubmersivel. Todas as experien-cias obtiveram êxito completo,sendo o commendador Cândido Cos-ta vivamente cumprimentado pelasua dedicação e energia postas aserviço de um grande problema.

Apenas surgida c logo tornadavictoriosa, porque Indiscutível-mente popular, a candldutumMario Rodrigues agita, dia a dia,o eleitorado do 2° districto, pro-vocando adhosões calorosas, nãosomente doa chefes do real pres-tlgiu como, também, das aggre-mlações políticas e sociedades declasse.

Epsas adhosões, que a cada mo-monto nos chegam, traduzem, deUm modo Irrefutável o prestigioque aureola o nome do batalha-dor vigilante cuja vida de lutasas mais Intensas constituo o mo-Ihor titulo do recommendaçaopara o eleitorado livre.

EM BENTO RIBEIROFoi hontem profusamente dis-

tribuido om Bento Ribeiro o so-guinte boletim:AO ELEITORADO DO 2» DIS-

TRICTOHavendo surgido de uma forte

corrente politica a sympathica ini-eiativa de suffragar para deputadofederal polo 2° districto, o nomedo vibrante jornalista Dr. MarioRodrigues, um grupo de seus. nd-miradores, habitantes de RontoRibeiro, resolveu homenagear o jáhoje victorioso candidato, para oque convida a população desta lo-calidade a comparecer & estação,domingo, 2 do corrente, ás 36 horase 30 minutos, afim de receber eacclnmar o defensor intemeratodos pobres e opprimidos.

PRO' MARIO RODRIGUESA luta travada actualmcnte «o

2a Districto eleitoral cm prol dovaloroso patriota c jornalista des-timido Dr. Mario Rodrigues auma cadeira na representação . dopovo carioca na Câmara Federal,é a luta titanica do direito contraa mentira afim de que não vençao esbulho e a vontade do povo nfloseja esmagada pela tyrannia dosnegociadores da honra eleitoral..

A legião .possante de eleitoresque irá fíniiaj nns urnas o nome deMario Rodrigues, não recuará porcerto do caminho qüe segue alti-va ó resoluta.

Não haverá recuo, sim, a escala-da contra a barreira dns falcatruase das mentirHH que se oppõc ú vi-ctoria de Mario — espírito forte,resoluto c destemido quê sabe en-frentar todas as agruras dé umaluta tempestuosa era nome da Pa-tria e dá moralidade publica.

Homens assim não serrem: sãoindivíduos perigosos que ameaçamdestluronar o eastello do coinmo-dismo e dás trsficárieias que árrui-na a dignidade publica e a Honrada Republica.

De encontro á esta barreira, bar-reirn viciosa e banal, o eleitoradolivre marchará resoluto ppá , asurnas e consagrará o nome de Ma-rio Rodrigues através do todas asperipécias oppostas por seus nd-versados,

O proletariado que tem recebidodelle a mais desinteressada defesapelas reivindicações dos seus direi-tos, não recuará porque saberásacudir pura fóru du estrada osobstáculos que encontrar.

Não recuaremos.Hermes dé Olinda, operário

graphiço.NAS MÃOS DO POVO A CAUSA

POLÍTICA DE MARIO RO-DRIGUES. 0 MAIOR DEFEN-SOR DO POVO CONTRA SEUSALGOZES E EXPLORADO-RES.Não obstante fazer . politica no

1° Districto, (Candelária) tão re-nhida se está mostrando a proxi-mo. pugna politica de 24 de teve-reíro que, examinando um por umdos candidatos pelo 1" c 2", c apre •ciando as suas respectivas bága»gens de serviços prestados á col-lectividadej dois noníes escolhi en-tre os demais valores para re-conimcndal-os aos suffragios dosmeus amigos dos dois Districtos,certo de que as indicações corres-pomjcm á sympathm geral, c noCongresso serão duas espadas in-

i flexíveis aos serviços .da lei em

honra á nossa imcioimlitinde: MarioRodrigues, o vibrante o dosussom-brado jornalista (pie fez d'A MA-NHA a fortaleza máxima da im-prensa carioca, cuja penou esti-gntatisaute, metralhadora terrível,nunca vaciüou em defender os op-primldos, o que lhe tem valido pri-var;se da própria liberdade e ou-tros dissabores, que nfln fei-cm udignidade, e qtie formou o seu ho-loeausto de glorias como lídimorepresentante dns liberdades publi.ols; Meteüo Júnior, figura brilhan-te de parlamentar que nas nossascasas do Congresso sempre foitthtó voz forte e destemida comointerprete c- sentinelhi da consti-titiçío, advogado das classes trnba-Ihudoras, caracter moldado nn ver-dadeira escola democrática, cujaindopendencia, ha quatro annospassados não foi tolerada pelosdominadores eventimes.

Director que tenho sido de vn-rias aggrçmiações políticas, embo-ra a minha ácção não tenha sidobrilhante, comtiido. nunca me af-fastei do terreno da justiça, aondeo critério mostra as consciênciasbem formadas.

Sã oestes, meus queridos nmi-gos, os homens que submetto aoexapie das vossas consciências,para vos merecer o voto livre, uni-ca anua de que disporemos puracombater os trampolineiros e nc-goeistas o premiar, premiando anós mesmos, os que, pelo passadosão a melhor afirmação do presen-te e a maior garantia do futuro.

Rio, 17 de fevereiro, 1(127. —Loòriel Júnior."NA ESCOLA DE CHAUFFEURS

H. S. PINTOAttcndendo a uni gentil convite.

Mario Rodrigues visitou hontem aimportante escola de "chauffeurs"á Avcuidn Salvador de Sá, de qüev director o conhecido teehnieo II.S. Pinto.

Recebido pelos professores ealumnos. Mario Rodrigues foi en-lliusiasticamcnte acclainado comoum dos mais sinceros defensoresda Inboriosa classe dos "ehauf-feurs''.

Uma indicação opportu-na — 0 que os emprega-dos da Limpeza Publica

pleiteamFoi apresentado ao Conselho

Municipal para discussão unia in-(licaçáo que diz cora os trabalha-ilnies da Supòrjntcn;lcnciii daIiillipezn Publica e paru OS qmiesso procura crenr uma situaçãoque é de proceitenciu justa o fim-(lamentada razão.

Com effeito, interpretando ca-[idosamente um artigo do regu-lamento que wro a referida Su-perinteudonein, foi tirado a umagrande parto dos enipregndos daLilmpezn Publica o direito de goso,sobre 48 horas ininterruptas dotrabalho por .semana, do dia <lefolga consagrado lio déscanço da-quelles a quem foi exigido tal con-ta de serviços.

Sobe do ponto a gravidade dossnpratica injusta, quando so obser-va que foi erendn uma catojjoi-iaespecial de empregados os dono-minados contratados exnctunwnteimra se lhes explorar o trabalhoconstante. privniido-Re-os do des-canço natural c oxigivol niesinoco.iui recurso de li.vgiou* paraequilíbrio do organismo.

^ A indicação levada no seio doConselho encerra n matéria damais necessária observação o do-termina que sobre ella demore oSr. prefeito a siiii attonção pro-curando salval-a por tOrriiu a con-tentar os >emprcgailos de quem sepede o trabalho som lhes concederdcscaiiçoSi exigência som compoh-Siiçõos quo sacrifica ,o suhoiilinaos empregiidos da Superintendeu-cia. Situação dxoepeionnl, alémdo mais. entre o funecionulismqmunicipal, ellri cren n odiosa dos-igualdade em quo se vêem os empregados referidos quo

A MANHÃ, a Prefeiturade Nictheroy e o Sr.Maurício de Lacerda

Em um de sons últimos comi-cios, o Sr. Maurício do Lacorda af-firmou que A MANHA se vonilernao profclto de Nicthoroy,

Pois bom. Sem quebra do armis-ticio quo lhe demos ate o dia 24,havemos de ooclarooor ossa histo-ria. Dopois da fosta no Bnrroto,om quo so fez roprosontar o Sr.Villnnova Machado, o Sr. Maurícionos procurou, osforçando-so pordcmonstrnr-nos quo erráramos aocombator anualla autoridndíi. Cul-pou o sodrósismo por todas as fal-tas, que vorberaramos, na adini-nistração municipal de Nicthoroy.PondorOu-nos quo o Sr. Villnnova,rompendo oom o Sr. Sodré, estavaagindo ultimamente mais no iate-resso da população do quo no dosusurpadores das posições políticas.Advogou nom calor a causa do seunovo adiado na luta contra o Sr.Follciano Sodré.

Para attendcl-o suspondomos ashostilidades contra o prefeito doNicthoroy.

Affirma agora o Sr. Maurícioquo houve dinheiro nesso caso? Sohouve, ficou no bolso do intermo-diário.

VIDA POLÍTICA

| LOTERIA DE MINAS jí 100 e 50 Contos |EM 25 DO CORRENTE }

iríneiTmachado0 Dr. Irincii Machado, cândida-

to a senador, fnrtí bojo, ús l) horaspleitoum I da noite, no theatro João C.-iotano

com os mais procedentes motivos I (antigo S. Pedro) uma confercna adopção do novo critério que dò | cia sobre h situação politica', ex

Oié está b flinheiro dos operários ?fBpam dispensados des trabalhos na Lagoa

e campos de Santa Cruz,os oenclinl

l! que Dcceppem na coüimissao

PROMPTO ALLIVIONOS SOFFRIMENTOc:: DAS SENHORAS : •.

POLÍTICA de goyaz-#-

Um telegramma do Dr.Laudelino Gomes á

A MANHÃA MANHA recebeu do Dr. Lau-

dclino Gomes o seguinte telegrnm-ma: "Bello Horizonte, 18 —Can-didato a senador pela opposiçãogoyana, acabo de receber um te-legramnia de Goyuz dizendo lavrarali grande agitação por motivodas eleições federaes, enviando ogoverno do Estado consideráveisforcas pura diversas partos, com ofim de coagir os eleitores recoian-do-se grandes distúrbios e dcsgta-ças por que se torna responsável ogoverno. Telegraphei ao presiden-te da Republica, (d) Dr. Laudo-lino (íomes".

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSItnsnrlo. 102, hüI>.—^Tel. Norte 2503

PROFESSORA DE HES-PANHOL

tTma senhora do cultura offe-Tece-se para' ensinar hesjianho!em cas,as do família. Dirigir-so arua do Rlachuelo n. H5.

DR. CALDAS BIVAREncontra-se entre nós o Dr.

Caldas Bivar, conceituado clinicono Recife., Veiu o illustre profis-siottal cm desempenho de impor-tnnlo commissão do Departamentode Saudo de Pernambuco, a queveiu dedicando o seu intolligeiitnconcurso, Trouxe a incumbência dnestudar o problema dn repressãoaos vidos tóxicos o também a or-gunizaçúo do Ccíltro de Saúde rc-centcmtnte fuudado aqui —¦ com-missão de quo se vem desobrigou-iÍjj btilhantcmentcr

E' triste a constatação, masa cada instante, a cada hora, acada dia cila se evidencia eoriimais''intensa projocçfio: ost.hu-niildos, os modestos, os pobres,s&o explorados abusivamente pe-los que têm uma parcella. do au-torldade sobre elles. Contratam-se g-randes obras, plaucjam-scgrandes omprchendimento» ba-seando os caloulos qu« deter-minaram os lucros c assentandoas bases que arc.entuam o ganho,lio cartaz da exploração que po-dera ser feita sobre o humildeoperário e que Tae desdo a insl-Kiiificancia ridícula dos saláriospagos, até a sua soncgraqâo ab-soluta c completa. Abandonam-seapós dias continuados de serviço,pobres hóméris com os bolsos va-sios de qualquer compensação ao•osforao dispcndldo, enquanto ne-dios malandros embolsam gros-sas maquias rindo da simplicida-de dos que até fome passam paradar riquezas, galas o opulenclasaos felizardos "pròffitcurs".

Parcclla-sc a essa conta o casodo que nos oceupamos hoje o quediz com os trabalhadores opera-rios diaristas da Commissão deObras c Estudos da Lagoa. Feiac Campos do Santa Cruz, sum-mar lamento dispensados de suasfuneções já vae para mais de. ummez, sem que tenham conseguidoreceber até hontem, os seus sa-larlos. Enquanto isso, os gra-doados, os felizardos, já estraramnos seus vencimentos, goBandoprcvilcgiadamento a situação queusufruem graças ás felicidadesque contam para isso. Contam-se dessa Commissão, na carta, quodamoB a seguir, coisas sensacio-^nae3 o mirabolantes como a quedia com esse escripturario Wal-frldo Gomes para quem o func-clonamento no tal offlcio repre-senta aquella amável sinecura,cómpensadora o fácil que o vujgobaptisou oom a expressão con-fortanto quo define amplamenteo seu sabor: comida.

Não é mais que Isso a funeçãoque permitle um mandrio com-parecimento mental e autorizaainda aquellas transacções damachina de que faz menção namesma carta.

A MANHA fiel ao seu program-ma de fazer alguma coisa em bc-neficio das classes soffredoras,com muita satisfação dá publici-dade á carta que lhe mandaramos operários da Commissão San-ta Cruz, cuja reclamaçã» quemde direito deve com a maior ur-gencia procurar resolver. Eis acarta:"Esmo. Sr. Dr. Mario Rodri-gues. Affcctuosas saudações.

Como V. Ex. tem sido o patro-no da causa dos humildes opera-rios, vimos por moio desta nar-rar a V. Ex., o seguinte:Trabalhávamos como operários

diaristas da CommlsSão de Obrase Estudos da Lagoa Foia e cam-pos de Santa Cruz, sob a chefiado Dr. Lucas Fialho, engenheiroda Inspectoria Federal de Portos.Rios e Canaes. Dessa commissãofomos subitamente e injustamen-te dispensados no dia 15 do mezfindo, ficando nós, humildes tra-balhadores, soffrendo com asnossas famílias ás mais rudesprivações. Acontece, ainda Sr.Dr: Mario Rodrigues, que atéhoje (IS), ainda não reoobemosus nossas diárias dos poucos diasque trabalhámos em janeiro, om-quanto que o engenheiro chefe,o engenheiro ajudante e os de-mais empregados do escrlptorlojâ estão embolsados de seus optl-mos vencimentos de janeiro, des-de o dia SI do mesmo.

O causador de até hoje aindanao termos recebido as nossasmiseráveis diárias é o escrlptu-rario da Commissão, Walfridotremes, encarregado de fazer anossa folha. Esse moço que, ape- periencias indispensáveis, sorAsar de sér comincrclahte com cs- iniciada a grande prova, o quecnptorio á rua do Ouvidor, 102, I terá lugar na próxima semana

sob., percebe uma diária de2(i$900, a qual juntando com a ta-bclla Iívrà sobe o seu ordenadoperto de um conto de réis. Essefelizardo tem este ordenado por-que gosa da protecçâo do dou-tor Lucas Fialho, engenheiro che-fc da commissão, é também func-cionarlo da Inspoctoria Contra aSeccn, e o seu grande serviço naCommisHfio de Santa Cruz, é fa.zer as folhas de pagamento dopessoal, porquanto lá no escripfo-rio da commissão que está instai,lado om Santa Cruz, nunca àssi.gnoú o ponto, indo ali uma uni-ca vez paia trazer uma machinado escrever pertencente á Com-ipissfto pafa o seu escrlptoriooommércial.

Sr. Dr. Mario Rodrigues, po-derá avaliar a nossa situação dehumildes operários, ora dlspen-sados e ainda por cima no des-embolso das nossas diárias dejaneiro, por Inércia e má vontadedo escripturario ¦ Walfrido qüenlndn uno leve tempo do fazer anossa folha c remettel-a a 'The-souraria da InSpectorla Federalde Portos.

Pedimos ao Dr. Mario Rodri-gnes, coração bondoso e amigodos pequenos, em nome dos nos-sos filhos, que chameis pelas co-lumnas da brilhante e queridaA MANHA, a attençào do Sr. mi-nlstro da Vlaçftp, para tomar pro-videnclas para esses factos quemulto deprimem a sua adminis-tração.

Nós Sr. Dr. Mario Rodrigues,os desprotegidos da sorte, agra-decemos antecipadamente o gran-de favor que nos vae prestar,' (11-vulgando em seu vibrante Jornalas nossas justas reclamações quesão a expressão da verdade.

Terminamos pedindo a Deusrela conservação do sua preclo.sa existência e prosperidade dnqnerida A MANHA, a verdadeiraamiga dos opprimidos. aã Riode Janeiro, 18 de fevereiro deÍW. — Ob ox-operarlos da Com-misslo Santa Cruz".

Vão receber o augmentoprovisório

Ao seu colloga da Fazenda oDr. Victor Kondcr, ministro daViação, solicitou providencias nosentido de ser pago o augmentoprovisório de que trata o decreton. II.IHH) ü> janeiro de 1920. «osseguintes empregados da Estradadn Ferro Central do Brasil — Ar-lindo Pòrtcllii, Antônio FranciscoAntônio dos Santos, João Antônioda Silva, Manoel Gonçalves. Ma-noel Gastão Magalhães, .Tose deSouza Motta. José de AlmeidaChav.cs,' ,loão Elias. José Fran-cisco Segundo, José Ramos de Oli-veirn, João da Cruz, Josc Figuei-ras." João Ramos da Silva, José deBrito; Júlio Abreu. José de Anui-;Ío Dias, Paulo .lunslin Paing,Thiago de Azevedo o José Vieirade ("astro.

NA VIAÇÃOO ministro autorizou o vOo quo

o tenente-coronel Bqrisco, dirc-etor da Escola Militar de Aviaçãodo Uruguay, pretende realisar aolongo do littoral brasileiro, compousos nos portos de Plorianopo-lis, Rio de Janeiro, Pernambuco.Pnrahybu c S. Luiz do Maranhão,ninhão.

O Sr. V, Kondcr indeferiu umrequerimento .om que a Rede deViação Siil-Mineiru, pede appro-vação do projecto <Iu estação,typo diè 2" classe a se construir

no ramal de Lavras.

estado'do rioO representante d'A MANHA,no Estado do Rio, senhor Ne.1-son Kemp, permançce todasas noites na Associação de Im-nrensn, á rua Visconde Uruguay.513, tel. 730, em Nictheroy. paraOnde deve ser enviada toda a cor<respondencia.

interpretação mais liberal ao re-gulamento que os rogo.

O Sr. prefeito não poderá fü-gir ao cumprimento do pedido dosfunecionarios da Limpeza Publicaque com visões tão procedentes,vêem argumentado o sou direitona indicação que damos a seguir eapresentada ao Conselho:"Considerando qii-0 a adminis-tração superior da Superintendeu-cia do Serviço da Limpeza Publicao Particular, vem do lm muito, porunia falsa interpretação da respo-diva lei. prejudicando n maiorparto dos seus empregados, no in-discutível c sngriido direito quolhes assisto de. por semana,' de 48horas, ininterruptas tlc serviço,gozar um (lia de foljta:

E considerando quo. como jus-tlficativa desse seu critério int-or-protativo classifica do "eoutrntn-dos" os empregados ndmittidos douma certa data para cá. justnmcn-te aos que não concedo o direito dofolga, que a lei. aliás, indlstincta-metltó estabeleceu para todos, pois.seria dosluimnno se assim nãofosse;

E considerando ainda o final-mente, (pio. por "contratados", alei só conhece os estrangeiros nd-mittidos aos serviços du Pícfeltu-ra emquanto se não naturalizamiiacionnes o. mesmo assim, selnlhc.s tirar o direito do folga, se-manai, tanto, assim, que, nos úi'-mais departamentos isso oceorro:

Indico por intermédio du Mesado Conselho Municipal, soja lcm-brado ao Dr. prefeito (|iie. a ex-omplo do que, u respeito oceon-ornos demais departamentos da Pro-feitura, o nCgimen de folga soma-nal para os respectivos emprega-dos. é lambem extensivo á Supor-inlondencin do Serviço da LimpezaPublica o Particular, aliás, d.e ummodo geral, aproveitando, indis-tinotanionte. ,-i todos os sons em-pregados e. não como veiu sendoadoptado pela respectiva adminis-tração superior que. esdrúxula-mente só concede osso direito aosempregados atlmittidos até a datada execução da lei que rogfl n ma-teria como se a mesma lei fossode caracter restriclivo.

E assim também o. conseqüente-monto, só são considerados -con-tratados" os empregados esl.rnn-geiros que. na falia do nacionaes.são adinit tidos ao serviço desse de-parlamento, enquanto si> não na-luralizam nticinnnós o mesmo as-sim. cabendo-lhes lambem o direi- |to de gozar um dia de folga somanai."

pondo o sou prograininn nó Senadoda Republica, caso seja eleito se-11 a dor, Para presidir a soloninida-de foi convidado o senador Barbo-za Lima. A entrada será franca,reservando a eonimissão os cama-rotos para as lOxmns, famílias quodesejarem assistir á importanteconferência.

^Ê^^Sêi)>íi

Él,'M modelo das liava-

lhas de segurança "ValetAlltoStrop" que todo llOlllÔlllso sentirá orgulho em pos-sulr,

O modelo "1'ARISIAN",v dourado, copslstc eni uni

estojo do metal coberto comcouro marrou, imitação pòl-io do phoca, sendo o souforro, ile soda1 o volludomarrou. Contém um appá-rolho completo, caixa paraasscutadoi-j calxlnhn dou-rada para as lâminas no-vas, um nsséntndor o dezlaminus.

O modelo -TAItlSIAN"!,prateado, contém o mesmoque o "PA1USIAN" dou-rado, mas o estojo é do córpreta o o feirro é de córpurpura. Esto modelo éíaínbâiii muito procurado.

A ÚTÒSTRÒP SAKHT.YHA/,01! C." of Ilrnxil

C. Postal 27S2 — Itlo deJaneiro

\nvnllia de Scgnrnuçn

\Uet

A iinicn que afln, iimnciiIii olimpa .sem se precisar tirar

a Inmiiiii¦IL•-•-^.•..•..•.^..•.^-«..«-•..t.*.,..,.^.^,.,,,,,.,,^..^.^,,^..,.^..^.^.^»..;,.,,,, »..,..,..,-I..,.H-»-. «O».-........*..,..,..,..,..,..,.., ..„..,.„.^-,„t,„

-*-0 GRANDE VÔO POR-

TÜGÜEZ

0 "Argus" partirá a 24

LISBOA, 18 (Havas)—O avia-dor major Sarmento do Beires jatem concluídos os preparativospara a viagem aérea dè circum-navegação. Hontem, conversandocom um redactor da Agenda Ha-vas, declarou que tanto elle comoos seus companheiros de rald es-tavam absolutamente confiantesno exlto do seu emprebèndlmen-to que contava com o apoio do go-verno e das colônias portuguezasestabelecidas nos logares dá escn-Ia do seu apparelho.

Sarmento de Beires autorizou onosso representante a annunciarque o Argus.levantará vôo do Te-jo no dia 24 do corrente.

A VIAGEM RETARDADA EMCONSEQÜÊNCIA DE DES-

ARRANJO NO MOTORLISBOA, IS (Americana) — A

vissem aérea portugueza de clr-cumnavegnção tem sido retardadaom conseqüência dos desarranjosque soffreu, ha pouco tompo, ohydrovião Argus, no qual será amesma offectuada. Estes desar-ranjos estão sendo reparados poraíamadoB techhicos da aviaçãoportugueza, que os darão por con-cluldos hoje. Logo depois das ex

•OCO-

Occulta-se uma outra ameaça gravissi-ma aos empregados opprimidos

da LeopofdinaPretender-se-á annular as ultimas eleições parao Conselho da C. de A. e P. ?!

ERM1TAGEM DE PETRÒPOUSFundador Dr. Carvalho Leite

Fundador c cx-director ilo Snnatorio de PnlnirrnSANATÓRIO

Director-medico Dr. Alcindo SodréSilumlo no ValpnraiNO, com um climn mípcrlor no de

Corrclns.Cercado de fIores«ns, ahrlgniio dou ventos, Isento de pfte rnldo, ofrçrcccndo um trntnmcnto osprcinl pnrnconvnlcNcentCN e enfrn^uecidON em geral.Hecniiimendiim-n'0 nn bornom siiinnilila:lcs medlcnit,

conto Jnlio (le NoVnen, Abreu Fialho, 1I.-ir.lni Ilncno, \n-tonino Ferrari, WnMcranr Schlllcr c (.nlilin,, do Vnlle.)o( PftÉOOS MÓDICOS )o(Tclophonr: 710 —. I.nilcrcr» tclrgrni>Ulco>i Krmltageni

Na sua edição de hontem AMANHA accentuou, com o devi-do alarme, os contornos princi-pães do plano que, preèstábeleci-do ou decorrente, apenas, de mê-ras coincidências maléficas, amea-ça derrubar, mais esta vez, os di-reitos inilludiveis dos ferroviáriosdá Leopoldina no Conselho N.do Trabalho. O inicio do debatede outro assumpto, embora gireesto em torno do problema fer-roviario, afastará as attenções dogrupo do factos clamorosos queaceuriam a íirepotente Leopol-dina Railway. De outra parto, odispositivo incluído na nova regu-lamentação, segundo o qual de-vem-se realizar outros eleiçõespnra os Conselhos da Caixa, íe-rindo profundamente o direitoadquirido o limpo do Sr. VirgílioRodrigues, aponta o famoso insl-tituto aos protestos dos trabalha-dores vlctlmas.

VAE RECOMEÇAR A COMEDIA

Não nos enganávamos no for-niular èswis reservas sobre f.marcha suspeita dos aconteci-mentos. O desembargador Atartl-pho de Paiva, presidente do Con-selho Nacional do Trabalho, con-

Estradas de Ferro, afim de queapresentassem sugestões ;l0 IM.0.jecto de regulamentação da, leiferroviária.

Para o dia 25 do corrente, jãforam convocados, com idênticofim, os representantes dos Con-solhos da Administração das Cai-xas do Aposentadorias e Pensões.

Bem so comprehendc que osferroviários, os maiores interessa-dos, não serão ouvidos sobro a, rc-presentáçãò, uma vez que, comorepresentantes das caixas, com-parecerão ã reunião do hoje os do-legados das estradas, que têmservido nos mesmos Conselhos deAdministração.

Não é demais, portanto, que seaconselho ao C. N. do T. nãose impressionar com as lamúriasdos delegados das estradas estran-Beiras, que não deixarão passaresta excellento opportunidade depuxar a braza para a sua sar-(linha, em prejuizo dos interessesdn causa dos seus empregados.

UM NOVO GOLPE !Segundo 6 corrente a regula-

mcntaçno marca taxativamente odia eni que, em todas ns estradas,deverão ser eleitos o.< dois repre-

vpcqu, de facto, para hoje, na sede I sen tantes do pessoal do Conselhodo grêmio mystifleador, os repre- ; de Administração o .-eus doisscntántes das administrações das supplcntes, axcrescentando

aerão procedidas novas eleiçõesíms estradas que já tiverem cons-tituido o conselho para o perlo-do de 1027 a 19^3 (tricnnlo).

Ora, entre estas estradai-;, estáa Leopoldina Railway quo se viuderrotada polo pessoal na elei-ção de novembro do anno findo.Como 6 so.bido, foi reeleito, porgrande maioria, o Sr, VirgílioAffonso Rodrigues, ápezar dacompressão dos chefetes do inte-rlor om favor do candidato offi-dai.

Até esta data, a Leopoldina nãodeu posso ao referido represen-tanto eleito, continuando, desfar-te, no propósito de desrespeitardecisões anteriores dó C. N. doT. e da COrte. de Appellação.

Vencedor agora, o critério daannullação das ultimas eleições,tudo fará a L. R. para quo onovo jileito i-.oja mais aportado,praticando as maiores violênciaspara a victoria do candidato de:--rotadò.

O •'. N. do T. não deverá, pois,Ir ao encontro dns interesses daestrada estrangeira., que contatorcer ns nossos homens publicouncorrentundo-os ás suas eoiiveni-Diicias. Se Incorrer nossa, faltagrave ost-üã, mais do que até

O... MENDONÇA. E AMESA

Dos netuaes membros dn mesado Senado, uni, pelo menos, serácortado, dando do barato que ououtros lambem o não sejam. R'o Sr, Mendonça Martins. Estomagrlço representante alagoanoostá perdido para a reeleição do.secretario. Sabedor disso, elloanda, desde Já, á so empenhaicom toda gente, afim do não sof-frei' o rudo golpe que lhe bstâ pre-parado. Mas todo o seu trabalhoscra baldado, visto como a mávontade a seu respeito ú claru oconhecldisslmu.

Procure, pois, cair do pé o nãoande a se arrastar como us los-mas...

A SENATO RI A CEARENSE

Devido ao uccordo feito na po-litlco cearense, a scnatorJa poraquelle Estado, na vaga do ter-CO; cuberá ao Sr. Francisco Sã,candidato por todos os títulos dl-suo do voto daquella terra.

E' seu competidor, no pleito, oSr, Beiijainln Harroso, homem dttbem, na extensão da palavra, masque não conseguirá por formaalguma vencei- na eleição do dia24, dado o prestigio que cerca oex-ministro dit Viação, apoiadodecisivamente, e co;u justa cau-sa, pelo governo do Effado.

E' pena. que o Sr, BenjaminBarroso não só tivesse candidata.-do á deputação, porque, com aforça da sympathl» popular,rra absolutiinienta certo que ellelograsse o primeiro logar na or-üein da votação.

S. Ex. seguiu os conselhos deamigos, menos avisados, emborabem intencionados, d, afinal, uca-burá por não ontrar' para a re-piosentação, facto esse quo uéprejudicará a terra de Iracema.

UM CANDIDATO "MAN*

QUÊ"Noticias do Manãos referem

que foi lançado O nome do Sr.Waldemar 1'edrosa á seuatoriafederal, cm competição ao do Sr.Sylverlo Nery.

O Sr. Waldòmar tem um titu-Io, apenas: 6 filho do antigo go -vorriador daquelle Estado, .lona-thay PedrÒsu, já fullccldo, c hoíucm que fez uma admlnistraçãeabsolutamente desastrada.

Elle linha como auxiliar essifilho, que agora, ninguém sabe¦porque cargas d'agiui, se condi-data ao Senado, visando tíesban-car o Sr. SylvcHo Nery, que, abo-zur dos pozares, C amazonense otom prestado algum scrWçoaquella pobre torra, lioje truris-formada em colônia.

E' certo que se trata de umacandidatura,' platônica; mas (\ quedesejamos salientar aqui 6 a in-

gonuldadè do Sr. Waldòmar cmquerer oppor o seu ao nome rioSr. Sylyorio, velho político, nestomomento apoiado pelos novos du-nos de sua terra...

UM ''DERRAMADO" SEMSORTE,

O Sr. Gozar Magalhaons fi o qiic>so pôde chamai' uni derramadosem sorte. Feito deputado por umliamlnirrio, elle tontòu ãgòrtt to-dos os meios c processos para vol-tar á Câmara, fosse por que Esta-do fosse. Chegou mesmo a arran-jár uni vasto banquete pura o so-nhor Alalibá Leonel... Mas tudolhe saiu errado o todo o seu tra-balho resultou em pura. perda. Ohomem não conseguiu nada. Nãofoi Incluída em nenhuma chapa eagora, anda pelo Ceará u'perdertempo para a conquista de unuihypothetica victoria eleitoral nopleito do dia 24, ao qual ello con-corra na pista de uma deputação.

Com quo conta para ser eleito ?Com o eleitorado cearense '.' Não.Não é com isso que elle conta. Asuá esperança está nas conso-quénclus rio banquete offcrecidoao Sr. At.-iliba Leonel. Não espo-ra nada. rio pleito, mas, sim, doreconhecimento de podorc-s...

Estará pensando que é ainda oSr. Bernardes quem está no poder?

lies federaisAlistamento eleitoral,

na rua do Rosário n. 159— Io andar, independen-te de compromisso po-litico ou despesa.

NO CATTETEDECRETOS ASSIGNADOS

HONTEMO Sr. presidente da Republl-

ca asslgnou os seguintes do-orétos:

VlaçfioiApprovando' o projecto c res-

poctivo orçamento na Impórtan-cia de 2],ri:S00$ para a constru-cção das linhas férreas do portocio Rio Grande, e de um depositopara locomotivas empregadas noIrafego do mesmo porto;Approvando o projecto e res-peetivo orçamento, na Impórtan-cia de 30:214$!i]0, para a cons-trucção de casas-typo de moradiapara empregados superiores daL. F. Sorocabantt;

Prorogando por três annos oprazo fixado para a construcçãodas variantes de Pinhal a CruzAlta c de Santa Maria a Ferrei-ra. ha Viação Férrea do Riodrando do Sul.-$-

i agora,que. j mente de

possivel, irremediável-moralizado.

0 Sr. ministro da Guerravisita os quartéis

O Sr. ministro da Guerra, aoora-punhado do Sr. general ,-omman-(lauto da 7» região militar, visitouhoje os quartéis do 7" R. I. e '2°1{- 1. o C. Carros cio Combate,tendo recebido nossa inspocjfio ás

i melhores impressões.

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A MANIM — SaMiaifo, 19 de Fevereiro do 1921 «

f-r--L-B.3Jf "¦' "«¦>'¦**»¦ ¦»•nrrzxixvr~ji'ntimi±:^.rwuum*M _i_"Moltke"Alargando o.s dominios de

um gênero interessantíssimo,vamos agora acpresccntàndo-aos simples retratos literáriosdn outrora, bellos estudos so-bro individualidades seienti-ficas, como no precioso volu-

jmt' do Sr. Miguel Osório (lciAlmcida, ou sobre um nota-\vcl cabo cln guerra, como riottenetrante ensaio que o capi-tfro de fragata Raul Tavaresai*aba de consagrar a Moltke,'uau dos conslructores da Al-leinanha moderna.

{Em França, onde se accen-tutyu ultimamente o cntbusias-mo pelas vidas romanceadas,pum- mixto de biographia, no-vella c critica, estampou-seum-itrabalho sobre Ilocbc, cmque. se confundem historia cíicçião.

O; trabalho do Sr. Raul Ta-vares 6 mais rigorosamentehistórico, alheando-se, tanto<pai-íto possível, ao espirito decasta militar c caracterisando-se, ao contrario, por uma lar-jja vibração humana.' Obra bem documentada c

\item escripta, fornece, do¦-gpande guerreiro, as linhas es-'senciaes da personalidade,isèm omittir, todavia, algunslidijsialhes saborosos.í 'Apparece-Hos ahi, cm tintasf^Bsmpathicas, o modelador des-^pias, o foriador de caracte-í^es^o dinamarquez germanisa-f^^jíquer.n.ada teve de hamletico$^íogíiído aos diálogos com'fajmi-smas na solidão de Else-•^earn, teu da sua vontade umaVpaaetvia precisa, um,q algc-

i "Mollke é o homem de uracífeauninho só", diz muito bem oxíSr. Ronald de Carvalho, no-rjseu magistral prefacio, que é%m vclludo diluído em pala-í-jeras harmoniosas, palavrasVfrndc as idéas se aceusam com•abasta flexibilidade.<" Nada de dispe&si-vamcnte^larilatcral no parceiro de'Bismarck. Energia distendidaijbii corda de arco, visou todaàk:.exfsteucia um único alvo.!' Vitgilio mandava que Romajvsa lembr-asse de reger o.s des-Hinos do mundo. Para Moltke,.certamente leitor de Momm-.•sen, Roma passava a ser aJp-rússta.

.. Era o organisador cuja,, ga-íf-vela, cheiu de mappas c pia-íroiòs de batalha, podia conver-^ter-se, de um momento para/¦outro, em caixa de Pandora.»' A' hora necessária, de sua^semeadura espiritual emergiu,«como por effeito de mágica,fjHma espantosa germinação de^quinhentas mil baionclas, pa-tra ceifar o trigo vermelho defiadowa e Scdan.

Sendo um dos architectosIria Allcmanha, foi elle assim o

puimilhador de Vienna c Ver-Lsalhcs.; A esta altura, convém fri-isar que o livro do Sr. RaultTavares, tão abundante em in-Atlicios de cultura afinada porfium gosto' perfeito, não trata

nó qual "o espirito c o humorcorrem em grossas vagas".

No jhtervallo das manobraslin Moíitaigiic e, viajando emdiligencia, preferia percorrerum poema de Byroh a permu-lar banalidades, com os com-panheiros do viagem.

Palmilhando os sítios emque foi Trova, pede a Homero,do preferencia aos historiado-res e aos arrheologos, que lheexplique a terrível guerra dehomens c deuses. Deanlc daspai/.agens clássicas, recita osterçèttos de Rante.

Atravessando o Oriente, rc-lembra o.s épicos ao admirar acorpulencia das águias da rc-gião c os vestígios de pedraque ali deixaram os conquis-tadores romanos.

E. certo, era o amor aospoclas italianos que levavaesse scandinavo, nascido en-tre neves c nevoeiros, a admi-rar as paragens mediterra-neas, os mares c os céos lumi-nosos do sul.

Como todos o.s espíritos me-ditativos, reentrados em simesmos, gostava de musica,confessando invejar o irmão,que era compositor e executorbrilhantíssimo.

Adorava a sonhadora galan-teria de Mozart c embevecia-se na solemnidade com queSpontini penteava com os de-dos as longas barbas mosaicas,antes de empunhar a batutade marfim que ia desencadearna orchcslra as melodias he-roicas.

As outras artes não lheeram indifferentes, e, visitan-do o museu de Berlim, exta-siava-se ante os mármoresgregos, acontecendo até que,finamente humorista, confron-tava as raparigas berlinensescom as athenienses c pnesava,

•numa ironia á moda de Reine,qual o destino dos deuses de-cahidos da Hellade se abor-dassem* na Allemanha, vendoPan trancado num manicômio,Diana perseguida pelos guar-das flóréstàés como cacadorafurtiva, Baccho forçado a ser•sócio de uma sociedade, cmfavor da temperança, Ceresresponsabilisada pelo impôs-to sobre o trigo e a cevada, eMercúrio obrigado, para nãomorrer de fome, a ser estafetado correio/.,

(/ÀGRIPPI,SO GIUECO

Í13 â\ li*-*'vim 9» Nan111 li

^.unicamente do Moltke mobili

Çsador de tropas, do chefe de-•-.exércitos, do gênio bellico, dokanatico da guerra,

''religião

ido dever" c "instituição di-ferina".

Trata também do homem\cullo, viajado, amigo das le-

^as e das artes e até frequen-arlor de salões mundanos.

Dão-nos prazer estes aspe-tptos artísticos e sociaes deiSíolthc, uma vez que o seu la-<io estrictamente profissionalde. especialisnção technica fu-gíria á nossa competência enos impediria de escrever so-bre um livro tão attracnte.

Nesta parte do volume, ve-ri fica-se que o futuro generalde Guilherme I foi, em adoles-cente, graças á sua esbcltczelegante, incluído entre os pa-gens da corte da Dinamarca,onde os seus cabellos louros cos seus olhos azues lhe em-prestavam, aos olhos das da-pias sensíveis, um encanto detrovador medieval, coisa quepoucos desconfiariam existirnesse massacrador de austria-cos c francezes, que possuía,em velho, uma cabeça raatro-nal, com algo de ama de leitejubilada.

Apesar disso, não era umcphcbo vaidoso.

Devoto da familia, consa-grava á mãe caos irmãos umaffecto que não iria sem ai-gum sentimentalismo romanes-co e sem essa meia gravidadeburgueza refleçtida cm certospoemas idytlicos de Goctbe.

3ó •— tal Henry Beyle —não gostaria muito do pae,uma nota dissonante, de trom-íione, nesse concerto de flau-Ias e violinos domésticos....

Estudando, entre memóriasc relatórios óppressivos, dan-do mergulhos obstinados na

[scicnçia de Marte, lembrava,

[saudoso, as noitadas caseiras.Sas irmãs bordando o. a .mãesentindo meias esburacadas

Ao visitar o castello de Rie-se, foi ahi amimado, festejado¦— acerescenta, nãf sem iro-nia comsigo mesmo — qutdTusso na corte de Ferrara.

Em carta á progenitora,•'chegii a ser uni lauto madrlga-

Icsco, nessa ternura pudica deseplentrional que vê, nas mu-lhcrcs, sylphidcs c villis delenda germânica.

Aprofundando-se cm Indicap estratégia, freqüentava Iam-bem dois ou Ires cursos litera-rios, o que prova não serem3*. letras desdenhadas pelagenlc allemã de farda, firnlçnu.- bem c.omprehcndc a amizade do grande Frederico porVoltair.e.

D.ihi enamorar se elle. mãogrado n sua mascara enérgica ;o e, esoasso sorriso do.s sons ;lábios finos, pelas heroinas de IGoethe e Schiller. este, aliás, jum quasi confrade, por issoque ex-cirurgião militar.

Insaciável rlevonnloi

LIBERDADEDE OPINIÃOEsta folha, que nasceu com um

prenranjma de absoluto, radioal li-boralismo, affirmoti aos seus col-laboradores, em neral, a maiscompleta liberdade para se ma.it-testarem em suas coiumnas. Assim,uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém roiterar esta declaração,afim de quo não se dêem mal en-tendidos.

coisas impressa!-com prazer llcnr

Nn* aldelnn de MnrtimAffonso SodréO Sr. Feliciano Sodré, donatário

das aldeias de São Lourenço ePraia Grande, 6 um homem queperdeu o faro. Por menos intcl-ligente que seja o individuo noBrasil, esse já comprehendeu queo paiz entrou em outro regimen,sob o qual vigoram outros costu-mes. Toda a gente já sabe que atyrannia modlavel do Sr. ArthurBernardes é coisa quo vae longe,e que já se vae estabelecendo portoda a parte, o principio da res-ponsabilidade.

Um homem apenas, c só elle,não comprehendeu isso no Brasil,Foi o presidente do Estado doRio. A' semelhança do indivíduoquo, depois do passar um annonuma cloaca, sentia até nas fio-res o mesmo cheiro de podridão,o major Feliciano Sodré sahiu doestado de sitio com as narinashorrivelmento viciadas. O ar, ago-ra, está mais ou menos puro.Está, pelo menos, respiravel. Asua pituitaria se impregnou,porém, de tal forma da matériafecal do governo bernardista, quea, sua venta, apesar de chatacomo um forno, ainda não perce-beu a differem;a entre as duasatmospheras.

O modo porque está pnoceden-do a policia fluminense, mesmocm Nictheroy, como antecipaçãoâs violências preparadas para odia 24, 6 o Índice vergonhoso damentalidade desse homem de bor-racha, em cujas mãos caiu o Es-tado do Kio. Ainda hontem, teveo juiz criminal da comarca dncapital de ir á delegacia, tirard'ali um eleitor, ao qual o eheCedos agentes havia abordado narua, indagando:

Qual é o seu partido?Não tenho partido, não

senhor; sou operário e vivo domeu trabalho,

Mas não é eleitor?Sou.

Em quem vnc votai'.'Ainda não resolvi...

Pois, bem; Isso bastou paraque o homem fosse, mottido no xa-di-ez, onde o foi soltar, pessoal-mente, o juiz criminal.

Isso, cm Nictheroy, Imagine-se o que vae ser de violências,de lllegalldades no Interior, ondea mentalidade dos reguletes seapura, toda ella, poli) cabeça depau, i lieis de cinza, w-° orlo- tan regulo-môr!

o niiè íi u*Iynrd ri hiV-piipennou vot,«.Kiplins veiu ao Brasil, especial-

.Sn . mento para ver o tatu e o jaguar,¦ | animaos qur elle não conhecia,

Moltke lia japoznr de ser um velho amador

Hcilie, poeta I t*e tül'a il sw'l^ de bichos,

O tatu, Kiplíng já viu. ÍJouvoum admirador do poeta inglez quoUio enviou ao Gloria Hotel um tu-túzlnho authentico, que, por Bi-i;nal, alegrou Immcnsiimentc o.ve-lho bardo das cnnçons ingênuas.

O Jock',y Club, quo <•¦ uma. in<-tituição altamente recreativa ein-ternocional, vae, porém, oífereceruma festa a Klpling, no seu pra-do da Gávea. O nosno hospede fi-cou deveras caceteado eom a idéa.Elle está farto de conhecer cavai-los de quatro c de dois pés...

Mas, o que o velho o amavolKlpling Ignora o iria constituira surpresa da festa, se nós nãoa estragássemos com esto com-mentario, é que não lhe será daduver somente cavallos e éguas.

Os membros da directoria. doJockey, cavalheiros trés-distin-gués, mostrarão ao homenageadoum especimen zoológico quo é pri-vlleglo da fauna brasileira: — omoüqiíito electrico, também cha-mado formiga de doce...

Herbert Moscs estará presentee os seus pulinhoH hystêrieos vãoconstituir a delicia dou olhos e doespirito do amador do coUeo-õeszoológicos.

E, como a um amador do ver-dade, não se blvffa facilmente, adirectoria do Jockey terá queapresentar a. Kipliiig o pedigreedo bichinho, onde está. assentadaentre outras coisas interessantes,a surra que lhe appllcou Pompi-lio Dias c outras creaturas maisbellas...

Msse foi uni dos factos notáveisda vida dn animalzinho. Tão no-tavel, que lhe alterou o próprionome.

De faeto, o amigo intimo doGuinlo ficou sendo chamado, des-se dia cm diante—Eçhy-Moses...

PEPTOLPeptol digere, nutre, faz ytver

O estouro... do bolndelro.. .Acaba de surgir nas secçõès po-

liticas da imprensa o boaU) pre-cario do haver o Sr. Alaor Pra-ta resolvido desistir da suacandidatura a deputado. Motivo:o desmentido dado pelo presiden-te Antônio Carlos á versão de quejulgaria uma demonstração dohostilidade os votos que obtivessedo eleitorado do Sr. Leopoldinode Oliveira, que é o concorrentedeliberado e ostensivo do ex-pre-fclto-terremoto do Districto Fe-deral.

Ora, a um homem como o reidos buracos urbanos, ligado tãoestreitamente ao Sr. Arthur Ber-nardes, tal demonstração de li-beralismo não podia deixar deirritar profundamente.

Mas não é crivei que elle de-sista de sua candidatura. O elei-torado é que, a estas horas, deveter desistido do suffragal-o...

A machina situacionista pode-rá suffocar a manifestação doeleitorado livre no que toca úsenatoria.

Muito mais difficil ser-lhe-á im-pedir a eleição do candidato avul-so á deputação. , Assim, mesmoque Bernardes saia senador, pe-Ia "guitarra'' eleitoral, o Sr.Alaor Prata o substituirá, a con-tragosto, no sacrifício... O re-plldlp de Minas, nesso caso, nãopodendo attingir a pessoa deBernardes, terá, entretanto, at-tingido o bernardlsmo, fulminan-do, nas urnas, aquelle de quemo reprobo se serviu para vingar-se dos cariocas ontrogando-lho acidade afim de que pile a enches-se de buracos e aleijões...

uma dessas pilhérias oxtra-terre-nas.

Pândego das dúzias, quanta col-«a escabrosa teria mos a conver-sar em torno do assumpto.

Bacharelzlnho inconveniente!Ha alili clara men to, uma amea-

ça irônica. Sérginho não apanhoua luva. Foi pena porque o Jorna-•lista não se sentiu na necessida-de de revelar as cousaB escabro-sas da eloqüência parlamentar do

mancobo...Em compensação, o sltuacionis-

mo respondeu por Scrgio Eilho

com uni argumento que não pre-clsnmos commentar aqui: demit-tiu José do Sá do cargo publicoque elle exercia.

Io eleitorado do 2o MetoXIV

Leia D. QU1XOTE¦«.¦t.,«iH.H.H"f«——"«

Suo, nzari...Os "caftens" não são, como

suppôo muita, gente, immuniza-dos contra a "guigne". Não.Esses typos, que constituem a íl-

na flor da malandragem interna-cional, si se livram facilmenteüa policia, quando têm um mau-dato de deputado, não se eximem,entretanto, do "peso", institui-

ção desabusada que não respeitacaras nem immunldades de nen-nutria cH|>ecie, porque não conho-ce a Constituição...

E' o caso de Adolpho Berga-mini, que ostâ cavando, a todopan no, a reeleiyão.

Ensc individuo, quo anda solto,

porquo a policia tem que respni-Xar, até 3 de maio, as suas im-munidades; arranjou com o seuamigo Ur. .lacintho Alves daSilva, advogado dos Guinle, umautomóvel emprestado, para fa-zer, nos subúrbios, a propagandada sua candidatura.

O automóvel, que tem o nume-ro -8(17, andava por aht, pulan-do nos buracos com que o fallc-cido Alaor dotou esta nossa bóac linda cidade, dirigido por umdoa capangas do valente, impro-visado em "chauffeur".

Ante-hoptem, porém, a Ini-pe-ctoria de Vehiculos viu a coisa.Andava a "camionette" trágicapelas bandas do Jacarépaguá,quando uni guarda a deteve, ve-rificando a irregularidade.

Bergamini veiu (le trem para acidade, refocilar-se no "Correio daMentira", o orgam desmoraliz^loquo serve aos seus interesseseleitoraes.

Note-se que o automóvel per-tonce a um advogado dos Guin-le. Isso não é, aliás, de estra-nhar, pois o "Correio", de que éredactor graduado o candidato"rate" é um escravo desses mes-mos Guinle, assim como é da Leo.•poldina o da Light.

Nem com tudo isso, com todosesses padrinhos, Bergamini se 11-vrou de fazer a longa viagem abonde e a trem.

Já é tor azar...

Pellnndo um rnilnhoNo reinado da rataria Loreto

cm Pernambuco havia, entro ou-Iras personagens humorísticas,um delfim, doente de debilidademental: Sérgio Loreto Pilho, Essapobre creatura é o bobo da fami-lia. Sua indigencia intellectualganhou uma grande e patuscaevidencia quando o prestigioequivoco do pae, juiz federal, lhearranjou uma cadeira de profen-sor (!) da Faculdade de Direito.Deram-lhe o logar sem o submet-terem á prova torturante de uihconcurso, á que não resistiria ocoitado. Arranjaram-lhe unia, the-so menos do que mediocre e o li-vreco obteve de uma congrega-ção demasiado accessivcl ás im-fposlgõès políticas a lattrea denotabilidade.

E' essa uma das vergonhas dahistoria da 'Faculdade. SérgioFilho tornou-se o melhor diverti-mento para os estudantes, comas suas licgSe-s mal aprendidascada dia e gaguejadas ponosamen-te com uma derrama commoven-te de suores frios o o auxilio desuocessivos copitos do leite...

O pae, qua.ndo no governo, no-meou-o jornalista, vedaetor-che-fc do "Diário do Estado", o de-pois deputado estadoal.

Ha pouco, quando o deputadoCarlos de Lima fez, na Câmara,a sua sensacional campanha con-tra as patifarias do loretismo,Sérgio Filho collaborou nessa obrapròphylacticUs, através dos seusapartes que favoreciam apenas oaceusador...

A' falta de argumentos, fez aobravo oppo.slclonista a boba ar-guiçâo dn não serem de sua au-toria os brilhantes discursos-íi-bellos. Envolvendo essa. mofina apessoa do grande jornalista Joséde Sá, deu-lhe r,:,t'" uma n>.ispofll.-ivehèmonte em que ha este tre-cha:

"Evidentemente, lindamos noinundo da lua. Sérgio Loreto El-lho cantando do gallo em matériad.

O Mutlin.snlém da políticoO senador Generoso Marques ê

o mais velho dos senadores. E'ainda o unlco senador vivo, que,como constituinte, era lambemsenador. Os demais constituintesdo Senado funecionaram comodeputados naquellas priscas Orasde ideaes positivistas.

Este generoso, para o qual odestino tem sido, de faeto, geno-roso demais, prolongando tanto avida, tem de deixar a cadeira se-natorlal e tratar de outro officlo,se, como pae da- Palria, não tevea cnutella, como tantos outros, dejuntar seus coíirM.

Retirando-se, agora, do Senado,por ter terminado o tempo e aln-da porque a política do Paranáprecisa dv lognr para um espole-ta, o Sr. Generoso Marques dizque abandona a politica, mas nàode vez...

Promette voltar a ella, maistarde, tal como fez o conselheiroAntônio Prado.

Que fôlego, seu Generoso !...

O Sr, Bcrnnrdes e n nvlaçfloO Sr. Arthur Bernardes, não

obstante o seu appellido de avemansa, nutria um odlo de ferapor tudo que tinha aza. Estavamneste caso os avióes, os appare-lhes cóm que o homem conseguiuo domínio dos ares, esse inventoassombroso, em summa, que ahumanidade deve ao gênio deSantos Dumont,

A ogeriza do Sr. Bernardes ma-nifestnu-se principalmente na per-seguição tenaz á aviação, enquan-to foi governo. Os apparelhos daMarinha foram todos entreguesás ostras da ilha das Enxadas, ex-pedindo-se rigorosa probibiçno devôo a gente do mar ou de terra.E o resultado foi o anniquilamen-to completo de um serviço em viado organização, e sermos hoje, naAmerica do Sul, o povo mais atra-zado em matéria de aviação.

Agora, vem ahi, rumo do Bra-sll, um novo devorador de distan-cias*, o grande e glorioso marquezDe Plnedo. Para recebel-o, vae aArgentina mandar ao Uruguayduas ou três esquadrilhas de avia-dores da sua Marinha c do seuExercito. E nós, que temos? Quehomenagem vamos prestar, nusares, ao llluslr» viajante ?

V, dizor-sc qiié foi aqui, nestaterra i sob este céo, que nasceuo Inventor da navegação aprea!...

Sr. Luzardo ou preso esse sonhorAdhemar Souza, alguém esteve nacadeia de Cachoeira pelo crimemonstruoso de losa-borgismo, queé o de andar de lenço vermelhoan pescoço. Ora, convenhamos cm

quo essa idlostncrasia de tourobravo que ineendeia os homens do

partido dominante gaúcho, é in-conipntivel com tudo, até com obom rpIiho, além de ser ridículo.Mas, quando ella dá para metterna prisão os homens, cujas gar-gantas não foram tintas de rubrnpelas facas afiados dos proviso-rios, c sim por um inoffcnslvolongo, o ridículo passa a irritar.Já é tempo do Sr. Borges civili-zar a sua gente.

Urge uma grande reforma no 'Exercito" èna Marinha. Notórias ciraimslancias lèmdesviado as classes militares ora de sua finali-dade, ora de sua eíficiencia technica. Não pre-tendo, aqui, referir as causas da subversão,mas o mal, que aos homens de responsabili-dade cumpre derimir. E' preciso um vivo edestemeroso trabalho de expurgo, contra isso,e se me elegerdes, eu o iniciarei, tranquilla-mente, serenamente.

As missões estrangeiras constituem aosmeus olhos, sem que lhes possamos, em contras-le, attribuir qualquer utilidade, indesejáveistestemunhas, que nos humilham, das tristes fa-lhas apontadas. Dellas ainda não conhece mosum beneficio; depois que se organisaram com ofausto das embaixadas de ouro, vêm oceorre:vdo, pelo contrario, os indícios mais flagrante

'fantoche nas mãos dC Feüdano,•_',. -ei i Analphabeto quasi, elle se comde que nao valia a pena afastar os nossos ve- ,.az cm proteBe,. 03 coiiegas clhos mestres de guerra, numerosos na Marinhaou no Exercito, e de cujo esforço obscuro, decuja competência brilhante nos ficaram sau-dades sobre saudades. Se chegar á Gamara,proporei a eliminação dessa excresccncia insul-tuosa. Soldados e marinheiros nunca nos fal-taram, antes que devassássemos a vida militardo paiz, na pobreza de recursos parcos, a in-trusos, todos muito illustres, todos muito di-gnos, mas isentos, no Brasil, quanto diz respei-to aos nossos interesses, da flamma patriótica,que torna a carreira das armas um tirocinio desacrifícios perennes, de bravura desprendida,de abnegação excelsa.

Também me parece imprescindível mo-dificar a lei do sorteio. Em regra, a conscripçãosó attinge, entre nós, aos desprotegidos. Recaeapenas sobre o filho do lavrador, o operárioestreante nas vicissitudes do officio, o arrimo ca esperança dos lares pobres, que maldizem ainiqüidade do regimen. A juventude feliz dosocios regalados c opiparos escapa sempre á ta-refa que a Nação, segundo os imperativos le-gaes, impõe a todos. Corrijamos a anomalia,egualando direitos c deveres. Legislemos defôrma inexorável, para que a fraude não tri-pudie sobre a grandeza e a belleza do institutodesmoralisado. Transformemos o sorteio noque elle deve ser.

Marinheiros! Soldados ! Fora a politica,onde vos investis de vossa missão sagrada. *Que

cada um de vós se reaposse da consciência dopapel que vos cabe, como guardas da Nação so-berana e intangível. Cobro ás lutas fratricidas.olhos fixos nos perigos externos, para que nãocontinuemos a rebaixar-nos perante os outros,mais solertes, e de cujas garras não se livramsenão os fortes.

MARIO RODRIGUES

111111II IÍÍP)rT-|Mtr-ti<"|-'i"<"t"t-it-i»rtt-t"t--t--t-'V

soas ingênuas não o julgavam ca-pazes.

ííéca. — tal é o nome familiardo primogênito do soba e herdei-ro das suas melhores qualidades— era lhesoureiro da Sociedademantenedora de um hospital, so-cledade subvencionada pelo go-verno do Estado. Antes de serthesoureiro, havia sido procura-dor da sociedade para o fim dereceber aquellas subvenções.

Tudo isso, que lhe fora arran-jado pelo pae, garantiu-lhe, numae noutra phase a vantagem de in-corporar ao seu patrimônio assubvenções de que nunca pres-tou contas, declarando sempre queas quantias estavam depositadasem sua, casa commercial.

Falllda essa, revolveu-se o caos.Não havia dinheiro. Tudo tinhasido papado, nas empresas assaa-sinas e nas farras interestadoa.es.

Que faeto mais expressivo paracondemnar toda a. dan maldita '!

Oh! (nrnin hnmbn . , .A òlygârchla de Fernandes Li-

ma arrazòu tudo o que, cm Ala-ç«3?. estevç no alcance de suasunhas.

Ainda agora, a fallenoia da casacommercial do quasi assassino edeputado Fernandes Lima Filho

eloqüência parlamentar, von-; veiu revelar um desses assaltosvenhamos, meus Dnhon que ó! monstruosos de que algumas pes-

"T-i mA fspiBno"..,As eleições de Minas serão mos-''

mo livres ? O Sr. Antônio Carlosestá, como declarou, disposto nfazer o revolução, antes que o po-ro n faça- ?

Se este desejo é sincero e se oneto dos Andradas vae cumprir uque disse, então, é possível, deante-mão, «assegurar que Bernar-des não será eleito, porque 6 ogrande repudiado do povo.

Em Uberaba, na luta que setravará, entre o opposicionistaLeopoldino de Oliveira c o chucrocriador de zebús, o ineffnvel pre-feilo dos buracos, Alaor Trata, oresultado não soffre duvida, listeserá. repelltdo o o que combateuBernardes Victorioso.

Mas olhe lá, seu, Antônio^Car-los! o povo ti fspiano,,.

Não queremos dizer, coih is3o,que :>.. palavra, do novo presidentede Minas seja tini (rapo sujo. F,'que todo o mundo já está caca-briado com esse palavreado '- rc-cebe as promessas do governo coma pulga atras da orelha.

Em todo o caso. como 6 bom &generoso, o povo ronfia sempre...

Mas se Bernardes vier c o Alaorderrotar os opposlcionlstas, adeus,

"A CAPITAL" semprefoi grande especialistnem fantasias de gostopara creanças. Para ocarnaval deste annotem verdadeiras novi-dades de grande sue-cesso. Pede á sua dis-tineta clientela de visi-tar as suas exposições

internas.

vao tilrin quantoviola 1 Lá seMartlia fiou...

E o Sr. Antônio Carlos será umhomem ao mar. Nem que jure)/r<-, Deus, conseguirá mais serlevado a sério.

Pelo povoamentodo solo...

A Instrucção Publica, no Es-tado do Kio, 6 desorganizada, co-mo tudo o mais.

Carta quo nos chega do Pa-rahyba do Sul fornece-nos in-formações curioslsslmas a respei-to do que se vae passando nes-se departamento da fazenda domajor Sodre.

O capntaz da Instrucção ê um

¦im, só nomeia os protegidos dap tica e que se revelam bastanteign antes para. fazer jus a umlogai de professor.

Ila, porém, coisa mais curiosae sobretudo mais humorística.

Interessando o elemento feml-nino no pleito, a favor do governo,o director da Instrucção distri-bue logares do professoras comas moçlis que lhe apresentam ai-giins namorados... eleitores...

Excollente, esse methodo do go-verno fluminense

Pelo menos tem a vantagem de,ao mesmo tempo que cuida daInstrucção, promover o povoa-mento do solo...

l'iiin liiii|icsn conveniente-E' de todo interesse para o Se-

nado não reeleger a sua mesa.Ella so compõe, além dos Srs.Azeredo o Svlvorio Nory, que sãodois cavalheiros na extensão dotermo, dos Srs. Pires Rebollo,Pereira Lobo c Mendonça Mar-tins.

O Sr. Mendonça, quem não oconhece ? Quem ignora, porven-tura, a sua condueta como chefeda secretaria do Monroe ? E' umguela de marca que, além disso,tem o feio costume de se agachardiante dos fortes o tripudiar so-bre os fracos.

O Sr. Pereira. Lobo, quem é ?E' o mathematico das convenien-cias bernardistas.

E o Sr. Pires Rebello ? Estese definiu pelo sou gesto, ao apa-gar das luzes o anno passado. Odlctador havia promettidio no-meal-o director do Banco do Bra-sil. E elle andava como um ca-pacho do Cattete. A' ultima hora,porém, roeu-lhe a corda c tan-Io bastou para que o Sr. Rebel-Io, que vinha apoiando incondicio-nalmente a tyrannia, se virassecontra cila c a desancasse com aviolência do seu temperamento devaqueiro dos sertões piauhyenses.

E' de gente assim que se fór-ma, annualmente, a mesa do Se-nado, despresando-se os bons esadios elementos que ali exis-tem..,

Soja como fnr...Ora, bolas ! Afinal de contas,

tanto barulho, tanto alaià, tantacoisa, e o Sr. Baptista Luzardonão esteve preso !

O Ministério da Justiça distri-buli), hontem, a seguinte nota ex-plicativa do caso:

"Não é exaeto que o senhordeputado Baptista Luzardotenha estado preso no RioGrande do Sul, como foi di-vulgado. O que ali oocòrreufoi o seguinte: Adhemar Sou-za esteve detido em Cachoet-rae tolegrapliou aquelle depu-lado. então em Santa Cruz,narrando a. sua detenção. OSr. Luzardo, an telegraphai*uo Sr. presidente da. Republi-ca, limitou-se a transcrevei'aquelle primeiro tolegramma,sem declarar que transmiti iano seu o lelèfrramma recebidodo Sr. Adhemar Souza, üalil,nn! iiralnieiit.e. n equivoco danoticia publicada em diversosjornaes c que agora fica de-vldamehte esclarecido: quemesteve detido náo foi o senhordeputado Baptista Luzardo o,sim. o Sr. Adhemar de Sou-v:,\, une. aliás, desde o dia 12.i,'i participou estar em liber-dade."

feja, porém, como fór, preso o

O mjnlHtro nppellou |>'rn policiaUltimamente, têm apparecldo

noticias nos jornaes, detalhandocontínuos atropelamentos por au-tomoveis do Ministério da Guer-ra. Referem os jornaes que taesvehiculos são, commummcnte.guiados por pessoas estranhas aosassumptos militares, as quaes,de segredos marteanos, por ara-so, sabem, somente, guiar auto-moveis do ministério. Diantedos informes, sentiu-se o Sr. ml-nistro da Guerra, general Seze-fredo dos Passos, no dever derealizar uma providencia qual-quer tendente a sustar o abuso.Poderia S. Ex. se ter dirigido atodos os departamentos do minis-terio, recomniendando sú fossemoecupados cm serviço c guiadospelos respectivos profissiorines,os 'carros do ministério. Era, se-guramente, simples e plenamcn-te exeqüível. O ministro, po-réin, encontrou meio ainda, maisexpedido para. resolver o as-stimpto: summariamento dirigiu-se á. policia, c recomméndou a.prisão de quem, oecupando afuneção de "chauffeur", passarem carros de chapas M. G., semestar devidamente fardado. E,

. im isso, crê o ministro ter aca-bado a série de desastres com oscarros de seu ministério. E, com-quanto uni pouco original, o pro-cesso, e isso, principalmente, pelaconfissão de que valo pouco umarecommendação do ministro aosseus subordinados — pode ser

que venham a diminuir mesmo,os nccldentes provocados peloM. G.

Pregos sem cabeçaQuem me contou o caso — ín« •

formava-me um destes dias num *camarote do "Gloria" o futurosenador Celso Bayma; — quemme contou o caso foi o Magalhãesde Azeredo, nes)fo embaixadorno Vaticano.

E narrou-me o tal caso:O Magalhães de. Azeredo Jd-*

estava na Sanle. Sé, qiuwdo umdia lhe chegou á legaçAo um su- ¦jeito gordo, barrigudo, vestidooomi as sete côrcs do aroo-iris «trazendo â cabeça um chapéo dechile do tamanho de uma barra-ca. Pela descrípção você já- com-prehendeu que era q nosso LopesGonçalves. '

Não precisava dieer,..Pois, bem. O liopes ia a

Roma, não para ver o papa, maspara visitar as minas gloriosasda velha civilização, c o JIfoj;o-Ihães de Azeredo, cm.bora fosseisso das attribuiçõcs de Toledo,Ui se foi com elle, de carro, mos- ¦trar-lhe as relíquias seculares da '

grande cidade. Foram ás cata-cumbas, visitaram as ru-inas do '.

Foro, andaram pelas thei*mas, e )já anoitecia, quando passaram '-,

cm frente ao monumental Anu .;phitheatro Flavio, a obra coles-sal de Vespasiano c Tito.

Conhece estas ruinasf — ¦

indagou o MagaViács de Azeredo*O Lopes encaixou o monoculo,

examinou- a- grande mole de pe-dra, c confessou:

Não tenho idéa.Isto — contínuo!/ o cnvbal-

xador, — é o famoso Coluseu. Nãoconhece?

Colyscu? — fez o 1/opes.E pondo novamente i> monf

culo:Era cinema?

VIANNA DO MARTELIX)

OUVIDOR, 130Chapéos, camisas, gravatas,

collarinhos o pyjamas, tudo dssuperior qualidade, encontram-sena Casa Brandão, por preços mi-nlmos, ao alcance de todos.

naria, o que se verifica é a con-tinuação do tributo.

No Brasil, desde os tempos daguerra do Paraguay, tem sido cs-ta a regra invariável. Na Repu-blica, a. instituição das taxas d*consumo dá a medida, elástica d»falsu-fé administrativa. O povfcteve a vida enormemente encare-cida pelo imposto do consumo.Resignou-se á dolorosa contingen-cia, na esperança de que, satlsfel-tos os graves compromissos da di-vida externa, o mesmo seria, pelomenos, alliviado. Fraca illusão.Ao contrario elle veiu crescendopor sobre todos os alimentos eutilidades indispensáveis á vida do '

pobre.Aqui, nesta terra graciosa, é as.

sim. Imposto lançado cria raizese multiplica-se na fertilidade le-gisllfera das suas ramificações.Por isto, a gente fica perplexa aoter conhecimento de que o minis-tro dns finanças do Canadá, noprojecto de orçamento geral des-se Estado, consigna a reducçãodos impostos num total de. vinteo sois milhões de dollares o a dl-minulçao de trinta e um milhõesna divida do paiz.

Até parece mentira. Custa-se aacreditar que haja governos ca-pazes de admittir que as iniposi-ções fiscaes devem ser mantidasno fiel das necessidades moneta- 'rias do Thesouro e as condiçõesdo vida do contribuinte..,

E- jhur|ireh«'nilcn*e!Em todos os paizes o em todas

as épocas, o recurso mais fácil

que os governos sempre encon-l.raram para tapar os buracos or-

çámeutarios das despesas excc-dentei; á renda publica, foi criarnovas figuras fiscaes, a titulo pro-vlsqrio mediante a promessa da.sua eliminação, quando as emer-

gentes necessidades de dinheiroviessem a cessar. Mas, passado o

período das aperturas financeiras,f constatada a. possibilidade dadispensa dessa receita extraordl-

Limites iiiterrMnrioneaHa uma velha questão de H»

mitos entre os Estados de Per-nambuco e Alagoas.

No governo do Sr. Epitacio, quoandou agitando essas questões,quasi so resolviam os limites dosdois Estados nordestinos, cujojulgamento fora entregue ao Dr.Prudente de Moraes Filho, pelosdelegados dos litigantes que eramos deputados Gonçalves Maia «Costa Rego.

O arbitro ficou, porém, impedi*do de resolver o caso, á falta douma planta da região íronteiri-ça, desde a nascente do Taquara,na serra dos Pilões, até á barrado Manary, no Moxotó, plantajulgada, indispensável aos seus es-tudos pelo Dr. Prudente ele Mo-raes.

Como o governo federal estavainteressado na questão, ficoucombinado que o Ministério doInterior tomaria as providenciainecessárias, no sentido de ser le-vantada a planta.

Nada se fez porém. Epitacio s4se lembrou do verdade do Nor-deste, para a,s iniciativas de quaresultou a fortuna de muitos dosseus capangas, entre os quaes osatrapa João Suassuna,

Verificando quo o negocio nãoandava, o Sr. Costa, Rego, já en-tão no governo de Alagoas, en-tendeu-se com Sérgio Lorota,para que os dois Estados pro-movessem e custeassem o levan-tamento da planta. Sérgio tam-bom promotteu interessar-sc pelocaso; mas era lorota, como tudoo mais..*

Agora, o governador de AlagiSaonovamente appolla para o do Eis-tado visinho, chamando para ocano a attenção do Sr. EstacioCoimbra.

Por que o governador de Per-nambuco nã.o sa resolve, afinal,a, collaborar com o Sr. Costa.Rogo aíim de que seja resolvidaa velha pendência?

Porque afinal, e3sas questõesde limites interestadoae* sào pro-fundgment£.J£rit£nte8.JJs --

"-'•';í¦:./!"''

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ILEGÍVEL

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FQOT-BALL

A MANHA— Sabbado, 1!) de Fevereiro dc 1927

NOMAREN©:RK

7

-II

ASSEMBl*E*A GERAL NAAMEA

Estão convocados todos os ira-

úweaontantcs do» clubs filiadosafeAjnea, para. uma assembléa ge-E&, segunda-feiru, 21 do corronte,

/jÈs 12 horas, para. tratar da se-

("guinte ordem do dia:i a) renuncia do conselheiro Dr.• João Borges do Sampaio, de mem-

Mtá-Ao conselho deliberativo;. ía) renuncia, do conselheiro Dr.

Í Renato Pacheco, do cargo de pre-Utentà do conselho ctelftemBW.í c) eleição do conselho dellbo-

i-aUvo e de seu presidente, para

(«vareio de. 1927-1929.«GRANDE FESTIVAL SPORTI-

VO, PROMOVIDO PELO COM

BINADO "NO'S E ELLES",

NO CAMPO DO A. C» COR.

DOVIL E EM HOMENAGEM

,A0 DR. MARIO RODRIGUESE DEDICADO HO ELEITO-

, RADO DO 2° DISTRICTO.•Amanhã, com a Brande ansio-

-•fede que Vm no grande festival

Bportivo do Combinado "Noa <*

JtOllee", onde vão tomar parte

¦>Jubs de real valor na, roda spor-'«va,

como sejam Tres Lectra, o

g. C. Pio Branco. X.aude.hy, Mun-

dial. Sansão,' Velocidade, Saldanha

Marinho. Metralhadora, Verde ,e

Branco. Duro do roer. que a pro-

va de honra será uma das sen-

emoção sportiva. A

s i.i m caso sério quo

talfcj- vae haver muitos clubs

Estará pre-

nações dc

pympnthiuvae

>tu<* a querem levar

\ pente o grande jornalista Mario¦Rodrigues, candidato a deputado

• peln .'" districto o homenageado

do dia.O programma do festival, está

Ossim organizado:'-!•

prova, ás 11 horas — Tres¦Oectra A» P'. X.S....C. Rio Bran-

(,0 _ Homenagem aos moradores

da localidade, dedicada ao Centro

progressista de Cordovil.

2» prova, ãs 12,10 — Galdio

Ley A. Ç, x Mundial A. C. —

S Homenagem á senhorinha Djanira

de. Almeida, dedicada ao Sr. José

do Nascimento,y prova, íis is.:!'1 — Sansão A.

C. n Velooidude V. C. --Home-;'rangem a rainha dn S. Suburba-

no, senhorinha Xiulyr Lobo, dcdl- i

cada fi "Vanguarda".

4-* prova .A.**. 14,'lo

Marinho B. »"• '"< Metralhadora- Homenagem ao Dr;

hoje, na sedo do Sport Club Ma-

ckcnalc, baile esto que vae ser de

inauguração da sua nova e con-

fortadora sede, ã rua "Diaa da

Cruz, lU7,*n apopulosa estu«*ão do

Meyer.

Para esta grandiosa festa fo-

ram especialmente convidados os

Drs. Mario Rodrigues e Sampaio

Corrêa quo estarão presentes íi

festa ou se faraó representar.

A s6de esta ornamentada a ca-

pricho e nada faltara para 0 exito

a que attingir o grandioso baile

de hoje de u mdos mais distinetos

dos nossos clubs suburbanos..

GRANDE BAILE A FANTASIANA A. A. PORTUGUEZA

E' hoje o dia escolhido para arealização na A.,A. Portugueza dounia daa suas maiores festlvida-des. Os seus actuaes directorestendo a frento a figura cavalhei-rosca de Jorge Moraes Sarmon-to, escolheram que a sua primei-ra festa fosse um grandioso bailoa fantasia. Não será preciso aquiennumerar os esforços de cadauni destes recreativistas do cora-ção; unidos, trabalharam todoscom o maior ardor para alcançarum feliz suecesso. A ornamenta-çao foi confiada aos esforçadosassociados Srs. Francisco G.Duarte, Armindo

"Rodrigues Gui-marães o Fernando Taveira, osquaos farão o máximo possívelpara transformar os salões daA. A. Portugueza numa verdadei-ra apotheose á Momo. As dansasterão Inicio fls 21 horas e serãomovimentadas pelo "jazz-bánd"

Gtiavany.O secretario Rocha lembra a

apresentação na porta da cariei-

Ies; thesoureiro, Álvaro Coelho;fiscal de sala, Raymundo dos San-tos; buffet, .Tayme Arufião Santose Alexandre AraRão Santos; porta,Leonardo 0. Silva ó Natalino San-tos; chapelarin, Álvaro Coelho. —

A commissão."A ESTAMPA SPORTIVA"

Recebemos o ultimo numero des-to optimo jornal sportivo da ca-

pilai paulista, que fi a "Estampa

Sportlva", bem collaboiado c no-ticioso,

TURFORDEM0 JOCKEY-CLUB NA

DO DIAA assembléa geral de ante-hon-

tem no .lockey-Club forneceu noscomo era de esperar palpitantesnovidades, porque não faltavamnaquelle meio artistas consumma-dos para darem ao espectaculo ocolorido e os encantos que deviuter.

N'um pai/, em que superabun-dam os patriotas lodo o inundo se

julfia com o direito do aspirar umtitulo tle beueiiii'1'encia, seja lá do

que fôr.10 d'ahi a febre de propostas do

sócios beneméritos siibinetliilas á

consideração da assembléa que asappi-ovüu sem maior exame.

Assim passaram para a catego-ria de beneméritos os Srs. Drs.Mario Ribeiro, Horbert Moses o.Insto Mendes de Moraes o para ade sócios honorários ns Srs. Drs.Affonso Penna Filho, Mario doMonteiro Machado, Dr. SebastiãoSampaio. Romeu de Sá Freire,Francisco de Sá Lessa e o coronelSaturnino de Paiva.

A satisfação que experimentouo Sr. llerbert Moses foi lão grau-de que ao redigir a sua propostade agradeclmcníò á imprensa nemno menus soube guardar certa mo-

••#•••».>«•«•«••*•¦•••<" ,.#.,»..»..*..#¦-••••.¦•••#••'••• (..«..•-.•-¦••••••t.«t- 0«M«..«Mt"«»^ "•"«"• "•''•'-•"*--

^^$IÍ*i|tliif»ifilANTES E

DEPOIS DASREFEIÇÕES

A.

ra social e o respectivo recibon. '-.

S. C. MACKENZIE

A directoria do S. C. Maclcon-! */,ic, reunida em Pi do corrente,

- Saldanha j *.eg<-*veu o seguinte:A) — Approvar a acto da ses-

I são naterlor.B) — Ofticiar a "A Noite" o ao

"O Imparcial".O) — Acceitar como soeios con-

| tribuintes os seguintes Srs.: JoséI Joaquim Pereira Teixeira, José

j Brito, Waldemar Rodrigues, Alça-' cibos Gomes. Claudemiro do Aze-1 vedo, Alberto Pereira, Luiz daI Rocha Saraiva, Toldas Rabello

cts, imprensa carioca. , , | r.,0ltp', Lauro Cyrlllo de Maga-Com a honrada presença do i niães, Arlindo Castello Branco.

flas liberdades i D) — Escalar as seguintes eom-,,,->--, i missões para o bailo do dia 1!)

públicas Mario Roti ¦

PARA DESPESTAR 0 APETITE E ACTIVAR A DIGESTÃO...?.#»•-#•••-#••••.•••• *********** ••••«•••••••¦•#..•-•.•• —*—*—**

íiSàrrtpaio Corrêa, dedicada aos toi-

Cldaiti., 5, prnvn (Honra), fis P* horas

, __ Verde e Branco .*¦ Duro de

Koer -- Homenagem ao Br. Ma-' rio Rodrigues, dedicada á invi-

grande inlemorãricrurs

• Corrida de tres pernas para ra- i

pazes, em homenagem ao Sr. Vi- jcento dè Amaral, dedicada ã Liga ;

*l>eopoldinense.

Ao 'vencedor: Lindo prêmio.

Corrida, de moças — Homena-

gem ao Sr. Manoel Soares, dedi-•cada ao "Rio Sportivo" e fl•'Rua".

Lindo prêmio ao vencedor.

Uma banda de musica, militar,

abirllunitai-íi o grande festival.

Haverá uma rica e artística ta-

ça "Nós e Klles", denominada' S.Vinpalhia, para o elub que maior

renda der.A commissão pede, por obséquio,

i aos clubs. estar 15 minutos an--, tes das provas para prestação do' contas.

Todos a Cordovil.Salve Mario Rodrigues ! —

. Evoluções de clubs. ranchos e blo-

cos carnavalescos. — Entrada pa-rã os associados do A. C, Cor-dovil com recibo n. i.

A Commissão — Manoel Pinho,Roberto de Almeida, Alfredo Gon-

¦ «jaiy.es, Carlos Jc-sâ, Manoel Soa-"

res e Nelson Rodarte Machado.

**<Q S. C. MACKENZIE E O SEUGRANDIOSO BAILE DE'

HOJEMais promettedor não poderá

•ftier o errito que vai alcançar o

;• jp-andioso baile quo se realizara,

do corrente:Dirccçtia Geral

Carlos Guimarães.Imprensa

Jorge Ferreira, Guilherme Gemeso Joaquim Fernandes..

RecepçãoMatta Nabuco, Altamiro V*nccá-

ni e Waldemar Cunha.Porta

Oswaldo Guimarães, HugoBlaunme.

Clubs CongêneresAlbano Coelho, .locelyn Amo-

rim o Rubem Coutinho.Buffet

Alberto BlOnt e K. Lopes.O S. C. MANGUEIRA REALIZA

UMA DOMINGUEIRA

O S. 0. Mangueira vae rnali-zar amanhã, unia optimn clomin-Riioir.i, a qual deverá ter grandebrilhantismo a julgar se pelos pre-pai-ativos feitos.

S. PAULO E RIO F. C.Treino ijeral

Haverá, amanha, um vigorosotreino dos jogadores do S. Pauloo Rio. pedindo o director sportivo,

por intermédio tVA MANHA, ocomparecimeiito de todos os joga-dores do elub sem falta, na sede, áhora do costume.

RIO F. C.Realiza-se hoje. sabbado, 19 do

corrente, na magnífica sede do RioFootball Club, em Oswaldo Cruz.um grandioso baile em benefíciosdos cofres sociaes o qual seráabrilhantado por nina excellentejazz band da nossn Marinha.

A directoria em sua ultima rou-nião escalou a seguinte eomniissão

para o baile de hoje:Dirocção geral, Waklemiro Sal-

destia que não lhe ficaria mal em-bora se saiba da sua prodigiosaactividade para rufar os tamboresda imprensa que obedece á suatendência ongrossativa.

Houve uma outra proposta quedeu exccllnete oceasião ao Sr. Lin-ncti de fazer unia das sitas fitaspara illudir o publico.

O autor, ignorando certamente nque se passa no terreno do turfjulgou que havia necessidade ilemaiores garantias.

Tudo isto, entretanto, fica a per-der de vistas com a bomba que re-limitou nas mãos da directoria,tendo do retirar por imposição daassembléa' a sua proposta que vi-stiva conferir o titulo de sócio be-nemerito ao Dr. Arthur Bernar-des Filho.

A revolta que produziu no seioda assembléa essa infeliz idéa foide tal ordem que só serenou do-pois (Vumii retirada forçada, sof-fremlo a directoria um verdadeirocheque no seu prestigio.

Ainda assim podemos registaralguma cousa, de útil prtrn aquellasociedade com a entrada do Dr.Fernando de Magalhães para a vi-ce-presiilencia o dc outros distiu-ctos cavalheiros que saberão liou-rar os seus cargos.

VARIAS

Chegaram finalmente a ate hon-tem com mn mez ile viagem o.s uni-mães adquiridos na Europa parareforço dos seus studs pelos Srs.José Carlos de Figueiredo e Dr.Carlos Guiule.

Infelizmente, parece quo nenhumdos dois animaes resistirá á enfer-niiilaile contrahid.1 durante a longatruvessia' já- lendo morrido antesde chegar o navio ao nosso portouni animal do Sr. Leoa Daveülins.

Outro qualquer tiii-fman que fos-se tão infeliz com os seus animaescomo o Sr. .1. Carlos de Figuei-rodo, já teria desistido de manteruma cotidelaria para animai' o turfcarioca.

NATAÇÃO

não só premiar Cfftnò proporcionaraos seus convidados innumeras

surpresas, que provoeurão liilari-dado.NOTAS DO CLUB DE NATAÇÃO

E REGATAASO director de nata«;ão commu-

nica aos associados nadadores, in-scriptos no campeonato interno <lewnter-polo, que dará inicio aosjogos escalados," entre os quadrosBrasil x Fiiedina e Netisu x Are-tliuza, pontualmente ás 7 horas omieia,, (lo próximo domingo, peloque pede o comparecimetito á sedesociaj dos senhores: João Chr.v-sostomo Gonçalves (cap.). Auto-nio Lá viola,' Ernanui São Tliiago,Antônio F. Borges, Augusto Ber-nachi, José Cerqueira Filho, Hon-riqiic Ferreira Santos, Mario Ro*mangueira; Benjamin Albagli, Al-varo Mello Bittencourt, Aureli|bPero/. Diimingiies (cap.), FlorianoÁvila Sá, Francisco Souza Valen-to, üavio Peixoto Gallindo, Os-waldo Flavio Oliveira, .louas fcou-za o Silva, Amilcar Osório, AdelinPaulo Mandariiio, Nuno Goin.es dosSantos Mario Gonçalves da Silva,Cai-los' Mello Bittencourt, (cap.),Oscar César Mattos, .Taktie Agne-se, Alipio Sarmento, Manoel Oli-veira Ribeiro. José Moitinho, Beri-,to Ried, .íose Navarro de Castro,José Cabral, .Tosfi Andrade, Alva-ro Campas Barreto (cap.), Car-los Kosinslii, Fausto Pompeu,Moacyr Dòbli de. Mello, Waldee-mar Motta Bastos, Jefètli O. Arau-jo, Adelio Sarmento, Alfredo Re-bello Pinheiro, Gastão CamposSantos .o Celso dos Andrade.

— Realiza-se domingo, em ho-menagein ao Sr. Luciano Figuei-rodo Rodrigues, o vencedor da tra-vossia Piiquetá-Cáes Pliaroux, nossalões do elub, uma vesperal dan-santo, cujo inicio está mareado

para ás 10 horas. Este festivalserá abrilhantado pelo concurso daapreciada orchestra "Jagunça".

O ingresso será feito mediantea icxliibição do recibo n. 2, e darespectiva carteira de identidade.O traje exigido será o branco arigor sendo tolerado o tra.ie escurocompleto (pneto ou azul mari-nho). .,.'•'-.

Continuamos hoje a publicaçãodos novos sócios entrados nestesúltimos dois ''.nozes, com a publi-cação do segundo grupo dos cemsócios. Estes novos jagunços sãoos seguintes: Nelson Paiva. New-lon Augusto da Costa, Flavio JoséBaptista, Paulo Marcondes dosReis, Tercio Seeca, Ernesto Por-tugal João Roqüette, AintonioOlegariò da Costa, José Carbo-ne, Nicola Sánginete, Victor C<>r-bucho Garcia, José Sánnmi, An-tonio Rcbelle Júnior, ArmindoPinto Figueinedo, Luiz Pereira deSouza, Antônio Pinto d"01iveiva,Mario Albuquerque

'.Mello, Guará-

t-liy Potj-guara Macedo, José Joa-

quim Ferreira Júnior, ArmandoArauio Pinheiro, Manoel CoelhoBastos. Nostor Coelho Júnior, Ma-rio -'luto, César Faria Lemos.João Licinio de

"Miranda. BcmcioBarbosa. Manoel Guimarães, Sam-son Felix Pinho, CQharlçs Wal-lace Alceu da Silva Amaral; Cia-

t-indo da Silva Amaral, Argou Ma-cbado Bezerra, Mario Ribeiro Pe-reira, José Ribeira, Francisco (je

Paula Leal, Francisco Prado, Luiz

Martins da Silva, Carlos Rispoli,Tlieodoi-ino de Andrade, Curloi*

Goui-saud, Ncjison Queiroz Mar-

tins, Joaquim Ayres da Silva. Mil-tou'Campello Nogueira, Jair Mon-teiro Altair Santos, Jayr (.nneal-vos Braga, Antônio de Andrade,Carlos Goursad, Nelson -Queiroz

Martins. Joaquim Ayres -da Sil-

va. Milton Campello Nogueira.Jair

"Monteiro, Altair Santos, Jayr

Gonçalves Braga. Antônio de An-

drade Costa. Francisco AndradeCosta. Darcy Pimcntcl, Heitor Pe-

neira da Roclia. Luiz Felippc Al-menara, Antônio Corrêa; Mario,de•\ndrade Botelho, Orlando Libe-

rato. Oscar Santos, Amaury Nas-centos Coelho, Manoel José Adão,

Paulo Pinheiro de Barros. Ro-

berto Fonseca, Ac.vlino de Arruda,José Aiiluues Corrrêa, Franciscod,. Paula Baptishi Quiutauillia.Ramiro Jorge Pinheiro, Lrnani

DeseBamps Cavalcanti, Luiz Car-

tieiro (le Mendonça, Annibal Me-

ver de Freitas, Constantino Go-mes, Carlos Rebello Silva. Josc

Coutinho GoncalVies, Joaquim de

Mello Bastos, José Baslos da Sü-

va. Andrés Gucvaía, Martin Sim-

mer Antônio Quültella, .loa" deDeii< Nunes, Hélio Paulo Biolelu-ni

'Sylvio Nogueira de Oliveira,

Otto 'Carvalho

Pcterscn, LugenioGomes Marins, Zachanas Vieira

N-ivier Brito, Carlos WerneckFernandes, João Figueiredo de

Souza. Ituboni V. Xavier de Brito,

JMais tresfI grandes jjIpremiosl| Para o RIO

*I

A I.otcrlu de MinnK. mi ex- j&traeijno «lc anie-liontvia, man- $

® dou pnrn esta C«i»ital: w

9 100:000$ ao bilhete n, 1.4Í)7^i'-; r>0:000$ íl.231fs'k 10:000$ 8.1t8 W55 MO vendidos, respectivamente, J& pelo: "MONOPOtlO DA PB-,8iÇ.I.IOIDADl!*", á Travessa do»?m Ouvidor n. 11; "CASA RIO fv*SS BRANCO", á rua Sflo José U% n. 98 (Café Rio Branco), o ?;.% "SONHO DH OURO", íl Galo•$ ria Cruzeiro n. 1.

? A <«>iii|iiiiiliii« l.oteriiis de Mi- jgjy. nns jft (iiikoii oh hilhctcti: -— ;jfy Ct.SO-l, prcnilado eom Rs ri

¦M •iíMliOlKtipiKM) nn extracçAu dc ^-A 4 do corrente, vendido pelo ...« "MUNDO LOTERICO", á R. Si?' do Ouvidor. 189 c o n. 7.59»,?''Á com Rs. IOOiBOOIIKHW, nu ex- *>:

$ traecão «le IO «Io fluente, ven- *%% «lido liclo "CAMPKAO DE g& MINAS", á It. Rodrigo Silva Ú5? n. 0. S

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A lista continuará a ser publi-cada.

«A secretaria avisa a todos osnovos associados que ainda nãopossuam suas carteiras de iden-tidado, cujo uso 6 obrigntorioaceOrdo co.m os estatutos cm vigor,que deverão providenciar com nmáxima urgência para a obtençãodeste útil instrumento.

Assim é que deverão enviar ásecretaria duas provas photogra-phicas, formato de !ix4cms., sendouma para o archivo do elub ,e ou-tra para a carteira de identidade.

BOXUM RENIDO MATCCH DE

BOX, HOJE, NO THEA-TRO REPUBLICA

Hoj.e. o theatro Republica, porcerto, será pequeno para conter a

grande multidão que lá affluirá

liara assistir á luta que se trava-rá entre Peter Johnson, o famosoboxeur africano, e o afamado bo-xiiuir portuguez Annibal Fernan-des. O primeiro 6 o mesmo queem memorável luta já conseguiu

por Tavares Crespo, o "gato sei-viagem", "knock-out," e o fa-voi-ito do publico.

As preliminares são boas, d«s-taeantlO-se a luta entre Assobrabe Jiid Aiibert e demonstração en-tre os pesos pesados Paulo Han9,francez e "João Grande"

"'•-

loiro.brasi

CLUB DE REGATAS 1CARAHYRealiza-se, hojo. sabbado, o mu-

gnifico baile a 'fantasia

que o dis-tinetp Club de Regatas h-aralivpromove para eomniemorar os fes-tejos dedicados ao rei da momo-landia.

A directoria no sentido de fazerjús ao interesso que icstft dosper-tando entre os moradores e os ve-ranistas daquelle lindo recanto, obaile do elub que dirige, resolveu

ESCOTEIRISMOüTvTTiôvo-grupo deHesco-

TEIROSAcha-se em organização, no São

Puulo e Rio F. C, um novo_ grupode escoteiros, que terá a dirigil-oo Sr. José Cesai-ino, associado doetub. ,

Avisamos ao lllustre e funirochefie deste novo grupo a procuraro redactor da secção, escoteiraneste jornal, afim de trocar idéas,eom o mesmo.

Na Feira das VaidadesANIMIVERSARIOS

Fez annos, hontem, o Dl*. Fer-nando do Magalhães, professor daKnéuldado de Medicina.

— Passou, hontem, o anniver-sario natalicio do Br. Fmnkli"Sampaio, advogado nesta capital.

—- Registou-se, hontem, o annl-versario natalicio do Br. EloyCordeim, censor das casas de di-versões.CASAMENTOS f

ConBorciam-se, hoje, a senliori-nha Adelaide Monteiro, filha daSra. B. Maria do Carmo Maga-lhães o enteada do Sr. SamuelMagalhães, com o Sr. WaldemarAugusto Câmara, do nosso com-mercio. Serão padrinhos, no civil,

por parte da noiva, o Sr. DuartePousa, e D. Elvira. Pousa; o porparte do noivo, o Sr. ApparicioAugusto Câmara e senhorinhaHilda Câmara.

— Bffectua-He. hoje, o enlacematrimonial, da senhorinha Fran-cesca Valentini, filha da Exuiii.viuva Salerno Valentini, com oSr. Djnlma Guimarães- Fonseca,dn alto commercio desta praça, fl-lho do industrial Eduardo Guima-rães Fonseca o de Sua Kxma.esposa, D. Bauru Medina da Fon-seca.

As cerimonias, civil o religiosa,que terão logar ás 15 e 17 horas,respectivamente, na residênciados pães do noivo, serão paranym-pliatlas pelos Srs. e Sras. Alexan-dro Moreira da Silva e .loão\\Igna-elo Coelho, por parte da noiva epelo coronel Raymundo Barbosa olixma, senhora.iMOIVADOS

Com a senhorinha Dilah Tei-xeira Soares, filha do Sr. Arnal-do José Soares, eantratou casa-mento o Sr. Oswaldo Muccdo, donosso alto commercio.FESTAS

CLUB CENTRAL DE NICTHE*ROY —• Com o mais brilhanteexito, realizou-se, domingo ultimo,a "Festa «lo confetti", com que oClub Central, deu inicio aos gran-des festejos que pretendo reall-zar no carnaval de 19277

Constituiu uma noite do ruído-sa alegria, essa encantadora "soi-

réó", cuja animação e cnthusias-mo deixam prever o grande sue-cesso que aguarda a "Festa daserpentina", que esto elub preten-de realizar na noite de -.0 do cor-rente, das 21 ás 24 horas. Apósesta, realizar-se-á então, a 23 docorrente, o deslumbrante baile o,fantasia, que será certamente omaior acontecimento da presentetemporada, na. capital fluminense.A directoria não distribuirá con-vites o em qualquer das festivl-dades, s«i serão permittidas íun-tásiaa do luxo.

Vão animados os preparativospara os quatro bailes a. fantasia,quo o High-Llfe Club realisarft po-lo carnavol nos seus confortáveissalCes.BODAS

Completam, hoje. -10 annos decasados, o Sr. Alexandre. Cam-berti de Souza Guimarães', conta-dor da Fiscalização do Porto doRio de Janeiro e sua Exrna. es-posa D. Cora Bilac Guimarães.

Os filhos do dlstineto (|tsal, so-lemnizando esta, data,, mandaramrezar hoje, ás 9 l\'l horas, naigreja do S. João Baptista da Ba-gôa, uma missa em acção de gra-ças, quo tove grande concorren-cia.

A' noite, o estimado casal darárecepção ás pessoas de suas rola-çSes em sua residência á rua Al-varo Ramos, 48.

VIAJANTESOLIVEIRA E SILVA — Acha-

se no Rio. Oliveira e Si.lv.a, 0 bri-lhante escriptor patrício, que hojeexerce a. promotoria publica deFlorianópolis.

Vae o .Ilustro intellectual. porestes dias, á Alagoas e Pernam-buco, em visita a parentes o ami-gos.

— Acha-se, ha dias. entro nôs,vindo do Alagoas, o disUncto cli-nico Dr. Neves Pinto, que aquiveiu em viagem de recreio.

MISSA EM ACÇÃO DEGRAÇAS

Terá logar, hojo, ás 9 horas damanhã, na. igreja de S. José, noEngenho de Dentro. ,a missa emacção do graças, pelo promptorestabelecimento da, menina Déa,diiecta filhinha, do Dr. Odin Góes,chefe político da parochia deInhaúma, e sua Exmn.. esposaD. Rita de Figueiredo Góes.

"A MANHÃ" PROLE-TARIA

Operários da Gasoila

Os operários da Casa da

Moeda farão, hoje, ás 1*i,30,

sede dá Caixa do Auxl-

CRUZWALDINADESINFECTANTE DE GRANDE PODER ANTISEPTICO E BA-

CTERICIDA - INSUBSTITUÍVEL NA DESINFECÇÃO DE RA-

LOS PRIVADAS, ESCARRADE IRAS, SARGETAS, ETC, E NAS

LAVAGENS DE CASAS. - CUI DADO COM AS IMITAÇÕES.

de flore* Jíntnrne.iCASA JARDIMRua GonçnlvcH

Dln» n. 38 — Tel. 'ÍSS'.'. C. —I,«:brS«i & Waldemar.

PARA TINGIR EM CASA

llHiG^

\ nat lios, uma expressiva mani

| íestação ao doputado Dr. Ni- •

canor Nascimento, autor da

lei que equipara os manifes-

tantos aos operários da Im-

prensa Nacional.Para essa festividade,

A MANHA, recebeu gentilconvite, firmado pela com-

i, missão, composta dos Srs. An-

tonio Lamas, Augusto P.

Costa o José de Oliveira.f

UNIÃO DOS PRÁTICOS DEPHARMACIA

A União dos Práticos de-Pliar-macia convida todos os práticosde pharmacia (sócios e não so- fcios), a comparecer ii grande as-sembléa geral extraordinária, arealizar-se hoje, ás ÜO 1|2 horas,em sua sedo social, á rua BuenosAires, 170, sobrado, para tratarde assumptos de interesse da cor-poração eni geral.ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE

DOS OPERADORES CINE-MATOGRAPHICOS

Sede social .rua Dr. MoreiraPinto, 8

AOS ASSOCIADOSDo ordem do Sr. presidente con-

vido a comparecerem na sede so-ciai da Associação Beneficente dosOperadores Cineniatographicos nodia 20 de manhã, ás !) horas, afimde tomarem parte na Assembléa.

Ordem do dia. interesses geraes.N. B. — A assembléa realizar-

se-á á rua Camerino, 17, 1° an-dar. — 0 1° secretario, OswaldoLopes.

SOCIEDADE UNIÃO DOSFOGUISTAS .

De ordem do Sr. presidente,convido os Srs. associados c suasExnias. familias a compareceramanhã, dia 1!) do corrente, sab-bado, ás lü horas, á reinauguraçãodos' nossos serviços polyclinicos,em o prédio á rua- Senador Pom-pen, n. 123. Solicito aos Srs, as-sociados que não faltem, paramaior brilho da festividade — 0 1°secretario, Francisco de SouzaBarros.ALLIANÇA DOS OFFICIAES

BARBEIROS E CABELLE-.REIROS

Assembléa gorai ordinária (21*convocação)

De ordem do presidente solicitoa presença de todos os associadosquites a comparecer á assembléageral ordinária, que se effcctuarádepois do amanhã, dia 21 do cor-rente, ás 20 horas, na sede social,sita á rua dos Andradas n. 53.

A ordem do dia marcada paraesta assembléa é tomar conheci-mento do parecer da commissãode exame de contas, relativo ao-anno social.

Sondo esta a 2* convocação dnalludida assembléa, avisamos'a to-dos os associados que a mesma serealizará com qualquer- numero desócios presentes. O secretario,

UNIÃO DOS O. METALLURGI-COS DO BRASIL

Estão sendo convidados todos ossócios a comparecerem á assem-blén geral (2a convocação), que serealizará hoje, dia 19 do correnteás 10 horas, tratando-se pela or-dem do dia, da leitura da acta doexpediente; preenchimento dos car*gos dc 1° secretario c bibliotheca-rio; creação duma policlynica paraos sócios o leitura do balancetede thesouraria referente ao mez dejaneiro ultimo.

— Avisa-se a classe em geral,que a prorogação do prazo, paraas cadernetas da lei de férias foiapenas de 30 dias. Portanto de-vem todos vir á seeretnria daUnião durante o expediente, dasII) ás 21 horas se munirem dnsrespectivas cadernetas e receberas necessárias instrucções.

CENTRO AUXILIAR DOS OPE-RÁRIOS EM CALÇADO

A directoria desta corporaçãoleva ao conhecimento dos associa-dos que realizando-se amanhã, 20do corrente, ás eleições da novadirectoria,' lembra aos companhei-ros, que de accordo com os esta.*tutos, só podem votar com o recibode janeiro pago.

UNIÃO DOS ALFAIATES ECLASSES ANNEXAS ' '

Sede, rua Senhor dos Passos, 8-AConvido todos os compauheiros

a comparecerem á assembléa geralextraordinária a roalizar-sè na

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Carnaval. Pagamento emprestações.

próxima segunda-feirn, 21- do cor-rente, ás 10 1|2 horas.

Havendo assumptos de reloviin-cia importância, necessário se tor-na o coiiiparecimento dc todos,afim de quo tomem parte cm nos-sas resoluções.

Previuo também aos interessa»dos que estão abertas as matri-cuias para a aula de corte a ini-ciar-se muito breve.

Trabalhadores do vestuário, com-parecei ás assemblcas. — O secre-tario geral.

,^.,*t..m,.*..*,,***.*******,.*,*í"*»*-,*,-*"**>"'-^,*"^,*-'-'~'-''^"''''''*"'"'"*","'-"{

Romance de Pedro MOTTA LIMA

..«•*,..?..•..•..»»..• "#¦.•**••¦

Só o vendeiro

victorioso, os

'Prescindir de uma boa propaganda*.' analphabeto tem essa opinião.Isso! — bradou Clementino,

. olhos já apertados e vermelhos. Isso! Não valem•Jt^ada! São ordinários! São burros! Perderam a guerra%} orque se isolaram do mundo! Têm o rei na barriga!

Vive Ia Franca!...NSo. O ministro é sincero. O aue elle puder

• fazer.

'.f

Nâo será tapeação?—- Não ereio.— Ainda ha então alguma esperança?

—Esperança, não. Eu comprehendi. Os homenstêm apanhado muito, vivem sob uma pressão me-i;onha, quasi não respiram. Receiam, com certeza,pôr a cabeça de fora, salicntar-se...

Qual nada! Só se salva o chopp! E' a unirac.-.isa da Allemanha que presta. Garçon, pst! Renovaislo aqui... Vive Ia France! A França diplomática!A irresistível França do "tu viens"?,...

Uma voz de falsete interrompeu-os.— Um cenaculo na Paschoal! Pravos, bravos!

Reata-se assim a tradição...--- Como vae, Casimiro?Casiiniro Guimarães, esguio, aprumado, solemne,

rtbótoàdo cm seu jaquetão preto, a cabeça suspensa,

por um collarinho duro de quasi um palipo, eijm-;primenlotl a turma com gravidade e elevação. Fala ipausada, linguagem medida, phrases calculadas, sen-1tenciava doutoralmcnte a propósito dc tudo. Tinha

..........•.^..•»•*.•-•-•-•»^"•-•••••'•"••,•'••"•••*"••¦•"•"•"*"¦v'*"',"•""

gmatizar o banal. Era um gosto vel-o declamar: —"O calor está insupportavel. In-sup-por-tavel! Ouentão: — "A moeidade dc hoje não tem o culto dabelleaa"... Em gesto lento, indicando o Alberto,

pediu a Gil Flores:O meu eminente amigo vae apresentar-me ahi

o illustre jovem. Conheço-o muito de vista. Encon-tro-o s«mpre, como agora, em companhia assás re-connttendavel, mas não tenho o prazer e a honra desaber-lhe a gra-ça.

Oh-! píus nâo: Alberto Franco.A-ft! Franco... Filho do senhor Antônio

Franco, si me nato engano...-- Bolas, Casimiro! -- protestou Clemcntino, os

olhss a se smuirwn por traz de seu respeitável nariz.SóJàs! Filho de edi^a alguma! 0 rapaz tem persona-fíááde! Ê* jornalista, é advogado! I" filho do paedètle em casa, bolas! Sa rua, não! Na rua e o jurna-lista Alberto Franco, bacharel e-m direito como todomundo... .

Casimiro sorriu constrangido. Os outros riram daexplosão do poeta, qui* devia estar a noventa libras.

Perdão! Ddrigc de mim um intuito inconfessá-vjel Não' acPeditb o in'còihiíi«3do ou amosquinhe filia-efio tão importimte. 0 nienhio Clementino é que...

_ Mèhllio, vírgula! Vá para o ipferno com ossetis :in;n protectorats.

_ Crtiia-mc qirr o estou estranhando. Nao hahoje dc sua parte aquella elegância Mental que o cara-

.,.:... !;,,,,.i, ! ctcl*i«l

.§»»..•"••.#..#..¦«••-•«# >•••»•¦••••••'•' ^»« .«>»«*..?"?•¦§'¦#<¦••»•»••*•»•»•"•"•"•"•"•••¦-•••• l.••l^•'••'•»^¦¦•''^¦,•¦'•''•¦,•,¦*'¦,',t^,H*''•'','','*'*'',',,'*,,''

mentino, procurando dar a Casimiro a impressão de,„„„„,*,„* *«t*»«*—••••,*«*••»— •¦*• ».«••«»•"•»' ii t« •••••¦•'>*•••••*••••¦••-¦ •••**• ¦•••tt>"«»e"-»"0*'i-«'*«-"f«'»'*-¦*•*J

que tudo aquillo não passava de uma pilhéria... E,

para ser-lhe agradável:Como vae o Club, Casimiro?

Casimiro transfigurou-se. "Club Brasileiro dosHomens de Scicncias e Letras", que elle fundara e

presidia perpetuamente, era a sua menina dos olhos.Dentro de pouco tempo — garantia — haviam deapparecer os serviços. Muito contribuiria sua obra

para a "regeneração intellectual do Brasil novo".Dia a dia vinha o Club ganhando 'autoridade. Aindano expediente da ultima sessão fora lido um tele-gramma do ministro da Justiça, agradecendo a "moção

de sympathia e applausos", por motivo da reformado ensino, que se annunciava para breve.

Não pode haver melhor demonstração de pres-tigio — commcntava elle com enthusiasmo do queessa, da correspondência official. Espero rivalizar,não longe, com a Academia. E com a diffcrença que a > se latamente para Gil:

com "a sua piladinha de futurismo", leriam as ulti-mas producções, terminando a festa por

"uma partesolida, dc cultura e .pensamento, com estudos bis-toricos c criticos". Nada de Gamas nem de vates za-rolhos. Hcróes e poetas, temol-os de primeira água.E' só "desenlerral-os, sacudir-lhes o pó dos annos eexhibil-os a essa moeidade futil do football e doshimmy"... Ah! não deixassem dc ir, mesmo, quinta-feira. O José Paulo apresentaria um trabalho queelle, Casimiro, reputava da máxima importância.

O Zc-Paulo vae desentulhar lambem algumTutankhamen no seu Club? — perguntou Clementino.

Tulankhamen, não. meu."inclcmentino" pasti-chador. Discorrerá sobre "Machado de Assis, o pessi-mista c o idealista". Eu é que lhe dei o thema.

-7- Machado de Assis não lem lá muito "pó deannos" a limpar...

Casimiro fulminou Clementino com um olhardesvairado. Conlevc-se, porém, e, superior, voltando-

0 dum — segundo descobrira Clemenliüo — Ue. du-.i

Academia Alves vive ahi a fazer barretadas aos por-lüguezes, enquanto que nós somos nacionalistas úentrance, não perdoamos a gallcgada...

E, todo ancho com o seu "nacionalismo « oulran-ce", insistiu muito com Gil Flores e Coslinha paraque tossem um dia ao Club. Honrariam com sua pre-sença uma das sessões. Veriam que assistência se-Jecta. que elevação nos debates c que alto espiritopatriótico presidia ás deliberações. Queriam uma boaoceasião? Na próxima quinta-feira haveria uma ves-

peral muito chie, muito distineta. As alumnas dc

üil e Cosüuha intervieram, aggommodando Cie- JD,,,r Angela gamariam;^-mejiaos da nova geração-",. ^

- Mas, como dizia, vae ser uma reunião distin-ctissima. Não deixem de ir. Mesmo porque eu queroapresental-os. Vocês, jornalistas, são grandes bene-méritos do Club. Não deixem dc ir, levem aqui oClementino para divertir-nos com a sua delicadissi-ma "verve"...

A saborear a ironia com que castigara "aquelle

menino irritante", como lhe chamava, sahiu, grave,solemne, sobraçando um maço de jornaes, empu-nhando com garbo a-bengala negra, uma pata decavallo no caslào.v i

<CoFiiti'na-i).-

L ,; '

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A MANHA- SnMiado. 1Í) fle Fovcroiro dc ÍÍI27 V

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II nin/

ta tola Aol dos¦ H

O que será esse extraordinário certamen carnavalescoK' hoje, finalmente, que se vae

reallsar o grande* prolio cama-'valesco Instituído pela, A MA-

íNHÂ.; Mais de vinte blocos dèfftllarfiojrpela rua 13 de Maio numa' exhl-ífoiç&o de luxo, musica, harmonia,

jdlfíicein marcações, ejnpenitadosJUace elles num só grande idéa'1:-o maior brilho do carnaval. •

t- K-N6a, o instltuMor dessa, gran""""""

11» _ Findo o destile, a com-missão julgadora reUnir-se-á naredacçâo d'A. MANHA, afim deresolver sobre as classlficaçe3ea,podendo, porém, em caso de for-ça maior, haver outra reunião pa-ra/o"vero(Slctum".

12° — Os blocos permanecerão

te bairro e consagrado tri-cam-peão elo Villa Isabel.

O seu enredo fi um facto bis-torico de um grande romance,jamais lido ou ' visto ' nas' pugnascarnavalescas'.

Passamos a descrevel-o.1* parto —' Uni grande painel

defronto dò coreto da commissão | em eiuo pede passagem e saudo

r-de o extraordinária festa, o maioracontecimento carnavalesco de

Jquanbos possam realizar, nü-o temupado esforços para'quo o dia

os blocos seja uma das paginasais brilhantes do carnaval de

1927. ¦ .A fachada d' A MANHA e toda

luk' circumvisirihanca estaráfóertcjimente illuminada, tcwando

í artístico, e «lega-ntp coretofinada, banda militar, que delicia-á o povo, enchendo-o de alegriaenthusiasmo. ..'j Nessas condições, não pode ha-

tver a. menor duvida de qué a pu-»«na da noite de 19 de fevereiro

}«erâ o inicio promissor das ho-

^monagens mais retumbantes/com quo será recebido Momo, o' adorado o immortal rei do car-

'naval.

.'•A COMMISSÃO JULGADORAA commissão julgadora acra a

mesma do arino passado, isto ê,será formada pelos seguinteschronistas carnavalescos: "Vaga-lume", do "A Rua"; "Barulho"

. "A Noite" 'Palamenta". de "A

julgadora o tempo necessário para. o julgamento.

13« _. os blocos classificadosem qualquer logar desse concur-so.-não poderão concorrer aos ou-tros prêmios.

14° — Não se permittirã o in-gresso no coreto, junto á com-missão julgadora, a pessoas os-tranhas á mesma.NAp SERÁ' PBRMITTIDO O

INGRESSO DE PESSOASESTRANHAS NO PALANQUE

DA COMMISSÃOA' excepção das pessoas que ta-

zem parte das commissCes, naosorá permJttido o ingresso deostranhos no palanque da com-missão julgadora do "Dia ciosBlocos".

BLOCO ••NAO POSSO ME AMO-FINAR" — A SUA SEGUN-

DA PASSEATA HOJEAfim de ¦ tomar parto no "Dia

doe Blocos" o nas batalhas darua Marechal Floriano Peixoto,Inválidos e Visconde do RioBranco o bloco acima realizaráhoje, a sua segunda passeata.

Ós componentes do "Não Pos-so' me Amofinar", deverão estarna séde social á rua Guilhorminan. 161, no Encantado, ás 19 horas,em ponto, •"EU SO' QUERO BELISCAR"

Da directoria desse bloco recc-bernos o seguinte officio:

"lllmo. Sr. redactor carnava-Patria/'; "Totinho", presidente dol lesco a A MANHÃ , — Saúda-Centro de Chronistas Carnavales-I çotvs — Peço-vos a fineza de pu-con e o redactor desta sccçãol blicar na seçoaò competente do"K.Nôa". I vosso conceituado Jornal, as no

' Mario Nery,. artista laureadopela nossa. Escola, de Bellas Ar-

i teu! servirá do twhnico junto á[ commissão julgadora..

OS BLOCOS INSCRIPTOSSão estes os blocos que dispu-'tarão

d grande concurso de-hoje:\ Fcllsmina, Minha netr;a,_0 no-; me ?, São vocês que dão. Chora' Chora, Respeita as' caras, Caca-'dores de Veado e Eu Choro. "Chu-• veiro de Prata). Faladeiras, Ro-ixiirns, Língua do Povo,. Teimosos,. (Recreio da Mocidade), Eu,só que-•ro é beliscar, Bloco Chanchada,ÍVÍra teus olhos pr'a lá, Eu, tu o'elles..., Innocentes da Passagem.»'« Eu Sozinho, Carlito Mendlçp,i Não posso mo amotinar. Na vi-: rada fi que se vê, o Rainha de'Sabá.

(20 blocos)'.' IMPORTANTE AVISO AOS

BLOCOSOn blocos concorrentes ao nos-

¦ so grande e importante concurso,' deverão seguir o itinerário tra-

cado. de fôrma a. que a sua èn-' Irada para. ser julgado pela. com-

/missão deverá ser pela rua 13 Üe;iMaio, defronte ao portão princí-

pai do Theatro Muniopal (frentepara o Conselho Municipal).

A salda deverá ser feita.pelasruas Almirante Barroso (os ques« destinarem á Avenida Rio IBranco) pela rua Senador Dan- Itas (para Botafogo) ou ainda, a;rua 18 de Maio (descida) para olargo da Carioca. !

Convém que os blocos obede-cam a esse aviso.AS COMMISSÕES DESIGNADAS'

Foram designadas as seguintesLrommissões para fazer parte das{ eommiss$es a.uxiliares:I Entrada dos blocos, Thomazi*5ouvèa (Sultão), Nataldo Ale-J-xander, Cândido Mendes Barata e| Alternar Gegê Bahia.i Saida (rua Almirante Barroso),.'Nilo Pacheco, Álvaro Lazary e..'iMartins Reis.

DAS CLASSIFICAÇÕESChamamos a attenção dosTinte-

jiressadeie para, fl. parte das c.lasai-^ficaçoes do concurso dos blocos

quo se realizará hoje:I 1" logar. conjuneto (campeão).

2° logar, conjuneto (vke-cam--peão)

o povo o homenagea a semprefestejada imprensa, a seguir vema numerosa comnilssão de carl-ratos, muito bem distribuída peloincompnravcl esplrituoso Palmque vem representando um sub-dito, do celebre Mustafá Pae-hú.seguindo ainda grande numerode abtjours que muito realçaraos caricatos.

2' parto — S bailarinas traja-das ricamente a systema egypcin-no que multa inveja fará aos nos-sos rivaos, pois serão primeira-mente apresentadas ao rsepeita-vel publico r|iic as saberão apre-ciar, em seguida vem a celebrecommissão de frente, representa-da por 10 eravallelros trajados nrigor.

3" parte — Abertura do famosoe rico enredo qual será o primei-ro posto dentro do populoso* bair-ro de Villa Isabel, o jardim en-cantado aonde o príncipe deAbuddalan fazia as suas conqui.s.ias amorosas sem o seu povo sa-ber, reíprcsenta-o o ja celebrisa-do carnavalesco Alvino que mui-tas palmus saberá conquistar do

penhoraelo agradece, nos que lheajudaraip n° barracão, aos nego-dantes dè Villa Isabel e final-monte aos moradores eieste popu-loso o grandioso bairro.

E1 chegada a hora de mais uma' vez os meninos mostrai-, que, navirada í: que se vê.RESPOSTA AO PE' DÁ LETRA

— O ENREDO DO BLOCO"NAO SE DISTRAIU!"

A' frente, vem um grande pai-nel de papelão, fabricado de na-

cumprimentos — E' hoje, final- Imonte, quo o Respeita as Carasdará a sua passeata. Como você}não ignora, 6 um carnaval todo ]elo homenagens, sem pretensão o iprimeiros lugares ou mesmo qual-Iquer victoria que possamos ter, Isó agradecemos á tua pessoa. Eu jquero deixar aqui meu eterno'agradecimento a todos que e-ollu-boraram pelo engrandecimento elolilóco Respeita as Caras que pe-1'unlnrlamente ou mesmo com seuconforto. A digna directorla foi deum esforço sem nome, sempre so-licita e gentil para commigo.

O Caldas, eterno juiz de paz:Douradino, sempro nos empres-tou o sou talento e sua intelllgen-cia: José SanfAnna, o incansávelvice-presidente da commissão deCarnaval; a todos a minha gra-tidão eterna. — (a.) Lord Ara-ponga."BLOCO VIZINHA FALADEIRA

— A SUA PASSEATA,HOJE

O grupo critico Vizinha Fala-deira participará, hoje, do Dio. dosBlocos.

O seu enredo: 0 concurso dasfalade.iras conquistara muitos ap-plaiisos elo publico. A saida verilieis velhos, apanhados por vocês, . . ,„ , , .

nas latas de lixo. íórn ele horas. I Clcar-se-á an 10 horas da.sédeEste painel, nós nüo levamos. *0™ú il ''"? (li America n. 21 /1- parte - O desespero, quero-! W SO' QUERO BELISCAR

presenta uma mulher desgrònha'*ela com os cabellos á La Garçòn-nó, do tanto os puxar o a pensarnos meninos da Virada, pois que

Conforme vemos peln notaabaixo, o bloco "Eu só quero be-ílscar", certamente, será um dosque, com o seu bello enredo, vaedisputar a victoria mais.glorie.su

q nosso carrãmahctião represen- no concurso hoje, a reallzar-sota a maior inveja para as máslínguas.

2a parte — A ratazana faladapor voefis, foi encontrada 6 ruaSonador Nabiicp por alguém daVirada, que já pròvliHènòion juntoá Sauelc Publica; para um espur-go, qilP felizmente aindn não che-gou até á séde da Virada.

As roupas das pastorinhas ser-vidas por nós, conforme pensas-tes, talvez seria o pensamento elevocês saírem com cilas, pois quemnão tem cão caeja com gato, Istofi; não lendo o capital para gas-tar, eram bem boas pnra você'-:?sáiròm, em vez de ficarem cm cá-

povo, acompanhando o príncipe sa depennados a bancarem a po-ele Abuddalan, yem 8 escravos da rúa, porquo o Carnaval ê na rua.i.».ti4t.M"fl»'M-*"»»«»t"»-»'l»l"l"*-»'M »(»»f|.»yf«e-*-f-»»i|'»«-»"« ..>.-».¦?-«» ?**»!*•¦#"

em frente a nossa rodaesão.Knredo.Saudações a Euterpé.

1» parteCÍpmniisstto ele frente.Exóticos caricatos pedem pas-sage m, sobrosalndo o engraçado

Binlcblino que com sua familiacriticará uma sociedade da zona.

i' partePainel em lindo relevo oneje

se ié o.s seguintes dlzeres: "Aquiestamos, tirem os modelos e vemlioin paru ver se pode.

Segúlrido a mànlfostáção a Eu-terpe.

Ricos soldados do Momo empu-nhando trpolicos, representandoa musica ,vão saldar a Euterpe,vira depois Euterpe, representa-

1" logar, originalidade.1" logar, ovoluoSes.i" logar, humoriemo.1* logar, estandarte.í* logar, estandai-te.I" logar, harmonia. (ca.mpeão).2° logar, harmonia, (vi<*e-cam-

!1>tão).

AS BASES DO CONCURSOSão estas as bases do concur-.

i «o do "Ma doa Blocos", organi-piado pela A MANHA:

[( . 1° — A commissão julgadora do' "Dia dos Blocoe", será oonstituidaite cinco chronistas carnavales-

I tos, cuja ese-olha ficará ao noísso, critério. Presidirá o julgamento o

chronista carnavalesco K. Nóa,tendo ainda a commissão julgado-ra a oriental-a o technico Mar-cio Nery.

2" — Os votos serão feitos por!escripto, devidamente authentica-'-dos.

o" —. O julgamento verificar-se-a., depois de passado o ultimoprestito, dentro de hora marcada.

A" — O julgamento poderá serfeito com a presença elos blocosinteressados.

S? — Cada bloco erlverá exe-cutar um numero de seu reper-torio musical, deante do coretoda commissão julgadora para finsdo julgamento.

•i0 — Os blocos deverão desfi-lar deante do coreto da commissãojulgadora, elas 19 á 1 hora.

7o — O concurso do "Dia deisBlocos" será realizado no dia 19de fevereiro corrente, sabbado, eleftccordò com as bases approvadas.

8° — Todos os concorrentes de-verão estar devidamente inseri-;>tos, encerrahdo-se, porém, as ins-oripçOes cinco dias antes da rea-lização do concurso.

S" — São condições princlpaespara os blocos se inscreverem nes- .le concurso, possuírem séde e es- itarem devidamente licenciados pe- IIa policia.

19* — Não será cobrada taxaide espécie álgumav a pretexto tleInscrlpção,

tas abaixo: .AVISO AOS ASSOCIADOS

Tendo a directoria deste blocofretado um carro especial, queserá ligado ao expresso que partedc Piedade á3 19,40 pede a mesmapor vosso intermédio o pontualr.omparecimento de todos os a^rsociadoa que vão tomar parto noconjunto para o "Dia dos Blocos

Devem todos estar na séde ás17 1|2 em ponto, afim do não soperder a conducção.

O itinerário éo seguinte:IDA — Séde, Coronel Almei-

da, rua João Pinheiro, rua Goyaz,,Largo da Piedade, Assis Carneiroaté esquina da rua Gomes Serpade onde voltará, afim de tomar oexpresse das 19,40.

CIDADE — Rua João Ricar-do, Bento Ribeiro, rua do Livra-mento, travessa Leone-io de Al-buquenque, rua do Propósito, pra-ça da Harmonia, rua da . Saúde,rua Camerino, rua Larga., ruaUruguayana, largo da Carioca,Avenida R:o Branco c rua 13 deMaio.

Antecipadamente grato ao il-lustre chronista pela publicaçãodestas linhas.

IfoKoreiío José Barbosa, secre-tario geral"."CARLITO MENDIGO" — A

SEGUNDA PASSEATA DES-TE BLOCO SERÁ' REALIZA-DA HOJE, EM HOMENAGEMA' IMPRENSA CARIOCAHoje, sabbado, realiza-se a so-

gunda passeata do bloco «carna-valesco "Carlito Mendigo", aqual será feita em homenagemá imprensa carioca; para, esteíim, o prestito carnavalesco do"Carli-to Mendigo", deixará suaséde impretorivelmcnte ás 19 bo-ras, seguindo para a rua José doaReis, em Inhaúma, afim de to-mar parte na batalha de confettique ali so realizará, seguindo de-poli em bond especial para a ei-dade onde tomará parto nas ba-talhas'das ruas Francisco Mura-torl, Inválidos, Visconde do RícBranco, Senado o Marechal Fio-riano. indo depois concorrer aogrande certamen instituído pela AMAJCtlA, denominado "O Dio dosBlocos".

Depois do desfile em frente aredacçfto d' A MANHA, o preeti-lo fttrá. uma visita as rejdacçõeados diversos jornaes desta capital.

Aviso rito co»wrtisA-âo de carna*vai — Faço seiente á todas osassociados quo tomam parte noprestito deste bloco, que a partielada séde social será. inipreterivel-mente âs 19 horas, ficando ex-cluidos do prestito os que não:Oomiparecerem até esta, hora. —(a) ArtJtur Cruz, presidente dacommtssão de carnaval.

A' ELLES

Oh! V<5s que sois constituídos dealmoíadas

Que sô têm aspecto e nada maisPodeis vir com o teu falado car-

navalQue vem a ser o frueto dc dois

carnavaes;

N6« o anno passado saimos ã, ruaNão ficamos na séde á economiàarMas assim mesmo ainda este annoNão temos medo de com vós noa

encontrar

Na tua séde não entravam preto»Mas o capricho pelo epie vejo se

findou,Para botares o teu prestito jia ruaAté mestre-sala preto se arranjou

O nosso prestito só fi formadopor associados

E estes ,nós só temos que nosenalteça

Não precisamos para botar car-naval á rua,

Pagar figuras á dez mil i-éis ác.abeeja,

BLOCO "NA VIRADA E' QUESE VÍ" — A SUA SAIDA HOJE— PRÍNCIPE DE ABUDDALAN

ii As câmaras de ar GOODYEAR são experimen- m|H tadas dentro d'agua; sob esticamento de 25 "i0, para ||11 obter-se a certeza nue não «asara e que prestarão ||

exeellente serviço» 1

A próxima vez compre 1

mes trombas cxecutariio mavio-sos e lindos sons.

A ellrectoria pede o compareci-mento de toelos os componentesdo bloco, ás IS horas, em ponto,na séde.PU.VUOÜ-SK O BLOCO CARNA-

VAÍiKSCO COM DENOMINA-CAO PENHA IV ASSIM»

('omniunicani-nos:•* II1 mo. Sr. redactor da secçãocarnavalescu d'A MANHÃ.

SaudacOea.Tomos a subida honra de com-

municar a V. Ex. que acabamosde organizar o "Blôoo carnava-lesco com siíde silo á travessaJosé Bonifácio n. li', Todos osSanto!/, que por unanimidade elevotos recebeu a denominação de"Penha fi assim?".

Ente bl6co sairá nos trcs ellasde carnaval, composto de senho-rinhas e rapazes do local.

A directorla ficou assim cons-tituiila:

Presidente, Elizeir Miranda,lord "Jahu"'; vice-presidente, Jo-se Blzerni. lorel "B6b6"; lu the-sournii-i), Paschoal Slolllahò, lorel"Comniodista"; 2o thesoureiro,Josf> Slclliano, lord "Vae que-brar"; 1" secretario, Juarez Pes-soa, lord "Valcntino"; 'J" secreta-rio, [•Vrnando Careleiso, lord"lieillilóca".

E' ele prever que constituiráum verdadeiro suecesso, nos Iresdias de carnaval. "O Bloco eloPenha fi assim'.' visto possuir fi-güros salantes, graciosas e sym-palliicas.

Eis ahi:Lãüra Lentos, Antonletli Pln-

to. Deolinda Coelho, Amélia Coe-lho. Dul(?e I,6a, Maria José daSilva, Honorina Sá Lemos, Lour-des Costa e: Elsa Pinheiro.

MEIASDICKSON

QUEM TEM 1-M. OI.IJO... E'; • negocio;.'.

Desde Í921, que o bloco "Quemtem uiji olho... e'; negoe:io...,vem fazendo suecesso cm nossoscarnaviies..

Esse'aiuiei a coisa é outra: —a passeata é allegorica -liumoris-tica, e o'pessoal componente des-se respeitável bloco, está cavan-do loucamente para o completoexito da sua homenagem ao povocarioca.

No narração que se acha Ins-tallado no Cáes do Porto, a com-missão de carnaval, offerecerá,amanhã, domingo, 20 do fluente,umn peixada. de caldeirada á ba-hiana, aos companheiros de bar-ração o a' noiic, na séde social —0 "Paralzo dos l.nn-ocentos", opessoal que "Só bebe água'.','."fará uma fostlnha' intima, queserá da pontinha... ele enchero olho...

— Já fi negócio!...A FESTA DA MASCARA

Sob o patrocínio elos nossos| centrados d'"0 Brasil", rcalizn-seI amanha, a "Festa da Mascara".

O local em que será ella effe-ctuada, será a sede elo ConfiançaA. Club, que, para esse fim, foiornamentado e illuminado comgrandç pompa o profusão.

Dó que vae ser o excepcionalbrilhantismo dessa encantadorareunião, abstemo-hos de encare-cer. Ella, tle si, o dia com maioreloqüência .

Inteira mente original; essa fes-ta, que fi a primeira, no gênero,a se realizar no Rio, por seu ali-soluto ineilit.ismo — um dos maisseguros fnetores do seu exito —ha de attlngir um suecesso atéagora jamais visto.

A Iniciativa dos nossos brilhan-tes collegas. vae reunir, em umambiente dn grande alegria e ani-maçáo, o que- a nossa sociedadepossue elo. mais fino e elegante.Será ella uma. festa elo "grand-mondo".

Òs convites, disputados comenorme empenhei,- estão quasi es-gotádos, " que-importa dizer quoa concorrência, será extraordina-ria •••

De "Rojão", • chronista d'"0Brasil", recebemos amável con-vite, para participação ela deli-ciosa fes lã'.

¦•¦•¦ ¦t»..C"««»"lft ¦«••*-•«•<¦»

3S parle. — A orchestra dc dan-sarinos do tempo do-onça. Feliz-mente ainda temos dansarinosdeste tempo, enquanto vocês vãoficando em casa de tanga de

,,»..f..«..«,. |.-•.••-•..»'-«..

corte trajados com esmerado ca-prlcho.

4' parte — Vem o porta estan-darte representanelo uma das la-vorltas de Abuddalan, qual umdos seus secretários a quer con- j aniagem o nós vamos saindo com' as nossas sedas.

4-1 parte — O carro fúnebre deoitava classe '.' Nos serve, eriqunh-to vocês de rabecão e tanga,irão... Irão, não, jâ furam parna Sapucaia.

Descrever o enredo dos outros,não fi vantagem, mas sim descre-ver o seu que não fi nenhum, casoqueiram botar Carnaval ná rúa,nos pròcurènij que estamos comum enredo para fazer muita gen-te estremecer, qual sc-rfi a liivuia-ruela, e invejosa quo ainda, seatreva a falar da Virada V Ura...tome juizo para não fazerem feioo ponham um Carnaval nn rua.

quislar a viva íore;a. representaeste .secretario o celebre Trincada União das Flores, outro socre-tario é representado pelo já vi-clorioso Almir que multo tempofez parte nos Canecas, estas duasfiguras, são ricamente fantasia-des e representam os 1° e 2" mes-três de sala.

5* parte — O formidável corpocoral, que eom a sua magníficavoz, saberá mostrar o seu orgu-lho, que fará emudecer a vóz dcseu rival, fechará o enredo, oconjunto musical do afamadecarnavalesco Pedro (..'obra quesaberá mostrar o seu valor.

Confeccionará, o enredo 20 ricosabtjours.

O carnavalesco Al vinho, muito

E' O SEU ENREDO — Reali-za-se hoje, a primeira saida doglorie>so bloco "Na virada é quese vê", saida esta que fará muitoreboliço no bairro de Villabel.

CARNAVAL DE OUROAo Sr. José Ribeiro du Maga-

Ihães, residente a rua Jockey Clubii, -l."0. fui hontem pago o bilheteri. ."177 da loteria dc ante homemvendido lambem n« AO MUNDO

isa. | LOTÉBJGO. ma Ouvidor, 139.' Hoje 100 coutos por 20S. nn-iosÁlvaro Santos Vaz 6 a nosso I 10$, décimos 2Ç, coal direito aos

I carnavalesco ejá victoríoso nes- 10 finaes do lucsum dinheiro.

BLOCO RESPEITA AS CA-RAS — A SUA PARTICI-PAÇAO, HOJE, NO "DIA

DOS BLOCOS"

E' hojo, finalmente, que o que-rido c sympathico Bloco Respeitaas Caras realizará a sun. passea-ta para participar do nosso gran-de concurso, (i enredo desse bleí-co c ledo de hòçiénagens.

Do nosso Artiípoiíga, presidenteda, commissão ie Carnaval reco-bemos a segui ite- carta:

"Meu caro ÍC. NOa — Cordiaes

do pelo Sr. Manoel Dias, comsua linda fantasia, seguindo 2guardas de honra do reino deSlelpomene, com seu trophoós in-vocando a tragédia. Segue a Por-ta bandeira, uma das escravasbranca empunhando o lindo es-tandarte represen laudo a fama,mundial. Segue o 1" mestre decerimonia, invocado pelo Sr. Cs-car Guimarães. que com lindapalma defenderá a nossa portabandeira.

2" mestre de cerimonia, Tho-mfi Miranda, que- c.ejtiunanelará ocorpo coral feminino. Seguindo

! depois Tlialia representará a co-media onde destaca-se pela sualinda e rica fantasia, tendo comoportador de suas joins dois es-cravos ricamente vestidos, ejueserá defendido por Marcos Costae Nelson Costa.

Thalla será representado puloSr. Demosthenes Campos. Virádepois Erato que representará apoesia amorosa e sentimental,tendo como defensor o Sr. Ho-nora to Miranda, epie commanda-rá o corpo coral masculino, for-maelo por 15 escravos de Mélpo-mene, que cantarão lindos eanti-cos acompanhados por S dlscipu-los de Euterpe, com suas enor-

A. MagalhãesCirurgino-Dentista

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Alfaiataria Americana117 - RUA LARGA-117Grande empório — Não

tem íiliaesHOMENAGEM AO DR. MARIO

RODRIGUESResultou brilhante o grande prélio

carnavalesco da praça SaenzPena

Uma das i.aiores c magistráçsbatalhas que se te-m realizado esteanno foi, sem duvida, a que tevecomo theatro a praça Saenz Pena,ante liontem.

O espectaculo dc fcerie e enthtt-siasmo que apresentou aquelle lo-gradòuro publico, realmente ,cx-cedeu a cspcctntiva mais optiinis-tata.

Desde cedei, a praça Sacns Pe •na o suas adjacentes apresenta-vam-sc movimentadas. Havia mui-ta gente: foliões e folionas a gra-nel.

Em vários artísticos coretos to-cavaih bandas dc musicas milita-res, emprestando ao local aspectoruidoso e alac-re.

Vários conjuntos, entre osquaes os blocos Lingüa do Povo,Caçadores de Vendo e Vira osteus pYa lá, aiém do concursoinestimável da Embaixada doAmorsinlio trouxeram a essa festasingular imponência.

.Dito isso, om syntlicse, passe-mos an resultado do julgamentofeito limitem, á tarde, pela com-missão constituída pelo Dr. Alari-co Maciel, nosso brilhante collegaele --A Nação"; Palamenta. dc "APatria" c o nosso companheiroK. Nôn.

Eoi esle o resultado:Um bronze, no Club dos Ecnia-

nos. Prêmio de conjuneto ao Blo-co Lingua do Povo. t taça offertaela «usa O Clirystaiino). Prêmiodc harmonia ao Bloco Caçadoresele Vendo, ftaçn offerta da CasaJandwilzer Wnhle.

Prêmio de originalidade ao Blo-e:o Vira teus olhos p'ra lá (umaestatueta do mármore.

Prêmio de mérito á Embaixadado Amorsinlio (um artístico me-clallifio com o busto do almiranteGago Coutiulio). Mlle Dorinha Ro-drigues. 1 vidro de extrácto "Lori-gan de Rialto". Grupo dos Jecas,um vidro elo loção Narciso. Blocodos Mollcs. um vidro de loção -1/

lin Simões (uma caixa de bonboim.Senhorinha Amtilin Cruz (um bo-neco caricatura do uctor Procopio).Senhorinha Celeste Alves Ferrei-ra (1 vaso'esculpi tirado imitandobronze), lane dc Souza o Senhori-nhas Guimarães íl caixa de bon-bons.) . Companhia Negra de Re-vistas ambulante (uma estatuetade fóptpallor). Menina ThaizDrummond (Gato Felix). 1 portajóia dc louça, Henrique F. ela Sil-va (fantasia espit-ituosa), um cs-tojo ele navalha. Viany, ventrilo-quo (1 tinteiro de vidro). Senhori-nhas Malafaia (1 caixa dn bon-bons); Bloco das vovosinhas (fa-milia Araripe) 1 bolsa dc prata.Folião Alberto Schiraer (1 chapéude palha). Familia Nobrega (1forriíóuo dc saiu de juntar). An-tonio Carlos (automoVel com fan-tasias -(diiH.i caixas dn põ ele ar-roz. Jnsinin e Znzá (priucnznsPersas) .1 apparclho de toilletteofferta de' Granado & C.

OS PRÊMIOS PODEM SERPROCURADOS NESTA

REDACÇÂOÓs prêmios podem ser procura-

dos nesta redacçâo das 14 horasem diante.

Soares. Joaquim Pinto Gomes, iJosé Santos o Álvaro Ferreira.

Também está concorrendo gran-demente para esta batalha o po-pular José Cassano.MONUMENTAES BATALHAS

DE CONFETTI, NA RUABARÃO DE UBA'

Realiza-se, no dia M, segunda-feira, á rua Barão do Ubá, ' atradicional e monumental batalhado confetti que todos os annos èconsiderada a melhor daquellazona.

EM QUINTINO B0CAYUVA

Realiza-se.amanhã, na avenidaBernardo Guimarães, em Quintt-no Bocayuva, uma grnmle batalhade confetti promovida pelo AHI-anca Club, cm homenagem aoDr. Lonios Brltto.

Deverão comparecer, disputandoo prêmio offorecido pelo homena-geado, os blocos Fllismina MlnhnNega, Respeita as Caras, CarlttoeMendigo o Caçadores de Veada,

AS BATALHASA SENSACIONAL BATALHA

DE CONFETTI DE SÂOCHRIST0VAO EM HOMENA-

GEM AO DR. MARIORODRIGUES

Tere;a-feira próxima, a distinetasocledado do bairro de S. Christo-vão fará realizar, no trecho com-prehendldo entre a esquina docampo de S. Christovão c a ruaJosé Clemente, uma imponentebatalha de; confetti e lanqa,-per-fumes, dedicada ao Dr. Mario Ro-drigues.

A homenagem que, num ex-prèssívo gesto de sympathia, es-se bairro vae prestar ao nosso di-rector, vae constituir um acon-tecimento de formidáveis propor-ções. Em lodo o perímetro docnmpo, que será ornamentado comtoda n. pompa, tocarão varias ban-das dc musica, em artísticos cn-retos que já estão sondo arma-dos.

Os Srs. A. Reis c Ernesto Nu-nes, que se acham á testa, da com-missão promotora da encantado-ro. festa, tem empenhado o.s maisingentes esfore;os no sentido deque ella resulte num suecessoretumbante.

Profusa distribuição de prêmiosserá feita aos ranchos, blocos, pe-destros o automóveis quo maisao distinguirem no prélio. ,UMA BATALHA EM BRAZ DE

PINNA, EM HOMENAGEMA "O GLOBO"

Sob o patrocínio do bloco dosfnnoc.cntes, essa popular o que-rida aggremiaçâ.o carnavalesca.suburbana, realiza-se hoje, omBraz ele Pinna, íi tarde uma im-ponente batalha de confetti.

A commissão organizadora des-se encantador embate, a cuja fran-te se encontra Miguel Alamine,fez ornamentar profusamente olocal da batalha, illumlnando-ocom profusão.

Tocarão em artisticoa coretosvarias bandas de musica, haven-do farta distribuição de prêmiosnos ranchos, blocos, etc. quecomparecerem.

O pomposo prello, que teríl in!-cio ás 15 horas, será realizado emhomenagem aos nossos collegasd'"O' Globo".

A sensacional pugna carnava-lesca, que se destina ao mais re-tumhanto suecesso. terá uma con-correncia extraordinária, a julgarpela funda ansiedade que a no-tida de sua effectivielade desper-tou em todos os círculos recrea-(ivos elos subúrbios da Leopol-dina.

D. CLARAGrande batalha de confetti, em

homenagem aos Drs. SampaioCorrêa, Mario Rodrigues e

Nicanor NascimentoRealiza-se no próximo dia 20

elo corrente, uma deslumbrante ba-talha de confetti, em homenagemaos Drs. senador Sampaio Cor-rSa, Mario Rodrigues e NicranorNascimento.

A. commissão ê composta dosseguintes cavalheiros •:

Antônio Rodrigues. Orlando da.Silva Feizes, Lourenço Dias e J.Pereça.

Este brilhante festival seráabrilhantado com uma escellen-te banda de musica militar e ou-tra de clarins.'

Valiosos prêmios serão offereci-dos aos melhores concorrentes,'aes como sejam blocos, ranchose fantasias.

Segundo os preparativos jâ. ini-ciados para esta festa e o valorreal dos seus dignos promotores,osta batalha será a mais bri-lhante de todas ate boje realiza-das na nossa zona suburbana..

A MANHÃ far-se-á representarpelo nosso companheiro Baratinha.to da mesma, como também aogrande numero ele bWcos queaproveitando o grande Dia dosmocos, organizado por K. Nóa.concorrerão, antes ou depois, ágigantesca batalha, que será semduvida alguma, a mais féeriça edeslumbrante das batalhas reali-zadas em nossa cidade.

Sua illuminação, que será todaartística, está entregue a váriosprpfissionaes.

Seus coretos, em numero decin-co, foram feitos especialmente pa-ra esta grande batalha.

Da relação do prêmios, que émuito extensas destacam-se mui-tos de gosto.

A. commissão promotora da re-ferida, batalha, está assim consti-tuida: Arminda Paolll, presiden-te; Alice Xavier de Mello, Marina.

i NA RUA SOUZA FRANCOCom uma artística o invejável

illuminação, será realizada no dia18, do corrente uma liolossnl e py-ramidal batalha de confetti.

Não é de hoje que foliões abn«-fiados nas lides do Momo ve>m or-ganizando, todos os annos, extra-ordinárias commoniorações em ho-menagem ao eldorado rei elos ca-riocas.

Assim, será mais uma vez, esteanno, promovida por sincereis de-votos ás hostes ela folia na sex-ta-feira, que foi o dia designado pa-ra a formidável batalha no peri-metro comrpehendido, entre Bou-levard e Corrêa de Oliveira, orga-nizada pelo elemento chie: e gra-cioso daquelle bairro.

Sorá um prélio bem e-oneorridoo qual terá o concurso de emlimasbandas de musica da pontinha,com vastos repertórios, que irã.0com deslumbramento animar odesfile de vários cordCies, ranchoso fantasias.

Para não desmerecer o Ineguala-vel eicito, a. commissão promotora,que fi chefiaela pelos elois infnti-gaveis carnavalescos (Lord BoaRosca) José Teixeira de Freitasei (Lord Zfca Netto) Josü BrianiNetto, nada pouparam para sur»preheneler o seu esplendor.

Para automóveis, blocos e fan-tasias etc, que comparecerem ámesma, serão distribuídos lindo»prêmios de alto valor.

NA ESTAÇÃO DO SAMPAIORealiza-se, no dia 20 do corren-

te, uma monumental batalha deconfetti, do lodo da rua 34 doMaio em homenagem á imprensacarioca, organizaela pelos nego-cinntes e moradores do locn^. Sc-rão orpruidos três coretos, sendodois para bonetas militares e. um.para a commissão julgadora. Arua será. fêerlcamento Illuminadae ornamentaete. Serão conferidoslindos premiM aos blocos, ran-ohos, automóveis c fantasias maisorlginaes que se apresentarem.Prêmios offerecifios ppJos nego»dantes da referida, rua: Casa Fiel,uma rieia taça; Casa Centenavfo;um custoso par de jarras; Cas*Prima vera, prêmios diversos;ideal F. C, valloslssima taça; pe-lo Sr. A. Naneis, um bello estoj»para ceia: pela eonwnissfiev visto-sa taça ele honra; varias surpre-sas completarão os prêmios.

O julgamento e entrega dos.prêmios serão feitos pelos repre-sentantes da imprensa que scacharem presentes.

A commissão promotora 6 oom-posta pelos foliões Alcacibas Go»mes (Lord Moralista) e Hlppolitcde Almeida Santos (Lord Ma-dama).

Gf-gê, que representará A MA-NHA nessa batalha, fará parte dacommissão julgactora.

Adopt&da nos hox-pila»?* da Ame-

rica áo Sul Pra URI

mia". Manoel ele tal, fantasiado de i viégas, Palmvra Scaputo, Palmy-velha (um par de alpercatas), Me- ra petraglia, Philomena Petragllánina Elisa Corrêa (unia boneca), j6 Braailina Fernandes; Srs. Ma-Mme. Laiz Santos (uma estatue- I L-íb Rodrigues dc Lima. presiden-ta "Dansarina". Senhorinha Luci- I te; Adolpho Xavier de Mello, Josô

A GRANDE BATALHA. HOJENA RUA DOS INV/ÍLIDOS

K' finalmente hoje que sc rea-lira a grande e pyramldal bnta>-lha de confetti que, cm homena-gemi áa Bandas da. Colônia Portu-gueza e Dr. Vieira de Moura, le»varáo a effeito um grupo de díe-tinotos moradores da rim dos In-validos.

A referida batalha que promet-te revestir-se de grande brilhan-tismo vae marcar, em nossa his-toria de Carnaval, mais uma apo-theose, não sfi no doslumbrnmen-AS BATALHAS DE HOJE E

AMANHÃ NA AVENIDA, EMHOMENAGEM A' IMPRENSACARIOCA.Por iniciativa rio coronel íloaÊ

Carieis Peixoto, proprietário daCasa Odeon, será levada a effeitohoje e amanhã, na avenida RioBranco, duas colossaes batalhasde confetti em homenagem â im-prensa carioca.

A Avenida, que será toda. engã»lanada, terá a illuminação au-gmentaela por milhares dc Iam-padas multieores sendo, também,armados, no perímetro destinadoao prello, lindos coretos onde torcarão varias bandas do musica.Aos blocos, ranchos e carruagensque mais se distinguirem pela suaimponência, originalidade o arteserão conferidos valiosos brindesa critério de uma commissão jul-gaelora composta especialmentepor technicos e convidados paraesse fim.

• Portanto, mais algumas horas everemos o embato mais renhidoque se tem realizado na nossaprincipal artéria.

Resenha das batalhasjio.ir,

Nor'ruas Pereira Nunes e Hu.i fino ele Almeida — Km homena-I gem ao "Jornal do Brasil", orgiv»

nizada por animado grupo de se-hliorinhas folionas.

I Ti. José-elos lti-is (Iiilineimu l —»I Promovida por uma CommissSo

de moradores.Vn Pn/iía elo Caju' — Promo»

•' vida pelos incorrlgivèis. foliões! do Bloco .laln.r.j í!. FraiioKtTO .>luri;íorÍ — Ejpl homenagem ao senador Sampaioj Corrêa, promovida colos morado,(•res lecaes.

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A^MANHA—Sobbaao;r19 de.Feverciro do 1927•¦^•www^jjp

WÈÊ&aatsQ^ti^SSSSS^g^^SSSSS

ÍZIDRO NUNESCom, a morte de Ixirl.rn Nunes,

hontem, á rua do ^Senado, desap-pareceu nina das mais popularesfiguras do nosso theatro.

Direetor da velha companhia doS. ./ovei, ha, pouco dissolvido, o in-cansavel Izldro foi umn </c?,s' pes-

^—

ra, que estréa na próxima re-

— A companhia do "Tro-ló-16."s6 estréa om S. Taulo, depoisdo carnaval."OS TURUNAS EM DESPEDIDA"

Hojo o amanha; ò famoso con-iunlo sertanejo Turunas da Mau-rioca", da as suas ultimas audi-cões, no Theatro Sao Joso, de

mlmmnaniarrirmiw^HV' '"li" iFMiiiii«iTii'wmiir«iiBn—^MM*^——¦¦¦¦?¦"—**"*

0 FRUTO PROMBIDOComo do costume, a Coeota re-

Holvcu fechar a semana com uma"chapinha" estrondosa.

Depois de uma longa dia-cussão com o "Corcunda", ollaarranjou paru hojo o seguinte!

308 158

Não gosto rio brincadeiras,Quando estou fazendo féSe ciulzer "pegar" uns cobro;)Cerque Vaooà o Jacaré.

o:;n 7(17

:m:ino antigo invertido

em centenas103(1

INVERTIDO, EM CENTENAS,PELOS SETE LADOS

:H507O PALPITE DO "COnCliNDA"

Um aspecto do, peça "Braço de Cara", que está cm francosuecesso no Carlos Gomes

r.Áso&J piais discutidas no meio da, gente de theatro.{¦ Be uma peço cala, n i n g ue m' queria saber quaes os artistas.' que, a representaram, que monta-¦¦ gem a Empresa lhe dera, nem aiscria de pislolões que, seu autoríarranjara para ver a. sua "dm-vao" figurar no cartaz do S. José'.,_ a eterna vieüma. Para todo o:2tnundo, ate para os causadores dodesastre, o culpado de tudo era

hsèmprc o Izldro.I Q««.iic/o, porém, a revista "pe-Pgava" c o S. José tinha as suas'.¦¦grandes noites de gloria os elogiosleram, para todos menos para elle.

Foi assim no "Pé de Anjo", uo'¦/'¦Sonho de Ópio", cm "Seocos a;. Molhados" om "Verde r. Ama-Mello".

Quantas actrlzes orçaram nomeá sombra de Izldro Nunes!

J. Elle era. sobretudo uma boa ai-; ma. A elle devo o theatro popular

•no Hio grande parte, do que è.As flores que lhe levaram hon-

I tem e ns lagrimas que fez derra-¦¦ mar foram as mais sinceras c asfimnls puras. Foram de iodos

que uiam noos

ultimo direetor doo amigo do que o'?• 8. José mai.

\ ensaiddor.Nós .não o conhecíamos de perto,

mas sentimos hontem o que foi,. em vida, Izidro JVlines.,

,/. L.

Unia bella iniciativaAs maiores dlfficuldades en-

contradas pelos sinceros amamtp.s da arte lyrica, nbsto paiz, fo-ram motivadas pela inexistência.entro nos, de uma filial dos ca-sas editoras da Itália ou da

•, França, para fáceis montagens deij^pcctaculos lyrlcos ou symplio.-

i n(c:s. isolados, mi mesmo forma-•'¦çao do pequenas temporadas ly-

rictu,IV-. • e Silva c Uo Nogri, quan-

cio .--, iiarani aa suas homogè-ncii.-, companhias lyricas popular

., .)¦(¦:=, tiveram grande parto de'yc-y; ¦ siorços inutilizados, dianteilri ousoncia absoluta de serna-rios o partituras para certas ope-r.i3. A tal ponto, que, em BelloHorizonte, » companhia Rols eSilva somente poude executar"I Pagliàccl", no fim de sua tem-porada, depois do copiar de umadeficiente partitura cio piano for-te as partes respectivas cios in-strumentos. Pode-se avaliar comonão saiu horrível tal instrumen-taçüo.

Pobre LconcnvaUo!Agora, esta lacuna vae ser sa-

nada. pois us casas O. RlcordiA Cia., o Sonzogno, grandes edi-toras, de Mllao, o proprietárias

,das "

maiores obras-primas[theatroH lyricos Italiano e^Vasl.'leiro, vao inaugurai', dentiO oi\'i,'pouco, umn filial nu Brasil.! Sua clireoçan ÒHtâ confiada ai,

Cav. G. Giacompol, uma, fi-gura iiisinuante de "gentleman",quo conheci durante a têmpora-da Octavio Scotto, quando aqmesteve.-, cumprindo deteWiiuaçôpsespeciaes, durante" a execução de"Ncronc" c "Turandot".

A nova filial vae ser cm S.Paulo, attendendo nu interessede tode o pais o, alem de seencarregar da divulgação das

. operas modernas, sou grande ctti-, dado serfi

'(¦ do apresentar as no-

vissimas edições clássicas o di-' daticas, tão raras entre nós.

A. CYSNEIROS '

AMANHÃ TEM MAIS.. .5 "Amanhã tem mais" a lor-', èelra revista do Phenlx, originalidos nossos confrades Joracy Ca-.jiiíirgo o Lco D'Avila. musicada\rpc\o maestro Hcfckol Tavares, ou-/.trou na phaso dos ensaios do apu-Tro e está recebendo da compa-«unia Olenewa-Plnto Pilho, uma/n-.cwitagcm luxuosa para quo soTinido no lhoatro ria emprosn .1.yR. Staffa, brilhantemente a tom-operaria theatral desto anno.í Abadio Paria Rosa, o cpmpe-Monto direetor artístico ria oom-ípnnhia. emprega iodo o sou cs-í-forço na montagem daquelle on-Sgirial, sendo licito esperar ria sua^reconhecida capacidade o ria Ju-Çventllde dos amores ria peça, umairovista digna d" theatro ria "éli-

ftt" carioca;THEATRO CARLOS ríOMES

A revista rio ' Freire JUIliOTbonltnúa dando as maiores enchen-

itos ao Theatro Carlos domes o;o publico que freqüenta o (pio-vrlrio theatro ria praça Tirariontcs,<já formou seu juízo sobre a on-ç-gragadisslma revista ali om soe-

na, 'plena

rio musica popular, ri-I oàmento posta om secna o dosem-' peubaria por unia companhia deprimeira ordem como aquella omcpie Margarida Max G a estrellaincontestável. Hoje repoto-sç,com as suas apothcoses aos qua-tro clubs carnavalescos a revis?ta Braço rio cera" que constituoum ospectaculo divertido o cioagrado rie todo o publico.'Na.

próxima terça-feira a actrizMargariria Max cantará pela nn-raeiru ve/, a canção quo foi pre-miada no concurso popular riocanções, aberto pelo

"Jornal doBrasil". Km toda -¦ semana se-rão cantadas ns mais votadas nointeressante concurso.

Continuam muito trabalhadoso" «nsaios da revista "Viva amiz"' de Affonso do Carvalho eVictor Pujol. com musica riomae«iro Serafim Rada. Nesta ro.-vista fará sua estréa o actor obailarino Pedro Dia?, que toro, aseu cargo a dirOCgao rios baila-cios o a marcação cias massas co-roe- Foi uma feliz scqutslçao daempresa. M. Pinto, "l'ie buscacercar-se caria voz 'Io melhoreselementos.

votas de itodai-ahti:

NO

sambas, canções, toadas, descan-tem e modinhas do Norte.

Amanha, elles tomarão partena grandiosa matinéo infantil,juntamente com as outras altra-cçõos.

Hojo, despédem-se; no palco, osaerobatas cômicos o equilibristassobro arame "Lalíi & Newton",continuando o suecesso do humo-rista do lápis "Nlls Christopber-sen", e do imitador de maestroscelebres "Kapoli".

Segunda-feira, estréa no palco,a famosa cantora excêntrica "Cli-na do Verganl", cuja apresenta-ção o extremamente luxuosa oque so faz notar pelo seu surpre.hendonto roglsto agudo.

Hoje o amanhã, na tola, ulti-mas exhlbiçBes do film da I"nl-versai-Jewell: "Amores, cie Cir-co", o rio ultimo capitulo rio "OsMiseráveis", sob o titulo "Amor,justiça o liberdade".

Segunda-feira, na tela, "Leal-dade sportiva", da United Artists,oom Jack Plckford o Madgo Bel-lamy, o "Casamento ou luxo"?,tambem ria United Artists, comAdolph Menjou o Edna Purvlance.

CLNCOENTA REPRESENTA-COES

Difflcilmenlo consegue um au-tor rio revista nesta ópoca festo-jar o molo centenário de repre-sentaçSos. afastado como está opublico dos theatros, uttraidospelos folguedos das batalhas deconfetti.

Assim, 6 digno de notar-se ofacto rie "Dentro da Noite", a in-teressante revista de Abadie Fa-ria Hosa, continuar despertandoo maior interesse, prestes comoestá rio alcançar as cincoenta r-presentações.

Já na próxima segunda-feira,será commcmorario esso facto,realizando a companhia Olencwa-Pinto Filho dois espectaculos emhomenagem ao feliz autor cia so-gunda peça.

••FOGO DE BENGALA1'A peça do estróa do brilhan-

tisslmo conjunto que é a compa-nhia de Revistas "Chanlecler",ora em pleno suecesso no PalácioTheatro, continiPa a agradar emcheio o numeroso publico que sodiverte nesta capital.

Ottilia Amorim, a mais cario-ca cias nossas estrellas rio revis-tas, 6 a alma dos dlvortidlssimos"sketchs" de "Fogo do Bengala",que se outros attractivos não ti-vesr.e, bastariam aquelles versosdo "Polilicaniania" magníficos riograça o de ironia, p,ara mereceras platOas numerosas que a temapplaudldo.

Mas as bailados de "Fogo deBengala" são bellissimos e osfreqüentadores do Palácio Thea-tro os applaudom gostosamentebisando números como "Dansados apaches", o "Sphinge" feitosrespectivamente por Ma:; D'Ar-lys e Maria Montesinos e NuraLublnowa."Fogo de Bengala" 6 som con-testaçàò, a melhor revista actual-mento representada no Rio. K'

dos i poça para muito tempo no car-ta;;...

E' HOJE NO ASSYRIO......que so realiza n grandioso

bailo das Sereias, anciosamonteesperado pula ,nossa juventude((tio so diverte. >

As mais lindas nymphas dasnossas praias já estão prepara-rias para concorrer ao grandedesfile que terá logar na pista-clansing do mais concorrido dosdancings elegantes do Rio, afimrie saírem victoriosas n.o deliciosocertamen da pqrfei,ção o ele-gancia.

Os principaes estabelecimentoscommerciaes de artigos para ba-nilistas não têm tido mãos a me-dlr, para attender as lindas "ba-gneuses" jia escolha das suasfantasias.

Doris Montenegro a Inslnuantoprimeira bailarina, Alex Monte-negro o incansável direetor cho-reographico o um grupo cie "gir-Is", todos da companhia Tangará,para maior brilho desta festa,dansarâo — "O charlestoh dasbanhistas" — acompanhados porum formidável "jazz".

O baile rias Sereias será umaCesta que marcará época e quemnão assistir, terá muito que searrepender.

Para os quatro dias rie carna-vai o Assyrio tem organizadoquatro retumbantes bailes á fali-tasia.

QUADRO NEGROMBBBenmiMiBvmnBs>j|

RESULTADO DE HONTEMAntigo — Gnllo ....Moderno — Aguln . . ,Rio — Horliolvln ....Snlteaclo — Vendo . . .11° premio — í*or<*o . . ,ít- prêmio — Vncca . .4" premi» — Touro . .5" premiu — Águia , .

77-11)•105BIS

(KlfiO841)1)HÍWIi5700

LOTERIASCAPITAI, FEDERAL

O resultado da Loteria dpitai Federal, extrahidafoi o seguinte:

hontem,

4884!)103B94840115S9S2

20:00tl$5:000$3:000$2:000$

- premi oh cie t:<HI03i2570H 58385

•1 preinios tle 500?7460 11)031 (50408 62557

15 premiou «le 200?1861 101116 116427 43105 47530

50076 0766 13324 32131 30230555S6 60642 405S 2093 664S1

.->:'. prêmios de 1(10?3574 108S4 27204 33510 40100

60047 S506 15036 27671 50577¦15700 GS 475 2677 15754 2027032104 40S90 6251! 0326 1726036650 30005 47443 61245 347316101 25703 38357 40535 657591762 16621 25170 21002 46233

68537 2900 10141 20 163 236J85261 65521 20S 16565 200S3

1.4405 7002 57405 4460 120636715 4056 50190

LOTERIA DO E. DE S. PAULOExtrácçâo em 18 de fevereiro

de 1027 — Sabe-se polo tolo-phone:11816 (Bauru) . . .

110S (Campinas) . .51SS (Ourlr.hos) . .0243 (S. Paulo) . . ..".234 (Rio)5307 . . .5016 . . .7076 (Rio)8231 . . . .8731'. . . .

10717 . . .

00:000$20:000$5:000$2:000$1:000$1:000$1:000$1:000$

I ;000$1:000$1:000$

Já compraram hltlictes nnCASA SORTE... <

IV uma qucHtllo de vxpericnclnOUVIDOR. SI

PARA TIMGIR EM CASA

CAMBIOFunccionou o mercado de cam-

bio, hontem, em condições esta-vels, com um movimento modera-do rio negócios bancários e par-llcula ros, por isso quo era pe-quena a procura o reduzido, a of-ferta de papeis particulares. OBanco do Brasil operou a o 29132d. e os outros a 5 29|32 e 5 59|64,d. com dinheiro a 5 31|32 d. pa-rji a compra de letras de cobertu-ras. Os negócios levados a ef-folto foram pequenos, tendo fl-cado o mercado destituído de im-portancia. Cotaram-se os sobera-nos de 125000 a 42S500. O dollarcotou-se á vista de 85440 a 8?450c a praso de SÍ350 a 8Í410.

Funccionou o mercado moneta-rio durante o dia com um movi-monto moderado de. negócios o es-tavel. Fechou inalterado, sem ai-ternativos de importância. O dol-lar ficou a 85430 o o franco a5330.

Os bancos affixaram as seguin-tes taxas officiaes:

A' 90 d|v. — Londres, 5 29|32e 5 59|C4; (libra, 40Ç634 e 405527);Paris, 5328 a $332; Nova York85350 a 85410; Canadá, 85350; Al-lemanha, 15090.

A' 3 d[v. — Londres, 5 53|64a 5 55|64; (libra, 415179 e 405960);Paris, 5331 a 5334; Itália. 5336 a536Sj Portugal, 5436 a 5440; pro-viüciaa, 5440 a 5450; Nova York,85440 a'85480; Canadá, S5448;llcspanha, 15418 a 15425; pro-vincias, 15426 a 15435; Sulsas,15625 a 1?G40; Buenos Aires, pa-pel, 35540 a 35570; ouro, 85043 a85100; Montevidéo, S5600 a 85630;Japão, 45139 a 45140; Suécia,25225 a 25270; Noruega, 25165 a25200; Dinamarca, 25250 a 25270;Holliuiclii, 38380 a .15410; Syria,5432; Bélgica, ouro. 1Ç175 a 15180;papel, 5234 a 5237; Slovaquia,5250 a 5253; Rumania, 5049 a5051; Áustria. 15190 a 15200; Al-lomanha, 25000 a 25010; Chile,15050 o vales-cafí, 5331 a 5334,por franco.SAQUES POR CABOGRAMMA:

A' vista — Londres, 5 51|64 a5 27]32 d.; Paris, 5333 a 5336: Nu-va York, 85470 a 8Ç530; Tlalia,536S a 5369; Hespanha, 15423;Suissa, IS6S7 a 15640; Bolglca,papel, S?3(i; ouro, 15190; Hollan-da, 3S300 :x 35410; Canadá, 85470e Japão, 45150.

MOKDAS ESTRANGEIRASO Banco do Brasil, cotou u, 11-

bra-papol a 41S520; dol.lar-pap.01,a 85570; ideni, ouro, a 85740; po-so uruguayo, ouro, a 85730; peso,argentino, papel, n 35568; pesetas,a 15431 c lira, a 5381.

O CAMBIO NO EXTERIORO mercado de cambio, em Lon-

dres, abriu com as seguintes co-tacões:

S|Nova York, 4,85,00; Paris,123,65; Bélgica, ouro, 34,89; pa-pel, 174,45: Itália, 111,80 c Hes-panha, 28,56.

VALES OUROBanco do Brasil, cotando o

dollar á vista a 85460 e a prason 85410, emlttiu os chéques-ouropara pagamento de direitos naAlfândega, á. razão do 45620, pa-pel, por 15000, ouro.

BOLSATivemos o mercado de titulos,

hontem, com um movimento mo-derado de trabalhos, tendo sidopequenos os negócios realizadossobre quasi todos os papeis emjogo na Bolsa.

Além disso, as apólices geraesregularam fracas e em declinio,com as municipaes e as estadoàesem condições estáveis.

Os demais papeis em evidencianão despertaram interesso dignode registo.

Cotaram-se os seguintes titulos;Obrigações Ferroviárias

175 2" emissão, a 8255000A polices Federaes

20:0005 Thes. Nac, a ...Geral, unif., do 2005

IM»

Écsior medicoDr. Pache de Faria

1'har. Redemptorn — Diariaman-te —RUA DIAS DA CRUZ. UX

e Sete de setembro, 97 — segun-das, quartas e sextas — 5 horas

ri'.<H ENAS

FoiGomes

•ontral.aila para " Carlosa actriz Antonicta Pouse-

0 que dizem as em-presas...

"Prestes n chegar..." — Con.limfa sendo representada, commulto exito no Theatro Recreio,a. viptoriosa revista do MarquesPorto ti Luis 1'cjxoto, que já fezcentenário.

Com o novo quadro, a pegado Marques Porto devo fazer ou-tro centenário.

Trinnon — Contlnu'a no elo-game theatro ria Avenida o oxitoria revista "Vaes, então Luiz",da elegante parceria Duque-Os-car Lopes.

O exito alcançado por esta re-vista tem sido notável.

LIMPEZA PERIÓDICATodo machinista tem justifica-

vel prooccupáçâo do fazer umalimpeza periódica, de sua. ma-china, seja cila a vapor ou a ga-zolina, afim rie retirar os resíduosp iiicrüstações depositados nosseus eixos e engrenagens. Oomesmo modo os indivíduos cati-t°losos- devem, periodicamenteproceder ao expurgo do seu or-cinismo, submettendo-se a verda-dejm regimen d" desintoxicação,cio dieta ou mesmo de jejum. Osque não podem sujeitar-se a tallimpeza, periódica do organismo.obterão optlmos resultados, so-brefudo no verão, tomando ai-guns comprimidos Bayer rio Hcl-mltol durante o dia. O Helmltolc um climinaclor cias toxinas or-ganicas, um antl-arthrltico omagnífico desinfectaato das viasurinadas.

DU. ARNALDO CAVALCANTICirurgia — Moléstias de se-

choras — Carioca, 81 — Telo-phone C. 2089 — Terças ¦— Quin-tas e sabbados — 10 — 13e 4 em diante.

DR. SÉRGIO SABOYAOlhos, ouvidos,, nariz c (rarsan-

ta, 5 annos de pratica em Berlim.Trav. S. F. de Paula. 9. das 15 1|2ás 17 1|2, (lindamente. Tel. 0. 500.

Dr. Giovanni InfanteTuberculose (tratada pelo mo-

thorto Maragllano), Syphllls,mol. de senhoras, venéreas, (go-norrhéa aguda ou chronica, es-treltamenlo da urethrá, cystite,moléstias ria Pelle, Impotência.Trov. S. Francisco, 0 (ln and.,salas 14 e 15). Das 9 ás 11 o 4em diante — Pb. C. 500.

60 Geraes,1:0005,

4 Geraes,1:0005,

urilC,a ..unif.,a ..

de réis

de reis

ile réis7 Geraes, unif..1:0005, a

3 Geraes, unif., do réis1:0005, alvará,

04 Geraes, cl,|èmissôes,de 1:0005, noih.i a..

¦MtMa«t»i»t«t«t"*"e«t»ti*ff'

9005000

6508000

6905000

6005000

6915000

6905000

0655000

100 Geraes, d-lcmissõeu,dé 1:0005. nom., a,,. 6705000Geraes, d.lejhiesõos,

de 1:0005,, cautela, a 64050009 Geraes, d. I emissões,

de 1:000», port, si... 6065000dé 1:000$, port., a... 6075000

D Geraes. d.|emissões,de 1:0005, port., a... 6085000Geraes, d.lemissõcs,

de 1:0005, port., a... 6095000Apólices Municipaes

10 de 1906, port, a.... 140550024 de 8 "I", Dec. 1.933,

port., a 1695000112 de 8 °|", Dec. 1.933,

port., a 1705000270 de 7 °\°, Dec. 1.999,

port., a 1495000Apólices Estadoàes

15 Minas Geraes, a ... 640500055 Rio cio Janeiro, 4 °j°,

1005000Acçõrs

54 Banco do Brasil, a.. 390500070 Banco do Brasil, ai-vara, 390J000

50 Petropolls Industrialalvará, a 1505000

5 Country Club, ahiii-ra, a .< 1675000União, alvará, a.... 4285000

SOO Cia. Minas São Jo-ronymo, a 625000

20 Cia, America Fabril,a, 2105000Cia. Docas de San-tos, nom., a 2765000

8 Cia. Docas de San-tos, port., a 2765000

A BOLSA FECHOU COM ASSEGUINTES OFFERTAS

Apólices geraes — Vendedorese Compradores — Unif., de 5 °|°,

a 6925 e 6905; .Oiv. Emissões,nom., 6725 e 6685; Obrigs. do The-sou, 8905; Obrigs. Ferroviárias,8275 o 8265; O. Uo Porto, 6555 o6485000.

Estadoàes — Rio, de 4 "Io, 1005o 995; Pàfâhybà, 865; Minas,nom., 645? e.640$0!l(l.

Municipaes — Emprest. 1.906,port., 1405500; 1.9.14, port., 1455 o1405; Decretos, 1.933, 8 ?|°, 1705o 1695; 1.535, 7 ü|", 154$ e 1525;2.098, 8 "i", 1665; Nictheroy, (l«série), 705000.

Acções — Banco do Brasil, 391?e 2865; Mercantil, 383?; Tortu-guez, 1975 c 1955; Funecionarios,495 o 485500; Tecidos America Fa-bril, 2505 e 2105; Allianea, 110?e Progresso, 3205090.

Debentures — D. da Bahia, 985;D. de Santos, 1705 o 1075'; Cèrvej.Brahma, 995?; Hotéis Pa lace,2005 o 1955; Tecidos Progresso,166$ e Santa Helena, 1805000.

base de 25J500 por 10 leiloa, con-tra a de 275500, 110 anno passado.

Entraram, nessa mercado35.147 sàçcas, nairam 49.651 o fi-caram em stock 1.028.706, contra1.210.881 ditas, no anno passa-do.

O MERCADO A TERMONossa praçu leve as seguintes

cotações:Fevereiro, 26?; março, 265100;

abril, 255225; mercado, calmei;vendas, 1.000 snçcasj total dodia, 1.000; disponível, 265500;';mercado, estável,

O disponível, segundo cotaçõesda Associação Commercial, ê do25J30O para o café mollc o 245,300,para o duro.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro 205:4205034Papel 100:6865229

Total . . .

De 1 a 18 do cor-rente

Em igual períodode 1926

. 396:1005263

7;.382:Í2G$693

B.199:719Í842

l.l82:40658ol

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a Venda c;n todas 'as drogarias

CAFÉTivemos o mercado do café,

hontem, melhor inspirado, comuni movimento mais activo deprocura para u. realização de no-vos negócios o com os prec;usInalterados,

Com effeito, divulgaram os pos-suidores A, base anterior de 36sobre o typo 7 por arroba, a queforam negociadas, na abertura3.320 saccas, ficando o mercadoestável e bem iuspirádo, sob a ini-pressão favorável de 17 a 21 pon-tos de alta nas opções do ultimofechamento da Bolsa do NovaYork .

Os embarques foram activos eas entradas regularmente desen-volvidos.

Entraram 9.429 saccas, sendo3.182 pela Centrai do Brasil c6.310 pela Leopoldina.

Foram embracadas 8.751 sae-cas, sendo 1.550 para os EstadosUnidos, 5.868 para a Europa o1.533 por cabotagem.

O stock, hontem, èra de 217.271saccas.

COTAÇÕES

Typo Por arrobaN. 3. ... ,,.... 38Í000N. 4. . „ . .. . ^ 375500N. 37SO0ON. 6. ....... 3655Q0N. 7. >. 1. . . . . 36$O00

N. 8. ... . . • . 33$500— O mercado a termo regulou

fraco, com vendas de 8.000 sae-cas na 1" Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES

Mezes — Fevereiro, por 10 kl-los, 245700 vendedores c 245500compradores; março, 245200 c24$050; abril, 23$900 o 235750;maio, 235250 e 235260; junho,225400 c 225250 o Junho, 215800c 215600, respectivamente.

— Ein Santos o mercado func-cionou calmei, dando o typo 4 íl

Diffèronça a maiorem 1927

DISTRIBUIÇÃO DE IWANIFES-TOS EM 10 DE FEVEREIRO

236 — Oe Londres, vapor ingle;-,"Highlancl Rccver" — Vários ge-neros — Consignado á. Mala RealInglesa, ao escriptu^rário Ncvoâ-|Faria.

297 — De Buenos Aires, vaporinglez "Corsoian Prlr.cc" —- Emtransito — Consignado a llcuil-der Brothers, ao escriptururio Ne-vos Faria.

298 — De Gênova, vapor fran-cez "Formosa" — Vários góno-ros — Consignado fl. CompanhiaCommercial c Marítima, ao cs-crlpiurario Daniel Cezar.

299 — De Newport, vapor iu-glez "Aralunii Princc" — Váriosgêneros — Consig/nado á HouderBrothers, ao escriptururio DanielCezar.

300 — De 'Barry Doei. vapor

ingloz "Cutcòfiill" — Carvão —Cònsigriado ã Brasília 11 Coãl Cnjii-pany Ltd., ao escriptururio Da-niel César.

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e suas compli-cações. Cura ra-dical e rápida no

homem e na mulher. 'Uruguaya-na n. 134 — 8 1|2 ás 11 o 2 ás 6.Dr. Ttupert Pereira,

IMPOTÊNCIA.Cuia rápida e g-arentlda no ho-

meni, bem como da frieza sexualna mulher, Processo norte-sme-ricano ainda não pratiendo aqui.Dr. Ruppert Pereira. Uruguava-na, 134 — 8 1|2 ás 11 o .14 ás 18.

Dr,. Peáro MagalhãesVlnn Drlnnrlns — Sj-plilll* _ se-nhora.s — Av. Alui. n.-irrusií, 1 —

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Prol Renato Souza l00ENÇAS INTERNAS • RAIOS X

Trnt. especial clan doenças doestômago, intestinos. Clgado anervosas. Trat. mod. pelo» Tnin.iliUrn-vioIelan, dlntliermln c ele-ctrieidndc -- S. José, *.).

LLENCIflDE

íveíra & CiiAVISO

Venancio Vivas, escrivão do judiciale notas desta Comarca de Poços deCaldas, Estado de Minas Geraes, etc.

Avisa aos interessados, nos termos do artigo 139, § 2", da lei ciefallcnelas, quo, ao MM. .luiu de Direito da Comarca foi apresentadapelo Banco Noroeste do Estado ele S. Paulo a petição do Leftr se-guinte, referente a uma reclamação rclvlndlcatoria na fallonc.la doPaiva Oliveira &, Cia.: Exmo. Sr, Dr. Juiz de Direito. O BancoNoroeste do Estado de S. Paulo, por seu procurador abaixo assi-ghado, requer a V. Kx. o seguinte: Encarregou o referido Bancoa Paiva Oliveira. & Cia., commerclaiites domiciliados nesta cidade,procedessem, como seus mandatários, a varias cobranças em nomedacitiellc e para aquelle Banco, cstalieleoendo-sc assim entre ambosrelações cie mandante o mandatários. Por essas transações ficou cmipoder daquelle Commerclahto, cm conta de cobrança, a Importânciade quinze contos, trezentos c setenta e um mil setecentos c clncoen-ta róis, pertencentes ao Requerente. Sobrevindo a fallelicia dosmesmos, quer o Requerente, nos termos do art. 138 da lei de Fal-lendas, reivindicar da massa aquella. quantia indevidamente arre-cadada como pertencente aos fallidos, porém, que se achava empoder destes cm virtude de transacções decorrentes de mandato, ceme 6 de direito pertencente ao Requerente. Pede, pois, a A'. Ex.cjuc A. esta e ouvido os fallidos c syndicos, se publique aviso pelaimprensa, e afinal julgada provada esta rolvlndlcatorla, de accordocom o art. 139 da referida lei de fallencias, entregando-se aos sup-plleantes a quantia alluclida e ora reivindicando. Havendo contsa-rledade, desde já protesta por todos os elementos de provas, de-poimentos pessoal dos fallidos e dòs syndicos, inquirições da terrae tle fora, i. de documentos, exame de livros e outras. Na formado artigo 66 do Código do Processo Civil, protesta o advogado abai-XO assistindo apresentar o instrumento de procuração, para seradtnltüdo em juizo, por ser caso de urgeiicia; e comprometteiido-sen esta pelo iulgado e exhlbir procuração regular dentro do prazoc|il0 requer seia pelo M. Juiz determinado. P. deferimento. 13, R. M.Sélladu com quinhentos reis estadoal, assim inutilizado: (Saldas, 5de fevereiro de 1927. José Jupiniqulm Horta Drummond. Despacho.V por dependência ao cartório da íalleneia . A. como requer. MarcoO prazo de oito dias pnra exhibiçaò do mandato e determino n pu-bllcac&o d":- eclitaes ns Imprensa local, de Minas Ueraes, e na Im-prensa cias Co.pltaes Federal e P. Paulo. Poços; de Caldas, 5 de fe-verelro d» 19i7. Paulo de Moraes Jardim, avisa por ispo aos int.i:-rèssacios que no nrazo de cinco diar- ;i contar da 1» publicação desteaviso no iornq! óffieinl "Minas Ge.r.'ieF", devendo tambem per pu-bllcBdo ria imprensa local « em jnrn.il de grande, circulação da

Ferjeral e de S. Paulo.'poderão contestar ou alegar o i|iie

FAZENDANEGOCIO DE OCCASIÀO

Vende-se uma fazenda distanteda cidade de Macahê, Estado doRio de Janeiro. 12 kilómetros comestrada de automóvel o estação daEstrada de Ferro Leopoldina Râll-way, a 500 metros da porta, facl-litando-sc o pagamento, o pelametade do valor, constante do se-guinte:

1 magnífica casa do vivonda,com 2 salas, 3 quartos, cozinha,toda assoalhada c. construída detijolos;

1 outra com tres commodos as-soalhados, para fornecimento docamaradas e paiol;

1 grande casa para trabalhado-res, 1 dita idem construída de ti-jolos, onde está montado um en-genho para fabricação do aguar-dente em perfeito funecionamen-to a vapor, o fabricação de íari-nha de mandioca;

balança para peságem de can-nas, com força do 10.000 kilos,gallinheiros, cocheira e ceva paraporcas e mais;

10 casas para colonos, sendouma de teliia c novo cie palhas;mais do 2.000 carros do canna,uma boa parte prompta para ocorte, mandiocas pura uns 500saccos do farinha, milho o outraspequenas lavouras;

4 arados e muitas ferramentaspara lavoura;

4 carros apparelhados com 40bois novos superiores;

6 burros de tropo, arreindos;cayallos de sella;

1 auto-caminhão "Ford", emperfeito estado de func.cionámentòj

Porcos, gallinhas o outras cria-ções, o lenha paru mais ele 20.000metros.

Medo a fazenda 150 alqueiresde terra, em lavoura, malta vir-gem, eapoèlrSes, pastos o águasuperior.

O parcurso de automóvel da ei-dade do Macahe á. porta da fa-zenda faz-se 'em 20 minutos, sen-do estrada magnífica o conserva-da pelo governo do Estado.

Ver e tratar no Kio com os se-nhores Ribeiro Xavier Dessa &Cia., á rua de S. Bento n. 17, 1"andar, o cm Macahê com o pro-priètarió, Francisco RodriguesPinto, á rua Conselheiro Dantasnumero 43.

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Tempo entre instável c ameaça-dor, com chuvas.

Temperatura — Estável de dia.Ventos — Do sul, frescos.Estado do Rio — Tempo entre

instável e ameaçador, eom ehu-vas.

Temperatura — Estável de dia.Estados do sul — Tempo por-

turbado com chuvas om H. Paulomelhorara no Paraná o bom

Aluna-so om ponto eaplondldoda Avonida com tres ou quatroportas de fronte. Tratar com Gui-marres, nesto jornal, depois de 7da noiís.

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conhecendo o portuguez.Império — i" andar — Apo-

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òntfstarentendereni a bem do peus direitos. Poços de Caldas, 8 de fevereirode J027. Eu, Venancio Vivas, escrlv5.o, o subscrevi, (a), venancioVlvns Eslava devidamente sellâdb. Certifico que a.ffixei o originaldo presente edital no logar do costume e cj\pedi cópias para serempublicadas pelo imprensa, na forma determinada. Poços de Calda:'.S do fevereiro do 1927.

O "escrivão,

veNancio vivas

— Ligeira ascen-

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GERADOR DAAneniln Hj-ntcrlsmo !l1Chtorooonpiuto \--r\ okiiI-Iures brnaeas Vertltrons !*>'FadiKii cerebral Rnnieiiiles chritiiic.is

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4> •v^^m^f"'-^ ?^j^w.^^J^m^i!^kW^?W^f^, m^mw^l^ «__ai

ROMA, 18 (U. P.) — Ò caridcal Perosi está emestado crave, tcndo-so-lhe manifestado uma soptice-

| mia, A fçftniüa está ao seu lado e o Papa ordenou que<o informassem constantemente da marcha da mo-• Jpsfia.

iffL__—_B_a

Çlrcctor-propnctarlo MARIO RODRIGUES

O imperialismo americanoestende

as suas garras aduncas.»

(Roberto Hinojosa~o talentoso evalente diplomata boliviano nãose intimida com as providenciasdo seu governo e insiste na de/e-sa dos direitos nicaraguenses,

conspurcados pela águiaamericana

Uma serie de artigos especiaespara A MANHÃ

..aberto Hinojosa—o conhe-tido publicista boliviano e se-cretario da legação desse paizamigo no Brasil — assumiu,diante da invasão de Xícara-gua pelas forças americanas,uma altitude de vanguarda emdefesa da autonomia daquellepai:.

Chamado A Bolívia, pelo seugoverno, não se intimidou, en-fretanto, o joven diplomata.Ao contrario. Cohercnle comns súqs idéas, Ilinajosa con-tinúa lia vanguarda e vae pu-hliçar n'A MANHÃ, uma sé-rie de artigos sobre o mesmovssumplo.

Abaixo, publicamos o pri-ihcirò artigo da série, com

Sr. Roberto Ilinójosaque nos honra Roberto Hino-josa.

MEXico !Como ugi clamor feito epopéa,

o México modula n voz da jus-tiça mundial pára corídemnar ainsólita Intervenção armada dosEstados 1'nidos iiHThoroiea o no-bro terra de Rubçii Dario.

O México symbollsa, nestas lio-ras trnnscendenlaos da historia

.americana, a expressão mais ai-¦ ta e vigorosa do sentimento dojustiça internacional. Pela suafranca altitude de solidariedade,' om defesn rir 11111 povo assalta-do pet;i forca bruta, lnipr_5-se á';-aclmiração o á .sympatliia ile to-

.•dos os homens livros do conti-Monte que vêem, na bandeira fFi-color do pai:', irmão, fortementeempunhada pela mão viril deCalles, o galhãrdoto do novos ru-mos que flammoja. soprado pelasauras do uma verdadeira con-seiencia de solidariedade interna-cional.

Os àrchivos das ohanocllnrias,estão repletos do declarações, be-suntadas de vaaolina protocollarde confraternidade e amor; con-Btituem uma. verdadeira biblip-thoea os livros póiychromlcpa quofalam de solidariedade internado-nal; não ha mensagem presiden-ciai, ou recepção do ministros pie-nipotenoiarios em que não se fa-çam frenéticos protestos da res-peito ao principio de justiça on-tro os povos; chega, porém, omomento propicio de se tor-narem realida.de esses sentimen-tos invocados com tanto ardor e,então. rno. com estrepito, toda e"i7-sa longa mentira accnmtilada.

A nossa sociedade cheia de pre-conceitos o de ambições, que a fi-zoram deitar âncoras no porto do' passado, não tem a força mor;ilpara levantar velas e encarar oavanço das ondas com a energiasuperior dos bravos que lutam evencem.

Ante a intervenção dos banquei-ros "yankees", acutnpliclàdos comos mandões da Casa Branca, queenviaram os seus couraçados áscostas do Nicarágua, para bom-bardear um paiz. quo, usando dosseus legítimos direitos, quer cons-tituir melhor a sua estriictura po-Titica, todos ns governos, todas asohaneellarias, todos os escrlpto-res ila vanguarda, toda a Ameri-ca I,atina devia estender a mãoao México para oppôr uma re-slstcncla commum ao monstroluo ameaça sepultar-nos debaixoda sua força.

K. no omtanto, a. America La-tina, a America lyrlca, a Ameri-<'a dos doutores o diplomatas con-decorados, apostatando os princi-pios sustentados .-mios, silenciou,aoumplioiaiulo-se com o verdugo..

Diante do crime, dizia KuyBarbosa — não podo. haver rieu-tralidade; ou se está com o cri-iniiioso, ou com a. victima. Nocaso presente, diante da inter-venção armada em Nlcargaua— dizemos nos — ou com os Ks-tados Unidos, ou eom o México.

.lã a juventude americana, a ju-ventude que representa a pro-pria alma da raça, levantou altoo seu braço, num gesto de con-demhação nos- oommercitmtes da"doutrina de Mnn^p", para vi-brar com o espirito anieriuino,

para palpitar com as pulsações (taNicarágua liberal.

Ar. velhas gerações que oceupamos postos de governo, os tyranno»traidores de suas pátrias, as oly-garchios decrépitas, tremeram nn-ic aa ameaças dos "yankees",detentores da economia, das in-dustrlas, do commercio o dos ban-cos dessas pobres democracias; odevedor prisioneiro não poude terum gesto do altivez e solidário-dade humana, contra o credor usu-rarlo... J_' que não so hypothe-cavam somente as finanças, mastambém a dignidade nacional.

Felizmente, porem, à nova go-ração latino-americana, desde oPanamá, ate o Cabo do Horto soprepara para um grande movi-monto revolucionário, inspiradopor ideaes de renovação que In-torpretam no seu mais amplosentido esses tres postulados deverdade Inconcússa, sobre que do-ve desbancar a sociedade redi-mlda: liberdade, Igualdade^ jus-tiça.

Nossa cruzada redemptora, omovimento revolucionário mexi-cano o sua. brilhante actuação in-terniicional, unida á. emancipa-ção do Oriente, constituem nos-sos pontos de vista, a.despeito dapropaganda de falsidades dos Es-tados Unidos, quo. por intornie-dlo de suas agencias teiegraphi-eus. urdem planos quo visam dos-prestigiar o florescente México.

Os justados 1'nidos. que armame municiam quadrilhas de desal-mudos, iiara provocar distúrbiosna fronteira do México; os Esta-dos Unidos que pretendem fazersuppôr que o México é um paiz"revolucionário": os listados l*ni-dos, que lançam os <)ous escri-P.tofès na propaganda contra. OMéxico; os Estados Unidos, queencontraram no México a maisforte ressltencia contra, as suascorrei-ias mi, America Central; osBstadbs Unidos não nos liãx> defazei' desviai- da nossa iriqueroran-tavel amizade o sympathla ao Mc-xico liberal, ao México trabalha-dor. ao México universitário.

Por isso, neste inflammadninstante da vida. americana, emque dizer México é .dizer Justiça,repetimos case nomo-symbolo, cruaprofundo fervor, ainda que. a tro-Cp do nossa sincera affeição, te-nlinmos que experimentar aindamuitos dissabores.

ROBERTO niNOJOBA

^—*™—*^-————__—_i-_—__———_--——_—.--—-»——_________________«_rii»-——|

j impressionaníe teíre | praia | Boiei

ROMA, 18 (Havas) — O governo italiano recla-mou do gabinete do Cairo a expulsão de território egy-pcio do senussi Tribesing, que ha pouco passou a ;fronteira para escapar á acção das autoridades italianas da Tripolitania.

Reatam-se hontem estornes do Sr. Luis dlonseca

O Sr. Luis d'Alfonscca, sua filha, senhorinha Wandá, sua esposa, D. Maria do Carmo r. seusdois filhos, cm grupo recente de família

ESPINHASCRAVOSSARDmA eleição na Associação dosFunccionarios Municipaes

de NictheróyFoi eleita a direciona riu Asso-

ciação dos Funccionarios Miinioi-lia es ile Nictheróy, assim compôs-ta: presidente, Eduardo Barcellosdo Moraes; vicc-presiitcnló, Pau-lino Netto; Io, secretario, ,ToãoCarlos Soares; _" secretario, Der-minio de Mattos; 1° lliosom-oiro,Octavio Rabellp; _" thesoureiro,Alexandre Castor de Ha iros.

Houve enorme abstenção, con-seguindo o mais votado ila chupavictorios.-i, o Sr. I-nülirío Netto, (IOvotos. No toriipo de 11 annos, éa priineirn vez que ha uma chapade opposiçâo, nu sociedade. Omais votado dessa chapa obteve üísuffragios. Outros Iodos obtive-ram 40.

Magé quer um carteiroA populnção dessa cidade espe-

ra que a administração dos Cor-reios do Estado do Rio nomeioquanto antes, um carteiro paraservir na Agencia dos Correiosda cidade de Magé, que ê habi-tada approximadamente por cincomil pessoas,— Ha mozes passados, trata-mos da administração municipaldo Portella, pedindo uma provi-dencia para o máo estado hygio-nlco e falta dágua existente ali.4-

Uma exploraçãoEsteve hontem em nossa roda-

cção, o Sr. Antenor de Carvalho,morador á rua Conselheiro Cor-rêa n. i>0, em Vllla Isabel, quanos veiu dizer estar legalmente,licenciado para vender como nm-bulante, artigos para Carnaval.

Ante-hontem, quando vendia oseu commercio na batalha darua do .Mattoso, foi abordado peloguarda municipal n. 6.'!, que emvisível estado de embriaguez, lhetomou a licença, carteira de iden-tida.de o as mercadorias, exigiu-do-lhe 50$ de multa Itrimediata-monte.

Para essa exploração chama-nios a attenção do Sr. prefeito.-*

A Light explora os seusauxiliares

Fomos informados do que aLight, abusando como sempre,dos poderes públicos, está agoraabusando tarmbem da paciênciados seus auxüiares.

Assim ó que, na Contabilidadedo Almoxnrifado, os funeciona-rios estão sendo sacrificados por-que trabalham das 8 1J2 ás 21 ho-ras.

Não é isso um absurdo?

Teve a mnis dolorosa reper-eussãd o desastre hontem á noite,oceorrido na praia de Botafogo, noqual perdeu a vida de maneira Jior-rivol o Sr. Luiz (1'Affonscca.chefe de sécçfio da Directoriu deEstatística. Pertencente o extin-cto a uma familia dns de maiordestaque nn nossa sociedade e go-znmlo de um vasto circulo de rela-ções de amizade, á nova do do-loroso acontecimento espalhou-secolore, levando aos palaccte da ruaUiumiylá n. 244; elevado numerode pessoas, que ali foram levarabraços o palavras de conforto :ifamília enlatada.

Tinha, assim, aspecto triste, não

Transportado o corpo pai-a a re-sidencia foi urmada a câmara ar-dente, velando toda a noile de an-te-hontem e o dia de hontem, pa-rentes e amigos do dbsditoso func-ciounrio.

Seus collegas da Directoria deEstatística fizeram-s«> representarno enterro, por uma commissãoquo depositou na câmara ardentelinda coroa com expressivas de-dicatoria. Do mesmo modo, o in-spector da Alfândega. Sr. SouzaVarges, c o guardn-mor Sr. Ar-mando de Noronha, enviaram co-rôns de flores naturaea.

Era o extinetò irmão do Sr.Lee d'Affonseca, directro da Esta

sondo poucas as pessoas quo mal I tistica, do commandante Aleindopodiam esconder „ pranto, a re- I d'Affouseca e da Exma. Sra. Ho-sidencia da família d'Affonseca. 'lona d'Affonseca Alencar, viuva

do Sr. Mario do Alencar, e filhodo saudoso commendador Leo<l'Affonseca.

Deixa o morto viuva, a Exma.Sra. D. Maria do Carmo d"Affon-seca, que escapou íiiilagrosameu-to, dons filhos o uma filha a se-nhorita "Wanda.

cujos osponsaes serealizaram horas antes do impres-sionante desastre, justamente nomomento cm que seus pães. comodissemos hontem, a acompanhavamá flare da Central, onde, lém com-panhia do noivo, embarcaria paraSão Paulo.

Os funornes do Sr. Luiz d'Affnn-soca realizuram-so hontom, saindoo fonetro ás Ili horas da rua Ha-maylá para cemitério de S. .FoãoBaptista. Nclles fez-se representaro Sr. ministro da Fazenda.

ATRAVÉS DOS BAIR-ROS POBRES DA

CIDADE

(CoMiini/flçío da 1* pagina)de escoamento. O regulamentonão pódc ser cumprido não sópor falta de esgoto como por fal-ta de água. Assim, os detrlctosaccumulados produzem o mephl-tlsmo ambiente de que resultamas dizimadoras epidemias c tmde-mias, avassaladoras constantes daIndefesa população dos subúrbios.Entretanto, os sábios da SaúdePublica, com aquella visão lito-raria que os caracteriza atravéso espalhaíato dos cartazes, sãounanimes em af firmar que taesfossas são uma perfeição e quenenhum perigo representam paraquem-as adopte... Se o próprio-tarlo so nega a construir dentrodbs seus muros uma soberba fon-to de doenças, a vigilante SaúdePublica pespega-llie uma multagrossa.

Agora, quem paga aos milharesde almas que ali se aninham, per-das irreparáveis produzidas porsemelhante estado de coisas ?

A MANHA que nasceu com umprogramma definido, neste senti-do, ha-de defender a todo transe,como tem defendido, sem osmore-cimento, som olhar obstáculos, ospequeninos, uquelles de quem tu-do se exige o a quem nada se dá.

E' tempo já de. tomarmos oulrorumo quanto á vida do pobre.Elle forma uma maioria esmaga-dora. K o dia om que ello tiver aconsciência disto, será o dia ra-dioso da sua resurreição.

O pobre tom o mesmo direito ávida que se concede ao poderoso.

A indifferença, o tripudio dosdinheirosos sobre os humildes, osque não dispõem de um tecto nemao menos medíocre, que não tômuma coberta em que se agnza-lhar, nem um pão com que ma-tar a fome, já não se exercitamem terreno multo seguro, de mói-de a deixar os nababos mergulha-dos na sua doce o inalterável cal-ma, de cujo solio só erguem para,quando o vozeio da fome se ai-teia mais, na supplica do mais umpão — mandar carregar conlra osimportunes os seus cossacos c osseus cavallos !

CINEMATOGRAPHICASGLORIA

Será um crime perder o pro-nramnia de hojo do GloriaOs espectaciilos mixtós do eine-

theatro Gloria constituem, actü-almentc, pódc-se dizer, 0 maior at-traetivo do Itio de Janeiro.

•E' que nelle ha hoje um filii en-cantador, ao mesmo tempo qu,e noseu palco a Companhia Tnngarárepresenta, om segundo dia, abella e impagável revista "CircoU-0'Chiii-Ton", cujo oxito hontomfoi mesmo além dn ospectativa.

Dn film já tomos falado — éesplendido: "Lealdnde sportiva" é,«ma produoção da Cnited Artisls

DIVERSAS0 Parisionso vao oxhibir 0

fllm da "Rainha dos Em-progados no Cummcrclo"

Em nossos dias, quando os rei-nados vêm redusidissitno o seu riii-mero, e quando o próprio capacetephrygio é considerado uma formanrchaica de governo, os throno»parecem destinar-se, de prefereu-cia, aos "reis" dns grandes inicia-tivas praticas e ás "rainhas" d*especialidades e encantos própriosdo seu sexo.

Os empregados no commerciocogitaram, um dia, de olegicritam-

j bo.-n a sua magestade.

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INACREDITÁVEL!

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MINAS POLÍTICA-*-

"NOVO SOL"Recebemos um exemplar do pe-

riodieo ""Novo Sol" órgão destina-do exclusivamente á reclame dosprodifetôs da firmú Silva Araújo& O.

A sua policia civilii

Que o Kr. Antônio Carlos nãofez economia orçamentaria, eriiextinguindo os cargos de delega-dos de policia exercidos por ba-chareis cm direito nas sédes dascomarcas, comprovam os algaris-mos, que não incutem.

A poliria civil do Kstado eraentilo exercida por li delegadosauxiliares, 4 de quarta entrancia,II do terceira, 55 de segunda cn-ti anciã o 58 de primeira.

Esses delegados venciam men-s.iliueiite, com a definitiva incor-poração dá bonificação MelloVlarina; s2ü$ono, oinfoou, 400$ooo,432Í500 c 'i"5$000 respectiva-monte.

A verba pessoal orçamentariaseria, pois, 2!) :5-!0$000 para osdelegados auxiliares, 26:160$OOOpara os do quarta entrancia,Ct:G80S*000 para'os delegados deterceira, 285:4f)0$000 para bs desegunda entrancia e 2lil:000$000para oa do primeira, tudo numtotal de Ii(i(i:8l0$000.

Seria ossa a importância a serdespendida, cm um anno, com osdelegados então mantidos.

Com a reforma foram creados,além dos 40 reglonaes, mais ;ilogares do. delegados auxiliares,cujas fuiicçõcs ale hoje. ninguémpoudo bem cxtremál-as...

Os delegados auxiliares, bemcomo os rogionaes o os de quartaentrancia, que foram mantidos,vencem mensalmente um conto deréis, sem distineção de classes,embora singularmente haja hie-rarchià entre elles...

Assim, teremos 72:0n0$ooo paraos (i auxiliares, -18:000*1001) paraos 1 do quarta entrancia, man-tidos, 48O:000$OO0 para os 40 re-gionaes. sommando tudo 600contos de réis redondos.

Mas. a. lei da reforma policialestabeleceu uma gratificaçãomensal de 505000 para os escri-vães dos 40 regionaes e iiinda amesma quantia para os delegadosleigos nos 211 municípios do Es-tado, excepção da Capital o Juizde Fora, comarcas de qvíartaentrancia.Assim, aos fi00:000}000 devemosacerescentar 24:000$000 para osescrivães das delegacias reglo-haes e 127:2003000 para os 212 de-legados leigos municipaes, a ti-trio de expediente, como referea lei do reforma, o que tudo avul-ta em 7S1:200$000. sem se levarem conta a creação de mais ;iescrivães para as novas delega-cias auxiliares.A esses 751:200$000 ainda de-vemos ajuntar 144:000*1000, quo atanto montam as diárias corri-das de 10$000 estabelecidas paraos 40 regionaes, c, então teremosa somina final de 895:200$000

quanto irá despender, neste exer-ciclo financeiro de 1027 o se-nhor Antônio Carlos com o pes-soai do sua policia civil.Comparada a verba de GCG:810$acima referida, com a de 895:200$verificaremos, sem sophlsma poslsivel, que o Sr. Antônio Carloslonge de fazer economia, comoapregoou; veiu afegravar o orça-monto da despesa, mineira demais 228::i90$000, com a sua re-forma policial, de fins, que o povooommonta, Indiscutivelmente no-

IltICOS.E tudo isso, ainda desprezadaa cifra vultuosa da transforma-

pio da modesta repartição da po-laaa em pomposa .Secretaria deEstado da. Segurança o Assisten-cia Publica, ondo é thuriforadapara felicidade politica do Minas'a radiosa mocidade do Sr Biasl''ortes...

Política do DistrictoEsteve om nossa redacção uma

I commissão da Casa da Moeda, quenos veiu communicar que hoje, nasedo da Cãlxa de Auxílios, á ruaVisconde de Itauna. 841, serã feitauma manifestação ao Sr. NicanorNascimento, autor da lei quo osequipara â imprensa Nacional.

TEM APENAS QUATROANNOS!

Uma senhora aceusada de. espancar o afilhado

Manoel Jaçintho da Silva, cabodo Corpo de Marinheiros Nacio-naes, procurou hontem, o Dr. Al-fredo Pinto Filho, delegado do 11°

Emquanto brigavam ossócios...

Um empregado procuroulesal-os em 15:000$000

Há algum tempo, jâ, houve umdesentendimento qualquer entreos sócios da firma Pedro do Ma-galhães Couto & Cia,, estabelecj-da com fabrica do calçados a, ave-nida Salvador do Sá n. 42. Afimde solucionar a questão, os into-ressados appellaram para a Jus-tlça. Nesso Ínterim, o emprega-do da fabrica, João Leoni, emittiupromissórias po valor do 15:000$,em favor d» Ernesto Mauro, que,vencido o prazo, procurou oadvogado, Estanisláo D. Rosa,Incum/indo-o do cffectuar a co-branca das letras. Tudo isso iase verificando á revelia da firmaPedro Magalhães Couto & Cia.Estava o caso nesse pé, quandoa trama foi descoberta.

A firma pediu, então, ao S" do-legado auxiliar a abertura do in-òjlierito, fazendo accusaçeõs aostres comparsas, que agiram dorníi fé: João Leoni. porque, nãosondo sócio da fabrica, não podia,Igualmente, indicar os bens dafirma para. uma ponhora exeenti-va; Ernesto Mauro, porque tinhadisto conhecimento, bem comoEstanisláo D. Koas, quo era, atê,advogado da firma.

O delegado abriu inquérito c es-tá ouvindo os aceusadós.

NO MORRO DO PINTO...Apresentando, t^estpoctivamcnte,

ferimentos a soeco no superciHodireito o a navalha no nariz, tho-rax o braço esquerdo foram soe-corridos pela Assistência MariaGonçalves de •.'_ annos, o ElviraFerreira Qiiintãb, de 48 aunos.ambas lavndeiras o residentes uomorro do Tinto n. 72.

Queixaram se ambas de teremsido «ggredidas naquelle mesmo lo-cal, sem porem, declarar qual oaggrçssoL'.

-* _Vae enfrentar as feras

O menino João

districto, a quem apresentouqueixa contra I). (iuiomar da Sil-va Oliveira, filha de D. Emilia daSilva, em cuja casa á rua do Li-vramento. 186, reside o queixoso.

Disse Jacyntho que D. Guio-mar costuma espancar ummenor de 4 annos, de nome João,seu afilhado, que vive em suacompanhia em Lins de Vascon-collos, no logar denominado Ser-ra do Mathcus.

P.eglstada a denuncia, o dele-gado intfmou a aceusado que emsuas declarações não negou quobatesse no menor, accresccntandoque por ser o mesmo muito tra-vesse, costumava até amarral-oao pé da mesa. emquanto lava asroupas dos freguezes.

João, quo a não ser um arra-nhão em baixo do braço, nenhumsignal apresenta de espancamen-to, é orphão de mãe e seu paeCypi-iano Corrêa, delle não pôdecuida]- por trabalhar em uma fa-brlca de panellas, á praça Verdun.

O inquérito prosegue.

Uma prova interessante noJardim Zoológico

Basilio Horacio do Souza convi-dou A MANHÃ para assistir aprova qlici

'vae levar a offoilo.hojo ás 1.'! horas, no Tardim Zoo-lógico, penetrando na jaula do dif-fçrcntes foras.

A cxhibição Frfvrá exclusivamentepara a imprensa,

0 jury absolveuCompareceu hontem á barra do

Tribunal do Jury José FranciscoLedo aceusado d0 crime do tonta-tivti de suborno; facto passado nodia 5 de outubro do anno passa-do polas 11 1|2 horas, quando nopateo da R. Contrai da Policia, of-ferecou uma cédula de lO.fOfK) noinvestigador Norival Dyonisio deAlcântara, para que relaxasse asua prisão.

A's 12 horas, presentes 26 ju-rados. e sob a presidência do juizDr. Edgard Costa, tendo comopromotor publico o Dr. ToseanoSpindoln, foi aborta a sessão.

Apregoado o réu e partes, compa-roçou esto acompanhado _c sou ad-vogado Dr. João Komeiro Netto.

.Sorteado o conselho, interrogadoo reu, procedeu o escrivão a lei-tura do processo.

Tiorminuda a leitura, foi dada apalavra ao promotor, quo pediy acondemnàção do réu a fl meacs deprisão.

Falou a seguir o advogado doréu, quo pleiteou a absolvição dosou constituinte pela negação dofacto inputado ao mesmo.

Terminado os debates, o oouso-lho de sentença absolveu o aceusa-do pela negação do factò -imputado.

Hoje não ha sessão.

Ficou com o pé sob asrodas do trem

Ao precipitar-se para embarcarem um tfej já cm movimento,na e3tação de S. Christovão, foivictima de uma queda, ficandocom o pé direito sob as rodas dacomposição, o operário João Lo-pes dos Santos, de 22 annos, mo-ràdor á rua Clarimundo de Mel-lo n. 933.

A Assistência, soecoreu-o, re-mo vendo-o, após, para o Hospitaldo Prompto Soecorro."

PRIMEIRAS"Circo U-ó-chin-lon" no

GloriaMais uma charge politica ma-

gnifica, nos deu hontem o elencoda tangará, que tem á frente agrande figura de Alda Garrido.

As criticas aos últimos factospoliticos são felizes.

Azeredo, Fontoura, Epitacio eBernardes são caricaturados com(perfeição.

A critica á iei de Imprensa ar-rançou applausoe.

Carlos de Campos foi muitobem feito pelo actor Garrido.

O actor Henrique Chaves, com-poz um presidente Washingtoncom rara felicidade e conduziu-se muito bem.

Os bailados de Montcnogro bl-zarros e perfeitos agradaram mui-to.

A grande nota da noite foidada pela inimitável actriz AldaGarrido, no Tio Pita.

Emifim, o espcetaculo do Gloriaé agradável e original.

J. L.

ESPANCOU BRUTAL-MENTE UM LAVRADOR

Na fazenda do Campinho, situada/nos Pilares, om Campo Grande,foi brutalmente espancado a gol-pes de foice o pauladas, hontom,por João Nunes, feitor da alludidapropriedade, o lavrador JoaquimBernardo da Silva, de 50 annos,casado, portuguez, ali domiciíado.

No momento em qüe Nunesprostrava sua victima. já ferida emvarias partes do corpo, iiítervie-ram os lavradores Clemente Bcr-nardo o José Apparecida, que oimpediram de proseguir na covar-do aggrossão.

Bernardo, além do contundido nacabeça o no thora.v, ficou com pro-fundo ferimento na perna esquer- 1da, tendo recebido soecorros na iAssistência.^ ^inteirada do facto. a policia do25° districto. instaurou inquérito o 'encetou diligencias para a prisão Ido accubüdo g,ue conseguiu fu_ir.

0 que se passa na ForçaMilitar do Estado do Rio

Urgem providencias do mi-nistro da Guerra

Recebemos a seguinte carta, quemerece a attenção do ministro daGuerra:"Sr. director d'A MANHA.

Em additamento a seu artigode 16 do corrente, onde diz ForçaMilitar do Estado do Rio.

Os officla.es do Exercito aquiem commissão também são no-meados delegados militares no in-terior do Estado e também fazemdiligencias, ganhando mais a dia-ria de 10$000, quer dizer que os-tão ganhando por tres carrinhos!Não haverá quem appelle para talirregularidade ? Quando os solda-dos dormem no capim do jardimdo quartel, por falta de cama ! OSr. ministro da. Guerra a quemcompetia requizitar esses offlclaesque aqui estão ha mais de quatroannos, gozando, quando os seuscollegas do Exercito, coitados, vi-viam nas trincheiras contra os ro-voltosos, como sejam a revolta doS. Paulo, Matto Grosso, Rio Gran-de do Sul, etc.

Ainda tem a cireumstancia doseguinte: os officines do Exercito,aqui em commissão, como já aci-ma disse, recebem os vencimentosdo Exercito a Í0 de cada mez co major Virgílio — almoxnrife daForça, para ser agradável a essesofficines paga no dia ã os venci-mentos que os mesmos têm direi-to no dia 20: com esso procedi-mento bajuloso do Kr. major que,dispende da quantia de sete a oitocontos de réis, para tal pagamen-to, ficam os pobres soldados jácom os seus vencimentos pe-nhorados e esperando o abono nosdias immediatos aos pagamen-tos, sem um vintém até mui-to tarde, porque não ha dinheiroalgum. Sendo os pobres soldadosobrigado* a vender ou empenharos seus capotes, borzeguins euniformes pela necessidade, por-que têm família e não podem verseus filhos e mulher passaremfome, porquanto para os officiaesdo Exercito ha sempro dinheiro,até hoje os pobres soldados nãotiveram um só abono; é incrível,pobres escravos da Forca Militar.

Tudo isso é facto e garanto aV. S., com consciência, que o so-nhor coronel Christiano não po-dera desmentir; caso faça, daro-mos documentos que o deixará debocea aberta,..

Só instruetores na famosa for-ça, tem dois: capitão Prado e ou-tro capitão Freitas, ambos pri-meiros tenentes do Exercito; ocapitão Prado ha muito que foidelegado em Barra Mansa, ga-*nhando tros ordenados... quandoa nossa constituição da Reyublicaprohibe accumulaçóes remune-radas.

Amanhã, dia 17, segue paraPe-tropolis, uma companhia de guer-ra para prestar continências aoSr. presidente da Republica; en-tro muitos capitães effectivos dafamosa força, competentes puracommandar a companhia, o se-nhor coronel Christiano achou me-lhor mandar o tal capitão Freitascomniandal-a, desprestigiando, as-sim, os officiaes effectivos da for-ça, tudo para fazer ganhar esteofficial, porque é do Exercito,mais essa ajuda de custo; parafazer qualquer funeral ou outroserviço sem importância é esca-lado um capitão da policia! Por-que ? Porque o coronel Christia-no faz isso ? pois quem é o capi-tão Freitas ? E' um ninguém, sóo seu corpo, seu physieo é de umfaminto, porém, é preciso susten-tar esses míseros ! Pobre e infe-liz Policia do Estado do senhorSodré..."

A encantadora Rainha dos Empregados na Commercio, se-uhorinha Nacmia Nunes, pousou para um film que o Pa-

risiensc lide cxhibir de segunda-feira em diante.

Bento Ribeiro tem seujornal

Entrou hontem cm nossa re-dacção o primeiro numero d' "OGrito" pequena folha semanáriaeditada em Bento Ribeiro. Suadirectoria está entregue ao nossopresado e intelligente amigo Hen-rique Ripper Chalréo, que nosfez a gentileza, de uma visita."O Grito", de agradável foitiomaterial, offereco um programmade fé o enthusiasmo, prometten-do terçar armas em prol do tor-rão onde nasceu.

cm ipie .Tack Pichford, irmão dapequena e querida Mury, faz o pa-pel de um jov.cn jockey que é ac-ousado de trapaça nas corridas, e:num meio em que 6 necessário ha-ver a máxima "Lealdade Sponi-va". E elle, alijado por todos, 1110-nos pela noiva que o adora (Mad-ge Bcllnmy), consegue reabilitar-so de um modo brilhante, que 011-canta os que assistem á passagemdesse íüm.ODEON .

"Amor, Efloismo e Gloria"Quando não tivesse outra razão

para attair sobremaneira. es-sofil.ii que está sendo oxhibido 110Odeon — "Amor. Egoísmo io Glo-ria", — teria o de nos revelar umepisódio da vida de Napoleao, masnão só do general (pie abateu asarmas austríacas em Austorlilz,mas do amante c conquistador docornções.

Não ha quem não aprecie es-sos episódios da vida do grandecabo do guerra, e por isso mesmoesse trabalho da SascJiii Film, deVienna, possuindo encantos espe-ei a os.

'Mas a verdade é quo o principalencanto do trabalho está 110 seuromance de amor. om que tomamparte Miehael Vnrkon.vi, o belloartista, 110 lado da .for.nosissimacondessa Agner D'Es(or.IMPÉRIO

No Império, continuou aindahontem o interesse om lorno dnfilm qu,e a Paramount está exhibin-do naquelle cinema para aproson-tação do cômico americano W. ('.Fields, a quem — diganiol-n desdejá — não falta humor sadio nemengenho cômico exuberante.

No mesmo film apparcco Loni-se Rroks, cada voz mnis bella osuggostiva. seduzindo, a o mesmotempo os olhos .0 o pensamento.

O Império offereco om prograin-ma presentemente o primeiro nu-mero do "Rio-Çhtc", um jornal lo-cal com vistas muito intencssantèsdos postos ns. 1, 12, -1 c B da praiade Copacabana por ocensião dosbanhos de mar de. domingo pas-sado.CAPITÓLIO

"Cavalheiro Pirata", o film daParamount com que o Impprio feza sua progranimação da presentesemana, será ícxhibido ainda hojee amanhai

Aquclles quo apreciarem um en-trecho dramático empolgante cujaintensidade s,o nttenna aqui o allipor uma situação cômica, irrosis-tivel, não devem perder estas ul-timrts exhibições do "Cavalheiro Pi-rata", um film que o publico temapreciado no seu devido valor.

O programma do Capitólio com-prehende lambem "Cabellos á Iagarçonne" c "Itadionitcs", dese-nho animado o comedia dn Para-mount e o "Mundo om foco nu-mero 132", actualidados uuiver-saes.PARISIENSE

"O príncipe encantador" des-pede-se amanhã

Hoje ie amanhã, ainda poderásor assistido, no Parisionso, o filmdo sensação que ali vêm obtendoreal suecesso, desde ,• segunda-feira: "O principo encantador".

Nathalie Kovanko. a protagonis-ta dessa pellicula cuja divulgaçãose deve ao "Program nn Mataràz-zo", conseguiu nivclar-ae aos gran-des "astros" da tela, mercê daactuação brilhantisssiina que om-presta a "O príncipe encantador",onde ainda os sous dotes de bello-za resplandecem em toda pleni-tude.S. JOSÉ'

"Amores de circo", continuaa fazer suecosso no S. José

Hojo 0. amanhã, ternis ainda natela do theatro São José. o magni-fico film da Universal, "Amores deCirco", considerada com toda arazão uma jóia da moderna artemuda.

Marion Nixon. Hobar.ta Eos-worth, e Pat 0'Malley .encarnamoptimos papeis o o drama é pas-sado cm uma atmospliera de 1111-thentico circo de cavallíuhos, comas passagens próprias de taes es-pectaculos.

No programam ha mais "Amor,Justiça ,e Liberdade", (pie fi o ul--timo capitulo de '-Cs .Miseráveis",que assim termina num colossaltriumpho.

No palco o êxito incontestareldos nrtist.n.s quo ali so e.vhiben, <>'.nnotáveis números do attrações.

Segunda-feira, outro sfleccsíiocom Jaek Pickford, "Ij«».ldadieSportiva". um film distribuído pelaUnited Artists, quo só rí)S Já pm-ducções que assombram»

Organizou-se um cortamen. OsW)tos choveram... E a Rainha foioleila -— idcita o coroada!

Ura a senhorinha Noemia. Nu-nos, som fHvor uma das mais bel-Ias e graciosas auxiliares do nossocommercio, dotada de predicadosmil, que bem lhe justificam o ti-Inlo offerocido pela classe. ,s

Muitas homenagens lhe foramprestadas. Os jornaes ns noticia-ram em profusão. Mas nenhumareportagem cinemntographica ha-via sido ainda fornecida ao pu-blico.

Só agora elle poderá aprccial-a:O Parisionso começará aifxhibir,edpois da manhã, um pequeno filmque 6. um "apanhado'' de todas.essas festas e homenagens, e ondera "Rainha dos Empregados nqCommercio", appnrccc, ainda, «tndiversas poses .especiaes, aspectosde praia, de bailes, no balcão, cai ..sua residência...

O Parisiense dedica as suas ses-soes do segunda-feira..«..Sua Ma-gostado, que promottou comparo-cor ao referido cinema, mimn das -sessões noclurnas, quo amanhã,nnticiancnioR.

No mesmo programmma, poderá,ser aprecindo também Uichard/Rirt.helm.ess, o galã que faz per-',der 11 cabeça de muitas admiradqjí:ras quo tem por si uma faseinnçâViriiosistivel — em "Tu, não és meufilho!", film magnífico apresentardo pelo programma Mntnrnzzo.

John Filbert-Barbara LaMar"

O par immorlal que, passará tiposteridade como 11111 exemplo dearte o bolloza iipparcricrA, segunda-feira próxima, numa predileção daFox Kiiin que, em vista dos pe-didos insistentes com que tom sidoreclamada, será oxhibida om cópiainteiramente nova, 110 cinema Jris.

1 John Gilbcrl o galã amoroso poroxeellencia, o principie encantadocom que loda a moça sonha, aolado do Barbam La Mar, a mulhermais bella que já existiau no imundoda lóla. forma 11111 conjunto <lebelleza inexcodivicl que o ospecta-dor não so cansa do rever.

Aprocial-os om "Amor árabe",uma historia de amor o soffrimen-to, habilmente conduzida por mãodo mostro, como So sabem ser OS '.directores secniços da Fox, ú as-.sistir a um espectaculo que rn-pressiona o commovjo e deixa 110espirito uma impressão duradou- .ra. Além desses grandes astros,,tôm papeis importantes nesse film.Barbara Bcdefonl, uma ingênua ¦encantadora d,o graça c mocidade 4Adolpho Menjon, o cynico perfei*to, o gentlemnn inimitável.

"Num Eden á boira marUm grando suecesso dramático

onnuncia o Império para a sema-pa próxima com as exhibiçõesinnuguraes d,c "Num Eden á Boi-1:1 -Alar", um film que os amado»res do bom cinema terão ensejo"do apreciar ainda uma vez essaadmirável parelhn de arlistas tquem já somos devedores de tão,primorosos trabalhos, ThoinaBMoiglian o Lila Lee.

Pade-se contar que a nova crea-ção dos dous artista» só fará au-gmontar 0 prestigio excepcional dequo icllcs gozam junto da criticae do publico.

"Os prisioneiros da neve' * r

O Capitólio na próxima semanaprojectará na tctla uma das pro-diicçõos do. grando, espçctnCulo díMetro, — "Os prisioneiros dáneve.".

Os píjncipaes papeis da acçãodramática oslão a cargo d,o. ClairaWindsòr, Pat' U'MaJ,ley, RobertUrazor, Priscilla Bonnior, — o que -de per si garantiria o êxito daobra so ella não tivesse o attrativosupplemontnr da sua excellentemontagem 0. do 'amplitude com queCoramh produzidas as suas scenasprincipaes.

Foi encontrado mortoum vendedor de bilhetes

Alexandre Siqueira, brasileiro,branco, de 52 annos, era antigovendedor do bilhetes do loteria,om Nictheróy. Muito doente, asth-miltico, era elle muitas vezos soe-corrido pela Assistência. Hontem,o velho Siqueira saiu do casa, árua Martins 'forres,

para a vendado bilhetes o, ao chegar ao campodo S. Bento, á margem dum ria-cho. sentou-se descansando. Poucotompo depois, uma senhora, .porali passando, encontrou morto opobre homem. Avisada, a policiada -% circumscripção compareceuo foz remover o cadáver para onecrotério, oude .será autopsiado»

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rt-V!.*-r Jt ÍSHWrSf—tMíJínín, 19 de Fevereiro de 1927

COMPANHIAGDEOiV

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BRASIL CINEMATOGRAPHSCA

HOJE E AMANHÃ — ulti-mos dias com o bello tra-balho da SASCHA FILM:

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Um romance em que senos revela a arte do belloMICHAEL VARKONYI

e da formoaissima'.Condensa AGNES D'ES-

TERNo programma:

iira ilesciicomedia da UNIVERSAL

DEPOIS DE AMANHA

RNNAQMbSSONa linda estrella Ua

FIRST NATIONAL

vae contar-lhes o que sue-cedeu a uma linda moça

que...— se vestiu de rapaz —

,. - em -

de \ /Em que vemos ao lado

Walter Ripou e Louise FazendaÈ! uni PROGRAMMA SERRADOR.

GLORIAr„[r.mff»MTl'JLni WW*1

HOJE E AMANHÃ — últimos diascm que ficará na tela o bello film da

UNITED ARTISTS

LealÈÈ SOOFfílum /Uni cm quo hn n liíllein do romancede amor — c n« NPnHíiçScK de nm rnrrdo

cheio de IntriRn» — — — —

JACK PICKFORD«> n llndti MAGDU BEI.I.AMY — «fio

on heroe.s drMe film.

— HOJE —vereix no pnlco o rcNnHndo de

UMA NOTÁVEL DESCOBERTAUm tirando «nblo iitleriiiiclonnl ncnba

de dcHcobrlr a

FORMULA CHIMICA DO RISO!

ALD^ + TAM = SUCO |Ou (tejni

Alda + Tangará = Suecesso(moll) Osú»l «)

NOTA — A demonstrarão c clara e positiva£1Mn u-m TI

a Impagável revIsCu He MVTT e— imisioii do II. VOGI3I.BR

A'S 4 — 8 — e 10 HOUAS

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Depois «ie An&aLial*âLpoder eis vir ao GLORIA para ver

o tilm magnífico O ~

produeção daPAN FILM de

Vienna - em quesurgem

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vão se imporentre nós

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I «ns aupbfs nF n. .lílãn" eu ¦ nn nr A últimas noticias S|gIgaBMKiíPXgíg^ li—¦miiij

"OS AMORES DE D. JOÃOpor

LYA DE 1'UTTÍ PATH peloFOX JORNAL

HOJE HOJEO .siinipliiiiso film, lie luvimsii Piisecnnçftu «' commoyciito

——! ílriiin.-illel.liiile :

OS AMORES DE D. JOÃOInterpretado peln linil.-i nrllsfii LYA DR PUTTI, no Indn do In-

iiionii HMIMIOl.I) SCIIUNZICLOn nmoroN. >ik iivcntiirns «nlnnlcs .I.i muior coiwuixtnilor

de índos os lenipns — I). .11 A \ I)K MAltANA.mmmm

E — .\o1ioiii.s Inlrrossantfs ftelu fniiiONO — v%>.%. ^ultXAL ¦¦¦¦¦— D

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& Jornal: 2 — !t.40 — 5.S0 7 —

1.40 — ".HO

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Risos e TristezasUt"s tlie Old Armj' (.nino) ,..-

tnin brilhante comediu pnrn ,_J

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nnnte "imrtenaire"LM PII..H DA 1\VK AMOUXT , .

|Ipressão dos Imnlios de mar nos gpostos 1, 2, I e (J da praia de «

Copacabana, »

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1 Cavalheiro pirata(The Booli)

a l'm argumento de amor, enlreS melado de seenaN ciigriiyiidis.Nl-g mas. — Interpretes: (iertrude55 Olnisled, (íenrKe Arlliur, Auto-S nio I)'.\lKy, Charle Murray, etc.

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RADIONITES|. Comedin em 2 actos dn 1'AltAHJ MOUNT.

| Mundo em foco n. 131rí Aelualldade.s universneH

A SEGUIRKThoninü Melslinn e l.ilu I.cc cm —NUM IIUIOX A' niJIIlA-MAUSjj— (The ncw klondike).SNO IMPÉRIO — Cm film da l>i.rniiini:ii..S[KCInire WIndsor cm — O» I'H1S lOMIIltOS I)A M3VE — (The-: wliiie ileserl).KNO CAPITÓLIO — Im lllm dn Metro, distribuído pcln PARA-a.MOUlVT. .

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Ultima matinée — A's 2 3|4A's 7 3i4 e 9 3|4 — ULTI-

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Segunda-feira — Especta-culos dedicados ao CLUB

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Dia 4—A super-revista de Affonso dnCarvalho e Victor Pujol, musica do mass-tro Rada-VIVA A PAZ!

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Amanhã—ás 2 3|4—Amanhã—Grandiosa matinée

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n Continuação do suecesso da mais moderna das revistas

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HOJE-\n téln — A partir de - liorns"Amores «ie Circo"(ia UMVERHAL-.1EWELL comI'AT 0'MAI.I,EV e

MAIIIOX M.\0.\"Amar, Justiça e Libertada"(Ultimo capitulo de OS M1SE-

RAVJ2TS)\o iiiilco — AN 10 liornsI.nln «t \e«lon (Acrobatas comi-cos (Despedida) — Hiipoll (lini-liiilor de mueslros) — Chrísto-pliorsen (lliunorlsln do lupis)—¦ ¦¦— A*s S ijlí t» 10 1|- liorns ——•Os Turunas cia Maurlcén(Snnilins, éniKjOçN e nioiliiiliiis)

p4 A» noite, lí» 8 e ns 10 horns A

| Ã Rainha das Revistas! |^O maior acontecimento tliea-Í5 trai do momento!

J8.Á revisla-charge em 2 actos, jgJÇ de Du(|uc o Oscar Lopes, com >¦;:>'¦: musica do Assis 1'achcco: :*

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LUIZ?jí com o famoso e applaudido A'•'¦¦ numero O Passarinho do Mnl, &§ tiue todas as noites é tri- jÇ

~* i jxêI H K"o ^^ I m

^S I NO r,SSP I || „..,.

i 5wy P ¦ i N WH ¦BBaoEBBBaai [«H I

IASSYRIO É1B HOJE — Uma festa § |I - - maravilhosa - - i m ,

| i m . j ¦ 111 ú não

HOJE c AMANHAulíimas exhibíções de

n—BBBBBBBBBBi !!¦ I Ml BBIIII ¦¦«¦¦¦¦MM ¦¦!¦ —l ¦«¦¦¦¦——IWI..1IIWI—lllllNUm film da grande suecesso do PROGRAMMA MATARAZZOCom NATHASLIE KÓVANCO

DEPOIS DE AMANHA'

Sua Magestade

AI, SEU ME'! Num film especial, onde a eleita do nosso com-mercio apparece: Nas praias-Nos bailes emsua homenagem - No balcão- No lar... -A ceri-

monia da coroação - Poses especiaesde Sua Magestade..,

E ainda no mesmo programma:RICHARD BARTHELMESS

numa pellicula de sensação

t.Um espsG.ec.jlo ullra-sensacionol - Dois films ngnííicos

noPAEISIENSE

sado!

AlIAMIi — Cirande vespernl j$ns .'! horns \4

Uni*¦D, Luiz?t, i-m. :-s®?' ;»y ssfeí ms. :íes: ^ss

Olene^a e suas bailarinas — PINTO FILHO e seus artistas dão todo o re-levo aos dois actos do lindo original de Abadie Faria Rosa.LYDIA CiVMPOS, a graciosa

"vedcttc" argentina, em lindos tangosExcesso de alegria no final do primeiro acto com todas as bailarinas, a trou-pe Ide negros da Jamaica e a "Jazz-band" infernal, "THE FOUR RED DE-

VILS".

A SEGUIR: "AMANHA TEM MAIS..." — Dois luxuosos actos de Joracy Ca-margo e Leo d'Avila — Linda musica do maestro — HECKEL TAVARES

imasmmLwaBSB

Professora de PiancDiplomada na Allcmanha, lei*

''o chesn-.lo recentemente, aceitaalumnos em particular ou em"ollesios: tratai- lom Mathildt.Fiirstcmhcrg, Praça Tirndentes, -18

AVISO IMPORTANTEXao comprem óculos c plnce-

noz sem verificar os preços naCASA ROCHA que tem medicoocoullsta para exame de vista,.'ll — ltiin Assenil.Iín.

A malM linda c deliciosa c\-liiliicA» de fnnlnKliiH dp ba-nliist.-iH qiieoRI» jamais viu!

Umn fcsln de fino Koxlo —o para «s espíritos eul- —

— to» e in«elll:ri'nclaN rcflnndnii! —

Doris e Alex Montene-gro e as girls da TAN-GARA', em combina-ção com os nossos ar-tistas e bailarinas em-

prestarão desusadobrilho a esta festa

- DIA 25 —

0 Mui Infle-dos artistas!

De sabbado á terça-feira — Deslünibran-

tes e apotlieoticosbailes á fantasia!

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1 Uma pagina de amor e de heroísmo $jde abnegação e de coragem! ¦&Edmund Lowe

a Um dos mais bcllos astros da tela numa produeção da 0'.<*.: ¦ ¦ in i» .^t*"""»». Tr niWMLJk T-~ *rr* -*~± rr*r k'í.«

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mque todos desejam rever. «5

| Não se trata apenas de dar uma reprise mas ^|;sim de proporcionar ao publico a visão de um 1?•'suecesso que ainda não está esquecido. $

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